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Nº 107 - ANO XXII - 2009 A Revista da ACOMPANHE, NAS PÁGINAS 14 A 17, A ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O ESCRITOR QUE TEM HUMOR DE SOBRA VERISSIMO Nº 107 - ANO XXII - 2009

A Revista da - abracaf.com.br · Mas além das crônicas, Luis Fernando Verissimo tam-bém se dedicava a escrever sobre duas outras pai-xões: as cidades que conheceu e o futebol

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Nº 107 - ANO XXII - 2009

A Revista da

ACOMPANHE, NAS PÁGINAS

14 A 17, A ENTREVISTA

EXCLUSIVA COM O ESCRITOR QUE

TEM HUMOR DE SOBRA

VERISSIMO

Nº 107 - ANO XXII - 2009

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REVISTA UNA - 6 REVISTA UNA - 7

P A L A V R A D OA B R A C A F P R E S I D E N T EC O N T É M

Associação Brasileira dos Concessionários de Automóveis Fiat Rua Itápolis, 543 Cep: 01245-000 - São Paulo - SP Fone: 11 3661-9922 Fax: 11 3661-8666 - DDG: 0800 159922 Presidente: Luiz Romero C. Farias. Vice-presidentes: Guido Benedito Viviani, Arthur Bruno O. Schwambach, Adriano Ruston Capucci, Ivan Ribeiro Costa e Ivo Luiz Roveda. Diretores: Augusto Dias Brandão, Carlos Milton Buffoni Filho, Celso Antonio Menegaz, Elton Doeler, Fernando Pontes, Hélcio Cardoso de Matos Sobrinho, Henrique B. Menezes Jr., José Carlos Dourado A. Jr., João Maurício Martins Normanha, Marcelo Pizzani, Márcio Cardoso, Marco Aurélio Leta, Mário Sérgio Moreira Franco, Maurício de Souza Queiroz e Paulo Fernando Q. Figueiredo Jr. Conselho de ex-presidentes: Edmo Mendonça Pinheiro, Rubens da Silva Carvalho, Flávio Antonio Meneghetti, José Maurício Andreta Jr. REVISTA UNA - Projeto, criação e execução: Fatto Comunicação 360º - www.fattostampa.com.br - 11 5507-5590. Coordenação Geral: Márcio Cardoso. Diretor de Conteúdo: Rogério Nottoli (Jornalista responsável - MTB: 31056) - [email protected]. Editor de Arte: Renato Prado. Repórter: Paulo Favero. Copydesk: Juliana Nottoli. Fotos: George Gargiulo, Kenji Honda e Studio Cerri. Assistentes de arte: Andréa Souza e Renata Azevedo. Estagiária: Gabrielle Ribeiro.

A Revista UNA não se responsabiliza pelas

opiniões emitidas nos artigos assinados.

Permitida a reprodução das matérias desde

que citada a fonte.

e nquanto a onda de pessimismo varria o mundo, alcançando a in-

dústria automobilística, particularmente afetando empresas ame-

ricanas que são verdadeiros ícones mundiais, num gesto ousado,

marcado pelo arrojo e pela visão de futuro, a Fiat assumiu o

volante da Chrysler, provocando frisson na economia globalizada. Essa ino-

vadora ação empresarial mobilizou, inclusive, a Suprema Corte dos Estados

Unidos, que, ao fim e ao cabo, manteve aceso o sinal verde para a operação,

dissipando tensões e temores.

Tensões e temores naturais, pois essa iniciativa caiu como uma bomba

num dos mais pujantes mercados de veículos do mundo. Certamente perguntaram

os mais tradicionalistas: “Como uma empresa italiana pode comprar a ameri-

caníssima Chrysler?”. Esqueceram-se, certamente, de que a Fiat tem a exper-

tise na produção de carros de baixo custo e baixo consumo de combustíveis,

avançando sempre em alta tecnologia da produção de motores e componentes,

além do design mundialmente reconhecido através de grifes como Maserati,

Ferrari, Alfa Romeo, etc. Tudo que a América precisa, neste momento, para

responder a grandes problemas: poluir menos e reduzir sua impressionante

conta de combustível.

Comprovando as opiniões sobre sua excepcional acuidade empresarial,

Sergio Marchionne, chairman da Fiat, conduziu com rapidez, precisão e obs-

tinação esse estratégico movimento Milão-Detroit. Bravo! A ele e a toda sua

equipe, nossos parabéns!

A Rede brasileira de concessionários Fiat é composta por 526 pontos

de vendas distribuídos por todas as regiões do País, auferindo um fatura-

mento anual de aproximadamente R$ 25 bilhões. Somados a isso, a excelência

funcional de nossos colaboradores e a experiência de mercado transformam

nossa Rede em uma máquina de vendas à altura dessa nova aliança.

Até porque, em termos de arrojo e ousadia, este é o nosso campo. Não

é por acaso que somos a Rede campeã, por sete vezes, no ranking das revendas

no Brasil.

Uma onda de otimismo invade nossa praia. Nossa disposição é de nela

mergulhar com entusiasmo, segurança e investimentos já realizados, confe-

rindo um sabor ainda mais latinoamericano à união Fiat/Chrysler.

POR LUIZ ROMERO FARIAS

E X P E D I E N T E

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A B R A C A F E N T R E V I S T A

scritor, cartunista, tradutor, roteirista de televisão, jornalista, publicitário e até músico. Luis Fernando Verissimo tem na comunicação seu oxigênio. Tornou-se bastante conhecido por suas crônicas e

textos de humor, que circulam nas principais publi-cações brasileiras e arrancam sorrisos até dos mais carrancudos. Filho do famoso escritor Erico Verissi-mo, ele conversou com exclusividade com a Revista Una e falou sobre cultura, política e automóvel. Luis Fernando Verissimo escreve quase dia-riamente. Justamente por isso, acha que muitas vezes soa superfi cial. Mas não se pode negar que não lhe falta inspiração para contar em suas crônicas rela-tos de coisas que viveu, que ouviu ou que inventou. Em sua casa em Porto Alegre ele tem um escritório na parte dos fundos, em que consegue escrever com tranquilidade. Os telefonemas são fi ltrados pela es-posa Lúcia, para que ele possa ter paz no processo de criação. Muitos consideram Verissimo tímido, mas a inteligência com que responde às perguntas não dá brecha para fi car pensando muito nisso. Ele se mos-tra, no fundo, humilde. Garante que não tem nada publicado à altura de colocá-lo na Academia Brasi-leira de Letras, mas seus textos circulam nos princi-pais jornais do país, por internet ou por relatos nas mesas de bar.

Nascido em 26 de setembro de 1936, Luis Fernando Verissimo tem mais de 60 títulos publicados. Criou personagens que estão marcados na memória do brasileiro, como o Analista de Bagé, a Velhinha de Taubaté, As Cobras, Família Brasil, Dorinha e Ed Mort, que acabou virando fi lme em que o ator Paulo Betti interpretava o detetive particular trapalhão. Verissimo passou a infância e adolescência nos Estados Unidos. Como seu pai Erico era professor na Universidade de Berkeley, ele acabou estudando em San Francisco, Los Angeles e Washington. Aos 14 anos, já mostrava que levava jeito para a arte de escrever: criou com a irmã Clarissa o jornal “O Patentino”, que era pendurado no banheiro da casa e contava as notícias da família. Desde então, não parou de escrever mais. Mas seu primeiro livro, uma coletânea de textos, foi lançado apenas em 1973 e se chamava O Popular. Mas além das crônicas, Luis Fernando Verissimo tam-bém se dedicava a escrever sobre duas outras pai-xões: as cidades que conheceu e o futebol. Fez guias e textos sobre Porto Alegre, Rio de Janeiro, Paris, Nova York, Roma, Madri e Tóquio. Já no futebol, além da paixão pelo Interna-cional de Porto Alegre, seu time de coração, cobriu as Copas do Mundo de 1986 a 2002. Também se dedica à música, tocando saxofone no Jazz 6 – ele, inclusive, possui CDs lançados.

