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Artigo Bradesco vence a AABB e sagra-se campeão do XXVI Futsoçaite O pior da seca parece estar terminando, mas não terminou. Ainda haverá sofrimentos em 2013, menos água em muitos lugares, pastagem mais escassa, safra prejudicada. Mas a tendência é a situação melhorar daqui para frente, voltando à longa estiagem lá pelo ano de 2050, daqui a trinta anos. Não se repetiu a tragédia hu- mana das grandes migrações e do genocídio humano. A lógica da con- vivência com o semiárido provou ser a mais correta e a tragédia só não se repetiu graças à pouca in- fraestrutura já implementada, como cisternas e algumas adutoras. É duro ver as reportagens feitas pelos grandes meios de comunicação do Sul e Sudeste sobre nossa região, particularmen- te em tempos de longa estiagem. O imaginário preconcebido sempre está presente. Elas têm enfatizado a mor- te dos animais. De fato, o gado bovino tem sofrido e morrido em quantidade nessa seca. Mas, essa é uma questão superada para o movimento social que defende a convivência com o semiárido, isto é, essa região nunca foi local ade- quado para se criar bois e vacas. Há uma comparação feita pelos educadores populares nos cursos de formação com uma estatística bem simples: um boi come por sete bodes, bebe por sete bodes, ocupa o espaço de sete bodes. Quando morre um boi, morre o equivalente a sete bodes. Além do mais, os repórteres têm se dirigido exclusivamente ao sertão de Pernambuco, particular- mente aos eixos da Transposição. Muitos insinuam: se a obra esti- vesse concluída, não haveria esse sofrimento. Mentira absurda. Os lugares visitados, como Cabrobó, estão às margens do São Fran- cisco. Água é o que não falta para abastecer o sertão de Pernambu- co. O problema continua sendo sua distribuição. Ao seu modo, o governo começa fazer as adutoras, tão reivindicadas por nós. A do Algo- dão em Guanambi; do Pajeú, em Pernambuco; do São Francisco para Aracaju; do Forró no sertão de Curaçá; do Cristal no sertão de Petrolina; as duas de Remanso etc. Portanto, o governo sabe o que é correto fazer. Quanto à Transpo- sição, tudo que prevíamos acon- tece: impacto nas comunidades, impacto no meio ambiente, prazos alongados, preços duplicados. Um fator não previmos: os projetos mal feitos e agora condenados pelos Tribunal de Contas da União. Se a obra vai chegar ao fim não sabemos. Só lá poderemos confirmar nossas outras previsões, as mais cruéis: a água não é para o povo necessitado; vai impactar o São Francisco, que esse ano já está apenas com 27% em Sobradi- nho, e, finalmente, não vai resolver o problema da seca. Quem viver verá. O tempo é o pai da verdade. Roberto Malvezzi, Gogó – Equipe CPP/CPT do São Francis- co, músico, filósofo e teólogo A seca e o olhar sudestino O bloco – De Magote, Não Tem Quem Derrote, organizado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará, desfilou no sábado, dia 2/2, e se juntou ao pré-carnaval da Praça do Ferreira (pág. 3) Bloco dos Bancários desfila com alegria no pré-carnaval de Fortaleza Fotos: Drawlio Joca Foto: Drawlio Joca O XXVI Campeonato de Futsoçaite dos Bancários terminou no sábado, dia 2/2, e sagrou-se campeão o Bradesco, que venceu a AABB por 2 x 1, no Clube da Caixa. A terceira colocada foi a equipe Apcef, que venceu o Santander pelo placar de 3 x 0. (pág. 2) • Sistema de concorrência do BNB impede participação de substitutos e SEEB/CE classifica medida como discriminatória (pág. 5) • Sindicato tira dúvidas sobre novo plano de funções do BB, implantado unilateralmente e sem negociação com o movimento sindical (pág. 5) • Empregados da Caixa podem encaminhar suas pendências trabalhistas ao Sindicato para discussão nas reuniões da CCV (pág. 6) Curso de CPA-10 será ofertado pelo Sindicato, através de Convênio, com desconto para bancários sindicalizados (pág. 6)

A seca e o desfi la com alegria no pré-carnaval de Fortaleza · ainda de bônus de 5% em joias e relógios. Mais informações: www. ... Copa dos Campeões – No próximo dia 16/2,

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Artigo

Bradesco vence a AABB e sagra-se campeão do XXVI Futsoçaite

O pior da seca parece estar terminando, mas não terminou. Ainda haverá sofrimentos em 2013, menos água em muitos lugares, pastagem mais escassa, safra prejudicada. Mas a tendência é a situação melhorar daqui para frente, voltando à longa estiagem lá pelo ano de 2050, daqui a trinta anos. Não se repetiu a tragédia hu-mana das grandes migrações e do genocídio humano. A lógica da con-vivência com o semiárido provou ser a mais correta e a tragédia só não se repetiu graças à pouca in-fraestrutura já implementada, como cisternas e algumas adutoras.

É duro ver as reportagens feitas pelos grandes meios de comunicação do Sul e Sudeste sobre nossa região, particularmen-te em tempos de longa estiagem. O imaginário preconcebido sempre está presente.

Elas têm enfatizado a mor-te dos animais. De fato, o gado bovino tem sofrido e morrido em quantidade nessa seca. Mas, essa é uma questão superada para o movimento social que defende a convivência com o semiárido, isto é, essa região nunca foi local ade-quado para se criar bois e vacas. Há uma comparação feita pelos educadores populares nos cursos de formação com uma estatística bem simples: um boi come por sete bodes, bebe por sete bodes, ocupa o espaço de sete bodes. Quando morre um boi, morre o equivalente a sete bodes.

Além do mais, os repórteres têm se dirigido exclusivamente ao sertão de Pernambuco, particular-mente aos eixos da Transposição. Muitos insinuam: se a obra esti-vesse concluída, não haveria esse sofrimento. Mentira absurda. Os lugares visitados, como Cabrobó, estão às margens do São Fran-cisco. Água é o que não falta para abastecer o sertão de Pernambu-co. O problema continua sendo sua distribuição.

Ao seu modo, o governo começa fazer as adutoras, tão reivindicadas por nós. A do Algo-dão em Guanambi; do Pajeú, em Pernambuco; do São Francisco para Aracaju; do Forró no sertão de Curaçá; do Cristal no sertão de Petrolina; as duas de Remanso etc. Portanto, o governo sabe o que é correto fazer. Quanto à Transpo-sição, tudo que prevíamos acon-tece: impacto nas comunidades, impacto no meio ambiente, prazos alongados, preços duplicados. Um fator não previmos: os projetos mal feitos e agora condenados pelos Tribunal de Contas da União.

Se a obra vai chegar ao fi m não sabemos. Só lá poderemos confi rmar nossas outras previsões, as mais cruéis: a água não é para o povo necessitado; vai impactar o São Francisco, que esse ano já está apenas com 27% em Sobradi-nho, e, fi nalmente, não vai resolver o problema da seca. Quem viver verá. O tempo é o pai da verdade.

