A Prática da Inovação

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A Prtica da Inovao:Compartilhando experincias em Gesto da Inovao

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Copyright 2010 Innoscience- Consultoria em Gesto da Inovao Todos os direitos reservados. Proibida a reproduo total ou parcial deste livro, bem como a reproduo por apostilas, a partir desta obra, de qualquer forma e por qualquer meio ou processo eletrnico ou mecnico, especialmente por sistemas grficos, fotogrficos, reprogrficos, xerogrficos, de fotocopia, fonogrficos e de gravao, videogrficos, sem permisso e consentimento dos autores e da editora, e quando permitida deve ser citada a fonte. vedada a memorizao e/ou a recuperao total ou parcial, bem como a incluso de qualquer parte da obra em qualquer sistema de processamento de dados. Essas proibies aplicam-se tambm s caractersticas grficas da obra e sua editorao. A violao dos direitos autorais punvel como crime cf. Lei n 6.895 de 17 de dezembro de 1980 (Cdigo Penal), Artigos 184 e pargrafos 185 e 186. (Lei 5.988 de 14 de Dezembro de 1973).

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[APRESENTAO]Desde 2007, a Innoscience Consultoria especializada em gesto da inovao alimenta um blog com notcias, cases e anlises sobre o ambiente de inovao nacional e internacional. Ao longo desses anos de relacionamento com a comunidade do Innoblog que ampliou-se com a utilizao do twitter, estabeleceu-se um canal interativo de discusso criativa sobre como ampliar a inovatividade das empresas brasileiras. O e-book A Prtica da Inovao que voc est lendo a consolidao desses mais de 90 posts que traduzem prtica, tentativa-e-erro e acertos sobre como tornar nossas empresas mais inovadoras. Nesse e-book mantivemos uma estrutura que utilizamos em nosso livro Gesto da Inovao na Prtica dividindo conceitos e cases. A primeira parte do e-book aborda diferentes aspectos da gesto da inovao. A segunda parte apresenta cases que aprofundamos ao longo desses anos. O mais interessante, contudo, que mesmo a parte de conceitos absolutamente baseada em exemplos, notcias e anlises de empresas e projetos inovadores. A parte inicial est dividida em captulos que abordam desde conceitos fundamentais sobre inovao, aspectos do processo de inovao, da organizao inovadora e da experimentao. Tambm destaca rankings de empresas, cidades e pases inovadores bem como prticas de inovao aberta. A segunda parte apresenta os cases. Empresas como Apple, Google, Gerdau, Ford, Wal-Mart, Mercedes-Benz, Saraiva, Nestl, Embraer e Ita, que ao longo dessa caminhada foram objeto de discusso da comunidade do Innoblog. Esperamos que voc utilize essas experincias, relatos e anlises como atalhos para melhorar os resultados da inovao em sua empresa. As ideias e processos apresentados no so receitas de bolo, mas prticas a serem adequadas para cada situao. Boa leitura! Maximiliano Selistre Carlomagno Felipe Ost Scherer

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Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Agradecimentos: Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscuence Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience Innoscience InnoscienceAgradecemos todos os executivos que participaram de nossos programas de capacitao e Consultoria em Gesto da Inovao. Seus questionamentos, provocaes e insights alimentaram nossa vontade de buscar, compartilhar e co-criar conhecimento. Tambm gostaramos de fazer um agradecimento especial Equipe da Innoscience que esteve conosco nessa trajetria. Djalma Azevedo, Lucianne do Canto, Mariana Wink, Andressa Espil, Ana Carolina Winck e Natlia Alquati. As contribuies de vocs a esse processo esto vivas nessas pginas.www.innoscience.com.br

SUMRIOPginas 1) Conceitos Gerais 2) Tipos de Inovao 3) Organizao Inovadora 4) Processo de Inovao 5) Experimentao 6) Open Innovation 7) Modelo de Negcio 8) Software de Inovao 9) Indivduo Inovador 10) Bricnnovation 11) Rankings 12) Cases 06 18 38 56 65 77 89 96 104 109 115 122

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1.

CONCEITOS GERAIS

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QUINT A-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2007 Inveno ou Inovao? Big Jump Bibi Ol, Voc conhece o novo tnis da Bibi o Bg jump? Ele foi recentemente lanado como um produto de potencial inovador. A empresa pretende vender de 80 a 100 mil unidades do produto. Ser que esse produto realmente pode revolucionar o mercado de Tnis? Ser que ele realmente um Tnis ou ser que ele ir concorrer com os demais "brinquedos"? Os primeiros captulos dessa saga podero nos sugerir os resultados que podero ser alcanados. Aparentemente o produto foi posicionado como um Tnis. Aguardemos... Mandem suas avaliaes e anlises sobre o Big Jump... Estamos esperando. Saudaes especiais Max

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SEGUNDA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2007 O drible da Foca uma inovao? Ol... Voc viu o drible da Foca do jogador de futebol Kerlon do Cruzeiro? Soube da enorme discusso em torno da novidade introduzida pelo garoto? O jogador Kerlon do Cruzeiro, no ltimo clssico Atltico-MG e Cruzeiro, levantou a bola com o p e foi em direo rea do adversrio equilibrando a bola com a cabea. Num instante o jogador Coelho, do Atltico-MG acertou o jogador com e cometeu uma falta. Os defensores do "futebol arte" condenaram o zagueiro. Ele foi chamado de tirano para baixo. Os defensores do "futebol competitivo" argumentaram que o garoto queria "aparecer" e com isso humilhar seus adversrios que nessa hora viram "colegas de profisso". Mas afinal de contas, o que essa discusso sobre o drible da Foca tem a ver com INOVAO? Utilizemos essa situao, num jogo de futebol, para aprender sobre o CONCEITO DE INOVAO. Os times que jogam partidas de futebol profissional tm como objetivo gerar resultado, no caso, vencer. No ambiente de negcios vencer se manter frente de seus concorrentes, ampliar receitas, aumentar lucratividade, diminuir custos... Para saber se o drible da Foca uma inovao preciso o fazer passar por dois testes bsicos: 1) O drible da Foca um rompimento com as prticas existentes? 2) O drible da Foca gera resultado acima da mdia (faz o time vencer)? Vamos nos aventurar a fazer essa anlise: 1) O drible da Foca um rompimento com as prticas existentes? Nos ltimos anos surgiu pedalada, o elstico de Rivelino foi reinventado por Ronaldinho Gacho e os pnaltis passaram a ser batidos a l Djalminha, como fez Zidane na final da COPA de 2006. Nesse sentido, SIM, o drible da Foca algo que rompe com as prticas existentes. Ou seja, poucos, ou nenhum jogador, em nvel profissional, utilizava desse artifcio. Passado o primeiro teste, hora do definitivo: 2) O drible da Foca gera resultado acima da mdia (faz o time vencer)? Precisamos pensar. Afinal, ele expulsou um jogador adversrio, em um clssico numa falta perto da rea. Mas e as outras vezes que ele utilizou desse artifcio? Em alguma delas marcou pelo menos um Gol? No. O time do Cruzeiro tem habitualmente ganho os jogos por causa do drible? NO. Por mais que seja belo, original, inusitado e novo, o drible da Foca no uma inovao com potencial de TRANSFORMAR o RESULTADO do JOGO. Pode at ser uma melhoria

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que traz algum resultado. Mas, definitivamente, uma inovao radical ele est longe de ser. E a sua empresa? As ltimas iniciativas de produto, processo, modelo de negcio, marca, cadeia de fornecimento, rompem com as prticas existentes? E, ao faz-lo, gera resultados acima da mdia para sua organizao? Cuidado. Seu projeto inovador pode virar Foca... Saudaes, Max

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DOMINGO, 27 DE JULHO DE 2008 Inovao se mede pelo Resultado Ol, A Apple novamente mostra seu poder de inovao. O IPhone 3G, novo lanamento da empresa, vendeu em trs dias depois do seu lanamento 1 milho de unidades. mais um exemplo que nos ilustra a ideia de que inovao algo que se mede no apenas pelo seu carter de originalidade e ineditismo, mas tambm pelo resultado gerado. Olhe a sua volta e perceba como tantas coisas so "inovadoras" antes mesmo de terem sido... Ou seja, elas ainda no existem no mercado, na empresa, na sociedade e j so inovadoras. Antes do resultado podem ser boas ideias, criativas, de alto potencial, mas nunca inovadoras. Pense nisso! Abraos, Max Em trs dias de vendas, a Apple consegue alcanar a marca de 1 milho de iPhone 3G. A Apple atingiu a marca de 1 milho de iPhone 3G vendidos em trs dias depois do lanamento do aparelho, na sexta-feira da semana passada. O celular est disponvel em 21 pases - Austrlia, ustria, Blgica, Canad, Dinamarca, Finlndia, Alemanha, Hong Kong, Irlanda, Itlia, Japo, Mxico, Holanda, Nova Zelndia, Noruega, Portugal, Espanha, Sucia, Sua, Reino Unido e Estados Unidos. Na Frana, o aparelho chegar ao mercado no dia 17. O iPhone 3G teve um fim de semana excelente. Foram 74 dias para vender o primeiro 1 milho do iPhone original. O novo iPhone teve claramente um bom incio no mundo", declarou o executivo-chefe da Apple, Steve Jobs. Vale notar que, no ano passado, quando lanou o iPhone original, o aparelho estava disponvel apenas nos Estados Unidos. Fonte: Valor Econmico

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Q UART A-FE IR A, 8 DE ABR IL DE 2 00 9 Gerdau em Inovao e Empreendedorismo Ol, Tudo bem? Segue nossa cruzada para melhorar a produtividade da inovao. Das reas da gesto, a inovao uma das de maior potencial, porm na qual se perde mais recursos. Precisamos abordar a gesto da inovao como abordamos a gesto financeira, de marketing, da produo. Renovar o negcio atual e criar os negcios do futuro tarefa crtica para a sobrevivncia e desenvolvimento de qualquer organizao. Da mesma forma que gerenciamos a operao, tambm precisamos gerenciar a renovao. O Dr. Jorge Gerdau Johannpeter, Presidente do Conselho de Administrao da Gerdau e do MBC (Movimento Brasil Competitivo), em artigo recente no Jornal Zero Hora de Porto Alegre, aborda a inovao e sua relevncia para a competitividade de nossas empresas. Vindo de um dos maiores executivos Brasileiros a recomendao merece reflexo! Saudaes especiais, Max O quanto somos inovadores?, por Jorge Gerdau Johannpeter* A capacidade de inovar define o futuro de qualquer empresa, governo ou nao. Em momentos de crise, quando muitas empresas e seus colaboradores buscam a sobrevivncia no mercado, a inovao assume uma importncia ainda maior. Entretanto, para adaptar-se rapidamente s oscilaes do ambiente e desenvolver solues criativas, preciso constantemente perguntar-se o quanto somos inovadores em nosso dia-a-dia. Numa empresa, espera-se que todos se faam essa pergunta diariamente e as organizaes precisam incentivar, cada vez mais, esse tipo de atitude. A inovao, muitas vezes, vista como o lanamento de um novo produto, mas ela tambm pode ocorrer nas reas do design e de processos. Na atividade industrial ou na prestao de servios, por exemplo, a informtica tem sido o principal fator de inovao, gerando ganhos de produtividade imensurveis. Para grandes pensadores da gesto moderna, como Michael Porter, Robert Kaplan e David Norton, o uso de determinadas ferramentas ajuda a manter o ambiente criativo, essencial para que haja inovao. Um exemplo disso a necessria conexo entre a estratgia e a operao dos negcios, de forma que todos os colaboradores saibam como podem contribuir para que a empresa atinja o patamar esperado, ou seja, ao compartilhar um desafio e prover as informaes necessrias, h um maior envolvimento das pessoas. Adicionalmente, deve-se sempre buscar a melhoria contnua, por meio do PDCA, um instrumento j amplamente utilizado, tanto no nvel operacional quanto no nvel estratgico, que significa planejar, fazer, verificar e agir corretivamente.

