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1 Só Concursos e Afins QUESTÕES COMENTADAS - 2012 | 71 3351-7112 Prova comentada

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PROVA DE PORTUGUÊS – FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS DICAS Em abril de 2006, foi realizada a prova para provimento de cargo de Agente Fiscal de Rendas –ICMS-SP a qual causou uma certa preocupação por parte dos candidatos, por ser longa, com textos não tão complexos, mas que exigiram uma leitura dinâmica dado o tempo exíguo para a resolução das questões. Somente com muito exercício, o candidato adquirirá uma certa intimidade com esse tipo de prova, trabalhando o tempo e a concentração. Nos artigos anteriores de DICAS, passei conteúdos referentes à interpretação/compreensão de textos, verbos, vozes verbais, pontuação, alguma questão de concordância, mas há mais assuntos que se repetem nas provas e que serão tratados neste artigo. Mais dicas sobre idéias principais (compreensão e textos) (ICMS-SP/2006)(questão 1 da prova). No primeiro parágrafo o autor: DICA: Como já citei na parte I, normalmente, o tópico frasal, o tema, a postura do autor aparecem já nos períodos iniciais. Conforme orientação de estruturação de período (redação), o autor deve-se posicionar na entrada no texto, no início ou no período seguinte do 1º parágrafo. Voltando à questão do ICMS-SP. a) atribui o caráter, de certa forma tardio, da referência à educação em textos escritos, ao fato de ser ela uma atividade absolutamente inerente aos grupos humanos. b) Evidencia que todo o processo educativo é naturalmente longo, implicando que a conscientização dos educandos acerca do que lhes é ensinado não seja imediata. c) ..... d) .... e) ..... As demais alternativas não foram colocadas, já que poderemos responder a questão tendo como base as alternativas a) e b). Veja o início do 1º parágrafo. 1º parágrafo: “A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência daqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária.”[...] Notem, caríssimos, que a postura do autor a respeito do tema está nesse período inicial, justificando a alternativa A como correta. 2.(ICMS-SP/2006)(questão 13 da prova). No primeiro parágrafo o autor deixa claro que: a) o jogo intermitente entre presente e passado obscurece o sentido original dos eventos, motivo pelo qual deve ser constantemente controlada a imagem que se tem dos marcos iniciais. b) há um mecanismo comum na demarcação de datas inaugurais: elas flutuam na dependência do aspecto particular de si mesmo que o sujeito deseja ressaltar. c)... d)... e)... DICA: sigam as mesma instruções da questão anterior, prestem atenção ao período inicial do 1º parágrafo. 1º parágrafo: “Quando começa a modernidade? A escolha de uma data ou de um evento não é indiferente. O momento que elegemos como originário depende certamente da idéia de nós mesmos que preferimos, hoje, contemplar. E vice-versa: a visão de nosso presente decide das origens que confessamos (ou até inventamos).

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Lendo com atenção esse período inicial, verificamos que a resposta correta só pode ser a B. Daí conclui-se que se o comando da questão é esse ou similar a esse, há muita chance de a resposta residir nas idéias iniciais do parágrafo... o problema será entender as idéias das alternativas, o que não será difícil. Modelo de questão Regência verbal/nominal // Pronome relativo // Crase 1.(ICMS-SP/2006)(questão 30 da prova). “Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo(...) DICA: 1. para resolver questões que envolvem o emprego dos pronomes relativos (que=o qual / quem / cujo(a) / onde / quanto ) como relatores, há que se conhecer um pouco de regência verbal, para verificar se o pron. relativo deve vir acompanhado de preposição, ou não. Depende da regência do verbo da oração que emprega o pronome relativo (oração subordinada adjetiva) Por exemplo: O filme a que assisti e do qual não gostei, saiu de cartaz . Justificativa da preposição: assistir(=ver) A e gostar DE. Voltando à questão do ICMS-SP, vejamos: Numa nova redação da frase acima, mantêm-se corretamente a expressão sublinhada (de que) caso substitua fala o filósofo por: a) investiga o filósofo. b) aflige o filósofo. c) disserta o filósofo. d) se refere o filósofo e) cuida o filósofo Para resolver essa questão é necessário conhecer a regência de cada verbo e o seu sentido para verificar qual deles exige a preposição DE. *na altern a) investigar é VTD. *na altern b) afligir pode ser VInt. / VTD / Vpron.TIndireto – prep. Com (afigir-se com) *na altern. c) dissertar pode ser VInt. / VTI – prep acerca, sobre *na altern .d) referir-se –VTI – prep. A RESPOSTA: altern. E. cuida o filósofo. O verbo cuidar = tratar de , ter atenção / VTI – prep. DE 2. (TRT-11ª região/2005) É adequado o emprego de ambas as expressões sublinhadas na frase: a) Parece que desapareceram as convicções onde a velhice era sinônimo de ser mais sábio, ou em