ESCRITOR, JORNALISTA E MÚSICO (JAMAIS SE SEPARA DE SEU SAXOFONE), LUIS FERNANDO VERISSIMO MANTÉM COLUNAS NOS PRINCIPAIS JORNAIS. AUTOR DE VÁRIOS LIVROS, ELE TEM A MARCA DO BOM HUMOR

E

QMENESTREL DO COTIDIANO

ual deve ser o papel do humor num país

como o Brasil?Não sei se o humor tem um papel específi co. O humor pode ser crí-tico, e neste caso se parece com outras formas de crítica, só que feita de uma maneira mais atraen-te, ou pode ser apenas divertido, e aí tem uma função terapêutica. Depois de todo o trabalho que realizou, o senhor acha que vale a pena fazer rir, afi nal? Para mim valeu a pena. Não sei se os leitores concordam. Jaguar te considera uma “fábrica de fazer humor”. Como funciona o seu pro-cesso de criação? Como é sua rotina como escritor?Eu não sou muito organizado no trabalho. Os prazos de entrega do material para a imprensa de-terminam uma certa rotina, mas muitas coisas outras infl uem na produção, até se você dormiu bem na noite anterior ou não ou se está bem ou mal disposto. Quer dizer, não é nada parecido com uma fábrica. As suas virtudes como um grande escritor todo mundo conhece. Se fosse um crítico de literatura, que defeito apontaria em Luis Fernando Verissimo? Se fosse um crítico de literatura, não sei se me ocuparia de Luis +

REVISTA UNA - 14

COTIDIANO

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A B R A C A F V I A G E M

eparada da Itália apenas pelo Mar Adriático, a Croácia já foi lar de gregos, romanos, franceses, húngaros, austría-cos, bizantinos e turcos. Terra de intensa disputa por conta de sua localização estratégica entre Oriente e Ocidente, o país deixa para trás o passado de guerras e mostra um po-tencial turístico enorme, graças à união entre uma história

rica e uma paisagem exuberante. É impossível falar da Croácia sem lembrar de suas 1.185 ilhas. A cada verão novos turistas aparecem para conferir o charme de suas praias. Em Brac, na cidade de Bol, a praia Zlatni Rat é a mais encantadora. A tra-dução literal de seu nome é “cabo dourado”. Tudo porque é uma espécie de ponta de areia que invade o mar, com águas cristalinas para os dois lados. É muito frequentada e famosa pela prática de esportes náuticos. Outra famosa ilha é Hvar, que já é considerada a “nova Ibiza” da Europa. É a que possui a melhor estrutura turística da Croácia e atrai pessoas de todas as partes, além de famosos como a top model brasilei-ra Adriana Lima e a atriz Gwyneth Paltrow. Lá está o luxuoso Adriana Hotel, de estilo moderno. Ele possui uma vista incrível da marina e da parte histórica da cidade.

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Você sabia?

Em 1635, milhares de soldados foram

para Paris, para ajudar o Rei Luís XIII numa

batalha. Entre eles estavam croatas que

usavam pitorescos lenços, de várias cores

e tipos de tecidos, amarrados no pescoço.

A moda pegou e o termo “gravata” surgiu

justamente da pronúnica da palavra

“hrvat”, que é como se escreve

“croata” na língua deles.

1 Korcula, que tem a tradição milenar da dança de espadas

2 O Parque Nacional dos Lagos Plitvice, um dos lugares mais belos da Croácia, que fi ca próximo a Zagreb

3 ”Se realmente querem encontrar o paraíso na terra, é preciso ir a Dubrovnik”, disse o escritor George Bernard Shaw, ganhador do Prêmio Nobel em 1925. Essa cidade cercada de muros é realmente um dos principais cartões-postais da Croácia

A CROÁCIA COMEÇA A

SER DESCOBERTA PELAS

PRAIAS MARAVILHOSAS

E HISTÓRIA RIQUÍSSIMA

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A B R A C A F I N D Ú S T R I A

cupando uma área total equivalente a 18 vezes o tamanho do estádio do Mineirão, a

fábrica da Fiat, em Betim (MG), irá se tornar a maior do mundo quando todas as obras forem con-cretizadas e os investimentos de R$ 5 bilhões até o próximo ano forem totalmente usados. “Temos a maior fábrica do mundo, não só da Fiat. É a mais complexa também, com 12 modelos e 57 versões”, orgulha-se C. Belini, presidente da Fiat.

FÁBRICA DA FIAT

EM BETIM ATINGE A

CAPACIDADE DE PRODUZIR

800 MIL VEÍCULOS POR ANO

Esses investimentos no Brasil ajudarão a aumen-tar a produtividade da fá-brica, que tem capacidade para fazer 800 mil veículos por ano. Também haverá um grande salto tecnológico em todas as etapas do processo de desenvolvimento, do design aos protótipos, além de permitir a contínua adoção de inovações na gama Fiat. “Nós estamos in-vestindo na modernização tec-nológica e apostando no Brasil”, avisa Belini.

grande salto tecnológico em todas as etapas do processo de desenvolvimento, do design aos protótipos, além de permitir a contínua adoção de inovações na gama Fiat. “Nós estamos in-vestindo na modernização tec-nológica e apostando no Brasil”,

A MAIOR DO

No alto da página, à esquerda, temos uma vista aérea da fábrica da Fiat em Betim. Acima está a Sala Virtual do Centro Estilo, o único fora da Itália. Já abaixo e ao lado estão fotos da linha de montagem da Fiat, que mostra toda tecnologia envolvida na produção de automóveis

Omil carros por dia é a capacidade atual de produção da fábrica da Fiat em Betim

3Nós temos a maior fábrica do

mundo, não apenas da Fiat. É a mais complexa também, com 12

modelos e 57 versões.

C. Belini, presidente da Fiat

MUNDO

EntrevistaO escritor Luis Fernando Verissimo conversa com exclusividade sobre sua carreira, carros e cultura

A admirável CroáciaPaís das ilhas paradisíacas e história riquíssima começa a ser descoberto para o turismo pelos europeus

Consultoria internacional - Entrevista com Adrian Moss

Concessionária - Conheça a Jelta, de Teresina

Fusões - Veja como ficará o novo mundo do automóvel

Vip - A arte de fumar charutos

A maior fábricado mundo

Conheça a Fiat, em Betim, que com investimentos

teve sua capacidade de produção ampliada

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14 E la nave va!

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O cartão Fiat Itaucard representou no ano de 2008 5% das vendas do varejo das concessionárias Fiat. Apenas com ele o cliente acumula bônus de até R$ 5.000,00 para comprar um Fiat 0 km. E sua concessionária só tem a ganhar.

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onononnoshowroom

om a união de Fiat e Chrysler, a montadora ita-liana passa a ter uma gama de veículos bem mais ampla e poderá desembarcar nos Estados Unidos com um showroom de fazer inveja a

qualquer marca. A Revista Una fez um exercício de futurologia e mostra o que pode ter numa concessionária norteamericana.

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VIPER SRT 10

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MITOPequeno, simpáti-co, com fantástico design e tecnologia de ponta. Tem tudo para se dar bem.

A menina dos olhos da Fiat. Conquistou diversos prêmios de design e “carro do ano”.

Essa pickup de grande porte, com tração nas quatro rodas, tem grande aceitação no exterior.

SEBRING CONVERSÍVELA versão conversível do sedã

é um luxo só. O teto retrátil se esconde no porta-malas.

Esse belo esportivo da Dodge agora faz parte do showroom da Fiat.

A B R A C A F E X P R E S S

recorde

velocidade retorno

FERRARI APRESENTA MODELO ALFA ROMEO NA ARGENTINA

O CRESCIMENTO DA FIATFESTA DE 50 ANOS

Equipada com um motor V12 com mais de 700 ca-valos de potência, a Ferrari apresentou o superespor-tivo 599XX, carro baseado na versão de produção do cupê 599 GTB Fiorano. Essa máquina foi desenvolvi-da especialmente para as pistas de corrida e traz vá-rios elementos usados na Fórmula 1. A Ferrari explica que fez alterações na transmissão de seis marchas para ajustar os engates e dar mais agilidade na troca de marchas. Outra novidade é a alteração no modelo aerodinâmico, que aumenta a força de sustentação negativa quando o veículo atinge altas velocidades.

No seu retorno à Argentina, a Alfa Romeo escolheu o modelo MiTo como seu cartão de visitas. O carro, eleito o mais bonito de 2008 pelo jornal italiano La Repubblica, chega ao mercado com um motor turbo 1.4 T-Jet, com 157 cavalos de potência, e caixa de transmissão de seis marchas. Quem está assumindo o comando das operações da Alfa Romeo na Argentina é o Centro Milano. Outros veículos também devem aparecer no mercado argentino em breve, como o 159 (sedã e perua), o hatch 147, os cupês GT e Bre-ra, além do conversível Spider.

Com a saída de um Novo Palio 2010, a Fiat Automóveis alcançou a marca de 10 milhões de veículos produzidos na sua fábrica de Betim. As operações tiveram início em junho de 1976 e desde então a produção da montadora cresceu vertiginosamente. Só para se ter uma ideia, 63.756 unidades do Fiat 147 foram produzidas em 1977. Em 2008, com uma gama bem mais ampla, saíram da linha de montagem 713.248 veículos.

Apresentado pela pri-meira vez no Salão de Paris em 1959, a Ferrari comemora 50 anos do lançamento do 250 GT SWB, um dos esportivos mais marcantes de sua história. Ele foi o primei-ro carro da montadora a ser equipado com freios a disco de série. O dese-nho do carro foi feito pelo conceituado estúdio Pinin-farina.

aniversário

18,8km/l é quanto o novo Palio faz na estrada, quando abastecido com gasolina.

milhões de carros foram produzidos pela Fiat no Brasil desde junho de 1976

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A B R A C A F E X P R E S S

A escolha da cor de um automóvel leva meses de pesquisa e testes para se chegar à tonalidade ideal. E isso também se reflete na esco-lha do cliente. Em 2008, a cor preferida para os carros de passa-

geiros foi o prata, com 36,32% das vendas. Em seguida ficou o preto (28,37%) e o cinza (22,39%). Entre os comerciais leves, prata e preto também dominaram, mas a terceira colocação ficou com o branco, com 27,59%. Os dados são da Jato do Brasil.

