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edição 250 terça-feira, 8 de agosto de 2017 patrocínio: realização: apoio institucional: GAZETA DO POVO A VIGILÂNCIA NAS REDES SOCIAIS. COMO DISCUTIR O USO DA INTERNET NA SALA DE AULA? Página 5 VEJA COMO AGENDAR UMA ASSESSORIA PEDAGÓGICA COM A EQUIPE LeP Página 3 Destaques SUSTENTABILIDADE: CARROS ELÉTRICOS E AS VANTAGENS DAS TECNOLOGIAS LIMPAS Página 4 SALA DE AULA INVERTIDA E OS BENEFÍCIOS PARA O APRENDIZADO Página 6

A VIGILÂNCIA NAS REDES SOCIAIS. COMO DISCUTIR O USO …s3.amazonaws.com/instituto-lerepensar/wp-content/uploads/2018/04/... · Página 4. SALA DE AULA INVERTIDA E OS BENEFÍCIOS

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edição 250terça-feira, 8 de agosto de 2017

patrocínio:

realização: apoio institucional:GAZETA DO POVO

A VIGILÂNCIA NAS REDES SOCIAIS.

COMO DISCUTIR O USO DA INTERNET NA SALA

DE AULA?Página 5

VEJA COMO AGENDAR UMA ASSESSORIA PEDAGÓGICA COM A EQUIPE LePPágina 3

Destaques SUSTENTABILIDADE: CARROS ELÉTRICOS E AS VANTAGENS DAS TECNOLOGIAS LIMPAS Página 4

SALA DE AULA INVERTIDA E OS BENEFÍCIOS PARA O APRENDIZADO Página 6

2 terça-feira, 8 de agosto de 2017

editorial

Cinco bons motivos para ler o BOLO 250

assunto em sala de aula, valendo-se da mídia para referenciar a história.

2-O segundo bom motivo também vai te ajudar a trabalhar um assunto bastante importante: as tec-nologias limpas. A reportagem Empresa para-naense começa a vender carros elétricos com pre-ço de ‘popular’, saiu na editoria de Automóveis da Gazeta, mas vai muito além de discutir preços dos veículos. Ao falar sobre o assunto, além de pensar

No mundo atual um dos maio-res desafios é ser relevante. A infinidade de estímulos existentes faz com que as pessoas, muitas vezes, percam o foco. Por isso, comunicadores vivem constante-mente pensando em como chamar a atenção do seu público. Uma das estratégias usadas são os textos em tópicos. Sempre com temas interessan-tes, e até mesmo polêmicos, a fórmula agrada por ter uma leitura simples e direta. Então, porque não aproveitar deste artifício e mostrar cinco bons motivos para você ler esta edição do BOLO?

1-No dia 19 de julho a Gazeta do Povo publi-cou a matéria Cinco linchamentos que revelam a era do ódio virtual, na qual analisa e apresen-ta casos famosos de declarações que não aca-baram bem para quem as fez. A lista da Gazeta não traz apenas casos isolados, mas sim uma reflexão sobre como a internet propicia a vigi-lância social e a polarização de opiniões. Na página 5 trazemos o primeiro bom motivo. Temos uma reflexão de como trabalhar o

Ler e Pensar visita oficinas do SEED LabDurante os dias 17 e 21 de julho, a Diretoria

de Políticas e Tecnologias Educacionais da Secretaria Estadual de Educação do Paraná (SEED) realizou as oficinas de férias do pro-jeto SEED Lab. Assim como o projeto, as ofi-cinas visavam à utilização das novas tecnolo-gias no cotidiano escolar e a aprendizagem realizada de maneira criativa. Foram dispo-nibilizadas 11 opções formativas que contem-plavam desde impressão 3D até a fabricação de fidget spinners, brinquedo giratório volta-do à crianças e adolescentes.

Conex@o Ler e Pensar

sobre a poluição, pensamos também sobre o real “preço” do consumo, que na maioria das vezes é poluente.

3-Além de mostrar assuntos rele-vantes para discussão em sala, o BOLO

250 traz também uma nova forma de fazer isto: a sala de aula invertida. A

metodologia ativa de ensino-aprendiza-gem, que vem ganhando adeptos no mun-

do, traz inúmeras vantagens, como melhora no desempenho, flexibilização do tempo, cul-

tura de aprendizagem e ainda torna os alunos mais ativos. Por isso, este é o terceiro bom motivo desta edição.

