5
An A NATUREZA RESPO Anderson Graboski d Faculdade de Fil Centro de Ciências Humanas e Soc anderson.ga@puccamp Resumo: O presente trabalho v questões relacionadas à ética pelo respeito ao filósofo Hans Jonas, mostra a preocupação que s atualmente com relação ao po humano. Esse agir é compree modificação que intervêm a natur cosmos) para os avanços na tec essas modificações nocivas para Jonas propõe uma nova ética tecnológico moderno, cuja pretens as questões éticas tradicionais prop para assim, iniciar uma indagação futuro. Vendo isso, podemos pe homem se define pela respon assume em prol das gerações futura Palavras-chave: Responsabilidad Hans Jonas. Área do Conhecimento: Gra Conhecimento: Ciências Humanas Conhecimento: Filosofia 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho visa indaga relacionadas ao primeiro capítulo principais obras relacionadas à é Hans Jonas, tal obra O princípio re ensaio de uma ética para a civiliza nos mostra a preocupação que atualmente com relação ao po humano. Esse agir é compree modificação sofrida ao longo d Anais do XVII Encontro de Inic nais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnoló MODIFICADA DO AGIR HUM ONSABILIDADE PELO FUTUR de Almeida R losofia Ética ciais Aplicadas Centro de Ciências Hu pinas.edu.br renatokirchne visa indagar as o futuro que diz , tal como nos se desenvolve oderio do agir endido como a reza exterior (o cnologia. Sendo a humanidade, para o mundo são é reformular postas até então, de respeito pelo erceber que o nsabilidade que as. de, Tecnologia, ande Área do – Sub-Área do ar as questões o de umas das ética do filósofo esponsabilidade: ação tecnológica se desenvolve oderio do agir endido como a da história do progresso científico e exterior (o cosmos) para Sendo essas modific humanidade, Jonas pro mundo tecnológico mo reformular as questões é até então. A capacidade humana natureza, dado as pro tecnologia, deve ser ob ética enquanto diz resp Também é objeto de correspondente a fatos humana, esta por sua avanços da chamad experimentos. Questões vida humana, controle manipulações genéticas reflexão que transforma técnica. A isso corresp ser observado nos dias a aconteceu na história, experimentos feitos co guerra mundial, a bomba Com os avanços da téc história, surge a neces éticas tradicionais (ética preocupação ética que horizonte de caráter ex como intuito uma vida 1 Hans Jonas entende p cosmo em que vivemos, is modificada pela exploraç recursos. Não entendamos mundano ou algo não físico ciação Científica – ISSN 1982-0178 ógico e Inovação – ISSN 2237-0420 25 e 26 de setembro de 2012 MANO E A RO Renato Kirchner a e epistemologia umanas e Sociais Aplicadas [email protected] que intervêm a natureza a os avanços na tecnologia. cações nocivas para a opõe uma nova ética para o oderno, cuja pretensão é éticas tradicionais propostas de intervir e modificar a oporções dos avanços na bjeto de estudo e reflexão peito às condições naturais. reflexão crítica toda ação que vão contra a dignidade vez, está relacionado aos da Biomedicina e seus s como o prolongamento da do comportamento e as s formam o corpo de uma o homem em um objeto da ponde um estudo que pode atuais, tendo em vista o que , como por exemplo, os om humanos na segunda a atômica, dentre outros. cnica moderna ao longo da ssidade de alterações das as antropocêntricas) tendo a voltar seu olhar para um xtra-humano 1 , e assim usar digna para o futuro. Deste por natureza extra-humana o sto é, a natureza em si, que é ção humana e extração de s extra-humano como um extra- o.

A NATUREZA MODIFICADA DO AGIR HUMANO E A … · no contexto do Iluminismo, aonde a razão é elevada. Ou seja, para Kant a ação moral pode se dar a ... invenções tecnológicas,

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: A NATUREZA MODIFICADA DO AGIR HUMANO E A … · no contexto do Iluminismo, aonde a razão é elevada. Ou seja, para Kant a ação moral pode se dar a ... invenções tecnológicas,

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

A NATUREZA MODIFICADA DO AGIR HUMANO E A RESPONSABILIDADE PELO FUTURO

Anderson Graboski de Almeida Faculdade de Filosofia

Centro de Ciências Humanas e Sociais [email protected]

