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a vida inspira-nos RESPONSABILIDADE SOCIAL 2004

a vida inspira-nos - Millennium bcp · verdade, a vida dos nossos Clientes é a nossa fonte de conhecimento; porque o nosso compromisso para com o Cliente é o de ser seu cúmplice

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a v i d a i n s p i r a - n o s

RESPONSABILIDADE SOCIAL 2004

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R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i a l 2 0 0 4

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O projecto refundacional evidenciado com a introdução

da nova marca Millennium bcp, focado na vida dos seus Clientes,

mobilizando a energia de todos os Colaboradores e recentrando a atitude corporativa no serviço

e na partilha de benefícios para o Cliente, consolida

a responsabilidade social como um imperativo do negócio,

como um investimentono nosso futuro.

Jorge Jardim GonçalvesPresidente do Conselho de Administração

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Responsabilidade social [Sempre Melhor]

Fazer sempre melhor tem sido parte integrante da cultura de excelência do Millennium bcp, a qual, baseada numa agendaestratégica coerente, na liderança firme, na gestão de rigor e no esforço de inovação contínuo, contribuiu para consolidar o seu posicionamento como instituição de referência: pelaqualidade, inovação e liderança tecnológica das suas propostas de valor, tanto a nível doméstico como nos outros mercados em que está implantado.

Assumindo o seu carácter empresarial, o Millennium bcp encontraa motivação para intervir no domínio social, na consciência de que o seu empenho em actividades de interesse social reforça a sua aceitação e o compromisso para com a Comunidade,mas também porque, para além do estrito cumprimento das obrigações legais, impõe a si próprio um comportamentosocialmente responsável.

O projecto refundacional evidenciado com a introdução da novamarca Millennium bcp, focado na vida dos seus Clientes,mobilizando a energia de todos os Colaboradores e recentrandoa atitude corporativa no serviço e na partilha de benefícios para o Cliente, consolida a responsabilidade social como um imperativodo negócio, como um investimento no nosso futuro.

A vida inspira-nos. O lema reconhece isso mesmo, porque, naverdade, a vida dos nossos Clientes é a nossa fonte deconhecimento; porque o nosso compromisso para com o Clienteé o de ser seu cúmplice no tempo e no espaço em que as suasnecessidades financeiras se materializam; e porque a ofertacomercial é desenhada, em última instância, em função dos sonhosque cada pessoa quer realizar e da sua vontade de se fazeracompanhar pelo Banco nos momentos-chave da sua vida.

Materializar a refundação do Banco é também institucionalizar a presença da Ética nas práticas de corporate governance, nasrelações laborais, nas políticas ambientais e na política deconcessão de crédito. Porque a criação de valor não pode seralcançada exclusivamente por via da maximização do lucro acurto prazo, mas sim por uma visão permanentemente orientada

para o Cliente e por via de um comportamento socialmenteresponsável e consistente para com todas as partes envolvidas(stakeholders).

Fazer o balanço da nossa actividade, comunicar, prestar contas não resulta apenas de exigências legais. Deve ser um exercíciopermanente, com momentos de exame e balanço.Este relatório é uma dessas formas, e é o espelho daquilo que até agora foi, essencialmente, fruto do nosso pensamento e acçãoendógena. Daqui para a frente, caminharemos de forma a encontrar o engenho que permita conjugar o nosso passado e presente, e sobretudo a nossa visão, com os elementosexógenos que, agregados, nos levem a um crescimento e desenvolvimento sustentáveis.

As responsabilidades do Millennium bcp são mais amplas do que as exigidas por lei, uma vez que as suas acções exercemimpactos a longo prazo em várias vertentes: ao nível dosinvestimentos realizados, produtos criados, apoios concedidos e comportamentos implementados. A responsabilidade socialfaz parte da cultura e identidade do Millennium bcp desde a sua constituição, tendo o Banco desde sempre valorizado a função social como componente integrante da sua missão,quer no plano interno, quer no exercício da responsabilidadesocial na Comunidade em que se insere, desenvolvendo acções de foro social e comunitário, contribuindo desta forma para a melhoria das condições de vida e para a inclusão cultural.

Desde sempre o Millennium bcp atribuiu uma importânciaprimordial ao investimento em activos intangíveis – valor do capital humano e do conhecimento, fidelização das bases de Clientes, valor das tecnologias, software e bases de dados,segurança dos sistemas de informação, qualidade e inovação,know-how, reputação das marcas, entre outros –, face ao reconhecimento da sua capacidade de geração e manutenção de vantagem competitiva, garantes da actividadee sustentabilidade da empresa e da continuidade dos negóciosno longo prazo.

Novas vias para a excelênciaA razão de ser deste Relatório

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Responsabilidade social [Sempre Melhor]

As novas formas de pressão social e de mercado, fruto dofenómeno da globalização, têm vindo progressivamente a induzirmudanças nos valores e no horizonte da actividade das empresas.Tem vindo a consolidar-se a noção de que as empresas podem edevem assumir na sociedade um papel mais amplo, transcendendoa sua vocação básica de criação de riqueza.

A empresa de hoje deve preocupar-se com a minimização dosimpactes ambientais e sociais da sua acção. Correspondendo aesta dinâmica, as empresas passaram a encarar a sua intervençãona Comunidade, não apenas como uma obrigação social e moral,estreitamente conotada com acções de mecenato ou filantropia,mas também por razões de ordem estratégica e desustentabilidade a longo prazo.

Para se considerar «sustentável» o desenvolvimento humano e «socialmente responsável» a empresa, não se pode continuar a esquecer as responsabilidades para com a Família. É fundamentalcompatibilizar a vida profissional com a vida familiar, pois não fazsentido que se excluam ou entrem em conflito.Tem-se posto em risco a estabilidade familiar, a educação das novas gerações e a própria possibilidade de uma autêntica realização pessoal – tudo isto com enormes custos sociais (e também económicos).A sociedade e a empresa têm de se tornar «familiarmenteresponsáveis», e o seu futuro depende das soluções concretas que consigamos encontrar para corrigir o percurso. Procuraremosdar o nosso contributo.

Em termos globais assiste-se a uma consciencialização progressivapara as questões da sustentabilidade como fonte de novasoportunidades e imperativo de gestão estratégica, permitindo àsorganizações tornar-se, ao mesmo tempo, economicamenteviáveis, socialmente responsáveis e ambientalmente seguras.Os apelos internacionais neste sentido têm múltiplas origens:Nações Unidas, Banco Mundial e Comissão Europeia têm vindo a desenvolver trabalho nesta matéria e estão a dar ênfasecrescente às variáveis intangíveis, responsáveis por grande partedo valor das empresas.

Os principais bancos internacionais têm vindo a desenvolverestratégias de sustentabilidade, que passam por uma divulgaçãointerna do conceito e sua aplicação no negócio e pela criação de procedimentos e produtos que promovam a sustentabilidade à escala mundial. Esta abordagem permite, assim, uma valorizaçãoda entidade financeira, não só pela incorporação na gestão de novas variáveis de risco, mas também pela identificação denovas oportunidades ainda por explorar.

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O Millennium bcp reconhece o sector financeiro como um dosactores principais da sustentabilidade, e assume a mais-valia queuma abordagem deste âmbito pode trazer para os seusinvestidores e accionistas, dado que um enfoque numa perspectivade criação de valor para o accionista a longo prazo exige umdesempenho e um perfil de risco, de rentabilidade e de solidezpatrimonial comparativamente superiores aos dos restantescompetidores, para além das vantagens que representa para osrestantes stakeholders. Dada a relevância que assume no mercadoportuguês, o Millennium bcp reconhece a importância do papelque pode exercer enquanto actor da sustentabilidade,influenciando a sua incorporação na actividade empresarialportuguesa e promovendo o seu conhecimento e valorização junto de outras empresas e dos seus stakeholders.Importa aqui referir a participação do Millennium bcp comomembro fundador da RSE Portugal (Associação Portuguesa para a Responsabilidade Social das Empresas) e do ConselhoEmpresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal),e ainda destacar a recente adesão do Banco, com estatuto de‘Organizational Stakeholder’, à organização Global ReportingInitiative, cuja missão é desenvolver e divulgar globalmentedirectrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade.Tendo como referência estas directrizes, o Millennium bcpcompromete-se a elaborar uma estratégia de sustentabilidadedurante o ano de 2005, propondo-se agora apresentar o seuprimeiro Relatório de Sustentabilidade.

Este é um primeiro esforço para a compilação de numerososelementos dispersos. Recolheu-se e sistematizou-se a informaçãodisponível, analisou-se a obra realizada, iniciou-se o diálogo comvárias áreas internas e também com entidades externas jácomprometidas com a temática da responsabilidade social.

Podemos orgulhar-nos do muito que já foi feito, mas tomámostambém consciência de limitações que queremos superar. Por tudoisto, este relatório é para o Millennium bcp um marco histórico,cumprindo manifestar aqui o nosso reconhecimento a todos osque de alguma forma para ele contribuíram.

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[ A empresa e a sua responsabilidade ]páginas 06/21

– O que é para nós a Responsabilidade Social da Empresa

– A empresa

[ O meio envolvente ]páginas 22/43

– O Cliente

– No sector financeiro

– Os fornecedores

– O ambiente

[ A empresa, sociedade ]páginas 44/81

– Características fundamentais

– Ética empresarial

– O governo da empresa

– Relações com investidores

– Organizações em que participa

– Colaboradores

[ Três casos para estudo ]páginas 82/107

– Os Encontros Millennium bcp

– O NovoBanco (Moçambique)

– A Fundação

páginas 108/109

[ índice ]

[ A razão de ser deste relatório ]páginas 03/04

[ Ainda a apoiar a Comunidade ]

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A empresa e a suaresponsabilidade

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O que é para nós a Responsabilidade Social da Empresa

A empresa

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Responsabilidade social [A empresa e a sua responsabilidade]

A prosperidade da empresa deve sersustentável e procurar incessantemente as condições para a sua estabilidade e continuidade.Toda a Comunidadebeneficiará, pois a empresa não é apenasuma entidade jurídica ou económica emsentido estrito. Envolve meios, massobretudo pessoas de carne e osso:accionistas e colaboradores, clientes – de que depende profundamente –,e fornecedores, concorrentes, entidadespúblicas – com os quais está também em permanente relação. É uma realidadesocial, afectando a sociedade de modobem mais intenso do que à primeira vista

poderia parecer. E ser-lhe-á sempreimperativo encontrar novas formas de comunicar com a sociedade.

O Millennium bcp tem vindo, desde a suaconstituição, a valorizar a função socialcomo componente fundamental da suamissão, quer através da promoção daqualificação profissional e dodesenvolvimento pessoal dos seusColaboradores, quer no exercício daresponsabilidade social na Comunidadeem que se insere e onde encontra a razãoda sua existência e a legitimidadenecessária ao exercício da sua actividade.

O que é para nós a Responsabilidade Socialda EmpresaO tema da «Responsabilidade Social das Empresas», não sendopropriamente novo, tem adquirido grande actualidade.A consciência por parte dos empresários da sua responsabilidadesocial deve imbuir toda a actividade da empresa e articular-se com os seus objectivos operacionais e estratégicos.

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Responsabilidade social [A empresa e a sua responsabilidade]

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ResponsabilidadeO adjectivo responsável é decalcado dofrancês responsable, que é um derivadoerudito do particípio passado latinoresponsu-, do verbo respondeo, compostopelo prefixo re-, que marca o sentido demovimento para trás, de regresso oucontrário, ou o sentido de repetição, epelo verbo spondeo.Este significa‘comprometer-se’, ‘prometer solenemente’.Derivadamente, toma os sentidos de‘garantir’, ‘tornar seguro’.Assim, respondeo significa ‘comprometer-seem troca’ ou ‘responder a umcompromisso tomado solenemente’.É um verbo que pertence, originalmente,à linguagem religiosa, dizendo-se dasrespostas dos oráculos que eram obtidasem troca de uma promessa solene.O seu significado vulgarizou-se com o sentido geral de ‘responder’.Quanto ao particípio responsus, -a, -um,de que deriva, indirectamente, o nossoadjectivo responsável, significará ‘o que érespondido’, ‘a garantia’; acrescentando-se--lhe o sufixo -(á)vel, que expressa a ideiade possibilidade de praticar uma acção,resulta o significado actual do adjectivo:‘o que pode garantir’, ‘o fiador’.Deste adjectivo é formado o substantivoabstracto responsabilidade, pelaaglutinação do sufixo -dade, que indicaqualidade, propriedade, estado ou modode ser.

SocialDo adjectivo latino socialis, -e, que derivado substantivo socius, -i. Este substantivoprovém da mesma raiz do verbo sequor‘seguir’, correspondência importante parase compreender o seu significado: ‘queacompanha’, ‘associado com’, ou seja,‘companheiro’, ‘camarada’, ‘associado’.Aos aliados de Roma foi dado o nome desocii. Durante o processo de conquista

romana, as Comunidades vencidas, aindaque aparentemente independentes(nomeadamente na política eadministração locais), eram dependentesde Roma no que concerne à políticaexterna e obrigadas a assistir os Romanos,com contingentes seus, sempre quenecessário.O adjectivo socialis significa,primitivamente, ‘o que se relaciona oupertence aos socii’, derivando, na épocaimperial, para o seu sentido actual ‘o quese relaciona ou é próprio da societas’, istoé, do companheirismo, da comunidade, dasociedade, termos que implicam a uniãoem prol de um bem comum.

EmpresaDecalcado do italiano impresa, quederivará do particípio passado de umcomposto conjecturado do verbopraehendo (na sua forma sincopada,prendo): *imprehendo, cujo particípio seria*imprehensu-.O verbo praehendo significa ‘agarrar’,‘tomar’, ‘apanhar’, ‘alcançar’, ‘abarcar’, no seuduplo sentido físico e intelectual.O verbo *imprehendo, por influência doprevérbio in- ‘em; sobre’, que expressa omovimento em direcção a um fim, ou seja,de finalidade, de resolução, toma o sentidode ‘fazer’, ‘decidir’, etc.*Imprehensu- é ‘o que é empreendido’,o ‘feito’, o ‘trabalho’, sentido primário da nossa palavra empresa, que adquiriutambém o significado de espaço onde sãotomadas as decisões e desenvolvidos osprojectos.

DesenvolvimentoO verbo desenvolver encontra-se atestadona Língua Portuguesa a partir do SéculoXVI. Formado pelo acrescento do prefixodes- ao verbo envolver. Este prefixo indicaas ideias de negação, separação, acção

contrária, divisão: é possível que provenhado prefixo latino dis-, que marca,precisamente, a separação, o afastamento,a direcção em sentidos opostos (curro/discurro ‘correr em vários sentidos’;versus/diversus ‘virar-se para vários lados’,etc.) e, consequentemente, o contrário e a negação (similis/dissimilis; facilis/difficilis;concors/discors; etc.).O verbo envolver, por sua vez, nascetambém de uma composição: o prefixoin- com o verbo volvere ‘fazer rolar’(no sentido causativo), ‘rolar’; ‘rolar no espírito’, ‘considerar’, ‘reflectir’. Com a adjunção do prefixo in-, marcandoa ideia de movimento para dentro (‘em’, ‘dentro’, ‘sobre’, etc.): ‘rolar sobre’,‘cobrir’, ‘envolver’, ‘enrolar’, ‘embrulhar’,‘rodear’, etc. Consequentemente,desenvolver significará ‘desenrolar’,‘desembrulhar’, ‘abrir’, ‘aumentar’.

SustentabilidadeDo verbo frequentativo sustentare,derivado do verbo sustinere, que,por sua vez, é um composto de teneo, pela aglutinação do prefixo subs-.

1Este, sofrendo a queda da bilabial,2

resulta na forma sus-, que tem o sentidogeral de ‘debaixo’, ‘por baixo’.O frequentativo – em latim, formado a partir do particípio passado do verbo3 – exprime uma acção que se prolonga ou que se repete,insistindo nos aspectos durativo e intensivo de uma acção.O verbo teneo ‘ter’, ‘ocupar’,‘guardar’, ‘conservar’, ‘reter’, reforçado pelo prefixo subs- ganha o sentido de ‘segurar por baixo’, ‘suster’, ‘suportar’,que é intensificado pela forma do frequentativo, de onde ressalta a ideia do peso, da sensação física,originados pela acção: ‘sustentar’,‘amparar’, ‘manter’, ‘resistir’...

1 Esta forma, que alterna com a forma mais frequente sub-, foi criada por analogia com a preposição e prefixo ab, que possuía a variante reforçada abs (para evitar aqueda da bilabial antes de uma consoante).

2 Por um processo de simplificação habitual nos grupos de três ou mais consoantes. Neste caso, a oclusiva bilabial sonora (-b-) é elidida, por se seguir ao –s implosivouma oclusiva surda, que, sendo dois fonemas próximos quanto ao modo de articulação (não vozeado), contribuem para o desaparecimento do fonema sonoro, emprol de uma certa "economia" na dicção.

3 Neste caso, do verbo sustinere deriva o particípio sustentus, -a, -um, de onde o frequentativo sustentare.

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Responsabilidade social [A empresa e a sua responsabilidade]

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Preservar o Legado

No caso que nos toca directamente – a empresa –, sustentabilidadesignifica preservar o património e o negócio, o que comporta aobrigação de tudo fazer para projectar a vida e o futuro da empresapara além do horizonte escasso do curto ou do médio prazo.E isso impõe, necessariamente, o reconhecimento de que direitos e interesses próprios têm dignidade equivalente aos direitos einteresses daqueles que connosco colaboram ou são nossosparceiros de negócios.

Na verdade, mesmo sem expressão formal, as empresas – e, emespecial, as cotadas – subscrevem um contrato social que lhesimpõe um vasto e diversificado leque de obrigações para com asprincipais categorias de partes interessadas, os chamadosstakeholders: accionistas, colaboradores, clientes, fornecedores,investidores, comunidade local, autoridades, sindicatos, associaçõesde consumidores, etc.

No exercício dos direitos e obrigações da empresa, cooperar edialogar não têm de ser sinónimo de condescendência. Muito pelocontrário, são a expressão de uma defesa rigorosa desses direitos,só que exercida na base da conjugação de interesses divergentes ouconflituantes, jamais pela subalternização ou negação de todos osinteresses para além dos próprios.

E é, precisamente, pela prática de uma dialéctica que confere o devidolugar aos interesses opostos que os dirigentes empresariais maispodem exercitar as capacidades pessoais e as das suas organizações.Empresa sem accionistas vigilantes, sem colaboradores interessados esem clientes exigentes não terá futuro, porque lhe faltam o incentivopara a melhoria permanente e os obstáculos para demonstrar aexcelência da organização e dos processos de trabalho.

A política ensina-nos que não há governo forte com fraca oposição.A história empresarial demonstra que o desenvolvimento dasempresas se funda na correcta consideração dos factores adversos

e que a afirmação dos seus dirigentes se evidencia na perícia paracontornar ou ultrapassar obstáculos naturais na vida empresarial.Ancorar os processos de gestão num enquadramento isento deproblemas é um caminho possível, mas tem como resultado certo o naufrágio na primeira turbulência.

Na consideração da responsabilidade social tornou-se regra deixarde lado o que é problemático e reduzir o tema à vertenteambiental. Porque é moda e porque convém evitar as delicadasquestões éticas, morais, sociais e culturais, bem como a própriasubsistência das relações económicas, só possível na base daequidade e da reciprocidade de interesses. Não que a temáticaambiental não seja fundamental. Implementar uma política de gestãoambiental e controlar um conjunto-chave de indicadores ambientaisinternos e externos é, seguramente, um requisito desustentabilidade e de responsabilidade social das empresas.

Sucede que uma instituição financeira tem de desempenhar umpapel bem mais relevante que a mera adopção e difusão das boaspráticas ambientais. Incumbe-lhe ser firme na exigência de padrõesmínimos de conformidade ambiental, como contrapartida daaprovação de financiamentos e dos apoios concedidos a actividadesdesenvolvidas pelos seus clientes, pelos seus fornecedores e poroutros parceiros de negócios.

Mas, não rejeitando essa obrigação – imperativo da responsabilidadeeconómica que lhe cumpre exercer numa sociedade responsável –,uma instituição financeira, como qualquer outra empresa, tem de terpresente, a todo o momento, que a qualidade do mundo quevamos passar às gerações futuras depende ainda mais do ambientesocial que do respeito pelo ambiente físico. A consciência dessefacto constitui uma condição fundamental de sustentabilidade.

Filipe PinhalVice-Presidente do Conselho de Administração

Temos, todos nós, o compromisso indeclinável de transmitir às gerações futuras um mundo em que valha a pena viver.Falamos de sustentabilidade, de solidariedade entre gerações.

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A marca Millennium bcp exprime e projecta a refundação do Banco,assumindo e incorporando no seu código genético o melhor de cadauma das entidades que o integraram. A fusão de diversas instituições,com origens, experiências e percursos diversos, todos eles de algummodo importantes, pressupõe uma grandeza que justifica a escolha deum nome tão ambicioso: um Banco que encara um novo milénio.

Existe a percepção do relançamento de uma grande instituição e deprojecção no futuro. A evolução impõe a oferta de novos benefícios:maior modernidade, maior vigor como marca, dimensão adequada,um potencial de internacionalização, expectativas de mais e melhorserviço, capacidade de adaptação à mudança, inovação permanente e visão de futuro.

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A empresa no espaço

Total: 1009 sucursais

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O Millennium bcp, pela sua atitude, estávirado para o futuro. Mas o que lhe dá

mais força é a consciência de estarconstruído sobre um passado que nãoquer apagar: pelo contrário, serve-lhe

de raiz de sustentação, sem a qual nãoteria resistências para enfrentar

um novo milénio.

Diogo de Lima MayerArquitecto

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Responsabilidade social [A empresa e a sua responsabilidade]

Da experiência que já tinha de projectarpara Bancos, tinha-me ficado a impressãode que ao instalarem agências nas zonascomercialmente mais activas das cidades,normalmente em centros históricos, haviageralmente uma atitude muitomercantilista, resultante da guerra comercialentre concorrentes. Era verdadeiraobsessão, por um lado, estar localizado nomelhor ponto possível e, por outro, terpresença mais marcada que os outros.

Quanto aos edifícios onde se instalavam,e concretamente no que respeita ao seucarácter arquitectónico e ao seu valorhistórico, poucas ou nenhumaspreocupações havia: o importante seriaconseguir adaptá-lo às necessidadesfuncionais e de imagem, numa atitude de clara subjugação aos interesses daempresa.

Neste espírito foram feitas inúmeras obrasque muito contribuíram para adescaracterização dos centros históricos,em muitos casos de uma formairreversível.Todos nós fomos sendotestemunhas desse processo, que não foi

exclusivo dos Bancos, e que se inscrevianuma pretensa ‘modernização’ da cidade,tal como ela era concebida numa fasemenos feliz da história do nossopatrimónio.

Neste panorama nasceu o BCP e desdelogo se firmou uma forte vontade demarcar a sua presença numa atitudetotalmente contrastante e, sem dúvida,muito mais culta.

Um desafioO desafio que o BCP se propôs, pela mãodos seus arquitectos, foi demonstrar que apresença dos Bancos nos centroshistóricos não era incompatível com opatrimónio arquitectónico: muito pelocontrário, da sua conservação evalorização poderia resultar uma enormemais-valia para a imagem da instituição.

Não seria porventura a solução mais fácil,nem talvez a mais económica, mas semdúvida foi a mais corajosa, no sentido emque aceitou a inversão da importância dosvalores, nunca posicionando a presença doBanco acima de uma herança patrimonial,

que temos a obrigação de conservar e transmitir às gerações futuras.

Foi esta a visão do BCP, entusiasticamenteentendida pela sociedade. Cadainauguração de uma agência tornou-se umacontecimento; talvez com algumapresunção, podemos mesmo afirmar: umacto de Cultura.

Casos como Cascais,Terreiro do Trigo(Lisboa), Évora, Barcelos, Matosinhos,Marechal Saldanha (Foz do Douro), entremuitos outros, constituíram marcos de umpercurso que representou um precedentede enorme impacto na forma de ver onosso património arquitectónico.

No TagusparqueTodos nós conhecemos a história de sucesso do BCP. Este sucesso traduziu-se também em crescimento,e crescimento significou mais funcionáriose mais espaço necessário. Esta questãoveio a constituir um grande problema nosfinais dos anos 80 do Século XX, já quenem o mercado mobiliário nem asentidades oficiais ofereciam resposta com a qualidade e rapidez que o crescimento do Banco exigiam.Sobretudo nos serviços centrais, cada dia mais sobrecarregados, foi-se sentindo um forte estrangulamento que confrontouo Banco com a necessidade de, mais uma vez, ser inovador nas soluçõesa encontrar.

Não havendo em Lisboa edifícios quesatisfizessem as necessidades de

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Uma atitude diferente

Quando em 1984 fui escolhido pela Administração do BCP para desenvolver os projectos de arquitectura deste Banco, que entãoestava ainda a dar os primeiros passos da sua existência, não tinha amenor ideia do impacto e da importância que este projecto iria terna minha carreira profissional, bem como da extraordináriaoportunidade que me tinha caído nas mãos.

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Um edifício do Tagusparque.

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Responsabilidade social [A empresa e a sua responsabilidade]

crescimento do Banco, não havendotambém vontade de construir um ‘mega--edifício’, germinou a ideia de instalar oBanco num conceito de business park, forade Lisboa, onde fosse possível encontrarum terreno que pela sua dimensãopermitisse construir com baixa densidadee possibilidade de crescimento faseado.

Estas condições foram encontradas noconcelho de Oeiras, no Tagusparque, ondeo Banco adquiriu um terreno de onzehectares que oferecia resposta às suasnecessidades.

A filosofia que norteou o projecto poderesumir-se nos seguintes pontos essenciais:

– edifícios baixos (dois a três pisos), demédia dimensão, muito humanizados;

– envolvente com qualidade paisagística eforte ligação visual com as zonas detrabalho;

– espaços de trabalho com boa qualidadeambiental (iluminação, climatização,acústica, etc.);

– organização em espaço aberto (openspace), com boa flexibilidade paramudanças de layout;

– infra-estruturas técnicas adequadamentedimensionadas, quer para a tecnologiaactual, quer para receber inovaçõesfuturas;

– facilidade de parqueamento e decirculação de pessoas entre edifícios.

Todos estes conceitos estão presentes noconjunto do Millennium bcp noTagusparque, o qual em 2004 já incluionze edifícios.

A sua imagem exterior é o reflexohonesto de um conceito arquitectónicomoldado ao próprio Banco. O vidro, oaço, as estruturas metálicas, entre outros,são elementos que traduzem umadeterminada tecnologia, que está presente

no dia-a-dia da instituição – ou seja, nãoestamos a fingir que somos modernos,apenas vestimos a roupagem adequadaaos instrumentos de trabalho que agorausamos.

A presença da vegetação e da água não éum mero enfeite, mas traduz apreocupação de humanizar o ambiente detrabalho, em contraste com as ‘florestas debetão’ onde mais frequentemente seinstalam as empresas.

Os espaços de lazer, de prática desportiva,de refeições, de reuniões – a que sejuntou, há cerca de um ano, uma creche – manifestam o conceito de que, paraalém do trabalho, este conjunto é feito

para pessoas que têm necessidade detrocar ideias, de descontrair, de conviver,etc., garantindo que o tempo de trabalhonão é uma ‘camisa-de-forças’, mas antesum espaço onde as qualidades humanaspodem ser valorizadas para bem dasociedade.

Na Rua AugustaNão seria possível falar do património doMillennium bcp sem obrigatoriamenteapontar aquele edifício que melhor traduza ‘alma’ da instituição. Referimo-nos aoedifício da Rua Augusta, na BaixaPombalina, onde, para além de umasucursal, se encontram instalados algunsserviços de apoio e a própriaAdministração do Banco.

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Sucursal de Cascais.

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Responsabilidade social [A empresa e a sua responsabilidade]

Para um arquitecto, não seria possívelencontrar melhor ‘matéria-prima’ do queaquela que se encontrou nesta obra, já queestavam presentes todos os ingredientesque normalmente escasseiam nestassituações – ou seja, uma estrutura originalcheia de conteúdo histórico, presente nãoapenas na matriz pombalina do edifício,mas também no subsolo, onde, através deescavações arqueológicas, foi revelada umaenorme quantidade de testemunhos daocupação da cidade, desde a época feníciaaté ao Século XIX, passando obviamentepelo terramoto de 1755.Estava igualmente presente uma grandevontade da Administração de realizar umaobra que, pela qualidade arquitectónica,oferecesse a dignidade adequada à sua

função, proporcionando para isso todos osmeios necessários. Presente, também, umagrande confiança na equipa de arquitectos,dando-lhe quase ‘carta branca’ para fazer oseu trabalho, fruto sobretudo de um jálongo percurso conjunto em projectos eobras, através do qual foi possível ajustaruma forte sintonia na maneira de pensar.Após um relativamente longo diálogocom diversas entidades oficiais (a CML,a Faculdade de Arquitectura responsávelpelo plano de pormenor da BaixaPombalina, o IPPAR e o respectivodepartamento de Arqueologia), foifinalmente possível avançar com oprojecto e as obras. Nessa data foiimediatamente marcada a inauguraçãodo edifício para daí a onze meses,

coincidindo com a comemoração do10.º aniversário do Banco. Para oprojecto e a obra, foi esse o tempo deque dispusemos – único ingredienterealmente escasso!Todo o trabalho foi um processo diáriode invenção, em que as soluçõesarquitectónicas se iam moldando àssucessivas surpresas que a obra revelava.Alguns princípios, no entanto, presidiram à concepção do projecto, nomeadamente:

– repor o desenho das fachadas com a métrica pombalina original;

– manter, na organização do espaçointerior, as paredes-mestrascorrespondentes aos diferentes edifíciosoriginais (o edifício actual integra oitoedifícios pombalinos, não construídosem simultâneo);

– refazer a cobertura com o desenhopombalino, evitando as usuais centraistécnicas exteriores;

– respeitar as estruturas arqueológicassem as destruir, procurando sempre quepossível integrá-las no espaço doedifício;

– evitar a destruição de arcos e abóbadasexistentes no tecto do rés-do-chão.