Agora, se levar em conta todos os veículos, contan-do também caminhões e motos, o preto

dominou, com 33,19%. Já a cor mais rejeitada foi o rosa, com apenas 0,000212% das es-

colhas dos clientes.

curiosidade

A Fiat lançou na Itália o novo Sedici, com mudanças no estilo e na motorização do veículo. O veículo possui uma forte personalidade estética e é um SUV que se dá bem em terrenos off-road e também na cidade, por ser compacto e resistente. Na parte mecânica, a novidade fica por conta dos motores homologados Euro 5 (gasolina 1.6 16V de 120 cv e diesel 2.0 16V Multijet de 135 cv), que respeitam os limites esta-belecidos para emissões de CO2. “Com esse novo veículo, a gama de produtos Fiat adquire consistência e atualidade, graças ao design coerente e afinado com o mundo off-road”, diz Roberto Giolito, Diretor de Estilo da Fiat & Abarth.

A Abracaf recebeu representantes da Abrac (Associação Brasileira de Con-cessionárias Chevrolet). A foto abaixo mostra os participantes. Da esquerda para direita estão W. Gil de Oliveira Filho (Assessor de Pós-Venda e coorde-nador da Interbrac), Márcio Cardoso, Flávio Meneghetti, Armando Boscardin (Presidente), Júlio César Lopes (Assessor econômico) e Olga Stow (Gerente ad-ministrativa e financeira). Os presentes estreitaram laços e conversaram sobre estrutura interna e relacionamento com a montadora.

novidade

FIAT APRESENTA NOVO SEDICI ESTREITANDO LAÇOS

AS CORES PREFERIDAS DOS BRASILEIROS O Papa Bento XVI, em visita na Itália, utilizou um Fiat Ducato es-

pecial, que foi cedido pela montadora italiana para a Defesa Civil do país. Pintado de branco, o carro tem o logotipo da Defesa Civil e bancos acolchoados em couro. Tem capacidade para sete pessoas e possui avançados sistemas de segurança.

De 12 a 14 de setembro será realizado em Brasí-lia o XIX Congresso Fe-nabrave, principal evento do setor de distribuição do Brasil. “O evento está evoluindo a cada ano. Nesta edição esperamos reunir 3 mil distribuidores de veículos, que poderão se informar sobre as últi-mas tendências do setor e criar novas oportunida-des de negócios”, explica Sérgio Reze, presidente da Fenabrave.As inscrições para parti-cipar do evento já estão abertas e informações podem ser obtidas no site http://www.congresso-fenabrave.com.br/.

evento

PAPA USA FIAT NA ITÁLIA

Numa colaboração entre a Fiat e o estilista italiano Renzo Rosso, a montadora italiana lançou o exclusivo 500 C a diesel, equi-pado com um potente motor 1.4 de 100 cv. O avant-première do veículo ocorreu na 62ª edição do Festival de Cinema de Cannes. A intenção era ajudar a campa-nha beneficente da AmFAR (Associação

Americana de Pesquisa para a Aids), que conta com padrinhos ilustres, como Bill Clin-ton e Sharon Stone. Neste evento de gala, a presença do Fiat 500 ajudou a arrecadar ainda mais contribuições, que em 2008 foi de US$ 7 milhões. A cor do 500 C a diesel, o verde, foi escolhida para reforçar a preocu-pação ambiental.

solidariedade

500 NO FESTIVAL DE CANNES

parceria

7 mifoi o valor (em US$) arrecadado em 2008 para ajudar nas pesquisas sobre a Aids

visita

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A B R A C A F E N T R E V I S T A

scritor, cartunista, tradutor, roteirista de televisão, jornalista, publicitário e até músico. Luis Fernando Verissimo tem na comunicação seu oxigênio. Tornou-se bastante conhecido por suas crônicas e

textos de humor, que circulam nas principais publi-cações brasileiras e arrancam sorrisos até dos mais carrancudos. Filho do famoso escritor Erico Verissi-mo, ele conversou com exclusividade com a Revista Una e falou sobre cultura, política e automóvel. Luis Fernando Verissimo escreve quase dia-riamente. Justamente por isso, acha que muitas vezes soa superficial. Mas não se pode negar que não lhe falta inspiração para contar em suas crônicas rela-tos de coisas que viveu, que ouviu ou que inventou. Em sua casa em Porto Alegre ele tem um escritório na parte dos fundos, em que consegue escrever com tranquilidade. Os telefonemas são filtrados pela es-posa Lúcia, para que ele possa ter paz no processo de criação. Muitos consideram Verissimo tímido, mas a inteligência com que responde às perguntas não dá brecha para ficar pensando muito nisso. Ele se mos-tra, no fundo, humilde. Garante que não tem nada publicado à altura de colocá-lo na Academia Brasi-leira de Letras, mas seus textos circulam nos princi-pais jornais do país, por internet ou por relatos nas mesas de bar.

Nascido em 26 de setembro de 1936, Luis Fernando Verissimo tem mais de 60 títulos publicados. Criou personagens que estão marcados na memória do brasileiro, como o Analista de Bagé, a Velhinha de Taubaté, As Cobras, Família Brasil, Dorinha e Ed Mort, que acabou virando filme em que o ator Paulo Betti interpretava o detetive particular trapalhão. Verissimo passou a infância e adolescência nos Estados Unidos. Como seu pai Erico era professor na Universidade de Berkeley, ele acabou estudando em São Francisco, Los Angeles e Washington. Aos 14 anos, já mostrava que levava jeito para a arte de escrever: criou com a irmã Clarissa o jornal “O Patentino”, que era pendurado no banheiro da casa e contava as notícias da família. Desde então, não parou de escrever mais. Mas seu primeiro livro, uma coletânea de textos, foi lançado apenas em 1973 e se chamava O Popular. Além das crônicas, Luis Fernando Verissimo também se dedicava a escrever sobre duas outras paixões: as cidades que conheceu e o futebol. Fez guias e textos sobre Porto Alegre, Rio de Janeiro, Paris, Nova York, Roma, Madri e Tóquio. Já no futebol, além da paixão pelo Interna-cional de Porto Alegre, seu time de coração, cobriu as Copas do Mundo de 1986 a 2002. Também se dedica à música, tocando saxofone no Jazz 6 – ele, inclusive, possui CDs lançados.

EScriTOr, jOrNAliSTA E múSicO (jAmAiS SE SEpArA DE SEu SAxOFONE), Luis Fernando Verissimo mANTém cOluNAS NOS priNcipAiS jOrNAiS. AuTOr DE váriOS livrOS, ElE TEm A mArcA DO bOm humOr

e

Qmenestrel do cotidiano

ual deve ser o papel do humor num país

como o Brasil?Não sei se o humor tem um papel específico. O humor pode ser crí-tico, e neste caso se parece com outras formas de crítica, só que feita de uma maneira mais atraen-te, ou pode ser apenas divertido, e aí tem uma função terapêutica. Depois de todo o trabalho que realizou, o senhor acha que vale a pena fazer rir, afinal? Para mim valeu a pena. Não sei se os leitores concordam. Jaguar te considera uma “fábrica de fazer humor”. Como funciona o seu pro-cesso de criação? Como é sua rotina como escritor?Eu não sou muito organizado no trabalho. Os prazos de entrega do material para a imprensa de-terminam uma certa rotina, mas muitas coisas outras influem na produção, até se você dormiu bem na noite anterior ou não ou se está bem ou mal disposto. Quer dizer, não é nada parecido com uma fábrica. As suas virtudes como um grande escritor todo mundo conhece. Se fosse um crítico de literatura, que defeito apontaria em Luis Fernando Verissimo? Se fosse um crítico de literatura, não sei se me ocuparia de Luis +

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Fernando Verissimo. Acho que me consideram mais no ramo do entretenimento.

Quais autores o senhor gos-ta de ler? Tem algum livro de cabeceira?Infelizmente, tenho lido pouco por prazer. A gente acaba perdendo muito tempo com jornais e revistas e leituras sobre política, história, etc. e não acompanha a ficção. No passado li muito Graham Gre-ene, Saul Bellow, John dos Passos, Nabokov, Scott Fitzgerald, Evelyn Waugh, os cronistas brasileiros, Clarice Lispector, Erico Verissi-mo. Atualmente, quando dá, leio Rubem Fonseca, Moacyr Scliar e John Le Carré. Mas tenho pilhas de livros na cabeceira.

Que livro de outro escritor o senhor daria tudo para ter escrito?

Acho que “O grande Gatsby”, do Scott Fitzgerald. Como o senhor se relaciona com as novas tecnologias?Mais ou menos. Uso o computa-dor como uma máquina de escre-ver com memória, uso o e-mail e o Google, e só. Não frequento muito a Internet. Quem é o personagem mais caricaturável da políti-ca brasileira? O Lula, claro. Como é, afinal, o Brasil dos seus sonhos? É o Brasil mais justo que todos os políticos prometem, mas ainda não saiu do discurso. Quando o Brasil vai ser um país rico e feliz?Rico ele já é. A felicidade

dependerá de saber distribuir essa riqueza. Qual foi o seu primeiro carro? Tem boas lembranças dele?Foi um Fusca. Viajamos muito nele e não tenho queixas. O automóvel é um instru-mento de liberdade?O automóvel é o que a gente faz dele. A peça mais importante de qualquer carro é o motorista. De que político brasileiro você não compraria um car-ro usado? Difícil é escolher um de quem se compraria o carro. Se o senhor tivesse que es-crever uma crônica sobre o automóvel qual seria o título?Vruuuum!

