I N F O R M A Ç Ã O E C I D A D A N I AANO II - N0 34 - RIO DE JANEIRO, 26 DE NOVEMBRO DE 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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PÁGINAS 4 e 5

PÁGINAS 7 e 8

A VOZ DO SUBPREFEITO

EM RIO DAS PEDRAS,SURGEM MAIS RIQUEZAS EM FORMA DE TALENTOS

SEU LEITE, APAIXONADOPELAS AVES, O PIONEIRODAS PETS NA REGIÃO

Dança e canto são privilégios de Rio das Pedras,como ficou comprovado no III Festival de NovosTalentos do Caic Euclides da Cunha. Nos dias 6 e 7, anossa comunidade vibrou emocionada com aapresentação dos novos talentos que surgem a cadaano. Um verdadeiro show de graça, técnica e estilo.

Figura querida em Rio das Pedras, seu Leite nãoescondia sua paixão por animais. Ele já tinha umviveiro, e ao se aposentar decidiu abrir um pet, oprimeiro da comunidade, agora sob direção defilhos e netos. Assim, toda a família segue o beloexemplo deixado pelo patriarca: trabalho.

Em entrevista exclusiva, Alex Costa revela os projetos do prefeito Eduardo Paes para a nossa comunidade que já estão saindo do papele sugere que os moradores se mobilizem para cobrar do poder público uma rodoviária e a transformação de Rio das Pedras em bairro.

FOTO DE LAERTE GOMESFOTO DIVULGAÇÃO

Foram de arrepiar os dois domingos de decisão do futebolem Rio das Pedras, diante de centenas de torcedores. Nafinal mais esperada, por se tratar de uma revanche, e emjogo empolgante, o Galáticos superou mais uma vez o Lixão(como já fizera no Campeonato da Praça de Futebol-Soçaite), derrotou por 2 a 0 o adversário e se tornou oprimeiro campeão do Solazer entre os quatro estreantesque chegaram às finais. Na decisão do terceiro lugar, oCaranguejo venceu por 2 a 0 o Brasinha. No domingoanterior, o Elite conquistou o bicampeonato com vitória de 1a 0 sobre o Sport. Na preliminar, o Só no Pelo goleou por 6 a 2 e Siri e ficou com o terceiro lugar.

NA DECISÃO DO TERCEIRO CAMPO, O ELITE SE SAGRA BICAMPEÃO

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1 - Jefinho (de branco)tenta pegar rebote doLixão após cobrançade falta; 2 - Numa daslaterais do campo,alguns dos muitostorcedores na decisãodo Solazer;3 - As mulheresmarcaram presença natorcida por Galáticos eLixão; 4 - A defesa doGaláticos consegueconter mais um dosataques do Lixão; 5 -Na festa do bicampeãoElite, o técnico Gabodué jogado para o altopelos jogadores

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FOTOS DE LAERTE GOMES

PÔSTERES NAS PÁGINAS 7 E 8

GALÁTICOS VENCE (2 A 0) O LIXÃO E LEVANTA A TAÇA DO SOLAZERGALÁTICOS VENCE (2 A 0) O LIXÃO E LEVANTA A TAÇA DO SOLAZER

Em campanha de Natal, padreMarcos Vinício, pároco da nossacomunidade, escreveu a seguintemensagem, dirigida aosmoradores: “Vimos por meio destasolicitar vossa colaboração para oNatal das crianças carentes danossa comunidade paroquial deSão João Batista, em Rio das Pedras– Jacarepaguá. Estamospreparando o nascimento de Jesus,e com ele o espírito desolidariedade e de comunhãofraterna a que esse tempo tãoespecial nos convida. Pensandonesse espírito de fraternidade éque estamos preparando oaniversário de Jesus, queacontecerá no dia 25 de dezembro,às 9h30min, com a missa festiva naParóquia São João Batista. Nasequência, haverá bolo,refrigerante e distribuição debrinquedos. Gostaríamos,portanto, de contar com vossapreciosa colaboração e a de seusamigos para que esse momentopossa acontecer de verdade para asnossas crianças carentes.”

�Nota da Redação: Conformeregistramos nesta seção, na ediçãoanterior, o domingo 14 de dezembroserá mais um dia especial para acomunidade católica de Rio dasPedras. No salão da Matriz daParóquia de São João Batista haveráum almoço com Dom OraniTempesta, cardeal arcebispo do Riode Janeiro. Evento imperdível, tantopelo preço da adesão (R$ 7,99)quanto pelo cardápio: baião de dois,salada e frango grelhado. Às 15h,com cartela a R$ 15,00, no mesmosalão, a paróquia promoverá o Bingode Natal, com cinco prêmios:refrigerador, fogão, TV 29’, micro-ondas e aparelho celular.

MV Bill no Caic repercuteRecebemos várias

mensagens sobre aparticipação do rapper eativista social MV Bill noCaic Euclides da Cunha,objeto de amplareportagem na ediçãoanterior deste jornal. Eis oscomentários:

Moema,professora de

geografia: "Há muito tempo já eranecessário um evento desse nível emagnitude no Caic. A escola é umespaço para discussão política, paraa troca de ideias e isso é fundamentalnessa idade em que eles (os alunos)estão. É maravilhoso, ainda maisporque está acontecendo na escolana qual dou aula!"

Mirelle Vieira,14 anos, estudante,nascida e criada em Rio das Pedras,moradora do Pinheiro: "Eu jáconhecia o trabalho do MV Bill.Gostei muito da palestra,principalmente quando ele falousobre o que leva as pessoas a irempara o mundo das drogas. Amensagem que tirei de tudo o queele falou é que eu tenho de valorizarminha família, pois tem muita gentepor aí querendo ter uma e não tem."

