A VOZ DE RIO DAS PEDRAS - N º 24

I N F O R M A Ç Ã O E C I D A D A N I AANO II - N0 24 - RIO DE JANEIRO, 30 DE JUNHO DE 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITAPÁGINA 7

PÁGINA 3

Desde a milenar invenção do papel peloschineses que as árvores, os postes e muros sãoum eficaz meio de publicidade direta e gratuita.

O terreno fica na ampla entrada da Rua Nova para quem vem do Anil pelaEngenheiro, e está destinado ao lazer decrianças e idosos. Mas, abandonado,acabou invadido e ocupado.

PÁGINA 6

Os novos vitrais já enfeitam o andar mais altoda Paróquia, e foram festejados por Dom Oranie os fiéis com a celebração de uma missa.

FOTO DE LAERTE GOMES


FOTODE JUCI LIMA

XÔ, URUBUS DA VIA LIGHTFOTO DE RAFAEL RIBEIRO / CBF

QUEREMOS UMA BELAPRAÇA EM FRENTE À NOSSA PARÓQUIA

COMUNIDADE SOFRE, VIBRA E AGORAQUER BÍS CONTRA OS COLOMBIANOS

Uma dupla vitória dos moradores da Rua Velha e do nosso jornal foi a decisão da Comlurb de desobstruir a passagem emfrente à Segunda Ponte, limpar o terreno para colocar as caçambas de lixo e tirar o pão da boca dos abutres. Página 3

Fibra dos moradores supera as tragédias de inundações e de um incêndio devastador

PÁGINAS 4 e 5PÁGINA 8

“Daqui não saio, daqui ninguém me tira”. Com esse canto de amor aobairro onde vivem, os moradores do Areal 2, unidos, superaram água efogo e agora aguardam a prometida solução para o fim dos “gatos”.

Depois do sufoco de 120 minutos de jogo, de dez minutos de pênaltis, Riodas Pedras já afogou o Chile na cervejinha, e já prepara os corações paranovas e fortes emoções sexta-feira, dia 4, contra os colombianos.

FOTOS DE LAERTE GOMES


Armando, cantor e dono de bar

Eli, estudante líder comunitário

Mau Mau, vendedor de frutas

Os fios dos “gatos” ainda é o maior drama para os moradores

Volta por cima: Júlio César chorou, agora de alegria, depois de salvar a classificação do Brasil com defesas milagrosas

O inferno vivido com o incêndio de 2006

RIO DAS PEDRASÉ MAIS BRASIL

A BOLA VOLTA A ROLAR DOMINGO NO TERCEIRO CAMPO

AREINHA QUIOSQUE DOS CONJUNTOS

PRAÇA DA AMARPRUA NOVA

ANTONIO RENATO CARDOSO *

RIO, 30 DE JUNHO DE 2014

2

A VOZ DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL

�Cartas para a redação de A Voz de Rio das Pedras, a/c do Núcleo de Cidadania, Rua

Nova n0 105, loja 2. e -mails para [email protected]

Leo Silvaenviou a seguinte mensagem: “A comunidade deRio das Pedras, em Jacarepaguá, precisa urgente de um choquede ordem. Na Avenida Engenheiro Souza Filho, carros demoradores e comerciantes ficam em cima da calçada e no meioda rua. As vans param em qualquer lugar, quase fechando otrânsito, por se acharem os donos da rua. Quando chega o finalde semana, fica ainda pior na Engenheiro Souza Filho: a feiralivre é uma desordem, as vans de transportes alternativos nãodeixam os ônibus pegarem os passageiros, porque usam a baiadestinada ao transporte como ponto final. Vamos para o meio darua embarcar nos ônibus e as vans de transporte alternativofazem competição e, com isso, acontece essa bagunça. Pedimosque a prefeitura envie guardas municipais para fazer aorganização da feira e a retirada dos veículos que infringem oCódigo de Trânsito.”

� Nota da Redação: As ponderações feitas por Leo Silva sãorecorrentes na nossa comunidade. Talvez não precise ir tão longepedindo a intervenção da prefeitura, que deveria prestar umserviço com um mínimo de qualidade aos nossos moradores enão o faz. Funcionaria melhor se as próprias pessoas quecometem pequenos desvios de postura se conscientizassem deque vivem numa comunidade ordeira, pacífica e solidária erespeitassem os direitos da coletividade.

Protesto das moradoras da MoradasUma moradorado condomínio Moradas do Itanhangá, que

pediu para não ser identificada, escreveu a propósito da nossareportagem, publicada na edição anterior, sobre o protesto dasmoradoras daquele condomínio contra a violência gerada peloabandono de um terreno pertencente à Caixa Econômica e quetem sido palco de atos de estupro, assaltos e outros delitos queestão assustando a comunidade. Ela lembrou que, em novembro,quando uma senhora de 58 anos foi violentada e agredida por ummarginal, na época foi feito o registro da ocorrência na Delegaciada Taquara e elaborado o retrato falado do agressor. E afirmou:“Apesar de termos pedido, a Polícia não disponibilizou o retratofalado para a gente divulgar na comunidade.”

� Nota da Redação: Entramos em contato com a Delegaciae fomos atendidos por um inspetor, que também preferiumanter-se no anonimato, alegando não ter autorização da chefiapara falar. Mas dispôs-se a dar uma explicação técnica sobre ofato de não ter sido divulgado o retrato falado do agressor. Disseque tal divulgação poderia gerar confusão e questionou: “Essasimagens, normalmente, não reproduzem com perfeição osemblante da pessoa. Há registros de casos de pessoasconfundidas por causa de retrato falado, como o da dona de casaque foi linchada no Guarujá (SP), que teve grande repercussão.Vamos que alguém confunda um inocente com o acusadoretratado pela vítima! Por isso é recomendável que a Políciaresolva o caso e não que a população cometa o equívoco de fazerjustiça pelas próprias mãos.”