4 e 5- Os dois últimos motivos são complemen-tares. O projeto Ler e Pensar disponibiliza 15 cursos de educação à distância e assessoria pedagógica individual (presencial ou online) para te ajudar a entender qual é a melhor forma de aplicar a Educomunicação na sala de aula. Aproveite e saiba como melhorar o seu desempenho com a metodo-logia do LeP. Não perca essa oportunidade de con-versar com a gente e até a próxima edição, que tra-rá muitos mais motivos.

Boa leitura!

Próxima edição:BOLO 251

05/Set

As oficinas foram realizadas no espaço Maker, do projeto SEED Lab. O local é um ambiente edu-cacional focado na facilitação da criatividade dos estudantes. O projeto é tão inovador que em 2017 está sendo acompanhado por pesquisadores da Fundação Lemann e do Instituto de Tecnologia da Universidade de Massachusetts (MIT), uma das mais renomadas universidades do mundo, por meio do Desafio Aprendizagem Criativa Brasil. Para conhecer melhor, basta entrar em contato com a equipe do DPTE pelo telefone (41) 3277-7383 ou curtir SEED Lab no Facebook.

3terça-feira, 8 de agosto de 2017

Não fique com dúvidas, procure a equipe LeP!

A Educomunicação nem sempre é uma metodo-logia acessível a todos os professores. Quem ainda tem dúvidas quanto ao desenvolvimento das ativida-des do Ler e Pensar, ou gostaria de ajuda para saber se as atividades desenvolvidas estão no caminho certo, pode agendar uma Assessoria Pedagógica ou Oficinas com a equipe do projeto.

Tem interesse? É simples!Marque um horário com a gente por e-mail ou

telefone. A Assessoria Pedagógica pode ser feita por telefone, skype ou até mesmo presencialmente.

As Oficinas são de curta duração e atendem as necessidades de cada município. Os encontros,

Assessoria Pedagógica

FORMAÇÃO

Cursos EAD do LeP

com professores e equipes pedagógicas, são volta-dos a temáticas e conteúdos recorrentes em sala de aula. Também têm como foco a criação de uma cul-tura digital, na qual as tecnologias possam ser vistas e utilizadas como aliadas do processo educativo. Entre em contato e agende.

PROJETOO Ler e Pensar pode ser desenvolvido em todas as

disciplinas. As atividades promovidas buscam, numa interface entre a comunicação e a educação, a cons-trução do conhecimento e o desenvolvimento da cidadania. A partir desse princípio, o projeto tem como premissa trabalhar o conteúdo do jornal sob três perspectivas distintas, mas que se inter-relacio-nam constantemente:

Com a mídia - utilizar-se do conteúdo veiculado no jornal para trabalhar os conteúdos curriculares descritos nos parâmetros e diretrizes das disciplinas escolares.

Para a mídia - trazer o conteúdo do jornal para a sala de aula como estratégia para desenvolver o senso crítico dos estudantes em relação aos meios de comunicação e suas ideologias.

Pela mídia - inserir o estudo da mídia na prática docente com o objetivo de os alunos se expressarem como protagonistas e interferirem no contexto em que estão inseridos.

Contatos LePE-mail: [email protected]

Telefone: (41) 3340-7915/7923

Não faltam motivos que mostram o quão impor-tante é a educação continuada na vida de um profis-sional, e principalmente, na de um professor. Porém, apesar de evidente, às vezes colocar esta ideia em prática não é tão simples. Perguntas como “Quando? Como? Onde? Com que tempo?”, passam constantemente na cabeça dos educadores, afinal tempo é coisa rara na vida de um professor e nem sempre a logística é simples.

Pensando nisso, o Ler e Pensar mantém uma plataforma de cursos à distância, completamente gratuitos aos participantes do projeto. São 15 cur-sos, homologados pela Universidade Tuiuti do

Paraná, que garantem progressão de carreira e aprendizado direcionado à metodologia do projeto, a Educomunicação.

No menu de cursos você encontra conteúdos como Gestão e Avaliação de Projetos, Reflexões sobre Inclusão, Leitura Crítica da Mídia e muitos outros que abordam o trabalho com o jornal em sala de aula. Com as mudanças que ocorreram no pro-jeto no ano de 2017, a equipe do Ler e Pensar prepa-rou dois novos cursos que abordam não só o uso do jornal, mas também das tecnologias: Letramento Midiático e Aprendizagem com Mobilidade.

E além dos cursos disponíveis, na plataforma

você também encontra todas as edições do BOLO em formato PDF, totalmente livres para down-load. Acesse a plataforma, faça os cursos, impri-ma seus certificados e fique mais preparado para trabalhar com o Ler e Pensar, com o jornal e com a abordagem crítica das mídias dentro da sala de aula.

