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A MORTE DE ELISEU 1º Trimestre de 2013 Lição 13 1 Pr. Moisés Sampaio de Paula

A morte de Eliseu

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1º Trimestre de 2013, lição 13

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Page 1: A morte de Eliseu

A MORTE DE ELISEU

1º Trimestre de 2013

Lição 13

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Pr. Moisés Sampaio de Paula

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TEXTO ÁUREO

• "E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés"

• (2 Rs 13.21).

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VERDADE PRÁTICA

• O último milagre relacionado à vida de Eliseu demonstra o poder e o exemplo de um homem que ama e teme a Deus.

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INTERAÇÃONesta última lição do trimestre estudaremos os derradeiros dias do

profeta Eliseu. • Ele foi um homem fiel ao Senhor até o fim dos seus dias. Todavia,

como homem ele era mortal. Não temos como escapar, um dia enfrentaremos a morte.

• Eliseu começou bem seu ministério profético e o encerrou também com excelência.

• Ele viveu todos os seus dias como servo do Senhor e com certeza pode declarar como o apóstolo Paulo: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia [...]" (2 Tm 4.7).

• Que quando chegar o nosso dia, possamos também declarar estas mesmas palavras.

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OBJETIVOS

• Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:1.Conscientizar-se sobre a brevidade da vida e a

eternidade de Deus. 2.Compreender a natureza da profecia final de

Eliseu.3.Explicar o propósito do último milagre de

Eliseu.

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ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

ELISEUPontos fortes e êxitos• Foi sucessor de Elias como profeta de Deus.• Teve um ministério que durou mais de 50 anos.• Teve um grande impacto sobre quatro nações: Israel, Judá, Moabe e Síria.• Foi um homem íntegro que não tentou enriquecer-se à custa dos outros.• Fez muitos milagres para ajudar aqueles que estavam sofrendo

necessidades.

Lições de vida• Aos olhos de Deus uma medida de grandeza é a disposição para servir aos

pobres como também aos poderosos.• Um substituto eficaz não só aprende com o seu mestre; também constrói

sobre as realizações de seu mestre.

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Esboço da LiçãoI. A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU

1. A velhice de Eliseu. 2. O sofrimento de Eliseu.

II. A PROFECIA FINAL DE ELISEU 1. A ação de Deus na profecia. 2. A participação humana na profecia.

III. O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU 1. A eternidade e fidelidade de Deus. 2. A honra de Eliseu.

IV. O LEGADO DE ELISEU 1. Legado sócio-cultural. 2. Legado espiritual.

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Palavra chave: Morte

• Término das atividades vitais do ser humano sobre a terra.

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MORTE, UMA REALIDADE BÍBLICO-EXISTÊNCIAL

• A morte é uma realidade atestada na Bíblia e na experiência humana. O sentido da palavra morte, na Bíblia, é bastante amplo, e apresenta aspectos distintos. É preciso diferenciar a morte física da espiritual. Para tanto, devemos explicitar que a palavra morte significa separação, e não o final da vida, como se costuma pensar nos dias atuais. 1. A primeira morte, a respeito da qual trata a Bíblia, é a biológica, quando as

funções corporais param. 2. A segunda morte, a espiritual, está relacionada ao julgamento final (Mt. 8.22; Lc.

15.15.32; Ef. 2.1-3; Cl. 2.13; I Tm. 5.6; Ap. 2.11; 20.14; 21.8). • O materialismo predominante na sociedade contemporânea tem conduzidos muitos à

angústia em face da morte. Para alguns filósofos, como Heidegger, o homem é um ser-para-a-morte, não pode escapar desta. Para outros, como Jean Paul Sartre, ela é um tremendo absurdo, que nos conduz ao desespero. Mas essa não é a realidade bíblica, as pessoas morrem, mas Jesus, que é Senhor da Vida, tem Seus propósitos (Jo. 11.25,26). Paulo, em I Co. 15.55, destaca que, ao final, o ferrão da morte será aniquilado. Isso acontecerá por ocasião da ressurreição, quando o que é corruptível se revestirá da incorruptibilidade (I Co. 15.57).

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Os meus tempos estão nas tuas mãos (Salmo 31.15).

• O poder de Deus é capaz de curar e livrar o ser humano de tragédias, mas nem todas as pessoas recebem a cura e são libertas de eventos trágicos. Eliseu faleceu com pouca saúde e pouco vigor físico, e Estevão padeceu tragicamente apedrejado (2 Reis 13.20-21; Atos 7.55-56).

• Nesta situaçãio, usemos o nosso espaço de tempo na esfera física submetendo-nos à vontade Senhor. Julguemos a nós mesmos, para que o momento da nossa partida deste mundo - seja de maneira natural ou motivada por doença ou tragédia - nos conduza para a felicidade eterna na presença de Deus.