Todas estas preocupações foramrespeitadas na obra, em conjugação comoutra regra que entendemos comofundamental: toda a intervenção paraadaptar o edifício às necessidadesfuncionais do Banco deveria assumirumcarácter contemporâneo, evitandototalmente confundir o novo com o antigo.Deste princípio resultou uminteressantíssimo diálogo entre os elementos originais do edifício e as peças componentes da intervençãoactual, que, ao contrário do que sepoderia supor, constitui exactamente o grande valor deste trabalho. Narealidade, aqui estão claramentepresentes e assumidos numerosostestemunhos da vida humana,percorrendo vários milénios da suaexistência, em perfeita harmonia com o dia-a-dia da sede de um Banco.

Sucursal de Barcelos.

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Interior do edifício da Rua Augusta.

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O Meio Envolvente

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O Cliente

No sector financeiro

Os Fornecedores

O ambiente

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Responsabilidade social [O meio envolvente]

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O Millennium bcp tem como partefundamental da sua missão a criação devalor para os seus Clientes através daoferta de produtos e serviços financeirosde qualidade superior. É esta a essência daactividade do Millennium bcp. É este oobjectivo pelo qual o Banco se bate desdea sua criação.

O ClienteA responsabilidade social de quem acumulou activos queequivalem a perto de 30% do crédito em Portugal passa não só pela atitude muito ponderada e rigorosa na fase de concessãode crédito, mas também pela criação de condições para o acompanhamento sistemático da carteira com vista a preservar e melhorar a sua qualidade.

Clientes do Millennium bcp (Portugal) Junho 04

Total de Clientes 3.095.000

Total de sucursais 1.009

Clientes do sexo feminino 40%

Clientes do sexo masculino 60%

Clientes particulares 93,2%

Clientes empresas 6,8%

Índice de cross-selling* 3,79

Índice de satisfação global (1 a 100) 78,2

* Número de classes de produtos por Cliente (por exemplo, 2 depósitos a prazo correspondem a uma classe de produtos).

(tendo sido extinta a marca Banco Mello)– BCP, NovaRede, Atlântico eSottoMayor –, suportadas inicialmenteem Direcções de Marketing e Unidadesde Apoio específicas.

No final de 2001, com a conclusão dosprogramas de integração de pessoas, deáreas de negócio e de estruturas deapoio e de racionalização da rede dedistribuição, estabeleceram-se ascondições para a concentração deenergias na acção comercial. Iniciou-seum novo patamar, ao longo de 2002, deum novo modelo comercial dedistribuição multiproduto/multicanalbaseado numa nova estruturaorganizativa. A adopção deste novomodelo comercial assentou naconstituição de um conjunto deunidades que asseguram entre si adefesa da visão do Cliente – o enfoquee especialização no respectivo papel –agregadoras de visões específicas e deresponsabilidades claras – Cliente,Produto, Distribuição – e noestabelecimento de mecanismos decoordenação – Comité de AcçãoComercial e Núcleo de Apoio àEstratégia Comercial – conducentes àgestão articulada e integrada da acçãocomercial.

A introdução da nova marca Millenniumbcp representou a etapa culminante de umprocesso iniciado formalmente com aimplementação do novo ModeloComercial, mas que já tinha sidodespoletado pela incorporação por fusãono BCP do Atlântico, Banco Mello eSottoMayor em 2000, tendo em vista umaprática mais eficaz, livre de duplicações e redundâncias, que conferisse prioridade à qualidade e à satisfação dos Clientes, ao

Cliente, elevar a sua actuação a um nívelde exigência de qualidade superior, seruma referência no mercado peladiferença de propostas inovadoras,respeitar padrões éticos e deresponsabilidade, consolidando aconfiança que o Cliente deposita noBanco – todos estes princípios fazemparte da vida do Millennium bcp e doseu património. O desafio de todos osdias consiste em ter sempre presentesestes valores na busca incessante damáxima satisfação do Cliente e das suasnecessidades.

Modelo Comercial Millennium bcpDesde o lançamento das primeirassucursais no mercado português, em1986, o Banco Comercial Portuguêspassou por um período de grandestransformações e crescimento. Estaevolução foi possível graças a um fortecrescimento com base numa propostainovadora para o mercado português.O crescimento foi também impulsionadopor marcos históricos na vida do Banco,como foi o caso da aquisição do BancoPortuguês do Atlântico, em 1995, daintegração e aquisição do Banco Mello e do Banco Pinto & Sotto Mayor, em2000. De início, mantiveram-se quatromarcas autónomas no retalho financeiro

A concretização deste objectivo passa poruma estratégia assente em princípios queo Banco elege como vitais nodesenvolvimento da sua actividade.Reconhecer e superar as expectativas do

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Responsabilidade social [O meio envolvente]

deslocar o acento tónico das quatro marcasautónomas para a realidade mais decisivada acção comercial – os segmentos.

Do ponto de vista comercial, a marcaúnica permite optimizar as vantagens domodelo comercial e alavancar a maiorespecialização/adequação das propostasde valor, consoante as características e necessidades financeiras dos Clientes.A marca única permite também umamaior clareza e afirmação na comunicaçãocom os Clientes.

Ciclo da Qualidade TotalA Satisfação de Clientes e Colaboradoresé essencial no processo dedesenvolvimento das organizações. Desdeo início da sua actividade que oMillennium bcp teve consciência doimpacto global resultante dessa satisfação,não apenas como uma componentegeradora de rentabilidade, mas tambémcomo afirmação do conjunto dos seusvalores fundacionais. De facto, a primaziado Cliente, a satisfação de todas as suasnecessidades financeiras e a visãohumanista dos Colaboradores,considerados como pessoas que serealizam através do trabalho profissional,constituem factores diferenciadores doposicionamento do Millennium bcp.

Estabelece-se assim um processo contínuode qualidade designado por «Ciclo daQualidade Total», o qual relaciona aSatisfação dos Clientes, a Satisfação dos

Colaboradores e a Rentabilidade do Banco.Clientes satisfeitos promovem social e economicamente a instituição, o quepermite o aumento da auto-estima dos Colaboradores e da sua motivação,que por sua vez se traduzem em melhor serviço.

O crescimento natural do Millennium bcpobrigou a que esta disposição fundacionalpassasse a ser aferida de forma regular eque os princípios de Qualidade fossemintroduzidos nos programas de FormaçãoBásica e de Continuidade de todos osColaboradores.

Os novos modelos organizativos que adimensão do Millennium bcp obrigou aintroduzir, assim como novas operações,novos produtos e novos canais, sãoavaliados regularmente à luz da suainfluência na satisfação de Clientes e Colaboradores.

Para assegurar esta tarefa de medição e melhoria permanente foi criada a Direcção da Qualidade.

A Direcção da QualidadeA Direcção da Qualidade é uma unidade estratégica que tem comomissão avaliar com regularidade o graude Satisfação dos Clientes Externos,Clientes Internos e Colaboradores, deforma a apoiar todas as Direcções doMillennium bcp na prestação de umserviço de excelência e informar o

Conselho de Administraçãorelativamente aos principais indicadoresda Qualidade do Millennium bcp.

Consideram-se nos seus Estudos deMercado e Sistemas de Gestão deSatisfação os seguintes tipos de Clientes:– Clientes externos – aos quais o

Millennium bcp presta os seus serviços.– Clientes internos – que estão em

contacto com os Clientes Externos edependem dos serviços de outrasunidades internas do Millennium bcp.

– Colaboradores enquanto Clientes daorganização.

Quer do ponto de vista empresarial,quer do ponto de vista social,só a consideração desta trilogia de medição permite compreender na totalidade os fenómenos que se desenvolvem no interior doMillennium bcp e no relacionamentodeste com o mercado.

O Millennium bcp encara a suaorganização como uma estrutura viva,composta por pessoas com inúmeraspossibilidades que devem ser expressas,avaliadas e analisadas. O sucessodepende da rapidez com que essaenergia humana é libertada. Nesta lógica,o futuro requer um permanenterenascimento humano.

Esta visão inovadora que relaciona ascomponentes humanas e processuais

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Clientes Satisfeitos

Recomprae Continuidade

da Relação

Melhores Regalias eCarreiras dos Colaboradores

Maior Motivaçãoe Satisfação

dos Colaboradores

Melhores Margense Sucesso do Banco

Desconformidade(Insatisfação)

Conformidade(Satisfação) Excede as Expectativas

(Muita Satisfação)

Falhadas

pectativas

uperadas

O Ciclo Virtuoso da Qualidade A Função Satisfação

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Responsabilidade social [O meio envolvente]

envolvidas e que culmina na prestação de um serviço de excelência é precisamente a missão da Direcção da Qualidade.

Assim, a satisfação é medida como a comparação entre o serviço prestado e a expectativa que foi criada.Trata-seacima de tudo de um processo de análisede conformidade da proposta de valorcom a prestação efectiva, ou seja, umavisão de correspondência, quer no querespeita ao Cliente, quer no que respeitaao Colaborador.

A tarefa da Direcção da Qualidade é, deforma científica, identificar os aspectosconcretos de não conformidade e analisar a função satisfação.

A Direcção da Qualidade dependedirectamente do Presidente do Conselhode Administração e interagesistematicamente com todas as unidadesorgânicas e empresas associadas nosentido de prestar informação quantitativae qualitativa que alerte para disfunçõesem relação aos padrões de qualidadedefinidos.

Desenvolve um conjunto de acçõesregulares, estudos de mercado e sistemasde gestão de satisfação cuja finalidade é assegurar a estabilidade dos níveis desatisfação considerados como benchmark relativamente a um conjuntode áreas.

Os estudos de mercado, mais profundos e cobrindo a totalidade das populaçõesque se pretende inquirir, realizam-se emgeral de dois em dois anos ou de três emtrês anos, e normalmente permitem tirarconclusões sobre aspectos a melhorar eacções a levar a cabo, cujos resultados sãoaferidos através de estudos mais regularese por amostragem designados «Sistemasde Gestão de Satisfação». Desta forma,gera-se um processo permanente demelhoria, acompanhamento e lançamentopermanente de novos desafios quemantêm motivado o Millennium bcp.

15

81

Muito Satisfeitos

Satisfeitos

Nem Satisfeitos/Nem Insatisfeitos

Insatisfeitos/Muito Insatisfeitos

ÍNDICES

15

59

16

91

26

742001 2004

69 71

17

59

24

76

Claro que sim

Provavelmente sim

Talvez sim/talvez não

Provavelmente/claro que não

ÍNDICES

60

30

91

10

902001 2004

87 90

69

23

17

8

92

Muito Motivados

Motivados

Nem Motivados/Nem Desmotivados

Desmotivados/Muito Desmotivados

ÍNDICES

24

52

15

81

24

762001 2004

72 73

25

53

71

14

22

78

Jun 03 Dez 03 Jul 0450

55

60

65

70

75

80

Val

ore

s em

Índ

ice

Bancassurance

Crédito à HabitaçãoInvestimento

Meios de PagamentoCrédito

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Os resultados destes inquéritos de satisfação são divulgados anualmente a todos os Colaboradores através de umaedição especial da revista Millennium bcp Magazine.

Como Colaborador do Grupo

Grau de Motivação Quer continuar no Grupo?

Evolução da Satisfação com as Unidades de Produto

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Responsabilidade social [O meio envolvente]

Para além destas acções sistemáticas, sãotambém efectuados estudos ad-hoc deacordo com necessidades quepontualmente surgem e que é necessárioanalisar, como por exemplo um fluxoexcepcional de reclamações de Clientessobre determinado assunto, indicadorestendencialmente negativos obtidos atravésdos estudos regulares, quebra do volumede vendas em algum produto específico,entre outros.

O Crédito a Clientesna sua Componente Social

Na vertente do crédito, a relevância do Millennium bcp para a economiaportuguesa decorre desde logo da quota de mercado que detém:cerca de 30% no Crédito a Clientes,correspondendo a 40 mil milhões de euros em Junho de 2004 (actividadedoméstica). Com a actividadeinternacional, o Crédito a Clientesultrapassa os 53 mil milhões de euros.

O Crédito a Empresas apoia todos ossectores da actividade, com umacomposição diversificada e equilibrada:

27,4% serviços

16,1% construção civil e obras públicas

8,2% comércio por grosso

6,7% comércio de retalho

3,9% transportes e comunicações

3,4% indústria química

3,1% indústria têxtil

3,0% restauração e hotelaria

2,4% alimentação e bebidas

Crédito ao Investimento no âmbito de ProtocolosO Millennium bcp é um parceiroimportante do Estado Português e, nopaís, de instituições supranacionais,comunitárias (BEI, FEI) e outras (CEB – Banco de Desenvolvimento doConselho da Europa, KfW), no âmbito

de largas dezenas de Protocoloscelebrados tendo em vista a dinamizaçãoe modernização da economia nacional.

Para o efeito, tem apoiado milhares deprojectos de investimento, de géneseprivada ou autárquica, através definanciamento ou de prestação de garantiasbancárias, em parceria com o Estado,viabilizando assim a candidatura e aexecução de projectos contemplados comfundos comunitários provenientes doOrçamento do Estado e, entre outros, doFEDER, do FSE, do FEOGA-Orientação ede várias Iniciativas Comunitárias. São desalientar, pela sua expressão, as candidaturasde microempresas, em muitos casospassando pela criação de novas unidadesempresariais, bem como o apoio manifestadoa projectos autárquicos para execução emodernização de infra-estruturas.

Além disso, o Banco tem viabilizadofortemente o acesso de empresários e empresas nacionais a fundosdisponibilizados por entidades externas,como as já referidas, no âmbito deprogramas com forte orientação social – criação de postos de trabalho, criação e reforço de condições decompetitividade para PME, habitaçãosocial – , nomeadamente através da assunção do risco dos empréstimos a médio e longo prazo perante as instituições financiadoras.

Acompanhamento do Crédito Sendo o acompanhamento preventivo docrédito vivo uma função crucial para asaúde financeira do Banco e estabilidadesocial dos seus Clientes, e tendo comoobjectivo melhorar os mecanismos deapoio e sistematizar as acções inerentes aessa importante função, foi concebido edesenvolvido o Modelo deAcompanhamento e Regularização deCrédito (MARC).O MARC visa reforçar a capacidade deidentificação atempada de situações deincumprimento, potencial ou efectivo, demodo a antecipar a tomada das medidasmais adequadas a cada caso.

O modelo assenta em três pilares:– a detecção, o mais precoce possível, de

situações que indiciam risco agravado(mesmo que ainda não patenteadasnum incumprimento para com oBanco), possibilitando assim ao Cliente eao Banco intervir de forma adequadaquando tal ainda é possível;

– a actuação atempada, consistindo numconjunto de acções despoletadas deforma automática e de tratamentoobrigatório;

– a monitorização, permitindo aos váriosintervenientes a gestão da sua carteirade crédito, com vista a melhorar a suaqualidade, e responsabilizando-os peloacompanhamento adequado dassituações evidenciadas.

Esta abordagem, suportada porprocessos e modelos excepcionalmenteintegrados e de grande potencialpreditivo, permite ao Banco encontrar,com os mais variados tipos de Clientes,soluções que, muito para além decontribuírem para uma melhor gestão do risco, permitem simultaneamentefazer face a situações de desempregotemporário, alteração de estruturasfamiliares e dificuldades conjunturaisassociadas à vida financeira das empresas.Assim suportada, é possível reforçar a atitude de envolvimento responsávelperante os Clientes que atravessamsituações difíceis e que procuram juntodo Banco aconselhamento e ajuda na sua resolução.

Particular atenção merece o objectivo“relançar a vida”, válido tanto paraClientes particulares como paraempresas, competindo destacar o factode mais de 95% das situações deincumprimento no crédito à habitaçãoserem resolvidos por recurso àreestruturação dos planos financeirosdos empréstimos, contemplando os períodos de incapacidade decumprimento e poupando às famílias o risco de execução judicial que, quasesempre, culmina na perda da casa de família.

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Responsabilidade social [O meio envolvente]

Contribuindo para a integração

A experiência do MicrocréditoO Millennium bcp tem vindo a implementarsoluções viáveis que garantam o direito ànão-exclusão em matéria de serviçosfinanceiros, em que se incluem o direito aoacesso a uma conta bancária ou ao recursoao crédito e consequente aproveitamentode oportunidades de investimento, porausência de rendimento ou patrimóniomínimo ou garantias suficientes. O Bancocelebrou, em 1999, um protocolo decooperação com a Associação Nacional doDireito ao Crédito com vista à concessãodo microcrédito pessoal a desempregadosou outros cidadãos excluídos económica ou socialmente que reúnam capacidadespara aceder à iniciativa económica eapresentem projectos viáveis, tendo emvista a criação de auto-emprego,designadamente, o aproveitamento de oportunidades típicas de microempresas.De Janeiro de 2003 a Setembro de 2004realizaram-se 143 operações,num montante total de 1 629.461(média de 1 4.402 por operação).

O microcrédito visa criar, desenvolver eestimular, pelo efeito demonstração,dinâmicas locais de luta contra a pobreza,o desemprego e a exclusão social e,simultaneamente, sensibilizar a opiniãopública, quer para a relevância e a eficáciade instrumentos de poupança privadaque atenuem as privações em situaçõesde dificuldade económica, quer para aperspectiva de que o acesso à actividadeeconómica é mais dignificante do que amanutenção em regimes de assistênciasocial. As Nações Unidas, reconhecendoa importância que o microcréditoassume para a concretização dos objectivosdo milénio, elegeram 2005 como o AnoInternacional do Microcrédito.

A Conta PassaporteEsta conta foi lançada em Setembro de2004, como uma solução especialmenteconcebida para os imigrantes residentes e trabalhadores em Portugal.O lançamento da ‘Conta Passaporte’

surgiu da necessidade de apresentar às comunidades imigrantes uma ofertaestruturada e adequada às suasnecessidades financeiras. Nos últimos trêsanos, a população estrangeira residenteem Portugal cresceu cerca de 24%,estimando-se que o fluxo de entrada de estrangeiros em Portugal continue a aumentar nos próximos anos.

Apoiar a população estrangeira residente em PortugalEsta solução disponibiliza um conjunto deprodutos e serviços financeiros aosegmento de imigrantes de baixos

rendimentos, nomeadamente imigrantesoriundos da Europa de Leste, mediante opagamento de uma comissão fixa mensal.O objectivo principal desta iniciativa é ode apoiar a população estrangeiraresidente em Portugal na fase deintegração, respondendo às suasnecessidades específicas:– estabelecer uma relação bancária;– aceder a meios de pagamento;– transferir fundos para o país de origem

com segurança e rapidez;– rentabilizar as poupanças;– assegurar a cobertura de risco de saúde

e acidentes.

Isenção de comissão de manutenção da Conta à Ordem

Isenção da anuidade do cartão Visa Electron: um cartão de débito quepermite efectuar pagamentos em estabelecimentos comerciais, levantamentos dedinheiro, pagamento de serviços, carregamento de telemóvel e também consultaro saldo da Conta Passaporte.

Seguro de Acidentes Pessoais Gratuito que garante o recebimento de umcapital de 5.000 euros em caso de morte do titular da Conta Passaporte – decorrente do risco profissional e extra-profissional – e a prestação de umserviço de assistência para a trasladação do corpo para a capital do país deorigem, até ao limite máximo de 5.000 euros.

Conta Poupança Crescente: uma aplicação que permite efectuar reforços dereduzido montante (mínimo 50 euros) e beneficiar de uma remuneraçãogarantida, à qual acresce um prémio de permanência semestral.

Domiciliação de pagamentos gratuita:permite o pagamento das despesas periódicas (luz, gás, água...) sem quaisquer custos.

Conta àordem

Cartões

Seguros

Poupança

ServiçosAcesso gratuito ao serviçode atendimento telefónico e internet.

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Origem e evolução da população estrangeira residente em Portugal (2001 a 2003)

“Conta Passaporte” / características principais

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Responsabilidade social [O meio envolvente]

Dar voz ao ClienteO Banco quer ouvir o que os Clientestêm para lhe dizer. Encontra aí uma fontede inspiração de valor inestimável para melhorar processos, corrigir atitudes einovar em produtos e serviços. Sempreque nos contacta, o Cliente pode ajudar--nos a melhorar : a simples forma de ordenar a realização de uma operaçãodeve estimular a nossa reflexão, mas sentimo-nos claramente interpeladossempre que o Cliente nos pede informações, formula sugestões,apresenta reclamações.Através de um trabalho conjunto daDirecção da Qualidade e de um consultorespecializado em tratamento da informação foi concebido um processo de recolha integral e sistematizada doscontactos dos Clientes, qualquer que sejaa forma ou o meio utilizado (oral ouescrito, por carta, telefone ou internet).Foi criada uma Direcção de Gestão deContactos, especializada na recolha e tratamento expedito de todos oscontactos dos Clientes (ao longo do processo foram identificados cerca de6.600 motivos de contacto), procurandoassegurar que não se perde nenhuma dasrazões pelas quais somos contactados.A sofisticada arquitectura do sistema

permite: dar execução rápida e eficienteàs operações ordenadas; fornecer as informações requeridas de forma precisa,objectiva e uniforme; canalizar para oscentros de inovação as sugestões de melhoria; identificar as causas das reclamações mais frequentes e actuar na origem, erradicando as deficiênciasoperativas ou de atitude.A voz do Cliente é particularmente escutada nos casos de erros ou anomalias,insatisfação com a qualidade do serviçoou falta de clareza na informação prestada. A informação recolhida contribuidecisivamente para uma cuidadosa avaliação do fundamento das reclamaçõese para um processo de decisão célere e coerente. Desde o lançamento daDirecção de Gestão de Contactos(Janeiro de 2003) foram analisadas116.115 sugestões e reclamações,atendidas com os seguintes graus deprontidão: até 24h (44%); até 48h (55%);até 72h (62%); mais de 72h (38%).Nos casos em que a reclamação se referea factos mais antigos, ou que exigem aconsulta de documentação não produzidapelo Banco, é contactado o reclamante,esclarecendo-se que, devido à complexidade do assunto exposto, aresposta será prestada após a consulta

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O Millennium bcp recebe regularmenteinquéritos de associações deconsumidores. Estes inquéritos abordamos mais variados temas relativos àactividade desenvolvida pela banca.

Todos os pedidos de informação einquéritos são recebidos pela Direcção de Comunicação do Millennium bcp, quesolicita elementos actualizados à árearesponsável e envia as respostas para asassociações de consumidores.O Millennium bcp tem por norma

responder a todos os inquéritos e pedidos de informação provenientes de tais associações.

2003 2004*

Inquéritos respondidos a Associações de Consumidores 70 51

Tempo médio de resposta (dias) 6 5

* Números relativos ao primeiro semestre de 2004.

Ouvir as Associações de Consumidores

dos arquivos e recolha de toda a informação pertinente. A sofisticação técnica do sistema de categorização doscontactos e de sistematização do processo de decisão não são suficientes,como é compreensível, para garantir quetodas as respostas satisfaçam as exigênciasdos Clientes e eliminem os motivos de insatisfação. Porém, mesmo em situaçãode divergência de opiniões, permanece o princípio do primado do Cliente. Comoinstância de apelo, resta o recurso aoProvedor do Cliente que, de forma independente, aprecia o fundamento dasreclamações e as explicações apresentadaspelos serviços.

Provedor do ClienteA instituição da figura do Provedor doCliente junto do Millennium bcp emDezembro de 2003 reflecte umaconcepção integrada da gestão internados assuntos que originam queixas oureclamações de Clientes, visando umaresposta fundamentada e específica àsquestões apresentadas.O Provedor do Cliente assegura a gestão das reclamações ou queixas dosClientes do Millennium bcp, relativamentea qualquer das áreas ou nível deenvolvimento com o Banco.

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Responsabilidade social [O meio envolvente]

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Os primeiros anos do Banco ComercialPortuguês coincidiram com um períodode profundas alterações estruturais dosistema financeiro português. Em Junho de1985, quando é celebrada a escritura deconstituição do BCP, o sector bancário eraquase totalmente dominado porinstituições de crédito estatais e oenquadramento regulamentar muitorestritivo. A tutela governamental comume as limitações administrativas à actividadebancária desincentivavam naturalmente a concorrência entre os principaisoperadores financeiros. Este sistemaconduzia à ausência de estratégias delongo prazo, num ambiente deproteccionismo face ao exterior, sendo as taxas de juro instrumentalizadas emfunção de objectivos sócio-económicos.Os limites quantitativos à expansão docrédito, as restrições aos movimentosinternacionais de capitais, ocondicionamento da abertura de sucursaisbancárias e outras regras limitavam aconcorrência e dificultavam a conquista dequota de mercado por parte dasinstituições financeiras recém constituídas.

No período de 1985-1990 deu-se, assim,a abertura do sector financeiro à iniciativaprivada, tendo sido concedida autorizaçãopara a abertura gradual de sucursais pelosbancos, tendo-se assistido ao lançamento

de instituições financeiras especializadas e sido flexibilizadas as operações decrédito permitidas aos bancos comerciais.Neste período surge um conjunto deprodutos inovadores, sendo de salientaros Fundos Mobiliários, o Crédito à Habitação e as Contas Ordenado.

Entre os bancos então criados, apenas oBCP assumiu uma vocação universal; masuma nova instituição não poderiafuncionar como mais um banco universalà maneira tradicional. A alternativapassava pela aposta na segmentação,apoiada por uma forte rectaguardatecnológica, numa estrutura accionistaestável, na gestão profissional eautónoma dos interesses individuais dosaccionistas, na mobilização antecipadados capitais próprios necessários parafinanciar os programas de investimento,nos recursos humanos qualificados e na implementação de um modelo de cross-selling de produtos e serviçosfinanceiros complementares. Estesfactores permitiriam edificar vantagenscompetitivas determinantes para aprossecução dos objectivos traçados,nomeadamente a especialização, aexcelência de serviço, a rapidez deresposta, o relacionamento personalizadocom os Clientes, a inovação, a eficiênciaoperativa e a liderança tecnológica.

O período entre 1985 e 1994 constituiuum ciclo de acentuado crescimentoorgânico para o Banco ComercialPortuguês. A implementação destemodelo traduziu-se no lançamento dasredes de Particulares e de Empresas(1986) – destinadas a particulares comrendimentos superiores e empresas demédia dimensão, respectivamente, compropostas de valor assentes no conceitode Gerente de Conta, um interlocutorespecializado e preparado paraesclarecer e aconselhar os Clientes –,da rede de Private Banking (1988) – vocacionada para o segmento departiculares com patrimónios financeirossignificativos –, da rede de GrandesEmpresas e Institucionais (1988), daNovaRede (1989), da rede deComércios e Empresários (1992) –vocacionada para as microempresas,profissionais liberais e pequenosnegócios – e do Banco7 (1994) – oprimeiro banco directo a funcionar emPortugal e estruturado em função decritérios de segmentação de naturezacomportamental.

Subjacente aos objectivos ambiciosos decrescimento do BCP esteve ainda acriação, desenvolvimento e consolidaçãode unidades empresariais que vieram a estruturar-se num grupo financeirointegrado e homogéneo, garantindo o alargamento do âmbito de actividadesfinanceiras do Banco, acedendo a novasfontes de rendimento e estimulando o cross-selling de produtos e serviços.Esta orientação consubstanciou-se nacriação ou aquisição de "fábricas deprodutos" – a Ocidental Seguros (1987),a Nacional Factoring (1987), a Interfinança(1988) – que viria a estar na origem da AF Investimentos –, a CISF – adquirida

No sector financeiro

No período de 1985-1990, com a abertura do sector financeiro à iniciativa privada, foi concedida autorização para a aberturagradual de sucursais pelos bancos, tendo-se assistido ao lançamento de instituições financeiras especializadas e tendo sido flexibilizadas as operações de crédito permitidas aos bancos comerciais.

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em 1990 ainda sob a forma de Sociedadede Investimento e actualmente a operarcomo o banco de investimento do Gruposob a denominação de Millennium bcpInvestimento –, o Banco de InvestimentoImobiliário (1993) e o CrédiBanco (1995).O Grupo BCP passou a intervir assim emáreas de negócio tão diversificadas comoos seguros, o leasing, o factoring, a gestãode activos, a banca de investimento, ocrédito imobiliário e o crédito aoconsumo. O aproveitamento sistemáticodas oportunidades de venda destesprodutos junto dos Clientes das redesbancárias, catapultando estas subsidiáriaspara posições cimeiras nos respectivosrankings sectoriais, permitiu ampliarconsideravelmente a rentabilidade geradapelos negócios bancários tradicionais,

aumentar o grau de satisfação efidelização dos Clientes e, ainda, reforçar aresponsabilidade e motivação dos agentescomerciais.

O BCP antecipou-se à vaga deconsolidações com a aquisição da CISFem 1990. Face às exigências de dimensãoe de rentabilidade, o salto seguinte doBCP teria de se basear numa estratégia decrescimento por aquisição, desafio para oqual se encontrava bem posicionado: tinhaatingido uma dimensão notável nomercado doméstico, dispunha de umabase accionista estável e da receptividadedos investidores para financiar programasde expansão e possuía know-howtecnológico, "fábricas de produtos" ecapacidade de gestão que poderiam ser

alavancados tendo como suporte umabase de negócios mais ampla.

No início de 1995, o BCP lançou,conjuntamente com a Companhia deSeguros Império, uma Oferta Pública de Aquisição geral sobre o BancoPortuguês do Atlântico. Foi umaoperação financeira de grandeenvergadura – tratava-se afinal daaquisição do maior grupo financeiroprivado português –, que demonstrou a capacidade e vontade do BancoComercial Português em confirmar-secomo uma referência no contextofinanceiro português.

O protagonismo que o Banco ComercialPortuguês assumiu no processo de

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consolidação do sistema financeiroportuguês foi, mais uma vez,objectivamente demonstrado através dasoperações de aquisição e fusão realizadasno ano 2000, designadamente:

– as ofertas públicas de aquisiçãolançadas sobre o capital social daCompanhia de Seguros Mundial--Confiança e dos bancos controladospor esta – sendo que, relativamenteao BPSM, reafirmou o seu interesseapós o anúncio de um acordo entrediversas partes, tendo, por fim,adquirido à CGD uma posiçãomaioritária no capital social do BPSM;

– a integração da área financeira do GrupoJosé de Mello; e a fusão por incorporaçãodo Banco Português do Atlântico no BCP.Este crescimento por aquisição constituiu

um novo impulso para retomar, numpatamar superior, a via do crescimentoorgânico através da conquista de novosClientes, do maior envolvimento com abase de Clientes e do desenvolvimentodos novos canais de distribuição.

