2
Informativo do SINDIPETRO AL/SE - BOLETIM DE GREVE - Nº 752 - 02/11 a 04/11/2015 Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe Leia mais em: sindipetroalse.org.br facebook.com/sindipetro.alse EM SERGIPE Em Sergipe, na Fafen,, desde as 5 horas de ontem (1), todas as turmas de turno aderiram a greve. Após 48 horas de parali- sação, a fábrica já dá sinais de redução da produção. Na tarde do domingo a empresa acionou a Polícia Militar como forma de intimidar o movimento. Porém, a situação permaneceu tranqui- la. Os trabalhadores, junto com a direção do sindicato, reafir- maram em assembleia seu legí- timo direito de greve e fizeram um cordão humano em frente ao portão principal da fábrica. Os trabalhadores da Sede da Pe- trobrás em Aracaju, do Tecarmo (Polo Atalaia) e de Carmópolis também aderiram a greve desde a quinta-feira, 29/10. Nesta ter- ça, 02/11, entram com tudo na greve nacional petroleira. A NOSSA GREVE UNIFICOU Mobilização petroleira ganha o país e afeta produção QUADRO NACIONAL PLATAFORMAS: Merluza e Mexilhão (Litoral Paulista); 35 da Bacia de Campos, destas, 22 estão completamente paradas; e plataformas do Rio Grande do Norte, P-58 (Espírito Santo). REFINARIAS: RPBC (Lito- ral Paulista), REDUC (Duque de Caxias); Revap (São José dos Campos); RLAM (Bahia); LUB- NOR (Ceará); Reman (Manaus); RPCC (Polo de Guamaré-RN); Abreu e Lima (Pernambuco); Re- cap e Replan (Unificado São Pau- lo); Regap (Minas Gerais); Repar (Paraná); e Refap (Rio Grande do Sul), TRANSPETRO: Centro Na- cional de Controle Operacional (CNCO) e TABG (Rio de Janei- ro); Pilões, Alemoa e Tebar (Lito- ral Paulista); Tecab (Cabiúnas); Terminal Aquaviário de Coari (Amazonas); Transpetro Belém (Pará); na Transpetro São Luis (Maranhão); Tecam (Campos Elíseos); Coari e Solimões (Ma- naus); Unidade de Transferência (Polo de Guamaré-RN); Terminal em Suape (Pernambuco); Ter- minais de São Paulo, Terminal Aquaviário e Terminal de Bar- ra do Riacho (Espírito Santo); Transpetro Paraná e Santa Ca- tarina; e Terminal da Transpetro Sepé Tiaraju e Rio Grande (Rio Grande do Sul). TERMOELÉTRICA: UTE Eu- zébio Rocha (Litoral Paulista); Governador Leonel Brizola (Du- que de Caxias); Aureliano Cha- ves (Minas Gerais), Sepé Tiaraju (Rio Grande do Sul). DEMAIS UNIDADES: Pro- víncia Petrolífera de Urucu (Ama- zonas); Prédios administrativos de Manaus, Belém e Porto dos Encontros das Águas; UTGCA - Unidade de Tratamento de Gás (Lioral Paulista); UTGC - Unidade de Tratamento de Gás de Cacim- bas (Espírito Santo); Fafen e Usi- na do Xisto (Paraná). A tática de radicalizar as mobilizações para construir uma unidade nacional de to- dos os petroleiros e petroleiras funcionou. A FUP, federação governista, que dirige a maio- ria dos sindicatos da categoria pelo Brasil, aderiu a greve no último domingo. Apesar de todas as práticas antissindicais dos gestores da Petrobrás, petroleiros das bases da FNP seguem firmes na luta, em greve desde quinta, 29/10, contra o desmonte e privatiza- ção da Petrobrás, a retirada de direitos históricos no ACT e as demissões de terceirizados. Agora que conseguimos unificar a luta nacionalmente, o desafio é construir a greve cada vez mais pela base. O Sindipetro AL/SE convoca to- dos os trabalhadores a cons- truir o comando de greve, organizar os piquetes e parti- cipar das assembleias.

A NOSSA GREVE UNIFICOU - Sindipetro Alsesindipetroalse.org.br/manager/comum/uploads/arquivo/... · 2015. 11. 2. · a Polícia Militar como forma de intimidar o movimento. Porém,

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: A NOSSA GREVE UNIFICOU - Sindipetro Alsesindipetroalse.org.br/manager/comum/uploads/arquivo/... · 2015. 11. 2. · a Polícia Militar como forma de intimidar o movimento. Porém,

Informativo do SINDIPETRO AL/SE - BOLETIM DE GREVE - Nº 752 - 02/11 a 04/11/2015 Sindicato Unifi cado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