Hélio Rochaescreveu: “Amigos: Recebi uma resposta dojornal “O Globo” e indiquei vocês para serem porta-voz dosmoradores. Provavelmente eles vão pedir o contato daassociação de moradores. Como não tenho, peço que vocêsconcluam a solicitação. Abraço.”

� Nota da Redação: O assunto suscitado pelo Hélio Rochadiz respeito a uma mensagem que ele mandou, publicada nestaseção na edição que começou a circular dia 28 de maio último.Nela, ele solicita uma nova linha de ônibus passando pelaGrajaú-Jacarepaguá. Tal linha, segundo o morador, viria suprir acarência de transporte dos habitantes do Itanhangá, Rio dasPedras e Anil, que não dispõem de uma ligação direta para aGrande Tijuca. A reportagem de “O Globo” entrou em contatoconosco e informamos que, por mais de uma vez, repassamos ospleitos da comunidade à Secretaria Municipal de Transportes(SMTr) que promete dar solução, mas não dá nem mesmo umasatisfação. Pedimos à repórter de “O Globo” para aliar-se à nossavoz e cobrar da SMTr, pelo menos, uma resposta sobre apossibilidade de atender esse pedido da nossa comunidade.

A propósito da mensagem acimaLeo Silvavoltou a escrever. Diz: “Em março deste ano, escrevi

e mail sugerindo que a Viação Redentor, detentora da linha 863(Rio das Pedras-Barra da Tijuca) passe a entrar o TerminalAlvorada.Vários moradores, como o senhor Augusto Lealaproveitaram a minha ideia. Gostaríamos de saber: Qual foi asolução encontrada pela Secretaria Municipal de Transportes?Como mencionei no e-mail anterior, seria de extremaimportância para os moradores utilizarem o BRT Transoeste e aTranscarioca. Outra sugestão seria a criação de um ponto emfrente a passarela do Terminal Alvorada. O ponto fica muitolonge.”

� Nota da Redação: Mais uma vez vamos cobrar daSecretaria. A Assessoria de Imprensa acusou o recebimento dasnossas mensagens. Ficou de responder. O jeito é ter paciência.

ASCORPE: UM INSTRUMENTO DE DIÁLOGO

Iniciamos neste mês o processode captação dos nossos anun-ciantes e parceiros da Associa-ção Comercial de Rio dasPedras (Ascorpe). Agradecemos

aos comerciantes o modo gentil e re-ceptivo no atendimento dado à nossaequipe de colaboradores. Estamos re-formulando o processo de distribuiçãodos jornais na comunidade, através doestabelecimento de pontos fixos no co-mércio e de ações pontuais nos princi-pais pontos de circulação. Oscomerciantes parceiros do jornal terãoespaço para publicação das suas mar-cas, disponibilizando, em contrapar-tida, a distribuição do nosso jornal para

os consumidores.Durante as primeiras incursões fei-

tas no bairro, em conversas com os co-merciantes, percebemos que teremosmuito trabalho e desafios pela frente. Asprincipais insatisfações relatadas são re-ferentes aos problemas enfrentados naprestação de serviços públicos. Parabuscarmos a resolução de vários dessesproblemas, é necessário existir cons-tante diálogo com o poder público ecertamente o fortalecimento da nossaAssociação Comercial proporcionaráeste ambiente.

Pretendemos, nas próximas sema-nas, elaborar uma petição a ser encami-nhada à Superintendência da Caixa

Econômica Federal com o objetivo deinaugurarmos uma agência em nossacomunidade. Certamente, ações dessetipo ganham força quando participamum maior número de associados. Énesse sentido que convocamos os co-merciantes para que enviem sugestões edicas para fortalecimento da Ascorpe e,consequentemente, caminhem ao nossolado no projeto de transformação de Riodas Pedras em bairro. Vamos em frente enão esqueça: Quem é visto é lembrado.

*Antonio Renato Cardoso da Cunha é professor e pes-quisador vinculado ao Núcleo de Pesquisa e Cidadaniade Rio das Pedras. Contato: [email protected]

A GRAVIDEZ INESPERADA

A VOZ DA PSICOLOGIAGISELLE SANTOS*

Não é sempre que ao pla-nejar o futuro tudo saiexatamente como dese-nhamos. A gravidez é umpasso importante a ser

decidido pelo casal. Na maioria dasvezes não é planejada, mas acontece,principalmente na adolescência.

As barreiras de comunicação emcasa são as maiores queixas dos adoles-centes quando falamos de gravidez. Fal-tam esclarecimentos e orientaçõesacerca das dúvidas sobre este e outrosassuntos sexuais. O lado educacionalerra ao preocupar-se apenas com asmatérias cobradas no vestibular comofísica, química, matemática... e o fami-liar erra ao tratar o sexo como tabu e tra-var um silêncio onde deveria existirdiálogo aberto e franco. Porém, o ado-lescente deve sempre tentar buscarorientações, por exemplo, sobre os mé-todos contraceptivos, disponíveis emhospitais públicos e em postos de

saúde, gratuitamente, inclusive compalestras esclarecedoras.