Certas cidades não conseguem se livrar da repu-tação injusta que, por alguma razão, possuem. Algumas das pessoas mais sensíveis e menos gros-sas que eu conheço vêm de Bagé, assim como algumas das menos afetadas são de Pelotas. Mas não adianta. Estas histórias do psicanalista de Bagé são provavelmente apócrifas (como diria o próprio analista de Bagé, história apócrifa é men-tira bem-educada), mas, pensando bem, ele não poderia vir de outro lugar. Pues, diz que o divã no consultório do analista de Bagé é forrado com um pelego. Ele recebe os pacientes de bombacha e pé no chão.- Buenas. Vá entrando e se abanque, índio velho.- O senhor quer que eu deite logo no divã?- Bom, se o amigo quiser dançar uma marca, an-tes, esteja a gosto. Mas eu prefiro ver o vivente estendido e charlando que nem china da fronteira, pra não perder tempo nem dinheiro. - Certo, certo. Eu...- Aceita um mate?- Um quê? Ah, não. Obrigado.- Pos desembucha.- Antes, eu queria saber. O senhor é freudiano?- Sou e sustento. Mais ortodoxo que reclame de xarope.- Certo. Bem. Acho que o meu problema é com a minha mãe.- Outro...- Outro?- Complexo de Édipo. Dá mais que pereba em moleque.- E o senhor acha...- Eu acho uma pôca vergonha...- Mas...- Vai te metê na zona e deixa a velha em paz, tchê!

Texto do livro O analista de Bagé

bOm humOrSexo na CabeçaEd. Objetiva20024ª Edição

Banquete com os deusesEd. Objetiva2002

Ed Mort e outras históriasL&PM1979

As Mentiras que os Homens

ContamEd. Objetiva

2000 25ª Edição

Todas as Histórias do Analista de

BagéL&PM1997

bibliOTEcA

A B R A C A F E N T R E V I S T A

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A B R A C A FC L U B E

A força da Rede

2º Prêmio Qualitas Concessio-nárias reuniu representantes de toda a Rede Fiat, com presença do presidente da Fiat na Amé-

rica Latina, C. Belini, do diretor comer-cial, Lélio Ramos, e do presidente da Abracaf, Luiz Romero. O evento foi realizado no Parque de Exposições da Gameleira, em Belo Horizonte. Crise foi uma palavra proibi-da no evento realizado pela Fiat para homenagear as 24 melhores conces-sionárias da Rede em qualidade no atendimento, três de cada uma das oito regionais no País. E havia muitos motivos para que a festa fosse alegre: os números de vendas do primeiro tri-mestre confirmaram que a Fiat mante-ve a liderança absoluta em vendas.

Guido Viviani recebeu o prêmio das mãos de Edison Mazzucatto, da Fiat (à esquerda)

“Isso mostra que nossas concessionárias estão cumprindo sua missão de manter a boa qualidade no atendimento e fidelizando seus clientes. É por isso que temos a melhor Rede de Concessionárias do Brasil”, destacou Lélio Ramos, ao dar as boas vindas aos quase 800 participantes. E acrescentou: “Estamos entre as três melhores marcas em atendimento no Brasil. Nossa meta é ser a primeira”. O presidente da Abracaf, Luiz Romero, era um dos mais entu-siastas da noite. E não era para me-nos. A festa era dos concessionários, premiando os que mais se destacaram no ano passado. “Estamos iniciando, do nosso lado, um novo capítulo na toada da Abracaf. Temos, como base sólida, a experiência acumulada pela entidade nas gestões passadas. Estou absolutamente certo de que esta par-ceria, entre fábrica e Rede, é a melhor estrada para continuarmos sendo re-conhecidos como a melhor Rede de Concessionárias do País”. O presidente Bellini encer-rou a cerimônia, reafirmando o com-promisso da Fiat em trabalhar para manter a liderança. “A sensação que estamos sentindo é a de um piloto de Fórmula 1 na chuva, que não sabe qual curva vai encontrar pela frente. Nosso planejamento é feito semanal-mente e estamos preparados para qualquer alteração”, destacou.

Curitiba: Fipal (Cascavel), Grandourados e Maxicar

Brasília: Cevel, Viale e Ravel

Recife: Saman, Cambuí e Cavepe

Porto Alegre: Ritmo, Unita e Cordial

Rio de Janeiro: Podium, Portovel e MVC (São Mateus)

São Paulo Interior: Maggi, Viviani e Luiza

São Paulo Capital: Itavema (ABC), Sinal (Rudge Ramos) e Paulimar (São Caetano)

Belo Horizonte: Automax, Venture e Curvel

Premiação por Regional

oLélio Ramos, Luiz Romero e C. Belini

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REVISTA UNA - 20 REVISTA UNA - 21

A B R A C A FC L U B E A B R A C A FC L U B E A B R A C A FC L U B E A B R A C A FC L U B E

gaúcha

maioria dos executivos da Fiat participou da forma-tura dos alunos da Acade-mia Abracaf. Eles foram homenageados na sede da

montadora, em Betim. “O prestí-gio que a Fiat nos deu, com toda diretoria presente, mostra que es-tamos no caminho certo”, comen-

O INGLÊS ADRIAN MOSS ESTEVE NO BRASIL A PEDIDO DA ABRACAF, VISITOU AS CONCESSIONÁRIAS FIORI E CRESAUTO E AGORA IRÁ FAZER UM RELATÓRIO SOBRE OS SISTEMAS USADOS PELA REDE. CONFIRA A ENTREVISTA EXCLUSIVA.

tou Celso Menegaz, diretor da Abracaf e grande incentivador do programa. Do lado da Fiat estavam presentes o presidente Belini, o diretor comercial Lélio Ramos, além de Edison Mazzucatto, Hilá-rio Soldatelli, Francelino Schiling Neto, Antonio Sérgio, João Cia-

s concessionários do Rio Grande do Sul se reuniram em Porto Alegre para par-ticipar da 96ª Recofiat da região. Além da maioria

dos concessionários do estado, estiveram presentes também Vir-gílio Araújo A. da Silva (Gerente de Peças e Acessórios e Marke-ting de Pós-vendas da Fiat), Fabio Meira e Edivaldo Reche (Regional Fiat), Marcos Martins e Marcelo

G. Silva (Banco Itaú), Fabiane Wigner (Isvor Fiat) e Paulo Almei-da (Abracaf), entre outros. “Foi uma reunião muito boa. Tivemos a participação em massa dos concessionários e dis-cutimos muitos assuntos interes-santes. Eu acho que essa Recofiat reforça a união dos dealers do Rio Grande do Sul e fortalece a Rede”, comentou o presidente da Recofiat, Emerson Soca da Silva,

da Via Porto, de Porto Alegre. Ele explicou que a pales-tra com Virgílio Araújo Silva foi muito boa e deu subsídios para os presentes. “Também debatemos sobre a questão do CSI, sobre peças e tivemos uma ótima con-versa com o Fabio Meira, que nos perguntou o que estávamos preci-sando”, disse. A próxima Recofiat foi marcada para 6 de agosto, novamente em Porto Alegre.

co, Marco Antonio Lage, Cristiane Paixão e Virgílio Araújo da Silva. “É um programa extremamente importante, pois estamos forman-do o futuro da Rede, preparando os sucessores de forma abrangen-te, e olhando as perspectivas de futuro, que serão bem diferentes”, afirmou Belini.

Como foi sua visita ao Brasil?Eu gostei bastante. Estive muito ocupado com a Abra-caf e encontrei pessoas interessantes. Também fiquei impressionado com as concessionárias que visitei e com os sistemas que elas usam. O Fernando Rolim me deu uma apresentação detalhada sobre o merca-do automobilístico brasileiro. Foi muito informativa e deu os subsídios que eu precisava. As apresentações do Dealer.net foram igualmente boas, fornecendo um alto nível de informação para compreender as características e os benefícios do sistema.

Qual foi sua impressão da Abracaf?Está claro que a Abracaf e a Rede de Concessioná-rias Fiat são extremamente organizadas e conseguem maximizar suas oportunidades de negócio. Nossas visitas às concessionárias demonstraram como elas são eficazes nas vendas de seguros para carros Fiat, maximizando o trabalho nas oficinas e providencian-do peças para o mercado. As visitas aos dealers e a discussão com os representantes automotivos de-monstraram que o setor automobilístico no Brasil está em mãos seguras e continuará a florescer.

O que mais te chamou atenção?O mercado brasileiro é original e continuará a se de-senvolver na direção da economia local e da melhor prática no negócio. Um dos aspectos originais do mercado é o domínio de quatro montadoras princi-pais (Fiat, VW, GM/Chevrolet e Ford) e a ênfase es-pecífica em carros pequenos. É igualmente provável que, com o mercado se desenvolvendo e a economia mundial se recuperando, existirá um aumento na de-manda para valores mais elevados, como veículos luxuosos maiores.

