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A origem da porcelana Os primeiros registros da origem da porcelana foram feitos em tempos remotos na China, entre os séculos VI e VII. Apesar de não existir uma data precisa, acredita-se que um forno de cerâmica ultrapassou a temperatura haitual, resultando em um elemento que surpreendeu por sua dure!a, translucide!, pure!a e cor ranca. Ainda ho"e, as lou#as de porcelana ranca $%& são alternati'as infal('eis para compor a mesa com soriedade e charme. Os chineses traalha'am com o material de modo muito delicado, reali!ando exporta#)es para o Oriente *édio e atendendo + reale!a. a China é poss('el encontrar diferentes modelos de estampas $&, incluindo desenhos com um conceito imperial que deixam a recep#ão dos con'idados mais sofisticada. empos mais tarde, essa sutile!a chinesa chamou a aten#ão da /uropa. O continente conheceu a matéria-prima gra#as a *arco 0olo, no século 1III. esde então, ela foi reconhecida pelo seu requinte. 2ein'en#ão europeia Com o decorrer da hist3ria, os europeus tentaram reprodu!ir a massa, disseminando a porcelana atra'és das companhias das 4ndias, inglesas, francesas e portuguesas. Inicialmente não oti'eram sucesso na produ#ão, porém quando descoriram a f3rmula imprimiram uma identidade reno'ada ao material. /ssa descoerta e o sucesso da composi#ão europeia são associados ao cientista alemão /hrenfried 5alther 'on schirnhaus e ao alquimista 6riedich 78ttger, tamém alemão. Outro pa(s que se destacou nesse sentido foi a 6ran#a, pois alcan#ou um 'isual muito ranco, sua'e e puro em suas cria#)es. A pin tura inglesa $9& tamém fi cou marcada por sua precisão em detalhes, maestria nos acaamentos, prefer:ncia pelos tons a!ul e ranco ao tra!er cenas campestres, da nature!a e do cotidiano. ;o"e em dia, h< rel(quias em museus, "ogos de "antar e de ch<, "arras, enfeites, 'asos e di'ersos produtos tradicionais e ino'adores feitos a partir da porcelana. Ao longo do tempo no'as técnicas, procedimentos, desenhos e inspira#)es foram adquiridos. Assim, ela participa de diferentes propostas decorati'as com o m<ximo de charme, preser'ando sua ela estrutura e car<ter nore. $=& 0resen#a na decora#ão

A Origem Da Porcelana

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A origem da

porcelanaOs primeiros registros da origem da porcelana foram feitos em tempos remotos na China, entre os

séculos VI e VII. Apesar de não existir uma data precisa, acredita-se que um forno de cerâmica

ultrapassou a temperatura haitual, resultando em um elemento que surpreendeu por sua dure!a,

translucide!, pure!a e cor ranca. Ainda ho"e, as lou#as de porcelana ranca $%& são alternati'as

infal('eis para compor a mesa com soriedade e charme.

Os chineses traalha'am com o material de modo muito delicado, reali!ando exporta#)es para oOriente *édio e atendendo + reale!a. a China é poss('el encontrar diferentes modelos de

estampas $&, incluindo desenhos com um conceito imperial que deixam a recep#ão dos con'idados

mais sofisticada.

empos mais tarde, essa sutile!a chinesa chamou a aten#ão da /uropa. O continente conheceu a

matéria-prima gra#as a *arco 0olo, no século 1III. esde então, ela foi reconhecida pelo seu

requinte.

2ein'en#ão europeia

Com o decorrer da hist3ria, os europeus tentaram reprodu!ir a massa, disseminando a porcelana

atra'és das companhias das 4ndias, inglesas, francesas e portuguesas. Inicialmente não oti'eram

sucesso na produ#ão, porém quando descoriram a f3rmula imprimiram uma identidade reno'ada

ao material. /ssa descoerta e o sucesso da composi#ão europeia são associados ao cientista

alemão /hrenfried 5alther 'on schirnhaus e ao alquimista 6riedich 78ttger, tamém alemão.

