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A Ordem Arquidiocese de Natal - Ano XLI - N 0 10 Natal-RN, 10 de março de 2013 Exemplar avulso: R$ 1,00 Santuários atraem fiéis que vão‘pedir, agradecer ou celebrar’ Foto: Cacilda Medeiros Fiéis rezam ao pé da cruz, no Santuário dos MárƟres, no bairro de Nazaré, Natal O que é um santuário? O Conselho PonƟİcio para a Pastoral dos Migrantes e IƟne- rantes, no documento ‘O Santuário: memória, presença e profecia do Deus vivo’, de 8 de maio de 1999, explica: “Sobre o nome de santuário, entende-se a igreja ou outro lugar sagrado, aonde os fiéis em grande número, por algum moƟvo especial de piedade, fazem peregrinações, com a aprovação do Ordinário local”. Nas terras potiguares há santuários que reúnem fiéis em romaria, que vão até lá para agradecer a Deus por graças recebidas e para pedir a proteção divina. Na Arquidiocese de Natal há, pelo menos, sete santuários: Nossa Se- nhora das Graças e Santa Teresinha, no Tirol; Santos Reis, no bairro de Santos Reis; e dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, no bairro de Nazaré, todos na capi- tal; além do Chama de Amor, em Canguaretama; dos Mártires de Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante; de Santa Rita de Cássia, em Santa Cruz; e o mais novo, o do Bom Jesus dos Navegantes, em Touros. Saiba mais sobre os Santuários, nas páginas 6 e 7. Angicanos festejam o padroeiro São José - PÁG. 5 - “Indulgência é a remissão da pena temporal" Biblioteca recebe nome do Papa Bento XVI Jovens intensificam preparaƟvos da Semana Missionária Os preparaƟvos acontecem em nível arquidiocesa- no, com o Setor Juventude, e nas paróquias, com as equipes que organizam a Semana Misisonária. PÁG. 12 Foto: Cacilda Medeiros Este é o tema da entrevis- ta com o pároco da Paró- quia de São João BaƟsta, em Lagoa Seca, Natal, Pa- dre José Nazareno. PÁG. 5 Foto: José Bezerra O propedêuƟco do Seminário de São Pedro, que funciona em Emaús, denominou de “Papa Bento XVI” a biblioteca da insƟtuição. PÁG. 10 Dom Jaime Vieira Rocha esteve em Bra- sília, no úlƟmo dia 4. Ele fez uma visita à sede da CNBB e, também, à Nunciatura Apostólica. PÁG. 11 Arcebispo visita CNBB e Nunciatura Foto: Cacilda Medeiros

A Ordem

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Jornal da Arquidiocese de Natal

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Page 1: A Ordem

A OrdemArquidiocese de Natal - Ano XLI - N0 10 Natal-RN, 10 de março de 2013

Exemplar avulso: R$ 1,00

Santuários atraemfi éis que vão‘pedir, agradecer ou celebrar’

Foto: Cacilda Medeiros

Fiéis rezam ao pé da cruz, no Santuário dos Már res, no bairro de Nazaré, Natal

O que é um santuário? O Conselho Pon cio para a Pastoral dos Migrantes e I ne-rantes, no documento ‘O Santuário: memória, presença e profecia do Deus vivo’, de 8 de maio de 1999, explica: “Sobre o nome de santuário, entende-se a igreja ou outro lugar sagrado, aonde os fi éis em grande número, por algum mo vo especial de piedade, fazem peregrinações, com a aprovação do Ordinário local”. Nas terras potiguares há santuários que reúnem fiéis em romaria, que vão até lá para agradecer a Deus por graças recebidas e para pedir a proteção divina. Na Arquidiocese de Natal há, pelo menos, sete santuários: Nossa Se-nhora das Graças e Santa Teresinha, no Tirol; Santos Reis, no bairro de Santos Reis; e dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, no bairro de Nazaré, todos na capi-tal; além do Chama de Amor, em Canguaretama; dos Mártires de Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante; de Santa Rita de Cássia, em Santa Cruz; e o mais novo, o do Bom Jesus dos Navegantes, em Touros.Saiba mais sobre os Santuários, nas páginas 6 e 7.

Angicanos festejam o padroeiro São José

- PÁG. 5 -

“Indulgência é a remissão da pena

temporal"

Biblioteca recebe nome do Papa Bento XVI

Jovens intensifi cam prepara vos da Semana Missionária

Os prepara vos acontecem em nível arquidiocesa-no, com o Setor Juventude, e nas paróquias, com as equipes que organizam a Semana Misisonária.PÁG. 12

Foto: Cacilda Medeiros

Este é o tema da entrevis-ta com o pároco da Paró-quia de São João Ba sta, em Lagoa Seca, Natal, Pa-dre José Nazareno. PÁG. 5

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O propedêu co do Seminário de São Pedro, que funciona em Emaús, denominou de “Papa Bento XVI” a biblioteca da ins tuição. PÁG. 10

Dom Jaime Vieira Rocha esteve em Bra-sília, no úl mo dia 4. Ele fez uma visita à sede da CNBB e, também, à Nunciatura Apostólica. PÁG. 11

Arcebispo visita CNBB e Nunciatura

Foto

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Page 2: A Ordem

Ordem Ordem 10 de março de 2013Editorial

EXPEDIENTEJornal Semanal da

Arquidiocese de Natal

Endereço:Pastoral da ComunicaçãoAv. Floriano Peixoto,674 -

Tirol59020-500 - Natal-RN

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Conselho Editorial: Pe. José Nazareno, Pe. Vi-cente Laurindo, Pe. Matias Soares, Pe. Edilson Nobre,

Pe. Francisco das Chagas de Souza,

Diác. José Bezerra, Vital Bezerra, Milton Dantas,

Cacilda Medeiros, Antônio Roberto e Luiza Gualberto.

Edição, redação e diagra-mação:

José Bezerra (DRT-RN 1210) / Cacilda Medeiros (DRT-RN

1248) / Luiza Gualberto (DRT-RN 0901752)

Revisão: Milton Dantas (LP 3.501/RN)

Colaboradores: Rede de Comunicadores da

Arquidiocese de NatalImpressão:

RN Econômico - Fone: (84) 3201-2630

Tiragem: 1.600 exemplares

Assinaturas:Com as coordenações

paroquiais da Pastoral da Comunicação ou na redação do Jornal, no Centro Pastoral Pio X - Av. Floriano Peixoto,

674 - Tirol - Natal/RN

Palavra do Arcebispo

Dom Jaime Vieira Rocha

Ligue: (84) 3615-2800

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Agende!(84) 3641-3366 / 3641-3339 /

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A peregrinação

O ser humano é um eterno caminhante, peregrino rumo ao Rei-no preparado por Deus Pai. Na caminhada, a criatura passa por “por-ta estreita e o caminho apertado...”(cf. Mt 7,14). São difi culdades que cada pessoa enfrenta na peregrinação terrena, cheia de preocupações com o dia de amanhã. “Não vos preocupeis por vossa vida, pelo que comereis, nem por vosso corpo, como vos ves reis”(cf.Mt 6,25). Para chegar ao Reino, é preciso “fazer a vonta-de do Pai, que está nos ceus”(cf. Mt 7,21). Visando favore-cer a peregrinação terre-na da humanidade rumo ao Reino, a Igreja ofere-ce oportunidades para a remissão das penas. Em 2013, na celebração do Ano da Fé, os fi éis po-dem obter indulgências plenárias, desde que cumpram determinadas condições. Uma delas é fazer peregrinação a um santuário, par cipar piedosamente da Missa, receber legi mamente a Eucaris a, fazer a profi s-são de fé... A Arquidioce-se de Natal elencou luga-res de peregrinação para obter as indulgências. Agora, é pegar a estrada e fazer a romaria... Ainda na terra, rumo ao Reino.

