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  Agênc i a Nac i onal de Vigilânci a Sanitária www.anvisa.gov.br  GMEFH/GGMED/ANVISA Prêmio Inovação na Gestão Pública Federal 2006/2007 27 de setembro de 2007 A realidade e o futuro do controle de qualidade de alimentos e de fitoterápicos

A Realidade E O Futuro Do Controle De Qualidade De Alimentos E De Fitoterápicos

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GMEFH/GGMED/ANVISAPrêmio Inovação na Gestão Pública Federal 2006/200727 de setembro de 2007---Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

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GMEFH/GGMED/ANVISA

Prêmio Inovação na Gestão Pública Federal 2006/2007

27 de setembro de 2007

A realidade e o futuro do controle de

qualidade de alimentos e de fitoterápicos

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Plantas medicinais X Fitoterápicos

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Fitoterápicos

São medicamentos obtidos empregando-seexclusivamente derivados de drogas vegetais como

ativos.

Excipientes e outros componentes não ativos da

fórmula podem ser de outras origens que não avegetal.

São caracterizados pelo conhecimento daeficácia e dos riscos de seu uso, como também pelaconstância de sua atividade.

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Derivado de droga vegetal: produtos deextração da matéria-prima vegetal. É caracterizadopela reprodutibilidade e constância de suaqualidade.

Planta medicinal – planta usada tradicionalmente comfinalidade terapêutica.

Definições

Droga vegetal: planta medicinal ou suas partes,após processos de coleta, estabilização e secagem,

podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou

pulverizada.

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O que não registra como fitoterápico?

Plantas

Parte de plantas

Dispensadas em farmácias e ervanarias(Lei 5991/73).“A dispensação de plantas medicinais é privativa das farmácias e ervanarias,observados o acondicionamento adequado e a classificação botânica.”

As embalagens não podem ter alegações terapêuticas.

Manipulados (RDC 214/06).

GGALI (ResoluGGALI (Resoluçções 16, 18 e 19/99).ões 16, 18 e 19/99).http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/regutec.htmhttp://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/regutec.htm

Insumos (RDC 249/05 e CP 98/05).Insumos (RDC 249/05 e CP 98/05).

Pó de planta

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Outros regulamentos em alimentos - GGALI

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CháCadastro na GGALI e MAPA

RDC 267/05: regulamento técnico de espécies

vegetais para o preparo de chás (Ex.: menta e guaraná).

RDC 277/05: regulamento técnico para café, cevada, chá, erva-mate e produtos solúveis“Chá: é o produto constituído de uma ou mais partes de espécie(s) vegetal(is) inteira(s),fragmentada(s) ou moída(s), com ou sem fermentação, tostada(s) ou não, constantes de

Regulamento Técnico de Espécies Vegetais para o Preparo de Chás. O produto pode seradicionado de aroma e ou especiaria para conferir aroma e ou sabor.”Não é permitida, no rótulo, qualquer informação que atribua indicação medicamentosa outerapêutica (prevenção, tratamento e ou cura) ou indicações para lactentes.

RDC 278/05: aprovar as categorias de alimentos e embalagens dispensados e comobrigatoriedade de registro.

RDC 219/06: aprova a inclusão do uso das espécies vegetais e parte(s) de espécies vegetais

para o preparo de chás constante da Tabela 1 do Anexo desta Resolução emcomplementação as espécies aprovadas pela Resolução ANVISA RDC nº. 267, de 22 desetembro de 2005.

O que não registra como fitoterápico?

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RDC 48/04

AbrangênciaAbrangência

“Não é objeto de registro ou cadastro planta medicinal ou

suas partes, após processos de coleta, estabilização esecagem, podendo ser íntegra, rasurada,triturada ou pulverizada.”

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Substância isolada

Homeopáticos – RDC 26/06

Florais

O que não registra como fitoterápico?

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Digitalis purpurea

GPBEN (RDC 136/03),GEMES (RDC 17/07),GEMEG (RDC 16/07).

