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No passado dia 01 de Outubro, decorreu na Clínica Psiquiátrica de São José as Jornadas do Voluntariado, subordinadas ao tema “Hospitalidade Gr@tis... Voluntária- Mente”. A respeito do voluntariado, foram abordadas as várias vertentes do voluntariado quer ao nível pessoal e social, quer económico e espiritual. Pudemos ainda assistir a duas atuações por parte dos movimentos artísticos da Clínica Psiquiátrica de São José e da Casa de Saúde da Idanha respetivamente, os quais muito embelezaram as nossas Jornadas. Tive também oportunidade de poder aprender mais acerca de outras áreas mais restritas do Voluntariado, como sejam o contexto paroquial do mesmo e a área da saúde mental. Esta última foi a que me marcou mais, nomeadamente por causa dos testemunhos que ali foram expostos. Para finalizar o nosso dia, ouvimos o Padre Vitor Feytor Pinto, que nos falou tanto da dimensão humana, como da espiritual do voluntariado, abordando também a sua experiência pessoal através de situações práticas da própria vida de sacerdote. Em suma, este dia de formação foi esplêndido, pois para além do que aprendi, pude escutar abertamente diversas matérias que me fizeram pensar no voluntariado de forma diferente, comprovando assim que o nosso tempo “se torna precioso” em prol do outro, nem que seja apenas por uma palavra amiga. M. Inês L. (voluntária) 12 IIHSCJ – Centro Psicogeriátrico Nª Sª de Fátima Rua Machado dos Santos Nº2, 2775-236 Parede Tel.: 214 569 600 Fax: 214 571 537 e-mail: [email protected] Ano XVIII Nº29 set./out. 2016 Ficha Técnica Centro Psicogeriátrico Nª Sª Fátima Edição: Dra. Amita Gonçalves e Dra. Ana Rute Mendes Coordenação: Ana de Jesus M., Elisa P., Gabriela P., Idalina G., Inês V., M. Alice S., Redação: M. Inês L. (voluntária) : Equipa Coordenadora Arranjo Gráfico “A Vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos” (Charlie Chaplin)

A Vida é uma peça de teatro que não permite ensaios ... Nosso... · práticas da própria vida de sacerdote. Em suma, este dia de formação foi esplêndido, pois para além do

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No passado dia 01 de Outubro, decorreu na Clínica Psiquiátrica de

São José as Jornadas do Voluntariado, subordinadas ao tema

“Hospitalidade Gr@tis... Voluntária- Mente”.

A respeito do voluntariado, foram abordadas as várias vertentes do

voluntariado quer ao nível pessoal e social, quer económico e

espiritual.

Pudemos ainda assistir a duas atuações por parte dos movimentos

artísticos da Clínica Psiquiátrica de São José e da Casa de Saúde da

Idanha respetivamente, os quais muito embelezaram as nossas

Jornadas.

Tive também oportunidade de poder aprender mais acerca de outras

áreas mais restritas do Voluntariado, como sejam o contexto paroquial

do mesmo e a área da saúde mental.

Esta última foi a que me marcou mais, nomeadamente por causa dos

testemunhos que ali foram expostos.

Para finalizar o nosso dia, ouvimos o Padre Vitor Feytor Pinto, que nos

falou tanto da dimensão humana, como da espiritual do voluntariado,

abordando também a sua experiência pessoal através de situações

práticas da própria vida de sacerdote.

Em suma, este dia de formação foi esplêndido, pois para além do que

aprendi, pude escutar abertamente diversas matérias que me fizeram

pensar no voluntariado de forma diferente, comprovando assim que o

nosso tempo “se torna precioso” em prol do outro, nem que seja

apenas por uma palavra amiga.

