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INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO AMAZONAS = OUTUBRO 2015 O DEBATE SOBRE O AUMENTO DA ALÍQUOTA CAMPANHA 10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO PARTICIPE! ICMS PRÉDIO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL VAI PASSAR POR REFORMA Avenida Eduardo Ribeiro parcialmente interditada no melhor trimestre do ano para as vendas A OBRA E O COMÉRCIO

A obr A e o ComérCio - aca.org.br · William Assef Abrahim COnselhO superiOr Presidente: José dos Santos da Silva Azevedo Vice Presidente: José de Moura Teixeira Lopes Secretário:

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INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO AMAZONAS = OuTuBRO 2015

O debate sObre O aumentO da alíquOta

Campanha 10 medidas COntra a COrrupçãO

ParticiPe!icms prédiO da assOCiaçãO COmerCial vai passar pOr refOrma

avenida eduardo ribeiro parcialmente interditada no melhor trimestre do ano para as vendas

A obrA e o ComérCio

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Caro comerciante,

Estamos no último trimestre de 2015 iniciando neste mês de outubro, período em que as vendas aquecem e fazem a alegria dos empresários do Comércio. Época para qual preparamos o nosso estoque, renovamos mercadorias, investimos em novas contrata-ções porque o fim de ano, geralmente, representa um alavancar nas vendas. Eu sei que o cenário não é favorável e tenho acompanhado muito de perto as di-versas discussões sobre as consequencias desta crise econômica, financeira e moral. É preciso que nestas horas o empresário tenha uma visão holística do cenário conturbado que estamos passando para a tomada de decisões. Permita-me não perder as esperanças. Deixa-me trazer para você o sentimento de quem é realista e ao mesmo tempo empreen-dedor. Se não agirmos assim, tão logo fecharemos as portas dos nossos negócios. Neste informativo da nossa Associação Comercial do Amazonas há informações im-portantes sobre o empenho da Entidade que segue atenta aos problemas que nos afli-gem como o recente aumento do ICMS que vai passar a vigorar, por força de lei, a partir do ano que vem. Também trazemos notícias sobre a obra na avenida Eduardo Ribeiro que está sendo feita pela Prefeitura de Manaus. Adianto-me e afirmo que os transtornos, nesta que é uma rua vital no comércio do Centro da capital amazonense, poderiam ter sido maiores. O trabalho que estamos desenvolvendo é para amenizar os problemas já detectados por quem atua naquela área. Aqui, você vai ler que já foram diversos debates, inclusive com as autoridades competentes. É um caminho sem volta! Portanto, vamos continuar aten-tos a esta situação e agindo sempre de modo proativo... Esses são os nossos principais assuntos este mês, mas é claro que você encontrará outros temas relevantes à nossa profissão nessas páginas.Faço votos de uma boa leitura e mais uma vez reforço o convite para estar para próximo da ACA.

Ismael Bicharra Presidente da ACA

assOCiaçãO COmerCial dO amaZOnas, declarada entidade de utilidade Pública pelo Decreto Legislativo Federal nº 3.333, de 04 de agosto de 1917. Órgão Técnico Consultivo do governo federal por força do Decreto nº 12.312 de 27 de abril de 1943; estadual pelo Decreto de 31 de maio de 1982, e municipal, pelo Decreto nº 5521 de 27.03.01

diretOria eXeCutiva para biÊniO 2014/2016Presidente: Ismael Bicharra Filho1.o Vice Presidente: Ataliba David Antônio Filho2.o Vice Presidente: Pedro Mendonça NetoSecretários:1.o Neyde Menezes Fonseca2.o Ricardo do ValleTesoureiros:1.o José Luiz Silva2.o Maurino Nogueira de Azevedo

diretOresCrédito e Finanças: Urias Sérgio de FreitasAção Empresarial: Aly BawabAgro Indústria e Meio Ambiente: Dahilton Pontes CabralComércio, Turismo e Serviços: Roberto Simão BulbolPatrimônio e Legado: Aron HakimiRelações Públicas e Comunicação Social: Phelippe Daou JúniorTransporte e Logística: Irani BertoliniEducação e Ensino : Nilio de Lima PortelaIndústria e Energia: Hélio Pereira da SilvaInformática e Tecnologia: Antônio Maria dos Santos da Silva Azevedo