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Port. 22/67SNFMF

Port. 06/95SVS

RDC 17/00ANVISA

RDC 48/2004ANVISA

IdentidadeQualidade

Eficácia

Segurança

Associações

Tradição/História de uso

Lista positiva para registro

Bibliografia básica para registro

1967 1995 2000 2004

BulaEmbalagem

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Esqueleto normativo para o registro de fitoterápicos

RDC 48/04

REGISTRO

RE 88/04BIBLIOGRAFIAS

RE 90/04PRÉ-CLÍNICO

RE 91/04

PÓS-REGISTRO

RDC 140/03 ePort.110/97

BULA

RDC 333/03ROTULAGEM

RE 01/05ESTABILIDADE

RE 899/03VALIDAÇÃO

RE 89/04REG. SIMPLIFICADO

RDC 102/00PROPAGANDA

RDC 138/03

GITE

Lei 6360/76

RDC 210/03INSPEÇÃO

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Qualidade do fitoterápico

C. de Qualidade Eficácia

Segurança

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Registro: fitoterápico = medicamento

Todo fitoterápico industrializado

deve ser registrado previamente àcomercialização.Tem que apresentar critérios de

qualidade, segurança e eficáciaexigidos pela ANVISA para todos os

medicamentos alopáticos.

“ A venda de produtos não registrados é considerado crime grave

 contra a saúde pública.” (Cod. Penal Art. 273 § 1º B-I)

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Tradicional Convencional

Tradicional

Tradicional

Tradicional

Convencional

Convencional

Convencional

Fito

Fito

Fito

Fito

SILVA, 2001

Ásia

USA

Europa

Brasil

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Quem pode produzir fitoterápicos?

Laboratórios farmacêuticos, públicos ou privados,

com autorização de funcionamento, licença sanitária econdição satisfatória de produção (CBPFC).

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RDC 48/2004

Documentos

Segurança e eficácia Qualidade

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Parte documental

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ComumComum aa todotodo medicamentomedicamento::

Taxa de fiscalização de vigilância sanitária;Formulários de petição – FP1 e FP2;

RT;Cópia de Licença de Funcionamento da empresa (Alvará Sanitário);Notificação de lote-piloto;CBPFC;Relatório de inspeção.

Atualizados

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Segurança e eficácia

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Há 4 formas de comprovar S/E

Referências ao produto em literatura científica (RE 88/04);

Lista de registro simplificado (RE 89/04);

Ensaios laboratoriais pré-clínicos (RE 90/04) e clínicos (CNS/MS

196/96 e 251/97);

Levantamento bibliográfico (etnofarmacológico e deutilização).

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RE 88/04Lista de referências bibliográficas paraavaliação de segurança e eficácia de

fitoterápicos

RE 88/04 – Lista de referências bibliográficas para avaliação de

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RE 88/04 – Lista de referências bibliográficas para avaliação desegurança e eficácia de fitoterápicos

GRUPO I:

1. Blumenthal, M. The complete german commission E monographs - Therapeutic guide to herbal medicines ouBlumenthal, M.; Goldberg, A.; Brinckmann, J. Herbal medicine - Expanded commission E monographs.2- WHO monographs on selected medicinal plants.3- ESCOP-European Scientific Cooperative on Phytotherapy. Monographs on the medicinal uses of plant drugs.4- AMERICAN HERBAL PHARMACOPOEA and Therapeutic Compendium - Monografias

GRUPO II:5- Bradley, P.R. British herbal compendium - A handbook of scientific information on widely used plant drugs6. Les médicaments à base de plantes. Paris: Agence du Medicament.7- Monografias - contendo informações etnofarmacológicas, dados químicos e dados de estudos pré-clínicos e clínicos, realizadaspor pesquisadores credenciados pelo CNPq ou equivalente.

GRUPO III:8 - Hacia una farmacopea caribeña (TRAMIL 7).9- Disposición n.º 2673. Ministerio de la Salud y Acción Social, Secretaria de Política y Regulación de Salud, ANMAT.10- GARCIA, A.A. Vademecum de prescripción-plantas medicinales.11- Newall, C.A.; Anderson, L.A.; PhiLlipson, J.D. Herbal medicines-a guide for health-care professionals12- PDR for herbal medicines.