Quais são os desafios?O desafio para os dealers no Brasil é similar àquele encontrado em todos os países desenvolvidos: conti-nuar a vender carros num momento em que a econo-mia internacional está enfrentando muitos desafios. A dedução fiscal a curto prazo permitiu a venda de carros em um momento em que o mercado enfrenta dificuldades. Outros mercados na América do Norte e Europa tiveram um declínio nas vendas desde se-tembro 2008.

O que se pode fazer?É provável que no futuro os dealers precisarão dar ênfase cada vez maior no Pós-Venda para assegurar de que possam continuar a atrair um número grande de clientes. Na minha opinião, um desafio impor-tante será a necessidade de garantir que as vendas dos carros continuem aos níveis atuais. Em outros países, as vendas não foram tão fortes e isso coloca uma pressão considerável na Rede de Concessioná-rias. Acho que os dealers precisarão aperfeiçoar seu Pós-Venda e Setor de Peças para contribuir com a rentabilidade do negócio e se proteger contra uma possível queda nas vendas de veículos.

Quais serão seus próximos passos?Terminamos um relatório detalhado da viagem e en-viamos para a Abracaf. Como parte do conteúdo do relatório nós empreendemos uma pesquisa adicio-nal com detalhes fornecidos durante essa viagem. O objetivo é assegurar de que nós compreendemos o mercado tanto quanto possível. O relatório esboça nossas recomendações para a Abracaf em seu DMS futuro e estratégia da Tecnologia da Informação para seus dealers.

RecofiatConsultoria internacional

A

o

Aula Final

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A B R A C A F I N D Ú S T R I A

cupando uma área total equivalente a 18 vezes o tamanho do estádio do Mineirão, a

fábrica da Fiat, em Betim (MG), irá se tornar a maior do mundo quando todas as obras forem con-cretizadas e os investimentos de R$ 5 bilhões até o próximo ano forem totalmente usados. “Temos a maior fábrica do mundo, não só da Fiat. É a mais complexa também, com 12 modelos e 57 versões”, orgulha-se C. Belini, presidente da Fiat.

FábricA DA FiAT

Em bETim ATiNGE A

cApAciDADE DE prODuZir

800 mil vEÍculOS pOr ANO

Esses investimentos no Brasil ajudarão a aumen-tar a produtividade da fá-brica, que tem capacidade para fazer 800 mil veículos por ano. Também haverá um grande salto tecnológico em todas as etapas do processo de desenvolvimento, do design aos protótipos, além de permitir a contínua adoção de inovações na gama Fiat. “Nós estamos in-vestindo na modernização tec-nológica e apostando no Brasil”, avisa Belini.

A MAIOR DO

No alto da página, à esquerda, temos uma vista aérea da fábrica da Fiat em Betim. Acima está a Sala Virtual do Centro Estilo, o único fora da Itália. Já abaixo e ao lado estão fotos da linha de montagem da Fiat, que mostra toda tecnologia envolvida na produção de automóveis

omil carros por dia é a capacidade atual de produção da fábrica da Fiat em Betim

3Nós temos a maior fábrica do

mundo, não apenas da Fiat. É a mais complexa também, com 12

modelos e 57 versões.

C. Belini, presidente da Fiat

MUNDO

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A liderança da Fiat no Brasil nos últimos sete anos não ocorreu por acaso. Tudo foi meticulosamente pensado para que a montadora crescesse junto com a venda de veículos no país. A montadora italiana apostou no Brasil e agora colhe os frutos. “Em 2008, a Fiat alcançou o maior resultado de sua história no Brasil. Nossa capacidade de produção foi expandida para 800 mil carros por ano em Betim”, explica Beli-ni, presidente da Fiat. Esse sucesso fez com que, no ano passado, a Fiat vendesse mais carros no Brasil do que na própria Itália. “É vista com bons olhos a potência do nosso mercado. O time da Fiasa é considerado de primeira linha, principalmente por conta de nossa capacidade de reação e inovação”, diz. Um dos exemplos que é sempre citado é o nosso índice de automóvel per capita. No Brasil, o valor é baixo, cerca de 1 carro para cada 8 habitan-tes, quando na Europa Ocidental a proporção é 1,5 e nos Estados Unidos é 1,2. “A Itália vê o Brasil com um potencial muito grande. Para atingirmos o índice da Europa, precisamos ter um crescimento substancial. Precisaríamos chegar a 100 milhões de automóveis, quando temos atualmente 25 milhões de carros nas ruas”, lembra Belini. Percorrendo a fábrica de Betim percebe-se que o lema “estamos em obra” faz sentido. A am-pliação da fábrica implica em maior produtividade e em novos lançamentos. “Em 2009 teremos 20 lança-mentos no total. Queremos conquistar a liderança em resultados e ser o primeiro lugar do Brasil no atendi-mento em Vendas e Pós-Vendas”, conclui Lélio Ramos, Diretor Comercial da Fiat.

O mercado brasileiro tem potencial para crescer ainda mais

A B R A C A F I N D Ú S T R I A

Fábio D’Amico é o diretor industrial da Fiat Automóveis e um dos principais responsáveis pelo significativo salto da produção de veículos na fábrica, que é hoje a gigante de Betim.

Números de fazer inveja 14 mil funcionários diretos

7 mil funcionários indiretos

3.000 carros por dia

2.250.000 m2 de área

1 carro a cada 20 segundos

178 fábricas no mundo do Grupo Fiat

16 fábricas e 8 centros de pesquisa e

desenvolvimento no Brasil do Grupo Fiat

UMA EMPRESA DOS CONCESSIONÁRIOS FIAT

A Abracom e o Itaú acreditam

que o diferente faz a diferença na hora

de vender. Aproveite e saia na

frente com o Plano 30.O melhor do Plano 30 são as condições diferenciadas que ele

proporciona aos seus clientes: a parcela e o prazo na medida certa. Por isso o Plano 30 foi feito para você e seus clientes!

FATT

O S

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itau parceria_quadro_laranja.indd 1 23/6/2009 09:48:27

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mundo do automóvel nunca mais será o mes-mo. A atual crise mun-dial está mudando o mapa da produção de automóveis. E o princi-

pal motivo dessa grande mudança é a impressionante derrocada de duas gigantes de Detroit, a Gene-ral Motors e a Chrysler – ambas em concordata e estendendo o chapéu para o governo de Washington. A primeira peça movida nesse tabulei-ro foi a rápida investida da Fiat, que em um lance de pura visão empresa-rial associou-se à Chrysler, demons-trando o quanto vale a força de sua tecnologia. Assim, a gigante monta-dora americana passou a ser gerida por um conselho de nove diretores, sob o comando de Sergio Marchionne – o líder italiano dessa importante mudança no planeta automóvel. Entretanto, esse primeiro mo-vimento não muda o mapa mundial da produção de veículos. É certo que o jogo de forças passa a ser liderado por países que sempre foram perife-ria no mapa global das montadoras. Ou seja: marcas poderosas, que do-minaram o mercado por mais de um século, começam a ceder lugar para novos players. O Japão, atual líder de produção, desbancou os Estados Uni-dos e já sabe que ficará na frente por pouco tempo. A temível China tomará o posto ainda este ano. Assim, a capi-tal do automóvel passará a ser Xangai e não mais Detroit.

No meio dessa dança de cadeiras, as marcas disputam cada centímetro de um mercado mundial que vem encolhendo (de 70 para cer-ca de 55 milhões) nos últimos anos. A Fiat, que detém a oitava posição do ranking e está em destaque na mídia mundial por sua incrível estratégia “contra a corrente”, fica com 20% do capital da Chrysler, com possibilidade de ampliar a participação para 35%. A Chrysler vai se benefi-ciar dos conhecimentos da Fiat em

gestão empresarial para reverter o negócio e ter acesso à rede de dis-tribuição internacional da Fiat com foco especial na América Latina e Rússia. “Temos a intenção de cons-truir novos veículos baseados na cultura de inovação da Chrysler e na tecnologia da Fiat. Nosso conhe-cimento vai expandir o portfólio de nossos produtos tanto para a Améri-ca do Norte como para o exterior”, disse Marchionne. A Fiat não pagará nenhum centavo pela participação na Chrys-ler, que já recebeu um crédito de emergência de US$ 4 bilhões do go-verno dos Estados Unidos. Em troca, a montadora italiana dará acesso a plataformas de veículos eficientes

em combustível, caixa de câmbio e componentes que serão produzidos nas fábricas da Chrysler. A Fiat retirou-se da concor-rência de compra da Opel alemã, unidade europeia da GM. As nego-ciações foram interrompidas depois que negociadores norteamericanos teriam pedido cerca de US$ 500 milhões a mais. O presidente da Fiat, Sergio Marchionne, comentou não estar pronto para expor sua empresa a um risco excessivamente alto. “Dada a natureza do próprio processo, a Fiat não foi capaz de ter acesso pleno aos registros financei-ros da Opel para determinar a con-dição financeira dela com precisão e então fazer uma proposta de fusão apropriada”, observou. Mas o inquieto e arroja-do executivo da Fiat com certeza vai continuar sua busca por outros parceiros. Marchionne tem o firme propósito de elevar a produção do Grupo Fiat, entendendo que é preciso superar o volume de 5 mi-lhões de unidades por ano para ser competitivo. Enquanto trata de redesenhar a nova organização da Chrysler, o executivo da Fiat arma seus próximos lances para consoli-dar outras alianças. Com a Chrysler, a Fiat avan-ça para a produção de 4 milhões de unidades por ano. Outro milhão de-verá buscar na Europa. Será que a PSA Peugeot Citroën estaria na alça de mira de Sergio Marchionne?