Roberto Malvezzi, Gogó – Equipe CPP/CPT do São Francis-co, músico, fi lósofo e teólogo

A seca e o olhar sudestino

O bloco – De Magote, Não Tem Quem Derrote, organizado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará, desfi lou no sábado, dia 2/2, e se juntou ao pré-carnaval da Praça do Ferreira (pág. 3)

Bloco dos Bancários desfi la com alegria no

pré-carnaval de FortalezaFotos: Drawlio Joca

Foto: Drawlio Joca

O XXVI Campeonato de Futsoçaite dos Bancários terminou no sábado, dia 2/2, e

sagrou-se campeão o Bradesco, que venceu a AABB por 2 x 1, no Clube da Caixa. A terceira colocada foi a equipe Apcef, que venceu o Santander pelo placar de 3 x 0.

(pág. 2)

• Sistema de concorrência do BNB impede participação de substitutos e SEEB/CE classifi ca medida como discriminatória (pág. 5)

• Sindicato tira dúvidas sobre novo plano de funções do BB, implantado unilateralmente e sem negociação com o movimento sindical (pág. 5)

• Empregados da Caixa podem encaminhar suas pendências trabalhistas ao

Sindicato para discussão nas reuniões da CCV (pág. 6)

• Curso de CPA-10 será ofertado pelo Sindicato, através de Convênio, com desconto para bancários sindicalizados (pág. 6)

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Home Page: www.bancariosce.org.br – Endereço Eletrônico: [email protected] – Telefone geral : (85) 3252 4266 – Fax: (85) 3226 9194Tribuna Bancária: [email protected] – (85) 3231 4500 – Fax: (85) 3253 3996 – Rua 24 de Maio, 1289 - 60020.001 – Fortaleza – Ceará

Presidente: Carlos Eduardo Bezerra – Diretor de Imprensa: Marcos Aurélio Saraiva Holanda – Jornalista Resp: Lucia Estrela CE00580JP – Repórter: Sandra Jacinto CE01683JPEstagiária: Cinara Sá – Diagramação: Normando Ribeiro CE00043DG – Impressão: Expressão Gráfi ca – Tiragem: 11.500 exemplares

DICA CULTURAL

PARCERIA

Está em exposição no Centro Cul-tural Banco do Nordes-te até o dia 2/3, a mostra individual “Li-mites do Ob-jeto”. O equi-pamento fez a estreia da expos i ção no último dia 29/1, da ar-tista carioca Claudia Bakker, com curadoria de Guilherme Bueno.

“Limites do Objeto” tem por linha condutora a maçã, o fruto que representa desejo, a partir da referência bíblica, Adão e Eva, e, por outro lado, a estabilidade da natureza morta da pintura de Cézanne. Em “Desejo Limite”, uma das instalações, Bakker revira as memórias de seu repertório re-produzindo in loco uma instalação realizada em 1998, na Casa França Brasil, não sem promover alguma reformulação. Enquanto isso, exibe em vídeo, ao lado da obra, imagens da primeira mostra.

Em todas as instalações e vídeos exibidos na mostra, a pro-posta da artista é apostar no acaso e deixar que a ação do tempo aja

Centro Cultural do BNB reúne a mostra individual “Limites do Objeto”

sobre os frutos, apodrecendo-os. Outro elemento que ajuda a pensar nessa ideia de transitoriedade é o giz, com o qual Bakker deverá preencher as paredes.

Bakker trabalha, entre outros, com a documentação das suas instalações. Para ela, a frequência com que os artistas tem utilizado projetores, vídeos e fotografi as em exposições diz respeito à afi nidade do suporte com a arte contempo-rânea.

Serviço:Exposição: “Limites do Objeto”Local: Centro Cultural Banco do Nordeste (Rua Floriano Peixoto,

941 – Centro)Período: até dia 2 de março

Contato: 3464 3108

O início do ano, e consequentemente do período letivo, é uma época propícia para a revisão e troca de óculos e lentes. Além disso, o verão e a época das férias e carnaval também é um período em que as pessoas procuram óculos escuros e outros assessórios. Pensando em prestar mais um serviço para a cate-goria, o Sindicato dos Bancários do Ceará vem fechando parcerias com várias óticas, com descontos espe-ciais para sindicalizados. Confi ra:

Aliança de Ouro – O convênio com a ótica Aliança de Ouro propor-ciona desconto de 25% em óculos de grau e óculos escuros aos asso-ciados do Sindicato. A ótica dispõe ainda de bônus de 5% em joias e relógios. Mais informações: www.aliancadeouro.com.br

Millenium Óptica – O convênio celebrado entre a Millenium Óptica e o Sindicato dos Bancários garante descontos especiais para os bancá-rios associados e seus familiares. Dentre as vantagens, o bancário pode contar com qualidade, atendimento diferenciado, profi ssionais capacita-dos, além de desconto de 15% nos serviços de vendas de óculos de grau e esporte; 10% em alianças e relógios, com pagamentos facilitados nos cartões de crédito, parcelados em até seis vezes. Mais informações: Rua Idelfonso Albano, 2080 – Aldeota – Fone: (85) 3253-3223.

Ótica Maranata – O convênio celebrado entre a Ótica Maranata

Convênios com óticas proporcionam descontos especiais para sindicalizados

e o Sindicato também garante desconto espe-ciais para os bancários associados. Dentre as vantagens, o bancário pode contar com um atendimento persona-lizado na compra de óculos de grau, óculos

esporte, relógios e alianças, com descontos de 20% nos pagamentos a vista, 10% para pagamentos com cartão de crédito e cheques pré-datados em até seis vezes e 5% para pagamentos no crediário próprio, nas condições de entrada mais até oito parcelas (sujeito à análise de crédito). O pagamento pode ser efetuado em até seis vezes em cartão de crédito (Visa, Mastercard, Hipercard, Diners Club, FortBrasil), carnê ou cheque-datado. Mais informações: Rua Pedro Pereira, 138 – Centro – Fone: (85) 3226 2953; Av. João Pessoa, 6400 – Parangaba – Fone: (85) 3245 3455 ou Av. 40-A, 86 – Jereissati I – Maracanaú – Fone: (85) 3382 3151.

Ótica Minerva – O convênio celebrado com a Ótica Minerva tem descontos de 20% em todas as compras realizadas com pagamentos efetuados com cartões de crédito/débito e cheques pré-datados. Já nos pagamentos efetuados em dinheiro, os descontos são de 25%. Mais informações: Avenida João Pessoa, 4414 – Bairro Damas – Fone: 3494-3115 ou Avenida Duque de Caxias, 761 – Centro – Fone: 3877-0370.

É importante ressaltar que os descontos só serão concedidos me-diante a apresentação da carteira de associado ao SEEB/CE.

O XXVI Campeonato de Fut-soçaite dos Bancários terminou no último sábado, dia 2/2, e sagrou-se campeão o Bradesco, que venceu a AABB por 2 x 1, no Clube da Caixa, em Messejana. O jogo foi digno de uma grande final, pois estavam em campo as duas melhores equipes da competição. Nesse jogo ficou o título merecidamente nas mãos dos atletas que compõem a equipe do Bradesco, que mostrou garra e disposição. O vice-campeonato ficou com a equipe da AABB.