13- Matos, F.J. Farmácias vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenas comunidades.14- Gupta, M.P. 270 plantas medicinales iberoamericanas. 15 - ALONSO, J.R. Tratado de fitomedicina-bases clínicas efarmacológicas16- Simões, C.M.O.; Schenkel, E.P.; GOSMANN, G.; MELLO, J.C.P. de; Mentz, L.A.; Petrovick, P.R. Farmacognosia-da planta aomedicamento.17- LOGGIA, R.D. Piante officinali per infusi e tisane-um manuale su basi scientifiche per farmacisti e medici.

Meio (0,5) ponto a cada inclusão em publicação técnico-científica, brasileira e/ou internacional, não incluídas nos Grupos I, II e III, quecontenha informações relativas à segurança de uso e às indicações terapêuticas propostas. No mínimo 50% da pontuação obtida deveráoriginar-se de estudos em seres humanos. (RDC 48/04).

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RE 89/04Lista de registro simplificado de fitoterápicos

RE 89/04 – Lista de registro

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RE 89/04 – Lista de registrosimplificado de fitoterápicos

Nomenclatura botânica ...................... Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.

Nome popular ...................................... Espinheira-Santa

Parte usada .......................................... Folhas

Padronização/Marcador ................... Taninos totais

Formas de uso ...................................... Extratos, tintura

Indicações / Ações terapêuticas ........ Dispepsias, coadjuvante no trat. úlcera gástrica

Dose Diária ............................................ 60 a 90 mg taninos

Via de Administração ........................ Oral

Restrição de uso ................................... Venda sem prescrição médica

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RE 89/04 – Lista de registrosimplificado de fitoterápicos

Nomenclatura botânica....................... Hypericum perforatum L.

Nome popular ...................................... Hipérico

Parte usada .......................................... Partes aéreas

Padronização/Marcador.................... Hipericinass

Formas de uso....................................... Extratos, tintura

Indicações / Ações terapêuticas........ Estados depressivos leves a moderados, não endógenos

Dose Diária ........................................... 0,9 a 2,7 mg em hipericinas

Via de Administração ....................... Oral

Restrição de uso .................................. Venda com prescrição médica

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Levantamento bibliográfico

Indicação de uso: episódica ou para curtos períodos de tempo;Coerência com relação às indicações terapêuticas propostas;Ausência de risco tóxico ao usuário;

Ausência de grupos ou substâncias químicas tóxicas;Período de uso superior a 20 anos.

Solventes utilizados na elaboração do extrato:

- Uso tradicional de infuso - eficácia e segurança de extratos aquosos.- Uso tradicional de tinturas - eficácia e segurança de extratos hidroalcoólicos.

I t t !

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Importante!

A posologia e a via de administração devem ser aquelas referenciadas

pela literatura, pela RE 89/04, ou a utilizada em ensaios clínicos;Cada indicação terapêutica citada deve ser comprovada;

Extratos devem estar padronizados;

No caso de associações, a literatura deve-se referir ao produto final enão a cada componente em separado;

http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/catef/posicionamento_registro_fitoterapicos.pdf 

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RE 90/04Guia para a realização de estudos de toxicidadepré-clínica de fitoterápicos

RE 90/04 Guia para a realização de estudos de

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RE 90/04 – Guia para a realização de estudos detoxicidade pré-clínica de fitoterápicos

Os estudos devem ser conduzidos com amostras padronizadasdo fitoterápico ou do derivado vegetal.

AmostraAmostra

Toxicidade agudaToxicidade aguda

Toxicidade de doses repetidasToxicidade de doses repetidas

Toxicidade crônicaToxicidade crônicaToxicidadeToxicidade subcrônicasubcrônica

RE 90/04 Guia para a realização de estudos de

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RE 90/04 – Guia para a realização de estudos detoxicidade pré-clínica de fitoterápicos

IrritaIrritaçção ocularão ocular

IrritaIrritaçção cutâneaão cutânea

SensibilizaSensibilizaçção dão déérmicarmica

Estudo especialEstudo especial --genotoxicidadegenotoxicidade

AvaliaAvaliaçção toxicolão toxicolóógicagicattóópicapica

Testes adicionaisTestes adicionais

Quando houverindicação de uso contínuo ou prolongado

do medicamento em humanos

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Controle de qualidade

Droga vegetal

Derivado de droga

Produto acabado

Principais tópicos de exigências em processos de registro de

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Principais tópicos de exigências em processos de registro defitoterápicos, após publicação da RDC 48/04