Mariana Dias,16 anos,estudante, nascida em Hidrolândia,no Ceará, moradora da Rua Velha:"Eu conheci os trabalhos do MV Billsomente agora, pela palestra. Acheibem interessantes. Ele usa a músicacomo um meio de passar mensagenspara as pessoas e isso é muito legal. Aforma como ele superou o fato deviver em uma das favelas maisconhecidas, e na época em que otráfico era bem pior, me chamoumuita a atenção. Acho que podemossim, se quisermos, procurar umamelhor maneira de viver,independentemente dos obstáculos.Essa foi a mensagem que ele mepassou."

Larissa,17 anos, estudante,nascida em Campina Grande, naParaíba, moradora da Areinha: "Eu jáconhecia os trabalhos do MV Bill. Émuito interessante ouvir as históriasdele. Tudo que ele fala nos transmiteuma mensagem, um ensinamento."

Paloma,17 anos, estudante,moradora da Freguesia: "MV Billtransmite a realidade através damúsica. Muitas pessoas nãoconhecem o trabalho dele. Eu jáconhecia, mas tive de pesquisar maissobre a obra dele."

Pâmela,15 anos, estudante,moradora de Pilares: "As músicas

dele são meio loucas, ele fala muitasverdades através de suas músicas e épor elas que os jovens seidentificam."

Fotógrafo quer ser curtido no FaceAllan Silvio, fotógrafo, ao pedir

que os moradores curtam sua páginano Facebook “Canal do Anil”,escreveu: “Venho agradecer ao jornalA Voz de Rio das Pedrase deixar aquio meu apoio ao belo trabalho nacomunidade.”

Comentários sobre matéria da LightSobre nossa reportagem "Os

gatos estão com os dias contados",publicada na edição anterior, amoradora Quitéria Bezerracomentou: “Tem que fazer mesmoporque não é justo uns pagarem eoutros não. Legalizando, podemosexigir energia de qualidade.”

TambémMarcela Costaescreveu: “Esperamos que logo sejafeito, porque já começou a falta deenergia.”

Morador cobra obra da UPAO morador Ismael Vazpostou no

Facebook a seguinte mensagem:“Como vocês estão com acomunidade, eu queria pedir parafazer uma matéria falando sobre oespaço aberto para a construção daUPA porque até agora nenhumaconstrução foi iniciada.”

�Nota da Redação: Ogovernador do estado, LuizFernando Pezão, informou que oterreno desapropriado já está sendoliberado para a construção da UPA,que, segundo ele, é de Nível 3, amaior delas, na qual poderão atuarmédicos, dentistas e pediatras. Oinício da construção está previstopara os próximos dias.

Linhas de ônibus sobrepostasColaborador permanente do

nosso jornal, Leo Tigrão enviou oseguinte e-mail, sempremanifestando preocupação com amobilidade dos nossos moradores:“Parabéns ao jornal A Voz de Rio dasPedras pelo excelente trabalho juntoà comunidade. A prefeitura estáfazendo uma imensa bagunça notransporte do Rio de Janeiro. Sãolinhas que mudam constantementede números e trajetos, confundindoo passageiro. A linha 748(Cascadura-Barra da Tijuca) era amais antiga do bairro, ligando aZona Norte à Praia da Barra daTijuca. Com a inauguração do BRTTranscarioca, a linha ficou sendo 878(Tanque-Alvorada). Depois de duas

semanas, voltou a ser 878 (Tanque-Barra da Tijuca). Não haverianecessidade de encurtar o trajeto.Somos obrigados a pegar duasconduções para ir de um bairro aoutro. É nítida a desorganização daslinhas que circulam por Jacarepaguá,fazendo falta a todos que dependemdelas para ir ao trabalho. A linha 734(Madureira) provavelmente deixaráde ir até o Mercadão, virando 876(Tanque-Rio das Pedras). E quemprecisa ir a Madureira terá dedesembarcar no Tanque e seguir aviagem no BRT Trancarioca, que jáchega cheio do Terminal Alvorada. Acomunidade de Rio das Pedrassempre viveu sob o monopólio daViação Redentor, que não deixaoutra entrar e fazer um serviçoeficiente. Pedimos em nome detodos os passageiros a volta dotrajeto da linha 748 até Cascadura ouque criem uma variante para cobrir otrajeto. Em Rio das Pedras há muitaslinhas sobrepostas, ou seja, quefazem o mesmo trajeto. Algumassugestões para a apreciação dosecretário de Transportes, AlexandreSansão, que, ao meu ver, nãoentende nada de transporte, é ummero burocrata e um capacho doprefeito Eduardo Paes, responsávelpor toda essa bagunça. Sugestões: alinha 860 (Rio das Pedras-Freguesia)poderia ser 860 (Rio das Pedras-Cascadura) e ficaria como varianteda 878; a 555 (Rio das Pedras-Gávea)faz o mesmo trajeto da 550, 556 epoderia ser prolongada até o bairroda Gardênia Azul, que não contacom nenhuma linha para a Zona Sule ainda desafogaria Rio das Pedras,que, nos últimos tempos, ficousobrecarregada por muitas linhassobrepostas; a linha 556 (Rio dasPedras-Leblon) poderia seguir otrajeto até o metrô de Botafogo, porJardim Botânico, Lagoa, Humaitá, efinalizando em Botafogo. Ospassageiros que residem em Rio dasPedras trabalham naquela região eutilizam o 354 (Praça XV), mas seutrajeto passa por toda a Zona Sul efica muito demorado. Fica asugestão.”

�Nota da Redação: Como assugestões anteriores do Leo Tigrão,todas pertinentes e algumasacatadas pela prefeitura, vamosencaminhar essas também àsubprefeitura e à Secretariamunicipal de Transportes paraserem avaliadas.

Violência Contra a Mulher A psicóloga Danieli Santos,da

Clínica da Família, escreveu: “Vinte e

cinco de novembro é considerado oDia Internacional para a Eliminaçãoda Violência Contra a Mulher. Comoforma de dar continuidade às açõesde prevenção aos casos de violênciacontra a mulher, que a Clínica daFamília Otto Alves de Carvalho vemdesenvolvendo, será realizada no dia27 de novembro (quinta-feira) umaação que terá como participantes oGrupo de Mulheres da Clínica daFamília e um grupo de mulheresacompanhadas do Cras CidadaniaRio das Pedras. A atividade, que teráinício às 14h, contará comapresentação de filmes e rodas deconversa acerca das relações degênero na atualidade.”

