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1 Maio 2010 ANPC - CDOS Porto Seminário Técnico Riscos Tecnológicos Seminário Técnico Riscos Tecnológicos A Segurança Contra Incêndio em Estabelecimentos Industriais Porto, 15 de Maio de 2010 Autoridade Nacional de Protecção Civil Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto

A Segurança Contra Incêndios em Estabelecimentos Industriais - Eng.º Vitor Primo (ANPC)

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Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Seminário Técnico

Riscos Tecnológicos

A Segurança Contra Incêndio em

Estabelecimentos Industriais

Porto, 15 de Maio de 2010

Autoridade Nacional de Protecção Civil

Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto

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Enquadramento legal

RJ-SCIE - Regime Jurídico da Segurança Contra

Incêndio em Edifícios

Decreto-Lei nº 220/2008, de 12 de Novembro

RT-SCIE - Regulamento Técnico de Segurança Contra

Incêndio em Edifícios

Portaria nº 1532/2008, de 29 de Dezembro

REAI - Regime de Exercício da Actividade Industrial

Decreto-Lei nº 209/2008, de 29 de Outubro

Regime de Prevenção de Acidentes Graves que

envolvam Substâncias Perigosas

Decreto-Lei nº 254/2007, de 12 de Julho

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Tipos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Urbanos 8597 8288 7653 7798 8332 8635 7581 7435 7189

Industriais 1591 1547 1514 1445 1387 1405 908 1031 916

Transportes 2847 2778 3010 3162 2968 2973 2921 2698 2685

Outros 9114 3456 5255 6916 7294 8078 8346 8346 11430

Totais 22149 16069 17432 19321 19981 21091 19756 19510 22220

Número de incêndios em Portugal

Nota: Fonte ANPC. Não inclui incêndios florestais nem o concelho de Lisboa

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REAI - Regime de Exercício da Actividade Industrial

Decreto-Lei nº 209/2008, de 29 de Outubro

Artº 6º – Segurança, prevenção e controlo de riscosRegras e princípios

. . .

Proceder à identificação dos perigos, análise e

avaliação dos riscos;

Adoptar medidas de prevenção de riscos de

acidentes e limitação dos seus efeitos;

Implementar sistemas de gestão ambiental e da

segurança, incluindo a elaboração de plano de

emergência quando aplicável;

. . .

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5Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

REAI - Regime de Exercício da Actividade Industrial

Decreto-Lei nº 209/2008, de 29 de Outubro

Artº 12º – Pronúncia de entidades públicasPara além da entidade coordenadora:

. . .

Autoridade Nacional de Protecção Civil;

. . .

Artº 18º – Articulação com o RJUE

sempre que a instalação do estabelecimento

industrial envolva a realização de operação

urbanística sujeita a controlo prévio…

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6Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Regime de Prevenção de Acidentes Graves que envolvam

Substâncias Perigosas - Decreto-Lei nº 254/2007, de 12 de Julho

Artº 4º – Deveres gerais do operador

Tomar todas as medidas necessárias para evitar

acidentes graves e para limitar as suas

consequências;

Demonstrar à APA, à IGAOT e à ANPC que tomou

as medidas exigíveis, no âmbito das respectivas

competências.

Artº 10º – Relatório de segurança dos estabelecimentos

de nível superior de perigosidade Demonstrar que foram elaborados planos de

emergência

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7Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Legislação de Segurança Contra Incêndio em Edifícios

• AntecedentesRGEU (Cap III do Título V) - 1951

Posturas municipais – 1974/1979

Regulamentos diversos para alguns tipos de ocupação –

1979/2008

• Estado actualRegime jurídico + Regulamento técnico

para todos os tipos de ocupações

• Evolução futuraRegulamento exigencial baseado no desempenho

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8Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

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Implicações das regras relativas à segurança

contra o risco de incêndio em edifícios

Na construção dos edifícios ou na instalação

dos estabelecimentos:

Projectos de arquitectura;

Projecto/Estudo de Segurança;

Vistorias de Segurança.

Na exploração dos edifícios ou estabelecimentos:

Organização da segurança;

Medidas de auto-protecção;

Inspecções de segurança.