VEM AÍ O NOVO CONCURSO

CULTURAL LEP! Fique atento ao seu e-mail e no site do

projeto. Este mês divulgaremos as informações sobre como participar.

Na próxima edição do BOLO você também poderá conferir, em

detalhes, todas as mudanças.

Acessehttp://ead.institutogrpcom.org.br

4 terça-feira, 8 de agosto de 2017

O real “preço” do consumo

Mais curtidas

No dia 31 de maio, a Gazeta do Povo divulgou uma matéria sobre veículos elétricos produzi-dos no Paraná. A reportagem Empresa para-naense começa a vender carros elétricos com preço de ‘popular’, saiu na editoria de Auto -móveis, mas vai muito além de discutir preços dos veículos.

Ao falar de tecnologias limpas, além de pensar sobre a poluição, pensamos também sobre o real “preço” do consumo, que na maio-ria das vezes é poluente. Pensando nisso, o Ler e Pensar indicou que a partir da matéria fos-sem discutidas novas maneiras de consumir, como utilizando energia limpa.

MUITAS VANTAGENSOs veículos apresentados na matéria

demonstram vantagens econômicas aos clientes: baixo custo de abastecimento, preço popular e baixa manutenção, mas, além disso, propõe uma nova maneira de utilizar carros elétricos, sem motor a combustão e com desempenho de quilometragem atrativo.

Todas essas informações podem ser utili-zadas para discutir a matemática da sustenta-bilidade com as crianças e adolescentes em sala de aula. Começar demonstrando os impactos financeiros de adquirir produtos tec-nologicamente limpos é uma boa forma de ini-ciar discussões sobre consumo e sustentabi-lidade ambiental.

De acordo com a matéria, o investimento em um meio limpo de locomoção, como a tec-nologia elétrica automotiva, ainda engatinha no Brasil. Isto nos mostra como este investi-mento ainda tem um longo caminho a percor-rer. Assim como o investimento, trabalhar sustentabilidade em sala de aula, também é um investimento em longo prazo, mas que pre-cisa começar desde cedo.

Veja como trabalhar sustentabilidade, tec-nologias limpas e consumo consciente, utili-zando os pilares da Educomunicação em sala:

Com a mídia: Além da leitura da matéria indicada acima, sugerimos a exibição de três documentários cujo tema principal é consu-mo sustentável: Obsolescência Programada (2010, 75 min); A história das coisas (2007, 21 min); Muito além do peso (2012, 84 min). Após assistir os documentários, podemos abrir uma discussão com os alunos e envolvê-los em uma pesquisa. Quais são os impactos da

NA PRÁTICANome: Débora Bosquê Contieri GarciaEscola: CE Malba Tahan - Ens. Médio, Normal e ProfissionalCidade: AltôniaTurmas: 1º, 2º e 3º anos do EMMatéria: Sociologia

As matérias Empresa paranaense começa a vender carros elétricos com preço de ‘popular, Elétrico da BMW, i3 é pura diversão e Bagaço de cana leva curitibana às melhores universidades do mundo foram os gatilhos para a professora Débora Garcia iniciar o debate sobre responsa-bilidade social, consumo e tecnologias renová-veis e sua aplicação no dia a dia com os alunos do Colégio Estadual Malba Tahan, em Altônia.

As leituras e debates renderam ótimas reda-ções e uma ideia: desenvolver uma feira de ciên-cias, no final do ano letivo, com temáticas que envolvam as tecnologias renováveis. Os alunos

produção dos produtos que consumimos, princi-palmente dos tecnológicos? Existem opções sus-tentáveis no mercado? Podemos utilizar esses produtos de forma diferente, de modo que seu consumo ou utilização não seja agressivo ao meio ambiente? Os resultados podem ser apresentados para a turma toda.

Pela mídia: Ao pesquisar mais sobre os impac-tos do consumo das tecnologias, podemos direcio-nar alguns esforços para melhorar nossa relação com o lixo tecnológico. Por exemplo, criar uma campanha na escola utilizando as redes sociais da instituição e dos alunos, para veicular informações sobre descarte do lixo tecnológico e conscientiza-ção sobre consumo. Os alunos devem produzir os materiais que serão veiculados: vídeos, documen-tários, fotos, montagens e até mesmo posts para Facebook e Instagram, estimulando a comunidade

escolar a dar destino certo ao lixo tecnológico. Eles podem também organizar um ponto de coleta na escola e solicitar aos órgãos responsáveis o des-carte adequado do lixo tecnológico. A ideia é que os estudantes sejam os protagonistas e utilizem as mídias e tecnologias a favor da sustentabilidade.