M. Inês L. (voluntária)

12

IIHSCJ – Centro Psicogeriátrico Nª Sª de Fátima Rua Machado dos Santos Nº2, 2775-236 Parede

Tel.: 214 569 600 Fax: 214 571 537 e-mail: [email protected]

Ano XVIII Nº29 set./out. 2016

Ficha Técnica

Centro Psicogeriátrico Nª Sª Fátima Edição:

Dra. Amita Gonçalves e Dra. Ana Rute Mendes Coordenação:

Ana de Jesus M., Elisa P., Gabriela P., Idalina G., Inês V., M. Alice S., Redação:

M. Inês L. (voluntária)

: Equipa Coordenadora Arranjo Gráfico

“A Vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.

Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a

cortina se feche e a peça termine sem aplausos”

(Charlie Chaplin)

2

Em jeito de encerramento, eis que surge na sala um enorme bolo de

aniversário, e agora a música que entoava pela sala era a dos

“Parabéns a Você”. Parabéns à nossa Associação que conta já com 14

primaveras!...

Quanto a mim resta-me agradecer tudo o quanto fazem por mim e

por todas as utentes deste Centro, o esforço, a dedicação e o carinho

que imprimem em cada atividade que desenvolvem, são verdadeiros

gestos de afeto!

Bem-haja a ASAI e que continuem a proporcionar bons momentos às

utentes deste Centro e seus familiares.

Elisa P.

11

NOVEMBRO:

11: Festa da Castanha

24: Inauguração da Venda de Natal

29: Festa de Aniversários

DEZEMBRO:

2: Inauguração da Árvore Bíblica

29: Festa de Aniversários

EDITORIAL:

Caros Leitores,

Caros Leitores,

Nesta edição do “O nosso Jornal”,

partilharemos algumas das

atividades que decorreram durante

os meses de setembro e outubro, e

também, assinalamos algumas

efemérides, como a Festa da Nossa

Senhora das Dores.

Votos de Boas Leituras!

Nesta Edição:

Editorial …………………………………….….… 2

Nossa Senhora das Dores ……….….…. 3

Passeio das Vindimas …...……………..... 5

Aniversários: ……………………………...….… 6

Festa de Aniversários de setembro ... 7

Visita a Condeixa …..…………..….......….. 8

Festa de Aniversários de Outubro … 9

Festa da ASAI ……………..…….............… 10

Vai Acontecer: .….………………………...... 11

Hospitalidade Gr@tis -

Voluntariamente …………………………… 12

Ficha Técnica ……………….………..….…... 12

Muito vieste a sofrer

Antes e depois de Teu Filho Divino, nascer.

Quando ao Templo O foste levar

Lá dizia o velho Simeão:

“Uma espada trespassará Teu coração.”

Muitas vezes me ponho a pensar:

Quantas espadas o trespassariam?

Quantas feridas, sangrar, o fariam?

Tantas, quantas a Seu Filho, fizeram padecer.

Sabemos que, tantas elas terão sido

Que se torna impossível de as contar.

Apesar de tudo, de Teu Sim, nunca Te terás arrependido

Embora em silencio e dor envolvido.

Quando, Senhora das dores, Teu nome venho invocar

Bastando até dele me lembrar

Sinto, meu coração também, a despedaçar de dor

Por conhecer quão grande, é da mãe, o amor.

Senhora, Mãe das Dores, olha por todas as mães

Olha pelos filhos que tantas vezes, as fazem sofrer!

Dá-lhes a força da Tua coragem

Concede-lhes as graças, pelos filhos, pedidas!

Cura-lhe essas sangrentas feridas

Para, felizes, poderem continuar sua viagem

E no Céu, junto de Deus, seus entes queridos, de novo, ver.

Gabriela P. 4

Todos os meses, a última quinta-feira do mês, é dedicada à festa dos

aniversários.

Celebramos o dom da vida, de todas as pessoas que comemoram o

seu aniversário nesse mês. Em outubro, esta festa decorreu no dia 27.

O período da manhã foi reservado para a celebração da eucaristia. Da

parte da tarde foi recriada

uma “tarde” de fados. O Sr.