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Regime Jurídico + Regulamento Técnico SCIE

Principais inovações

Aplicação geral – 12 utilizações-tipo (UT)

Classificação das UT por Categorias de Risco

Classificação dos locais de risco

Adaptação ao RJUE (DL 555/99 e Lei 60/2007)

Pareceres e vistorias não obrigatórios

Responsabilização dos intervenientes

Inspecções

Ficha para a 1ª categoria de risco

Medidas de autoprotecção

Aplicação geral a partir de 1/1/2009

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Decreto-Lei nº 220/2008, de 14 de Novembro – Regime

Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios

(RJ-SCIE).

Portaria nº 1532/2008, de 29 de Dezembro –

Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio

em Edifícios (RT-SCIE).

Despacho nº 2074/2009, de 15 de Janeiro – Critérios

técnicos para determinação da densidade de carga de

incêndio modificada.

Legislação já publicada

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11Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Portaria nº 64/2009, de 22 de Janeiro – Regime de

credenciação de entidades.

Portaria nº 610/2009, de 8 de Junho – Regulamenta o

sistema informático.

Portaria nº 773/2009, de 21 de Julho – Procedimento

de registo de entidades de comercialização, instalação

e manutenção de equipamentos de SCIE.

Portaria nº 1054/2009, de 16 de Setembro – Taxas dos

serviços prestados pela ANPC.

Legislação já publicada

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12Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

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Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios (RJ-SCIE)

Artº 3º - Âmbito: Aplica-se a todas as utilizações de

edifícios e aos recintos.

excepto:

• estabelecimentos prisionais;

• espaços de acesso restrito das FA ou FS;

• paióis de munições e carreiras de tiro.

apenas acessibilidade e hidrantes:

• estabelecimentos industriais e de armazenamento de

substâncias perigosas (DL 254/2007);

• indústria extractiva e de pirotecnia;

• estabelecimentos de produtos explosivos ou

radioactivos.

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13Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

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Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios (RJ-SCIE)

Artº 6º - Responsabilidades:

Edifícios e recintos em projecto ou construção:

• autores de projecto;

• empresa responsável pela execução da obra;

• director de obra e director de fiscalização.

Durante o ciclo de vida dos edifícios:

• do proprietário, no caso de estar na sua posse;

• de quem detiver a exploração;

• das entidades gestoras dos espaços comuns.

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14Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

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Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios (RJ-SCIE)

Artº 7º - Responsabilidade pelas condições

exteriores:

Manutenção das condições exteriores de SCIE:

• rede de hidrantes exteriores;

• acesso das viaturas de socorro;

quando estas se situem em domínio privado.

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15Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

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Artº 8º - Utilizações-tipo (UT) de edifícios e recintos

I - Habitacionais

II - Estacionamentos

III - Administrativos

IV - Escolares

V - Hospitalares e lares de idosos

VI - Espectáculos e reuniões públicas

VII – Hoteleiros e restauração

VIII – Comerciais e gares de transportes

IX - Desportivos e de lazer

X - Museus e galerias de arte

XI - Bibliotecas e arquivos

XII – Industriais, oficinas e armazéns

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16Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

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Artº 9º - Produtos da construção

A qualificação de reacção ao fogo dos materiais de

construção e de resistência ao fogo dos elementos

de construção passa a ser feita de acordo com as

normas comunitárias e constam dos quadros dos

Anexos I, II e VI.

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A caracterização do risco de incêndio nos edifícios e

recintos é efectuada em duas dimensões distintas:

• Locais de risco (independentemente da utilização-

tipo onde se inserem);

• Categorias de risco de cada utilização-tipo.

Caracterização do Risco

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Locais de risco

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19Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Artº 12º - Categorias e factores de risco

1ª - risco reduzido

2ª - risco moderado

3ª - risco elevado

4ª - risco muito elevado

São factores de risco:

a altura da UT,

o efectivo total,

o efectivo em locais de risco D e E,

se é espaço coberto ou ao ar livre,

o número de pisos abaixo do plano de referência,

a carga de incêndio.

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20Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

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Categorias de risco da utilização-tipo XII

Categ

oria

Critérios referentes à utilização-tipo XII

Integrada em edifício Ao ar livre

Carga de

incêndio

modificada da UT

XII

Nº de pisos

abaixo do

plano de

referência

Carga de incêndio

modificada da UT

XII

1ª (*)≤ 500 MJ/m2 0 (*)≤ 1 000 MJ/m2

2ª (*)≤ 5 000 MJ/m2 ≤ 1 (*)≤ 10 000 MJ/m2

3ª (*)≤ 15 000 MJ/m2 ≤ 1 (*)≤ 30 000 MJ/m2

4ª (*)> 15 000 MJ/m2 > 1 (*)> 30 000 MJ/m2

(*) Nas utilizações-tipo XII, destinadas exclusivamente a armazéns, os limites máximos da

carga de incêndio modificada devem ser 10 vezes superiores aos indicados neste quadro.