que ser jovem era uma garantia de felicidade. b) O esclarecimento em cujo a palavra sexagenário nada tem a ver com sexo é um lance de ironia

com que o autor se valeu para dar leveza ao tema. c) A adolescência é uma época de onde mais tarde emergirão recordações às quais nem sempre

constituirão lembranças felizes. d) Pode-se preferir a velhice do que a juventude, mas Bobbio assevera de que, nessa caso, não se

viu a velhice de perto. e) Os traumas por que tantas vezes passam os jovens são esquecidos, mas não os momentos em

que lograram ser felizes. Discutindo a questão:

na altern a) convicções (é a palavra de base) “de que a velhice...” “ou de que ser jovem era...” Estabeleceu-se paralelismo nas estruturas, pois ambas tiveram como elemento referencial convicções. (convicção de algo). na altern b) “esclarecimento de que a palavra...” “ ... é um lance de ironia de que o autor se valeu...”(valer-se DE)

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na altern c) “... é uma época de que/ da qual ... emergirão recordações...”(recordação de algo) “ as quais nem sempre...”(sem crase)

O pronome a qual terá crase se a palavra feminina anterior for substituída por uma pal. masculina e o pronome mude para ao qual. Ex.: A cidade à qual me referi.... / O município ao qual me referi... *. na altern. d) “...pode-se preferir a velhice à juventude. (preferir: VTDI –prep A) “... mas Bobbio assevera que (sem prep. Asseverar; VTD). RESPOSTA: alternativa E. “Os traumas por que ... passam os jovens...”(passar por) “... mas não os momentos em que lograram ser felizes. (momentos = tempo – prep- em que) 3. (TRT-3ª região/ 2005) A expressão com que preenche corretamente a lacuna da seguinte frase: a) O impasse ________ Einstein se refere no texto está na inexistência de um poder supranacional. b) Os poderes ________ foram conferidos aos países da ONU revelam-se insuficientes para a criação de um poder supranacional. c) Os temas _________ Einstein se confrontou em seu livro indicam suas altas preocupações de natureza ética e política. d) O espanto __________ muitos leitores desse livro são assaltados deve-se ao fato de acreditarem que Einstein só cuidava de temas relativos à Física. e) A questão _________ preocupou o autor da carta prova seu interesse em contribuir para a reconstrução do mundo no pós-guerra. Discutindo a questão: *na altern a) o verbo que serve de base é referir-se (grifado) VTI – prep A, Ficará “O impasse a que Einstein se refere...” *na altern. b) o verbo principal é conferir – VTD – sem prep. Ficará “Os poderes que foram conferidos aos países...” *na altern d) o verbo principal que serve de base é assaltar – VTD – prep DE / POR. Ficará “O espanto de que / por que muitos leitores desse livro são assaltados...” *na altern e) o verbo que serve de base é preocupar (no texto) VTD – sem prep. Ficará “ A questão que preocupou o autor...” RESPOSTA: altern C . O verbo que serve de referência é confrontar VTI – prep com. Ficará “Os temas com que Einstein se confrontou em seu livro...” 4.(ICMS-SP/2006)(questão 3 da prova) A expressão “cujo conjunto os gregos deram o nome de techné” está corretamente reformulada, mantendo o sentido original, em. DICA: O pronome relativo CUJO indica posse , concorda com o substantivo que o segue, mas se refere ao termo anterior. Por exemplo: A senhora em cuja casa me hospedei... ( casa da senhora) O livro sobre cujo autor falei.... (autor do livro), portanto pode ser substituído por DO QUAL e flexões. a) que, pelo conjunto, os gregos mencionaram por “techné”. b) pelo conjunto dos quais os gregos nominaram de “techné”. c) o conjunto dos quais recebeu dos gregos o nome de “techné”. d) de cujo conjunto se sabe o nome, a que os gregos deram de “techné”. e) do qual conjunto foi nomeado, pelos gregos, como “techné”. RESPOSTA: altern C