�Nota da Redação: Esta ediçãocomeçou a circular dia 24 denovembro. A cobertura do eventoestá na nossa pauta e a reportagemdeverá ser publicada no próximonúmero.

Nosso campeão de tae kwon doAlves Lima escreveu: “Viajei dia

15 de outubro para disputar umcampeonato de tae kwon do emArica, no Chile. Essa viagem só foipossível graças à ajuda de amigos eda Amarp, junto com Beto Moreth.Consegui trazer uma medalha deprata para nossa comunidade. Emfevereiro vai ter o OpenChampionships, na Austrália.Estarei lá! Espero contar com a ajudae o apoio de vocês mais uma vez.”

�Nota da Redação: Nossareportagem já entrou em contatocom o nosso campeão e ele teráespaço neste jornal para divulgarsuas conquistas.

Mais uma pesquisa da PUC-RioTávim Moura,aluno de

Publicidade no Curso deComunicação Social da PUC-Rio,enviou a seguinte mensagem: “Estoufazendo um trabalho da disciplina deMídias Locais a respeito do papel dosmeios de comunicaçãocomunitários na melhora dos bairrosperiféricos na cidade do Rio deJaneiro. Fazendo uma pesquisa noFacebook cheguei até a página devocês. Sou morador da Freguesia eadoraria encontrá-los para um bate-papo durante esta semana. Seriapossível para vocês?”

�Nota da Redação: Ouniversitário esteve na nossaredação e recolheu, junto à nossaequipe, o material necessário para aelaboração do seu trabalho, aexemplo de outros grupos deestudantes que nos procuram com omesmo objetivo.

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EXPEDIENTE

PUBLICAÇÃO QUIZENAL Tiragem:

20 mil exemplares DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Impresso na Gráfica e Editora Jornal do Commercio

Uma publicação da Livraria eEditora Citibooks Ltda.CNPJ: 05.236.806/0001-5 Rua Jardim Botânico 710, CEP22.460-000 para a AssociaçãoComercial do Rio das Pedras (emorganização). Rua Nova 105 – Loja,Rio das Pedras - Tel.: 41088 439

EDITOR-CHEFE

Aziz Ahmed(Reg. 10.863 - MTPS)azizahmed@uol.com.br

EDITOR EXECUTIVO

Laerte Gomes gomes.laerte@gmail.com

CONSULTORES

Cláudia Franco CorrêaIrineu Soares

Maria Etatiane Costa Barroso Juliana Barcellos da Cunha e Menezes

TRATAMENTO DE IMAGENS

Eduardo Jardimefjardim02@gmail.com

ANALISTA DE MÍDIA E WEBMASTER

Claudia Gonzagaclaudiamulti@uol.com.br

REPORTAGEM

Ricardo de Souzardszavozderiodaspedras@gmail.comHaroldo Habibbrigliahabib@gmail.com

FOTOGRAFIA

Fábio Costafabiocostafotografias@gmail.com

RIO, 26 DE NOVEMBRO DE 2014

2O meio ambiente é um direito de todos nós. Quem joga lixo no chão demonstra ser uma pessoa quenão se ama e não liga a mínima para os outros”

CLÁUDIA FRANCO CORRÊA *

A NOSSA VOZ

JOGAR LIXO NO CHÃO É CRIME E FALTA DE EDUCAÇÃO

A VOZ DO LEITOR

Desde julho de 2013 oRio de Janeiro co-meçou a multar o ci-dadão que joga lixono chão das ruas.O

lançamento de lixo no chão é pena-lizado de acordo com o espaço ocu-pado pelo detrito. O descarte deobjetos com o tamanho de até umalatinha de alumínio é punido commulta de R$ 157. Objetos maioresdo que uma lata e que ocupem áreade até um metro cúbico terão multade R$ 392.

Imagine um grande dado comum metro de altura por um metrode largura. Isso é um metro cúbico.Detritos que ocupem mais de ummetro cúbico terão multa de R$ 980.Para fazer com que a lei “pegue”,cerca de 500 agentes públicos par-ticipam dessa operação permanen-temente. As multas serão aplicadasem conjunto formado por um fiscalda Comlurb, um guarda municipale um policial militar. Os agentes uti-

lizarão palmtops para aplicar asmultas e precisarão apenas do CPFdo infrator. A pessoa que se recusara fornecer o número do CPF apósser flagrada jogando lixo será con-duzida a uma delegacia.

Atualmente, as áreas mais urba-nizadas estão sendo alvo de fiscali-zação. Entretanto, os agentes doestado já estão de olho também emáreas favelizadas. A ideia é fazercom que as pessoas se eduquem aosaberem da penalidade, até porqueo bolso é a parte mais sensível do

corpo humano. O lixo deveria seruma questão de consciência e deeducação. Jogar lixo no chão dasruas ou amontoá-lo na esquina decasa não só deixa nosso bairro maisfeio como atrai inúmeras doenças emales.

Talvez você não saiba, mas o lixooferece água, abrigo e principal-mente alimento para o desenvolvi-mento de insetos e animaisconsiderados pragas urbanas, comoratos, pombos, baratas, moscas(estas são transmissores de doenças

causadores de infecções como ver-mes, vírus, bactérias e fungos). Sãomuitas as doenças relacionadas aoacúmulo de lixo e à sua falta de tra-tamento, entre elas as principais sãoa febre tifoide, peste bubônica, tifo,leptospirose, além de alergias, infec-ções intestinais e outras doenças. Ascrianças e idosos são os maioresprejudicados. A proliferação de in-setos no lixo é um grave problemade saúde pública, e a melhor solu-ção para esse grave problema aindaé a educação do povo ao tratar o lixo

corretamente. Com atitudes simplespodemos mudar o cenário de nossobairro e de nossa cidade, como tro-car mercadorias descartáveis porreutilizáveis ou recicláveis e reci-clando o lixo seco do lixo orgânico.Contudo, a mais simples de todasestá ao alcance de nossas mãos:jogar lixo na lixeira!