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21Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Artº 14º - Perigosidade atípica:

quando as disposições do RT-SCIE sejam

desadequadas às características dos

edifícios.

As condições de SCIE devem ser:

devidamente fundamentadas;

baseadas em tecnologias inovadoras;

referidas como não conformes no termo

de responsabilidade do autor do projecto;

aprovadas pela ANPC.

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22Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Artº 17º - Operações urbanísticas:

Projecto de especialidade de SCIE;

Ficha de segurança para a 1ª categoria de risco;

As obras da Administração Pública devem cumprir as

condições de SCIE.

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23Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Artº 19º - Inspecções:

Inspecções regulares da ANPC ou de entidade

credenciada:

Excepto 1ª categoria de risco das UT I, II e VI a XII;

Três em três anos para 1ª categoria de risco,

Dois em dois anos para 2ª categoria de risco,

Anualmente para 3ª e 4ª categorias de risco;

Inspecções extraordinárias.

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24Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Artº 21º - Medidas de autoprotecção:

Autoprotecção e gestão da segurança:

Medidas preventivas:

Procedimentos de prevenção,

Plano de prevenção;

Medidas de intervenção em caso de incêndio:

Procedimentos de emergência,

Plano de emergência interno;

Registos de segurança;

Formação em SCIE;

Simulacros.

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25Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Artº 21º - Medidas de autoprotecção:

O plano de segurança interno é constituído por:

plano de prevenção,

plano de emergência interno,

Registos de segurança.

Definida no RT-SCIE a periodicidade para os

simulacros.

As medidas de autoprotecção são definidas no RT-

SCIE em função das categorias de risco.

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26Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Artº 22º - Implementação das medidas de autoprotecção:

As medidas de autoprotecção aplicam-se a todos os

edifícios e recintos, incluindo os existentes em

1/1/2009.

A formação em SCIE e os simulacros não são

aplicáveis à UT I (Habitação).

Na fase de concepção das medidas pode ser

consultada a ANPC.

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27Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Artº 34º - Norma transitória:

Os projectos anteriores ao RJ-SCIE são decididos de

acordo com a legislação vigente à data da sua

apresentação.

O processo relativo às medidas de autoprotecção deve

ser remetido à ANPC:

Até 30 dias antes da entrada em utilização, para

processos novos;

No prazo máximo de 1 ano para edifícios existentes.

Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios (RJ-SCIE)

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28Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Métodos:

I – Cálculo determinístico

Conhecimento da quantidade e qualidade dos

materiais existentes

II – Cálculo probabilístico

Baseado em resultados estatísticos das

actividades exercidas no compartimento

Despacho nº 2074/2009 do Pres. ANPC, de 15 de

Janeiro – Critérios técnicos para determinação da

densidade de carga de incêndio modificada

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29Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Para um compartimento corta-fogo:

Mi = Massa do constituinte combustível [kg]

Hi = Poder calorífico inferior (Quadro I do Anexo)

Ci = Coeficiente de combustibilidade (Artº 6º)

Rai = Coeficiente de activação (Artº 7º)

Nc = Nº de constituintes combustíveis presentes

S = Área útil do compartimento [m2]

2

Nc

1iaiiii

s m/MJS

RCHMq

Critério 1 – método determinístico

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30Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Para actividades excepto armazenamento:

qsi = Densidade de carga de incêndio da actividade (Quadro II)

Si = Área afecta à actividade i [m2]

Ci = Coeficiente de combustibilidade (Artº 6º)

Rai = Coeficiente de activação (Quadro II)

Na = Nº de zonas de actividades distintas

S = Área útil do compartimento [m2]

Critério 2 – método probabilístico

21 /mMJS

RCSq

q

Na

i

aiiisi

s

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31Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Para actividades de armazenamento

qvi = Densidade de carga de incêndio por unidade de

volume da zona de armazenamento (Quadro II)

hi = Altura de armazenagem da zona i [m]