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Para um pas ser inovador, no basta apenas o esforo das empresas. preciso que as suas instituies tambm estimulem esse comportamento, buscando minimizar a burocracia excessiva, a baixa confiana existente entre os agentes da sociedade e o conservadorismo, os quais destroem a iniciativa das pessoas. E os governos possuem um papel fundamental nessa caminhada. No Brasil, a cultura da inovao precisa ser incentivada, estimulando pesquisas acadmicas e suas aplicaes no desenvolvimento de novos produtos e servios. Sem dvida, o primeiro passo foi dado, por meio da definio de legislaes sobre o tema nos nveis federal e estadual. Um indicador que mostra a realidade nacional a recente pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). Apesar de os brasileiros figurarem como 13 povo mais empreendedor entre 43 pases, apenas 3,3% dos entrevistados no pas consideraram seus produtos inovadores. Alm disso, 85% deles afirmaram que suas tecnologias so utilizadas h mais de cinco anos, o que demonstra uma limitao competitiva importante. Num mundo cada vez mais vido por novidades, a estagnao leva seguramente ao fracasso. Precisamos escolher se queremos ser uma sociedade repetitiva e, consequentemente, estagnada e medocre, ou se vamos assumir uma atitude inovadora e empreendedora, buscando solues para enfrentarmos a crescente concorrncia no mercado internacional.

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Q UI NT A-FE IR A, 2 3 DE ABR IL D E 2 00 9 Planejamento Estratgico e Inovao Ol, Tudo bem? Ontem estivemos palestrando sobre "Os sete mitos da inovao na crise" junto a CIC Caxias do Sul. Depois de abordarmos o conceito e a relevncia da inovao discorremos sobre os mitos da inovao na crise. Ao final do encontro, um participante fez uma pergunta que transcrevo adaptada abaixo: PERGUNTA: O fato de uma empresa ter um planejamento estratgico que leve em considerao seus diferentes pblicos de interesse (stakeholders) quer dizer que ela uma empresa inovadora? Resposta Innoscience: No, de forma alguma. O fato de ter um planejamento estratgico garantia de que a empresa tem um direcionamento explcito baseado numa anlise de seus diferentes ambientes (econmico, social, tecnolgico, poltico). No entanto, no h qualquer garantia de que o PRODUTO desse planejamento, ou seja, a ESTRATGIA da empresa ser inovadora. Para um HABIBs, que transformou o varejo brasileiro de fast food, quantos imitadores existiram? Para um Dirio Gacho, jornal popular do Grupo RBS no Rio Grande do Sul, que criou um novo mercado, quantos jornais iguais aos demais foram lanados e morreram no caminho? Realizar planejamento estratgico no sinnimo de ser inovador, afinal muitas empresas j o fazem. Se, no entanto, a estratgia gerada a partir do planejamento estratgico ROMPER COM AS PRTICAS EXISTENTES ela pode se transformar numa inovao. No entanto, segundo nossa experincia, a maioria dos processos de planejamento estratgico uma continuidade do status quo e no um ambiente aberto ao questionamento. Alm disso, muitas empresas inovadoras no tm um processo de planejamento estratgico, mas mesmo assim geram continuamente um conjunto de inovaes. Compartilhe suas experincias de planejamento estratgico e inovao conosco. O planejamento estratgico de sua empresa est adequado para gerar inovaes? Abraos, Max

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Q UART A-FE IR A, 2 9 DE AB RIL D E 2 00 9 Ambiente Institucional e Inovao Ol, Tudo bem? Nossa viso de inovao coloca, sempre, a empresa como protagonista e dona de seu destino. ela que tem que buscar as solues para os desafios que enfrenta independentemente das condies que o mercado oferta. a prpria empresa que com a inovao tenta, ao invs de se adaptar, influenciar o mercado. Mudar a estrutura do setor. Criar um novo segmento de mercado (Diario Gaucho). Desenvolver uma soluo mais completa (IBM). Desenhar uma nova cadeia de fornecimento (GM) ou redesenhar o PROCESSO (TOYOTA). No entanto, alguns elementos do contexto externo podem inibir ou alavancar a inovao de pases, cidades e regies. Pesquisas indicam que o grau de instruo educacional, solidez legal, abertura livre iniciativa, incentivos fiscais entre outros aspectos podem auxiliar a inovao. A cidade de Porto Alegre-RS est desenvolvendo uma srie de medidas junto Prefeitura Municipal, coordenadas pelo COMCET - Conselho Municipal de Cincia e Tecnologia no sentido de ampliar as condies para a Inovao e definir o foco da inovao na cidade de Porto Alegre. Na prxima segunda feira, 4 de maio, o Prefeito Jose Fogaa ir conduzir o painel: Vises, Percepes e Expectativas de Cincia, Tecnologia e Inovao. O evento ocorrer no Salo Nobre da Faculdade de Direito da UFRGS (Av. Joo Pessoa, 80) a partir das 10h. Aparea por l! Estaremos acompanhando os trabalhos e monitorando os avanos de Porto Alegre para se tornar uma cidade inovadora e propcia inovao. Abraos, Max

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T E RA-FE IR A, 2 8 DE J ULHO D E 2 00 9 De volta aos trabalhos... Adequao x Inovao Ol, Tudo bem? Demoramos algum tempo, mas estamos de volta... O ltimo ms foi uma correria na consultoria. Projetos e mais projetos. Na ltima semana participamos do 10 Congresso Internacional de Gesto do PGQP em Porto Alegre, e da Reunio Almoo da CICS em Canoas-RS, abordando o tema da INOVAO. No primeiro, eu e Felipe Scherer ministramos um programa de open innovation. Mostramos que essa uma alternativa vivel para empresas de diferentes portes, setores e culturas. Tivemos o prazer de contar com a participao da Miriam Cechin da Silva, Gerente Geral da Banricoop Cooperativa de Crdito, nossa cliente, relatando sua experincia com o projeto "Ideias de Futuro" que j relatamos aqui no blog. Na CICS apresentamos um panorama da inovao na crise a partir dos 7 mitos da inovao na crise. Tive o prazer de estar com o pessoal da Paviolli Massas e ser muito bem recebido. Nessas andanas, um tema tem me chamado ateno. Vemos que trs aspectos minoram o desempenho da inovao nas empresas. Aprofundarei-me num deles: as dificuldades de entendimento do conceito. Lembremos: Inovao a transformao de novas ideias em resultado. Aplique o seguinte teste: - novo? - traz resultado? Quando realizamos programas de capacitao e consultoria, a dvida persiste. - Qual resultado? Pra ser inovao deve ser um resultado expressivo seja ele econmico ou social. - Novo em relao ao que? Em relao ao mercado claro. No basta ser novo para a empresa. Temos visto empresas que entendem que inovam quando elas adotam prticas que antes no utilizavam mesmo que tais prticas sejam amplamente difundidas nas demais empresas do mercado. A isso, ns chamamos de adequao. Inovao, seja um produto, processo ou prtica de gesto deve ser comparada sempre com o mercado. Do contrrio, no inovao, mas equiparao. Pense nisso! Max

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S E XT A-FE IR A, 9 DE ABR IL DE 2 01 0 Inovao Arte ou Cincia? Ol, A ideia de inovao nos remete criatividade que naturalmente associada com ARTE. Nossos projetos de consultoria de fomento da inovao nas empresas buscam diminuir a imprevisibilidade desse fenmeno e tornar o processo de inovao algo gerencivel. Isso quer dizer desconsiderar a criatividade necessria inovao? De forma nenhuma. Essa discusso no composta de duas opes excludentes. O Felipe Scherer scio-fundador da Innoscience escreveu na coluna de Inovao do Jornal Brasil Econmico de hoje sobre o tema. "Inovao a combinao da cincia com a arte. cincia pelas regras, pelos processos e pelas ferramentas especficas. Porm, ela precisa de pessoas que pensem como artistas, que sejam criativas e que saibam utilizar o conhecimento para pensar o novo".

Para ler a coluna completa acesse. Mande seus comentrios. Abraos, Max

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T E RA-FE IR A, 2 2 DE J UNHO D E 2 01 0 "Bate-papo" sobre inovao dentro de um Ford Ol, Conforme prometido, estamos postando os quatro vdeos com a nossa participao na ao "16 dias num Ford" desenvolvida pela agncia Duplo M. Trata-se de uma conversa sobre Inovao e a Ford, em que comentamos as prticas inovadoras da empresa, o caso do Ecosport, o Mtodo e o Alinhamento Estratgico da inovao. Vale conferir! Abraos, Max.

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2.

TIPOS DE INOVAO

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Q UART A-FE IR A, 1 2 DE SET E MBR O DE 2 00 7 Fabricante japonesa de peas reinventa a bicicleta focando o lado de baixo da pirmide Ol... Tudo bem? J pensaram sobre o conceito de inovao? Durante esses cinco dias, desde a primeira postagem, j devo ter sido bombardeado por mais de 10 propagandas de produtos dito inovadores que ainda nem disseram a que vieram... Mas vamos l! Hoje gostaria de enfocar o case da Bicicleta Coasting da Shimano. O texto abaixo publicado no Valor On Line apresenta detalhes de como a inovao foi criada e desenvolvida. Dois aspectos me chamam ateno nesse case que podem ser aproveitados por diferentes empresas cada qual com suas singularidades. O primeiro deles o processo de convergncia estratgica entre as empresas. Que movimento forte esse! Basta uma empresa criar uma estratgia exitosa que todas migram atrs copiando a proposta, o cliente alvo e a forma de se organizar dessa empresa. O mais preocupante que mesmo quando o cenrio externo mudou ou o modelo copiado j tenha se mostrado insuficiente em gerar resultado, as empresas mantm suas escolhas inalteradas. O outro aspecto interessante o aproveitamento do espao que as lderes de mercado deixam "do lado de baixo da pirmide, como recomenda os trabalhos de Clay Cristense da Harvard Business School. Segundo o autor, fato que se comprova com esse case da Coasting, as empresas tendem a desenvolver produtos cada vez mais sofisticados para atender os consumidores mais exigentes de sua clientela. Normalmente, aqueles dispostos a pagar um preo "premium" pelo produto. Assim, como j aconteceu com vdeo cassetes, mquinas fotogrficas e outros produtos, uma parcela significativa de consumidores fica "superservido" j que no se utiliza de todos os recursos que o novo produto apresenta. Essa situao abre espao para que produtos mais bsicos e simples de usar captem uma parcela representativa de consumidores. No caso da Bicicleta Coasting, todo o mercado enfocava um cliente que valorizava um conjunto X de atributos e por consequncia se satisfazia por um produto com determinadas caractersticas. A ideia da Shimano foi repensar essa lgica e aproveitar aqueles antigos consumidores para os quais as atuais mega-ultra-sofisticadas bicicletas so mais amedrontadores do que os novos telefones celulares. Pense nisso: Convergncia Estratgica e parte de baixo da pirmide. As melhores experincias e o case em questo evidenciam a relevncia de tais reflexes.