Resumo: O presente trabalho visa indagar as questões relacionadas à ética pelo futuro que diz respeito ao filósofo Hans Jonas, tal como nos mostra a preocupação que se desenvolve atualmente com relação ao poderio do agir humano. Esse agir é compreendido como a modificação que intervêm a natureza exterior (o cosmos) para os avanços na tecnologia. Sendo essas modificações nocivas para a humanidade, Jonas propõe uma nova ética para o mundo tecnológico moderno, cuja pretensão é reformular as questões éticas tradicionais propostas até então, para assim, iniciar uma indagação de respeito pelo futuro. Vendo isso, podemos perceber que o homem se define pela responsabilidade que assume em prol das gerações futuras Palavras-chave: ResponsabilidadeHans Jonas. Área do Conhecimento: Grande Área do Conhecimento: Ciências Humanas Conhecimento: Filosofia 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho visa indagar as questões relacionadas ao primeiro capítulo de umas das principais obras relacionadas à ética do filósofo Hans Jonas, tal obra O princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológicanos mostra a preocupação que se desenvolve atualmente com relação ao poderio do ahumano. Esse agir é compreendido como a modificação sofrida ao longo da história do

Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

A NATUREZA MODIFICADA DO AGIR HUMANO E A RESPONSABILIDADE PELO FUTURO

Anderson Graboski de Almeida Renato Kirchner

Faculdade de Filosofia Ética e epistemologiaociais Aplicadas Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicad

[email protected] [email protected]

O presente trabalho visa indagar as questões relacionadas à ética pelo futuro que diz respeito ao filósofo Hans Jonas, tal como nos mostra a preocupação que se desenvolve

relação ao poderio do agir humano. Esse agir é compreendido como a modificação que intervêm a natureza exterior (o cosmos) para os avanços na tecnologia. Sendo essas modificações nocivas para a humanidade, Jonas propõe uma nova ética para o mundo

co moderno, cuja pretensão é reformular as questões éticas tradicionais propostas até então, para assim, iniciar uma indagação de respeito pelo futuro. Vendo isso, podemos perceber que o homem se define pela responsabilidade que

futuras.

Responsabilidade, Tecnologia,

Grande Área do Conhecimento: Ciências Humanas – Sub-Área do

O presente trabalho visa indagar as questões capítulo de umas das

principais obras relacionadas à ética do filósofo esponsabilidade:

nsaio de uma ética para a civilização tecnológica nos mostra a preocupação que se desenvolve atualmente com relação ao poderio do agir humano. Esse agir é compreendido como a modificação sofrida ao longo da história do

progresso científico e que intervêm a natureza exterior (o cosmos) para os avanços na tecnologia. Sendo essas modificações nocivas para a humanidade, Jonas propõe uma nmundo tecnológico moderno, cuja pretensão é reformular as questões éticas tradicionais propostas até então. A capacidade humana de intervir e modificar a natureza, dado as proporções dos avanços na tecnologia, deve ser objeto de estudo e rética enquanto diz respeito às condições naturais. Também é objeto de reflexão crítica toda ação correspondente a fatos que vão contra a dignidade humana, esta por sua vez, está relacionado aos avanços da chamada Biomedicina e seus experimentos. Questões como o prolongamento da vida humana, controle do comportamento e as manipulações genéticas formam o corpo de uma reflexão que transforma o homem em um objeto da técnica. A isso corresponde um estudo que pode ser observado nos dias atuais, tendo em vaconteceu na história, como por exemplo, os experimentos feitos com humanos na segunda guerra mundial, a bomba atômica, dentre outros.Com os avanços da técnica moderna ao longo da história, surge a necessidade de alterações das éticas tradicionais (éticas antropocêntricas) tendo a preocupação ética que voltar seu olhar para um horizonte de caráter extracomo intuito uma vida digna para o futuro. Deste 1 Hans Jonas entende por natureza extracosmo em que vivemos, isto é, a natureza em si, que é modificada pela exploração humana e extração de recursos. Não entendamos extramundano ou algo não físico.

Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178 Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420

25 e 26 de setembro de 2012

A NATUREZA MODIFICADA DO AGIR HUMANO E A RESPONSABILIDADE PELO FUTURO

Renato Kirchner Ética e epistemologia

Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas [email protected]

progresso científico e que intervêm a natureza exterior (o cosmos) para os avanços na tecnologia. Sendo essas modificações nocivas para a humanidade, Jonas propõe uma nova ética para o mundo tecnológico moderno, cuja pretensão é reformular as questões éticas tradicionais propostas

A capacidade humana de intervir e modificar a natureza, dado as proporções dos avanços na tecnologia, deve ser objeto de estudo e reflexão ética enquanto diz respeito às condições naturais. Também é objeto de reflexão crítica toda ação correspondente a fatos que vão contra a dignidade humana, esta por sua vez, está relacionado aos avanços da chamada Biomedicina e seus

estões como o prolongamento da vida humana, controle do comportamento e as manipulações genéticas formam o corpo de uma reflexão que transforma o homem em um objeto da técnica. A isso corresponde um estudo que pode ser observado nos dias atuais, tendo em vista o que aconteceu na história, como por exemplo, os experimentos feitos com humanos na segunda guerra mundial, a bomba atômica, dentre outros. Com os avanços da técnica moderna ao longo da história, surge a necessidade de alterações das

ais (éticas antropocêntricas) tendo a preocupação ética que voltar seu olhar para um horizonte de caráter extra-humano1, e assim usar como intuito uma vida digna para o futuro. Deste

Hans Jonas entende por natureza extra-humana o

cosmo em que vivemos, isto é, a natureza em si, que é modificada pela exploração humana e extração de

damos extra-humano como um extra-mundano ou algo não físico.