COnselhO fisCalEfetivosPresidente: Jurandyr de Britto SouzaMembros: Anderson Santos da FrotaFrancisco Reginaldo Silva de OliveiraSuplentes: João André Nogueira da SilvaAntônio Conde

assembléia GeralPresidente: Gaitano Laertes Pereira AntonaccioSecretário: 1.o Carlos Alberto Garcia de Souza2.o Milton de Magalhães Cordeiro

diretOria plena-triÊniO 18/06/2012/20151. Alfredo Monteiro Vieira2. Antônio José Souto Loureiro3. Arno José Argenta4. Isper Abrahim Lima5. Jéssica Neves Bicharra6. José Renato Sátiro Santiago7. José Roberto Tadros8. Laerte Ulisses Azevedo Antonaccio9. Luis Carvalho Cruz10. Maria Alba Auzier Loureiro11. Renato Aguiar Dias12. Renato de Paula Simões13. Rosa de Oliveira Gomes14. Ruy Félix de Oliveira Santos15. Victorina Campbell Marques

diretOria plena-triÊniO 18/06/2013/20161. Aly Bawab2. Antônio Conde3. Antônio Gladston Saraiva4. Enock Luniére Alves5. Francisco de Oliveira Galvão Filho6. Francisco Garcia Rodrigues7. Jaime Samuel Benchimol8. João Braga Neto9. Jorge de Souza Lima10. Jorge Haddade Abrahão11. Marcelo Barbosa Peixoto12. Maria Ângela Ribeiro Braga13. Roberto Simão Bulbol14. Teófilo Gomes da Silva Neto

diretOria plena-triÊniO 18/06/2014/20171. Antônio Carlos da Silva2. Antônio Fernando Mesquita P. de Almeida

3. Denis Benchimol Minev4. Edmilson Salviano5. Ezra Azury Benzion Manoa6. Francisco Garcia Rodrigues Filho7. Ilza Oliveira Garcia de Vasconcelos8. Josecy Penha e Silva9. José Luiz Chaar Simão10. José Maxwel Israel11. José Rainilton Marques de Almeida12. Marcos Lúcio Afonso Beleza13. Mário Reynaldo Tadros14. Ralph Baraúna Assayag15. William Assef Abrahim

COnselhO superiOrPresidente: José dos Santos da Silva AzevedoVice Presidente: José de Moura Teixeira LopesSecretário: Jorge Alberto Souto LoureiroMembros:Belmiro Gonçalves Vianez FilhoCarlos Alberto Garcia de SouzaDouglas Arnaud de Souza LimaGaitano Laertes Pereira AntonaccioJosé Lopes da SilvaJosé dos Santos da Silva AzevedoMário Expedito Neves GuerreiroPhelippe Daou

Informativo mensal da ACA - Associação Comercial do AmazonasJornalista Responsável: Ruthiene Bindá DRT/AM 319Repórter: Michelle Cristyan DRT/AM 936Editoração Eletrônica: Helcio Ferreira Junior DRT/AM 556Impressão: Gráfica ZILÓwww.aca.org.br Fone: 55 92 2129-2056

Palavra do Presidente

OUTUBRO 2015 = INFORMATIVO ACA 3

TribUTAÇÃo

Sei que o cenário não é favorável e tenho acompanhado muito de perto as diversas discussões sobre as consequencias desta crise econômica, financeira e moral. É preciso que nestas horas o empresário tenha uma visão holística do cenário conturbado que estamos passando para a tomada de decisões.

Compreender, na prática, as regras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços nem sempre é tarefa fácil. O tribu-

to que incide sobre a movimentação de produtos como eletrodomésticos, ali-mentos, cosméticos, entre outros, tem diversas regras que precisam ser obser-vadas a fim de evitar perdas de receita e problemas na contabilidade final.

Foi para atender as necessidades e sanar as dúvidas de comerciantes que a ACA realizou nos dias 22 e 23, 29 e 30 de Outubro o Curso de ICMS Básico e Substituição Tributária com o objetivo de trabalhar os conceitos de maneira simples e clara, aplicando exemplos do cotidiano. “A nossa Legislação Tributária é muito complexa e as pessoas erram pela falta de conhecimento, aqui nós

estamos debatendo de forma profunda em cima dos problemas do dia a dia nas dificuldades das empresas de lidar com o fisco, a pressão fiscal, fazemos um mix de curso com palestra, interagindo com os alunos que são profissionais da área contábil,” afirmou o palestrante e Conse-lheiro Fiscal da Associação Comercial do Amazonas, Reginaldo Oliveira.

A imersão neste tipo de conhecimen-to beneficiou 15 profissionais como a Contadora, Andréia da Silva. “Foi gratifi-cante porque tudo que vimos aqui tem relação com o nosso cotidiano, quando

trabalhamos com nota fiscal, na remessa de mercadoria, esclareceu algumas dúvi-das sobre a cobrança de imposto, IPI.”

