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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO RSO D www.unasus.ufma.br A SAÚDE MENTAL NOS DIAS DE HOJE

A SAÚDE MENTAL NOS DIAS DE HOJE€¦ · Saúde da Família e os dispositivos disponíveis na rede de atenção à saúde mental. Enfi m, mas sem estabelecer um esgotamento dos estudos,

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO

RSO D

www.unasus.ufma.br

A SAÚDE MENTALNOS DIAS DE HOJE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃOReitor – Natalino Salgado Filho

Vice-Reitor – Antonio José Silva OliveiraPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – Fernando de

Carvalho Silva

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - UFMADiretora – Nair Portela Silva Coutinho

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - UFMADiretor – Othon de Carvalho Bastos Filho

Coordenador Pedagógico – Reinaldo Portal Domingo

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A SAÚDE MENTALNOS DIAS DE HOJE

São Luís - MA / 2013

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Copyright @ UFMA/UNASUS, 2011TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO.

Universidade Federal do Maranhão - UFMA Universidade Aberta do SUS - UNASUS

Praça Gonçalves Dias No 21, 1º andar, Prédio de Medicina (ILA) da Universidade Federal do Maranhão – UFMA

Site: www.unasus.ufma.br

Normalização:Bibliotecária Eudes Garcez de Souza Silva. CRB 13a Região N0 Registro – 453.

Revisão técnica: João Carlos Raposo Moreira e Judith Rafaelle Oliveira Pinho.

Universidade Federal do Maranhão. UNASUS/UFMA

A Saúde mental nos dias de hoje/Mae Soares da Silva (Org.). - São Luís, 2013.

26f. : il.

1. Saúde mental. 2. Atenção Básica à Saúde. 3. Saúde pública. 4. UNASUS/UFMA. I. Moreira, João Carlos Raposo. II. Pinho, Judith Rafaelle Oliveira. IV. Título.

613.86

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APRESENTAÇÃO:Iniciamos agora o Módulo 12 do nosso curso. Nesta etapa, que tem

como foco central a Atenção à Saúde Mental, o conteúdo a ser trabalhado pretender fundamentar a prática dos profi ssionais da Atenção Básica em Saúde na assistência ao paciente com sofrimento mental. A atenção à saúde mental deve ter espaço garantido em todos os níveis de complexidade e, para tanto, é fundamental conhecer os dispositivos da rede de atenção em saúde mental para que a assistência e o cuidado sejam dispensados, respeitando os princípios éticos do Sistema Único de Saúde.

Para facilitar a compreensão do conteúdo, este módulo está dividido em três partes. No primeiro momento, apresentaremos o conceito de saúde mental no qual iremos nos pautar para trabalhar os conteúdos que seguirão. A partir dessa introdução, abordaremos o cenário da saúde mental no Brasil, partindo do modelo assistência manicomial até os dias atuais. A unidade será fi nalizada com um quadro demonstrativo da legislação relacionada à área de saúde mental e a importância do atendimento à pessoa portadora de transtorno mental no âmbito da Atenção Básica.

Em seguida, abordaremos a organização da assistência em saúde mental, realizando apontamentos sobre o papel das equipes da Estratégia Saúde da Família e os dispositivos disponíveis na rede de atenção à saúde mental.

Enfi m, mas sem estabelecer um esgotamento dos estudos, apresentaremos as estratégias de abordagem e tratamento do sofrimento mental, destacando as abordagens terapêuticas, os trabalhos em grupo e a prática clínica, fundamentadas no conceito de reabilitação psicossocial. E por fi m, levantaremos algumas questões de Ética e Bioética presentes no campo da atenção à saúde mental, dando especial importância para o dispositivo do controle social.

Esperamos que este módulo possa contribuir para o desenvolvimento das aptidões essenciais para o atendimento em saúde mental e provoque a todo o momento refl exões sobre o acolhimento e o cuidado prestados nessa área.

Bons estudos!

