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Sexta-feira 29 de r>^~™^ *-Yíkr'-'' w- ¦ V' v.':^^^^WMPP^''' ' " ' Do - tvt o~* '' •** cie dezembro de 1876 ^-Rio de- j£i^êiro¦¦^¦^^-^^¦^v^^,¦^.¦^¦^¦í••- ¦. ' AiM) S/^K. 3«o:|:; *!-^^^^^^^^^!S!g!B!__!_!BgjigMMjpjí«*M^, i—,,,,*-* 5___±£____________2____«_^__»____i,:. ...--A .„;f.y \ .J-.-A': Al_ 'A' 7i_iimiiíi'«_.Li-iÍ__^___™^.¦...¦¦¦¦_______________.li__ * ":-::-'-'..'* - ' -A * •_,,--, „,, , ' - ¦',,,,¦-¦¦_______mmm«i_wéiiiiii r ir ...* Órgão <3Ló>s 'interesses do Gomm#oiò^ cia, ILja^voTiífet e cia. ,;IndLtt^ Lxti j! - éLOBO é propriedade de uma associaçí EDIÇÃO DE HOJE -,.¦¦ - , . .... ... __ _,_-^.:~.....-..^....^ ... -?;^^^^^!g!**J?*IJj__________'__^^''gM 1 |_BB_aBM___M___ÍÍBljg_'^^_ ¦ I j II lllil I I il^lMaEma—IBII IIIII lllil I 111! lv fe IIM :\ li 9 |/.<V Is f_ i SUMARIO Reflexões oppoutunas. As províncias. Exterior. Republica Franceza. Correspondência especial para o Globo. Chronica diária. A Igreja e o Estado. ( Artigo do Sr. conselheiro J. Saldanha Marinho.) Colonizacion. Tribunaes. Folhetim: O Montonero, romance por Gustave Aimard. (Continuação do Guarany.) >:.í'Já_tJi«.Ji #t»i.i,.x . Condições da assignatura do CORTE E NICTilEROY Por anno 20$©00 Seis mezes ISgOOO Tres mezes 6g€>00 PARA AS PROVÍNCIAS Por anno... Seis mezes. Tres mezes. 84HOOO 93$000 Quaesquer que sejam os erros dos homens e os seus vícios e as suas pai- xões condemnaveis, ha alguma cousa superior a tudo isso: A verdade dos principios que são a base da liberdade politica e a in- quebrantavel que deve ter o cidadão no progresso da educação do seu paiz e na regeneração dos costumes—unica esperança que hoje alenta as convic- ções sinceras. Paraphraseando a um eminente es- criptor diremos ao nosso turno : Não se concebe a existência do go- verno representativo sem a base de uma sociedade moralisada. Quando os costumes se relaxam a organisação politica se desvirtua e transforma-se n'uma grosseira burla. Uma sociedade materialisada pelo scepticismo politico, que renuncia a todas as nobres aspirações para guiar- se unicamente por esse epicurismo grosseiro, que a leva a preferir os go- zos que enervam as faculdades ás lutas viris do pensamento, na indagação da verdade e no serviço das nobres causas de que dependem o seu progresso moral e a sua grandeza, é uma socie- dade perdida. desgraçadamente, para contrasta-lo, a* resistência de uma força moral bas- tante enérgica para reagir contra o mal que cada um palpa e sente mas que todos toleram ou acceitam. Symptoma fatal de uma iesaggre- ga«São social que cada ^ez mais bara- lha e confunde as idéas e as aspirações, denuncia elle um estado mórbido, do qual a sociedade poderá descapti- var-se por uma profunda convulsão. E' para este ponto que nós julga- mos dever solicitar a attenção g3ral do paiz e especialmente a daquelles que possuem ou exercem alguma in- fluencia na direcção e na marcha dos espiritos. 00MPLST1 KfEüTBÂLIDiDB NA LüTÜ. DOS PARTIDOS POLÍTICOS :* « Descendente de Raphael' Pinto, •obtido um empréstimo de seiscentos Bandeira, esse illustre legendário sol- contos, com a fiança da provincia. dado, á quem coube a gloria, dentre i ',^-. -._,._. ._ a faf.iHda(ie outros serviços, trasladar da histórica condenemos paiar, se a lacinaaae fortaleza de *S. Tecla para umá humilde das emissões inconsideradas, tornar-se capella, á margem do arroio que banha o symptoma predominante no cérebro I esta cidade, a imagem do nosso pa- \ j droeiro, o capitão Guimarães foi con- ; doeiltl° de S. Ex. ? Agora mesmo que a \ tinuador de tão grande, quão civilísa-í companhia Paulista afoutou-se a con- j dora missão.I struir anfcicipadamente um ramal, cuja ! « Se o luto e a dôr não tivessem m- .,.i vadido a nossa, cidade ; se o terror e a | re»lisaçao Podia ser demorada para ¦ Smni^io. -Franca Officinas @ RsáacçaoRn& dos Onriv«s ru 51 ÉXTÉfiltf* Repulslêca franceza CORRESPONDÊNCIA especial para o « Globo » Pariz, 17 de Novembro. ( Conclusão. ) e constitucional, e ao mesmo tempo i os .ultramontanos redigi rara petições i para o.restabelecimento dos. capelíães ! militares: dir-s»-hia que se tratava | de uma commoçao politica incitada jpelo clero. ! O governo tolerou estas manifesta- ções a todos os respeitos il legaes. Por certo que um prelado tem o di- reito de escrever sq ministro tratando .de questões que interessem á igreja; Conflicto •immioente | maSj^como funecionario publicora=sa- tristeza náí^houvessem substituído as Jquando as circumstancias o permit-j aaUc*nstUu.^Estado, não pôde de fór- mamente moderadas, ás velleidadés reacciouárias impostas ao ministro.. Mas, de cada vez qiie' ura voto réíei- tava uma medida ministerial, á direiía " apulaudia e testemunhava viva sátis- ração, dizendo comsigo que estas, derrotas ainda acabariam pordimmuir a influencia do ministerio sobre o má- " rechal. h iôs nossos assigna Rogamos aos nossos assãg-nan- tes das nrovineías que tenüiam a bondade cíe renovar as suas assignaturas até o íim do pre- sente mez, aíim ile não solare- rem interrupção na remessa da folha. listagens feitas eos àssi nasies do GLOBO TotSas as pessoas que paga- rem adiantadamente a assigna- tura de nossa ioSSaa por um an- no, receberão indistânetamente. aPém do Almanak do GSobo y>. um exemplar de qualquer «3os seguintes romances puB*!içados peBas nossas ofOcinas : «c Mara- l>a B, por Salvador de Blendon- ça; <c As memórias de usa san- deu » ; «ac A mão e a luva j>, por Maclaado de Assis ; «se-Ouro solsre azul », por Syívio Rinaríe, e «cc O Rr. Benignus », por A. K. ZaBuar. Advertência importante Os assignantes que se insere- verem de «Janeiro em diante não terão «lireito senão ás ffbllaas que se publiquem desile o sina. de sua assignatura- Reflexões opportunas. No momento em que, após um longo interregno parlamentar, volta o paiz às cogitações políticas, é util des- pertar a sua attenção para certas condições sociaes que denunciam uma enfermidade grave. Por um singular e entristecedor phe- nomeno ob*_ -v\-se hoje que são justa- mente as inst;tuições de maisimmedia- ta origem democrática as que mais es- tão comproniettendo, no nosso paiz, a causa da democracia e da liberdade consagrada nas instituições represen- tativas que tivemos a intenção de adoptar. As assembléas provinciaes e as ca- maras municipaes são hoje não só- mente, as corporações mais despresti- giadas do império como as que mais .concorrem para o descrédito da demo- cracia e para a ruina dos interesses locaes especialmente confiados á sua guarda. Tão grande é esse descrédito e tão .sérios os estragos causados por essas corporações que, se não fosse o pro- fundo respeito que. consagramos ao principio-fundarneptaí das nossas ins- tituicões, á verdade do systema repre- sentativo e á Índole federal da nossa divisão administrativa, nós mesmos teríamos de levantar este brado si- nistro: « E' preciso supprimir as assembléas provinciaes eaicâmaras municipaes!» Não soltámosvnem soltaremos jamais este brado FOi-HET-HW-DO-GL 0 M 0 N T 0 N E110 POR (Co n tin uáç'ãO. do Guarany ) PRIMEIRA PARTE os pi ívcíie yras OS PRRPARAfIVOS DE TYRO - ¦ *-i£.v :; t'._--.- e iy*&:~ ¦ -r^i^y ²A.té agora, interrompeu o pintor, não me foi possivel apanhar a relação que existe entre <^sa fuga e que ha de pessoal commigo ' ²Espere, indio, Ia chegarei -nois de ájudal-b adisfarçar-se acompa _ ___ ~;Ar.An. i6 tndos sa meu amo, continuou o Esta manhã, de- nhei-o e entrei na cidade; todos sa Wam da evasão dos officiaes; por toda a parte fallava^se rio caso, e eu fui me intromettendb pelos grupos onde se faziam mil' còmmèntários a respeito- em bocea Entre nós, infelizmente, observa-se este phenomeno. Todos os altos principios, todas as instituições estão pouco a pouco des- virtuando-se e transformando-se em. instrumentos de exploração individual, exploração exercida por uma minoria privilegiada, em damno da communi- dade social. O império do egoismo e da satisfação- brutal dos grosseiros intiuctos que se despertam á voz do interesse exclusi- vista de uma classe ou de um grupo de indivíduos, está creando urna nova es.- c.pia, tão funesta nos seus effeitos como desmoralisadora nos seus principios. Para essa escola a moral politica, a liberdade, ájustiça são apenas phrases sonoras er_g-rinaldadas por poetas de talento phosphor-.^. 0 que, sim, é sagrado e ineluctavel é a servidão da consciência subjugaria pelo fanatismo religioso ou enfeudada pelo interesse ao regimen de um sys- tema jesuitico que, pela hypocrisia ou pela força, chegue um dia a impe- rar soberano sobre um povo de cuja alma tenha desertado o ideal do seu próprio destino e a intuição da sua própria responsabilidade. O essencial é que a troco de conces- soes reciprocas e de abomináveis tole- ràncias, não se inspire o homem social senão no seu instineto egoistico, pro- clamando a doutrina da indiferença, quanto ás controvérsias da vida politi- ca e aguardando, ua fruição dos bens presentes, alcançados á custa do sacrificio geral, a hora da bemaventu- rança, promettida pelos corretores celestiaes. Essa escola, não o dissimulamos, está triumphante. Nós os que protestamos contra ella somos de facto a minoria; os eternos vencidos, como todos quantos, no seio de uma sociedade abatida e desmora- lisada, ousam ter em alguma crença e ousam appelar para o oireito e para a justiça tendo a alma illuminada por nobres e generosas aspirações e o es- pirito purificado por nma santa abne- gação. O poder, não como o resultado de uma grande força moral posta em acção, mas como a conseqüência brutal de nm facto consummado—tal é, entre nós, a suprema razão. E essa soberania de facto é a que at- 'trahe, corno um g-raude foco, todas influencias, todas as adhesões, todos os applausos e concursos. Nada podeis ! Nada sois ! Tal é em synthese, a disposição mo- ral dos espiritos nesta quadra da nossa vida política. ¦ .- E-te fetchismo covarde que tem creado entre nós a idolatria do poder e ò culto da força autoritária não tem, r^ai_rg_ffT_agHfC^g^"g^":-'-,lVE-IF'' wi^t__g_*-^»c*?ai^g'«__^^ j_ Mas eu até ignorava.;. * -.^ Sei disso ; mas o amo é estran- geiro, e-tanto basta para que o aceu- senue além disso persegue-o ura ini- migo encarniçado, que cava a sua ruina. e tratou de espalhar o boato e dar-lhe os visos de verdade. ¦i-rüm inimigo,, eu.I exclamou o moço estupefacto; -não é possivel! O indio sorrio com ironia. ²Não tardará, muito a conhecel-o, disse por fim, mas não nos oecupemos delle por ora ; agora trata-se de si,..de salval-o. ..-. ei -"' : * -A5' ' 0 moço inclinou a cabeça desani- mado.....-A-, -;-y.^íl. á *¦¦!*:-' '*¦ ~ ²Não,.disse .em-voz triste, vejo que desta vez estou perdido; tudo quanto tentar para salvar-me não fará mais do que apressar a minha perda: antes resignar-me.v i' 0 indio contemplou-o por algum tempo. ,r ..- - .-*: ••-¦..¦ -r-Não tive razão, meu amo, quando ainda ha pouco perguntei-lhe se tinha animo,'?- " ¦ ²O que queres dizer com isso ? ex- clamou o moço endireitando-se todo e fulminando p camarada com um olhar íerrivel. Historicamente, este phenomeno não é novo. Outros povos atravessaram como nós situações semelhantes e conforme a in- dole de cada um e os recursos das suas peculiares instituições, dellas se exi- miram, ou por meio de revoluções vio- lentas ou por meio de meditadas e opportunas reformas. Qual dos dous caminhos devemos se- guir ? Tal é a questão que propomos ao paiz, assignalando de preferencia a ruina do elemento democrático das nossas instituições, para que por elle comece a reforma salutar que deve salvar-nos da dissolução social ou do vergonhoso abysmo de uma reacção que legitime aquillo que hoje é apenas um/acto odioso; isto é—o imperi® do absolutismo. alegrias de outr'ora, Bagé teria de monstrado que não esqueceu nem es- quecerá jamais, a divida sagrada de gratidão que contrahio para com_ o velho servidor do paiz, o benemérito da pátria a quem saúda como uma das mais legitimas glorias de nossa cara pátria. » De uma folha da cidade do Rio Gran- de copiamos o seguinte quadro demon- strativo da exportarão do xarque e gorduras durante a safra do corrente anno : F.XPOItTADORF.S ,^^T£iísí£iJ^3X^^^^s^FiX<^z.aisssr^s^a^rPv^^ AS PR&VlNGiA €2 _ilH «3 a Em virtude do que determinou o go- verno da provincia, e de conformidade com o aviso de 3 de Setembro de 1863 e do art. 5.° § único do regulamento de 22 de Fevereiro de 1868, serão ven- clidos em hasta publica, perante a jun- ta de fazenda, em sessão do dia 8 de Fevereiro do anno vindouro, a posse e o aforamentò perpetuo do dominio util de vários lotes de terrenos baldios ua- cionaes, encravados no extineto enca- pellado da cidade da Feira de SanfAn- na, avaliados a 14S545 cada metro. A estrada de ferro de S. Francisco rendeu, conforme publicamos, no inez de Outubro ultimo 27:171^938 e despendeu 35:053^.980, resultando o déficit de 7:882$0-12. O tráfego foi Mto por 70 trens ordi- nài-ios, 4 especiaes e 2 auxiliares, de carga, sendo : 62 mixtos de passagei- ros é carga, percorrendo em sentidos contrários toda a extensão da linha, 10 suburbanos, 2 especiaes de recreio, também suburbanos entre as estações terminaes para a inauguração dos tra- bàlhos de prolongamento da mesma estrada, e os dous auxiliares de carga percorrendo varias estações. Foram transportados : 234 passag-eiros em Ia classe, 662 1/2 em 2a e 4,450 1/2 em 3a—5,347. 4t., 440kg e 2m3, 310dra3, de encom- rnendas e excedentes de bagagem. l,028t, 565kg e 730m3, 672dm3, de mercadorias. 3,302 animaes. O telegrapho transmittio 194 despa- chos com 3,549 palavras. Tigre o irmão A. JosádaSi.va Maia .). G. Belchior S. da Porciuncula... Paiva _i_ Vianna Eufrazio Junior... . E.L. do Araujo.... M. Francisco da Rosa Ratão de Uutuhy... P. Maneio da Cunha. A. da G.Corcèa í.eüa Joaquim Rasgado... F.Salles i.opes J_ F. de Castro J. R. di Silva & C. João Simões Lopes.. J. B. C. d_ Almeida £ andido J. da Silva. Diversos 27 31 12 11 10 s 9 5 3 2 o 2 o p í 1 1 12 XARQUE kilos 151 5.(16 0.970 á.524.185 2.310.58Ü 1.-997.895 1.937.48*) 1.5S7.915 1.330.510 1.315.155 1.00(5.830 553.590 420.915 ál7.72ü 370.313 356.8(35 331.495 18Õ.835 160.440 139.515 440.419 GORDURAS kilos 24.537.iil2 269 603 201.5-20 200.805 258.375 40.2S7 117 9S5 95.985 79.819 77.696 8.300 "ê.Ó6Ô 8.550 16.905 •2.850 3.0J5 951.100, 2.411 017 Eí.. <Ss-ían<le alo SssB ã propósito da chegada a Bagé do Sr. general barüo de Jaguarão, diz o Cruzeiro do Sul, que se publica naqüel- Ia cidade, o seguinte : « Na lista dos fundadores desta nova e florescente cidade, em caracteres indeléveis lê-se o nome do sympathico e prestigioso capitão do 8o hu talha*; de fuzileiros José Auto da Silva Gui- inarães. « Foi elle, José Mana de Campos e outros a quem a morte por um decreto fatal arregimentou túmulo, qne demarcaram suas quadras, deram ft!i- mento a seus primeiros edificios, guia- ram os primeiros passos ria soberana da camnanha do Rio Grande do Sul. «x Bagé deve ao illustre general muita e muita gratidão. _>_h-*titT_arT?i)T .TTXürsga Tyro nSo abaixou os olhos ; seu ros- to conservou-se impassível, e foi com a voz sempre calma e o mesmo sangue frio que continuou.*--- ^ A. corag-em nesta terra, meu amo, nao se parece em nada com a que o Província dc S. PasaS© A divida fundada (Artigo communicado) Perpetuando a sua infelicíssima ad ministração, o presidente da provin-. cia acaba de iniciar a fundação da di vida provincial por uma vasta e des- graçada emissão de apólices, facto por si mais do que sufflcienté para re- commendal-o á execração dos paulistas. Póde-se reputar um acontecimento extraordinário essa operação de cre- dito, que ao mesmo tempo sacrificou o futuro e golpeou a lei, associando á urna companhia em más circumstan- cias a provincia de S. Paulo, amanhã ex-responsayel de todos o.s seus erros, e fiadora indirecta de todos os seus des- perdicios. O regulamento de 12 de Dezembro de 1876, logo ao primeiro relancear de olhos, recommenda-se pela hypo- crisia na fórma, e pelo cuidado extre-- mo em subordinar disfarçadamente os interesses legítimos de todos os contri- buintes ao mal cabido auxilio conce- dido á uma associação, cuj > numero de accionistas é por sua natureza limi- tado. O interesse particular sobrepu- jou o interesse publico. A. hypocrisia da fórma revella-se claramente no enunciado do acto pre- sidencial. O regulamento foi expedido, pm execução do art. 16 da lei de 7 de J ulho de 1875, cujo fim e terminante disposição é clara ; mas â razão do acto é outra ; o segredo da emissão está nos arts. 18 e 19 do regulamento, artigos que desvendam a natureza e alcance da nova operação, em favor da com- panhia Ituana, nos termos do contrato celebrado pelo g-overno provincial em 21 de Outubro do corrente anno. Para emprestar mil contos a uma companhia particular, e transformar uma provincia, individada, em accionista de fundos compromettidos, cousolida-_:e a divida, sem respeitarão menos os preceitos da lei. Vivemos largos annos,contando com os recursos le nosso credito ordinário ; atravessámos circumstancias criticas : recuando sempre diante desse perigoso meio ; as necessidades mais urgentes não agrilhoaram a nossa consciência, . dbscureceram o nosso juizo. Pelai tissem, e vê-se por isso forçada a con trahir um avultado empréstimo, que lhe diria S. Ex., se, ao exemplo do que se praticou, fosse bater as portas do thesouro publico? Que .responderia também o celebre administrador ás companhias soroca- bana e mogyana,—a primeira obrigada a contrahir grande divida para chegar ao Ipanema, a segunda tentando diffi- cultosamente prolongar se até Casa Branca,—quando,apegando-se ao con- trato de 21 de Outubro findo, pedissem para si o que, em péssimas circums- tancias, foi concedido a outra ? Mas o que reza o contrato assignado entre a presidência e a directoria da companhia Ituana? Se as cláusulas não são cláusulas secretas, porque ao lado do regulamento não se publica o acto, quando aliás a referencia é ex- pressa e a larga immobilisação de capi- taes, dífBculta até mesmo os empres- timos ordinários da provincia ? Em que condições effectuou-se essa magnífica operação de credito? Pelo expresso preceito da lei, a provincia devia tomar a si a divida de seiscentos contos,'que afiançara, e receber em troca acções da companhia Ituana em somma equivalente. Passaram-se as apólices? Quem as recebeu ? Quem as negociou ? Qual foi o desconto, se não foram passadas pelo seu valor nominal ? Pag-ou por ventura o governo di- rectauiente aós credores dos seiscentos c-intos da companhia Ituana? A ceai- taram estes as apólices com juro redu- ;_ido, ou indemnisaram-se de parte da dívida, continuando ainda como cre- dores de outra parte, a espera de que se conclua a grande fundação de S. Ex.? Não cremos que o seg-redo também se estendendo hoje ás repartições fiscaes ; não podemos acreditar que o regulamento mereça publicidade e trtdo mais fique em mistério. % Pelo menos os pobres contribuintes têm o direito de saber quaes os sacrifi- cios que lhe querem impor ; precisam preparar-se para a degolação dos inn*- Cente^ e muitos delles têm neste mundo por únicos bens os braços que Deus lhes deu, para trabalhar e ali- mentar- se. Se nns é licito sensibilisar por uma comparação imprópria a posição reci- proca de ambos : o contribuinte é um accionista do que é réo em proveito de todos ; o accionisi.a fica sendo um con- tribuintedo alheio em proveito próprio. O dinheiro do thesouro provincial não é patrimônio de S. Ex. Esperamos que o administrador de S. Paulo não se demore em esclarecer o publico a respeito de todas as circum- stancias do fac|o. O seu regulamento sobresaltou a opinião: cada um faz os e/raimentarios que quer, e talvez.mais do que todos necessita a presidência explicar o seu procedimento. No entanto iremos desde já, depois de assignalar a feição característica do acto, discutindo a sua legalidade e conveniência. Poderíamos fazel-o na imprensa.da nrovincia; preferimos, porém, a caT pitai do Império, embora guardando entre a publicação de nossos artigos um intervallo de tempo necessário, por sobrados motivos. primeira vez um presidente de- prãsj E'um appello sem côr politica e sem vincia, nesta nobre terra, digna de I interesse individual, que dirigimos ao que negar-s-e o que é evidente?—Os bispos dis-! nia alguma travar, publicamente po- """ -*'*':*"o ...,:,..:..... . lemica com o seu chefe hyerarchico, o ministro. O Sr.'Dufaure podia; e tal- vez fosse esse o seu dever, acabar L«go com essas manifestações de hostilidade. Agora está dado o"passo. A coustan- cia dos prelados retemperou as forÇás dos senadores monarchistas, que sus- tentavam esta thése insustentável, primeiramente para provocor o con flicto que tanto almejam, em segundo lugar por uma razão çspecial que da- qui a pouco explicarei. Para todos aqtie] les que oecupam-se de direito publico ha muito que está resolvida a questão. O voto de impôs- tos deve ser da competência exclusiva da câmara oriunda do saffragio uni- ver?al ; foi o voto de impostas qu i fez da Inglaterra o que ella é, que a tornou senhora de si, que transformou em mo uarchia constitucional essa realeza in- g-leza, da qual se tem dito com toda a razão : « E' uma náo bem equipada, mas de cujo lastro pôde o parlamento dispor á vontade. » A nobreza ingleza tem o direito de dar o seu asseutimento: póie accei- tar ou rejeitar o orçamento em massa, direito este illusorio, porquanto a ca- mara d s lords nunca quererá'desmo- ronar o estado e atear um incêndio em cujas chammas seria ella a primeira a ser devorada. Pouco mais ou menos o mesmo acontece em todas as de mais constituições. O .senado francez goza de muitasprerogativas e não carece de mais esta que lhe recusam asltradiçõas, o texto da lei e o bom senso. A questão coiu eí£íi_ij é de bom senso; tudo depende da paixão poli- tica, e os conservadores, que dese- jam derribar o g-overno, turvar as águas para melhor pescar, não dei- xarão escapar a oceasião. O gabinete, tal qual se acha com- posto, não é absolutamente hòmogè- neo. Alg-uns dos ministros inçlinarr_-s'é mais pard a direita, outrus mais para esquerda. O Sr. de Marcére, ministro interior, francamente devotado á Re melhor sorte, emitte apólices para ern- prestar dinheiro a uma companhia que se declara impossibilitada de terminar por si as suas obras, depois de ter r.TO>.^__t.j_g_yMg_Hyff»ma>!__m^u_LK^^ E' muito sensato o que me dizes, g-overno. e ao mesmo tempo uma eansa de elevado alcance, que entregamos ao juizo imparcial de leitores despre- venidos, dando-lhe maior circulaçfío. ¦»*<<5S>=Ç-ÍÍ ?.-!_rtrSi'_f__r5_r___ES3_S__.. to-te que acho a minha posição deses- Tyro; o que ha unicamente é que me j perada e não sei, ainda mesmo com a fallas por enigmas. Quaes são ei&es'. tua dedicação de que modo me verei inimigos que eu não conheço è que tra- balham por perder-mé ? livre. Esses dous homens conservaram-se Não posso ainda dizer-lhe os seus algum tempo em silencio, depois o in- senhor possue ; qualquer homem ahi!""Omes' meu amo ; mas tenha pacien- j dio tomou a palavra, mas agora em é valente com a espada ou trabuco a mão, principalmente aqui, onde, sem fallar nos homens^ vê-se a gente cia, dia virá em que os hade conhecer, j voz clara, e accentuada, como quem Ter paciência: é bom de dizer-se; j deseja ser comprehendido log-o ás pri- cutem publicamente a Gunslituição.—A leva de broqueis.—Voto de impostos.—A tradição. —A Inglaterra.— Nuanças no gibinete.—O mi- nisterio oceulto. De que modo infiue este ho marechal.—O nvnisterio olficiil se enfraquece na opinião do paiz.—Objecto da conspiração.— Governar com a maioria do senado.—O paiz.— Os funecionarios da republica.—Por que razão podem desobedecer impunemente ac*; chefes.— Medid.s nnti-liberaes impostas ao gabinete pelo ministério oceulto.— Audácia oada vez maior dos ultramontanos.—Aembaixad.ijunto à S «ntj Sé.—Procedimento anti-patr ótico de Keller.— O embaixador de uma potência amiga insultado na tribuna.—Replica de Gambetta.—Elogio do general Cialdini.—Biographia do general.—As duas Franças.—Italia:—Formiuueiro do Va- ticano.—Os candidatos á siiece-são de Anlo- nelli —Morte da ex-rainha da Hêspirth»;—O sonho dourad.) real.—A fuga.—A moléstia.— A. morte.— A inf.li* princeza Carlota.—Sua 'oucure.—Cruel expiação. A politica interna da França está em vésperas de uma crise, que* pôde ter terríveis conseqüências." Era de receiar um conflicto entre a câmara eleita pelo suffragio universal e o senado escolhido por eleitores pri- vilegiados. Os senadores da ordem moral, isto é, os monarchistas, que não desesperaram e tratam de derribar a republica, tudo fizeram para aggra- var esta situação delicada. O orça- mento da g-uerra forneceu lhes ocea- sião. Hão de reco-dar-se que a câmara re- pei lio o credito pedido pelo governo pára; os capelíães militares. O orça- mento tem de ser submettido á câmara alta, eos senadores monarchistas, sem- pre á cata de conflictos, pretendem restabeleceer uo orçamento da guerra o credito supprimido pela câmara dos deputados. Ha na constituição um artigo, que é o 8o, o qual declara que a câmara dos deputados tem a iniciativa nas leis de finanças e que essas leis não são pre- sentes ao senado senão depois de apr*.;- sentadas e votadas pela câmara. Nada mais claro ; t;da a lei de finanças que não for previamente votada pela cama- ra dos deputados não pode ser discu- tida no senado. Sendo assim; entraram os casuistas da monarchia a sustentas* em seus jornaes quanta espécie de distineção lhes veio á cabeça e sophis- mando a respeito da palavra votadas, pretendem que significa o mesmo que discutidas. E->te modo de torcer um texto ex- presso de lei é tanto mais inadmissível, quanto por occààiáp da discussão da proposta; foi modificada a lettra projecto no correr da discussão. O pvo- jecto primitivo era concebido nestes termos: «O senado, assim como a ca- mara dos deputados, tem iniciativa na confecção das leis. Comtudo, as leis de finanças devem ser apresentadas em pri- meiro lugar á câmara dos deputados. >- Assim concebido o projecto não esta- beleçia evidentemente mais do que uma série de discussões,porém, não foi esse o texto adoptado. A assembléa nacional rejeitou o pro jecto da com missão e adoptou o substi- tutivo Wallon, no qual*a disposição desse art. 8o achava-se concebida por esta fórma. «O senado, assim como a câmara dos deputados, tem a inicia- tiva para a"confecção das leis. Com- tudo, as leis de finanças devem em pri- meiro lugar ser apresentadas á câmara dos deputados e votadas por ella. » Foi porventura sem razão ou por mera inadverteucia qué a assembléa nacional introduziu na Constituição estas palavras : e votadas por ella ? Quem se atreverá a sustentar seme- lhante these? A muitos pareceria que aquelle que a defendesse provocaria.: como unica resposta, uma formidável gargalhada. Entretanto, antes de começar no senãdó a campanha, por mais absurda que seja., ella começou pela impren- sa. Os jornaes monarchistas e nltra- monta uos estão no flrme propósito de sustentar esta interpretação ; e como o clero acha-se interessai! > nesta dis- cussão por causa dos seus capelíães, os bispos lançaram-se sôfregos nesta con- troversia politica. O arcebispo de Pariz deu o exemplo, publicando uma serie de cartas diri- gidas ao ministro, dos cultos nas quaes conjura o Sr. Dufaure, mais em tom de mando do que de rogativa, a que re- clame do senado o restabelecimento do credito dos capelíães militares. Não se dignou o prelado de discutir de passa- gem o texto constituej >nal, ontem- dendo que o senado tem o direito de tomar a*iniciati"va em leis de finanças, não votadas previamente pela câmara dos deputados. Logo que sahio a campo o arcebispo de Pariz, formaram-lhe séquito todos os prelados ; foi o mesmo' que urna cruzada, uma sublevaçao em' massa dó-épiscopado francez.] Foram lidas" do alto do pi.lpitq as cartas do arce- bispo relativas a uma questão politic-v lnfelizmente vejo-me en ten ado até ao constantemente obrigada a lutar com j pescoço em um formigueiro, donde hei animaes, cada qual mais feroz e mais! °-e custar a sahir. nocivo. Mas do que vale isto? ²Não te comprehendo; respondeu o moço. ²Perdão, meu amo, se lhe ensino estas cousas que Vm. ignora; ha uma ²Socegue, deixe tudo a meus cui- dados ; ha de partir daqui mais fácil- mente do que suppõe. ²Hum ! acho a cousa diíficil. meiras palavras, para não perder era explicações inúteis um tempo que con- sidera preciosíssimo, -r Logo que fui informado do que se passava, disse elle, convencido de que o amo não desapprovava, fiz meus planos e preparei-me para aparar o 0indiboorrio levantando osho.mbrqs. ! novo golpe que iaferil-o. São assim os brancos, murmurou I A. primeira cousa que fiz f á correr á coragem, que a gente adquire; consis . te ella em fingir que se cede quando a! elle como se fallasse comsigo; a sua j sua casa ; todos meconhecem, dou- luta é desigual,-guardando para maisj conformação é em. apparencia a mes-j me com a maior parte-dos criados,; por- tarde, sempre dando-se mostras de | ma que a nossa e no entanto são inca- tanto passei por elles sem despertar fugir, a hora de tirar-se desforra.j pazes de fazer por si próprios a cousa Os seus inimigos dispõem de uma! mais insignificante deste mundo, vantagem immensa, conhecem-n'o; j E' possivel, respondeu o moço descarregam, portanto, golpes cer tei- j interiormente aborrecido cóin a obser- ros, e o amo não os conhece, está | vação pouco amável resulta isso de exposto, ao primeiro movimento que'um grande numero de considerações fizer, a cahir no laço armado a seus- muito- longas para que eu te explique pés, e a reude.F-se sem esperança de e que além de tudo não Gomprebéiicie- vino-ar-se.-.ÍJ81? } voltemos ao que uos serve, repi- attenção. Entrei e sahi sem a menor objecçaó. Aproveitei-me do momento em que todosí amos e criados, dormiam á5séstà papa, ajudado por alguns amigos, tirar tudo quanto lhe pertence,- cavai- los, malas, caixas cheias de papéis e telas.'- .";' _-_- Bem, interrompeu q inoço cotq í^a3eii^g_____5____a___ae____s_ae___a certa satisfação é ao mesmo tumpo in-> quieto ; mas o que pensará desfe pro- cedimento ó meu compatriota? ²Não lhe Guidado ; respondeu o guarany com ura sorriso de expressão singular, ²O que está feito, está feito, sem duvida terás um pretexto para justifi- car esse procedimento*.' ².Adivinhou, disse.o. indio soltando uma risadínha-amarejla, -?- Está bem ; mas diz-me agora, Tyro, onde metteste..'as- minhas ba- gagens? De fórma alguma quero per- del-as ; sfíQ; ellas o melhor de minha fortuna. Ijas de comprehender que;não hei de assim safiar-^me sem mais nem menos, como ura lindo amor, tanto mais quanto de nada me serveria, pois que facilmentedeitar-me-hiamas mãos os meus perseguidores.'; vão vejo tám- bem. por aqui uma casa. qnde possa pousar sem correr o risco de ser imnae- diatamente garrado. A O indio desatou a rir.,: ._ Agom -l bom .'disse alegremente o moço, uma vez qué'íis, é que os meus negocius vão provavelmente bem e tens certeza de me descoh-^reg um asylo se^ura^í* ptihliçà, é pelos monarchistas consi- jieradó como nm radical, um demügo go,umacousaí-.ssimcom.>communista; no contrario aítAga u Sr. Dufaure, que se tem por vezes mostrado duro e in- flexível em matéria de reformas, que nem se poderiam em vigor chamar li béraes. A câmara, cúmplice da maioria do senado, esforça-se, em todas as dis- CUásOds, em patentear o desaccoido que existe entre o tir. Dufaure e o Sr. de Marcère. Além do miui--terio offlcial, existe urna espécie de g «binete oceulto, ciau- destino, que teco t nia a trama desta conspiração mpnarchica. Creio que tive oceasião de faltar desse pequeno cenaculo que dirige o marechal, afíà- g-o-o, lembra-lhe que é o uüsíco sústen taculò da ordem e que, sem "elle, a França çahiria, immediata.nente nas garras da revolução, ü marechal jul- ga-se homem indispensável, habituou- se com esta idé.i qiTe todos os dias lhe insuflam, e cada vez mais confia na- quelles què repetem lhe sempre essa-, iisonjas que tanto agradam á um s*.d- dado. Julga o marechal que, se acaso viesse a desapparecer, com elle desap- pareceria a França. Esta camarilha perig*osa éque para- lysa a maior parte das boas iutencões do gabinete; é ella que tem obstado a que o marechal e portanto, o gabiue*-* te, ponha um termo ás devassas, como reclamava a lei Gatineau. Foi ainda ella que suspendeu o braço de Du- faure e que fez publicar p*amphletos contra o ministro dos caltos pelos seus subordinados, E' ella quem aponta ao marechal a maioria da assembléa como um foco de revolução e a maioria do senado, como a derradeira taboa de salvação da socied«de franceza em pe- rigo e espera consuguir persuadir-lhe pouco a pouco que ó, c_ma maioria do senado e não com a maioria da cama- ra, que cumpre governar. Entretanto, graças a esie systema que torna impassíveis as mais simples reformas, vai de dia em dia o minis- terio perdendo maioria na câmara «ios deputados, e por conseguinte no paiz, Na discus.-ão do orçamento, o mi- nistro do interior eoda'marinha viram baquear _em vi-rte seus propícios,. A commis.-ao orçamento ti.ffo venceu. Gambetta.prHsidèntedessacommissão, que occupará lugar de honra na his- toria de nossos últimos annos, Gam- betta vio-se mais de nosa ve:. obrigado, combatendo sempre as medidas do gabinete, a argoir ps ministros e f-obril-os de flores"; mas sempre ba- tendo-os. Eríi assim necessário ; a maioria re- pubiicana não tinha o direito de saerí ficar reformas indispensáveis e extre:. PBW_ã___g«____MM_____j_B_______g__a______& Então, após cada sessão, vai p pé- queno cenaculo ter cora o presidente, explica-dhe os votos a seu modo, ihsi- nua-lhe que esse ministerio que tão longe está de representar as idéas do marechal; e qúe elle tolera por iima espécie de escrúpulo constitucional p parlamentar, íiao trata de dar gò- verno uma maioria fixa na câmara dos ! deputados, é muitas vezes batido, des- - considerado e subsiste graças á pro- ; tecção de Gambetta, e uma vez que è impossível gabinete,tal como elle é, encontrar na câmara baixa uma mam- na solida e compacta, cumpre modiü cal-o e governar corti aquella maioria senatorial que tão feliz se considerará por cercar o marechal de suas fervidas sympathias e trabalhar com elle na consolidação da sociedade abalada. Note-se que essa sociedede abalada vive calma, trabalha, gosa do direito^ de propriedade e está muito satisfeita com o governo autuai; táo grande é a prudência do paiz, tal é a suá aversão a tudo quanto é desordem qúe de boa vontade consente em guardar para ' mais tarde reformas que aliás consi A lera indispensáveis, esperando qúe o tempo as traga. Comprehende qúe che;' garà o seu dia e apresènta-sé moderado como nunca o f.dpovo algura. Mas' para os tirs.dé Broglie è deS.uffetá sociedade está perdida emquanto elles' nao subirem ao poder. Esta pressa) exercida sobre o mare-; çhal por uni tul gabinete clandestino, em resultado conservarem s* fúnc- nyfloo f Tis il!fetlsosá republica. Desde 20 de Fe vereiro apenas foram ao todo demittidos nove prefeitos e uns d,ze sub-prefeitos, os outros foram conservados; contam-se aos milhares em toda a administração os funecio-, ' uanos bonapartistas ê monarchistas que trabalham tenazmente contra ó governp, a quem fingem servir. Dou- de lhes vem tamanha audácia* Por- que razão não temem esses homens a siVer.da.le de seus chefes?'E'qWelles sabem qne acima desses chefes ha jJJ vaa: uma influencia mais poderosa, e se estes queixarem-se. essa influencia de- tendel-os-há,e sendo •niíss.Voí /,^k,.,*i j; ha de recompensas. Este singular phe- ¦romeno ó que explica o q"ieseéstà passando:-um paiz republicano go- vernado por un punhado do funecio- uanos monarchistas ! Os çlericaes são nmnipotentes; oecupam os primeiros pontos no exercito, na magistratura, na administração e em toda a parte E esta conspiração permanente con^ tra os sentimentos do paiz tem seus clietes nesse ministerio clandestino, que reune-se Elyseu, ao lado próprio marechal. E' assim qae che- garam a arrancar ao próprio Sr. vlarcére a prohibição de uma te eucia que devia fazer um discípulo ia Escola Nornal, o Sr. Labbé, sobre o sacerdócio e o unperio da idade média 1 ornou-se suspeita a historia Ain ífâAÚ media! Na verdade ¦ènvergVmM-me catando estes factos, que°nãó têm outra explicação; a não sei- a fraqueza do governo perante a audácia sempre escente do partido ultramontano. -'¦-.» .._rZ*a£ hy* u?niJeiícla q~uè consé- WiW que fosse chamado á responsa- bdidado um deputado, porque WM- ciero. eSCnptQ no °l!lal f'«tigavao Eu não sou dos que apreciam essas publicações, cujo único tíra é excitar a tívÉUP W- 6SS! eácriP^' a-hei-o éií- íadonho, de máo gosto, por vezes algum tanto insolente, porém não des- cobri nelle nada que pudesse provocar a cólera ie uma administração, a pon- to de crer que a moral puhlicà corria serio perigo E' sob o império de cón- solhos semelhantes que o ministro da guerra persiste em recusar honras ' li tares aos legiouarios enterrado v üme nte ^l 13 mi 3S"CÍ -•• E não se eugana o amo ; tratei logo de procurar um lugar Oude esti- vesse ern segurança e qualquer perseguição. aii rigo de Até onde chegaremos neste uMár* A perpetuidade deste estado coisas" §Zf^szm^^Ét Os ultramontanos acabam de daí- ria Câmara dos Deputados uma novatvro va de sua intolerância e, bem á £n pesar, aceresceuto de sm^edhúínW triotismo. Discutia-se o rrt»t^Pa~ estrangeiro^ A Co^nâsS^S^ Gambetta. depois de ter pxÃj^^a proposra rectificou-à, aaSfi^l da .orçamento, de accordocom o govbrnS pedio á câmara um credito pS Sn ter-se essa embaixada. O voto 4?p0" dia ser por conseguinte du vido^*- üm deputado da extrema eVquérâa ^ desses chamados «ntranzigente^iS^ Não fiz mais que m«>u de^émâk amo. ^^_"- , -Hum!... írnftm,.jV"q.w.:Q.:qüo'' _ res' SeJa lsso- Fica, porém P.riv.n„. £g mm» „_ cidade oode e_- \ Ct fe ^T£*™^ contrei,!__.,,...,„.. ,:,0 m<?:u compatriota Mas.onde f-jl então ? ^ão v-jo no .campo lugar onde me possa oceultar. quaudo souber q-íeApàVa : ¦.érir^àt^ flip-rnu i-l__>n_->...•*:>_, dir-me deile -O indio. sorrio sem responder ftãove, et-nn razão; éque nós -j Infel'lu"««i. üzmente, raen «;in go, esta; os indios não somos como os senhores ; posição aqui ê muifr, •" ' branco,, c„n„cce™3- d^to.c^.';.^^.^^^Z:^T ^ as palmas de u.ossas mãos.. A duas .— CreK meu S ' mpo- milhas d'aq«ii, quando muito,.em um v tres dias, wm&ffi m -^ ^ rancho de mdios guaranys, achei ura! das as medidat ^'^>«**è asylo, onde ninguém será capaz de! preparativ--",ni"r^ qoemeiu o v . jiZ'i '¦'¦ ,"-'¦ Zij '¦'J. Zy ',.'..',. ¦¦¦-.•'¦. :JZ:--: j:j-j-iiZ"r ' .j.-.-..¦¦¦ _ü_i^^*@ ^____ÜE__^_^Í___*^_Ç íi ,'-'.,..-iiJ "-•^¦';.. '¦;,¦ :_*_,':1; vA."v,*--.-"^'-A . ¦':; •'¦¦• >.. v descobrido." m -*'-*• (\si. estariam- prpmptos seti-: ? Agruças.mkaccrtosid.de, S,tacS29arâ'^l " *«^ pdo ,»« d,ze3 mfg m pr6pa,.a(.„ I ^^ià^ZZi^*ÍÍSS para receberam.-.-j ¦ \- N,^i^avií,. " - Tudo, meu amo. Y- " ' ° s^:e8s? > ™^», exclamou/. -~ám efe íi®| ÜQa de„ „ra:^^ ?. •>*» ¦». bolso e sa. ppui* ,„,„„. j_ deviainu3 lmd„íqM.a . 8q,rf-» ^^e deu a rnac y§m$M ifttt ainda e' ^1^^ " não devemos :aveuturar-nos por estes ' campos além.,- teus "razão, este novo favõí\ indio, emais Tyro, ^«•adeço-te!(iy:§liarany ; Wapte.do pmtor,. que-tomou das m^s a W<P* qnelhehayia (Continuai) '.- A- -V* mmuSeBTJimS -:-:.-ryyyjy:-rj-r,j;.jj-- - 'dado .-.- - Z " ' '-•iiij:-' AAA"-, .'"jJ^Jj-...'- . A A."::' ¦'.- -¦'¦ j-j . './-¦' '. ¦'¦-:.:'. j^jjyjyi^y-yj . ¦ryjjyiJj., '.-jyyj.j<- ..jj: '-¦-. i:'-:jjrfjjjj:--jyj.<: .. ' -.| ' '.:.-. -j ..-j.y.r-j.. - _ - . •y'v"í3__í_S_8 I