Mande suas vises sobre o tema. Somente dessa forma poderemos qualificar o entendimento das prticas mais exitosas de gesto da Inovao. Saudaes especiais Max

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Fabricante japonesa de peas reinventa a bicicleta Jay Greene 11/09/2007 Recentemente, ciclistas cruzaram o interior da Frana disputando a edio de 2007 do Tour de France. O vencedor, Alberto Contador, correu em uma Trek Madone 6.9 Pro que custaria ao consumidor US$ 8.249,99. Alice Wilkes tambm comprou uma Trek bike este vero, mas ela teve uma experincia bastante diferente. Wilkes comprou uma Trek Lime, cujas marchas mudam automaticamente, pra quando o ciclista pedala ao contrrio (como nos velhos tempos) e tem um selim grande e confortvel. Seu preo sugerido nas lojas de US$ 589.99. Com sua bicicleta, a primeira em 40 anos, Wilkes faz trilhas perto de sua cidade e no se importa com velocidade ou desempenho. "Roupas apertadas de ciclista no so minha praia", diz essa av de 55 anos. "Gosto de me sentir livre, com o vento batendo nas mangas da camisa. As novas bicicletas "Coasting" so uma tentativa ousada da indstria de levar de volta aos selins alguns dos 161 milhes de americanos que no dirigem automveis. As vendas de bicicletas esto estagnadas nos Estados Unidos h quase uma dcada, ficando entre US$ 5,5 bilhes e US$ 5,9 bilhes desde 1999, segundo a National Sporting Goods Association (NSGA). E pior: o nmero de pessoas que andam de bicicleta est caindo. Segundo a associao dos fabricantes de artigos esportivos, 35,6 milhes de americanos com mais de sete anos andaram de bicicleta pelo menos uma vez no ano passado, nmero que foi de 43,1 milhes em 2005, e 53,3 milhes em 1996. "Perdemos muito mais ciclistas do que imaginvamos", diz David Lawrence, gerente snior da Shimano America, a fabricante japonesa de peas de bicicletas que est por trs do conceito "Coasting". A indstria das bicicletas foi surpreendida por uma alta nas vendas das bicicletas de competio top de linha, de altas margens de lucro, depois da sequncia de sete vitrias seguidas do americano Lance Armstrong na Tour de France. As vendas desses artigos de alta tecnologia estabilizaram as receitas, mesmo com a queda das vendas unitrias. E essa foi a motivao da Shimano para criar o conceito "Coasting" e vender a ideia a fabricantes de bicicletas como a Trek e a Giant. A companhia a Microsoft da indstria das bicicletas. Os fabricantes instalam os componentes Shimano - marchas, descarrilador e pedais - na vasta maioria das bicicletas produzidas. Para aperfeioar seu conceito, a Shimano recorreu consultoria IDEO, de inovao e design. David Webster, da IDEO, notou que construir uma bicicleta melhor no era suficiente. A Shimano precisava construir uma experincia ciclstica melhor. "Nosso interesse no sentar, e no s na cadeira", diz Webster. A IDEO mandou pesquisadores at as casas de pessoas que no andam de bicicleta em Atlanta, Chicago, Phoenix e San Francisco para falarem sobre seus momentos de lazer. A Shimano descobriu, ento, porque as pessoas abandonaram a atividade. No era tanto por estarem fora de forma ou ocupadas demais ou serem preguiosas. Era porque andar de bicicleta havia se tornado algo intimidador, para atletas fanticos que adoram mincias

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tcnicas. "Tudo mudou no ciclismo", diz Lawrence, da Shimano. "Passou de diverso a esporte e ningum percebeu." As bicicletas deixaram de ter quadro de ao e dez marchas, para serem fabricadas em fibra de carbono e titnio e ostentarem 30 marchas. Os custos subiram de poucas centenas de dlares para milhares de dlares. Guides, pedais, pneus e at mesmo selins passaram a ter tanta variedade que os consumidores ficaram confusos. E as lojas de bicicletas, cheias de funcionrios sempre discutindo detalhes tcnicos, deixaram de lado os clientes interessados em uma simples bicicleta. Mesmo assim, havia esperana para a Shimano. "Todas as pessoas com quem falvamos, abriam um sorriso quando o assunto mudava para bicicletas", diz Webster. E essa nostalgia abriu uma brecha para a Shimano. -----------------------------------------------------------------------O conceito "Coasting", criado pela Shimano, voltado para quem gosta de pedalar por diverso, no para vencer torneio. -----------------------------------------------------------------------Com a IDEO, a Shimano desenvolveu um conceito para uma nova bicicleta com uma aparncia familiar, fcil e divertida de ser dirigida. Na verdade, os usurios das bicicletas "Coasting" nunca precisam mudar de marcha. Para simplificar as coisas, a bicicleta usa a tecnologia de mudana automtica. Alm dos freios acionados pelo pedalar ao contrrio, h modelos com pneus resistentes a furos e uma proteo para impedir que a cala do ciclista seja suja pela graxa da corrente. As pesquisas tambm mostraram que as pessoas se preocupam com a segurana quando esto dirigindo suas bicicletas, especialmente em relao aos carros. Isso levou a Shimano a empreender esforos para aumentar as faixas exclusivas para ciclistas em todo o pas. Criou um site na internet, o coasting.com, onde os ciclistas podem encontrar rotas seguras em suas comunidades. A empresa tambm se mexeu para melhorar a experincia de compra, oferecendo treinamentos para o varejo do setor. Para entender o quanto muitos clientes se sentem desconfortveis em lojas de bicicletas, os gerentes do sexo masculino foram designados a comprar cosmticos na Sephora. Nem tudo funcionou como o planejado. Pesquisas mostraram que o preo ideal do mercado alvo estava entre US$ 300 e US$ 400. Mas o custo do mecanismo de mudana automtica de marchas levou o preo das bicicletas mais baratas a US$ 450. No comum uma fabricante de peas incentivar seus clientes corporativos a entrarem num mercado novo. Inicialmente, a Shimano no impressionou os fabricantes com seu novo conceito. O primeiro prottipo era diferente de tudo que existia no mercado, com aros cromados nas rodas e quadro com cada curva. Embaixo do selim almofadado havia um compartimento para guardar um celular. "A Shimano pensou que aquilo seria a prxima sensao e nossa reao foi: mesmo?, lembra Kyle Casteel, da Raleigh America.

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Executivos da Trek, a maior fabricante de bicicletas do mundo, tambm no ficaram entusiasmados. "Para dizer a verdade, foi um anticlmax", diz Chad Price, gerente de produtos da Trek. Mas Price queria apresentar a marca para quem no anda de bicicleta e achou que o conceito Coasting poderia ajudar nisso. Trek, Raleigh e Giant finalmente abraaram o conceito "Coasting", ainda que no pelas caractersticas do prottipo. Desde a primavera, quando a Shimano lanou uma campanha de marketing em 15 cidades americanas, as trs fabricantes venderam todas as cerca de 30.000 Coasting bikes produzidas. Elas esto fabricando mais unidades, enquanto a Shimano se prepara para entrar em novos mercados. No fim das contas, andar de bicicleta sempre uma experincia. Lance Armstrong tem a sua. Agora, Alice Wilkes tambm tem. Fabricante japonesa de peas reinventa a bicicleta. Fonte: Valor On Line

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T E RA-FE IR A, 2 5 DE SET E MBR O DE 20 07 Depois do Bar da Boa a vez do Bar da Schin!

Caros leitores, Inovao no deve ser encarada somente como novos produtos. Lendo a reportagem abaixo (Schincariol estria em sucos prontos para beber), achei interessante a nova estratgia adotada, no a do suco pronto, mas sim a do Bar da Schin! Resta saber se a empresa ter as competncias necessrias para fazer o negcio decolar. Saudaes, Felipe Scherer Schincariol estria em sucos prontos para beber Valor Econmico 25/09/2007 A Schincariol anuncia hoje sua estria no mercado de sucos prontos para beber. A nova linha de produtos - com diferentes sabores de frutas e embalagem longa vida - solidifica os planos da companhia de Itu (SP), que pretende trocar o rtulo de cervejaria pelo de empresa de bebidas, a exemplo das rivais AmBev e Femsa. Os sucos complementam a linha de no alcolicos da Schincariol, que j produz refrigerantes e gua mineral. A companhia no confirmou a informao, mas, segundo o Valor apurou, a empresa se prepara h mais de trs meses para entrar no mercado. Com a nova linha, ir concorrer com Del Valle - comprada pela Femsa e Coca-Cola e ainda sob aprovao do Cade Minute Maid Mais, S Fresh, alm de novatos como Camp e Jandaia. O mercado de sucos prontos para beber um dos que mais crescem em bebidas. Segundo dados Nielsen, em volume, teve uma evoluo de 72,8% entre 2002 e 2006, contra 7,4% do setor de refrigerantes. Em valor, a alta do mercado de sucos foi de 133,1% nesse perodo e a de refrigerantes, de 55,1%. A Schincariol j atua no mercado de sucos com a marca Skinka no sabor laranja, com uma participao de mercado prxima a 6%. Mas o produto, mais popular, diferente da nova linha. Em embalagem plstica, concorre com Tampico. Embora o volume de vendas e o prprio respaldo da marca ainda esteja muito concentrado em cervejas, a rea de no alcolicos a que mais cresce na Schincariol: representava 16% em 2004 e saltou para 24% em 2006.

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A ampliao do portflio faz parte da reestruturao que a companhia vem fazendo h cerca de dois anos e que tambm inclui a profissionalizao da gesto - este ano, a companhia contratou para a presidncia Fernando Terni, ex-Nokia. A Schincariol, inclusive, acaba de renovar contrato com a consultoria McKinsey, responsvel pelo processo.A preocupao em aumentar a famlia de produtos est em todas as reas de atuao da companhia. Em cervejas, s este ano, a Schincariol adquiriu trs empresas: duas microcervejarias no sudeste, a Baden Baden e a Devassa, e em Pernambuco a Indstria de Bebidas de Igarassu (IBI), da marca Nobel. Com a compra da Devassa, que incluiu 13 bares no Rio de Janeiro e um em So Paulo, a Schincariol pretende aprofundar sua atuao no segmento de franquias. A empresa montou uma nova diviso para cuidar exclusivamente dessa rea - separada do negcio de bebidas - e est contratando especialistas para montar um novo modelo de negcios e expandir a rede de franquias de Devassa, que poderia incluir Baden Baden. Com isso, a empresa passa a gerenciar o ponto-de-venda e se aproxima do consumidor das classes mais altas, que no o pblico de Nova Schin. A histria da empresa tem sido pontuada por problemas. Durante a Operao Cevada, em 2005, os dirigentes da empresa foram presos acusados de sonegao fiscal. Agora a empresa citada em denncias envolvendo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O Conselho de tica do Senado se reunir na quinta-feira para discutir o relatrio que investiga se Renan favoreceu, junto ao INSS, a Schincariol, que teria comprado uma fbrica do irmo dele, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), por preo superior ao de mercado.

