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A Parábola do Amor

A parabola do amor

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Page 1: A parabola do amor

A Parábola do Amor

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Por que Deus nos fala por parábolas? Penso que tudo o que foi escrito na Bíblia pela

hábil mão do Espírito Santo foi escrito por amor. Deus nos ama. E expressar o seu

amor é tudo o que deseja, pois ele sabe que somente quando entendemos o seu amor

por nós é que podemos nos entregar e corresponder a ele. Somente temos plenitude

de vida quando vivemos neste amor. Por isso ele nos ama tanto, porque nos fez para

viver neste amor.

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Somente isto justifica a nossa existência: viver para amá-lo!

Fora dele, Deus sabe que a nenhum lugar chegaremos. Ele sofre quando não

entendemos isso e nos perdemos em nós mesmos. Mesmo sendo filhos e andando

nos seus caminhos.

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Existe uma parábola na Bíblia conhecida como a parábola da ovelha perdida. Essa

parábola é um poema de amor transbordante, amor de quem sabe amar porque é o

próprio Amor. É um amor que tantas vezes não entendemos, porque quando deveria vir

sobre nós a condenação, quando ele teria todos os motivos para manifestar a sua ira,

ele simplesmente nos toma no seu colo, nos coloca sobre os seu ombros e nos leva

seguros para os pastos verdejantes.

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Assim é a parábola da ovelha perdida. E quem é essa ovelha? Pode ser cada um de nós –

nós, os filhos. A parábola nos fala de uma ovelha. E ela nunca deixou de ser

ovelha, nunca deixou de ser só porque se perdeu.

Lendo essa parábola, fico imaginando como teria acontecido: como essa ovelha teria se

perdido? Porque um dia eu me senti como ela. Perdida. E foi essa parábola que encheu

meu coração de esperança.

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Fiquei imaginado a ovelhinha a observar aquele imenso campo verde. Resolveu

levantar e explorá-lo. Foi indo, foi indo... Provavelmente, mais de uma vez, o pastor a

chamou: ‘não te distancia, não vai muito longe, não vai muito longe’. Talvez a

ovelhinha até tenha se voltado algumas vezes, dando atenção para o pastor, mas na

sua curiosidade continuou seu caminho e foi indo, foi indo...

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Na sua empolgação, liberou sua imaginação: observou o bosque e imaginou tantas

coisas que ali poderiam ter. Após o bosque, viu o riacho, do riacho foi mais adiante

e, na sua curiosidade, não percebeu que a noite se aproximava. E de repente a noite

surgiu e abriu seu manto de escuridão sobre a ovelhinha, abraçando-a, envolvendo-a

e impedindo-a de voltar. Sem ação, cansada, sem forças, ali ficou esperando

amanhecer, tendo consigo duas companhias certas: o medo e a solidão.

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Ao amanhecer, a ovelhinha percebeu que estar perdida era o fruto de sua cobiça.

Levantando-se, buscou achar um caminho de volta. Lembrou da voz do pastor

dizendo: ‘não vai, não te distancia, não vai tão longe’.

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Então viu um caminho que parecia aquele por onde antes caminhava

despreocupadamente. Porém, logo viu que era muito denso. As árvores tinham olhos

penetrantes de acusação. Não se lembrava de ter passado por aquele lugar antes:

com certeza não era o caminho por onde veio. Havia, ali, uma placa de

indicação, onde estava escrito: caminho da culpa.

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Retornou novamente para onde estava e procurou outro caminho. Achou outra trilha.

Mas, ao observar a placa, descobriu que era o caminho da frustração. Andou em outra

direção e viu outro caminho, mas a placa a fez recuar: era o caminho da solidão.

Avistou, mais à frente, um monte e pensou que, subindo nele, teria maior visibilidade e

acharia o caminho de volta. Subiu o monte e, chegando ao seu topo, percebeu que

todos os caminhos desembocavam num vale, o vale de morte. O trajeto que ía do

monte ao vale chamava-se engano.

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Sem forças e cansada, ali ficou com a frase da sua inquietação: ‘Estou perdida!’ A

ovelhinha ficou ali, deitada, sem forças, sem ânimo, sem saber como voltar. Ela não

sabia para que lado olhou, se para a direita ou para a esquerda...

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Mas aquele perfume de vida a despertou e, virando-se, ela se deparou com uma

pessoa, se deparou com o pastor que, com seu sorriso apaixonante, lhe falou: ‘Te

achei! Te achei...’ Pegando-a com seus braços fortes e seguros, colocou-a sobre seus

ombros. E, então, começou a trilhar o caminho de volta para casa.

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Assim é o amor de Deus. Quando nos perdemos, ele vai atrás de nós e nos

acha, porque seu amor nunca nos perde de vista. Assim nos sentimos tantas vezes.

Erramos, pecamos, nos perdemos... e, mesmo com a confissão, às vezes não sabemos

como voltar, como retomar. Buscamos vários caminhos, mas todos eles nos levam para

mais longe ainda do nosso pastor. São caminhos de

culpa, frustração, medo, engano, tristeza.

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Então, quando não temos mais forças e mesmo quando não sabemos mais como

retomar, ao nos virarmos, nos deparamos com seu sorriso apaixonante, cheio de

alegria, dizendo: ‘te achei!’

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Deus conhece nosso coração. Ele nunca nos perde de vista.

Deixe-se ser achado por Jesus. Não busque caminhos por você mesmo. Só temos um

caminho, que é Jesus. Não há outro. E ele nos leva nos seus ombros, com alegria.

Assim é o bom pastor. Jesus é o bom pastor.

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Uma coisa aprendi durante a minha vida, sofrer nao e a pior coisa que existe.

Desobedecer a Deus e a pior de todas as coisas.

Sinceramente,

Fernanda Torres/2010

[email protected]

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Bom e reto é o SENHOR; por isso ensinará o caminho aos pecadores.