Para a mídia: Após assistir os documentários mencionados anteriormente, pedir que os alunos façam uma análise voltada para os aspectos de pro-dução dos documentários: são críticos? Seguem alguma linha de pensamento bem delimitada? As informações podem ser consideradas de confian-ça? Conseguimos checar facilmente as informa-ções e dados mostrados nos documentários? Essa análise pretende estimular a criticidade de nossos alunos, fazê-los pensar sobre as informações cho-cantes que recebemos e como podemos verificar a autenticidade do que assistimos.

já estão envolvidos em um projeto de reutiliza-ção de matérias recicláveis, nas disciplinas de Artes e Biologia e, com certeza, as leituras e produções textuais desenvolvidas com a profes-sora Débora darão um gás no desenvolvimento do projeto e da feira de ciências.

Fez alguma prática utilizando o Ler e Pensar e as matérias da Gazeta do Povo? Manda pra gente: http://abre.ai/praticasdolerepensar

Especial

Sustentabilidade

5terça-feira, 8 de agosto de 2017

Mais Curtidas

A popularização da internet, no início da década de 90, provocou grandes transformações no modo de vida da população do mundo. As mudanças foram tão significativas que ganharam status de revolução, a chamada Revolução Digital. A publici-dade, o consumo de produtos, as relações inter-pessoais, o gerenciamento de grandes empresas, o consumo de informações, a disponibilidade de serviços públicos e o turismo são algumas das ati-vidades que foram diretamente impactadas por essa descoberta. Porém, poucas coisas foram tão afetadas nesse processo quanto a visibilidade das nossas ações pessoais.

A razão dessa superexposição surgiu uma déca-da depois, no início dos anos 2000, com a criação das redes sociais virtuais. Agora, é mais do que possível que cada indivíduo tenha os seus 15 minutos de fama, já que a internet e as redes tem o poder de reverberar todo e qualquer discurso lá publicado. Apesar de significar a conquista do direito à liber-dade de expressão para todos, muitas vezes esse poder multiplicador de discursos faz suas vítimas. Sobre isso, a Gazeta do Povo publicou uma matéria no dia 19 de julho, intitulada Cinco linchamentos que revelam a era do ódio virtual, na qual analisa e apre-senta cinco casos famosos de declarações que não acabaram bem para quem as proferiu.

A VIGILÂNCIA SOCIAL E APOLARIZAÇÃO DE OPINIÕESAo conversar com qualquer um que tenha vivido

sua adolescência e início da fase adulta nos anos 80 não é difícil ouvir que a juventude daquela época foi mais “louca” e transgressora do que os jovens de hoje em dia. Realmente, somos obrigados a concor-dar com essa colocação, mas ao analisarmos mais profundamente as gerações de 80 e dos anos 2000 percebemos que a internet e as redes sociais têm um papel fundamental nessa “falta de atitude”, explicitada na frase acima.

Em primeiro lugar, as redes sociais criaram muito mais que um espaço de confraternização vir-tual, elas foram responsáveis também por um estado constante de vigilância. A tecnologia, que permite que cada ser humano tenha uma câmera digital e acesso à internet, criou o medo de “cair na net”. Ou seja, ser flagrado em algum momento ino-portuno e, consequentemente, ridicularizado nas

REDES SOCIAIS E A REVERBERAÇÃO DOS DISCURSOS INDIVIDUAIS

redes. O grande irmão descrito por George Orwell em sua obra 1984 e discutido por Foucault em Vigiar e Punir é real e está em todos os lugares.

Outro ponto importante a se ressaltar diz respeito à polarização de opiniões imposta pelas redes sociais. A tecnologia oportunizou o encontro de pessoas com linhas de pensa-mento semelhante e essa coletividade virtual acaba por rechaçar ideias contrárias às do grupo em questão. Esse fenômeno cria polos distintos de opiniões e os coloca frente a frente, contribuindo para a hostilização e linchamen-to de certos discursos.

ABORDAGEM EM SALAVamos agora apresentar maneiras de

abordar este assunto em sala de aula, valen-do-se da mídia para referenciar a história, dar voz aos alunos e proporcionar uma leitura crí-tica daquilo que é veiculado nos meios de comunicação.

O trabalho com os pequenos pode focar o uso seguro da internet. Provavelmente a maio-ria deles já teve algum contato com as redes sociais, se já não possuem seus próprios per-fis. Promova discussões sobre boas maneiras na internet, o que pode ser postado, o que é perigoso de se veicular, como se relacionar respeitosamente na internet, entre outros assuntos. Uma sugestão é a criação conjunta de um manual de boas práticas virtuais.

