27
ARRO XIV RIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA. 21 DE MAIO DE 1919fl. 711 ^lCA-SEASQUA^-FE,RAS i REDACÇAOEADMINISTRAÇÃO \- £ l RUA do OUVIDOR, 16^.^'/ _^~.^v.^ «ero avulso, 200 R? 1ER0 ATRAZAD0.500 R? A ORIGEM DO DEDAL ÁW^^laRljJIlIlil^W^ WmlEm I24Q, o rei S. Luiz tomara>_g?r[7 ...seu pae, ficara muito tris-SIÍI I Tvlfl I JjJ W»3BP|||P^' "mj §¦a cruz e a espada para com-—^JP/ ,e n,as s°ffteou as lagrimas paraI N ffl| I I ~-K~m ^^Síbater os intieis- Entre os no-/\ "ao ° entristecer. Ficando noI I ]n|| i *fljl W ^ <^res *lue ° acoir.panharam ha-^aíe— castello, com os criados, eliaI v 1 XI ¦ ,__ 0via um bretão; o barão Atnauf-se occupava em espalhar R| ff\ \ ,Vk /tiv II ! (*} v7 _* ><J ry, que era viuvo. Sua filhabem pela pobreza vizinha. O ba-llllllllljrfr_~' -JL-^-^ . ^/^-^-"T ^£è_____1j____íunica» Izolda, vendo partir.^ rão bateu-se. . \~ ^^^""^-\ W />\ /wá>¦ j^'-v_VftlY>_ "''lK»Y»X^Xil\V'^ f/^AY/lllMiiiii,;iiiiiiinii|i|WlffHiH »HiiHl«Mltimii ¦¦¦ i(('nmiii «t«i h «mu wiII I ^k J Wtâ?A M* \i J) \m\^=>*^! lu | \\\V.ÜI / lesta noticia a lzolda fO\| ^ty/'^ ^jfay -*^ t^^^-^-^Sü^l \ n \ \ ?11 ' esta ficou rauit0 '"*¦ r ...heroicamente. Entretanto,~ZZ \ ^M \ 1 ' suia, wnd?do, não che- \ || no decv.rr.rr de um combate, os^*%fi^ ~B\ ?' ~*^~^^2£~* gava mem a um quar- - ______ L inimigos o aprisionaram e lhe-^ -_£A?\^J^ to da somma exigida. ««^H " offcreceram a lilxrdade median-V^c*^ \ ~ —~c Mas a Joven tomou a.. ^^ te uma avultada quantia. O ba-.•SET' AiB::5!!^A ~~5--"—— rão Ainaury, porém, era pobre."^^wb^/f^ ^^%v IWjèlkmYWi \ ...firme resolução de arran-j. I _ _ joven feria „,„;___, V€zes ^C~^>íll < \ "VtfltYw flfl \ ,:u ° <li1lhelro- E1U !x>rdav:lr«?li_j«_yí dedo, de sorte qire, em breve, foi íi\ ,1 S liÀLs-a V\lÚ K I Vi// \ muit0 benv e ^"^ arde,lteme"»»»Ja_a« obrigada a interromper o trabalho.«TiiíTlilaá/it aS I IW/Mw ÜIÍ4 HE^I í/í \ u* ;i tral»alhar. Sentada deante_ _omo hei de lil>ertar meu pae "IW jJlUi A fi! fíl ^^í MffiJíifcÍ! /ií— L do 1»sti<itar- <lc seus dedos a„"Um dia, .encostada á janella, Izol-!l/f/_l Kl { ll il \ j~~^ II Bailar: ^_fl__H_s/S»l l>:>rtviam f,ores maravilhosas de(,_ ;a_t;in;lva.se quando viu um ve-élM 1 '\ f Ml \/ lilll^rLa__««ÉI C£'"s\ouro c prata- Na'-ll:ie,Ie temp"Ihinho que se approximava.' JfcrV^Jl //¦/

A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

  • Upload
    dangnga

  • View
    226

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

ARRO XIV RIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA. 21 DE MAIO DE 1919 fl. 711

^lCA-SEASQUA^-FE,RAS

i REDACÇAOEADMINISTRAÇÃO \- £l RUA do OUVIDOR, 16^.^'/ _^~.^v.^

«ero avulso, 200 R?1ER0 ATRAZAD0.500 R?

A ORIGEM DO DEDAL

ÁW^^laRljJIlIlil^W^ Wml Em I24Q, o rei S. Luiz tomara >_g?r[7 ...seu pae, ficara muito tris- SIÍI I Tvlfl IJjJ W»3BP|||P^' "mj

§¦ a cruz e a espada para com- —^JP/ ,e n,as s°ffteou as lagrimas para I N ffl| I I~-K~m ^^Sí bater os intieis- Entre os no- /\ "ao ° entristecer. Ficando só no I I ]n|| i *fljl

W ^ ^res *lue ° acoir.panharam ha- ^aíe— castello, com os criados, elia I v 1 XI¦ ,__ via um bretão; o barão Atnauf- se occupava em espalhar | ff\ \ ,Vk /tiv II !(*} v7 _* ><J ry, que era viuvo. Sua filha bem pela pobreza vizinha. O ba- llllllllljrfr_~' -JL-^-^

. ^/^-^-"T ^£è_____1j____í unica» Izolda, vendo partir.^ rão bateu-se. . \~ ^^^""^-\

W />\ /wá>¦ j^'-v_VftlY>_ "'' lK»Y»X^Xil\V'^

f/^AY /lllMiiiii,;iiiiiiinii|i| WlffHiH »HiiHl«Mltimii ¦¦¦ • h» i(('nmiii «t«i h «mu wiII I ^k J

Wtâ?A M* \i J) \m\^=>*^! lu | \\\ V.ÜI / lesta noticia a lzolda fO \|^ty/'^ ^jfay -*^ t^^^-^-^Sü^l \ n \ \ 11 ' Jí esta ficou rauit0 '"*¦

r ...heroicamente. Entretanto, ~ZZ \ ^M \ 1 ' suia, wnd?do, não che- \ ||no decv.rr.rr de um combate, os ^*%fi^ ~B\ '

~*^~^^2£~* gava mem a um quar- - ______ inimigos o aprisionaram e lhe -^ -_£A \^J^ to da somma exigida. ««^H

"offcreceram a lilxrdade median- V^c*^ \ ~ —~c Mas a Joven tomou a.. ^^te uma avultada quantia. O ba- .•SET' iB::5!!^A

~~5-- "——rão Ainaury, porém, era pobre. "^^wb^ /f^

^^%v

IWjèlkmYWi \ ...firme resolução de arran- j. I _ _ joven feria „,„;___, V€zes ^C~^>íll < \"VtfltYw flfl \ ,:u ° <li1lhelro- E1U !x>rdav:l r«?li_j«_yí dedo, de sorte qire, em breve, foi íi\ ,1 S liÀLs-a

V\lÚ K I Vi// \ muit0 benv e ^"^ arde,lteme" »»»Ja_a« obrigada a interromper o trabalho. «TiiíTlilaá/it aS I IW/MwÜIÍ4 HE^I í/í \ u* ;i tral»alhar. Sentada deante _ _omo hei de lil>ertar meu pae IW jJlUi A fi! fíl ^^íMffiJíifcÍ! /ií— L do 1»sti<itar- <lc seus dedos a„" Um dia, .encostada á janella, Izol- !l/f/_l Kl { ll il \ j~~^II Bailar: ^_fl__H_s/S»l l>:>rtviam f,ores maravilhosas de (,_ ;a_t;in;lva.se quando viu um ve- élM 1 '\ f Ml \/lilll^rLa__««ÉI C£'"s\ouro c prata- Na'-ll:ie,Ie temp" Ihinho que se approximava. ' JfcrV^Jl //¦/

Page 2: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O TICO-TICO KAXIMBOWN E PIPOCAI . .1 II". ' '.^ II1..H «••uq NI». J.i «!. I . i„ ... in | i nu» - ; ^ T,i-r--aaa.-u»

Kaximbown passava o tempo a ler jor-naes e de vez em quando deparava comum annuncio de gramophones. Deu-lhe,assim, a vontade de comprar um...¦_¦

gramophone. bem perder tempo,mou Pipoca e lhe deu a incumbência decomprar o gramophone mais aperfeiçoadoque pudesse encontrar. Pipoca...

iÊm(rRfcPHQMOPHC

(^NOPrtÜNAiPHü

MO— 0R& BO-LAS -esoLuec*,

...poz-se a caminho, mas tão distraindoestava que já não sabia mais como se cha-mava o apparelho que devia comprar.Foi olhando pelas vitrines...

f:.;¦

¦« ';.;" 'i;i| 1 r* ' — -i . ,. —H

...para ver se encontrava um appare-!ho egual ao que Kaximbown lhe mos-trará na gravura do jornal. De facto, viuexposto o que procurava.

Embarainstou pela casa «le negocio esem pestanejar comprou o apparelho. Sóse a«lmirou de ser aquillo tão barato.

Triumphante, voltou Tipoca paracom a consciência de ter feito uma Loacompra. Chegando á casa. foi logo tra-tar de collocar...

'„ ' ¦ J ¦' -'¦ '>¦—¦[ g^^BMMBW|^BM^MWMa,|BM,WWBBWM|,|Mg^|>>|w>1M|aw^HWM^^ww||>^|M^^

. . a machina falante sobre uma mesaa trompa lhe parecesse mal cot-

locada, deu á mesma um geito para quemais si -.e.. .

õm a gravura que viu. Aquella ma-china devia ser uma maravilha e Pipocaficou alli á espera do regresso de Kaxim-bou n. certo dos elogios do patrão.

Chega Kaximbown. — O garfkomhi, patrão — exclama P;

—P-.o?—-exclama Kaximbown -.';-,>.Pi-poça das Arábias,i um moinho sara caívl

Page 3: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O 2IC0-1IC0E' um verdadeiro successo a

Água de Colônia4LX>EEíSíSE:

(A. DORET;

OsfÉ»—rfef ai1 •'i^S^f-fcj?/

Litro, 10$ — u ntro, C$00»

A sua qualidade é amelhor propaganda ea maior recommenda-ção quer na concen-tração do perfume,quer no seu vaior the-rapeulico. Essa Águade Colônia que é composla.com a verdadei-ra fórmula, ríva lisacom qualquer marcaestrangeira por maisreputada que seja.

Exigir em todos osv Iros o sinete lndus-tria Brasileira «DE'ES-SE» —A. Dorct.

Vende-se nas casas:Pare Koyal, Bazin,Raunier, Ramos So--brinho, Casa Colõm-bo. Perfuma ri a Cen-irai, Drogaria Lamai-gnérc e no depositárioe fabricante

A. DORET, perfumista157, Avenida Rio Branco, 157

Telephone 2431 CentralRIO DE JANEIRO

MfwH

Ü Í PAM OS I iuPelo Sr. C. W. ARMSTRONG

Pirecfor do Gymnasio flnglo-Brasileiro do Rio de Janeiro e 5, PauloLIÇÕES DE MORAL: Livro repleto de aneedotas ehistorias de alto alcance moral. Prende a atten-

ção das creanças de todas as edades, da primeirapagina até a ultima. Preço 4i500

CONTOS para MEUS DISCÍPULOS: Historias deintenso interesse para Creanças e Adultos. Preço 3*500MAIS CONTOS para MEUS DISCÍPULOS. Preço. . 2$500A' venda na LIVRARIA FRANCISCO ALVES & C.

RIO PE J&HEIRO, S. P*UL0 E BELLO HORIZONTE

• na

Page 4: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

BoroBoracica— Pomada milagrosa —

cura feridas, as.aduras.

irritações da pelle. etc.

l--_-__>T_-f»-_a__p___)»__J___-. I a- __-_._—__»_». ,__.¦¦_ —

Maltojjtejtóad^ -^%^^^p^^^^____SIMENT_njm_fM£TrpAR7r"-CREANÇAS, DEBILITADOS, CDNVALESCENTE5, ETC.

Sementes chi todas as qualida-des e Flores naturaes — Co-rôas de todos os preços e fei-tios para ornamentações de

salões, mesas, etc., naCASA FLORA

Rua do Ouvidor n. 61 eGonçalves Dias SO

Pílulas

- Leiam«O MALHO»

NA SUA NOVA PHASE

Curam em poucos dias a moléstia doestômago, fígado ou intestino. Estas pi-lulas, além de tônicas são indicadas nasdyspepsia», prisões de ventre, moléstias dofi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia'.máu estar, etc. _iso um poderoso diges-tivo e regularisador das secreçúes gastro-intestínaes. A* venda cm todas as pbar-macia*.

Deposito: Drogaria Roclolpho Hess &C, rua Sete _« Setembro Gi, Rio.

Vidro _$5oo, f.elo correio i$7_o.

VERMIOL RIOS d*Vc)£2S,*s__^B^\ E' O único Ver-

jÊkf íuirujfo- Pnr_n-W Im tivo de composição

,-J_\ __. âil exclusivamente ve-^B^^__^^_^^^^—. / w ^JTj _r_t_l, que rcune as__j__rT__%H _^^" __r^B

' \_^~v_S "<§9yJI\ grandes vantagens

a ^à*^mW _^^^^__^_i^ __?^W__^_i^s de ser positivamente^^F? I *#/ rJI// /f 1 /oi \~\^/l)\ inltillivel c com-

,|_atm ^L!^_J^^^^rJ^^s^^a^^ira^r|^^^^H kl_^k_ ¦¦^yj i\ pletamente n o f-ffjj m W?«71|vVV>sV9iV(-HH4 j (\T_z*&- /_/V. í-u«ivo.» Póde-seI__! _¦ __L"J_Ii_4»-1 M>P-_*T«1*1»! lml»->-_^ V t*/(I_)v/Í T com '0<Ja con,'an.a»¦J-^^Mr*t7"'-

''¦--'¦"' fer__r_P__r__P__ ÉT-TtP^Í 7wféã£_*< l?\V ti. 'S administral-o ás cre-'- ^¦-•¦-"-s^.;1-i;^.---;r:.;--^>ts-:;r^g*£f . i j r^^^J ^<]H¦" Lflf&FZ' r_j \..\js[ ancas, sem receio de___________|______________|__A__P fi-vllt I T.I Vn » incidentes nocivos á—~—— ////

M 1 V-HÀV saude. Sua e»rticaciaJ it I ' l l 1 _ v e iHoffensividade es-

tão comprovadas pormilhares dc attastado. de abalisados medici<s ehumanitários pharmaceuticos.—A' venda em to-das as pharmacias e drogarias.

PEP0SIT*RS0S s SILVA tO-Ct I C. -RUI S. PEDRO. 42

w_mí/7r!;wSk*m mW-M/Ê' É-mw*? #J_\ _W__$MmÊtt Cf.., I :>'"¦¦Wmmmm\W*%^éh'. 'liÍ!i' '- 'fl*mm_w\ *m_h_(t- >,'<:_._^Ê^_^'m_mí:!Tl^^^^.J__F^~___^.J>__S ________ _»*?___" H^*?*^^»

_wm^__^_^m_\m °w I%ft r^rir¥__w/_í__t___\ '- ' ~___m

ir I*- ' ^,_____r____H: WemW8am\ I Mg I

ARISTOLINO al>Ao

TaÍC|HÍ«lp

Quereis ter a vossa cabeça limpa e isenta de

e o vos so cabello macio, lustroso e abundante . QucrèlSter o vosso rosto completam. ' isento dos*"CRAVOS, ESPINHAS, PANROS, SARDAS E RUGAS ?

Unao o

SABÃO AHISTOLIHO, It Oliveira JuniorQue todos esses males desappareccr.o no fim d.- certotempo, se scs;uirdcs as indicações do prospecto que acom-

panha cada viJA' venda cm qualqi sr ;artc.Depositários: Araújo FnefSBB & C, kio de Janeiro

Page 5: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

HJmgK ,«*~* w&BÊ Sr»§T»IP*v2. ^^ B*1 ^

[II IP* i§y|i

i —'^B™^-*""~ *^í W^

&ãmWMm

Não se pode apresentar melhorattestado aos leitores d'0 TICO-TICO do que a photographia acima,sobre o effeito produzido pelo gran-de tônico gerador da força que é oDynamogenol. Robusto e bem dis~posto, vê-se logo que o menino fezuso desse extraordinário tônicophosphatado que dá appetite e evi-ta o arthritismo.