A alegria cristã

Queridos irmãos e irmãs, No 4º Domingo da Quaresma a liturgia da Igreja nos exorta à alegria. É o domingo “Laetare”, domingo da alegria, do reconhecimen-to de que Cristo nos salvou, isto é, “por Cristo, Deus nos reconciliou consigo mesmo” (1Cor 5,18). Eis o mo vo central de nossa verdadeira alegria: somos reconciliados com Deus. O perdão de Deus, que nos foi outorgado por meio do sacri cio de Cristo na cruz, nos faz criaturas novas, tudo é novo, como diz São Paulo na Segunda Carta aos corín- os.

“A alegria cristã, afi rmava Paulo VI, é par cipação espiritual na alegria insondável, ao mesmo tempo divina e humana, que está no coração de Jesus Cristo glorifi cado” (Paulo VI. Exortação apostólica Gaudete in Domino, I). Esta alegria deve inundar nossos corações, pois a alegria é um fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5,22). Ela não é um sen -mento passageiro, uma alegria fugaz e repen na, mas um dom estável por tudo o que signifi ca a fé da Igreja na Revelação divina, na vinda de Cristo, Filho Salvador e no dom permanente do Espírito aos nossos corações (cf. Gl 4,4-6). A alegria que deve inundar nossos corações é uma realidade que não se deve deixar morrer, nem diminuir, pois a presença do Es-pírito Santo em nossa vida nos conduz à comunhão com Deus. Meta de toda a nossa espiritualidade, a comunhão com Deus que nos alegra sempre é a força de que necessitamos para enfrentar todas as dores, os nossos sofrimentos, nossas decepções, nossas tristezas. Temos, na alegria cristã, a forte convicção de que nada poderá impedir Deus de realizar seu plano, que é um plano de amor, de reconciliação e de paz. A Igreja, por sua vez, deve reconhecer, como o fez o Concílio Va cano II, que a alegria é a primeira realidade de uma mirada aos ho-mens de hoje: “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angús as dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as an-gús as dos discípulos de Cristo” (CONCÍLIO VATICANO II. Cons tuição pastoral, Gaudium et spes, 1). Já o Documento de Aparecida nos apre-senta a alegria de sermos discípulos missionários de Cristo: “Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmi r este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor, ao nos chamar e nos eleger, nos confi ou” (CELAM. Documento de Aparecida, 18). A alegria cristã, presente em nossos corações, se une à nossa esperança de um mundo mais justo, de uma primavera na Igreja onde todos, pas-tores e fi éis, sintam a alegria do serviço aos irmãos e irmãs.

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Ordem 10 de março de 2013Notícias

Agenda do Arcebispo

A paróquia de Santo Antônio de Pádua, no Parque dos Coqueiros, zona norte de Natal, vem preparando os fi éis neste tempo quaresmal para bem vive-rem a Semana Santa. Nas sextas-feiras, os fi éis se concentram na Matriz, às 17 horas, seguindo para as residências, nas quais é iniciada a celebração. A via sacra termina na Matriz, onde há missa e con-fi ssões dos fi éis. As confi ssões também ocorrem

Fiéis se preparam para a Semana Santanoutros dias da semana e em outras co-munidades: Na matriz, às sextas-feiras, às 7 horas e às 19h30; nas comunidades São João Ba sta e São Paulo Apóstolo, dia 12, às 18 horas; em São Tomé e na Imaculada Conceição, dia 17, às 16 ho-ras; e na comunidade Nossa Senhora de Fá ma, dia 21, às 19 horas. Ainda na Matriz, acontece adoração ao San ssi-mo Sacramento, nas quintas-feiras, das 15 às 18 horas.

A Área Pastoral de Santo An-tônio de Lisboa, de Tibau do Sul, de-fi niu as metas e a vidades para este ano, à luz do Plano Pastoral da Arqui-diocese, em assembleia realizada do-mingo, 3 de março. A primeira meta será a Setorização da Área Pastoral. Neste ano, também criará novas pas-torais, entre as quais a da Sobrieda-de, da Liturgia e da Juventude. Tam-bém criará a Escola da Fé, a Escola de

Tibau do Sul defi ne metas para 2013

Música e uma Banda Filarmônica, com o obje vo de oferecer formação. Durante a assembleia, foi criado o Conselho Missionário Paroquial - CO-

MIPA e organizado o calendário de a vi-dades. A assembleia foi coordenada pelo Responsável pela Área Pastoral, Pe. Luiz Paulo.

Assembleia, coordenada pelo Pe. Luiz Paulo, respon-sável pela Área Pastoral de Tibau do Sul

Os agentes de pastorais, servi-ços e movimentos da paróquia de Santa Maria Mãe, Conjunto Santa Catarina, Zona Norte de Natal, par cipam de re- ro, neste domingo, 10 de março,das

8h30 às 16 horas, na Escola Municipal José Alves Landim. Cerca de 500 agen-tes pastorais par cipam do re ro. Três temas orientam as pregações: A Espiri-tualidade do Agente de Pastoral, Lec o Divina e leitura orante da Bíblia e devo-ção mariana. O re ro termina às 16 horas, com a celebração da missa. Visando fa-vorecer a par cipação dos agentes no re ro, as missas nas comunidades São Marcos, Pana s II e Divino Espírito San-to, neste domingo, são celebradas ex-cepcionalmente às 7 horas.

Paróquia faz re ro para agentes pastorais

Igreja Matriz de Santa Maria Mãe, Zona Norte

A Pastoral da Saúde da Área Pastoral de Nossa Senhora da Concei-ção, de Guamaré, realiza a primeira a vidade, após ser rea vada, no dia 13 de fevereiro. Coordenada por Navegan-te da Silva, a Pastoral vem trabalhando o tema da Campanha da Fraternidade. Ainda em Guamaré, a Área Pastoral tem nova Ar culadora. É Luci Nascimento, nomeada no início de fevereiro.

Guamaré rea vaPastoral da Saúde

12 - 9h - Reunião do Conselho Episco-pal, Ponta Negra - 14h - Assembleia do Centro de Treinamento - Ponta Negra14 - 8h - Reunião do Clero e agentes de Pastorais - 14h - Conselho Presbiteral15 - 10h - Audiência pública na Assem-bleia Legisla va, sobre a Universidade Federal do Seridó - 19h30 - Posse do novo presi-dente do Ins tuto Histórico e Geográfi -co do RN, na Academia Norte Riogran-dense de Letras - 15h - Assembleia do SAR16 - 19h - Novena de São José - Angicos

O Hospital Maternidade Belarmi-na Monte, de São Gonçalo do Amarante, conta com um Mamógrafo Digital de úl- ma geração, desde o dia 20 de feverei-

ro. O equipamento foi doado ao hospital maternidade mediante uma parceria pú-blico-privada, envolvendo a Coteminas, a ONG Américas Amigas e o poder público municipal de São Gonçalo. A solenidade contou com a pre-sença do Arcebispo emérito de Natal, Dom Ma as Patrício de Macêdo; do vi-gário paroquial de São Gonçalo, Pe. Luiz Mar ns; do Prefeito de São Gonçalo, Jaime Calado; a diretora da ONG Améri-cas Amigas, Mirna Harley; do diretor do grupo Coteminas, João Lima; da diretoria e funcionários do hospital maternidade, vereadores e outras autoridades. O Hos-pital, de propriedade da Arquidiocese de Natal, é administrado pela Sociedade Be-nefi cente São Camilo.