§Zf^szm^^ÉtA perpetuidade deste estado dé coisasmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00353.pdfhomens e os seus vícios e as suas pai-xões condemnaveis, ha alguma cousa superior

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Sexta-feira 29 de r>^~™^ *-Yíkr'-' ' w- ¦ V' v.':^^^^WMPP^''' ' " ' o

- tvt o~* ''•** cie dezembro de 1876 ^- Rio de- j£i^êiro¦¦^¦^^-^^¦^v^^,¦^.¦^¦^¦í•• • - ¦. ' AiM) S/^K. 3«o:|:;

*!-^^^^^^^^^!S!g!B!__!_!BgjigMMjpjí«*M^ , i—,,,,* -* 5___±£____________2____«_^__»____i,:. ...--A .„;f.y \ .J-.-A': Al_ 'A' 7i_iimiiíi'«_.Li-iÍ__^___™^.¦...¦¦¦¦_______________.li__ * ":-::-'-'..'* - ' -A * •_,,--,

„,, , ' • - ¦' ,,,,¦-¦¦_______mmm«i_wéiiiiii r ir

... * Órgão <3Ló>s 'interesses do Gomm#oiò^ cia, ILja^voTiífet e cia. ,;IndLtt^xti j! -éLOBO é propriedade de uma associaçí

EDIÇÃO DE HOJE

-,.¦¦ - , . .... ... __ _,_-^.:~.... lí .-..^....^ ...-?;^^^^^!g!**J?*IJj__________'__^^''gM1

|_BB_aBM___M___ÍÍBljg_'^^ _ ¦ I j II lllil I I il^lMaEma—IBII II III lllil I

111! lv fe IIM :\li 9 |/.<V Is f_ i

SUMARIOReflexões oppoutunas.As províncias.Exterior. Republica Franceza. —

Correspondência especial para o Globo.Chronica diária.A Igreja e o Estado. ( Artigo do

Sr. conselheiro J. Saldanha Marinho.)Colonizacion.Tribunaes.Folhetim: — O Montonero, romance

por Gustave Aimard. (Continuação doGuarany.)

>:.í'Já_tJi«.Ji #t»i.i,.x .

Condições da assignatura do

CORTE E NICTilEROY

Por anno 20$©00Seis mezes ISgOOOTres mezes 6g€>00

PARA AS PROVÍNCIAS

Por anno...Seis mezes.Tres mezes.

84HOOO93$000

Quaesquer que sejam os erros doshomens e os seus vícios e as suas pai-xões condemnaveis, ha alguma cousasuperior a tudo isso:

A verdade dos principios que são abase da liberdade politica e a fé in-quebrantavel que deve ter o cidadãono progresso da educação do seu paiz ena regeneração dos costumes—unicaesperança que hoje alenta as convic-ções sinceras.

Paraphraseando a um eminente es-criptor diremos ao nosso turno :

Não se concebe a existência do go-verno representativo sem a base deuma sociedade moralisada.

Quando os costumes se relaxam aorganisação politica se desvirtua etransforma-se n'uma grosseira burla.

Uma sociedade materialisada peloscepticismo politico, que renuncia atodas as nobres aspirações para guiar-se unicamente por esse epicurismogrosseiro, que a leva a preferir os go-zos que enervam as faculdades ás lutasviris do pensamento, na indagação daverdade e no serviço das nobres causasde que dependem o seu progressomoral e a sua grandeza, é uma socie-dade perdida.

desgraçadamente, para contrasta-lo, a*resistência de uma força moral bas-tante enérgica para reagir contra omal que cada um palpa e sente masque todos toleram ou acceitam.

Symptoma fatal de uma iesaggre-ga«São social que cada ^ez mais bara-lha e confunde as idéas e as aspirações,denuncia elle um estado mórbido, doqual a sociedade só poderá descapti-var-se por uma profunda convulsão.

E' para este ponto que nós julga-mos dever solicitar a attenção g3raldo paiz e especialmente a daquellesque possuem ou exercem alguma in-fluencia na direcção e na marcha dosespiritos.

00MPLST1 KfEüTBÂLIDiDB NA LüTÜ. DOS PARTIDOS POLÍTICOS:*

« Descendente de Raphael' Pinto, •obtido um empréstimo de seiscentosBandeira, esse illustre legendário sol- contos, com a fiança da provincia.dado, á quem coube a gloria, dentre i ', ^-. -._,._. ._ a faf.iHda(ieoutros serviços, trasladar da histórica condenemos paiar, se a lacinaaaefortaleza de

*S. Tecla para umá humilde das emissões inconsideradas, tornar-se

capella, á margem do arroio que banha o symptoma predominante no cérebro Iesta cidade, a imagem do nosso pa- \ jdroeiro, o capitão Guimarães foi con- ;

doeiltl° de S. Ex. ? Agora mesmo que a \tinuador de tão grande, quão civilísa-í companhia Paulista afoutou-se a con- jdora missão. I struir anfcicipadamente um ramal, cuja !

« Se o luto e a dôr não tivessem m- .,. ivadido a nossa, cidade ; se o terror e a | re»lisaçao Podia ser demorada para ¦ Smni^io. -Franca

Officinas @ Rsáacçao Rn& dos Onriv«s ru 51

ÉXTÉfiltf*Repulslêca franceza

CORRESPONDÊNCIA especial para o« Globo »

Pariz, 17 de Novembro.

( Conclusão. )

e constitucional, e ao mesmo tempoi os .ultramontanos redigi rara petiçõesi para o.restabelecimento dos. capelíães

! militares: dir-s»-hia que se tratava| de uma commoçao politica incitadajpelo clero.! O governo tolerou estas manifesta-ções a todos os respeitos il legaes.

Por certo que um prelado tem o di-reito de escrever sq ministro tratando

.de questões que interessem á igreja;Conflicto •immioente | maSj^como funecionario publicora=sa-tristeza náí^houvessem substituído as Jquando as circumstancias o permit-j aaUc*nstUu.^ Estado, não pôde de fór-

mamente moderadas, ás velleidadésreacciouárias impostas ao ministro..Mas, de cada vez qiie' ura voto réíei-tava uma medida ministerial, á direiía "

apulaudia e testemunhava viva sátis-ração, dizendo lá comsigo que estas,derrotas ainda acabariam pordimmuira influencia do ministerio sobre o má- "

rechal.

hiôs nossos assignaRogamos aos nossos assãg-nan-

tes das nrovineías que tenüiama bondade cíe renovar as suasassignaturas até o íim do pre-sente mez, aíim ile não solare-rem interrupção na remessa dafolha.

listagens feitas eos àssi nasiesdo GLOBO

TotSas as pessoas que paga-rem adiantadamente a assigna-tura de nossa ioSSaa por um an-no, receberão indistânetamente.aPém do <í Almanak do GSobo y>.um exemplar de qualquer «3osseguintes romances puB*!içadospeBas nossas ofOcinas : «c Mara-l>a B, por Salvador de Blendon-ça; <c As memórias de usa san-deu » ; «ac A mão e a luva j>, porMaclaado de Assis ; «se-Ouro solsreazul », por Syívio Rinaríe, e «cc ORr. Benignus », por A. K. ZaBuar.

Advertência importanteOs assignantes que se insere-

verem de «Janeiro em diante nãoterão «lireito senão ás ffbllaasque se publiquem desile o sina.de sua assignatura-

Reflexões opportunas.

No momento em que, após um longointerregno parlamentar, volta o paizàs cogitações políticas, é util des-

pertar a sua attenção para certascondições sociaes que denunciam uma

enfermidade grave.Por um singular e entristecedor phe-

nomeno ob*_ -v\-se hoje que são justa-mente as inst;tuições de maisimmedia-ta origem democrática as que mais es-tão comproniettendo, no nosso paiz, acausa da democracia e da liberdadeconsagrada nas instituições represen-tativas que tivemos a intenção deadoptar.

As assembléas provinciaes e as ca-

maras municipaes são hoje não só-

mente, as corporações mais despresti-

giadas do império como as que mais.concorrem para o descrédito da demo-

cracia e para a ruina dos interesseslocaes especialmente confiados á sua

guarda.Tão grande é esse descrédito e tão

.sérios os estragos causados por essas

corporações que, se não fosse o pro-fundo respeito que. consagramos ao

principio-fundarneptaí das nossas ins-

tituicões, á verdade do systema repre-

sentativo e á Índole federal da nossa

divisão administrativa, nós mesmos

teríamos de levantar este brado si-

nistro:« E' preciso supprimir as assembléas

provinciaes eaicâmaras municipaes!»

Não soltámosvnem soltaremos jamais

este brado •*¦ '"•'-¦¦ --

FOi-HET-HW-DO-GL

0 M 0 N T 0 N E110POR

(Co n tin uáç'ãO. do Guarany )

PRIMEIRA PARTE

os pi ívcíie yrasOS PRRPARAfIVOS DE TYRO

- ¦ *-i£.v :; t'._--.- e

iy*&:~ ¦ -r^i^y

A.té agora, interrompeu o pintor,

não me foi possivel apanhar a relação

que existe entre <^sa fuga e que ha de

pessoal commigo '

Espere,indio, Ia chegarei-nois de ájudal-b adisfarçar-se acompa

_ ___ ~;Ar.An. i6 tndos sa

meu amo, continuou oEsta manhã, de-

nhei-o e entrei na cidade; já todos sa

Wam da evasão dos officiaes; por toda

a parte fallava^se rio caso, e eu fui me

intromettendb pelos grupos onde se

faziam mil' còmmèntários a respeito-

em bocea

Entre nós, infelizmente, observa-seeste phenomeno.

Todos os altos principios, todas asinstituições estão pouco a pouco des-virtuando-se e transformando-se em.instrumentos de exploração individual,exploração exercida por uma minoriaprivilegiada, em damno da communi-dade social.

O império do egoismo e da satisfação-brutal dos grosseiros intiuctos que sedespertam á voz do interesse exclusi-vista de uma classe ou de um grupo deindivíduos, está creando urna nova es.-c.pia, tão funesta nos seus effeitos comodesmoralisadora nos seus principios.

Para essa escola a moral politica, aliberdade, ájustiça são apenas phrasessonoras er_g-rinaldadas por poetas detalento phosphor-.^.

0 que, sim, é sagrado e ineluctavelé a servidão da consciência subjugariapelo fanatismo religioso ou enfeudadapelo interesse ao regimen de um sys-tema jesuitico que, pela hypocrisiaou pela força, chegue um dia a impe-rar soberano sobre um povo de cujaalma tenha desertado o ideal do seupróprio destino e a intuição da suaprópria responsabilidade.

O essencial é que a troco de conces-soes reciprocas e de abomináveis tole-ràncias, não se inspire o homem socialsenão no seu instineto egoistico, pro-clamando a doutrina da indiferença,

quanto ás controvérsias da vida politi-ca e só aguardando, ua fruição dosbens presentes, alcançados á custa dosacrificio geral, a hora da bemaventu-rança, promettida pelos corretorescelestiaes.

Essa escola, não o dissimulamos,está triumphante.

Nós os que protestamos contra ellasomos de facto a minoria; os eternosvencidos, como todos quantos, no seiode uma sociedade abatida e desmora-lisada, ousam ter fé em alguma crençae ousam appelar para o oireito e paraa justiça tendo a alma illuminada pornobres e generosas aspirações e o es-

pirito purificado por nma santa abne-

gação.O poder, não como o resultado de uma

grande força moral posta em acção,mas como a conseqüência brutal denm facto consummado—tal é, entre nós,a suprema razão.

E essa soberania de facto é a que at-'trahe, corno um g-raude foco, todas aáinfluencias, todas as adhesões, todos osapplausos e concursos.

Nada podeis ! Nada sois !Tal é em synthese, a disposição mo-

ral dos espiritos nesta quadra da nossavida política. ¦ .-

E-te fetchismo covarde que temcreado entre nós a idolatria do poder eò culto da força autoritária não tem,r^ai_rg_ffT_agHfC^g^"g^":-'-,lVE-IF'' wi^t__g_*-^»c*?ai^g'«__^^

j_ Mas eu até ignorava.;. * -.^Sei disso ; mas o amo é estran-

geiro, e-tanto basta para que o aceu-senue além disso persegue-o ura ini-migo encarniçado, que cava a suaruina. e tratou de espalhar o boato e

dar-lhe os visos de verdade.¦i-rüm inimigo,, eu.I exclamou o

moço estupefacto; -não é possivel!O indio sorrio com ironia.

Não tardará, muito a conhecel-o,

disse por fim, mas não nos oecupemos

delle por ora ; agora trata-se de si,..de

salval-o. ..-. ei -"' : * -A5' '

0 moço inclinou a cabeça desani-

mado.....-A-, -;-y.^íl. á *¦¦!*:-' '*¦ ~Não,.disse .em-voz triste, vejo que

desta vez estou perdido; tudo quantotentar para salvar-me não fará mais

do que apressar a minha perda: antes

resignar-me. v i'0 indio contemplou-o por algum

tempo. ,r ..- - .-*: ••-¦..¦• -r-Não tive razão, meu amo, quandoainda ha pouco perguntei-lhe se tinha

animo,'? - " ¦O que queres dizer com isso ? ex-

clamou o moço endireitando-se todo e

fulminando p camarada com um olhar

íerrivel.