• O profeta Eliseu deixou de caminhar neste mundo e foi recebido por Deus. E Estevão, recebendo pedradas, teve a oportunidade de ver Jesus Cristo à direita de Deus, em pé, aguardando o momento em que seu espírito se separaria do corpo e iria ao seu encontro nos céus (Atos 7.55 - 56).

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• "Preciosa é à vista do SENHOR a morte dos seus santos." - Salmos 116.1.

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Nesta lição, acompanharemos os últimos passos do profeta Eliseu. Constataremos que Eliseu foi, de fato, um gigante espiritual. Mas, como todos os homens, estava sujeito às limitações comuns a todos os mortais - nasceu, cresceu, envelheceu e morreu. Fica, portanto, em destaque o fato de que os homens fazem história, mas Deus é o Senhor da história.

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INTRODUÇÃO

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I. A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU

1. A velhice de Eliseu. 2. O sofrimento de Eliseu.

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A doença não conseguiu impedir o profeta Eliseu de continuar sendo a voz profética do Deus de Israel.

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I. A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU

• Os estudiosos acreditam que Eliseu deveria estar com a idade aproximada de oitenta anos. Eliseu fora chamado ainda jovem para o ministério profético, mas agora estava velho e doente.

• Às vezes, idealizamos de tal forma os homens de Deus, que acabamos nos esquecendo de que eles também são humanos. Envelhecem, adoecem e também morrem.

• O texto bíblico deixa bem patente o lado humano do profeta. Fora um grande homem de Deus e ainda o era, mas ainda assim era um homem.

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1. A velhice de Eliseu.

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I. A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU

• O mesmo texto que trata da doença e velhice de Eliseu fala também do seu sofrimento (2 Rs 13.14,20). Eliseu estava doente, e isso sem dúvida causava-lhe algum sofrimento. Eliseu envelheceu e padeceu. Mas o foco aqui não é o sofrimento em si, mas como Deus trata o profeta nesse momento de sua vida e como ele responde a isso. Mesmo alquebrado pela idade, Eliseu continuava com o mesmo vigor espiritual de antes. Possuía ainda a mesma visão da obra de Deus. Em nada a doença, ou quaisquer outras coisas, impediu-o de continuar sendo a voz profética do Deus de Israel.

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2. O sofrimento de Eliseu.

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II. A PROFECIA FINAL DE ELISEU

1. A ação de Deus na profecia

2. A participação humana na profecia.

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Aprendemos mediante a última profecia de Eliseu que uma fé tímida obtém uma vitória igualmente tímida.

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II. A PROFECIA FINAL DE ELISEU

• Eliseu, por exemplo, refletindo os desígnios divinos, dizia ao profetizar: "Assim diz o Senhor" (2 Rs 2.21; 3.16). A expressão "flecha do livramento do SENHOR" (2 Rs 13.17) possui sentido semelhante. A profecia tem sua origem em Deus e não no homem. Eliseu não profetizou para depois se inspirar, mas foi primeiramente inspirado para depois profetizar (2 Rs 3.15).

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1. A ação de Deus na profecia.

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• Hoje está na moda o jargão: "Eu profetizo sobre a tua vida". Embora muito bonito e vestido de roupagens espirituais, tal jargão não passa de orgulho e afetação humana. Isso por uma razão bem simples: nenhuma profecia, que se ajuste ao modelo bíblico, tem seu ponto de partida no querer humano, mas na vontade soberana de Deus (2 Pe 1.20,21).

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II. A PROFECIA FINAL DE ELISEU

• Vimos que uma profecia genuinamente bíblica tem sua origem em Deus. Todavia, a Escritura mostra também que existe a participação do homem nesse processo. A indignação de Eliseu quanto à relutância do rei Jeoás de Israel em continuar a atirar as suas flechas, símbolo do livramento do Senhor contra os sírios, é bastante significativa. (2 Reis 13.14-19.)

• Deixa clara a decepção do profeta com a falta de discernimento e perseverança do rei. Faltou fé a Jeoás! Ele pensava certamente tratar-se de uma mera cerimônia na qual ele teria apenas uma participação técnica. A sua vitória seria do tamanho da resposta que ele desse ao profeta. Deveria ter ferido a terra cinco ou seis vezes, mas fez apenas três. Uma fé tímida obtém uma vitória igualmente tímida. Em o Novo Testamento, o Senhor Jesus irá por em destaque essa verdade (Mt 9.29). 20Pr. Moisés Sampaio de Paula

2. A participação humana na profecia.

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Uma fé tímida obtém uma vitória igualmente tímida.

