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A primazia da pregação para a saúde da igreja em tempos difíceis 2Tm 4.1-4; 3.1 Certo pastor americano em entrevista numa rádio afirmou que evita qualquer menção de pecado em suas pregações, pois acha que as pessoas já estão demasiadamente carregadas de culpa. O entrevistador perguntou como ele justificava essa postura. O pastor respondeu que tomara a decisão de ser concentrar nas necessidades das pessoas, e não em atacar o seu pecado. A opinião desse pastor americano aponta para uma crise na igreja atual – a falta de mensagens que confronta o pecado e leva as pessoas a corrigirem suas vidas diante de Deus. a maior necessidade do ser humano é confessar e vencer os seus pecados, por isso, a pregação que não confronta nem corrige o pecado, através da palavra de Deus, não vem de encontro às necessidades das pessoas. Talvez a pregação faça as pessoas sentirem-se bem, mas não é este o seu objetivo. O propósito da pregação com base no que Paulo afirmou é: corrigir, repreender e exortar. Em nossos dias o que precisamos não de grandes pregadores, animadores de platéia, oradores motivacionais – precisamos de profetas que falem em nome do Senhor a palavra do Senhor com sinceridade e temor. 2T 3.16 – temos aqui a equivalência do ministério da palavra. As Escrituras são o instrumento de Deus para forjar o caráter dos cristãos, e nada mais. Mas porque as pessoas não suportariam ouvir a sã doutrina? É porque amam o pecado. A pregação da são doutrina confronta e repreende o pecado; e as pessoas apegadas ao estilo de vida pecaminosa não suportarão esse tipo de pregação. Querem satisfazer a coceira dos seus ouvidos (2Tm 4.3). A expressão seria “intolerância à sã doutrina” (1Tm 1.9,10). O caminho para alcançarmos a sociedade decadente e pecaminosa não é o abrandamento da mensagem, de forma que as pessoas sintam-se confortáveis ao ouvi-la. Há hoje uma estratégia de marketing em que busca tornar a mensagem mais aceitável aos ouvidos das pessoas e o culto mais agradável ao paladar dos consumidores da religião. A premissa da filosofia de marketing é: “dê às pessoas o que elas querem”. As escrituras ensinam o contrário. Na exposição de João 6, após Jesus ter pregado um sermão bastante severo, muitos dos seus “discípulos” o abandonaram e já andavam com ele (v 66). Enquanto isso, o Senhor se voltou para os seus discípulos e fez aquela célebre pergunta: “também não querem se retirar?” (67). A resposta de Pedro e dos demais demonstra a diferença entre os verdadeiros discípulos e os demais: a fome pela Palavra (68). Só os que amam a palavra são verdadeiros discípulos de Jesus, que não tem coceiras nos ouvidos (Jo 8.31)

A Primazia Da Pregação Para a Saúde Da Igreja Em Tempos Difíceis

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Uma análise da necessidade da pregação bíblica na igreja

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Page 1: A Primazia Da Pregação Para a Saúde Da Igreja Em Tempos Difíceis

A primazia da pregação para a saúde da igreja em tempos difíceis2Tm 4.1-4; 3.1

Certo pastor americano em entrevista numa rádio afirmou que evita qualquer menção de pecado em suas pregações, pois acha que as pessoas já estão demasiadamente carregadas de culpa. O entrevistador perguntou como ele justificava essa postura. O pastor respondeu que tomara a decisão de ser concentrar nas necessidades das pessoas, e não em atacar o seu pecado.

A opinião desse pastor americano aponta para uma crise na igreja atual – a falta de mensagens que confronta o pecado e leva as pessoas a corrigirem suas vidas diante de Deus. a maior necessidade do ser humano é confessar e vencer os seus pecados, por isso, a pregação que não confronta nem corrige o pecado, através da palavra de Deus, não vem de encontro às necessidades das pessoas.

Talvez a pregação faça as pessoas sentirem-se bem, mas não é este o seu objetivo. O propósito da pregação com base no que Paulo afirmou é: corrigir, repreender e exortar.

Em nossos dias o que precisamos não de grandes pregadores, animadores de platéia, oradores motivacionais – precisamos de profetas que falem em nome do Senhor a palavra do Senhor com sinceridade e temor.

2T 3.16 – temos aqui a equivalência do ministério da palavra. As Escrituras são o instrumento de Deus para forjar o caráter dos cristãos, e nada mais.

Mas porque as pessoas não suportariam ouvir a sã doutrina? É porque amam o pecado. A pregação da são doutrina confronta e repreende o pecado; e as pessoas apegadas ao estilo de vida pecaminosa não suportarão esse tipo de pregação. Querem satisfazer a coceira dos seus ouvidos (2Tm 4.3).

A expressão seria “intolerância à sã doutrina” (1Tm 1.9,10). O caminho para alcançarmos a sociedade decadente e pecaminosa não é o abrandamento da mensagem, de forma que as pessoas sintam-se confortáveis ao ouvi-la.

Há hoje uma estratégia de marketing em que busca tornar a mensagem mais aceitável aos ouvidos das pessoas e o culto mais agradável ao paladar dos consumidores da religião. A premissa da filosofia de marketing é: “dê às pessoas o que elas querem”. As escrituras ensinam o contrário.

Na exposição de João 6, após Jesus ter pregado um sermão bastante severo, muitos dos seus “discípulos” o abandonaram e já andavam com ele (v 66). Enquanto isso, o Senhor se voltou para os seus discípulos e fez aquela célebre

pergunta: “também não querem se retirar?” (67). A resposta de Pedro e dos demais demonstra a diferença entre os verdadeiros discípulos e os demais: a fome pela Palavra (68).

Só os que amam a palavra são verdadeiros discípulos de Jesus, que não tem coceiras nos ouvidos (Jo 8.31)