Si = Área afecta à zona de armazenagem i [m2]

Ci = Coeficiente de combustibilidade (Artº 6º)

Rai = Coeficiente de activação (Quadro II)

Nar = Nº de zonas de armazenamento distintas

S = Área útil do compartimento [m2]

21 /mMJS

RCShq

q

Nar

i

aiiiivi

s

Critério 2 – método probabilístico

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32Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Cálculo da densidade de carga de incêndio modificada

Para a totalidade dos compartimentos corta-fogo da

utilização-tipo:

qsk = Densidade de carga de incêndio modificada de

cada compartimento corta-fogo

Sk = Área útil de cada compartimento corta-fogo [m2]

N = Nº de compartimentos corta-fogo

2N

1kk

N

1kksk

m/MJS

Sq

q

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33Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Exemplo de aplicação do método probabilístico a um

estabelecimento caracterizado por uma só actividade:

Dados:

• Oficina de pintura de automóveis

• Área = 300 m2 (10x30m)

Consulta das tabelas:

• qs1 = 500 MJ/m2

• Rai = médio (1,5)

• Ci = 1,3 (risco médio)

Resultado: qs = 975 MJ/m2 2ª categoria de risco

2/975300

3,15,1300500mMJqs

Page 34: A Segurança Contra Incêndios em Estabelecimentos Industriais - Eng.º Vitor Primo (ANPC)

34Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Organização do Regulamento - Títulos

I – Disposições gerais

II – Condições exteriores comuns

III – Condições gerais de comportamento ao fogo,

isolamento e protecção

IV – Condições gerais de evacuação

V – Condições gerais das instalações técnicas

VI – Condições gerais dos equipamentos e sistemas

de segurança

VII – Condições gerais de autoprotecção

VIII – Condições específicas das utilizações tipo

Anexo I - Definições

Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios (RT-SCIE)

Page 35: A Segurança Contra Incêndios em Estabelecimentos Industriais - Eng.º Vitor Primo (ANPC)

35Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Organização do Regulamento - Títulos

I – Disposições gerais

II – Condições exteriores comuns

III – Condições gerais de comportamento ao fogo,

isolamento e protecção

IV – Condições gerais de evacuação

V – Condições gerais das instalações técnicas

VI – Condições gerais dos equipamentos e sistemas

de segurança

VII – Condições gerais de autoprotecção

VIII – Condições específicas das utilizações tipo

Anexo I - Definições

Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios (RT-SCIE)

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36Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Cap I – Condições exteriores de segurança e

acessibilidade:

Vias de acesso a edifícios de H ≤ 9 m e recintos ao

ar livre,

Vias de acesso a edifícios de H > 9 m,

Acessibilidade às fachadas.

Título II - Condições exteriores comuns

Page 37: A Segurança Contra Incêndios em Estabelecimentos Industriais - Eng.º Vitor Primo (ANPC)

37Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Cap II – Limitações à propagação do incêndio pelo

exterior:

Paredes exteriores;

Edifícios em confronto;

Paredes de empena:

• Guarda-fogos – 0,60 m

Título II - Condições exteriores comuns

Necessidade de

elevar a parede

de empena 0,6 m

Page 38: A Segurança Contra Incêndios em Estabelecimentos Industriais - Eng.º Vitor Primo (ANPC)

38Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Edifícios em confronto

• Paredes exteriores EI 60 ou REI 60 com vãos E 30,

quando confrontem com outros edifícios a uma distância

inferior à indicada no quadro seguinte.

Condições específicas da UT XII

Categoria de risco da

utilização-tipo XII

Maior das alturas

dos edifícios (h)Distância (L)

1ªh 9 m L > 4 m

h > 9 m L > 8 m

2ªh 9 m L > 8 m

h > 9 m L > 12 m

3ª ou 4ª Qualquer L > 16 m

Page 39: A Segurança Contra Incêndios em Estabelecimentos Industriais - Eng.º Vitor Primo (ANPC)

39Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Cap III – Abastecimento e prontidão dos meios de

socorro:

Disponibilidade de água,

• Marcos de incêndio - 30 m de qualquer saída

• bocas de incêndio – 1 por 15 m de parede

• recintos itinerantes – veículo, quando não

existam hidrantes.