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III. O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU

1. A eternidade e fidelidade de Deus

2. A honra de Eliseu22Pr. Moisés Sampaio de Paula

Mesmo depois de morto, Eliseu foi lembrado como um autêntico homem de Deus

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III. O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU

• Eliseu já estava morto quando ocorre algo que desafia a razão humana (2 Rs 13.20,21). Temos aqui dois aspectos dos atributos de Deus :

1. Deus é eterno. Ele não morre quando morre um homem de Deus, nem tampouco deixa de cumprir a sua Palavra quando as circunstâncias parecem dizer o contrário.

2. Deus é fiel e zela pela sua Palavra para a cumprir. Ao permitir que o toque nos restos mortais de Eliseu desse vida a um morto, Deus mostrava ao rei Jeoás que a morte de Eliseu não iria impedir aquilo que há algum tempo ele havia prometido a ele.

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1. A eternidade e fidelidade de Deus

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• Não devemos fazer comparações nem questionar os atos divinos (Jo 21.19-23).

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III. O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU

• Além da fidelidade e da eternidade de Deus, que ficam bem patentes nesse último milagre de Eliseu, há ainda mais uma lição que o texto deixa em relevo. Aqui é possível perceber que, mesmo morto, o nome de Eliseu continuaria a ser lembrado como um autêntico homem de Deus. Elias subiu ao céu vivo, Eliseu deu vida mesmo estando morto.

• Os intérpretes destacam que esse milagre, envolvendo os restos mortais de Eliseu, mostra que o Senhor possui planos diferenciados para cada um de seus filhos. A Bíblia fala de homens, cujas ações continuam falando mesmo depois de haverem morrido (Hb 11.4).

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2. A honra de Eliseu

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IV. O LEGADO DE ELISEU

1. O legado sócio-cultural2. O legado espiritual

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Como povo de Deus, não podemos viver isolados, mas aproveitar as oportunidades para abençoar os menos favorecidos.

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IV. O LEGADO DE ELISEU

• Já estudamos que Eliseu supervisionava as escolas de profetas (2 Rs 6.1). Esse sem dúvida foi um dos seus maiores legados. Todavia, Eliseu fez muito mais; teve uma participação ativa na vida espiritual, moral e social da nação. Enquanto Elias era um profeta do deserto, Eliseu teve uma atuação mais urbana. Eliseu tinha acesso aos reis e comandantes militares, e possuía influência suficiente para deles pedir algum favor (2 Rs 4.13). Como povo de Deus, não podemos viver isolados, mas aproveitar as oportunidades para abençoar os menos favorecidos.

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1. Legado sócio-cultural.

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IV. O LEGADO DE ELISEU

• Há uma extensa lista de obras e milagres operados através do profeta Eliseu. Sem dúvida, eles demonstram seu grande legado. Podemos enumerar alguns: abertura do Jordão (2 Rs 2.13,14); a purificação da nascente de água (2 Rs 2.19-22); o azeite da viúva (2 Rs 4.1-7); o filho da sunamita (2 Rs 4.8-37); a panela envenenada (2 Rs 4.38-41); a multiplicação dos pães (2 Rs 4.42-44); a cura de Naamã (2 Rs 5.1-19) e o machado que flutuou (2 RS 6.1-7).

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2. Legado espiritual.

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Conclusão• Assim termina a vida do profeta

Eliseu. Um grande homem de Deus que nunca deixou de ser servo.

• Começou pondo água nas mãos de Elias (2 Rs 3.11), um gesto claro de sua presteza em servir, e foi exaltado por Deus.

• Mesmo sem ter escrito uma linha, levanta-se como um dos maiores profetas bíblicos de todos os tempos. Devemos imitá-lo em sua vida de serviço e amor a Deus.

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO• Subsídio Bibliográfico• "Joás visitou Eliseu devido ao grande respeito que tinha pelo profeta, que estava

próximo de falecer. Sua saudação: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros!, foi a exclamação que o profeta pronunciou na ocasião em que Elias foi levado ao céu (2 Rs 2.12).

• O fato de Joás utilizar esta expressão é uma indicação de que ele reconhecia a proximidade da morte de Eliseu. A ordem relacionada ao uso do arco e das flechas estava relacionada com a Síria, que era a nação que oprimia Israel. Uma flecha lançada em direção ao oriente simbolizava a vitória em Afeca; as setas lançadas ao solo simbolizavam a vitória de Israel sobre a Síria.

• Eliseu se indignou muito contra Joás, por saber que confiar e se apoiar em outras nações era uma atitude errada. Era necessário ter uma completa confiança em Deus para que fossem ajudados contra as nações estrangeiras que procuravam oprimir Israel. O poder miraculoso associado aos ossos de Eliseu tinha a finalidade de mostrar a Joás que o poder do Deus de Israel seria manifestado sobre a Síria, mesmo após a morte do profeta" (Comentário Bíblico Beacon. Vol 2. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp. 360-61).

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