Nós agora pretendemos estabelecer um novo

paradigma sobre como as companhias automotivas

podem operar lucrativamente daqui para frente.

Sergio Marchionne, presidente da Fiat

A CHRYSLER TERÁ ACESSO À REDE DE

DISTRIBUIÇÃO DA FIAT NA AMÉRICA LATINA

1998

1º EUA - 11.634.570

2º Japão - 9.322.269

3 º Alemanha - 4.811.116

4 º França - 2.914.215

5º Espanha - 2.734.093

6º Canadá - 2.521.754

7º Reino Unido - 1.941.825

8º Coreia do Sul - 1.902.972

9º Itália - 1.656.026

10º México - 1.397.256

11º Brasil - 1.375.897

Fonte: CSM South America

2008

1º Japão - 10.661.608

2º EUA - 8.498.154

3º China - 7.320.685

4º Alemanha - 5.427.833

5º Coreia do Sul - 3.739.313

6º Brasil - 2.856.654

7º Espanha - 2.486.241

8º França - 2.483.084

9º México - 2.104.327

10º Índia - 2.055.105

11º Canadá - 2.038.941

OS MAIORES PRODUTORES DE VEÍCULOS LEVES

A B R A C A F N E G Ó C I O S

Embarque no novo mundo do

automóvel Mudança no mapa: Xangai será a nova capital do automóvel

o

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REVISTA UNA - 28 REVISTA UNA - 29

A B R A C A F N E G Ó C I O S

“O IPI teve uM PaPel

IMPOrtante nO

eStíMulO à IndúStrIa,

eSPecIalMente na vIrada

dO anO, quandO OS

eStOqueS eStavaM eM

PataMar MuItO elevadO”.Jackson Schneider, presidente da anfavea

delfim netto

Joel leite, diretor da agência autoInforme

“Apesar do esforço de parte da imprensa e da opinião pública – que por maldade ou incompetência tentou empurrar o Brasil para o fundo do poço –, o mercado reagiu, o governo interveio e o consumidor não foi fulminado pela crise do medo made in USA. Aviso aos pessimistas de plantão: ‘Que nunca mais duvidem da capacidade de reação e da confiança do consumidor brasileiro’”.

Os resultados podem ser considerados positivos se

comparados aos últimos meses de 2008 e início de 2009.

Ainda que o setor não cresça nada neste ano, o resultado já

terá sido positivo. Sérgio reze, presidente da Fenabrave

A renúncia fiscal foi um dos fatores que conteve a crise. Ao antecipar as vendas, a indústria automobilística vendeu muito, chegando ao recorde do

primeiro quadrimestre. Mas, como a renda está crescendo mais devagar que o crédito, o limite de endividamento é o grande risco do futuro crescimento.

celso Ming, analista econômico do jornal O estado de S. Paulo

As medidas do governo, aliadas às ações ousadas e competitivas da nossa indústria, trouxeram o mercado de volta a uma curva ascendente. Hoje, nosso

país e a China são os únicos do mundo com forte crescimento da sua indústria

automobilística e isso aponta para o alcance de mais um recorde de

vendas em 2009.

O recorde de crescimento das vendas no primeiro quadrimestre do ano foi resultado das medidas rápidas e bem focadas do governo Lula. A redução do IPI e a entrada firme do Banco do Brasil colocando dinheiro no mercado foram os

principais motivos que abafaram a crise no setor automobilístico brasileiro.

“O crédito voltando aos

patamares pré-crise e a redução do IPI contribuíram para a elevação das vendas de

veículos. Daqui em diante, o impacto da redução do imposto será

menor”.

“Nós soubemos aproveitar com

alguma habilidade as oportunidades

surgidas”.

letícia costa, presidente da Booz & company, durante seminário autodata

luiz romero, presidente da abracaf

primeiro quadrimestre de 2009 foi o melhor da história das vendas no mercado interno de

automóveis e comerciais leves, com 866,9 mil unidades. No mesmo pe-ríodo de 2008 foram emplacadas 866,2 mil unidades (639,7 mil em 2007 e 520,8 mil em 2006). Há quem atribua o bom resultado recen-te das vendas não apenas à redução do IPI concedida pelo governo, mas também aos descontos que as mon-tadoras ofereceram nas promoções e ao esforço da rede de distribuição.

orE cor dE

S. Stéfani, diretor e editor da autodata.

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G A L E R I A

Jesus Tajra é o dealer do grupo Jelta, que

possui concessionárias em Teresina e Parnaíba,

no Piauí, e Caxias, no Maranhão. Acabou

de lançar o livro “Até Parece que foi Ontem”, sobre a Constituinte. Ao lado do filho José Elias

Tajra Sobrinho, ele foi o responsável pela seção de fotos nesta edição.

Temos nossos showrooms bem

localizados e estamos há 13

anos na liderança do mercado aqui

na região

A B R A C A F - J E S U S T A J R A

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A tenção caçadores de emoções: aqui é permitido sonhar acordado! A Wraith B120, da Confederate Motors, foi inspi-rada nas motos dos anos 30, construída em fibras de carbono, alumínio e titânio.

Seu motor ultrapassa os 260 km/h. Gostou? Então cor-ra, pois a supermáquina é para poucos e rápidos. O modelo é uma edição superlimitada, vendida a US$ 80 mil apenas nos Estados Unidos.

Batizada de moto esqueleto, a B120 alia traços primitivos à alta tecnologia. Resultado: leveza e bom desempenho.

OBJETO DE DESEJO

FICHA TÉCNICA

Motor - V2 de 4 fases

Potência - 125 cavalos

Peso - 177 kg

Preço - US$ 80 mil

Câmbio - 6 marchas

250é o número de unidades que serão vendidas

P ara o inesquecível escritor Vic-tor Hugo, o prazer de fumar um bom charuto tinha o poder

de transformar pensamentos em sonhos. Marca registrada da eli-te intelectual e de personalidades como, Winston Churchill, Mário de Andrade, Tom Jobim, Michael Schumacher e Demi Moore, o pra-zer das baforadas é um verdadeiro ritual. Atualmente, o consumo glo-bal é de 15 bilhões de unidades/ano. Para acompanhar o precioso hábito, a Revista Una preparou algumas dicas especiais para você.

ÍCONE DE ESTILO“Escolha um Corona de determinado tamanho, de preferência não muito grande. Adquira três unidades de

diferentes procedências, Cuba, República Dominicana e Brasil e defina qual lhe agradou mais”, sugere Beto

Ranieri, da Tabacaria Ranieri, uma das mais conceituadas do ramo.

O charuto Vegas Robaina

Don Alejandro e o vinho do

Porto Tawny 20 anos foram

feitos um para o outro. E o

charuto Cohiba Esplendidos

é o parceiro ideal para o sa-

boroso cognac Hennessy.

Não existe (quase) nada tão fascinante como degustar um charu-

to ouvindo a boa música cubana. A Revista Una indica Buena

Vista Social Club, com Ibrahim Ferrer e Rubén González.

Atualmente fala-se muito na ca-

chaça como acompanhamento.

Cachaças mais doces com cha-

rutos mais apimentados, cacha-

ças envelhecidas com os ‘puros’

mais encorpados e cachaças pu-

ras com charutos mais suaves.

A origem dos charutos é incerta. Mas sabe-se

que o plantio da Nicotiana tabacum começou

com os Maias.

Acender um ‘puro’ (Havana) é uma operação que não permite a participação de terceiros. É algo

pessoal entre o seu charuto e você. O ideal é fumar nos clubes.

A Romeo y Julieta possui grande variedade: são mais de

50. O problema em relação a essa grande diversidade é

que nem todos têm a mesma qualidade. O mais consumido

é o Churchill.

Montecristo é

uma das marcas

mais vendidas.

O tamanho 4

representa 1/5

das exportações

cubanas de

charutos.

Um dos charutos mais disputados do momento é

o Cohiba Gran Reserva Cosecha 2003, já que

apenas 5 mil caixas foram produzidas para o

mundo. Tem cinco anos de envelhecimento.

Se apagar, não se preocupe.

Deve-se manter um intervalo de,

pelo menos, 30 segundos entre

uma baforada e outra. Um ritmo

rápido faz com que a fumaça

chegue quente demais, tornando

o charuto amargo.