Título II - Condições exteriores comuns

Page 40: A Segurança Contra Incêndios em Estabelecimentos Industriais - Eng.º Vitor Primo (ANPC)

40Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Título III – Condições gerais de comportamento ao fogo,

isolamento e protecção

• Critérios de segurança

• I - Resistência ao fogo de elementos estruturais

• II - Compartimentação geral de fogo

• III - Isolamento e protecção dos locais de risco

• IV - Isolamento e protecção das vias de evacuação

• V - Isolamento e protecção de canalizações e condutas

• VI - Protecção dos vãos interiores

• VII - Reacção ao fogo

Page 41: A Segurança Contra Incêndios em Estabelecimentos Industriais - Eng.º Vitor Primo (ANPC)

41Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Áreas máximas de compartimentação corta-fogo:

Condições específicas da UT XII

Casos

Localização

relativamente ao plano

de referência

Categorias de risco da UT XII

1.ª 2.ª 3.ª 4.ª

IAcima 1.600 m2 800 m2 400 m2

Abaixo Não aplicável 400 m2

IIAcima 3.200 m2 1.600 m2 800 m2 400 m2

Abaixo Não aplicável 800 m2 400 m2

IIIAcima 6.400 m2 3.200 m2 1.600 m2 800 m2

Abaixo Não aplicável 1.600 m2 800 m2 400 m2

IV Acima Sem limite

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42Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Título IV – Condições gerais de evacuação

• I – Disposições gerais

• II – Evacuação dos locais

• III – Vias horizontais de evacuação

• IV - Vias verticais de evacuação

• V – Zonas de refúgio

Page 43: A Segurança Contra Incêndios em Estabelecimentos Industriais - Eng.º Vitor Primo (ANPC)

43Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Cálculo do efectivo

1 – Capacidade instalada:

O nº de lugares nos espaços com lugares fixos.

O nº de ocupantes declarado pela entidade exploradora, com

um mínimo de 0,03 pessoas/m2 de área útil em arquivos e

espaços não acessíveis ao público da UT XII.

Título IV - Condições gerais de evacuação

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44Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Espaços (pess/m2)

Balneários e vestiários utilizados por público 1,00

Bares (zona de consumo com lugares em pé) 2,00

Circulações horizontais de estabelecimentos comerciais 0,20

Espaços afectos a pistas de dança em salões e discotecas 3,00

Espaços de ensino não especializado 0,60

Espaços de exposição de galerias de arte 0,70

Espaços de exposição de museus 0,35

Espaços de exposição destinados à divulgação científica e

técnica0,35

Espaços em oceanários, aquários, jardins e parques

zoológicos ou botânicos1,00

Espaços ocupados pelo público em outros locais de

exposição ou feiras3,00

2 - Índices de ocupação dos espaços por unidade de área

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45Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Título V – Condições gerais das instalações técnicas

• I – Disposições gerais

• II – Instalações de energia eléctrica

• III – Instalações de aquecimento

• IV – Instalações de confecção e conservação de

alimentos

• V – Evacuação de efluentes de combustão

• VI – Ventilação e condicionamento de ar

• VII – Ascensores

• VIII – Líquidos e gases combustíveis

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46Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Dimensões:

• A – Área da mínima da placa

• d – Distância a que devem ser vistas, com

mínimo de 6 m e máximo de 50 m.

Formatos e materiais:

Formatos e cores convencionais;

De material rígido fotoluminescente.

Sin

aliza

çã

oTítulo VI - Condições gerais dos equipamentos e

sistemas de segurança

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47Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Exemplos de Sinalização (Projecto NT 11)

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Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Obrigatória para todos os espaços de edifícios

ou recintos, excepto os espaços da UT I da 1ª

categoria de risco.

Compreende:

Iluminação de ambiente;

Iluminação de balizagem ou circulação.

Ilu

min

ão

de

em

erg

ên

cia

Título VI - Condições gerais dos equipamentos e

sistemas de segurança

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49Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Composição das instalaçõesAs instalações de alarme são constituídas por:

Dispositivos de accionamento manual do alarme (botoneiras);

Dispositivos de actuação automática (detectores);

Centrais e quadros de comando e de sinalização;

Sinalizadores de alarme restrito;

Difusores de alarme geral;

Equipamentos de transmissão da mensagem de alerta;

Dispositivos de comando das instalações de segurança;

Fontes locais de energia de emergência.