A abordagem do tema com os alunos mais velhos pode ser bastante rica já que são os jovens os mais ávidos usuários das redes sociais. Pergunte a eles se conhecem algum caso de gente que “caiu na net”, discuta liber-dade de expressão versus propagação de pre-conceitos e reflita sobre a evolução da intera-ção social mediante a evolução das tecnolo-gias, quais as diferenças de se relacionar pelo computador e pessoalmente?

Dicas complementares:http://blog.rhinoafrica.com/pt/2017/06/01/5-perfis-instagram-que-retratam-o-dia-dia-de-paises-da-africahttp://www.taofeminino.com.br/estilo/fashionistas-e-influenciadoras-digitais-de-gana-s2081094.html

Confira também algumas ações envolvendo o trabalho com a Educomunicação e outras dicas úteis:

Com a mídia: alguns trechos da matéria evidenciam referências para se trabalhar em sala de aula. Como por exemplo, o caso da relações públicas norte-ameri-cana, Justine Sacco, que teve a infelicidade de tuitar antes de viajar para a Cidade do Cabo: “Indo para a África. Espero não pegar AIDS. Brincadeira. Eu sou branca!”, frase considerada preconceituosa por muitos internautas. O problema do HIV no continente africano, por exemplo, pode ser mais bem aprofundado e des-trinchado. Quais as causas e motivos que colocaram a África nessas condições? O que é neocolonialismo e o que isso tem a ver com a situação africana? Após as reflexões, discuta com os alunos como a internet e as redes sociais resgataram o orgulho e a representativi-dade do povo africano inclusive aqui no Brasil. Ao final da página listamos alguns influenciadores africanos no Instagram.

Pela mídia: a discussão entre impessoalidade e personalização é algo recorrente na internet. Ao mes-mo tempo em que as redes sociais propagam uma exposição exacerbada do indivíduo, ela também permi-te que outros se escondam atrás de perfis falsos e rela-ções totalmente impessoais. Que tal bolar uma exposi-ção de fotos com os alunos que evidenciem a essência de cada um? Peça a eles que registrem coisas que façam parte de suas vidas e utilize hashtags para iden-tificar as postagens.

Para a mídia: a leitura crítica da mídia prevê tam-bém uma leitura crítica daquilo que é veiculado nas redes sociais, já que estas são consideradas novas mídias. É interessante neste pilar falar sobre os con-textos nos quais os discursos são inseridos e como fica a frase ou declaração se for retirada de contexto. Para exemplificar, mostre aos alunos a imagem desta página por partes: primeiro os recortes parciais e depois a imagem por completo.

6 terça-feira, 8 de agosto de 2017

BOX

Use o Ler e Pensar para aplicar o conceito de sala de aula inverFda. Confira:

Que tal indicar uma nodcia da Gazeta do Povo, perFnente a algum conteúdo exposto no currículo? É uma forma de se trabalhar o primeiro pilar da Educomunicação, a educação com a mídia.

Na medida em que a turma vai se familiarizando com essa lógica inverFda, use outros recursos disponibilizados pela Gazeta do Povo, como vídeos, imagens e charges, e peça aos estudantes que interajam uns com os outros por meio de audiovisual. EsFmule a criaFvidade, a liberdade de expressão e explore as redes sociais. Desta forma, terá trabalhado o pilar da educação pela mídia.

O próximo passo, a educação para a mídia, coloca o aprendiz em condições de analisar criFcamente os conteúdos midiáFcos. Vale desde pedir uma pesquisa sobre linhas editoriais de diferentes jornais, como pedir para avaliarem o teor do discurso em entrevistas escritas ou em vídeo.

Mas, não se esqueça da parte presencial! Os encontros em sala de aula são de extrema importância para uma reflexão e aplicação daquilo que foi estudado em casa. O ideal é debater os assuntos e trabalhar na resolução de problemas em grupo.

BOX 2 OBS: colocar os prints, se Fver espaço)

Com o LeP o professor já ganha acesso ilimitado ao conteúdo digital da Gazeta do Povo. Para que seus alunos também tenham acesso é simples! Você pode levar sua turma para o laboratório de informáFca instrui-los para que façam seus cadastros. O único pré-requisito é ter uma conta de e-mail.

1. Acessar o site www.gazetadopovo.com.br e clicar em “Entrar” no menu superior;

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2. Clicar em “Criar Conta” para ter um acesso gratuito;

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Use o Ler e Pensar para aplicar o conceito de sala de aula inverFda. Confira:

Que tal indicar uma nodcia da Gazeta do Povo, perFnente a algum conteúdo exposto no currículo? É uma forma de se trabalhar o primeiro pilar da Educomunicação, a educação com a mídia.