A terceira colocada da compe-tição foi a equipe da Apcef, que venceu o Santander pelo placar de 3 x 0.

A equipe mais disciplinada foi o Santander. O melhor goleiro foi Jonas, da equipe Bradesco Pólo e o artilheiro do campeonato foi o atleta João Vitor, da Apcef, que assinalou 14 gols na competição.

Para comemorar o encer-ramento do Campeonato, com entrega das medalhas e troféus, foi realizada uma confraternização entre os atletas e convidados logo em seguida aos jogos, no Clube da Caixa. E na ocasião, o diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, Ribamar Pacheco, enalteceu o senso desportivo dos atletas participantes e agradeceu, em nome da diretoria do Sindicato, a participação de todas as equipes que disputaram essa modalidade esportiva.

Bradesco é o grande campeão do Futsoçaite

dos Bancários

Copa dos Campeões – No próximo dia 16/2, primeiro sábado após o Carnaval, terá início a VII Copa dos Campeões de Futebol Soçaite dos Bancários. Confi ra os jogos da primeira rodada:

Campo da AABB 8h40 – AABB x Bradesco 10h – Bradesco Empresas x Safra

O campeonato está dividido em duas chaves, que são elas:Chave A – BNB, Bradesco Empresas, Bradesco Pólo e Safra.Chave B – Apcef, AABB, Bradesco e Santander.

Campo da Apcef8h40 – Apcef x Santander10h – Bradesco Pólo x BNB

O melhor goleiro

foi Jonas, da equipe Bradesco

Pólo, representado pelo goleiro reserva na solenidade

Artilheiro do campeonato foi o atleta João Vitor, da APCEF

AABB vice-

campeão

Fotos: Drawlio Joca

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. 380 anos do SEEB/CE Qual a importância do bloco de

Carnaval criado pelo Sindicato?

“Dentro do novo projeto de elaboração cultural do Sindicato é importantíssimo a criação desse bloco de car-naval. Sinaliza que vai atuar em várias frentes culturais. O criação de um bloco, escolha do nome com participação da categoria e uma música oficial é uma demonstração de que o Sindicato está empenhado em criar esse novo momento cul-tural na entidade” – Rogério Jales, músico e maestro do Coral do SEEB/CE.

“É uma iniciativa muito interessante. É uma descontra-ção para os bancários, que já vivem uma vida estressante e isso agrega mais a relação do Sindicato com os bancários. Faz a integração dos bancá-rios da nossa agência com os bancários de outros bancos. Uma integração que ainda não existia que vai começar com esse bloco” – Ronei Ximenes Aragão, do Banco do Brasil

“Muito bom para reunir a categoria, para promover a união de todos. É mais um meio de confraternização, juntamente com as práticas esportivas como futebol, que já existem. É muito bom para a gente se unir mesmo” – Dalton Luiz Nogueira, do Santander

“Todas as categorias estão saindo com seu bloco, movi-mentando a cultura cearense e o turismo local. Essa ideia do Sindicato de lançar um bloco, já que somos uma ca-tegoria grande, foi pertinente, inclusive vai ajudar na união dos bancários. Com essa febre de pré-Carnaval, foi num mo-mento propício e a ideia é boa, vai vingar e a tendência é cres-cer. Vamos juntar esse magote de gente” – Kened Barros, do Banco do Nordeste

“Acho uma iniciativa positiva do Sindicato. Muito bacana mesmo. Uma ideia muito legal. Porque é mais uma forma de unir a ca-tegoria, com brincadeira, informal. Acha legal e fiquei feliz. Este ano é só o começo e espero que melhore ano a ano, com a participação de todos” – Hemilene Lopes, da Caixa Econômica Federal

A primeira edição do pré-Carnaval dos bancários de Fortaleza foi marcada pela alegria e descontração. O bloco – De Magote, Não Tem Quem Derrote – organi-zado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará, saiu às ruas do Centro da Capital no sábado, dia 2/2, e se juntou ao pré-Carnaval da Praça do Ferreira. A concentração reuniu os bancários na Praça Murilo Borges e no Centro Cultural do BNB.

Vestidos a caráter, bancários e familiares desfi laram com estandarte da agre-miação e cantaram as marchinhas criadas para o evento, além das já tradicionais canções de Carnaval, fazendo deste pré-cCrnaval dos bancários um grande esquenta para a folia de 2013.

O diretor de Cultura do Sindicato dos Bancários do Ceará, Tomaz de Aquino, destacou a principal carac-terística do bloco dos bancários, que procura aliar alegria, descontração e consciência de luta da classe traba-lhadora. Ele anuncia que o bloco de carnaval dos bancários entrará para o calendário cultural da entidade.

Os bancários compareceram em grande número a este primeiro pré-Carnaval e a maioria elogiou a iniciativa do Sindicato, que incentiva a Cultura e traz um momento de des-contração e confraternização entre os trabalhadores. Segundo o diretor do SEEB/CE, Marcos Saraiva - “o Sindicato sempre esteve à frente de mobilizações e uma atividade cultural como esta, integra-se à vida da sociedade. Estimular a festa de carnaval faz parte da política de incentivo à nossa cultura”.

80 anos do SEEB/CE – Esta é a primeira ação comemorativa dos 80 anos do Sindicato dos Bancários do Ceará. O bloco – De Magote, Não Tem Quem Derrote, é primeiro bloco de carnaval dos bancários, cuja escolha do nome oficial contou com a participação da categoria bancária, que fez sugestões de vários nomes e participou de uma enquete para escolha final através de votação pela internet. Devido ao número elevado de participan-tes com várias sugestões, um júri técnico, formado por membros da diretoria do Sindicato, elegeu

Bloco dos Bancários desfi lou no pré-Carnaval do Centro

de Fortaleza

quatro nomes que foram ao júri popular, via internet.

Participação da categoria – Os quatro nomes selecionados foram disponibilizados no site (www.bancariosce.org.br), em ordem alfa-bética, para a defi nição do primeiro ao quarto colocado, onde o bancário sindicalizado pôde escolher seu nome favorito entre os dias 19 e

22/1. O mais votado foi eleito o nome ofi cial do bloco – “De Magote, Não Tem Quem Derrote”

Os 80 participantes que enviaram sugestões de nomes foram contem-plados com uma camisa ofi cial do bloco. Os demais 252 bancários sindicalizados votantes da enquete fi nal pela internet participaram de um sorteio de uma camisa da agre-miação.

Na noite de quinta-feira, dia 31/1, foi feita a apresentação ofi cial do bloco de Carnaval dos bancários – “De Magote, Não Tem Quem Derrote”, com a entrega das premiações e apresentação do estandarte e da marchinha da agremiação. Toda a estrutura do bloco esteve presente, com bandi-nha animada, bonecos gigantes e porta-estandarte, para o bancário já entrar em ritmo de Carnaval. Foi feita também apresentação das marchinhas de carnaval dos outros três nomes classifi cados.