O meio ambiente é um direito detodos nós e encontra-se diretamenteligado a nossa saúde física e social.Quem joga lixo no chão demonstraser uma pessoa que não se ama enão liga a mínima para os outros.

Seja um cidadão de verdade enão jogue lixo no chão, cuidando doque é seu e exigindo que seu vizinhofaça o mesmo.

Não esqueça: jogar lixo no chãoé um crime contra o estado e con-tra todos nós.

*Cláudia Franco Corrêa é advogada, coordenadorado Núcleo de Pesquisa e Cidadania de Rio das Pedrase consultora deste jornal.

� Cartas para a redação de A VOZ DE RIO DAS PEDRAS, a/c do Núcleo de Cidadania, Rua Nova n0 105, loja 2. e -mails para contato@avozderiodaspedras.com.br

Venha almoçar com Dom Orani Tempesta, domingo, 14 de dezembro, na matriz da Paróquia de São João Batista, e depois participar do Bingo de Natal.

RIO, 26 DE NOVEMBRO DE 2014

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Sempre fiz os eventos, mas este ano a Ana Rose está sendo minha parceira. E deu tão certo que já estamos fazendo os de 2015"

Foi muito importante porque é meu último ano. Muito gratificante ver essas mudanças na escola e saber que de certa forma eu contribuí para isso"

No melhor estilo "TheVoice” — concursomusical da TV Globoque projeta cantoresde todo o Brasil —, o III

Festival de Novos Talentos do CaicEuclides da Cunha, realizado nosdias 6 e 7 passados, revelou alunoscom potencial para se desenvolvercomo músicos profissionais. Oevento, organizado pela animadoracultural Norma Magalhães, contoueste ano com o reforço especial daorientadora educacional Ana Rose ecom o apoio do corpo de professorese diretores da escola, que compuse-ram a mesa de jurados. Mais: quemdeu uma força foi a ativista socialKakau Moraes, que faz importantetrabalho de inclusão na nossa comu-nidade, por intermédio da conscien-tização sobre as doençassexualmente transmissíveis (DSTs).— Sempre fiz os eventos, mas este

ano a Ana Rose está sendo minhaparceira em todos eles e tem sidofantástico. Nossa parceria deu tãocerto que já estamos elaborando ocalendário de eventos para 2015 —comemorou Norma.O primeiro dia do festival foi de-

dicado à dança, com destaque para ocampeão Renan Feu (Turma 1002),aquele mesmo que impressionouMV Bill em sua palestra no Caic.Tanto que valeu um convite parauma apresentação num show dorapper.— Realmente ele me convidou,

mas ainda estou esperando o con-tato — confirmou Renan, que seapresentou acompanhado de Pris-cilla Borges.O segundo lugar foi do grupo 3

Dolls, com as dançarinas AmandaTavares (1006), Itanna Isis (1003) eIsabele Gomes (1001). Em terceiroficou o grupo Zouk, composto pelotrio Wagner B. de Souza (3005), VitorSousa e Rafael Rodrigues. O gruporevelação foi o UniDance, da duplaMilena Eduarda/Beatriz Alexandre,da turma 1022.

UM SHOW DE TALENTO E AMIZADE

No segundo e mais concorridodia do festival, seguindo o mesmoformato do “The Voice”, em que oclima de amizade e altruísmo afastaqualquer possibilidade de rivalidade,no início das 11 apresentações,quando Norma chamou a primeiraconcorrente, a bela Thaís Ribeiro (16anos) da turma 902, a plateia foi aodelírio. Com um bonito vestido deestampa florida, Thaís aparentavanervosismo. Mas logo mostrou segu-rança e, olhando nos olhos do pú-blico, fez uma bela apresentação,com extensões vocais que se harmo-nizaram com seu gestual bem coor-denado com a música gospel “Vemme Socorrer”.— Desde pequena sempre sonhei

ser cantora e hoje foi o primeiropasso — disse Thaís, ainda ofegantepor se apresentar pela primeira vezpara um público diferente da igrejana qual canta com frequência.Claudia Ferreira (Turma 1009), de

19 anos, foi a segunda a se apresen-

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FESTIVAL DE NOVOS TALENTOS DO CAIC REVELA JOVENS COM ENORME POTENCIAL E ABRE, POR MEIO DA ARTE,

UM CAMINHO PARA A CIDADANIA NA NOSSA COMUNIDADE

CULTURA COM FUTURO GARANTIDO

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tar. Tímida e nervosa, chegou dandoboa-noite à plateia, mas isso nãoofuscou o brilho da bela voz que feza galera ovacioná-la ao soltar os pri-meiros timbres.— Já cantei na igreja, no Castelo

das Pedras, e meu sonho é ser can-tora — disse Claudia, que se apresen-tou vestida elegantemente.A terceira apresentação premiou

justamente, com a terceira coloca-ção, Thaiane Pereira (Turma 3002),Silas Ferreira (1007) e Beatriz Pereira(1005). Thaiane mostrou uma voz eum jeito diferentes de cantar, e afir-mou orgulhosa e emocionada:— Canto com o coração, isso é o

que conta. Para a próxima edição do“The Voice” vou me inscrever. Foimuito importante essa apresentaçãoporque é meu último ano e é muitogratificante ver essas mudanças naescola e saber que de certa formacontribuí para isso.Sthefany Eduarda da Silva (Turma

ano, arrebatando plateia e juízes.E completou:— Eu via os ensaios e ficava pen-

sando em como seria difícil escolheralguém. Os três primeiros do anopassado nem chegaram perto esteano.Logo após entraram Lia Rippi e