Francilon Morais também é profis-sional contábil e veio de Iranduba so-mente para participar deste curso. Ele conseguiu entender melhor as varia-ções do Imposto e comemorou o apren-dizado: “O ICMS de determinada merca-doria varia de região, dependendo de sua origem e a aula foi muito dinâmica porque o professor nos ensinou na prá-tica a maneira correta de se fazer, foi um grande aprendizado.”

Entidade oferece cursos gratuitos de ICMS e Substituição Tributária

Em termos gerais é o regime em que a responsabilidade pelo ICMS de-vido em relação às operações ou pres-tações de serviços é atribuída a outro contribuinte que não é o próprio ge-rador da respectiva ação de venda. E em relação a isso, Reginaldo Oliveira afirmou que é um assunto ainda mais difícil de se dominar, visto que no Bra-

sil, cerca de 30 normas tributárias, ao dia, são publicadas. “Nós temos uma legislação sem nenhuma objetividade, qual é o contador que lê 30 normas por dia? Por isso, temos muitos processos tramitando na justiça, grande parte tri-butário,” justificou. A carga horária total do curso foi de 28 horas-aula e houve certificado para os participantes.

Mas e quanto à Substituição Tributária?

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imPoSTo

OUTUBRO 2015 = INFORMATIVO ACA 54 INFORMATIVO ACA = OUTUBRO 2015

Após este debate na entidade uma comissão de empresários este-ve em audiência com José Melo na sede do Governo do Amazonas. Esta-vam presentes representando a ACA: O Presidente Ismael Bicharra, o 1º Vice-Presidente, Ataliba David Antô-nio Filho, 2º Vice-Presidente - Pedro Mendonça Neto e o empresário Jai-me Benchimol. Pela FIEAM compare-ceram os empresários: José Roberto Tadros, José Azevedo, Adelson Frota, José Fernandes.

A reunião com o governador contou ainda com a presença dos

secretários Afonso Lobo da Secreta-ria da Fazendo do Estado e Tomaz Nogueira da Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ci-ência e Tecnologia.

Na oportunidade foi apresenta-do um diagnóstico sobre os impac-tos no Estado causados pela crise econômica no país. De acordo com Ismael Bicharra sobre os questiona-mentos da classe empresarial o go-vernador mostrou-se sensibilizado e acenou com possibilidade futuras de mudanças: “Ele prometeu rever o ICMS no próximo anos, quando

houver a melhora da situação da crise, pode retornar para 17%. Ele prometeu também que através da SEPLANTIC com o secretário Tomaz pegaria informações da Sefaz de en-trada e saída de produtos para criar uma pesquisa de preços para nós praticarmos o verdadeiro M.V.A. que é Margem de Valor Agregado que é aplicado nos produtos. Hoje está em torno de 70% quando no restante do Brasil está em cerca de 49%. Nós consideramos isso uma vitória neste momento de dificuldade para am-bos os lados,” contou.

Aumento da alíquota do ICMS no Amazonas é debatido na ACA

O reajuste proposto pelo governador do Amazonas José Melo (PROS) de 17% para 18% da alíquota do Imposto sobre Circulação

de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi aprovado em “caráter de urgência” pelos deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), em seis de outubro e deve entrar em vigor a partir de 2016. No entanto, este proje-to de lei desagradou os representantes das entidades de classe e comerciantes, uma vez que, os produtos ficarão mais caros e isso poderá impactar no volume de vendas no comércio do estado.

Esse foi o assunto principal em deba-te na reunião de 7 de outubro, na Sede da ACA, na qual estiveram presentes os deputados estaduais: Alessandra Cam-pêlo (PCdoB), José Augusto Ferraz (DEM) e José Ricardo Wendling(PT), Repre-sentantes das Entidades de Classe: José Azevedo, Vice-presidente da Federação do Comércio, Turismo e Serviços – Feco-mercio, Pedro Marx, Assessor Jurídico, Willys Santos, Auditor e Tributarista da Associação Amazonense de Supermerca-dos – AMASE, Ivan Benzecry, presidente da Associação dos Comerciantes de Ma-terial de Construção de Manaus – ACO-MAC, Antônio Rodrigues, vice presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Estado do Amazonas – FCDL/AM, Roberto Bulbol, presidente da Asso-ciação Brasileira da Indústria de Hotéis do Amazonas – ABIHAM, Francisco Reginal-do de Oliveira, Tributarista e Membro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Amazonas – CRC-AM, Evelise Pessoa,Lojistas do Manauara Shopping Center e demais convidados.