Page 2: A NATUREZA MODIFICADA DO AGIR HUMANO E A … · no contexto do Iluminismo, aonde a razão é elevada. Ou seja, para Kant a ação moral pode se dar a ... invenções tecnológicas,

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

modo, a questão ética deverá conter os exageros da tecnociência que podem, por ventura, prejudicar a natureza e o verdadeiro sentido de Ser das coisas, tendo em vista a permanência da existência no futuro. Esse produto e separação entre avanço científico e ético faz com que Jonas proponha uma dimensão de responsabilidade que astradicionais não podem conter. Sendo assim, quando o resultado científico-tecnológico, que antes era tratado como um meio para fazer algo, passa a se tornar um fim em si, merece uma atenção especial da ética e que Jonas trabalha. 2. A NATUREZA MODIFIC ADA DO AGIR HUMANO E A RESPONSABILIDADE PELO FUTURO A contemporaneidade é marcada por uma questão global que envolve todos os seres viventes no planeta Terra. A questão da responsabilidade, que demarca o caráter de um ser humano e envolve uma das principais reflexões éticas, é trabalhada com relação aos conteúdos de respeito à dignidade humana e o respeito aos fatores extraHans Jonas produz uma reflexão crítica com relação à técnica moderna, que vem cada vez mais sendo reforçada com a ação do homenatureza, pois podemos ver que o progresso civilizatório humano e a intervenção na natureza caminham juntas desde sempre. No passado a característica do agir humano sobre a natureza não implicava uma consideração sobre a responsabilidade de dano futuro. Na concepção jonasiana existiam dois aspectos com relação ao agir humano, um é o ponto de vista do objeto, que segundo Jonas “afetava superficialmente a natureza das coisas, que se preservava como tal, de modo que não se colocava em absoluto a questão de um dano duradouro à integridade do objeto e à ordem natural em seu conjunto2006, p. 35). Já do ponto de visto do sujeito, a techne, como atividade “compreendiamesma como um tributo determinadonecessidade e não como um progresso que se autojustifica como fim recíproco da humanidade,

Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

modo, a questão ética deverá conter os exageros , por ventura, prejudicar

a natureza e o verdadeiro sentido de Ser das coisas, tendo em vista a permanência da existência no futuro. Esse produto e separação entre avanço científico e ético faz com que Jonas proponha uma dimensão de responsabilidade que as éticas tradicionais não podem conter. Sendo assim,

tecnológico, que antes era tratado como um meio para fazer algo, passa a se tornar um fim em si, merece uma atenção especial da ética e que Jonas trabalha.

ADA DO AGIR HUMANO E A RESPONSABILIDADE PELO

A contemporaneidade é marcada por uma questão global que envolve todos os seres viventes no planeta Terra. A questão da responsabilidade, que demarca o caráter de um ser humano e envolve

s reflexões éticas, é trabalhada com relação aos conteúdos de respeito à dignidade humana e o respeito aos fatores extra-humanos. Hans Jonas produz uma reflexão crítica com relação à técnica moderna, que vem cada vez mais sendo reforçada com a ação do homem sobre a natureza, pois podemos ver que o progresso civilizatório humano e a intervenção na natureza

No passado a característica do agir humano sobre a natureza não implicava uma consideração sobre

futuro. Na concepção jonasiana existiam dois aspectos com relação ao agir humano, um é o ponto de vista do objeto, que segundo Jonas “afetava superficialmente a natureza das coisas, que se preservava como tal, de modo que não se colocava em absoluto a

duradouro à integridade do à ordem natural em seu conjunto” (JONAS,

Já do ponto de visto do sujeito, a , como atividade “compreendia-se a si

mesma como um tributo determinado pela necessidade e não como um progresso que se