Muitos fatores contribuem para quea gravidez venha fora de hora, como afalta de diálogo, a violência no ambientefamiliar, que por vezes faz o adolescenteenxergar na gravidez uma oportuni-dade para sair de casa e constituir a suafamília, ou a imaturidade da relação se-xual, em que o casal não tem o conhe-cimento necessário para talplanejamento, muito menos estruturaemocional, psicológica ou financeirapara assumir a responsabilidade decriar um filho.

Além disso, a maioria dos adoles-centes não conhecem o funcionamentodo próprio corpo ou como se dá o pro-cesso de prevenção da gravidez, que,através dos inúmeros métodos contra-ceptivos, pode ser evitada. Além disso,sempre devemos incentivar e alertarpara o uso da camisinha. Ela é impor-tante não só na prevenção da gravidez,

como das doenças sexualmente trans-missíveis, como a Aids.

Uma gravidez não planejada poten-cializa os conflitos naturais dessa faseconturbada e cheia de dúvidas e esco-lhas. Se pertence à mulher as tarefasmais difíceis, como o parto e amamen-tação, o homem também passa pormudanças, aumentando suas respon-sabilidades, assim como toda a famíliadeve dar apoio a esse novo papai e aessa nova mamãe. Caso a gravidezaconteça, o adolescente deve ter acom-panhamento médico permanente paracompreender melhor o que vai aconte-cer com o seu corpo, com o seu bebê,para prevenir doenças, além de ter umprofissional para tirar todas as suas dú-vidas de forma clara e segura.

*Giselle Santos é psicóloga, especialista na área deRecursos Humanos, com trabalhos realizados nestaárea e nas áreas social, clínica, escolar e da saúde.

No Judiciário, crescem as ações movidas por vítimas de golpesvirtuais. São pessoas de diversas faixas etárias que acabamtendo as vidas financeiras desestabilizadas.”

Pretendemos encaminhar uma petição à Superintendênciada Caixa Econômica Federal com o objetivo deinaugurarmos uma agência em nossa comunidade.”

CRISTINA GOMES CAMPOS DE SETA *

A VOZ DO DIREITO

O INIMIGO VIRTUAL MORA AO LADO

Omundo virtual imprimegrande velocidade nacirculação de informa-ções, permitindo acessoa conhecimentos de di-

versas áreas. Contudo, a internet apre-senta perigos que impõem atençãoconstante. No Poder Judiciário, crescemassustadoramente as ações movidaspor vítimas de golpes virtuais. São pes-soas de diversas faixas etárias que aca-bam tendo as vidas financeirasdesestabilizadas, com os nomes inseri-dos em cadastros restritivos de crédito,amargando grandes prejuízos. Deve-seficar atento a pequenos detalhes davida cotidiana a fim de evitar ingressarno rol de vítimas. Deve sempre ser evi-tada a utilização de computadorescompartilhados como de Lan Houses,por exemplo, para usar sites de bancose se efetuar transações financeiras, de-vendo-se evitar digitar, nestes compu-tadores, a inserção de dados pessoais,tais como número de CPF, Identidade,cartões de crédito, senhas etc. Há pro-gramas que extraem tais dados do com-putador para serem usados porestelionatários para obter empréstimos

em nome das vítimas. Em casa, deve-seter cuidado com o conserto dos compu-tadores. Tem-se tornado comum açõesem que pessoas contratam um profis-sional com noções de informática paraconsertar o computador e, depois, aotentar entrar em site de banco, porexemplo, o acesso é feito a páginas nãooficiais, mas de fraudadores. O usuário,desatento, não percebe que o site nãotem o “cadeado de segurança”, digitaseus dados e, em seguida, a sua contabancária é “zerada” virtualmente. Nãose deve comprar mercadorias ou servi-ços em sites que não apresentem o seunúmero de CNPJ (que corresponde aoCPF da pessoa física), a razão social(que é o nome através do qual a em-presa está registrada) e endereço físico,além de telefone de contato. Se o valorda compra for elevado, deve-se telefo-nar antes e ficar atento na forma comose é tratado e o atendente tem lingua-gem compatível com o serviço quepresta. Alguns sites oferecem o serviçode “pague seguro” em que o dinheirosomente é repassado ao fornecedorapós o consumidor enviar email confir-mando o recebimento da mercadoria.

Antes de comprar, é importante pesqui-sar em sites de reclamações, a fim desaber se há queixas contra aquele for-necedor. Faça sempre pesquisa de pre-ços e não se deixe levar por sites quevendem mercadorias ou serviços muitoabaixo do preço médio, porque os pro-dutos tem o mesmo custo para o forne-cedor. Outro golpe muito comum temsido o de envio de emails com informa-ção de que se foi agraciado com “prê-mios” ou oferecendo “empréstimos”facilitados ou de “dinheiro a receber”fruto de ações coletivas, condicionandoa obtenção da vantagem a prévios de-pósitos. Tais emails sequer devem serabertos porque, ou podem conter vírusque danificam o computador, ou per-mitem a extração dos dados pessoaisque se digita na rede através dele, ousão golpes em que os mais ingênuos,sedentos pela obtenção da vantagem,depositam os valores previamente exi-gidos para obter a vantagem proposta.É golpe! Jamais deposite dinheiro naconta de ninguém. Fique atento.