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Além das dicas passadas nos artigos anteriores, há questões que tratam de ortografia, reescrita de períodos (paráfrase) , flexão verbal,concordância verbal (cuidado com o sujeito oracional – verbo no singular) e elementos de coesão (relação de sentido ), por exemplo Causa e Conseqüência. Lembrem-se de que para encontrar a CAUSA , a pergunta é POR QUE e vem antes da CONSEQÜÊNCIA(resultado). Para a CONSEQÜÊNCIA se faz a pergunta : O QUE ACONTECE EM RAZÃO DISSO. Exemplo: 1“Diminuído, reduzido a funções políticas de subserviência, o Estado vem negligenciando o seu papel social” (relação causa e conseqüência) 2.(ICMS-SP) “As regras das artes e ofícios resistiam, naturalmente, em virtude da sua própria natureza...” (relação de conseqüência e causa). Aconselho a vocês que forem participar de qualquer concurso, independente da instituição promotora (ESAF, FCC, CESPE e outras) , que grifem as palavras-chave do comando da questão; leiam com atenção o que se pede, concentrem-se e acreditem na sua capacidade. Meu e-mail para consulta é [email protected] Boa prova, Deus os abençoe! Os conceitos e opiniões veiculadas nos textos são de responsabilidade exclusiva do autor.

PROVA DE PORTUGUÊS – FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS

Olá, caríssimos, eis mais algumas dicas para resolução de questões da Prova de Língua

Portuguesa da Fundação Carlos Chagas.

Em todas as provas da FCC há questões relativas à flexão verbal: correlação de tempos, vozes

verbais, concordância verbal e outros. Talvez a maior dificuldade esteja na flexão correta dos verbos,

por exemplo, ele interveio e, não, interviu.

Para facilitar a sua vida, passarei umas dicas sobre o assunto em questão.

Modelo de questão de articulação entre tempos verbais.

1. (BACEN-2006) Estão corretamente flexionadas e articuladas as formas verbais da frase:

a) Para que não sobrevissem maiores violências, seria preciso interferir nesse processo de acumula

ção, que a tantos destitue das mínimas condições de sobrevivência.

b) O autor do texto e seu colega Elio Gaspari conviram em que os “cidadãos

descartáveis” constituíssem o efeito vivo do funcionamento da máquina liberal.

c) Para que se extingua essa expropria ção histórica, fazer-se-ia necessário que haja

pleno controle do processo de acumula ção.

d) Os sonhos que advirem da contínua sedução que sobre nós exerce a máquina neoliberal estariam

condenados à insatisfação.

e) Por não terem podido resistir à expropria ção de seus pedacinhos de terra, os servos feudais não

contiveram um processo que só fez crescer ao lon go dos séculos.

DICAS:

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1º passo: verificar os tempos verbais que se relacionam.

*Presente do indicativo com Presente do subjuntivo

Ex,: É inevitável / que cedo ou tarde estas qualidades sejam valorizadas.

Imperativo com presente do subjuntivo Ex.: Faça a revisão do

carro / para que viaje tranqüilo.

Futuro do Presente (indicativo) com Presente do subjuntivo Ex.: Fará a

revisão do carro / para que viaje tranqüilo.

*Pretérito Imperfeito (indicativo) com Pretérito imperfeito (subjuntivo)

Ex.: Desejávamos/ que tudo não passasse de um grande sonho.

*Pretérito Perfeito (indicativo) com Pretérito imperfeito (su bj u ntivo) Ex.: Desejei /

que tudo não passasse de um grande sonho.

*Futu ro do Pretérito(ind icativo) com Pretérito Imperfeito (su bj u ntivo) Ex.: Desejaria

/ que tudo não passasse de um grande sonho.

*Futu ro (su bj u ntivo) com Futu ro do Presente(indicativo)

Ex.: Quando terminarem a reforma da casa, / ficarei sossegado.

*Pretérito Imperfeito (subjuntivo) com Pretérito Imperfeito (indicativo) Ex.: Se eu

pudesse ficar sem escrever / não escrevia mais.

2º passo: Verificar Tempo Primitivo e Tempo Derivado. Tempos

derivados do Presente do indicativo

· 1ª pessoa presente (indicativo) forma o presente (subjuntivo)

Ex.: Eu caibo / Que eu caiba (caber)

Eu trago / Que eu traga (trazer)

Eu valho / Que eu valha (valer)

Eu X / Que eu X (demolir) v. defectivo

Eu me X / Que eu me X (adequar-se) v. defectivo

Eu X / Que eu X (reaver, precaver-se)

Obs.: Os verbos demolir, adequar-se e reaver, por exemplo, são verbos defectivos – aqueles que não

são conjugados em todas as pessoas, em todos os tempos. A defectividade dos verbos ocorre nos

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tempos derivados do Presente do indicativo que são: Presente (subjuntivo), Imperativos (afirmativo e

negativo).

Portanto, não havendo a 1ª. pessoa do sing (EU) do presente do indicativo, não haverá presente do

subjuntivo, nem imperativo negativo; existirão apenas as 2ª.s pessoas (sing(tu) – pl.(vós)) do imperativo

afirmativo, que são retiradas do presente do indicativo, menos o S.

