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OS MILAGRES DE ELISEU 1º Trimestre de 2013 Lição 11 1 Pr. Moisés Sampaio de Paula

Os milagres de Eliseu

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1º Trimestre de 2013, Lição 11

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Page 1: Os milagres de Eliseu

OS MILAGRES DE ELISEU

1º Trimestre de 2013

Lição 11

1

Pr. Moisés Sampaio de Paula

Page 2: Os milagres de Eliseu

TEXTO ÁUREO

• "Ora, o rei falava a Geazi, moço do homem de Deus, dizendo: Conta-me, peço-te, todas as grandes obras que Eliseu tem feito“

(2 Rs 8.4).

2Pr. Moisés Sampaio de Paula

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VERDADE PRÁTICA

• Os milagres realizados por Eliseu não visaram à glorificação pessoal do profeta, mas demonstraram o amor e a graça de Deus.

3Pr. Moisés Sampaio de Paula

Page 4: Os milagres de Eliseu

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:1.Elencar os milagres de Eliseu. 2.Entender o que motivou os milagres de Eliseu.3.Compreender os propósitos dos milagres de

Eliseu.

4Pr. Moisés Sampaio de Paula

Page 5: Os milagres de Eliseu

Esboço da LiçãoI. OS MILAGRES DE PROVISÃO

1. A multiplicação dos pães. 2. Abundância de víveres.

II. OS MILAGRES DE RESTITUIÇÃO 1. A ressurreição do filho da sunamita. 2. O machado que flutuou.

III. OS MILAGRES DE RESTAURAÇÃO 1. A cura de Naamã. 2. As águas de Jericó.

IV. OS MILAGRES DE JULGAMENTO 1. Maldição dos rapazinhos. 2. A doença de Geazi.

5Pr. Moisés Sampaio de Paula

Page 6: Os milagres de Eliseu

2 importantes perguntas

• "Você acredita em milagres?"

Pr. Moisés Sampaio de Paula 6

•"Qual o verdadeiro objetivo de um milagre?“

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Veja bem

• Deus não mudou. Ele continua operando milagres e maravilhas.

• Todavia, os milagres são para aqueles que creem.

• Quem tem um coração duvidoso jamais poderá experimentar dos milagres divinos.

Pr. Moisés Sampaio de Paula 7

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Os milagres de EliseuMILAGRES DE ELISEU

Milagres Referência Fatores

1. O rio Jordão é dividido 2 Reis 2.13,14 Água

2. A fonte purificada em Jericó 2 Reis 2.19-22 Água

3. O azeite da viúva é multiplicado 2 Reis 4.1-7 Azeite

4. Um menino morto e ressuscitado 2 Reis 4.18-37 A vida de uma criança

5. Um guisado envenenado é purificado 2 Reis 4.38-41 Farinha

6. A comida dos profetas é multiplicada 2 Reis 4.42-44 Pão e grãos

7. Naamã é curado da lepra 2 Reis 5.1-14 Água

8. Geazi torna-se leproso 2 Reis 5.15-27 Somente palavras

9. O ferro de um machado _utua 2 Reis 6.1-7 Água

10. O exército sírio torna-se cego 2 Reis 6.8-23 Oração de Eliseu

Pr. Moisés Sampaio de Paula 8

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Outra quantidade de milagres1. 2 Reis 2:14 bate na água do Jordão e elas se abrem para ele passar. 2. 2 Reis 2:19ss ele purifica as águas de uma fonte em Jericó, que eram ruins. 3. Nos versículos seguintes (23-25) se conta como algumas crianças zombaram de Eliseu, chamando-o de

careca. Então Eliseu lhes amaldiçoou e uma ursa despedaçou 40 deles. 4. Em 3,16 seguintes: aparece na terra água para matar a sede do povo de Israel.5. No capítulo 4 temos a multiplica o óleo e a farinha de uma viúva em dificuldades; 6. depois faz com que uma mulher estéril tenha um filho. 7. Este mesmo filho, mais tarde, morre e é ressuscitado pelo profeta.8. Nos versículos 38-41 cria um antídoto à uma sopa envenenada. 9. Nos seguintes versículos 42-44 conta-se uma multiplicação dos pães realizada por Eliseu.10. Em 2Reis 5 temos a cura de Naamã, chefe do exército do rei de Aram, que sofria de lepra.11. Em 2Reis 6:1-7 conta-se como Eliseu encontra facilmente um machado caído nas águas do Jordão. 12. Depois disso, no mesmo capítulo, narra-se como o profeta captura com facilidade um grupo de

soldados arameus.13. O capítulo 7 conta como a cidade de Samaria fica livre da ocupação graças às palavras eficazes de

Eliseu.14. Finalmente, em 2Reis 13 é contado o último milagre de Eliseu, realizado já quando tinha morrido. Um

defundo foi jogado no túmulo de Eliseu e quanto o defunto tocou os ossos de Eliseu, voltou à vida.