*Cristina Gomes Campos de Seta é juíza da 9ª VaraCível do Méier

A VOZ DOLEITOR

MÓDULOS GRÁTIS

www.avozderiodaspedras.com.br

A partir das próximas edições, este jornal vai reservar espaço para quevocê, morador ou comerciante de Rio das Pedras, possa anunciar bens,serviços ou produtos que esteja disposto a alugar, vender ou, simplesmente,doar. Basta enviar a arte final do seu anúncio em texto curto e direto, quepublicaremos de graça. Se quiser "vender seu peixe", envie mensagem para ohttps://www.facebook.com/ASCORPE ou [email protected]

EXPEDIENTEEDITOR-CHEFE Aziz Ahmed(Reg. 10.863 - MTPS)[email protected]

EDITOR EXECUTIVOLaerte Gomes [email protected]

CHEFE DE REPORTAGEMJosé Antonio Gerheim [email protected]

CONSULTORES Cláudia Franco CorrêaIrineu SoaresMaria Etatiane Costa BarrosoJuliana Barcellos da Cunha e Menezes

FOTOGRAFIA Fábio [email protected]

TRATAMENTO DE IMAGENS Eduardo JardimANALISTA DE MÍDIA E WEBMASTERClaudia [email protected]

Uma publicação da Livraria e Editora Citibooks Ltda.CNPJ: 05.236.806/0001-5 Rua Jardim Botânico, 710,CEP 22.460-000para a Associação Comercial do Rio das Pedras (em organização). Rua Nova 105 – Loja, Rio das Pedras

Publicação quizenal / Tiragem: 20 mil exemplares / DISTRIBUIÇÃO GRATUITA / Impresso na Gráfica e Editora Jornal do Commercio

Morador sugere que sejadado um choque de ordemem nossa Rio das Pedras


3A faxina em torno da Arena de Rio das Pedras, o antigoPrimeiro Campo, continua. Agora é a vez de limpar e tiraros entulhos que ficam atrás da favelinha da Via Liight.

NÃO

ESQUEÇA!"QUEM É VISTO É LEMBRADO". https://www.facebook.com/ASCORPE

O campinho, ao lado da Arena,reservado para as escolinhas, já voltou a funcionar .


SERIA ATÉ BONITO, SE FOSSE UMA PRAÇA

Aexemplo da ediçãoanterior de nosso jor-nal, voltamos a publi-car a festa que osurubus, acompanha-

dos de cães vadios, moscas e mos-quitos de todas as cores, fazemdiariamente na entrada da "passa-rela" que liga a Via Light à AvenidaSão José Maria Escrivã, mais conhe-cida como Rua dos Prédios.

A farta mesa das aves negras eseus “ilustres convidados”, com-posta por farto material orgânico,como restos de comida, esqueletosde boi, pedaços de legumes e ou-tros vegetais, tem como fornecedo-res os próprios moradores e donosde bares e botecos da Rua Velha,que se situam na parte que fica naSegunda Ponte.

Esses moradores e comerciantesalegam que o mau hábito de joga-rem seu lixo, sacolas de plástico,objetos fora de uso e imprestáveisnaquele terreno baldio, deve-se aofato de a Comlurb não atender seusapelos de terem o mesmo trata-mento dos que moram na mesmarua, mas na parte que fica na Pri-meira Ponte. Por quê? É porque lá,a empresa municipal encarregadada coleta do lixo instalou, com re-conhecido sucesso e retorno, ca-çambas apropriadas e ninguémmais ali joga lixo na rua, nem novalão. Palmas para a Comlurb!

Porém, ao que parece, agora osurubus e seus convidados vão terde procurar outro lugar para fazersuas farras: na última semana destemês, caminhões equipados compossantes escavadeiras chegaram eem poucas horas acabaram com afesta bizarra: limparam o terreno,o qual, segundo informações pas-sadas por funcionários da pracinhada Primeira Ponte, é apenas o inicio

da implantação tam-bém na passarela emfrente à Segunda Pontedo vitorioso esquemade colher o lixo e man-ter a importante ViaLight limpa e com as-pecto mais civilizado.

E, claro, com issoacabar também comos "esconderijos" deestupradores, motivoaté de uma passeata demoradoras dos prédiosdo Condomínio Mora-das do Itanhangá,tema de reportagempublicada na ediçãoanterior deste nossojornal.

VAI ACABAR A FARRA DOSURUBUS NA SEGUNDA PONTE?


N a entrada da Rua Nova,para quem vem do Anilem direção ao centro deRio das Pedras, há um

quadrilátero abandonado, que, dizeme sonham os moradores do local,sempre foi destinado a ser uma praçacom bancos, balanços e outrosbrinquedos do estilo para crianças,além de um jardim com grama e florespróprias a este tipo de terreno. Praçaque ficaria bem em frente à entrada daimponente paróquia de São João Batista, valorizando o belo e amplo visual da comunidade.Mas, conta um antigo morador, desses atentos a tudo de bom e de ruim que acontece no localonde vive, entra governo e sai governo, a praça não vem e o local acabou sendo invadido e

usado até para servir dedescarrego de caminhõesde areia, de depósito derestos de material deconstrução(fotos). Eagora tem até uma biroscapara vender salgados erefrigerantes, mas comuma estrutura das maisprecárias. (MaiconRenan/JAG)

AFINAL, VAMOS TER CAÇAMBA NA SEGUNDA PONTE?

Depois da limpeza das montanhas de lixo espalhadas no terreno emfrente à Segunda Ponte – que é a entrada da passagem usada pelosmoradores e demais pedestres vindos da Rua Velha –, os urubus e asmoscas voaram em outras direções, deixando o caminho livre, emtoda a extensão da Via Light, até a margem da Arena. Falta agoracolocar as caçambas e manter a coleta em dia para os indesejadosabutres não voltarem a se banquetear na importante via

4RIO, 30 DE JUNHO DE 2014RIO, 30 DE JUNHO DE 2014

5Seu Emídio, dono do Bar Emi e Joe, na Avenida doCanal, estranha que a limpeza começada há doismeses no Valão em frente tenha sido abandonada.