Nos demais tempos os verbos são conjugados normalmente.

Por exemplo: Pretérito Perfeito(indicativo) –ação de ONTEM (já conclu ída). · Reaver – eu

reouve // precaver-se – eu me precavi

3º passo : Verificar a formação dos tempos derivados do Pretérito Perfeito do indicativo

Pret. Mais que perfeito

Pret. Imperfeito (subj) - se eu....

Futuro (subj) - quando eu...

A 2ª pessoa (TU) – STE, do Pretérito Perfeito, forma o tema do verbo que vai juntar-se à

terminação dos seus derivados; eis as terminações:

Pretérito mais que perfeito (-ra, - ras, -ra, -ramos, reis, ram)

Pretérito Imperfeito (subjuntivo) (-sse, -sses, -sse, -ssemos, -sseis, -ssem)

Futuro (subjuntivo) (-r, -res, -r, -rmos, -rdes, -rem)

Por exemplo:

1. VER (pret. perf.) – (TU – STE) Tu VISTE menos STE = tema VI

* - mais q. perfeito – eu vi + ra // PREVER = eu pre + vira

* - pret. Imp.(subj) – Se eu vi + sse // Se eu previ + sse

* - futuro (subj.) – Quando(Se) eu vi + r // Qdo. eu previ + r

Como VER se conjugam os seus derivados.

2. VIR (pret. perf.) - (TU – STE) Tu VIESTE menos STE = tema VIE * - mais q.

perfeito – eu vie + ra // INTERVIR= eu intervie + ra * - pret. Imp.(subj) – Se eu vie

+ sse // Se eu intervie + sse * - futuro (subj.) – Quando(Se) Eu vie + r // Qdo. eu

intervie + r

3. TER (pret. perf – (TU – STE) Tu TIVESTE menos STE = tema TIVE * -mais q.

perfeito –eu tive + ra // DETER= eu detive + ra * - pret. Imp.(subj) – Se eu tive + sse

// Se eu detive + sse * - futuro (subj.) – Quando(Se) eu tive + r // Qdo. eu detive + r

Fazer a flexão verbal ficará mais fácil se for pelo caminho da formação dos tempos –

primitivos e derivados .

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Voltando à questão do BACEN

Na altern. a) sobrevissem – derivado de Vir (tema VIE + SSE), portanto deveria ser

sobreviessem. Ainda na mesma alternativa: destitue.

DICA: os verbos terminados em – air, - oer, - uir são grafados com I; Portanto deveria ser

destitui;

Na altern b) conviram – derivado de Vir (tema VIE+RAM), portanto deveria ser convieram.

Na altern. c) extingua – infinitivo extinguir (sem trema) (GU- dígrafo) não é pronunciado.

Portanto deveria ser extinga; no texto, ficaria melhor extinguisse. Na mesma alternativa o verbo fazer

está no futuro - fazer-se-ia (mesóclise- só ocorre no futuro), mas o futuro do pretérito de fazer não é

__________________________________________________ fazeria e sim, faria. Portanto deveria

ser far-se-ia. Ainda na mesma alternativa haja, observando a correlação dos verbos, deveria ser

houvesse.

Na altern. d) advirem – derivado de VIR (tema VIE+REM), portanto deveria ser advierem. Na

mesma alternativa estariam, observando a correlação dos verbos, deveria ser estarão.

A resposta é letra E

“Por não terem podido resistir à expropria ção de seus pedacinhos de terra, os servos feudais

não contiveram um processo que só fez crescer ao lon go dos séculos”

Outro tipo de questão de verbos:

2. (BACEN-2006) O verbo indicado entre parênteses deverá ser obrigatoriamente flexionado

numa forma do plural para preencher de modo correto a frase:

a) Quanto mais interesses _______________________ (haver) em jo go, mais contundentes serão

as iniciativas da máquina neoliberal.

b) A não (ser) pelas miragens que alimenta, muitas pessoas não conseguiriam sustentar o

ânimo de viver.

c) O que não lhes (dever) convir é abandonar todos esses sonhos que ajudam a viver.

d) Nunca me (sobrevir), como agora, os sobressaltos que cada sonho traz consigo.

e) -se (dever) a essas miragens o esforço com que muitos conduzem

seu trabalho.

DICA: para resolver esse tipo de questão, devemos buscar nossos conhecimentos de concordância

verbal, descobrir o sujeito, verificar se o núcleo está no singular ou plural e marcar a alternativa

correta. É claro que os professores da banca não colocarão “sujeitos” tão evidentes. Lembrem-se de

que há orações sem sujeito – verbo no singular.