Pr. Moisés Sampaio de Paula 9

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Palavra chave: Milagre

• É uma suspenção temporária das leis da natureza visando a operação sobrenatural de Deus.

10Pr. Moisés Sampaio de Paula

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TERMOS BÍBLICOS PARA MILAGRESPara vislumbrarmos um quadro completo dos milagres bíblicos, é necessário conhecermos as

peculiaridades dos termos empregados para descrever um "milagre" (Geisler (Idem, p. 40-43):- oth: termo hebraico para "sinal", usado em (Êx 3.12; 4.1-9, 30, 31; Nm 14.11, 22; Dt 6.22; 26.8;

Js 24.17; Sl 105.27; Jr 32.20-21).- mopheth: termo hebraico para "maravilhas", para descrever os mesmos eventos que são, em

algumas partes das Escrituras chamados de "sinais" (Êx 7.9; Dt 29.5; Sl 78.43; 1 Rs 13.3, 5).- teras: termo grego para "maravilha", utilizado dezesseis vezes no NT, geralmente se referindo

a milagres (Mt 24.24; Mc 13.22; At 2.19; Jo 4.48; At 2.22, 43; 4.30; 14.3; 15.12; Rm 15.195.12; Hb 2.3, 4). A palavra transmite a ideia de algo que é tremendo e estonteante.

- dunamis: termo grego para "poder", utilizado para se referir aos milagres de Cristo (Mt 15.38), aos dons espirituais (1 Co 12.10), ao derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, e ao "poder" do evangelho para salvar os pecadores (Rm 1.16). A ênfase da palavra está no aspecto de energização divina que envolve um evento miraculoso.

Segundo Geisler, cada uma das três palavras que se referem a eventos sobrenaturais (sinal, maravilha e poder) envolve um aspecto do milagre: "Um evento incomum (maravilha) que transmite e confirma uma mensagem incomum (sinal) por intermédio de uma habilidade incomum (poder).

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O PRÓPOSITO DOS MILAGRES

Os propósitos dos milagres em três:

(1) glorificar a natureza de Deus (Jo 2.11; 11.40);

(2) confirmar as credenciais de certas pessoas na posição de porta-vozes de Deus (At 2.22; Hb 2.3, 4;

(3) propiciar evidências para que haja fé em Deus (Jo 6.2, 14; 20.30, 31).

Pr. Moisés Sampaio de Paula 12

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Obreiros milagreiros • O fenômeno possue algumas características próprias, que já extrapolaram

os círculos neopentecostais, encontrando guarida nas denominações pentecostais clássicas. Dentre essas características podemos citar:

1. A ênfase na glória do apóstolo ou profeta milagreiro, em vez da ênfase na glória de Deus;

2. A ênfase no milagre, em vez da ênfase na pregação3. A criatividade dos milagreiros nas mais diversas maneiras e fórmulas de

alcançar o milagre;4. O agendamento do milagre com culto, dia e hora marcada;5. O uso do milagre como meio de barganha (2 Rs 5.15-16), para a

arrecadação de fundos, de grandes ofertas para o sustento de ministérios, programas de TV e impérios pessoais;

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1. Eliseu era um lavrador pertencente a uma família abastada de Israel, quando foi chamado a exercer o ministério profético (1 Rs 19.19-21).

2. Sem dúvida, era um dos sete mil que não haviam se dobrado diante de Baal.

3. Os milagres operados por Eliseu estudados aqui, servirão para ilustrar os propósitos divinos na vida de seu povo.

14Pr. Moisés Sampaio de Paula

INTRODUÇÃO

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Para melhor entendermos...

• Os seus milagres foram divididos em quatro grupos, tornando o ensino mais didático: milagres de provisão, restituição, restauração e julgamento.

• Todas essas intervenções divinas operadas por Eliseu demonstram o poder de Deus.

• Os milagres tinham como único propósito evidenciar a graça e a glória do Todo-Poderoso.

• A intenção não era jamais exaltar as virtudes do profeta.

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I. OS MILAGRES DE PROVISÃO

1. A multiplicação dos pães. 2. Abundância de víveres.

16Pr. Moisés Sampaio de Paula

Milagres não se explicam, aceitam-se pela fé! Aqueles que duvidam não recebem nada de Deus.

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I. OS MILAGRES DE PROVISÃO

• Eram cem os discípulos dos profetas e só havia vinte pães para alimentá-los (2 Rs 4.42-44).

• O profeta Eliseu não olha às evidencias naturais, mas seguindo a direção de Deus, profetiza que todos comeriam e ainda sobrariam pães! Como? Não havia lógica nenhuma nessa predição.