ifica como fim recíproco da humanidade,

em cuja perseguição engajame a participação humanosJonas procura reflexões que não são respondidas pelas éticas tradicionais, pois, as quais compõe um conteúdo somente voltado para a relaçãohomem com o homem. Na antiguidade, “a ética tinha a ver com o aqui e agora, como as ocasiões se apresentavam aos homens, com as situações recorrentes e típicas da vida privada e pública(JONAS, 2006, p. 35). O agir bem no modelo da ética tradicional se voltava para o esociedade, desenvolvendo a virtude e a sabedoria. Com relação à natureza extratradicional era intacta, pois a natureza era considerada eticamente neutra para os antigos. De relevância ética era somente analisada toda questão envolvendo os homens entre si, em seu determinado contexto social.O agir bem ou mal na antiguidade não tinha a ver com um planejamento a longo prazo, ou seja, a ação era imediata, tinha a ver com o outro próximo a mim e só isso. A ação correta tinha seu valoexato momento ou a curto prazo. O longo curso dos efeitos da ação ficava ao critério do acaso, da providência ou do destino.Jonas aponta como as máximas e prescrições da ética tradicional, a despeito das diferenças de conteúdo, têm como característicno círculo imediato do agir: “Ama teu próximo como a ti mesmo”; “Nunca trate teu semelhante como simples meio, mas como fins em si”; “submeta teu bem pessoal ao bem comum”. Estes são alguns exemplos apontados que possuem essa característica fechada do agir humano.Claro que a forma tradicional da ética “do próximo”, os valores da justiça, honradez, etc., ainda são válidas em uma esfera quotidiana, porém, essas ações não remetem a uma preocupação com o futuro. Desse modo, o novo papel do sabemoral deve considerar que nenhuma ética anterior era obrigada a levar em conta as condições de vida futura em sua essência de Ser e existir.Somos instigados então a refletir o problema kantiano, em que no seu imperativo categórico ele

Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178 Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420

25 e 26 de setembro de 2012

em cuja perseguição engajam-se o máximo esforço e a participação humanos” (JONAS, 2006, p. 35). Jonas procura reflexões que não são respondidas pelas éticas tradicionais, pois, as quais compõe um conteúdo somente voltado para a relação do homem com o homem. Na antiguidade, “a ética tinha a ver com o aqui e agora, como as ocasiões se apresentavam aos homens, com as situações

picas da vida privada e pública” . O agir bem no modelo da

ética tradicional se voltava para o estar bem em sociedade, desenvolvendo a virtude e a sabedoria. Com relação à natureza extra-humana a ética tradicional era intacta, pois a natureza era considerada eticamente neutra para os antigos. De relevância ética era somente analisada toda

olvendo os homens entre si, em seu determinado contexto social. O agir bem ou mal na antiguidade não tinha a ver com um planejamento a longo prazo, ou seja, a ação era imediata, tinha a ver com o outro próximo a mim e só isso. A ação correta tinha seu valor no exato momento ou a curto prazo. O longo curso dos efeitos da ação ficava ao critério do acaso, da providência ou do destino. Jonas aponta como as máximas e prescrições da ética tradicional, a despeito das diferenças de conteúdo, têm como características ser fechadas no círculo imediato do agir: “Ama teu próximo como a ti mesmo”; “Nunca trate teu semelhante como simples meio, mas como fins em si”; “submeta teu bem pessoal ao bem comum”. Estes são alguns exemplos apontados que possuem essa

fechada do agir humano. Claro que a forma tradicional da ética “do próximo”, os valores da justiça, honradez, etc., ainda são válidas em uma esfera quotidiana, porém, essas ações não remetem a uma preocupação com o futuro. Desse modo, o novo papel do saber na moral deve considerar que nenhuma ética anterior era obrigada a levar em conta as condições de vida futura em sua essência de Ser e existir. Somos instigados então a refletir o problema kantiano, em que no seu imperativo categórico ele

Page 3: A NATUREZA MODIFICADA DO AGIR HUMANO E A … · no contexto do Iluminismo, aonde a razão é elevada. Ou seja, para Kant a ação moral pode se dar a ... invenções tecnológicas,

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

nos diz: “Aja de tal modo que tua máxima possas se tornar lei geral”. Analisando um pouco a ética kantiana, devemos levar em conta que ele se insere no contexto do Iluminismo, aonde a razão é elevada. Ou seja, para Kant a ação moral pode se dar a priori e somente assim é que o sujeito se torna autônomo na ação. Isto quer dizer que não podemos levar em conta o que está fora da razão, ou seja, no mundo empírico, para que nossa ação possa ser moralmente boa e autônoma, se levarmos em conta o que é extra-humano seremos, na visão de Kant, heterônomos e não agiremos moralmente bem. Aí que entra a crítica de Jonas, pois na ética da responsabilidade devemos principalmente levar em conta os fatores da natureza, e mais, as gerações futuras, pois, sem um ambiente favorável para a vida humana na Terra, tal vida se extinguirá. Com isso, o fundamento da crítica jonasiana sobre ética do dever kantiano se dá ao modo que para falar da lei moral em Kant deve-se ter claro de que se trata de pura formalidade, nada material. Ou seja, o agir bem segundo Kant deve partir de princípios somente a priori, sendo a concepção de Hans Jonas totalmente contrária, já que ele preza as coisas extra-humanas: “Neste princípio [kantiano] encontra-se um ‘elevadíssimo conceito do ser humano’; todavia, os seres extraparticipam de tal ‘privilégio’, permanecem na condição de meio” (FONSÊCA, 2007, p.