O CONTRATOSSEE' o remédio prodigioso e sensacional

CURA rápida de Brbnchite, Coqueluche,a Tosse das creanças, Fraqueza pulmo-nar, etc. Tem milhares de attestados ver-dadeiros que "O TICO-TICO" está publi-cando.

FOGOSBARONI

—nr:—

Artificio,Estouro,

Salão eJardim

PeçamCatalo-

QOS

í * ''**"- '-" ' TRAQUES

O p re-senteqüemais"agradaás crian-

ças euma car-teira deTraqut s

Bãroni para se divertirem nas lestasde S. Antônio, S. João e S. Pedro.

a A. Baroxii & Oomp.Caixa Postal n. i66->. SÃO PAULO

Creanças curadas com o «ELIXIR DE NOGUEIRA'

TMf'.- &>A 'jfr

o :,? Fernando, curado com oHlixir de Nogueira

i, 20 <ie Outubro <lc i'ji7-¦— Illinos. Srs. Viuva Silveira & Filho —i<io de janeiro — Respeitosas saudações.

Amélia dc Carvalho Branco — 2 annoscie edade — Bahia

Ilahia, 29 dc Agosto de 1917. — Illmos.Srs. Viuva Silveira & Filho. Rio de Ja-neiro. — Venho, por meio desta, agra-Com 1 prova de eterna gratidão, vos en: decer-vos a cura que o vosso efiicaz Eli-

vio uma photographia de meu filho Fer- •'•'»' de Nogueira, do Pharmaceeutico Chi-na.ido, que soffria Je grai -..lias, ,;,ic0 Joio ,!a .S[lva,.?.i.lvíira>. °Perou eni

, um mez em rainha filhinha Amélia, de 2as quaes apresentavam feto aspecto, te- annos tIc çdadej a qlla, tinlla mn padeci.mendo conseqüências graves não sabendo mento de coceiras c tumores por lodo oea explicar a ç; corpinlio. \'endo pelos jornaes as curas

vários medicamentos, sem, com- Prodigiosas que o T0SS0jttxir de Nj-ira tem leito, comprei tun vidro e viindo, obter rcsultauo. Aconselhado por iogo em poucoa dias o resultado desejado,

iiessoa amiga, o fiz usar o ELIXIR DF e hoje dou graças a Dev.s por ver iiiinlrjNOGUEIRA, formula do Pliarmacentico íilhinha radicalmente curada desse mal.... . . .-. T - , c-, c-i • Aconselho a toda mãi que tiver 03 seusUnmico Sr. João da Silva Silveira, imico ««,„ „„ „„,„A^ „„, .,„„ „., ,- ¦ , ,iulios no estado em que eu tive a minha demedicamento com que tive a felicidade de osar o Eii.rir de Nogueira, como um gran-

restabelecido. de purificador do sangue para adultos emo a liberdade de vos enviar este ""«ancas. .-T:';nt<? remett?. a photographia

. , ,. da minha íillunha, Ameba de Carvaluomeu testemunho, que por ser verdade, f.r- Branco> podendo pub!ical-a. De VV. SS.mo" Alta. Cra. Obrda. — Judith de Carva-De VV. SS. Amo. c Crdo. Ob. — Ma- lho. Residência : Rua do Pilar 77—Bahia.nucl Lopes — Rua de Sant'Anna 61.

OtELIXIH DE NOGOBia&i vende-se em todo o Brasil e Republicas Sul Americanas

Menino José

Accioly — Espirito Santo, 14 de Maicde 1913. Illmos. Srs. Viuva Silveira tFilho. Pelotas. Respeitáveis Srs. K' con;viva satisfação que venho, por meio' dcommunicar-lhes a cura que o vosso et fi-racissimo Eli.vir de Nogueira do Pharma-ceutico e Chimico João da Silva Silveira,operou em poucos dias e com poucas dosesem meu filhinho de nome José.que acttial-mente conta 3 annos e mezes de edade.

Era esta creança martyrisada deedade de um anno.de penosas erupções de-. acompanhadas de uma coceira perti-naz e por isso dolorosamente chagada emquasi iodo o corpinho.

Despertado pela constante leituratestados substanciosos e insophismavela respeito do vosso poderoso Eii.rir osquaes lia-os nos jornaes cá da terra e do

de Janeiro, foi que por esse feliz es-timulo comprei nm vidro desse verdadei-ro remédio, e, como resultado de suaplicáção, como acima expuz, tire a curado meu querido filhinho, que, graças aDeus e ao effeito radical dd vosso Elo vejo agora livre daquelle padecimentaatroz, pois estú são, trordo. lépido e forte.

- De VV. SS. Respeitador Att, e Obrg.—Manoel Antônio do Espirito Santo. .

Page 6: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O 21CO-2ICÕ

Meias francesas para se-nhoras e creanças

Acabamos ele recc-ter e temos cm ex-posição um precio-so e scleclo sorti-mento dc meias fi-nas em escossia eseda, CORES

MODA.

' Xusso systema de ven-. da consiste em que, não

tisfcito o freguez com• O artigo comprado, tro-, camol-o ou restituimos| ü respectiva importan-

Secção comple-\ ta de meias pa-1 ra creanças

I CARNAVALDE VENISE

136, Rua do Ouvidor, 136Esgotamento nervosoMoléstia dos nervosAnemia CerebralConvalescenciaNeurastheniaTuberculosefnsomniasParalysiasAnemia

> • os twrvo»En/;«rJ.i e Fortifica.

Na» pharmaci*) • drogaria*

MINHA FILHA TERIA MORRIDOPe: alio rada por ler salvo minlia filha Noc-

mia de uma convalescença penosa, de in-fluenza, tornando-se quasi um esqueleto,cachetica, só 'conseguindo cura!-a com o"lodolino de Orh", e certa de qnc minha fi-lha teria morrido, se não tomasse este mi-lagroso remédio, venho ,'dar publicidade aesta brilhante curae recommendar ao pu-blicj esle precioso medicamento .

¦Leonor ILvlman."IODOIiIflO OE ORH"VITALIDADE E GRANDE APPETITEAr.esío que alguns alumnos internos do

meu collegio tem sido appücado pelo Dr,Carlos Cotia o remédio reconstituinte. -'lo-dolmo de Orh", com real aproveiU<men-to, admirando ;t facilidade com que faz vol-tar o appetitet, e ao mesmo tempo a rapidezcor.; que fo: ser ver-dade passo o presente c assigno.

//;//,-'! da Silveira.I-'. R, pelo labellião C. Monteiro.

muuunmammmmmmuuumm1********™+***m***mmmmmmmmmmmmmmmmm

l-.m todas as Pharmacias c DrogariasAgentes: Silva Gomes & C—S. J'curo,4_>—

Rio do Jaiii.: -aiLIVRARIA DRUMMOND

T.ivroi escolares, de direito, ruediciua, engenharialitteratura, Revista;, mappas. Material escolar. Rua doOuvidor, 76.

RIO DE JANEIRO

LEIAM -«O Malho"na sua nova phase

CASA GUIOMAR (CALÇADO DADOAVENIDA PASSOS 120

--Ertatinhos de Uang-urú amarello, aru-go tortíssimo, para casa c collegio. mo-

aG'jiomar'< cieação nossadc 17 a 27 4Í.... 28 » 3e> í^iooc'

v 2ã » 40 7*000Pelo correio mais igiooo por par.

Ulíra, era kanfrurú preto cama-reíto, crcaçSo exclusiva da casa Guiomar,r'.L-..fr,mcnda)íos para uso escolar c dia-

:la sua extrema solidei c conforto:OC 17 11 i7 4*'

» -^ » 33 5|8oo34 » 40Pelo correio mais i$ooo. por par.

TAÍ1K.S : Porii :mos borzeg-uins devaqueta atnarella—Artigo Buperíoicollegio o uso diário— ereasào no

l>e t B a '1- 6*5ool>- iâ Q 33reto correio inao par.

Já se acha prompta a nova edição do calalofjo illustrado que .se remetlc, INTEIRAMENTE<»RATIS, a quem o pedir, rojjando-.seclareza nos endereços : nome, estado, logar — para evitaiexlravios. Pedidos a GRAEFF & SOUZA — 120, Avenida Passos, 120 — Rio de Janeiro.

Page 7: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

myptítlto

__^fe__^Jv^^^ j-tí '''xi^^'ii5k_à!/*A

íO Í2_V0V0____

O CONDE SDXTO

mMeu_ netinhos:•o «iiie não t. im

remédio, remediadoesta". K' o que dizo provérbio ecoque eu agora lhesrepito, por Isto quenoa acaba de sue-.••¦.!. i : 0 nosso caro[toureiro, " c n g e -nheiro" das pagt-

_as do armar, havia-nos promettido quedaria o bonde mfxto em trea mim.ro.¦3'"0 Tico-Tico". Lembram-se? Pois, ã \il-tinia hora, verificou Faltarem algumas

Indispensáveis, que 80 nó próximonumero serão publicadas. Quer Isso di-Ler que t'oc-8 podem arrumar para cima-¦ -Io a culpa desta espécie de esqueci-aiente. que tanto nos ..<,• contrariar no

1 de construir o nosso sympathico"15-í"...Mas, não im mal que n&o traga bem— torna a dízor o adagio: O nosso "en-

gonheiro" Banhou o tempo necessáriopara armar o "reboque", adquirindo,portanto, e pratica isavel para: iá ensinar a faser o que ell.- j.'i '<¦'•••

-• j T

FiG.l

l*orque, meus netinhos, ¦'• preciso que vo-i's sal_am do uma oousa: toda* estast_gii«a_ de armar ultimamente publica-

Na sido apenas "don-trul-as" men-t_lin.nt. • so "armadas" depois de vi-r_m _ publicidade — - nisso .slá o maiorgalar. >ro_tgio_ que tem feito <•

caro Loarelro. u-loo ^artista pa-tri. io consagrado pelas creanças bra-si-lelraa.

0 que elle faz para vocês, com tantaPacfooci* < carinho, . uma rspeciallda-

.,,, . .. •, : não vi no quevem do estrangeiro. P vocês'.'n\ lud . a lucrar oo pois nppli-

cando-Se a essas construcções.volvem a intelligencia e adquirem gostoo aptidão para o trabalho que. emborasol» íórma recreativa, é de unia utiüda-de espantosa.

Dito isto, vejamos o que se pode fa-zer com a grande pagina colorida dehoje,

Completa-se o estrado com o revesti-mento do eixo, que faltava. Assentam-seas duas plataformas. Antes, com a te-soura, tirem as duas saliências pretasdo estrado, porque não dão o tamanhopara o buraco cm que tem de girar oeixo da manivt-la. Aguardem as novaspecas feitas especialmente paiafim, a sahirem no próximo numero.Muito bem. Assentes as plataformas,appliquem-se ao longo das bordas doestrado os balaustres com o respectivoforro. Não sei se já comprehenderamque, dos bancos para cima. os balaustresdevem ser collados em cartolina dupla,para ficarem fortes. Applicados os taes

TiG. 2

balaustres — e ntlo .aquecendo os forrosdos bancos para baixo, que se con,;com o. pagina de hoje — seguem-se aspecas F. 2. que podem ser feitas cai car-tolina singela. Faltam duas destas po-(jas. assim como duae i: 2 o duas F 1.Portanto só um doa bancos duplos podo

prompto boje, o que se conseguecora as pecas F. - o I--. S (assentos). Te-mos os dois bancos singelos, que. cornoji disse, devem aguardar as pecas F. tque faltam.

Admittindo, porém', que todas as pecasjá estejam de posse de meus netinhos.prosègiilmos na construco-o.

Temos as pecas que beiram a cober-tura, as poça- de oo. "marrou" com oletrelro "_nXTO" s 0 numero do bonde.Collam-se em cartolina, da-se o talho de.

.. limltt» %aquella cõr e que-bra-se o lado branco, conforme se viaqui na figura 8. O respectivo forrodesta peça . o <ine lhe estfi por baixons pagina colorida, mostrando as corti-

.... oleado, enroladas. Collem-n'aegualmento em cartolina, e, quando arevoltarem, supprimam a tira de cima.{¦assando a tesoura pela segunda Unha,_ contar do alto. Justaponham esta pecaá outra e esperem que fique bom secca,bem'dura, bem forte. 1. preciso ficarassim, cm cartolina dupla, afim de semanter perfeitamente recta sobre ogrande vão entro os dois balaustres dosbancos duplos. Do contrario, empena efica muito feia.

Antes de npplicar essas duaa partes

V—FiG 3

de cima do bonde, e para facilitar a eon-sti-ucção. 0 preferível collocar as travesdo tecto — figura 1. .São, ao todo. qua-Iro, e devem ficar em cartolina dupla.

Portanto, collen. separadamente a quetem o relógio o aque tem as iJustaponham estaaquella para forma-rem uma só' peca, efaçam o mesmias outras. Agora, an-

¦ recortar:i dar

o talho pelas costasonde têm de quebraras pequenas abas.(Aqui 6 preciso todaa sciencia . . .) Sú

então <"• que as devem recortar com cui-dado e j.iuito direi! i

Ficam uma "tetêa!" Depois o tratar deas coltar <le balaustre a balaustre, fi-cando as que têm o numero do bonde,nos balaustres do banco duplo.

Agora, attençúo : Lembram-se das pe-quenas pecas XV Observem a figui

se nfio li'.- razão. Dou-nos traba-lho, C ver.; : meus r.e-tinhoH vão gosafi quando virem oaK,.' ct..-.- bancos girar e descansar

m custoutar no papelão. Nâo 6 verdade '¦'encostos ficara muito bem em eartoli-na singela, e o pr giratório ê

'.:•. de pali;.._J'i explica-do para o bonde electrico.

.Que.-ruis falia '.' Os1 estribos ?Nada mais fácil. Apenas as hastes das

extremi levem ficar por baliíaee do "truc". 13 sobre as peças da pia-tafórma en. que devem assentar us ro-

diabas tij ma nivela (vejam figura l. on-de ha uma soltai, esperem a explie„Q_onos próximo numero, assim como tudo

o que se refere no assentamento do tecto dobonde, e que é um tanto complicado.

Que lhes disfia tu, meus netinhos . I>_ou nao mais trabalho a construec-o do"Mlxto" ?

Mas lambem o resultado não . «.menteO "sueco"; . o "suqulssimo" !. ¦ •

Vo.»

Page 8: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O 1IC0-T1C0

OTico^co mundano

ANM VERSAMOS¦u no dia 13 «lo corrente muitas

felcltaçoes pela m da soa data na-talicia a nossa graciosa leitora LauraFerreira da Silva, n ildeni ¦ nesta capital.

Completou !:' annos r.o «lia 18 clQ cor- .rente •» nosso amlffulnho e leitor Antiüonics.

-• Passou a. 18 .lo eorn ata na-talicia ilo menino Chrisllano, filho do Sr.__u_a Augusto da

Fez annos no 'lia 11 <lo corr-sante menina Cândida, filha do Sr.

pharmaceutico Olavo do Amaral—¦ Viu passar no dia ia do corri

data de seu annh i rsario nata II ta a -t_ ntenina Adalsisa da Costa Sampaio, di-leda filhinha. do Sr. Macarlo Telles Sam-paio, fonocionario da Ltght and Power.

Também passou a 10 «Io corr-data natalicia da gracros.1 menina Luiza,filhinha tio Sr. major Carlos de Araújo.

- Faz annos l>oje o nosso amlguinho oleitor Oswaldo Montenegro, estudiosoalumr.o da Instruccio municipal.

•— Hilda, a gentil filhinha do Sr. Dr.Eduardo Monteiro, viu passar no dia 11 docorrente a data do seu natalicio.

Faz annos ama_t__h& o nosso amlfful-liho <• Kit or Salvador JOSÉ -I".-. lt-*is_ p si-dono; em Nictheroy.

Fez annos no dia 18 do corrente anossa leitora Scbastiana de Almeida, fi-

lha do Sr. Ormezlnda de Almeida, residen-te nesta capital.