Historicamente, este phenomeno nãoé novo.

Outros povos atravessaram como nóssituações semelhantes e conforme a in-dole de cada um e os recursos das suaspeculiares instituições, dellas se exi-miram, ou por meio de revoluções vio-lentas ou por meio de meditadas eopportunas reformas.

Qual dos dous caminhos devemos se-guir ?

Tal é a questão que propomos aopaiz, assignalando de preferencia aruina do elemento democrático dasnossas instituições, para que por ellecomece a reforma salutar que devesalvar-nos da dissolução social ou dovergonhoso abysmo de uma reacçãoque legitime aquillo que hoje é apenasum/acto odioso; isto é—o imperi® doabsolutismo.

alegrias de outr'ora, Bagé teria demonstrado que não esqueceu nem es-quecerá jamais, a divida sagrada degratidão que contrahio para com_ ovelho servidor do paiz, o beneméritoda pátria a quem saúda como uma dasmais legitimas glorias de nossa carapátria. »

De uma folha da cidade do Rio Gran-de copiamos o seguinte quadro demon-strativo da exportarão do xarque egorduras durante a safra do correnteanno :

F.XPOItTADORF.S

,^^T£iísí£iJ^3X^^^^s^FiX<^z.aisssr^s^a^rPv^^

AS PR&VlNGiA €2_ilH «3

a

Em virtude do que determinou o go-verno da provincia, e de conformidadecom o aviso de 3 de Setembro de 1863e do art. 5.° § único do regulamentode 22 de Fevereiro de 1868, serão ven-clidos em hasta publica, perante a jun-ta de fazenda, em sessão do dia 8 deFevereiro do anno vindouro, a posse eo aforamentò perpetuo do dominio utilde vários lotes de terrenos baldios ua-cionaes, encravados no extineto enca-pellado da cidade da Feira de SanfAn-na, avaliados a 14S545 cada metro.

A estrada de ferro de S. Franciscorendeu, conforme já publicamos, noinez de Outubro ultimo 27:171^938 edespendeu 35:053^.980, resultando odéficit de 7:882$0-12.

O tráfego foi Mto por 70 trens ordi-nài-ios, 4 especiaes e 2 auxiliares, decarga, sendo : 62 mixtos de passagei-ros é carga, percorrendo em sentidoscontrários toda a extensão da linha,10 suburbanos, 2 especiaes de recreio,também suburbanos entre as estaçõesterminaes para a inauguração dos tra-bàlhos de prolongamento da mesmaestrada, e os dous auxiliares de cargapercorrendo varias estações.

Foram transportados :234 passag-eiros em Ia classe, 662 1/2

em 2a e 4,450 1/2 em 3a—5,347.4t., 440kg e 2m3, 310dra3, de encom-

rnendas e excedentes de bagagem.l,028t, 565kg e 730m3, 672dm3, de

mercadorias.3,302 animaes.O telegrapho transmittio 194 despa-

chos com 3,549 palavras.

Tigre o irmãoA. JosádaSi.va Maia.). G. BelchiorS. da Porciuncula...Paiva _i_ ViannaEufrazio Junior... .E. L. do Araujo....M. Francisco da RosaRatão de Uutuhy...P. Maneio da Cunha.A. da G.Corcèa í.eüaJoaquim Rasgado...F. Salles i.opesJ_ F. de CastroJ. R. di Silva & C.João Simões Lopes..J. B. C. d_ Almeida£ andido J. da Silva.Diversos

2731lá121110s9532o2opí11

12

XARQUEkilos

151

5.(16 0.970á.524.1852.310.58Ü1.-997.8951.937.48*)1.5S7.9151.330.5101.315.1551.00(5.830

553.590420.915ál7.72ü370.313356.8(35331.49518Õ.835160.440139.515440.419

GORDURASkilos

24.537.iil2

269 603201.5-20200.805258.37540.2S7

117 9S595.98579.81977.6968.300

"ê.Ó6Ô

8.550

16.905•2.8503.0J5

951.100,

2.411 017

Eí.. <Ss-ían<le alo SssB

ã propósito da chegada a Bagé doSr. general barüo de Jaguarão, diz oCruzeiro do Sul, que se publica naqüel-Ia cidade, o seguinte :

« Na lista dos fundadores desta novae florescente cidade, em caracteresindeléveis lê-se o nome do sympathicoe já prestigioso capitão do 8o hu talha*;de fuzileiros José Auto da Silva Gui-inarães.

« Foi elle, José Mana de Campos eoutros a quem a morte por um decretofatal já arregimentou hó túmulo, qnedemarcaram suas quadras, deram ft!i-mento a seus primeiros edificios, guia-ram os primeiros passos ria soberanada camnanha do Rio Grande do Sul.

«x Bagé deve ao illustre generalmuita e muita gratidão.

_>_h-*titT_arT?i)T .TTXürsga

Tyro nSo abaixou os olhos ; seu ros-to conservou-se impassível, e foi coma voz sempre calma e o mesmo sanguefrio que continuou. *--- ^

— A. corag-em nesta terra, meu amo,nao se parece em nada com a que o

Província dc S. PasaS©A divida fundada

(Artigo communicado)Perpetuando a sua infelicíssima ad

ministração, o presidente da provin-.cia acaba de iniciar a fundação da divida provincial por uma vasta e des-graçada emissão de apólices, facto porsi só mais do que sufflcienté para re-commendal-o á execração dos paulistas.

Póde-se reputar um acontecimentoextraordinário essa operação de cre-dito, que ao mesmo tempo sacrificou ofuturo e golpeou a lei, associando áurna companhia em más circumstan-cias a provincia de S. Paulo, amanhãex-responsayel de todos o.s seus erros,e fiadora indirecta de todos os seus des-perdicios.

O regulamento de 12 de Dezembrode 1876, logo ao primeiro relancearde olhos, recommenda-se pela hypo-crisia na fórma, e pelo cuidado extre--mo em subordinar disfarçadamente osinteresses legítimos de todos os contri-buintes ao mal cabido auxilio conce-dido á uma associação, cuj > numerode accionistas é por sua natureza limi-tado. O interesse particular sobrepu-jou o interesse publico.

A. hypocrisia da fórma revella-seclaramente no enunciado do acto pre-sidencial. O regulamento foi expedido,pm execução do art. 16 da lei de 7 deJ ulho de 1875, cujo fim e terminantedisposição é clara ; mas â razão do actoé outra ; o segredo da emissão está nosarts. 18 e 19 do regulamento, artigosque desvendam a natureza e alcanceda nova operação, em favor da com-panhia Ituana, nos termos do contratocelebrado pelo g-overno provincial em21 de Outubro do corrente anno.

Para emprestar mil contos a umacompanhia particular, e transformaruma provincia, já individada, emaccionista de fundos compromettidos,cousolida-_:e a divida, sem respeitarãomenos os preceitos da lei.

Vivemos largos annos,contando comos recursos le nosso credito ordinário ;atravessámos circumstancias criticas :recuando sempre diante desse perigosomeio ; as necessidades mais urgentesnão agrilhoaram a nossa consciência,oü . dbscureceram o nosso juizo. Pelai

tissem, e vê-se por isso forçada a contrahir um avultado empréstimo, quelhe diria S. Ex., se, ao exemplo doque se praticou, fosse bater as portasdo thesouro publico?

Que .responderia também o celebreadministrador ás companhias soroca-bana e mogyana,—a primeira obrigadaa contrahir grande divida para chegarao Ipanema, a segunda tentando diffi-cultosamente prolongar se até CasaBranca,—quando,apegando-se ao con-trato de 21 de Outubro findo, pedissempara si o que, em péssimas circums-tancias, foi concedido a outra ?

Mas o que reza o contrato assignadoentre a presidência e a directoria dacompanhia Ituana? Se as cláusulasnão são cláusulas secretas, porque aolado do regulamento não se publica oacto, quando aliás a referencia é ex-pressa e a larga immobilisação de capi-taes, dífBculta até mesmo os empres-timos ordinários da provincia ?

Em que condições effectuou-se essamagnífica operação de credito? Peloexpresso preceito da lei, a provinciadevia tomar a si a divida de seiscentoscontos,'que afiançara, e receber emtroca acções da companhia Ituana emsomma equivalente. Passaram-se asapólices? Quem as recebeu ? Quem asnegociou ? Qual foi o desconto, se nãoforam passadas pelo seu valor nominal ?

Pag-ou por ventura o governo di-rectauiente aós credores dos seiscentosc-intos da companhia Ituana? A ceai-taram estes as apólices com juro redu-;_ido, ou indemnisaram-se de parte dadívida, continuando ainda como cre-dores de outra parte, a espera de quese conclua a grande fundação de S.Ex.?

Não cremos que o seg-redo tambémse vá estendendo hoje ás repartiçõesfiscaes ; não podemos acreditar que oregulamento mereça publicidade etrtdo mais fique em mistério.

% Pelo menos os pobres contribuintestêm o direito de saber quaes os sacrifi-cios que lhe querem impor ; precisampreparar-se para a degolação dos inn*-Cente^ e muitos delles só têm nestemundo por únicos bens os braços queDeus lhes deu, para trabalhar e ali-mentar- se.

Se nns é licito sensibilisar por umacomparação imprópria a posição reci-proca de ambos : o contribuinte é umaccionista do que é réo em proveito detodos ; o accionisi.a fica sendo um con-tribuintedo alheio em proveito próprio.

O dinheiro do thesouro provincialnão é patrimônio de S. Ex.

Esperamos que o administrador deS. Paulo não se demore em esclarecero publico a respeito de todas as circum-stancias do fac|o. O seu regulamentosobresaltou a opinião: cada um faz ose/raimentarios que quer, e talvez.maisdo que todos necessita a presidênciaexplicar o seu procedimento.

No entanto iremos desde já, depoisde assignalar a feição característica doacto, discutindo a sua legalidade econveniência.

Poderíamos fazel-o na imprensa.danrovincia; preferimos, porém, a caTpitai do Império, embora guardandoentre a publicação de nossos artigosum intervallo de tempo necessário,por sobrados motivos.

primeira vez um presidente de- prãsj E'um appello sem côr politica e semvincia, nesta nobre terra, digna de I interesse individual, que dirigimos ao

que negar-s-e o que é evidente?—Os bispos dis-! nia alguma travar, publicamente po-""" -*'*':*" o ...,:,..:..... . lemica com o seu chefe hyerarchico,o ministro. O Sr.'Dufaure podia; e tal-vez fosse esse o seu dever, acabar L«gocom essas manifestações de hostilidade.

Agora está dado o"passo. A coustan-cia dos prelados retemperou as forÇásdos senadores monarchistas, que sus-tentavam esta thése insustentável,primeiramente para provocor o conflicto que tanto almejam, em segundolugar por uma razão çspecial que da-qui a pouco explicarei.

Para todos aqtie] les que oecupam-sede direito publico ha muito que estáresolvida a questão. O voto de impôs-tos deve ser da competência exclusivada câmara oriunda do saffragio uni-ver?al ; foi o voto de impostas qu i fezda Inglaterra o que ella é, que a tornousenhora de si, que transformou em mouarchia constitucional essa realeza in-g-leza, da qual se tem dito com toda arazão :

« E' uma náo bem equipada, mas decujo lastro pôde o parlamento dispor ávontade. »

A nobreza ingleza só tem o direitode dar o seu asseutimento: póie accei-tar ou rejeitar o orçamento em massa,direito este illusorio, porquanto a ca-mara d s lords nunca quererá'desmo-ronar o estado e atear um incêndio emcujas chammas seria ella a primeira aser devorada. Pouco mais ou menos omesmo acontece em todas as de maisconstituições. O .senado francez já gozade muitasprerogativas e não carece demais esta que lhe recusam asltradiçõas,o texto da lei e o bom senso.

A questão coiu eí£íi_ij é de bomsenso; tudo depende da paixão poli-tica, e os conservadores, que só dese-jam derribar o g-overno, turvar aságuas para melhor pescar, não dei-xarão escapar a oceasião.

O gabinete, tal qual se acha com-posto, não é absolutamente hòmogè-neo. Alg-uns dos ministros inçlinarr_-s'émais pard a direita, outrus mais paraesquerda. O Sr. de Marcére, ministrointerior, francamente devotado á Re

melhor sorte, emitte apólices para ern-prestar dinheiro a uma companhia quese declara impossibilitada de terminarpor si as suas obras, depois de terr.TO>.^__t.j_g_yMg_Hyff»ma>!__m^u_LK^^

— E' muito sensato o que me dizes,

g-overno. e ao mesmo tempo uma eansade elevado alcance, que entregamosao juizo imparcial de leitores despre-venidos, dando-lhe maior circulaçfío.¦»*<<5S>=Ç-ÍÍ ?.-!_rtrSi'_f__r5_r___ES3_S__..

to-te que acho a minha posição deses-Tyro; o que ha unicamente é que me j perada e não sei, ainda mesmo com afallas por enigmas. Quaes são ei&es'. tua dedicação de que modo me vereiinimigos que eu não conheço è que tra-balham por perder-mé ?

livre.Esses dous homens conservaram-se

— Não posso ainda dizer-lhe os seus algum tempo em silencio, depois o in-

senhor possue ; qualquer homem ahi!""Omes' meu amo ; mas tenha pacien- j dio tomou a palavra, mas agora em

é valente com a espada ou trabucoa mão, principalmente aqui, onde,sem fallar nos homens^ vê-se a gente

cia, dia virá em que os hade conhecer, j voz clara, e accentuada, como quem— Ter paciência: é bom de dizer-se; j deseja ser comprehendido log-o ás pri-

cutem publicamente a Gunslituição.—A levade broqueis.—Voto de impostos.—A tradição.—A Inglaterra.— Nuanças no gibinete.—O mi-nisterio oceulto. — De que modo infiue este homarechal.—O nvnisterio olficiil se enfraquecena opinião do paiz.—Objecto da conspiração.—Governar com a maioria do senado.—O paiz.—Os funecionarios da republica.—Por que razãopodem desobedecer impunemente ac*; chefes.—Medid.s nnti-liberaes impostas ao gabinete peloministério oceulto.— Audácia oada vez maiordos ultramontanos.—Aembaixad.ijunto à S «ntjSé.—Procedimento anti-patr ótico de Keller.—O embaixador de uma potência amiga insultadona tribuna.—Replica de Gambetta.—Elogio dogeneral Cialdini.—Biographia do general.—Asduas Franças.—Italia:—Formiuueiro do Va-ticano.—Os candidatos á siiece-são de Anlo-nelli —Morte da ex-rainha da Hêspirth»;—Osonho dourad.) real.—A fuga.—A moléstia.—A. morte.— A inf.li* princeza Carlota.—Sua'oucure.—Cruel expiação.

A politica interna da França está emvésperas de uma crise, que* pôde terterríveis conseqüências. " •

Era de receiar um conflicto entre acâmara eleita pelo suffragio universale o senado escolhido por eleitores pri-vilegiados. Os senadores da ordemmoral, isto é, os monarchistas, quenão desesperaram e tratam de derribara republica, tudo fizeram para aggra-var esta situação delicada. O orça-mento da g-uerra forneceu lhes ocea-sião.

Hão de reco-dar-se que a câmara re-pei lio o credito pedido pelo governopára; os capelíães militares. O orça-mento tem de ser submettido á câmaraalta, eos senadores monarchistas, sem-pre á cata de conflictos, pretendemrestabeleceer uo orçamento da guerrao credito supprimido pela câmara dosdeputados.

Ha na constituição um artigo, que éo 8o, o qual declara que só a câmarados deputados tem a iniciativa nas leisde finanças e que essas leis não são pre-sentes ao senado senão depois de apr*.;-sentadas e votadas pela câmara. Nadamais claro ; t;da a lei de finanças quenão for previamente votada pela cama-ra dos deputados não pode ser discu-tida no senado. Sendo assim; entraramos casuistas da monarchia a sustentas*em seus jornaes quanta espécie dedistineção lhes veio á cabeça e sophis-mando a respeito da palavra votadas,pretendem que significa o mesmo quediscutidas.

E->te modo de torcer um texto ex-presso de lei é tanto mais inadmissível,quanto por occààiáp da discussão daproposta; foi modificada a lettra dóprojecto no correr da discussão. O pvo-jecto primitivo era concebido nestestermos: «O senado, assim como a ca-mara dos deputados, tem iniciativa naconfecção das leis. Comtudo, as leis definanças devem ser apresentadas em pri-meiro lugar á câmara dos deputados. >-Assim concebido o projecto não esta-beleçia evidentemente mais do queuma série de discussões,porém, não foiesse o texto adoptado.

A assembléa nacional rejeitou o projecto da com missão e adoptou o substi-tutivo Wallon, no qual*a disposiçãodesse art. 8o achava-se concebida poresta fórma. «O senado, assim como acâmara dos deputados, tem a inicia-tiva para a"confecção das leis. Com-tudo, as leis de finanças devem em pri-meiro lugar ser apresentadas á câmarados deputados e votadas por ella. »

Foi porventura sem razão ou pormera inadverteucia qué a assembléanacional introduziu na Constituiçãoestas palavras : — e votadas por ella ?Quem se atreverá a sustentar seme-lhante these? A muitos pareceria queaquelle que a defendesse provocaria.:como unica resposta, uma formidávelgargalhada.

Entretanto, antes de começar nosenãdó a campanha, por mais absurdaque seja., já ella começou pela impren-sa. Os jornaes monarchistas e nltra-monta uos estão no flrme propósito desustentar esta interpretação ; e comoo clero acha-se interessai! > nesta dis-cussão por causa dos seus capelíães, osbispos lançaram-se sôfregos nesta con-troversia politica.O arcebispo de Pariz deu o exemplo,publicando uma serie de cartas diri-gidas ao ministro, dos cultos nas quaesconjura o Sr. Dufaure, mais em tom demando do que de rogativa, a que re-clame do senado o restabelecimento docredito dos capelíães militares. Não sedignou o prelado de discutir de passa-gem o texto constituej >nal, ontem-dendo que o senado tem o direito detomar a*iniciati"va em leis de finanças,não votadas previamente pela câmarados deputados.

Logo que sahio a campo o arcebispode Pariz, formaram-lhe séquito todosos prelados ; foi o mesmo' que urnacruzada, uma sublevaçao em' massadó-épiscopado francez.] Foram lidas"do alto do pi.lpitq as cartas do arce-bispo relativas a uma questão politic-v

lnfelizmente vejo-me en ten ado até aoconstantemente obrigada a lutar com j pescoço em um formigueiro, donde heianimaes, cada qual mais feroz e mais! °-e custar a sahir.nocivo. Mas do que vale isto?

Não te comprehendo; respondeuo moço.

Perdão, meu amo, se lhe ensinoestas cousas que Vm. ignora; ha uma

Socegue, deixe tudo a meus cui-dados ; ha de partir daqui mais fácil-mente do que suppõe.

Hum ! acho a cousa diíficil.

meiras palavras, para não perder eraexplicações inúteis um tempo que con-sidera preciosíssimo, -r

— Logo que fui informado do que sepassava, disse elle, convencido de queo amo não desapprovava, fiz cã meusplanos e preparei-me para aparar o

0indiboorrio levantando osho.mbrqs. ! novo golpe que iaferil-o.— São assim os brancos, murmurou I A. primeira cousa que fiz f á correr ácoragem, que a gente adquire; consis .

te ella em fingir que se cede quando a! elle como se fallasse comsigo; a sua j sua casa ; todos lá meconhecem, dou-

luta é desigual,-guardando para maisj conformação é em. apparencia a mes-j me com a maior parte-dos criados,; por-tarde, sempre dando-se mostras de | ma que a nossa e no entanto são inca- tanto passei por elles sem despertar

fugir, a hora de tirar-se desforra. j pazes de fazer por si próprios a cousaOs seus inimigos dispõem de uma! mais insignificante deste mundo,

vantagem immensa, conhecem-n'o; j — E' possivel, respondeu o moço

descarregam, portanto, golpes cer tei- j interiormente aborrecido cóin a obser-ros, e o amo não os conhece, está | vação pouco amável resulta isso de

exposto, ao primeiro movimento que'um grande numero de considerações

fizer, a cahir no laço armado a seus- muito- longas para que eu te explique

pés, e a reude.F-se sem esperança de e que além de tudo não Gomprebéiicie-

vino-ar-se. — -.ÍJ81? } voltemos ao que uos serve, repi-

attenção.Entrei e sahi sem a menor objecçaó.

Aproveitei-me do momento em quetodosí amos e criados, dormiam á5séstàpapa, ajudado por alguns amigos,tirar tudo quanto lhe pertence,- cavai-los, malas, caixas cheias de papéis etelas. '- .";'

_-_- Bem, interrompeu q inoço cotq

í^a3eii^g_____5____a___ae____s_ae___a

certa satisfação é ao mesmo tumpo in->quieto ; mas o que pensará desfe pro-cedimento ó meu compatriota?

Não lhe dê Guidado ; respondeu oguarany com ura sorriso de expressãosingular,

O que está feito, está feito, semduvida terás um pretexto para justifi-car esse procedimento*.'

.Adivinhou, disse.o. indio soltandouma risadínha-amarejla,

-?- Está bem ; mas diz-me agora,Tyro, onde metteste..'as- minhas ba-gagens? De fórma alguma quero per-del-as ; sfíQ; ellas o melhor de minhafortuna. Ijas de comprehender que;nãohei de assim safiar-^me sem mais nemmenos, como ura lindo amor, tantomais quanto de nada me serveria, poisque facilmentedeitar-me-hiamas mãosos meus perseguidores.'; vão vejo tám-bem. por aqui uma casa. qnde possapousar sem correr o risco de ser imnae-diatamente garrado.

A O indio desatou a rir. ,:._ Agom -l bom .'disse alegremente o

moço, uma vez qué'íis, é que os meusnegocius vão provavelmente bem etens certeza de me descoh-^reg umasylo se^ura^í*

ptihliçà, é pelos monarchistas consi-jieradó como nm radical, um demügogo,umacousaí-.ssimcom.>communista;no contrario aítAga u Sr. Dufaure, quese tem por vezes mostrado duro e in-flexível em matéria de reformas, quenem se poderiam em vigor chamar libéraes.

A câmara, cúmplice da maioria dosenado, esforça-se, em todas as dis-CUásOds, em patentear o desaccoidoque existe entre o tir. Dufaure e oSr. de Marcère.

Além do miui--terio offlcial, existeurna espécie de g «binete oceulto, ciau-destino, que teco t nia a trama destaconspiração mpnarchica. Creio que játive oceasião de faltar desse pequenocenaculo que dirige o marechal, afíà-g-o-o, lembra-lhe que é o uüsíco sústentaculò da ordem e que, sem "elle, aFrança çahiria, immediata.nente nasgarras da revolução, ü marechal jul-ga-se homem indispensável, habituou-se com esta idé.i qiTe todos os dias lheinsuflam, e cada vez mais confia na-quelles què repetem lhe sempre essa-,iisonjas que tanto agradam á um s*.d-dado. Julga o marechal que, se acasoviesse a desapparecer, com elle desap-pareceria a França.

Esta camarilha perig*osa éque para-lysa a maior parte das boas iutencõesdo gabinete; é ella que tem obstado aque o marechal e portanto, o gabiue*-*te, ponha um termo ás devassas, comoreclamava a lei Gatineau. Foi aindaella que suspendeu o braço de Du-faure e que fez publicar p*amphletoscontra o ministro dos caltos pelos seussubordinados, E' ella quem aponta aomarechal a maioria da assembléa comoum foco de revolução e a maioria dosenado, como a derradeira taboa desalvação da socied«de franceza em pe-rigo e espera consuguir persuadir-lhepouco a pouco que ó, c_ma maioria dosenado e não com a maioria da cama-ra, que cumpre governar.Entretanto, graças a esie systemaque torna impassíveis as mais simplesreformas, vai de dia em dia o minis-terio perdendo maioria na câmara «iosdeputados, e por conseguinte no paiz,Na discus.-ão do orçamento, o mi-nistro do interior eoda'marinha virambaquear _em vi-rte seus propícios,. Acommis.-ao dó orçamento ti.ffo venceu.Gambetta.prHsidèntedessacommissão,que occupará lugar de honra na his-toria de nossos últimos annos, Gam-betta vio-se mais de nosa ve:. obrigado,combatendo sempre as medidas dogabinete, a argoir ps ministros ef-obril-os de flores"; mas sempre ba-tendo-os.

Eríi assim necessário ; a maioria re-pubiicana não tinha o direito de saeríficar reformas indispensáveis e extre:.

PBW_ã___g«____MM_____j_B_______g__a______&

Então, após cada sessão, vai p pé-queno cenaculo ter cora o presidente,explica-dhe os votos a seu modo, ihsi-nua-lhe que esse ministerio que tãolonge está de representar as idéas domarechal; e qúe elle tolera por iimaespécie de escrúpulo constitucional pparlamentar, íiao trata de dar aó gò-verno uma maioria fixa na câmara dos !deputados, é muitas vezes batido, des- -considerado e só subsiste graças á pro- ;tecção de Gambetta, e uma vez que èimpossível aó gabinete,tal como elle é,encontrar na câmara baixa uma mam-na solida e compacta, cumpre modiücal-o e governar corti aquella maioriasenatorial que tão feliz se considerarápor cercar o marechal de suas fervidassympathias e trabalhar com elle naconsolidação da sociedade abalada.Note-se que essa sociedede abaladavive calma, trabalha, gosa do direito^de propriedade e está muito satisfeitacom o governo autuai; táo grande é aprudência do paiz, tal é a suá aversãoa tudo quanto é desordem qúe de boavontade consente em guardar para

'mais tarde reformas que aliás consi Alera indispensáveis, esperando qúe otempo as traga. Comprehende qúe che;'garà o seu dia e apresènta-sé moderadocomo nunca o f.dpovo algura. Mas'para os tirs.dé Broglie è deS.uffetásociedade está perdida emquanto elles'nao subirem ao poder.Esta pressa) exercida sobre o mare-;çhal por uni tul gabinete clandestino,dâ em resultado conservarem s* fúnc-nyfloo f Tis il!fetlsosá republica.Desde 20 de Fe vereiro apenas foram aotodo demittidos nove prefeitos e unsd,ze sub-prefeitos, os outros foramconservados; contam-se aos milharesem toda a administração os funecio-, 'uanos bonapartistas ê monarchistasque trabalham tenazmente contra ógovernp, a quem fingem servir. Dou-de lhes vem tamanha audácia* Por-que razão não temem esses homens asiVer.da.le de seus chefes?'E'qWellessabem qne acima desses chefes ha

jJJ

vaa:

uma influencia mais poderosa, e seestes queixarem-se. essa influencia de-tendel-os-há,e sendo •niíss.Voí /,^k,.,*i j;ha de recompensas. Este singular phe-¦romeno ó que explica o q"ieseéstàpassando:-um paiz republicano go-vernado por un punhado do funecio-uanos monarchistas ! Os çlericaes sãonmnipotentes; oecupam os primeirospontos no exercito, na magistratura,na administração e em toda a parteE esta conspiração permanente con^tra os sentimentos do paiz tem seusclietes nesse ministerio clandestino,que reune-se nò Elyseu, ao lado dòpróprio marechal. E' assim qae che-garam a arrancar ao próprio Sr. dévlarcére a prohibição de umate eucia que devia fazer um discípuloia Escola Nornal, o Sr. Labbé, sobre osacerdócio e o unperio da idade média1 ornou-se suspeita a historia Ain ífâAÚmedia! Na verdade ¦ènvergVmM-mecatando estes factos, que°nãó têmoutra explicação; a não sei- a fraquezado governo perante a audácia sempreescente do partido ultramontano.

-'¦-.»

.._rZ*a£ hy* u?niJeiícla q~uè consé-WiW que fosse chamado á responsa-bdidado um deputado, porque WM-ciero.

eSCnptQ no • °l!lal f'«tigavaoEu não sou dos que apreciam essaspublicações, cujo único tíra é excitar a

tívÉUP W- 6SS! eácriP^' a-hei-o éií-íadonho, de máo gosto, por vezesalgum tanto insolente, porém não des-cobri nelle nada que pudesse provocara cólera ie uma administração, a pon-to de crer que a moral puhlicà corriaserio perigo E' sob o império de cón-solhos semelhantes que o ministro daguerra persiste em recusar honras '

li tares aos legiouarios enterradov üme nte

^l

13 mi3S"CÍ

-•• E não se eugana o amo ; trateilogo de procurar um lugar Oude esti-vesse ern segurança e aóqualquer perseguição.

aii rigo de

Até onde chegaremos neste uMár*A perpetuidade deste estado dé coisas"§Zf^szm^^ÉtOs ultramontanos acabam de daí- riaCâmara dos Deputados uma novatvrova de sua intolerância e, bem á £npesar, aceresceuto de sm^edhúínWtriotismo. Discutia-se o rrt»t^Pa~estrangeiro^ A Co^nâsS^S^Gambetta. depois de ter pxÃj^^a

proposra rectificou-à, aaSfi^l da.orçamento, de accordocom o govbrnSpedio á câmara um credito pS Snter-se essa embaixada. O voto 4?p0"dia ser por conseguinte du vido^*-üm deputado da extrema eVquérâa ^desses chamados «ntranzigente^iS^ •

— Não fiz mais que m«>u de^émâkamo.