Detecção, alarme e alerta

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Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Exigências de estabelecimento

• Vias verticais enclausuradas

• Câmaras corta-fogo

• Vias horizontais protegidas

• Pisos no subsolo acessíveis ao público e com área

superior a 200 m2

• Locais de risco B, com efectivo superior a 500 pessoas

• Locais de risco C agravado

• Cozinhas ligadas a salas de refeições

• Espaços da utilização tipo XII, a partir da 2ª CR, afectos

a armazenagem, com área > 400 m2.

Controlo de fumo

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51Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos TecnológicosM

eio

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rve

ão • 1ª intervenção

– Extintores

– Rede de incêndio armada tipo carretel

• 2ª intervenção

– Redes secas

– Redes húmidas

• Outros meios

– Extinção automática

Título VI - Condições gerais dos equipamentos e

sistemas de segurança

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52Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Meios de primeira intervenção

• Extintores

– Todas as UT excepto a UT I da 1ª e 2ª categoria de risco

– Todos os locais de risco C e F

• Mantas ignífugas

– Cozinhas e laboratórios que sejam locais de risco C

• Rede de incêndio armada tipo carretel

•UT II a VIII, XI e XII da 2ª CR ou superior;

•Locais que possam receber mais de 200 pessoas.

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53Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Meios de primeira intervenção

• Rede de incêndio armada tipo carretel

• Pressão dinâmica mínima de 250 kPa e caudal

instantâneo mínimo de 1,5 l/s, com metade das bocas

abertas, num máximo exigível de quatro.

• Nas 1ª e 2ª categorias de risco, admite-se ligação à rede

pública desde que apresente garantias de continuidade,

pressão e caudal;

• Nos restantes casos deve haver um depósito privativo

associado a um grupo sobrepressor;

• Manómetro no ponto mais desfavorável.

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54Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Meios de segunda intervenção

• UT da 3ª CR ou superior redes húmidas

• UT IV, V, VI, VIII e XII da 4ª CR rede húmida armada

• As redes húmidas devem ser alimentadas em permanência a

partir de um depósito privativo de serviço de incêndios;

• Com possibilidade de alimentação alternativa pelos bombeiros;

• Localização das bocas de piso;

• Devem ser duplas e do tipo storz DN52;

• A uma cota de 0,8 a 1,2 m do pavimento.

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55Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Sistema fixos de extinção automática por água

Utilização

• Para duplicar a área de compartimentação corta-fogo

• UT II, da 2ª CR, ou + 2 pisos abaixo do plano de

referência

• UT III, VI, VII e VIII da 3ª CR ou superior

• UT XII da 2ª CR ou superior

• Locais adjacentes a pátios interiores com altura

superior a 20 m

• Locais de difícil acesso e elevada carga de incêndio

• Locais da UT XII destinados a pintura ou aplicação de

produtos com ponto de inflamação inferior a 55 ºC.

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56Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Extinção automática por agente extintor diferente da água

Utilização

• Quando se justificar em função do risco e classe do

fogo

• Cozinhas com potência total instalada > 70KW

• Como medida compensatória

• Locais da UT XII onde sejam armazenados mais de

750 l ou manipulados mais de 50 l de combustíveis.

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57Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Detecção de gás combustível

Utilização:

• Locais de risco C com aparelhos de queima de gás ou

de armazenagem

• Ductos com canalizações de gás em UT da 2ª CR ou

superior

• Estacionamento de veículos a gás

• Locais compartimentados ao ar livre que utilizem gases

mais densos que o ar

Implicações

• Sinalização óptica e acústica

• Corte automático do fornecimento

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58Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Inconformidades detectadas nas inspecções com IGAOT

Hidrantes exteriores em falta ou sem água;

Instalação eléctrica sem condições de segurança;

Insuficiente iluminação de emergência;

Sinalização de segurança incompleta e obstruída;

Saídas e caminhos de evacuação insuficientes ou

obstruídos;

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59Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

Inconformidades detectadas nas inspecções com IGAOT

Ausência ou cobertura deficiente da detecção de

incêndio;

Rede de extintores insuficiente;

Ausência da rede de incêndio armada;

Compartimentação corta-fogo mal executada ou

alterada;

Deficiente manutenção dos equipamentos e sistemas;

Falta ou desactualização do Plano de Emergência

Interno.

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60Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

Seminário Técnico – Riscos Tecnológicos

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61Maio 2010 ANPC - CDOS Porto

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