Na medida em que a turma vai se familiarizando com essa lógica inverFda, use outros recursos disponibilizados pela Gazeta do Povo, como vídeos, imagens e charges, e peça aos estudantes que interajam uns com os outros por meio de audiovisual. EsFmule a criaFvidade, a liberdade de expressão e explore as redes sociais. Desta forma, terá trabalhado o pilar da educação pela mídia.

O próximo passo, a educação para a mídia, coloca o aprendiz em condições de analisar criFcamente os conteúdos midiáFcos. Vale desde pedir uma pesquisa sobre linhas editoriais de diferentes jornais, como pedir para avaliarem o teor do discurso em entrevistas escritas ou em vídeo.

Mas, não se esqueça da parte presencial! Os encontros em sala de aula são de extrema importância para uma reflexão e aplicação daquilo que foi estudado em casa. O ideal é debater os assuntos e trabalhar na resolução de problemas em grupo.

BOX 2 OBS: colocar os prints, se Fver espaço)

Com o LeP o professor já ganha acesso ilimitado ao conteúdo digital da Gazeta do Povo. Para que seus alunos também tenham acesso é simples! Você pode levar sua turma para o laboratório de informáFca instrui-los para que façam seus cadastros. O único pré-requisito é ter uma conta de e-mail.

1. Acessar o site www.gazetadopovo.com.br e clicar em “Entrar” no menu superior;

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2. Clicar em “Criar Conta” para ter um acesso gratuito;

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3. É necessário preencher um cadastro simples e escolher como quer receber o código de validação: SMS ou e-mail. Aí é só clicar em “Criar Conta”.

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4. A Gazeta irá enviar o código de aFvação para a opção selecionada (SMS ou e-mail), aí é só copiar o código no campo solicitado e clicar em “AFvar Conta”.

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5. Pronto! Agora seu aluno já pode ter acesso ao conteúdo da Gazeta. Para ler as 10 matérias gratuitas mensalmente, ele deverá fazer o login no site ( menu superior) informando o e-mail de e a senha cadastrados.

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5. Pronto! Agora seu aluno já pode ter acesso ao conteúdo da Gazeta. Para ler as 10 matérias gratuitas mensalmente, ele deverá fazer o login no site ( menu superior) informando o e-mail de e a senha cadastrados.

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Com o LeP o professor já ganha acesso ilimitado ao conteúdo digital da Gazeta do Povo. Para que seus alunos também tenham acesso é simples! Você pode levar sua turma no laboratório de informática e instrui-los para que façam seus cadastros. O único pré-requisito é ter uma conta de e-mail.

1 Acessar o site www.gazetadopovo.com.br e clicar em“Entrar” no menu superior;

2 Clicar em “Criar Conta” para ter um acesso gratuito;

3 É necessário preencher um cadastro simples e escolher como quer receber o código de validação: SMS ou e-mail. Aí é só clicar em “Criar Conta”.

4 A Gazeta irá enviar o código de ativação para a opção selecionada (SMS ou e-mail), aí é só copiar o código no campo solicitado e clicar em “Ativar Conta”.

5 Pronto! Agora seu aluno já pode ter acesso ao conteúdo da Gazeta. Para ler as 10 matérias gratuitas mensalmente, ele deverá fazer o login no site (menu superior) informando o e-mail de e a senha cadastrados.

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INOVAÇÃO

Invertendo a lógicaImagine uma sala de aula diferente. Sem qua-

dro negro, com carteiras dispostas em círculos ou pequenos grupos, onde os alunos falam mais que o professor, que apenas media as interações e sana eventuais dúvidas. Está é a realidade da sala de aula invertida, uma das metodologias ativas de ensino-aprendizagem, que vem ganhando adep-tos no mundo.

Se os alunos não aprendem o conteúdo em sala, como eles recebem as informações neces-sárias? A inversão está justamente aí: os estudan-tes recebem o conteúdo em casa e levam para a escola as dúvidas e reflexões do que leu, viu, ouviu ou até jogou.

Nas universidades o conceito já vem sendo aplicado há muito tempo. O professor indica o tex-to, o aluno faz a leitura prévia e traz ideias para serem debatidas em classe. Apesar de ser um início, o engajamento ainda é pequeno. A real inversão da sala de aula prevê a utilização de múl-tiplas plataformas, videoaulas, imagens, música, games, filmes e documentários, enfim, propõe um mergulho mais profundo no assunto com o auxílio de várias referências.

BENEFÍCIOS

Melhora no desempenho: Os alunos costu-mam render e aprender mais, pois o ensino se torna personalizado e a variedade de ferramentas contribui para que cada um aprenda da maneira que se sente mais confortável.