^^_"-

, -Hum!... írnftm,.jV"q.w.:Q.:qüo''

_ res' SeJa lsso- Fica, porém P.riv.n„.

£g mm» „_ cidade oode „ e_- \ Ct fe ^T£*™^contrei, !__.,,...,„.. ,: ,0 m<?:u compatriota— Mas.onde f-jl então ? ^ão v-jo no

.campo lugar onde me possa oceultar.

quaudo souber q-íeApàVa : ¦.érir^àt^flip-rnu i-l__>n_-> ...•*:>_,dir-me deile

-O indio. sorrio sem responder— ftãove, et-nn razão; éque nós -j — Infel' lu"««i.üzmente, raen «;in go, esta;os indios não somos como os senhores ; posição aqui ê muifr, •" '

branco,, c„n„cce™3- „ d^to.c^.';.^^.^^^Z:^T ^as palmas de u.ossas mãos.. A duas .— CreK meu S

' mpo-milhas d'aq«ii, quando muito,.em um v tres dias, wm&ffi m -^ ^rancho de mdios guaranys, achei ura! das as medidat ^'^>«**èasylo, onde ninguém será capaz de! preparativ--" ,ni"r^ qoemeiu

o v .

jiZ'i '¦'¦ ,"-'¦ Zij '¦'J . Zy',.'..',. ¦¦¦-.•'¦. :JZ:--: j:j-j-iiZ"r ' .j .-.-..¦¦¦ '¦

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vA."v,*--.-"^'-A . ¦':;•'¦¦• >.. v

descobrido. " m -*'-*• (\si. estariam- prpmptos seti-:

? Agruças.mkaccrtosid.de, S,tacS29arâ'^l ^»

" *«^pdo ,»« j» d,ze3 mfg m pr6pa,.a(.„ I ^^ià^ZZi^ *ÍÍSSpara receberam.-. -j ¦ \- N, ^i^avií,."

- Tudo, meu amo. - " ' ° s^:e8s? > ™^», exclamou/.-~ám efe íi®| ÜQa de„ „ra:^^ ?. •>*» ¦». bolso e sa.

ppui* ,„,„„. j_ deviainu3 lmd„íqM.a . 8q,rf-» ^^e

deu a rnac

y§m$M ifttt ainda e' ^1^^ "não devemos :aveuturar-nos por estes 'campos além.,-

— teus "razão,

este novo favõí\

indio, emais

Tyro, ^«•adeço-te!(iy:§liarany; Wapte.do pmtor,. que-tomou das m^s

a W<P* qnelhehayia

(Continuai) '.-

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Page 2: §Zf^szm^^ÉtA perpetuidade deste estado dé coisasmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00353.pdfhomens e os seus vícios e as suas pai-xões condemnaveis, ha alguma cousa superior

2 i \>: ..:¦-

^^^^^^^1^^^^^**?*-***?

O Glotíò.»» Eio de Janeiro, Sexta-feira 29 de Dezembro de 1876escussão a proposta, abandonada e

apede que supprima-se do orçamento ocredito destinado á embaixada. Entraesse deputado em largas theorias, diz

íquejánão existe o papado temporal,|yque o papa sendo infallivel, é um ab-* surdo enviar-se um diplomata q ue de

antemão sabe que nada conseguirá,

^ Descaze e Gambetta jà haviam res-r pondido ao deputado Madier oppondoos f•*-*¦*--¦ ^à theoria; o credito ia servotauo Com immensa maioria, quandoKeller, deputado clerical, uma espécie

, de asceta ou de illuminado, perdido•H em uma assembléa politica, sobe á" tribuna, e protesta contra as palavras

* de Madier, que sao, diz elle, um insultoi ao papado, e até a todo mundo ca-- tholico.

Os enurg-umenos da direita, bona-partistas e legitimistas, iucitam o en-thusiasmo do Sr; Keller cóm frenéticosapplausos.

Keller continua e com toda a calmapronuncia as palavras seguintes :«Guardamos silencio quando a Italiaenviou á França para represental-a ogeneral Ciaidini, cujo nome traz ne-fastas recordações, as de Chamberry eas de Castelfidárdo. » A câmara mos-troú-sè assombrada; esse insulto atira-do da tribuna a um embaixador de

. % uma potência alliada enche de indig-nação a maioria; nota-se com estupe-facção *jue a direita, longe de parti-lhaf o sentimeuto de prot.-ssto queanima a assembléa, applaude as pala-vras imprudentes e insultuosas do de-putado Keller.

Sobe â tribuna o ministro de finan-ças e em sua resposta esquece-se depronunciar o nome do illustre g-eneral.Gffmbetta, afinal, toma a palavra,bateo deputado Keller, e relembra que, nosenado italiano, qnando a França, in-vadida, debatia-se a braços com o es-trangeiro, uma voz ergueu-se, exi-g-indo da Italia que se unisse á França•vencida e mutilada, e essa voz foi a dogeneral Ciaidini.

As eloqüentes e calorosas palavrasde Gambett« foram acclamadas pelaassembléa; por um movimento espon-taneo, os deputados levantaram-.e, euma dupla salva de bravos mostrou oasseutimento unanime da câmara aoelogio feito as general Ciaidini. A ma-nifestaca >, porém, do deputado Keller,muito de caso pensado, muito preme-ditada, prova uma vez mais que essepartido ultramontano. tao protegidopelo governo, só a Roma reconhecepor pátria e seria capaz de compro-metter dez vezes a França, para ser-•vir os interesses romanos do papado.'

Já ha muito morreu a velha igrejafí-allicana que sabia alliar o amor dapátria com a defesa da religião: o Syl-labusíoi que a matou. •¦'.---¦",

O homem, a quem os deputados ul-tramontanos nao trepidaram de ata-car está em esphera tao elevada ondenao podem chegar os seusinsültos. Essehomem pertence á historia, e muito"bem sabe que os espíritos liberaes de

l(7 todo o paiz lhe consagram bem mere-•P*- cida estima. .

Ciaidini é um vulto brilhante. Era1830, apenas contando 20 annos de ida-1de terminou os seus estudos de medi-cina na universidade de Parma, quan -do rebentou a insurreição da Romauia.O joven patriota atirou-se no meio domovimento, e. após a derrota de seuscompanheiros, seguio caminho do exi-lio A Franca, que exactamente nessemomento generosamente acolhia osproscriptos polacos, agasalhou tambemo soldado da independência italiana.Ciaidini mostrou-se digno desse frater-nal acolhimento, dando a conhecer aItalia os primores de Voltaire e de JoaoJacques Rousseaux, assim como ostrabalhos cirúrgicos do sábio proles-sorVelpeau. '_

A terrivel epidemia do cólera, cujaprimeira victima foi Casemiro Perier,quasi que arrebatou tambem a Cialdiui.L^fi-o qo.e restabeleceu-se, o moço tra-ductor de Voltaire correu a Portugal econtribuio para arrancar esse paiz dodominio de D, Miguel, passando-se de-pois á Hespanha, onde lutou contra o

pretendente D. Carlos nas fileiras doexercito liberal-

Por sobre as barricadas de Fevereiroretumbou o grito : viva a Republica ; osechos dos Alpes responderam á França:viva a independência. A Italia levanta-se contra seus oppressores. Ciaidini,correndo de Hespanha. vera prestarseus serviços a Carlos Alberto e assino posto de coronel á batalha decencia. Ferido e feito prisioneiro pelosaustríacos, logo que se vê resfcabele-cide, entra no exercito piemontez eluta, em 1849, contra o íamosissimoRadetsky, em Novara, nesse campo debatalha onde após urna luta neroieaCarlos Alberto foi vencido.

.Mais tarda encontramos Ciaidini naCr-iméa, para onde o Piemonte enviaraura tí.órpo de exercito às ordens de LaMarmoi-t.- Essa longa e gloriosa cam-panha ainda maís estreitou os laçosque uniam Ciaidini a França.^ Mrrn ,-*.** -a mi os sao decormios. Esta-

deal de West-Manning, arcebispomiuster, o cardeal Riârio Sforza, ar-cebispo de Nápoles, menos para consolar o papa (que sem Antonelli (Patrizi vê-se sem apoio e sem guiaJ.p"ra"zo de üm ánno,e para todos os seuspara lutar com os elementos netero- eflteitos, a matricula especial de escra-geneos qué o cercara) do que paxá ta-|vogj nagneiies-municipios onde ella

Illm- e Exm. Srdata, sob n. 18, foi autorisada essa pre-sidencia a mandar abrir durante o

se nao effectuou por falta dos agentespfíiciaes ou na deficiência de livrospróprios para esse registro.

Ao expedir as providencias necessa-

rejar a atmosphera, que se mostraalgum tanto car.egada.

Com effeito,' monselhor "'Vanutelli,

secreta.rio interiuo do Estado ( que Es-tado? ), é incapaz de oecupar n mais rias á exeCucão de tal serviço, V. Eximportante cargo que talvez haja no i terá em atténcãò as seguintes regras :Vaticano quando se tratar de cou- í ^ „ ¦£ nova matricula só é applicavelclave. .aqueiles municipios onde se tenha ve-

Falia se nos cardeaes Simeoni, b.ran- j rifica(ioitlguma das hypotheses previs-chi, Mônaco, Pecci, Ricci, mas, como • tag pela cjrCüiar n. 4, de 10 de Dezem-já disse nao ha probabilidade alguma ^ro de 1875. e não aos que foram des-de que sejam escolhidos prelad-s de , memDra(}o3 de antigas circumscripçOesidéas conciliadoras, mas sim jesuítas, j a gUe perteuciam e nas quaes se tenha j

N. 19, em 23 de Dezembro -. ¦ I ficacao dc transporte aos engenheiros j Ferido immsnente. — Começa ot-w o-vrion Hp-sta que*esti verem exclusivamente empre- calor a fazer-se sentar com intensidade,tor a*, iso u.*,si,<* t|,a(ios em tPaDaiQ0S ae gabinete de após longas e copiosas chuvas. Todos

qualquer commissão ou repartição des-; os terrenos que orlam as principaeste ministério, recommendo em aviso : ruas do bairro de Botafogo, estão trans-circular desta data a suppressão da re- i formados em charcos ou pequenas la-ferida gratificação, sempre que se ve-1 g-ôas de águas estagnadas, cheias derificar aquella

"hypothese; e rogo a; matérias vegetaes e animaes em pu-V. Ex. que no mesmo sentido sejam j trefacção ; a água evapora-se sob osexpedidas as convenientes ordens, tan-1 raios solares, ficando a lama e todosto ao thesouro nacional- como âs the-! aqueiles resíduos para, embalsajnar^osourarias de fazenda dás provincias.

inspector geral— Circular aos Srs.das obras publicas ; chefe da commis-sao da carta g-eral; chefe da commis-sao da carta itinerária; engenheirofiscal da City Improvemeuts; inspectorg-eral interiuo da.illuminação.

Declaro a Vm., para sua intelligen-cia e execução, na parte que lhe com-petir, que aôs engenheiros deste minis

do bairro têm de

Ora, os jesuitas sustentarão com cer- \ procedido em tempo â matricula esp

mffiej» vontade', como por e£mp£ j MÈS, dÉS'I^SSaSem^t^! « q»»««*»-- ^JZ^JS^Wz

ura, os jesuítas busihuw.i*j vy*^* *-•<¦ procedido em tempo a matricula, mu-^-, i • ' * -p,™*,.., p^pluaivo de gabineteteza qualquer nullidade, que: possam Quelles cujos m^mm\^^^^&^^S^m

o cardeal Panebianco, ou então algum ! ^ííicipios ;terrivel batalhador como Riario Sforza, j 2.° A' nova matricula somente de-arcebispo de Nápoles, o mais devotado I vem ger admittidos aqueiles escravose hábil discípulo de Loyola. | cuja residência no municipio date de

Acaba de fallecer a duqueza de Aos- terap0 aaterior a 30 de Setembro dete, ex-rainha da Hespanha. Singular ; 1*373^ 0 q,ie deve ser provado perantedestino o dessa joven senhora, cuj >s j Q encarrt.g*ado da matricula por meiodias se extinguiram em San Remo. |d -justificação julgada por sentença

.

77r

teVi-

i-A5"i.

®A;*': 'A.

l^*^<y'v-í

Em 1870, os regios esposos entravamem Madrid. Vinham da* Italia paraser soberanos. A mulher decidira omarido a aceeitar essa coroa que lhedelegava ura aveutureiro, que aliásnao se sahio lá muito bem no papel defabricante de reis. Ao povo hespanholrepugnava essa realeza exótica. Naolhe quadrava que fossem de exporta-ção piemdnteza os seus soberanos e poressa razão acolheu-os mal.

A pobre rainha vio-se isolada. Mu-dou-se em coroa de espinhos o seu dia-dema tao desejado ; o manto real quei-mou-lhe os hombros. Um paiz inteiro arepudiava, e o ódio nacional renovoupara ella as peripécias dos interdictosda idade média. Chegaram até um diaa tentar contra a vida de seu mandona rua do Arsenal. Apó^ tres annos emque tudo se pôz em pratica .para im-plantar naquelle solo rebelde, naquel-les rudes corações, uma dymnastia es-trang-eira, foi necessário partir. Arainha da Hespanha recobrou o seu ti-tulo de duqueza de Aoste. Doloroso foio êxodo; a duqueza estava grávida ecorria a estação do inverno. F«>i nessaquasi fugida

"què a joven senhoia con-

trahio a moléstia "que a levou ao tu-

mulo ao cabo de tre** annos de amargu-ras e desgostos. Essa princeza chegou acomprehender que é impossivel im-pòr-se uma realeza á urn povo decididoa nao supporlal-a e que nao se pode re-sistir á estas duas potências sobera-nas :—a opinião publica e o sentimentonacional.

Em Locken, perfco de Bruxeilas, um.-ioutra mulher expia cruamente igualambição. A ex-imperatriz do México,a princeza Carlota, debate-se nos bra-ços da loucura. Sua intelligencia estáírrevogavelmente perdida: em com-pensacao a sua saúde é perfeita.

E' singular a alienação mental daprinceza Carlota.

Ella uão admitte a existência daspessoas que a cercam ; não falia a nin-

i guem, a ninguém reconhece ; vive emintimidade continua e conversa comseres imaginários que ella vê. que lhafiliam e aos quaes responde.

Se por acaso seu olhar ene »ntra al-guma daquellas pessoas que lhe assi-*-tem, esse olhar nao denuncia a sensaçãodo objecto que fitou. Quando ouve umavoz humana, mostra-se perturbada,como o que ouve vozes sobrenaturaes.Como vêem, o facto é duplo e corn-plexo. O que realmente existe paraella nao tem existência, e a par disso,vive em um mundo fictício, que é oúnico que está em contacto com o seupensamento!

Iucommoda-lhe qualquer compa-nhia e a ninguém reconhece. Mesmoquando o rei e a rainha vao visitul-atir.n-os com olhar pasmo e volta-lhesas costas cheia de enfado. Tal horrorvota a infeliz princeza a t «da a socie-dade real, que. ella nem quer ser servi--da nor suas criadas graves. Veste-se e[*eritea-i*t** por suas próprias mãos, sem-pre de pastas, como é representada•m seus antigos retratos.

No meio de tudo isto, mostra umamemória singular para certos factos.Quando tem de dar'uma ordem, fal.--*-por escripto em um pequeno papel quedeposita sempre em urn mesmo lugar.Em horas determinadas, periódicas,regulares, pede que lhe tragam umbanho. Quando por exemplo ella dauma ordem para que. lhe façam o jan-tar do dia ou o do dia seguinte, nesteon daquelle modo e que não podemcumprir a ordem dada, n.âo derça defazer a sua observação por escripto,sem recriminacão nem cólera, comose somente quizera dar a entender que,:* não tinha esquecido. E' inútil dizeroue vive cercada de mil carinhos, demil attencOes e cuidados essa grautieinfeliz. E para prova damos um exem-

Pi<»-: todos os annos manda-se imprimirum àlmánack especial de G«tha. ondea casa imperial do México figura emseu lugar competente com cs retratosdos soberanos, como se nada se tivessepassado desde 1867 para cá.

Pobre mulher l

nao se deve abonar gratificação detransporte, embora tenha sido conce-dida anteriormente.

Tfftrg.Mffitaatnni, irii.iMHn ¦^'jilf''*l,«-i';l*i »'il.l^^^, SGSZEZXÍlÈíSS&i

slÂ^Â

JJ

.-.SaSas. — O co*-reío expedirá hojemalas pelos seguintes paquetes :

Hevelius, para o Rio da Prata, rece-bendo correspondência até ás 7 no-ras da manha.

Rio-Grande, para S. Paulo, Paraná.•íanta-Oatharina, Rio da Prata, As-sumpcao e Matto-Grosso recebendocorrespondência até ás 1 l\2 horas damanha, , .

Valparaizo, amanhã, para a Bani"-*Lisboa e Hamburgo, e, segundo asconvenções, para Hespanha e Allemã-nha,rec"ebendo jornaes até ás 10 horasda manhã, cartas para registrar atéás 11, ordinárias até ao meio-dia.

/

I 5

lllp*

Ale:uns anuos são cmos em 1859. A Italia estremece denovo a?brado -to armas. Francezes eniemontezes vao à Lomuítrdia para ar •

rançar aquellas bellas proviUC.^ aodominio austríaco. Ciaidini cobre-sede gloria em Palermo.

No anno seguinte, quando a italia.já se achava mais desassombrada, re-cebeu a missão de apoderar-se de Mar-ches e derrota em Castelfidárdo astropas pím-.ificias, commandadas porLamoricièrí. , .

Desde então Ciaidini serve a seu paizcomo general, administrador e homempolitico. Governador das provincias na-politanas, acabou com as quadrilhas

^de salteadores que infestavam o paiz./ Representante da Italia toma parte im-' portante nas discussões do parlamento

de Turin. r-v- 1Em 1866, quando a Italia une-se *a

Prússia contra a Áustria, Ciaidini vaioperar no Tyrol, á frente de um corpode exercito italiano, e após a derrotade Custozza, toma o lugar de La Mar-mira. -.

No anno segtuute quando a invasãodo território pontifício pelo exercitode voluntários do general Garibaldidá lutará segunda expedição de Roma,Ciaidini é do numero daquelles que-pretenaem oppôr-se com as armas empunho á oceupação franceza, sendo atelembrado para fazer parte de um mi-nisterio da esquerda. Prevaleceu, po-rém, a combinação Menabrea e o noyogabinete deixou que os clumepots fizes-gem prodígios em Men tuna.

Nada,"porém, impedio que o vencedor de

"Lamoricièrí lembrasse-se em_870 que fôra irmão das armas dosfrancezes na Criméa e Lombardia epedisse na tribuna do senado de Fio-rença que a Italia prestasse á Françaa mesma assistência que esta lhehavia prestado e.m 1859.

Sua voz não foi attendida. As recor-dacões de Mentaua nao permifctiramquê os italianos e seu governo lem-hrassem-se de Magenta e Solíerino. Oexercito de Victor Manoel, de braçoscrusados, assistio ao esmagamento da . bro de 1874, ha por bem - ordenar queFranca * inequelles municípios dessa província

Desse breve resumo de alguns gran-[onde não se procedeu á matricula es-des factos da historia contemporânea pècial de escravos mandada organisardeve-se concluir que para a Italia ju- pelo decreto n.4,835 de 1 de Dezembroveníl e liberal, aberta"ásgraudes e ge- de 1871, ou por falta de agentes offi*nerosas idéas, a Franca monarchica ou j ciaes, aquém esse serviço foi incumclerical é uma ameaça perpetua, em- í bido, ou por deficiência de livros quequanto que a Franca republicana deve j nao tenham chegado ás mesmas local:'

com citação" do curador de orphãos,pòr attestado de autoridade civil oueclesiástica ou por declaração de tes-temunhas dignas de fé, devendo osrespectivos documentos ser archivados

, com as relações a que *se refere o art. 13do reg-ulamento 11. 4,835 de 1 de De-zembro de 1871 ;'

3,° Deve a nova matricula ser an-nunciada pelo modo e com as formali-dades prescriptas no art. 10 do mesmoregulamento, declarando-se nos édi-taes, com a antecedência que as dis-tancias requerem, os dias em que amatricula deve abrir-se e encerrar-se;

4.° Pela matricnla de cada escravopagará o senhor, o emolumento fixadona primeira parte do art. 47 do regu-lamento citado (500 rs.), devendo serabonada aos collectores e seus escri-vães a porcentagem estabelecida pe.aordem do thesouro nacional de 12 deJulho de 1872.

N. 21, na mesma data:Illm. e Exm. Sr.—Fica V. Ex. auto-

risado a mandar abrir a matricula dosfilhos livres de mulher escrava naquel-les municípios onde, por falta dos agen-tes officiaes ou na deficiência de livrospróprios, nfio tenham sido observadasnesta parte as disposições relativas aesse serviço, devendo a mesma matri-cuia ser ahnunciada por meio de edi-taes, nos quaes se marcará o prazo deum anno para que as pessoas, a quemincumbe a obrigação do art. 7 do re-g-ulamento 11. 4,835 de 1.° de Dezem-bro di 1871, a possam cumprir inde-pendentemente da multa a que ficamsujeitos de então em diante, na con-formidade dos regulamentos em vigor.

— A' presidência da Bahia :N. 19 em 23 de Novembro :Illm. e Exm. Sr.—Em execução de

aviso-circular n. 4 de 10 de Dezembrode 1875. informou V. Ex., por officion. 5 de 18 de Janeiro do corrente anno,haver-se procedido á matricula espe-ciai de escravos em todos os munici-pios desta provincia, com excepção dode Campo Larg«>, de onde nada constavanessa data á thesouraria de fazenda.

Respondendo ao aviso de 7 de Fe-vereiro ultimo, informou V. Ex. nãose poder affirmar positivamente se amatricula especial fôra ou não reali-sada dentro do prazo legal no referidomunicipio, segundo se mostra pelascópias,'que acompanharam seu officio11. 33 de 4 de Março do corrente anno.

Entre essas cópias acha-se a do offi-cio do iuiz' municipal do termo deCampo Largo de 29 de Março de 1875,no qual declara este juiz que se pro-cedera no município, tanto aquellamatricula, como á dos filhos livres demulher escrava, não sabendo, porém,se regularmente.

As outras peças officiaes, juntas aseu citado officio n. 33, não esclare-cem o ponto sobre o qual continuaeste ministério a carecer de informa-cões completas, minuciosas e precisas,afim de tomar a providencia que ascircumstancias aconselhem'.

Recommendo, portanto, a V.Ex.que,na conformidade do art. 42 do regula-mento n. 4,835 de Io de Dezembro de1871, nomeie pessoa que examine oslivros das matrículas de Campo Larg.ie informe circutnstanciadamente sogbre tudo quanto se referir a tal ser-viço, podendo a nomeação recahir emqualquer autoridade da comarca, edando V. Ex. oppor tu namente conta aeste ministério das informações quereceber.

— A' presidência do Pará :N. 18. em 23 do "corrente ?Illm. e Exm. Sr.—Por officio n. Iq8

de 11 de Abril do corrente anuo, trans-mittio essa presidência, a respeito de24 collectorias, os esclarecimentos exi-gídos pela circular n. 4 de 10 deDezembro de 1875, constando da in-formação, que acompanhou aquelleofficio* prestada pela thesouraria defazenda, faltarem iguaes esclareci-mentos de outras estações fiscaes.

Nenhuma outra communicação foiaté aqui recebida dessa presidênciaacerca deste objecto.

Expeça portanto V. Ex., as mais ter-minantés ordens para que com a pos-sivel brevidade sejam satisfeitos os

CoBlação «le gráo.— Hontem, ás11 horas ida manha, realisou-se nosalão do externato do collegio Pedro II,na presença de SS. AA. a Sra. PrincezaImperial ê o Sr. conde d'Eu, a solem-nidade da collação do gráo de doutorem medicina a" 51 dos alumnos queterminaram o respectivo curso, osquaes elevaram-se a 75

Os doutorandos, antes de se dirigi-

J$3inGS*íea'io ala g;aaea*a'a.—Por por-'ária de 27 do corrente concederam-seao alferes honorário e sargento refor-mado do exercito, Clémedtino JoséPereira de Castro, porteiro do hospitalmilitar da corte, 30 dias de licença,com os respectivo-* vencimentos, paratratar de sua saúde.

s&rvifl, — O ministérioxpedio os seguintes

_9eanentoda agriculturaavisos:

— A' presidência de Pernambuco:N. 18, em 22 de Dezembro. — Illm-

e Exm. Sr.—Sua Alteza a PrincezaImperial Regente, em nora * do Impe-rador, conformando-se por süa imme-diata resolução rio 13 de No y ern bro de1875 com o parecer da secção dos nergocios da justiça do conselho de estadoexarado era consulta de 29 de Setem-

fins daq lella circular— A' presidência de S. Paulo :N. 13, em 23 du corrente :Llm. e Exm, Sr.—Sobre o objecto do

aviso circular n. 4 de 10 de Dezembrode 1875, foram recebidas nesta secreta-ria de Estado as iuformações que acom-panharain seus officios de 28 de Março,24 de Abril e 6 de Maio do correnteanno, sob ns. 30, 5 e 7, contendo osesclarecimentos exigidos por aquellacircular, çom relação % yarias cornar-cas, saíV*!'!*a(ls Capivary, Constituiçãoe Bragança a cujos juizes de clirCItCreiterara V. Ex. as reçommendaçõesque. lhes haviam sido expedidas/se-gundo cornmuuícou no uitirno deseus mencionados officios.

Nenhuma informação havendo sidoreccu.d-^^-^^riorraetiteás dos mesmosofficios, recommendo a V. Ex. que ex-peça as mais terminantes ordens paraqué sejam plenamente satisfeitos'osfins do referido aviso circular.

Se*»aa-aeao «Ie rtea-anos.— Por de-creto -q. 6,418, de 22 d<> corrente, sepa-rou-se do termo de Piraeuruca o dePedro II, na provincia do Piauhy, ecreou-se nesta o lugar de juiz munici-pai e de orphãos,

rem ao externato, foram á matriz daGloria, onde ouviram a missa do Espi-rito-Santõ.• O acto esteve bastante concorrido,pronunciando o Sr. Visconde de SantaIzabel, director da faculdade, um dis-curso análogo ao acto, e por parte dosdoutorandos fallou brilhantemente otalentoso Sr. Francisco Antunes Fer-reira da Luz.

Em frente ao edificio achava-se pos-tada uma guarda de honra do Io bata-lhão de infantaria.

Eis os nomes dos doutorandos;Luiz Carlos Bomtempo de Victoria,

natural do Rio de Janeiro.Joaquim Marcelino de Brito Netto,

natural de Sergipe.José Maria Teixeira, natural do Rio

de Janeiro.Rodolpho Gastão Fernandes de Sá,

natural do Pará,Antônio Alves de Azevedo Noguei-

ra, natural do Rio de Janeiro.José Alves Machado Junior, natural

de Minas Geraes.Theogenes Dario de Cantalici, natu-

ral de Pernambuco.Augusto de Souza Brandão Junior,

natural do Rio de Janeiro.Eduardo Rodrigues Alves, natural

de S. Paulo.Joaquim Maurício de Abreo, natural

do Rio de Janeiro.Manoel Rodrigues de. Figueiredo,

idem.Henrique Luiz da Silva, idem.Ernesto da Rocha Miranda, idem.Arthur da Costa Pires, idem.Joaquim Ribeiro de Souza Meu-

donca, idem.Arthur Greenhalgh, idem.Manoel Ferreira de Figueiredo Ju-

nior, idem.Eugênio Pires de Amorim, idem.José Máximo Teixeira, natural de

Minas Geraes.José Antônio de Almeida, natural

do Rio de Janeiro.Joaquim Francisco Moreira, idem.Lázaro Gonçalves Corrêa do Couto,

natural de Matto Grosso.Cesario Alves da Silva Ramos, na-

tural de S. Paulo.Adolpho Manoel Mourão dos Santos,

natural do Rio de Janeiro.Manoel de Souza Avides, natural

de Portugal.Adolpho Arthur Ribeiro da Fonseca,

natural de Minas Geraes.Carlos Pereira de Sá Fortes, idem.

Leopoldo Gustavo Rodrigues daCosta, idem.

Joaquim Gonçalves Ferreira Junior,idém.

Constante da Silva Jardim, naturaldo Rio de Janeiro.