Para a Deputada Alessandra Cam-pêlo o momento é de unir forças entre as entidades para um diálogo com o governo para encontrar uma solução de menor impacto tanto para o setor,

quanto para o consumidor. “É importan-te os comerciantes se unirem, comércio e serviços juntos representam mais em-prego, inclusive que o Distrito Industrial, mas não estamos comparando um com outro, o que quero dizer, que é um peso tão grande para economia quanto, e que não foi dada devida importância já que as entidades sequer foram consulta-das. Acredito que essa lei poderá ter um efeito inverso, porque poderá retrair o consumo e a população ser penalizada”, disse Campêlo.

Segundo José Ricardo é lamentável que um projeto desta importância seja aprovado sem que tenha sido discutido com o setor comercial, mas ele acredita que através de uma mobilização ainda possa ser revertido. “Primeiramente em um diálogo com o Governo tentar re-vogar esta proposta, considerando que esta lei aprovada tem 90 dias para ser implementada, pois é possível estudar alternativas para aumentar a arrecada-ção sem alterar o ICMS,” finalizou.

O comércio vem sendo prejudicado com a queda nas vendas e de acordo com o presidente Ismael Bicharra não é possível suportar mais nenhum tipo de pressão. “Estamos passando uma situa-

ção muito difícil, isso vai provocar o au-mento no desemprego, sem dúvida, já é certa a contratação dos temporários em torno de 10%, o cenário macroeconômi-co que estamos vivendo é muito ruim, isso está provocando a união das entida-des. Então o nosso objetivo é irmos até o Governador, mostrar a sensibilidade do momento e pedir à ele que cancele este aumento,” concluiu Bicharra.

O Deputado Augusto Ferraz fez críti-cas ao projeto. Segundo ele, prejudica a população que vai arcar com o reajuste das contas públicas. “Toda e qualquer difi-culdade que o Estado venha a passar com a diminuição de arrecadação precisa ser trabalhada sem que traga mais prejuízos para um ou para outro, arrumar estraté-gias positivas sem aumentar impostos, porque isso prejudica a todos nós, temos que derrubar esta matéria para que pos-samos respirar um pouco melhor”.

Ressaltando que o texto da proposta de aumento do ICMS foi aprovado pela maioria dos deputados na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas - ALEAM, com exceção dos parlamentares Augusto Ferraz (DEM), José Ricardo (PT), Luiz Castro (REDE) e Alessandra Campêlo (PCdoB) que votaram contra a proposta.

Encontro com o Governador

Estamos passando uma situação muito difícil, isso vai provocar o aumento no desemprego, sem dúvida, já é certa a contratação dos temporários em torno de 10%, o cenário macroeconômico que estamos vivendo é muito ruim, isso está provocando a união das entidades.

Ismael Bicharra Presidente da ACA

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OUTUBRO 2015 = INFORMATIVO ACA 7

CAmPANHA

Por que e como participar da Campanha 10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO

Acesse o site www.combateacor-rupcao.mpf.mp.br ou a página da in-ternet dos parceiros como a ACA www.aca.org.br para ter mais informações e imprimir a ficha de assinatura. Pela legislação, as assinaturas para os Proje-tos de Lei de iniciativa popular devem ser encaminhadas fisicamente, não por meio digital. O nome completo deve ser preenchido, sem abreviações. Se estiver sem o título de eleitor, esse

campo pode ser deixado em branco. Após impressão e preenchimento, o formulário deve ser entregue em uma das unidades do MPF, em um dos pon-tos de coleta neste caso na sede da Associação Comercial do Amazonas ou remetido fisicamente para: Procurado-ria Geral da República - 5ª Câmara de Coordenação e Revisão - SAF/SUL Qua-dra 04 Conjunto C - Bloco B – 3ª Andar, Sala 305 - CEP: 70050-900 Brasília/DF.

Para assinar a lista de apoiamento

Esta iniciativa do Ministério Pú-blico Federal está fundamenta-da em propostas de mudanças legislativas para melhorar a prevenção, o combate à cor-

rupção e à impunidade no Brasil. Ob-jetivo da campanha é coletar o maior número de assinaturas para apoiar os 20 projetos de lei já existentes. A ne-cessidade de mobilização social existe porque a aprovação final das leis é um processo difícil.