Entrega dos prêmios – A solidariedade é a tônica do nome escolhido para o bloco de carnaval dos bancários, segundo o próprio

Bloco esquenta os tamborins e reúne a categoria na quadra do Sindicato

autor, o bancário Kened Barros, funcionário do BNB, que recebeu o prêmio de R$ 500,00, das mãos do diretor de Cultura do Sindicato dos Bancários do Ceará, Tomaz de Aquino, durante a apresentação do bloco, na quinta-feira, dia 31/1. O nome em segundo lugar foi enviado pela bancária aposentada do BEC/Bradesco, Rita Pinheiro, cujo prêmio foi de R$ 300,00. Já o terceiro lugar, enviado pela funcionária do Banco do Brasil, Daniele de Souza, recebeu R$ 200,00 e o quarto, enviado por Maurílo Brígido, da Caixa Econômica de Crateús, recebeu R$ 100,00.

Projeto cultural – Na ocasião, o diretor do SEEB/CE, Tomaz de Aquino enfatizou que com a criação

do bloco de carnaval dos bancários, o Sindicato retoma suas atividade culturais, depois de mais de 10 anos. “Estamos com projeto cul-tural defi nido que começa com a celebração dos 80 anos do Sindicato e a primeira e uma das grandes atrações do início do ano é a criação do bloco de carnaval da categoria. É mais um elo de integração com os bancários da nossa base, a começar pela par-ticipação da categoria na escolha do nome do bloco. O Sindicato está buscando assim se aproximar mais dos bancários, para inclusive melhorar sua luta, melhorar na suas conquistas. A luta também se faz com alegria, com cultura, com animação”, disse Tomaz.

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Fotos: Sec. de Imprensa – SEEB/CE

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CASSI

CORREÇÃO

BRADESCO

O Sindicato dos Bancários do Cea-rá contabilizou em janeiro de 2013 um total de nove ataques a bancos. O número é maior do que o re-gistrado em janeiro do ano passado, quando se registraram oito ataques.

Já no primeiro dia do ano, ainda de madrugada, crimi-nosos aproveitaram o barulho causado pela queima de fo-gos que anunciavam a chegada do Ano-Novo, para explodir um caixa eletrônico, em um posto de autoatendimento do Bradesco, no Pecém, em São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza (55 Km da Capital). Segundo infor-mações da Polícia, haviam dois caixas eletrônicos no local, mas devido à explosão apenas um ficou destruído.

No dia 8 de janeiro, um caixa eletrônico do Banco do Brasil de Viçosa do Ceará (446 km de Fortaleza) foi violado. Segundo a Polícia Militar, o gerente passava em frente ao banco quando es-tranhou a ação de três indivíduos dentro do prédio. Ele acionou a polícia, que o acompanhou ao local. Ainda de acordo com a PM, as câmeras do circuito in-terno de segurança haviam sido viradas. O grupo abriu um dos caixas eletrônicos e levou toda a memória que armazenava os dados das transações realizadas no aparelho. Um envelope foi colocado em cima do local da violação. A Polícia suspeita que o grupo se preparava para instalar um aparelho “chupa-cabra”.

Três dias depois, em 11 de janeiro, três homens foram presos após praticarem um assalto do tipo “saidinha” nas proximidades de uma agência do Bradesco, na Avenida Bezerra de Menezes, bairro Otávio Bonfim. Segundo informações do Serviço Reserva-do do BPRaio, responsável pela prisão, uma mulher teria sido vítima do roubo. Um policial que participou da captura dos assaltantes disse que um dos ladrões permaneceu dentro do banco e informou aos dois com-parsas que estavam do lado de fora, que a vítima havia sacado dinheiro e colocado dentro da bolsa. Quando a mulher saiu, um dos bandidos, que estava armado ordenou que ela lhe entregasse a bolsa. A vítima não reagiu. Os três bandidos fugiram, mas foram capturados pela Polícia, acionada pelas testemunhas do crime.

No dia seguinte, 12 de janei-

Levantamento do SEEB/CE aponta nove ataques a bancos

em janeiro

ro, minutos de terror e pânico em Senador Sá, no Norte do Ceará. A cidade (260Km de Fortaleza) acordou na madrugada de sába-do com um forte barulho seguido de tiros, resultado da explosão de caixa eletrônico do Banco do Bra-sil na Prefeitura. Moradores que estavam na praça foram tomados como reféns pelos assaltantes e serviram de “escudo humano”. Cinco homens, armados com escopetas 12 e pistolas de calibre Ponto 40 chegaram ao prédio da Prefeitura, onde funcionava um pequeno posto do BB, por volta de zero hora. Parte da quadrilha já foi capturada pela Polícia.

No dia 16 de janeiro, dois caixas eletrônicos do Banco do Brasil foram arrombados em Várzea Alegre (444 km de For-taleza), durante a madrugada. Segundo o Comando de Poli-ciamento do Interior (CPI), um homem que passava pelo local em companhia do filho foi feito refém. Foi o filho quem acionou a polícia. De acordo com o CPI, o caso ocorreu por volta de 3h. Os assaltantes usaram maçari-cos, pés de cabra e chaves de grifo para abrir os aparelhos, o alarme da agência bancária não funcionou. Em seguida, o grupo fugiu levando o dinheiro. O refém foi liberado logo após a fuga dos assaltantes.

No dia seguinte, 17 de janei-ro, um cliente do Bradesco, agên-cia Aldeota (Av. Santos Dumont com Desembargador Moreira), denunciou ao Sindicato ter sido vítima de saidinha bancária logo após fazer um saque na unidade. Ele denunciou ainda a pouca segurança que a agência oferece aos clientes, sem porta eletrô-nica detectora de metais e sem biombos ou proteção para quem utiliza os caixas eletrônicos.

No dia 20, três homens arma-dos assaltaram o Banco Palmas,

no Conjunto Palmeiras, durante a madrugada. O trio levou um cofre com dinheiro, cheques e cédulas de palmas, a moeda social do banco. Os criminosos ainda violaram, com o auxílio de um maçarico, o caixa eletrônico do Banco do Brasil (BB) instalado no local, mas não conseguiram levar dinheiro. Os homens ar-rombaram a porta do escritório do estabelecimento e levaram um cofre de 120 quilos, que guarda-va R$ 68.657,00 em espécie, R$ 4.629,00 em cheques e R$ 6 mil em palmas (cada palma equivale a R$ 1,00). Em nove meses, esse foi o segundo assalto registrado no banco popular, ressalte-se, o ataque ocorreu no exato dia que o banco popular comemorava 15 anos de atuação.

No dia 21, o funcionário de uma farmácia foi vítima de “che-gadinha bancária”, por volta de 11h da manhã, no município de Quixadá (158 km de Fortaleza). Na ação, os suspeitos levaram cerca de R$ 9 mil. De acordo com o Comando de Policiamento do Interior (CPI), a vítima foi abor-dada por dois homens em uma motocicleta preta no momento em que chegava a uma agência bancária para depositar a quan-tia. Em seguida, os indivíduos fugiram.