Outro pa(s que se destacou nesse sentido foi a 6ran#a, pois alcan#ou um 'isual muito ranco, sua'e

e puro em suas cria#)es. A pintura inglesa $9& tamém ficou marcada por sua precisão em detalhes,

maestria nos acaamentos, prefer:ncia pelos tons a!ul e ranco ao tra!er cenas campestres, da

nature!a e do cotidiano.

;o"e em dia, h< rel(quias em museus, "ogos de "antar e de ch<, "arras, enfeites, 'asos e di'ersos

produtos tradicionais e ino'adores feitos a partir da porcelana. Ao longo do tempo no'as técnicas,

procedimentos, desenhos e inspira#)es foram adquiridos. Assim, ela participa de diferentes

propostas decorati'as com o m<ximo de charme, preser'ando sua ela estrutura e car<ter nore. $=&

0resen#a na decora#ão

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> interessante saer que a porcelana é feita com um tipo de argila ranca e depois queimada em

altas temperaturas. /la s3 é decorada posteriormente com pinturas artesanais, adesi'os, aplica#ão

de decalque e técnicas distintas, das mais antigas +s atuais.$?&

@randes marcas no mundo todo se destacam por incorporar no'idades e produ!ir porcelanas finas.

/las são ideais para ser'ir a mesa com elegância e feminilidade. ;< con"untos que exploram toda a

'ersatilidade da matéria-prima, tra!endo formas sofisticadas e tons sua'es. 0e#as com aordagens

florais transmitem um clima prima'eril para receer ao ar li're ou elaorar e'entos no fim da tarde.

$&

 Além de tudo isso, a porcelana pode estar presente nas superf(ciesB O porcelanato, um tipo de

re'estimento pr<tico e resistente que geralmente apresenta muito rilho, se adequa +s paredes e

pisos. $& /xistem di'ersas op#)es de cores para re'estir com ele!a em todas as demandas

decorati'as.

Porcelana $do Italiano  porcellana & é uma 'ariedade de cerâmica dura e resistente, ranca, +s 'e!es translDcida,

que é preparada a partir de uma mistura triaxial de caulim, feldspato e quart!o.

odas as e'id:ncias apontam para o surgimento da porcelana na China da época EangE que te'e na época EFongE

a sua mais refinada produ#ão com o afinamento da massa, elegância de formas e introdu#ão de no'os 'erni!es,

culminando, na época E*ingE com expansão e desen'ol'imento até o século 1I1.

e l< se difundindo, por 'olta do século 1VI, a porcelana ote'e grande desen'ol'imento na Coreia e no Gapão de

onde foi aundantemente importada sendo reconhecida pelo nome do porto de Imari que escoa'a a produ#ão da

!ona de Arita e Hutani.

6lores de porcelana $*adrid,/spanha, século 1VIII&

esde o século 1VI, gra#as +s importa#)es pelas Companhias das 4ndias, a produ#ão europeia se limitou a copiar

toscamente a porcelana oriental, como a produ#ão de 6loren#a, até quando, no fim do século 1VII, iniciou-se a

produ#ão francesa em 2ouen e Faint-Cloud que acarretou em %? na manufatura Chantil e em %9J na

manufatura Vincennes depois transformada em manufatura real em Fé'res.

esde a(, as técnicas se aprimoram na Inglaterra, 0ortugal, /spanha e especialmente Alemanha, na /uropa, e,

com a prospec#ão e sele#ão de no'as "a!idas de caulino, no final do século 1VIII chega'a + equiparar-se +

qualidade da produ#ão oriental.

Conta-se que Ku(s 1VI, o Dltimo monarca da 6ran#a, fiel ao h<ito de seus predecessores, sempre presentea'a os

dignit<rios de outros pa(ses com porcelanas de Fé'res e tape#arias de @oelin que no fundo se constitu(a em

propaganda da excel:ncia destes produtos.

A porcelana é um produto branco impermeável e translúcido. Ela se distingue de outrosprodutos cerâmicos, especialmente, da faiança e da louça, pelasua vitrificação,transparência, resistência, completa isenção de porosidade e sonoridade.

asicamente a matéria prima da porcelana são!

argila, "uart#o, caulim $caulim é um minério composto de silicatos %idratados dealum&nio, como a caulinita e a %aloisita, e apresenta caracter&sticas especiais "uepermitem sua utili#ação no fabrico de papel, cerâmica, tintas, etc.' efeldspato.