Andrêina Paula (Turma 901). As duaspoderiam ter galgado um lugar aosol, no caso o pódio, se não fossemexcessivamente tímidas, porqueambas têm bela voz. Possivelmenteainda influenciado pela irrepreensí-vel apresentação de Blaine Husdon,o público também não se entusias-mou com Joyce Lourenço (Turma1013), que passou sem causar maio-res manifestações da galera. Só coma chegada de Ozeias Junior (1013) oclima entre os presentes voltou a fer-ver. Recebido aos gritos de "TimMaia", ele não se fez de rogado e de-volveu com um "Obrigado, galera!",recebendo de volta o coro "Lindo,

1011), de 16 anos, se apresentou emseguida com segurança e desenvol-tura de quem já tem estrada, apesarda pouca idade. E revelou:— Já canto em bares com fre-

quência, tenho uma rotina de can-tora.Primeiro menino a se apresentar,

o pequeno, simpático e carismáticoBlaine Hudson (Turma 1013) não po-deria terminar em outra colocaçãoque não fosse o primeiro lugar. Ocampeão chegou ao ponto de entre-ter a plateia, que fez backing vocal,numa perfeita interação. O públicoaté se deu ao luxo de fazer o corinho"Oh!", 'Oh!", "Oh!"" com Blaine, oúnico a se apresentar diretamentepara os juízes, como se fosse um pro-fissional de concurso de cantores.— Estou sem palavras, só tem ar-

tista aqui — discursou, emocionado,Blaine, que se reinventou do anopassado, quando nem chegou pertodas melhores colocações, para este

tesão, bonito e gostosão". Antes decomeçar a cantar, Ozeias tirou ondade Tim Maia e, testando o microfone,mandou: "Voz, voz, voz".Após a apresentação consagra-

dora, seguida de palmas, gritinhosdas amigas/fãs e a coreografia quelhe rendeu o segundo lugar, Ozeias, ocampeão de popularidade, demons-trou humildade quando falou com areportagem.— Quero que essa popularidade

seja para Deus e não para mim –disse o vice-campeão, que se apre-sentou acompanhado de Marcos napercussão e Leonardo no teclado.Depois de Ozeias, chegou a vez da

bela Thuany, de 16 anos, da Turma1025. Acompanhada ao violão muitobem tocado por Leonardo, ela nãosubiu ao pódio, mas foi a campeã noquesito elegância, com um visual de-senvolvido por ela mesma. QuandoLia Muniz, a campeã de 2013, apare-ceu no palco sobriamente elegante,acompanhada do excelente violão deVitor Júnior, a plateia veio abaixo.Mas a apresentação não correspon-deu à expectativa.— Não estamos aqui para ganhar,

perder faz parte. O que importa é aenergia que estamos trazendo para oevento — disse Lia, acrescentandonão ter ficado nervosa, porque estáacostumada a apresentações.Após a sobriedade de Lia, veio a

explosão. Destoando de tudo e detodos, a banda Demência mostrouuma sanidade mental que incendioua plateia, os jurados e — por que nãoadmitir?— até este repórter.Primeiro grupo em que todos os

integrantes tocavam instrumentos; oprimeiro com música autoral; o pri-meiro que tocou rock'n'roll genuíno;e o primeiro com um discurso deprotesto consciente e positivo, abanda — formada por Isabela e Wal-lace nos vocais, Júnior na guitarra,Eric no baixo, Bia na guitarra solo eKimura na bateria — impressionoupela presença de palco, qualidade daletra e a atitude digna de bandas quese apresentam na Fundição Pro-gresso e no Circo Voador. Com pe-quenos ajustes, essa molecada temtudo para se tornar um grupo deponta na cena musical carioca.Paloma Mendes (Turma 1027)

encerrou a competição com umaapresentação correta, deixando opalco para a dupla formada por Isa-que e Rayanne — que se apresentouenquanto os jurados escolhiam anota a ser dada a cada um dos con-correntes — mostrar um talento tãooriginal que não cabia em qualquercompetição. Rayanne toca um violãoda melhor qualidade e fez um beat-box de primeira para o promissorIsaque, de apenas 16 anos (namo-rado de Thaís, a primeira candidata ase apresentar), dar um show comrimas criadas na hora, deixandoclaro que a cena do rap de Rio dasPedras está muito bem representada.— Rap é a vida, é de onde a gente

vem, do que a gente vive. No meucaso, o rap é o gueto — disse Isaque,dono de rima ferina contra as injusti-ças da nossa sociedade, mas sem per-der a ternura com suas mensagensapaixonadas para a namorada Thaís,com quem forma um belíssimo casal.

1 - O professor Paulo Sérgio e o grupo Demência, o mais original do evento; 2 - Ana Rose e Ozeias, o segundo colocado; 3 -Kakau Moraes entrega o prêmio a Thaiane Pereira, a terceira colocada; 4 - Norma Magalhães (de vestido) e Maria ClaudiaVeloso posam com o campeão Blaine Hudson, já com seu troféu

4RIO, 26 DE NOVEMBRO DE 2014RIO, 26 DE NOVEMBRO DE 2014

5Rio das Pedras não dispõe de áreas públicas paraconstrução de uma grande praça. As poucas disponíveisserão ocupadas pelas escolas e a clínica da família”

O governo Eduardo Paes tem estado atento a essa situação e nunca foram derrubadas tantas construções irregulares como neste governo"

Entrei em contato com a Secretaria de Transportes e pedique avaliassem esse pedido. A resposta é que não hánenhum projeto nesse sentido, por enquanto”

Subprefeito anuncia três novas unidades escolares,sendo um Espaço de Desenvolvimento Infantil e duasescolas, com a criação de 1.740 novas vagas até 2016.