Sendo assim, o novo papel do saber na moral deve considerar que nenhuma ética anterior era obrigada a levar em conta as condições de vida futura. Com o advento da modernidade foi demarcado algo totalmente novo relacionado à técnica. O descobrimento científico foi cada vez mais se destacando até que nos dias de hoje atinge proporções antes totalmente inimagináveis. O avanço da ciência moderna deu-se início por volta do século XVII, o progresso tecnológico inicia um processo de dominação da natureza e conhecimento de suas leis, isto é, aumenta o poder humano de conhecê-la e dominámoderna não passa a ser mais contemplativa como

Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

e tal modo que tua máxima possas se tornar lei geral”. Analisando um pouco a ética kantiana, devemos levar em conta que ele se insere no contexto do Iluminismo, aonde a razão é elevada. Ou seja, para Kant a ação moral pode se

que o sujeito se torna autônomo na ação. Isto quer dizer que não podemos levar em conta o que está fora da razão, ou seja, no mundo empírico, para que nossa ação possa ser moralmente boa e autônoma, se

humano seremos, são de Kant, heterônomos e não agiremos

Aí que entra a crítica de Jonas, pois na ética da responsabilidade devemos principalmente levar em conta os fatores da natureza, e mais, as gerações futuras, pois, sem um ambiente favorável para a

da humana na Terra, tal vida se extinguirá. Com isso, o fundamento da crítica jonasiana sobre ética do dever kantiano se dá ao modo que para falar da

se ter claro de que se trata de pura formalidade, nada material. Ou seja, o agir

m segundo Kant deve partir de princípios sendo a concepção de Hans

Jonas totalmente contrária, já que ele preza as humanas: “Neste princípio [kantiano]

se um ‘elevadíssimo conceito do ser xtra-humanos não

participam de tal ‘privilégio’, permanecem na 2007, p. 44).

Sendo assim, o novo papel do saber na moral deve considerar que nenhuma ética anterior era obrigada a levar em conta as condições de vida futura. Com

e foi demarcado algo totalmente novo relacionado à técnica. O descobrimento científico foi cada vez mais se destacando até que nos dias de hoje atinge proporções antes totalmente inimagináveis. O

se início por volta XVII, o progresso tecnológico inicia um

processo de dominação da natureza e conhecimento de suas leis, isto é, aumenta o poder

la e dominá-la. A ciência moderna não passa a ser mais contemplativa como

era na antiguidade grega, mas sim, a ciência utiliza da natureza como objeto prático para a engenhosidade tecnológica humana.O avanço da ciência foi ficando muito grande. Descobertas nas áreas de química, física e matemática foram propiciando a criação das máquinas, e, no século XIX,revolução industrial. Foi a Substituição do trabalho muscular pela máquina, que tomava cada vez mais espaço, construindo paulatinamente seu reinado. Juntamente com o crescimento industrial, surgem os problemas com o impacto ambiental, ou sejpoluição, exploração das fontes energéticas, dentre outras questões, alimentam o ponto da responsabilidade no quesito ambiental. Não somente as pesquisas científicas contribuíram para o avanço tecnológico na questão do maquinário, mas ao caminharmos paras grandes maravilhas que a ciência proporcionou com suas descobertas, juntamente com as invenções tecnológicas, que cada vez mais, anunciam um grande pprogresso. Todas as maravilhas tecnológicas que começaram a ganhar espaço a partir do século XX acarretaram em uma preocupação constante com relação às técnicas, pois o que era para ser uma maravilha para a humanidade pode se tornar um mal, por causa das agressões ambientais e até mesmo agressões ao humano. Ocasioincertezas e temores na humanidade por causa das consequências tecnológicas, ocorrendo uma das teses centrais da obra de Jonas chamada de heurística do medo. A heurística do medo consiste em uma precaução do pior, pois a moderna técnica, em alse reverteu em dano para o ser humano. O que era para ser uma melhoria ou conforto se reverte em ameaça. Por isso, uma certa precaução é necessária, sendo a responsabilidade vinculada a tal precaução, pois devemos nos ter uma preocupação com a existência futura em nosso planeta, e ter uma vontade de evitar o pior:linear [...] é que a promessa da técnica moderna se

Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178 Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420

25 e 26 de setembro de 2012

era na antiguidade grega, mas sim, a moderna ciência utiliza da natureza como objeto prático para a engenhosidade tecnológica humana. O avanço da ciência foi ficando muito grande. Descobertas nas áreas de química, física e matemática foram propiciando a criação das máquinas, e, no século XIX, acarretando a revolução industrial. Foi a Substituição do trabalho muscular pela máquina, que tomava cada vez mais espaço, construindo paulatinamente seu reinado. Juntamente com o crescimento industrial, surgem os problemas com o impacto ambiental, ou seja, poluição, exploração das fontes energéticas, dentre outras questões, alimentam o ponto da responsabilidade no quesito ambiental. Não somente as pesquisas científicas contribuíram para o avanço tecnológico na questão do maquinário, mas ao caminharmos para o século XX, notamos as grandes maravilhas que a ciência proporcionou com suas descobertas, juntamente com as invenções tecnológicas, que cada vez mais, anunciam um grande processo inventivo de