De acordo com informações divulga-das pelo órgão, baseadas nos dados da Organização das Nações Unidas (ONU) estima-se que no Brasil sejam desviados, por ano, R$ 200 bilhões. A campanha não tem qualquer vinculação partidária e todo eleitor deve participar: “Ele deve fazer este trabalho por cidadania, me-lhorar a funcionalidade do nosso sistema de combate a corrupção é dar melhores

serviços públicos para as pessoas. O di-nheiro que a corrupção tira do país, tira da sociedade aquela chance de ter um serviço público eficiente, saúde, segu-rança pública e muitos outros, então é importante. Hoje no Brasil infelizmente é um crime que compensa,” explicou o Procurador-Chefe do MPF/AM, Edmilson da Costa Barreiros Júnior.

O Amazonas tem a meta de atingir o total de seis mil assinaturas válidas para contribuir com o total de 1,5 milhão de adesões em todo o Brasil. Por isso, des-de de setembro, o convite de adesão à Campanha está sendo feito aos repre-sentantes de órgãos públicos, empresas privadas, autarquias, entidades de clas-se, instituições religiosas e de ensino e diversas entidades da sociedade civil organizada. A Associação Comercial do Amazonas recebeu o Procurador-Chefe do órgão no Estado em 21 de outubro

e aderiu imediatamente a ideia. “Vamos fazer a nossa parte, estamos aqui convi-dando os associados, a diretoria e toda a sociedade para abraçar esta causa. É preciso que a gente se engaje nessa campanha, pois o resultado refletirá em nossas empresas, casas e principalmen-te, na nossa cultura”, enfatizou o Presi-dente da entidade Ismael Bicharra.

O Presidente do Jornal Maskate, Miguel Mourão, também acompanhou a apresentação do Ministério Público Federal e o pedido de apoio. “Nós te-mos que acabar com a corrupção, ela acaba com tudo, ela liquida a competi-tividade na livre concorrência, ela des-via recursos da saúde, da educação, da cultura,” disse.

As dez medidas anticorrupção estão baseadas em penas mais severas, devo-lução do dinheiro desviado e sistema de justiça mais eficientes.

6 INFORMATIVO ACA = OUTUBRO 2015

O dinheiro que a corrupção tira do país, tira da sociedade aquela chance de ter um serviço público eficiente, saúde, segurança pública e muitos outros. Hoje no Brasil infelizmente é um crime que compensa.

Edmilson da Costa Barreiros Procurador-Chefe do MPF/AM

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OUTUBRO 2015 = INFORMATIVO ACA 98 INFORMATIVO ACA = OUTUBRO 2015

Uma das principais e mais tradicionais avenidas de Manaus está passando por mudanças. O projeto de re-vitalização da Eduardo Ri-

beiro saiu do papel no início de outubro e apesar de ser um tema antigo surpre-endeu os comerciantes da área, princi-palmente porque começou a ser feito neste ano de crise econômica no país e justamente no período que representa o aumento significativo nas vendas por conta das festas de fim de ano.

De um lado, a interdição parcial da via, os tapumes, as máquinas, homens retirando o asfalto. Do outro... falta de clientes, o isolamento das lojas por cau-sa de corredores criados para a passa-gem, diminuição de vagas de estaciona-mento, o caos para trafegar e trabalhar naquela área. Tudo levantou inúmeros debates na Associação Comercial do Amazonas até que em 21 outubro, após decisão de diretoria, o diretor de Co-mércio, Turismo e Serviços da entidade, Roberto Bulbol, trouxe um panorama da realidade enfrentada pelos lojistas. Na presença de alguns deles, que tam-bém se manifestaram sobre o assunto, foram mostradas fotos com imagens preocupantes que denunciam e confir-mam o que aqueles que atuam na área falam: O trabalho não está sendo con-tínuo. “As fotos foram tiradas às dez da manhã de hoje, deste mesmo dia [21 de outubro] e não havia ninguém atuando, nem funcionários da Prefeitura e as má-quinas estavam parada,” disse.

Bulbol ainda apresentou um levan-tamento da quantidade de lojas fecha-das nas ruas do Centro, o que causou surpresa aos que estavam presentes. “É preocupante porque temos aqui 89 imóveis para alugar, de todos os tipos e tamanhos, só na Rua Doutor Morei-ra são 19 lojas fechadas, sendo que possui apenas duas quadras,” disse Bulbol. Segundo ele, a quantidade de obras realizadas ao mesmo tempo em diversos locais, causando desconfortos aos clientes e a crise econômica, contri-buem para este aumento.