Cesario Nazianseno de Aze vedo MottaMagalhães, natural de S. Paulo.

Jo.sé Bento de Paula e Souza, idem.Philippe Bazilio Cardoso Pires, na-

tural do Rio de Janeiro.Ernesto Adolpho de Andrade Braga,

natural de Minas Geraes.Vicente Ferreira Souto Mayor, na-

tural do Espirito-Santo.Frederico Augusto dos Santos Xavier,

natural do Rio de Janeiro.Firmino Rodrigues Silva Junior, na-

tural de Minas-Geraes.Lycurgo de Castro Santos, natural

de S. Paulo.Joaquim José Torres Cofrim, natural

do Rio de Janeiro.Emilio Luiz Rodrigues Horta, natu-

ral de Minas-sGeraes.José Belisario de Lemos Cordeiro,

idem.Antônio Pereira Ribeiro Guimarães,

natural do Rio de Janeiro.Manoel Pedro Alves de Barros, na-

tural do Maranhão.Luiz Telles Barreto de Menezes, na-

turai do Rio de Janeiro,Augusto César das' Chagas, natural

de Minas-Geraes.Francisco Antunes Ferreira da Luz,

natural do Río Grande do Sul, '

Gregorio da Cunha Vasconcellos,natural do Rio de Janeiro.

Joaquim Francisco Barroso Nunes,idem.

Antônio Affonso Faustino, idem.Francisco Simões Corrêa Junior,

idem.Jacintho Alves Ferreira da Silva,

idem,Jo.ão Aristides Soares Serpa, idem.Primo Teixeira de Carvalho, idem.

ar que os moradoresrespirar.

A rua dos Voluntários da Pátria éentão a que se acha em peiores con-dições, por isso que todos os terrenosque a marginam sao vastos capinzaes,mais baixos do que o leito da rua, nãoha*, eado portanto escoamento possivel;além disso, as valas que alli existemestão quasi entupidas e não podem dar"vasão ás águas.

Para maior rnartyrio dos moradores,andam as obras publicas arranjando oencanamento de água potável e acha-se quasi toda a rua obstruída de pedras,terra, etc, tornando-se em algunspontos intransitável.

Quando sé observa tanto deleixq,fica-se em duvida que existam autori-dades incumbidas de velar pela saúdepublica e pelo bem estar dos habitan-tes dest. grande cidade, 03 quaes pa-gam impostos para taes empregadosserem remunerados.

Quando chegar a febre amarella, hãode nomear-se novas commissões, con-tinuando, porém, tudo no mesmo es-tado.

Navio -pirata. — Por telegramma jrecebido por uma respeitável casa!commercial desta praça, sabemos queanda crusando na costa sul do Rio daPrata, um navio pirata.

Accrescentam algumas informaçõesparticulares que nos são transmittidaspor um cavalheiro relacionado no Rioda Prata, que esse navio arvora ásvezes a bandeira dos revolucionárioscubanos.

Nao constando, porém, que os direc-tores da revolução cubana tenhamexpedido cartas dê corso, póde-se pre-sumir que-seja algum ousado espeeu-lador quem assim transporte para ooceano a industria da apropriação dosbens alheios. -

De qualquer modo^ essa tentativaextravagante só denuncia a demênciado seu executor.

Nos tempos modernos, e salvo o casoextraordinário de uma collisão sociale politica, como a que se deu com aguerra da .separação nos Estados Uni-dos, não é possivel conceber a existen-cia de um corsário ou de um pirata,que possa por muito tempo causardamno ao trafego das nações commer-ciaes. *

ausência de critério, pela deficiência | 0 creador dessa estupenda reforma

de conhecimentos, pelo dominio do j vio burlado o seu intento.interesse pessoal, pelos erros dos en-

carregados desse serviço ; e, o que é

mais, pela defeituosa legislação querege o império, e que afugenta do

paiz o homem laborioso e util, que nãose expõe á falta de garantias, até dasegurança da familia

A mesma immoralidade que presi-dirá ás anteriores eleições, em maior

escala ainda, se é possivel, foi presen-temente praticada.

Se a representação nacional se acha-

va falseada, peior ainda ficou, pordefeito radical dessa nova lei, e pelo

O descrédito jio exterior é já fatal- mC0mprehensivel desaso, senão pelo

Furto. — José de Almeida Aguiarqueixou-se ante-hentem á policia quelhe haviam furtado quinheutos e tan-tos mil réis em papel.

A autoridade tomou conhecimentodo facto.

SSeiaânas bem e«laar*a«Ias. —Dl-zemque no bairro de Catumby ha duasmocinhas, urna de 12 e outra de 16annos, que se divertem ern atirar pe-d ras e a proferir palavras que deviamignorar. ,

Disseram-nos seus nomes, porem nósos calamos.

„§n_a fea-rea de Paranaguá.—Acham-se concluídos os estudos de-finitivos de campo da 2a e 3" secçõe..* dalinha ferrea de Paranaguá a Coritiba ,devendo em breve subir ao ministérioda agricultura as plantas com o orça-mento definitivo de toda a estrada.

ií Auxilia-lor.— Publicou-se on. 11 do Auxiliador da Industria Nacio-nal, correspondente ao mez passado.

Além das actas de algumas sessõescontém este numero as seguintes ma-terias :

« Chimica orgânica. Corpos graxesalimentícios. Economia rural. O pro-dueto bruto da lavoura em Inglaterra.Rotanica industrial. Planntas textis.iV 'tidas industriaes. Salgaçao da carnenos Estados-Unidos. Commercio dasabelhas nos Estados-Unidos. Dorypho-ra decemlineata. »

Effeitos do álcool. — Ante-hon-tem, Domingos Gomes, conduetor dacarroça de pipa d'agua n. 776, achan-do-se°muito~embriagado, vinha corn acarroça em disparada pela rua de Theo-philo" Ottoni, escapando de pizar umindividuo que estava pintando a frentede uma casa.

Foi preso e apresentado á autori-dade.

_s-ag»aBa*s*.açáo.— Ante-hontem foiqueixar-se à policia Antônio PedroNery que Alexandrina Antonia deAraújo, moradora â rua da Imperatrizn. 98 furtou-lhe uma rede e diversaspeças de roupa.

Dando se busca em casa desta, forameffectivamente encontrados a rede eum guarda chuva.

Explicações «proaií-ptas. — Fer-nando Ribeiro Chaves, ante-hontem ánoite foi eucontrado conduzindo umacaixa de folha fechada. Sendo chama-do pelo rondante para dar explicações,aggredio-o, sendo necessário a coadju-vaçao de outros guardas para leval-opara o xadrez.

musica. — O Sr. J. S. Arvellos edi-tou para a sua colleccão intitulada Areunião familiar mais urna linda polkapara piano : Como as moças amam.

§»e é medida |»oIicsaB anão é po-litica,—Escreve-nos um respeitávelcavalheiro, informando que, ante-hon-tem ás 8 horas da noite, tendo diver-sas pessoas que passavam próximo aotheatro da Phenix se recolhido ao sa-g-uao, no momento em que cahia fortepancada de chuva, foram dahi des-alojadas por ordem da autoridade po-licial que presidia o espectaculo.

Os soidados que cumpriram a ordemtao envergonhados se achavam, quepediam desculpa ao povo.

Se a medida é policial, é preciso con-vir que não é muito politica.

ESets-ato.—Acha-se exposto em casados Srs. Moncada & C, á rua do Ou-vidor, o retrato que o commercio daBarra Mansa vai offerecer ao Sr. com-mendador Joaquim Leite Ribeiro deAlmeida, como homenagem ao muitoque fez como presidente da câmaramunicipal daquella cidade,

Luta.—Em tao renhida luta acha-yam-:se ante-hontem empenhados osmenores -Manoel de Vasconcellos e Ma-noel da Costa, qué So ucrãm pêlã pó-licia, quando esta os separava parajuntal-os no xadrez.

Vasconcellos já estava ferido natesta.

Rescisão de contrato.—Por de-creto, n. 6,427, de 22 do corrente, e deaceordo com o que dispõe a cláusula21.a das que baixaram com o decreton. 5,271 de 26 de Abril de 1876, fòirescindido o .contrato, pelebrado ernvirtude do precitado'decreto com Char-les William Kitto para a introducçãoe estabelecimento, de iinmigrantes*daInglaterra, ficando o concessionário,ou a empreza por elle organisada, semdireito ás concessões relativas a terrasgratuitas, ou pelo preço minimo da

j lei, com excepção das qüe já estiveremoecupadas por immigranies estabele-cidos, á preferencia

para ella syinbolisar sempre a naçãoque deu o primeiro signal da emanei-paçao do gênero humauo.

Ê já que fallo da Italia, onde o mi-nisterio liberal acaba de obter umamaioria estrondosa, tem seu interesseyêr a balburdia que produzio 110 Sa

mencionada na... cláusula 16.a ao privilegio para o tram-dades em,tempo opportuno, seja aber-. wa e bérft ass£ ao, ffèfâfô fdYQ^ta a referida matricula para todos os j de Jue fazem meüC-t0 as cláusulas 11..seus effi-itos, durante o psazo de umrl5..el6.'docoatratosupraiadicado'

anno, eobservadas, uo que forem apr *plícaveís, as disposições do citado re-í --r-^—..-.¦. ^ •¦^w^-r.g-ulamento cap 4 e Gratificações de transporte.-Para esse effeito fica V..Ex. autor,- l:m* .w*. n- '13

do corrente mez diri-

Discussão caüorosa.— Por moti-vo que á moral publica não aprovei-tam, discutiam ante-hontem ás 7 1 [2horas da noite na estalagem n. 129 árua de S. Leopoldo, Manoel Joaó Hy*..-.Reis a _**j*];'*^ Juaquim Alves Moreira.

Reis estava armado de um punhald vendo que a palavra era impotentepara convencer ò antagonista, lan-çou-se sobre elle e, talvez a estas ho-ras mais um crime tivesse a policiade registrar em seus annaes, se nãoapudissem diversas pessoas que obs-taram á perpefcração do crime, e umrondante que levou o aggressor á pre-sença da autoridade.

Itesastre. — Ante-hontem, na ruada Gloria, cahio da diligencia n. 502 eficou contuso ern qma perna, o menorCarlos Augusto Pinto de Araújo, naoceasião em que pretendia saltar.

Tendo-se verificado que o cocheirodo vehiculo fôra o causador desse de-sastre por não ter esperado que o me-nino descesse^ foi intimado pára oom**parecer na policia.

Cosats*a*os coanaaaerciaes. — No¦rlecurs.) da semana finda ficaram ar-chivados no tribunal do commercio osseguintes de :

Manoel Pinheiro Alves, Bernardi-no Pinheiro Alves e Gaspar Pi-nheiro Alves para negocio de manti-mentos e consignações, com o capitalde 16:000g000, sob á firma de ManoelPinheiro Alves & Irmãos. -

Affonso cie Almeida Quártim e An-tonio Aug-usto Campo Verde, paracommercio de importação de ferragens,drogas, objectos de armarinho, etc,com o capital de 80:000,?, sob a firmade Quartim & Campos Verde:

Joaquim Gonçalves Moreira e MoséJustei*, para negocio de fazendas o omais que convier, cora o' capital de3-1:000$, sob a firma de Moreira &J uster,

Francisco Souwen, Benedicto Sau-wen e Felix Sauwen, para negocio deimportação e exportação de gênerosnacionaes eestrangeiro^, com o capitalde 200:000j. ; firma de F. Sauwen & C.

Antônio-Marques de Souza Lima eFelix Pereira Lima, para neg'ocio dejóias e officina de ourives, com oca-pitai de 24:457$379, sob a firma deSouza Lima & C.'

Manoel Francisco dos Santos,_ Ma-noel Jcsé Pereira Dias e Ana* t. cio deMiranda Coelho para negocio df íazen-*-das, roupa feita, objectos de ;.rm.an-nho etc, com o capital de ,v§;QQQ# *sob a firma da Sam- *£££te & a

uustodio Antônio £•- da CmzÍÍWJ8F? Manoel Uias da Cruz Sobrinhoe Adelaide Gènerozá de Paula Aroeirapara negocio de seccos e molhadoscom o capital de 10:000$, sob a firmade Cruz & C. * "

Missas fiuraelííres.—Na capella docemitério de S. Francisco Xavier, ás9 1/2 horas, e na igreja do Sr. BomJesus do Calvário, por alma de D. Ma-ria Rita do Espirito-Santo Paim ; naOrdem 3a da Conceição, ás 8 1/2, porJoão Theodoro de Aguiar; na do S.Sacramento, às 8 1/2, por AlexandrePires da Silveira ; pelo mesmo naigreja do Parto, á mesma hora ; em S.Francisco de Paula, ás 9 horas, porErnesto R. Possolo.

_eülões.—De moveis por A.Cibrao*á rua do Riachuelo n. 117; de umalivraria, espelnos e ornatos por Ri-cardo J. de A. Vianna, praia de Bota-figo n, 128 ; de prata d« lei, inoveis,piano, livros", por M. P. Bastos Ju-nior, rua da Ajuda n. 75 ; de prédio echácara por M, S. Pinto, rua das La-rangeiras n. 124; de espelhos, passepartouts, Roberto Grey, rua do Hos-picio n. 62 ; de seccos e molhados porSilva Guimarães.

Corpo MsBItar de B»oHeia daCorte. — O ofíicial de estado maior noquartel á rua de Estacio de Sá, recebeuo portuguez Manoel José dos Reis,mandado pelo subdelegado da fregue-zia do Espirito-Santo, por uso de armadefesa e desordem.

.Y1S03 ítfRÔftf AliT-ÉSMatatioiaro publico.— No dia 2^

do corrente cortaram-se neste estabe"lecimento para o cqnsurao 193 rezes queforam vendidas aos preços de 200 a 400réis o kilo.

A' Notre Dame de Paris,—Osproprietários deste estabelecimento re-íolveram liquidar definitivamente todasas suas mercadorias até o dia 31 deDezembro do corrente apuo,

Com abatimento considerável nospreços,-j.-gze*ntr*ra**«gi*^.*a3a=«a^i*_.i^».jyg ¦

jajÉBBBIBBBBBan»**»"«**1

_ Ig*a*eja e o Estado

Caveat populus.

I&issolução de sociedades eom-auerciae-**.— Ficaram diosolvidas asque existiam sob as firmas de Joa-quim Domingues da Silva;

'LontraFilho & C.; Ernesto da Silva & Ç, •Fachiotti & Bomfaüdi.

Colleg-âo coiuBasercâal.—Hoje de-ve reunir-se este collegio para elegertres commerciantes e mais tres deputados para o quatriênio de 1877 a 1880.A lista dos primeiros deverá ser levadaao governo para escolher um que sirvade presidente da junta commercial n*>-vãmente creada pelo Decreto n. 6,384de 30 de Novembro ultimo.

Arreanataeões.—Pelo juizo de or-phãos da 2a vara,á rua da Constituição,hoje, das casas ns. 94 e 9,6 da rua deS. Luiz Gonzaga, em S. Christovão,para pagamento.

•*.,--, •-,*.¦¦. 1 - £°m data dcro-Collegio a morte do cardeal An- j sado a expedir as necessárias provi-, gio 0 ministerio da agricultura ostonelli. dencias e por este modo respondido o |.aintes avisos* b^^^^^a

O formigueiro trabalha. Chegam as | seu ofiicio n. 91 de £0 de Setembro Ao ministerio da fazenda •pressas o cardeal Deschamps, o ear-, ultimo, "

se-

Ã*i^

,--- ~»-i

Nao sendo regular o abono de grati-

Aaiaaiate das sortes grandes.—Foi hontem preso, na casa n. 74, árua do Visconde de Itaúna, CustodioJosé dos Santos, na oceasião em quepretendia descontar um bilhete de lc-teria, emendado çom o numero do quefora premiado, y

O bilhete cte Custodio tinha o n. 3,844e o premiado 3,840; achou portantomuito natural qne 4 dé mais ou demenos não influíam no bilhete, e pro-cedeu á limpeza que servio para dar-lhecom o costado no xadrez.

Aferição de pezos e anediJSas.—A direçtoria das af-, ricões dà Illma."Gamara municipal, previne aos Srs.nogociantes da freguezia do Sacra.-mento, que começará o seu trabalho nodia 2 do próximo mez de Janeiro.

Acções de c.*>gupanhâas. — Estãosuspensas as transferencias das com-panhias ne seguros Confiança e ArgosFluminense até se annunciar o .paga,-,meuto dos dividendos. '

iSenuiões. — Assembléa geral dossociusdoClub Mozart, ás 7 1/2 horasda noite. —- Da companhia de Seguros¦Mútuos contra fogo ao meio .dia.

O parlamento prepara-se para func-cionar.

Gravíssimas são as difficuldades quetem a vencer; immensa a responsabi-lidade que vai assumir.

Jamais se achou o paiz em tao peri-goso enleio; sua existência, bem sepôde dizer, é antes uma expiação í

O observador attento, imparcial ejusto, o que, isento de paixões ou deconveniências de política mesquinha,avalia com d.ÍSGernin-i«n*'* -___

tíassaen*--*- .„ - ,iuant0Se,-vxc nos, verifica, pezaroso, o

descalabro social a que fomos levados !Nestas miserrimas condições seja

dita a verdade como ella é ; exponha-se ás vistas deste paiz indifferente oseu repugnante esqueleto, e talvez oinstineto de conservação o liberteainda do abysmo.

A verdade, pois, e só a Yerdade, uospoderá salyar,

Ning*nC.-*a se illuda.Qual é o nosso estado *,Digamol-o francamente, embora des-

agrademos a quem quer que seja. Anós é isso indifferente : encaramos odever e o cumprimos.

O que desgraçadamente se observa ?Não ha temperamento que possa já

resistir á podridão que se desenvolve,e que tudo invade;

Não ha principios fixos, e nem insti-tuições respeitadas ;

As consciências se acham na maisdeplorável perturbação; t

Não ha solidariedade nos homenspoliticos;

Não. se acredita na honestidade doshomens públicos ;

O thesouro nacional se acha, empublico e raso, e até com ostentação*defraudado, e, no uso de mesquinhosrecursos, semelhantes aqueiles de quese soecorrem os que, fallidos já, appa-rentam existência e prosperidade quelhes. faltam;

A lavoura definha á falta de braços ;Os enormes sacrificios feitos pára

encaminhar ao Brazil colonos úteis, eoperar com elles a desejada substitui-ção do trabalho escravo, têm sido empura perda, pela falta de calculo, pela

mente incontestável: os capitães es-trang-eiros se retrahem, receiosos demáo emprego no Brazil, onde têm sidodesastradamente despendidos, e algu-mas vezes até esbanjados sem pudor;

,Os titulos da divida fundada internaperdem, dia por dia, de valor. Novosvão sendo emittidos, como expedientede desespero, na falta absoluta de ou-tro meio de sol ver compromissos an-teriores ; contrahe-se divida para pa-gar divida, que por tal modo cresce eavulta sem que disso resulte qualquermelhoramento;

As provincias decahem progressiva-mente. Arruinadas em suas finanças,atrophiadas pela centralisação que asaniquilla e pouco ou nada attendidaspelos poderes geraes, só têm diante desi a degradação e a miséria ;

O commercio definha á falta de ali-mento indispensável, pelo retrahimen-to dos capitães;

As falleneias se multiplicam; a quedade casas e estabelecimentos considera-veis se suecedem ;

As industrias úteis ao paiz vao mor-rendo á falta de recursos ; muitas nas-

I cem sem calculo firme, por mera espe-culaçao, desgraçadamente amparadaspelo governo , e perecem inglórias,sacrificando-se os capitães que lhesforam confiados, deixando apenas sor-dido lucro a felizes concessionários;

Os privilégios formigam, augmen-tando cada vez mais o monopólio ;

As idéas perdem progressivamenteo mérito ;

Ajustiça publica não offerece ao ci-dadão a indispensável seg*urança dpdireito;

A impunidade, especialmente dosaltos funeciouarios, acha-se constitui-da como regra;

Cada um se isola e trata, com egois-mo, do seu peculiar interesse, sacrifi-cándo a isso todas as conveniênciascollectivas, e o bem geral;

Uma abominável indifferença inva-dio todos os espíritos !

A politica, desautorisada já, e perdi-da, mantem-se do perenne desmentidodos partidos entre si. •

Parece que as cousas no Brazil seequilibram pelo despreso reciproco !

Os chamados poderes constitucionaesdo estado subsistem, tendo aliás per-dido a sua autonomia ! São como umasatisfação ao cartaz representativo ;acham-se em scena e a caracter, por esta-rem escriptos no programma; nenhumdelles, porém, se limita ou procede nostermos de sua creação. Cada um dospapeis é representado, não subordina-do ao estabelecido na lei fundamen-tal, mas couforme apraz ao autor!

O paiz tornou-se um mero especta-dor distrahido ; não se interessa pelospersonagens da grande farça politica;acha-ros impuros e nullos; nãq se inte-ressa pelo que observa ; descuida-s^ iesi próprio, e vai sendo inconsciente-mente arrastado ao desconhecido {

O Brazil nao passa, de uma vegetaçãoexpontânea, mas sem cultivador! Oque aqui nasce, cresce por si, vive emorre, sem procurar harmonisar-secom o que o cerca. A par de cada umadas magnificencias da natureza, quealiás abundam,uma grande miséria secontempla !

E, se alguém apparece que mani-feste sinceramente desejo de instituirou de reformar, o povo, incred.ulo, ri-3eautomaticamente, e prosegue na suavegetação, esperando do sol e da chuva,do calor e do frio os únicos bens a queaspira !

E' que os máos governos embrutecemos povos.

Os que têm sido encarregados dedirigir os negócios públicos seguem arotina invariável de receber, c esbanjar.Ou instituem mal, ou pessimamentereformam. E' por isso que sob a appa-rencia de prosperidade se acha enco-barta a maior das misérias.

Ninguém, portanto, do ».«>¦-•na Qreáe***** - *

—««-essa nem-ihrfi oem na Conservação, e me-

nos procura a salvação na reforma, daqual o povo se teme, porquanto nen-huma tem havido que não seja parapeior, ou para autorisar novos abusos.

Disto acabamos de ter a mais deçes-peradora experiência, por exempla,com a nova lei eleitoral,:

Esta reforma, que foi imposta sob aconfissão aingeh * ^ura de que nSo gjj^^.OS legitima representação nacional,convenceu ao paiz de que foi irreflecti-da e caprichosa, sem critério e sem es-tudo necessário, atirada á execução,

O systema representativo, que já seachava radicalmente falseado, foi com-batido em seus últimos fundamentos !

Esse systema consagra o do governodas maiorias, o qual jamais se podiarealisar por meio do voto incompletoe da sibyllina representação das mi-no rias,

que foi

O voto do terço foi mais uma astuciado poder.

Franquear a entrada nas eamaraspor uma porta invia, não podia jamaislembrar a quem quer que pretendessesinceramente firmar o systema repre-sentativo no império, "

_Desacreditado já o plano da conciUa-çao de opiniões oppostas, veio o terço,*W> favor ás opposições e para j__5dil-as .

-Em-ve* da eleição directa e com-plej-a, tivemos a representação das mi-nonas, absurdo repugnante no sys-tema. , 't\ , J

• E nem isso-masmo passou de vS pro-messa. e ..,O governo prepotente, prometteu

garantia,-mas nao teve a boaTdlafazer effeçtiva! ú8^

mais provado cynismo, comexecutada.

Se alguns da opposiçao se achameleitos, devem-o a si e não á nova lei.

Parece que calculadamente se tactêaa paciência, ou a indifferença do povo !

Quer-se a prova real da sua invali-dade, como tudo leva a crer.

Uma experiência arriscada acaba deser feita, e de famoso resultado para os

que ludibriam o povo.Por mais de um anno esteve o paiz

privado do concurso das câmaras legis-lativas.'

E, para que a experiência fosse maiscompleta até o chefe do E ítado o aban-donou, aliás nas circumstancias asmais difficeis, e perigosas.

O poder executivo foi o único domi-nante nesta estranha phase!

As câmaras foram por elle substi-tuidas!

As rendas se arrecadaram, e foramesbanjadas em pura perda: contratosescandalosos, compromettedores da for-tuna publica, e que, depauperando opresente embaraçaram inevitavelmen-te as finanças no futuro, foram ceie-brados!

Despachos estupendos, reformas im-becis e nocivas,—tudo se fez !

?E a tudo tem assistido, como sim-pies e ingênuo espectador, o povobrazileiro, que parece ter convertido aforça de sua vontade soberana na maiscriminosa indifferença, na mais abjectasubserviência!

Attingio ao peior dos males ! Jáem nada acredita, esquecendo-se, nasua indifferença, até dos seus maiscaros e legitimos interesses, e olvi-dando seus sacrosantos deveres 1

Tal é o estado desta Roma imperial,e ó por isso que nelia pretende a Romapapal implantar o seu ominoso domi-nio.

E' na desmoralisação e decadênciados povos que o ultramontanismoassenta os seus planos. E' sobre osdestroços da liberdade, que elle hastêaa sua negra bandeira.

E' na dissolução dos costumes que aRoma dos papas se firma.

E' pelo estado de abatimento nacio-nal que vimos elevar-se á alta posiçãode ministro de estado quem, baldo dequalidades indispensáveis, e impossi-bilitado de acção vigorosa e intelli-gente, abraçou-se com a Divina Provi-dencia e abrio as portas do império aospadres insaciáveis do Vaticano.

A presença de certos vultos no go-verno de um paiz dá a medida de suadesmoralisação e aviltamento.

Quando os cargos de conselheiros dacoroa se offereeem ao primeiro casacaque se encontra, é porque nioguem,,circumspeoto e grave -, se arrisea aoccupal-os,

A escolha dos ministros indica nãosomente a moralidade da coroa, masainda a dos governados.

Quando no Brazil as melindrosas*funecões de ministro só erara confiadasa homens severos e dignos, Roma seconteve sempre, e jamais procurou su-blevar o clero e o povo contra as leis,contra os poderes do Estado e contra aconstituição.

Logo, porém, que comprehendeu po-der contar com falta de zela pelos in-teresses do paiz, com falta de pátrio-tismo e com caracteres dúbios, quedescem até o fanatismo, deelarou-nosguena de morte, e audaciosa nos man-dou accommetter por quantos Vitaestem ás suas ordens.

A desmoralisação do império produ-zio, pois, a petulância do Vaticano.

E essa petulância tem já conseguidomuito! Graças a este governo,que naosabemos denominar.

Alem de todos os outros males comque arcamos, veio-nos a perseguição r.--motivt*. religioso: -0-*=*-libf-o--*- ** . ..„ j-or

; . viu-nos a affroütá à-u'ua(le de Consciência; veio-nos aperturbação da paz domestica, a anarchia na família, a incerteza de ilfriti.midade da prole, e a inconsistênciadas suecessões; veio-nos o acinte, a ií£triga vil, a ameaça aos direitos civis epolíticos; veio-nos emfim o Su'àabus emsuostxtuição á lei fundamental doim-peno!

E. após isso virá infallivelmente aguerra religiosa, como já veio o schis-ma, a incerteza de religião, a duvidaemfim, que de uma ves* apagará todasas crenças (

A imprevidencia do governo, a su»má fé, e o fanatismo, creáram no Brasilum partido politico do Vaticano,!O que nos espera no futuro ? Qua

-. asorte que aguarda as vindouras gí»ra-ções? O que será o Brazil dentvo empoucos annos se um governo pat rioticoe digno, sciente e consciente de seusdeveres, e severo mantenedor* das li-herdades consagradas na cons tituicão,zeloso pelas rendas do Esi&d. -, nao*ap-parecer, que tome a peito a causa na_cional, espanque a iiamora! lidade querema efaça renascer- no povo a con-aança,cuja falta o tornou -iodilTerente

?Cumpre regenerar o .Tjrazil, perdidoaté agora pelos máos governos!

'Como, porém, conse,g*uil-o I l ¦

Dizendo-lhe com rude fra*_queza,comdignidade e honra,, à. verdadenüaereal de sua situação*

Nao é guardando cr* jnvenienóias comos prevaricadores, .que se conseguirácousa alguma de u ielhoramento moralno paiz^ •

.tíi mister que tr unhamos ministros queentrando no th/ esouro, e averiguando

',-. ;V- ;-•¦ ¦: : • —'¦ - ¦ ¦...-., un

BSÍJ-yt.-.ÍJÍÍ'--13*.- i'- -¦-¦'--:.-¦¦ -,.-*r. -;. ¦-'.,: *

os escândalo* / praticados, digam fran-eamente aof jpaiz: estamos de fraudados,leorrifemos.cnipadosi:

jpaiz:•*"¦*, ) abusos e castiguemos os

7Í7.1 rrr. ¦ &*

Page 3: §Zf^szm^^ÉtA perpetuidade deste estado dé coisasmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00353.pdfhomens e os seus vícios e as suas pai-xões condemnaveis, ha alguma cousa superior

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O GHobo.- - Sio.de JaneÍ2?o5 Sexta-feira 29 de Dezembro de 18T6 â7 ^1

E' mister que tenhamos rministros

que examinando cuidadosamente as

nossas repartições tenham a coragemde, com justiça, expurgarem-nas dosinúteis, dos indolentes, dos prevarica-dores, dos concussionarios que ahi en-coutrarem.