Prosseguindo os esforços de aperfeiçoamentoda estratégia de segmentação demercados, visando a satisfação global dasnecessidades financeiras dos Clientes, apreservação de elevados níveis dequalidade de serviço, a racionalização decustos operativos e o aperfeiçoamento dograu de especialização das diferentes redesde distribuição, o BCP concretizou, nosúltimos anos, um processo de integraçãode novas marcas e redes de distribuição, oqual determinou o reequacionar doposicionamento competitivo do Banco e aredefinição da actuação comercial das

diferentes marcas nos distintos segmentosde mercado abordados.

Em 2003, o BCP procedeu à unificaçãodas diferentes marcas comerciais numanova identidade corporativa: a marcaMillennium bcp. A introdução da marcaúnica para o Grupo BCP representa aconclusão do ciclo de integração dasestruturas societárias que, em momentosdiferentes confluíram no BCP e aconcretização da aglutinação dasdiferentes marcas numa única designaçãounitária, Millennium bcp. A marcaMillennium bcp congrega um sentidounificador, projectando um conjunto devectores para o mercado: universalidade,intemporalidade, grandeza, solidez,credibilidade, eficácia, qualidade,dinamismo, modernidade, inovação, arrojo,ambição, visão de futuro e sucesso.

Activo Total Crédito sobre Recursos ResultadosClientes Totais de Clientes Líquidos

Millennium bcp 2002 61.852 45.451 47.491 2732003 67.688 49.177 51.375 438

Caixa Geral de Depósitos 2002 66.581 44.367 55.783 6652003 74.172 44.094 57.346 667

Banco Espírito Santo 2002 41.234 25.639 34.059 2222003 43.283 25.428 38.401 250

Banco Totta 2002 26.864 20.638 24.081 2102003 28.851 17.758 26.035 241

Banco Português 2002 25.669 16.473 17.690 140de Investimento 2003 26.195 17.638 18.214 164

Maiores Bancos presentes em Portugal(valores em milhões de euros) Fonte: Relatórios e Contas dos Bancos

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Bancos a qual cumpre funções essenciaispara o respectivo sistema financeiro, sendode salientar a articulação de posiçõesrelativamente a temas particularmenterelevantes, nomeadamente nos domíniosda legislação e fiscalidade, da formação edos processos de negociação comassociações sindicais.

O Banco esteve presente desde oprimeiro momento no desenvolvimentoda SIBS, operador tecnológico de sistemasde pagamentos. É inegável o contributo daSIBS para a eficiência geral do sistemabancário português, através dadisponibilização de soluções tecnológicasde pagamentos e, acessoriamente, daoferta de outros serviços associados,combinando segurança, eficácia,comodidade e inovação, ao menor custopossível. Estes desenvolvimentosconstituem actualmente uma referência a nível internacional nesta área.

Atitude no relacionamentocom a concorrênciaA estratégia do Banco tem incidido na diferenciação através da qualidade de serviço, dos níveis de atendimento,da qualidade das propostas de valor,da percepção pelo Cliente da qualidadedos activos intangíveis, numa lógica de longo prazo e não pela concorrênciaatravés do preço. O Banco temevidenciado uma agressividade comercial,com o objectivo de ganhar quota de mercado, enformada por sólidosprincípios éticos. O aproveitamento das oportunidades criadas pelosprocessos de privatização, permitiram ao Banco aumentar a sua dimensão e assegurar uma posição no sistema que lhe permite desenvolver umaestratégia autónoma de afirmação no mercado.

O Banco considerou, desde a suafundação, no quadro do diálogoinstitucional, os benefícios de umaassociação com os seus concorrentes,tendo em vista o estabelecimento de umplaying field, a expressão comum face aosproblemas que o sistema financeiro

enfrenta e tendo em vista a introduçãode novos produtos.

Adquire uma importância fundamental a cooperação e diálogo permanente comas Autoridades Reguladoras assegurando a prestação de toda a informação relevantepara assegurar as práticas de supervisão,bem como relevante para a elaboração,análise e divulgação das estatísticasmonetárias, financeiras, cambiais e dabalança de pagamentos. O Banco prestaainda toda a informação necessária à centralização dos riscos de crédito, deprotestos de efeitos e dos utilizadores de cheques que oferecem risco por partedo Banco de Portugal, ao mesmo tempoque assegura todos os procedimentosnecessários ao combate aobranqueamento de capitais.

O Banco está ainda fortementeempenhado na Associação Portuguesa de

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O Banco evidencia uma atitude de respeito para com a concorrência, consubstanciada no reconhecimento daimportância e do valor dos concorrentes.

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O processo de selecção dos fornecedoresé considerado determinante para agarantia de uma política de racionalizaçãode custos, obtenção de elevado nível naqualidade e verificação da conformidadedos fornecedores em relação às melhorespráticas e à legislação vigente.

O processo de aquisição e contratação de fornecimento de serviços de empresasexternas, no âmbito das áreas deeconomato e de aquisição de bens deequipamento de uso administrativo é daexclusiva competência da Direcção deAprovisionamento e Património. EstaDirecção é responsável pela definição dos critérios de selecção na aquisição de produtos e serviços.

No processo de selecção dos diversosfornecedores do Millennium bcp sãotidos em consideração não só factorescomo a relação qualidade-preço e acertificação do produto e serviço, mastambém a empresa fornecedora comoum todo.No processo de selecção sãoconsiderados diversos critérios,nomeadamente:– Inserção da empresa no mercado;

– Informação financeira;– Situação regularizada junto da Segurança

Social e Finanças;– Compromissos sociais, laborais e

ambientais;– Capacidade de inovação;– Garantias de cumprimento de prazos

e assistência técnica e pós-venda.

Durante os últimos quatro anos,o Millennium bcp relacionou-se com

cerca de 8.000 fornecedores, sendo que anualmente efectiva compras apenas a uma média de 3.000.

O valor global de compras na áreadoméstica ascende anualmente a umvalor aproximado de 400 milhões deeuros; 66 fornecedores, comfornecimentos acima de 1 milhão deeuros, representam cerca de 68% dovalor total das compras.

Os fornecedores

Ano FSE* na Área Total de Fornecedores Peso noDoméstica Fornecedores com facturação total das

Activos** > milhão Compras

2001 443.609 3.054 86 77,66%

2002 441.264 2.619 75 77,60%

2003 412.164 3.768 66 68,45%

* Fornecimentos e serviços externos. ** Para uma base de dados que regista relação com cerca de 8.279 fornecedores.

Verifica-se que o envolvimento com cada um dos fornecedores varia, influenciado não só pelosinvestimentos que em cada ano foram prioritários para o Millennium bcp, mas também porque se iniciaram, diminuíram e terminaram relações, dentro do mesmo sector de actividade.

As dez actividades mais representativas do volume de compras são em 2004 (até Julho):

1. Informática (hardware + software + serviços de informática diversos);2. Comunicações (telefónicas + correio + SIBS);3. Manutenção de instalações;4. Publicidade;5. Consultoria;6. Segurança;7. Construção Civil;8. Energia;9. Prestação de Serviços (advocacia, arquivo, limpeza, finishing, tratamento de documentos);

10. Cartões de plástico e impressos diversos.

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Um vector essencialO Ambiente é hoje um verdadeiroimperativo para as empresas de sucesso.Primeiro, qualquer empresa líder é pressionada pelo mercado no sentido da qualidade total, o que implica um forte pilar ambiental, tanto ao nível do cumprimento de exigências legais como de boas práticas de gestão. O Ambiente é valorizado pelos cidadãos consumidores, portanto é uma oportunidade de negócio.

Segundo, uma empresa que assuma a filosofia de responsabilidadesocial tem de assumir padrões elevados, além da vulgar boa prática. Tem de ter uma postura transparente, procedimentos actividades com consequências sociais e ambientais claramente

positivas.Terceiro, há que reconhecer que as empresas são o segmento da sociedade com maior capacidade de promover transformaçõesem direcção a um desenvolvimento sustentável, pois têmsimultaneamente elevado dinamismo (ao contrário do Estado) e meios financeiros substanciais (ao contrário das organizações não-governamentais voluntárias). É importante salientar que oAmbiente não se adopta em meias-tintas: ou se leva a sério, ou não.Responsabilidade social significa, entre outros aspectos, identificar e enfrentar todas as principais consequências ambientais da vidaempresarial. Dito isto, são de louvar e apoiar todas as iniciativas que apostem no Ambiente como um vector essencial da actividade empresarial.

João Joanaz de MeloProfessor de Engenharia do Ambiente,

Universidade Nova de Lisboa

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O Ambiente e o Sector FinanceiroO ambiente e a sua preservação constituium tema prioritário que envolve toda aComunidade, incluindo as empresas e osseus stakeholders. Entre o meioempresarial, o sector financeiro não é umaexcepção, assumindo mesmo umaimportância especial na questão ambientaltratando-se de uma actividade querepresenta um elevado peso na vida dasempresas, indivíduos, e de toda aComunidade.

É um facto que o sector financeiro não seencontra inserido nas áreas de actividadecom maiores riscos ambientais.Os impactos directos que o sectorfinanceiro tem no ambiente têm um pesorelativamente baixo, estandoessencialmente associados a actividadesoperacionais internas. Estes, contudo, nãodeverão ser menosprezados, devendo seralvo de estratégias que visem a protecçãodo ambiente. Consumos de energia, água,papel, consumíveis, combustíveis, outrosrecursos e emissões de CO2 estão entreos principais impactos ambientais directosa serem considerados. A definição de umapolítica ambiental que contenha programasde eficiência, reciclagem e reutilização demateriais, redução de resíduos, formaçãona área ambiental, selecção defornecedores e promoção de campanhasjunto de Clientes e Fornecedores, é tidacomo uma linha de actuação correcta nosector financeiro, tendo como objectivo

minimizar os impactos ambientais directosda actividade.

Onde o ambiente e o sector financeiroestão intimamente relacionados éprincipalmente no que se refere aosimpactos indirectos provenientes daactividade desenvolvida pelas instituiçõesfinanceiras.Os impactos indirectos derivamfundamentalmente da essência dasactividades desempenhadas:– enquanto entidades que apoiam as

empresas através da concessão de crédito;– enquanto investidores no mercado

financeiro.

As políticas de concessão de crédito e deinvestimento por parte das instituiçõesfinanceiras assumem uma elevadainfluência na vertente ambiental.A introdução de critérios ambientais eaferição dos riscos ambientais na análisede projectos e empresas a apoiarrepresenta um contributo fundamentalpara a defesa do ambiente.

O ambienteOnde o ambiente e o sector financeiro estão intimamente relacionados é principalmente no que serefere aos impactos indirectos provenientes da actividade desenvolvida pelas instituições financeiras.Os impactos indirectos derivam fundamentalmente da essência das actividades desempenhadas.

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Esta constatação é válida, quer no querespeita ao apoio ao nível do crédito, querao nível do capital. Ainda na área doinvestimento, as instituições financeiraspodem ter um papel fundamental atravésdo desenvolvimento e comercialização deprodutos financeiros relacionados comempresas e projectos que contribuampara a defesa e protecção do ambiente(por exemplo, energias alternativas).

Tratamento de Resíduos e ReciclagemA gestão adequada dos resíduos tem sidouma preocupação crescente noMillennium bcp e, simultaneamente, umdesafio na busca das melhores soluçõespara os diferentes tipos de resíduosproduzidos. Embora ao longo dos anos setenham vindo a diversificar, pelo

aparecimento de novos produtos, emalguns casos a quantidade tem vindo a diminuir pela racionalização do consumodo produto que lhe dá origem. Exemplodisto é o consumo de papel, que foisubstancialmente reduzido por via dadesmaterialização de impressos utilizadospelas sucursais e redução do número deimpressões de extractos, que passaram aestar acessíveis através do portal doBanco.

O Millennium bcp tem procurado formasde tratamento de resíduos quecontribuam, não só para o cumprimentoda legislação, mas também para apreservação do ambiente, defesa danatureza e recursos naturais. Em Junho de2004, o processo de selecção da empresaresponsável pela compra para destruição

de diverso material informático obsoleto,sem possibilidade de reconversão,motivou uma referência especial daorganização não-governamental Quercusao Millennium bcp.

Tem também sido política do Banco adoação, por via de entrega de materiaisque podem ser reconvertidos ereaproveitados e partilha da receitagerada por resíduos com valorizaçãoeconómica. Já durante este ano, foi doadoa uma instituição de solidariedade social(Fundação do Gil) uma parcela da receitagerada pela reciclagem de toners etinteiros.

A reutilização tem também sidofomentada, sendo o exemplo maisrecente, o facto de, por força da

Tipo de Produto Unidades

Papel de Fotocópia (A3/A4/A5) 197.443.160

Papel Diverso 87.108.870

Sobrescritos 81.793.827

Consumíveis 76.035.727

Papel de Carta 34.237.880

Produtos de Plástico 4.102.305

Materiais de Cartão 362.956

Toners e Tinteiros 36.009

Pilhas 752

Papel Cartão Toners/TinteirosAno kgs kgs Unidades

2000 491.059 21.446 0

2001 311.851 3.819 0

2002 737.669 101.471 1.341

2003 497.177 43.297 3.620

2004* 296.513 60.994 1.948

Reciclagem no Millennium bcp (2000-2004) Consumos (Julho 2003 – Julho 2004)

* Até Julho

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unificação da imagem do Banco, se teremtornado desactualizados alguns produtos,nomeadamente aqueles com logótipo dasmarcas anteriores (por exemplo papel ecanetas) estando a ser aproveitados paraconsumo interno.

Racionalização do consumo.Optimização de recursosPretende-se que o consumo de energia,água canalizada, combustíveis,deslocações e artigos de cafetaria sejaefectuado de forma racional ao longodos próximos anos. Este objectivodepende em grande parte decomportamentos e atitudes pessoais de cada Colaborador, pelo que o Millennium bcp promove a optimizaçãodos consumos através de acções desensibilização dos Colaboradores.

Consumos 2003 Até Julho Dezembro de (em milhares de euros) de 2004 2004 (projecção)

Energia – Gás e Electricidade 10.191 6.173 10.582

Água Canalizada 827 513 880

Combustíveis 3.385 985 1.689

Deslocações de serviço

no estrangeiro 9.688 5.759 9.872

no País 6.673 3.904 6.693

locais 886 590 1.011

Artigos de cafetaria 927 458 785

dos quais água engarrafada 467 263 n.d.

Segundo as práticas que estão implementadas e formalizadas no Millennium bcp,

todo o material residual é dividido por famílias sendo posteriormente

encaminhado para diversos destinos, de acordo com o tipo de material em causa:

– poderá ser doado a Instituições de Solidariedade Social (por exemplo,

computadores, mobiliário);

– poderá ser vendido (resíduos com valorização económica, nomeadamente

papel, cartão, toners, películas de raios x);

– ou ser entregue (resíduos sem valorização económica nomeadamente madeira,

plástico) a empresas devidamente credenciadas pelo Ministério do Ambiente,

seleccionadas através de concurso;

– ou ainda ser retomado pelos fornecedores para abate ou reciclagem (POS e ATM).

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CogeraçãoO Millennium bcp dispõe actualmente deuma unidade de cogeração, instalada nocomplexo do Tagusparque, que permiteaumentar a eficiência do consumoenergético, pois:

i) a energia eléctrica produzida suportauma parte significativa das necessidadesdo complexo; e

ii) a água quente resultante do processo

de arrefecimento dos grupos geradoresé utilizada para o funcionamento dosistema de ar condicionado.

Houve ainda a preocupação de optarpor utilizar o gás natural (alternativamenos poluente que os combustíveisfósseis), como fonte de alimentação dosgrupos geradores, medida que contribuitambém para a redução da cargapoluente global.

Investimento – a componenteambiental no apoio a projectosO Banco, através do Millennium bcpInvestimento, tem desde sempre pautadoo seu comportamento no sentido deassegurar o rigoroso cumprimento detoda a legislação ambiental aplicável acada projecto, designadamente emprojectos cujos financiamentos sãoestruturados em regime de project finance.A gestão do risco ambiental é, desde hámuito, uma preocupação expressa dainstituição.

O risco ambiental é uma das vertentesque é escrutinada mais de perto,inclusivamente com o recurso aconsultores técnicos, quer em sede dedue diligence ou análise e tratamento deriscos, quer em sede de monitorizaçãoem curso, designadamente quanto aorigoroso cumprimento de eventuaismedidas mitigadoras resultantes dadecisão de aprovação.Essa preocupação é também traduzidapela inclusão, nos contratos definanciamento, de cláusulas estabelecendo,quer a necessidade de obtenção pelomutuário de todas as aprovaçõesrelevantes previamente à disponibilizaçãodos fundos, quer uma obrigaçãopermanente de o mutuário cumpririntegralmente e a todo o momento coma legislação ambiental aplicável e dereporte periódico sobre esta e outrasmatérias.

Este cumprimento é um actosimultaneamente conceptual e prático,pois o banco socorre-se de consultorestécnicos externos que têm o direitocontratual de inspeccionar o local, seja em obra, seja em operação, de forma a verificar a conformidade do reportecom a realidade.

As energias renováveisO Banco tem estado desde sempre, e emconjunto com os promotores de energiasrenováveis, profundamente empenhadono sucesso e na concretização dosobjectivos traçados pelas autoridades

Unidade de Cogeração (Tagusparque)

Potência nominal eléctrica individual 1125 KVA (923 KW)

Potência nominal térmica individual 1312 KW

Funcionamento em 2003 16.248 horas

Total de energia eléctrica produzida (2003) 13.616.513 KWh

Pormenor do sistema de cogeração no Tagusparque

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governamentais de, no final da década,12% da capacidade de geração eléctricainstalada ser proveniente das renováveis,excluindo as grandes hídricas.

O recurso às energias renováveis é umadas formas de Portugal caminharsustentadamente no sentido de conter afactura energética nacional e de reduzir adependência em relação a recursosfósseis, designadamente ao petróleo.

Em consequência, o Millennium bcp tem jáem carteira um conjunto definanciamentos a projectos nesta área,designadamente mini-hídricas, queconstituíram uma "primeira vaga" deinvestimentos, e parques eólicos que, nopassado, se caracterizavam por sereminvestimentos relativamente pequenos e,

nos últimos anos, vêm ganhando massacrítica, aumentando, quer em dimensão,quer em complexidade a todos os níveis,incluindo ao nível da aprovação emonitorização ambiental.

Energias renováveis: algumasrealizações recentesO financiamento do Parque Eólico doOuteiro com uma capacidade prevista de30 MW, encontra-se situado em zonaprotegida (Parque Natural da Serra doAlvão, integrado no âmbito da RedeNatura 2000), tendo o projecto merecidoum parecer final do Procedimento deAvaliação de Impacto Ambiental (AIA)favorável por parte do Secretário deEstado do Ambiente, desde quecumpridas as condicionantes apontadas aoprojecto, a serem respeitadas na sua

execução e, naturalmente, monitorizadastambém pelo Millennium bcpInvestimento, através do seu consultortécnico.

O financiamento do Parque Eólico deChão Falcão, que representava, à data, osegundo maior parque em início deconstrução em Portugal está situado nasproximidades da Serra d’Aire eCandeeiros.Trata-se de um projecto com34,5 MW de potência a entregar à rede,situando-se, igualmente, em zonaprotegida, em área da "Rede Natura 2000– 2.ª Fase". As declarações de impactoambiental emitidas pelo Secretário deEstado do Ambiente apresentaramparecer favorável, desde que cumpridas ascondicionantes ao projecto de execuçãoda obra, das medidas de minimização edos planos de monitorização necessáriosna fase preliminar à execução da obra, deconstrução, de exploração e dedesactivação.Também aqui o Millenniumbcp investimento estará envolvido namonitorização do estrito cumprimentodas obrigações ambientais da mutuária,através do seu consultor técnico.

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O recurso às energias renováveis é uma das formas de Portugalcaminhar sustentadamente no sentido de conter a factura energéticanacional e de reduzir a dependência em relação a recursos fósseis,designadamente ao petróleo.

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Fundos de InvestimentoOs fundos de investimento compostospor activos de empresas que apresentampráticas socialmente responsáveis têmganho uma importância crescente nosmercados financeiros. O Millennium bcp,através do ActivoBank7, apoia ecomercializa esta categoria de fundos deinvestimento. Entre os fundoscomercializados pelo ActivoBank7 noâmbito da responsabilidade social,incluem-se também fundos directamenterelacionados com a vertente ambiental.

As empresas que apresentam práticasresponsáveis tendem a ser reconhecidaspelo mercado. Esta conclusão é confirmadapelo crescente aumento do número defundos de investimento neste âmbito, ocrescimento dos montantes sob gestão e a evolução positiva das valorizações destesfundos de investimento. Note-se que todosos fundos de investimento éticos, ecológicose do sector de energias alternativasactualmente disponíveis no ActivoBank7registaram uma rentabilidade no último anosuperior à valorização do índice MSCIWorld, o qual representa a evolução dosmercados accionistas a nível mundial.

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Designação Sector Rentabilidade último ano (*)

UBS (Lux) EF-Future Energy B Energias alternativas + 7,78 %

DWS Invest Sustainability Leaders NC Ético + 7,63 %

UBS (Lux) EF-Eco Performance B Ecologia + 5,25 %

Credit Suisse EF(Lux) Global Sustainability B Ético + 2,46 %

Merrill Lynch IIF New Energy E $ Energias alternativas + 2,19 %

JP Morgan F Global Socially Responsible D Ético + 1,54 %

Índice MSCI World Índice geral + 0,67 %

* As rentabilidades passadas não são garantia de rentabilidades futuras. A rentabilidade de cada fundo varia deacordo com as condições do mercado e com o preço dos activos que o compõem. A rentabilidade refere-se aoperíodo de 12 de Setembro de 2003 a 10 de Setembro de 2004 e representa a rentabilidade de um investimentoefectuado durante a totalidade do período referido.Todas as rentabilidades são expressas em euros. Osrendimentos obtidos estão sujeitos a retenção na fonte à taxa liberatória de 20%. Não dispensa a consulta dosprospectos dos Fundos.

Fundos socialmente responsáveis comercializados pelo ActivoBank7

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A empresa, sociedade

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Características fundamentais

Ética empresarial

O governo da empresa

Relações com investidores

Organizações em que participa

Colaboradores

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Características fundamentaisMillennium bcp

[ Visão ]

Uma Instituição de Referência Internacional pela criação sustentada de valor– Referência exemplar reconhecida – Internacional, que se projecta para além do mercado português– Criação sustentada de valor, actuação consistente e enfocada

[ Missão ]

Criação de riqueza para os seus Clientes pela oferta de produtos e serviços financeiros dequalidade superior, observando rigorosos e elevados padrões de conduta e responsabilidadecorporativa, proporcionando um retorno sustentado e distintivo aos seus Accionistas.

[ Valores ]

Dedicação ao ClienteReconhecer e superar as expectativas e necessidades dos Clientes

ExcelênciaExigência de actuação de qualidade superior na prestação de serviço e na oferta de produtos

InovaçãoReferência no mercado pela diferença e arrojo de propostas inovadoras

ConfiançaA actuação do Millennium bcp e dos seus Colaboradores pauta-se pelo respeito de elevados padrõeséticos e de responsabilidade, observados com rigor, que visam consolidar a confiança neles depositadapelos Clientes

[ Estratégia ]

Liderança inequívoca do mercado português, potenciada por uma oferta global de produtos eserviços financeiros dirigida a segmentos do mercado seleccionados, sob a égide de uma marca líder

Desenvolver actividades financeiras em mercados seleccionados, abordando segmentos deelevado potencial de criação de valor, sob uma identidade e proposta de valor que se afirmam comouma referência local

Procura contínua de melhoria de eficiência, extraindo sinergias da centralização de actividades ecapitalizando no conhecimento e experiência acumulados nos diferentes mercados

Rigor na gestão de riscos e disciplina financeira, optimizando o portfolio de activos nãonucleares e estabelecendo parcerias para actividades complementares da proposta de valor

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

Áreas de Negócio

Com a aspiração de servir da melhor forma asnecessidades e expectativasfinanceiras de diferentessegmentos de mercado, oMillennium bcp organizou-seem várias áreas de negócio – Banca de Retalho, PrivateBanking e Gestão de Activos,Banca Comercial, CorporateBanking e Banca deInvestimentos – cada umacom propostas de valorespecíficas.

e personalização, dirigida a Clientes que, pela especificidade de interesses,dimensão do património financeiro ounível de rendimento, exigem um nível deatendimento através de um Gestor deCliente dedicado;

– Segmento de Clientes mass-market oude ‘retalho puro’, através de umaproposta de valor alicerçada nainovação e rapidez, assumidas como as características mais valorizadas poreste segmento.

Private Banking e Gestão de ActivosA actividade de gestão de patrimóniosdo Millennium bcp é desenvolvida pelarede Private Banking e pelo BanquePrivée BCP, com sede na Suíça, queestão especialmente vocacionados para a prestação de um serviço de excelênciaa Clientes particulares com patrimóniosfinanceiros elevados, e pela Millennium

bcp Fundos de Investimentos, subsidiáriaespecializada no negócio da gestão deactivos que detém as participadas degestão de fundos de investimentomobiliários e imobiliários.

Banca ComercialO negócio de banca comercial doMillennium bcp é desenvolvido pela redede Empresas, que cobre as necessidadesfinanceiras de empresas com um volumeanual de negócio compreendido entre7,5 milhões de euros e 100 milhões deeuros. A rede de Empresas doMillennium bcp posiciona-se como líderde mercado no segmento alvo,continuando a apostar na inovação e numa oferta global de produtosbancários tradicionais, completada comfinanciamentos especializados e serviçosde valor acrescentado, além da oferta da melhor solução de Internet Bankingpara empresas disponível no mercado – millenniumbcp.pt/Empresas.

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Banca de RetalhoA actividade de Banca de Retalho emPortugal posiciona-se como o segmentode negócio dominante na actividade doMillennium bcp, tanto em termos devolume de negócios como ao nível deresultados, servindo as necessidadesfinanceiras de segmentos de mercadoespecíficos. No âmbito da estratégia decross-selling, a rede de retalho funcionatambém como canal de distribuição dosprodutos e serviços da generalidade dossegmentos de negócio do Millennium bcp.

A estratégia de abordagem comercial paranegócio de retalho, segundo o novo modelocomercial implementado, foi delineada tendoem consideração a definição de doissegmentos de Clientes prioritários:

– Segmento de Clientes com atendimentopersonalizado, Clientes affluent esmall-business, através de uma propostade valor baseada na inovação

Sucursal na Avenida da Liberdade (Lisboa).

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Corporate Banking e Banca deInvestimentoAs actividades de corporate banking e debanca de investimento são desenvolvidaspela rede Corporate do Millennium bcp epelo Millennium bcp Investimento. A redeCorporate cobre as necessidadesfinanceiras de Clientes institucionais egrandes empresas com um volume anualde negócio superior a 100 milhões deeuros, disponibilizando níveis de serviçoadequados ao elevado grau de sofisticaçãodos Clientes, e oferecendo uma gamacompleta de produtos e serviços de valoracrescentado. O Millennium bcpInvestimento, empresa especializada nonegócio da banca de investimento, prestaassessoria financeira a empresas e gruposempresariais nacionais de diversossectores de actividade, no âmbito deprocessos de reestruturação financeira esectorial, de reposicionamento nomercado de capitais, de desenvolvimentoestratégico e de análise de riscoeconómico-financeiro. O Millennium bcpInvestimento presta também assessoriaespecializada a promotores de projectosde investimento estruturante, mantendouma intervenção activa no financiamentode project finance.

Actividade Seguradora O Millennium bcp ao concretizar aoperação de venda dos negóciosseguradores, desenvolverá a suaactividade nesta área através da holdingMillennium bcp – Fortis GrupoSegurador. Esta holding resultará de umajoint-venture celebrada entre o Millenniumbcp e o Grupo belga-holandês Fortis, naqual o Millennium bcp tem umaparticipação de 50%. Esta holding serácomposta pelas companhias de segurosOcidental – Companhia Portuguesa de Seguros de Vida, S. A., Ocidental – Companhia Portuguesa de Seguros,S.A., Pensõesgere – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S. A., e CompanhiaPortuguesa de Seguros de Saúde, S.A.– Médis. Estas seguradoras, líderes de mercado em bancassurance e segurosde saúde, registaram mais de 1 250milhões de euros de prémios em 2003,actuando primordialmente na venda pelocanal bancário, tendo as partes celebradoum acordo de distribuição exclusiva de produtos de seguros vida, saúde, nãovida e de fundos de pensões (estescomercializados também por outroscanais) através da rede bancáriaMillennium bcp em Portugal, combinando

assim o potencial de mercado dos maisde 3 milhões de Clientes e 1000sucursais do Millennium bcp, com areconhecida competência da Fortis nosector segurador.

ActivoBank7 O Activobank7 é uma instituiçãofinanceira autónoma, detida peloMillennium bcp, cuja vocação consiste emoferecer as melhores soluções deinvestimento para Clientes Particularesatravés da Internet. O ActivoBank7oferece um serviço global, emboramantendo o enfoque especializado nosnegócios de bolsa e na selecção e aconselhamento de produtos de investimento a longo prazo, alicerçadoem importantes vantagens distintivasatravés de um nível de atendimento desuperior qualidade e uma oferta adequadaà base de Clientes, com produtose serviços exclusivos. O ActivoBank7disponibiliza uma gama alargada dosmelhores fundos internacionais,administrados pelas mais reputadassociedades gestoras de todo o mundo,bem como a aceitação de ordens debolsa nos mais importantes mercadosinternacionais.

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Actividade no EstrangeiroA actividade do Millennium bcp fora do território nacional é assegurada,principalmente, por várias operaçõesbancárias sediadas em mercados deafinidade e em países com reconhecidopotencial de crescimento.

Nestas instituições incluem-se o Bank Millennium (Polónia),o Novabank (Grécia), o BankEuropa(Turquia), o Banco Comercial de Macau,o Banco Internacional de Moçambique,o Banque BCP (França e Luxemburgo) e o bcpbank (Estados Unidos e Canadá).