Belarmina Monteganha mamógrafo

A Arquidiocese da Paraíba e o Regional Nordeste 2, da Conferênia Na-cional dos Bispos do Brasil - CNBB pro-moverão o 3º Congresso de Gestão Ecle-sial e a 3ª Feira de Ar gos Religiosos, de 11 a 13 de setembro deste ano, no Cam-pus da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, em João Pessoa. Os dois eventos estarão integrados à programação do 1º Sínodo Diocesano, em comemoração aos 100 anos de elevação da Arquidiocese da Paraíba e sede da Província Eclesiás ca. O Propósito dos organizadores é contar com representações das 21 Dioceses do Regio-nal, nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas.

Igreja paraibana realiza Congresso de Gestão

Page 4: A Ordem

Doutrina da Igreja

A Igreja 10 de março de 20134 - A Ordem 88

Pe. Edilson Soares Nobre, Vigário Geral e Assistente Eclesiás co da Pascom

(4º Dom. da Quaresma) Is 43, 16-21 / Sl 125 / Fl 3, 8-14 / Jo 8, 1-11

Comentario Litúrgico

Pe. Paulo Henrique da Silva - @pepaulonatalProfessor de Teologia da FAHS

O Povo de Deus no Catecismo da Igreja Católica (III)

Uma bondade ainda incompreendida

O aspecto mais di cil e contras-tante de todo o anúncio cristão não é o que chamamos de mistério, mas a afi rma-ção da bondade de Deus. Muitos de nós gostaríamos de ajustar, modifi car, instru-mentalizar a bondade de Deus. A Bíblia conhece desde as origens esta difi culda-de. Conhecemos, por exemplo, a história de Jonas. É um homem mandado para anunciar o cas go a uma cidade corrup-ta como Nínive. Mas Nínive se converte e Deus imediatamente a perdoa. Jonas reclama e Deus pacientemente procura convencer Jonas a aceitar a bondade de Deus tal como ela é e não como ele (Jo-nas) quer. No Evangelho reaparece a mes-ma situação. Jesus, de fato, surpreende a todos: faz refeição com os pecadores, defende publicamente uma mulher adúl-tera, chama para o grupo dos apóstolos um publicano, entra na casa do odiado Zaqueu, bendiz e conforta um ladrão na cruz. É um comportamento muito dife-

rente do comportamento comum, por isso suscita murmuração. Por isso Jesus responde e narra a célebre parábola dos dois fi lhos. A parábola tem ao centro o pai; em torno do pai se movem os dois fi lhos. O primeiro fi lho exige: “Dá-me a parte que me cabe...”. E o pai não se opõe. O fi lho foge de casa e o pai, com o coração estraçalhado, permite que se distancie. O fi lho vai diver r-se de modo banal e o pai permite que dissipe o fruto de tanto suor, cansaço e amor. O pai que aparentemente parece fraco é, na verdade, forte e pleno de bon-dade, que age com grande dignidade. A a tude do pai é um refl exo da bondade de Deus que nunca fecha a porta para os seus. O fi lho perde tudo, chega ao fun-do do abismo e se dá conta de ter jogado tudo fora de modo estúpido. O que fazer? Ou obs nar-se na sua situação, refutar o retorno, refutar o perdão: este é o infer-no. Ou então, se o fi lho quiser, pode fazer o caminho de volta à casa do pai. Então,

acontece algo que pra nós é di cil en-tender: acontece a alegria de Deus, que Jesus chama “festa no céu por um peca-dor arrependido”. A parábola é, portanto, um convite: Se tens pecado, retorna! Se ofendeste até o limite máximo, sabeis que Deus está pronto para recomeçar tudo do começo. Entra em cena o segundo fi lho. É o fi lho escandalizado com a bondade do pai. Parece que este fi lho tenha razão, no entanto o seu comportamento é ofensivo no confronto com o pai. Este fi lho embora não tenha fugido de casa, mas o seu cora-ção estava fora de casa porque não pen-sa e não ama como o seu pai. Este fi lho é rebelde como o primeiro. Este fi lho é um problema para o pai, é uma espinha no coração do pai. O Evangelho não diz se o fi lho escutou a voz do pai. Fica em aberto para que possamos usar a nossa imagina-ção, colocarmo-nos no lugar do fi lho e to-marmos a decisão: entrar e fazer parte da festa ou permanecer fora, indiferente ao convite do pai.

A segunda categoria de mem-bros do Povo de Deus é cons tuída pelos fi éis leigos. Os leigos são incorporados a Cristo pelo Ba smo, par cipantes da fun-ção sacerdotal, profé ca e régia de Cristo. Exercem funções temporais, ordenando--as segundo Deus. O Catecismo aponta a importância e a necessidade da inicia va dos leigos para descobrir e inventar meios para impregnar as realidades sociais, polí- cas e econômicas com as exigências da

doutrina e da vida cristãs. Os leigos são encarregados de sua missão em virtude do Ba smo e da Confi rmação. “Nas co-munidades eclesiais, a ação dos leigos é tão necessária que sem ela o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito” (CIC 900). “Os fi éis leigos estão na linha mais avançada da vida da Igreja: graças a eles a Igreja é o princípio vital da so-ciedade humana”, já afi rmava o Papa Pio XII, em 1946. A importância dos leigos na vida da Igreja foi afi rmada, de modo especial, pelo Concílio Va cano II. A par-

r deste acontecimento eclesial cresce a sensibilidade de todos para reconhecer a vocação e a missão dos leigos na vida Igreja e no mundo. Assim, o Catecismo afi rma a par cipação dos leigos no mú-nus sacerdotal de Cristo. Sobretudo na Cons tuição dogmá ca sobre a Igreja, Lumen gen um e no Código de Direito Canônico, encontramos afi rmações im-portantes sobre esta par cipação: suas obras, preces e inicia vas apostólicas, vida conjugal e familiar, trabalho co dia-no, descanso do corpo e da alma, e até as provações da vida, pacientemente su-portadas, se tornam elementos de san- fi cação, par cularmente oferecidos na

Eucaris a (CIC 901). O Código de Direito Canônico admite que os leigos podem ser admi dos de maneira estável aos ministérios de leitor, de acólito, da admi-nistração do Ba smo e de distribuição da sagrada Comunhão, realidade esta pre-sente em nossas comunidades. Além do múnus sacerdotal, os leigos par cipam do múnus profé co e

régio de Cristo. Os leigos par cipam no múnus profé co, pois “Cristo exerce seu múnus profé co não somente por meio da hierarquia, mas também por meio dos leigos” (CIC 904), através do ensino da fé, da evangelização. Os leigos podem exer-cer até funções na formação catequé -ca, no ensino das ciências sagradas. Eles podem e devem manifestar sua própria opinião sobre o que afeta o bem da Igre-ja, pois eles são feitos por Cristo testemu-nhas suas, “provendo-os do senso da fé e da graça da palavra” (CIC 904). Os leigos também ser chamados para colaborar com os próprios pastores no serviço da comunidade eclesial, par cipando do múnus régio de Cristo. São vários os mo-dos de par cipação dos leigos: presença nos concílios par culares, nos sínodos diocesanos, nos conselhos pastorais, nos conselhos de assuntos econômicos, nos tribunais eclesiás cos entre outros.