E' mister que tenhamos ministroscom hombridade bastante para - ex-

purgarem o Império de bispos e padresque vêm anarchisar o povo, e pertur-bal-o em suas relações civis e politi-cas: e que solicitem, com instância,do parlamento as medidas legislativasindispensáveis a fazer conter os scele-rados de Roma que nos roubam, e nosflagellam, e que tudo pervertem parao conseguimento do seu detestáveláesideratum.

E' mister que tenhamos ministros

que restabeleçam o grande principioda responsabilidade e que, corajosa edignamente, resistam ao rei, para me-lhor servirem ao paiz.

E tudo isso depende essencialmentedo parlamento, depende ainda mais po-sitivamente da câmara dos deputados,a qual, se cumprir o seu dever, dei-xará de ser, como até agora, um ins-trumento cego e mesquinho do gover-no e reassumirá a sua elevada posição.

Aos grandes males, supremo re-médio.

A's feridas gangrenadas, ferro em

brasa.Comprehenda o parlamento a enor-

nie responsabilidade que lhe incumbe.O quadro triste que acabamos de

esboçar é o maior serviço que, em nos-sa obscuridade, podemos prestar ao

nosso paiz, ao qual devemos a verdade,e como a conhecemos.

Joaquim Saldanha Marinho.

Rio de Janeiro, 28 de Dezembro de

1876.

-o.me refiero con esto al proyécto El caso es dé una parte, que comoexplicado; sino á los muchos que Ias I de cerca hay ahogos, en lontananza

men, ei proceder deíEuropã respectò â; restablecida, y asegürada su necesafia. que pudiera esperarse, Ias situacionesla emigracional Brazil-, habrianecesi-ayuda. malas empeorah.aad de concluir que ladedüccionhe- —cha carece de exáctitud; ó, en qtro caso,ei último término de la disyuntiva pro-puesta seria por desgracia ciérto hastaei esceso. Mas no es eso.

; El lazo de union entre todas Ias na-ciones lo forma ei interes recíprocoexplicado. Es la confianza, mejor di-cho, la seguridad de que ei ausilio hade servir para crear riqueza lo que

notabilidades dei Brasil presentarían,ei ha-hacerlo se los invitara. 'A ese convencimiento muy arrai-

gado no obsta ei de ser tambien buenoen mi concepto ei proyécto de la em-

Mas, jcomo poder dudar que

nada mas se apercibe que apuros; yde otra que ho es de estadistas sériosfiar en la ilegítima excusa de un, quienpensara...!' Sinembargo; con la conviccion masíntima creo que esa situacion tan peli-presa

aqui se le mejorase sin alterar susl-e- i grosa como 'se

quiera, y que la em-_ ... i— sultados, y cón los mismos dos cientos í presa tenía bien estudiadaal presentarimpone ei deber y la necesidad de | cincuenta contos de menos gasto que , su proyécto, en concepto de ser ei masacceder â su demanda. j ei. actual, á la par que bajo igual res- eficaz y pronto remédio de la misma,

Asé Ias cosas, p%ermitase decirlo á' pousa bilidad de Ias garantias ofre-

P. S. Aguardamos os trabalhos da

câmara para encetarmos a 5a serie denossos artigos sob o pseudônimo—Gan-aanelli—afim de tratarmos das questõesem que nos temos empenhado.

Colou izaeion

VIII

Nada, en la esfera gobernativa, estan importante y urgente, despues deladefensa nacional, y dei sostemmien-to dei órden público, como loque; serelaciona con ei aumento de poblaciony de riqueza ; que son la consecuen-cia y demostrativa comprobacien deibien — estar general.

Todas Ias leyes, disposicionesyman-datos, de cualquier órden y çlase quesean, irradian en ese objetivo de lasociedad ; por ei cual se viene á poderapreciar com exáctitud la inteligênciacomo la nulidad de los gobernantes,que en ei se reflejan. _

Eso, que fué de todos tiempos, lo escon mayor mutivo desde la emancipa-cion por la übertad politica de losintereses morales y matéria es, loscuales. sobreponiendose boy á la ar-bitrariedad dei poder, y al poder dela fuerza, bacen depender ei. nacionalmismo de la riqueza. Así dejan de sertenidos por pueblos mas inertes losoue mas egércitos tienen; siendolo.en realidad, los que mas proçlucen

y veaae como de la importância dela cuestion que me ocupa nacen otrasdos considei aciones in.teresantisunasal obieto de Ias explicaciones dadas.'

Nada, en primer lugar, es tan com-ttlexo en administracion, ó de tan cos-?nÍn estúdio por su misma diversidad£ detaíes y la de conocimientos queestos ex&? como lo impropiamentellamado,epor verdadero peronismo,en la aetualidad colonizacion.

En segundo lugar : sobre ser aquellamateria tan importante cuanto difícil,Sada, ademas, hay de interes mas ge-neral ante la misteriosa dificuldad deno bastai-se ei hombre a si. mismo, yde necesitar, en su consecuencia IasSacioSesansiliarse como los indivíduosreciprocamente

Ia que no con otro motivo, por ego-ismo, al menos, hay que sacrificarhasta ei espíritu de. naciona^dad contodas sus preocupaciones y extravio,por prestar ayuda á la nacion que laSide para con ei aumento de pobla--ionV de riqueza conseguir estrechar

sis relaciones dc comercio y consigui-

ente ami.-^tad. . , ..„,Pues. ó es esa la mejor de Ias ôon-

quistos de .la civílizaçíon modernsl o

esta dista mucho todavia de la tendeu-cia é influjo que se le atr 1 buyen.

Bien sé que, de observar, £-}J\ exa-3_-

quien no tiene por móvil la critica,sino la conveniência dei pais; tantomejor servido siempre cuanto es masdesnuda la verdad que escucha.Aquella seguridad no ha podido nidebido existir desde que ei gobiernodei Brasil hizo constar de todos loscontratos que nada garantizaba, ni denada respondia.Tratando-se de contratos con parti-culares ei silencio dei gobierno á aquelrespecto habria pasado desapercibido.

Pero la declaracionhecha, in motivada,y fuera de oportunidad, tenia queconsiderarse como ei receio y la posi-bilidad, si no ei aviso de un peligrocierto j, Acaso no es esto lo lógico ?

Ahora bien ; procedíendo tan impar-cialmente como Ia gravedady trascen-lencia dei asunto exige, forzoso es re-conecer; que para bis gobiernos euro-peos es ya un hecho consumado lo queantes debieroo tener por presentímí-ento y muy político, ó desiuteresadoaviso.

-*, Como explicarse,d.e otro modo. quesobre nohaberse conseguido, en tantotiempo, aumento» de comercio, ni lie-g*ado de aqui á fiejuellos países Ias grue-sas remesas nietáltcas de los franceses,alemanes, ingleses, italianos y demasamigrados á los Estados Unidos, á Bue-uos Ayres, y Montévidéo, hayan tenidotici os gv biernos que costear reiterada-mente la reetnigracion de su-* respecti-vos nacionales, despues de ser e.«tosconstante gravátnen de todas Ias lega-ciones y agencias consulares en eiImpério *?

Guando á eso mismo pretendiera hal-larse excusa, lo que no es de creer deibuen sentido dei pais, ni de Ias perso-nas que en ei adelanto dei mismo seinteresen con verdadera diserteiou ybuen juicio, no habria mas que recur-cir á ias publicaciones tanto oficialescomo particulares en que se pondera eiorogreso de la colonizacion, para con-vencerse dei error con que esto se hace.

Porque trescientos cincuenta contosde valor de la extraccion, por ejemplo,•pie es ei de producto sobrante de unapoblacion de siete mil almas, es bienpoça cosa por cierto ; sobre todo alcubo de veinte ó mas anos de existiren cultivo muchos, si no todos sus ter-renos.

Y aun así, cuando de la colônia masfioreciente de Ias existente-, se com-para su producido á su consumo, esl<-:cir, lo que extrae con lo que importa,.1 ahorro dei colono resulta tan extre-noadani-nte insignificante, que por nopermitir apreciacion ninguna para eipresente mal puede tenerla depo*--venir.

Muchas mas observacíones, y otroslatos de comprobacion de lo asoveradopudieran aüadirse ; que omito por queaunca en discusien p.ública ó privadaícostumbro ir mas allá de los limitesle la conveniência.

Como sea; aquella verdad está en laconciencia de los hombres pensadoresdei pais, diré mas, llegó, ha muchotiempo, á Europa ; en donde quienes sededican a esos estúdios poseeu muchosmas datos estadisticos dei Brazil que losaqui publicados, y geueralmente co-nocidos.

Sinembargo; si falta hubiese en lodemostrado, no seria de los gobernan-r,es, á quienes se deben muy plausiblese-fuerzos de actividad é inteligência ;y menos podijaserlodel pais,que co jouingun otro cuenta con gandes ele-mentos de por-venir en su progresomural y politico, en la riqueza por ex-plotar de su suelo, y en ei caracter desus natural-S entusiastas propagado-res de Ias ideas útiles.

A todos ó á uinguno es de atribuirei mal que se lamenta ; pues lo mismoaqui que en Europa la cuestion adolecede los'vicios 3'' defectos que todo lo queno está todavia suficientemente estu-dia do.

Mas por lo mismo es de extraíiarseque, en tan largo periodo de ensayos,se insista un dia y otro en íos erroresya muy justificados, prosiguiendo conei sistema y contratos que sucesiva-mente tienén proporcionado tan sen-sibles desenganos.

No se ofrece un pensamiento queallane dificultades ; que concilie óidentifique los ínte?-sc5 dal colono ydei pais; y que, adaptandose á losrecursos de la situacion, permita rea-lizar la idea de general aceotacion yconvencimiento que deja ver sobrado*médios para salvar los ahôgos â?l ^^a-á la par de ssegiira? ei auge y engvran-decimiento á que dan derecho los sa-críficio-. hechos.

Pues sin ma;_ que ei simple anunciode ese cambio radical é impovtamí-simo, la ce>nfianza de Europa quedaria

pon?cidas"?

províncias y variedad de terrenos; [ J/B. Fonseca & Nascimento, Bento|- Mana, ^filha;de

Manoel Franciscotodo combinado con Ia especial aptitudl j Xavier Teixeira Bastos, pedindo para

' Barbosa, 5 dias. —Tétanode los colonos segun su procedência. . n termos nn. seus livros! Porque hay que desenganarse ; quie- se aDnr novos termos, nos seus livroshes ofrecen crecido número de labra- ! commèrciaes. — Deferidos"dores

todos de un mismo pais, ó no se

no ainenaza todavia comprometer feicrédito dei pais, ni por consiguiente la

Esa es la necesidad apremiante é j responsabilidad moral de su gobierno,imprescindible de una situacion ya en- • que, aparte de Ias razones ya dadas,vuelta en compromisos y dificultades, j puede tambien contar con la poderosaque no vencerían, ni aun reunidas, i eficácia de su acreditada inteligência,todas Ias economias imáginables. Su ; y relevante patriotismo,remédio visible está en ei gravámen j Mas al cabo no puede dejar con tododirecto de lá riqueza, ó, á no ser esto j eso de existir un verdadero confiictoaceptable, en ei aumento de la produc- I para ei p*i., que seria fácil tuviese que j aleman criãn mejor los gauados, y per-cion unicamente. Sobre ser siempre j lamentar la interrupeion de su progre-j feccionan corno nadie sus razas. —Elmas econômico y acertado producir j so en vez de tocar de cerca ei engran- dinamarquês y ei sueco son perfectosque cercenar gastos, cuyo resultado se i decimiento prome-tidn. selvicultores ; sin que entre los pri-neutraliza por la consiguiente amiuo-| En cuyo concepto unicamente sea- meros, como en ei centro de alemauiaracion dei consumo, que determina la j me permitido sostenei.; sin jactancia, jy una parte dei sud, falten ecceleníesdela produeciou, y á su vez lade Ias i que la empresa venia á prestar un in- j aunque poços agricultores, que, ade

interesan por ei êxito dei aumento depoblacion, ó les falta lo principal: unaverdadera inteligência.

Alli donde todo hace falta Ias prefe-renciâs solo ofrecen resultados nega-tivos. El inmigrantc hay que buscarloá donde se le halle útil por su inteli-gencia. j Oliveira Gomes. J. o espolio do finado

I eso tiene un precedente cierto En | Francisco Gomes daCosta representadogeneral al ligunano, al holandês, y jal belga no pueden hacer la compa-tencia ên horticultura Ias demas ná-

Segn-ada Vara Civel

JUIZ O SR. DTí. GOMES NOGUEIRA, ESCRI-VÃO O SR. ALBUQUERQUE

Justificação.—J. Manoel Antônio de

ctones —Al ruso, al inglês, al francês,al italiano, y al espanol tampoco sela harán en cereales,-y menos todaviaá los tres últimos en su especialidaclde frutas y caldos.-rEl inglês y ei

rentas publicas. teresante ser vicio. Ciertamente poi

de mediar lo que tampoco hay ahora ;que es de una parte garautias, y deotra gran actividad de trabájo:

En cuanto al ün de aquel proyécto,de antémano determinado, y de cuya

clnia ninguna provincia, si bien eninteres inmediato de todas se exigiaprincipiar ei aumento de poblacion porIas dei sud, es mucho lo que conside-rarse dsbe ; pero que limito por ahoraá lo si£.uiente:

Sea lo que fuese de esa cuestion de j propio interes ; prtrascendencia suma, lo de que ni du-, guno podria esf ci"darse puede es de la necesidad de ar- i parárse al dei pr:-bitrar ei médio de concluir con ei mal, j Desde lue :o .sin recurrir á paliativos, que, hacien- \ se ei tan noc¦*¦ edolo al pronto llevadero, concluirian j cion por lá ipor agravarlo deun modo irreparable. j mil ciento v< : i

Quienes todo lo fiaban de Ias subven- J jos prepara' ¦' - iciones dela naveyaciou, y de la ga-j va, se consu;rantia de intereses dei capital emplea-j natural de fo.iiód i encaminos de hierro pueden ya por j lacion infinit mlo hasta ahora conseguido con vencerse • cantidad expret i I •¦de lo que se ha de esperar en adelante. j Sinembargo : <. 1

j Y que ha sielo en efecto ? Voy á ese g-ran movimir>utreasumirlo con franqueza. En vez si-quiera de la conservacion y fomentode la riqueza, única influencia atribui-ble á dichac* mej >ras, hay que lamen-tar la angustiosa y deplora ble situa-cion de muchos y muy principalescentros de comercio ; una considerablebaja en la recaudacion general deaduanas; y ei débito de nueve milochenta y seis contos por la garantiade intereses de Ias vias férreas deBahia, Pernambuco, y San Pablo.

Esa es la consecuencia forzosa deempeiíarse Ias naciones en vivir á lamoderna, sin haber antes acrecentadola riqueza antigua. Gastar mucho sópretesto de Uegar indirectamente áproducir, cuando inadequadamente ymuy poço se invierte directamênte enla produeciou.

Cuentoconque sean permitidas to-das esas observaciones tau conducen-teí á robustecer la justificacion que seviene haciendo, cuando no pueden íe-nerse por prurito de mortificante cri-tica en quien ha sido ei primero á re-conocer, contra la opinion mas acre-ditada, Ia buena situacion dei Brasilrespecto á la de Ias demas uaciones,que han comprometido, lo que ni si-quiera existe, la riqueza dei por-venir;mientras aqui está aun por gravar laexistente.

Esa circunstancia exactísima no dis-minuye, sinembargo ni la gravedadde la'situacion, ni la urgência de suremédio.

Con los datos apuntados queda queconsiderar otro de mayor signíiicaciontodavia. Los valores de la exportacíondei egercicio de 1873, en su compa-racion con los de la exportaciou de1872, arrojan la diferencia, en baja delos primeros, de mas de veinte y cincomil ochocientos coutos, Esa suma seriasiempre enormísima; pero lo es muchomas como diferencia producida en unsolo ano. Sin qúe si^uiera pueda atri-buirse á alteraciones de cambio, por-que la mayor alteracion de este portérmino médio, en ei periodo de 1872á 1874, fué de un pence.

Aquella baja tiene, pues, que^ ex-presar disminucion en cantidad, ó de-precion de precio; y en uno como enotro caso menos producto de riqueza.Saa la que quiera su procedência eihecho merece liainar sprjamente laatencion de quienes sè interesen porla suerte dei pais.

Con tanto mas motivo ; cuanto que,pasando, sobre ei mismo asunto, de losresultados generales á ,os de detall,observase que Ias alteraciones y dite-rencia de la exportaciou en los dosÚltimos egercicios fueroq de veinte yuno á treinta y nueve por ciento.

Ese estado dei comercio y de la pro-duecion, que revolan Ias expresadascifras, está muy lejos de justificar laelevacion progr;3sjvf. dei presupuestogeneral de gastos è ingfesos desde1854. En ese ano la cifra total de gas-tos ascendió á dos mil contos menosque los de .solo ei ministério de haci-enda en ei eírercicio de 1874.

üonsiderese ahora lo que podria su-ceder, si llegara ei caso, por io menospreibable, porque ei crédito dé una na-cion no se ernpena para lo irrealizable,ele que pumpjidas bis çoncesiones deferro -"..arrueshubiese dèpágarse sinoei todo, una gran paíec uS \â. g-ÂT?,\\lltde intereses de mucho mas de trescien-tos setenta y cinco mil contos, a queasei ende ei capital de aqu ellos.

Se dirá que eso está le-jos ; mas lolejano se aproxima; como, contra lo

mas, no emigran porque ningun pais* en caso nm- puede ofrecerles, sobre todo al dina-•iquiera com- marques, la comodidad y bieu-estar

que en ei suyo- tienen.¦j i • iaiciar- Volviendo á la anterior demostra-

7 . 1 í situa- cion, parecen ya fuera de duda dos_u-*l le siete cosas. Primera; que la empresa, si-

: •• i-i fr.iba- guiendo ei ejemplo de los Estados-^ • i-i-i u uue- Unidos, queria, sin olvido de los fru-<'".'.¦ i ai ento tos de puro comercio, dar á la riqueza

c ; :'• inacircu- su verdadera base; haciendo alpaisy >x que la agricultor, y de este modo tambien

industrial é invariablemente rico. Se-- •• ucurriria á! g-unda; que ei único remédio de la>:i menos de lo ¦ situacion actual está en la opuesta

que actualmente gas..*.. Eu un caso, j precisamente que la empresa se pro-sin necesidad de crédito nuevo en ei I ponia crear, y cuyos efectos puedenpresupuesto: en otro, con menos ele un ' ahora apreciar mis lectores. I âl findos por ciento dei total de ingrésos de que dado les sea haçerlo con mayorgenerales dei Estado. Y dificultad no ; acièrt ¦ aüadiré un esclarecimientohabian de oponerle lai Câmaras, que | mas, que setrà ei último por hoy.votaronmucha mayor .uma para satis- j La circulacion fiduciaria, que casifacer con los recursos dei pais una ne- j es única en ei pais, generaimente ha-cesidad puramente local. j bíando, parece sea en la aetualidad de

Pues todo eso es algo que hoy no i ciento ochenta y un mil ochocientosexiste; principalmente cuando babia j sesenta y ocho contos

pelo inventariante • Bernardino Ma-noel de Souza.—Julgada procedente ajustificação de ausência. -

ESCRIVÃO O SR. SIXVA JUNIOR.

Deposito de escravos.—A. José CarlosEugênio da Silva Ruella. R. GentilJosé de Castro.—-Recebida a appella-çao no eff.íito devolutivo.

grtmc^g^.t^.im^^iiia&,^.sn^.g~r«»CT.i»ii_< ji -. .ctxct»m_|| || j m |

Pues ei banco agrícola de qne trateen ei articulo anterior, teuieudo porúnicos interesados á los nuevos pobla-dores, su capital efectivó, y Ia eMiiisionde sola una mitad dei mismo süináriaú

participacion de benefícios no se ex- \ al terminar la empresa ciento och*j u Umil contos.

Lo que equivaldria á una quintaparte de la riqueza creada, y á la mi-tad dei rendimento bruto de la mismacada ano. _ En que relácion estarí-a lariqueza nueva con la existente hoy

Antônio Ahehan Descalzy.

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Rio. 2S d« Dezembro de lS7a. j

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O secretario Alfredo de Barros.

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Que la empresa habríe. de estahle-1 dada. la qmí con esta teng-a la actualcer grandes estâncias en Ias provin- j circulacion fiduciaria?cias que juzgase conveniente, para ei jmas econômico abastècimiento â los;nuevos pohladores de ios animales de jlabor y de cria. ^ 1 no seria esta una |importantíssima mejora, en donde no jsolo ei pan, y los caídos, sino la carne, jy basta ei pasto vienen dei extrang-ero?

Ademas; cuando se limito la proce-dencia de la inmigracion à Ias circun-stancias que, en ella exígüese la clasede labor y cultivo á qus parcialmentevíníera destinada se tnvo presente.Que la provincia de Rio Grande deiSud, por ejemplo, en donde la calidadde muchas de sus tíerras y sus condi-ciones c_imatológ*ica.s aseguran, paraanos buenos, un rendiraiento en trigode treinta y cinco y cuarenta por uno,contra quiuce, por lo mén s, en aflosdesfavorables, y así relativamente eicenteno, la cevada, y la avena, estáilamada á ser ei granero dei sud deAmérica; privanelo â Chile de muchasde Ias ventajas que actualmente expio-ta con gran provecho.

Pensabase igualmente: que esa mis-ma provincia, y la de Paraná, ya ex-tractora en tiempos antiguos, com par-te de la de Minas, San Pablo y algunaotra sostendrían ventajosamente lacompetência en Europa á Ias hârinasde ios Estados Unidos, ya fuesen decandeal; de trigo fuerte, o de jeja,despues de haber heeha innec?saria suimportacion á este império.

Hubo tambien de fenerse muy encuenta que la província de Ma-to-õros-so, eu donde ei arroz es nativo, biencultivado daria cincuenta por uno çjonmas razon que lo produce la dè Tucu-máu en la república argentina.

Que la província de Maranhão en suscondiciones, y despues de vencidas al-gunas dificultades ag-enas ála produc-cion, tambian extraería arroz, come; yaextrajo, pero en inucha mas cantidady mejora do ei articulo»

Que eu la de Santa Catalinay algunaOtTi pueele louella semilla ensecáno de tan buena féria como ei dela Carolina. v de n» mé™t p_._ò que eiluejor de Valencia en Espafia, y deiPiamonte en Italia.

Al Brasil le es da .o, pues, privar áInglaterra de mueha parte de>' ^,'p0r.tantisimo comercio ciei arroz

* de la

índia lo mismo en Europa que en Amó-i'iOa.

A' ese tenor la empresa subJividialos "diversos objectos y distintos finesdei aumento de poblacion, segun Ias

roa ing'eza «Europe», Sunderland, carvão,B(Gacabôa).Paeea ingleza «.Tohosen», N. (_astle, carvão',

(Gamboa).Pataeho sueco lõíary». Caehz, saly (Saude).Brie-ue allemão' « Oéorg Freyhen von Winl_ »,

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reira e Pfdira do Sal). *„..¦¦, „ •_Brig^íe inalez C R. C, New-Garhste, bacalhao,

(IVdra do Sal). .Briguo hespanhol «Integridade». Rosnno, alfata,(Lazareto). „ ... <• • _.

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íJammaveis, despachados sobre água.

Bri-ue allemão «Àradus.), A.p.t.ue^p.ia,generospara

Ba^ortuguezaeÍSovo Silencio», Porto, gene-ros para o trapiche da Ordem, e cebolas p.rao trapiche Maxuel »'.i___.-__

Barca franceza «D'Asta. nan», Marselha, telhas e

tiiolos despachados. •Barca ingleza «Souvenir», Liverpool,, gêneros

oara depositar no frapiche Moss e Ferreira.

Barca allema «É.ise». Hamburgo, gêneros para ofr-C-jich- Moss. _. ,

Vaoor inglez «Ibéria», Liverpoil escalas,

gêneros para alfândega.

Vapor nacional «Calderon», Montévidéo, gênerospara alfândega e trapiche Sil vino. •

Vapor inâlez Sorata. Pacifico, gêneros para a

Vapor^São. Habsburgo }3remem, gêneros para

ÍÉÍÍK. H B. Jones, Now-York, pinho e

inUanimavM;:. ;Patacho, americano, Annie Sily. Ney-York.Vapor francez «Savoit». Rio ela Frala; vanos ge-

neros para -alfândega;.VK por inglez «Hevelius», ' íverpool, gêneros paraalfândega. _ ... . .

Bri^we allemão «Adolpho». Beltimore,. pinho.

MO __ISCO_liDOORO Bi. PKAIA DO PE1XK

Polaca tifispauljolíí «Jov-P . i .i lencia», Monlevi-

Sumaca hespanuv"

BrK-e^iental «Tres Marias», Montevidfc, far-

Polaca hespanhola «índia». Montévidéo (xarque).."-ue hespanhol «S. Mariano , Montévidéo

eaUehqUaUemão -Avance». Paysandd. xarque.

-Hm. nacionai «Rozaura*. Montévidéo. xarque.

Pata.bo portuguez «Rocha», Montévidéo xarque

Jatactto hespanhol «índio», Montévidéo, xarque.

_ase._.__re,._!HT*o GEHEB.OS *. gs*N-_ b

DESPACHADOS

Brigue hoPandez «Helena». Ilha do sal, (Saude).Barca inglez» «Leone-s». Setúbal ssl (SaudeiBarca ingle_a « Jane Harvey t, Setúbal, sal. (Ilha

dos Ratos). _ ...Galera ingleza sügglan», Csrdiff, carvão, (Mu-

Galf rfU?ngleza t Ceres i>, Sunderland, carvão,

Barca"norte-americana «Jenie S. Barker», New-Castle. carvão o coke, (Gamboa). j

Sarca iògleza -Dipton», Glasgow, carvão e coke,

(Uha das Enxadas). .. - .rBrigue in-lez «Georgic», Glasgow, carvão e coke.

(Ilha das Enxades*.Barca norte-americana « Antioch », Boston, geloe

keiozene( Saurie).Barca alemã « Mana », Lisboa, sai, Saude).Galera ingleza « Autrin >>. New Çaetle, cai vão,

Barca^ingieza a Andrcrocda - Garaiff, carvão,(Uha dasEnchadas .

Galera in.leza « Blair Ath-le ., Card.ff. carvH .

a/r^rfr-nceza «Francís», Ilha de Maio, sal.

Galera no! te-americana «Gênova», Cardiff, car-

BaS IS«»°?H-«» ?Í ^ carv3°' ( Gam'.ríjíe inglez «Robert Andei son», Uha do Sal,

B^ueírégo «Ta5iar6h,s ,, ilha da Boa Vista,

BarcVingleía « Weslborough » New Castle, ear-

BaT-°'&Sa)-- Duke-ofR.ithós3y», Swansi».

carvão ( Mocanguô). _. ..^ - ,.., ,„-Barca suíí.ca .tAtlantic», Cardiff. carvão (Ilha das

Barc-fingle. a «Elise Capi£> .ell», New-Castle, car-

BaT_a in|lezbaÔ«Prave», New Port, trilhos, (Pcmta

GaJeraSgieaa «WilliamLe?vet»>, Cardiff,carvão.

Havre, tijoílos despa-cíva-fó- sobre agna. (Qu A.Vfl da Caçgi):

Bri me nacional «Izabel», Pernambucj. gênerosnara o ti ápiche da Qidern, tGambòe).i .. ¦{-• "•¦ '

28 de Dezembro.

Tribunal «lo €.o_-_-S-e-,«HO

PRES DENTE INTERINO O SR. DEPUTADO

FKUNA.NOES PINHEIRO, SECRETARIO IN-

TERINO O SR. LEAL.

Expediente. — Um officio do Board ofTrade, de Londres, de 28 de Novembroacompanhando varioá documentos.

Requerimentos.—De F. Sauwen & C,Pontes, A-Vagao &, C, Manoel Teixeirade Souza^| Carvalra, Manoel de Aze-vedo Oalazans Peixoto e A.n tonio Joa-quim de Lemos para serem admittidosa matricula de commerciantes.—D^fe-ridos.

Joaquim José do Valle & C, Guima-rães & Silva, pedindo reg-istro p&ra osseus contratos em commandita. — De-feridos.