Os comerciantes então relataram

também dificuldades que ultrapassam a questão financeira e invadem os direitos constitucionais. Assaltos e insegurança fazem as portas dos estabelecimentos serem fechadas mais cedo, às 17h. Em busca de soluções e pensando em dá uma resposta rápida a essas reivindica-ções, na mesma noite, foi definido que seria necessária a presença das autori-dades dos órgãos envolvidos na obra a fim de buscar alternativas capazes de amenizar tanto transtorno, já que a obra é uma realidade e não será suspensa.

Para esse debate, uma semana de-pois em 28 de outubro, compareceram representantes do MANAUSTRANS, IM-PLURB, CREA e 24ª CICOM. Para os pre-

sentes, um momento de ouvir e falar! A reunião semanal foi dedicada totalmen-te ao tema, com espaço para as autori-dades e os comerciantes comentarem sobre a obra, os problemas e propostas de soluções em busca de minimizar os impactos e o prejuízo ao comércio nes-te último trimestre de 2015.

O vice-presidente do Instituto Mu-nicipal de Planejamento Urbano – IM-PLURB, Telamon Firmino Neto, explicou que pelo cronograma, o término desta primeira etapa da obra está previsto para antes do Natal e apesar das providências tomadas é quase impossível realizar um projeto sem causar transtornos. “O pra-zo de conclusão desta fase é 15 de de-

A obra e o comércioeDUArDo ribeiro

zembro, mas cabe à SEMINF trazer infor-mações mais precisas. A nossa proposta hoje foi mais de ouvir as demandas que são naturais e vamos repassar às outras secretarias, mas é importante também que este pleito seja levado ao Prefeito”.

A empresária Rejane Almeida aler-tou para a necessidade de policiamento reforçado. Ela contou que uma cliente sofreu uma tentativa de assalto no cor-redor criado com a obra e que este tipo de ação acaba por se espalhar de forma negativa, afastando ainda mais os clien-tes: “A falta de segurança é o pior, de dia tememos por nossas vidas e a noite pela segurança dos nossos imóveis, co-locaram um corredor que ‘afunila’ e fica-mos sem saber o que fazer,” desabafou. Como sugestão os comerciantes pedi-ram um posto elevado, ou seja, uma es-trutura que já existe no centro na qual o policial consegue ter uma visão de cima e promover uma vigilância mais ampla.

Em resposta, o Capitão Rayleno Pereira da 24ª Cicom (Companhia Inte-rativa Comunitária que responde pelo centro da capital) afirmou que serão deslocadas equipes de policiamento para suprir essa deficiência. “Vamos en-trar em contato com o secretário Glau-co do Centro, para podermos mover a torre que está na Eduardo Ribeiro com Saldanha Marinho para a 24 de Maio, para que possamos ter um ponto alto de visibilidade, colocaremos policiais de

manhã, tarde e noite.” O comandante ainda relatou que aos poucos, as duplas Cosme e Damião retornam às ruas do Centro. “Hoje montamos 8 duplas para parte da tarde e mais 8 para a noite, já estão atuando na área do Adolfo Lisboa, Terminal Central, paradas de ônibus da Getúlio Vargas, o nosso foco é onde en-contra-se o maior número de pessoas”.

Outra grande reclamação é o im-pacto no trânsito. A avenida Eduardo Ribeiro é vital no centro e tem um gran-de fluxo de veículos diariamente. Com a interdição parcial, o motorista que entra na rua é obrigado a desviar e isso gera, muitas vezes, tumulto e transtornos. Os comerciantes reclamaram da dificuldade de fazer carga e descarga de mercado-rias, também reforçaram o problema da falta de vagas ocasionada com o fecha-mento de parte da via. O diretor de En-genharia e Educação para o Trânsito do Manaustrans, Alcy Silva, observou cada demanda e disse ser possível a liberação de algumas vias para estacionamentos, que atualmente são proibidas. O intuito é de facilitar o acesso local de clientes e comerciantes. “Vamos levar todas as so-licitações à Direção, há trechos na Sete de Setembro e no entorno das Praças do Congresso e da Polícia Militar que são viáveis para estacionamento e a dispo-nibilidade de carga e descarga na 24 de Maio, que de fato é possível, pois o espa-ço existe,” garantiu.

O Presidente do Conselho de En-genharia e Agronomia do Amazonas, Cláudio Guenka, disse que a autarquia também sofre com esses problemas já que a sede está localizada bem próxima à obra. Propôs unir esforços na busca dessas soluções.