ALEX COSTA — Esses projetos já estão saindo dopapel. Dia 31 de outubro, o prefeito esteve no Anilpara dar início às primeiras unidades da Fábrica dasEscolas do Amanhã. São unidades escolares que terãoturno único de sete horas. A prefeitura desenvolveuum conceito construtivo para dar mais velocidade àconstrução das novas unidades. Com a utilização deelementos pré-moldados, cada escola levará emmédia apenas dez meses para ficar pronta. As paredesterão painéis de vedação termoacústico e todos osambientes serão climatizados. Todas as salas estarãohabilitadas para receber projetores e computadores.O programa Fábrica de Escolas do Amanhã Governa-dor Leonel Brizola é responsável pelo armazena-mento, logística e construção de 136 novas unidadesda rede municipal de ensino (70 escolas e 66 EDIs) eadaptação de 77 unidades já existentes, com investi-mento de R$ 2,1 bilhões. Atualmente, 20,7% dos alu-nos da rede municipal de ensino estudam em turnoúnico. Com a construção das escolas, a prefeitura doRio vai atingir a meta de ter 35% dos alunos da redemunicipal estudando em turno único até o fim de2016, com sete horas de aulas diárias.

— Rio das Pedras terá três novas unidades, sendo umEspaço de Desenvolvimento Infantil e duas escolas,com a criação de 1.740 novas vagas até 2016. Seu antecessor, Tiago Mohamed, em entrevista emsetembro do ano passado ao nosso jornal, haviaanunciado que há recursos previstos no orçamentopara esses projetos. Vamos entrar em 2015, penúltimoano da gestão do prefeito Eduardo Paes e onde estãoesses recursos. Qual o montante deles?— Esses recursos estão previstos no orçamento, tantopara a construção das escolas quanto das clínicas. Nocaso das escolas, por exemplo, a prefeitura, através daEmpresa Municipal de Urbanização (RioUrbe), licitoua construção de 16 novas unidades educacionais, queincluem Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDI)e de Ensino Fundamental em bairros da Zona Oeste,pertencentes à 7ª CRE. O prazo para entrega é de 24meses após o início das obras e a licitação já aconte-ceu em junho deste ano.

— Rio das Pedras vai ganhar uma unidade, que pas-sará a atender a 100% da população da região. Hoje,a Clínica da Família de Rio das Pedras atende a 36.109habitantes, aproximadamente 40%, com nove equi-pes de Saúde da Família. A próxima será maior e commais equipes e serviços.

— Não. Não recebi um pedido formal para isso. Riodas Pedras faz parte de Jacarepaguá, assim como Tan-que, Vila Valqueire e Praça Seca, que também não sãoconsiderados bairros. Não conheço a legislação quedefine o que é bairro nem qual a vantagem de ser cha-

EM ENTREVISTAEXCLUSIVA, O SUBPREFEITOALEX COSTA PROMETETRABALHO INTENSO E MUITAS OBRAS E SUGERE A MOBILIZAÇÃODE TODOS PARA A COMUNIDADE SER TRANSFORMADA EM BAIRRO

mado assim, uma vez que os serviços da prefeiturasão prestados da mesma forma. Ainda assim, a pre-feitura precisa ser provocada nesse sentido. Sugiroque seja feito um abaixo-assinado dos moradores ecom a assinatura dos representantes das entidadescivis organizadas, como as associações comerciais eassociações de moradores, pedindo essa classificaçãopara Rio das Pedras. O pedido será analisado peloprefeito, a quem cabe mandar mensagem à Câmarade Vereadores para votação.

— Entrei em contato com a Secretaria de Transportese pedi que avaliassem esse pedido. A resposta é quenão há nenhum projeto nesse sentido, por enquanto.

— Poderá, mas não tem projeto ainda. Isso significaque tem de ser feito projeto, ir à avaliação do prefeito,e esperar ter orçamento. Ou seja, não é uma questãode rápida solução.

— Vamos solicitar à Secretaria de Transporte que ava-lie esse pedido.

— Na Clínica da Saúde de Rio das Pedras funciona aAcademia Carioca, que é diferente das academias daTerceira Idade, que ficam nas praças. Na AcademiaCarioca, os professores dão aulas orientadas a idososque fazem parte de algum programa de saúde, parahipertensos ou diabéticos. As atividades físicas sãoorientadas, com indicação médica. Excepcional-mente, no mês de novembro, um dos professores estáde férias e por isso só acontecem atividades às terçase quintas, das 7h às 18h. No mês de dezembro as ati-vidades acontecerão todos os dias durante o horáriode funcionamento da clínica.

— Rio das Pedras não dispõe de área pública paraconstrução de uma grande praça, não há espaços pú-blicos adequados para isso. Os poucos disponíveisserão utilizados agora para a construção de escolas eda clínica da família.

— Depende de um pedido formal também dos mo-radores nesse sentido. Prometo marcar uma visita detécnicos da Comlurb, do setor de áreas verdes, e daFundação Parques e Jardins para propor uma revita-lização dessas duas áreas citadas.

— A Secretaria de Conservação e Serviços Públicosrealiza, semanalmente, operações de rotina de con-servação de asfalto em todas as regiões da cidade. Asoperações são pontuais de recuperação asfáltica eatendem aos trechos danificados das vias, quandonecessário. Há casos em que as concessionárias deserviços públicos, que também executam obras e osreparos nas vias, podem deteriorar as áreas asfaltadas,como acontece quando ocorrem casos de vazamen-tos de água e esgoto. No caso das concessionárias deserviços públicos, há dois tipos de obras realizadaspelas mesmas: obras emergenciais, nas quais as con-cessionárias podem iniciar imediatamente o serviçoao mesmo tempo em que precisam seguir o proto-colo de informar à Secretaria de Conservação noprazo de até 48 horas sobre sua execução — ao fimdas obras emergenciais, as concessionárias recupe-ram o trecho do asfalto onde foi feito o reparo; e obrasprogramadas, obrigatoriamente licenciadas anteci-padamente pela Comissão Coordenadora de Obras eReparos em Vias Públicas (SC/COR), da Seconserva.Nesse caso, a licença é expedida para que a gerênciada área em que a obra será realizada possa fiscalizaro trabalho. Ao fim das obras programadas, as conces-

sionárias recuperam o trecho do asfalto no qual foifeita a obra.