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QUINT A-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2007 Vinho Francs de Canudinho? Ol, Tudo bem? E quem pensava que inovao era privilgio das empresas de alta tecnologia... Sabe-se que a inovao uma ferramenta poderosa de renovao de setores estveis e conservadores. No entanto, acreditar que as vincolas francesas de Bourdeux aproveitariam essa oportunidade seria pedir demais. No foi. O case da Cordier evidencia a necessidade de mesmo negcios maduros e de sucesso questionarem seus formatos para manter seu potencial de crescimento. A Cordier a partir de uma inovao no segmento-alvo de clientes e na oferta possibilitou a criao de vinhos de qualidade em caixinhas com canudinhos para tomar e vendidos a menos de 2 euros. As perspectivas so bastante positivas. Resta saber como o pblico francs e do resto do mundo vai responder a essa iniciativa. Voc est pronto para um vinho de Bordeaux com canudinho? Saudaes especiais Max Canudinho a nova arma do vinho francs Max Colchester 24/08/2007 00:00 A Cordier Mestrezat Grands Crus vende vinhos Bordeaux finos h mais de um sculo. Agora ela tem uma inovao enolgica: vinho com canudinho. medida que vinhos populares de pases como a Austrlia e o Chile roubam as vendas das marcas francesas, e com os jovens franceses cada vez mais trocando o vinho em favor de destilados e cerveja, algumas das vincolas da Frana esto deixando a tradio de lado e inovando. Na Amrica do Norte e na Europa, vinho vendido em embalagem de papelo esto disponveis h alguns anos, mas so normalmente de qualidade e preo baixos. A Cordier, cujos vinhos mais caros saem por at 2.500 euros por garrafa, a primeira produtora de vinho de alto padro de Bordeaux - a regio melhor conhecida por seus prestigiosos e caros vinhos tintos - a coloc-los numa caixinha. A vincola anunciou no ms passado planos de vender a bebida, com a marca Tandem, numa caixinha de 250 ml que vem com um canudinho especial de quatro buracos, desenhados para espraiar o vinho na boca. A empresa diz que isso d uma sensao parecida com beber no copo. As

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verses tinto, branco e ros vm em caixinhas de vermelho, verde e rosa brilhantes feitas pela fabricante sua de embalagens Tetra Pak SA. Antes de lan-lo na Frana no ano que vem, a vincola est testando o Tandem em 600 supermercados belgas, a 1,90 euros por caixa. A Cordier diz que quer oferecer um vinho de primeira linha que atraia a gerao mais jovem. " um produto que pode ser vendido em estdios, hotis e companhias areas", diz Vincent Bonhur, o diretor de marketing da empresa. Mas a Cordier reconhece que seu vinho em caixa pode ser radical demais para os franceses: "Na Frana, o mercado de vinho ainda muito tradicional, mas em mercados como Canad, Reino Unido e Norte da Europa, este novo formato deve ser um sucesso", dizia um comunicado imprensa da vincola. Atrair novos consumidores crucial para uma indstria to enraizada na economia francesa. A Frana a maior produtora de vinho da Europa, fabricando 55 milhes de hectolitros por ano, e tambm a lder em consumo, de acordo com estatsticas da Unio Europia. Ainda assim, entre 1995 e 2005, o consumo anual de vinho dos franceses caiu de uma mdia de 60,8 para 54,9 litros por pessoa, segundo a Viniflhor, a organizao do governo que supervisiona a agricultura no pas. No comeo, as grandes exportaes de vinho compensavam o enfraquecimento da demanda interna. Nos ltimos anos, contudo, as exportaes caram por causa da concorrncia de vinhos de boa qualidade e preos moderados de pases como Austrlia, Argentina e frica do Sul. Agora, h tanto vinho francs encalhado que a UE, que subsidia a produo da bebida na Europa, est discutindo uma lei que daria as vincolas o incentivo a reduzir a produo. Para piorar os problemas das vincolas francesas, as geraes mais novas esto bebendo menos vinho. Em 1980, quase um quarto dos franceses entre 20 e 24 anos bebia vinho todos os dias, segundo a Viniflhor. Em 2005, apenas 2,3% o faziam. "Precisamos mudar a imagem do vinho em nosso pas", diz Pierre Leclerc, diretor do Comit Econmico dos Vinhos do Sudeste da Frana. "Ignoramos os jovens e agora estamos pagando o preo." Uma lei que probe os comerciais de bebidas alcolicas na televiso e exige que outdoors incluam advertncias sobre os riscos sade complica ainda mais. Os fabricantes esto tentando persuadir o governo francs a dar um estatuto legal especial ao vinho, para evitar as rgidas restries publicitrias. Por isso, algumas vincolas esto tentando outras tticas para chamar a ateno dos jovens. A Omnivins SARL, outra comercializadora de Bordeaux, lanou recentemente um vinho chamado "Soif de Coeur", algo como "Sede de Paixo". As garrafas tm rtulos especiais - em azul para homens e rosa para mulheres - que quando retirados revelam um cdigo de acesso a um site de paquera. A empresa, que compra seu vinho de um produtor do sudoeste da Frana, diz que quer "recrutar novos consumidores com conceitos comerciais

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e de marketing audaciosos". Desde maro, ela vendeu 300.000 garrafas, a 3,25 euros cada nos supermercados. A Albera SARL investe em casas noturnas e bares com seu vinho espumante Nayandei em garrafas com rtulos singulares. A empresa patrocina com freqncia eventos em clubes e competies de snowboard para ganhar mais projeo. A Toto Vino SARL, que tem sede em Nvian, no sul da Frana, fabrica um refrigerante no-alcolico com base em vinho, vendido em latas por 1,85 euro. Outro vinho noalcolico foi lanado no ano passado pela Socit Icne. Fonte: Valor

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QUINT A-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2007 Banda larga no Wal-Mart Caros, Segundo o professor Sahwney da Kellogg School of Management, oferecer produtos existentes em novos canais pode ser considerada uma inovao de presena. Pois isso o que o Wal-Mart comea a fazer em 800 lojas nos Estados Unidos. A ideia oferecer os servios de internet banda larga via satlite nas lojas da rede americana. Pela reportagem publicada na Bussines Week, com essa iniciativa, a tendncia que todo o mercado seja afetado, j que os preos certamente iro cair. A pergunta que fica : poder o gigante varejista lidar bem com a prestao de servio? Apesar de trabalhar com terceiros, a responsabilidade sobre o bom desempenho do servio tambm ser do Wal-Mart. O que acham? Felipe Scherer

Wal-Mart's Latest Sale: Broadband The retail giant's ISP turn is likely to push down prices and squeeze out competition. Will other big-box stores follow suit? by Olga Kharif Broadband sellers, beware. A new provider is on the sceneand it's a known price cutter. Wal-Mart Stores (WMT) plans to announce Oct. 9 that it will resell high-speed Internet access from Hughes Communications (HUGH), the world's largest provider of broadband services via satellite. Granted, the market for satellite broadband is small, given the widespread availability of digital subscriber line access from phone companies and cable modem services from cable operators. Currently, satellite service tends to be more expensive and it's available mainly in hard-to-reach rural areas. Fewer than 500,000 Americans subscribe to satellite broadband access, according to consultancy Parks Associates. "It's still mainly for people who don't have a choice," says Michael Cai, an analyst at Parks. Only about 10% of Americans have no access to DSL or cable broadband. Emphasis on Services But Wal-Mart, which will provide satellite broadband in 800 stores, could make the service more appealingand give existing providers cause for concern. Whenever Wal-Mart enters a new market, it tends to push down prices and squeeze out competition. Consider what happened when Wal-Mart began offering sub$1,000 flat-panel TVs. After trying to match these prices, rival Circuit City (CC) had to close 70 stores (BusinessWeek.com, 4/23/07) and lay off 3,400 employees earlier this

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year. CompUSA had to shutter more than half of its stores. Wal-Mart could have a similar impact on sellers of broadband services, especially if the Hughes deal presages a bigger push into services related to high-speed Internet access. Retailers are stepping up their emphasis on services, partly in response to Wal-Mart's penchant for bargain-basement prices. To keep pace, Wal-Mart may need more than simply lower prices. Extra services can also be a way to combat high return rates. During last year's holiday season, "a lot of (Wal-Mart) consumers got their high-definition TVs home and didn't know how to set them up, and there were high return rates," says Nick McCoy, senior consultant at researcher TNS Retail Forward. Not so in cases of rivals, such as Best Buy (BBY), which dispatches its Geek Squad technicians to help set up newly purchased gear. And services can drive PC sales, too. In its first fiscal quarter ended in May, Best Buy reported "a strong double-digit increase in computer-services revenue," according to the company's filings. New Directions Wal-Mart is believed to be testing Geek Squad-like services, offered by third parties, in several stores. And it's unveiling the broadband offering partly in response to other retailers, which have begun offering a wider variety of high-speed Internet access options, from carriers like AT&T (T), Verizon Communications (VZ), Comcast (CMCSA), and others, in the past year. Evidence of this push came in March, when Best Buy bought Speakeasy, a provider of high-speed Web access, Web-calling services, and tech support. Now, Best Buy is rumored to be in talks to acquire Covad (DVW), a provider of Internet services to telcos like AT&T. Covad wouldn't comment on the rumors and Best Buy didn't respond to a request for comment. Internationally, broadband access is making its way onto more retail shelves as well. In Britain, supermarkets Waitrose and Tesco (TSCO.L) resell broadband services, and Tesco is already a top 10 broadband service provider in Britain. This spring, even the British Post Office announced it will resell BT Group (BT)'s broadband to its customers. Until today, Wal-Mart.com only distributed AOL (TWX) dial-up service, offering features like extra storage. Price Pressure If marketed well, broadband could spur sales of hardware such as PCs, Web-enabled TVs, and gear like Skype (EBAY) Web-calling phones, which Wal-Mart began carrying earlier this year. While nearly 64% of Americans already have cable or DSL broadband access, according to consultancy ABI Research, the remainder are mostly the elderly still making their transition into the digital age. "They need a lot of hand-holding, and the retailers selling them their PCs are more likely to offer that," says Stan Schatt, an analyst with ABI. Indeed, some who are less tech savvy may be more willing to buy a service from a retailer than a service provider. "They'd have a stronger affiliation to the retailer's brand than the technology service provider brand," says Jonathan Coham, an analyst at consultancy Ovum. "They are more inclined to go with a brand they've grown up with."

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Is Wal-Mart that brand? That remains to be seen, as Wal-Mart isn't exactly known for hand-holding and great service. Yet, it may have one advantage over other service providers: lower prices. And average prices consumers pay for high-speed Internet service have gone up in recent years; cable broadband prices, for instance, rose to $44 recently from $42 two years ago, according to ABI Research. Wal-Mart, with its dedication to lower prices, could apply pressure that reverses that trend.