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(rigem!)odas as evidências apontam para o surgimento da porcelana na *%ina da época +)eng+"ue teve na época +ong+ a sua mais refinada produção com o afinamento da massa,elegância de formas e introdução de novos verni#es, culminando, na época +-ing+ comepansão e desenvolvimento até o século /0/.1e lá se difundindo, por volta do século /20, a porcelana obteve grande desenvolvimentona *oréia e no 3apão de onde foi abundantemente importada sendo recon%ecida pelonome do porto de 0mari "ue escoava a produção da #ona deArita e 4utani.1esde o século /20, graças 5s importaç6es pelas*ompan%ias das 0ndias, aprodução européia se limitou a copiar toscamente a porcelana oriental, como a produçãode7lorença, até "uando, no fim do século /200, iniciou8se aprodução francesa em 9ouen e aint8*loud "ue acarretou em :;<= namanufatura *%antil> e em :;?@ na manufatura 2incennes depois transformada emmanufatura real emévres.1esde a&, as técnicas se aprimoram na 0nglaterra, Portugal,Espan%a eespecialmente Aleman%a, e, com a prospecção e seleção de novas a#idas de caulim, no

final do século /2000 c%egava 5 e"uiparar8se 5 "ualidade da produção oriental.

*onta8se "ue Bu&s /20, o último monarca da 7rança, fiel ao %ábito de seus predecessores, sempre presenteava

os dignatários de outros pa&ses com porcelanas de évres e tapeçarias de Cobelin "ue no fundo se constituia

em propaganda da ecelência destes produtos.

Origem da palavra Porcelana

A porcelana, fabricada na China desde o séc. VII, foi introduzida na Europa pelos

mercadores venezianos e portugueses do enascimento. A lou!a feita com esse material

leve e transl"cido logo substituiu os pesados utens#lios de cer$mica, metal ou madeira

até ent%o utilizados nas mesas européias, sendo batizada de porcellana pelos italianos,

devido & sua semelhan!a com a te'tura branca e lisa de uma concha conhecida como

porcella ()por*uinha)+, numa analogia de sua forma com o rg%o se'ual da porca. -o

famoso relato de arco Plo, do in#cio do séc. /IV, aparece o termo usado tanto para a

lou!a, *uanto para o molusco.

A porcelana é uma cerâmica feita com uma massa branca composta principalmente decaulim (um tipo de argila branca e forte), combinada com argila comum e com osminerais chamados quartzo e feldspato. É revestida por uma camada de esmalte

transparente (podendo ser brilhante ou sem brilho), e vai ao forno a 1.!"#$, tornando%se vitrificada. A porcelana se destaca por ser imperme&vel e semitransparente.

'm dos principais usos da porcelana é nas refeies * em pratos, travessas, sopeiras e+caras. -iversos obetos utilit&rios e decorativos também s/o feitos com ela. 0ntre osutilit&rios est/o potes e peas pr&ticas como decorativos, destacam%se os vasos * commotivos em relevo, pinturas e formatos diversos.

A porcelana foi criada na $hina durante a dinastia 2ang (314%5"6). 7uas caractersticasprincipais eram a cor ( muito branca), a dureza e a translucidez. 8o perodo 7ong (53"%196!), a massa tornou%se mais fina, foram introduzidas novas cores e as formas ficarammais elegantes. A época &urea da porcelana chinesa foi durante a dinastia :ing (1;34%13), quando foram produzidas as peas mais belas e requintadas.

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Além da finura do material, a porcelana chinesa destacou%se pela beleza dos adornos epinturas, que costumavam representar cenas da vida di&ria na $hina.

8o incio, a porcelana era artesanal (feita < m/o). 8a dinastia :ing foram criadasmanufaturas, que combinavam trabalho humano e industrializado.

= processo de fabrica/o da porcelana era mantido em segredo pelos chineses. >&rios

pases europeus haviam tentado copi&%lo, mas o resultado era diferente. 8o século ?>@@,com a descoberta de caulim em escavaes feitas na Alemanha, o alquimista ohannBriedrich CDttger conseguiu produzir uma porcelana semelhante < chinesa. A fabrica/oalem/ também tentou manter o segredo, mas n/o conseguiu. = segredo foi descobertoe a porcelana passou a ser feita em outros pases da 0uropa, e mais tarde no mundotodo.