Todas as maravilhas tecnológicas que começaram ganhar espaço a partir do século XX acarretaram

em uma preocupação constante com relação às técnicas, pois o que era para ser uma maravilha para a humanidade pode se tornar um mal, por causa das agressões ambientais e até mesmo agressões ao humano. Ocasionando assim, incertezas e temores na humanidade por causa das

ências tecnológicas, ocorrendo uma das teses centrais da obra de Jonas chamada de

A heurística do medo consiste em uma precaução do pior, pois a moderna técnica, em alguns casos, se reverteu em dano para o ser humano. O que era para ser uma melhoria ou conforto se reverte em ameaça. Por isso, uma certa precaução é necessária, sendo a responsabilidade vinculada a tal precaução, pois devemos nos ter uma

existência futura em nosso planeta, e ter uma vontade de evitar o pior: “A tese linear [...] é que a promessa da técnica moderna se

Page 4: A NATUREZA MODIFICADA DO AGIR HUMANO E A … · no contexto do Iluminismo, aonde a razão é elevada. Ou seja, para Kant a ação moral pode se dar a ... invenções tecnológicas,

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

inverteu em ameaça, ou então que esta se voltou indissoluvelmente àquela. O medo fornece a representação do mal do qual a tepoderia escapar. Segundo essa tese, é do medo que deriva a atitude ética fundamental, o respeito repensado a partir da vontade de evitar o pior(ZUBEM, 2006, p. 228). Segundo a tese de Jonas, é sobre o medo que o ser humano poderá agir e refletir conforme uma precaução quanto a existência futura da humanidade. “O sacrifício do futuro em prol do presente não é logicamente mais refutável do que o sacrifício do presente a favor do futuro. A diferença está apenas em que, em um caso, a série segue adiante e, no outro, não” (JONAS, 2A técnica moderna não passa mais a se tornar um meio para o ser humano, mas um fim em si, o que torna um problema perigoso e delicado. O risco da substituição do humano, a danificação da essência humana, a supremacia do homo faber homo sapiens e até o risco de uma não vida digna sobre a Terra são fatores relacionados à tecnociência contemporânea que vem cada vez mais substituindo as formas de pensar. Levando o homem a querer se voltar somente para um progresso não humano, mas sim tecnoló“Hoje, na forma da moderna técnica, a transformou-se em um infinito impulso da espécie para adiante, seu empreendimento mais significativo. Somos tentados a crer que a vocação dos homens se encontra no contínuo progresso desse empreendimento, superandomesmo, rumo a feitos cada vez maiores. A conquista de um domínio total sobre o próprio homem surgiria como a realização do seu destino(JONAS, 2006, p. 43). É inegável que os avanços da tecnologia são de grande importância para a sociedade, mas o problema é a agressão que tais avanços podem causar aos seres humanos e ao meio em que vivem. Por isso a preocupação fundamental com relação à crítica jonasiana diz respeito a uma vida futura autêntica na Terra: “Aja de modo a que os efeitos da tua ação sejam compatíveis com a

Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

inverteu em ameaça, ou então que esta se voltou indissoluvelmente àquela. O medo fornece a representação do mal do qual a teoria ética não poderia escapar. Segundo essa tese, é do medo que deriva a atitude ética fundamental, o respeito

tir da vontade de evitar o pior”

Segundo a tese de Jonas, é sobre o medo que o ser humano poderá agir e refletir conforme uma precaução quanto a existência futura da humanidade. “O sacrifício do futuro em prol do presente não é logicamente mais refutável do que o sacrifício do presente a favor do futuro. A diferença está apenas em que, em um caso, a série segue

2006, p. 47). técnica moderna não passa mais a se tornar um

meio para o ser humano, mas um fim em si, o que torna um problema perigoso e delicado. O risco da substituição do humano, a danificação da essência

homo faber sobre o e até o risco de uma não vida digna

sobre a Terra são fatores relacionados à tecnociência contemporânea que vem cada vez mais substituindo as formas de pensar. Levando o homem a querer se voltar somente para um progresso não humano, mas sim tecnológico. “Hoje, na forma da moderna técnica, a techne

se em um infinito impulso da espécie para adiante, seu empreendimento mais significativo. Somos tentados a crer que a vocação

tra no contínuo progresso superando–se sempre a si

mesmo, rumo a feitos cada vez maiores. A conquista de um domínio total sobre o próprio homem surgiria como a realização do seu destino”