Leia mais em: sindipetroalse.org.br facebook.com/sindipetro.alse

EM SERGIPEEm Sergipe, na Fafen,, desde

as 5 horas de ontem (1), todas as turmas de turno aderiram a greve. Após 48 horas de parali-sação, a fábrica já dá sinais de redução da produção. Na tarde do domingo a empresa acionou a Polícia Militar como forma de intimidar o movimento. Porém, a situação permaneceu tranqui-la. Os trabalhadores, junto com a direção do sindicato, reafi r-maram em assembleia seu legí-timo direito de greve e fi zeram um cordão humano em frente ao portão principal da fábrica.Os trabalhadores da Sede da Pe-trobrás em Aracaju, do Tecarmo (Polo Atalaia) e de Carmópolis também aderiram a greve desde a quinta-feira, 29/10. Nesta ter-ça, 02/11, entram com tudo na greve nacional petroleira.

A NOSSA GREVE UNIFICOUMobilização petroleira ganha o país e afeta produção

QUADRO NACIONALPLATAFORMAS: Merluza e

Mexilhão (Litoral Paulista); 35 da Bacia de Campos, destas, 22 estão completamente paradas; e plataformas do Rio Grande do Norte, P-58 (Espírito Santo).

REFINARIAS: RPBC (Lito-ral Paulista), REDUC (Duque de Caxias); Revap (São José dos Campos); RLAM (Bahia); LUB-NOR (Ceará); Reman (Manaus); RPCC (Polo de Guamaré-RN); Abreu e Lima (Pernambuco); Re-cap e Replan (Unifi cado São Pau-lo); Regap (Minas Gerais); Repar (Paraná); e Refap (Rio Grande do Sul),

TRANSPETRO: Centro Na-cional de Controle Operacional (CNCO) e TABG (Rio de Janei-ro); Pilões, Alemoa e Tebar (Lito-ral Paulista); Tecab (Cabiúnas); Terminal Aquaviário de Coari (Amazonas); Transpetro Belém (Pará); na Transpetro São Luis (Maranhão); Tecam (Campos Elíseos); Coari e Solimões (Ma-naus); Unidade de Transferência (Polo de Guamaré-RN); Terminal em Suape (Pernambuco); Ter-minais de São Paulo, Terminal Aquaviário e Terminal de Bar-ra do Riacho (Espírito Santo); Transpetro Paraná e Santa Ca-tarina; e Terminal da Transpetro Sepé Tiaraju e Rio Grande (Rio Grande do Sul).

TERMOELÉTRICA: UTE Eu-zébio Rocha (Litoral Paulista); Governador Leonel Brizola (Du-que de Caxias); Aureliano Cha-ves (Minas Gerais), Sepé Tiaraju (Rio Grande do Sul).

DEMAIS UNIDADES: Pro-víncia Petrolífera de Urucu (Ama-zonas); Prédios administrativos de Manaus, Belém e Porto dos Encontros das Águas; UTGCA - Unidade de Tratamento de Gás (Lioral Paulista); UTGC - Unidade de Tratamento de Gás de Cacim-bas (Espírito Santo); Fafen e Usi-na do Xisto (Paraná).

A tática de radicalizar as mobilizações para construir uma unidade nacional de to-dos os petroleiros e petroleiras funcionou. A FUP, federação governista, que dirige a maio-ria dos sindicatos da categoria pelo Brasil, aderiu a greve no último domingo.

Apesar de todas as práticas antissindicais dos gestores da Petrobrás, petroleiros das bases da FNP seguem fi rmes na luta, em greve desde quinta, 29/10, contra o desmonte e privatiza-ção da Petrobrás, a retirada de direitos históricos no ACT e as demissões de terceirizados.

Agora que conseguimos unifi car a luta nacionalmente, o desafi o é construir a greve cada vez mais pela base. O Sindipetro AL/SE convoca to-dos os trabalhadores a cons-truir o comando de greve, organizar os piquetes e parti-cipar das assembleias.

Page 2: A NOSSA GREVE UNIFICOU - Sindipetro Alsesindipetroalse.org.br/manager/comum/uploads/arquivo/... · 2015. 11. 2. · a Polícia Militar como forma de intimidar o movimento. Porém,

2

DIRETORIA COLEGIADA - Sergipe: Alberto Saraiva, Alealdo Hilário, Antonio D. Guedes, Arnaldo Pereira da Silva, Bruno Dantas, Clarckson Messias, Dalmar Costa Varjão Soares, Dalton Francisco dos Santos, Décio Esteves Ribeiro Barbosa, Edielson “Miudinho”, Edivaldo Leandro, Eduardo Amaro, Enilde Maria, Fernando Borges da Silva, Gildo Francisco, Gilvani Alves dos Santos, João Carlos “Lata Veia”, João de Deus, Jomar Nascimento, José Givaldo, Josiane dos Santos, Macia Leitão, Pedro Messias “Pedrão”, Robert Deyvis, Roberto Monteiro, Ronaldo Aragão, Stoessel Chagas “TOETA”, Tânia Maria, Vagner Tavares dos Santos, Vando Santos Gomes. Alagoas: Adauri Amaro “Dario”, Antônio Freitas, Antonyiel Accioly, Atacizo José, Graciene Maria, Jamison Gonçalves, Jardiran “Irmão Iran”, José de Assis Neto, Manoel Moisés “Zé do Bode”, Mário Cezar “Mario Rato”, Pedro Daniel “Pedão”, Robson Correia “Robinho”, Ronaldo de Souza, Victor Bello. CONSELHO FISCAL: Antonia Rosa, Domingos (Tico), Ivan Calasans, Marivaldo, Wilson Santos. TIRAGEM: 8.500