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DO MI NG O , 10 DE AG O ST O DE 200 8 culos Mercedes? Ol, A busca pelo crescimento estimula as empresas a desenvolverem novos produtos, servios, mercados e modelos de negcio. A Mercedes-Benz, uma das marcas mais luxuosas do mundo reconhecida pela produo de carros de luxo, est entrando num novo mercado. A empresa lanou culos com a marca Mercedes-Benz. Ser que tal iniciativa tem potencial para se constituir numa inovao? Que aspectos deveramos avaliar para identificar esse potencial? Ser que a permite essa variao? Como a iniciativa deve ser conduzida? Na mesma estrutura da empresa me? Com a mesma equipe, processos, polticas e gesto da empresa me? Quando uma empresa deve conduzir uma iniciativa dessa natureza por intermdio de sua estrutura existente e quando deve separar num "spin out" para outra unidade? Compartilhe suas reflexes conosco! Abraos, Max Luxo nos culos Grifes como Tiffany e Mercedes- Benz entram no mercado da moda e alcanam novo pblico. DANIELA MENDES: No mundo fashion, combinar a roupa com acessrios como bolsa e sapato sempre foi a regra. Agora, como a ordem harmonizar a produo tambm com os culos de sol, marcas de luxo que nada tm a ver com a fugacidade da moda resolveram entrar neste mercado. A Tiffany, de jias, e a Mercedes- Benz, de carros, lanaram recentemente colees de culos, seguindo os passos de grifes como Cartier (jias) e Mont Blanc (canetas). " uma maneira de dar um toque de atualidade e modernidade, alm de alcanar um novo pblico, que no tem dinheiro para adquirir os produtos tradicionais dessas marcas", diz a publicitria Helosa Omine, professora de varejo e moda da Universidade Anhembi-Morumbi. No que eles sejam baratos. Os culos Tiffany ainda no so vendidos no Brasil, mas l fora custam entre US$ 380 (R$ 600) e US$ 1.150 (R$ 1.815). Um par Mercedes-Benz custa entre R$ 800 e R$ 1.500 (por causa dos impostos, quase trs vezes o preo cobrado no Exterior), mas atende ao desejo de quem gostaria de possuir o carro Mercedes-Benz e no pode. "J que no tenho um na garagem, tenho no rosto", diz o consultor Nuno Duarte, dono de um Volvo, um Land Rover e um Gol. Com 14 modelos de culos diferentes no armrio - dos esportivos aos mais sofisticados -, ele decide qual usar

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de acordo com a ocasio, a roupa, a pasta e at o carro. "Antigamente, o brasileiro no cultuava o hbito de ter um leque de opes para usar. Mas ele comeou a entender que no precisa ir ao casamento e balada com os mesmos culos", diz Francisco Ventura, dono das ticas Ventura, de So Paulo, e professor do Istituto Europeo di Design e de moda em tica no Senac. "E hoje h modelos para cada ocasio." O mercado premium, dos consumidores dispostos a desembolsar uma pequena fortuna por um par, tambm promissor. "Temos uma edio limitada da Cartier, que custa R$ 15 mil, e existe at fila de espera", diz Ronaldo Pereira, diretor- executivo da General Optical. Na Ventura, em dezembro passado, foram confeccionados seis pares de um modelo em ouro, que custam R$ 23 mil cada. Quatro j foram vendidos. No Brasil, o conceito de novas colees a cada temporada, com preos mais caros para os lanamentos e mais baratos para os mais antigos, comea a chegar agora. A empresria Priscila Saada adquiriu um Tom Ford, uma das grifes mais desejadas do momento, em uma recente viagem ao Chile e fez questo de comprar um da nova coleo. "O modelo clssico j est venda nos camels aqui do Rio", diz ela. Nos Estados Unidos, os culos esto roubando das bolsas o prestgio de acessrio mais desejado pelas mulheres. L, nos ltimos meses, os preos subiram de uma mdia de US$ 250 (R$ 395) para US$ 350 (R$ 552), mas o mercado continuou aquecido, cresceu 10% no ano passado - enquanto isso houve uma queda de 14% nas vendas de bolsas. questo de tempo para a tendncia chegar por aqui. Fonte: Isto

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QUINT A-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 2008 Saraiva vai vender filmes online

Ol, Seguindo o caminho de sucesso trilhado por sites de msica on-line, tal qual o iTunes, agora a Saraiva busca romper o paradigma da locao de filmes. A ideia criar uma locadora on-line, na qual os usurios podero tanto locar, quanto comprar filmes. A ideia tem potencial para se tornar uma inovao caso traga os resultados esperados. E voc, o que acha? Ser que esse novo modelo vai dar certo? Voc assiste filmes no computador? Deixe sua mensagem... Saraiva vai vender filmes online O CEO da Microsoft, Steve Ballmer, estar entre ns amanh. Ele vai falar no Tech-Ed 2008, um evento voltado para desenvolvedores de software. E vai apresentar uma novidade muito empolgante para quem no v a hora de colocar seu media center para funcionar: a Saraiva vai lanar um servio de aluguel e venda de filmes sob demanda. O servio, tratado internamente como Saraiva On Demand, ainda no tem um nome oficial nem uma data de lanamento, mas sabemos que a estria deve acontecer ainda este ano. O prottipo do software j est em funcionamento e ser exibido por Ballmer na apresentao de amanh. uma notcia supreendente, pois muita gente (e eu me incluo entre esses cticos) duvidava que veria to cedo um servio de venda digital de filmes aqui no Brasil. As tentativas de vender msicas online no so exatamente um sucesso. Alm dos complicadores das travas digitais, a tecnologia conhecida pela sigla DRM (digital rights management), o preo das faixas alto e muitas das lojas no vendem arquivos compatveis com o onipresente iPod, da Apple. A prpria Apple, diga-se, parece no ter o menor interesse em abrir sua loja de arquivos para os brasileiros, pelo menos por enquanto. A explicao simples: a burocracia para obter a liberao das gravaes enorme. preciso negociar com gravadoras, msicos e compositores. Num mercado dominado pela pirataria de CDs, fica difcil encontrar um porqu para investir. Mas o mundo do cinema diferente. "H menos partes interessadas", diz Marcilio Pousada, presidente da Saraiva. claro que os estdios esto preocupados com a proteo dos seus direitos. Mas a complexidade bem menor, e Hollywood teve o benefcio de poder aprender com as frustraes da indstria musical. Pousada diz acreditar em um modelo "legalizado para os donos de contedo e legal para os consumidores".

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Ainda no se definiram os preos nem os detalhes das regras de uso dos filmes. A Saraiva, que est conduzindo o projeto, ainda est em negociaes com os estdios. Mas sabe-se que todos os grandes esto envolvidos e j existem ttulos aprovados para a venda pelas matrizes, em Los Angeles. Os filmes tero a mesma qualidade de imagem dos DVDs e contaro com os mesmos recursos dos discos: vrias trilhas de udio, legendas em mais de uma lngua e eventualmente contedo extra. Como sabem todos os varejistas, e tambm a Saraiva, a venda de discos plsticos est com os dias contados. Vai demorar at que os CDs e DVDs sumam do mapa. Mas eles vo sumir -- ou pelo menos tornar-se irrelevantes. Nos Estados Unidos, a Apple passou a perna no varejo. Hoje, sua loja iTunes j a maior vendedora de msica do mundo. O grupo Saraiva, que tem 94 anos de histria e 100 lojas por todo o pas, est tomando a dianteira no aprendizado dessa nova maneira de vender, e a ideia que o sistema tambm sirva para vender msicas no futuro. A Saraiva On Demand vai funcionar, claro, com tecnologia da Microsoft. Os filmes podero comprados ou alugados -- neste modelo, o cliente ter preos diferentes de acordo com o nmero de dias que ter para assistir o filme. Passada a data de validade, o arquivo pra de funcionar. exatamente assim que operam os grandes servios de filmes online nos Estados Unidos: iTunes, da Apple, Netflix e Vudu, para mencionar somente trs. A infra-estrutura tcnica, que inclui o desenho do programa que ser utilizado para a compra dos filmes e a hospedagem e entrega dos arquivos, foi feita pela TrueTech, uma empresa de tecnologia de So Paulo (em nome da transparncia: a TrueTech fornece tecnologia semelhante para os vdeos produzidos pelo Portal Exame). Existem algumas dvidas importantes. Os filmes podero ser vistos no computador, mas ningum vai sentar na frente do PC com um saco de pipocas no colo. No se sabe se haver a possibilidade de queimar o arquivo num DVD. Uma alternativa provvel usar um computador conectado TV para acessar os arquivos (o videogame Xbox 360, da Microsoft, cumpre esse papel, assim como o Playstation3, da Sony). Nos Estados Unidos, o movimento das empresas sempre em duas frentes: criar uma plataforma de software para vender e fazer o marketing dos produtos e um hardware que fica na sala. Ainda no h sinal de que a Saraiva v fazer algo do gnero. Mas o anncio de amanh j uma notcia e tanto para quem gosta de cinema e comodidade. Quem no vai gostar provavelmente so os donos de videolocadoras. Fonte: Exame

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T E RA-FE IR A, 1 1 DE NO V E MBR O DE 20 08 Inovao de Canal Ol, Tudo bem? Inovao algo novo de alto impacto. No basta ser novo. preciso gerar resultado significativo. Do contrrio pode ser uma importante melhoria, mas no uma inovao. Mesmo considerando as inovaes, preciso distinguir entre os diferentes tipos de inovao. Primeiro em relao a sua intensidade: Inovao incremental, substancial ou radical. Alm da intensidade, podemos diferenciar os tipos de inovaes pela localizao no negcio onde ela ocorre. um novo produto? Um novo processo? Um novo canal de distribuio? A combinao dessas duas questes INTENSIDADE e LOCALIZAO determinam o tipo de inovao numa empresa. O Prof. Mohan Sawhney elaborou o Radar da inovao que apresenta as doze dimenses (tipos) de inovao. Um destes tipos a INOVAO NO CANAL DE DISTRIBUIO que consiste em criar novos canais de distribuio ou locais em que os produtos ou servios podem ser oferecidos. As lojas de convenincia AM PM nos postos de gasolina Ipiranga na Regio Sul introduziram uma inovao desse tipo anos atrs criando um novo espao de consumo. Agora a Casas Bahia, aprofundando sua liderana nas comunidades de menor poder aquisitivo, inaugura, segundo Agncia Estado, nesse dia 12/11 a sua primeira loja dentro de uma favela na comunidade de Paraispolis, que fica na zona sul de So Paulo e a segunda maior favela da cidade e a quinta do Pas. A favela tem uma populao de 80 mil pessoas e 20 mil domiclios, apresentando renda mdia na faixa de R$ 600 por ms (UMCP). O Bradesco tambm j tem uma agncia na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, informa que estuda abrir uma unidade prpria em Paraispolis em funo da baixa concorrncia e grande mercado. O sucesso dessa ideia de novo canal depender de como as empresas viabilizam um modelo de negcios de baixo custo para manter as margens da operao. Com tecnologia, baixos custos fixos e uma proposta de valor sub-tima, tais empresas podem transformar essa ideia numa inovao a ser aplicada no apenas em outras cidades do Brasil, mas em outros pases do mundo que tm tais caractersticas. O que voc acha? Ela pode se transformar numa inovao radical? Max P.S: Se quiser saber mais sobre os 12 tipos de inovao acesse nosso site em www.innoscience.com.br As informaes so do jornal O Estado de S. Paulo

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QUINT A-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2009 Inovao de Presena na Nestl Ol, Uma dos tipos mais frequentes de inovao a de Presena, desenvolver novos canais de distribuio para acessar e se relacionar com o cliente. A Nestl Brasil criou h trs anos um sistema de vendas porta-a-porta que agora, conforme reportagem do Valor Econmico est chegando ao Nordeste do pas. O programa chama-se "Nestl vai at voc" e funcionava apenas em Estados da regio Sudeste, principalmente em bairros onde se concentram consumidores das classes C, D e E. Segundo a matria, "com 50 revendedoras no Recife, o sistema deve ser inaugurado na capital pernambucana ainda este ms e deve se expandir para outros Estados da regio". O modelo, inspirado em cases consagrados como Avon e Natura, em seu primeiro ano de funcionamento formou um grupo de 800 revendedoras sendo que hoje somam 6 mil representantes. Esses representantes vo de casa em casa, vendendo produtos da companhia acondicionados em carrinhos com isolamento trmico. A reportagem destaca que "segundo a companhia, a rea de negcios voltados aos consumidores emergentes cresceu 15% no Brasil em 2008 e teve mais de R$ 1 bilho em vendas". Sem dvida a criao de canais de distribuio eficientes e de baixo custo um dos principais desafios para atendimento desse consumidor. A Nestl Brasil parece adotar a experimentao como forma de consolidar esse modelo para futura utilizao em larga escala. Voc tem alguma experincia de inovao de presena para atender consumidores das classes C , D e E? Conte pra gente que iremos explorar aqui no Innoblog!