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SUMÁRIODEFININDO CONCEITOS EM SAÚDE MENTAL ...................................................07

Saúde Mental e Reforma Psiquiátrica Brasileira ...........................................09A legislação em Saúde Mental ............................................................................13Inclusão da Saúde Mental na Atenção Básica ...............................................19

REFERÊNCIAS ...................................................................................................................22

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A SAÚDE MENTAL NOS DIAS DE HOJE

Defi nindo conceitos em Saúde Mental

A defi nição de saúde mental é tarefa difícil de ser feita, especialmente se levarmos em consideração as diferenças culturais, a infl uência dos julgamentos subjetivos e as diversas teorias nesse campo de estudo. Assim, de início podemos afi rmar que o conceito de saúde mental está para além da ausência de transtornos mentais e depende de uma multiplicidade de fatores, que consideram aspectos biológicos, psicológicos e sociais.

Almeida Filho; Coelho; Peres (1999) sugerem um conceito ampliado de saúde mental, considerando-a como expressão de “saúde social”. Nesta perspectiva, a saúde mental pode ser assumida em duas vertentes: por um lado, como situação de “salubridade psicossocial” e, por outro lado, como superação dos limites da normalidade.

Considerando a pluralidade de fatores que devem ser levados em conta ao se falar em saúde mental, temos então um campo que exige uma atuação transdisciplinar e intersetorial, que ultrapassa o âmbito dos programas de assistência.

Isto implica que os profi ssionais da área desenvolvam práticas que atravessem diferentes setores e segmentos da sociedade, valorizando a importância da inclusão e

participação social; do lazer; da qualidade das redes sociais; do acesso igualitário aos serviços de saúde; da possibilidade de trabalhar e estar satisfeito no trabalho; enfi m, reconhecer

a importância da emancipação dos sujeitos e de políticas públicas que viabilizem esse processo.

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Vale destacar alguns conceitos usualmente utilizados no campo da saúde mental:

RETARDO MENTAL TRANSTORNO MENTAL

A Classifi cação Estatística Interna-cional de Doenças e Problemas Re-lacionados à Saúde - CID-10 (OMS, 1997) - apresenta o retardo mental como parada do desenvolvimento ou desenvolvimento incompleto do funcionamento intelectual, ca-racterizados essencialmente por um comprometimento, durante o período de desenvolvimento, das faculdades que determinam o ní-vel global de inteligência, isto é, das funções cognitivas, de lingua-gem, da motricidade e do compor-tamento social.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (2001), os transtornos mentais e comportamentais são condições clinicamente signifi ca-tivas caracterizadas por alterações do modo de pensar e do humor (emoções) ou por comportamen-tos associados com angústia pes-soal e/ou deterioração do funcio-namento. Defende, ainda, que a incidência de comportamentos anormais só pode ser considerada como transtorno quando as anor-malidades forem sustentadas ou recorrentes e resultem em certa deterioração ou perturbação do funcionamento pessoal em uma ou mais esferas da vida. Não se trata da insufi ciência de uma capacidade mental, mas da alteração ou perda de capacida-des, que pode ter diferentes graus de gravidade.

REFLITA COMIGO!

Você é capaz de distinguir clinicamente esses conceitos? O que fazer quando se deparar com situações de transtorno ou retardo mental entre usuários da UBS?

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Saúde Mental e Reforma Psiquiátrica Brasileira

A história da assistência psiquiátrica no Brasil tem seu marco institucional com a inauguração do Hospital Psiquiátrico Pedro II, no ano de 1852, na cidade do Rio de Janeiro (BARROS; EGRY, 1994). Nesse contexto, o modelo de atenção seguia o então praticado na Europa, na lógica da institucionalização e exclusão social. (MINAS GERAIS, 2006).

Com o passar dos anos, os hospícios foram ganhando má fama devido às condições

precárias em que se apresentavam. O número de institucionalizados era superior

ao que os hospitais podiam receber, tornando-se escassa a alimentação e o

vestuário para os doentes, além do fato de que a atenção dispensada não era nada

humanizada.

IMPORTANTE!

Assista ao documentário de Helvécio Ratton, “Em Nome da Razão”, fi lmado em Barbacena-MG, em outubro de 1979, no hospital psiquiátrico da FHEMIG – Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais. O fi lme denuncia a situação precária e os tratamentos inadequados a que eram submetidos os internos de hospitais psiquiátricos. Aborda o preconceito da sociedade para com essas pessoas ditas anormais em entrevista com internos, familiares e funcionários do hospital.Disponível em: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/x_movie/x_movie_view.php?cid=1&lid=56

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Esse cenário possibilitou o investimento da iniciativa privada no campo da saúde mental, especialmente no período em que o país passava pela ditadura militar. A industrialização da loucura era reforçada pelos convênios entre clínicas psiquiátricas privadas e o poder público, resultando em altos gastos públicos com internações sem protocolo defi nido.