4%4% 3%

44%5%

5%

17%

6%

12%

FORMULÁRIOS DE PETIÇÃO CONTROLE DE QUALIDADEBULA ROTULAGEM

ESTUDO DE ESTABILIDADE CBPF

DOCUMENTAÇÃO OUTROS

COMPROVAÇÃO DE EFICÁCIA E SEGURANÇA

Si téti ≠ Fit t á i

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Sintético≠ Fitoterápico

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Q lid d

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Qualidade

Deve ser alcançada através do controle de todo oprocesso de produção: desde a matéria prima ao produtoacabado.

É necessário que a produção ocorra de acordo com asBPFC.

“Art. 2º A partir de 360 dias contados da publicaçãodesta Resolução, todos os testes referentes a controle dequalidade (quando terceirizados), deverão ser

executados em instituições credenciadas no sistemaREBLAS ou por empresas fabricantes de medicamentosque tenham certificado de BPFC atualizado esatisfatório.”(RDC 48 de 16 de março de 2004).

Reprod tibilidade

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Reprodutibilidade

Todos lotes do fitoterápico deverão ser reproduzidos comquantidade semelhante de marcador.

Uniformidade favorece a homogeneidade em diferentesunidade farmacotécnica e permite que haja uma troca de

fabricante, com semelhante efeito terapêutico.

Os estudos de estabilidade devem contemplar os teores

de marcadores de todos os derivados de drogas vegetais,para possibilitar a monitoração do decaimento de cada umdurante todo o período de validade do produto.

Relatório completo de produção

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Relatório completo de produção

Forma farmacêutica, descrição detalhada da fórmula completa com anomenclatura botânica oficial completa, mais os excipientes conforme a DCB, DCI,ou a denominação citada no CAS;

Descrição da quantidade de cada substância expressa no SI ou unidade padrãoindicando sua função;

Tamanhos mínimo e máximo dos lotes industriais;

Descrição de todas as etapas do processo de produção contemplando osequipamentos;

Metodologia de controle do processo produtivo;

Descrição dos critérios de identificação do lote industrial.

CQ: droga vegetalCentella asiatica 

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CQ: droga vegetal

Laudo de identificação botânica e diferenciação de outras espécie;

Relatório descritivo dos métodos de secagem, estabilização econservação;

Testes de pureza e integridade, incluindo: umidade, pesquisa dematérias estranhas e contaminantes microbiológicos;

Referências bibliográficas da farmacopéia consultada e reconhecidapela ANVISA. RDC 79/03: Farmacopéia Européia, Alemã, Britânica,Francesa, Japonesa, Mexicana ou Americana. Farmacopéia Portuguesarecentemente incluída (RDC 169/06).

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CQ: derivado da droga vegetal

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CQ: derivado da droga vegetal

Nomenclatura botânica oficial;

Parte da planta usada;

Solventes excipientes e/ou veículos usados na extração;

Testes de autenticidade: caracterização organoléptica, identificaçãomacroscópica e microscópica;

Testes de pureza e integridade, incluindo: cinzas, cinzas insolúveis emácido clorídrico, umidade, pesquisa de matérias estranhas, pesquisa decontaminantes microbiológicos e de metais pesados;

Análise qualitativa e quantitativa dos princípios ativos e/ou marcadoresou classes de compostos químicos característicos da espécie.

T a n a c e t u m p a r t h e n i u m  

CQ: produto acabado

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Q p

Descrição detalhada de todas metodologias utilizadas no controlede qualidade, com métodos validados;

Análise quantitativa e qualitativa de componentes característicosda planta;

Resultado da prospecção fitoquímica, ou perfil cromatográfico;

CBPF + EET + Especificações do material de embalagem;

Controle biológico.