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T E RA-FE IR A, 1 3 DE ABR IL D E 2 0 10 Inovao Social Por Max Ol, Tudo bem? J pensou se inovao arte ou cincia? Ou arte + cincia? Nos ltimos anos temos trabalhado no fomento da capacidade de inovao no SESI, Servio Social da Indstria. O SESI uma organizao enorme que desenvolve produtos e servios nas reas de sade, educao, cultura, lazer e responsabilidade social para o trabalhador da indstria. Como parte de seu planejamento estratgico e novo posicionamento, o SESI comprometeu-se com o desenvolvimento de inovaes sociais, um tipo especfico de inovao para beneficiar seus clientes. O trabalho tem sido desafiador, mas tambm bastante criterioso e satisfatrio. Recentemente o Gerente da UNITEP, unidade de tendncias do SESI, Fabrizio Pereira deu entrevista para a Revista Amanh. Selecionei algumas partes para destaque. Para acessar a verso completa acesse. Um estmulo inovao pr-trabalhador Sesi e Senai reforam a importncia da chamada inovao social, conceito que prega a busca de resultados nas empresas por meio de melhorias nas condies de trabalho dos funcionrio. Diferentemente da maioria dos programas pblicos de financiamento da inovao, os projetos fomentados pelo Senai e pelo Sesi no envolvem apenas a concepo de um novo produto ou servio. Segundo Fabrzio Pereira, gerente executivo da Unidade de Tendncias e Prospeco do Sesi, um dos objetivos difundir o conceito de "inovao social". Isso significa que as empresas devem agregar valor a seus produtos e servios por meio de melhorias na rotina dos trabalhadores - ou da prpria comunidade. "No estamos falando em assistencialismo, mas algo que ajuda a vida do empregado e faz com que ele seja um gerador de competitividade em favor da empresa", explica Pereira. No ano passado, 63 projetos foram inscritos, mas apenas 23 foram aprovados. Cada empresa recebeu, no mximo, R$ 200 mil para colocar seus programas em prtica. Uma delas foi a unidade da Coteminas localizada em Blumenau (SC). A companhia constatou que alguns funcionrios sofriam de Desordens Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) e Leses por Esforo Repetitivo (LER). Para acabar com o problema, a Coteminas adotou um programa de preveno que foi financiado pelas entidades ligadas ao Sistema S. O projeto tambm recebeu assessoria do Sesi na formatao de um caderno tcnico com dicas de postura. Com ele, a fbrica catarinense da Coteminas conseguiu reduzir custos com afastamentos de trabalhadores que sofriam de Dort, Ler e outros problemas posturais.

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ORGANIZAO INOVADORA

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Q UART A-FE IR A, 1 2 DE SET E MBR O DE 2 00 7 Opo de funding para projetos inovadores. Ol, O governo brasileiro, atravs da Finep, vem buscando disponibilizar recursos para iniciativas inovadoras. Apesar dos recursos ficarem disponveis para cinco reas definidas como prioritrias, vale a pena dar uma olhada e at mesmo buscar novas oportunidades. O que no podemos deixar de utilizar esses recursos a fundo perdido!!! Saudaes, Felipe Scherer Finep tem R$ 450 milhes e corre atrs de bons projetos O governo corre para tentar gastar o dinheiro destinado inovao tecnolgica previsto para este ano. A preocupao do ministro da Cincia e Tecnologia, Srgio Resende, de no conseguir empenhar at dezembro os R$ 450 milhes que seriam destinados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para novos projetos e pesquisas de inovao tecnolgica. Se no for empenhado at o fim do ano, o dinheiro vai engordar o supervit primrio e pagar os juros da dvida pblica. Na ltima quinta-feira, o ministro da Cincia e Tecnologia pediu socorro ao presidente da Confederao Nacional da Indstria (CNI), Armando Monteiro Neto, para ajudar a divulgar s empresas do setor que a Finep lanou um edital em 31 de agosto anunciando a liberao dos R$ 450 milhes para subveno econmica, a fundo perdido, de projetos e pesquisas considerados estratgicos pelo governo. "Esse oramento tem que ser executado neste ano, seno vai para o supervit primrio", lamentou o ministro Srgio Resende. O edital vai beneficiar projetos de cinco grandes reas: tecnologia da informao, comunicao e nanotecnologia, biodiversidade, biotecnologia e sade, inovaes em programas estratgicos, biocombustveis e energia e desenvolvimento social. O presidente da CNI comemorou o lanamento do edital porque mostra uma mudana no perfil de investimentos do governo, mas ponderou que os prazos so muito curtos. "Entendemos que o ministrio e a Finep tm que assegurar os prazos para os recursos serem realizados neste ano. Mas, para os prximos editais queremos mais tempo e a participao da indstria na formulao dos editais", afirmou. Monteiro Neto assegurou, porm, que a CNI vai colocar todo o seu aparato no esforo de divulgar o edital. As empresas tm at 24 de setembro para enviar um formulrio com as diretrizes do projeto para uma pr-qualificao. Quem tiver projetos selecionados ter at 22 de outubro para apresentar a proposta final. A divulgao dos contemplados com os recursos est prevista para 14 de novembro. O diretor da Finep, Luis Fernandes, est otimista com o empenho dos recursos, apesar do tempo curto. E diz acreditar que alguns dos escolhidos tero os recursos liberados ainda neste ano. "Vamos comear a operar ainda em 2007", garante. A pr-qualificao foi necessria porque no edital do ano passado 1.100 empresas mandaram projetos. A Finep teve dificuldades para avaliar quais receberiam os recursos, reconheceu Fernandes. Este ano, o programa prev que pelo menos 30% dos recursos sejam destinados a empresas

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das regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e 40 % do total sejam para micro e pequenas empresas. Em 2007, 90% dos recursos ficaram com empresas das regies Sul e Sudeste. O programa foi lanado no ano passado com R$ 510 milhes a serem distribudos no trinio de 2006 a 2008. Do total, R$ 300 milhes foram para os programas de Poltica Industrial, Tecnolgica e de Comrcio Exterior do governo, dos quais foram contratados R$ 270 milhes para subveno de 114 projetos nessas reas. So iniciativas de desenvolvimento de frmacos e medicamentos, softwares, microeletrnica, bens e capital e arranjos produtivos locais. Outros R$ 150 milhes ainda esto em negociao, mas j foram contabilizados no Programa de Apoio Pesquisa em Empresas, operado pela Finep em parceria com agentes regionais, como fundaes de amparo pesquisa, secretarias de Estado e bancos de desenvolvimento. Essas instituies que repassam os recursos financeiros para as empresas. Os R$ 60 milhes restantes sero direcionados contratao de mestres e doutores pelas empresas para pesquisas e desenvolvimento de produtos. O ministrio quer que os pesquisadores trabalhem diretamente nas empresas e no somente nas universidades. (Fonte: Gazeta Mercantil - 10/09/07)

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S E XT A-FE IR A, 2 8 DE SET E MBR O DE 20 07 Mais um concorrente para a Embraer Caros leitores, Uma das empresas brasileiras mais inovadoras, a Embraer, ter a partir de agora mais uma concorrente no setor de jatos. Apesar disso, acredito que a empresa poder manterse competitiva frente tradicional concorrente Bombardier e agora a Sukhoi. A Embraer utiliza, como poucos, os relacionamentos no desenvolvimento de suas aeronaves (open innovation). Grande parte dos componentes desenvolvida em parcerias com as universidades, com os fornecedores e at mesmo com outras empresas do setor. O trecho abaixo retrata bem o esprito da utilizao dos relacionamentos para a inovao na Embraer: "Embraer criou um novo padro de organizao empresarial, mais integrado e flexvel, que se articula na forma de redes (networks) de desenvolvimento, aprendizado e inovao tecnolgica, assim como para o financiamento de projetos desta natureza, diluindo, em parte, os riscos e as incertezas de mercado." Saudaes, Felipe Scherer Companhia russa Sukhoi apresenta superjato de passageiros A Rssia apresentou hoje ao mundo o Sukhoi Superjet-100 (SSJ), o primeiro avio russo de passageiros de nova gerao desde a queda da URSS, que concorrer no mercado mundial de vos regionais, o de maior demanda atualmente. "O SSJ mais que um avio. Temos todo o direito de dizer que um superjato. Suas qualidades universais permitem realizar vos regionais e inter-regionais", afirmou o viceprimeiro-ministro russo, Serguei Ivanov, na cerimnia de apresentao da aeronave. Ivanov, que preside a Corporao Aeronutica Unida, monoplio estatal que rene toda a indstria do setor, civil e militar, fez estas afirmaes em Komsomolsk (extremo leste do pas) diante de mais de mil pessoas, entre eles vrios investidores estrangeiros. O SSJ ter um custo aproximado de US$ 25 milhes, cerca de 15% a menos que os avies fabricados pela brasileira Embraer. A Embraer, que controla 40% do setor de avies de at 90 passageiros, ocupa a terceira posio mundial em relao a pedidos, atrs apenas da Boeing e da Airbus. O aparelho, cujas primeiras unidades chegaro ao mercado em 2008, o primeiro avio civil fabricado pela Sukhoi, um dos maiores fabricantes de avies de combate do mundo. "A empresa mundialmente famosa Sukhoi garante a confiabilidade do SSJ. Suas dcadas de experincia e a capacidade de produo so provas de que ela poder cumprir integralmente a demanda mundial", ressaltou.