Já entre os donos de bares e botequins, no miolo do Areal 2, se queixam de que, ultimamente, a água,que ressaltam ser de boa qualidade, anda faltando.

Os boleiros do Bar do Wildo, que estavam vendo aArgentina penar para ganhar do Irã, no entanto torcempara a final da Copa ser mesmo Neymar x Messi.

Espremido entre as supermovimen-tadas avenidas Engenheiro e doCanal – esta margeando o lado di-reito do valão por onde passa o riodas Pedras e que o separa da super-

povoada e efervescente Areinha –, fica o“bairro" mais calmo da nossa comunidade.Nele, segundo os próprios moradores, se moraem paz, se convive em harmonia, todo mundodá bom dia, boa tarde e boa noite.

– Sem que isso signifique abdicar de bares ebotecos para se ouvir uma musiquinha nordes-tina de preferência, um forrozinho, assistir umjogo de futebol, discutir quem é melhor, se Ney-mar ou Messi. Tudo, claro, acompanhado deuma cervejinha, um bom petisco, um bom cal-dinho de mocotó – afirma, com orgulho dolocal onde mora e tira o sustento dele e da fa-mília, Wildo, o dono do bar mais movimentadodo Areal 2, que fica na Rua 19, e tem como vizi-nhos a Sorveteria Carioca, o bem montadosalão de beleza Ana Coiffeur e o MercadinhoMorais.

E o que diz Wildo é facilmente comprovado,quando se caminha pelas ruelas estreitas, masbem cuidadas do Areal 2, e se observa os mora-dores zelando pela limpeza, as crianças senta-das à beira das portas das casas. Casas muitosimples, mas de alvenaria, construídas com so-leiras altas para impedir a invasão de água daschuvas, quando ocorrem os temporais.

SUPERAÇÃO– Nós aqui mantemos esse tipo de constru-

ção porque aprendemos com uma tragédiaocorrida em 1996, quando muita gente perdeuquase tudo por causa da enchente provocadapor dias seguidos de muita chuva – revela o la-drilheiro cearense Antonio das Chagas Coelho,o Chagão, há 14 anos morador do bairro.

– Mas o pior mesmo foi o grande incêndio,provocado pelo estouro de um fio elétrico,ocorrido em 2006, que atingiu muitas casas,obrigou muita gente a correr para a Engenheiroe para a Areinha – lembra o jovem Eli, que naépoca tinha 12 anos e hoje, aos 18, cursa o 9ºano do ensino fundamental. Ele completa:

– Foi um clima de pânico geral, mas que de-pois serviu para estreitar ainda mais a solida-riedade entre os moradores, até que todas ascasas fossem reconstruídas, e a manter esseclima legal para se morar e tocar a vida.

Tal clima que entusiasmou a carioca criadaem Minas Diva Nogueira Martins a montar umbar e restaurante com comida mineira na Rua12, e que faz o cantor de pagode Armando San-tos, cearense de Jacaraú, de 50 anos, com váriosCD e DVD, gravados e que todo ano faz umatourné de shows na Paraíba e no Ceará, a man-ter o bar do Armando e não mudar de lugar:

– Faço minha viagem todos os anos, masvolto sempre para o Areal 2. Aqui cheguei me-nino, aqui nasceram meus dois filhos, um de 15e outro de 17, e aqui, afinal, eu sou o Artista daComunidade – gaba-se, com um largo sorrisode felicidade.

ESGOTO, LUZ E VALÃO LIMPO Acostumados que estão a

se unir para superar as adver-sidades, que têm sido muitas,os moradores do Areal 2pedem até pouco da Prefei-tura e do Governo do Estadopara poderem resolver seustrês principais problemas: ins-talação dos postes e relógiosmedidores para usarem seusaparelhos eletrodomésticos eeletrônicos, fim dos "gatos" erecebimento das contas de luzpara pagar e servir de compro-vante de residência; uma solu-ção definitiva para os esgotose bueiros entupidos; e o tér-mino da obra inacabada delimpeza do valão que separa oAreal 2 da Areinha, no lado daAvenida do Canal.

UM RECANTO DE PAZ E SUPERAÇÃONO CALDEIRÃO DE RIO DAS PEDRAS1 2 3

5 6

4 1 e 2 -O clima de confraternização, de discussão dofutebol, seja o campeonato carioca, o brasileiro oua Copa, é uma marca do point mais alegre do Areal2: o Bar do Wildo, claro com muito caldo de mocotóe muita cerveja3 - A alegria de servir guloseimas, sorvetes esaladas, com um sorriso nos lábios, é o lema deGisele Baricelli, sua avó Barbara Rita e seu irmãoFelipe Alessandro, na Sorveteria Carioca4 e 5 -Outra prova do bom astral da entrada doAreal 2, pela 19, na esquina com a Engenheiro, é obom gosto das lojas, sempre bem arrumadas,não importa o ramo de negócio6 - Em frente ao Bar do Wildo, a esquina dos bemmontados e muito bem frequentados Salão AnaCoiffeur e Bar e Mercadinho Morais