= modelador alem/o oachim EFndler criou estatuetas de crianas, de velhinhos, demGsicos e de grupos de pessoas que fizeram muito sucesso e passaram a ser imitadas.

Porcelana A porcelana é um produto branco, impermeável e translúcido. Ela se distingue de outros produtos cerâmicos, especialmente,

da faiança e da louça, pela sua vitricação, transparência, resistência, completa isenção deporosidade e sonoridade.

A porcelana é conecida na !ina pelo nome de "ao e sua origem é remota# embora as peçasmais antigas de $ue temos noticia correspondam ao século %& d.!., e é provável $ue ela date do$uarto milênio antes de !risto.

' e$uivalente europeu ao "ao, portanto a autêntica porcelana, é a denominada (massa dura),composta por uma substância argilosa camada caulim, por outra substância feldspática

conecida como péntusé, bem como por $uart*o e alabastro. +odas estas substâncias devem ser pulveri*adas e misturadas

com água para formar uma papa densa e leitosa $ue, ao ser levada ao forno e submetida temperaturas $ue oscilam entre-./0 1! e -.2/0 1!, transforma3se em uma massa v4trea, dura, densa, branca , impermeável e translúcida $ue ressoa ao sertocada# ou se5a, na$uilo $ue conecemos como porcelana.

Embora desde os primeiros anos do século 66 se usasse um torno elétrico para trabalar a massa 5á vitricada de guras deporcelana, as peças eram normalmente feitas com moldes. 7este método, a massa ainda fria de porcelana é derramada emum molde, em geral de gesso, de maneira $ue adira s faces interiores do mesmo. 8eito isto, dei9a3se secar durante algum

tempo ao relento ou em lugar ade$uado, para $ue o gesso do molde absorva parte da umidadeda massa.

:eparada do molde, a peça é levada ao forno e submetida, durante do*e ou $uator*e oras, auma temperatura entre /00 1! e ;00 1!. <urante este tempo, ocorre um processo de secagem,$ue deve ser feito com grande cuidado para evitar $ue a massa se $uebre. 7ele, a umidade e aporosidade da massa diminuem en$uanto aumenta sua coesão.

<epois deste primeiro processo é feita a impermeabili*ação ou vitricação da peça, $ue consisteem cobri3la com um esmalte ou verni*, em cu5os elementos = os mesmo da cerâmica tradicional = também encontra3se o$uart*o, responsável por sua caracter4stica translucide*. 8eito isto, a peça é novamente levada ao forno, permanecendodesta ve* cerca de vinte e $uatro oras a uma temperatura entre -.>00 1! e -./00 1!.

As primeiras peças de porcelana $ue cagaram Europa causaram assombro devido, fundamentalmente , a duaspropriedades ine9istentes na cerâmica até então conecida? a translucide* e o som por ela produ*ido ao serem tocadas. &stofe* $ue ambas caracter4sticas se associassem ao termo (porcelana), de modo $ue posteriormente, $ual$uer materialcerâmico $ue possu4sse uma ou ambas caracter4sticas era erroneamente $ualicado como porcelana. ' mesmo acontece,

por e9emplo, com a camada massa mole e com o grés.

A massa mole, foi fabricada pela primeira ve* em 8lorença, por volta de -/@/ e com ela foramprodu*idas as porcelanas conecidas como orcelana dos Bédicis. 8a*em parte de suacomposição pCs de vidro, alabastro, cal, mármore, esteatita e outros tipos de argilas locais $uedeterminam e diferenciam os vários centros produtores. Assim, em !apodimonte usava3se terrade 8rascaldo# em Bennec", a camada massa de Darbin e, nas fábricas inglesas, cin*as de ossos$ueimados $ue dão massa um caracter4stico tom acin*entado. orém, estes elementos semprese fundem a uma temperatura má9ima de -.-00 o! e a impermeabili*ação da peça é feita por

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uma camada de verni*es de cumbo $ue nunca se misturam com a massa.