• A graça de Deus em prover o necessário para os carentes fica em evidência.

17Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. A multiplicação dos pães.

O que fazer diante da situação?

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I. OS MILAGRES DE PROVISÃO

• A consequência das ações pecaminosas de Jorão, filho de Acabe, foi o cerco à cidade de Samaria promovida por Ben-Hadade II. A cidade foi sitiada e a escassez de alimentos se instaurou. Vendia-se desde cabeça de jumento até mesmo esterco de pombo na tentativa de amenizar a fome. Pressionado, o rei procurou o profeta Eliseu.

• Então, o Senhor demonstra, mais uma vez, a sua graça, e orienta Eliseu a profetizar o fim da fome!

18Pr. Moisés Sampaio de Paula

2. Abundância de víveres.

Como nos outros milagres, esse tem seu cumprimento de forma inteiramente sobrenatural e inexplicável.

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Verdade • Milagres não se explicam,

aceitam-se pela fé!

• Milagres não se explicam,

aceitam-se pela fé!

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II. OS MILAGRES DE RESTITUIÇÃO

1. A ressurreição do filho da sunamita. 2. O machado que flutuou.

20Pr. Moisés Sampaio de Paula

Nada está fora de controle quando Deus está no comando. Ele é soberano!

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II. OS MILAGRES DE RESTITUIÇÃO

• Mesmo havendo deixado o filho morto em casa, a rica mulher de Suném demonstra uma fé inabalável (2 Rs 4.18-37). Quando a caminho, e interrogada por Geazi, servo de Eliseu, sobre como iam as coisas, ela respondeu: "Tudo bem!"

• A sequência da história mostra o profeta Eliseu orando ao Senhor sobre o corpo inerte do garoto (2 Rs 4.33,34).

• O Senhor responde a oração do profeta e a vida volta novamente ao filho da sunamita (2 Rs 4.35-37).

21Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. A ressurreição do filho da sunamita

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Verdade

• Nada está fora de controle quando Deus está no comando.

Pr. Moisés Sampaio de Paula 22

Page 23: Os milagres de Eliseu

II. OS MILAGRES DE RESTITUIÇÃO

• Um dos discípulos dos profetas perdera a ferramenta que tomara emprestada (2 Rs 6.1-7). Naqueles dias, os instrumentos de ferro eram escassos e valiosos. Daí o seu desespero. Duas coisas observamos nesse texto:

1. A motivação do milagre que está bem expressa no lamento daquele que perdera o machado. O que nos faz lamentar? A nossa motivação está correta?

2. Vemos o profeta procurando identificar o local onde a ferramenta havia caído.

23Pr. Moisés Sampaio de Paula

2.O machado que flutuou

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Verdade

• O Senhor está pronto a restituir o que perdemos, mas temos de ter consciência disso.

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Page 25: Os milagres de Eliseu

III. OS MILAGRES DE RESTAURAÇÃO

1. A cura de Naamã. 2. As águas de Jericó.

25Pr. Moisés Sampaio de Paula

Deus não faz shows e não se agrada daqueles que se utilizam dos seus milagres para se promoverem. O Senhor não opera para satisfazer nossa curiosidade.

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III. OS MILAGRES DE RESTAURAÇÃO

1. O general sírio fica indignado quando o profeta não age da forma que ele imaginou (2 Rs 5.11).

2. Deus não estava interessado na análise lógica de Naamã (2 Rs 5.11,12), mas apenas em sua obediência.

3. Naamã recebe a cura quando desce ao Jordão (2 Rs 5.14). Ninguém será restaurado se não descer! Naamã desceu e foi curado. Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4.6).

4. Naamã tentou recompensar o profeta pelo milagre recebido (2 Rs 5.15,16). Eliseu recusou! A graça não aceita pagamento por aquilo que faz.

26Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. A cura de Naamã

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Verdade

Pr. Moisés Sampaio de Paula 27

• Deus não faz shows, nem tampouco opera para satisfazer nossa curiosidade.

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III. OS MILAGRES DE RESTAURAÇÃO

• Para as águas amargas de Jericó, o profeta pede um prato novo e, que neste, se coloque sal. Feito isso, ele profetiza que aquelas águas tornar-se-iam potáveis segundo a palavra do Senhor. Tais exigências possuíam um valor simbólico, – o sal representa um elemento purificador

(Lv 2.13; Mt 5.13). – O prato novo simboliza um instrumento de

dedicação especial ou exclusiva a Deus para aquele momento.

28Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. As águas de Jericó

Foi o poder de Deus que purificou as águas e não o poder desses objetos e ingredientes.