1 - A supermovimentada esquina do Areal2 com Avenida do Canal2 - Esquina da Canal com Rua 12: o Bar doArmando, sempre cheio, mas com umesgoto a céu aberto no caminho3 - Contraste: a mesma Rua 12, todaarrumada e limpa no seu final4 - Talia, Ana e Maria batem papo no Bardo Chiquinho, na 185 - A carioca Dilsa Nogueira Martins e seusdeliciosos quitutes mineiros, na 186 e 7 - O estudante Eli e o ladrilheiroChagão, dois dos moradores que maiscuidam do bem estar do Areal 288 - Interior bem arrumado de uma casa9 -O recanto da sinuca e do amor naRua Pinheiro, paralela à Engenheiro10 -Um personagem que dá o toque dobom humor, marca do Areal 2: o piauiense

1 - Vitória, de 3 anos, gosta de ficar sentada na entrada de suacasinha, toda arrumada, olhando quem passa pela Rua 182 -Outro menino brinca com carrinho em frente aoMercadinho Morais, na esquina da 20 com a 193 -Nem tudo são flores no Areal 2: a menina pula apoça de fezes, saída de um bueiro entupido4 -O mesmo problema (ou descaso da Cedae?)atormenta mãe e filha na Rua 12

MEMÓRIA COMO FOI O INCÊNDIO QUE ARRASOU AREAL 2, EM 2006

AS CRIANÇAS DE AREAL 2

REPRODUÇÃO

1

2

4

6

9 10

8

7

5

3

1

3

4

2


A tragédia do domingo, 12 de agosto de 2006, ficou gravadana mente de quem viu, mas sobretudo dos moradores doAreal 2 e seus vizinhos do Areal 1. Nem eles nem aprefeitura ou o governo do estado, através da Defesa Civil,passados oito anos do fogo que destruiu mais de 500residências e deixou 3 mil desabrigados, 200 feridos e, porsorte, nenhuma morte. sabem até hoje como tudocomeçou. Suspeita-se que tenha sido um balão que caiu emcima da teia de “gatos”, e como um rastilho de pólvora foiqueimando a fiação ilegal, e queimando casas eestabelecimentos comerciais. A lição que ficou foi asolidariedade dos moradores, nos mutirões parareconstruir todo o bairro. Falta a LIght terminar de instalaros novos postes, acabar com a “gataria” e ninguém soltarbalão. Para que a tragédia não se repita.

COMERCIANTES, ENTRE EM CONTATO E ENVIE SEU ANÚNCIO


6Católicos de Rio das Pedrascelebraram a Novena de São JoãoBatista com missas e festas

Repetindo um ritual que começou no ano passado, o cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, festejou seu 64º aniversário na nossa paróquia, onde inaugurou os belos vitrais da igreja matriz

FOTOS DE JUCI LIMA

FOTOS DE DEL MACÊDO

Arraiá foi animadocom muita músicae brincadeiras

AUMENTE A SUA RENDA E FATURE ATÉ R$ 1.500,00 POR MÊS!

Venha ser recenseador do Núcleo de Cidadania de Rio das Pedras!Endereço: Rua Nova nº 105, loja 2.

Tel.: 99848-5730 (Irineu)

Contato: [email protected] https://www.facebook.com/ASCORPE


VITRAIS JÁ ENFEITAM A MATRIZ DA PARÓQUIA. AGORA SÓ FALTA O ELEVADORO

mês de junho marcou, para a comunidade católicade Rio das Pedras, a celebração da Novena de SãoJoão Batista, que se estendeu de domingo, 15, aterça-feira, 23, cada dia com um tema e um padreou bispo celebrante, e que foi encerrada na

quarta-feira, 24, com a procissão e Missa do nosso padroeiro SãoJoão Batista, às 19hs, na Igreja Matriz. No sábado, 21, foi realizadaa primeira noite do nosso Arraiá de São João Batista, antecedidocom uma missa em celebração à Novena de São João Batista, re-zada pelo bispo Dom Paulo César, no Ciep Professor Lauro deOliveira Lima, com a presença de quase 2.000 pessoas. O Arraiáfoi um sucesso: muita animação, barraquinhas típicas, música,quadrilhas e brincadeiras.

A semana teve outras comemorações, neste ano em que oPapa Francisco consagrou Dom Orani Tempesta como novo car-deal arcebispo do Rio de Janeiro. Sempre presente na nossa co-munidade, o nosso cardeal esteve domingo, 22, na nossaparóquia, celebrando o 8º dia da Novena de São João Batista einaugurando os novos vitrais da Igreja Matriz. A missa contoucom a participação de mais de 1.500 pessoas. Logo após, foi rea-lizado um almoço para comemorar os 64 anos de Dom Orani,com direito a bolo e muita alegria.

Depois de abençoar os novos e belos vitrais das janelas da pa-róquia, Dom Orani ouviu de seu fiel escudeiro, o pároco de Riodas Pedras, padre Marco Vinicius, que a meta agora para os fiéise para os que amam nossa comunidade é a colocação do eleva-dor para todos poderem subir os seis andares, sem grandes es-forços, principalmente os idosos.

O último ato dos festejos de São João Batista deste ano foi amissa no Centro Pastoral, que fica no Areal 2, no dia do Padroeiro,24 de junho, celebrada em clima de muita alegria dos fiéis e quemarcou o fim da novena tradicional. Jovens se divertem na dança da quadrilha, uma das atrações do arraiá que animou as noites dos sábados, 21 e 28 de junho, na comunidade

Nosso pároco,padre MarcoVinicius, celebra aúltima missa daNovenade São JoãoBatista, no CentroPastoral, que ficano Areal 2



7Esse tipo de propaganda, segundo pesquisa Ipso-Marplan, é a terceira mais consumida no Rio, com 65% de penetração (só perde para TV com 98% e Rádio FM com 71%).”