Alunos ativos: Os saberes estão disponíveis nos ambientes virtuais. Então, cabe ao aluno a missão de buscar aquilo que lhe é pertinente. Para o mestre, o papel é de orientador, guia e mentor das atividades.

Flexibilização do tempo: A escola é pautada por espaços de tempo: bimestre, hora aula, entre outros. As metodologias ativas defendem que aquele conteúdo que um estudante levou quinze pra dominar, outro pode demorar um bimestre. Portanto, o tempo de estudo de cada um é res-peitado.

Cultura de aprendizagem: Com os conteúdos previamente estudados em casa, os alunos podem focar na troca de informações, resolução de problemas, trabalho em equipe, produções colaborativas e inúmeras outras formas de inte-ração para criar uma cultura ambiental de aprendizagem.

COMO FAZER? O mais importante é: não existe regra específica. Cabe ao professor

analisar a periodicidade e o formato das aulas, de acordo com o rendi-mento dos alunos. É possível intercalar aulas invertidas e aulas nor-mais ou simplesmente fazer um teste de um dia para coletar a impres-são dos estudantes sobre o método.

Não se acomode! O método requer um preparo minucioso dos mate-riais. Os instrumentos precisam ser claros e pensados sob medida para cada turma. Quanto mais simples, melhor: formatos já conheci-dos (evite coisas que os alunos tenham que baixar, instalar ou atuali-zar), plataformas de uso diário (Youtube, Instagram, Google), vídeos curtos e textos mais leves.

Procure tentar convencer pais e gestores escolares sobre a meto-dologia, explique como funciona, apresente os benefícios e faça ava-liações constantes do trabalho com os principais atores do processo de ensino-aprendizagem: os alunos. Caso ainda haja dúvida, a equipe do projeto Ler e Pensar está à disposição para caminhar com os pro-fessores nesta empreitada.

USE O LER E PENSAR PARA APLICAR O CONCEITO DE SALA DE AULA INVERTIDA. CONFIRA:

Que tal indicar uma notí-cia da Gazeta do Povo, pertinente a algum con-teúdo exposto no currí-culo? É uma forma de se trabalhar o primeiro pilar da Educomunicação, a edu-cação com a mídia.

• Na medida em que a turma vai se familiari-zando com essa lógica invertida, use outros recursos disponibiliza-dos pela Gazeta do Povo, como vídeos, imagens e charges, e peça aos estudantes que intera-jam uns com os outros por meio de audiovisual. Estimule a criatividade, a liberdade de expres-são e explore as redes sociais. Desta forma, terá trabalhado o pilar da educação pela mídia.

• O próximo passo, a educação para a mídia, coloca o aprendiz em condições de analisar criticamente os conteú-dos midiáticos. Vale desde pedir uma pes-quisa sobre linhas edi-toriais de diferentes jornais, como pedir para avaliarem o teor do discurso em entre-vistas escritas ou em vídeo.

• Mas, não se esqueça da parte presencial! Os encontros em sala de aula são de extrema importância para uma reflexão e aplicação daquilo que foi estudado em casa. O ideal é deba-ter os assuntos e traba-lhar na resolução de problemas em grupo.

7terça-feira, 8 de agosto de 2017

EduCast: Vamos falar sobre inovação na escola?Nova Escola e Porvir(Podcast, 2016)

Como transformar a esco-la? O que faz uma institui-ção ser reconhecida como inovadora e criativa? A diretora do Instituto Ins -pirare, Anna Penido, e o professor Elie Ghanem, da Universidade de São Paulo, falam sobre novas formas de apren-der e de ensinar. Também participa da conversa Helena Singer, que foi uma das responsáveis pela elaboração do Mapa da Inovação e Criatividades na Educação Básica. Para ouvir um podcast, basta estar conectado à internet e dar um play, ou fazer o download do episódio. Disponível em: http://porvir.org/edu-cast-vamos-falar-sobre-inovacao-na-escola

O Porvir é uma iniciativa do Instituto Inspirare, criado em setembro de 2011 e cuja missão é inspirar inovações em iniciativas empreendedoras, políticas públicas, programas e investimentos que melhorem a qualida-de da educação no Brasil.

A Manta Frederica no Reino do MundoJune Meireles(Livro, 2017)

O livro tem como protagonista uma manta de pano que em seus melhores dias é usada por crianças de uma família rica, mas após ficar desgas-tada vai parar em um lixão. O projeto tem como objetivo central despertar em crianças e adolescentes a consciência para a susten-tabilidade ambiental. Será que em nossa vida cotidiana temos contribuído negativamente para abarrotar o plane-ta de entulho gerado pela produção industrial mal apro-veitada? Será que usamos o que compramos de forma racional ou entramos no jogo da propaganda, consumindo cada vez mais e desprezando o que ainda tem vida útil?