NASCIMENTOSO lar do Pr. Henrique Magloli, r<

nario do Theaouro Nacional, a d.- buiposa li. I&auri Magloli, professoramunicipal, foi enri< com o na-.ini.ii-

rr.nris i><oi. .RF.s

4-

uma fillia. .pa- receberá o nome .iria d.- Lourdes,

— Recebeu o nome de Maria Rosa a en-:.. velu enriquecei

lar do Sr. Dr. Aldemar de .Miranda . de.-na. Exma. senhora D, Olga MascaMiranda.

¦ i) lar do Sr. Raul Alves de Ilho, funcclonario municipal, <¦ l>. lígarda i'antas .1.- Carvalho esta desjeum menino, une na pia baptlsmalhoje, .mi-: .in o nascimento ¦i-i-r.'i o noiiiv: ..(. Jov£,

" ha --•• i Dl festas o lar do Sr.«'limai o .!.• Azevedo e de sua senhora :'.Antonietta Pereira d" Azevedo pordo nascimento de sua primogênitafoi registrada com o nome de Maria.

RAPTISADOS

Jlillon íesua Qadrct, estudioso alumno </ot'oUi'ijio Pedro II

(Caricatura de Perdigão)

to de uma menina, que, na pia baptlsmal,¦ nome de .Maria de LOUTdeS.

— Acha-se • ra festa o lar do Sr. Octaviod.- Araújo Vianna t de li. !•',.Araújo Vianna, pelo nascimento de mais

PELAS ESCOLAS

Foram ã pia baptlsmal nodo ciei neninas < Hinda a ' •gêmeas do casal Carlos Franco .mar Peixoto Franco.

Serviram de padrinhos os Srs. Ed.- vienear e Antônio Pires dos Sanli. Maria Goríoveva Santos ca.

e r.ixoto.— KaptisoU-RO no dia 16 do corre >.

¦ lente Octavio,filho í iSr. Or. Aqtonio da Silva • In i ma rães asua senliora i>. Maria do Carmo FurtadGulmar

Serviram de padrinhos •> Sr. Hermes \oD. Eponlna Sair 9

J.ago.

VIAJANTEST)o Instado de Minas Geraes,

estivera com seus progenitorea faestação das n^uns, regressou n<> dia ':do corrente a nossa leitora a colladora Mercedes Franco.

____________________: **4C__Ê mm/wj^ ¦ mw -,

eN^________3r 5* '^BrWV__*1*_«______^t

^*^^^________P^^______Hs9__^*___^í__B _BÍ__B2L w"-^•«Ç^^'^*^ jlir *^y 3r*-- v Vl[J é& * 4»

f * *& *\M PiàmtmmT ^Emm* mm L ^\ ____B_lA_ft^_______rV_r sfl________L »¦¦¦ ___¦__-> mJ__4r!__L'___^ 0 v » /"VínH . ^_^___. v^* **7^_______!w^ ^B'•______r^^____L 1H____L *áf mw ¦^p^^B ^BW _____ m\ _f wl ^______l

_____.•__''"" " -_____. W^ -___t___^^^__^___r ^A_.^^S_P^* _^_-K_^__K -'•W fl^^T ________________ ______ ^^ ^_____ __^___"*'»^__. ¦

__^______H__H-_B ^ki __¦* L-^L y ^________P»_______ Ja ___________________________ B-4||^ "•^-^BH B_k^^^ _i_i^______l

Grupo de meninas asyladas da Associação Feminina Analia Franco, de S. Paulo.

Page 9: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O 1ICQ-TIC0

O PATINHO FEIO-s_— ¦^m*- ¦o

Confo de Hans Chrisfian flndersen. Traducção de Isabel Baraúna

Fazia um tempo delicioso no campo : o milho dourado,a aveia Verde, e os montões de ferro estavam bellos de ver.A cegonha andava dum lado para outro nas suas compridaspernas vermelhas e tagarellava na lingua egypcla que ti-

nha aprendido com a mãe. Cs mUharaes e 03 prados eramcircumdado3 pelas grandes florestas, 110 meio das quaesviam-se lagos profundos.

Era uma delicia dar-se um passeio pelo campo. Num sitiotodo illuminado pelo sol havia uma velha fazenda pertodum rio. e. desde a casa até ii beira do rio cresciam er.or-mes folhas de bardana, tão altas oue debaixo da mais ele-

vada poderia ficar em pé uma creancinha. Esse lugar eratão agreste como o centro duma floresta densa. Nesse re-canto estava uma pata sobre o seu ninho, chocando os seusovos; jü começava a cansar-se da tarefa pois os filhotes es-lavam custando a npparecer, e ella poucas visitas recebia.Os outros patos preferiam nadar no rio a trepar pelas mar-Kens escorregadias e sentar-se debaixo duma folha de bar-dana para palestrar com ella. Afinal, uma casca quebrou-se e depois outra, e mais outra, e dc cada ovo surgiu uma

creaturir.ha viva que ergueu á cabeça e gritou: "1'iú". ."piu";e a mãe respondeu: rui.'! cuac !" Todos os patinhos Iml-taram o grito da mãe e olharam em volta de si e para asgrandes folhas verdes de bardana. A mãe deixou-os olhar,porq •'• bom para a vista. "Como é grande o mun-do !" . os patinhos, quando viram que tinham muitomais espi • vara moverem-se do que dentro da casca doovo. "Vocês pensam entãoque isto é o mundo inteiro ?"perguntou a mãi. "Kspo-rem até ver o jardim; vaemuito além do campo do vi-gario, mas eu nunca fui tiolonge. Estão todos fora V"continuou c lia, levantando-se.'Não; ainda lia um ovo, omaior de todos. "Quan' 1tempo mais vae durar 1Estou cansada." E tornou aoninho.

Como vae a senhora7perguntou uma pala 1 -lha, iiue veiu vlsital-a.Falta um ovo aindarespondeu a m&e; R .ca nfto quebrou. Mas veja osoutros; não são os mais 1,..nitos patinhos que 8e possaver '.' Sâo a imagem do 1que É t."io múo; nunca vemme vêr.

Deixe-me ver o ovoque nâo quer quebrar ¦— du-se então a pata velha —¦ eu não duvido que seja um ovo deperua. Uma vez quizeram que eu chocasse uns ovos destarpiajldade, e depois de todo o meu trabalho com 03 pequeni-nos. Unham medo da água. Eu gritei, chamei por elles, mas emvão. Não pude persuadil-03 a entrar nagua. Deixe-me vêro ovo. E' mesmo um ovo de perua; siga o meu conselhu,deixe-o ondo está e ensine a<-s outros a nadar.

— Eu acho que ficarei ainda um pouco no meu posto r—disse a mãe — já que estou aqui lia tanto tempo, mais unsdias não serão demais. •'

Como quizer — disse a pata velha; e foi-se embora.Afinal o ovo quebrou e o filhote sahiu, piando como os

outros. Era muito grande e feio. A mãe olhou espantada paraelle e exclamou: — 1" muito feio e não parece nada com 03outros. Ber& realmente uma perúsinho ? Dreve saberei, quandochegarmos perto d'agua. Ha de entrar, ainda que eu o em-pune.

No dia seguinte fazia um tempo esplendido, e o sol bri-lhava sobre as folhas de bardana. A mãe dos patinhos levou-

03 todos para a beira dágua e saltou dentro. "Cuac"! "cuac"!gritou cila. e 03 patinhos, uns atraz dos outros entraramnagua também. As águas fecharam sobre as cabecinhas, mas

elles depressa reappareceram e nadaram graciosamente. at;i-tando as patinhas debaixo d'agua com a maior facilidade, e oPatinho feio imitou-os. — Oh! — disse a mãe; não 6 umperu'; veja como elle sabe mover as pernas e como fiadir-itinho acima d'agua. E' mesmo um filho meu e já não oacho tão f< io assim, quando olho bem para elle. VinhamCommigo; vou apresentar vocês em boa sociedade, no quintalda fazenda. Mas fiquem bem perto de mim, senão pisarão emcima de vocês; e, primeiro que tudo, cuidado com o gato.

Quando chegaram ao quintal, havia um grande barulho;duas famílias estavam brigando, disputando uma cabeça daenguia, que, afinal de contas, foi levada pelo gato.Veja, meus filhos, esta é a moda do mundo, disse amão, aüzando as pennas com o bico, pois teria gostado de

elle não está fazendo mal a

disse o pato

ficar com a cabeça da enguia ella mesma; — nsem de suaspernas, e vamos ver como se portam. Inclinem a cabeça gen-tilmente quando falarem com a pata velha alli; ella é demuito boa familia; tem sangue hespanhol; portanto, é rica.Nao vêm que elle tem um trapo encarnado amarrado numa• perna? E' uma grande cousa e uma subida honra para umapata; quer dizer que todos têm medo de perdel-a. e o trapoé para que a achem em qualquer logar. Vamos, não virem osPés para dentro; um patinho bem educado vira os pês parafora, como fazem os seus pães, assim; agora, inclinem o pea-coco e digam "Cuac"!

Os patinhos obedeceram, mas os outros olharam-nos, sema menor polidez, e disseram: — "Lá vem outro rancho; comose já não fossemos demais aqui! E veja que espantalho êaquelle! Não o queremos na nossa companhia",E um tíelles atirou-se para o patinho feio e deu-lhe umabicada.—Deixem-no, disse a mãe

ninguém.-— Não, mas é tão grande e tão feiomaligno — é preciso botal-o para fora.— Os outros pequenos são muito bonitinhos — disse a

pata velha, com o trapo na. perna — todos menos aquelle;quizera que sua mãe o embcllezasse.— Isto ê impossível, minha senhora — respondeu a mãe;elle não é bonito, mas tem muito bom gênio e nada tão bem,

senão melhor do que os ou-tros. Creio que eile ficarábonito quando for mais velhoe talvez não pareça tão gran-de; elle ficou tempo de mais110 ovo e o seu corpo não estáb-^m formado. E amimando-

lhe as pennas com o bico,disse: — E' um macho, por-tanto, não faz mal que sejafeio. Creio que será forte epoderá cuidar de si.

—¦ Os outros patinhossão muito graciosos — dissea pata velha; agora, esteiamá vontade, e se acharem umacabeça d'enguia, podem tra-zer-ma.

Todos então ficarammais satisfeitos e como se es-tivessem na sua própria ca-sa; mas o pobre patinho feio

-,- r\sJ .J levou bicadas e empurrões def**»»-*^-' JS-S^A> —- todos 03 lados; zombavam

—' d'elle não sô os patos como- todas as gallinhas do quin-tal. — E' grande de mais —

_¦ ,. diziam, e o gallo da índia,que tinha esporas, e considerava-se um imperador, todo ufano echeio de si, inchou o peito como um navio de vela e atirou-e, fi-cando com a crista tão vermelha de raiva, que o pobresinho j 1nao sabia para onde ir, e ficou triste por ver que o maltratavamso porque era feio. De dia a dia as cousas iam de mal a peiorU pobresinho era enxotado por todos; até a mãe e os ir-mãos eram máos para elles e diziam: — Quen» dera que ogato te comesse ! E a mãe acerescentava: — Quem dera quenunca tivesses nascido ! Que creatura feia ! Os patos davam-lhe bicadas, as gallinhas corriam atraz d'elle para arran-car-lhe as pennas. e a creada encarregada de dar de comeraos patos dava-lhe Ponta-pés. Afinal, o patinho -Fugiu, as-sustando 03 passarinhos nas cercas quando voou por cima daestacada.Elles têm medo de mim porque sou tão feio — pensouo patinho. Fechou os olhos e voou mais longe, até chegar aum grande pântano, onde havia muitos patos selvagens. Ahiiicou a noite inteira, muito triste e cansado.

_ Pela manhã, quando 03 patos selvagens levantaram ovoo, olharam com espanto para o novo companheiro. — Queespécie de pato és tu ? — disseram, voando em torno doPatinho.

Klto cumprimentou-os com toda a polidez, mas sem res-ponder à pergunta que lhe faziam.— E's extremamente feio — disseram os patos selva-

gens, mas não faz mal, comtanto que não cases com alguémda nossa família.Coitado ! Como se elle pudesse pensar em se casar ! S5

queria obter licença para ficar quieto alli entre os juncos, epara beber água. Depois de ter ficado dois dias no pântano,vieram dois gansos selvagens, ¦ ou antes gansinhos, pois ha-lia pouco tempo que tinham sabido do o\o, e eram muitopetulantes.

(.Continua)

Page 10: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O TIC0-1IC0

l

A creança, o a_jo e a flor nocente cresceu, cresceu, e todos os nhou-se para a capella que se soerguiaannos desabrochava em novas flores, entre o verdor de lindas accacias.Era o seu jardimsinho, o seu único Ajoelhada aos pés út Maria, Yedda thesouro n'este mundo; regava-o, cul- deixou evolar de seu coração uma sup-

Quando tuna creança morre, vem '«vava-O, adorava-o; fazia-lhe haurir plica ardente, afim de que ella adqui-um anjo do céo, toma-a nos braços, e os ra'os do so1 afé ao ultimo. Com risse- saúde e vigor,desdobrando as azas iiranaculadas, vôa cl»e sOaháya todas as noites, e, quan- Cheia de vivo contentamento a me-

do se sentiu morrer, foi para elle que nina voltou ao seu lar. D'ahi a quinzese voltou. dias, cemeçou a sentir-se melhor.'Faz hoje um anno que esse meni- Já haviam dous mezes que fizera a

por ci.ma dos sitios que cila amou durante a sua pequenina existência; dequando em quando desce o anjo a co-Iher flores, que leva a Deus, para que "° lia^ita o paraiso; a sua idolatrada visita a Virgem; e quem a visse, de-

flor, esquecida á janella desde então, certo não a reconheceria. Tão rosadamurchou, estiolou-se, e lançaram-Aa á estava ! Os seus membros tornavam-rua finalmente. E' esta que nós aqui se ma;s robustos. Estava curada ! !levamos. Quasi teca, c o thesouro donosso ramilhete. Deu mais .prazer e

desabrochcin no paraiso mais bellasainda do que tinham sido na terra.Deusaceita as flores, escolhe uma d'ellas,loca-a nos lábios,, e a flor escolhida,adquirindo voz immediatamente, começa a cantar os coros maviosos dos alegria do que todos os canteiros ¦';.;bem-aventurados. Ora escutac o que jardim d'um principe.

Este milagre provou aos olhos domundo, que muito vale uai. supplicafervorosa á Maria, Mãe de Deus.

cila sobre a casa da suaao depois sobre um jar-

disse o anjo a tuna creança morta,que levava nos braços. Pairou pri-roeiro commeninice edán balsaniico, cstrellado de flores.

— Qual é a flor que desejas culti-var no paraiso ? interrogou o anjo.

Havia n'esse jardim uma" roseira,que fôra descn.penada, vigorosa, ma-gnifica; mas quebraram-lhe o pé, e

Como sabes tu isso ? perguntoua creança, que o anjo levava para océo.

Sci-o, respondeu o anjo, porqueera eu o pequenino doente que andavaem molètas; como não havia de eu re-conhecer a minha flor amada !

A creança abriu os olhos, e viu a ra-diosa figura do anjo quando entravamno céo, onde tudo era alegria c felici-

(11 annos).Yolanda Paoueu.o.

RECORDANDO AS FÁBULAS...A RAPOSA F, AS UVAS

Uma raposa, sedenta e esfomeada,

passou um dia por baixo de umabodos os ramos, cheios de botõesinhos dade. Deus pegou nas flores, levou-as vinha carregada de cachos maduros,lindíssimos, vergavam estiolados para ao coração, mas a que elle beijou foi apeteciveis. Mil saltos deu e mil es-

Jcccu e beijou a crean- outras ao longe, formando círculos quemuitas flores, beninas vão augrnentando successivamenie, P

o chão a florinha silvestre, despresada e mur- Infeliz roseira ! disse a creança cha. K a flor, por milagre adquirindo loT<^ lez ° :liUlto animal para ver

ao anjo: vamos nós buscal-a, a ver se voz, poz-sc a cantar com as almas que se podia abocanhar pelo menos umpode reflorir no paraiso. rodeiam o^ Creador, umas junto d'elle, cacll0 <]_ t-Q sazona(i03 fructos. mas

O anjo obediças. Colheramhumildes e violetas silvestres.