NÃO FIQUE DE FORA DESTE GRANDE MOMENTO.

https://www.facebook.com/ASCORPE

Seja também membro da ASCORPE e tenha sua empresaanunciada em nosso jornal e em nossa fanpage.Esperamos por você!

Deveriam destinar um localna comunidade para aspessoas colarem anúncios. RIO DAS PEDRAS

É MAIS BRASIL

Todo mundo sabeque a propa-ganda é alma donegócio. Que tipode propaganda é

a mais eficaz? Dizem os en-tendidos que é a conhecidacomo boca a boca, aquela queé espalhada pelas pessoas.Trata-se de um tipo publici-dade que, como um rastilhode pólvora, espalha-se rapida-mente na opinião pública,muitas vezes alimentando umamontoado de boatos. Aquiem Rio das Pedras, os fatoscomprovam que a divulgaçãoboca a boca funciona, quasesempre divulgando fatos docotidiano local, não raro per-petuando lendas e fantasias.Mas para quem quer “venderseu peixe”, a estratégia é outra.

A forma de publicidademais comum na nossa comu-nidade pode ser vista nas fotosque ilustram esta reportagem.Nas ruas principais, mesmonas ruelas e travessas, os pos-tes e fachadas de prédios acu-mulam milhares de folhetos ecartazes que são colados porpessoas vendendo, com-prando, alugando, anun-ciando ou oferecendo os maisvariados e até pitorescos ser-viços. Uns anúncios coladossobre os outros, formandouma grossa camada de papeisembrulhando os postes, lite-ralmente, ou forrando as fa-chadas de prédios com asmais variadas mensagens,umas diretas, outras interes-santes e algumas nem tanto.Mas todas, segundo dois en-tendidos no assunto – o corre-tor de imóveis GetulioCarvalho Ferreira e o publici-tário André Araujo – com

grande força de penetração nanossa comunidade.

Fachadas de prédios e ospostes da Rua Nova são os lo-cais preferidos da turma queusa desse meio para fazer pro-paganda. Assim como existeem todos os cantos da cidade,aqui também não poderiadeixar de ter a propagandadas videntes que afirmam:“Trago a pessoa amada” eainda diz “Faço todo tipo detrabalho”, sem explicar quetipo de trabalho é esse. Hámensagens as coladas porpessoas que se acham possuí-das por dons especiais ejogam búzios ou cartomantesque leem as mãos de gente es-perançosa de receber previ-sões de um futuro melhor.

No Areal 2, tem um grandepainel anunciando uma cre-che e os postes estão lotadosde avisos de vendas e aluguelde casas. Na entrada da ViaLight, tem um morador ven-dendo sua barraca “com tudodentro”, sem explicar, tam-bém, o que é esse “tudo den-tro”. Há cartazes que jáperderam o prazo de validade,como um anunciando umshow de forró realizado emabril...do ano passado. Temcartaz de pessoas que fazemfrete, de cuidadoras de crian-ças, de doação de animais emuitos, mas muitos mesmo,de gente que joga búzios epromete realizar milagres.

O alerta é do pastor Nico (foto), da nova ebonita Igreja Comunidade EvangélicaFilho do Rei, que fica na esquina queliga a Avenida Engenheiro à Rua Nova,

mais precisamente no quarteirão entre a nova Praçada Comlurb e o ponto de ônibus em frente ao CiepsLauro de Oliveira Lima:

– Os postes e as lâmpadas deste pedaço da RuaNova, onde ficam as duas maiores escolas públicas danossa comunidade, o Ciep e os fundos do Caic Euclidesda Cunha, estão sistematicamente apagados, trazendotranstornos não só para quem tem de circular por ali,mas também para alunos e alunas dos turnos da noite,cujas aulas terminam às 22 horas. Duas alunas jáprocuraram a igreja para relatar que foram ameaçadasate de estupros. Já acionamos a Rioluz e a Light, masaté agora não houve providência – queixa-se o pastor.

ESCURIDÃO:NOVO PERIGO NA RUA NOVA



PROPAGANDA NA COMUNIDADEÉ COLADA NASFACHADAS DEPRÉDIOS E NOS POSTES DAS RUAS

ESPECIALISTAS DESTACAM AFORÇA DESSA PUBLICIDADE

Corretor há 40 anos na região da Barrada Tijuca e Jacarepaguá, GetulioCarvalho Ferreira (Creci 15.994) disseque esse tipo de propaganda não funcionana área mais nobre dos bairros, mas é umaforma sem custo de as pessoasanunciarem. E explicou:

— Numa comunidade carente e deestrutura informal, como Rio das Pedras,até pelo poder aquisitivo dos moradores, isso funciona e dá retorno.

Não acontece no centro urbano, primeiro porque não dá resultadoalgum. Segundo, porque esse tipo de propaganda é proibido pela leide posturas municipais. Você não vê isso na Olegário Maciel, porexemplo, uma das ruas mais movimentadas da Barra, porque éproibido e reprimido. Mas em comunidades, é comum e é o quefunciona. Deveriam até destinar um local, que poderia ser na praçada associação de moradores, colocar um painel ondecada um pudesse vender o seu peixe à vontade.

Getulio lembrou que, não faz muito tempo, osresultados dos jogos do bicho eram colados nos postes:

— Rapidamente, todo muito sabia se havia dadoáguia, porco, pavão, cachorro, gato ou leão. Estáprovado que colar cartaz em poste é um meio fantásticode fazer propaganda. E a custo zero.