Costa e o Sr. Fernando, dois

amigos muito queridos

deste Centro, levaram-nos

a recordar alguns dos mais

bonitos fados de Lisboa, e

também outras músicas alegres e populares, bem conhecidas de

todas nós.

Os “Parabéns” foram também cantados já na presença de algumas das

aniversariantes. Seguiu-se a entrega das prendas e o delicioso lanche

com o bolo de aniversário, muito bem confecionado pelas nossas

cozinheiras, que foi servido enquanto se cantavam os fados.

Mais um dia bonito se passou…

Obrigada a todos!

Ana M.

9

Assinalou-se no passado dia 29 de outubro, mais um aniversário da

nossa querida ASAI!

E como não podia deixar de ser o dia foi

de festa!

Num bonito espaço, cuidadosamente

criado para o efeito, ali se juntaram, irmãs,

utentes, colaboradores, familiares, amigos

e sócios da Associação para uma

homenagem mais do que merecida, não

fosse a nossa associação a dinamizadora de muitas atividades lúdicas

e de lazer para as utentes e familiares deste centro.

Os “convidados” foram acomodados nas várias mesas que estavam

dispostas no espaço, e engane-se, quem ainda pensa que a ASAI iria

ser presenteada! Antes, foi ela que nos presenteou com uma alegre

tarde!

O Presidente da Direção, o MGen. Alberto Lisboa deu as boas vindas e

agradeceu o esforço manifestado pela sua Direção em realizar as

atividades a que se propõe, sempre com

dinamismo e criatividade. Também a Irmã

Superiora, reforçou as palavras ditas pelo

Presidente da ASAI, sublinhando a importância

da Associação para o desenvolvimento da missão hospitaleira.

Seguiu-se a atuação do grupo “canta&dança” da Câmara Municipal

de Oeiras, um excelente grupo por sinal, que apesar do reduzido

espaço, recreou algumas danças e cantares tradicionais, e os fatos que

belos eram!

Depois, e como não podia faltar, fomos encantados por uma rapsódia

de fados, interpretados, primeiro pelo sempre amigo Sr. Costa e

depois por uma bonita senhora, de seu nome Cândida, acompanhada

à guitarra, por outros dois fadistas.

10

Maria, Nossa querida Mãe

És por muitas almas estimada

E, no Mundo, por muitos nomes

denominada

Mãe de Deus e dos homens também.

Confesso que, de todos, venho a gostar

Porque todos se adaptam, a Ti, muito bem

Conforme o local onde quiseste aparecer

Ou, por terem outros motivos para assim, Te chamar.

De tantas profissões e paróquias és Padroeira

De Deus, a maior mensageira

Que me está a parecer

Que mais nomes não têm para Te dar.

Todos eles um significado vêm a ter

E por todos, gosto de Te invocar

Mas há um que toca muito meu coração

E é, a ele, que Senhora das Dores, vem a ser

Que mais recorro com emoção.

Numa época de Verão, muitos Te querem festejar

E até a Igreja tem um dia para Te dedicar

Tendo, para isso, muita razão.

3

Após um pequeno período de descanso e convívio, retomamos

viagem agora de regresso, passando pela Ponte 25 de Abril, nela

pudemos observar o Cristo-Rei e a bonita cidade de Lisboa. Chegados

ao Centro, e aproveitando o bom tempo que se fazeia sentir, fomos

convidados a lanchar no alpendre da entrada.

Foi um dia maravilhoso, que já recordo com alguma saudade. Gosto

muito de passear, porque me faz sentir livre.

Bem-haja, ASAI!

M. Alice S.

6

Por vezes acontece, termos uma festa de aniversários improvisada,

sobretudo quando temos convidados.

Foi o que nos sucedeu no, passado, mês de setembro. Ao iniciar a

tarde recreativa foi-nos explicado que o grupo que viria atuar e

alegrar a nossa tarde, não poderia comparecer. Nem tudo estava

perdido!