O Millennium bcp elege como prioritárioo enfoque da actividade internacional nasoperações bancárias na Polónia e naGrécia, onde constituem referência pelainovação introduzida nesses mercados,tendo como base a experiência e o conhecimento adquiridos pelo Millennium bcp no mercado doméstico.

PolóniaO Millennium bcp está presente na Polóniaatravés do Bank Millennium, onde detém uma participação de 50%. O Bank Millenniumassume-se como um banco universal que estávocacionado para Clientes Particulares demédios e elevados patrimónios financeiros e para os segmentos de Médias Empresas e Pequenos Negócios.

GréciaA presença na Grécia é assegurada peloNovaBank, um start-up lançado em 2000, onde oMillennium bcp detém uma participação de 50%.O NovaBank é uma operação com enfoque noretalho bancário e penetração nos segmentos dePrivate Banking e de Negócios e Empresas.

MacauO Banco Comercial de Macau é um bancouniversal que actua principalmente na actividadede retalho, com um relacionamento importantecom Empresas e outros Clientes Institucionais.Detém grande experiência em matéria definanciamento do comércio externo.

MoçambiqueO Banco Internacional de Moçambique (BIM),marca a presença do Millennium bcp emMoçambique. Banco Universal representa umconceito inovador de banca de retalho nomercado moçambicano direccionado paraClientes Particulares e Empresas. O BIM é líderde mercado neste país.

EUA e CanadáO bcpbank é um banco local que estávocacionado para servir não só a populaçãolocal, mas também a Comunidade Portuguesa e lusodescendentes residentes, em alguns dosestados norte-americanos e no Canadá, onde a comunidade de origem portuguesa marca umaforte presença.

França e LuxemburgoO Banque BCP está orientado principalmentepara a actividade de retalho bancário,focalizando-se no segmento de Clientes deorigem lusa, residentes em França e noLuxemburgo, procurando afirmar-se como umbanco de relação por excelência.

SuíçaO Banque Privée BCP é uma operação criadapara prestar um serviço de excelência de PrivateBanking aos Clientes do Millennium bcp, sendoespecializado em soluções individualizadas degestão de activos orientadas para as necessidadesespecíficas e perfil de risco de cada Cliente.

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

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Ética empresarial

empresa depende de tudo o que define oconjunto de pessoas que nela colaborame os valores que orientam a sua acção.A identificação e a adequada apreensão deum corpo de valores comum e um modode agir partilhado por todos adquiremrelevo especial quando se pretenderefundar a cultura de uma empresa.

A visão ética dos Colaboradores e aatitude da própria empresa perante osprincípios éticos assume uma importânciacada vez maior. Inclui-se o ensino da Ética

nas escolas de Gestão, criam-se fóruns de reflexão, códigos de conduta, regras de governo societário.

No Millennium bcp, além daimplementação voluntária das orientaçõesemanadas pelos reguladores, vigora umcódigo deontológico, reflexo de boaspráticas, e criaram-se módulos deformação específica sobre ética,transversais a toda a organização.

Entendemos que as actuações éticasdevem ser estimuladas e qualquer acçãoque contrarie princípios fundamentaisdeve ser combatida. A hierarquia tem umpapel fulcral na promoção dos valoreséticos: antes de mais pelo próprioexemplo, com destaque para a actuaçãoíntegra e ponderada em qualquerprocesso de tomada de decisão; depois,pelo empenho activo em que sepromovam as melhores práticas.

A generalização de práticas individuaiséticas, com uma preocupação de justiça,equidade e cumprimento escrupuloso de regras, deveres e compromissos,para além de constituir um imperativo,favorece a motivação dosColaboradores, contribui decisivamentepara a confiança dos Clientes e dosFornecedores e permite firmar umareputação sustentável da empresa emtodo o meio envolvente.

A hierarquia tem um papel fulcral na promoção dos valores éticos: antesde mais pelo próprio exemplo, com destaque para a actuação íntegra e ponderada em qualquer processo de tomada de decisão; depois, peloempenho activo em que se promovam as melhores práticas.

No Millennium bcp entendemos o trabalho, não como um mero factor de produção, mas como um meio para o desenvolvimento e para a realização da pessoa. Reconhecemos que cadapessoa tem uma dignidade própria e,dispondo de liberdade e consciência,é responsável pelos seus actos.

Se a ética individual está relacionada como carácter da pessoa e com a sua acçãolivre (e por referência a determinadasnormas de conduta), a ética de uma

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

O Millennium bcp e o governo dassociedades (corporate governance)O acompanhamento das melhores práticasé um processo permanente e progressivo,que contribui para a auto-exigência e acorrecta avaliação das sociedades; favoreceo equilíbrio interno de competências eresponsabilidades, bem como a sua avaliaçãopermanente; cria novos mecanismos decomunicação interna e facilita acomunicação externa e a transparênciaperante o mercado, graças à instauração denovos parâmetros de comparação comoutras sociedades.Tudo isto contribui para aoptimização do desempenho, e é visto peloBanco como uma via importante na suabusca da excelência e no desenvolvimentosustentável da empresa.

O Banco dispõe de normas como oCódigo Deontológico, que incorpora asregras próprias do seu funcionamento edo comportamento individual de cada umdos Colaboradores do Grupo, noexercício das respectivas funções. Estecódigo pode ser consultado no sítio doBanco na internet (www.millenniumbcp.pt).Encontra-se igualmente disponível oRegulamento Interno do Banco e oRegimento do Conselho de Administração,bem como um pormenorizado Relatóriosobre o Governo da Sociedade.

Com o objectivo de garantir as melhorespráticas de governo societária, foram

instituídos a figura do Provedor do Clientee dois novos órgãos de controlo interno:o Compliance Officer (com competências no domínio da validação da conformidadecom a legislação e regulamentação aplicável das políticas, normas, regulamentos,procedimentos e outras práticas de gestão)e o Risk Officer (com competências no âmbito do desenvolvimento eimplementação dos processos de gestão de risco).

Neste sentido, o Conselho deAdministração nomeou ainda noveComissões, a primeira das quais temespecificamente por objecto oAcompanhamento do Governo Societário,supervisionando o cumprimento peloGrupo das disposições legais,regulamentares e estatutárias sobre ogoverno da sociedade, bem como adiscussão e aprovação de iniciativas quevisem introduzir ou alterar osprocedimentos neste domínio. As restantesComissões são a de Relações Sociais (paradesenvolver o relacionamento do Grupocom os seus parceiros sociais), a deFormação e Desenvolvimento Profissional(para acompanhar e propor medidasrelativas à formação e desenvolvimento decarreiras dos Colaboradores), a de Activos ePassivos (para gestão dos riscos demercado e de liquidez do Banco e doGrupo), a de Investimentos Financeiros (paraapreciação e aprovação de investimentos e

alienações de activos financeiros), a deTecnologias (para análise e aprovação dosinvestimentos, contratações edesinvestimentos relativos à gestão globaldos meios tecnológicos), a de Auditoria eSegurança (para zelar pela segurança física e de sistemas), a Comissão de Risco (para a gestão e controlo do nível geral de riscoassumido pelo Grupo) e a de Prevenção do Branqueamento de Capitais (que tempor objecto prevenir a utilização do Grupopara branqueamento de capitais, zelandopelo cumprimento das normas legais eregulamentares em vigor).

Transparência e Prestação de InformaçãoO Millennium bcp tem a preocupaçãonuclear de prestação de informação aosseus Clientes, Accionistas, Colaboradores,Concorrentes, Reguladores eFornecedores, reunindo já um vastoconjunto de passos agregados.O Relatório e Contas comunica a análisede rentabilidade efectuada às várias áreasde negócio.

O Relatório sobre Governo da Sociedade divulga as práticas de governo societário adoptadas, sendopreocupação do órgão de administraçãodo Millennium bcp garantir um elevado grau de cumprimento dasrecomendações e boas práticas relativasao governo das sociedades.

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A Administração do Millennium bcp tem como preocupação estar na vanguarda das boas práticasrelativas ao governo das sociedades, na medida em que estas contribuem para assegurar a transparêncianas práticas de governação e processos de decisão empresarial, bem como a facilidade de acesso, porparte dos investidores e analistas, à informação sobre gestão e aos documentos de prestação de contas.

O governo da empresa

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Aumentar o valorO principal objectivo do Millennium bcpconsiste no crescimento do seu valor – valor a distribuir pelos accionistas, mas também pelos Clientes, pelosColaboradores e pela Comunidade, através da actividade económica gerada.

A longo prazo, os lucros do Millennium bcp reflectirão também o seu comportamento ético e a responsabilizaçãopelas suas práticas.Ao longo da sua história, e com resultados muito significativos,o Millennium bcp já promoveu um conjunto de actividades de negócio que se podem inserir no domínio de uma actuaçãosocialmente responsável. A título de exemplo, refira-se aexperiência levada a cabo em Moçambique com a criação deum banco especializado em microfinança, promovendo assim oacesso ao capital por parte daqueles que eram excluídos pelosmecanismos usuais. Naturalmente, existe hoje uma vasta áreade novos produtos que se podem relacionar directamente cominvestimentos de impacto social e ambiental muito positivos e para os quais existe todo um mercado por explorar.Na correcta e inovadora combinação do seu negócio, que já seestende por diversos pontos do Globo, o Millennium bcp está a dar os seus próprios passos no caminho da sustentabilidade, àsemelhança do percurso já iniciado por algumas das instituiçõeslíderes a nível internacional.Esta visão do papel da instituição e da criação de valor permitiráao Millennium bcp planear a sua estratégia de negócio, sempreatento aos novos desafios de mercado, e projectar os seusresultados numa perspectiva de rentabilidade positiva, a médioe longo prazo.

Christopher de BeckVice-Presidente do Conselho de Administração

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

A Responsabilidade Social:perspectiva do investidorO tema e principais conceitos datam dadécada de 70, mas acontecimentos eescândalos corporativos recentes, bemcomo a inclusão da responsabilidadecorporativa na agenda de diversosorganismos internacionais e europeusprecipitaram a actual relevância que aprática da actividade empresarial assumeno contexto do desenvolvimentosustentável das sociedades.

O crescente grau de percepção davulnerabilidade das empresas aos custos e danos de reputação, associados à violaçãolegal ou de princípios estabelecidos emrelação a práticas social e ambientalmenteresponsáveis, constitui o que se podeapelidar de principal catalisador da urgênciae importância do tema da SustentabilidadeEmpresarial na actualidade.

A pressão actualmente exercida teve asua evolução natural, sendo que a Europa,os EUA e o Japão apresentavam no inícioda década de 90 padrões distintos no querespeita às razões subjacentes àdecisão/opção das empresas depublicarem informação relativa às suaspráticas de Responsabilidade Corporativa.Estes padrões gravitam em torno dapreponderância do factor de compliance,da pressão dos consumidores eaccionistas (maioritária do Japão), dagestão reputacional (EUA, Europa) dacriação de vantagens competitivas.(Sustainability and INSEAD Report, 1993.)

Presentemente uma razão predomina nadecisão das empresas em publicar as suaspráticas e estratégias de sustentabilidade:

– as exigências de um conjunto deinvestidores que materializam a gestão de milhões de activos em InvestimentoSocialmente Responsável (SocialResponsible Investment – SRI), aliado àpressão exercida por Clientes//Consumidores com fácil acesso a informação sobre a organização e destinatários de um intenso fluxo de informação produzido pelos mediaem geral.

O investidor socialmente responsável – investidores institucionais (fundos depensões, fundos de investimento) einvestidores privados – aborda aempresa numa perspectivatridimensional (económica/financeira,social e ambiental) procurando teracesso ao mais completo panoramasobre a actividade desenvolvida e estarciente de todos os riscos eoportunidades inerentes ao negócio daempresa. É dada relevância à análise defactores intangíveis, mas cuja boa ou mágestão são susceptíveis de criar oudestruir valor : qualidade da gestão, valorda marca, lealdade dos Colaboradores eClientes, capacidade de recrutar e atrairtalentos, etc.

A possibilidade de redução do riscoassociado ao investimento numdeterminado activo, apresenta-se assimcomo uma das principais razões daimportância assumida pelo tema dasustentabilidade empresarial junto dosinvestidores.

A indiscutível importância que aResponsabilidade Social assume na área doinvestimento e mercados financeiros leva a

que cada vez mais seja considerada comoum critério importante para o investimentonas empresas. A relevância que o temaatingiu é de tal maneira elevada quecomeçaram a proliferar nos mercadosfinanceiros iniciativas que centram asatenções na responsabilidade social e nasustentabilidade das empresas:

– índices de responsabilidade social esustentabilidade, sintomáticos da crescentepresença do factor responsabilidade socialna decisão de investimento (os índicesmais relevantes de Responsabilidade Socialao nível global são o Dow JonesSustainability e o FTSE4Good);

– fundos de investimento dedicados aempresas que cumpram determinadoscritérios de responsabilidade social efundos de investimento exclusivamenteorientados para empresas dedeterminada área no âmbito daresponsabilidade social, como é o casoda área ambiental, onde se incluem osfundos de investimento em energiasalternativas;

– análises (research) na área daresponsabilidade social e sustentabilidade,análise da performance dos fundos deinvestimento socialmente responsáveis (é expectável que a componenteresponsabilidade social comece a serincorporada nas análises das empresas de uma forma crescente);

– relatórios de responsabilidade social e sustentabilidade de empresas, com oobjectivo de demonstrar as suas práticase assumir compromissos dentro destaárea.

Relações com investidores

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

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Comunicação com os InvestidoresO objectivo da gestão das relações cominvestidores consiste em auxiliar aempresa a obter o reconhecimentoapropriado e a credibilidade face às suascapacidades e perspectivas de longo prazode modo a que cumpra a suaresponsabilidade perante os investidores,permitindo-lhes quantificar, de forma justae razoável o verdadeiro valor da empresa.A Direcção de Relações com Investidoresdo Millennium bcp realiza esse interfaceentre a gestão e a comunidade deinvestidores, mediante o cumprimento deobrigações legais impostas pelasautoridades competentes e igualmenteatravés de um contínuo empenho nacomunicação activa com os investidores eidentificação das suas necessidades eexpectativas.

A Direcção de Relações comInvestidores é responsável por assegurarque o mercado de capitais recebaregularmente toda a informação querespeita a eventos, factos relevantes,resultados financeiros e outras notíciasrelativas à actividade do Banco, bemcomo pela prestação de informação noâmbito de questões ou pedidosapresentados por investidores

e outros intervenientes no mercado decapitais, nacionais e estrangeiros.

No âmbito da sua política decomunicação e em complemento à divulgação e discussão dos resultados da actividade do Banco (apresentaçõestrimestrais, acompanhadas pelarealização de conferências e serviço dewebcasting) a Direcção de Relações comInvestidores promove regularmente umconjunto de actividades e eventos juntoda comunidade de investidores emdiversas praças financeiras, assegurando a participação em conferências e proporcionando fóruns de debate

e esclarecimento sobre os indicadoresfinanceiros e estratégia de longo prazo.

No conjunto de eventos promovidos sãode destacar, pela sua relevância nacomunicação detalhada, a realização deroadshows e reuniões individuais cominvestidores institucionais, a promoção doDia do Investidor, evento que proporcionaaos investidores uma visão detalhada donegócio desenvolvido e o acesso ainformação sobre os objectivosestratégicos da Gestão do Banco,e a participação em Conferênciaspromovidas pelas principais instituiçõesinternacionais de banca de investimento.

Principais acções do Millennium bcp junto dos investidores/accionistas

• Apresentação de resultados (periodicidade trimestral)

• Publicação de Relatório e Contas (periodicidade semestral)

• Cartas do Presidente do Conselho de Administração aos Accionistas (periodicidade trimestral)

• Assembleia Geral (periodicidade anual)

• Dia do Investidor (periodicidade anual)

• Reuniões com Investidores, incluindo roadshows (mais de 100 por ano).

Evolução do número de Fundos de ISRna Europa (incluindo Reino Unido)(acumulado, Junho de 2003)

Tipologia dos Fundos de ISRJunho de 2003

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

Página InvestidoresIncluída no portal Millennium bcp,a página Investidores é essencialmentedirigida a investidores, onde naturalmentese inclui a generalidade dos stakeholdersdo banco.

Aqui disponibiliza-se informação detalhadasobre o Millennium bcp, nomeadamenteinformação financeira, informação sobre o título BCP, governo das sociedades(corporate governance) e ResponsabilidadeSocial da Empresa. Através da consulta da página Investidores, pode aceder-se a apresentações de resultados, Relatório e Contas, comunicados, estatutos doMillennium bcp, órgãos sociais, estruturaaccionista e outras informações relevantessobre o Banco.

Tipo de investidor % Capital Social

Investidores de Referência 33,84%(com participação superior a 2% do capital social)

Investidores Institucionais e Outros 44,18%(incluindo outros membros de orgãos sociais)

Investidores Particulares 21,98%

Total 100,00%

Investidores de Referência % Capital Social(com participação superior a 2% do capital social)

Grupo Banca Intesa 7,43%

Grupo Eureko 5,32%

EDP Participações SGPS 4,36%

José de Mello SGPS 3,28%

Bansabadell Holding NV 3,12%

Grupo Friends Provident 2,99%

Grupo Caixa Geral de Depósitos 2,63%

Grupo Teixeira Duarte 2,50%

Dimitrios Contominas 2,21%

Total 33,84%

Distribuição geográfica do Capital Social em 2003

Portugal Europa Reino Unido EUA N.º de Acções % Capital SocialContinental e Irlanda Identificadas

63,00% 12,00% 11,00% 12,50% 3.208.539.815 98,50%

(*) Estimativas da Direcção de Relações com Investidores com base em estudo da Citigate Financial Intelligence, 2003/2004 e após redução da participação da Caixa Geralde Depósitos através de colocação junto de investidores Institucionais.

AccionistasJulho de 2004 (*)

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Organizações directamente relacionadas com o Sector FinanceiroAssociação Portuguesa de Analistas FinanceirosAssociação Portuguesa de BancosAssociation for the Monetary Union of EuropeEuropean Financial Management and Marketing AssociationSIBS – Sociedade Interbancária de Serviços, S.A.Unicre – Cartão Internacional de Crédito, S.A.

Associações Empresariais e Câmaras de Comércio e/ou IndústriaAssociação Comercial do PortoAssociação Empresarial de Portugal Associação Industrial do MinhoAssociação Industrial PortuguesaCâmara de Comércio Americana em PortugalCâmara de Comércio e Indústria Árabe-PortuguesaCâmara de Comércio e Indústria Luso-AlemãCâmara de Comércio e Indústria Luso-BrasileiraCâmara de Comércio e Indústria Luso-ChinesaCâmara de Comércio e Indústria Luso-EspanholaCâmara de Comércio e Indústria Luso-FrancesaCâmara de Comércio e Indústria Luso-JaponesaCâmara de Comércio e Indústria Luso-MarroquinaCâmara de Comércio e Indústria Luso-Sul AfriacanaCâmara de Comércio e Indústria Portugal-AngolaCâmara de Comércio e Indústria Portugal-ArgéliaCâmara de Comércio e Indústria Portuguesa – Ass. Comercial de LisboaCâmara de Comércio e Indústria Suíça em PortugalCâmara de Comércio Internacional – Delegação Nacional PortuguesaCâmara de Comércio Luso-Belga-LuxemburguesaCâmara de Comércio Luso-BritânicaCâmara de Comércio Luso-SuecaCâmara de Comércio Portugal-Holanda

Câmara de Comércio Portugal-IsraelCâmara de Comércio Portugal-MoçambiqueCámara Hispano-Portuguesa de Comércio y Indústria en EspañaCamera di Commercio Italiana per il PortogalloPortugal-U.S. Chamber of Commerce

Organizações relacionadas com a Sustentabilidadee com a Responsabilidade Social da EmpresaBCSD Portugal – Business Council on Sustainable DevelopmentGRI – Global Reporting InitiativeRSE Portugal – Associação Portuguesa para a Resp. Social da Empresa

Outras organizações relacionadas com a empresaAssociação de Estudos Superiores de EmpresaAssociação Portuguesa para a QualidadeAssociação Portuguesa para o Desenvolvimento das ComunicaçõesAssociação Portuguesa para o Desenv. Económico e a CooperaçãoFórum de Administradores de EmpresasFórum para a Competitividade

Outras organizações de relevância social ou culturalAssociação de Amigos do Coliseu do PortoAssociação dos Bombeiros Voluntários de LisboaAssociação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do PortoCentro Nacional de CulturaCruz Vermelha PortuguesaFundação Arpad Szenes-Vieira da SilvaFundação da Casa da Cultura da Língua PortuguesaFundação das Descobertas – Centro Cultural de BelémFundação de SerralvesFundação Dr. António Cupertino de MirandaFundação Eng. António de AlmeidaFundação Luso-Africana para a CulturaO Lar do Comércio

Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

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Organizações que apoia ou em que participa activamente

Millennium bcp

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

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Colaboradores

Ser colaborador, no Millennium bcp,é trabalhar em conjunto.As pessoas não se apagam,são valorizadas e valorizam-se – e o resultado é sempre superiorà simples soma das partes.

Os Colaboradores do Millennium bcp

2003

Total de Colaboradores 15.700

Média de idades 40

% Há mais de 10 anos no Grupo 59%

% Homens 62%

% Mulheres 38%

% Colaboradores com licenciatura 29%

Mobilidade (n.º de rotações internas) 3.605

Participantes em acções de formação 4.878

Horas de Formação 338.097

Fonte: Balanço Social 2003 (Grupo Banco Comercial Português).Nota: os dados referem-se à actividade doméstica (bancária, seguros e serviços).

No Millennium bcp reconhecemos que o trabalho é indissociável dodesenvolvimento material da empresa edo progresso sócio-cultural e económicoda comunidade. No plano individual, otrabalho não se esgota na obtenção demeios de sustento para o indivíduo e suafamília, por via do recebimento de umsalário: o trabalho humano tem de servalorizado numa dupla perspectiva, queinclui também a sua importância para avalorização e realização da pessoa humana.A finalidade do trabalho é, em todas assituações, o próprio Homem. E a empresa,como projecto, entidade e lugar onde otrabalho se desenvolve não pode ignorá-lo.A empresa é, antes de mais, uma equipa depessoas unidas por objectivos comuns, e otrabalho merece ser entendido comoelemento de aproximação e união entre aspessoas.Todos devem participar numa obraque a todos pertence, importando tersempre presente o valor do esforçocolectivo e solidário sem esquecer nunca odo mérito e desempenho individual.Ser colaborador, no Millennium bcp, étrabalhar em conjunto.As pessoas não seapagam, são valorizadas e valorizam-se – eo resultado é sempre superior à simplessoma das partes.

De uma intervenção pública do Eng. Jorge Jardim

Gonçalves (Porto, 7 de Outubro de 1997).

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O Núcleo de Recrutamento e Selecção é um órgão na dependência directa doConselho de Administração, respondendopela execução das operações de apoio aorecrutamento de Colaboradores, emarticulação com as hierarquias de linha,que intervêm activamente nolevantamento e justificação das vagas asuprir e no processo de formação dasdecisões de recrutamento.

Adicionalmente, o Núcleo deRecrutamento e Selecção coordena e apoia a reafectação de Colaboradores no quadro do processo geral dereestruturação do Millennium bcp,estimula a mobilidade, divulgandodisponibilidades junto de Colaboradores e hierarquias, tomando como basepredominante de trabalho:

a) A vontade manifestada pelosColaboradores;

b) Os Colaboradores disponibilizadospelas Direcções;

c) As decisões e recomendações das Comissões de Formação e Desenvolvimento Profissional,colmatando assim necessidades ou facilitando a circulação de Colaboradores pelas diferentes áreas.

O Núcleo de Recrutamento e Selecçãoimplementa as acções necessárias (querpela análise interna, quer em colaboraçãocom a restante estrutura organizacional daempresa) à execução das directrizesemanadas pelo Conselho deAdministração e expressas em políticas ou em orientações gerais, resultantes de necessidades de funcionamento da empresa e de exigências de ordemlegal e contratual.

O modelo de funcionamento adoptadoresulta de um processo de contínuaadaptação às necessidades do Banco,apresentando como funções maisimportantes:1. Envolvimento das hierarquias de linha

2. Aquisição de serviços profissionais noexterior do Banco

3. Procura constante da eficiência nosprocessos operacionais

4. Segregação de controlos

5. Auditoria operacional aos procedimentosde gestão de Recursos Humanos

O envolvimento das hierarquias traduz-seno desenvolvimento e disponibilização deprocedimentos utilizáveis no quadro dolevantamento das necessidades e doplaneamento das admissões, e das técnicasde selecção – com destaque para asentrevistas de selecção.

A procura de eficiência assenta na reengenhariado processo de recrutamento e selecção

e na utilização de aplicativos adequados,bem como na aquisição de serviçosespecíficos a este processo – designadamente serviços de avaliaçãopsicológica efectuados por gabinetesespecializados – em alternativa à suaprodução interna.

A segregação de controlos é asseguradapela repartição de responsabilidadesentre as hierarquias (que intervêm noplano decisional), e o Núcleo deRecrutamento e Selecção (que executaas actividades de operacionalização e deapoio). A segregação de controlos éainda reforçada pelo facto de oselementos directivos intervenientes naentrevista de recrutamento e naformulação do parecer final (vulgo Júri de Selecção), serem independentes dapresumível hierarquia da UnidadeOrgânica de destino do recrutado. Emconcreto, no processo de recrutamento,selecção e admissão de novosColaboradores, as responsabilidadesestão segregadas da seguinte forma:

Recrutamento e Selecção

Diagnóstico quantitativo Hierarquia das unidadese qualitativo das necessidades orgânicas com carências

Consolidação das necessidades Núcleo de Recrutamento e Selecção

Triagem inicial (curricular e pré-entrevista) Núcleo de Recrutamento e Selecção

Avaliação psicológica Gabinetes especializados externos

Entrevista de Júri de Selecção Alta Direcção

Decisão de admissão Conselho de Administração

Gestão do processo de recrutamento Núcleo de Recrutamento e Selecção

A auditoria operacional permite velar para que as directrizes emanadas do Conselho deAdministração sejam devidamente cumpridas, identificar situações de desvio e elaborarpropostas de melhoria contínua.

Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

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Responsabilidade social [A emrpresa, sociedade]

Pré-selecção- filtragem curricular prévia (incluindo

verificação de incidentes einformações do referenciante);

- entrevista de selecção conduzida peloNRS;

- comunicação dos resultados aoscandidatos.

Avaliação psicológica- contratação de consultores externos

especializados;- ajustamento dos processos de

avaliação ao processo deaconselhamento e avaliação em usono Banco;

- controle de qualidade dos consultoresexternos;

- administração do circuito documentalcom os consultores externos(indicação dos candidatos a convocarpara provas, recepção dos relatórios,

controle dos processos emcirculação);

- comunicação dos resultados aoscandidatos.

Entrevista de Júri de Selecção Final- elaboração de escalas e convocação

dos Júris de Selecção;- administração do circuito documental

com os membros dos Júris deSelecção;

- convocação dos candidatos.

Decisão- apresentação dos processos de

candidatura à Administração paradecisão final;

- comunicação da decisão aoscandidatos.

Alocação- atribuição dos Colaboradores

admitidos a Unidades Orgânicasespecíficas, de acordo com as vagasaprovadas;

- marcação da data de admissão econvocação para a Formação deIntegração.

Planeamento e controlo do processo e manutenção da informação

- consolidação das necessidadespropostas pela hierarquia epreviamente ratificadas pelo Conselho de Administração de forma directa ou delegada;

- controle de execução do plano e objectivos do NRS;

- controlo do preenchimento de necessidades;

- documentação em base de dados dos resultados das sucessivas etapas do processo;

- informação de gestão para ahierarquia e para o Conselho de Administração.

60

Planeamento e Controlo do Processo / Manutenção da Informação / Base de Dados

Angariaçãode Candidaturas

Pré-SelecçãoAvaliação

PsicológicaEntrevista

FinalDecisão Alocação

A actividade do Núcleo de Recrutamento e Selecçãodesenvolve-se:

Ao longo do processo de recrutamentoe selecção, que comporta setesegmentos distintos

Estes sete segmentos exigem a execuçãodas actividades que a seguir seinventariam:

Angariação de candidaturas- geração e angariação de candidaturas

externas (por exemplo, contactos comUniversidades com o envolvimento daDirecção de Clientes Jovens);

- aceitação de candidaturas espontâneas(não solicitadas), via documental oupela Internet;

- registo e manutenção de candidaturasem base de dados.

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

Na reafectação de Colaboradoresdisponibilizados

Na reafectação de Colaboradoresdisponibilizados, o Núcleo deRecrutamento e Selecção: recebe asdisponibilidades em articulação com ashierarquias e as respectivas equipas deprojecto; regista em bases de dados asdiligências e respectivas conclusões;identifica os respectivos perfis porconsulta aos dados curriculares, àshierarquias e/ou por entrevista com os

Quantidades 2003 2004(a)

Currículos registados 6012 6047(b)

Entrevistas de grupo 867 404

Entrevistas individuais 116 80

Total de entrevistas 983 484

Testes 576 283

Candidatos em Júri 435 193

Taxa de aptos em Júri 84% 88%

Júris efectuados 76 31

Admissões 259 101

Tempo médio (dias) para preenchimento de uma vaga 35 (b) 46,49

Comunicações efectuadas 5683 4587

a) Até 20/9/2004

b) Dos quais 4832 feitos pela internet, com acuso de recepção por mensagem

automaticamente desencadeada na sequência da candidatura.

Unidade de colocação 2003 2004 (a)

Retalho 162 39

Centro de Contactos 15 37

Seguros 48 11

Outras unidades 34 14

Total 259 101

Relação Contratual 2003 2004 (a)

Efectivo 14 5

A termo 82 21

Estágio Profissionalizante 163 75

Total 259 101

Necessidades de Pessoal identificadas para 2004(a): 200

Satisfeitas por:

Recrutamento externo 74

Mobilidade 43

a) Até 20/9/2004

61

Colaboradores a recolocar procede àconjugação (triangulação) com outrosColaboradores em processo demobilidade por iniciativa própria ou porrecomendação da hierarquia; identificaunidades com funções ajustadas ao perfildo Colaborador, estimulando, neste caso,as hierarquias a promover a rotação, ou a"triangulação" com Colaboradores quetenham solicitado mobilidade ou estejamem momento ajustado de rotação;apresenta à Administração o resultadodeste processo para decisão final; e

articula com as hierarquias a fixação dasdatas de apresentação.