Bicharra lamentou a ausência do representante da SEMINF, Enéas Costa, que seria de grande importância para esclarecer as dúvidas sobre o prazo e andamento deste projeto. Para o pre-sidente a alternativa mais viável agora será solicitar uma audiência com o Pre-feito. “Tivemos hoje aqui vários repre-sentantes e infelizmente a peça princi-pal que é a SEMINF não compareceu, sabemos que há uma gravidade, que o problema é muito sério com relação aos empresários daquela área, sabemos que existe uma crise forte no País e eles estão faturando cerca de 20% apenas e assim nenhuma empresa se sustenta, vai quebrar,” alertou Ismael.

E as compras de natal neste período?

Segundo os comerciantes mesmo com as obras, o cliente não tem motivos para se pre-ocupar e nem para evitar estar no centro. Os estoques estão abastecidos e por ser uma área popular vem com atrativos de variedade e preços em conta. “Só precisamos melhorar aquela área de circulação, boa iluminação e segurança para que o povo possa vir tranquilo, estamos prontos para receber a todos”, disse.

A falta de segurança é o pior, de dia tememos por nossas vidas e a noite pela segurança dos nossos imóveis, colocaram um corredor que ‘afunila’ e ficamos sem saber o que fazer.

Rejane Almeida Empresária

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reViTALiZAÇÃo

10 INFORMATIVO ACA = OUTUBRO 2015

Os detalhes da Revitalização da Avenida foram apresen-tados pelo Presidente do Instituto Municipal de Pla-nejamento Urbano, Rober-

to Moita, no Conselho Municipal de Ges-tão Estratégica (CMGE), no último dia 22, no Centro Cultural Palácio Rio Branco. O projeto é de autoria do Implurb e será executado com recursos do próprio ins-tituto. Segundo a Prefeitura de Manaus, a revitalização, orçada em R$ 9 milhões, tem como objetivo promover o turismo no Centro Histórico de Manaus.

Inicialmente esta primeira etapa, consiste na retirada das camadas de asfalto, o resgate da pavimentação ori-ginal do século 19, das pedras lioz e os paralelepípedos originais que devem ser restaurados. De acordo com a Prefei-tura a lateral da via onde será permitido estacionar, terá um piso de pedras, além da implantação de paralelepípedos. O trecho central da avenida será mantido com três faixas de rolamento, incluindo também os trilhos do bonde, para uma futura linha turística entre o Porto de Manaus e o Teatro Amazonas.

Mas para isso é necessário a inter-venção no espaço. A realização dos tra-balhos requer tapumes para delimitar o perímetro e bloquear as passagens de veículos das ruas José Clemente e 10 de Julho para a Avenida Eduardo Ribeiro. Moita falou da estrutura criada a fim de não isolar totalmente a área.

O Presidente da ACA, Ismael Bichar-ra se manifestou em nome dos comer-ciantes. Disse estar preocupado com o período de execução da obra e questio-nou medidas a fim de evitar prejuízos ao comércio nas vendas de fim de ano. “É preciso que haja uma aceleração desta obra, que fiscalizem a quantidade de pessoas e máquinas que estão traba-lhando, porque as pessoas que têm co-mércio nesta área estão extremamente prejudicadas, sem contar com a crise que estamos passando”, declarou.

Para Roberto Moita, a Prefeitura tem interesse em minimizar os transtornos e reduzir ao máximo o tempo de interven-ção. “O Prefeito (Arthur Neto) vai deter-minar aos secretários envolvidos para que não meçam esforços para cumprir o cronograma e prazos estabelecidos. A ideia é não ter obras no período do Na-tal, se for o caso paramos e retomamos em janeiro. Precisamos ter em mente que os transtornos são passageiros e os benefícios são permanentes”, explicou.

Aproximadamente 30 pessoas par-ticiparam da reunião presidida por Fé-lix Valois entre os presentes também estava o presidente da FCDL, Ezra Ben-zion: “A nossa principal reivindicação é solicitar que as Entidades participem do processo, que se criem um modal que cause menos impacto, ou seja, fa-zer uma etapa menor e por partes. Em relação ao bonde, segundo eles, vai subir a Eduardo Ribeiro juntamente com os carros e vai descer na contra mão, o que me pareceu um pouco sem lógica, porque as pessoas vão atraves-sar na rua e podem ser atropeladas,” justificou.

Segundo Enéas Costa, superinten-dente da Secretaria Municipal de Cons-trução Civil e Infraestrutura de Manaus – SEMINF, a nova Eduardo Ribeiro vai gerar um resgate cultural e benefícios. “Alguns Estados que tiveram seu Centro Histórico revitalizado receberam benefí-cios e nós esperamos que Manaus e o comércio gerem esse ganho.”