Aracaju-Se, Rua Siriri, 629, Centro, CEP: 49010-450. Cel: (79) 8102-7095, Tel (79) 4009-1866/ Carmópolis-SE, Rua Aristides Ferreira Leite, 40, Tel: (79) 3277-1068/ Maceió-AL, Rua do Imperador, 389, Centro, CEP: 57020-670, Tel: 82 9653-2112/3221-0735/ E-mail: [email protected]; Imprensa: Aracaju – Leonardo Maia (Jornalista e editoração eletrônica)/ Alagoas - Pedro Roberto (Jornalista).

EXPEDIENTE

As empresas contrata-das da Petrobrás amea-çam os petroleiros ter-ceirizados com corte de pontos e demissões. Os trabalhadores não podem se deixar intimidar.

A força da unidade entre petroleiros próprios e ter-ceirizados faz os patrões e o governo tremer só de pensar na possibilida-de. Por isso eles utilizam o assédio para dividir os trabalhadores, alimentar o medo e impedir que a gre-ve aconteça. Portanto, o buraco do pelego é a porta de entrada da derrota.

Não tem saída se não for pela luta. A greve é a única arma que os traba-lhadores têm para destruir um mal muito maior que estar por vir.

MAIS DE 120 MIL DEMISSÕES

A intenção dos governos e da alta administração da Petrobrás é demitir, para colocar em marcha a pri-

vatização. Os terceirizados são os primeiros a sofrer as consequências.

Já foram demitidos mais de 120 mil petroleiros ter-ceirizados com a aplicação do plano de desinvestimen-to de Dilma e Bendine. A Petrobrás ainda fala em re-duzir 30% de cada contra-to, ou seja, mais demissão e sobrecarga de trabalho.

LUTAR PARA NÃO SER DERROTADO

Só a greve nacional uni-fi cada de petroleiros pode garantir o emprego e der-rotar o plano de desinves-timento e privatização. Mas essa unidade precisa ir além do setor próprio da categoria. Essa também é uma luta dos trabalhado-res terceirizados.

Contra os cortes de pon-to e as demissões, nossa resposta é greve. Se unir trabalhadores próprios e terceirizados, ninguém se-gura. Vamos a luta compa-nheiros e companheiras!

A greve também é dos terceirizados Privatização e desnvestimento é demissão e redução de contrato

Sergipe (79)

Alagoas (82)

FALE COM OS NOSSOS DIRETORES

1. Derrotar o Plano de Desinvestimento e Venda de ativos de Dilma e Bendine;2. Continuidade da Petrobrás como operadora única do pré-sal;3. Retomada das obras e não fechamento de postos de trabalho;4. Acordo Único para todo o Sistema, com negociações conduzidas conjuntamente;5. 18% de aumento real no salário base;6. Incorporação da RMNR;7. Primeirização do Benefício Farmácia;8. AMS 100% custeada pela Petrobrás;9. Reposição dos níveis sonegados aos aposentados;10. Reintegração plena dos Anistiados;11. Recomposição do efetivo e primeirização;12. Abono acompanhamento dependente doente;13. Garantia, nos contratos, de licença maternidade de 6 meses e auxílio creche para os terceirizados;14. Redução da carga horária para pais e mães com crianças com necessidades especiais;15. Incorporação da Transpetro.

PETROLEIROS EM LUTA POR:

9642-0438 - Antonio Freitas9981-7157 - Eduardo 9642-0430 - P. Bob/Ass. Sindical

8172-8285 – Alealdo9144-0063 – Arnaldo91057374 – Aragão8176-9347 – Assis/Ass. Sindical9144-0037 – Bruno8114-6992 – Clarckson8103-5135 – Décio91602323 – Enilde8104-6463 – Fernando Borges8101-9511 – Gildo

8114-5785 – Gilvani8102-6415 – Leandro8103-7786 – Leonardo/Jornalista8107-2705 – Macia8102-4019 – Miudinho8172-8605 – Pedrão8134-2193 – Robert Deyvis8102-7095 – Secretaria8108-2349 – Toeta8129-8242 – Vando

9642-0354 – Victor Bello9642-0441 – Secretaria