Destino 2003 2004*

Retalho 65 43

Seguros 17 11

Outros 81 124

Total 163 178

* Até 20 de Setembro de 2004.

Movimentos concretizados

Alguns números relativos à actividade nos anos de 2003 e 2004

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

No Millennium bcp, a excelência na gestãodas pessoas é uma preocupação decarácter fundacional, encarada como umdos pilares da estratégia e um alicerce dacompetitividade. Desde a sua fundação, oMillennium bcp tem-se justamentedistinguido pelas escolhas nãoconvencionais que fez, e tem vindo amanter, em relação a funções de gestãodas pessoas como a formação, oaconselhamento e avaliação, a mobilidadefuncional, e a gestão das recompensas,e à sua combinação num sistemaintegrado de aprendizagem organizacional,de gestão do desempenho e de gestãodas carreiras.

62

A gestão das pessoas

Sistema integrado de gestão de pessoas

Um sistema integrado

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

O papel central da avaliação eorientação do desempenhoO Processo de Aconselhamento eAvaliação (PAA) é a essência do sistemade gestão das pessoas adoptado noMillennium bcp. Na sequência dosmelhoramentos recentementeintroduzidos, o PAA assenta em doispilares fundamentais:(a) na comparação entre as competências

exibidas por cada Colaborador, e umplano de competências definido para a função que exerce (fase de avaliaçãoou diagnóstico);

(b) na elaboração de um plano demelhoria do desempenho visandocolmatar as lacunas detectadas, ouprojectar o Colaborador para umnovo patamar de desempenho oumesmo uma nova função (fase deaconselhamento).

O PAA recorre a dois momentos deentrevista formal, por ano, entre oColaborador e a sua hierarquia directa.Esta cadência representa um esforçoglobal de cerca de 28.000 entrevistas e de cerca de 50.000 horas-homem/ano.

O processo dá grande ênfase a doisaspectos "canónicos": primeiro, o PAA nãose esgota na fase de avaliação, sócumprindo os seus objectivos se deleresultar uma orientação de melhoria dedesempenho com objectivos e actividadesclaramente definidos; segundo, esse planode melhoria deve ser estabelecido decomum acordo entre o Colaborador e a sua chefia, e envolver umcompromisso mútuo que de algumaforma o "contratualize".

O PAA assenta, pois, num conceito degestão do desempenho orientado porcompetências, que exigiu a definição deperfis de competências para cada função.

Estão presentemente inventariadas, noconjunto do Grupo, cerca de setenta"funções-tipo", cada uma delas com o seuperfil de competências próprio, organizado

em dois blocos: competências genéricas, quetraduzem os comportamentos esperadosda generalidade dos Colaboradores deacordo com a cultura e os valores daorganização; e competências específicas,diferenciadas pela função em si mesma.

Os objectivos e características do PAAfazem dele um autêntico motor dodesenvolvimento, permitindo identificaroportunidades e necessidades deformação a todos os níveis – doColaborador individual à totalidade doGrupo, passando pela unidade orgânica ouárea de negócio.

Sistema de IncentivosO Sistema de Incentivos para osColaboradores do Millennium bcp (quese traduz na distribuição de parte dosresultados líquidos obtidos pelo Banco,após aprovação em Assembleia Geral)visa reforçar o alinhamento de actuaçãode todos os agentes de negócio, com aconsequente geração sustentada deresultados; trata-se de um sistema completo,que compreende regras e variáveis nãosó para as equipas comerciais de Retalho,mas também para as restantes redes eunidades que directa ou indirectamentecontribuem para o desempenho dasredes comerciais, nomeadamente asunidades de Serviços Centrais.As regras e variáveis a aplicar são

diferentes consoante os casos e incidemsobre indicadores chave que melhormedem o desempenho de cada agente denegócio e sobre os quais possuamcontrolo efectivo.

Um conceito estratégico de formaçãoA formação dos Colaboradores é uminstrumento fundamental na optimizaçãodo capital humano das organizações e,nessa perspectiva, uma das variáveis quedeterminam a sua capacidade para sedesenvolverem de forma sustentável.Para que isso aconteça, no entanto, éindispensável que a política de formação e os programas em que se materializacontribuam positivamente não só paraconciliar as expectativas dos stakeholders – mais valor para Clientes e Accionistas,mais oportunidades de desenvolvimentoprofissional e de crescimento pessoal paraos Colaboradores – mas também paragarantir a sua satisfação duradoura.

Este imperativo de sustentabilidadeimplica também a ponderação e aconciliação de necessidades de formaçãoem diferentes escalas temporais, demaneira a que nem a pressão do curtoprazo comprometa iniciativas a longoprazo, nem uma fixação neste últimoconduza ao desaproveitamento de oportunidades.

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

Na formação do Millennium bcp, aconciliação entre as diferentes escalastemporais é facilitada pela "matrizestratégica de formação" – um conceitodesenvolvido no Banco, que classifica osprogramas de formação de acordo com oseu impacto na organização e a extensãodo seu público-alvo.

O quadrante superior direito (estratégico--transversal) compreende programasfortemente estruturantes, determinadospela estratégia a longo prazo e propostosa grupos multidisciplinares, compostos porparticipantes provenientes de todas asáreas de negócio (com frequência,procura-se mesmo optimizar este mix).Pelas suas características, estes programasvisam sobretudo adequar as atitudes e oscomportamentos profissionais aos valores,necessidades e exigências do Banco,independentemente das funçõesespecíficas que cada Colaborador exercea cada momento.

São exemplos de programas deste tipotoda a oferta estruturada no Plano deFormação dos Quadros Directivos, aFormação de Integração (acolhimento denovos Colaboradores e integração deColaboradores provenientes de sociedadesadquiridas) e a formação em Inglês.

O quadrante inferior direito (operacional- -transversal) compreende programas

orientados para a aquisição decompetências de índole operativa exigíveisa todos os Colaboradores: proficiência na utilização das aplicações informáticasde base, procedimentos diversos, etc.

O quadrante superior esquerdo (estratégico--especializado) compreende programasestruturantes ao nível das grandes áreas eprocessos de negócio. Em regra, dirigem-se à totalidade dos Colaboradores dessasáreas, organizados em grupos funcionaishomogéneos, e envolvendo na formação ossucessivos escalões da respectiva hierarquia(cascata top-down).

Incluem-se nesta categoria o "Caminho daExcelência" (formação em atendimento,

serviço e vendas na Rede de Retalho) e a formação em qualidade e gestão deoperações em desenvolvimento paraunidades de Serviços Centrais.

O quadrante inferior esquerdo(estratégico-operacional), finalmente,compreende programas visando a aquisição de competências operativasespecíficas de determinada área ouprocesso de negócio, tais como a utilização de aplicações informáticasdedicadas e operativas e procedimentosespecíficos.

Facilmente se verifica que o alcancetemporal dos programas elencados variaconforme o quadrante a que pertencem:

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Matriz estratégica e escala temporal

Matriz estratégica de formação

ciclo longo

ciclo médiociclo curto

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

- Os programas estratégicos transversaisdesenvolvem capacidades exercíveis emciclos longos uma vez que respondem anecessidades estáveis e duradouras.

- Os programas estratégicosespecializados também exigem tempopara frutificar plenamente; no entanto, namedida em que os processos exigemajustamentos frequentes, esses ciclos sãonecessariamente mais curtos que osanteriores.

- Os programas operacionais transversaisvisam competências também bastanteestáveis.

- Os programas operacionaisespecializados devem reagir comagilidade às alterações e evoluções dasferramentas e dos procedimentos.

Planeamento da formaçãoO plano anual de formação do Millenniumbcp tem origem na reflexão que o Núcleode Formação e Desenvolvimento deCarreiras, na sua qualidade de centro decompetência de formação, apresenta à Comissão de Formação e Desenvolvimento Profissional.A elaboração do plano obedece a duaspreocupações centrais:

(a) garantir a sua subordinação àestratégia do Millennium bcp, pois asacções de formação nele previstas sótêm sentido se contribuírem de formabastante directa para os grandesobjectivos de negócio;

(b) contribuir para a sustentabilidade donegócio, assegurando um mixequilibrado e harmonioso deprogramas dos diferentes quadrantesda matriz estratégica, de modo a queo investimento no desenvolvimento eacumulação das competências-chaveseja escalonado por diferenteshorizontes temporais.

Este plano incorpora as iniciativas deformação previstas pelas diferentes

Unidades Orgânicas e procura articulá-lasde maneira a eliminar redundâncias eobter as sinergias possíveis, por um lado, ea assegurar uma perspectiva temporalcompatível.

A subordinação do plano de formação àestratégia está bem patente nodiagrama, que mostra que competênciase, a partir delas, que capacidadesorganizacionais os vários programas deformação procuram desenvolver paraatingir os objectivos estratégicossuperiormente definidos.

Embora o referido diagrama possaparecer complexo, na sua essência eletransmite uma mensagem muito simples:no Millennium bcp, todas as capacidadesorganizacionais têm de estar orientadas

para criar valor para o Cliente; e todas ascompetências têm de pertencer a uma deduas categorias:- competências necessárias aos

Colaboradores que servemdirectamente o Cliente;

- competências necessárias aosColaboradores que ajudam os primeirosa servir o Cliente.

No domínio das primeiras, destacam-se osprogramas de formação em atendimento,serviço e vendas – do quadranteestratégico/especializado – que têm vindoa ser organizados com regularidade, desde1996, para as várias redes de marca e, em2004, para a rede Millennium (retalho).Estes programas pretendem ajudar aimplantar um "estilo" comum em todascerca de mil sucursais da rede e integram

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Capacidades organizacionais e competências a desenvolver

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

várias iniciativas complementares àformação em cascata no terreno, como aformação on-line e por via televisiva, visitasde Clientes Mistério e uma animaçãointensa e constante.

Este esforço de formação na redecomercial é acompanhado pelas unidadesde retaguarda, por meio de iniciativas de formação orientadas para as suasnecessidades específicas e, muitoespecialmente, para a sua capacidade de não perder de vista que todas as suasintervenções têm impacto no serviçoprestado ao Cliente final.

As competências em matéria de produtosfinanceiros e das operativas que ossuportam – partilhadas pela redecomercial e pelas unidades de retaguarda– são desenvolvidas, em grande parte, pormeio do e-learning, que é um canal dedistribuição eficaz e muito eficiente paraestes conteúdos de formação. A oferta deformação on-line do Millennium bcpcomporta hoje mais de uma vintena detítulos, e cresce todos os meses.

Num outro plano, mas em suporte dosanteriores, devem ser referidos osprogramas de formação em gestão daspessoas, dirigidos à hierarquia. Estesprogramas têm por objectivo melhorar a qualidade da liderança e da relaçãohierárquica e, por essa via, reforçar o alinhamento estratégico e combater a desmotivação dos Colaboradores.Talcomo no que respeita à relação com osClientes, estes programas procuram ajudaras chefias a dominar as técnicas decoaching, numa perspectiva dedesenvolvimento permanente das suasequipas e a "fazer bem" os "momentos daverdade" – um número limitado de"transacções" interpessoais que constituema grande maioria dos contactos entre elase os seus Colaboradores: comunicarobjectivos, acolher um novo Colaborador,elogiar um bom desempenho e corrigirpela positiva outro desempenho menosbom, conduzir uma entrevista deaconselhamento e avaliação, etc.

A formação das chefias e dos quadrosdirectivos, pela sua própria natureza epelo impacto que tem, de forma directa eindirecta, em todos os Colaboradores,tem sido uma preocupação central nosplanos de formação dos últimos anos. OMillennium bcp oferece presentementeaos seus quadros directivos um conjuntode programas com objectivosdiferenciados e escalonados, dirigidos atodos os escalões da hierarquia: chefiasoperacionais, quadros directivos em geral(com focalização nas categorias maisjuniores), directores operacionais e AltaDirecção e primeiros responsáveis.

Para além das já referidas, importa nãoesquecer as iniciativas "de base", que visamfortalecer a cultura corporativa, reforçar a capacidade de comunicação interna e reforçar o espírito de grupo, como:- a Formação de Integração (destinada

agora às novas admissões, depois deterem passado por este programa todosos Colaboradores no activo);

- o Jogo Bancário;

- a aprendizagem do Inglês, cujo domínioé cada vez mais uma competênciaestratégica num Banco que evoluirapidamente para uma arquitecturamultidoméstica, com importantesoperações noutros países;

- o Programa de Incentivo à QualificaçãoAcadémica, visando encorajar osColaboradores com mérito e potencialadequados a completar licenciaturas e pós-graduações com interesse para assuas carreiras e para os negócios doBanco. Para o ano lectivo de 2004-2005,estão já qualificados para este programacerca de 170 Colaboradores, com umacomparticipação média de 57% daspropinas e outras despesas de formação.

São estes os desafios que a formaçãopretende ajudar a vencer: centragem noCliente ao longo de toda a cadeia devalor, melhoria das competências técnicase operativas, orientação para o desenvolvimento, combate à desmotivação e fortalecimento do espírito de corpo.

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Formação de Quadros e Chefias – escalonamento dos objectivos de formação

Nív

el 1

Nív

el 2

Nív

el 3

Nív

el 4

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Dados sobre Formação (2003)

Custos (em euros) 2.244.530

Participantes 4.878

Horas 338.097

Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

Mobilidade funcionalA importância dos diferentes horizontestemporais implícitos nos quadrantes damatriz estratégica compreende-se aindamelhor quando ponderada no quadro deoutras práticas de desenvolvimento docapital humano – em particular amobilidade funcional como instrumentode gestão de carreira e melhoria contínuado desempenho.

No Millennium bcp, a mobilidade funcionalé uma prática presente e estimada desdea fundação, ao ponto de ser erigida comoum bem cultural marcante.

A prática da mobilidade funcional atingeníveis muito elevados, claramente acimados habitualmente verificados emorganizações de dimensão comparável.A taxa de mobilidade anual média dosúltimos 6 anos é de 30,3 %.

Tendo em conta a evolução e osmovimentos do efectivo, é possívelconcluir que a mobilidade funcionalabrangeu mais de 26.000 Colaboradoresao longo deste período; e que,especialmente entre 2000 e 2002, porcada 4 Colaboradores verificaram-se 5 mudanças de função (isto é, cadaColaborador rodou em média 1,25 vezes).

A política de mobilidade funcionalpraticada no Millennium bcp assenta naconvicção de que a exposição ao desafiocolocado por uma nova função é umestímulo poderosíssimo à aprendizagem e ao desenvolvimento; e de que,inversamente, a permanência na mesmafunção por um período excessivamentelongo é fonte de acomodação e desaturação, resultando num abrandamentodo desenvolvimento do Colaborador, oumesmo na sua estagnação.

Acresce que, no plano organizacional,a mobilidade entre funções e unidadesorgânicas resulta ainda na disseminação deboas práticas e na melhoria da comunicaçãointerdepartamental – aumentando aquiloque podemos designar por "empatiaorganizacional", pelo simples facto donúmero de pessoas que "têm experiênciados dois lados" e que conseguem entenderos problemas segundo várias perspectivas.

Por outro lado, como é evidente, amobilidade funcional é também uma fontede entropia, pois é inevitável que osColaboradores recém-rodados para umanova função enfrentem um período inicialde desempenho abaixo do requerido.

A opção pela mobilidade comoinstrumento de desenvolvimento pessoale de gestão das carreiras acarreta, pois, umsacrifício da produtividade no curto prazo,em prol de uma dinâmica sustentável dedesenvolvimento e actualização dascompetências e capacidadesorganizacionais, no longo prazo.No Millennium bcp, acreditamos que épossível aceitar este sacrifício e geri-lo deforma controlada, de forma a que osganhos compensem amplamente as perdas.

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Mobilidade funcional histórica

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

Extracto de Recebimentos e Regalias SociaisNo âmbito de uma política de gestão deColaboradores que se rege pelatransparência e responsabilidade, oMillennium bcp disponibiliza anualmenteum documento personalizado quecontém o elenco de benefícios doColaborador e da sua família, de carácterremuneratório e de natureza social, comoa assistência médica e a protecção nasituação de reforma ou falecimento,incluindo os benefícios que decorrem demera liberalidade do Banco.

No Extracto de Recebimentos e RegaliasSociais consta uma explicitação dascondições de atribuição dos benefícios

e uma quantificação real ou estimadadaqueles que têm expressão pecuniária,consoante se trate de benefícios auferidosno ano anterior ou benefícios a auferir nofuturo, ainda que na reforma.

Ao valorizarem o capital humano dasorganizações, as políticas e práticas degestão e desenvolvimento das pessoas– o recrutamento, a gestão dodesempenho, a formação, a mobilidade –podem ser poderosas alavancas para oseu desenvolvimento sustentado.

Em última análise, contudo, essasustentabilidade depende das intençõesdessas pessoas e da forma como encarama sua relação com a empresa.

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

Serviços de Medicina

Os Serviços de Medicina funcionam comoserviços interempresas, prestando serviçosa todas as Empresas na esfera do

Millennium bcp. Acompanham de forma directa a Saúde dos cerca de 15.000 Colaboradores no activo nas valências de Medicina Curativa,Medicina do Trabalho e Higiene e Segurança no Trabalho.

Acompanham todos os Colaboradoresreformados, cerca de 13.000, na valênciade Medicina Preventiva após a realizaçãodo seu check-up anual, no diagnóstico,aconselhamento e orientação.

Dando sequência à filosofia de saúde do Millennium bcp, no sentido de apoiartodas as situações clínicas compatologias graves de familiares deColaboradores no activo, reformados eseus familiares, os Serviços de Medicinaefectuam um trabalho deacompanhamento e orientação.São também responsáveis pela avaliação da justificação médica dos casos clínicosmais graves para envio ao abrigo do Seguro da Clínica Universitária de Navarra, em Pamplona – Espanha.

69

Lisboa Edifício D. Luís (Serviços Centrais) – Rua do Instituto Industrial, n.º 7 – 6.º Piso.Tagusparque Edifício 6, Piso Intermédio.Porto Rua do Agramonte, n.º 34.Faro Rua Ivens, n.º 1, 1.º Piso.Coimbra Clínica da Sofia – Rua da Sofia, 158 – 2.ºMadeira Clínica da Sé – Rua das Murças, 41 – 2.ºAçores Clínica do Bom Jesus – Av. Príncipe do Mónaco – Ponta Delgada – Ilha de S. Miguel

Instalações

3 Médicos em regime de dedicação exclusiva;17 Médicos em regime de tempo parcial.Dos 20 Médicos, 12 exercem Medicina do Trabalho e 8 Medicina Curativa.2 Psicólogas/Assistentes Sociais5 EnfermeirasPessoal Administrativo (15)

Corpo Clínico

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Serviço de Medicina CurativaTem como principais funções:– Complementar a assistência médica da

Médis, SAMS, SAMS-Quadros, SAMS-SIBe Serviço Nacional de Saúde, sendomuito solicitados e utilizados como 1.ª linha de consulta médica e tambémvalidação da, por vezes, deficientecontribuição dos outros prestadores de saúde;

– Acompanhar todas as patologias graves,articulando com o sistema de saúde do Colaborador e tentando encontrar a melhor solução clínica recorrendo aosmeios disponíveis;

– Acompanhar todos os casos clínicosgraves orientados para centros clínicosprotocolados no estrangeiro, desde a avaliação da sua justificação médica,o acompanhamento à distância durantea estadia nas unidades hospitalares;

– Avaliação e emissão de pareceres:Sobre a reconversão de postos detrabalho em situação de inadaptaçãoclínico-profissional;Sobre Seguros de Vida deColaboradores associados ao Crédito à Habitação e para Fins Sociais;De Reforma, sobre Colaboradores compatologias graves e com incapacidadepara o trabalho.

Nota: O Seguro de Grupo na Clínica Universitáriade Navarra é uma das regalias em termos de saúdeoferecidas aos seus Colaboradores e agregadofamiliar, mesmo que já estejam reformados.

Serviço de Medicina do TrabalhoÉ a área responsável pela:– Medicina Preventiva;

– Execução dos check-ups aosColaboradores;

– Exames Periódicos com a entrega docheck-up, sua avaliação, diagnósticos,orientações, aconselhamento e eventualencaminhamento para especialidades;

– Exames Ocasionais para verificação deaptidão após baixas prolongadas;

– Acompanhamento/supervisão das visitasperiódicas aos locais de trabalho e dosrelatórios de Higiene e Segurança noTrabalho.

Os check-ups são extensíveis a todos osColaboradores do Millennium bcp, noactivo e reformados.

A periodicidade é Anual para osColaboradores com mais de 40 anos e de 2 em 2 anos para os Colaboradorescom menos de 40 anos.

Constituição dos check-ups:História clínica, Exame objectivo,Análises laboratoriais completas,electrocardiograma, Radiografia ao tórax,Acuidade visual, Acuidade auditiva,Espirometria, Ecografia abdomino-renalcompleta, Ecografia Mamária,Exame ginecológico, Ecografiaginecológica e Ecografia prostática (acima dos 50 anos).

Nota: Estes check-ups são outra regalia em termos de saúde dos Colaboradores. Segundo o Decreto-Lein.º 109/2000, os exames devem ter a periodicidadeanual para os Colaboradores com mais de 50 anos e de 2 em 2 anos para os com menos de 50 anos;e devem ser constituídos somente por: Históriaclínica, Exame objectivo, Análises laboratoriaissimples, Electrocardiograma e Acuidade visual.

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Check-ups realizados

Ano Total/Ano Activos Reformados2002 10752 9639 11132003 10119 8959 11602004* 7095 6303 792

Medicina Curativa / Consultas

Ano Total2000 280502001 310252002 330262003 314202004* 14720

* Até Julho* Até Julho

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

Higiene e Segurança no TrabalhoO objectivo é disponibilizar as melhorescondições de trabalho possíveis e a suapermanente monitorização, pelo queenvolve visitas periódicas a instalações e análises que visam detectar disfunções(por exemplo: na ergonomia dos espaços,na qualidade do ar, ruído, iluminação, noplaneamento e execução de projectos).

É realizada em todo o Banco por umaempresa especializada prestadora deserviços em regime de outsorcing, tendoo Serviço de Medicina do Trabalho um papel de acompanhamento e supervisão das visitas periódicas aos locais de trabalho e dos relatóriosdestas visitas, sendo da suaresponsabilidade o alertar das disfunçõesdetectadas preconizando a implementaçãode soluções e correcções.

Planos de Saúde dos ColaboradoresOs Colaboradores do Millennium bcppodem beneficiar de um plano de saúdeem condições privilegiadas, através daadesão a um seguro de saúde gerido pelaMédis. Este benefício social é extensivo aocônjuge e filhos dependentes e permanece válido com a passagem do Colaborador à situação de reforma.

Para além disso, os Colaboradores doramo bancário têm a possibilidade de seinscrever nos diversos Serviços deAssistência Médico-Social geridos pelosSindicatos do Sector Bancário.

Por outro lado, com a assinatura de umprotocolo entre a Médis e os SAMS, osColaboradores inscritos num dos sistemaspodem beneficiar igualmente dos serviços

do outro.Trata-se, não de sobreporbenefícios, mas de alargar o acesso à Redee aos serviços Médis, aumentando o lequede escolhas à disposição do Colaboradordo Grupo, e do seu agregado familiar.

Pelo referido, a assistência médica e oscuidados de saúde dos Colaboradores doMillennium bcp é assegurada através dasseguintes formas:– Rede de serviços dos SAMS de cada

um dos Sindicatos do Sector, incluindoos serviços das entidades com quemestes tenham celebrado acordos ouconvenções;

– Rede de serviços disponibilizados pelaCompanhia Portuguesa de Seguros deSaúde, S.A. (Médis);

– Rede de serviços disponibilizados peloServiço Nacional de Saúde.

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Medicina do Trabalho/Consultas

Ano Total2000 56392001 87352002 96392003 89592004* 6303

* Até Julho

Visitas de HST efectuadas

Ano Total2001 1782002 2132003 2242004* 139

* Até Julho

Análises à Qualidade do Ar

Ano Total2003 52004* 10

* Até Julho

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

Condições de TrabalhoAs soluções de luz, temperatura,mobiliário e manutenção das instalações proporcionam condições de trabalho determinantes para o bomdesempenho das funções de cadaColaborador, podendo, se malimplementadas ou utilizadas, causarinquietação, perda de concentração,sonolência, ansiedade, stress e, emalgumas situações, problemas de saúdeirreversíveis.

Assim, nesta matéria, o Millennium bcptem pautado a sua actuação no sentidode adequar todos os factores críticos aotipo de tarefa desenvolvido em cadalocal de trabalho.

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A importância dos pormenoresIluminaçãoO nível de iluminação médio definido emespaços destinados a utilização tipo escritório(500 lux/m2) tem em consideração quenormalmente se desenvolvem actividadesassociadas à escrita e à leitura (em postos detrabalho em que a tarefa seja essencialmenteefectuada no monitor de computador, estevalor poderá descer até aos 300 lux/m2, ouaté menos).

Outro factor a ter em conta é a uniformidade da iluminação: deveráapresentar uma relação entre o valor mínimoe o valor médio (E mín./E méd.) de pelomenos 1: 1,5. A acomodação sistemática davisão a diferentes níveis de iluminação narealização de tarefas traduz-se directamenteem cansaço visual e perda de eficiência.

A ocultação das fontes de luz adquire especialimportância nas tarefas desenvolvidas emcomputador. No entanto, a baixa rentabilidadedas soluções indirectas combinada com a necessidade de um maior pé-direito dosespaços dificulta a sua implementaçãogeneralizada. Assim, na maioria dos espaços,utilizam-se armaduras de iluminação directa,garantido uma luminância inferior a 200 cd/m2

para ângulos superiores a 60º. Estas soluçõesprocuram evitar os reflexos da luz nosmonitores dos computadores e no próprioplano de trabalho, contribuindo para ummaior conforto visual.

A temperatura de cor a escolher para aslâmpadas é também um factor importantepara aumentar o conforto visual, pelo que a temperatura de cor 3000ºK, tonalidadequente, tem vindo a ser abandonada emdetrimento da 4000ºK, de tonalidade branca,mais fria.

Ar CondicionadoAs normas americanas ASHRAE e as normasISO definem como condições térmicasaceitáveis aquelas que, em média, resultam em sensações confortáveis para 80% dapopulação. Para locais tipo escritório, onde a maior parte do tempo o trabalho érealizado com as pessoas sentadas e ovestuário é o típico de determinada estaçãodo ano, definem-se como condiçõesambientais aceitáveis, nomeadamente:

– a assimetria da temperatura radiante dejanelas ou outra superfície vertical fria deveser inferior a 10º C;

– a velocidade do ar nos locais de trabalho(cota 1,2m do chão) deve ser no Invernoinferior a 0,15 m/s com temperaturas entre20 e 23º C; e no Verão inferior a 0,25 m/s,com temperaturas entre 23 e 26º C;

– a humidade relativa deverá estarcompreendida entre 30 e 70%;

– o caudal de ar novo por utilizador deve serde 35m3/h (também referido no RCESE,Decreto-Lei n.º 118/98, de 7 Maio).

Assim, de um modo geral, para estes locais de trabalho definiram-se as temperaturas de 20ºC e HR=50% para o Inverno e 24ºC, HR=50% para o Verão como valoresa regular nos equipamentos de ArCondicionado, para optimizar os parâmetrosnível de conforto vs. poupança de energia.

As situações de desconforto (que, emsituações extremas, podem conduzir a doenças) ocorrem normalmente quandoalguns dos parâmetros ambientais(temperatura, humidade relativa, velocidade do ar, temperatura média radiante e qualidade do ar) saem dos valoresadequados.

Interior de um edifício no Tagusparque.

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Clube Millennium bcp

O Clube Millennium bcp tem comomissão promover e desenvolveractividades de carácter cultural,desportivo, recreativo e social para osseus associados, contribuindo para oprestígio do Millennium bcp.

O Clube Millennium bcp constituiactualmente o maior clube sócio-empresarialem Portugal.As suas principais linhas deorientação estratégica são as seguintes:

1. Dinamizar todas as actividades atraindonovos interessados.

2. Criar valor através de know-how,organização e meios disponibilizados.

3. Promover parcerias com entidadescomerciais e outras, tendo em vista aobtenção de produtos e serviços emcondições vantajosas para osAssociados.

4. Assegurar uma gestão administrativatransparente, compatível com

a instituição de referência que é o Millennium bcp.

5. Participar em eventos da redecomercial, ajudando na criação de impacto positivo junto dos Clientes do Banco.

6. Privilegiar actividades que reforcem o espírito de equipa e mobilizemsignificativo número de Associados.

7. Continuar a aumentar a base deAssociados.

8. Potenciar e dignificar a imagem doMillennium bcp.

O Clube Millennium bcp comunicade uma forma viva com o universo dos Colaboradores através de umaimagem atraente. Para este efeito,o Clube Millennium bcp lançou o cartão identificador de cada associado e criou o sítio do Clube – www.clubemillenniumbcp.pt – com agenda, bloco informativo de eventos e guia de benefícios.

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

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No ano de 2003 realizaram-se 500 eventos com cerca de 27.000 participantes

Desportivas Culturais e Recreativas

Andebol MotociclismoAtletismo Natação – Águas LivresAutomóveis Clássicos OrientaçãoAventura PescaBallet SquashBasquetebol Ténis de CampoBilhar-Pool Ténis de MesaBowling Tiro aos PratosCaminhadas Tiro de PrecisãoCanoagem Todo-o-TerrenoFutebol de 11 TriatloFutsal VelaGinástica VoleibolGolfe XadrezKarting

Escola de Viola, Guitarra e ViolinoExposiçõesHealth-ClubsGrupo Coral EnsaioGrupo EtnográficoGrupo MilCordasViagens de Lazer e Tempos LivresVisitas GuiadasYoga

A equipa do Clube revalidou o título de Campeã Nacional no XXVIII Torneio Nacional Interbancário.A mesma equipa ganhou o XV Torneio de Bola de Prata organizado pela Caixa Geral de Depósitos.