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O vice-primeiro-ministro lembrou que h quase duas dcadas a indstria aeronutica russa no oferecia um novo avio civil, mas acrescentou que o projeto do SSJ foi concludo em apenas dois anos. O presidente russo, Vladimir Putin, encarregou no final de 2006 a Ivanov a reconverso do setor aeronutico russo a fim de recuperar o prestgio perdido aps a queda da URSS, em 1991, e concorrer em igualdade de condies com as grandes corporaes. O superjato passar pelos primeiros testes de vo dentro de 2 a 3 meses, enquanto os noves primeiros avies sero fabricados em 2008, 30 em 2009, 60 em 2010, e, a partir dessa data, um total de 70 avies ao ano. Uma das caractersticas do superjato da Sukhoi a de ter uma vida til em vo de 70 mil horas, quando a mdia habitual das aeronaves em servio de 30 mil horas. Ivanov afirmou que a Sukhoi j acumula 73 pedidos - 61 de russos e 12 estrangeiros -, totalizando cerca de US$ 2 bilhes. Entre as companhias que j encomendaram o aparelho esto a companhia nacional Aeroflot, com 30; a AirUnion Alliance, com 15; a Dalavia, com seis; a ItAli, com dez, e a Armavia, com dois. Sero fabricados trs modelos do superjato - avio que dever aposentar os Tupolev 134 e 154, e tambm os Yak-42 -, com capacidade para transportar entre 75 e 95 passageiros. A Sukhoi anunciou que estuda modificaes para aumentar para at 115 ou 120 o nmero de assentos do SSJ a partir de 2012. Entre os planos da Sukhoi tambm est a fabricao de avies de carga, cuja demanda de cerca de cem unidades; e de um jato executivo, que teria um custo de US$ 40 milhes. Sobre as intenes da companhia, o diretor, Mikhail Pogosian, afirmou que a Sukhoi estuda aumentar em 50% a fabricao de avies civis nos prximos dois ou trs anos. A Sukhoi estima em 5.700 unidades a demanda mundial de avies regionais de passageiros at 2024 e que entre 800 e 1.200 unidades sero do SSJ - 70% para o exterior. Neste projeto, a Sukhoi conta com um parceiro estratgico, a italiana Alenia Aeronautica fundada pela Fiat e atualmente em mos do Grupo Finmeccanica -, que j criou com a companhia russa uma empresa mista para a venda do SSJ nos pases desenvolvidos, e tambm para oferecer servios de manuteno no mundo todo. A filial da Sukhoi Grazhdanskie Samolyoty, fabricante do SSJ, fechou no incio do ano um acordo com a Alenia Aeronautica para vender empresa italiana 25% mais uma ao. Duas companhias francesas tambm participam do projeto do superjato: a Snecma, na fabricao dos motores, e a Thales, na parte eletrnica. A Sukhoi tambm tem estreitos laos de cooperao com a americana Boeing, que atua como empresa de consultoria na capacitao de pessoal e na criao de um centro de manuteno do SSJ. Fonte: Terra

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S E XT A-FE IR A, 1 9 DE O UT UBRO DE 20 07 ITAU e KINEA - Estrutura Organizacional para Inovao Ol, Tudo bem? Hoje vamos falar um pouco sobre como a estrutura organizacional pode alavancar ou inibir a inovao em empresas estabelecidas. Sabe-se que as empresas, medida que crescem, desenvolvem ambientes polticos, de poder, formais e informais. Lembre-se do famoso Organograma. Sua empresa tem um? Pois saiba de antemo que determinadas Inovaes so boicotadas quando desenvolvidas dentro da estrutura organizacional que opera o negcio do dia a dia. Pesquisas e experincias recentes com empresas inovadoras sugerem que quando um novo negcio for desenvolvido numa empresa estabelecida, se ele for um rompimento com os processos, recursos e modelos mentais da empresa original, deve ser criado, alimentado e administrado numa organizao separada. Nessa nova organizao o negcio ter a perspectiva, prticas e ateno necessria sem ter que concorrer com outras prioridades j consolidadas. O Banco ITA adotou direcionamento semelhante com uma nova empresa do Grupo que est nascendo, a KINEA. Leia a matria abaixo e mande suas reflexes sobre o tema. Voc tem experincias que comprovam essa teoria? Tem casos em que manter a nova empresa dentro da empresa-me foi a melhor soluo? Estamos aguardando. SAUDAES, ESPECIAIS MAX ITA LANA EMPRESA DE INVESTIMENTOS ALTERNATIVOS Sinal de que no est indiferente expanso da concorrncia, o Banco Ita deu ontem um mais passo para rechear a prateleira de produtos e atrair clientes ao lanar a empresa de investimentos alternativos Kinea. Em um primeiro momento, a Kinea vai lanar fundos hedge (multimercados); depois, investimentos na rea imobiliria; e, em uma etapa posterior, fundos de private equity. A meta atrair de R$ 2 bilhes a R$ 2,5 bilhes em investimentos em um ano. Seguindo o modelo do o Ita BBA, banco de investimento do grupo, a Kinea uma parceria entre o Ita, que tem 80% do capital de R$ 15 milhes, com cinco scios, especialistas em administrao de ativos, donos dos 20% restantes. O presidente e um dos scios da Kinea Mrcio Verri, que era vice-presidente de mercado de capitais do BankBoston, adquirido pelo Ita em 2006. Os demais scios so Ricardo Alves, Carlos Martins, Aymar Almeida e Srgio Gabriele. A parceria foi o modelo encontrado pelo Ita para atrair e reter especialistas. A Kinea ficar em um prdio moderno da rea do Itaim, zona sul de So Paulo, assim como o Ita

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BBA, e fisicamente separada do Ita e sua asset, que administra R$ 160 bilhes em recursos de terceiros. O vice-presidente do Ita, Alfredo Setubal, j conta com forte reao do mercado: "Nenhum grande banco de varejo, inclusive os estrangeiros, tem algo parecido. um projeto que demonstra confiana no pas e um novo negcio para o banco. Quem sai primeiro bebe gua limpa". Para chegar a esse formato, o Ita se baseou em estudo da consultoria McKinsey. Os principais concorrentes da Kinea so as butiques de investimento, que so independentes. Para o banco, a iniciativa amplia o leque de produtos e a clientela em potencial. O alvo dos produtos desenvolvidos pela Kinea so clientes institucionais como fundos de penso, investidores estrangeiros, distribuidores de fundos e outros administradores de recursos como as reas de private banking e o segmento de alta renda Personalit do Ita. medida que apresentar bons resultados, a empresa espera atrair investidores estrangeiros. Mas, esse fluxo depende tambm a venda de produtos comear no primeiro trimestre de 2008. At l, a Kinea vai testar os modelos e a gesto com trs fundos hedge de R$ 100 milhes cada, formados com recursos prprios. Ainda no incio do prximo ano surgir o fundo de investimento na rea imobiliria que, segundo Verri, aplicar em empreendimentos imobilirios e no em renda fixa de empresas do setor. No Brasil, os investimentos em fundos hedge praticamente dobraram nos ltimos dois anos. Os fundos tero como meta obter um retorno de 5% a 7% acima da taxa bsica de juros, "com preservao do capital", disse Verri. O retorno elevado ser perseguido com uma poltica de diversificao de risco e no com alavancagem, garantiu o presidente da Kinea. O nome da nova empresa, desenvolvido pela Future Brands, inspirado na origem grega da palavra cintica (kinetics), ramo da Fsica que trata dos efeitos das foras sobre os movimentos do corpo. Fonte: Valor On line

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QUINT A-FEIRA, 1 DE NOVEMBRO DE 2007 Financiando a Inovao Ol, Como no poderia deixar de ser, o tema do financiamento da inovao veio tona no Blog. Falar que se quer inovao fcil. Difcil ter um processo de gerao de ideias, seleo de experimentos e investimento nas ideias com maior potencial. Mais complexo ainda alocar recursos a tais projetos. As empresas so hbeis em replicar oramentos passados para os anos futuros. No entanto, quando se trata de abordar financeiramente a incerteza surgem novas dificuldades. A questo no se restringe falta de recursos financeiros por parte da empresa. Vai alm. Onde buscar? Como buscar? O BNDES abriu linha de crdito para projetos inovadores. uma linha de seed capital para empresas de base tecnolgica. No entanto, no so apenas as empresas de base tecnolgica que podem obter recursos para inovao. O BNDES tambm no a nica fonte. Private equity firms, Venture Capital, Organismos multilaterais, Angel investors, Joint venture so outras formas e fontes de captao de recursos para inovao. A criatividade, nesse caso, tambm fundamental. E voc acredita que seja possvel diversificar as fontes de recursos para inovao? Conte suas experincias. Abraos, Max Banco cria fundo de 'capital semente' voltado inovao Do Rio 29/10/2007 Em novembro, comea a operar o fundo de investimento de capital semente (seed money) do BNDES, o Criatec, constitudo pela rea de mercado de capitais para apoiar com participao acionria minoritria de at 40% empresas inovadoras nascentes com faturamento de at R$ 6 milhes. O banco vai investir R$ 80 milhes no Criatec, num prazo de 4 anos. A expectativa da instituio de fomento garantir o desenvolvimento de at 60 empresas no perodo, gerando 3 mil empregos. O valor mximo de investimento por empresa de R$ 1,5 milho. A durao do fundo de 10 anos. O Criatec tem modelagem de um fundo nacional, que contar com a atuao de seis gestores de ncleos regionais baseados em Belm (PA), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), So Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Florianpolis (SC). Os gestores nacionais do fundo j foram escolhidos. Ser a Antera junto com o Instituto de Inovao de Belo Horizonte. Eles ganharam o processo de seleo concorrendo com seis propostas. O foco

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da Antera e do Instituto de Inovao de Belo Horizonte trabalhar com empresas inovadoras nascentes. Eles tm expertise financeira para lidar com estas empresas e j carregam um portflio prprio. O BNDES pretende, porm, que os gestores nacionais do Criatec formem um segundo portflio com empresas incubadas, que so mais de 300 no Brasil, sendo que deste total, no mnimo umas 30 so muito bem-sucedidas, como as da USP e da Coppe/Rio. Um terceiro grupo de empresas nascentes tambm ser alvo do Criatec. So as chamadas empresas "ncoras", derivadas de divises (spin off) de empresas grandes. A Vale do Rio Doce e a Braskem, por exemplo, so fantsticas geradoras de inteligncia do que gravita em torno delas. O foco do Criatec so as empresas dos setores de TI, biotecnologia, novos materiais, nanotecnologia e agronegcios. O diretor da rea de mercado de capitais do BNDES, Eduardo Rath Fingerl, disse que o banco est empenhado em criar apoio tanto financeiro, quanto via participao acionria, para as empresas inovadoras emergentes. A rea de mercado de capitais da instituio j criou 10 fundos de investimento - 8 de Venture Capital e 2 de Private Equity, todos atuantes - visando o desenvolvimento das empresas inovadoras. Rath Fingerl prev que estes 10 fundos que receberam R$ 260 milhes do banco vo alavancar R$ 1,2 bilho no total de investimentos nos prximos 4 anos. "A nossa nfase na base tecnolgica, razo pela qual estamos agora criando o fundo de capital semente. A inovao vista pelo BNDES como o cerne da empresa. Nossa meta com este novo instrumento financeiro manter a inteligncia do Brasil no Brasil, transformando criadores em empreendedores", afirmou o diretor do BNDES. (VSD) Fonte: Valor Online