GUACO

MILA

Uncaria tomentosa 

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Principais tópicos de exigências em processos de registro de

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fitoterápicos, após publicação da RDC 48/04

TEMAS ASSUNTOS N° DE CITAÇÕES % DE CITAÇÕES

Armazenamento 19 7

Marcador 33 11

Apresentação 23 8

Restrição de uso 20 7

Marcador 27 23

Metodologia 29 25

Laudo de MP 22 19

Nomenclatura botânica 22 19

Posologia 15 18

Indicações 30 36

Restrições 19 23

Ausência de literatura 14 64

Literatura insuficiente 8 36

EET 18 29

CBPF 34 55

CRT e alvará 10 16

Documentação

Comprovação de eficácia e segurança

Bula

Controle de qualidade

Formulários de petição

Laudo do fornecedor

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Laudo do fornecedor

Relação droga vegetal: extrato;

Parte da planta utilizada;

Solventes e excipientes utilizados na elaboração do extrato;

Teor;

Contaminantes.

Validação

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Validação

RE 899/03 – Guia para validação de métodos analíticos

Ensaios necessários para comprovar a adequabilidade do método para ouso pretendido, ou seja, a determinação qualitativa e/ou quantitativa de

fármacos e outras substâncias em produtos farmacêuticos:

Especificidade

Linearidade

Intervalo

Precisão

Exatidão

Robustez

Validação

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Validação

Na ausência de monografias em compêndios oficiais, seguir as orientações da RE899/03. Podem ser adotados os parâmetros para métodos bioanalíticos:

O valor do coeficiente de correlação linear (R): 0,98;Dispersão de 15% em relação à concentração nominal;

Apresentar o fundamento das fórmulas utilizadas para transformar aabsorbância ou a área do pico do cromatograma, em concentração do analito

na amostra;

Detalhar o procedimento de preparo das amostra utilizadas na validação dametodologia;

Apresentar todos os cálculos realizados.

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Marcadores

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Marcadores

• Quando não se tem disponível os marcadores nas monografiasfarmacopéicas, o requerente pode selecioná-los e identificá-los, justificando a escolhados marcadores deve ser justificada. O marcador ideal deve exibir as seguintes

características:

ser característico de uma espécie vegetal;estar relacionado ao efeito terapêutico;ter estrutura química estabelecida;

estar presente em quantidade suficiente para o desenvolvimento de metodologiaanalítica;ser acessível para quantificação com equipamentos analíticos comuns;ser suficientemente estável sob as condições de armazenamento e uso;

estar comercialmente disponível ou ser passível de isolamento pela empresa em seupróprio laboratório.

Pimpinella anisum 

Nas associações, é necessário selecionar e quantificar um marcador diferente paracada planta

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Estudo de estabilidade

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Estudo de estabilidade

Atualmente, exige-se a execução de testes de dissolução e análise deprodutos de degradação apenas quando previsto em compêndios oficiais;

Os estudos de fotoestabilidade serão solicitados nos casos em que aembalagem permita a passagem de luz.

A variação do teor de marcador ≤ 15% do valor de análise da liberação

permitirá prazo de validade provisório de 24 meses, desde que seusprodutos de degradação não sejam responsáveis por reações adversas outoxicidade.

Enviar resultados da análise qualitativa realizados do estudo deestabilidade.

As empresas deverão apresentar, na primeira renovação após 01/08/07,estudos de estabilidade de acordo com a RE 01/05 se os estudos que

possuírem apresentarem parâmetros distintos da mesma.

E d d b l d d

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Estudo de estabilidade

De acordo com a CPRFB, devem ser seguidas as orientações, aplicáveis a quaisquerformas farmacêuticas:

Quando não há monografia do produto estipulando os limites máximos aceitáveis,podem-se considerar os descritos na Farmacopéia Internacional:

- Bactérias < 103 UFC/g ou mL- Fungos < 102 UFC/g ou mL

Devem estar ausentes, conforme a FB, 4ª ed.: S. aureus, Salmonella , P. aeruginosa e E.coli.

Presença indesejável para formas farmacêuticas sólidas, conforme descrito na FB

4ªEd.: B. cereus, Enterobacter sp. , C. albicans e A. flavus/ parasiticus .