Page 5: A Ordem

Notícias 10 de março de 20135 - A Ordem

Os paroquianos de São José, de Angicos, vivem a festa do padroeiro a par- r deste fi m de semana, tendo como tema:

“Glorioso São José, Modelo perfeito de fé”. A festa prosseguirá até 19 deste mês, data dedicada a São José, com celebrações di-árias, em vários momentos. Neste domin-go, dia 10, há missa às 7 horas, O cio de Nossa Senhora, ao meio dia, e novena, às 19 horas. De 11 a 13, haverá caminhada penitencial e terço caminhante, às 5 horas; o cio de nossa Senhora, às 12 horas, e no-vena, às 19 horas. No período de 14 a 17, haverá caminhada penitencial e terço cami-nhante às 5 horas, missa às 9h, o cio de nossa Senhora às 12h e novena às 19 horas. No sábado, dia 16, a novena será presidida pelo Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha. No dia 18, repete-se a programação às 5h, às 12 e às 19 ho-ras. No dia 19, haverá missa dos devotos de São José, às 6h; concelebração sole-ne, às 9 horas, presidida pelo Arcebispo

Angicanos festejam o padroeiro São José

emérito de Natal, Dom Ma as Patrício de Macêdo; pipocaço de São José, às 12h; procissão, conduzindo o padroeiro pelas principais ruas da cidade, a par r das 16 horas, e missa de encerramento, às 17h30, presidida pelo Administrador Paroquial, Pe. Severino da Silva Neto.

Na programação social, há a 4ª Cavalgada de São José, neste domingo, às 11 horas; de 11 a 15, e dias 17 e 18, a par r das 21 horas, haverá show na pra-ça da matriz, com diferentes grupos ca-tólicos. No dia 16, haverá festa no Clube Municipal.

Pe. Severino da Silva Neto, Administrador Paroquial de São José, de Angicos

A paróquia da Catedral de Nos-sa Senhora da Apresentação, Tirol, Na-tal, celebrará tríduo em honra de São José, de 16 a 19 deste mês. No dia 16, às 18h, haverá a abertura, com o Terço de São José, sob a presidência do Pároco, Pe. Valdir Cândido. Depois, há procissão com a imagem do Santo e acolhida, na Catedral, às 19 horas, seguindo-se mis-sa. Entre 16 e 18, haverá quermesse.

A Juventude Missionária da pa-róquia de Nossa Senhora da Pureza, da cidade de Pureza, inicia as a vidades do ano com a Via Sacra Viva, no dia 22 deste mês, às 19 horas. Na Via Sacra, será refl e- da e rezada a realidade da juventude,

mediante os passos de Jesus, iluminados pela Campanha da Fraternidade 2013, que tem como tema Fraternidade e Ju-ventude. “É uma forma de integrar os jo-vens missionários na vivência do tempo da Quaresma e proporcionar espaço a esses jovens, cheios de dons e talentos”, comenta Maria Josiane, da coordenação da Juventude Missionária de Pureza.

A paróquia de Santo Antônio de Pádua, no Parque dos Coqueiros, zona norte de Natal, inicia a vidades visando a criação de uma Biblioteca Paroquial. Atualmente, a paróquia está fazendo campanha para coletar livros didá cos, paradidá cos e literários, que deverão compor o acervo da biblioteca. As do-ações podem ser feitas durante as mis-sas dominicais, na Matriz, ou durante a semana, na secretaria paroquial. Mais informações, no telefone da paróquia: (84) 3615-2881.

Santo Antônio vaicriar biblioteca

Catedral festejaSão José

Jovens celebramVia Sacra Viva

A comunidade Alto de São José, em Espírito Santo, celebrará a festa em honra do padroeiro, de 15 a 19 deste mês. Haverá procissão de abertura, dia 15, às 18h, conduzindo a Bandeira de São José, que será hasteada logo em seguida. No período de 16 a 18, haverá repicar dos sinos, às 12h, e a missa, às 19h30, com uma a vidade social logo após a celebração. No dia 19, haverá pi-pocaço, ao meio dia, a missa solene da festa, às 15h30. Após a celebração Euca-rís ca, às 16h30, os fi éis realizarão a pro-cissão de encerramento da festa, percor-rendo algumas ruas da comunidade.

Espírito Santo celebra festa de São José

A Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, de Neópolis, zona sul de Na-tal, fará a inauguração da Capela da casa Divino Mestre, dia 19 deste mês, às 11 horas. Haverá celebração de missa, na Matriz de Nossa Senhora Aparecida, presidida pelo Vigário Geral da Arquidio-cese, Pe. Edilson Nobre, e concelebrada pelos Padres Antônio Nunes, pároco de

Neópolis; e Francisco das Chagas, coor-denador arquidiocesano de Pastoral. Depois da celebração, os fi éis e os padres se deslocarão até a Casa do Divino Mestre, onde será dada a bênção inaugural da Capela. A bênção será dada também pelo Vigário Geral, Pe. Edilson Nobre. A casa ainda está em obras e será inaugurada posteriormente.

Casa do Divino Mestre inaugura Capela

Page 6: A Ordem

6 - A Ordem Capa 10 de março de 2013

Prepare-se!

Em 2013tem o

8º Mu rão Brasileiro de Comunicaçãode 27/10 a 01/11 de 2013

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Um CD que oferece as pessoas um meio para entrarem em

sintonia com Deus pela intercessão dos arcanjos.

O Rosário dos ArcanjosMESA REDONDA

Tema: Fraternidade e JuventudeExpositores: Pe. Alcimário Pereira, Pe. Robério Camilo, Prof. Ms. Divaneide Basílio e Prof. Dr. Adriano CruzMediador: Pe. Vicente Laurindo, msfData: 02 de março de 2013

Santuários atraem fi éis que vão"pedir, agradecer ou celebrar" “Em procissão, em romaria, ro-meiro ruma para a casa de Maria. Em procissão, feliz da vida, romeiro vai bus-car a paz de Aparecida. E cada qual tem uma história pra contar, e o coração de cada qual tem um mo vo pra rezar. Vem pra pedir, agradecer ou celebrar, aí quem tem fé no infi nito sabe aonde quer chegar...” Quem curte as músicas do Pa-dre Zezinho, certamente já escutou “Lá no altar de Aparecida”. Apesar de ser uma música escrita para o Santuário Nacional de Aparecida, ela também re-trata o que acontece nos tantos santuá-rios espalhados pelo Brasil e pelo mun-do. No Brasil, por exemplo, o mais conhecido dos Santuários é o de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, situ-ado na cidade de Aparecida, interior de São Paulo. Para lá acorrem, sema-nalmente, milhares de fi éis romeiros, oriundos de todos os cantos e recantos do País. Pessoas simples, na maioria, e que levam consigo a fé e a ação de gra-ças a Deus, por intercessão da Virgem Maria. Outro Santuário com considerá-vel frequência de romarias de todas as partes do Brasil é do Divino Pai Eterno, localizado na cidade de Trindade (GO). Ambos têm intensifi cado a divulgação de suas a vidades e a devoção à Mãe Aparecida e ao Divino Pai Eterno, atra-vés dos meios de comunicação social. Na Europa, existem os conhe-cidos santuários marianos, que atraem peregrinos do mundo inteiro, inclusive do Brasil, como o de Nossa Senhora de