E finalmente, no dia 28 de janeiro, um grupo de 10 homens roubou um malote de dinheiro de um carro-forte em frente a uma agência do Banco do Brasil do município de Aquiraz (35 km de Fortaleza). O crime ocorreu por volta das 9h da manhã e durante a fuga, os acusados promoveram um tiroteio na área. Houve troca de tiros entre os acusados e os seguranças do banco e o grupo fugiu levando o automóvel do gerente da agência. A quadrilha acabou presa e a quantia roubada foi recuperada pela Polícia.

A Caixa de Assistência dos Fun-cionários do Banco do Brasil (Cassi) completou 69 anos de existência no dia 27/1. O plano de saúde conta atualmente com 700 mil participantes em todo o País.

Segundo Mirian Fochi, diretora eleita de Planos de Saúde e Rela-cionamento com Clientes, a história da Cassi é marcada por importantes conquistas para o conjunto do fun-cionalismo e são muitos os projetos em andamento na sua pasta para avançar ainda mais. “No nosso en-tendimento, essas mudanças possi-bilitarão um melhor relacionamento com associados e prestadores de serviço, além de maior efi ciência na gestão”, resume a diretora.

Mirian considera que a Cassi é uma das maiores conquistas do funcionalismo do Banco do Brasil. Sua atuação é modelo assistencial e referência para todo o País. A gestão própria garante maior cobertura a um custo menor tanto para os fun-cionários quanto para o Banco do Brasil. Não por acaso, mais de 70% do funcionalismo do BB atribuem à Cassi o grande motivador para con-tinuar no banco. “O cuidado com a saúde é um dos principais requisitos para as pessoas terem uma boa qualidade de vida e, nesse sentido,

Caixa de assistência dos funcionários do BB completa 69 anos

a Cassi tem um papel fundamental junto ao funcionalismo, em todos os seus ciclos de vida. A proposta assistencial, diferente da maioria dos planos existentes no merca-do, contempla não só as ações curativas, mas principalmente a promoção da saúde e a prevenção de doenças”, avalia.

Conquistas – Mirian Fochi ana-lisa que muitas foram as conquistas ao longo da existência da Cassi. A conquista, em 1980, que deu às funcionárias o direito de inscrever seus maridos ou companheiros como benefi ciários do Plano de Associados; a implementação da gestão compartilhada com indica-dos e eleitos na Diretoria, no Con-selho Deliberativo e no Conselho Fiscal a partir de 1996; a criação, em 1997, do plano Cassi Família, das CliniCassi; a criação dos Conselhos de Usuários em 1999; a política de assistência farmacêutica e o lança-mento de inúmeros programas de saúde. “Também fomos o primeiro plano de saúde a reconhecer os homoafetivos como dependentes”, disse, destacando que também houve importantes avanços nos pro-cessos internos e nos mecanismos de controle da Cassi.

O Bradesco obteve lucro líquido ajustado de R$ 11,523 bilhões em 2012, o que signifi ca um crescimento de 2,9% com relação ao ano anterior, mesmo com a redução de juros e spreads e com o aumento de 15,31% (ou R$ 1,85 bilhão) das Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) para uma inadimplência superior em apenas 0,2 pontos percentuais (de 3,9% para 4,1%) no período.

Apesar do aumento do lucro bilionário, o Bradesco fechou 1.299 postos de trabalho no ano passado, segundo o balanço da instituição fi -nanceira anunciado na segunda-feira, 28/1. O Bradesco é o primeiro banco a divulgar os resultados de 2012.

O corte de vagas aumenta a preocupação dos bancários com o emprego, já manifestada no último dia 10/1 ao presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, durante sua pri-meira visita à sede da Contraf-CUT, em São Paulo. “É inadmissível que, apesar desse lucro astronômico, o Bradesco feche postos de trabalho, sabotando os esforços do governo e da sociedade brasileira para que o País volte a crescer a um ritmo mais acelerado, com geração de mais empregos e diminuição da desigualdade”, afi rma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

O montante provisionado pelo Bradesco para os atrasos superiores a 90 dias (R$ 13,9 bilhões) é maior que o lucro líquido ajustado anun-ciado. Já o Índice de Inadimplência superior a 90 manteve a marca de 4,1% do trimestre anterior. Com relação a dezembro de 2011, a inadimplência cresceu apenas 0,2 pontos percentuais.

Apesar do lucro, banco fecha 1.299 postos de trabalho em 2012. Após

pressão, PLR será paga dia 8/2O resultado positivo foi obtido,

principalmente, devido ao maior resultado operacional de seguros (32,66%) e ao crescimento das receitas de prestação de serviços (16,14%) e das rendas de tarifas bancárias(13,34%). As operações de crédito cresceram 11,51% em doze meses, atingindo um montante de R$ 385,53 bilhões.

As despesas de pessoal cresce-ram 5,4% no ano passado, abaixo dos 7,5% do reajuste dos salários e dos 8,5% do reajuste do piso da categoria bancária na campanha nacional de 2012. A cobertura das despesas de pessoal sobre a receita de prestação de serviços chegou a 140,07% no Bradesco no período, um acréscimo de 12,2 pontos percentuais.

“Esse mecanismo de usar as demissões e a rotatividade para reduzir a massa salarial é uma prá-tica obscena do sistema fi nanceiro, que explica por que o Brasil, apesar de já ser a sexta maior economia, ainda está entre os 12 países mais desiguais do planeta”, critica Carlos Cordeiro.

PLR – O Bradesco paga a se-gunda parte da PLR nesta sexta-feira (8/2), após cobrança da Contraf-CUT. Conforme a convenção coletiva dos bancários, o banco deverá creditar o restante da regra básica e a parcela adicional. No pagamento, os bancá-rios serão benefi ciados pela primeira vez com a nova tabela de Imposto de Renda sobre a PLR. Pela nova regra, quem recebe até R$ 6 mil ao ano de PLR fi ca isento de IR e os descontos são progressivos a partir desse valor, mas todos pagarão menos imposto.

Corrigindo a matéria divulgada na Tribuna Bancária nº 1271, sob o título “Caixa divulga normas para distribuição de crachás de acesso dos aposentados às dependências das unidades”, informamos que a autori-zação para confecção de crachás é somente para os aposentados para acesso às dependências das unidades da Caixa Econômica Federal.

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. 5Jurídico PRINCIPAIS DÚVIDAS

BANCO DO NORDESTE DO BRASIL

Sindicato tira dúvidas sobre novo plano de funções do

Banco do BrasilDiante das inúmeras dúvidas

sobre a implantação do novo plano de funções do Banco do Brasil, o Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE) preparou um material para tentar esclarecer todo o cenário. “O papel do Sindicato é informar, é expor elementos para que os bancá-rios tomem uma decisão consciente sobre sua vida funcional, para que eles tenham condições de escolher o que é mais adequado à sua realida-de”, afi rma Gustavo Tabatinga, diretor de assuntos jurídicos da entidade.