Essa situação provocou incômodo em diversos segmentos da sociedade e marcou a crise do modelo de atenção centrado na hospitalização. Assim, nos anos 70, movimentos pelos direitos dos pacientes psiquiátricos clamavam por uma Reforma Psiquiátrica. No ano de 1978, surge o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM) (BRASIL 2005), inspirado na experiência italiana de desinstitucionalização em psiquiatria, do psiquiatra Franco Basaglia, que fundou o movimento antipsiquiátrico denominado de Psiquiatria Democrática (PINTO; FERREIRA, 2010).

O MTSM era formado por trabalhadores integrantes do movimento sanitário, associações de familiares, sindicalistas, membros de associações de profi ssionais e pessoas com longo histórico de internações psiquiátricas, que passaram a denunciar a violência dos manicômios; a comercialização da loucura; a supremacia de uma rede privada de assistência; e a criticar o modelo hospitalocêntrico na assistência às pessoas com transtornos mentais (BRASIL 2005).

Em 1987, surge o primeiro Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) no Brasil, na cidade de São Paulo, mesmo ano em que ocorreu a I Conferência Nacional de Saúde Mental. Dois anos depois, em 1989, a Secretaria Municipal de Saúde de Santos-SP começou a intervir

1970

1980

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em um hospital psiquiátrico da cidade, local de grande ocorrência de maus tratos e mortes. Ainda nesse período, são implantados, também em Santos, Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPS) com funcionamento integral, cooperativas e residências para egressos de hospitalização, apontando para a possibilidade de construção de uma rede de cuidados substitutiva ao hospital psiquiátrico. Assim, a experiência de Santos passou a ser um marco no processo de Reforma Psiquiátrica Brasileira (BRASIL, 2005).

Nesse mesmo ano, um Projeto de Lei do deputado Paulo Delgado é submetido ao Congresso Nacional propondo a regulamentação dos direitos da pessoa com transtornos mentais e a extinção progressiva de manicômios no país. Da entrada no Congresso até a sua aprovação, foram 12 anos.

Contemporânea da Reforma Sanitária, a Reforma Psiquiátrica compartilha os mesmos princípios com o sanitarismo, como a equidade na oferta dos serviços, a participação social, a defesa da saúde coletiva e, principalmente, a mudança dos modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, marcando uma luta que também se insere nos campos legislativo e normativo.

Depois da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), com a constituição de 1988, as esferas federal, estadual e municipal passam a atuar descentralizadas e articuladas na gestão dos serviços e o dispositivo dos Conselhos Municipais de Saúde passam a exercer grande poder de controle social (BRASIL, 2005).

A partir da década de 90, por iniciativa de movimentos sociais, foram aprovadas, em diversos estados brasileiros, leis que determinavam a substituição de leitos psiquiátricos por uma rede integrada de atenção à saúde mental. Nesse contexto, foi realizada a II Conferência Nacional de Saúde Mental. Assim como foi nesse período que foram implementadas no país normas federais regulamentando a

1990

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implantação de serviços de atenção diária. No entanto, o crescimento e distribuição desses serviços no país, representados pelos CAPS e NAPS, se deu de forma descontínua e desigual (BRASIL, 2005).

Em 2001, quando fi nalmente a Lei Paulo Delgado foi sancionada, é que o país passou a ter uma Política de Saúde Mental. A Lei Federal 10.216 redireciona o modelo assistencial em saúde mental, priorizando a oferta de tratamentos em serviços de base comunitária e dispõe sobre a proteção e direitos das pessoas com transtornos mentais (BRASIL, 2004e). No fi nal do ano 2001, foi realizada a III Conferência Nacional de Saúde Mental, com ampla participação dos movimentos sociais, de usuários e de seus familiares. Nessa Conferência, foram pactuados democraticamente os princípios, diretrizes e estratégias para a mudança da atenção em saúde mental no Brasil. Foram conquistas da III Conferência Nacional de Saúde Mental:

Fonte: (BRASIL. Ministério da Saúde, 2001).

2000

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SAIBA MAIS!

Leia o Relatório Final da III Conferência Nacional de Saúde Mental.

Disponível em:

<http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/saude_mental.pdf>.

ENTENDA MAIS...