Fá ma, Portugal; e o de Nossa Senhora de Lourdes, na França, entre outros. Mas, o que é um santuário? O Conselho Pon cio para a Pastoral dos Migrantes e I nerantes, no documen-to ‘O Santuário: memória, presença e profecia do Deus vivo’, de 8 de maio de 1999, explica: “Sobre o nome de san-tuário, entende-se a igreja ou outro lugar sagrado, aonde os fi éis em gran-de número, por algum mo vo especial de piedade, fazem peregrinações, com a aprovação do Ordinário local”. O do-cumento também destaca: “Nos santu-ários, oferecem-se aos fi éis meios de salvação mais abundantes, anuncian-do com diligência a palavra de Deus, incen vando adequadamente a vida litúrgica, principalmente com a Eucaris- a e a celebração da penitência, e cul -

vando as formas aprovadas de piedade popular”.

mais novo, o do Bom Jesus dos Nave-gantes, em Touros. Neste Ano da Fé, o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, por meio de um decreto, publicado em 21 de novembro de 2012, destacou três ações que as pessoas podem fazer para obter indulgências plenárias. Uma de-las, segundo o decreto, afirma que re-ceberão indulgência plenária, durante o Ano da Fé, as pessoas que “visitarem, em forma de peregrinação, uma Basí-lica Papal, uma catacumba cristã, uma Igreja Catedral ou um lugar sagrado”. O arcebispo designou dez lugares sagra-dos, os quais os fiéis podem visitar, em forma de peregrinação, no Ano da Fé, entre eles os sete santuários.

Pe. Chagas, pároco da Paróquia do Santuá-rio dos Már res, em Natal

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Na Arquidiocese de Natal Nas terras potiguares tam-bém há santuários que reúnem fiéis em romaria, que vão até lá para agra-decer a Deus por graças recebidas e para pedir a proteção divina. Na Ar-quidiocese de Natal há, pelo menos sete santuários: Nossa Senhora das Graças e Santa Teresinha, no Tirol; Santos Reis, no bairro de Santos Reis; e dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, no bairro de Nazaré, todos na capital; além do Chama de Amor, em Cangua-retama; dos Mártires de Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante; de Santa Rita de Cássia, em Santa Cruz; e o

Page 7: A Ordem

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Alguns dos Santuários localizados nos território da Arquidiocese de Natal

Santuário de Santos Reis A capela do Forte, sob a invocação dos Três Reis Magos, foi a primeira Igreja ou Santuário construído em Natal e no RN. Os historiadores são unânimes em afi rmar que o início da construção data de 6 de ja-neiro de 1598. Até 1910, a celebração da Epifania, popularmente chamada Festa dos Reis Magos, fazia-se dentro do Forte. Na época, foi construída uma nova capela, no morro da Limpa, próximo à Fortaleza, inaugurada em 1910. A festa dos Reis Magos foi celebra-da pela úl ma vez no Morro da Limpa, em 1936. A par r daí, passou a ser celebrada na nova capela do bairro de Santos Reis. Atualmente, há celebração euca-rís ca, no Santuário de Santos Reis, às sex-tas-feiras, às 6h30, e, aos domingos, às 17 horas. Mensalmente, sempre no dia 6, há missa às 12 horas, para difundir a devoção aos Santos Reis. Antes da missa, a par r das 11 horas, há atendimento de confi s-sões. O Santuário de Santos Reis fi ca localizado na Praça Wilson Miranda, bairro de Santos Reis, Natal.

Santuário de Santos Reis, em Natal

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Santuário dos Már res Inaugurado em 3 de ou-tubro de 2009, o Santuário dos Mártires, na Avenida Miguel Castro, no bairro de Nazaré, zona oeste de Natal, é dedicado aos Bem aventurados Mártires de Cunhaú e Uruaçu, os proto-mártires do Brasil. Segundo o

Santuário de Santa Rita O Complexo Turís co Religioso Alto de Santa Rita, construído ao lado da cidade de Santa Cruz, na região do Trairi po guar, distante cerca de 120 km da ca-pital, foi inaugurado dia 27 de junho de 2010. A estátua de Santa Rita de Cássia mede 42 metros de altura, sobre um pe-destal de seis metros, tornando-a mais alta que a do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Desde a inauguração, uma pro-gramação permanente é desenvolvida no Santuário. Há celebração eucarís ca todas as quartas-feiras, às 16 horas; aos sábados, às 11h, e aos domingos, às 10h e às 14 horas. Diariamente, o Santuário é aberto para visitação dos peregrinos, das 7 às 18 horas. Especialmente, aos domingos, quem passa por Santa Cruz é comum ver vários ônibus e carros par -culares, nos arredores do Alto de Santa

do com ele, o Santuário recebe, com frequência, visita de peregrinos e de estudantes, que fazem pesquisa para trabalhos escolares. Em meses de fé-rias, também aumenta o número de visita de pessoas de outros estados. Os grupos que desejam fazer uma visita ou ter um momento de cele-bração, no Santuário dos Mártires, podem agendar através do telefone: (84) 3646-3189.

Rita, que conduzem peregrinos de muni-cípios vizinhos. Os coordenadores de romarias podem solicitar a celebração de missa, pelo telefone: (84) 3291-2112.

Santuário dos Már res, em Nazaré, Natal

Foto: José Bezerra

pároco, Padre Francisco das Chagas de Souza, diariamente, a igreja é aberta das 8 às 12 horas e das 14 às 21 horas. De terça a sexta-feira, há celebração eucarística, às 19 horas. Aos domingos, há missa às 7h e às 17 horas. Nas quin-tas-feiras, há adoração ao Santíssimo Sacramento, das 9 às 18h30. “O Santuário é uma referên-cia, na capital, para devoção aos Mártires”, destaca o pároco. De acor-

Estátua de Santa Rita, em Santa Cruz

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Page 8: A Ordem

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Artigo

Geral8 - A Ordem 10 de março de 2013

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Pe. Newton Coelho,Diretor Espiritual do Seminário de São Pedro

A Legião de Maria da paróquia de Nossa Senhora da Esperança, da Cidade da Es-perança, em Natal, realiza Via Sacra to-das as sextas-feiras, às 18h15, na Igreja Matriz, durante o tempo da Quaresma. O obje vo é vivenciar os exercícios qua-resmais e preparar os fi éis para a Sema-na Santa.

Via Sacra IDurante a Quaresma, a paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens, de João Câmara, celebra Via Sacra, às sex-tas-feiras, dirigida pelo Apostolado da Oração, na Matriz. No dia 25, às 19h, haverá Via Sacra nas comunidades São Cosme e São Damião, Santo Antônio de Pádua e São João Ba sta.

Via Sacra IIO Movimento Religioso Esperança e Paz - MREP, do Parque dos Coqueiros, realiza um Sorvetaço, hoje, 10, durante todo o dia, na Escola E. Waldson Pinheiro. O ob-je vo é levantar recursos para o encon-tro do Movimento, que será realizado na paróquia de Santo Antônio de Pádua, en-volvendo comunidades religiosas.

Sorvetaço do MREP

Fiéis da paróquia do Beato André de So-veral, de Emaús, realizam celebração da Via Sacra, nas comunidades: Matriz, no Jardim Aeroporto, e Sagrado Coração de Jesus, no Parque das Orquídeas, na sex-ta-feira, às 18 horas; Virgem dos Pobres, em Emaús, também na sexta-feira, às 19h30; e Imaculado Coração de Maria, no Parque Industrial, na quarta-feiras às 19h30.