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IV. OS MILAGRES DE JULGAMENTO

1. Maldição dos rapazinhos. 2. A doença de Geazi.

29Pr. Moisés Sampaio de Paula

Não se pode brincar com as coisas sagradas e muito menos escarnecer dos servos de Deus

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IV. OS MILAGRES DE JULGAMENTO

• Certa vez, uns jovens debocharam de Eliseu, dizendo-lhe: "Sobe, calvo, sobe, calvo"! Reagindo à situação, o profeta invoca o julgamento divino sobre os zombadores, amaldiçoando-os em nome do Senhor (2 Rs 2.23-25). O efeito foi devastador. Apareceram duas ursas selvagens, que se investiram contra os rapazes, matando quarenta e dois deles.

30Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. Maldição dos rapazinhos.

Não se pode brincar com as coisas sagradas e muito menos escarnecer dos servos de Deus.

Page 31: Os milagres de Eliseu

Pergunta

• O que você acha do fato de Eliseu ter amaldiçoado aqueles 42 jovens?

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IV. OS MILAGRES DE JULGAMENTO

• No relato de 2 Reis 5.20-27, observamos as razões pelas quais Geazi foi julgado.

1. Ele supunha que a recusa de Eliseu em aceitar os presentes de Naamã era apenas uma questão pessoal do profeta (2 Rs 5.20).

2. Resolveu tirar partido da situação. 3. Usou o nome de Eliseu para validar sua cobiça,

procurando tornar aceitável o que Deus havia abominado (2 Rs 5.22).

4. Geazi trocou o arrependimento pelo fingimento e ainda trocou a bênção pela maldição (2 Rs 5.25,27). Em consequência, teve de conviver com a lepra pelo resto da sua vida!

32Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. A doença de Geazi

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Lepra em Geazi - Advertência

Pr. Moisés Sampaio de Paula 33

• Esse incidente se apresenta como uma impressionante advertência a todos os servos do Senhor que colocam os interesses pessoais à frente da causa do Mestre"

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Pergunta

• Deus não vende suas bênçãos, mas as dá gratuitamente.

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• O que você acha desses que cobram para pregar/cantar na obra de Deus?

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Conclusão

• Os milagres operados por Eliseu demonstram o poder divino.

• Todos tiveram um propósito específico de evidenciar a graça e a glória de Deus nas mais diferentes situações.

• Em nenhum momento, essas intervenções exaltam as virtudes do profeta.

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Subsídio Bibliográfico"Deus cura a lepra de Naamã

O poder divino, o qual se manifestou através da cura da lepra de Naamã, tinha o propósito de demonstrar que o Deus de Israel era maior que as divindades da Síria. O milagre aconteceu em benefício dos israelitas e também dos sírios. Os israelitas entenderam que Deus desejava fazer deles o seu instrumento para conquistar outros povos. Também está aqui evidente o ponto de vista profético de que o reino do Norte, assim como o de Judá, estava essencialmente relacionado com o cumprimento de Deus para seu povo. O desespero de Naamã, causado pela impureza do rio Jordão, pode ter sido provocado em parte pela correta comparação que fez com os rios Abana e Farpar. Entretanto, a questão verdadeira era a sua má vontade em se humilhar adequadamente, e obedecer à ordem de Deus para obter a cura. O registro da cura de Naamã representa um cativante relato da 'cura de leproso'. Existe aqui um retrato notável sobre: (1) A grandeza que não leva a coisa alguma - um grande homem... porém leproso; (2) O testemunho da fé de uma escrava; (3) Um pedido inesperado e humilde; (4) A obediência e a cura completa" (Comentário Bíblico Beacon. Vol 2. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 349).

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Subsídio Bibliográfico• "A fama de Eliseu (2 Rs 6.12)- Vários eventos claramente mostram que os milagres de Eliseu foram realizados com a intenção de produzir fé tanto fora como dentro dos limites de Israel. A cura de Naamã (2 Rs 5), a reputação conseguida expondo os planos dos sírios (2 Rs 6.12) e o livramento da unidade militar que veio para capturá-los (2 Rs 6.12,13) todos testemunham o poder de Deus. Sirvamos à igreja de Cristo. Porém, nunca percamos a visão daqueles fora de seus limites" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 247). • Geazi é atacado de lepra (2 Rs 5.20-27) - Naamã havia oferecido um presente a Eliseu; porém, o profeta o recusou. No entanto, sua gratidão era tão grande que ele prontamente deu dois talentos de prata a Geazi supostamente para dois jovens profetas necessitados. Eliseu transferiu a lepra de Naamã para Geazi, não só porque ele havia mentido por razões pessoais, mas o que é ainda pior, seu interesse egoísta por dinheiro havia diminuído a eficiência do ministério de Eliseu para Deus. Esse incidente se apresenta como uma impressionante advertência a todos os servos do Senhor que colocam os interesses pessoais à frente da causa do Mestre" (Comentário Bíblico Beacon. Vol 2. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 350).

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