Compreendida como um “conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais, é no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, confl itos e desafi os” (BRASIL, 2005, p. 6.).

A legislação em Saúde Mental

Entre a década de 80 e 90, ocorreram diversas iniciativas e documentos em defesa dos direitos dos pacientes psiquiátricos. Destacaremos aqui algumas delas:

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Ilustraremos com um quadro as leis, decretos e portarias

referentes à Saúde Mental no Brasil:

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Quadro 1 – Leis, decretos e portarias referentes à saúde mental no Brasil.

LEIS

LEI N° 9.867, de 10 DE NOVEMBRO DE 1999Dispõe sobre a criação e o funcionamento de Cooperativas Sociais, visando à integração social dos cidadãos, conforme especifi ca.

LEI N° 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.

LEI N° 10.708, DE 31 DE JULHO DE 2003Institui o auxílio-reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações.

DECRETOS

DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011 Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências.

PORTARIAS

PORTARIA MS/SAS Nº 189, DE 20 DE MARÇO DE 2002 Inclui na tabela de procedimentos do SIH-SUS o grupo de procedimento descrito em anexo e seu procedimento.

PORTARIA GM/MS Nº 854, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2002 Habilita, com pendências a serem regularizadas pelo gestor estadual/municipal no prazo de 06 meses a contar da publicação desta portaria, os centros de atenção psicossocial ad para realizar os procedimentos previstos na portaria nº 189, de 20 de março de 2002.

PORTARIA GM/MS Nº 855, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2002 Habilita, com pendências a serem regularizadas pelo gestor estadual/municipal, no prazo de 06 (seis) meses, a contar da publicação desta portaria, os serviços constantes do anexo para realizarem os procedimentos previstos na portaria nº 189, de 20 de março de 2002.

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PORTARIA GM/MS N° 52, DE 20 DE JANEIRO DE 2004Institui o Programa Anual de Reestruturação da Assistência Psiquiátrica Hospitalar no SUS – 2004.

PORTARIA MS/GM Nº 1.608, DE 03 DE AGOSTO DE 2004Constitui Fórum Nacional sobre Saúde Mental de Crianças e Adolescentes.

PORTARIA GM/MS Nº 245, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2005 Destina incentivo fi nanceiro para implantação de Centros de Atenção Psicossocial e dá outras providências.

PORTARIA MS/SAS Nº 336, DE 27 DE JUNHO DE 2005 Habilita, com pendências a serem regularizadas pelo gestor estadual/municipal no prazo de 06 (seis) meses a partir da publicação desta portaria, os centros de atenção psicossocial ad para realizar os procedimentos previstos na portaria nº 189, de 20 de março de 2002.

PORTARIA MS/GM N° 1.876, DE 14 DE AGOSTO DE 2006Institui Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio, a ser implantadas em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão.

PORTARIA MS/GM N° 1.190, DE 04 DE JUNHO DE 2009Institui o Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e outras Drogas no Sistema Único de Saúde - SUS (PEAD 2009-2010) e defi ne suas diretrizes gerais, ações e metas.

PORTARIA MS/GM Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

PORTARIA MS/GM Nº 3.089, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) Dispõe, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, sobre o fi nanciamento dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

PORTARIA GM/MS Nº 3.090, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) Altera a Portaria nº 106, de 11 de fevereiro de 2000, e dispõe, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, sobre o repasse de recursos de incentivo de custeio e custeio mensal para implantação e/ou implementação e funcionamento dos Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT).

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PORTARIA MS/GM Nº 3.099, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 Estabelece, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, recursos a serem incorporados ao Teto Financeiro Anual da Assistência Ambulatorial e Hospitalar de Média e Alta Complexidade dos Estados, Distrito Federal e Municípios referentes ao novo tipo de fi nanciamento dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

PORTARIA MS/GM Nº 121, DE 25 DE JANEIRO DE 2012Institui a Unidade de Acolhimento para pessoas com necessidades decorrentes do uso de Crack, Álcool e Outras Drogas (Unidade de Acolhimento), no componente de atenção residencial de caráter transitório da Rede de Atenção Psicossocial.

PORTARIA MS/GM Nº 123, DE 25 DE JANEIRO DE 2012 Defi ne os critérios de cálculo do número máximo de equipes de Consultório na Rua (eCR) por Município.