Via Sacra III

A paróquia do Beato José de Anchieta, de Lagoa Nova, Natal, abrirá inscrição para a celebração da Crisma, a par r de 17 deste mês, des nadas a pessoas maiores de 14 anos. A inscrição deve ser feita na Secretaria da Paróquia, de segunda a sexta-feira, das 8 às 12h e de 13 às 17h. Aos sábados, na Igreja Matriz, durante a missa das 19h; aos domingos, na missa das 8 e das 17 horas.

Inscrição para Crisma

Os padres, ar culadores e coordenado-res das paróquias do 8º Zonal terão en-contro no dia 15 deste mês, a par r das 8 horas, em Lagoa de Pedras. O tema de formação será Juventude, dentro do es-pírito da Campanha da Fraternidade. O 8º Zonal, atualmente, tem como coor-denador o Pe. Iranildo Augusto, pároco de Nossa Senhora de Fá ma, de Passa e Fica.

VIII Zonal

A meta do cristão é viver como ressuscitado Tudo o que para nós se constitui como importante, digno, transformador, memorável, em nossa vida, passa por uma preparação. A Quaresma, tempo litúrgico no qual estamos inseridos na Igreja, é uma preparação para a Pás-coa. Procuramos tomar consciência do que somos: pecadores e inclinados ao pecado e buscamos aquilo que somos chamados a ser, unidos a Cristo: pesso-as que vencem, em si mesmos, o mal, não se deixando dominar por ele e vi-vendo nesta terra como ressuscitados. A meta do cristão é viver como ressuscita-do. Para alcançar a meta, o tempo qua-resmal nos aponta os meios, que são a escuta da Palavra de Deus, oração, jejum, prática da caridade e, para nós, do Brasil, a refl exão e vivência da Cam-panha da Fraternidade que, neste ano, nos leva a acolher e a nos comprome-termos com os jovens. Cada uma des-tas práticas não só deve ser realizada externamente, mas, sobretudo, tenham um efeito restaurador e transformador

no interior de quem a vive. A Quaresma, de modo algum, é um tempo de tristeza, pessimismo e auto-destruição ou puni-ção. É um período que visa maior ade-são da pessoa a Deus e aos preceitos por Ele revelados. Desde os cinco primeiros sécu-los do Cristianismo, a Quaresma se tor-nou o tempo de preparação para aque-les que pedem o Batismo. Este costume permanece, ainda que em menor propor-ção do que no tempo da Igreja Primitiva. Mas, para quem já recebeu o Batismo, este tempo é propício para recordá-lo, ou seja, vivê-lo com crescente fervor, re-nunciando a sujeição do maligno e suas obras e dando sentido pleno à sua exis-tência, abrindo espaço para o amor a Deus e ao próximo. Atitude constante, não só para estes quarenta dias, mas para toda vida do cristão, é a conversão. Esta consiste em mudança de mentalidade, de hábitos; é voltar-se para o Senhor, é mudar de iti-nerário, é tomar uma direção diferente, a

que leva para viver em comunhão com Deus. “Convertei-vos e crede no Evan-gelho” (Marcos 1, 15): eis o convite que cada fi el ouve ao receber humildemente as cinzas e que acompanhará todo itine-rário quaresmal. Para quem quer seguir a Jesus, a conversão é uma tomada de decisão que diariamente deve ser as-sumida, pois quem dela não necessita? Todos nós necessitamos moderar nossa ânsia de poder sobre os outros, equili-brar nossa busca desenfreada de prazer, extirpar de nosso meio a violência que nos impede de ver no outro um irmão, favorecer a justiça e o direito para que todos tenham condições dignas de vida, praticar ações simples de educação, to-lerância, respeito, atenção e acolhimen-to para com todos. Se há uma atenção para a vida convertida que cada um deve empreender na Igreja, também para este tempo e para a caminhada eclesial se pede uma vivência da caridade.

Page 9: A Ordem

10 de março de 20139 - A Ordem Entrevista

“Indulgência é a remissão da pena temporal”

A Ordem: Qual a origem das indulgências?Pe. Nazareno: Vem dos primórdios da Igreja. Desde os primeiros tempos ela usou o seu po-der de remir a pena temporal dos pecadores. As pesadas penitências u lizadas pela Igreja dos primeiros séculos nham o obje vo de ex nguir no penitente os resquícios do peca-do e as más inclinações que o pecado sempre deixa na alma do pecador. Muitas vezes os penitentes não nham saúde sufi ciente para cumprir essas penitências tão pesadas e isto fez com que a Igreja, com o passar do tempo, fosse abrandando as penitências. Na idade média, a Igreja, com a certeza de que ela é a depositária dos méritos de Cristo, de Nossa Senhora e dos Santos, começou a aplicar isto aos seus fi lhos pecadores. Inspirados pelo Espírito Santo, os Papas e Concílios, a par r do século IX, entenderam que podiam aplicar esses méritos em favor dos penitentes que deviam cumprir penitências rigorosas. As-sim, surgiram as “obras indulgenciadas”, que subs tuíam as pesadas penitências. O jejum rigoroso foi subs tuído por orações; a longa peregrinação, por pernoitar em um santuá-rio; as fl agelações, por esmolas etc.. A par r daí, a remissão da pena temporal do pecado, ob da pela prá ca dessas “obras indulgen-ciadas”, tomou o nome de “indulgência”.

A Ordem: O que são as indulgências?Pe. Nazareno: “A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, (remissão) que o fi el bem-disposto obtém, em condições determinadas, pela interven-ção da Igreja que, como dispensadora da re-denção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das sa sfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos”. (Catecismo da Igreja §1471).

A Ordem: O que são as penas temporais?

Desde a úl ma festa de Nossa Senhora da Apresentação, em novembro de 2012, o Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, publicou decreto abrindo o Ano da Fé, na Ar-quidiocese de Natal. No mesmo documento, ele determinou os lugares e condições para que os fi éis possam alcançar indulgências plenárias. O que é indulgência e como consegui-la? Estas e outras perguntas são respondidas pelo Pe. José Nazareno Vieira da Nóbrega, pároco de São João Ba sta, de Lagoa Seca, Natal.

Pe. Nazaareno: “Para compreender esta dou-trina e esta prá ca da Igreja, é preciso admi- r que o pecado tem uma dupla consequên-

cia. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos toma incapazes da vida eterna; esta privação se chama "pena eterna" do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purifi cação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado "purgatório". Esta purifi cação liberta da chamada "pena temporal" do pecado”. (Catecismo da Igreja §1472).

A Ordem: Como podemos alcançar uma in-dulgência?Pe. Nazareno: Segundo o Manual das Indul-

gências aprovado pela Santa Sé, ninguém pode lucrar indulgências a favor de pessoas vivas. Qualquer fi el pode lucrar indulgências parciais ou para si mesmo ou aplicá-las aos defuntos como sufrágio. A indulgência se obtém de Deus mediante a Igreja, que, em virtude do poder de ligar e desligar que Cris-to Jesus lhe concedeu, intervém em favor do cristão, abrindo-lhe o tesouro dos méritos de Cristo e dos santos para obter do Pai das mi-sericórdias a remissão das penas temporais devidas a seus pecados. Assim, a Igreja não só vem em auxílio do cristão, mas também o incita a obras de piedade, de penitência e de caridade (Cf. Catecismo da Igreja §1478h).