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Nomenclatura botânica

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Melissa officinalis 

Cymbopogun citratus 

Lippia alba 

Aloysia triphylla 

Nome popular: Ervacidreira

www.ipni.org

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Encefalopatia Espongiforme

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Encefalopatia Espongiforme

TransmissívelRDC 305/02

Classificação conforme categoria do tecido/fluido de animaisruminantes e o risco geográfico.

RDC 68/ 03Apresentar as informações integrantes dos quadros Q1 e Q2.Apresentar os certificados conforme descritos no quadro Q3:- CBPF do fabricante;- Certificado Veterinário Internacional;- Certificado de Conformidade – Farmacopéia Européia.

Principais substâncias derivadas de ruminantes, tendo comoreferência a F Européia

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Ácido esteárico Ácido oléico

Ágar

Albumina bovina

Catalase

Colágeno

Digerido pancreático

Estearato de cálcio

Estearato de magnésio

Gelatina (inclusive cápsulas)

Glicerol

Lipoproteína

Peptona

Polisorbato (SPAN e TWEEN)

Tripsina

Trombina

Estearina

Fibras de colágeno

referência a F. Européia

Ficam excluídas das restrições os produtos derivados do leite elã obtida de animais vivos. Ex. lanolina

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RE 91/04Guia para realização de alterações, inclusões,

notificações e cancelamentos pós registro defitoterápicos

RE 91/04 – Guia para realização de alterações, inclusões,notificações e cancelamentos pós-registro de fitoterápicos

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notificações e cancelamentos pós-registro de fitoterápicos

AlteraAlteraççõesões InclusõesInclusões

Nova apresentação comercialNovo acondicionamentoNova concentraçãoAmpliação de uso

Nova forma farmacêuticaNova via de administraçãoNova indicação terapêutica

Local de FabricaçãoTamanho do lote

Nome comercialPrazo de validadeCuidados de conservação

Especificação da matéria-primavegetalLocal de fabricaçãoExcipientes

Processo de produção domedicamentoTamanho de lote

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ç p g p

Suspensão temporária de fabricaçãoReativação da fabricaçãoAlteração de texto de bulaAlteração de rotulagem

CancelamentosCancelamentos

Cancelamento de registro de medicamento a pedidoCancelamento de registro de apresentação de medicamento a pedido

NotificaNotificaççõesões

Importância do registro de fitoterápicos

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Facilitar o uso correto da planta medicinal, promovendo efeitoterapêutico e evitando intoxicações.

Reprodutibilidade do medicamento: extrato de composiçãoconstante.

Garantir um efeito constante através daadministração das doses recomendadas.

Conquistar a confiança da população e dos

profissionais de saúde.

Mercado de fitoterápicos

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Cerca de 400 fitoterápicos registrados;60 plantas medicinais, sendo destas 10 nativas.

Plantas nativas registradas:Aroeira (Schinus terebinthifolius  );Cactus (Cereus brasilienis  );

Carqueja (B. trimera ou genistelloides  );Catuaba: (Amenopaegma arvense  );Espinheira santa (Maytenus Ilicifolia  );Erva-baleeira (Cordia verbenacea  );

Ginseng brasileiro (Pffafia glomerata  );Guaco (Mikania glomerata  );Guaraná (Paullinia cupana  );Hortelâ (Mentha crispa  ).

Maior número de registro:Ginkgo (Ginkgo biloba  );C. índia (Aesculus hippocastanum  );

Ginseng (Panax ginseng  );Sene (Senna alexandrina  );Boldo (Peumus boldus  );Alcachofra (Cynara scolymus  );

Maracujá (Passiflora incarnata  );Valeriana (Valeriana officinalis  );Arnica (Arnica montana  ).

Perpectivas

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pPolíticas: Decreto 5813 (Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos)e Portaria 971 (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares noSUS) de 2006;

CP no. 98 de 2005. (Proposta de regulamento técnico sobre boas práticas defabricação específicas de produtos intermediários e insumos farmacêuticosativos derivados de droga vegetal);

Padronização de bulas;

Elaboração de monografias de plantas, incluindo nativas;

Resolução para rasuras medicinais;

Resolução para uso tradicional.

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Obrigada pela atenObrigada pela atenççãoão

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