Já publicitário André Araujo,da Aroldo Araujo

Comunicação, professor da Fundação Getúlio Vargas e do InstitutoInfnet, confirma a força desse tipo de publicidade, conhecido comomídia exterior, ou, empregando a terminologia atual, out of home(fora de casa, na tradução literal):

— A mídia exterior abrange qualquer tipo de mídia que nosimpacta a partir do momento em que colocamos os pés fora de

casa, por isso o termo. Segundo a pesquisa Ipso-Marplan, é o terceiro meio mais consumido no Rio deJaneiro, com 65% de penetração (perde somente paraTV com 98% e Rádio FM com 71%). É um dos poucosmeios que crescem em todo mundo e no Brasil não édiferente. Essa expansão beneficia-se da vida urbana,onde cada vez mais passamos uma parcela significativade nosso dia fora do lar. E o morador de Rio das Pedrassabe disso há bastante tempo.

O ponto de ônibus da Via Light, que fica ao lado da Estação Azul, foi transformado num verdadeiro outdoor


Das forças só duas podem pegar o Brasil na final, dia 13no Maracanã: Holanda, que eliminou o México eArgentina. Os suiços, como a Costa Rica, também podemestar numa final inédita com o Brasil.

A Holanda se passar pelaCosta Rica pode pegar aArgentina nas quartas ouzebras como Suiça e EUA.

FOTOS LAERTE FOMES


A BOLA VAI ROLAR NO TERCEIRO CAMPOALÉM DO JUVENTUDE,

SPORT, MANIN E NOVA ESPERANÇA SÃO FORÇAS

J á não é sem tempo. Depois de es-perar seis meses, finalmente a ga-lera de nossa comunidade vaipoder voltar a curtir o seu pro-grama esportivo de todos os do-

mingos: assistir, torcer e vibrar com os

jogos do Campeonato Amador de Rio dasPedras, que começa domingo, dia 6, com20 clubes em busca do título e do prêmiototal de R$ 20 mil e que será disputado noTerceiro Campo.

Este campeonato contou inclusivecom a preferência do Juventude, da Arei-nha. O time do zagueiro Elias, dos arti-

lheiros Cabeça e Maicon, dirigido pelotécnico Val, abriu mão de disputar o bi-campeonato do Só Lazer, o “Brasileirão”de Rio das Pedras, que este ano será rea-lizado no novo piso de grama sintética doantigo Primeiro Campo, agora chamadode Arena de Rio das Pedras e previsto paracomeçar dia 20.

Como em todo o Brasil,nossa comunidadeparou no sábado paratorcer como nunca pelaSeleção. Em todos os

cantos, nos dois lados da Enge-nheiro, do Pinheiro à Areinha, noAreal 1 e 2, no Castelo das Pedras e naEstação Azul, nas Ruas Nova e Velha,só se via grupos de jovens, crianças eadultos, a maioria com as camisasamarelas e verdes, em frente a umatela de televisão, irmanados, a umasó voz, vibrando e sobretudo so-frendo com os ataques cada vez maisinsistentes e perigosos dos chilenos.E, o que era pior, com a angustianteincompetência de nosso ataque, atémesmo com Neymar, que, muitomarcado, não conseguia repetir asatuações contra Croácia, México eCamarões.

O sofrimento com o empate sófez aumentar na prorrogação,quando o time de Felipão foi literal-mente dominado pela equipe da ca-misa vermelha e a bola só não entroupor causa de uma defesa milagrosade Júlio César. E mais: também pelasorte do goleirão, ao ver a bola baterna sua trave e sair pela linha defundo, a um minuto do fim da pror-

rogação. A aflição foi tão grande naAreinha, ao ponto de um fanáticovascaíno gritar a plenos pulmõesquando a decisão ficou para os pê-naltis :

– Nunca pensei em minha vidater de gritar por esse goleiro com carae cheiro de Flamengo, mas foi elequem nos salvou e é ele que vai nossalvar de novo.

Que venha a Colômbia, do cra-que e artilheiro da Copa até agora,James Rodriguez, sexta-feira lá noCeará. Mas, de preferência, semprorrogação e muito menos decisãopor pênaltis, né Felipão?.

Afinal os colombianos estão in-victos e já eliminaram com belo fu-tebol um dos favoritos, o Uruguai,em pleno Maracanã. (JAG)

BRASIL 1 X 1 CHILE(pênaitis: Brasil 3 a 2)Local:Castelão, em Fortaleza (CE)Gols:David Luiz e Alexis SanchezBrasil: Júlio César, Daniel Alves, Thiago Silva,David Luiz e Marcelo; Fernandinho (Ramires), LuizGustavo ) e Oscar (Willian); Hulck, Fred (Jô) eNeymarChile:Bravo, Silva, Medel (Rojas) e Jara: Isla,Mena, Aranguiz, Vidal ( Pinilla) e Diaz; AlexisSanchez e Vargas (Gutierrez).

ATÉ VASCAÍNO SOFREU E TORCEU PARA JÚLIO CÉSARFOTO DE RAFAEL RIBEIRO / CBF

Mão Santa: Júlio César se estica todo para defender a terceira cobrança de pênalti do Chile, feita justamente pelo artilheiro Alexis Sanchez

QUIOSQUES DOS PRÉDIOS AREINHA

RUA DO AMPARO ESTAÇÃO AZUL

RUA NOVA PRAÇA DA AMARP

Documents

A VOZ DE RIO DAS PEDRAS - N º 24