A Ordem: Como obter indulgências neste Ano da Fé?Pe. Nazareno: Poderão receber a indulgên-cia plenária, aplicável também em sufrágio às almas defuntas, todos os fi éis verdadeira-mente arrependidos, devidamente confessa-dos, que tenham comungado sacramental-mente e que rezem segundo as intenções do Sumo Pon fi ce, em quatro formas. a) Par -cipando de pelos menos três momentos de pregação durante as missões populares, ou de três lições sobre as atas do Concílio Va- cano II e sobre os ar gos do Catecismo da

Igreja Católica, em qualquer Igreja ou lugar idôneo. b) Através de peregrinações a uma basílica, catacumba cristã, catedral ou lugar sagrado (normalmente basílicas menores e santuários dedicados à Nossa Senhora, aos apóstolos e aos santos padroeiros), rezando--se nestes lugares um Pai-Nosso, o Credo (profi ssão de fé, e invocações à Nossa Senho-ra e aos Santos Apóstolos ou padroeiros). c) Nos dias que determine o ordinário do lugar (por exemplo na Solenidade do Senhor, da Beata Virgem Maria, nas Festas dos Santos Apóstolos, na Catedral de São Pedro), pode--se par cipar em uma solene celebração ou na Liturgia das Horas, acrescentando-se a profi ssão da Fé. d) Além destas maneiras, também é possível obter a indulgência re-novando as promessas ba smais em um dia escolhido livremente para visitar o local onde se recebeu o sacramento. Por mo vo de es-paço sugiro a leitura do Decreto n° 06/2012: ANO DA FÉ NA ARQUIDIOCESE DE NATAL.

Page 10: A Ordem

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Virou notícia 10 de março de 201310 - A Ordem

Ouça “Viva a Vida, programa da Pastoral da Criança”,

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Espaço do assinante

A paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens, de João Câmara, re-alizou encontro pedagógico catequé- co, dias primeiro e dois de março, no

Centro Pastoral, para catequistas e co-ordenadores da primeira Eucaris a e da Crisma. A assessoria foi feita pelo Pe. Edvan Lucena, que falou sobre o per-fi l do catequista, e dos coordenadores da Catequese, Maria Dantas e Cláudio Bandeira. Eles falaram sobre avaliação e planejamento da Catequese.

João Câmara capacita catequistas

Momento de formação do encontro

As irmãs Maria da Conceição Imaculada e Maria Rita do Preciosíssi-mo Sangue, ambas da Congregação de Santa Clara, chamadas Clarissas, es ve-ram em Ceará-Mirim no período de 15 de fevereiro a 6 de março, mediante li-cença concedida pelo Mosterio da Pro-vidência, de Cascavel, Paraná. Naturais de Ceará-Mirim, elas vieram do Paraná para visita aos genitores de uma delas,

Irmãs clarissas visitam Ceará-Mirimque estava enfermo. As duas irmãs eram do Mostei-ro de Nossa Senhora de Guadalupe, de Caicó-RN. Dali, sairam para Cascavel, onde foi fundado o Mosteiro da Provi-dência. No período em que es veram em Ceará-Mirim, as irmãs es veram com o Pároco, Pe. Bianor Júnior, e parci-param das celebrações. Na quarta-feira, retornaram a Cascavel.

Biblioteca recebe nome do Papa Bento XVI O propedêu co do Seminário de São Pedro, que funciona em Emaús, de-nominou de “Papa Bento XVI” a bibliote-

ca da ins tuição. O obje vo é enriquecer o acervo bibliotecário do Propedêu co com obras de autoria do Papa Bento XVI.“Os seminaristas pedem doações de obras de autoria do Papa ou outros obje-tos que façam referência a ele, para au-mentar o acervo da biblioteca”, informa o Prof. Milton Dantas, da disciplina de Literatura, do Propedêu co. A inaugura-ção do espaço ocorreu no dia 27 de fe-vereiro, com presença do Vice-Reitor do Seminário, Pe. Iranildo Virgílio da Cruz, do Prof. Milton Dantas e seminaristas.

A paróquia de Santo Afonso Ma-ria de Ligório, de Mirassol, realizou ma-nhã de formação, no sábado, dia 9, com assessoria da Irmã Ana Maria. A forma-ção foi para catequistas de iniciação cris-tã, sobre a metodologia catequé ca com inspiração catecumenal.

Formação Catecumenal

A Fraternidade Católica Éfeso re-alizou uma Frente de Missão, dia 5 deste mês, na zona norte de Natal. Os traba-lhos foram abertos com missa, presidida pelo Pe. José Sílvio de Brito, do Setor Lei-gos. O trabalho foi realizado na Igreja de São Marcos, no Pana s II, com oração, pregação e adoração ao San ssimo. No bairro de Leningrado, os tra-balhos foram realizados no Centro de Evangelização, com catequese de crian-ças, jovens e adultos; visitas às famílias; recitação do terço; celebração eucarís -ca; adoração ao San ssimo Sacramento e assistência social a pessoas da comuni-dade. A Fraternidade pretende dar con- nuidade ao trabalho, a par r do que

agora foi iniciado.

Fraternidade realiza Frente de Missão

Prof. Milton, Pe. Virgílio e seminaristas

"Assino o Jornal " A Ordem" para poder me informar de tudo o que acontece em todas as paróquias, seja aqui da capital assim como as do interior".

Terezinha Cruz, Agente do Apostolado da Oração da Paróquia de Santa Clara, bairro Pi mbu- Natal

"Eu assino porque vejo neste jornal uma inspiração Divina, pois ele nos informa de tudo, tanto no campo espi-ritual como no informa vo e nos leva a par lhar de tudo que acontece em nossa Arquidiocese."Sara Mamede mora no Conjunto Pirangi 2ª Eta-pa, Paróquia de Cristo Rei. É agente da Pastoral do Dízimo, da Pastoral do Crisma e Professora

Page 11: A Ordem

10 de março de 201311 - A Ordem Geral

Viva bem

ParabénsPe. Antônio Gomes da Silva,

ecônomo da Arqui-diocese de Natal

Fique por dentro

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Dra. Márcia Roque Braz de AraújoNutricionista, Natal/RN

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Aniversário natalício:. 14/03 - Pe. Severino da Silva Neto - Administrador da Paróquia de São José - Angicos. 14/03 - Diác. José Carlos dos Santos - Paróquia de Nossa Senhora de Fá ma - Parnamirim. 15/03 - Pe. Éder Jofre Marinho Araújo - Uso de Ordens. 15/03 - Diác. José Anchieta de Figueiredo, Paróquia do Santuário dos Már res - Nazaré - Natal. 16/03 - Pe. João Medeiros Filho - Assessor Acadêmico da Faculdade de Filosofi a e Teologia Dom Heitor Sales

Bene cios do peixe na alimentação

Fonte abundante de proteínas – que são absorvidas com mais facilidade que a de outros pos de carnes – os pesca-

dos têm importante papel no crescimento e manutenção do organismo. São essenciais na digestão, na produção de an -corpos, na coagulação do san-gue, controle da taxa de coles-terol, entre outras funções. É também rico em nutrientes e sais minerais tais como ferro, iodo, magnésio, cálcio, sódio, fósforo etc, e em vitaminas A, E, D, B2, B3, B12 e ácido fólico, fundamentais para o bom fun-cionamento o corpo.