É inegável que os avanços da tecnologia são de grande importância para a sociedade, mas o problema é a agressão que tais avanços podem causar aos seres humanos e ao meio em que vivem. Por isso a preocupação fundamental com

espeito a uma vida futura autêntica na Terra: “Aja de modo a que os efeitos da tua ação sejam compatíveis com a

permanência de uma autêntica vida humana sobre a Terra”. A visão de Jonas sobre a moral kantiana consiste em uma alteração que significa não somente encontrar um fim em si no humano, mas também no extra-humano e nunca nos objetos tecnológicos. Tornando o princípio responsabilidade seu imperativo ético, Jonas se preocupa tanto no perigo da morte física da humanidade quanto na morte essencial da mesma, indagando sobre as vantagens de se manipular tecnologicamente o ser humano e a natureza. O exemplo típico foi a segunda grande guerra, com os episódios da bomba atômica e os experimentos médicos com humanos, que resultaram em pressupostos para desenvolver uma responsabilidade pelo futuro e uma ética responsável do agir humano.Aperfeiçoamentos na área da física com as pesquisas e descobertas do átomo, que proporcionaram a energia nuclear e a bomba atômica, causaram em Jonas uma necessidade de teorizar uma questão de responsabilidade com o humano, tomando em consideração o que foi visto no episódio de Hiroshima e Nagasaki. Nas áreas biológicas com o aparecimento da chamada biomedicina moderna, apresentando ao mundo as possibilidades da manipulação genétide comportamento e a ambição de busca da eternidade da vida do homem, submetendo assim o ser humano a um objeto da técnica.Podemos perceber que Hans Jonas aponta esse perigo em que vivemos na contemporaneidade tecnológica de transformação do preocupa com uma metafísica enquanto ontologia, dizendo que é preferível o ser do que o nãocerta forma Jonas retoma uma velha questão de Leibniz: “Por que há alguma coisa e não apenas o nada?” Afirmando-se assim o ser e negando o nser. A questão metafísica de Hans Jonas remete a um cuidado com relação à integridade do ser, tendo a preocupação ética que se voltar para um futuro digno, pois isso tudo nos permite a indagação do por que os homens existirem no mundo. Por isso, a preocupação dada pela teoria de Jonas aborda

Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178 Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420

25 e 26 de setembro de 2012

permanência de uma autêntica vida humana sobre a Terra”. A visão de Jonas sobre a moral kantiana consiste em uma alteração que significa não

ente encontrar um fim em si no humano, mas humano e nunca nos objetos

Tornando o princípio responsabilidade seu imperativo ético, Jonas se preocupa tanto no perigo da morte física da humanidade quanto na morte

sma, indagando sobre as vantagens de se manipular tecnologicamente o ser humano e a natureza. O exemplo típico foi a segunda grande guerra, com os episódios da bomba atômica e os experimentos médicos com humanos, que resultaram em pressupostos para

lver uma responsabilidade pelo futuro e uma ética responsável do agir humano. Aperfeiçoamentos na área da física com as pesquisas e descobertas do átomo, que proporcionaram a energia nuclear e a bomba atômica, causaram em Jonas uma necessidade de

uma questão de responsabilidade com o humano, tomando em consideração o que foi visto no episódio de Hiroshima e Nagasaki. Nas áreas biológicas com o aparecimento da chamada biomedicina moderna, apresentando ao mundo as possibilidades da manipulação genética, controle de comportamento e a ambição de busca da eternidade da vida do homem, submetendo assim o ser humano a um objeto da técnica. Podemos perceber que Hans Jonas aponta esse perigo em que vivemos na contemporaneidade tecnológica de transformação do ser humano e se preocupa com uma metafísica enquanto ontologia, dizendo que é preferível o ser do que o não-ser. De certa forma Jonas retoma uma velha questão de Leibniz: “Por que há alguma coisa e não apenas o

se assim o ser e negando o não-ser. A questão metafísica de Hans Jonas remete a um cuidado com relação à integridade do ser, tendo a preocupação ética que se voltar para um futuro digno, pois isso tudo nos permite a indagação do por que os homens existirem no mundo. Por isso, a

upação dada pela teoria de Jonas aborda

Page 5: A NATUREZA MODIFICADA DO AGIR HUMANO E A … · no contexto do Iluminismo, aonde a razão é elevada. Ou seja, para Kant a ação moral pode se dar a ... invenções tecnológicas,

Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

uma responsabilidade pelas gerações presentes e futuras, com relação a uma nova ética do agir humano. Devem ser levados em conta as pessoas que podem ser afetadas por nossas ações e que não podem responder nem optar pelas mesmas.Sendo assim, vemos que nossas decisões cotidianas e nosso agir no mundo correspondem a consequências remotas, futuras e globais. Portanto, cabe a essa nova ética direcionar o agir humano para evitar possíveis consequências causadas pela técnica, sendo que o princípio fundamental para esse agir corresponde principalmente à responsabilidade. Hans Jonas coloca a responsabilidade como o cume para a ética contemporânea e ressalta que a questão do poder humano sobre a natureza requer que tenhamos como primeiro plano uma responsabilidade de natureza cosmocêntrica. No âmbito das tecnologias em que o homem domina cada vez mais e que estão por dominar o mundo, as ações do ser humano terão que ser a cada dia analisadas criticamente, de modo que necessitamética para um bem estar da natureza, como também o bem estar do ser. Não podemos prejudicar o humano somente para obter grande ênfase na tecnologia, o mesmo se diz sobre a natureza, temos que analisar eticamente o que é bom ou ruim para a humanidade, sem deixar de pensar a longo prazo. Desse modo, podemos concluir que o homem defineresponsabilidade que assume em prol das gerações futuras.