Acabara a colheita, e não voavamainda para Deus. Já era de noite epairaram por cima d'uma grande ei-dade. Atravessaram uma das ruas maisestreitas, cheia de cacos de louça, devidros partidos, de farrapos, de toda acasta de imn.undicie. Entre esses es

eu o tempo. As uvas estavammultiplicando-se até" ao infinito, n'uni fura do alcance de seus saltos.coro inextinguivel e deslumbrador. _ Qllim quizer que as colha e as

¦ • • ¦ coma; eu, por mim, não as quero;

NOVA PAGINA DE ARMAR!\o próximo numero Iniciare-

mos a publicação fle uma sonsa-combros. distinguiu o anjo um vaso de CÍOlial pagina (!(! afiliar—O LAN-flores com a terra dispersa no chão, DALCKT—que vat' despertar, es-onde se viam as longas raizes d'uma (amos certos, sueeesso exlraordi-flor dos campos, meio estiolada; lan- nario.çaràm-na para ali, como coisa morta. () LANDAULET—a paqina mais

reco a pena erguel-a, disse-o SUCCO das (pie O TICO-TICO tem,emoi-a. c pelo cammho, vo- puâfcad^vae íivalisar com osando, te contarei a h.stona desta flor. ¦

, maravi]hosos brinquedosao «fundo, Ia ao fundo, n atine Ia ¦ • 'tortuosa, morava um c°nbeeidOS.

— Meranjo; lev

i

rua estreita cpequerruclio, uma creança miserável c

. Quando se sentia melhor, omiais que podia era passeiar do mo-leias ao longo de seu pequenino quar-to. N'alguns dias de verão, os raios

A MENINA ENFERMAEm uma aldeiasinha existiu uma estão muito verdes e certamente bem

menina chamada Yedda que era mui- acidas i __ di ..tirando-se, a ra-do sol visitavam-lhe a alcova, durante to doente. Xao se via um leve rotado n .meia hora. Então o menino sentado em seu lindo rostinho, a não ser quan- P083' Uois ljaísos apenas dera quan-janella, aquecido ao sol, imaginava-se do tinha febre, o que lhe cia frequen- do ouviu um ruido na folhagem se-

indo pelos campos; não conhe- te. Vivia Yedda com uma excdlente melhante ao que produziria um ba-rjbosques, da fresca verdura da senhora que a creara desde ., °io o ramo de íaia, que perdera a sua adorada mãe. Esta me-

':''' Bva 9ue sc desprendesse ú!o cacho,uma vez o íüíio do visinho tinha co- nina tini.a una devoção especial á Vir- c voltou-se, rápida, farejando semIhido para elle. Suspendia por cima gem Santissima.Em uma linda tarde ., aquiii0 de que momentos an-da cabeça o ramo verdejaate, e, sup- verão, Yedda pediu ;-. ¦! ptiva u ¦. f) , , ,pondo e abrigado do sol debaixo das qne a deixasse visitar a .Mãe d-arvores, sonhava, enlevado com o doce em unia ermida próxima. A mulher,canto Cm dia, o pe- que era muito bôa para Yedda, acqui-

do visinho trouxe-lhe flores, esceu com satisfação. Com o seu gra-por acaso entre ellas havia •uma com cioso chapcllinh lha < :i rimadaraiz_; plantou-a n'um vaso, e pol-o no braço de uma sua amiguinha, Yed

desdi nliara !A inoralnlade desta fábula, tão

i, ensina que nunca devemosseguirão exemplo de certos indivi-duos que encontram mil defeitos nos

á varanda. A flor plantada por mão in- da, com encami- objectos que não podem possuir.

Page 11: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

- O 1ICQ-1ICQHlSTOU-i- SACIADA

--..o «*-

¦

IA ESTRELLA DE BETHLEM

-Ta«;oiíe em que nasceu Jesn*. Menino Deu», estavamuns humildes pastores guardando sei. rebanhos num cam-

po solitário, próximo da cidade dc i-eihlem, na Palestina.;

¦ . .' . . _ . kJSSST^

'Apparição do anjo aos pastores] ¦¦

Dc repente, no escuro céo apparcccu uni circulo de Tt;_maravilhoso e no meio d'clle a figura magestosa dc unianjo. Assombrados, trêmulos, os pastores chegavam-seuns aos outros com medo. K o anjo, com a voz doce c liar-moniosa, lhes fallou:

> Nao receieis dc mim, que vos trago noticia grata:Iioje nasceu cm Bethlem o Salvador do mundo, que éChristo, Nosso Senhor. Bem cedo haveis de con.hecel-o.

Pronunciadas estas palavras, o anjo desappareceti e 05pastores resolveram- ir á Bethlem ver o Menino Deus.Assim fizeram c unia vez em Bethlem encontraram 1 ; 1

pobre estábulo e rodeado dc sua mãe, Virgem Mafia, deSão José e de animaes que o aqueciam com si.-.-, bafo, o

Menino Deus.

,0 o anjo predissera, os pastores o reconhecera-/:: eo adoraram como o Salvador da Humanida .

Ao mesmo tempo que o anjo dava aos pastores tãofaustosa noticia, no çéo apparecia un.a estrella de brilhoexcepcional que foi vista c admirada pelos tres soberanos

que reinavam no Oriente: Melchior, Gaspar e Balthazar.Estes tres reis tomaram a estrella como o signal reveladordo nascimento do Rei que havia de se tornar o Salvador

da humanidade, o Messias promettido, e" começarama teguil-a até que chegaram a Jerusalém. Alli foramos tres soberanos procurar Herodes, o rei dos judeus,tributários do Império Romano, e pcrguntarrni-lheonde poderiam encontrar o Divino Menino. Ao ouvil-cs,Herodes julgou que elles falavam do nascimento de unimenino que viesse, mais tarde, aspirar a posse de sua coroa

e, tocado pelo recaio de perdel-a, resolveu fazer matar omenino procurado pelos reis do Oriente. Para isso, reuniu

os doutores e os sacerdotes da lei e interrogou-os a res-peito do logar onde devia nascer o Messias annunciadopelos prophetas. Os doutores c sacerdotes responderam-

lhe qu'e en: Bethlem e Herodes, por sua vez, procurou osreis do Oriente c disse-ihes que fossem prestar homena-gens ao Rei recém-nascido c que voltassem depois a dar-lhe conta de sua viagem para que elle também pudesse iradorar o Messias. Melchior, Gaspar e Balthazar, quandoestavam á pequena distancia de Jerusalém, viram dc novoa estrella de fulgurante brilho e, seguindo-a sempre, che-

garam a um estábulo de Bethlem, onde encontraram oMenino Deus Jesus.Acercando-sc do monte de. palha onde,velado pela Virgem Maria e por José, dormia Jesus, os tresreis do Oriente e adoraram e oífereceram-ihc amphorascontendo incenso, ouro c myrrha. Após adorarem longotempo a Jesus, Melchior, Gaspar e Balthazar iam voltar ápresença do rei Herodes, de quem não suspeitavam de ne-nhuma intenção maligna, mas Deus, cm sonhos, os acon-sclhou a voltar a seus domínios por outro caminho quenão o palácio de Herodes. K os tres reis" do Oriente, os

.? •

BMÍeà__________r -: • '¦ v^í*í"-:"¦<

1 - t* _& '^_-

y___D_ít;* Sa___

Os reis do Oriente a caminho de Jcrusalé•m

tres Reis Magos, como são conhecidos, seguiram o conse-lho de Deus e salvaram-se, assim, das iras do cruel reidos Judeus.

Page 12: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O 21 CO-1 ICO

cli|k: DOi^EFMCA

OS SAPINHOS

Eüo pequenas vesiculas esbranquiçadas, semelhantes a gru-mos Ce leite coalhado, contendo no interior uni parasita vegetal.o Oidi . m A r&icattff.

Os sa/WnJios alastram-se pela lingua e por toda a regiãobueca], nas creanças de tenra Idade, em vários estados morbi-dos, principalmente nas eacherias.

A rrir.cipal condição do tratamento é o accio da bocca. E*preciso laval-a repetidas vezes com uma solução de pedra humec applicar em segui.' :-jtorio — borax em pó 5 gr., m :rosado Z gr., agitando o vidro no momento de embeber o pine 1no eoiiutorio.

Si os sapinhos chegarem até a uvula, 6 necessário empr~-gar o seguinte galgai a-jo-— borax 25 gr., InfuBO de salsa Til)gr., mel rosado 100 gr.

CONSULTAS DA SEMANA

(S. Pauto) — Modifique o regimen alimentar. Dcarnes n-.agras, sopas de legumes e fruetos. Não abuse dos fa-

os, do pão e de outras massas alimentícias. Nada de do-de artigos de confeitaria. Manteiga e assucar em quau-

tidade extremamente reduzida. Carne de porco, toucinho, azei-te, banhas e salchlcl h-.tamenle não. Abstenção comple-ta de cerveja c de licores Pode usar vinhos fracos e águas mi-

s. Banhos frios prolongados, exercícios constantes, grau-des passeios a pé. Depois do almoço e do jantar use 3 dos Com-

jrcodicos Zeior (fi por dia)..7. S. Couto (Campinas» — Applica-se Inteiramente, no s»u

easo, o conselho dado, Das linhas acima.á Mlle. Violette.A :..',-,,"¦,itiyr, a fadiga physiea e Intel-

ai é a causa de tudo o que referiu. Tonifique o organcom o ¦'¦¦'" ferruginoto ãe Fraisae <:', in.iccções por semana).Ao w ntar-se á mesa para as refeições tome uma hóstia con-

i pepsina, ámylacta, pancreatlna, dlastase, 20 centlgr. deIçada uma. Depois J. um ealiee do Vinho de Vlvieo

ado de um pouco dágua).cuidados da pelle use em massagens o creme: bal-

do commendador 1S gr., essência de eanella r. gottas. es-i ucalypto XX gottas, unguento styrax 50 centigr.,

gonu '. quantidade sufflclente para fazer um cremo

;. ...;<(, (Rio) — A mesma .prescripção da ultimaonsulta de Mlle. Zlnha.

Z. Rollcmberg (Santos) — I'raa bronchite chrontca é assimmesmo. Não desanime, entretanto, e d-'.- A creança: tarope dotolu' 80(1 f:.. xarope dè ¦ ' gr., creosota de faia 30 cen-tigrammos, t. rpina CO centlgr., benzoato de sódio 3 gr., tinturade lobcíla 2 gr., — uma colher de chá de 2 em t horas. Se Oestômago da creança tolerar a BmullSo ia Scott, dô-th'a, Be-pois tí.,s refeições. No caso contrario, empregue o Vinot.

Range (S. Taulo) — Tenso que o enfraquecimentonervoso seja a causa de tudo quanto relatou. Se tivesse o en-.l.i ço, pedlr-lhe-ta por meio da carta esclarecimentos parti-culares. V.m lodo o caso. Indico um principio de tratamento.

LS crises de nevralgia use a seguinte poção: — hy-drolato de flores d": laranjeira 120 gr., xarope de cas.-as de

as amargas 30 gr., valerianato de zinco 10 centigr.. am-monea liquida X gottas.'— uma colher de sopa de hora cmhora. Fortifique os nervos empregando depois de cada rc-fei-ção a Keuretina grau . — uma colher de chánum pouco d'agua ou de leite, assucarados e polvilhados decaneüa. Faça por semana 3 InjecçBes intra-musculares deXccítjsikftyl Granado.

J. Pereira (Rio) — Cs* Internamente siaiihylasia (oda Doyen. Externamente applique em uneçoes: borato Be30 centigr., tintura de benjoim XV gottas, oxydo do zingr., vas< tina lt> gr.

i>n. DURVAL de r.niTn.

Correspondência do Dr. Safado.1 ".nisto Santos rinto (Pio) — Os preparatórios para a

matricula na Kscola Superior de Agricultura, são: Portuguez,Francez, Historia, Geographta e Chorographla do Prasit,Arithmetiea, - leometria, Physiea e Chimica.

O Jcra Taln' (Guaratinguetá) — O retrato desse perso-nagem está feito no "1'rupês", de Monteiro Lobato.»

Manuel Katalicio (Pilar, Alagoas) — O homem que nascerno dia que assignalou, t oecupar altas posições, em-hora tenha de supportar Terá, porém, gênio ambicioso,1 ivlano, insensível, fingido, demandlsta e brigador. Gostará, defreqüentar sociedades de costumes fáceis, por ser dado aosprazeres. Xão obstante, terá grande confiança em si e nãodesprezara o trabalho. Nao será inclinado ao casamento.

Sebastião (Jundiahy) — O horóscopo de 20 de Janeiro keste: o homem será amável, de espirito tacll a curioso. Am-

nará riquezas e. reallsando essa ambição — o que pro-vavelmente lhe acontecera —¦ será inclinado ao luxo e á os-i>-ntação. Casando-se, terá poucos filhos e viverá longos an-

apesar de multo sujeito a febres.Quanto á outra parte, admira-me a sua qui Ixa,

um homem com tal horóscopo nao fi paia ser "desprezado"...J. 1'. <l'A. (Braz) — Como existe agora uma seccai

pecial de clinica medica, acho !'r a consulta e en-a-a dlrectamente ao l>r. signatário da mesma sec

./.sí->- <lr, C. (Rio) — O destino que deve dar a talmoeda é vendcl-a pelos dez contos de reis. Absolutamente, naosou candidato a semelhante compra... nem pela centésimaparte de tal preço.

J.ia (learahy) — S'i por muita defercncia, porque o ori-ginal rem.iii.l-. nao se presta a retrato... Emfim, noto queé uma natureza fundamentautíente bondosa e sonhadora, mas<om indícios Be grande trai espirito, onde se buma certa tend 'ncia paia a mentira, é verdade, que não émal intencionada.

O misto de egoísmo e altruísmo, que também noto, evi-deu He só é generoso cm certos momentos •¦ paia

)••-... Tem. porém, um traço bem definido: a pertina-i ia no querer, quand i se tratar de sentimentos aífectuosos, de

do coração...sp (Victoria) — 1" — Diz-se: Vo.r populi, vox Dei. 2»

B' certa a pronuncia que figura, comlanto que tenha onto predominante na primeira syilaba.

liaria José Xogucira e Armando Rodrigo da Fonlr (Pi... —Muito melhor que qualquer explicação é ver o bonde armado.Elle aqui está. na redacção ãO Tico-Tico, ãs ordens de todosaqu.-lles que tiverem alguma duvida.

O bonde e o respectivo "engenheiro"...Ribeiro Torre» (?) — Essa historia do toco de

i a Cruz Be Malta no cerne, é mera fantasia Be vi-são OU obra do acaso. Eu já vi um " le repre-sentava um typo a tocar harmônica, numa extremidade, e, naoutra, um casal de pretos, a dançar...

Ueria I.ni-.a I:. (Rio) — Uetempireose quer dizer —theoria da tranamigraçao da alma de um corpo para outro.

O traço predominante do seu caracter ê. a vaidade e oidealismo.

O horóscopo diz isto : A mulher nascida sob tal signot.-i-.'. grande superioridade physiea e moral e grangearâ muitassympathias. Prefi rirá o namoro ao casamento, mas por fim,

será fiel esposa. Na mocldade terá algunsgostos por contrariedades com seus pães. Viverá cerca de üoannos.

A:ouguc (Petropolis) — Temperamento actívo e multovolúvel. Grandes Idéas, mas espirito fraco para a realisação.Bondade dalma. Tendência constante para <> mysterlo ou paraoceultar a verdade. Instabilidade moral: ora muito orgulhoso,ora muito modesto. Cultor do sarcasmo e também da perfídia,luas somente para se divertir...

l.vi- V.aebostt </'• ObrnYíi (Itapetininga) — O phenome-no explica-se pela reacçâo da circulação, que c tanto maiorquanto mais sensível for o organismo ao conlaeto da agitaIria. Mais vermelho ou mais roxo, isso é do temperamento maisou menos sangüíneo. Ma» convém notar o seguinte : só quan-do se está multo trenado £• que se pode nadar ou estar naágua fria mais de um quarto d'hora.