As cores empregadas na decoração devem ser frias e o a*ul deve ser sempre celeste. ' grés surgiu pela primeira ve* na!ina durante a dinastia :ang século %& d.!.F e sua semelança com a porcelana é tão grande $ue, assim como ela,também é camado de "ao. 7a Europa, o grés foi descoberto de modo acidental, sem se conecer a sua e9istência na !ina,no século 6&&, na região da Genania e, a partir do século 6&%, passou a ser fabricado em $uase toda a Europa !entral e&nglaterra. 7a verdade, a primeira porcelana feita em Beissen, no século 6%&&& era grés, pois sua massa fora submetida a umatemperatura mais bai9a $ue a necessária para a fabricação da autêntica porcelana.

'68'G< 'G!EHA7A: !'BHE+A I0 A7':? AE%'HJKL' <A 'G!EHA7A E <A !EGMB&!A <E BE:A

/m uma tra"et3ria que completa L anos em L%9, a Oxford 0orcelanas, fundada em Fão 7ento do Ful $FC&, éatualmente a maior faricante de porcelana e cerâmica de mesa da América Katina. V<rios foram os produtos quea tornaram refer:ncia em ino'a#ão, em melhoria de processos ou em design. Atualmente, farica e 'endeaparelhos de "antar, ch<, café, ta#as, copos e complementos atra'és das marcas Oxford 0orcelanas, Oxford ail,Oxford Crstal, Oxford 0romocional e 7iona para mais de JL pa(ses, além de todo 7rasil.

Fua presen#a no mercado e influ:ncia na cria#ão de paradigmas no design e ino'a#ão da mesa posta foramsucedidos por momentos decisi'os, década por década, até chegar ao posto que ocupa ho"e. Mos anos ?L, em suarecém-inaugurada ICOK N IndDstria Cerâmica Oxford Ktda N ha'ia uma predominância da pintura manual nadecora#ão dos produtos, que eram em sua maioria ocas, como ules, a#ucareiros e saleiros $foto ao lado&. madécada depois, nos anos L, com uma maior expertise na produ#ão de pe#as de cerâmica atra'és da fundi#ãomanual, a Pecora#ão rigoQ foi um dos destaques da gera#ão, de'ido + utili!a#ão do decalque que predomina'atamém entre as outras decora#)es. A produ#ão de pe#as, nos anos L, passa a ser % milhão e seiscentas pe#as.

 

‘ Decoração Trigo’, da Oxford, marcou os anos 60 e, ao lado, nos anos 70, a ‘Decoração 117’ foi

decorada através do rocesso serigr!"co e em tornos de roller 

Ma década de L, toda a linha da Oxford sofreu uma dr<stica racionali!a#ão, sendo oferecido ao mercado apenasuma pequena 'ariedade de produtos e decora#)es de'ido ao foco dos consumidores em produtos de aixo pre#o. A Pecora#ão %%Q, por exemplo, foi o grande destaque da época, sendo decorada atra'és do processo serigr<ficoe produ!ida em tornos roller que, além de pratos, produ!ia tamém x(caras, os Dnicos produtos de maior partedesta década. 6oi ainda nos anos L que a Oxford deixou de ser PCompanhia KimitadaQ para ser PFociedade AnRnimaQ, e seu primeiro cont:iner emarcou para o exterior.

amanho foi o sucesso da Pecora#ão @résQ N é pro'<'el que ainda se"a encontrado na casa dos a'3s N que essadecora#ão, nos anos JL, s3 foi poss('el gra#as ao desen'ol'imento de no'os esmaltes reagentes, queproporciona'am elas pe#as com decora#)es Dnicas e le'emente granuladas, garantindo um efeito estético muitointeressante. A década de JL tamém foi marcada pelo aandono da produti'idade, com a Oxford apostando na'ariedade de decora#)es e formatos de seus produtos.

 #nos $0% aarel&o de 'antar ‘(ena )nglesa’ reresenta uma grande evolução tecnol*gica na Oxford

Mos anos SL, no entanto, uma grande e'olu#ão tecnol3gica em todos os processos produti'os, desde as prensasisost<ticas, aos fornos de queima r<pida e a tampografia, processo de impressão de alta qualidade onde é poss('ela produ#ão de decora#)es com mais detalhes, como a Cena Inglesa, foi uma caracter(stica presente na Oxford.