PORTARIA MS/GM Nº 130, DE 26 DE JANEIRO DE 2012Redefi ne o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas 24 h (CAPS AD III) e os respectivos incentivos fi nanceiros.

PORTARIA MS/GM Nº 131, DE 26 DE JANEIRO DE 2012Institui incentivo fi nanceiro de custeio destinado aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal para apoio ao custeio de Serviços de Atenção em Regime Residencial, incluídas as Comunidades Terapêuticas, voltados para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial.

PORTARIA MS/GM Nº 132, DE 26 DE JANEIRO DE 2012Institui incentivo fi nanceiro de custeio para desenvolvimento do componente Reabilitação Psicossocial da Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS).

PORTARIA MS/GM Nº 148, DE 31 DE JANEIRO DE 2012 Defi ne as normas de funcionamento e habilitação do Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades de saúde decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, do Componente Hospitalar da Rede de Atenção Psicossocial, e institui incentivos fi nanceiros de investimento e de custeio.

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PORTARIA GM/MS Nº 349, DE 29 DE FEVEREIRO DE 2012 Altera e acresce dispositivo à Portaria n° 148, de 31 de janeiro de 2012, que defi ne as normas de funcionamento e habilitação do Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, do Componente Hospitalar da Rede de Atenção Psicossocial e institui incentivos fi nanceiros de investimento e de custeio.

PORTARIA GM/MS Nº 1.615, DE 26 DE JULHO DE 2012 Altera o item II do artigo 9º e os artigos 12 e 13 da Portaria nº 148, de 31 de janeiro de 2012, que defi ne as normas de funcionamento e habilitação do Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, do Componente Hospitalar da Rede de Atenção Psicossocial e institui incentivos fi nanceiros de investimento e de custeio.

PORTARIA SAS/MS Nº 856, DE 22 DE AGOSTO DE 2012 Inclui, na tabela de tipo de estabelecimentos do SCNES, o tipo 78 - Unidade de Atenção em Regime Residencial.

SAIBA MAIS!

Leia a publicação ministerial “Legislação em Saúde Mental: 1990-2004”. Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/legislacao_mental.pdf>.

Para mais informações, acesse a página do Ministério da Saúde na área de Saúde Mental: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=925#

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Inclusão da Saúde Mental na Atenção Básica

De acordo com a OMS (2001, p.8), o manejo e tratamento de transtornos mentais no contexto da atenção primária é um passo fundamental que possibilita ao maior número possível de pessoas terem acesso mais fácil e mais rápido aos serviços. Falar de inclusão da saúde mental na Atenção Básica em Saúde (ABS) é, antes de tudo, reconhecer que esse campo perpassa por todos os níveis de complexidade.

Na verdade o sofrimento mental se dá em qualquer

lugar, em qualquer serviço, por isso é necessário que os

profi ssionais de saúde estejam preparados para lidar com o transtorno mental no seu

cotidiano de trabalho.

Se a ABS é a porta de entrada da rede integrada de serviços de saúde, nada mais natural que o paciente de saúde mental entre por ela. E como em todas as áreas de atenção em saúde, a assistência neste nível de complexidade pode contribuir para a diminuição de exames e tratamentos indevidos ou não específi cos, além de proporcionar uma melhor atenção ao paciente e sua família no acolhimento da demanda e direcionamento e acompanhamento do caso na rede de serviços.

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Para tanto, a saúde mental deve fazer parte dos temas de atualização da educação permanente, além de ser incluída nos programas de formação. É importante também que as equipes da ABS recebam apoio matricial dos serviços de referência, uma vez que são responsáveis pelo acompanhamento das condições gerais de saúde da população.

Em nosso próximo livro, será apresentada a organização da assistência em saúde mental, com destaque para a rede de atenção psicossocial no âmbito da ABS e a atenção dispensada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Neste primeiro texto, foi apresentado um panorama da saúde mental no Brasil, desde a inauguração do primeiro Hospital Psiquiátrico do país até os dias atuais. Vimos que a Reforma Psiquiátrica envolve uma diversidade de fatores e de atores e que se dá no nosso cotidiano de trabalho e na postura que iremos assumir frente às demandas de atendimento.

A mudança no modelo de atenção em saúde mental não está apenas no discurso dos profi ssionais ou mesmo da sociedade, mas é garantida por uma legislação. Por isso, foi apresentado um quadro

Síntese do conteúdo

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esquemático de toda a legislação relacionada à área, abordando leis, decretos e portarias atualizados.