Análise sobre implantação do novo plano

Uma das conquistas históricas da categoria bancária é a redução da jornada de trabalho para seis horas, tornando exceção a jornada de oito horas – só possibilitada caso seja atribuída ao bancário função que demande um nível de confi ança mais elevado do que aquele ineren-te ao contrato de trabalho. “Essa é a regra geral, mas o movimento sindical observa que o banco tem envidado esforços para restringi-la e transformar a exceção da jornada de oito horas cada vez mais ampla, tornando inócua uma conquista histó-ria”, explica Carlos Chagas, assessor jurídico do Sindicato.

O Banco do Brasil, então, tratou de criar em sua estrutura diversas funções de confi ança que, na verda-de, não se ajustam àquela exceção prevista no artigo 224 da CLT. Ele instituiu funções comissionadas e de confi ança que não demandam

A assinatura deste termo para as funções de confi ança dentro do prazo de seis dias anula a possibilidade de questionar judicialmente a função anterior assumida pelo bancário?

Não. Se ele ajuizou a ação anteriormente, os efeitos vão ate até a nova função. Se o empregado não ajuizou ação ainda, na nova ação vão ser consideradas as duas realidades e ele pode questionar os dois períodos. Neste caso, a assinatura deste termo seria desconsiderada judicialmente.

Se o bancário for descomissionado por não aderir ao novo plano por não concordar com os novos termos, ele poderá pleitear a incor-poração de sua função?

Sim, baseado na Súmula 378 do STF.

O assistente de negócios que migrar para nova função gratifi cada perderá direito a ação que o Sindicato já esta movendo?

A migração produz efeitos a partir do momento em que ela é realizada. Ela não alcança o período anterior à migração. Quando muito ela pode ter efeito retroativo à data da edição do novo plano. A adesão não alcança o período anterior ao advento do novo plano.

Por lei, a atribuição da fi dúcia especial implica em aumento salarial?Não necessariamente. Primeiro, o empregado é obrigado a desem-

penhar as funções inerentes ao cargo por ele ocupado. O salário-base faz face ao exercício dessas funções. A legislação possibilita, em caso de atribuição de função de confi ança, excepcionalização de deixar de traba-lhar seis horas para trabalhar oito. Mas para que essa fi dúcia diferenciada possibilite a elevação da jornada é necessário que haja o pagamento de gratifi cação no valor nunca inferior a um terço do salário.

A súmula 372 do TST, inciso II diz: mantido o empregado no exer-cício da função comissionada não pode o empregador reduzir o valor da gratifi cação. Considerando isso, há possibilidade de se questionar judicialmente que o novo cargo de assistente de negócios é o mesmo e que, portanto, seria ilegal a redução do salário?

Para que haja incorporação, nós temos dois pressupostos: a percepção da gratifi cação de função por lapso temporal igual ou superior a 10 anos e supressão da verba por ato unilateral do empregador e sem justo motivo. No caso, nós temos até o primeiro pressuposto, mas não temos um ato unilateral do empregador.

Na estrutura apresentada pelo BB, há uma segmentação no novo plano. De um lado, estão as chama-das funções gratifi cadas e de outro, as de confi ança. Existe um elemento comum entre as duas: a manifesta-ção da adesão. Mas essa adesão apresenta características diferentes para cada uma.

Funções gratifi cadasA adesão passa a ser a via pela

qual o empregado migra para o novo quadro. Há a possibilidade de permanecer na função em que ele se encontra atualmente. Somente se ele fi zer a adesão é que haverá migração para o novo plano. Na adesão, há duas possibilidades:

• migrar para uma gratifi cação de oito horas, mantendo a mesma jor-nada elastecida já por ele praticada.

• migrar para uma jornada de seis horas com uma gratifi cação com o valor reduzido: para aqueles que querem reduzir sua jornada, há uma característica que precisa de cuidados porque isso pode afetar uma eventual demanda futura de in-corporação da gratifi cação de função.

Quem recebe habitualmente gratifi cação de função por período igual ou superior a 10 anos tem direito de incorporação ao salário do valor dessa verba. Mas na leitura do TST, para que isso aconteça tem de ocorrer a supressão total ou parcial da gratifi cação resultante de ato unilateral do empregador. No caso em questão, há o concurso da vontade do empregado. Por mais que ele tenha 10 anos de habitualidade e essa redução poderia ser objeto de questionamento judicial, houve o termo de adesão, onde o empregador manifesta a redução. Isso tenderá a prejudicar o pedido de incorporação do decréscimo do valor da gratifi ca-ção resultante da migração.

Quem tem ação na Justiça • Para quem migrar, geralmente

as ações são intrinsecamente vin-culadas à função. Se está migrando para uma nova estrutura, para uma nova função, uma nova nomencla-tura e um novo perfi l, isso tenderá a estabelecer um limite da projeção dos efeitos das ações que já estão em curso. Então, a tendência é que os efeitos dessa decisão se projetem até a data da migração. Em relação ao período subsequente, ele terá de ser objeto de uma nova ação.

• Se o empregado permanecer no exercício das mesmas atividades an-teriormente praticadas, sem qualquer grau de confi ança diferenciado, isso poderá ensejar uma nova ação em relação à nova função, com sua nova denominação e novo perfi l, que será tratado acerca dessa nova realidade.

• Para quem não migrar: quem tiver ajuizado reclamação quanto à 7ª e 8ª horas a projeção vai continuar, pois está no mesmo cargo.

Funções de confi ançaEstes foram enquadrados pelo

banco como função de confi ança compulsoriamente – já que não tiveram direito de escolha quanto a migração para o novo plano. Nesse caso, a adesão tem outro papel: ela não é uma via para um novo plano, é um instrumento exigido pelo banco como condição para o empregado continuar comissionado. Esse ins-trumento não tem outra fi nalidade senão ensejar elementos de prova para o banco em sua eventual defe-sa em juízo acerca de postulações dessa natureza. Aqui, tem-se duas possibilidades:

- O empregado assina o termo de adesão: ele permanecerá nos cargos atuais só que com novas nomenclaturas e com um novo perfi l funcional, que também se presta para

qualquer grau de fi dúcia diferenciada e que justifi que o elastecimento da jornada de trabalho. Funções estas que, por sua própria nomenclatura (por exemplo, de “assistente”), já evidencia a ausência de qualquer tipo de poder e confi ança em grau mais elevado.

Há uma proliferação de funções de confi ança dentro do BB de caráter irregular. Essa proliferação não teve outro propósito senão tornar “letra morta” a garantia da jornada de seis horas. Por conta disso houve uma grande quantidade de ações movidas contra o banco, ajuizadas em todo o Brasil, onde se questionou essas supostas funções de confi ança, se observou a jornada de seis horas e, por conseguinte, o pagamento das horas extraordinárias (7ª e 8ª horas) trabalhadas. “É grande a quantidade de ações vitoriosas, tanto coletivas como individuais. A Justiça

do Trabalho tem condenado o banco ao pagamento de horas extras e a respeitar a jornada de seis horas”, diz o advogado.