Jhrurs Bvariet (?) — Se eatB certo o que escreveu, apronuncia é esta : Sui-nel e J:610.

i Tahi Paulista (S. Paulo) — Não, senhor. A linguaoffici.il £• a francesa. Wilson, porém, fea os seus grandesdiscursos, na lingua pátria, qin-, aliás, devia ter sido bem com-prehendida por todos.

Penso da sua calligraphia... que í- cxccllentc. Nadamais. porque ,/rc« Tala' >'¦ apenas um pseudonymo. E <> dono

nome não precisa de retrato: está muito conhecido.Ttbinvto Oliveira (learahy) — O homem nascido sob o

seu signo será apaixonado, violento, de uma actlvidade f<-l.ril. porém ao mesmo tempo leviano e pouco cumpridor desuas promessas e palavras. Muito falador, receberá talvezalguma herança c será ameaçado pela ferocidade de algumanimal. Terá uma grande enfermidade aos 22 annos, nuj,depois, casará com mulher feia e de mio gênio.

DJ?. S.iBETUDO.

Page 13: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O IICÔ-IIC"

José dos Santos Bor-ges, nosso leitor, re-sidente nesta capital.

O interessante Petro-nio, filho do Sr. Ver-gilio Bauchardet, resi-dente em Rio Branco,Mit-as Geraes.

" V >^XD-—^£^_^ I

^^^ \x_____ v«—-^ ^/—V* ______

___¦ ___J_I ___. ' ''' Il flmÜTjI ^ir-_ *_r V; ' p J

wtíjÉT" «2 o I ' _B ________¦L ______ i -— °——3 °'^=:r=\^ Mm __¦___¦______.s_JÍ_l K/¦ Hermes Evarísto Biswas, nosso leitor I /SS H__e collaborador «S-.-« mW~

w^m\ ° =^~ ^ ~"2":—(\ ^1 w

Wtmm^mmW. __. 'ÍW__f^^^l W____ *P^^ Y «_ % -¦ _^^

¦V • ->''¦___. /__¦______ ^*a__l l1 ^^

/{Ifredo Ribeiro, nosso leitor re- ^____Lí______ í?sidente em Taubaté, São mf J^_rPaulo. _¦ in JB91 T Eurico Marcellino Regueira Coito.

Pai, nosso amiguinho e leitor

. 1 i Bi Ja ° _b__S 7—7 _"*<_

/-~ ioS __¦__*__ ^u4,

___. "

____ ____Rp^*i ''¦'.-¦^F*-j***H ^ a Vosso interessante leitor, José Tijj» _ .^ mr

W^^^ Y ^^j Alves dt Oliveira 7*| ^ Y-

Y^ _----** ' * ' __ \

___.__?¦ í. m» - a9' ymmm\m\ H

' il _______¦/ ,JÍ _M->4__9 PmWÊrMa _ • N_á By___9 _H

A graciosa Dolores Lago, residente n,estacapital

Page 14: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O BONPE MIXTO OTICO-TICQ

\J *^T Fí SlN!'' \ L ^—-^ ^V_*

l \ ,f.: ] í-J *b___i"—"Pr"*^^ i" fi r a mi nF^___.I I I jfe/ _>f / _/.'[ / _X| / _____________________3______B___.-H^V^';''^7

' ..: ,..,* ¦' -

j^ii _rili~" ''~' ~^**?Tin^ ^, ^^1^^^ III —i In kl

_______ ______________ ^rl ¦ | fl •t" ' ^- 1 _T ^ WÊ —* J a. ^__—^M-— I' ' ^^ l L-" 'Jv _p__K tf1 ——- \ I 1 i—i _f___B_k. _________ -

.^^ l ^_f

¦ n (Vejam explicação / - 1 r n ) / !i M hj nas Lições de Vovô) / ^ LJ\ / ¦ \ \ !

Page 15: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

o IIQ1-Ij.cc

\^j&£ ?^^R^, ^ruoVi.Pg^CXtS'^ O, oü 5,-^=. ¦* <r_li ____ JC*->y __ai 5__ Wt 1 \ c

rU*y_H :"v" I- \£ ' & 6w/m - V ' -______' TFiJÉ Ioy _¦ ti ;• _r ^__

__ííí__^--_J_H<___#;* t1^ _P~l_r_¦*" R* ¦**_¦

_#§" --M ^. I • ' I_t* '-__r _. fl__P~ * *êb4sw m__P '^'> r __*•• 1^ fl*^T- -*_5™«j-w... fl '

\ l3 fl *^Ki*^F""-l,^**,'**F'^^_: __r _^_,

DA fl fl &L l!";,:,;!,m fl Jv&\. "i!ll~ uiTmrir1\)A\

~¦ fy '(yAOÍr ^ graciosa Lygia, nossa lei-\-0H\ \^F //&fiTÍb O interessante ^«ío«w, íilhinho do Sr. ,oni, residente nesta ca- ^)lpLK ***'=_." /-^C'^ Raul Alberto de Campos Pltal- JlWB _

Guilherme Spechl. estudioso •'.'vfO-u -_ (-2alumno do Gymnasio São t OsA^" „-•'' RC\jT^^^~^* r\

'fO /-> rfyBento, em São Paulo. *—^^—¦"-"" í(Sa^^— jO/

'•" £1" "" ._•**>>, *

_______¦ _B *>». ** |aa,HE_T "¦ _H c'

__M ásl S-V -_á_iv^rifl I ^^'í vQ *l *-s^ l_^__^_r_P^H_K "^ _- d_fl

L_ _¦ * n^_S> ••«<-_^-^K Z «>_

! i t li*LV ¦

Miccw Araújo Jorge d'Jlonkis, nossogalante leitor residente em S. Sal-vador, Rahia.

A gentil leitora Helena de Campos,fervorosa admiradora <\'0 Tico-Tico.

^ ^j*s&:Altamyra Peçanha, nossa graciosa

leitora, filha do Sr. capitãoFranklin Peçanha.

Page 16: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O 1IC0-1IC0-

mm Concurso de Ia jcul \Mqí qUXo:ooo$ooo em ricos e valiosos

prêmios aos nossos queridos leitores ! !

400 premi inO maior concurso publicado pelo O TKO-TICOü

O MAIOR flGOdTEGilWEKTO IlíFilflTIIi DO ÍIfíflO DE 1919! I!! ¦ a a» a a»

A administração d'0 TICO-TICO, seguindo o programma quc traçou, dc cada vez mais introduzir

reste jornal melhoramentos que agradem os seus muitos leitores, resolveu, desde já, dar publicidade

a um GRANDE CONCURSO DE NATAL, com 400 ricos e valiosos prêmios.

0 GRANDE CONCURSO DE NATAL DE 1919será, como a maior parte dos concursos d'0 TICO-TICO, de armar. Brevemente daremos inicio á

publicação do concurso, que será dado em partes e terminará em fins do mez de Outubro. Uma vez

organizado c resolvido o concurso e recebidas nesta redacção as soluções, far-se-á a apuração e, porsorte, nas vésperas do Natal, serão distribuídos pelos solucionistas

400 RICOS PREAÍ1ÒSÜ!que c instituirão o maior acontecimento infantil do anno dc 1919-I

Damos a seguir a relação completa dos 400 ricos prêmios do Grande Concurso de Natal de 1919.

1' prêmio—Uma bícycletta para menino, desuperior qualidade, no valor de.

2' » —Uma linda e rica boneca, lu-xuosamente vestida, no valor dc.

3" " —Um carro com 4 rodas, prêmiode suecesso, 110 valor de ... .

4> " —Um cavallo dc raça... dc brin-quedo, arreiado, no valor de. .

5» » —Um terno para menino até Sannos, no valor de

0* " —Um corte dc vestido para me-nina, tecido finíssimo, no valorde

j* " —Uma sombrinha de seda paramenina, com artístico cabo, 110 va-

¦ lor de

8o1 :ooo$ooo

9°/00?000

10"5dO$ooo

11400^000

I 50Ç0ÒO

120^000

TOO$COO

13

I4"

" —Um apparelho de jantar, de fi-nissima porceUana, no valor de. iooÇooo

" i—Um estojo dc costura para me-nina, no valor de iooSooo

" —Um estojo de unhas para me-nina, 110 valor de, iooScoo

" —Um apparelho de almoço, deporcellana fina, no valor de . . ioo^ooo—Uma rica e mimosa boneca, novalor de ipoSooo

" ¦—Uma dúzia de meias, de fio deEscossia, para menino, no valorde ioo?ooo

" —Meia dúzia de calças, de finacambraia, para meninas até 10annos, no valor de iooÇooo

Page 17: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O 2ICO-2ICO 15* " —Um apparelho de chá, dc por-

ccllana japoneza, 110 valor dc ..

16* " —Uma duzia de meias, de fiode Escossia, para meninos até 8annos, no valor de « . . . .

17* " —Uma linda boneca, ricamentevestida, 110 valor dc . . . . . .,

iS" " ¦—Meia dúzia de camisas brancaspara meninos até 10 annos, no

19* " —Um estojo de escriptorio, dc fi-. no metal lavrado, no valor de . .

20* " —Uma peça de cambraia fina,r.o valor dc . . B . . . _ . . ..

21* " —Uma linda c rica boneca, novalor de ..»•.••

22* " —Uma dtizia dc meias, para meni-nos, no valor de _ ....... ,.:

23* " —Uma estrada dc ferro, trens, es-tações, trilhos, etc, no valor de 4

24° " —Cinco peças de finas rendas paravestidos, no valor dc . . . .. -.< -M

25° " —Um par dc patins, superior qua-lidade extra-íina, no valor de . .

26o " —Uma grande boneca de cellul-loide, no valor de .

27" " —Um par de patins, superiorqualidade, no valor dc .- . . . >;

28* " —Uma caixa dc soldados, equipa-dos, no valor de , ,

29* " —Uma dúzia dc meias, de algo-dão fino, para menina, no valorde .;..„.«

30o " —Um apparelho dc chá, japonez,no valor de w

31° " —Uma medalinha de ouro, combrilhante, para menina, no valortiC «. _ • • • ¦ • • •' .* ;«; • • #,

32" " —Um relógio de prata, para me-nino, no valor de ......... .;

33° " —Um par de patins, dc superior•iidade, no valor de ... . ,

34° " —Uma pulseira de ouro, para me-nina. no valor de

35* •" —Um apparelho de jardim, deima qualidade, no valor dc m

36° " —Uma boneca, ricamente vestida,DO valor dc _j

37 " —Um cordão dc ouro com me-ha, no valor dc

3_*. " —Um jogo completo dc Tcnnis, novalor dc

39* " —Uma caixa de bonbons fini- i-mos, no valor de

40o :' —Duas caixas dc sabonetes finis-simos, no valor dc

.41* a 45* prêmios—Cinco bolas de football,de superior qualidade, cadauma no valor dc

4G" a 50oI00$000

51 a Co*100$000

I00$000 Cjl° a 70"

8o?ooo 7C a So'

8o$cco 8»° a 100o

;orooo J0..a _,0o

J_$ooo121o a 140'

jro$ooo

GoÇooo141* a 150*

50Ç000

50. .00 151* a iC.°

5o?ooo_6l* a 180*

•(O

181o a 200o'00

201° a 225*

00226o a 250*

00

251° a 2G'._°

co2dC a 280

,00

,

¦

¦

¦

281° a 290°

291' 1

296" a 30:.

301* a 310*

311o a

33i° a 350»

351o a '400o

¦—Cinco jogos de pacien-cia, interessantíssimos, cadaum no valor de . ,; . . 255 co

" —Dez bonecas de celluloide,artigos cspcciaes.cada umano valor de ...... 2oí5ooo

" —Dez caixas de soldados deambo, canhões, etc., cada

uma no valor dc ..... 20$ooo—Dez jogos dc dominó,cada uni no valor de . 15S000

" —Vinte arcas dc Noé ccaixas <ie bonecos, cadatinia no valor de ,. . . 15^000

" —Vinte caixas com tintasdiversas, para desenho, ca-da uma no valor de . . .

" —Vinte surprezas ! Brin-quedos diversos c objectosde utilidade, cada uma 1.valor de 15^000

" -r-Dez collccções, de cincovolumes cada, de livros deJúlio Verne, cada uma no va-lor dc i;$ooo—Dez bolas de football, dequalidade superior, cada umano valor de 15Ç000¦—Vinte dúzias de lenços cielinho, no valor cada uma, de 12S0ÜO

" —Vinte caixas dc lãs diver-sas, c;;da uma no valor de ..- i2$ooo

" —Vinte e cinco meias deSão Cláudio com brinque-dos, cada uma no valor de 1C$000

" — Vinte c cinco biiboqucts,de superior qualidade, cadaum no valor dc io$ooo

r' —Dez jogos de Dia;cada um no valor de . . io$ooco

" —Vinte pares de meias definissima seda, para meninas,cada uma no valor dc . . 'io$ooo

" —Dez jogos da Gloria 'Muito interessantes, c;-.um no valor dc io$ooo

" —Cinco golas de fantasia.ai: rior, para meni-na na no valor de 'ooo

—Cinco camisas brancas,para meninas, cada uma no

000

— Dez pianos, pequenos,cada um no valor dc . ., ioÇooo

" —Vinte apparclhos diver-- para bonecas, cada uni

no valor de ....... 6.fooo" 1—Vinte exemplares do Al-

manach d'0 Tico-Tico para1920 ! ! ! 1 ! .... -. -—Cincoenta livros illustra-

s para creanças, cadao no valor de ..-.•.. 5^000

Page 18: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O TICO-TICO

AVISO IMPORTANTEDe cinco annos a esta parte, isto é, desde o inicio da guerra, que para felicidade do ge-nero humano vem de terminar, o preço dc todos os materiaes, dc todos os artigos, de todos os

gêneros, de toda espécie de tra ballio, alcançou uma alta notável. O papel de imprensa, as tin-Ias, o preço da "elichérie" c a impressão de todo jornal chegaram a um preço tal durante aguerra — preço em que ainda mais ou menos se mantém — que bem poucas publicações pu-deram supportar o ônus de tal situação. Só O TICO-TICO não augmentou de preço! Só O TI-CO-TICO continuava a ser vendido a 200 réis. Ultimamente, porem, a parte artística e reda-ctorial deste jornal foi notavelmente reformada. As paginas de armar — as sensaeionaes pa-ginas de armar que ião ardentemente empolgam os nossos leitores c que são agora publicadasem todos os números — e o custo, emfini, de todo o material necessário á manufactura de umjornal como este — obrigam-nos a augmentar, a partir de í de Junho próximo, dc mais 100réis, o preço d'0 TICO-TICO, que começará a ser vendido a 300 réis.

A tuljeila de preços de assignaturas, de Junho ei»; diante, será a seguinte:

I anno!•> mezes•o mezes.') mezesNumera avulso..Numero atrazado

J5$00012$0<)08.$000 í5$000

$300 !$500

As assignaturas começam em qualquer tempo, mas terminam sempre em Marco, Ju-nho, Setembro e Dezembro.

Toda a correspondência, como toda a remessa de dinheiro, deve ser dirigida á Sociei.a-de Anonyma O MALHO — Rua do Ouvidor n. 164 — Rio.

Bibliotbccu «TtO Tico-Tico» OS IIEKDEIROS UE ItOKI.VHOli — Romance-Folhetim N. 12

-

g- •op

ri"2

vO rin

Xíi

P J3

8 « I3-re.a &

y> P ES

tatr, O

• p2. o

euo

<r 3 -- 3CO -

0*7-2..; o p

O » 3

11 s.n ^ a

£1 lp „ o¦ piq <">*—^ £L

§.§ 2.Bi o. g.p O r-e-. c P-

cb n o

O H

**» t»ro o

B 3 u W Í3' S £ c £ o. o^r n 'J; " 3 o 2 ~- — ¦ S- 2 3- p 5 s o i •; n

•o "*9 "o3 -1D. O2 3

o o

3 3c S

3 ^ 2 o- 5 ã«-5

3 3ETr- o on.

•TS*.

p- ¦«-.