June Meireles é jornalista, formada pela Universidade Federal da Bahia. Por duas décadas atuou como repórter de TV e em 2009 iniciou uma carreira na área de cinema, com experiências em roteiros, lança seu primeiro livro com o apoio do Profice – edital da Secretaria de Estado de Cultura do Paraná.

1984(Filme, 1984)

O Reino Unido está sob o regime socialista, sendo controlado com mão de ferro pelo par-tido. Há em todo lugar telas de TV, que servem como os olhos do governo para saber o que os cidadãos fazem. Winston Smith (John Hurt) vive sozinho e trabalha para um dos departa-mentos do governo, manipulando informa-ções de forma que as notícias sejam positivas para a população. Winston Smith é um humilde funcionário do partido e comete o atre-vimento de se apaixonar por Julia, numa sociedade totalitária onde as emoções são consideradas ilegais. É uma adaptação do famoso livro 1984, escrito em 1949 por George Orwell, dirigido por Michael Radford e considerada uma versão mais fiel à obra.

Michael Radford é um diretor e roteirista britânico. Dirigiu, entre outros, Il Postino e 1984, adaptação da obra de George Orwell.

George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair, foi um escritor e jornalista político inglês. Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem--humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita.

Leitura e Cia

O novo Ensino MédioAinda que num cenário repleto de dúvidas sobre

sua implementação, o novo Ensino Médio avança no País. De fato, ainda são muitos os desafios a serem cuidados para que as mudanças possam sair do papel. Mas é alentador perceber que há um esforço de sociedade para que isto aconteça, em consonân-cia com o próprio Artigo 205 da Constituição Federal, ao estabelecer que “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovi-da e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualifi-cação para o trabalho”.

O caráter, afinal, é de urgência, já que os núme-ros são alarmantes: do total de estudantes brasilei-ros que concluem o Ensino Médio, apenas 7% aprenderam o que seria esperado em Matemática (o que inclui o universo de escolas públicas e parti-culares). A perda estimada com o abandono escolar alcança cifras de R$ 3,3 bilhões. O Brasil tem hoje cerca de 1 milhão de jovens entre 15 a 17 anos fora da escola e sem realizar nenhuma atividade laboral.

Há várias razões que levam a estes resultados: um currículo engessado, que não dialoga com o mundo do jovem; a falta de professores preparados para os con-teúdos que estão ensinando (por exemplo, dos que

ensinam a disciplina de Física, 61% não foram forma-dos em Física ou em outra área correlata); além de escolas sem a mínima infraestrutura adequada.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio ainda está em construção no Ministério da Educação, ao contrário das etapas que a antece-dem (Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II), que já estão no Conselho Nacional de Educação (CNE). Afinal, uma das mais importantes e desafia-doras características do novo Ensino Médio é a fle-xibilização da oferta, caracterizada pelo que está sendo chamado de itinerários formativos. E, para colocá-los em prática, isso exigirá não só um novo modelo de gestão das escolas e das redes de ensino, como também uma modernização na infraestrutu-ra, especialmente nas públicas. A tecnologia poderá ser um grande aliado nesse processo, mas é neces-sário provê-las de internet e de banda larga – algo absolutamente fundamental para aterrissar no chão de escola trabalhos de pesquisa e de análise de conteúdos, por exemplo.

Em minha visão, o grande fio condutor dessa reforma passa pela oferta da Educação Integral, o que inclui o desenvolvimento de habilidades socioe-mocionais com intencionalidade no ambiente esco-lar. Não se trata aqui de uma nova disciplina, mas de

artigo

colocar em prática no processo ensino-aprendi-zagem os quatro importantes pilares: aprender a ser, aprender a fazer, a prender a conviver e aprender a conhecer. Isso, por sua vez, passa pela formação do gestor da escola e dos professores. Felizmente, a versão da BNCC, que se encontra no CNE, já aponta nessa direção com dez diretri-zes gerais que consagram a importância dessas competências socioemocionais no contexto de uma formação plena para o século 21.

Mozart Neves Ramos é diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna. Foi reitor da

Universidade Federal de Pernambuco e secretário de Educação de Pernambuco. O professor fará a palestra de abertura do 12o Congresso Educasul, que acontece

de 31 de agosto a 01 de setembro, em Florianópolis/SC.

8 terça-feira, 8 de agosto de 2017

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