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SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2008 Brasil e China na Inovao Ol, Muitas vezes argumentamos que falta dinheiro para inovao. Em conversa recente, Shang Yong, vice-ministro da Cincia e Tecnologia da Repblica Popular da China, mostra que a China pretende ampliar as parcerias que j existem com o Brasil nas reas de Cincia e Tecnologia. H interesses em sade, agricultura, biotecnologia e biocombustvel. Para isso, pretendem aumentar o investimento de 1,5% do PIB para 2,5% em Cincia e Tecnologia. Ser que os recursos provenientes de tais parcerias tm chegado para as mdias empresas brasileiras? Abraos, Max China quer Brasil como parceiro em programas de inovao Nos prximos dez anos, a China pretende se tornar a maior potncia do mundo no que diz respeito inovao. E, dentro dessa perspectiva, pretende ampliar as parcerias com o Brasil nas reas de cincia e tecnologia. Essa foi a tnica das conversas que o viceministro da Cincia e Tecnologia da Repblica Popular da China (Most), Shang Yong, manteve na semana passada em sua visita ao Ministrio da Cincia e Tecnologia (MCT). Alm da bem-sucedida parceria que os chineses j tm com o Brasil na rea especial, Yong disse que h interesse em acordos nos segmentos de sade, agricultura, biotecnologia e biocombustvel. Nesse ltimo item, inclusive, ele informou haver a inteno de se instalar laboratrios sino-brasileiros para pesquisas em conjunto com o compromisso da transferncia de tecnologias. Segundo o vice-ministro chins, nos prximos dez anos a proposta do governo aumentar, dos atuais 1,5% para 2,5%, os investimentos do Produto Interno Bruto (PIB) em cincia e tecnologia. Yong disse ainda que a China tem interesse em se aproximar da Amrica do Sul e espera que o Brasil possa se tornar um facilitador nessa interlocuo. Para setembro prximo, estuda-se um encontro tcnico-cientfico no Brasil, quando sero apresentadas algumas propostas para o estabelecimento de um grande plano de pesquisa a ser desenvolvido em parceria, incluindo outros pases latino-americanos, focando principalmente as reas de alimento, energia e sade. Alm do chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais (Assin) do MCT, Jos Monserrat

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Filho, tambm recepcionaram Yong e sua comitiva o secretrio-executivo do MCT, Luiz Antonio Elias, o conselheiro Felipe Santarosa, do Ministrio das Relaes Exteriores (MRE), e representantes do Instituto Brasileiro de Metrologia e Normas Tcnicas (Inmetro) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (Embrapa). Fonte: Anpei (retirado do inovabrasil)

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S E G UND A-FE IR A, 1 0 DE AG O ST O DE 20 09 Funding para Inovar... Ol, Tudo bem?

Estamos preparando a nova edio do CORREIO DA INOVAO. Se voc quiser receber as edies antigas envie email para [email protected] Abaixo publico uma relao de sites e empresas nas quais possvel obter informaes sobre recursos financeiros para inovao. Vale conferir! Abraos, Max FINEP: http://www.finep.gov.br/ MCT: http://www.mct.gov.br/ SCT RS: http://www.sct.rs.gov.br/polos CNPq: http://www.cnpq.br/ SEBRAE: http://www.sebrae.com.br/paginaInicial BNDES: http://www.bndes.gov.br/ Banco do Brasil: http://www.bb.com.br/ BID: http://www.iadb.org/?lang=pt FINEP: http://www.finep.gov.br/ CRP Participaes: www.crp.com.br Buffalo Investimentos: www.buffaloinvest.com.br Capital Semente: www.confrapar.com.br DGF Investimentos: www.dgf.com.br Eccelera: www.eccelera.com Fir Capital: www.fircapital.com Gavea Angels: www.gaveaangels.org.br Gvea Investimentos: www.gaveainvest.com.br GP Investimentos: www.gp-investments.com Ideiasnet: www.ideiasnet.com.br Intel Capital: www.intel.com/capital/ Jardim Botnico Partners: www.jbpartners.com.br Monashees Capital: www.monashees.com.br Prosperitas: www.prosperitas.com.br Rio Bravo: www.riobravo.com.br Stratus: www.stratusbr.com/ UBS Pactual: www.ubspactual.com.br

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Q UART A-FE IR A, 4 DE NO V E MBR O DE 2 00 9 Aumenta investimento em inovao Ol, Tudo bem? Voltamos discusso de notcias do universo da inovao aqui no Blog. Temos investido bastante tempo no lanamento do livro Gesto da Inovao na Prtica, www.inovacaonapratica.com.br!!! Os resultados tm sido muito animadores! No entanto, nossos olhos permanecem atentos a novas notcias e movimentos do mundo da inovao. Essa semana destacamos uma notcia publicada no Portal da Revista poca Negcios que aborda o crescimento do investimento em P&D por parte das empresas brasileiras. Transcrevemos parte da matria abaixo. Para leitura na http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI102121-16364,00GASTOS+COM+INOVACAO+CRESCEM+NA+CRISE.html Gastos com inovao crescem na crise As empresas brasileiras gastaram 18,7% a mais em P&D em 2008, frente s despesas com o setor em 2007. Por poca NEGCIOS Online ntegra

Mesmo em meio recesso mundial, as mil empresas de capital aberto que mais gastam em pesquisa e desenvolvimento (P&D) ao redor do globo aumentaram em 5,7% seus investimentos na rea em 2008, em relao a 2007. J no Brasil, as companhias listadas gastaram 18,7% a mais, segundo pesquisa anual de investimentos globais em inovao realizada pela consultoria Booz & Company. No ano passado, as mil empresas analisadas investiram US$ 532 bilhes em P&D. No entanto, a alta foi um pouco inferior mdia dos cinco anos anteriores, de 7,1%. O faturamento das companhias respondeu aos investimentos, crescendo 6,5% no perodo e alcanando US$ 15 trilhes, mas ficou abaixo dos 8,6% de anos anteriores. Os gastos com inovao continuaram representando 3,6% da receita. No Brasil, Embraer, Petrobras e Vale gastaram US$ 2,2 bilhes no desenvolvimento de produtos e processos, montante 18,7% superior ao de 2007. A mineradora investiu 48,4% a mais, o equivalente a US$ 1,1 bilho. A Petrobras manteve o gasto estvel em US$ 929 milhes, enquanto a Embraer reduziu o investimento em inovao em 17,7%, para US$ 107 milhes.

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Com o desempenho, as companhias nacionais responderam por 0,41% de todo o investimento privado em inovao no mundo em 2008. O faturamento das empresas brasileiras alcanou US$ 161,9 bilhes, 21,2% a mais do que em 2007. De acordo com a pesquisa, entre os Brics, o Brasil ficou atrs apenas da China, que investiu US$ 2,7 bilhes. Das mil companhias analisadas pelo estudo, quatro eram da ndia, 15 da China e duas da Rssia. E a sua empresa? Aumentou ou reduziu investimentos? Nossa experincia mostra que investir mais no sinnimo de investir melhor. A produtividade da inovao depende da habilidade em gerenciar as quatro fases da cadeia de valor da inovao: idealizao, conceituao, experimentao e implementao. Pense nisso! Abraos, Max

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Q UART A-FE IR A, 1 7 DE MARO D E 20 10 A teoria dos dois motores Ol, Em nossos projetos de consultoria e treinamento em gesto da inovao somos, sempre, questionados sobre o tema melhoria x inovao. Em nosso livro Gesto da Inovao na Prtica introduzimos o conceito de Matriz de Inovao e Melhoria para fazer essa diferenciao. Gerenciar melhorias e inovaes com as mesmas premissas e ferramentas pode ser muito danoso. As inovaes demandam novas perspectivas. preciso lidar com a incerteza, risco e correo de rotas durante a gesto do projeto. As melhorias lidam com o conhecido, podem ser aceleradas com benchmark e compartilham pouco nvel de risco. No entanto, entender que a empresa deve realizar apenas inovaes no compreender a dinmica organizacional e o processo de gesto empresarial. Na Innoscience desenvolvemos a "Teoria dos 2 motores". Essa teoria prega que a empresa tem dois motores. O motor da inovao e o motor da melhoria. O motor da inovao tem suas caractersticas especficas e deve ser gerenciado sua maneira. Enquanto que a melhoria tem o seu motor prprio. Ao passo que a empresa realiza algumas poucas inovaes por ano, ela faz dezenas, centenas ou milhares de melhorias. Se por um lado muitas melhorias "rodam" dentro da estrutura organizacional vigente, as inovaes precisam ser visualizadas como um portflio que precisa ser equilibrado de forma estratgica pela alta gesto. A viso dos dois motores embute uma noo muito importante. Os dois ecossistemas precisam coexistir. A empresa precisa desenvolver a capacidade de gesto das melhorias sem perder o foco das inovaes. A nfase a ser dada a cada um dos motores em dado momento de tempo depende do setor no qual a empresa opera, sua cultura, estratgia e desafios de mercado que enfrenta. Pense nos dois motores! Abraos, Max

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Q UART A-FE IR A, 3 1 DE MARO D E 20 10 O Gene da Inovao Recessivo nas Empresas Ol, Tudo bem? Depois da teoria dos 2 motores gostaria de compartilhar outro aprendizado que consolidamos medida que atendemos nossos clientes de consultoria de gesto da inovao. O gene da inovao recessivo nas empresas. O gene dominante o da operao, da melhoria, do dia a dia. Do apagar incndios. Nosso agradecimento especial ao meu amigo Francisco das Chagas Magalhes Superintendente do SESI-CE pela denominao do fenmeno. Um gene dominante um gene que se expressa com predominncia sobre a expresso do gene recessivo, ou seja, gene dominante aquele que se manifesta mesmo que esteja presente somente uma vez no par de cromossomos, ao contrrio do recessivo, que s se manifesta quando aparece em dose dupla. Por outro lado, o gene recessivo um gene cuja caracterstica no aparece, o gene recessivo s produz a sua caracterstica quando o seu alelo est presente nos dois pares de cromossomas homlogos (arranjo homozigoto), e s se manifesta na ausncia de seu gene contrrio dominante. Infelizmente, as grandes empresas so exatamente assim. O gene dominante o da operao enquanto que a capacidade de criar, propor, experimentar, inovar fica "escondida" sendo censurada pelo hbito do dia a dia. O desafio da alta gesto tornar a inovao o gene dominante. A inovao tem se mostrado uma ferramenta eficaz tanto em momentos de crise quanto em momentos de ciclo econmico de crescimento. Depois de dominar a capacidade de operar o negcio com previsibilidade chegada a hora de dominar a capacidade de transformar novas ideias em inovaes e colocar as empresas na frente da corrida pelos setores de hoje e de amanh. Abraos, Max

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Q UART A-FE IR A, 1 2 DE MAIO DE 2 01 0 RH e Inovao Ol, Estivemos na semana passada com 40 dos principais executivos de RH do pas a convite da Revista VOCE RH que realiza o RH Meeting. O evento foi em guas de So Pedro, no interior de SP. Tivemos a oportunidade de discutir as principais restries inovao nas empresas e ao papel estratgico do RH na Construo de uma Cultura de Inovao. A reportagem no site da Revista Voc RH d detalhes do evento. Estamos preparando um material com a sntese das discusses para compartilhar com a comunidade empresarial. Aguardem! Enquanto isso algumas ideias sobre as principais restries: "a viso de curto prazo" "a presso por resultados hoje ao invs de construo do amanh" "a falta de mecanismos de incentivo e reconhecimento" "a hierarquizao excessiva da estrutura organizacional" "liderana despreparada sobre o assunto" "ausncia de direcionamento sobre o tema"

Na sua viso quais so as principais restries inovao? O RH pode auxiliar? Como? Abraos, Max

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SEGUNDA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2010 Qual a gentica da inovao? Ol, Tudo bem? J comentamos que o gene da inovao recessivo nas empresas. Que no se transforma uma empresa conservadora num inovador-serial da noite para o dia. uma caminhada, uma curva de maturidade da inovao. O Felipe Scherer escreveu em nossa coluna no Brasil Econmico da sexta-feira passada sobre o tema. Segundo ele: "No obra do acaso a existncia em algumas empresas de um ambiente no qual ideias criativas so implementadas com sucesso..." e "Definir uma estratgia de inovao, fomentar a participao