Foi justamente nesse contexto que, no último dia 28/1, o BB lan-çou um novo plano de funções, de forma unilateral e desprezando os canais de negociação coletiva. Em linhas gerais, esse plano estabelece novas nomenclaturas aos cargos e um novo perfi l funcional com um explícito propósito de transparecer que essas funções – justamente as que estão sendo questionadas em juízo – demandariam um grau de confi ança diferenciado. “O intuito do banco que se manifesta nitidamente é incrementar o seu acervo documental para sua defesa em juízo nos ques-tionamentos, inibir as ações voltadas ao pagamento das horas extras e a observância da jornada de seis horas”, afi rma Chagas.

dar a aparência de que o cargo é de confi ança.

Se tiver ação em juízo, os efeitos da ação tenderão a manter o limite da projeção até a data da migração compulsória para a nova estrutura. Se eles continuarem no exercício das mesmas funções, eles podem ajuizar uma nova ação em relação a esse novo período que se inicia com o novo plano de funções, desde que verifi cado que o exercício dessas funções realmente não venha a de-mandar uma confi ança diferenciada.

• O empregado não assina o termo de adesão: o banco poderá promover o descomissionamento. Nesse caso, o empregado tem o direito à incorporação ou manuten-ção do valor daquela verba se essa verba foi recebida habitualmente por um período igual ou superior a 10 anos e tiver sido suprimida de forma unilateral pelo empregador.

CCVDe forma conjugada ao novo

plano de funções, o BB apresentou também uma proposta de Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) com o propósito de erradicar os passivos trabalhistas relativos às horas extras. Cabe ao Sindicato realizar assem-bleia para sua adesão ou não. A CCV será para tratar das horas extras, das 7ª e 8ª horas e dos que aderirem ao novo plano (apenas os que ocupam determinadas funções gratifi cadas nos últimos cinco anos).

Uma vez havendo acordo, o em-pregado não vai receber horas extras. Na verdade, vai receber um valor para por fi m a demanda. Isso tem um impacto direto porque não vai haver recolhimento de contribuição social nem contribuições para as caixas de previdência, o que pode difi cultar uma eventual complementação de aposentadoria.

(respondidas por Carlos Chagas, assessor jurídico do Sindicato, com colabora-ção de Gustavo Tabatinga, diretor de assuntos jurídicos da entidade)

INFORMAÇÕES SOBRE ADESÃO

O funcionário do Banco do Nordeste que nunca exerceu, como titular, funções de gestão ou coorde-nação por, no mínimo um ano, nos últimos 20 anos, está impedido de participar da concorrência interna incentivada – Gerente Executivo Operacional e de Recuperação de Crédito – Agência Granja (CE) M1.

É o que determina a Superinten-dência Estadual do Ceará através de comunicado divulgado para o grupo de funcionários no último dia 23 de janeiro de 2013. Pela norma do Banco, colegas que estejam substituindo funções de gestão ou coordenação, mesmo que há mais de um ano, estão impedidos de participar da concorrência.

Para o Sindicato dos Bancários do Ceará a medida é discriminatória, pois se o funcionário serve para substituir é porque tem capacidade

Sistema de concorrência do Banco impede participação de substitutos

de vir a ocupar a titularidade da função. Por outro lado, segundo o SEEB-CE, o impedimento de con-correr desestimula principalmente os novos funcionários que ainda não tiveram a oportunidade de se fi rmar em uma função de gestão e buscar, exatamente, através da concorrên-cia os meios de efetivação.

Questionado pelo Sindicato, o Ambiente de Gestão de Pessoas disse que a exigência faz parte do normativo do Banco, mas estuda junto à Diretoria da Instituição alterar o dispositivo de forma a atender no futuro a demanda ora apresentada. Enquanto isso, os novos e antigos valores profi ssionais da Instituição que nunca exerceram função, até por conta de antes não haver con-corrência, fi cam na fi la aguardando uma nova chance. Até quando? Pergunta o SEEB-CE.

Fotos: Sec. de Imprensa – SEEB/CE

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Caixa FORMAÇÃO

FUNCEF

Sindicato dos Empregados em

Estabelecimentos Bancários no Estado

do CearáRua 24 de Maio,

1289 – Centro – CEP 60.020-001

TV por AssinaturaO Brasil chegou ao fi nal do ano passado com 16,2 milhões de domicílios com o serviço de TV por assinatura. Durante

todo o ano de 2012 foram registradas 3,4 milhões de novas assinaturas, o que representou um crescimento de 27%, de acordo com a Anatel. O Distrito Federal é a

unidade da Federação com maior penetração do serviço, com 49,7% das residências atendidas. Em seguida,

aparece São Paulo, com 47,4% e o Rio de Janeiro, com 42,6%. O serviço prestado via satélite chegou ao fi nal do

ano com 60,8% da base de assinantes, e o serviço a cabo alcançou 38,3% dos assinantes.

Prefeituras contra o CrackAs prefeituras poderão aderir ao programa “Crack, é Possível Vencer”, que destina R$ 4 bilhões em recursos federais até 2014 para serem investidos

em ações de orientação da população, capacitação de profi ssionais, aumento da oferta de tratamento e atenção aos usuários e enfrentamento

ao tráfi co de drogas. Além do anúncio da expansão do pacto aos municípios, durante o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas será lançada

uma cartilha que orienta os gestores de governos locais a participar.

Trabalho EscravoNo Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, 28/1,

409 empregadores foram incluídos na lista suja do trabalho escravo, elaborada pela OIT, o Instituto Ethos, a ONG Repórter Brasil e o Ministério

do Trabalho. A lista reúne empresas ou contratantes (pessoa física) que mantêm trabalhadores em condições análogas às de escravidão. A lista suja do Trabalho Escravo está disponível na íntegra em http://reporterbrasil.org.br/listasuja/resultado.php . A lista foi criada em 2004 por meio de resolução

do Ministério do Trabalho.

“Falo da dor para lembrar a

responsabilidade que todos nós, do Poder Executivo,

temos com a população. Diante da

tragédia, temos de assegurar

que ela jamais se repetirá”

Presidente Dilma Rousseff, durante a

abertura do Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas, referindo-se à tragédia de Santa Maria

(RS), que matou 237 pessoas

SegurançaO presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS), pediu no dia 28/1 à sua assessoria um levantamento das leis municipais existentes no Brasil sobre segurança em casas noturnas. Apesar dos seguidos episódios de catástrofes, como a ocorrida em Santa Maria (RS), o

País ainda não tem legislação federal sobre prevenção de acidentes desta natureza. Apesar de ser um tema de competência municipal, Marco Maia acredita ser possível

criar uma norma nacional. Em tempo, dois bancários morreram na tragédia de Santa Maria: Maicon Francisco

Evaldt, funcionário do BB de São Borja, e Fernando Pellin, empregado da CEF de Sarandi. Dois fi lhos de bancários

aposentados também morreram no incêndio.

Os empregados da Caixa Econômica Federal que querem discutir pendências trabalhistas têm a oportunidade de buscar acordos nas reuniões da Comis-são de Conciliação Voluntária (CCV) antes até mesmo de levar o caso para a Justiça.