Esperamos que sua leitura tenha proporcionado uma boa introdução para o contexto da saúde mental no país e sirva de base para o conteúdo que será trabalhado nas próximas unidades.

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REFERÊNCIAS

ALMEIDA FILHO, N.; COELHO, M.T.A.; PERES, M.F.T. O Conceito de saúde mental. Revista USP, São Paulo, n.43, p. 100-125, set./nov. 1999. Disponível em: <http://www.usp.br/revistausp/43/10-naomar.pdf>. Acesso em: 29. Abr. 2013.

BARROS, S.; EGRY, E.Y. A Enfermagem em saúde mental no Brasil: a necessidade de produção de novos conhecimentos. Saúde e Sociedade, v.3, n.1, p.79-94, 1994. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v3n1/07.pdf>. Acesso em: 29 abr. 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. Legislação em saúde mental: 1990-2004. 5. ed. ampl. Brasília: Ministério da Saúde, 2004e. 340 p. (Série E. Legislação de Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/legislacao_mental.pdf> Acesso em: 29 abr. 2013.

_____. _____. DAPE. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. In: CONFERÊNCIA REGIONAL DE REFORMA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL, 2005, Brasília, 2005. OPAS, 2005. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio15_anos_caracas.pdf> Acesso em: 29 abr. 2013.

______. Conselho Nacional de Saúde. Relatório Final da III Conferência Nacional de Saúde Mental. Brasília, 2001. Brasília: Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, 2002. 213p. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/saude_mental.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2013.

EM NOME da razão. Produção Helvécio Ratton. Stella Goulart’s Vídeos, 2013. 1 vídeo. Disponível em: http://vimeo.com/32975163. Acesso em: 29 abr. 2013.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção em Saúde Mental. Belo Horizonte, 2006. 238 p. Disponível em<http://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1210.pdf>. Acesso em abril 2013.

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ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CID-10 Classifi cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10. ed. rev. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1997. v.1.

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PINTO, A.T.M.; FERREIRA, A.A.L. Problematizando a Reforma Psiquiátrica Brasileira: a genealogia da reabilitação psicossocial Psicologia em Estudo, Maringá, v. 15, n. 1, p. 27-34, jan./mar. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pe/v15n1/a04v15n1.pdf> Acesso em abril 2013.

Leitura complementar:

BANDEIRA, M.; FREITAS, L.C.; CARVALHO FILHO, J.G.T. Avaliação da ocorrência de transtornos mentais comuns em usuários do Programa de Saúde da Família. J Bras Psiquiatr, v.56, n.1, p. 41-47, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v56n1/a10v56n1.pdf> Acesso em: 29 abr. 2013.

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_____._____. _____. Álcool e redução de danos: uma abordagem inovadora para países em transição. Brasília: Ministério da Saúde, 2004a. 144 p. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alcool_reducao_danos2004.pdf>. Acesso em: 29 abr. 2013.

_____._____. _____. Residências terapêuticas: o que são, para que servem. Brasília: Ministério da Saúde, 2004b. 16 p. (Série F.

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Comunicação e Educação em Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/120.pdf>. Acesso em: 29 abr. 2013.

_____._____. _____. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde, 2004c. 86 p. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde). Disponível em: <http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/SM_Sus.pdf>. Acesso em: 29 abr. 2013.

_____. _____._____. A Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas. 2. ed. rev. ampl. Brasília: Ministério da Saúde, 2004d. 64 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/politica_de_ad.pdf> Acesso em: 29 abr. 2013.

_____. _____. _____. Manual do Programa “De Volta para Casa”. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 18p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Manual_PVC.pdf>. Acesso em: 29 abr. 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM Nº 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF. Diário Ofi cial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 25 jan. 2008. Seção 1, p. 47 – 49. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/portaria154_24_01_08.pdf Acesso em: 29 abr. 2013.

CAMPOS, G.W.S.; DOMITTI, A.C. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.23, n.2, p.399-407, fev. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csp/v23n2/16.pdf>. Acesso em: 29 abr. 2013.

CHIAVERINI, D.H.  et al. Guia prático de matriciamento em saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 236p. Disponível em: <http://www.unisite.ms.gov.br/unisite/controle/ShowFile.php?id=101002>. Acesso em: 29 abr. 2013.

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