3. AGRADECIMENTOS Manifesto aqui minha enorme gratidão Renato Kirchner pelo trabalho de orientação

Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

uma responsabilidade pelas gerações presentes e futuras, com relação a uma nova ética do agir humano. Devem ser levados em conta as pessoas que podem ser afetadas por nossas ações e que

pelas mesmas. Sendo assim, vemos que nossas decisões cotidianas e nosso agir no mundo correspondem a

ências remotas, futuras e globais. Portanto, cabe a essa nova ética direcionar o agir humano

ências causadas pela ca, sendo que o princípio fundamental para

esse agir corresponde principalmente à responsabilidade. Hans Jonas coloca a responsabilidade como o cume para a ética contemporânea e ressalta que a questão do poder humano sobre a natureza requer que tenhamos

mo primeiro plano uma responsabilidade de No âmbito das tecnologias

em que o homem domina cada vez mais e que estão por dominar o mundo, as ações do ser humano terão que ser a cada dia analisadas criticamente, de modo que necessitamos de uma ética para um bem estar da natureza, como também o bem estar do ser. Não podemos prejudicar o humano somente para obter grande ênfase na tecnologia, o mesmo se diz sobre a natureza, temos que analisar eticamente o que é

ade, sem deixar de pensar a longo prazo. Desse modo, podemos concluir que o homem define-se pela responsabilidade que assume em prol das

gratidão ao Prof. Dr. trabalho de orientação, cuja

generosidade e compreensão foram fundamentais para a conclusão destaCientífica em Filosofia agradecido. Agradeço também aos meus do grupo de pesquisa: Paulo César pelas reusempre proporcionaremAgradeço a FAPIC/Reitoria e a PUCoportunidade de partipesquisa em filosofia por proporcionar aprendizados e trocas tão enriquecedofício.

4. REFERÊNCIAS [1] FONSÊCA, F. O. Hans Jonasà tecnociência. Recife: Ed. Universit[2] GIACÓIA JUNIOR, Oswaldo

Princípio Responsabilidade. Ensaio de uma ética

para a civilização tecnológica.

Manfredo A. de (org).

ética contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000.

[3] GIACÓIA JUNIOR, Oswaldo.

a técnica moderna é um objeto para a ética

Natureza Humana, São Paulo, PUC

1999, p. 407-420.

[4] JONAS, Hans. Ética, medicina e técnica.

Passagens, 1994

[5] JONAS, Hans. O princípio respon

ensaio de uma ética para a civilização tecnológica.

Rio de Janeiro: Contraponto; PUC

[6] JONAS, Hans. O princípio vida

para uma biologia filosófica. 2. ed. Petrópolis:

Vozes, 2004.

[7] ZUBEN, Newton Aquiles von. Tecnociência: A saga de Prometeu e a esperança paradoxal. Bauru: Edusc, 2006.

Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178 Anais do II Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420

25 e 26 de setembro de 2012

de e compreensão foram fundamentais clusão desta experiência de Iniciação

e a quem serei sempre também aos meus colegas

pesquisa: Anauene, Diogo, Marly e reuniões e discussões e por

pre proporcionarem muito conhecimento. a FAPIC/Reitoria e a PUC pela

icipação nesse grupo de filosofia por proporcionar

aprendizados e trocas tão enriquecedoras nesse

Hans Jonas: (bio)ética e crítica Recife: Ed. Universitária, 2007.

GIACÓIA JUNIOR, Oswaldo. Hans Jonas: O

Princípio Responsabilidade. Ensaio de uma ética

para a civilização tecnológica. In: OLIVEIRA,

A. de (org). Correntes fundamentais da

Petrópolis: Vozes, 2000.

JUNIOR, Oswaldo. Hans Jonas: Por que

a técnica moderna é um objeto para a ética, em

, São Paulo, PUC-SP, vol. 1, n. 2,

Ética, medicina e técnica. Lisboa:

O princípio responsabilidade:

ensaio de uma ética para a civilização tecnológica.

o: Contraponto; PUC-Rio, 2006.

O princípio vida: fundamentos

para uma biologia filosófica. 2. ed. Petrópolis:

Newton Aquiles von. Bioética e Tecnociência: A saga de Prometeu e a esperança

: Edusc, 2006.