A CCV foi retomada no último dia 23 de janeiro e funciona como um fórum que reúne Sindicato, empregado e representante da empresa para discutir e buscar soluções para as pendências, que devem ser somente sobre 7ª e 8ª horas para empregados da ativa e aposentados ocupantes de cargos em comissão de na-tureza técnica e também auxílio-alimentação de aposentados.

O objetivo é resolver com brevidade questões que po-deriam ficar por muito tempo aguardando desfecho judicial. No entanto, caso o trabalhador não aceite o acordo proposto nas reu-niões da CCV, tem até dois anos

Empregados podem recorrer à CCV antes de

levar pendências à Justiçapara ingressar com ação na Jus-tiça, no caso dos aposentados, e até cinco anos para os demais.

Entre maio e dezembro deste ano, 186 empregados da Caixa protoco-laram pedidos de instauração da Comissão de Conciliação Voluntária junto ao Sindicato, referentes às 7ª e 8ª horas extras e Auxílio Alimenta-ção. Das demandas apresentadas nesse período, 148 resultaram em acordo. O valor conciliado so-mou exatamente R$ 5.189.580,08.

“A CCV é uma forma de repor aos companheiros da Caixa direitos subtraídos na 7ª e na 8ª horas, que estão sendo pagos através dessa iniciativa do Sindicato dos Bancários do

Ceará que busca sempre aten-der a demanda da categoria. Podemos perceber claramente nas pessoas que já participaram desse processo que grande parte está saindo satisfeita com a ne-gociação feita”, avalia o diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Marcos Saraiva.

Os empregados podem agen-dar a data do atendimento através do telefone (85) 3252 4266, falar com Erismar.

CONQUISTA

Após pressão do Sindicato dos Bancários do Ceará, o Banco do Brasil voltou a convocar os aprovados no concurso de 2011 no Estado. Há quase dois anos, o Sindicato dos Bancários do Ceará acompanha de perto a frustração e a ansiedade dos aprovados no concurso de fevereiro de 2011 do Banco do Brasil. Diariamente, a en-tidade vinha sendo procurada pelos aprovados em busca de pressionar o banco por convocação, já que o certame expira no dia 4 de março deste ano.

Em outubro de 2012, o BB anunciou a suspensão das convo-

Após pressão do Sindicato, aprovados no concurso do BB voltam a ser convocados

cações por “razões administrativas”, inclusive dos concursados que já estavam em processo fi nal de qua-lifi cação e com posse agendada. Após carta enviada pela Contraf-CUT, criticando a decisão, o banco recuou, retomou o processo de contratação e anunciou novos concursos – rea-lizados no começo deste mês.

Cerca de 80 pessoas aprovadas em 2011 estão esperando ser convo-cadas, um desrespeito àqueles que se dedicaram aos estudos, obtiveram êxito, abriram mão de outras opor-tunidades e, agora, experimentam o descaso do banco.

“O Banco do Brasil tem motivos

de sobra para convocar todas essas pessoas. Escutamos anúncios de ampliação no atendimento, geração de novos clientes e mais serviços. Isso reflete em uma crescente demanda nas agências e em so-brecarga de trabalho. Por isso, o Sindicato iniciou campanha para exigir que o banco convocasse os aprovados que estão nessa árdua espera”, afi rma Bosco Mota, diretor do Sindicato e funcionário do BB, sugerindo ainda que os gerentes de cada agência informem à Gepes quando abrir vaga nas unidades e solicitem formalmente a convo-cação.

Com o objetivo de atender uma demanda permanente da categoria bancária, além de contribuir para o seu aperfeiçoamento profi ssional e ascensão no mercado do traba-lho, o Sindicato dos Bancários do Ceará promoverá, em parceria com a Academia dos Módulos (Master Concursos), duas turmas prepara-tórias para o Exame CPA-10, que serão conduzidas pela secretaria de Formação da entidade.

O curso de CPA-10 destina-se a certifi car profi ssionais que desem-penham atividades de comercia-lização e distribuição de produtos de investimento diretamente junto ao público investidor em agências bancárias. Esta iniciativa, amparada na Resolução 3.158 do Conselho Monetário Nacional, instituiu um processo de aferição do conhe-cimento dos principais aspectos relacionados à distribuição desses produtos de investimento.

O Sindicato dos Bancários oferecerá duas turmas: a Turma I será voltada para os bancários sindicalizados lotados em agên-cias bancárias de Fortaleza, com aulas dias de terça e quinta, das 19h às 22h, com início marcado para 5 de março, estendendo-se

Parceria oferece desconto para bancários sindicalizados em curso

de CPA-10até o dia 28. A carga horária será de 32h/a e terá, no máximo, 50 vagas.

Já a Turma II será voltada aos bancários sindicalizados lotados em agências da Região Metropolitana e interior do Estado. As aulas serão realizadas aos sábados, durante todo o dia (das 8h às 11h e das 14h às 17h). O início das aulas será dia 9 de março prosseguindo até o dia 30/3. Serão também 32h/a e no máximo 50 vagas.

O conteúdo programático inclui Sistema Financeiro Nacional, Ética de Regulamentação, Análise do Perfi l do Investidor (API), Noções de Economia e Finanças, Princí-pios de Investimentos, Fundos de Investimento e Demais Produtos de Investimentos.

Inscrições e matrícula – O período de inscrições acontece de 25 a 28/2, das 8h às 17h, na secre-taria de Formação do Sindicato ou pelo telefone (85) 3252 4266.

A matrícula será realizada nos dias 4 e 5/3, também de 8h às 17h, na secretaria de Formação. O valor do curso será de R$ 190,00 a ser pago no ato da matrícula, em dinheiro ou cheque.

Em 2012, 98,9% dos emprega-dos admitidos na Caixa Econômica Federal aderiram ao Novo Plano da Funcef no momento da contratação. Esse alto índice de adesões revela a importância que os trabalhadores do banco vêm dando à necessidade de programar seu padrão de vida na aposentadoria.

Segundo números divulgados, o total de participantes da Fundação saltou de 82 mil, em 2006, para mais de 127 mil em 2012. A meta, nesse caso, é atingir 98% de adesão dos empregados da Caixa até o fi m do ano. Atualmente, esse percentual está próximo a 96%.

A busca para que nenhum empregado da Caixa fi que fora da

Novo Plano tem 98,9% de adesão dos novos empregados da Caixa

Funcef conta, ao longo dos últimos anos, com o empenho das entidades representativas. Esse esforço, aliás, foi determinante para a mudança des-se quadro no âmbito da Fundação.

Novo Plano – O Novo Plano é o único aberto para adesões e tem como uma das suas principais vantagens a contribuição paritária, em que a cada real depositado pelo titular a Caixa deposita mais um. Hoje, o plano conta com mais de 50 mil participantes e é uma importante conquista dos empregados da Caixa, resultado de um prolongado processo de negociação entre entidades repre-sentativas dos participantes, Funcef e patrocinadora.