— A Prefeitura reforçou o serviço de limpeza em Riodas Pedras e tem feito ações constantes de conscien-tização. As ações de lixo zero, aliadas à educação am-biental, são formas de conscientizar a população amanter o bairro limpo, com o descarte adequado do

lixo. A Comlurb implantou serviços mecanizadospara melhorar a limpeza e coleta domiciliar em Riodas Pedras desde o início deste ano. A comunidadeestá recebendo serviços mecanizados para agilizar acompleta remoção dos resíduos, ampliando a ofertade locais adequados para descarte do lixo. Foram ins-taladas 10 caixas compactadoras com capacidadepara 12 toneladas e 150 contêineres estão sendo ins-talados. Há remoção mecanizada três vezes por se-mana, com quatro caminhões basculantes. Paragarantir o pleno funcionamento das caixas compac-tadoras, que muitas vezes deixam de compactar porfalta de energia, foi instalado um gerador no local.

— Já deveria ter acabado. Se os motoristas obede-cessem a sinalização, não estacionariam nos doislados da pista. A prefeitura renovou o contratocom o serviço de reboque e desde agosto há 20 car-ros-reboque percorrendo as ruas da Barra e de Ja-carepaguá para multar e rebocar carrosestacionados indevidamente. Neste ano, os guar-das municipais aplicaram 6.412 multas em viasque passam ou estão localizadas em Rio das Pe-dras, como a Avenida Engenheiro Souza Filho e asestradas de Jacarepaguá e Itanhangá. A região, in-cluindo também as comunidades de Tijuquinha aMuzema, contam com patrulhamento constanteda GM-Rio, em horários aleatórios e também têmrecebido operações de ordenamento de trânsito.

— Isso faz parte de uma política pública de combateà construção irregular e à ocupação desordenada dosolo. O governo Eduardo Paes tem estado atento a essasituação e nunca foram derrubadas tantas constru-ções como neste governo. O Instituto Pereira Passos ea Secretaria municipal de Meio Ambiente, com cer-teza, têm diretrizes de políticas públicas para enfrentaresse desafio. Vale citar que nunca se reassentou tantasfamílias que moram em área de risco como agora.Ainda há muito o que fazer, mas através do programahabitacional Minha Casa, Minha Vida milhares de fa-mílias estão tendo a oportunidade de morar em bair-ros com infraestrutura e com moradia digna.

— Por mais que a cidade esteja limpa, se aconteceruma precipitação de chuva acima do normal causaráestragos. A prefeitura tem feito um trabalho de lim-peza de rios e canais e de bueiros para manter o cursodas águas desobstruído, mas é necessário contar coma educação dos moradores, para que não joguem lixono rio e mantenham as ruas limpas. O trabalho queestá sendo feito nos rios, com a macrodrenagem daBacia de Jacarepaguá, tem esse objetivo, desobstruiros rios e aumentar a capacidade de fluxo de água, evi-tando alagamentos crônicos no bairro.

— Muito trabalho e muitasobras. A cidade do Rio deJaneiro está se transfor-mando e para muito me-lhor. Eduardo Paesimplantou o sistema BRT,que estava guardado na ga-veta há 49 anos, e vai deixara cidade com quatro BRTsfuncionando, muito maisescolas, só escolas do ama-nhã serão mais 136 nospróximos dois anos emtoda a cidade, muito maisclínicas da Família, váriascomunidades urbaniza-das, o Centro da cidade to-talmente revitalizado, comas obras do Porto Maravi-lha, e tenho certeza de queo Rio de Janeiro vai entrarna história, com a realiza-ção dos Jogos Olímpicos de2016. Os Jogos serão umsucesso e o legado de obrasem mobilidade urbana einfraestrutura será umgrande benefício para oscariocas. Como diz o pre-feito Eduardo Paes, asobras não são para osJogos, mas são uma opor-tunidade para a cidade doRio de Janeiro ficar aindamelhor e mais bonita.

RIO DAS PEDRAS PELA ÓTICA DASUBPREFEITURA

FOTOS DE LAERTE GOMES

Subprefeito da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, Alex Costa garantiu que já estão saindo do papel maisuma Clínica da Família e cinco unidades escolares em Rio das Pedras, como havia anunciado ementrevista ao nosso jornal, há cinco meses. Segundo explicou, tais unidades escolares sairão daFábrica das Escolas do Amanhã Governador Leonel Brizola, que o prefeito Eduardo Paes inaugurou nodia 31 de outubro último, no Anil. Ele minimizou a importância de mudar a classificação de bairro paraRio das Pedras, mas indicou o caminho para que tal pretensão seja atendida: provocar a prefeiturapor meio de um abaixo-assinado dos moradores, com a chancela das entidades civis organizadas dacomunidade. Sobre os pedidos de moradores e funcionários das empresas de ônibus que servem à região, feitosatravés da nossa voz, Alex disse haver encaminhado à Secretaria municipal de Transportes solicitaçãopara a construção de um terminal rodoviário em Rio das Pedras, mas admitiu não haver, porenquanto, projeto nesse sentido. Ele se comprometeu a propor a revitalização das praças Rio das Flores e São Bartolomeu e areivindicar uma linha direta de ônibus ligando a comunidade à Grande Tijuca. Tido como um gestorpresente e operacional, Alex Costa afirmou que a comunidade pode esperar, nesses últimos dois anosda gestão Eduardo Paes, “muito trabalho e muitas obras.”

PRAÇA SÃO BARTOLOMEU, HOJE

PRAÇA SÃO BARTOLOMEU, COMO QUEREMOS

RIO, 26 DE NOVEMBRO DE 2014

6Começou com um viveiro em casa e, em 1985, o pioneiro José Alves Leite abriu a primeira lojaespecializada em pet de Rio das Pedras.