¦ . j —o fi. w

n e> o

o s ;m PVi

-• Si. "orè ST o~ - "»«•S35' Fé s

2 <*>

m 2'

3 ^' D. ~

.. Ia O•- fr fi §re 3- 3 °

3 o £l/> .Cl _

to C 23* CU p fl3. «i ?rô S*2 c.¦ o õ -'

*>1 --.C «TJ -

•"*

:!•«!p"o0p

5Sa— • ri OSt) 3 "OO V P

" O °

2.3O p

O

COO PR'2- M

, *o op -

n

c

v.

< £3 Qn ^ *-<

.o ¦*» 5 g

O

<»' re < ~ ._} E! p p pi

g s w c.ã°§ S

«« ri 3 _re i? ^

"Otn ^ C^

P W £' Q¦ BSH5 3 3re „ p3 r>. ri"

| g § » S^ 3 g 6 o s. p ° vt g; 5 - §T*,re^ _3 ja o Ç* re 3 3-

O- -1

oW re

10 » re3*

O)« -• • Í2.3" N r- pw c „• *^

3 r? ..re | . O .

e 3-: 2.--•-^ •_. ir •P o 3 : :

-•pre P

re P

o j>

*3 s, «¦>«O

«—« -13 re

P O

O «> 3."= §"^, H i"

p 3 o5 n** O w

o re o-t 3 •

O O r*-f *7> O55*' g-•p o

*» >n.. o

3 S=* §¦o S3 pw ¦

2- rt"S 8.*)

-o-¦ ,-*-•o 3- re

' ri e. — re „ro re O-1 W O E/D O

3 f- O Vi o

>f 9-2D

re p o p3 M —. fy;5,a P o

D. p

?T n ™ o 2 -

o o re-¦' ^ o. pp -9 p

fi 3 -• ¦—

2 £.3

2 .-¦ H, "3 arq

OO p i«

W 70.err-p *j;

5 "g S.

-3 ° r£'

p^ 2

È?» 3o. -. p

•vg1 33.•3 p^

•o — O "¦o p re p.w a S

p. g* tr•s ^: s»o

-t Bp- I S"i p

re"*--

re jq3 n

¦3 °

E* P

s s"f o-=3

C "> .—ti

3 ^^re u

° 3P P

" õg

8-g3 -o -"p p

ET rore 3O 3-õg'-§ 3

o

•• O* 1

-"" 3O)'* a. 3

_ 52.-. ° «S3 3"^ 2

ro•o S*n y

c¦a

p ^ro g

o— -^i/i n>p I

S "35" 2.p °

%*fl, mm

P¦O

Í y> 2ru •—' «—"

-^O EI" o

P«J 3re" O

P» ^5

roX «Sp O1 3¦rt

£ o

- 33' -'O °V. p

o S2.c?3 c

Õ »•í 3

•-tP 3C 3Swro °3^ ;re 3o|-o *oO £s re

cr-a-b3 P

p -I

p §ro O

re 2D.

p p

*-C o

Si ^ 2

w re3. J3r> 3_ re5 o

ai

p S3- 3p -I

p O P — N3 »¦ ; » s a

r2.O ET

2. 3* rero O

o «^_ »-*y^

C ro ' -'re ° *3 O-. np P 31*0ET-O 1 O3- O _. «

3«O PO

•q 3

-. P ,° o 3 2U9

1-1P

O

p „>-• 3

-"* í;r. S¦o o

3 5

1-3 M' j? 5. S-^ — pO 3.

1c7).-;n7

A >pJ- s.

OO. 3O El"c-1 pp w

3- S ^5: <: °p ^"

c^ g"¦3°"re 3-cr3o ° 3

3 oPI 3.O O

3 2.5 =¦2 ~

°oa. 3re 3

2.-op

2 p oo.

oopre -;n

-= 3^ftO

«9 p

P

P »

O 3 —3 pi p?°aO «„ 3 -33 P 3O Bi'»

Ü'2. |3 y ro_B.g-ro-2--5 o.p n> p

3 = 3g-3 J°

p —¦< pi5* 5

re ^í3 £J3 p

o

S are -

I S p

3- 3t.W o re'

s s - s g,

*» p *T) p EJ'

-t a. et -•p re 5T 2. o.ü rt (fl -^

2 ^ o f»11^ *-(-. 3T* r\ **^j—. HS O P ^

93 O-• P3 MEI* CP O

Lg.°° 3.3* ."

3 g 3 ro p"3 _J "• ui -tro 3 S•op

o'

p

0

*' 3

o f*

p

*" 3

a5oo

g"3— w r> c o*-<

o p «í5 c-

PIÃ)O31¦^—I

TiOw

Otd

r/iO2S

Page 19: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O IICO-IICO

(gaiola a'(f> Tico-TicoOrlar.do Erandáo Fidalgo (Rio) —

Desde o momento que o amiguinho cn-via as soluções de accôrdo com as condi-i c-tabelecidas está apto a tirar o pre-mio. Sc ainda não tirou, culpe a sorte...

Carl 5 Baccarat (Santos) — Não po-demos atinar com o que venha a ser•'plataiorn.a da frente" do bonde pibli-:ado.

Leia o amiguinho attentamente a- "l.i-

ções da Vovó"; ellas lhe ensinam o mo-do de armar o lindo bonde. O engenhei-ro ojvstructor agradece a.> amigi/inlio,bem como á gentil Maria de Lourdes, asdiferencias e felicitações.

Manoel B. Alves (Rio) — Recebemossua collaboração c entregámos a carta

ao Dr. Sabctudo.Hermes Evaristo Biswas (?) — O

seu retrato vas ser publicado brevemen-te.

Joanna Soares (Rio) — Está satisfei-

to o descj'o nosso e da amiguinha: ini-ciamos hoje a publicação da Historia Sa-grada cm pequenos contos.

Malaguti (Rio) — Então o ami-guinho quer que sejam publicados os re-tratos do redactor-chefe, do Vovó c doDr. Sabctudo n'0 Tico-Tico ?

Para que ? Lues são muito feios e po-dein infundir medo ás creanças.

Rosinha Guimarães (S. Paulo) — Aamiguinha acha que o bonde mixto é umabellcza ? Pois prepare-se para armar oautomóvel — o landaul-t — que vae sero sueco dos suecos !

Joaquim Nogueira de Mattos <Rio) —Sim, os números atrazados continuarão aser vendidos per ?500.

RECEBEMOS E VÃO SER EXAMf-

NADOS OS SEGUINTES TRABA-

I.HOS:

Composições, contos c deseripções de :

José Pinto de Magalhães Junior, Rami-

ro Oliveira Soares de Andréa, Clodomí-ro Oliveira Soares de Andréa. JuvenalSantos de Mello, ¦Christovão Quadrado,Victor (ia Cvnha Mora, Noemia Rollcm-

berg, Petit Blcu, Cyro Bluck e HermeoEvaristo Biswas.

Versos, acrosticos e anecdolas de:Luigi Vcrnieri, Aurora de Azevedo,Izaura Rolcmberg c Iracema Bello.

antas de : Carlindo Gomes Ayresda Gama, Mario Guimarães, Rubem L.Coutto, Carmen L. Coutto» Hcrbcrt L.Coutto, Wra L. Coutto, Armando Sha-der, Dejanira de Oliveira Catalão, Alti-vo Vieira Fernandes I, "i". OswaMn Soa-res de Souza, Mario Soares de Souza,Juvenal Santos de Mello, Alzira Burle deMendonça, Maria Antonietta T.urle deMenti- riça, Helena Iíurle de Mendonça.Alberto Liistaquio, Accacio Jeronymo da

i. Victoi» fia Cunha Mora, YolandaPaoliello e Zulmar David Ferreira.

Desenh >s de : Carlindo <". mies Ayresda Gama. Victor da Cunha Mora, L. A.Gonsalves c Alves.

^5^5^53^5^ffHSe3ZSH5zs^5^szs3^s^sz5^5ZSZSzs^5is^5^5Hs^szs^sHs^s^sHS2S3Z5^s2SíS2s^^^

AVISOTêm chegado ao nosso conhecimento que o O TICO-TICO está sendo vendido, em diversos Estados do Bra-

sil, por SOO, COO e 700 réis. Para darmos um tcnno a so melhaut© abuso, que de modo algum se justifica preve-niinos aos nossos leitores do interior do Itrasil que o preço d'() TICO-TICO. n partir de Junho do correnteanno, não pódc ser superior a 400 réis. Sobre tal preço os revendedores têm já unia commlssáo bastante íciiume-i-adora. Assim, os leitores do interior dos Estados que estiverem pagando o numero deste jornal por mais do400 réis devem enviar suas reclamações á redacção d'0 TICO-TICO á rua «o Ouvidor n. 104, Rio de Janeiro,afim dc tomarmos as providencias necessárias ú cessaç 5o do abuso.

-^ rtCl 2.

oo-3

-3

O*—4

Ó

<UW

f-OO—'

caa

rz

c o

ts'iSu

Ni/ -5 -=

C ri

o o Crt 3 O

rt "3o o,rt o rt¦s ~ h- rtu or; w^ v-ej íí •-

—' c •— jS rt -rt

OC

C o

t< •- ¦- i_

p gw¦3

o"3

O '-3 TJ

'"

'43 o ~!

t> P

to*-•3 „t,

.O .-

5£'5

.= 2.

uwrt «

55 •-

r- 3 ~ «o

rt o- £rt "S C,

« i:3 5u u

.2 L°oO "3 Q

.P rtc -ati o> c

.3 -3 rt

£ .2 c•m ..> I. Hír Si s e

U= >-" rt

•oc

o¦3

r* > '< *o£ oj* jpir.

cr-c

'-> r.<L» l/Jrt D o-p p "3

.3 CTK

-o '/i Ui U

.22 "' «o - o ¦-

<^ c ort « c

2 KJ3 rt

o *- rt•3 >-t, o1U t£.S

e. c

¦S-S-3rt (/;

o rj o

p O i;

ti-.2 ¦»

õ ü

C rt o -rtt/l•- s

O rt•o

•3 rtr. p.C. rt

C CT

c

ü :=> « .2

o — — ./. rt

i "c* o

D,

Z> „ .5 o. o 'Ji Prs

'õ o-•O rt

rt oo crt ¦-

£1-

P iS•ü -5

9 §

° «.?rt.E?"H r- •-íV °

o wi

•§^.2rt rt a/<-r c -3

rt .c

rt

rt J;— rtp f-,

cd

E-S

£ o .t» P V •= 3 •a o CT s3 - Ee «

cr ° j; s"C .2C rt rt i-M b IO (1

1 rt--/ "3-çj rs

o•S rtp -a

o c^: rtrt —

Soo'

h S 6

p

2 8

cp i rt

H-

f W3 rt *>

^í rt cr •

rt c•/: o

rj

o rt

IE3 o

p

o h•B p

° c

•3 O-OO "3 5¦SC.-

o U

E 5V5

a .5 }?t3

SOc

li- "3E >- '5§

o oCO >O rt

C 25

¦§1a*§0vO VV -3

f - Vo- -oc

u OCO O"

o

?- t/ictu rtti rto c3 Eg.?o S

S. rt rto CJ}

Í~2p « ÍJ0 „ "3

»rt r-

rt rts -r2 $-3ri1- o rt2 3^& cr--

t 'f. (-O

'rt -3

rt P v.

A oMrt c/

o vi14 2 3 «i

, u -_ .-j

*v Ce..

M EN v-,

rt c ;C/i rt

> Ort G

14:/.

¦:t6iC .:

2-5 8o gB .5 iflbf x: rt

Hur

c •-bí Ç

</,p3

•» srt '-> p.•= .2 o~

rt .3 'rt•r Oi1/ «

"->v, E rf

E U Sã „«tf— o

1/.

^ 2 o

rt cr o

W r,=

rt C O

K 3 S

©.•« h1 ort —

§EJ p

2 O e<rt o "'j- -p

rt ~ ~ ^Cj** O fno "3 rt

C cõ C«S?O u P ct/. ;/. p r-i

S % -5

1 Pi o¦O -C -

u Ü O¦o

.- E ffl

"5-8

2.= ^

e oC3O CE «

O fo

p '-P.*» <« r.M 2(/. rs rtO& j, o

rt 'O rt"3 :rtE c zO — N

CvC tJ—rs-3^i

ti—1 ÚJ

P O.1/ o

.5C/lo -

ir: -

rt bq'õ t.

o

o «o. _ o!< O >O 'rt

JJ

Ou¦-

Bo

o•3O

w g 5

o 2

¦5 .. Oü — rt «o u 3 t —

r«S 2

« tiG. P rt

"3 S .».

ES Crt -P CI- c oO o .0

u,— E-, 2

c c» p

c

O -3

« ti

O Ç 4/ <-•

¦- o^ -3

3 3«j .£a-s8.23 s.rt

t/j 2o°e

"3 r;

O

a Êti oP -3rt S ^

&3E í

ti °1- uCp o

~ti —

. ">:--3

Page 20: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O 1IC0-1ICQOS HABITANTES DO MAR

f>p ^^>

O TUBARÃODentre ns «j.ooo espécies differen-

tes dc seres vivos que habitam o maruma das mais interessantes é, semduvida, a dos tubarões. De uma for-ça muscular considerável, possuindoqueixos de aço e dentes formidáveis,os tubarões podem cortar ao meio,de uma só dentada, o nadador im-prudente que caia ao mar. Yerda-deiro typo de animal feroz dos ocea-nos, o tubarão tem o corpo geral-mente alongado, com grandes barba-lanas peitoraes, o focinho pontudo ea bocea muito abaixo do focinho, desorte que quando quer apanhar a pre-sa dá saltos quasi verticaes. Mui-tas curiosidades apresentam os tuba-rões, que quasi sempre seguem osgrandes cardumes de peixes, d. quese alimentam, c entre ellas a <!.- acom-panhar em alto mar. onde não ha pei-xes que lhes sirvam dc alimeftto, osnavios. Quando tal acontece, os ma-rinheiros supçrsliciosos dizem sei*presagia de morte para um dos tri-pulan

A caça ao tubarão, de cujo fígadose extrae um oleo que tem variasSY-

applicações, é das emprezas mais eçbiyel gesto rápido e corajoso, em-difficeis a que uni homem se possa bebem a lamina de suas armas. Tatsentregar, pois não ha rede, nem cor- pescadores tentam tã0 arrojada aven-da que resistam á lamina afiada %dos lura mais para se verem livres dodeiues de taes feras marítimas. ihutilisador de suas .êdes do que para

O tubarão é paia o homem o mais terrível dos habitantes do mar. Con:seus dentes, pode corlar cm dois uni nadador imprudente que se arroje

ao m ir.

Quando os pescadores ousados dão adquirir o oleo dc figado de tuba-caça ao tubarão, armam-se de facas rão, cujo custo, tambem, pela alta,e lançam-se ao mar num desafip ao seduz os velhos e audazes conhecedo-inimigo, em cujo ventre, num incon- res dos habitantes do mar.

?FESTAS CÍVICAS

S^,* __W- -—¦Ert-Tt ^^^*^d^Wb**"«__—Bv v~- -- _•. ... .¦'__;- _ *£5£WE.., ^Kfr ¦¦ iTj__njr-ni ^i, T_> -%4ir'_fc*^^^*_r^*"1 -*3

I l^**v*--__. _ ¦¦*' *-!__ .V _ *¦ . '-¦'*•"

'%£*¦' l'__É_p-• _^2Sjgm^mm*x^_ :_-_—__¦ ¦¦1 A\V,._ .-- •* . ¦ - .m*~ _#

__i__JÉÉ__| ______ ¦ •_'

< __. -_-___U* __£ __________ -___ ______êêl\. ^9 Um n____l j_rJ *-W. VA ' ¦ H __ * i __&£. m w** «fl l ____e_^I_§? -1 w Hb-Ut H^^^-. rv^& ww* **li • í^ Bni'L ¦¦ WT T" ,.v' ^^w TV^"^-^ _At*^^ "y ">Trt______l

B __F__! 1 m ' £._¦__> ^_f ____r f ' -nT^MÍ ,)__¦ |9 MB r^^^^T^ *

• ^í __fe______ü___________l._^*> ________ ____»^^>^_____________r ____R____i ii __•

tV/». jífinVo tf- (7ní/>o Escolar de Barra Funda, S. Paulo, quaiído da festa cívica cm homenagem a Tiradentes.