A equipa do Clube sagrou-se Campeã do Torneio Palma de Veiga e pela 1.ª vez chegou à 1.ª fase doCampeonato do INATEL – 1.ª Divisão.

A equipa oficial do Clube sagrou-se Vice-Campeã do 1.º Troféu Nacional de Resistência disputado emPortugal sob a égide da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting.

A equipa do Clube constituída por António Marcelino, António Chaves Abreu, José Carlos Bernardino eMário Santos Pereira classificou-se em 2.º lugar no Campeonato Regional de Mar do Sindicato dosBancários do Sul e Ilhas. A equipa do Clube sagrou-se Campeã Regional no Torneio do Sindicato dosBancários do Norte.

A equipa constituída por Orlando Figueiredo e José Fernandes obteve o 1.º lugar por empresas noTorneio Master organizado pelo Movimento Nacional de Squash.

A equipa do Clube conquistou o Campeonato Distrital do Porto do INATEL e o Torneio "MaiaHandball Cup 2004" e no torneio de veteranos da Senhora da Hora, ficou em 2.º lugar.

António Valente ficou em 6.º lugar no Campeonato Internacional de Veteranos em Ahrus (Dinamarca).

A equipa do Clube ficou em 4.º lugar no Campeonato Distrital do Porto do INATEL.

A equipa feminina do Clube classificou-se em 4.º lugar no Campeonato Distrital do INATEL.

As equipas feminina e masculina do Clube classificaram-se ambas em 4.º lugar no Torneio Inter-Distritaldo INATEL.

O Clube sagrou-se Campeão Regional do Sindicato dos Bancários do Norte e Distrital do Porto doINATEL.

Principais Resultados Desportivos

Total de sócios: 25.903Sócios Efectivos: 12.375Sócios Auxiliares: 13.528

Actividades desenvolvidas

Futsal

Futebol de 11

Karting

Pesca

Squash

Andebol

Atletismo

Basquetebol

Ténis de Mesa

Voleibol

Xadrez

Clube Millennium bcp

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Diálogo SocialO Millennium bcp atribui ao diálogo socialuma importância fulcral. Faz parte daCultura do Millennium bcp promover umdiálogo social permanente: não só comcada Colaborador em particular, mastambém com os Colaboradores no seuconjunto.Os Sindicatos são ouvidos pelo Banco.Anegociação colectiva é uma prática efectivae existe muito para além do que é exigidopela Lei.A Comissão de Trabalhadores éescutada regularmente, encontrando-seinstituídas reuniões mensais com a presençade um dos Vice-Presidentes do Conselho deAdministração do Banco.A Administraçãoencontra-se assim disponível para dialogar,oferecer explicações, ouvir sugestões, corrigirmedidas e colaborar com a Comissão deTrabalhadores na resolução de problemas.O Banco facilita todos os meios necessáriosà realização de eleições para a Comissão deTrabalhadores, sendo tambémdisponibilizado o portal interno doMillennium bcp para a divulgação decomunicados que esta dirija aosColaboradores do Banco.

Fundo SocialO Fundo Social é constituído por umpatrimónio destinado a socorrer situaçõesde especial carência económica e social deColaboradores, Reformados, Pensionistas e respectivos agregados familiaresdependentes.A ajuda nas situações de comprovadacarência concretiza-se mediante aconcessão de empréstimos reembolsáveisou subsídios a fundo perdido, nos casos quenão se encontrem abrangidos pelos regimesde empréstimos para fins sociais e deempréstimos à habitação paraColaboradores.Os pedidos de apoio social no âmbito doFundo podem ser dirigidos à hierarquia (no caso de Colaboradores no activo),à Direcção de Recursos Humanos, aosServiços de Apoio Social (Serviços deMedicina) ou à Comissão de Trabalhadores.Os pedidos deverão ser devidamentefundamentados, procedendo-seseguidamente à instrução de um processopor funcionários especializados.A decisão é tomada no âmbito dos órgãosde gestão do Fundo.Os gráficos caracterizam sumariamente oscasos objecto de análise nos últimos anos.

Idade

Fundo Social

Situação de Trabalho

Anos de Serviço

Tipo de Situação

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

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A Comunicação interna no Millennium bcpCompreender a importância daComunicação Interna no Millennium bcpimplica perceber a dimensão real e asnecessidades de um grupo financeiro que,só em Portugal, empregava no final de2003 mais de 15 mil Colaboradores. Unir,formar e motivar um grupo tão extensode pessoas, disperso por todo o territórionacional mas também presente em váriospaíses de quatro continentes,comprometendo-as individualmente e emconjunto com a cultura e com o sucessoda instituição, implica recorrer a uma redemultimédia que assegure o fluxo deinformação necessária ao exercício daactividade profissional, à propagação dacultura do grupo e à permanente partilhade opiniões e de experiências. Esta rede(desenvolvida desde a fundação do Bancoe com importância crescente à medidaque este aumentou a sua dimensão, querorganicamente quer por via de aquisições)cruza um portal de intranet, uma revista,várias reuniões e encontros comColaboradores e ainda um canal detelevisão, a Millennium bcp Tv que já setornou num case study para muitas outrasorganizações.

IntranetCom conteúdos provenientes das maisdiversas áreas do Banco e actualizadosdiariamente, o portal de intranet doMillennium bcp assegura o acesso dequalquer Colaborador às informaçõesmais pertinentes para odesenvolvimento diário da actividadeprofissional: desde informações sobreprodutos com as respectivas fichastécnicas e objectivos comerciais, até umaresenha diária (clipping) da imprensanacional, com destaque para as notíciasda imprensa económico-financeira epassando pela recolha e disponibilizaçãode artigos das mais diversas publicaçõesinternacionais.O portal de intranet do Millennium bcpassegura ainda uma base de dados de contactos internos que permiterapidamente identificar um interlocutornuma determinada área do Banco,facilitando assim o contacto entre osmilhares de Colaboradores. Neste portalsão igualmente disponibilizadas asprincipais notícias do dia, as quais,sempre que necessário (pela urgência ou pertinência do tema) são enviadasprévia ou simultaneamente por correio electrónico.

Millennium bcp MagazineO conceito editorial desta publicaçãoperiódica cruza a intenção informativacom a formativa. Dar conta da evoluçãodo negócio e resultados alcançados nasdiversas áreas e por produto e/ousegmento, dar a conhecer as principaisnovidades e tendências, propagar a culturado Millennium bcp – eis os principaisobjectivos da Millennium bcp Magazine,enviada a todos os Colaboradores emPortugal e no estrangeiro e também aColaboradores já reformados. (Tiragem

média: 35.000 exemplares; audiência média:

100.000 leitores.)

Reunião de quadrosAs reuniões de quadros do Millennium bcp,realizadas duas vezes por ano, são umespaço privilegiado de discussão e partilhade experiências e informações que ajuda aunir toda a organização perante os mesmosobjectivos e metas. Constituem tambémum momento em que se proporciona maisfacilmente o contacto entre todos, incluindoos membros do Conselho de Administraçãoe a Alta Direcção do Banco. Este tem sidounanimemente reconhecido como omelhor formato para transmissão e difusãoem cadeia da estratégia da instituição.

Pôr em Comum

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

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Millennium bcp TvNum negócio dependente deestabelecimentos comerciais em númeroelevado, com descontinuidade geográfica, ainformação é vital para a eficiência.Utilizada dentro do Grupo desde 1996, aMillennium bcp Tv constrói umacomunidade mais efectiva, mais próxima,mais humana, anulando a distância física epsicológica que o isolamento semprepropicia, e combate o «alheamentocomercial» que a concentração dos backoffices também pode provocar nosColaboradores da estrutura operativamenos relacionados com o Cliente.A existência deste meio de comunicação interna permite, entreoutros aspectos, minimizar barreirasgeográficas, privilegiar o diálogo entre Colaboradores, dinamizar

a acção comercial e melhorar a qualidadedo serviço.A opção por tecnologia profissionalmentetestada e comprovada como «norma daindústria» reduziu os riscos técnicos efinanceiros e, com a disponibilização demeios próprios que permitem totalautonomia na produção e realização deprogramas, quer em diferido quer emdirecto, tornou possível assegurar umvolume de emissões 24 horas por dia,entre emissões para Colaboradores eemissões para Clientes. A partir doprimeiro trimestre de 2003, foi aindaproduzido e emitido o "Millennium bcpnews", concretizando o projecto desintetizar em língua inglesa as notícias dasemana do "Millennium bcp jornal", apensar nas operações do Millennium bcpno estrangeiro.

Millenium bcp Jornal

Emissões 249Peças 259Notícias 822Efemérides 224

Ideias Claras(programa de formação)

Peças 57Produção 41

Millenium bcp News(síntese noticiosa em Inglês)

Emissões 47

Directos

Millennium bcp Directo 13

Actividade em 2003

Régie do estúdio da Millennium bcp Tv.

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O Programa ‘Mil Ideias’Trata-se de uma iniciativa que visaestimular todos os Colaboradores acontribuir com ideias inovadoras e implementáveis, em três vertentes,para a melhoria do desempenho do Banco:

– melhorar a eficiência de processos;

– melhorar a oferta de produtos;

– melhorar o serviço a Clientes.

Com um processo rigoroso de recolha,avaliação e selecção das melhores ideias,por intermédio do programa ‘Mil Ideias’o Banco assume um compromisso de

ouvir os Colaboradores, as suas ideias e sugestões.

Pretende-se ainda premiar a motivação e a excelência, pelo que o programacontempla a atribuição de prémiostrimestrais e anuais para as melhoresideias efectivamente concretizadas.

Desta forma, o Millennium bcp incentiva a participação e compromisso de todos e cada um na melhoria permanente do desempenho do Banco, quer interna,quer externamente, envolvendo osColaboradores na identificação e implementação das melhores práticas,dos melhores produtos e dos melhoresserviços.

Fomentar a inovação e a criatividade de todosos Colaboradores do Millennium bcp é o objectivo do Programa‘Mil Ideias’.

Incentivar a criatividade

Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

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Os princípios em que se funda a responsabilidade social

recomendam que as empresasestejam sempre ao serviço dos

stakeholders e das comunidadeslocais ou nacionais.

Mas ao serviço de todos os stakeholders, jamais aoserviço de uma só pessoa ou de um grupo restritode pessoas. Daí a importância da responsabilidade

social e das normas de governo societário (corporate governance) e de ética empresarial

– justamente, para evitar que as empresas sejaminstrumentalizadas ou apropriadas por alguns, com

prejuízo de todos os demais.

Filipe PinhalVice-Presidente

do Conselho de Administração

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Responsabilidade social [A empresa, sociedade]

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A Empresa ao serviço do Homem?

Um banco comercial constitui um posto de observação privilegiado para comprovar a relação directaentre a saúde das empresas e a integridade da gestão. Habituámo-nos, na banca, a considerar o conhecimento das empresas Clientes e dos seus dirigentes como requisito fundamental para avaliara evolução dos negócios, a situação patrimonial das empresas e a racionalidade das opções tomadas.

Mas não só na banca ver é condição indispensável para crer.Episódios recentes, de falência de nomes sonantes no meioempresarial internacional, mostram como é imperiosa a transparênciada vida e da actuação das sociedades comerciais.Tanto maisimportante quanto maior a sua dimensão, porque são em maiornúmero os que dependem do seu sucesso ou fracasso e tambémmais vastos os interesses patrimoniais em jogo.A ocorrência de tais escândalos – surpreendentes porque muitainformação relevante havia sido escondida – tornou evidente aimprescindibilidade de um quadro regulador, preventivo daocorrência de abusos, dos quais os mais comuns são odesvirtuamento do objecto social da empresa; os investimentos,operações financeiras e acções promocionais espectaculares – maisdestinados a alimentar o prestígio pessoal dos decisores que aefectiva criação de riqueza; a assimilação de interesses e projectospessoais aos objectivos empresariais; a ocultação de erros de gestãoe a manipulação ou sonegação de informação sobre factosrelevantes da vida da empresa – designadamente, perdas efectivas oupotenciais.O que então aconteceu não foi resultado de um modo pessoal deexercer a gestão mas da prática reiterada de erros ou, mesmo, deilicitudes indesculpáveis. O modo pessoal de exercer a liderança deuma empresa – o carisma, como tantas vezes se diz – pode ser umelemento poderosamente agregador e criador de uma reputaçãoque só favorece a imagem da empresa e do seu líder. Estilo própriotiveram-no, e bem marcante, pessoas tão diferentes como AkioMorita, Jack Welch, ou François Michelin, para mencionar exemplosde três mercados com regras de funcionamento e enquadramentosculturais e sociais muito distintos. Desse estilo próprio beneficiaram a reputação das empresas que dirigiram, o interesse dos Accionistase o prestígio dos países, de que essas empresas se tornarambandeira de qualidade e eficiência.Estilo próprio de liderança, forte, marcante e mobilizador? Porquenão? Se dele beneficiarem a empresa, os seus Accionistas, os seusColaboradores, os seus Clientes, as restantes partes envolvidas(stakeholders) e a comunidade em geral.Os princípios em que se funda a responsabilidade socialrecomendam que as empresas estejam sempre ao serviço dos

stakeholders e das comunidades locais ou nacionais. Mas ao serviçode todos os stakeholders, jamais ao serviço de uma só pessoa ou deum grupo restrito de pessoas. Daí a importância da responsabilidadesocial e das normas de governo societário (corporate governance) ede ética empresarial – justamente, para evitar que as empresas sejaminstrumentalizadas ou apropriadas por alguns, com prejuízo de todosos demais.Não foi esse o caminho seguido por quem provocou as falênciasrecentes que fizeram tremer os mercados financeiros mundiais, como fragor dos maiores desastres bolsistas da Grande Depressão.Talvez porque os culpados se esqueceram que o lucro é umrequisito da sustentabilidade mas não é suficiente para garantir asustentabilidade, que o lucro que importa assegurar é o lucroconsistente e sustentável a longo prazo e não aquele com que seilude os analistas em apresentações de resultados mediáticas, que aimagem que cumpre implantar no mercado é a da boa reputação eda honorabilidade e não a imagem virtual produzida pelas agênciasde comunicação.Quem conduziu à ruína milhares de investidores ignorou,deliberadamente ou não, que responsabilidade empresarial consiste,acima de tudo, em atingir objectivos legítimos por meios lícitos.Provavelmente, terá também esquecido que a responsabilidadeempresarial – que inclui, necessariamente, a responsabilidade social e as normas de governo societário – não subsiste sem umaconsciência ética apurada, que manda administrar o patrimónioalheio de forma ainda mais prudente e criteriosa que a usada paragerir os interesses próprios.Património alheio que, revestindo a forma de sociedade comercial,recebe em França a classificação de "Bem Social", podendo os seusdirigentes ser condenados por "abuso de Bem Social". Na mesmaFrança onde François Michelin resumiu de forma lapidar o seupensamento acerca do papel da empresa na sociedade: A Empresaao serviço dos Homens? Porque não?

Filipe PinhalVice-Presidente do Conselho de Administração

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Três casos para estudo

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Os Encontros Millennium bcp

O NovoBanco (Moçambique)

A Fundação

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desempenho do Banco enquantoinstituição financeira relevante nas diversasregiões do país.

Cada acção possibilita uma proximidadeinvulgar, e por isso muito valorizada, entreos citados stakeholders e os mais altosresponsáveis da instituição – o presidente do Conselho de Administração do Banco e outros elementos da Administração e da Alta Direcção –, não esquecendo apresença imprescindível dos responsáveislocais, elementos-chave no sucesso destainiciativa em particular e do Millenniumbcp em geral em cada localidade. Aliás,reforçar a proximidade entre a cúpuladirectiva e os diversos Colaboradores em

Responsabilidade social [Três casos para estudo]

Ao encontro das partesinteressadas (stakeholders)Os Encontros Millennium bcp, umainiciativa inédita que teve início em 2003,são um espaço privilegiado de diálogoentre o Banco e os seus stakeholders emcada região, com o objectivo deaproximar o Millennium bcp dascomunidades locais em que está inserido.Ir ao encontro dos principais agenteseconómicos e políticos, dos Accionistas doBanco, dos Clientes e ainda dosColaboradores, recolhendo as suasopiniões e sugestões e aferindo o queesperam do Millennium bcp e quais assuas necessidades reais, são objectivosnaturais desta acção, que contribuemefectivamente para um melhor

Os Encontros Millennium bcpUm dos grandes objectivos dosEncontros Millennium bcp é contribuir para odesenvolvimento do sistemafinanceiro português e daeconomia portuguesa.

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cada região é outra vertente que mereceo empenho da Administração, fazendo decada evento o momento ideal paraincentivar e reconhecer o contributo realde cada Colaborador para os resultadosda instituição.

Durante o ano de 2003 o Millennium bcprealizou oito Encontros, nos distritos deVila Real,Viana do Castelo, Coimbra,Leiria, Braga, Funchal, Faro e PontaDelgada. Já em 2004, o Banco deslocou-sea Évora, Aveiro, Santarém, Famalicão,e Portalegre. Estão ainda previstas até finaldo ano três acções semelhantes em Viseu,Setúbal e Beja.

Contribuir para o desenvolvimentodo sistema financeiro portuguêsUm dos grandes objectivos dos EncontrosMillennium bcp é contribuir para o desenvolvimento do sistema financeiroportuguês e da economia portuguesa.O Millennium bcp procura transferir paraos seus interlocutores um conhecimentomais aprofundado sobre a sua região, doponto de vista financeiro, económico esocial, sobre a situação actual e os desafiose potencialidades que se colocam nofuturo próximo. Para melhor atingir esteobjectivo, o Millennium bcp estabeleceuuma parceria com a Universidade CatólicaPortuguesa, assumindo esta prestigiada

entidade a responsabilidade pela análisede cada distrito ou região, que contempla,entre outros, um retrato crítico daeconomia local e a sua competitividadeface às restantes regiões do país e daUnião Europeia (UE 25). Em cadaEncontro Millennium bcp é feita umaapresentação de uma análise sócio--económica, da responsabilidade daUniversidade Católica Portuguesa, que é posteriormente disponibilizada a todosos participantes.

Este maior conhecimento e interacçãocom as diversas regiões do país permiteque o Banco contribua efectivamente paraa melhoria da realidade local e para o seu

desenvolvimento económico e, emparalelo, optimize a concepção e adistribuição de produtos e serviçosfinanceiros inovadores e personalizados,satisfazendo as necessidades eexpectativas financeiras específicas de cadaregião e de cada segmento de mercado.

Divulgar a oferta local de produtos e serviçosA divulgação da oferta local de produtose serviços do Millennium bcp é tida comode vital importância para o Banco e paraas regiões onde está presente.Tendo emconta que a localização geográficadesempenha um papel determinante naprocura de produtos e serviçosfinanceiros, o Millennium bcp procuradisponibilizar uma oferta abrangente quetenha em conta as necessidadesespecíficas das diferentes regiões. Factorescomo o perfil patrimonial e o ciclo de vidadas pessoas e das empresas, canaispreferenciais de acesso ao banco, entreoutros, condicionam o modo de actuaçãoe definem a oferta para cada região. OsEncontros Millennium bcp contribuempara a divulgação da oferta que em cadamomento o Banco disponibiliza epermitem também aferir da qualidade damesma face às reais necessidades, ao níveldos Clientes particulares mas também noque diz respeito ao tecido empresarial.

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Encontros já realizados

Viana do Castelo,1 de Julho de 2003Ao Castelo de Santiago da Barra acorreram mais de 200 pessoas, entre as quais os presidentes dos municípios de Melgaço, Ponte de Lima e Monção e o vice-presidente da AssociaçãoEmpresarial de Portugal (AEP).

Vila Real, 20 de Maio de 2003O encontro de Vila Real decorreu na Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Assistiramcerca de 320 pessoas, entre as quais ospresidentes dos municípios de Mondimde Basto, Chaves e Alijó.

Coimbra, 8 de Julho de 2003Este encontro teve lugar no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra,com a presença do Reitor desta universidadee mais de 300 pessoas, entre as quais o Governador Civil e os presidentes dos municípios de Coimbra, Figueira da Foz,Soure, Penela e Tábua.

Leiria, 24 de Setembro 2003Ao Encontro de Leiria assistiram cerca de 340 pessoas. Entre os presentes encontravam-se, entre muitas outras personalidades, o Bispo de Leiria-Fátima e o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça.

Braga, 14 de Outubro 2003À Aula Magna da Faculdade de Filosofia daUniversidade Católica Portuguesa acorreramcerca de 220 pessoas, entre as quais oArcebispo-Primaz de Braga, o GovernadorCivil, os presidentes dos municípios de Braga,Guimarães e Vieira do Minho e o Presidentedo Conselho Superior do Banco.

Faro, 25 de Novembro 2003No Encontro de Faro participaram cerca de 340 pessoas, entre as quais o Reitor daUniversidade do Algarve, o Governador Civil de Faro, os presidentes dos municípios de Faro e Lagoa e o presidente da Região de Turismo do Algarve.

Funchal, 3 de Novembro 2003Este Encontro realizou-se no Centro deCongressos da Madeira, com a participação de cerca de 330 pessoas, entre as quais o presidente e o vice-presidente do GovernoRegional, um dos vice-presidentes da AssembleiaLegislativa Regional, o Secretário Regional do Plano e Finanças, o Reitor da Universidadeda Madeira, os presidentes dos municípios deMachico, São Vicente, Ribeira Brava, Santa Cruze Porto Santo, e um membro do ConselhoSuperior do Banco.

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Encontros agendados:

Viseu, 26 de Outubro de 2004

Setúbal, 16 de Novembro de 2004

Beja, 23 de Novembro de 2004

Ponta Delgada, 5 de Dezembro 2003Este Encontro decorreu na Aula Magna daUniversidade dos Açores e com a presençado Reitor desta universidade. Assistiramcerca de 310 pessoas, entre as quais o Comandante da Zona Marítima dos Açores, o Secretário Regional para as Finanças e Planeamento, os presidentes dos municípios de Ponta Delgada e de VilaFranca do Campo e um membro doConselho Superior do Banco.

Évora, 17 de Fevereiro 2004O Encontro de Évora decorreu noAuditório da Universidade de Évora e coma presença do Reitor desta Universidade.Assistiram cerca de 240 pessoas, entre asquais os presidentes dos municípios deEstremoz, Arraiolos, Portel, Reguengos deMonsaraz e Évora.

Aveiro, 16 de Março de 2004O Encontro de Aveiro teve lugar no CentroCultural e de Congressos. Assistiram cerca de450 pessoas, entre as quais os presidentes dosmunicípios de Vale de Cambra, Ílhavo, São Joãoda Madeira e Sever do Vouga.

Santarém, 14 de Abril 2004O Encontro Millennium bcp de Santarémrealizou-se no Centro Nacional deExposições (CNEMA), com a participaçãode cerca de 370 pessoas.

Famalicão, 18 de Maio de 2004Este Encontro realizou-se no Auditório da Casa das Artes, tendo assistido cerca de 340 pessoas, entre as quais os presidentesdos municípios de Famalicão e Barcelos,o Presidente da Fundação Cupertino de Miranda e o Presidente do ConselhoSuperior do Banco.

Portalegre, 6 de Julho 2004Este Encontro decorreu na Escola Superior deTecnologia e Gestão e assistiram cerca de 150pessoas, entre as quais representantes destainstituição e do Instituto Politécnico dePortalegre, o Governador Civil, os presidentesdos municípios de Portalegre, Campo Maior,Crato, Marvão, Nisa e Fronteira, e um membrodo Conselho Superior do BCP.

Guarda, 14 de Setembro 2004Este Encontro decorreu no Auditório doInstituto Politécnico da Guarda, tendo contadocom a presença do Presidente desta instituiçãoe cerca de 210 pessoas, entre as quaiso Governador Civil, os presidentes dos municípios da Guarda,Trancoso,Pinhel, Celorico da Beira, Meda e Figueira de Castelo Rodrigo.

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“Encontros reúnem Clientes e Empresários”«Clientes, Empresários e ‘forças vivas’ daregião juntam-se para ouvir informaçõessobre a presença do banco no distrito esobre a economia local. Mas, maisimportante, para participarem numa sessãode perguntas às personalidades presentesna mesa. Esta é, efectivamente, a parte maisemocionante dos encontros.»(Prémio, 2 de Janeiro de 2004)

“Aveiro atrai população residente”«A população residente no distrito deAveiro cresceu quase 15% nas últimasduas décadas, apresentando também umaproporção de jovens superior à médianacional. Estas foram algumas dasconclusões do Encontro Millennium bcpque se realizou esta semana no Centro

Cultural de Congressos de Aveiro.»(As Beiras, 19 de Março de 2004)

“Mais poder de compra em Braga e Famalicão”«O estudo apresentado [...] revela que,nas últimas décadas, Famalicão secaracteriza pelo forte crescimento dapopulação residente: no espaço de 21anos, entre 1980 e 2001, subiu 19,5%,enquanto que em Portugal subiu 5,5%.»(Diário do Minho, 10 de Maio de 2004)

“Um banco ao encontro do país real”«Através destes Encontros, o Millenniumbcp procura estabelecer o contactodirecto entre os seus Colaboradores,Clientes e Accionistas. Para além disso,leva às diversas cidades informação sócio--económica sobre a região (através

“Impressionou-me muito favoravelmente a forma como foiorganizado o Encontro Millennium bcp no Algarve e fiqueiagradavelmente surpreendido com a presença dos principaisempresários da região. Foi muito boa a informação transmitidapelos diversos oradores sobre a economia em geral, bem comoos dados estatísticos referentes ao Algarve (apresentados também na brochura distribuída). Fiquei a saber que o distrito de Faro tem o terceiro PIB per capita a nível nacional (depois deLisboa e Porto) e que o sector turístico representa 50% daactividade. Num ambiente amigável e de grande naturalidade,tivemos oportunidade de conversar com os três Administradores

presentes, no intervalo e também durante o cocktail do final doencontro. Como Cliente de há muitos anos, quero felicitar oMillennium bcp pela excelente iniciativa, testemunhar o meuagrado e fazer votos para que outros encontros nos mesmosmoldes se realizem de dois em dois ou três em três anos. É umaforma de nos actualizarmos e uma oportunidade de aproximar eidentificar o Banco com os seus Clientes, opinião que partilho commuitos outros participantes.”

Aníbal Sousa Guerreiro Empresário

da Universidade Católica, que tambémparticipa) e os produtos e serviços que oseu grupo tem para oferecer, recebendoem troca as dúvidas imediatas de quemse sente longe dos centros de decisãoeconómicos do País.»(Diário de Notícias, 19 de Abril de 2004)

“É preciso exportar os serviços”«A aposta na exportação dos serviços é o caminho para que a região Centrorecupere algum atraso que ainda registarelativamente a outras regiões do País.Esta foi uma das conclusões de umencontro que o BCP realizou ontem em Coimbra, e em que foi traçado o panorama económico de um distritoque tem vindo a ganhar habitantes a um ritmo inferior à média nacional.»( Jornal de Notícias, 9 de Julho de 2003)

O testemunho de um Cliente

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Os Encontros Millenium bcp são uma referência para

a interacção entre uma grandeempresa nacional e a vida

económica regional. Participarnos Encontros é, para

a Universidade Católica, umdesafio de avaliação do que é

local e específico, um modo decontribuir para uma análise das

regiões e do país. E assim é parte na integração das

Universidades na sociedade a que pertencem.

João ConfrariaProfessor da Universidade

Católica Portuguesa

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De relanceLá dentro, inserido num ambiente poucoimpressivo, avista-se um balcão e umconjunto modesto de cadeiras e secretáriasonde os Clientes são atendidos pelosanalistas de crédito. O diálogo é feito quasesempre numa das línguas locais; todos osdetalhes foram pensados para que osClientes, pouco habituados a seremrecebidos em bancos, se sintam à-vontade.Foi possível conceber atendimentopersonalizado para este grupo-alvo.

A OrigemO NovoBanco abriu as portas ao úblico nodia 1 de Novembro de 2000, mas a suaorigem remonta a meados de 1995,quando o Grupo Banco ComercialPortuguês preparava a sua entrada nomercado moçambicano com a inauguraçãodo Banco Internacional de Moçambique(BIM). Conhecedoras da realidade do país,as autoridades moçambicanas, aoautorizarem a implantação do BIM – operação de banca universal vocacionadapara a classe média emergente e paraempresas de média e grande dimensão – lançaram ao BCP o desafio de criar umaoperação de microfinança.

Desafio aceite. Em 1999 foi lançado oprojecto do NovoBanco, quatro anos após a inauguração do BIM e depois de este já ter conquistado uma posiçãofirme e de relevo no mercado bancáriomoçambicano, pela inovação e pelaqualidade de serviço introduzida.

Sabedores das especificidades e dos riscosque uma operação de microfinança

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O porquê da microfinançaNovoBanco

Tudo começa lá fora, no coloridodo mercado, no meio do matope,do ruído dos chapas e daalgazarra dos rapazes dos tchovas.Nota-se o cuidado que houvepara que as instalações nãosaíssem do tom, para que‘rimassem’ com o ambienteexterno. Mesmo as cores garridasdo logótipo foram previamenteestudadas: tudo tinha de seidentificar com o País, com o povo, com o subúrbio.

encerra mas conscientes de que osconhecimentos necessários ao seudesenvolvimento não eram dominadospelo BIM nem tão-pouco pelo BCP,tornou-se de imediato claro que oprojecto NovoBanco teria de serdesenvolvido com recurso também a outras experiências.

No ano que mediou o arranque doprojecto e a abertura oficial do NovoBanco,juntaram-se ao BIM, como Accionistas, umconjunto de entidades que permitiramconquistar a confiança necessária paraenfrentar o desafio. Do grupo de Accionistasiniciais destacam-se o IFC – InternationalFinance Corporation (membro do BancoMundial), o FMO (organização detida econtrolada pelo Governo Holandês e quevisa apoiar iniciativas privadas no domíniodo desenvolvimento sócio-económico dasComunidades) e o próprio Estado deMoçambique, através do Fundo para o Fomento da Habitação.

A falta de conhecimento especializadosobre operações deste tipo foi supridapela participação da IPC (InternationaleProjeckt Consult), empresa consultoraalemã com vasta experiência e reconhecimento alcançados pelaimplementação de dezoito iniciativas demicrofinança em diversos pontos domundo. Durante a fase de projecto e porum período de cinco anos, a IPC prestaráo apoio técnico necessário ao correctodesenvolvimento do NovoBanco.