Voltando à questão do BACEM

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*Na altern a) – verbo haver (impessoal) – singular. Resposta: houver

*Na altern b) – verbo ser (emprego do infinitivo – não há sujeito evidente) concord. Singular. Resposta:

ser . Segundo a gramática normativa, não há sujeito preposicionado (pelas miragens – não é sujeito).

*Na altern c) – o verbo convir tem como sujeito QUE(pron. Relativo) que se refere a O(pron.

demonstrativo). Resposta: deve

*Na altern. e) o verbo dever tem como sujeito passivo :o esforço .

Resposta: Deve-se

Gabarito : D – Nunca me sobrevieram ...os sobressaltos sujeito

3.(TRT-13ª região/analista-2005) Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase:

a) Giscard contrapôs às falas de Miterrand a impressão de que este se pronunciava como se detera

o monopólio do cora ção.

b) A mãe interviu na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pêlos de animais - razão pela

qual se indispusera com a dona do cachorrinho.

c) O autor afirma que sempre se comprazeu em participar de reuniões em que todos envidam

esforços na busca de soluções conciliatórias.

d) Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas eleitorais não dariam

lugar ao discurso que inclui arrogância na argumenta ção.

e) Caso Mitterrand contesse o ímpeto de sua fala, não houvera de argumentar com tamanha

simplifica ção e tão visível autoritarismo.

DICA: para resolver esse tipo de questão, há que se prestar atenção a dois pontos importantes: 1ª a

correlação dos tempos (citado anteriormente) e a conjugação dos verbos, utilizando-se das formas

primitivas e derivadas, principalmente porque os tempos são quase sempre os mesmos: pretérito

perfeito(tu-ste) que dá origem aos outros três tempos; confira nas páginas anteriores.

Voltando à questão do TRT-13ª região

*Na altern. a) verbo detera (mais q.perf.) segue o padrão do TER (tu tiveste – STE)= tivera, logo o

derivado será detivera.

*Na altern. b) verbo interviu (pret. perf.) segue o padrão do VIR (vim / vieste/ veio), logo (intervim,

intervieste) , a resposta será interveio.

*Na altern c) verbo comprazeu não se correlaciona com envidam (presente), logo a resposta é

compraz

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*Na altern. d) verbo contesse (pret. imperf. subj.) segue o padrão do TER (tu tiveste – STE)= tivesse,

logo o derivado será contivesse. Na mesma alternativa , o verbo houvera não se correlaciona com o

pret. imperf(subj); logo o verbo será haveria.

Gabarito : D

Modelo de questão de Vozes do Verbo

1. (TRE-MG/205)Admite a transposição para a voz passiva o segmento sublinhado na seguinte

frase:

a) Esse modo de pensar opõe-se a todas as formas de fundamentalismo.

b) (...) por provar que determinada linha de pesquisa estava equivocada.

c) Para os que lidam com a ciência, não há nada de excepcional nessa atitude(...)

d) (...) se prepara para apresentar as devidas correções diante de um plenário de

cientistas.

e) (...) a verdade reside congelada num passado remoto.

DICA: voz ativa – sujeito agente / voz passiva – sujeito paciente / voz reflexiva – sujeito agente e

paciente.

1º item- só é possível passar para a voz passiva se o verbo for TRANSITIVO DIRETO ou TRANS.

DIRETO e INDIRETO

2º item: PASSAGEM DA VOZ ATIVA PARA A PASSIVA

1º) o sujeito da ativa, se houver, passa a agente da passiva;

2º) o objeto direto da ativa, se houver, passa a sujeito da passiva;

3º ) o verbo da voz ativa passa para a voz passiva, conservando-se o mesmo tempo e modo;

4º ) não sofrem alteração os outros termos oracionais que apareçam.

Exemplos

1. Ativa: Nós o ajudamos ontem.

Passiva: Ele, ontem, foi ajudado por nós.

2. Ativa: Enganar-me-ão.

Passiva: Eu serei enganado.

3. Ativa: Eles têm cometido erros.

Passiva: Erros têm sido cometidos por eles.

4. Ativa: Alugam casas.

Passiva: Alugam-se casas.

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Voltando à questão do TRE-MG

*Na altern a) verbo opõe-se a – VTI

*Na altern b) verbo estava – V de Ligação *Na altern. c)

verbo lidam com – VTI *Na altern e) verbo reside – V

Intrans.

Gabarito D : (...) se prepara para apresentar as devidas correções diante de um plenário de cientistas.

Resposta: ... as devidas correções serem apresentadas...