Page 21: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O 2ICÕ-2ICO

0 9 9 9 9 9 9 @ •;;- •:•:- •;* $ © áS_ Jft * ,*•'_ '*._ _¦?_ í',_ -¦'.í. *V %-V •*¦ B_t ¦¦¦* *"¦*- -¦>

O

-:':•

99

9C-

9•*i©9

9•>«A

99

r.-

___¦ llW^J _____m _r • *^fl l^^i i__jfl P-w ^ __§^_^**?1B _k_\wl'' ' y « Í^PpJB f__

IlHii^^-^m 11 {''_______iBlAM i-J/ ^HbJ_______l^_S^___â___^^ >^_S_^-^-**^<r^l I

^t^-^~^^^2^H ^^^^^^^^kg&g^^^^^^^ "_^________^^*^

B; ilromu cura losseTc

999€* 9

«mil cura a 1>roiic!iitc das creai ta coqueluche é*d_ ii" íiiegualavel : na oceasião do* accessos, teima o • bcUa

mado com seguimeiito cura com poucos vià

Bromtl cura qualquer to . rouquidão

Bromil c para os pulmões tio necessário pomo o ir jmro-ji[«ira.

9 9 9 9 9 © 9 9 9 9 9 9 9 9*9999999 9 9 9 9 9 9

9 9 *.7

99994_

999

o:::¦

.•*'.•••

99

•';•¦

O

99999

9

9

•;.v

9*:>

999999*£9?§>9

_a_ •¦*

v*

Page 22: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O HCChUCO

(Tubi jfiety

Resultado do Concurso a. ,385Soll ¦ Lydia

Frontiuo da Costa, Mai' urde.-.Veiga, Jorge Mauhàcs Porto, IsolinaRodrigues Ayrão. Carlos Augusto»Alvesde Oliveira. fraydes Rodrigues Ayrão.Carlos de Oli-.tira Wild Júnior, RaulGuimarães, Dulce de Oliveira, SylviaRibeiro. Oãwaldo Ribeiro. João Bruck.

lebrando dos Santos Alves, DclormcVieira. Dinah Santo:- Valcntit; . l'i-11pio Dantas, José ' >i_ mpio Catão Baslos,Rubem S. da Rocha, Maria José Sa-.i •:.Maria da Penha Jesus, daGloria Caldeira, Ary Ramos Birb >sa daSilva Ramos Barbosa da Silva.Clcrtilde Vill.-ii- Pinto da Lm, NorahCosta Pereira, Carmen Agniar, )(a1a deAlcântara. Joãozinho Fontella, IvuctleMaciel. Salvatbr de Miranda, RicardoCoração de Leã > Bastos, Jo iq um deAlmeida Guimarães. Henrique Temporiin. Hilda de Oliveira Coimbra. Myrlde Mello. \i-ã.« Soares da R iDuar4v Nunes, \nonio Baribosa, Martade Lourdes Vieira.Milton, Maria e OdetteBazin. Edith La- Casas de Araújo,Nelson Rodrigues \ ,. .Gatti, Antonietta L>elduque. Manucl da Fonseca Netto, Maria do Car-mo Di; ¦ Leal, Homero Dias Leal, Ma-rilia D;a> Leal. Rubem Dias Leal. Ja-i-dyra Soares Punes, Olinda Simões daRocha, Waldino Cabra) Ribeiro. RaulValença da Câmara. Je - Coelho.Wasi- :mí-> Pereira, Isolinode Sá Ferreira, Francisco Saltes Filho.Alberico Guedes Nogueira. João Mar-quês Lisboa. José de Paula Bastos Ju-nior, Francisco Laurentino de Araújo,Oswaldo d'Ávila Furtado, Wauda Wal-ler, V..\/[s da Fonseca Wall •. MariaMoema da Fonseca Walfc de Ai-meida, Adhcrbal Afíonso da Sm-.:í. Odet-te Fleury. Salvador Ale ¦¦ Pa i, Caro-lina Souto Nobre, José Nilo Bandeira.Olga Sampaio Vidal, Elayta de OliveiraPenna, Sylla Santos Soura, Beatriz Ro-chaí Barbosa, Moacyr dos Santos Varella,Otillia Martin-, Orlando Brandão Fídal-go, IMettzio Araújo Júnior, EdmundoMercer Júnior, Leonida, César de Olivei-ra Feio, Silvio Lucas de Vasconcellos,Marieta Novaes. Claudina Ferreira deLemos, Anastácia Monte da Rosa, Ova-mar de Macedo, laura de AMello, Jurema de Faria. Antônio Gon-cahe. Delgado, Aracy Andrade Braga,

i Fcrraiol, Jorge Lopes Rangel, Li-ly Fria.>. Álvaro de Mello Corrêa, Oda-léa Travasssos, Aluizio Gonçalves Silva,José Ricardo Pires, Sylvio Fuget, AtUe-

nor Cluossi, Bernardo Morena Barbosa,Darcy Barbosa, Luiz Leite. Belmira daGloria, Lauro Sodré Lelot, Natni Bo-

af, Antônio Corrêa de Araújo, YVil-son Loyola, ítala de Figueiredo, AntônioGuilherme Basteis, Pedro Peter.s, CarlosAugusto Fagundes, Iolita Maria Leal,Roque Mendes de Moraes, Laura G. Col-

. Moacyr Peixoto, Didia Leite,Olin-da Maneio, Alcino de Oliveira, José V.Pacheco, Albertina Guimarães, Raul Co-tia. Esmeralda Gomes, Augusto Lagé,Luiz Emmanuel Biaschi, Fernando Sou-zoni, José Gonçalves \*illas„ Rogériodos Santos, Justa de Oliveira. Celeste

Resultado do concurso tt~. T385

do Paivai Alice Campos Moura,Elza Braga, Lydia P. de Soiua, Telma

, de Guimarães, João Simão, Na-thaüna E. Costa, Alexandre Lassancc,Francisco Sant'Anna, Maria de Lour-des Corrêa, Maria Margarida Mello, Al-phonsine Maigre, Jayme Ramos. TliiersFerraz, Edgard Graner, Gabriel V. Ca-valcanti de Albuquerque, Libera Fughi.

Vlencasire Reis. Júlio Clément, Al-Mendes, SabittO de Mesquita, José

Cândido Sampaio de Lacerda, Mario tleSitnone, Fernando de Simone. YolandaP. c Almeida. Cecilia de Assis NogueiraChagas. Mánervina de Oliveira \cellos, Naidis Pinto Ribeiro. HerminiaBittencourt, Gil Moreira de Abreu, Ma-rio de Aveflaf Drummond, Maria daGloria, Victorino Alves da Fonseca, Os.waldo Ramos du Oliveira, Miguel Por-tclla. Cecilia L112, Maria Ereste Mendesde Moraes, Bernardo Almeida, OscarGonçalves, Fernanda Amélia Rei. Ber-nardô Monteiro de Almeida, Maria Na-ties, Joaquim Nicoláu Rocha, Maria dasDores Machado, Maria da Cru? Cardo-.

so. Luiz D'Angelo, Hildegard V. P.,José M. (',. de .Souza, Gilberto Bekla,Lauriia da Rocha Lopes, Julia Costa,Nelson Gomes Ferreira, Carlos Albertoda Silva. Oswaldo Moutinho Maia, Fio-

te Garofalo, aW-tiza O. [Queiroz,Albertina Figueiredo, Waldemar Hor-tencio Bastos, Elmar G. Queiroga, Joa-quim Rocha, Djalma R. Jordão de Ma-galhães, Rosa Maria Fernandes de Oli-veira, Francisca Eugenia Malheiros. Joãod'EI-1-icv, Augusto Campos Sobrinho,Mario Sena, Iracema Prata, AdhemarAlbuquerque, Leõn Hirsch, Maria Ap-parecida da Conceição, Yara e Ary KlRomualdo Cavalcante, Levi Fausto deSouza, Mario de Assis, Maria Carolina,Darcy de Azevedo Teixeira, Adelia Ter--ini, Eithel de P, O. Lima, Lydia Mor-manno, Ald.a Neves, Achilles Greco, Ge-orgma Costa, Marialvo Fernandes Mello,Constantino José da Silveira Júlio Bar-bosa Ferraz, Henrique Ernesto Greve,Jardilina Sampaio Braziliano, Odette P.Martins, Lucindo Corrêa, Hesperia daCosta, Cicero Neves. Irene Pinto da Fon-seca, Silvino Miranda de Souza. FloraDeolinda,Mendes de Hollanda, Joãosinho<le Souza, José Honorato Freire, JorgeBarbosa Barros, Annette Azevedo Andai-de, Maria Auxiliadora Corrêa de Paula,Raul Ferreira da Silva Souto, YiceittinaNolding, Joaquim de. Caldas, Rcné Man-¦[•. Aguinaldo Coutinho, Carlos Lisboade Carvalho, Yolanda Paolicllo, VicenteSaboya de Albuquerque. Laurentino deCastro Netto, Felippe Leopoldo, Aurorada Rocha, Aracy Àbrunhosa, Climery.(ics Cordeiro. Margarida Muniz AragãoOlivcr, Hcrínes Evaristo Biswas, ZcnyMafra Peixoto. Lui:'. Ayres da Silva, Hu-go Carvalho, Sarita Sobral, WaldemarGonçalves. Waldemar M. Leal, Ferreira,Halley Ribeiro Alves,Maria Luiza SicrraVictor da Cunha Mora, Hélio Peixoto deCastro, Frederico Ltiz, Leonel Corrêa Fi-lho. Rosinha da Silveira Rosemburg, Tc-lemaco Langendoneck, Elias Zelaket Ju-nior, Gaspar Roussouliers, Sylvia Metei-Io, Cleopatra Dias, José Gomes Ferraz,Antônio Cunha Júnior, Livio BaptistaRamos, Afíonso Martins, America Cha-regas, Mary Stella Monteiro, Arthur Ri-beiro Guimarães, Ayrton Ribeiro, A.tiiay-ii,- Tourinho, Zuleika de Barros Pinto deOliveira, Altwyr de Barros Gomes, RadyrV». Neves Gonzaga, Margarida de Souza,Briones, Ivo Cruz Rodriguez. HerculanoCastro c Costa, Newton Marrocos, Ma-noel da Cunha Pereira, Roberto RamosVeiga, Latira" Augusta R. Costa, MarioDaglio, Alberto Gomes de Pinho, ElizaVictoria Martins. Almerindo Martins deCastro Filho, Joio Baptista de AndradeSouza, Zenaide Marques, Libooio BorisffiAracy Muniz, José Pedro, Eleonora Coti-to Romano, José Vicente de Faria Lima.Mario da Silveira Gomes, Carmen Ma-ximiliano, Vitalmiro da Silva Almeida,João Carvalho, Moacyr Ferreira Porta,

.

Page 23: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O IICÒ-IIGQMaria Ercilia Maldini Lange, Flavio deCamargo Taqties, Armando Prestes dcMenezes, Darcy Brignol, Manoel Cbjissin.Drummond, Octaviano Ignacio de Souza,Jonathas Monteiro da Franca, AfíCarrilbo, Agnophilo Brant, HoonholtzMartins Ribeiro, Ismaclina Dias Brasa,Lygia Ramos Ribeiro, Romeu Barcellosde Azevedo, Glimedes Rego Bai*ros, Ma-ria Julia da Silva Machado, ErnestoLuiz Greve, Olga Chycayban, IracemaHei!.), Martinez Ferreira, Natalia Silva,Manoel Joaquim Corrêa da Silva, Anlo-nio Paulino dc Oliveira, Olga do Nasci-mento Guimarães, Ivonne da Cunha,Aldo Pereira da Cohceição, NathanielCarneiro Filho, Augusto dc Moura Di-niz, Nathalia Silva, Joaquim Carlos Sou-tinho, Herbene Mello, Dagmar Nasci-mento, Augusta l~ranco de Sá, Fario-lindo da Silva Rosa, Murillo Forte,New'ton D. Estrada, Anftonio Carrapa-toso , Manuel, de Souza, Alexandra deVasconcellos, Maria Nogueira c Oswal-do Pinheiro.

FORAM PREMIADOS POR SOR-TF, OS CONCURRF.NTl.S_:

1" Premio :

Ivo Cruz Rodri(ji*'sde 10 annos dc idade c morador ;'i rua10 de Julho n. 213, cm Mánáos, Esta-do do Amazonas.

2o Premio :

Ivone.le Macieldc 9 annos dc idade e residente en.Palmeira, Fstado do Paraná.

Resultado do Concurso N. 1394RESPOSTAS CERTAS t

I* — Cullar-Collarinho2" — Ouro-Fino3" — Légua-Égua4' — Gallinha-Linlia..* — Dedo,

Soluclonistas : — Armando WoelbertBarreto, Mariah Clement, Gaspar Rous-souliéres, Julieta Rocha, Odette P. Mar-tins, Jorge Manliãcs Porto, Irayde Ro-

drigues Ayrão, Raul H. Vieira, LauraAugusta Rodrigues Costa, Carlos Au-gusto Alves de Oliveira, Isolina Rodri-gues Ayrão, José Dutra da Rosa, JoãoFclippe • Sampaio dc Lacerda. Paulo Sil-va, Frederico Maigre, Alphonsinc Mai-gre, Zuleika \"ieira dc Castro e Silva,Rodrigo dos Santos Capella, OdetteSouza Esteves, Dulce de Oliveira, - Ed-gard de Abreu, Antonieta Delduque,America Charéga-. Raymundo da GloriaCaldeira, Aecio O. das Neves, Laurèit-

de Castro Netto. Yolanda Gonçal-ves Portugal, Pedro R. Magalhães, Ze-lia de Moraes Moreira, Francisco dcAlmeida, Carolina Greco, Moacyr Ra-mos Barbosa da Silva, Arthur RibeiroGuimarães, Pedro Clement, Alfredo Bar-bosa da Motta Pilho, Thicrs Ferraz Lo-pes, Maria Luiza Sierra. Ary Ramos Bar-bosa da Silva, Odaléa Travassos, LydiaMormanno, Luiza Corrêa, Antônio B. dcAmorim Filho, Kliza Pires, Pedro Pe-ters, João Marque. Pouziril Pilho, JoséVicente de Paria Lemos, Maria deLourdes Veiga, José dc Souza e Silva,Hilda Barroso, Washington TarquinioPereira, Maria do Carmo Dias Leal,Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal,Rubem Dias Leal, Norma Dias Leal,Horacio Cardoso, Irene Waltz, JandyraWaltz, Dulce Telles Ferreira, DavinaFaria Moreira, Sylvia Metcllo, HernaniVieira Uma, Guilherme Spccht, Coclc-nitis de Siqueira Amazonas, ClaudinaFerreira de Lemos, Dalmo de GodoyAratij >, Atilla Travassos, Zezé Gtianaes,Ernani Penque, Irsag Amaral da Cunha,Maria do Carmo da Silva Maia. Walde-mir Salem. Hélio l.icinio, X. Ballariny,lloonholtz Martins Ribeiro, Maria Iza-b.l Fonseca, Jcronymo S. Roavista, Jau-dyra Neves, Maria de Lourdes MattosDias. Eithe] Pinheiro de O. Lima, Ma-ria Moema da Fonseca Walker, Cely Ro-drigues Alves, Djanira de Oliveira Cata-lão, Oswaldo Soares de Souza, AdeliaGuimarães Dias, Rosmha Jenscn, Hcr-minia Bittencourt, Edgard Graner, Nor-<lh Costa Pereira, Moacyr RodriguesMachado, Luiz Toledo \. Sanchez, Leo-ii"]- ('"tia, Victorii_o Neves !;onseca. Li;-cia Salgado. Stella Biéwas, Djalma R.Jordão dc Magalhães, J.ya Goelas, Al-demar Garcia Rosa. Antônio Corrêa deAugusto P. dos Santos, Roque Mendesi!e Marcos, Gaspar Roussouliéres,- LydiaFronfino da Costa, Julieta Rocha, Wal-