Surge então, o nosso motorista, com o seu acordeão.

O reboliço foi grande. Com muita animação, alegria contagiante e

palmas, cantaram-se canções populares bastante conhecidas.

Com a “Prata da Casa” fez-se uma grande festa. Gostei muito deste

dia. Aliás gosto sempre, de todas as

festas, que aqui se realizam.

Um apetitoso bolo saboreámos, ao som

de música alegre e boa disposição.

Uma vez mais, agradeço, a todos os que

tiveram a preocupação em promover

estes momentos que nos fazem sentir tão bem, e sobretudo a Deus

pelo Dom da Vida que nos concede a cada instante, da nossa vida,

permitindo vivê-lo em família.

Um bem-haja a todos!

Idalina G.

7

Alda G.

Amélia M.

Efigénia S.

Júlia R.

Lídia V.

M. Adelaide F.

M. Conceição S.

M. Fernanda R.

M. Luz B.

M. Piedade R.

M. Teresa U.

Odete B.

Júlia T.

M. Emília B.

M. Manuela M.

A Equipa do “O Nosso Jornal” deseja felicidades às

aniversariantes que completaram mais uma primavera

nestes meses.

A visita a Condeixa surgiu a propósito do III Encontro de Grupos de

Autorrepresentantes do IIHSCJ, que decorreu nos dias 6 e 7 de

outubro na Casa de Saúde Rainha Santa Isabel, cujo tema era

“Contemplar a Autonomia”.

Não pudemos participar no primeiro dia, no qual decorreram as

apresentações dos trabalhos, sobre autonomia, pelos diferentes

grupos de autorrepresentantes. Contudo, foi muito bom, a

participação de todos os elementos do nosso grupo, neste Encontro.

As palestras, que ouvimos, foram muito boas e enriquecedoras. E, não

foi cansativo estar desde as 9:00, hora em que iniciou a primeira

preleção até às 16:00 com a sessão de encerramento.

O almoço realizou-se em grandes salas, com todos os participantes e

estava muito bom, tendo sido bem servido.

Ainda houve tempo para conhecermos outros espaços que

circundavam a Casa de Saúde e também rever irmãs, que não víamos

há bastante tempo, e que passaram pela nossa Casa.

Regressamos ao fim da tarde muito satisfeitas e a conhecer outras

realidades.

Um grande obrigado pela oportunidade, sobretudo a todas que

tiveram a amabilidade em levar-me, deslocando-me eu em cadeira de

rodas.

Inês V.

8

No passado dia 19 de setembro, a

convite da nossa Associação de

Familiares e amigos, assinalamos a

época das vindimas com um bonito

passeio até à zona de Palmela.

Saímos do Centro por volta das 11

horas, em direção àquela bonita

localidade, situada na margem sul do tejo. O percurso foi animado,

com utentes, irmãs, colaboradores, familiares e amigos sempre muito

bem-dispostos e com vontade de passear.

À chegada ao local, mais propriamente ao restaurante “Cangalho

Velho”, esperavam-nos uma equipa muito simpática que nos orientou

até à sala de refeições, reservada para o nosso grupo. Depois de

acomodadas nos nossos respetivos lugares, começamos por saborear

umas deliciosas entradas – salgadinhos vários, pão e queijo

alentejano.

Seguidamente, veio um belo e apetitoso Bacalhau à Brás. Para a

sobremesa, tivemos direito a escolher uma das seguintes opções:

mousse de chocolate, pudim de ovos ou salada de fruta. Escolha difícil

esta, devo confessar, dada a apresentação cuidada das mesmas. Por

fim, e não fosse este o “passeio das vindimas”, provamos umas

saborosas uvas. Chegaram até nós num cesto de vime, e de tão

fresquinhas que eram, mais pareciam ter sido apanhadas e trazidas

diretamente até nós! Foi muito bom!

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