Todos os Accionistas – na sua maioriainstituições internacionais de dimensão

Matope: lama. Chapas: veículos automóveis privados, de transporte de pessoas ou mercadorias, muito utilizadoscomo ‘transportes públicos’. Tchova: a palavra significa ‘empurra’. Neste contexto, designa um veículo de duasrodas, empurrado por alguém e utilizado para transportar cargas. É de utilização muito frequente, sobretudojunto dos mercados.

Responsabilidade social [Três casos para estudo]

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expressiva – assumiram que esperavamdeste projecto um retorno sustentável doinvestimento e não imediato. Apostariamnas competências dos Colaboradores e nasua formação intensiva, para que o serviçoprestado pelo NovoBanco se traduzissenum exemplo de excelência para o seumercado.

O fundamentoQuinze anos de guerra civil tornaramMoçambique um dos países mais pobresdo Mundo, relegado para os últimoslugares dos rankings do desenvolvimento.No entanto, a estabilidade políticaconseguida no pós-guerra criou condiçõespara alterar o percurso económico dopaís, com a introdução de um conjunto de reformas e medidas de caráctereconómico e legislativo.Apesar desta mudança no cenárioeconómico, a grande maioria dapopulação vive ainda abaixo do limiar dapobreza. A economia informal assume

enorme expressão e importância nasociedade moçambicana. Para melhorar as condições de vida da população,é necessário enveredar por um caminhoque conduza à criação de riquezadistribuída por todos os estratos sociais,processo que encontra sustentação noapoio concedido ao desenvolvimento dosector privado, por parte do Governo e de diversas organizações internacionais.As pequenas e médias iniciativasempresariais são vistas por muitoseconomistas e peritos emdesenvolvimento como a base segurapara o crescimento económico e para a geração de emprego. A sustentar estaopinião está o facto de a classe média que se desenvolve em resultado destasiniciativas desempenhar um papel deenorme relevo na estabilização dassociedades.

O acesso ao capital e aos instrumentosfinanceiros é essencial para o

desenvolvimento destas iniciativas, emboraa grande maioria dos bancos comerciaisnão esteja vocacionada para este tipo deempreendimentos, tão característicos numpaís como Moçambique. A relutância emestender a política de crédito a um gruposócio-económico mais desfavorecido égrande e encontra argumentos – uns maisválidos do que outros – na incapacidadede estes pequenos empresários prestaremgarantias suficientes, no facto de nãopossuírem contabilidade organizada e nosexcessivos custos operacionais em queincorreriam se tivessem de acompanharestes processos de crédito.

Consequentemente, os bancos focam-senos segmentos mais elevados, deixandoum vazio de oferta para um grupo muitoexpressivo de agentes que, ao seremabordados com ‘tecnologia’ bancáriaespecífica, demonstram que o risco decrédito não varia em função inversa dadimensão financeira do empreendedor.

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Reunião de crédito no NovoBanco.

Responsabilidade social [Três casos para estudo]

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CaracterizaçãoA operação do NovoBanco assenta numaestrutura clássica de organização financeira,onde a gestão criteriosa de recursosassume importância dominante. Nestaestrutura, a figura dos ‘gerentes deempréstimo’ ganha especial relevo, poistoda a actividade gira em torno da suaactuação. Estes Colaboradores, aos quais é dedicada grande parte do tempo deformação, são responsáveis pela angariaçãode novo negócio, pela preparação dosprocessos de crédito e, mais importante,pelo acompanhamento constante dosClientes durante o financiamento. A suaremuneração varia em função directa donegócio angariado e da respectivaqualidade ao longo do tempo.

No processo de decisão de crédito resideoutra das principais características da‘tecnologia’ de microfinança: a análise é rigorosa; a informação sobre osbeneficiários e sua actividade é exaustiva.Na falta de elementos quantitativos, maisfundamental se torna uma análisequalitativa afinada.

A linha de negócio com que o NovoBancoiniciou a actividade assentava exclusivamentena concessão de empréstimos. Actualmente,a estrutura da carteira caracteriza-se pelapredominância dos micro-empréstimos (de montante até mil dólares), com 93,8%do total da carteira. Os empréstimos cujomontante varia entre mil e dez mil dólaresrepresentam 6,1% do total, e apenas 0,1% dos créditos são de valor superiora dez mil dólares.

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Accionista Sede Quota Capital investido (USD)

BIM – Banco Internacional de Moçambique (detido pelo Millennium bcp em 66,67%) Moçambique 30,0% 900.000

IMI – Internationale Micro Investitionen AG Alemanha 25,0% 750.000

IFC – International Finance Corporation EUA 13,3% 400.000

Stichting DOEN Holanda 13,3% 400.000

FMO – Nederlandse Financierings-Maatschappij voor Ontwikkellingslanden Holanda 13,3% 400.000

FFH – Fundo para o Fomento da Habitação Moçambique 5,0% 150.000

Capital social: USD 3.000.000

(Setembro de 2004)

Maputo: sede + quatro sucursaisBeira: uma sucursalNampula: uma sucursal

Estrutura Accionista (Outubro de 2004)

Responsabilidade social [Três casos para estudo]

Quadro de sucursais

Nampula

Beira

Maputo

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O NovoBanco destina-se a pessoas de baixa renda, que,

no caso de Moçambique, são maioritariamente mulheres.

É um banco que, abrindooportunidades de acesso a recursos

a grupos sociais que normalmente sãomarginalizados pela banca tradicional,

se apresenta como um instrumento demitigação dos desequilíbrios sociais

e de género. Promove a equidade e é,sem dúvida, uma componente

inestimável da luta contra a pobreza e exclusão social.

Graça Machel Presidente da Fundação

para o Desenvolvimento da Comunidade

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Responsabilidade social [Três casos para estudo]

No final de 2003 o NovoBanco consolidou a sua posição de líder no mercado da microfinançaem Moçambique.Três anos após a fundação,o Banco conseguiu com sucesso estabelecer uma relação de confiançacom uma parte significativado seu mercado-alvo de micro e médiosempreendedores, e esta basealarga-se à medida que a redede sucursais se vaiestendendo a outros pontosde Moçambique.

Crescimento e desenvolvimentoNeste período, o leque de produtos foitambém cautelosa e progressivamentealargado, com vista a transformar o NovoBanco numa plataforma deprestação de serviços bancários universais.Contas à ordem, depósitos a prazo e transferências fazem já parte da ofertadisponível. Uma grande percentagem dosClientes do NovoBanco estão a utilizaragora o seu terceiro, quarto ou mesmoquinto empréstimo consecutivo.

Materiais de construçãoO Sr. Zevo vende materiais deconstrução e foi um dos primeirosClientes do NovoBanco. Quando emDezembro de 2000 beneficiou de umempréstimo de 410 dólares, o Sr. Zevoarrendava as instalações onde o seunegócio funcionava e tinha trêsColaboradores ao seu serviço. Nosúltimos três anos beneficiou de cincoempréstimos. Presentemente utiliza o sexto, no montante de 3.300 dólares,e é já proprietário de três lojas emMaputo, dando emprego a 16 pessoas.

Fábrica de roupaO Sr. Mabote é proprietário de umapequena fábrica de uniformes e roupas detrabalho. O seu primeiro empréstimo de2.080 dólares remonta ao início de 2002e permitiu-lhe adquirir mais matéria--prima, com vista a satisfazer a crescenteprocura dos seus produtos. Actualmente,o empréstimo contraído já ultrapassou o dobro do valor inicial. O Sr. Maboteintegra agora a carteira de Clientes depequena e média dimensão.

Quiosque de ruaA Sra. Mutemba e sua irmã têm umpequeno quiosque de rua em frente da casa onde habitam.Vendemessencialmente produtos de merceariaaos habitantes do bairro. Uma vez porsemana, uma das irmãs viaja até à Áfricado Sul para adquirir bens numsupermercado perto da fronteira.Neste momento utilizam o seu primeiroempréstimo de 210 dólares. Quando lhesperguntam quais são os seus planos deinvestimento, respondem: «Agora queremoscomprar em maiores quantidades parapodermos poupar nos custos.»

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Histórias de sucessoNovoBanco

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Este é um banco simples parapessoas simples. Diferente

dos luxos e das comodidades dos bancos tradicionais.

É um banco para as pessoas que não têm possibilidade

de lidar com as característicaspeculiares dos bancos

a que estamos habituados.

Mário Machungo Presidente do Conselho de

Administração do NovoBanco e doBanco Internacional de Moçambique

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Responsabilidade social [Três casos para estudo]

A Fundação e os domínios da suaactuaçãoO Banco sempre assumiu como missãocontribuir para a conservação e promoçãodo património cultural nacional, em especialnos domínios da arquitectura, daarqueologia e das artes, na medida em queacredita na herança cultural comodenominador comum para a construção daidentidade nacional. A par da sua actividadeespecífica, existe, assim, um clarocompromisso para com o desenvolvimentoda sociedade em que se insere.

O decorrer do tempo, a mudança darealidade sócio-económica e a evoluçãodo conceito de responsabilidade socialproporcionaram novo enquadramento aorelacionamento da instituição com aComunidade. Em resultado da intervençãocrescente do Banco nos vários sectoresda sociedade, surgiu naturalmente aexigência de especialização e capacidadede resposta perante o afluxo crescente desolicitações. Face a esta situação, ganhouforma o projecto de criar uma estruturaadequada, com autonomia administrativa ecapacidade financeira para elaborar e gerirum programa de actividades, com especial

incidência no mecenato, de acordo comas áreas de intervenção previamenteseleccionadas.

Foi decidida a criação de uma Fundação,como a opção mais adequada pelaconjugação de diversos factores, de quese destacam:• O quadro normativo de ligação da

Fundação ao Banco, entidaderesponsável pelas dotações financeiras,favorecedor de maior agilidade nagestão interna.

• Maior operacionalidade, pelaconcentração dos centros de decisãoface ao carácter diversificado dassolicitações.

• O estímulo ao mecenato institucional,resultante, entre outros aspectos, desucessivas alterações à Lei, no sentido doaumento progressivo de benefícios fiscais.

Constituída a Fundação Banco ComercialPortuguês por escritura pública deDezembro de 1991 e definidosestatutariamente os objectivosfundacionais, o Artigo 2.º identifica, emtraços gerais, o sentido dos apoios

e colaborações a desenvolver :• Actividades na área da educação,

incluindo as que contribuam para o incremento e divulgação da Língua e Cultura portuguesas.

• Fomento da investigação científica.• Apoio a acções de prestação de serviços

de saúde, de solidariedade e acção sociale de fins humanitários em geral.

• Apoio a entidades promotoras deformação e desenvolvimento cultural.

• Recuperação de património artístico e arquitectónico.

• Apoio a entidades que desenvolvamqualquer das actividades acima referidasnos países de Língua Portuguesa, dasquais os mesmos possam beneficiar.

A Fundação e a estratégia do Millennium bcpDefinida a actuação em dois grandesvectores – Cultura e Solidariedade – a Fundação, através do mecenato e deforma especializada, assume no Millenniumbcp o apoio que desde sempre o Bancose propôs dar ao desenvolvimento dasociedade.Torna-se por isso fundamentalque a acção da Fundação, para além de

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A Fundação

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bem planeada, seja devidamentecomunicada. No plano da estratégiaempresarial global, este será umcontributo importante para uma imagemcorporativa forte.

Deve, no entanto, ter-se em conta que a regulamentação legal do mecenatocondiciona a obtenção dos benefíciosfiscais estabelecidos à exclusão significativade contrapartidas que possam serentendidas como tendo caráctercomercial.

Procedimentos e critérios de selecçãoPara a selecção dos beneficiários, sãoadoptados procedimentos que decorremprioritariamente do valor intrínseco dosprojectos e da sua compatibilidade com o enquadramento estatutário, naprossecução dos objectivos fundacionais.São obtidas as necessárias informaçõessobre os peticionários, a sua credibilidadee capacidade de actuação, no sentido deobter garantias da boa utilização dosapoios concedidos. Está sempre presentea preocupação de salvaguardar a imagemdo Banco, quer actue em exclusivo, querquando seleccione como parceirosentidades de reconhecido prestígio.

Procedimentos e critérios de avaliaçãoO acompanhamento dos eventos e dasacções apoiadas, nomeadamente atravésde visitas, notícias de imprensa e recolhade relatórios de actividade, permite a avaliação dos resultados. É fundamentala sensibilização a nível interno para as

actividades de responsabilidade social daempresa, através dos meios actualmentedisponíveis. A nível externo deve ser clarae inequivocamente transmitida amotivação que sustenta a política deintervenção social.

EducaçãoApoio a acções (publicações, bibliotecas,conferências), abrangendo todas as classesetárias, para a promoção da Educação,incluindo formação de formadores,utilizando as escolas como veículoprivilegiado e procurando adescentralização por todo o espaçonacional.

InvestigaçãoConferências, Seminários, Congressos,que tenham como objectivo odesenvolvimento e investigação. Apoio à publicação de obras com caráctercientífico. Colaboração em projectos de investigação desenvolvidos no âmbitode Universidades.

Acção socialEste conceito deve ser entendido como aacção a desenvolver junto das pessoas maiscarenciadas da sociedade, de forma acontribuir para a sua integração e acesso a melhor qualidade de vida. São inúmerasas instituições que se dedicam a esta acção,nas suas diversas modalidades, mas que não dispõem de meios suficientes.Os estatutos da Fundação contemplam o apoio às referidas instituições, desde que comprovada a sua credibilidade,implantação e consequente capacidade de actuação.

SaúdeApoio a Hospitais e outras instituições,para aquisição e renovação deequipamento de saúde.

CulturaEdições de arte, temas científicos,literatura, história, catálogos de exposições.

Música, colaborando com entidades e projectos de grande impacto e credibilidade e apoiando o despontar de novos valores nacionais.

Teatro, apoiando peças de qualidade eestimulando, sempre que possível, adescentralização das actuações, para alémdos grandes centro urbanos habituais.

Museus, mediante apoios atribuídos comsuporte de protocolos, que definam ascondições de apoio institucional, incluindoo período em que vigoram.

Exposições de arte e outros temasculturais, incluindo eventos didácticos,destinados a faixas etárias mais jovens.

Recuperação de património, decomprovado interesse arquitectónico,artístico e histórico, móvel e imóvel,incluindo projectos em parceria financeiracom o Estado.

Cooperação com Países de LínguaOficial PortuguesaPara além do programa de bolsas deestudo, a cooperação com os países de expressão portuguesa traduz-se,de forma especial, no apoio a acções

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Núcleo Arqueológico no edifício do Millennium bcp da Rua Augusta (Lisboa).

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Responsabilidade social [Três casos para estudo]

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de educação, através do envio de livrosescolares e obras de autoresportugueses, bem como o apoiofinanceiro à criação de escolas e àformação de professores, em zonas maiscarenciadas. Desta forma se dá tambémcumprimento ao objectivo de promoçãoda Língua Portuguesa.

Serão igualmente apoiadas acções de solidariedade social em geral, levadas a efeito por organizações não--governamentais e instituições locais, paratal vocacionadas.

Um tesouro diferente nas caves do BancoA recuperação do edifício do Millenniumbcp situado entre a Rua Augusta e a Ruados Correeiros é um caso exemplar deconciliação de tradição e modernidade:respeitou-se o lugar, o património históricoe arquitectónico, e permite-se que aComunidade (a Cidade, o País) tenhaacesso e possa fruir de um património que,de algum modo, é também seu.

A preservação do Núcleo Arqueológicoda Rua dos Correeiros permite observaros vestígios de 2.500 anos da história deLisboa, desde o período Ibero-Púnico atéao período Pombalino.

Desde a abertura ao público, este tesouroarqueológico já foi re-descoberto pormais de sessenta mil visitantes. As visitas,

guiadas e gratuitas, têm lugar às quintas--feiras, das 15 às 17 horas; e aos sábados,das 9 às 13 e das 15 às 17 horas.As quartas-feiras são dedicadas a visitasescolares.Inscrições pelo telefone 213 211 700.Entrada pela Rua dos Correeiros, n.º 9 r/c,na Baixa de Lisboa.

Restauro da Igreja de Nossa Senhora da EncarnaçãoO Millennium bcp apoiou o Restauro daIgreja de Nossa Senhora da Encarnação,em Lisboa (Chiado). Exemplo notável da

arquitectura barroca, este templo sofreuem 1755 os efeitos do terramoto e doincêndio subsequente. Em 1802, novoincêndio destruiu o tecto da nave da igreja,decorado com pinturas de grandequalidade. Não obstante os váriosrestauros verificados no passado, o elevadoestado de degradação das pinturas dostectos da nave e da capela-mor tornavapremente uma intervenção de fundo,tendo o Millennium bcp contribuído paraque a mesma fosse possível. Concluída emMaio último, o resultado merece agora seradmirado pelo público.

Projecto Igreja SeguraNo âmbito da sua política de apoio à defesa e conservação do patrimónionacional, o Millennium bcp apoia o Projecto Igreja Segura. Este projecto,que visa criar as condições de segurança

e de conservação necessárias àsalvaguarda sistemática e efectiva dopatrimónio histórico e artístico das igrejase outros edifícios religiosos, pode serconhecido em pormenor na exposiçãomultimédia patente no Convento dasMónicas, em Lisboa, de 27 de Setembro a 30 de Novembro de 2004.

Restauro do Claustro do Mosteirodos JerónimosCom uma já larga experiência no apoio à conservação do Património construído,o Millennium bcp reconheceu a

importância deste restauro e a urgênciada intervenção, tendo colaborado naviabilização da obra que restituiu aoclaustro do monumento mais visitado dePortugal a sua original beleza e dignidade.

Restauro do Retábulo do Altar-MorA Capela-Mor da Igreja do Mosteiro deSanta Maria de Belém, ou dosJerónimos, foi construída entre 1565 e1572, por iniciativa da Rainha D.Catarina de Áustria (1507-1578), viúvade D. João III. O retábulo do altar-mor éconstituído por cinco grandes e belaspinturas a óleo atribuídas a LourençoSalzedo e executadas sobre painéis demadeira de carvalho. Nos painéisinferiores encontra-se representada aAdoração do Menino Jesus pelos Magos;nos painéis superiores, cenas da Paixãode Jesus Cristo: Cristo carrega a Cruz,

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ExemplarSalvaguardar o passado, dotar o futuro,

doar no presente – Mecenato Cultural é agir com responsabilidade

na defesa do Património. O Mosteiro dos Jerónimos, Património

da Humanidade, é uma referência em que a Memória foi salvaguardada

pela Sociedade Civil. O Millennium bcp tem sido exemplar no apoio incondicional à conservação

deste monumento.

Isabel Cruz AlmeidaDirectora do Mosteiro dos Jerónimos

e da Torre de Belém e Vice-Presidente daWorld Monuments Fund – Portugal

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Responsabilidade social [Três casos para estudo]

Cristo é deposto da Cruz, Flagelação de Cristo. O adiantado estado dedegradação em que se encontravam as pinturas tornava urgente umaintervenção de fundo, tendo oMillennium bcp contribuído para queesta fosse possível.

Instituto Português de MuseusO Millennium bcp celebrou um protocolocom o Instituto Português de Museus, porintermédio do qual concede o seu apoiomecenático a alguns dos mais importantesMuseus nacionais.

Museu Nacional Soares dos ReisO Millennium bcp é o mecenas exclusivodo Museu Nacional Soares dos Reis, oprimeiro museu do País. Fundado em1833, desde 1940 que ocupa o Paláciodos Carrancas. A exposição permanentedo Museu conta com uma significativacolecção de pintura e esculturaportuguesas dos Séculos XIX e XX,a par da exposição de artes decorativas,nomeadamente faiança, porcelana, vidros,ourivesaria, joalharia, têxteis e mobiliário.Nos jardins pode visitar-se a colecção de lapidária, com exemplares dos Séculos XVI ao XIX.

Museu do Chiado – Museu Nacionalde Arte ContemporâneaO Millennium bcp é o mecenasinstitucional do Museu do Chiado, quedetém a mais importante colecção nacional

de arte portuguesa contemporânea, de1850 à actualidade. O programa deexposições temporárias do museu assumetambém particular relevância.

Museu Nacional do AzulejoO Millennium bcp é o mecenasinstitucional do Museu Nacional doAzulejo, instalado no antigo Convento daMadre de Deus, edifício datado de 1509.O Museu preserva o fundo antigo dacolecção (período do Século XV aoinício do Século XIX), tendo sidosucessivamente enriquecido com novas

espécies que permitem estabelecer umpercurso entre a azulejaria arcaica e aprodução azulejar contemporânea.

Prémio Ler Millennium bcpEm 2004 o júri decidiu atribuir oPrémio Ler Millennium bcp à obrainédita Jerusalém, da autoria deGonçalo M.Tavares. A cerimónia deentrega do Prémio teve lugar no TeatroNacional de São Carlos, no dia 19 deMaio de 2004.O Prémio Ler Millennium bcp, fruto deuma parceria entre a Fundação Círculo deLeitores e a Fundação Millennium bcp,pretende incentivar a divulgação de obrasinéditas representativas da ficçãoportuguesa.

Pela sua associação a um prémio literáriocom esta importância e significado,

o Banco quis dar expressão pública à estima pela literatura portuguesa e pelos seus autores, instituindo umarecompensa que valorizassematerialmente o trabalho criativo.Pelo prestígio e valor monetário,o Prémio Ler Millennium bcp tornou-se,no seu âmbito, o mais importanteprémio literário em Portugal.

Henrique Barrilaro Ruas na Biblioteca NacionalEm conjunto com os herdeiros deHenrique Barrilaro Ruas (1921-2003),

o Millennium bcp doou à BibliotecaNacional o Espólio de uma das grandesfiguras da Cultura Portuguesacontemporânea. Manteve-se, assim,a unidade de um acervo constituído pormuitos milhares de documentos(manuscritos e dactiloscritos originais,correspondência, apontamentos,extensos ficheiros de trabalho,documentação relacionada com aintervenção cívica e política). Depois de catalogado, o conjunto ficará àdisposição dos investigadores.O Millennium bcp presta assim o seu contributo para que a maiorBiblioteca portuguesa continue adesenvolver a sua missão de preservar o património documental e literárioportuguês, enriquecendo as suascolecções e transmitindo-as às geraçõesvindouras.

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Um teatro de ópera é, por natureza, um teatro com inevitável projecção internacional, é um cartão de visita

do País, que oferece a possibilidade deexportar a imagem de uma

realidade cultural viva e ambiciosa.Neste sentido, o Teatro Nacional

de São Carlos, como único teatrolírico português, representa

uma referência incontornável do património cultural nacional. A colaboração com a Fundação

Millennium bcp, na sua qualidade de Mecenas Exclusivo, configura

um momento alto nas relações entre o «Estado» e o mundo empresarial.

É já um dado adquirido no decorrer deste início de século que ainteracção entre o sector público e o privado no universo da

Cultura seja um tema privilegiado para o encontro de novas e profícuas formas de colaboração.A relação

de exclusividade entre o Teatro Nacional de São Carlos e a Fundação Millennium bcp tem vindo a reflectir,

neste quinquénio, essa importante correspondência.Estou profundamente convicto de que o apoio e o contributo

financeiro que a Fundação Millennium bcp tem vindo a dedicar aoSão Carlos não somente se revelaram essenciais

para a realização da sua actividade artística como estimularamfortemente a renovação e introdução na gestão do Teatro

dos princípios da economicidade, eficiência e eficácia,princípios estes aos quais o sector público não deve subtrair-se. Saúdo esta colaboração com um sincero

sentimento de reconhecimento.

Paolo PinamontiDirector do Teatro Nacional de São Carlos

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Responsabilidade social [Três casos para estudo]

Pomar em SintraO Millennium bcp é o patrocinadorprincipal da exposição Pomar"Autobiografia", visitável em Sintra (Museude Arte Moderna – Colecção Berardo),de 8 de Maio a 7 de Novembro de 2004.Numa retrospectiva de sessenta anos depercurso criativo (1944-2004), podem seradmiradas as obras mais marcantes deJúlio Pomar, onde se destacam alguns dostemas que mais o interessaram.Desenvolvendo-se em torno dosmomentos mais importantes da vida doartista e dos locais onde as suas obrasforam realizadas, pode dizer-se que setrata de ‘uma autobiografia escrita pelapintura’, ou ‘a história de uma vidacontada por quem a pintou’.

Surrealismo em PortalegreNum contexto de relacionamento comentidades terceiras, criando sinergias quetornem possível o desenvolvimento deacções dirigidas à Comunidade, tornou-sepossível em 2004 levar de Famalicão aPortalegre (ao Museu de Tapeçaria GuyFino) um dos mais importantes acervosde pintura de autores portugueses dacorrente surrealista: a colecção daFundação Cupertino de Miranda.

Richter no ChiadoNo Museu do Chiado – Museu Nacionalde Arte Contemporânea, o Millennium bcpapoiou a realização (30 de Abril a 27 deJunho de 2004) da primeira exposiçãoindividual de Gerhard Richter em Portugal,compreendendo um conjunto de 30 dosseus quadros mais representativos,reveladores da multiplicidade de direcçõesde um itinerário artístico – desdecomposições deliberadamente abstractasaté outras de um realismo fotográfico.

Paula Rego em SerralvesO Millennium bcp é o mecenas exclusivodesta exposição inaugurada a 15 deOutubro de 2004 no Museu de Serralves(Porto), que visa explorar a relação entrepintura e desenho na obra de Paula Regopor intermédio das suas obras recentes(de 1997 à actualidade).

A Ópera e o Teatro Nacional de São CarlosO Millennium bcp mantém com o TeatroNacional de São Carlos uma relação deMecenas exclusivo, desempenhando umpapel fulcral para que continue aapresentar-se em Portugal com elevadospadrões de qualidade aquele que é pormuitos considerado o espectáculocompleto por excelência.

Orquestra do NorteCriada em 1992, a Orquestra do Nortetem desenvolvido um importanteprojecto de descentralização peladivulgação da cultura musical. O seurepertório inclui ópera, música de bailado,sinfónica e de câmara. O Millennium bcpapoia a Orquestra do Norte nadivulgação da música erudita junto dopúblico infanto-juvenil: os concertosdidáctico-pedagógicos são orientadospara a formação dos jovens, emcomplemento da aula de EducaçãoMusical, sensibilizando os alunos para oconhecimento e a utilização da músicacomo meio de expressão e criação.

Do programa para 2004, destacam-se:‘Música para contar histórias’ (Pedro e oLobo, de Sergei Prokofiev); ‘Estudo tímbricodos naipes da orquestra’ (Guia de jovenspara Orquestra, de Britten, e Bolero, deRavel); ‘Instrumentos estranhos’ (La Bataille,contradança, de Mozart); ‘Música paracantar’ (último andamento da Nona Sinfoniade Beethoven); ‘Estudo do ritmo, forma,dinâmica e timbre’ (Carmen, suite n.º 1,de Bizet; Dança Húngara n.º 5, de Brahms;Dança ritual do fogo, de Falla; Peer Gynt,de Grieg; Sonho de uma noite de Verão, deMendelssohn; Quadros de uma Exposição,de Mussorgsky; Carnaval dos Animais, deSaint-Saëns); ‘Suites de Bailados’ (O Pássarode Fogo, de Stravinsky, e O Quebra-Nozes,de Tchaikovsky); ‘Música para encenar’(Wir bauen eine Stadt, de Hindemith,e A História do Soldado, de Stravinsky.

Prémio para jovens pianistasO Millennium bcp foi Mecenas da XVedição do Concurso Internacional Vianna

da Motta para piano. Em 2004concorreram 60 pianistas, de 31nacionalidades. As finais decorreram entre26 e 30 de Julho no Grande Auditório daFundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.O concerto final e a entrega dos prémiosrealizou-se no dia 31 deste mês, tendosido galardoados nesta edição os seguintesintérpretes: Eleanora Karpoukhova (2.º lugar), Olga Monakh (3.º lugar),Ketevean Sepashvili (4.º lugar), MariaMassytcheva (5.º lugar), Bei Lin Han (6.º lugar),Tristan Pfaff (7.º lugar), JoséBagaría-Villazan (melhor intérprete doNocturno de Chopin) e Paulo Oliveira(melhor intérprete português).À semelhança de edições anteriores, nãofoi atribuído o primeiro prémio. OConcurso Internacional Vianna da Mottarealiza-se desde 1948, integra, desde 1966,a Federação Internacional de ConcursosInternacionais de Música (WFIMC) e émundialmente reputado como um dosmais importantes e exigentes.

Bailado ContemporâneoO Millennium bcp apoia a CompanhiaPortuguesa de Bailado Contemporâneo,que apresenta a nova versão doespectáculo Amaramália. A digressão da Companhia faz-se por mais desessenta localidades de Portugalcontinental, Açores e Madeira, estandotambém programadas apresentações no estrangeiro.

Orquestra de Câmara de CoimbraO Millennium bcp é Mecenas daOrquestra de Coimbra desde o início dasua actividade, em Dezembro de 2001.Quer pela qualidade que temdemonstrado, quer pelo estímulorecebido e o caloroso acolhimento, estaorquestra constitui já uma inequívocaafirmação social e cultural, em Coimbrae em toda a região centro do País.

Do programa de 2004 é de destacar,para além de numerosos concertosrealizados ao longo do ano, aparticipação no Festival Internacional de Música de Coimbra.

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Viragem de 180ºO apoio do Millennium bcp significou uma

viragem de 180º na minha vida profissional e académica. Concluída a licenciatura, permitiu-me estagiar no maior Grupo

financeiro privado português, comramificações em várias partes do mundo.

Iniciei assim a minha vida profissional e, maisque o privilégio, senti responsabilidade face

a um conjunto de desafios profissionais,académicos e também pessoais.

A bolsa de que fui beneficiário proporcionou-me a oportunidade desimultaneamente frequentar um curso de pós-graduação na Faculdade de

Direito da Universidade de Coimbra, no domínio do Direito Bancário,bolsa e seguros.Actualmente, e ainda com o apoio do Millennium bcp,

frequento na Universidade Católica Portuguesa (Porto) um curso demestrado em Ciências Jurídico-Comerciais, nova etapa de aprendizagem

e consolidação dos meus conhecimentos teóricos e práticos.