CONCURSO N. 1.40.3

demar Gonçalves. Amélia de FreitasPires, Alberto Corrêa, Robertina Rosa,dc Souza, Edéa Ferreira, Eurydes Ange-line Luz, Joli Valente,' Maria José Soa-res de Moraes, Aida Martins, ErnaniBrasil, Nelson Gomes Lourenço, NetttelBastos, Irinéa Marcondes \'iccnte, Gio-conda Martins Cruz, Achiltcs Greco,

Helena P. «le Almeida, Edla Duarte Nu-n-es, José V. Pacheco, lolita Maria Leal,Ziida Pollery Pires, João de MedeirosCymbron, Clara Cunha, Ignez de Castro,.faria da Conceição Corrêa, Izette Ver-gii.iro, Rubens Rubertim de Amorim,Paulo Conceição, José César Mattos, An-nio Neves de Paiva Carvalho, Geraldoda C. Siqueira, Luiz Carlos Luz, Ru-1-cm de Freitas, Isa de Souza Fontes,Henrique Ernesto Greve, Osvaldo Alti-

110 Doria, Julia de Maracajá, DjaniraCampos, João Anaclelo da Silva Júnior,Maria Nunes, Gilda Gomes, HonorinaSerres de < lliveira, Dulce Barbosa, LygiaR. Ribeiro, Aracy Azambuja, Ignez deCastro, Antônio Leão, José Magalhães.José Rubens do Carmo c Silva, Alexau-dre Couto, Maria da Gloria Oliveira,Fernando II V. Lavrador, EsmeraldaMiranda, Pedrina Tourinho Monteiro.Ernesto Luiz Gr.sve, Fernanda Amcdia

Rei, Laura Ararype, Hsdrubal Zipes Cal-das, Claribaltc Luiz Coelho, OndinaBueno dc Jorge, Maria Julia da SilvaMalhado. da Rocha Lopes, Justadc Oliveira, Ayrton R beiro. Zilda RamosMaia, Isalyra Rodrigues, Le n Montei-ro Wilwerth, JosJ Carvalho, F.leonora

C mto Romano, Almyr de Barros Gomes,Olegarío de Almeida, Athayd I jrinho,Emilio Dias Pavão Júnior, BernardetteBrandão, Fernando dc Mello, Alzira deMiranda, J ai de Albuquerque, Coradc Almenda Cardoso, Laurandyr Lessade Vasconcellos. Newton Chassin Drum-mond, Renato Dias da Silva, Paulo Foc-cacia, Fariolando da Silva Rosa, RubemS iuza da Rocha, Alpheti Guedes Noguei-ra, Arthur Coelho Júnior, Celeste Bit-tencourt e Isa Barros.

Foi premiada a menina

Ondina I.ueno de Jorgede oito annos de idade e residente árua Buenos Aires n. 248, nesta ca-pitai.

UUTORSS DtStA CAPITAL E DOS ESTADOS rROXIMOS

A postos, caros leitores, para maislim concurso dc armar tão interes-sante quão fácil dc .-er solucionado !Tratem de formar com os fragmentosacima o retrato do Chico Gravatinha,todo lampeiro com o seu collarinho0. So-

Conseguido isto, quer dizer achadaa soliii.Sc do concurso, enviem-na a esta

redacção collada cm papel onde não po-ilcrá vir outra qualquer, acompanhadada declaração de e<la<!e- e residência, as-signatura do próprio punho do conctir-rente c do vale respectivo, que vae pu-Idicado abaixo sob o numero 1.403.

Para este concurso, cujo encerra-mento será no dia 5 de Julho vindourodistribuiremos dois prêmios: dois eus-

tósos livros, ricamente encadernados,de leitura apropriada para a infância.

PARA-. :0 Ç.o/sQji?5o/VU/"\fÇG

_¦ IO»

Page 24: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

- O 1IC0-1IC0'

CONCURSO N. 1.402PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL t DOS

ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas'.í„* 1— Sou um paiz do Oriente

De duas syllabas, attento,Na 1* sou advérbioE na segunda alimento.

(2 syllabas) . "Luiz Vcrniere.2* — Qual a ave cujo nome é forma-

do por uma preposição c uma vogai ?(2 syllabas).

Abilto Branco.3" — Com P sou cidade da França.

Com N faço parte do corpo humano.Que sou ?(2 syllabas).

Guiomar Pinto Roír.ualdo.4* — Qual a cidade da China que é

tinta ?(2 syllabas).

Davinc Nembri.5a — Qual o metal cujo nome, troca-

da a inicial, não é rico ?(2 syllabas).

Oswaldo Paulino da Silva.

Eis formado o novo concurso de per-guntas. As soluções devem ser enviadasa esta redacção acompanhadas da de-claração <lc edade e residência,, assi-gnatura do próprio punho e do vale

que vae abaixo publicado sob .0 nume-ro 1.402.

Para este concurso, que será encerra-do no dia 7 de Junho próximo, daremoscomo prêmio, em sorteio, um riquissi-mo volume, de luxuosa encadernação,de um livro de leitura apropriada á in-fancia.

Não ípóde num despacho metter bico;Tantas patadas deu, tantas foi dando,Que enjoado o leão o foi matando.A quadrúpede gente satisfeitaDeu logo (diz a historia) por eleitaA dynastia augusta hoje. reinante,Apezar da nobreza do elephante. ^_

Sem as cartasBem jogamos,Mas com ellasMuito erramos, - -¦-_,-...

'/vurtCRP ¦IO»

O BURRO POLITICAO(apólogo)

"Quem me dera ser rei! que leis. fa-"Ha!"

(Clamara o burro cheio de ufania) ;"E' peste, é lesma o nosso governante"Que nem siquer observa ser tratante"O ministro que tem, de quem confia"Os destinos de sua monarchia."Tal discurso espalhou-se. E o mono

astutoQue decretava então ao reino bruto,Àchando-se já velho e moribundo,Quiz^ antes de sahir cá deste mundo,Fazer boa momice para ensinoDaquelle que rinchava assim sem tino.Seu testamento escreve, c nelle ordenaQue o burro lhe sueceda n'alta scena.Espira o momo. E logo o meu burrico

Olha só a p°se daquelle dandy !Pensa, naturalmente, que era não com-prei um vidro do magnífico reconsti-tuiiite do sangue Elixir de Inhame,que depura — fortalece — engorda

5í5HSÍ5ZSE525Z5E525ZS27252ín^5Z525252525HS25Z^^ S252Sc52jH5ZSHSÍ3

MEETING PATRIÓTICO — Espalhando por toda a parte o grande producto brasileiro, o deliciosochocolate 'LACTA

Page 25: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O 1ZCQ-1ZC0

lllusies pe passam...Aos amiguinhos d'u0 Tico-'.

...Ao longe o sol rrorria, num ex-tertor do infinita saudade purjpdo o horisonte, dando tonalidades ro-seas as águas azuladas do mar ermo etranquillo...

... Uni aroma estonteante embalsa-mava o espaço, grandes lyrios alabas-trinos se curvavam indolcntcs nas has-tes; violetas entreabertas sorriam en-tre as folhas...

... E o crepúsculo se destendia dcmanso, emquanto o louro Ary, eisobre a rclva, a enfileirar os seus sol-dadinho; de chumbo, sorria de quandoem vez, gracejando com sua avó...

...Recostada em uma cadeira, a an-ciã parecia prantear com a knmobili-dade do momento, que se ia, e que ellacom.' saudade tantas vezes contemplarafeliz ao lado de seus paes, pequeninae descuidada, alheia á dor, ao própriocoração, correndo de um lado para ou-tro_ perseguindo as phalcnas que ade-javam; colhendo rosas que se despeta-lavam ao contacto de seus ddeos...

...Recordava-se dos filhos,, quandoao seu lado sorriam, afagando-lhe oscabellos tão negros; do esposo que tãocarinhoso lhe fora, das horas de feli-cidade ha muito tempo extinetas e umalagrima lhe estalava no setim Rrro-xeado do seus olhos semi-vitreos...

... Quantas saudades se extravasa-vam de sua alma alquebrada, toda af-.fecta ao bem, ao sentimento immacu-lo...

...K aquellas roseiras que a rodea-vam, o mar além que _e embebia noeburneo areai da praia, pareciam tecerno fundo de su'abna evocações indes-tructivc.s...

... E o seu olhar lacrimoso acari-ciava o louro neto, em cujos lábios bai-lava um sorriso constante, tão feliz,tão lindo no seu enthusiasmo de enfi-leirar aquelles indisciplinados solda-dinhos...

... Dc súbito, porém um soluço ir-rompeu do seio da infeliz senhora cAry ergueu o olhar, vendo as lagrimasa rolarem-lhe pelas faces brancas emaceradas...

Pressuroso, acercou-se delia, tomou-lhe as mãos geladas, bcijaiido-a comcarinho, interrogando-a com o olhar...

Que tens avósinha ? Porque cho-ras?

Nada meu doce Ary, e procuravaoceultar toda a sua dor aos olhos daboa creança.

Mas tu choras... que tens ?São saudades de uni passado ri-

dente que me canta ainda n'alm;i fa-zendo me reviver todos os momentosfelizes...

— — Feliz... eu julgava que avóO fosse. Em que se baseia a felicidadeentão ?...

A anciã fitou o céo, fitou, afinal res-pondeu :

—Não, eu não sou feliz. A felicidadebaseia no socego, na tranquillidade cs-pi ritual; no roçagar da virtude purifi-cando o coração e creando idéaes... afelicidade se baseia em tudo quanto ébom, em tudo quanto existe, mas os

seus reflexos exterminam os sorrisosna velhice; apaga os vislumbres de es-peranças num coração cançado... Feli-zes são os que sonham ch .meras; queacalentam ideacs, que aspiram luz, luz,para sua alir.a cheia dc vida e mocixla-de... Felizes são as creanças como tu—lyrios que desabrocham, orvalhos dcuma alvorada, que irrompe... Para avelhice porém ha os espinhos das rosasque a mocidade colheu, urzes na cs-trada que os seus desejos trilharam...Não, eu não sou feliz...

...Ary olhava-a absorto como que-rendo perserutar á alma da boa se-nhorá. Nus seus olhos azue. uma scen-telha dc angustia se refleetia...

Não quero que chores mais, eapertava de encontro ao peito, ergueu-do para os céos, o olhar num gesto depiedosa evocação...

Diga-me avósinha, na infância hatambém lagrimas ?...

... Louquinho — disse entre doisbeijos a avó, a infância é a primaverada alma, a velhice meu doce Ary é bemdiversa, se comrara ao outomno, otempo das folhas mortas, em que anossa alma recorda o passado e pare-

elevar aos Céos num gesto dc su-prema rederupção. A infância é o sor-riso, a velhice a lagrima; (pie distanciaimmensa as separa n.eu neto...

...K a anciã procurava sorrir comuma lagrima no olhar, emquanto Arymuito triste, muito louro, olhava parao horisonte purpurisado onde o solmorria, onde findava a tarde...

MeyerNair Ferreira FoksEca

í

Um grande ptfotectoi? da infância

ySBfá^úàÊP*'"**¦

íf.,

Albina Pinto Lopes '

Do Sr. Joaquim Pinto Lopes, residente á Rua dasLarangeiras, 53, recebemos a seguinte carta:

Rio dc Janeiro, 22 de Dezembro de 1918Srs.Moraes & Silva

Saudações:Tem esta o fim único Iraser a VV. SS. o meu profun-

do reconhecimento pelo resultado que obteve minha filhinhaAlbina Pinto Lopes, de 5 annos dc edade, com o uso do seucxcellente depurativo Tecomol. Rachitica e sem nenhum ap-petite, a ponto de nem ao menos querer se sentar á meza dasrefeições, minha pobre filhinha dia a dia vinha-se tornandoacabr.nhada e abatida, o que seriamente me preoecupava.Foi quando li nos jornaes o seu annuncio e resolvi seguir osconselhos indicados. E o resultado extraordinário que o me-dicamento produziu não se fez esperar, achando-se ella hojebem disposta e mais alegre, o que VV. EE. poderão verificar|..la photographia que vae junto a esta e fda qual poderão fa-.:cr o uso que n.uito bem lhes convier.

Pondo á vossa disposição os meus fracos prestimos, sub-scicvo-me muito agradecido, seu Cdo. Grto. c Obr.

JOAQUIM PINTO LOPES

Vendc-sc em todas as pharmacias e dro-garias e no Depositário Granado & C.—RuaIo de Março, 1. — Rio dc Janeiro

SANAGRYPPE cura eonstipagões ROSALINA cura coquelucheRio de Janeiro, ALMEIDA CARDOSO & COMP.—Rua Marechal Floriano Peixoto, 11

Page 26: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

O :'ICO-TICG JOucas desempregado

Desempregado e abandonado pelo pae, Lucasdeu livre expansão ao seu genial espirito inventivoCom grande desespero...

...de uma pobre visinha que viu voar sua fri-gideira cheia de gostosos bolinhos de batata. Fértil,imaginoso, Lucas...

...também teve a idéa de ensinar a um pobregato os princípios elementares da natação. li assimcresceu o Lucas, que, quando...

\\\\\\\\\m\vv\^

* ¦'- ' ¦ ¦ —..¦¦¦ — „ ".,-¦¦

-¦ ——. . .J " ¦ ¦ ' -:-: ;:' - - ' ™ *i. ,Y , - j:: :- ¦ '"¦'-'¦ "¦¦¦'¦¦ ¦- ¦ "=r:

;.:: : 1 *

...nada tinha a fazer mettia nos bolsos dos ami-gos pedaços de pedras, sapos, rãs, fructas deterio-radas. etc. Tudo, no mundo, porém...

•...tem um fim. Lucas completara vinte e umannos e fora sorteado, rora o numero 4, para ser-vir no exercito. Pouco depois, de trouxa...

ás costas, Lucas dirigia-se ao regimento paraoijde fôratnandado, pensandb na sua nova vida de

(Continua).servir á Pátria

Page 27: A ORIGEM DO DEDAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00711.pdf · dyspepsia», prisões de ventre, moléstias do fi~ado, bexiga, rins, náuseas, flatulencia

A ORIGEM DO DEDAL (Fim) 0 TICO-TICO

sionario que voltava da Terra r SkC\^\t*r diu-lhe que ficasse alguns dias ...Santa e pedia uma pousada frtWfJH I J fy «o castello, mas o momre re- .. .o sacoc,. do piedoso v.a.ante. __,ou

Izokla acolheu-o lavou-lhe os Jt itffil A \ J& ™s™> desculpando-se. lzolda, "0,'rc. minha joven

e nao posso pagarpés e serviu-lhe J\__ W.-Síl IfcAx então, encheu de provisões... ,anta generosidade, mas, em recompen-

»^mtil_ W%t sa' 'l1"-'" dar-vos esta casca de noz co-;ih^___ fe - ^Ht

llffi rV B) Ihida no Sun:.j Sepulchro. Guardae-a. .

...preciosamente. A relíquia tinha afôrma de u_n cone arredondado. lzoldaguardou-a na gaveta de seu bastidor,agradecendo ao monge, que partiu depoisde lhe ter dado a benção.

A filha de Amaury foi reconjeçarseu trabalho, mas instantes depoisa agulha fcriui-lhe o dedo e ellasoitou um grito de dôr, mettendo amão na gaveta. Por acaso o dedoferido entrou na casca de nóz.

Este acaso foi para a joven urn raio deluz. O dedo médio, estando protegido pelacasca de nóz, a jovten retomou a obra eviu que podia trabalhar não só sem sof-frer como mais rapidamente. Estava des-coberto o dedal.

lzolda poude assim juntar a somma ne-cessaria ao resgate dle seu pae e a con-fiou a um mensageiro que partia para oOriente. O barão Amaury poude voltarao castello e...

.. .abraçar a filha que o tinha libertado,lzolda contou-lhe a historia da casca d«nóz, que foi, err; breve, conhecida em todoo paiz. Todas as mulheres quizeram seaproveitar...

.. .da descoberta. Na falta de cascas denós, fabricaram pequenos cones dc ma-deira, de ferro, ouro e prata, que, como nome do dedal, chegaram proveitosa-mente até nossos dias.

OftisinaE lithograpriir.a* d'0 MALHO