Miranda Jordão & C, para se anno-tar no reg*istro de seu contrato socialque nao faz mais parte da sociedade o-sócio de industria, José Francisco 'da

Costa Ondas, — Deferidos,Antônio Gonçalves Torres, pedindo

para que se lhe entregue a carta dobrig-ue Galg\ para ser apresentada aoTribunal do ÇQmir.erçio de Pernam-buco, d'onde foi ella tirada.—Defe-rido.

José Corrêa do Couto Jin.inr-. w*r*

que fique §ern efiènto a petição queapresentou para levantamento da tLaa-ça po? elle presta^ tíTn favor do agente_.e leilões Pedro José Gonçalves.—-De-ferido.

•Boron, Simonsen & C. ; Klingelhoe-fer & C; Hegunborth & C, e Braga Ir-mãos & C. para registro de marcas desuas mercadorias. — Deferidos.

15,451 saccas de café, 110 barricas de tapioca.9 fa: dos de fumo, 119 couros sueco...

O paquete inglez «E',beV despachado no dia 26:io Corrente p:».rá Southampton, manifestou 4,Sí.isaccas de café.

O paquete, inglez «Minho» despachado no dia^2()elo eon ente nara o Rio da Praia maaifrstm 771saccas d- café 2GS caixas. 124 lat .s, 20 ro os e 36pacotes de fumo, 21 c-.ixas de ci_arros.

OfoSíos. — Sepultaram se nos diffe-rentes cemitérios públicos desta capi-tal, no dia 26 do corrente, as seguintespessoas livres:

Manoel Machado Coelho, 43 annos,viuvo, fluminense.—Encephalite con-secutiva.

Quirino Francisco Rodrigues Maia,34 annos, solteiro, fluminense.. — Gas-tro hepatite.

José, filho de Joaquim Alves "Vianna,7 annos, fluminense. — Anazarca.

Francisca Vieira de Souza Ramos, 48annos, casada, fluminense. — Tuber-culos pulmonares.

Anna Joaquina Vieira, 90 annos, sol-teira, fluminense. —Gastro-entero-co-li te.

Honorata Maria da Conceição, 32 an-nos, solteira, fluminense.—Êry.-.ipella

José Fraga Barreiro. 45 annos, casa-do. hespanhol.—Astiienia.

Manoel Gabriel da Silva, 25 annos,solteiro, maranhense.—Febre ama-rella.

Augv.lu T7*-7u'a Duarce, 58 annos,¦"us-nio, nov-nií.*,*'- .*:-.—Febre perniciosa.

Rosa Luiíovi ia Serpa Ferreira, 52euinos, >.H.ada, africana.—Amolleci-mento .-eeebral.

Emes ina, filha de Presciliana Mariado Pradce 4 mezes, fluminense. —Con-vuleOes.

Adelina, filha de José Augusto Mon-teiro, 2 annos.—Lymphatite.

José, filho de Di-jgo Carlos de Car-vai rio Netto, 5 annos, brazileiro.—Me-aingite.

He-nrique, filho de Adelaide MariaRangel, 22 "mezes. — Febre palndosa.

Leopoldina, iugenua, filha de Fio-rinda, 14 dias.—Tétano.'

Um feto, filho de Isabel Maria daGloria; 1 dito, filho de Cecilia.

Sepultaram-se mais 8 escravos, ten-do fallecido: 1 de hepatite, Ide ane-mia, 1 de tétano traumático, 1 de hy-pertrophia do coração, 2 de tuberculospulmonares, 1 de scorbuto e 1 de febreremittente.

No numero dos 23 cadáveres sepul-tados nos cemitérios públicos estrtocomprehendidos 5 de pessoas indigen-tes, a quem se deu caixão, conducçãoe sepultura grátis.

Dia 27. — Maria, filha de IgnacioLeite Moreira, 23 dias. —Enterite.

Emilio, filho de Henriqueta Francis-ca da Conceição, 9 mezes, fluminense.

Meningite.Maria Barreiras, 50 annos, viuva,

hespanhola. — Lymphatite perniciosa.Luiza Constança, 30 annos; João Sa-

raiva de Amorim, 46 annos, solteiros ;Maria Theodura, 34 annos, viuva, por-tuguezes; Verc nic<i Leopoldina da Con-ceição, 30 annos, solteira, brazileira.

Tuberculos pulmonares.Manoel Fernandes da Costa, 55 an-

nos, solteiro, portuguez.— Apojuexiapulmonar.

Antônio Moreira de Oliveira, 50. an-nos, casado, portugniez. — Congestãopulmona-.-,

Joaquim Marques da Silva, 36 an-nos; solteiro, portuguez. — Febre per-niciosa.

Anua, 75 annos, solteira, africana.Lepra.

Carlota Leopoldina Maria da Con-ceição, 65 annos. viuva, africana; JoãoFrancisco dei Rio, 44 annos, casado.portuguez. — Hepatite,

Manoel, fiiho de Maria ígne.3 de Je-sus, 16 mezes, fluminense.—Enterite.

Uni feto,' filho dé Maria Clara.,Sepultou-se mais um escravo, que

falleceu. de gastro-enterite.- No numero dos 20 cadáveres sepulta-

dos nos cemitérios públicos estão com-prehendidos.il de pessoas indigentes, áquem se-deu caixão, conducção e se-pultura grátis. 7 7

3fei-.eoro.ng-a- — No Imperial Ob-servatorio Astronômico fizeram-se nodia 28 as seguintes observações :

Horas Th Cent Th Vahr. fiar. O Psychr. Amm mm

7—M. 23,6 74.48 754,566 16.3910—M. 24,8 76,64 753,884 18,401_T. 26,4 79,52 754,199 20.524—T. 24,5 76,10 753,946 18,69

Céo, serras, montes e horizonte den-sam ente nublados em cumulus e strac-to-nimbus. Arag-em fraca de NO. pelamanhã e SSE. fraco â tarde. Choveude 14m5 a noite passada e hoje pelamanhã, e durante o dia 5 millimetros.

Saí-ta Casa. ela -Misericórdia. —O movimento deste estabelecimento eenfermarias annexas foi no dia 27 o se-guinte :

t

NACIONAES

Exiitia.n...Entraram..Sahiram...Falleceram.Existem ...

Livres

lM

3016

131

296

F.

173_22

173

Escrav.

M.

40

í45

363

Total.

55013lb*3

553

ESTRANGEIROS

Existiam ....EntraramSahiramFalleceram ....Existem

Livres Escrav.

M. F. M. F.

565! 110 26- 93012(3ii

ò6-i 111 20 9I

;y,r

(

Total.

71035274

714

Observações.—Moléstias dns fallecidos:tuberculos pulmonares 2, enteritechronica 1, hepatite 2, lepra 1 e escor-buto 1.

EDÜaRIÂES

l8_síâ"ía-?o slos SS_srj]J©s--S_u_!osNa lista dos expositorc.s brazileiros

premiados na exoosição de Philadvl-phia, está este Instituto pelas livros ins-truetivos.

As glorias deste facto, que deve en-cher de satisfação a todos os brazileiros,competem ao Sr. professor Dr. JoaquimJosé de Menezes Vieira, pois que den-tre os livros què remetti para a expo-sição, os únicos que lá não eram conhe-cidos, foram as lições de linguagemescripta daquelle professor aos seusdiscípulos copiadas por um delles emtres fcotnçs.

Fazer convergir para o Sr. Dr. Me-nezes Vieira a consideração e estimapublica, como a melhor, senão a únicarecompensa des seus nobres esforçosem prol dessa classe tão numerosaquanto infeliz dos nossos compatriotas,e manifestar publicamente a gratidãoque lhe devo pelo valiosissimo auxilioque me presta nó desempenho do d*3-.sadissimo encargo que me ***£ confiado,são os únicos fi»s áesta publicação.

Em 28 de Dezembro de 1876.Toiíias IL Leite.

F-aveáràeão íluvãaS (Paulssta

G, Bruhns, ge-

FORAM AhQD-ADAS

Bri. ue hespanhol «Sola», Buenos-

©espaelaos de exportaçíi© nodia SS

Ayres, (Xar

R!-Tue'ing!ez «Melba-Hull-, carvão e coke.

O honrado Sr. J. Lrente desta empreza nos envia o se-guinte additàinento ás informações quea respeito ha poucos dias nos mandou :

« Ern anditaraento ao meu commu.ni-ãdo Qô 12 do corrente Iü6z, sobre aviagem do vapor Piracicaba ao porto de

J Len.cóè§, distante desta cidade pela viajforfirio Cavalheiro, A4 anuo-*, vi»\-Q , :

fiuminen*ic,.-Infcccri..--imleaLa; V fluvial cerca de 50 léguas, tenho aGênero- Claudí-7 de Assis, 50 an-; dizer que,: deste pup.o ao Canal Toífco,

nos, solteira, fluminense. — Schleçoga| pa? aguá se contam 5 léguas, herissa-dVíymvpio7nlho

de Thereza Maria de * das com 9 cachoeiras corredeiras maisJesus, 6 mezes, fluminense. — Convul-soes.

Thomazia, exposta da Santa Casa, 2mezes. — Marasmo.

Maria, filha de Roberto Joaquim daMotta, 2 mezes, fluminense. —Eutero-colite.

gtatradas de vazios geoerosE F. P. II Cabot B dent o

Café. Dia 57, til. 271908 151.780 76.^20

F€^.^SI:ll:&lel,l/_LGOi)Âo.Uia27._ —Desile o dia l6 _Id. em Í8T5-. —FüKO. Dia 27 6-396Desle o aia L° -22.lbbId. _ra 1875 • 21S.535roociííuc-.üia 27- 7.312Oesdeodial0 14S.175[d. em I87n. 246.001A.e,üiRD.Dia27. pip. 2Desde o dia 1» §^Id. -?!r; 1Ç.75-. SI

73.73-í93.414

103.9196.000

81.S9232.2187.771

67.01232 051

1.309' 18.

BAiTiMor.E _ No patacho americ no « Senoeita »,VT. Ritchie St C 1,500 sacos? rje ç.f. «o valnrcl»; 9l.0ê-OS ; John Hcôre & G., 177 ditas de

1 dito no valor de 6:02lS5.0,-.ew-Vork —No vapor inglez «Hypparchus», E.'' Johnston & O.. 1,071 saccas .Se cafó no valor de

36:43^S-i-Ó ; Schwind Mac Kinnel & G." 5ditas de dito no »alo> de 17tgl0».

— Na barca americana « Thomas Armstronií ».Berla Cotrim & G., 772 saccas de c fé no valorde26i203,s-iu, y

áncona—' No Vapor inglez «Newton», Kern Hayn& C.j õ^O saccas de café no vai. r de 17:010^*000.

Londres —Na barca ingieza « Stindaet », TrossIrmãos, 1,500 saceas de café do valor de51:u3..f)ÜQ0. ' _,. ¦ y

Montévidéo i-No vapor nacional c Rio Grande »,Francisco Fi-ueireelo & G., 80 s-xeas de cafe novalor de 2:721^6)0,

Victoria — 4 ds.,patuchp «Oavi-ira», Hio ton-.,ta'. José Pitta Fei reira, equip 8 .- c. caféaFa-ri i Cunha & C.

— t ds., patacho «E-pad-rtOA. lõõ tons., m.Dezideri. José de Oliveira Valença, cí| .ip. 8:c. eaftí á Faria Cunha &.G., pa-ísa^S. FraaciseoCaetano da Silva Campos. Jos-. (_putinhe> doFieitas, Pedro Ales-iidi in-• de Frèlias, Joséfiento Per ira è 0'ítaliaaó Fassionotti GiuseppeYmcenzo.

S, Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba—(lths.,do ultimo), vapor « Pirahy», 109 tons., m. An-tci.io Hod. ie'iies da Cunha, equip. Iü: c. váriosgêneros á Miranda J. rdão & C, passags. JoãoAlves da Rocha.

Paraty por 4ngra—(10 ;•§ do ultimo), vapor«Anei-f ";;-„ gi tons., comm. Joaquim G< çaeàd»; O .veira T' rees, equip. 13 : c.. vaeiós gene-ros a Domingos Ant<mio de Góes Pacheo. \ pa--s_ag.;iros Du-rteda Costa. Jle-r.Oel Piohíiiro deSouza.. Domingiis de Oliveira Gomes, AntônioJoaquim Pereira, Mamed^ Jordão da Silva Var-gas. Antônio Frariciscj Ferreira, Joaquim Joãodo Nas imento, José Maria da Silva," ManoelRibeiro da Sily.a Yiaana', Delphina Maria oeAlmeida e Sil>a e ç> inglez Ricardo CarrutüiersPógSOD;

Relação dos passageiros sahi'os hontem pars*lmbetioa no vapor «Bezerra de Menezes»

ou menos violentas; emquanto que amesma distancia por terra apenas me-de 2 leg-uas pouco mais ou menos, offe-recendo a estrada, susceptível de me-Ihoramento, fácil transporte até aestação terminal da estrada de ferroItuana.

« Portanto, estabelecendo esta com-paohia uma estaçõo nas cerranias doCanal Torto, evitam-se 5 léguas de n._-veg-açsio penosissima e dispendiosa po.*causa do enorme g*asto de comatisti-vel; o material fluetuante n2>o soffrerârápida deterioração, e a empreza fica-rá habilitada para nayeg-ar ^ a 10 me-zes no, anno, dando 4 a 5 viagens pormez, em lugar de navegar, desde esteporto, 6 a 8 mezes por anno, cHn ío 3viagens pa? mea ; tudo em vantagemdos povos ribeirinhos, aos quaes seráindifferente uma baldeacão das suascargas no Canal Torto, ou no portodesta cidade, comtanto que o frete dosgêneros nao augmente,e que estes che-guem com a possivel brevidade ao seudestino, »

(Transcripto.),

ü__a deputado mo-U-Io \

Acha-se entre no- o di.tineto dapu-tado mineiro, Dr. Carlos Peixoto deMello. Conhecido desde os tempos em

qúe cursou a Escola Central, onde fezuma brilhantíssima carreira, pbtendos^rem todos os seis annos, anota distineção,o illustre doutor tem-se distínguido navida pratica.

As emprezas giganteas,querealisou,attestam até á evidencia o seu-talentosuperior á essas mediocridades, quepor ahi pullulain, sem intelügencia,sem illustração, sem titulos, sem fa-.milia, sem fortuna esem caracter.

S. Ex., iniciado como sé acha, nasciencia moderna, promette muito emuito. Traz, sem duvida, resolvidasas questões importantes, que sé agi-tam, como a religiosa, nosso creditono estrangeiro, colonisação, navega-

ções fluviaes e marítimas, ensino livre;estradas de.ferro, etc. Esses engenhei-

-*os d-e bussid s torta, esses doutores daPérsia, esses rábulas, verão o que faz oDr. Peixoto. Sua palavra já se temfeito ouvir commovente, focunda, elec-trisadora, nas mai-. altas questõe*?,que tem ameaçado a nossa pátria.

Cumprimentamos ao illustre de-pulado. .

Um admirador estupefacto.

Estrada do Passa-Vànte

II ije encontrei em vosso jornal otr-tig i muito animador aos emprezarioscommeudador .h sé Esteves de An-drade Botelho e o abaixo assignado.

Agradecemos ao distineto—Mineiro—que aprecia ao justo, as intenções eespérãtteas dos emprezarios da estradade. rodagem do Passa-Vinte ; mas coma devi<ia venia protestamos contra-Ilusão de falta de pátrio tis mo no go-verno de Minas.

Por amor á verdade, declaramos quea nossa runpreza (fundada sobre cal-cul is justos, capazes de felicitar tantoquanto possivel por ngora as provin-çiás de Minas e Rio de Janeiro), encon-trou benevolo acolhimento dos Exras.->rs. presidentes Freitas Henrique, Pe-dro Vicente, baiTio da Villa da Barra

. Pinto Lima.Temos a certeza de n?to emprehen-

dermos obra para admirar o mundo,mas a que é bastante para ajudar odesenvolvimento do commercio, popu-lação e predileção da provincia deMinas, e por modo pratico demonstrarque. a única direcção possivel da es-trada de feri*- mais conveniente aosul de Minas ó o Passa-Vinte.

Fen nome do distineto engenheiro,Dr. Marcos Thomaz da Costa e gá,agradecemos as palavras de louvorque lhe sao dirigidas, e as acceitamoscorno applauso do acerto da nossa es-colha.

Pio, 28 de Dezembro de 1876.

Francisco Aza.ria._. t>v, QueirozBotelho.

ttJ-__ tloc-tancnío _-í- edos-ias»íe

Dando publicidade ao documento1que abaixo transcrevo, tenho única-mente ém vista tornar bem manifestaa má fé das asserçóss aventuradas pelapresidente da provincia do Param.,,sobre a illegalidade da lista tríplice or-gánisáda pela patriótica câmara mu-nicipal da capital daquella provineia,a dos diplomas de deputado expedidos.a mim e ao meu illustre- amigo üi-_Manoel Alves de Araújo.

A' pal.-u.ra apaixonada e suspeitaio í.dvogádõ das candidaturas dost>rs. conselheiro Manoel Fraucisco Cor-rêa e Dr. Manoel Euphrasio Corrêa,,eu ejppanho agora» eom confiança tsorgulho, o juramento, in fíde paroeM,do muito digno e respeitável yig-àTioda parochia de Curityba.

Terão os meus cantendores cov-ao-empara pôr em.duvida a7pm>;-4dada eeircurnspecçao de caracter .Tio St; pa-dre Agosr.inho Mac>iado Lr.tna *? 7

E' só o que me falta v<_r.ft Ií'-T2i. e Revm. Sr. vigário da]pa-7.

I

- I. -I

' " ¦

'

7-7 77;.

ReeapitulaçâoCafé, 5,605 saccas • 19Q:6S2§100

Embarques de café nos diasSG e «9

déo, parque.

Gal^r^ingleza oFlorence Nittingole». N. Castle,carvão e coke. (Gambô?).

Brigue sueco «Alexanderi. Borgo, pinbo, serraria

de Silva Lopes, (Saudei. . -.

Lúear -llemão «Kiel», Memel, pinho, serrana dePacheco da Cosia, (cá s da Imperatriz).

Barca in leze «Maggie», Cardift, trilhos e chapas.

Brigue Wcq3 «Victoria», Cardiff, carvão, (Gam-

Patacho inglez «Balga. », Dundce, carvão. (i5am-

E Johnston & C, (Estados-Unidos)J. BiadshaweC (dito)N. M. & Youle [Cabo da Boa Esperançi)G. Kohler & C. {Estados--niclos)F. S -uwen A C, (Marselha.Rern & G., (Estádes-Un;dos)J.' M'. Wright &. C , (di to)Phipps. Irs ãos e C., çdito) T. fiudson (diio) ft. Gotrim M G-, (Gênova)J, N'. Vi cenzi _; Fílhó(l..<> da Prata).. •

Diversos, (dittertjcites- po-e.yS)..........

Totaíy .;

Desde o Io do mez ..... ....;.Em igual periodo de 187õ ¦ • •'

Valores exportados

Mox-EYipÉo— No vapor ingiez «Hevelius» :

San chez. Romagu-.ra Hijos & C. (ouro' em iuo-da) :...... • •',.-,v*. .-¦-.•,••« 2n:00080.i0

Monumento do Ipiranga

saccas2-9A52.1C01.4711.100

934Sv>67326005S65211Q0ioo

Z12.158

MOVIMENTO'DO WS$ÊSAUIDAS NO DIA 28

Marselha e escalas — Paquete francez «Saneie»,comm. Guir-ud. passais, o suiss . João AagústoSchoch ; os italianos Demarchi Giov. Batto Va-lentino e Biauchi Gabáelle. niai-, 76 em tran-sito.

Baltíhohe — Patacho inglez « Jane Wheaton »,190 tons., m. John Biowniag, ecj-ip(. 7 ; c.eafé.

"

Montévidéo — Patacho hespanhol «Esperança».125 tons., m. D. Pedro Est ad-,:z, equip. Ó: emlustro de pedra. ,

Peneuo—Hiate portuguez «Fanny», 158 tons., m.J.lij A.lves Pmto, equip 6 : c. vários _,e_eros.

Tendo entrado no concurso aberto nacapital de S. Paulo para a construcçaodo monumento do Ipiranga, julgava-mos só ter por competidores os Srs.Heis & Cordovil e Barbosa pendes,únicos que contqrreram epportunamente e uas eondiçües estabelecidas Ipara esse concurso pelas basp~ qae pu.

Enibarcaçôes despaelaadas_ ino dia SS

Mexillones—Ba.ca "sueca

« l.idney », 673. tons.,consig '¦¦ hapitão : ser_e em lastro.

liAenxA—Hiate naci n-il a L-gunen^e ». 61 tons.,consigs. C>rreg«r& Bastos : manife.dcu v---riosgf-rieros- •

— Pataeho nacional «Esperança», 70tons., con-sig. J- daRocua e Souza: manifestou váriosgêneros.N. B. —O vapor inglez «Ptolemy» despachado

208.941 _. ? , ,èiâ.ôS-â itabapoana—Hiate «Leal II». 125 tons., m, An-

tonio de Oliveira Soar s, equip. . : c. vários Hamburgo (Lisboa eBhia), ij.o ,,,,..,genros ; passag. o hespanhol Pio Dona.o Alva- ^j0 da P,r-.«ta, Mejiãa^a. .*, .*, ;*,*7..'rézpo-tcro^õ." i íííem, òibérs.....,',',,,..'. „,,-,

entradas no dia 2S

no dia 15 do corrente para o Havre, manifestou j

dem

Manoel Antônio de Souza Anton o Ma t>ns daHilva, Silvino tlibe'ro,João Fernandes de Oliveira,Misael José do Sv uz*. .losé Ji aquim de Paiva, Ni-coláo José de Souza, Mauoel itodrigueS de OÜVei-ra Costa, D''. Luis de H llatida e_ 1/aeante deAlbuquerque ( chefe de po icia ia pi-ovin4-)>e 2 onlenanças, Franoisco de ífà Marques" évUniarães, Aifeedo B.nkèiV Liíiz Julião Barcellos..Bç. naiào dè Üliveiia Tiivarés, Aureliano Fui-qi-im dê Almeida, Roberto LeSo da Costa, Mar-cio Campos dc M raes, Cândido Pf ç nha deQueiioz. Dr. Américo Gitahy, ^ua mulher e 6escravos D. Adelaide Fischer, D. Lui.a Fischer,Alila Fischer, e os menorts AdeLid,-. ^i-chèr êAtiia Fisqhee, D. Carolina LúiZi.

"à Siiva, Ber-

Bardt» Pere ra dos Santos, Ignacio José da Silya,Manoei Teixeira da Co-ta Pereira, Gustavo Fer-reira dos Santos. 0-, Júlio de Mhanda eSil.a,Antouio G-«!ol da Siiva, José Fernandes, Marga-rida da íilvj, Eugênio Francisco de Meueçes^José Dias Tavares, 12 piaças polia aes e BenedictoOe-avio Passos ; os portuguezes Antoaio da Silva, KliPnll a i>in,wr.fiv »_ ^;„„-

" " o-iAntônio José Domingues e Manoel Antônio Do- D11COU aie&pectlY» Commissão em 31

roía, úes ; o ital.ano Nicoláo Pascalli e 5 escravos j de JaneifO próximo passado.Surprebendeu-nos,portanto,a noticia

hoje transcripta pelo Jornal ão Commer-cio de haver o Sr. José Berna apresen-tado um projecto, bafeijado pela pro-tecção Imperial e de ter sido esse pro-jecto submettido çom os demais aojulgamento, do Instituto Polytechnieode S. Paulo.

Consideramos o Sr. Berna um cou-ourrente illegal e confiando inteiramente no espirito justiceiro da referidacommissão, aguardamos sua decisão,

João R. "Duarte

e Rio de Jaueiro, 28 de Dezembrode 1876, 7 *- '

-'oc^ia desta capital. »« João José Pedrosa, presidente da-

Câmara Municipal desta, cidade, ac--tüalmente suspenso deste carga, pre«cisa, a bem dos seus diçeiitos*, quaV. Rvma. lhe certifique.© seguinte : f \

« Se o supplicante, juntamente comos vereadores João dos Santos Biscaia,João Francisco Guimarães, Miguel dQ.Paula Fernandes e Dr. José Lourençode Sá Ribas, se apresentaram ou na"Óacompanhados de diversos cidadão?na igreja que servé.de matriz e ahi,presente Y. Rev. lavraram a acta daapuração das authenticas relativas zsaeleições de deputados â assemblea g&-ral legislativa e dosv cidadãos que;deviam compor a lista tríplice.pari, Anomeação de um senador pojf ecta pro*vincia, declarando não tei-em podiddrealisar este trabalho ho paço dà ca-mara, ande haviam efeito a apura7çao, por ter sido esse lugar invadida-psla força publica e oecupado ppr de^ordeiros;. isto no dia 1° do correntemez,

« Nestes termos,

¦*•-;:;¦'

I^uticMas mari-imas*VAPÜKES ESPERADOS

Londres (Antuérpia e Havre) Newton 20Rio da Prata (Santos). Va Ipnraiso 29Pernambuco (Balia, Maceió), America .29Havre (Lisb a, Pern: e B^h.), Ville de Santos....S0Southampton (Lisboa, Pern. eBaui_), Tagus....31.. .... ....._. ,si

,.31

..1

.4Cabo-Friü —"Lugar «Francisco I», .89 toe,s. m. i-õitos 4o Morte, Pará (Janeiro)...

José Manoel da Silva, equip. 7: e. vano. J Santos, Alice (idem).?gentfôã. ! Hio, Santa Maria (idem).

IT-.JAHV—Patecho «Borges I», 160 tons., m. An o-1nio Jose da Rccha, equip. 7: c. vários «eqeroá. vapores A. sahií

Pesca—Vapor «iJuanabar*», 64 tons,, m. J•&.¦;¦ •auim de Oliveira Ton és, equip. 8: c. carvão. ; Portos do sul, 7íio Grande, (10 horas),.. 29

| Vlambu uo (Bahia e Lisb.) Valparaiso, (2 hs).3):

j -anto-, Paulista, (Í0 hór;as) 30

j Portes do Norte, Pernambuco tidem) Janeiro. 1Ne*$'-Castle—60ds., barca noiue^uense «Ellida»,; New-York, (Bahia Pernambueo e Paia) Hijp-

286 tous., m. Hoff, equip. IÜ : c. c .rvão á or- í parchus, (9 h'ia.=). Idèm..Sonthampton, Olbers, (idom). idem....

1.7t

E. R. M±« Curityba, 15 de Dezembro de 1876.

— João José Pedrosa. »« Attesto e certifico onde convier

que, é verdade tudo o allegado ; daque se deu na, igreja matriz, â cujosactos assisti, em verdade do que passeio presente e juro in fideparochi. '<

« Curityba, 15 deDezembro de 187fe« O vigário, Agostinho Machado

Lima. »

Côrte, 28 de Dezembro de 1876.Sérgio de Castro.

Ou reisd fiargent

a quem comprar !ppr menos, igual hacasa é na rua da Quitanda n. 77, AIT^100,000 PALETOTS,

>;ée"-, „¦'--.;•'¦'."-. ;;>e,:e-, ¦: e ;...¦" -,. - ..--...'¦77 . ,-,.-,.-¦ ::•-_;¦:¦(¦-¦-.-¦¦¦.. ..-_-- .--..¦¦ ¦- ;. . :.

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Page 4: §Zf^szm^^ÉtA perpetuidade deste estado dé coisasmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00353.pdfhomens e os seus vícios e as suas pai-xões condemnaveis, ha alguma cousa superior

Carta do Sr. Dr. Abilio César Borges"<*|p Sr. vigário do Paty do Alferes, emque se contém uma nova propagandaa favor do ensino popular.

Illm. e Revm. Sr. vigário FranciscoMadeira de Brito.

Foi-me hoje entregue pelo Sr. Dr.Josué Torres de Albuquerque a carta'de V. S. com data de 20 do corrente,solicitando meu auxilio em favor dasescolas da freguezia do Paty do Alfe-res, das quaes é V. S. digno inspector.

Depois de confessar meu reconheci-mento pelas expressões de extremabondade com que me quiz V. S. honrar,digo-lhe em resposta que com a maiorsatisfação offereço 500 exemplares dosmeus livros para os meninos pobresque freqüentarem as mencionadas es-colas; livros que acabo de. entregar aomesmo Sr. Dr. Josué.

Outro seria por certo o estado da ins-trücçtto do povo brazileiro se possuis-sem

* todas as freguezias parochos e

inspectores de ensino animados deigual fervor ao de V. S., e eu façovotos para que tenha V. S. imitadoresnesso nobre empenho que o levou aprocurar, a bom cias oscoiiis de sua pa-rocliia, no poder individual oarüGurxoH

—que ó podur governamental não dá,nem poderá jamais dará todas na pro-porção das uacostfiduden, ainda quo nosaeus depositários sobrassem zelo, acti-vidade e bons desejos.