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A B R A C A F V I P

A INCRÍVEL VOLTA AO MUNDO

i magine você dar a volta ao mundo a bordo de um avião de luxo. Agora imagine conhecer as pirâmides de Gizé, no Egito; o Taj Mahal, na Índia; a noite

high tech de Hong Kong; fazer sa-fáris fotográficos no Quênia e na Tanzânia; além de outros ‘points’ paradisíacos. Apenas oito passa-geiros embarcam num jato Gulfs-tream 4, na Califórnia, e partem para essa incrível e exclusivíssima viagem de luxo. O pacote de 21 dias custa US$ 144,5 mil por pes-soa e o próximo grupo já embarca dia 15 de outubro. No ar os passageiros te-rão à disposição carta de vinhos, menu exclusivo, kit amenities e so-

fás para relaxar ou assistir filmes. Em terra, todas as hospedagens serão realizadas nos melhores ho-téis, evidentemente. Guiado por Ken Jillsom, presidente e fundador do Safari Air, todos os detalhes são cuidadosamente planejados. Cada trecho de voo ocor-re durante o dia e em curto espaço de tempo, para diminuir o descon-forto de longas viagens. Cada as-sento possui sua própria janela e a viagem toda funciona no sistema all-inclusive. Da Califórnia o avião parte para Quebec, depois Edim-burgo, Cairo, Monte Kilimanjaro, Quênia e Tanzânia, Índia, Hong Kong, Guam, Havaí e finalmente a chegada na Califórnia.

O MENOR COMPUTADOR

incrível como a tecnologia é capaz de diminuir o ta-manho dos aparelhos eletrônicos. O mais novo lan-çamento da CompuLab, o Fit-PC2 (veja foto ao lado), é o menor computador do mundo.

Medindo impressionantes 115×101x27 mm e pesando cerca de 370 gramas (ou menor que um CD), o dispositivo é feito de alumínio que ajuda a diminuir o calor, já que não usa ventoinha, o que também reduz drasticamente a emissão de ruídos. Embora seja compacta, a máquina possui configuração bastante interessante. Além de tudo, o Fit-PC2 também permite acesso via controle remoto e possui baixo consumo de energia, aproximadamente 6W, quando está trabalhando com o Windows XP ou o Linux. Nos Estados Unidos, essa novidade está sendo vendida por US$ 360.

VEM AÍ A ‘FERRARILAND’

com inauguração prevista para o próximo ano, o Ferrari World Abu Dhabi será o maior parque temático indoor do mundo. Ele ficará debaixo de uma gigantesca co-bertura no formato de um carro de Fórmu-

la 1 da Ferrari (que só pode ser observado pelo alto, graças às suas grandes dimensões) e

contará com mais de 20 atrações, sendo que a principal delas é a

montanha-russa mais rápida do mundo, perfeita para os amantes da velocidade.

O Ferrari World está sen-do construído em um espa-ço de 2.500 hectares na

ilha de Yas, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Se-

rão 80 mil metros quadrados, que contarão ainda com cinemas,

lojas, teatros e restaurantes.

Foto ao lado mostra como está o andamento das obras do Ferrari World Abu Dhabi. Acima, imagem computadorizada traz detalhes de como ficará o projeto final

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A B R A C A F V I A G E M

eparada da Itália apenas pelo Mar Adriático, a Croácia já foi lar de gregos, romanos, franceses, húngaros, austría-cos, bizantinos e turcos. Terra de intensa disputa por conta de sua localização estratégica entre Oriente e Ocidente, o país deixa para trás o passado de guerras e mostra um po-tencial turístico enorme, graças à união entre uma história

rica e uma paisagem exuberante. É impossível falar da Croácia sem lembrar de suas 1.185 ilhas. A cada verão novos turistas aparecem para conferir o charme de suas praias. Em Brac, na cidade de Bol, a praia Zlatni Rat é a mais encantadora. A tra-dução literal de seu nome é “cabo dourado”. Tudo porque é uma espécie de ponta de areia que invade o mar, com águas cristalinas para os dois lados. É muito frequentada e famosa pela prática de esportes náuticos. Outra famosa ilha é Hvar, que já é considerada a “nova Ibiza” da Europa. É a que possui a melhor estrutura turística da Croácia e atrai pessoas de todas as partes, além de famosos como a top model brasilei-ra Adriana Lima e a atriz Gwyneth Paltrow. Lá está o luxuoso Adriana Hotel, de estilo moderno. Ele possui uma vista incrível da marina e da parte histórica da cidade.

S 1

23

Você sabia?

Em 1635, milhares de soldados foram

para Paris, para ajudar o Rei Luís XIII numa

batalha. Entre eles estavam croatas que

usavam pitorescos lenços, de várias cores

e tipos de tecidos, amarrados no pescoço.

A moda pegou e o termo “gravata” surgiu

justamente da pronúncia da palavra

“hrvat”, que é como se escreve

“croata” na língua deles.

1 Korcula, que tem a tradição milenar da dança de espadas

2 O Parque Nacional dos Lagos Plitvice, um dos lugares mais belos da Croácia, que fica próximo a Zagreb

3 ”Se realmente querem encontrar o paraíso na terra, é preciso ir a Dubrovnik”, disse o escritor George Bernard Shaw, ganhador do Prêmio Nobel em 1925. Essa cidade cercada de muros é realmente um dos principais cartões-postais da Croácia

A CROÁCIA COMEÇA A

SER DESCOBERTA PELAS

PRAIAS MARAVILHOSAS

E HISTÓRIA RIQUÍSSIMA

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REVISTA UNA - 38

A B R A C A F A L M A N A Q U E

VIAGEM AO FUNDO DO MAR O Instituto Oceanográfico Woods Hole desenvolveu nos Estados Unidos um subma-

rino-robô. A embarcação conseguiu chegar à área mais profunda dos oceanos, o

Challenger Deep, que tem mais de 11 mil metros de profundidade e é encontrado na

Fossa das Marianas, no Pacífico. O submarino Nereus é operado com a ajuda de

cabos de fibra óptica e à distância por pilotos a bordo de um navio, além de ter o

modo automático. “Com um robô como este, nós agora podemos virtualmente explo-

rar qualquer parte do oceano”, disse Andy Bowen, diretor do projeto.

DICA DE LEITURA

Fã de Guimarães Rosa e admi-

rado por José Saramago, o escritor

moçambicano Mia Couto acaba de

lançar “O fio das missangas”, obra

que reúne 29 contos unindo as in-

finitas vidas que podem se abrigar

em cada ser humano. Com um texto

de intensidade ficcional e conden-

sação formal raras na literatura

contemporânea, ele apresenta uma

carga poética bastante singular.

MUNDO DA VELOCIDADE

Wilson Fittipaldi Jr. foi o primeiro piloto brasileiro a liderar um Grande Prêmio do Brasil de F-1. Isso aconteceu em 1972, quando Tigrão, como era apelidado, liderou as primeiras voltas da corrida daquele ano. Mas, infeliz-mente, ela não era válida para o campeonato. Outra curiosidade do mundo da velocidade ocorreu um ano depois. Em 1973, a Ford contratou Emerson

Fittipaldi e Jackie Stewart, os melhores pilotos do mundo daquela época, para fazer uma

dupla em uma prova de turismo. Pi-lotando o Ford Capri nos 1.000 km de Nurburgring, eles não fo-ram bem e acabaram abando-nando a corrida. Para piorar, a BMW levou o campeonato.

DINHEIRO NA MÃO

Muitas pessoas não têm o costume de lavar as mãos para se alimentar depois de segurar dinheiro. Pesquisas recentes apontam que a quantidade de micróbios em uma nota de R$ 1 é cerca de 247,25 por centímetro quadrado. Deste número alarmante, 42% são do tipo estafilococo, que pode cau-sar inflamações nos ouvidos e intoxicação alimentar. Especialistas recomendam que o ideal antes de qualquer refeição é esfregar as mãos com sabão durante um minuto e em alguns casos, lavar as mãos com álcool durante três minutos. Além disso, prefira notas plásticas, evite que o dinheiro caia no chão e aumente a frequência de substituição do dinheiro circulado.

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REVISTA UNA - 40

INFORME PUBLICITÁRIO

GANHA PRÊMIO DE R$ 1 MILHÃOCONFIANÇA E

OTIMISMO

Itaú Unibanco deu mais uma prova de confiança no Brasil. O banco foi a pri-meira instituição a restabelecer sua linha

de crédito em até 72 meses para a compra de automóveis zero quilômetro, com apenas 20% de entrada. Isso mostra que acredita na economia brasileira, na política adotada pelo Governo Fe-deral e em suas ações de incentivo ao crédito. “A redução das taxas de juros, aliada aos positivos sinais que temos visto na economia, permitem a retomada do alongamento dos pra-zos e consequente redução do valor das presta-ções. Acreditamos que podemos fazer mais para aumentar as vendas, que já estão próximas dos níveis de 2008”, afirma Marco Bonomi, diretor presidente do Banco Fiat e vice-presidente execu-tivo do Itaú Unibanco. Não faltam motivos para que o banco

ITAÚ UNIBANCO ACREDITA NO CRESCIMENTO DO PAÍS

seja o principal financiador de automóveis do País. O Itaú Unibanco sabe que confiar no Brasil é fazer mais pelo País e pelos brasileiros. O prazo ficou maior, a prestação menor e isso deixa o cliente mais perto de realizar o sonho do carro novo. Bom para os clientes e bom para os concessionários. “As medidas tomadas pelo Governo em meio à crise surtiram o efeito deseja-do, contribuindo para esta retomada, e confirmam que os fundamentos da economia são sólidos e nos permi-tem confiar no futuro”, diz Bonomi.