Joaquim Pedro MahandoBolseiro da Fundação Millennium bcp

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Responsabilidade social [Três casos para estudo]

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Alguns projectos apoiados e entidades beneficiárias

Apoio à recuperação de património artístico e arquitectónico e à aquisição de obras de artepor entidades terceiras

1996Restauro da fragata D. Fernando II e Glória.

1997Cabido da Sé de Lisboa (restauro da paramentaria);Museu do Brinquedo de Sintra;Mosteiro dos Jerónimos (restauro do retábulo da Altar-Mor);Palácio de Queluz (restauro da Sala do Lanternim).

1998Mosteiro dos Jerónimos (restauro do retábulo do Altar-Mor);Palácio de Queluz (restauro da Sala do Lanternim).

1999Nova Ponte de Barcelos (projecto de execução);Palácio Nacional de Mafra (compra do Retrato doEngenheiro-Mor do Reino Manuel Azevedo Fontes);Palácio Nacional da Ajuda (restauro da Sala dosGobelins);Mosteiro dos Jerónimos (restauro do retábulo do Altar-Mor).

2000Nova Ponte de Barcelos (Câmara Municipal de Barcelos);Palácio Nacional da Ajuda (restauro da Sala dosGobelins);Associação World Monuments Fund Portugal (restaurodo Claustro do Mosteiro dos Jerónimos).

2001Centro Histórico de Barcelos (Câmara Municipal deBarcelos, Gabinete Técnico Local);Palácio Nacional da Pena (Sintra) / IPPAR (restauro doretábulo da capela);Palácio Nacional da Ajuda / IPPAR (restauro da Sala dosGobelins);Liga dos Combatentes, Núcleo do Porto (recuperaçãode edifício);Associação World Monuments Fund Portugal (restaurodo Claustro do Mosteiro dos Jerónimos).

2002Sé Patriarcal de Lisboa (restauro do retábulo);Diocese de Angra do Heroísmo, Açores (restauro deobras de arte);Palácio Nacional da Ajuda / IPPAR (restauro da Sala dosGobelins);Igreja Paroquial da Encarnação (restauro das pinturas dotecto);Associação World Monuments Fund Portugal (restaurodo Claustro do Mosteiro dos Jerónimos).

2003Cabido da Sé Metropolitana Patriarcal de Lisboa(restauro do retábulo);Friends of the British Cemetery / Amigos do Cemitériodos Ingleses, Elvas (recuperação de igreja);Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes (obras);Irmandade da Paróquia de Santa Maria Madalena(restauro do órgão da igreja);Irmandade do Santíssimo Sacramento da Paróquia daEncarnação (restauro das pinturas do tecto);

Mosteiro de Santos-o-Novo, Irmandade do Senhor dosPassos (recuperação de obras de arte sacra);Paróquia de Alfornelos, Igreja S. Francisco de Assis (obras);Paróquia de São Mamede (recuperação de estatuária);Paróquia de Santo Ildefonso (obras de recuperação);Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (restauro erecuperação de espólio documental);Santa Casa da Misericórdia de Chaves (restauro depatrimónio de arte sacra).

Apoio à Investigação

2001Instituto Geofísico da Universidade do Porto,Observatório da Serra do Pilar (equipamentoinformático).

2002Centro de Estudos de Bioética;Torre do Tombo (investigação sobre história das ordensreligiosas);Universidade Nova de Lisboa (investigação sobre Históriaportuguesa ultramarina).

2003Centro de Estudos de Bioética;Centro de Estudos de História Religiosa da UniversidadeCatólica Portuguesa (apoio à elaboração de Guia dasOrdens Religiosas em Portugal);Centro de História do Além-Mar da Faculdade deCiências Sociais e Humanas da Universidade Nova deLisboa (criação de uma base de dados sobre a expansãoportuguesa).

Apoio à cooperação com Países de Língua Oficial Portuguesa

1994GAS’África (missão em África de grupo de Acção Socialda Universidade Católica Portuguesa).

1995VIDA – Voluntariado Internacional para oDesenvolvimento Africano (actuação junto daspopulações em Moçambique);GAS’África, da Universidade Católica Portuguesa(actuação junto de populações em Angola);Movimento ao Serviço da Vida (actuação junto daspopulações carenciadas do Nordeste Brasileiro);ASUL – Acção Social da Universidade Lusíada (actuaçãojunto de populações de Cabo Verde).

1997Acompanhamento do apoio a diversas organizações não-governamentais, actuando na área social, nos PaísesAfricanos de Língua Oficial Portuguesa.

1998Oikos / Centro de Recursos Horresiha, Ilha deMoçambique (projecto de desenvolvimento económico-social);Apoio aos seguintes pavilhões no âmbito da Expo 98:de Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe,Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa,Timor, Projecto VIDA e Região Autónoma da Madeira.

2001Centro de Informação e Documentação Amílcar CabralLar de Santa Ana, Lubango, Angola.

2002Associação Acção Social Universidade Lusíada (acçãosocial em Cabo Verde);UNESCO Portugal (apoio a acções a favor deMoçambique);Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade(Educação em Moçambique):Leigos para o Desenvolvimento (Educação e AcçãoSocial nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa).

2003Centro de Solidariedade Cristã Maranatha;Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade;Leigos para o Desenvolvimento;Província Portuguesa da Ordem Franciscana / UniãoMissionária Franciscana;VIDA – Voluntariado Internacional para oDesenvolvimento Africano.

Bolsas de estudo

1995Bolsas de Estudo a estudantes provenientes dos PaísesAfricanos de Língua Oficial Portuguesa.

1996Centro de Estudos Africanos do ISCTE (atribuição debolsa de estudo para Mestrado, em Moçambique).

1997Universidade Nova de Lisboa (bolsa de estudo parafinanciamento de Mestrado de estudante Angolano).

1998Bolsas de Estudo a estudantes provenientes dos PaísesAfricanos de Língua Oficial Portuguesa;Criação da Bolsa de Estudos Lima Félix.

1999Protocolo com a Fundação Cidade de Lisboa (paraassegurar alojamento a Bolseiros da Fundação que nãotenham condições de habitabilidade em Lisboa).

2003Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, Maputo,Moçambique (atribuição ao pároco de bolsa paramestrado).

Apoio à edição de publicações

1994Número da revista espanhola Poesía, dedicado a AlmadaNegreiros (em colaboração com o Ministério da Culturaespanhol).

1995Livro alusivo aos 250 anos da Embaixada do Marquês deFontes à Santa Sé (comemorações do 90.º Aniversáriodo Museu Nacional dos Coches);Observatório de Relações Exteriores, obra sobre asrelações externas de Portugal (edição da UniversidadeAutónoma de Lisboa).

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Responsabilidade social [Três casos para estudo]

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1996Présence du Portugal en Belgique (edição da Embaixada dePortugal em Bruxelas);A iluminura de Santa Cruz no tempo de Santo António(edição do Comissariado das ComemoraçõesAntonianas);O recinto amuralhado de Évora (edição da Estar Editora);Código Civil, Penal e Comercial de Moçambique (trêsvolumes, edição da Faculdade de Direito de Lisboa);Observatório de Relações Exteriores (edição daUniversidade Autónoma de Lisboa).

1998Mestre Escultor Soares Branco;Histórias da História da Guiné-Bissau (edição doComissariado-Geral da Guiné-Bissau para a Expo 98),

1999Actas das VI Jornadas de Direito Canónico (Fátima);Revista Lusitana Sacra,Tomo X (Centro de Estudos deHistória Religiosa da UCP);Revista de Museologia;Pavilhão de Portugal, de Álvaro Siza e Eduardo Souto deMoura.

2000Museu de Serralves (Editideias);«Colecção Portucale», no âmbito de ‘Porto, CapitalEuropeia de Cultura/2001’ (Edições Inapa);História e Retábulo-Mor do Mosteiro dos Jerónimos (ediçãodo IPPAR).

2001Publicação da Associação de Cooperação Portugal –AlemanhaPublicação das Edições Colibri;«Colecção Portucale», no âmbito de ‘Porto, CapitalEuropeia de Cultura/2001’ (Edições Inapa);Publicação das Éditions Chandeigne;Instituto da Empresa Familiar (apoio a actividadeeditorial);Paróquia de São Pedro de Penaferrim;Publicação da Quetzal Editores;Publicação da Cooperativa de Formação e AnimaçãoCultural, CRL (Universidade Lusófona);Centro de Estudos de Direito Canónico da UniversidadeCatólica Portuguesa (apoio à edição).

2002Publicação comemorativa (Câmara do Comércio eIndústria da Madeira);Edição de actas de Congresso (Universidade CatólicaPortuguesa);Edição de tese de Doutoramento (Faculdade de Letrasda Universidade de Coimbra);Instituto de Investigação Científica Tropical (edição sobretema Africano).

2003Edição de livro comemorativo (Câmara de Comércio eIndústria da Madeira).

Apoio à Música e ao Bailado

1993Festival de Música de Sintra (Câmara Municipal deSintra).

1994Festival de Música em São Roque (Santa Casa daMisericórdia de Lisboa).

1995Festival de Música Évora Clássica (Casa Cadaval);

Festival de Música em São Roque (Santa Casa daMisericórdia de Lisboa).

1996Festival de Música de Sintra (Câmara Municipal deSintra).

1997Coro da Sé Catedral do Porto;Coro alemão na Universidade Católica (Porto);Festival de Música da Costa do Estoril;5.º Festival de Música de Coimbra.

1998Teatro Nacional de São Carlos (apoio no âmbito doprotocolo de mecenato);Festival de Música de Sintra (Câmara Municipal deSintra).

1999Teatro Nacional de São Carlos (apoio no âmbito doprotocolo de mecenato);Festival de Música de Sintra (Câmara Municipal deSintra).

2000Concertos de Verão 2000 (Afonso Pais Sousa);Festival de Música de Sintra (Câmara Municipal deSintra);Juventude Musical Portuguesa (tournée de Tao Chang);Festival de Música Viva 2000 (Pedro Rebelo);Teatro Nacional de São Carlos (apoio no âmbito doprotocolo de mecenato).

2001Festival de Música de Sintra (Câmara Municipal deSintra);Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo;Coro de Santa Maria de Belém;Nova Filarmonia Portuguesa, dir. Maestro Álvaro Cassuto (CD compositores portugueses);Festival de Música de Coimbra (Papagueno, Lda.);Apoio iniciativa musical (Produções Tito Celestino daCosta, Lda.);Festival de Música em São Roque (Santa Casa daMisericórdia de Lisboa);Festival de Música de Sintra (SintraQuorum, E.M.);Teatro Nacional de São Carlos (apoio no âmbito doprotocolo de mecenato);Vianna da Motta International Music Foundation;XIV Festival Internacional de Música dos AçoresFrancisco de Lacerda.

2002Festival de Música de Sintra (Câmara Municipal de Sintra)Orquestra de Câmara de Coimbra (apoio às actividadesdo ano)Festival de Música da Costa do EstorilCoro Antigos Orfeonistas Universidade de Coimbra(apoio a espectáculo)Teatro Nacional de São Carlos (apoio no âmbito doprotocolo de mecenato)Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo

2003Festival de Música da Costa do Estoril;Festival Évora Clássica (Casa Cadaval);Coro de Santa Maria de Belém (Concerto de Natal);Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade deCoimbra ;(espectáculo comemorativo do 20.ºaniversário);Orquestra de Câmara de Coimbra;Os Violinos da Metropolitana (concerto de gala);Festival de Música de Sintra (SintraQuorum, E.M.);

Teatro Nacional de São Carlos (apoio no âmbito doprotocolo de mecenato).

Apoio à realização de exposições

1994Oito Séculos de Missionação Portuguesa (no Mosteiro deSão Vicente de Fora, por iniciativa da ConferênciaEpiscopal Portuguesa).1996Oito Séculos de Missionação Portuguesa (na Cidade doVaticano, com patrocínio do catálogo).

1998Da Cruz de Cristo ao Sol Nascente (em Aveiro e Lisboa;organizada pela Associação de Amizade Portugal-Japão).

1999Da Cruz de Cristo ao Sol Nascente (em Idanha-a-Nova ePorto; organizada pela Associação de Amizade Portugal--Japão);O Primeiro Século no Brasil (em Lisboa, na SociedadeHistórica da Independência de Portugal).

2000Associação Amigos dos Museus de Portugal (apoio aactividades);Da Cruz de Cristo ao Sol Nascente (exposiçãoitinerante, organizada pela Associação de AmizadePortugal-Japão);Lugar aos Novos, na Fundação Dr. António CupertinoMiranda;A Torre do Tombo na Viragem do Milénio (em Lisboa, naTorre do Tombo);Os Romanos (em Lisboa, na Sociedade Histórica daIndependência de Portugal).

2001Associação Portuguesa de Empresas com Museu;Federação de Amigos dos Museus de Portugal;Gravura – Sociedade Cooperativa de GravadoresPortugueses, CRL;Instituto dos Arquivos Nacionais – Torre do Tombo;Instituto Português de Museus – Museu do Chiado;Museu de Alberto Sampaio;Os Romanos (em Lisboa, na Sociedade Histórica daIndependência de Portugal);Escola Superior de Artes e Design (exposição dirigida a jovens / Vestígio, Lda.).

2002Câmara Municipal de Oeiras (exposição);Federação dos Amigos dos Museus de Portugal;Museu da Presidência da República.

2003Câmara Municipal de Coimbra (exposição de pintura);Federação de Amigos dos Museus de Portugal;Exposição de Arte Sacra do Sul de Portugal (em Roma,no Instituto Português de Santo António);José Moreira da Silva (exposição de pintura);Eero Aarnio (Vestígio – Consultores de Design, Lda.);Um poliedro na Escola (Visionarium, Centro de Ciência do Europarque, Santa Maria da Feira).

Apoio à realização de congressos e colóquios

1995Instituto Vascular de Lisboa (realização de CongressoMédico Internacional).

1997IPPAR (colóquio sobre História de Lisboa).

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Responsabilidade social [Três casos para estudo]

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1999A Gestão na Cultura (ciclo de conferências promovidopela Fundação António Cupertino de Miranda com o apoio da Fundação);Colóquio Internacional sobre o Cristianismo no Japão.

2001Associação de Retinopatia de Portugal (congresso);Instituto Português de Arqueologia (congresso).

2003Associação Portuguesa de Urologia (congresso);Associação Mulheres em Acção (apoio à realização decongresso).

Apoio a entidades promotoras de formação e desenvolvimento Cultural

1994 a 1999Projecto de desenvolvimento do banco de dados‘Patrimatic’ (Sistema de Informação Multimédia, para o património cultural e o desenvolvimento regional) pelo Centro Nacional de Cultura (CNC); foram criadossubprodutos: CD-roms, roteiros, guias e estudos).

1999Cursos de Iniciação à Gravura e de Teoria da Cor(promovidos pela Cooperativa de GravadoresPortugueses ‘Gravura’).

2000Guerras do Alecrim e da Manjerona (Arsenal, Apoio àCriação Artística);CNC (Jovem cidadão sobre rodas);CNC (Ponte Cultural Lisboa-Porto).

2001Programa cultural para jovens (CNC);Fundação Eça de Queiroz (aquisição de mobiliário);Protocolo de mecenato com o Instituto Portuguêsde Museus;Apoio a programa cultural (RTP, Canal 2).

2002Protocolo de mecenato com o Instituto Português deMuseus.

2003Associação Orfeão de Valadares (apoio a actividadesmusicais);CNC (contribuição como ‘Mecenas de Ouro’);Fundação Eça de Queiroz;Protocolo de mecenato com o Instituto Português deMuseusInstituto de Investigação Científica Tropical, CEFA (acçõesde formação em Cabo Verde).

Apoio a actividades na área da educação

1995Cursos de pós-graduação para médicos (Departamentode Educação Médica da Faculdade de Medicina deLisboa).

1996Centro de Estudos Africanos do ISCTE (apoio àinvestigação científica e elaboração de estudos sobre osPaíses Africanos de Língua Oficial Portuguesa).

2000Fundação Maria António Barreiro (atribuição de bolsaspara o Colégio Universitário Montes Claros);Rotary Club de Lisboa Oeste (atribuição de 2 bolsas);Curso de Verão no Estrangeiro (Associação de Antigos

Alunos da Faculdade de Ciências Económicas daUniversidade Católica Portuguesa);Universidade Lusíada (prémio aos melhores alunos);Universidade Lusófona (atribuição de doze bolsas).

2001A’Aparte, Oficina de Arte;Arsenal, Apoio à Criação Artística;Associação Portuguesa Parlamento Europeu dos Jovens(participação de jovens portugueses em sessão doParlamento);Cooperativa de Ensino Universidade Lusíada, CRL, Porto(prémio aos melhores alunos);Colégio Diocesano de Santo António / Portalegre(atribuição de bolsas anuais);Conselho Nacional de Juventude (encontro deestudantes do ensino superior);Escola Superior de Música de Lisboa (acção educativa);Fomento – Cooperativa de Centros de Ensino, CRL(bolsas para jovens estudantes);Instituto Nacional de Administração (atribuição de bolsasde estudo);Secretariado Diocesano do Ensino Religioso doPatriarcado de Lisboa (cursos de formação);Universidade de Aveiro (apoio a realização de conferência);Centro Regional das Beiras da Universidade CatólicaPortuguesa (apoio a colóquio sobre Economia);Universidade Católica Portuguesa / Centro Regional doPorto (apoio a programa de formação);Faculdade de Direito da Universidade CatólicaPortuguesa (aquisições bibliográficas);Faculdade de Teologia da Universidade CatólicaPortuguesa (aquisições bibliográficas).

2002Acções Para um Mundo Unido (bolsas de estudo);Fundação Maria António Barreiro (atribuição de bolsaspara o Colégio Universitário Montes Claros);Programa de Estágios;Universidade Lusófona (Bolsas de estudo);Associação Amigos Fundação Yehudi Menuhin (educaçãopela música).

2003AR.CO, Centro de Arte e Comunicação Visual (aquisiçãode equipamento didáctico);Cooperativa de Ensino Universidade Lusíada, CRL, Porto(prémios aos melhores alunos);Colégio Universitário da Boavista (apoio a actividadespedagógicas);Crinabel – Cooperativa de Ensino Especial eSolidariedade Social, CRL (ensino especial);Escola Secundária do Restelo (apoio a novos programasde avaliação);International Institute for Asian Studies and Interchange(apoio a actividades pedagógicas);Planeta Maravilha (actividades pedagógicas dirigidas acrianças).

Acções de prestação de serviços de saúde, solidariedade, acção social e fins humanitários em geral

1995Associação Le Patriarche (financiamento de tratamentode toxicodependentes).

1996Cruz Vermelha Portuguesa (para a Escola Superior deEnfermagem).

1997Associação Le Patriarche (tratamento detoxicodependentes).

1998Instituto Politécnico de São Tomé e Príncipe.

2000Associação de Defesa e Apoio à Vida;Associação de Solidariedade e Acção Social de SantoTirso;Associação Promotora do Ensino dos Cegos / InstitutoAntónio; Feliciano Castilho (Oficina das Bengalas).

2001Associação de Reabilitação e Integração Ajuda (Aria);Associação das Obras Assistenciais da Sociedade de SãoVicente de Paulo;Associação de Defesa e Apoio da Vida de Leiria;Associação de Famílias e Amigos dos Surdos;Associação Emergência Social;Associação Juvenil ‘Clube Gaivotas da Torre’ (acçãosocial);Associação para o Estudo e Integração Psicossocial;Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dedoentes com Alzheimer;Comunidade Vida e Paz (acções de apoio a pessoas semabrigo);Crinabel – Cooperativa de Ensino Especial eSolidariedade Social, CRLFundação Frei Manuel Pinto Fonseca / Centro deTratamento de São Fiel;Fundação Portuguesa A Comunidade Contra a Sida;Movimento de Defesa da Vida;Pais Protectores;Ponto de Apoio à Vida (apoio a grávidas em dificuldade);Santa Casa da Misericórdia de Vale de Cambra.

2002Associação de Tratamento de Toxicodependências (ATT);Diocese de Baucau (apoio de acção social junto dapopulação carenciada);Fundação Família e Sociedade – apoio familiar na áreasocial e da saúde;Fundação Portuguesa a Comunidade contra a Sida;Hospital Curry Cabral (aquisição de equipamentomédico);Ponto de Apoio à Vida (apoio a jovens grávidas emsituação difícil).

2003Associação de Acção Social da Universidade Lusíada(deslocação de grupos de jovens para acção social emÁfrica);Acções Para Um Mundo Unido (formação deformadores em Angola);Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Criançascom Cancro (apoio à Casa Acreditar);Ajuda de Mãe (associação de solidariedade social);Associação de Amizade à Infância e Terceira Idade (Larde Santo António);Associação de Defesa e Apoio da Vida de Leiria;Associação Emergência Social (acção social junto daspopulações carenciadas);Associação Juvenil ‘Clube Gaivotas da Torre’.Associação Tratamento das Toxicodependências;Centro de Bem-Estar Social de Santo Estêvão (acçõesdirigidas aos utentes);Comunidade Vida e Paz (apoio a pessoas sem abrigo);Centro Helen Keller;Fundação Ajuda à Igreja que Sofre;Fundação Infantil Ronald McDonald (construção da casa de apoio às crianças doentes em tratamentohospitalar);Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Oleiros;Sol Sem Fronteiras.

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Responsabilidade social [Ainda a apoiar a comunidade]

Ainda a apoiar a comunidade

-maratonas que se realizam em Lisboa.A Meia-Maratona de Lisboa (Ponte 25de Abril) e a Meia-Maratona de Portugal(Ponte Vasco da Gama), ambas comgrande prestígio internacional, para alémde serem eventos de referência e defesta para a cidade, incluempreocupações de índole social,destinando fundos a várias Instituiçõesde Solidariedade Social.

Entre as instituições habitualmentecontempladas, destaca-se a AssociaçãoNacional de Doentes com ArtriteReumatóide (ANDAR), que, com a ajudados fundos angariados, adquiriurecentemente uma carrinha equipada comacessórios especialmente desenhados parafacilitar a entrada, transporte e saída dosdoentes.

Ajuda de Mãe, Fundação ‘O Século’,Associação Portuguesa para os Direitosdos Menores e da Família, Cercicoa e Ligados Amigos das Crianças do HospitalMaria Pia.

O Projecto Social do Rock in Rio-Lisboapassa não só pela selecção das instituiçõesportuguesas beneficiárias, mas tambémpela garantia do encaminhamento e correcta implementação das verbas.O Millennium bcp foi o patrocinadorprincipal do Rock in Rio-Lisboa, festivalrealizado em Lisboa em Maio e Junho de2004.

Correr e ajudarAs Meias-MaratonasO Millennium bcp é um dospatrocinadores das duas meias-

‘Por um Mundo Melhor’O apoio do Rock in Rio-Lisboa aosprojectos sociaisO Projecto Social do Rock in Rio-Lisboa‘Por um Mundo Melhor’ permitiu angariarum total de 663.788,43 euros. O projectosocial do Rock in Rio-Lisboa centra-se emprogramas destinados a melhorar ascondições de vida de crianças e jovens emtodo o mundo.

A nível internacional, a instituiçãobeneficiada foi a Plan InternationalChildreach, com mais de 60 anos deexistência e programas em todo omundo, em 43 países carenciados.Também sete instituições nacionaisreceberam valores angariados através dediferentes fontes de receitas: Instituto deApoio à Criança, Ajuda ao Recém-Nascido,

Festival de música Rock in Rio – Lisboa (Junho de 2004)

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Responsabilidade social [Ainda a apoiar a comunidade]

Outros beneficiários:– CERCIS– Liga Portuguesa Contra Doenças

Reumáticas– O Escolha/Porto (prevenção da

criminalidade juvenil e inserção socialdos jovens)

– O Elo Social (Associação paraintegração e o apoio ao deficientemental jovem e adulto)

– Rotary Internacional (Polio Plus/Paralesia infantil)

– Assistência Médica Internacional (AMI)– STRESS– ARIA – Associação de Reabilitação e

Inter-Ajuda de Oeiras– AFID – Associação Nacional de Famílias

para a Integração da pessoas Deficientes– APPACDM – Associação Portuguesa de

Pais e Amigos do Cidadão DeficienteMental

– APPC (NRS) - Centro ReabilitaçãoSócio-Profissional

– UNIPAZ– APERCIM – Associação Para a Educação

e Reabilitação de Crianças Inadaptadasde Mafra

Outro tipo de Banca:O Banco Alimentar Contra a FomeO Millennium bcp tem concedido o seuapoio ao Banco Alimentar contra a Fome.

Tem apoiado a produção de sacos deplástico utilizados nas duas acções anuaispromovidas por esta instituição para a recolha de alimentos em todo o País,e, paralelamente, tem contribuído comum donativo mensal destinado à aquisição de uma tonelada de atum em conserva.

Graças ao Banco Alimentar contra a Fome, em 2003 foram recolhidas maisde 12.000 toneladas de génerosalimentares, foram apoiadas 1.032Instituições de Solidariedade Social, tendosido assistidas mais de 200.400 pessoas;Na primeira acção de 2004, os BancosAlimentares Contra a Fome reuniram umtotal de 945,8 toneladas de génerosalimentares.

Uma equipa de cerca de 10.500voluntários recebeu, transportou e armazenou os géneros alimentaresrecolhidos, depois distribuídos porintermédio de 1.056 Instituições deSolidariedade Social a mais de 200.000pessoas com carências alimentarescomprovadas.

A COTEC contra os incêndiosO Millenium bcp, juntamente com outrasinstituições, apoiou a Iniciativa SobreIncêndios da COTEC, que tem porobjectivo a melhoria do sistema nacionalde prevenção e combate aos incêndiosflorestais, bem como a elaboração depropostas de melhoria de tal sistema.

Em Portugal, o sector florestal:– representa mais de 3% do PIB;– contribui com cerca de 11% para o

total das exportações nacionais;– ocupa mais de 160.000 trabalhadores

directos;– envolve mais de 400.000 proprietários

florestais;– implica grandes benefícios ambientais.

Renascer das Cinzas No Verão de 2003, o Millennium bcpassociou-se à campanha nacionalpromovida pela RTP e outras entidadespúblicas e privadas para recolha de fundosdestinados a apoiar as vítimas dosincêndios que afectaram todo o País.Para o efeito, foi criada a conta "Renascerdas Cinzas", através da qual foi possívelangariar um montante total de 1.740.061euros em donativos, posteriormenteentregues à Associação Nacional deMunicípios e aplicados no auxílio àsvítimas e na recuperação de património.

Mais intervenções do Millennium bcpPara além das acções acima mencionadas,o Millennium bcp apoia dezenas deinstituições que prestam trabalho socialem diversos domínios, destacando-se o apoio a acções de prestação de serviçosde saúde e acção social de solidariedadecom os mais desfavorecidos e de finshumanitários em geral, desenvolvidos porinstituições credíveis e especializadas emcada área.

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Meia Maratona de Lisboa (Março de 2004)

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[ Agradecimento ][ Agradecimento ]

Estamos verdadeiramente interessados em conhecer a sua opinião sobre este Relatório.

Sobre a forma e sobre o conteúdo, sobre o que parece a mais ou sobre o que falta – gostaríamos de saber a sua opinião pessoal; como Cliente,Accionista, Fornecedor, Colaborador ou simplesmente como Leitor crítico e interessado.

Por favor, faça-nos chegar a sua opinião directamente para:[email protected]

Este Relatório resulta de um trabalho de equipa e incorpora contributos de diversas áreas e numerosos Colaboradores do Millennium bcp,a que se somaram outros de pessoas e instituições externas,que muito contribuíram para o enriquecer.

A todos os que de algum modo colaboraram, queremos aqui deixar expressos os nossos agradecimentos.

[ Dê-nos a sua opinião ]

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Millennium bcpBanco Comercial Português, S.A.

www.millenniumbcp.pt

Praça D. João I, 28 – 4000-295 Porto – PortugalTelefone: (+351) 22 6071142

Rua Augusta, 84 – 1149-023 Lisboa – PortugalTelefone: (+351) 21 3211000

Direcção de Comunicação e Relações InstitucionaisRua Augusta, n.º 84-2.º – 1149-023 Lisboa – PortugalTelefone: + 351 21 321 17 41Correio-electrónico: [email protected]

Direcção InternacionalAv. José Malhoa, Lote 1686-9.º andar – 1070-157 Lisboa – PortugalTelefone: (+351) 21 721 80 68

Relações com InvestidoresRua Augusta, n.º 84-1.º – 1149-023 Lisboa – PortugalTelefone: + 351 21 321 10 81Correio-electrónico: [email protected]

[ Contactos ]

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Propriedade: Millennium bcp

Consultoria: Triple Value | Sustentare, Lda. – www.triple-value.com

Notas etimológicas: Sara de França Sousa (p. 9)

Créditos fotográficos: Eduardo Grilo (pp. 47, 52); Onshot Estúdio (pp. 2, 16, 36, 40, 80, 85, 89, 99,101,103); Imageone (pp. 6, 7, 10, 30, 32, 34, 37, 39, 41, 42, 43, 44, 45, 48, 50, 57, 58, 60, 62, 63, 68, 69, 70,71, 73, 76, 79, 82, 83, 104); Agência Lusa (p. 93); João Bessone (pp. 18, 72)

Design gráfico e produção: Direcção de Comunicação e Relações Institucionais Millennium bcp

Pré-impressão e paginação: Choice – Comunicação Global, Lda. – www.choice.pt

Impressão e acabamentos: SocTip – Sociedade Tipográfica

Depósito legal: 217685/04

Impresso em Outubro de 2004

[ Ficha Técnica ]

BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS – Sociedade Aberta, Pessoa Colectiva 501 525 882, matriculado na Conservatória do RegistoComercial do Porto sob o n.º 40.043 e tendo 3.257.400.827 euros de Capital Social, com sede na Praça D. João I, 28 – 4000-295 Porto

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O projecto refundacional evidenciado

com a introdução da nova marca

Millennium bcp, focado na vida dos

seus Clientes, mobilizando a energia de

todos os Colaboradores e recentrando

a atitude corporativa no serviço e na

partilha de benefícios para o Cliente,

consolida a responsabilidade social

como um imperativo do negócio, como

um investimento no nosso futuro.

Jorge Jardim GonçalvesPresidente do Conselho de Administração