Mais que tempo ó já do comprohon-dermos os brazileiros que não e da tu-tela dos govoruos, da qual tflo poucaanciã mostramos do nos emancipar-mos, que nos ha de vir principalmenteo progresso das artes e industrias, daslettras e sciencias, e sobretudo a maiordiffusão das luzes pelas camadas infe-riores da sociedade.

Se não se compenetrar cada cidadãodo dever que lhe incumbe de concorrersegundo suas forças para o.adianta-mento moral, intellectual e materialde sua pátria, desta pátria que foi dosseus maiores, e sel-o-ha dos seus pos-teros ; se continuarem todos, como atéaqui, a formar uma nação de pupillosdos governos em tudo, e particular-mente naquillo que mjiis pode con tri-buir para a elevação do caracter deum povo, isto é, íio ensino popular,certamente havemos de ficar sempre naretaguarda dos povos cultos e livres.

Nossos governos podem fazer, e naveraade tôm feito nestes últimos tem-pos muita cousa em prol do ensino,como outras tambem em desproveito,senão em damno do mesmo: não nosilludamos, porém ; o governo não pôdefazer tudo por mais patriotismo quetenha, por mais actividade que desun-volva; e por mais que laça, muito maisficará ainda por fazer : e a instrucçãonacional ha de continuar a marcharcom a mesma lentidão e mal, ae de —cançarmos inteiramente nos cuidadosoffieiaes.

Cumpra cada um o seu dever : con-corra cada um com o seu contingentegrande, pequeno ou minimo ; mas cor-corra com alguma cousa para a futuragrandeza desta cara pátria, que tantomaior, mais respeitada e mais feliz seráquanto maior e mais diffusa fòr a ins-trucção do povo.

Que serviços não prestariam, pois,ao Brazil os* parochos se se puzessemtodos á frente da santa cruzada dainstrucção popular, pregando e ensi-Bando da tribuna evangélica e foradelia, por toda a parte, que nenhumbeneficio pôde ser mais grato a Deus,que o de levar a luz aos espi ritos quejazem immersos na tenebrosa noite daignorância'?

Que abundante colheita não lucrariaa causa do ensino, se os bons parochos,qus são quasi membros de todas as fa-niilias da freguezia, usassem da sua in-fluencia, fallando, esmolando e exhor-tando os ricos e abastados a dar emvida e a legar por morte, em favor dain trucção popular !

Que edificantes testamentos aquellesem que figmrassem verbas para o de-senvoivimento e aperfeiçoamento doensino !

Que deixas mais meritorias aos olhosde Deus, mais de honrar a memóriados finados, e mais de glorificar seus"descendentes, do que as applicadas áOora santa de educar o povo í

E quem pôde melhor incumbir-se delembrar esta piissima intenção do queaquelles que têm a missão de ensinare apontar o caminho do céo nas horasapertadas e deseng-anadas do passa-mento!

Façam os parochos, façamos todos,esta nova propaganda a bem da dif-fusão das luzes.

Sigamos o exemplo admirável quenos está dando um dos povos maisjovens, e entretanto já hoje dos maisesclarecidos e mais poderosos do mundot<—os nossos irmãos dos Estados-ünidosda America do Norte.

Porque não havemos de ter nós tam-bem os nossos Peabody e, Horacioalann e tantos outros beneméritos doensino do povoIV

Assim como tantas subscripçõês se fazem0 tantos legados se deixam para liospitaes,vara asylos de orphãos e de mendigos, epara libertação de sscravos, promovam-setambem subscripçõês, instituam-se tambemlegados em favor dos que soffrem a terrireldoença da ignorância, dos que tém fome esede de instrucção, dos que pedem luz parasahirem do tremendo captiveiro das trevas.

£eja V. S. o primeiro a hasteai abanheira desta humanitária cruzada,que começará logo a ter o merecidogalardão em sua própria consciência,recebel-o-ha depois nas benções dopovo e no apreço dos homens superio-res, e alcançara afinal o mais preciosodas mãos de Deus.

Sou com distineta consideração, deV. S. muito attento venerador, e obri-gado criado.

Rio de Janeiro, 23 de Dezembro de1876.

Quando a testa da administraçãoda justiça se acham magistrados

*do

quilate dos Exms. Srs. Drs. VicenteAurélio da Costa Cabral, juiz de di-reito substituto da comarca da Estrellae Petropolis, e Goncalo Paz de Aze-vedo Faro, juiz municipal do termoda»_Estrella, o povo pôde. descançarpor que justiça lhe será feita inde-pendente da theoria do patronato!

Acaba de ser sustentada por aquelledistineto juiz de direito a pronunciaque proferio o integerrimo Dr. Farono processo crime de defloramentopraticado em uma infeliz orphã desva-lidai de 15 annos de idade, pelo cidadãoportuguez José Brito Mendes ambosmoradores neste municipio, o qualabusando da fragilidade dessa desgra-cada menina com promessa de casa-mento, n aculou essa casta donzella!

Não obstante os fortes empenhes eas coaretadas com que se procurou pôriucolume o criminoso, pondo-se empratica todo o manejo do sophisma,todavia, a Divina Providencia guiandoas raflos destes íntegros juizes, os fezfazer justiça 1

Honra, pois, á magistratura brazi-loira que tom ein sou seio juizes daespliera daquelles vingadores da lei, ooxalá, que todos os saibam imitarmormente em questão de tamanho al~caneo !....

Agora só resta quo o tribunal «sobo-rano do jury saiba comprehender suaalta missão (o é do espórarj í

Dezembro 28 do 1870.G.

e -, «msrirtwwrwsWrOTts.r'. _M_----____--__MMCiiM

DITAE o

beram listas para angariar sócios paraesta sociedade a mandal-as hoje, atéás 9 horas da noite, á rua do Hos-picio n. 83, afim de poder-se marcar odia para a primeira assembléa geral. —A commissão : Elias Teixeira áa Fon-seca, Francisco Manoel Esteves, Alfredo Es-tevês.

Companltüa úe TransportesIffiairiUSinos

Faço publico que a datar do Io deJaneiro próximo futuro será elevadoa 30 °/0 o desconto que esta companhiafaz ás emprezas de Naveg-ação Trans-atlânticas, suas exclusivas fregmezas,na retribuição dos serviços de des-carga, carga e reboques, marcado naantiga tarifa ; continuando, porém, a"vigorar a referida tarifa, sem descontoalgum a respeito dos serviços que amesma companhia eventualmente pu-der prestar a outras emprezas. Rio deJaneiro, 15 de Dezembro de 1876. —Odirector gerente, José Pereira Pinto.

PaTIÜM de ferro macahé e camposAs viagens dos vapores no corrente

mez terão lugar nas terças e sextas-feiras de todas as semanas* Carga peloTrapiche Carvalho, todos os dias epara todas as estações da estrada, bemcomo para S. Fideíis; nas vésperas dosdias da partida somente até ás 2 horasda tarde. Passagens e encommendas,no escriptorio central, á rua Primeiro(le Marco n. 95.

REAL COMPANHIADE

PAQUETES A VAPOSDK

SOUTHAMPTONcias passagens.

O PAQUETE A VAPOR

ÍÜMm.

Companhia LoeoinotoraTendo resignado simultaneamente

seus cargos os Srs. directores destacompanhia, commendador AntônioJosé dos Santos o Francisco Ignacio doAraújo Ferraz, o director, abaixo as-signndó, do conformidade oom o paro-cor do conselho fiscal, convoca ohSrs. accionistas pura so reunirem emassembléa gorai extraordinária no dia30 do corrente ás 11 horas da manhãno salão da Companhia Oommercio &Lavoura, no largo dn Prainha, afim doproceder-so por eleição ao preenchi-monto dos dous lugares vagos.—-Rio í,deJaneiro, 23 de Dezembro de 187(*.—liarão de Paquetá. (.

Editai

DE CONVOCAÇÃO DE CREDORES DA MASSAFALLIDA DE JOSÉ DA CRUZ MAIA, PARANOMEAÇÃO DE ADMINISTRADOR

O Dr. Antônio Carneiro de Campos,juiz de direito da 2a vara commercialnesta corte e cidade do Rio de Janei-ro, etc.

Faço saber aos que o presente editalvirem, que tendo-se terminado o pro-cesso da instrucção da quebra do nego-ciante José da Cruz Maia, a qual foijul_.*ada fraudulenta ; convoco os cre-dores do dito fallido para se reuniremno dia 30 do corrente mez a uma hora,na sala das audiências deste juizo árua do Lavradio n. 13, afim de nomea-rem administrador, na fórma da lei.Advertindo que nenhum credor seráadmittido propor curador se este naotiver poderes especiaes para o acto, quea procuração não pôde ser dada a pes-soa que seja devedora ao fallido e nemo mesmo procurador representar pordous credores, tudo na fórma da lei. F.para constar se passou o presente emais dous do mesmo teor queserãopu-bli.rados e arfixados no lug-ar do costu-me, e de sua publicação e aifixação selavrará a competente certidão. Rio deJaneiro 28 de Dezembro de 1876. — EuBernardo Gomes de Abreu o subscrevi.— Antônio Carneiro de Campos.

mmm •ONU \Ü \Cosii estaleiro, fundição de

ferro e foir-onze, e ofÜBeiáias de«rota strucção de s.iiíw-Íbübíji.s,' vapo-res, pontes, lanehinhas a vapor,moendas úe «anna, ete., ete.

NA PONTA D'ARÊAE rir?

rL<x.'7ctsz^^í3^iX!CCS^ssúao^i aBSBSSBBESl

Escra [js torio e deposito, naeoipáe, Baa

39 RÜA BíHOTDg DE IT/iB(MHY 39eneoni-aonde se rceeSíeín as

snendas.

DECLARÂÇÕEIíiSaai*.-o niére&ntil de tantos

As transferencias de acções desteBanco ficarão suspensas de"29 do cor-reme até o dia em que começar o pa-gamento do oitavo dividendo*

Santos, 26 de Dezembro de 1<S7(5.—C. P. Nielsen, gerente.

Argos FiuniinenseCOMPANHIA DE SEGURO COXTRAFOGO

Ficam suspensas do dia 28 do corren-te em diante as transferencias de ac-ções desta companhia, até que se an.nuucie o dividendo.

l\io de Janeiro, 27 de Dezembro de1876,—Os directores, José Marques áeCarvalho, Bernardo Affonso de Miranda.

isnpersaS CoHBBgêasíIiiâ» e_e SeganroHIíbíiío «contra fogo

Não tendo tido lugar a assembléageral desta companhia convocada parao dia ^ 26 do corrente mez, em conse-quencía de não haver comparecido onumero de sócios que determina o 9°dos artigos orgânicos da-mesma com-panhia, a directoria, na fórma do dis-posto no 10° dos ditos artigos, convidanovamente, para os fins já declarados,aos Srs. sócios a reunirem-se ao meio-dia de 29 do corrente em o salão doClub Mozart, á rua do Visconde do RioBranco n. 14.

Rio de Janeiro, 26 de Dezembro de1876. — Desembargador Izidro BorgesMonteiro. —M. J. de Macedo Campos. (-

UM DE PAQUETES íl:ENTRB

Hamburgo e a Americadi- Sul

O PAQUF.TI1

Vil") * P kf a l r ii a apahirá amanhã, 30 do corrente,

horas da tardo, paraíl_2

RA' 1,IALíSBÍM E

! A M II5 í 5 i! IS r''

O paquete tocará tambem em Cher-burgo, se houver sufficientes passa-o-eiros de l" classe.

esperado de SOUTHAMPTON no dia31 do corrente, sahirá para

Montevideo e Buenos ti§0depois da indispensável demora.

Recebe carga pelo Trapiche da Or-dem no dia 30.

A companhia fornece vinhodl© menu, grátis, aos .Sr», pasãa-geBros de toda» «s ©Ss»sr.«.

Para fretes, passagens o mais infor-raáçOes. trata-se na agencia,

8 RIM PR1MKIM 0! MJWI) «Ií. W. m& V. a&ente.

ANNUNCIOS

J.

O vapor ten» medico a horiloA conduecão dos Srs. passageiros

ec,Sv.ii_ para bordo écóm as suas bagagenspor conta da companhia:

PREÇO DAS PASSAGENS£ 30.0.0» 12.10.0

880000Para fretes, passagens e mais infor-

cações, trata-se com osCOXSlGT^ILTÀSaLéS

Ia ciasse, para Hamburgo3a » »3a » » Lisboa

00DÒ lUi :rÍR!í/NfiH.fiBB«B««L Uffl.lilhlÜth

¦io

.1. Rodrigues comprou por conta eordem do Illm. Sr. Silverio C. Ta-

vares Cardozo, de Cuyabá, o bilbeteinteiro n. 3,003, da 3a loteria da Bahia.

XAROPE de saúde de Arrault ven-de-se a 2#500 o vidro,com caixa na

drogaria Mendes, á rua da Quitandan. 52.

5' compraram porDr. Luiz Sobraldo Cunha, o bi-

conta e ordem do SrPinto, do Porto Novolhete inteiro da 3a loteria da Bahia, den. 3,548, cujo bilhete fica em poder dosannunciantes.

60N. B.

didos.

EXfRACCÁO EM 4 ti JAHHBO _>_ 1877IMPEETERIVÈLMliNTE

PRÊMIOS1 de 100:000#0001 de 50:000#000I de 25:000j?000de 10:000# 40:000í!000de 5:000$ 25:0000000

10 de 2:0000 20:000000020 de 1:0000 20:000000030 de 5000 15:000000060 de 2000 12:0000000

680 de 1000 68:0000000

812 prêmios 375:0000000

PREÇOS MOS BILHETESBilhetes inteiros 1000000Décimos 100000

VRNfDRM- SR, NESTA. CORTE, NO ARMAZÉM OA

RUA PRIMEIRO DE MARÇO 60Na mesma casa serão pagos os prêmios dos bilhetes por ella veu-

29 Ü comimportante leilão de jóias de ouro,

prata, brilhantes e relógios de todas asqualidades no dia 29 do corrente, á ruado Senhor dos Passos',' cáhtó dà do Sa-cramento, n. 55.

m ¦¦ m fsaA

.E UMA ESPE

PÕ de FLOR DE

IE DE

ARROZ

ri

COIPâffi

•&£-../f - ttfByfifflajLg imX' A- ¦ IaJ^

DE

Co2»s)»i3l__a 'FB'an§|íQr.<R üe Cas--gas c *Oagag-eiis

Esta companhia faz partir todos osdias ás 4 1/2 horas da tarde para osbairros de Botafogo até o largo dosLeões, Larangeiras e S. Christovãocarros para entrega rm os volumes quelhes forem confiados.

Escriptorio da companhia, rua daConstituição n. 60,—L. F. Leal, gerente.

NÃVEGÀÇAi_Ã YâPORLinha intermediária

o ,* ti

BC0 ÜO Mil?

*OeutscSa-Braz__ãaB.i-S<i>i'se BaBBikBANCO ALLEMÃO

Us órs. credores são convidados a re-ceber o segundo rateio de 20 %, dodia 2 de Janeiro próximo futuro em di-i»ü.e, á rua da Alfândega n. 65, Ioandar.

Kio de Janeiro, 28 de Dezembro de1876.-~ O director, A. Kliugelhoefer. {.

ISaaico <io CoiiasBiereSo.Ficam suspensas as transferencias

de acções deste Banco de 30 do cor-rente,* até o dia em que principiar opagamento do terceiro dividendo".

Rio de Janeiro, 28 de Dezembro de1876.—O secretario do Banco, EduardoFer veira áos Santos. ('

tf

LüffiiWGlJanWro

Mk Püll ifi íil MARCO 4o.Saca qualquer quantia sobre o

Banco de Portugal, em Lisboa, Porto .suas agencias èm diversas localidadesde Portugal, nas ilhas da ladeira,Terceira, Fayaã e SS. Mâ^sseg.

A coBiipan.aia Transa.t_ani.5ca_ma «Io VgscoBB«le ãe Íni_a_g»a»BB. 3<S, Síitra a ÍS"eS __3S3!S Hlifaví*.os seus s_g««fes nos Açores. -O ag.es. íe, F. B-\ ÜSOBGBSV*.

1 SE V- 1 ". I

I MA Nri .111 p

commandante o capitão de fragata J.AI. de Mello Alvim, sahirá no dia 29do corrente, ás 10 horas da manhã, erecebe carga pelo trapiche Silvino,até o dia 27, para

Santos, Cananéa, Iguape,Parana^Biá, ^ntoninas,*-'*. Francisco , Síajalay , Santa

CaÉiaaríHsa, I^âo-Grande,

PORTO-ALEGRE

T7ENDE-SE, de casa particular, umaV preta moça com um filho de 7 mezes,

lava, angomma, cozinha, e tem muitobom leite; na Travessa do Bom Jardimn. 79 A.

João Rodrigues Ferreira e suamulher, D. Alexandrina MariaFerreira, Antônio Rodrigues Fer-reira, Pedro Rodrigues Ferreira e

sua mulher, D. Antonia Avelina daCunha Brito, Alexandre Baptista Go-mes e Antônio José de Moraes Brito,agradecem a todas as pesso-.s que se'dig-naram acompanhar ao ultimo ja-zigo os restos mortaes de sua prezadamãi, sogra, irmã, cunhada e tia,D. Maria Martiniana de,Nazareth Fer-reira; e de novo lhes rog m o caridosoobséquio de assistirem a missa de 7o diaque se ha de celebrar amanhã, sabbado,30 do corrente, na matriz de Santo An-tonio dos Pobres, ás 8 horas da manhã,e por este acto de religião e caridadedesde já se confessam eternamenteagradecidos.

HOTKLA approximaçao do calor lembra

não só ás pessoas recem-cbegadas comoaos habitantes da corte a necessidadede fruírem os bons ares, a boa agua, obom tratamento e a inodicidade de pre-os que offerece a hospedagem nestehotel, especial de famílias,

HoteB Aurora, Tâjuca

EXPOSIÇÕES DNIVEnSAES:Medalhas «tu Lyuii 1873,

du Marsolha 1874o du 1'aria 1876.

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tü7, rua do Ouvidor,., ,

'."'Jl i

100$ 00 (le gratificaçãoOofltmiia fugido desde o dia 11 do

Julho efe 1875, já ahimueiado nò Globode ,30 do Julho daquelle auno, o eocravo de nome Manoel, por antono-masia Mauoel Colo, da fazenda deSanta Luzia, pertencente a Jofto Anto-nio íiodrig^ueâ Vieira da Nobreza, cujoescravo ó de naçfl.0, idade presumível4G a 48 annós, matriculado com osns. .3,778 da matricula geral do mu-nicipio, e 9 da relaçõo apresentada,pelo mesmo Nobreg-a, e tem os seguiu-tes sigmaes : côr preta, pernas tortas,falta-lhe completamente o dedo indica-dor e parte do médio da mão rHreita,dentadura regular, falia bem. Quem olevar á fazenda acima, termo de NovaFriburg-o, ou delle dér noticia certaserá gratificado com a quantia acima,de 100j?. Fazenda de Santa Luzia, í?;ide Dezembro de 1876.—João AntônioRodrigues Vieira da Vobrega.

ÇSSS^gg^gsjaafc^^ ..y^ lós&BíB^^^^E^

• DA

^±& mm. ^«' --* 3t i£^ 333 J____j ^LDO

8IÜ lift DI Siilli mÊMRemenio efficaz, nao so para curar qualquer ataque de erysipela, como

para ímpeair o seu reapparecimento. Approvado pelo Governo Imperial, acha-se a disposição do Publico, com instrucções datadas e rubricadas pelo Autor,os attestaaos de pessoas notáveis, e Médicos de grande reputação.lêISPOSrfi"*© UMEC© rV

Rua do Ouvidor n. 78 (placa), em casa de Bernardo Ribeiro da Cunha.Nas outras provincias sao indicados pelas respectivas gazetas.

•¦f iiitev

associação SS&>aKÍSciira de Ace2í-macào.

Encommendas e valores até á 1 horado dia 28.no escriptorio,onde se tratamas passagens para os portos acima epara os da

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63 Rua da álfssíleg? 83A eo3fi?i!ía3a.?ga segnra «s vaüo-

res emlsareasSos nos seus pa-iguetes.

gerallíeune-se hoje, a assembléapara a discussão do orçamento e elei-çao da nova administração, ás 6 horasda tarde; á rua larga de íá. Joaquimu. 187.

Abílio César Boroes.

- Ao publicoArthur Camillo de Souza Lima, vem

por este meio declarar que é caixeiroda casa da viuva Martins & C, á ruade S. José n. 59, desde 19 de Fevereirode 1872 e nao depois do alistamento

para o sorteio militar, como se depre-hende do despacho publicado no DiárioOffiçial de 27 do corrente. Desde 1872

que nas listas fornecidas aos ínspecto-re», que isto se declarou.

Iiitentãencia «ia Guerra

ASSIGNATURA DE CO N T lt A T O

Declara-se ais Srs. Pinto <& Madu-reira, Francisco Soares de Ciistro e Fi-gueredo&C. que devem comparecernesta repartição até o dia 30 do cor-rente mez, para áissigQarepa os respec-tivos contratosparaofornecimento dasfasiímdase mais artigos que lhes foramaceitos na sessão de 5 do corrente mez;ua intelligencia de que incorrerá namulta de 5 % de que trata o art. 64 doregulamento em vigor, aquelle quedeixar de assignar o seu contrato noreferido praso.

Secretaria da Intendencia da Guerra,em 27 de Dezembro de 1876.—y secre-tario, Fl áe P. Cavalcanti áe Albuquerque.

Escola «ie Marinha

CONCURSO PARA PREENCHIMENTO DA. VAGA- DE PROFESSOR DO ENSINO PRATICO DE

FRANCEZ

A 4 de Janeiro próximo, ás 2 horasda tarde encerra-se a inscripção paraeste concurso.

Secretaria da Escola de Marinha, 29de Dezembro de 1876. —O secretario,Antonio Fernandes dos Saritos. (.

ClFtil ;Í jigi 1i âc O- Mj íst o x s\.

1 ° M isr o a 3FÍ!

MEDICO

DR, COSTa BRANÇANTE

Reside é dá consultas, da 1 ás 3 horas,nos dias úteis,

89 RUA DA QUITANDA 89

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mudou-se para a rua de S. Pe-dro n. 150, em frente ao largodo Capim, junto á confeitariagrande.

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111A typographia do i GLOBO iciambe-se de qualqiaei? obratypograpli ca, pai antindo nitidez, proiüpti-dão e preç s razoáveis.

0E(Licor d'AIcalraô concentrado e dosificado)

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MEMiOlilAS DE UMD.

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EXCELLENTE PíARUAN'" E

PRECEDIDO DE UM DISCURSO ÜE LiTTRgü mi~&v?.S!£V: tó'* íí SiS

A' venda no Globo, na Gazeta de N.oticias, e nas livrarias dòs Srs àíi^ia^ ^«Coutinho-ft-Séraffm ^osé Alves l&" ^armer, On

| O Senr Guyot, depois do muitas e louváveis| experiências, conseguio separar de alcatráõ a| acredez e amargo insupportsveis, tornando-o aoá mesmo tempo mui solúvel. Aproveitando esta| feliz descoberta, prepara um licor concentrado1 d'.ilcatraõ, que em muito pequeno volume, con-| tem uma grande quantitade. de principios acti-I vos. O Alcatráõ de Guyot (Goudron de Guyòt)I oflerece todas as vantagens da agua alcatroada| ordinária, sem- nenhum dos inconvenientesg d'ellái •"I Basta despejar uma colher pequena, cheia| d'üste liquido, para que a agua n'um momentoá torhe-se alcatroada, sem gosto desagradável.I Desta maneira cada qual, pode, a medida'qiie| nirijessita , preparar a agua alcatroada,. o queofferece economia de tempo e facilidade d.e trans-

porte e evita a manipulação desagradável doa!.:atraõ.

O Alcatráõ de Guyot. substituo com vantagemas tisanas, mais ou menos inertes , nos casos derorfi-iamentos, bronchites, tosse, catarrho" etc.

O Alcatráõ de Gu.yot. emprega-se com grandee\ ito, jiara combatter as seguintes infermidades •COIÍO BEBIDA. — Huma colher pequeüa decafé, para cada- copo d'agua, e ditascolheres grandes (de. sopa) para cada garrafa:

BRONCHITES •.CATARRHO DA BEXIGA

RESFRIAMENTO - t--~.-*v.COQUELUCHE OU TOSSE CONVULSA.

TOSSE TENAZIRRITAÇÃO: DO :lf ÊlTQ

DOENÇAS DO GARGANTAEM LOCÇOES. —Licor puro dituido em pouca

. :agua:AFFECÇÕES DA PELLE

PÍCADÚBAS ,MOLÉSTIA DA COURO CABELLUDO

EM INJECÇOES. g Quatro partes d'agua e uma. de Licor, (grande efficacia) :FLUXOS CRÔNICOS OU RECENTES.' !

CATARRHO DA BEXIGAO Alcatráõ de Gnyot (Goudron __ Gavot) foiexperimentado com verdadeiro _„;t0, nos princi-P-^shosptaes da França, d* Bêlgi^ tluelpanha. Os pnme.ros; médicos da Europa, saõunanimes era reconhecerem, que este licor naestaçaõ calida^ constitue iS betdâ muitohygienicas, principalmente, eihdemia.Pára

tempo d'èpi-

falsiflcãções" eP imtt^ot.aCaU-e,-ar~S1 COntra *8 ""««caçoes eg Caçoes, exigir sobre o_rotulo branco, o textog impresso com .-.

tineta preta,e a assignatura

1 Gnyot,impressa comtrez Cores.

Em Paris, Uasa-1. tttm, 19, rua Jacob.

Híejíosi ío cm ío-.Bas ais dro-|>9Ba,rinac£as

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L I3BO A i- .8 0 ft D-ÉO.<tocando «a fiía!a*ija, t?ernam8m<eo e ftakar

no dia 4 de Janeiro, ás 8 horas da manhã.

U FA0ÜETtt

Xoteria 645a

Miranda Eibeiro & C, comprarampara o Sr. Antônio Pereira da Silva, oiueio bilhete n. 3,090 da loteria acima.

comtiiandaul*.-.-.3 'O

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Para

VA B AÍNXr *T, da li uha caçula r, esperado deDÉOS. E. JEBG^_.L^_S,

até o dia 13 de Janeiro, sahirá para

U-E«-'0'.S.-AY,R£S- Iy E üdepois da indispensável demora.

/ /^JJMÕlT^Hrflrllllft \

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Presidente dos estudos, de .mygtie-tismo animal natural detido o uni-versou descobrimento feito pela mes-ina professora Theresà Merald. Aafamada professora Adà consultas demagnetismo, sómnambulismo, carto-maneia e varias outras sciencias. Adi-yinha tjido'.quanto os consultantes de-sejarem saber.

38 Bua da Carioca 128SOBRADO

pMPREZA SWÔES & C.|COMPAI.-tflA^ TOAMATMOA

| v ", DIRIGIDA. PELO |LtlTI5JTA r a^.A

PSPECTACTOOS DE DESPEDIDA

S<*xta-feira 29 de BezembroAinda que «Baova

- Réci1ta;;n.,8^,_A.;'¦:

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Jsnatst w-ipna cio

BttlLHARITE ESPECTACULO

Magníficos trabalhos,flraordinarios puIo:4

ÉsplèQdiáoí

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iretes, passagens e mais informações, fratanse - na ag-encia, e paratrará, com o Sr. fl. David, corretor da companhia, à rua do Visconde deboranyn. 3, l»anrtar. . ,.«v - ¦ ÍÍTOLINI,

WmmPrecisa-se de um bom cozinheiro,

francez. no hotel Carruthers. - ;(,

animaes raros. Ex-,. . ., „ ?°'— Trampplia çFrançds, -^dingidos por Mr. Jerrv Bell, por cima vários "-

cavallos, e te.miníndo eótií iiins*I(o m rial de g^nde difâc

duplj;.^^ildadíi

A's Sfl/S hnras da noite

. • Jfyr MAY A, secretario.No flm do espectacnSo ha bonds da comnanfc{A a « S*Sreza para o lar^ode "S. FranjeiscQ STapaVP «e Santa The.

representação do magoifico dra-SS__B^'#%f>#

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múS^ ac*»^:^veãA;no

v. A émpe-eza previne aó respeitávelWico que, tendo ac—^^-manifestados pela

pu-a desejosp.rovracia do Rio

companhia- dramática desrPpara aquella-provinda.^a™™devolta a esta corte nav tn^^ü^F

que, tendo accedido' aos desèiosestados pela provinci -esej-il§m&m Sul, parfirá brevemente

'Abril,ter luj_pedida.

corte; por todo o mez-de" por esse. motivo vsoesoectaculos dedos-próximo, e por esse, motivo víãter lugar os seus ----- -! ^°W°. vso

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