*ais recente, na primeira década do século 11I, um fato marcante para Oxford sucedeu-seT foi nos anos LLL quea empresa entrou no mercado de farica#ão da porcelanas, o que en'ol'eu toda uma mudan#a 'isual e deposicionamento, onde a marca e sua ra!ão social passaram a le'ar a assinatura de Oxford 0orcelanas. Inclusi'e,com no'a logomarca e nome, que passou a ser POxford 0orcelanasQ.

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+arim as&id com a -oringa .lo/

 Atualmente, o foco no design e os grandes lan#amentos da década tornaram os produtos da Oxford sinRnimo desofistica#ão, ele!a e qualidade nas decora#ão e mesa posta, principalmente com a quera de paradigmas e coma aposta no desen'ol'imento de pratos com formatos diferenciados, quadrados e o'ais $linhas Uuartier e Koop&. Além disso, esta década a Oxford lan#ou sua marca de cristais, a Oxford Crstal, que tem a unidade faril nacidade de 0omerode $FC&. Ainda neste ano, a Oxford lan#ou uma exclusi'a cole#ão de produtos assinada pelodesigner internacional Harim 2ashid, em um pro"eto que fe! com que a marca assumisse um posicionamento mais

 "o'em no mercado.

Fabricação

-odelação

> a cria#ão de um modelo em gesso, que ser'e para a execu#ão de moldes, que se destinam a fa!er reprodu#)es

do modelo original.

-odelagem

> a cria#ão de um molde de gesso para modelar uma pe#a.

-assa

 rea estritamente técnica. 6unciona so super'isão direta de laorat3rio.

Composi#ão da *assaT

•  Argila - %LW

• Caulino - =LW

• 6eldspato - ?W

• Uuart!o - ?W

Pastosa

> a massa utili!ada em pe#as modeladas em torno. epois de misturada, a massa é peneirada, em seguida écolocada em filtroprensas $equipamento de filtragem da <gua so pressão&, que tem por finalidade retirar o

excesso de <gua deixando aproximadamente ?W de umidade. A massa prensada é retirada e acondicionada em

dep3sitos de en'elhecimento, para sua conser'a#ão até a etapa susequente de '<cuo, que transforma a massa

em uma mistura homog:nea e sem ar. Meste momento, atinge maior grau de plasticidade, podendo ser torneada.

Líquida

rata-se da mesma massa, porém dilu(da. Contém aproximadamente 9LW de <gua. amém é chamada de

arotina. sada na farica#ão das pe#as para as quais se usa um molde. O molde é preenchido com a massal(quida, e depois de um re'e tempo de secagem parcial, é aerto para a retirada da pe#a de seu interior.

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7abricação

0e#as modeladas a tornoT redonda

Modelagem automática

2espons<'el por SLW deste processo, sendo utili!ado para produ!ir pratos, pires, x(caras, tigelas e saladeiras

pequenas.

Modelagem manual [ 

0ara as pe#as de maior dimensão, comoT saladeiras grandes, prato de arro! e prato de olo.

0e#as moldadas a l(quidoT ocas, o'ais e retangulares. /ste processo tamém é chamado de colagem. Consiste em

encher formas de gesso com a massa l(quida. Ap3s decorrido o tempo necess<rio para forma#ão das paredes na

espessura dese"ada $asor#ão da <gua pelo gesso&, o excesso de massa é despe"ado. Os caos e al#as passam

pelo mesmo processo e são colados manualmente.

 As pe#as otidas por colagem sãoT ules, leiteiras, cafeteiras, sopeiras, manteigueiras, a#ucareiros, tra'essas, etc.

 Ap3s a secagem todas as pe#as são espon"adas para corrigir e'entuais imperfei#)es.

Dueima

epois de secas as pe#as sofrem a primeira queima, denominada iscoito, a SLL XC, cu"o o"eti'o é dar +s pe#as

resist:ncias e porosidade para a perfeita asor#ão do 'erni!. Mesta etapa as pe#as adquirem um tom rosado.

O 'erni! é composto pelos mesmos materiais da massa, em quantidades diferentes.