Arcebispo visita sede da CNBB

O Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, esteve em Brasília, na úl ma segunda-feira, 4. Ele fez uma visita à sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. Na ocasião, agradeceu à presidência da ins tuição pela presença nas comemo-rações alusivas aos 50 anos da Campanha da Fraternidade, ocorridas em Natal, dias 14 e 15 de fevereiro. Também, na sede da CNBB, o Arcebispo visitou a Comissão Epis-copal Pastoral para a Amazônia, da qual ele é membro. Ainda, em Brasília, Dom Jaime con-

versou com o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’aniello. Segundo o Arcebis-po, na pauta da conversa es veram assun-tos que deveriam ter sido tratados com o Núncio, em Natal, quando da par cipação dele nas fes vidades dos 50 anos da Cam-panha da Fraternidade. “Com a renúncia de Bento XVI, o Núncio cancelou a vinda dele a Natal, em fevereiro. Por isso, fui até à sede da Nunciatura, em Brasília. O Núncio ma-nifestou interesse de vir à Arquidiocese de Natal, quando for possível”, explicou Dom Jaime.

O bêbado se dirige ao hospital para uma consulta:- Qual é o seu nome?- Juvenal dos Santos!- Idade?- 32 anos.- O senhor bebe?- Vou aceitar um gole, mas só pra te acompanhar!

- “A capital da Argen na é Buenos Dias”. (De dia. À noi-te chama-se Buenas Noches.)- “As aves têm na boca um dente chamado bico”. (Cruz credo.)- “A Previdência Social assegura o direito a enfermidade cole va”.(hehe. Esse é espirituoso…)- “Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar de 3 minutos. (Senão a anta morre.)- “Ateísmo é uma religião anônima pra cada escondi-do. Na época de Nero, os romanos ateus reuniam-se para rezar nas catatumbas cristãs”. (E alguns ainda vi-vem nas “catatumbas”.)

Algumas pérolas do ENEM de 2011

Segundo o Diretório Ad-ministra vo da Província Eclesi-ás ca de Natal, p. 14-15: a) to-dos os párocos, administradores paroquiais, vigários paroquiais e cooperadores, em serviço de de-dicação integral na Arquidiocese, receberão uma côngrua (remu-neração) com piso mínimo de um e máximo de cinco salários míni-mos mensais livres; quando a de-dicação for parcial, a côngrua (re-muneração) deverá ser acordada entre as partes; b) todo ministro ordenado deverá inscrever-se no INSS; a comunidade para a qual o ministro trabalha fi cará respon-sável pelo recolhimento do valor total a ser pago, cuja base de cál-culo deverá ser compa vel com a capacidade de pagamento da paróquia; c) todos os ministros ordenados que prestam servi-ço à Igreja, em tempo integral, têm direito a trinta dias de férias remuneradas por ano; deve-se garan r o adicional de 50% da remuneração mensal ao ministro em férias. Também têm direito a um dia de descanso semanal; d) todos os presbíteros (padres) deverão inscrever-se num pla-no de saúde, cuja contribuição mensal será paga pela Paróquia ou Ins tuição à qual presta ser-viços; e) os diáconos casados, que se dedicam em tempo in-tegral ao ministério eclesiás co, têm direito a uma côngrua (re-muneração) com que possam prover ao sustento seu e de sua família (cânon 281).

Remuneração dosMinistros Ordenados

Page 12: A Ordem

Notícias 10 de março de 201312 - A Ordem

A Coordenação Arquidiocesana da Pastoral da Comunicação inicia uma série de "visitas pastorais" às paróquias, neste mês de março. Neste domingo, dia 10, serão visitadas as paróquias de San-to Antônio de Pádua, no parque dos Co-queiros; Santana, no Soledade II; e São Miguel Arcanjo, de Extremoz. As a vida-des começam às 9 horas e terminam ao meio dia. O trabalho faz parte das metas defi nidas no Plano da Pastoral da Comu-nicação, neste ano, em subs tuição ao [email protected].

Pascom arquidiocesana visita paróquias

O obje vo é conhecer as equi-pes paroquiais da PASCOM e o trabalho que realizam; proporcionar momentos de formação; divulgar o Dia Mundial das Comunicações e o 8º Mu rão Brasileiro de Comunicação; encaminhar os pre-para vos para a comemoração dos 15 anos da PASCOM na Arquidiocese e im-plantar a Pastoral da Comunicação nas paróquias que ainda não a têm. Das três visitadas neste domingo, a de Extremoz ainda não tem a PASCOM. O trabalho, lá, é orientar a equipe sobre o que é a

Momento do Encontro de Avaliação, em novembro de 2012

O Setor Juventude, da Arqui-diocese de Natal, realizará reunião com os coordenadores paroquiais da Sema-na Missionária, dia 16 deste mês, às 9 horas, no teatro Irmão Channel, do Colégio Marista de Natal. Na ocasião, a coordenação arquidiocesana apresen-tará e entregará o Manual impresso da Semana Missionária, que será realizada

Jovens intensifi cam prepara vos da Semana Missionáriade 16 a 20 de julho. O manual contém as orientações para cada equipe e o de-talhamento da programação da Semana Missionária. Outro obje vo é rar as possíveis dúvidas que os coordenadores paroquiais têm a respeito do trabalho de suas equipes paroquiais. Nas paróquias, as equipes tam-bém se mobilizam para acertar os de-

talhes da Semana. Em João Câmara, haverá reunião da equipe no dia 17, às 9 horas, com os coordenadores de pas-torais e os que estão engajados no tra-balho, a fi m de defi nir a programação. Em Nova Cruz, a paróquia defi niu que acolherá 30 jovens estrangeiros durante a semana missionária. A Pastoral da Ju-ventude vem se reunindo com os padres Janilson Macedo e Francisco de Assis e as religiosas do Amor Divino, para orga-nizar as a vidades. A Paróquia da Catedral Metro-politana acolherá 150 jovens estrangei-ros, durante a Semana Missionária. Em Parnamirim, a paróquia se prepara para acolher até 1000 jovens estrangeiros. Já foram formadas várias equipes para criar a estrutura de recepção aos jovens. Em Ceará-Mirim, a paróquia está inscrevendo as famílias que irão acolher os jovens. As inscrições podem ser feitas na Secretaria paroquial. Uma preocupação de Ceará-Mirim e de Par-namirim é formar uma equipe de intér-pretes e tradutores, para facilitar a co-municação com os jovens estrangeiros.Encontro de coordenadores paroquiais com a coordenação arquidiocesana, em 2012

Foto: Cacilda Medeiros

Pastoral da Comunicação, como funciona a equipe e quais são as a vidades que uma equipe paroquial da PASCOM realiza. No dia 16 deste mês, a visita será fei-ta à paróquia de Várzea e às Áreas Pastorais de Tibau do Sul e Espírito Santo. A previ-são da Equipe Arquidiocesa-na da Pascom é visitar cerca de 20 paróquias até o fi nal do mês de abril.

O segundo "Ilumina Fé" será re-alizado no dia 23 deste mês, a par r das 18 horas, na Catedral de Nossa Senhora da Apresentação. "É uma vigília, com a par cipação de jovens da Arquidiocese de Natal que serão voluntários na Jor-nada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro", explica Daniely Barbosa, do Setor Juventude. Segundo ela, o Ilumina Fé surgiu da necessidade de reunir esses jovens em momentos de oração, refl e-xão e formação. A vigília do dia 23 começará com o Terço dos jovens e prosseguirá com uma Via Sacra, Missa da Juventude, presidida pelo Pe. Dalmário Barbalho e exposição do San ssimo Sacramento, dirigida pelo Pe. Francisco Lucas, pároco do Beato José de Anchieta, Lagoa Nova, Natal. "O Ilumina Fé também reúne ou-tros jovens, não voluntários, mas que irão à Jornada Mundial da Juventude", acrescenta Daniely. A vigília começa às 18 horas e prossegue até às 22 horas.

Voluntários realizamo II Ilumina Fé