Crédito ágil e com qualidade O processo de aprovação de crédito na operação de veí-culos está baseado em modelos de pontuação que permi-tem rápida aprovação das propostas de crédito dos clien-tes, em ambiente de Internet, com segurança e eficiência. “A previsão é que a nossa carteira cresça em torno de 15% neste ano. Podemos até obter um resultado melhor em função desse anúncio, que deverá refletir positivamen-te no incremento dos negócios”, conclui Marco Bonomi.

o

assados seis meses, olhamos o ano de 2009 com otimismo para a economia brasileira, para o mercado de automóveis. É muito bom olhar para esse primeiro semestre e ver com

que competência o Brasil levou sua economia à frente. O Brasil – que teve a importante sensibilidade de fomentar a cadeia produtiva de veículos, devido ao seu importante papel para a economia de uma nação – e a China foram os únicos países que registraram crescimento na venda de automóveis novos comparado às vendas do mesmo período anterior. Com a forte atuação do Governo Brasileiro, adotando medidas para incentivar o crédito no País, com a redução do IPI, o fato memorável da redução da taxa de juros para um patamar menor que 2 dígitos (os menores juros reais dos últimos 30 anos), estamos superando os efeitos provocados pela crise mundial. A economia brasileira já aponta para um cenário de evolução positiva para este segundo semestre. O Brasil não é mais um País do futuro – é um País do presente, uma grande nação, um grande mercado. Nós, do Banco Fiat, acreditamos na força desse País. Estamos juntos nesse caminho de promover o crédito para os brasileiros – a exemplo disso, retomamos, recentemente, os planos de financiamento com 72 meses, com parcelas menores e ainda mais atrativas para os consumidores. E estamos sempre juntos da Fiat Automóveis e da Rede de Concessionários, com a grande missão de criarmos e oferecermos alternativas inovadoras em financiamento de veículos. Neste contexto, o Banco Fiat se posiciona de forma a reconhecer as oportunidades, com o forte propósito de manter o pioneirismo em serviços de financiamento que confere aos parceiros da Rede de Concessionários Fiat condições de destaque perante a concorrência.

Bons negócios.

Marco BonomiDiretor Presidente

do Banco Fiat

O BRASIL TEM O MAIOR CRÉDITO PARA CRESCER

P

A ampliação do crédito é mais uma prova de que o mercado está reagindo no Brasil. E a

volta desse plano de 72 meses possibilita ao

cliente parcelas menores para

pagar, facilitando o fechamento do

negócio.

O Banco Fiat sai de novo na

frente, mostrando agilidade com esse plano, que é uma opção a

mais para buscar o cliente com

menor poder de compra. Ele pode parcelar em 72 meses e isso não compromete tanto

a sua renda.

Isso veio em boa hora, pois os

clientes estavam usando recursos

próprios e agora voltarão a financiar em 72 meses. Foi ótimo e nos ajuda a fazer com que o cliente fique menos cético

sobre os rumos da economia.

Adriano Capucci, da Dijave

Hélcio C. de Matos Sobrinho, da Cavepe

Celso Menegaz, da Guaracar

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REVISTA UNA - 42 REVISTA UNA - 43

INFORME PUBLICITÁRIO

CANAIS DE ATENDIMENTO

o A missão do Banco Fiat sempre foi e continua sendo oferecer a solução adequada a cada cliente, para que ele tenha a melhor oportunidade de satisfazer o seu desejo de levar um Fiat para casa. Temos o importante compromisso de criar os melhores produtos e serviços em financiamentos, proporcionando meios para o concessionário ampliar seu relacionamento com o cliente e rentabilizar ainda mais os seus negócios. Sustentabilidade é o nome desse negócio.

Luís Otávio Matias Diretor Executivo

Banco Fiat

Banco Fiat acredita na economia brasileira e nas ações do Governo

para combater a crise. Medidas foram tomadas com sabedoria pelo Governo e o mercado vem reagindo. O crédito aos poucos está voltando, os juros estão baixando. Os sinais são de um crescimento para o próximo semestre. Esse crescimento é demonstrado pela confiança do consumidor brasileiro, que continua comprando – as famílias consumiram 0,7% mais no primeiro trimestre deste ano do que no quarto trimestre de 2008. Outro sinal significativo da retomada da economia é a melhora nos índices de inadimplência. Os indicadores eram

preocupantes até o início deste ano, mas o Banco Fiat tomou uma série de medidas e já percebemos uma inflexão nessa curva. E tem mais. O Banco Fiat assume seu compromisso com a Fiat Automóveis, a Rede de Concessionários, os clientes financiados e o País. Nossa instituição foi a primeira a restabelecer, recentemente, sua linha de crédito em até 72 meses para a compra de automóveis 0Km. Isso demonstra mais uma vez a confiança que temos na economia brasileira e nas medidas tomadas pelo Governo Federal para incentivo ao crédito. Acredito que no terceiro trimestre haverá um aumento do volume de crédito no País.

Das 7h30 às 22h, em dias úteis, e aos sábados, das 7h30 às 15h. Aos domingos, atendimento eletrônico.

ATENDIMENTO

INTERNET

Serviços On-line

www.bancofiat.com.br4004-4224* (capitais e regiões metropolitanas)

0800 723-4224* (demais localidades) www.fiatconsorcio.com.br

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(11) 3670-5999

Consórcio Fiat

CENTRAIS TELEFÔNICAS

(11) 3677-1919Disponíveis no

sistema Credline

AO CLIENTE

AO DEALER

ATENDIMENTO

PROCuRA-SE: EMPRESAS E PROfISSIONAIS INOvADORES

s empresas mais sintonizadas com o futuro e as novas perspectivas de mercado estão, constan-temente, incorporando novos conceitos, valores

e estratégias em suas gestões, o que não só as coloca à frente nos seus segmentos de mercado como amplia seus horizontes de negócios. Assim, entre as perspectivas futuras das organizações, cresce, cada vez mais, a preocupação com a inovação e a sua capa-cidade de inovar, ao lado de outras estratégias como o de-senvolvimento de lideranças ou a inserção de conceitos como sustentabilidade e responsabi-lidade social ao negócio. Nesse contexto, os executivos têm feito diversas indagações: como inovar? Em que inovar além da introdução de novos processos, produtos e tecnologias? Como preservar a capacidade de inovação das empresas? Como tornar inova-ção um processo sustentável? Como combinar o resultado de curto prazo com investimentos em inovações que prometem – mas não garantem – resultados futuros? Inovar é um esforço coletivo de transformar ideias, oportunidades e problemas em algo diferenciado. Isto é o que Schumpeter chamou de “combinações novas”. Ou seja, devemos nos perguntar, todos os dias, o que deveríamos fazer que nós não sabemos que devemos fazer. É preciso travar uma busca constante pelo novo e, para isso, muitas vezes, é necessário repensar a forma de se conceber o pró-prio negócio, desconstruindo os velhos conceitos para que se possa perceber as novas perspectivas. Porém, inovar não é tão simples quanto possa pa-

recer. Apesar de se ter consciência da sua importância, são poucas as empresas que têm inovação como uma estratégia ou como um processo em seu dia-a-dia. Dessa forma, essa questão representa hoje um dos maiores desafios das or-ganizações, pois a maioria delas foi concebida para gerar resultados de curto prazo buscando, sempre que possível, mais eficiência e evitando incertezas e riscos.

Já a busca pela inova-ção acontece no sentido contrá-rio, pois se trata de um desafio de longo prazo que, geralmen-te, pressupõe lidar com o desco-nhecido e envolve investimentos que podem não gerar retornos imediatos. Nesse sentido, as empresas precisam implemen-tar uma cultura pró-inovação, devendo inclusive ser concebida como um dos objetivos estratégi-cos da organização. Em outras palavras, as lideranças precisam criar am-bientes propícios à criação de ideias, nos quais se reduzam

ao máximo restrições que possam impedir ou inibir a cria-tividade individual. Tais ambientes devem fazer com que os funcionários se sintam instigados e livres para gerar novos conhecimentos, sempre em busca de inovações e sem medo de punições ou repreensões. Outro passo importante é fazer com que o proces-so de inovação torne-se organizacional. Ele deve fazer par-te da gestão da empresa como um todo e não ser apenas uma iniciativa individual que se concentra na mão de um ou mais indivíduos “iluminados” ou “criativos”. Esta é a fórmula para o fracasso. Inovação requer diversidade, aprendizado e muito trabalho em equipe.

ACONFIANÇA E CRESCIMENTOCarlos Arruda - Professor e Coordenador do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral

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Fomos vencedores pela 5a vez consecutiva do Prêmio Qualitas Awards, como melhor fornecedor na categoria Químico do Grupo Fiat. Dedicamos essa conquista aos que são movidos pela nossa qualidade.

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