 Atra'és de um processo manual de imersão, o 'erni! adere + superf(cie da pe#a, formando uma pel(cula de

coertura. Ap3s a aplica#ão do 'erni! ocorre uma segunda queima, que é reali!ada a uma temperatura que 'aria

entre %9LL XC a %9?L XC.

Mesta fase a massa torna-se completamente compacta, totalmente sem porosidade, adquirindo cor ranca e

'itrificada $fusão do 'erni! sore a massa&. /sta segunda queima dura em média 9% horas, podendo chegar até JS

horas, dependendo da extensão do forno utili!ado.

 As pe#as "< prontas são encaminhadas para o setor de classifica#ão, que controla a qualidade do produto, que

então é lixado e pronto para ser decorado.

Tipos de Queima

O processo de aplica#ão do decalque na porcelana pode ter dois tipos de queimaT uma chamada Esore esmalteE,

onde a pe#a é le'ada ao forno numa temperatura de aproximadamente JLL XC.

O outro tipo, que é uma tecnologia chamada Efogo forteE, ou se"a, a pe#a é queimada a uma temperatura deaproximadamente %LL XC, sendo que com este tipo de queima o decalque se funde com o esmalte que a

porcelana tem na superf(cie, garantindo que a decora#ão nunca sofra desgaste.

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1ecoração

 A decora#ão da porcelana é feita de di'ersas formasT com o uso de pintura + mão li're, uso de estanhola $molde

'a!ado&, a aplica#ão de decalque, transfer  e a de filetes $ou listel&. Algumas pe#as receem mais de um processo

durante sua decora#ão.

Como o processo de decora#ão feito com pintura manual demanda muitos artesãos qualificados, e maior tempo deexecu#ão, não é mais praticado em larga escala, exceto por algumas poucas f<ricas, que tem na decora#ão

manual o seu diferencial.

 A estanhola nada mais é que um molde 'a!ado, que ser'e de m<scara para a aplica#ão da tinta + mão, com uso

de pincel ou aer3grafo.

O decalque é um adesi'o impresso em gr<ficas, em um papel adesi'o especial, que é remo'idos do suporte

quando mergulhado em <gua, e é então aplicado na pe#as de porcelana. Ap3s ser colocado na posi#ão correta,

passa-se uma orracha para alis<-lo e fix<-lo. Ma queima final da pe#a de porcelana, o papel adesi'o é

caroni!ado, restando apenas a tinta impressa no decalque, que se funde ao 'erni! da porcelana.

O transfer é um processo similar ao decalque, pois tamém é uma imagem impressa sore um papel $ou tecido,

forma mais antiga de aplica#ão de transfer&. *as enquanto o decalque é aplicado ap3s a 'itrifica#ão da porcelana,

o transfer é aplicado antes, desta forma ficando por aixo do 'erni! final $Eaixo 'erni!E&, e sendo mais resistente

ao desgaste. @eralmente é monocrom<tico, e é a forma tradicional de decora#ão das pe#as Ea!ul e rancoE, e

todas as decora#)es que costumam recorir em larga escala uma pe#a, como cenas inglesas, padr)es florais, etc.

Os filetes são aplicados com dois tipos de pincéisT a trincha $pincel largo e sem ponta& e o pincel fino $de ponta fina

e delicada&. As pe#as são colocadas em um torno para que possam girar li'remente, assim a mão do filetador pode

ficar apoiada e fixa e'itando falhas no filete.

 Ap3s a decora#ão, as pe#as passam pelo controle de qualidade e a seguir sofrem a segunda queima para fixa#ão

da decora#ão. Atualmente em algumas decora#)es e filete "< est< no decalque $adesi'o&, redu!indo assim o

processo em apenas uma queima.

 Ap3s as queimas a porcelana é lixada para retirar algum res(duo do decalque. Ap3s esta opera#ão a mercadoria "<

pode ser emalada e comerciali!ada.

httpTYYZZZ.scielo.rYpdfYceY'?Ln9%YaL9?L9%.pdf 

- durailidade, manuten#ão e resist:ncia

- explora#ão e impacto, custos de explora#ão then

- fontesTfinitas x infinitas

- log(stica

- sos

- *odelos de 2efer:ncia

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7/23/2019 A Origem Da Porcelana

http://slidepdf.com/reader/full/a-origem-da-porcelana 9/9

- 6ontes