CMGE também discute obras na Eduardo Ribeiro

A ACA se preparou e parte ago-ra para a contratação de em-presas especializadas a fim de proporcionar as adequa-ções necessárias e a reforma

do prédio. Entre as prioridades estão os dois elevadores que devem passar a ter um sistema eletrônico, mas sem perder a característica original, como por exem-plo, a forma manual de abrir e fechar as portas. Deverá ser mantido também o aspecto da construção centenária, ou seja, vão ser feitos os trabalhos de revi-talização mantendo a originalidade.

A proposta é investir também em qualidade na hora da apresentação dos palestrantes que visitam à Entidade com um projeto de instalação multimídia di-nâmico e moderno. Os itens utilizados como tela de projeção, data-show passa-rão a ocupar novos espaços de maneira que o ambiente seja melhor aproveitado nas salas de reunião e no auditório.

As cadeiras também serão trocadas para trazer mais conforto aos presentes durante os encontros. “Nosso objetivo é dedicar uma reforma integral do prédio até o final da nossa gestão até para va-lorizar o que é nosso, o mínimo que po-demos fazer é melhorar as nossas instala-ções”, disse o Presidente Ismael Bicharra enfatizando que a preocupação em ofe-recer bons serviços aos associados conti-nua entre as prioridades da Associação.

A prova disso é que nesta reunião de 14 de outubro o gerente de projetos da ACA, Alberto Rodrigues, explicou o que foi debatido no 2º Fórum CACBMIL re-alizado de 27 a 29 de setembro, no sul do país. Ele esteve presente represen-tando à Casa e trouxe novas informa-ções sobre o associativismo. Segundo o gerente são 27 Federações nesta Con-federação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, cerca de 2.300 Associações Comerciais. A CACB vem ganhando espaço através de credencia-mentos e oferecendo produtos de sus-tentabilidade à elas. “O importante de uma Associação Comercial, apesar de ser sem fins lucrativos, é distribuir bene-

fícios para os associados com qualidade de serviços, através de capacitação para os funcionários, serviços mais baratos, gerar renda,” disse.

Em relação a ACA do Amazonas, a novidade é que desde o dia 13 de ou-tubro ela iniciou o projeto de creden-ciamento como Autoridade de Registro ( AR) da Certisign sendo a segunda na cidade de Manaus. “A primeira é uma própria filial da Certisign e agora a nos-

sa ACA é a segunda, pretendemos até o final de novembro colocarmos tudo isso em prática,” acrescentou Alberto. Outro benefício que também será oferecido até o fim deste ano e está apenas aguar-dando treinamento para os funcionários da Entidade é o SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito que tem o ob-jetivo de auxiliar as empresas em suas operações de crédito e promover mais segurança nas transações comerciais.

NoVoS ProJeToS

Prédio da Entidade vai passar por reforma

OUTUBRO 2015 = INFORMATIVO ACA 11

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12 INFORMATIVO ACA = OUTUBRO 2015

ComerCiAL

O advogado Pedro Neves Marques es-teve na sede da Entidade para dar detalhes de como ter uma gestão tri-butária mais eficiente nos negócios desenvolvidos pelos comerciantes.

Neste sentido, ele apresentou aos presentes infor-mações sobre ações já ganhas na Zona Franca de Manaus relacionadas aos seguintes temas: PIS, Con-fins - vendas internas e também importação; ilega-lidade da TSA (Taxa de Serviços Administrativos). A explicação do profissional foi desde os aspectos ge-rais até as dúvidas dos comerciantes. “Nós trouxe-mos aqui algumas alternativas que se pode discutir os tributos judicialmente, algumas potencialidades, formas de melhorar a parte financeira da empresa. O que uma melhor gestão tributária pode trazer para a empresa,” contou. O encontro na noite de 21 de outubro foi escla-recedor principalmente porque nesse momento de crise este é um forte mecanismo à disposição para superar esta fase difícil. E muita gente já está inves-tindo neste seguimento. “Dentro do nosso escri-tório houve um aumento considerável desde que iniciou a crise porque aqueles projetos de tributos que estavam nas gavetas dos empresários mais conservadores acabaram como a única alternativa de sobrevivência,” explicou o advogado que se co-locou à disposição para contribuir com os interessa-dos nessas ações judiciais.

TribUTAÇÃo

Advogado apresenta forma

judicial de melhorar a parte

financeira de uma empresa

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Sem título-1 1 11/08/15 14:15

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