Meu filho Felipe puxou ao avô, é louco por animais.Desde pequeno queria levar tudo que é bicho para casa,mas não dava porque a casa era pequena"

A VOZ DOS ANIMAIS

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Tudo começou com JoséAlves Leite, um motoristade ônibus tão fascinadopor aves que montou umviveiro em casa. No ano de

1985, quando saiu da empresa detransportes, abriu a primeira loja espe-cializada em pets de Rio das Pedras, aCantinho Animal I, à Rua Nova 58-A.Seu Leite era uma figura muito conhe-cida no bairro. Cansado, resolveu seaposentar e o filho mais velho, tambémfalecido, Ednir, assumiu a loja até que,em 1999, suas irmãs Elizabeth, a Beth,e Bernadete a compraram. É Bethquem conta que o comércio empregaa família, explica que a empresa é total-mente familiar e afirma que se há al-guma palavra que possa defini-laé trabalho. — Ter comércio não é fácil.

Quando abrimos, tinha de trazerminha filha Yasmim – hoje com15 anos – ainda bebê. Eu colocavaum colchonete num cantinho dochão para ela ficar. Era só me dis-trair que ela comia ração paracães. Uma vez saiu correndo eatravessou a rua, quase morre-mos de susto — lembra.

Bernadete comenta aindaque seu filho Felipe, que às vezestambém ajuda nas lojas, puxouao avô:— É louco por animais. Desde pe-

queno queria levar tudo que é bichopara casa, mas não dava, a casa era pe-quena. Uma vez foi mordido pelo ca-chorro de um cliente.Hoje, além de pássaros, Felipe tem

um cavalo, sua nova paixão. Já Gilvan,outro filho de seu Leite, conta que háalgum tempo tentou arranjar adotan-tes para gatos abandonados da região,deixando-os expostos em uma gaiola

na loja. Etambém di-vulgava nain t e r ne t ,mas emtroca só re-cebeu abor-recimento.— Uns

c l i e n t e scondena-v a m ,a c h a n d oque estáva-

mos querendo ganhar dinheiro ven-dendo gatos vira-latas. Outros ficavamquestionando se os bichinhos estavambem alimentados, reclamando que aloja não era o local ideal para os bicha-nos — desabafa Gilvan.Agora, ele e Geovane, outro irmão,

não aceitam mais ficar com animaiscarentes para adoção quando alguémpede. A família, unida pelo trabalhonas pet shops, conta ainda com outroirmão, o Mazinho, outra figura co-nhecida no Areal, que há dez anosabriu a Cantinho Animal II, à RuaJosé Carlos da Silva. No dia a dia daloja, ele observa que a clientela pre-fere as rações de melhor qualidade àsmais baratas, mas lamenta que hápessoas que não levam seus animaisao veterinário por temerem o preçodas consultas, e também não procu-ram saber o preço.— O mal das pessoas é não ler, não

perguntar. Nós vendemos rações paratodo tipo de animais: aves, répteis, roe-dores, cavalos etc. Temos acessórios,vacinas e medicamentos veterinários.Entregamos em domicílio. Quem qui-ser encomendar algum produto oufazer alguma pergunta não precisatemer, é só ligar para 2447-0007, 3116-1208 ou 99519-8170 que será bematendido — avisa Mazinho.

UMA FAMÍLIA UNIDA PELO TRABALHO

Q uarta-feira, 12 de novembro, quase nove horasda manhã. Percorro a Rua Nova e, de repente, oolhar vai ao encontro de um gari que varre ocanto da rua rente à calçada. Penso em meaproximar para conversar e perguntar como é

varrer um lugar que, infelizmente, se caracterizou como umadas comunidades mais sujas da nossa cidade, embora, emépoca não muito distante, tenha sido considerada a favelamais limpa do Rio. A dúvida se deu porque ao descer no ponto final de uma

das muitas linhas que ajudam a atrapalhar ainda mais otrânsito da Rua Nova (cadê o terminal?!) sou recebido poruma montanha de lixo, assim como os demais moradores epessoas que circulam por essa magnífica comunidade (ape-sar da sujeira). Se o lixo ficasse espalhado num lugar isolado,ou mesmo habitado, já seria absurdo, mas o mais bizarro éque ele fica amontoado logo depois de uma chamada esta-ção de tratamento de lixo de Rio das Pedras, da Comlurb. Como a dúvida nunca foi meu forte, ela passou rapida-

mente e lá fui conversar com Paulo, que trabalha há 14 anoscomo gari e está há dois em nossa comunidade. Após ouvirmeu questionamento, ele explicou. – Para limpar aqui é complicado porque é precário. A

gente limpa e daqui a pouco eles sujam tudo de novo – cri-ticou o simpático gari, que de início não se deixou fotografar. Continuando a caminhada com Paulo, quis saber a que

ele atribuía essa postura dos moradores. Antes de terminara pergunta, ele botou o dedo na ferida. – Eles não têm consciência. Se entendessem, não fica-

riam no desespero que ficam quando chove, porque todosos transtornos, às vezes irreparáveis, são causados por elesmesmo – comentou Paulo, de forma resignada, como se ti-vesse certeza de que seu papel em Rio das Pedras é o de en-xugar gelo.O que mais tem me espantado nessa curta trajetória no

jornal A Voz de Rio das Pedras, além da quantidade de lixoespalhada nas ruas, é o fato de as pessoas com as quais con-verso dizerem que o que mais incomoda em é o... lixo.Ora, se o que mais incomoda os moradores é o lixo acu-

mulado, quem então joga tanto lixo nas ruas?

G A R I

PAULO, O ENXUGADOR

DE GELO

CANTINHO ANIMAL, UMAHERANÇA FAMILIAR DE AMORPELOS BICHOS QUE PASSAPARA FILHOS E NETOS

1 – A família Leite:Elizabeth, Gilvan,Bernadete, Felipe,Mazinho e Geovane; 2 – Viveiro de pássaros,a origem do negócio; 3 – Mazinho acaricia acadela Suzi, a rainhado Areal; 4 – Gatinhosresgatados e dadospara adoção

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

FOTO DE CLAUDIA GONZAGA

RIO, 26 DE NOVEMBRO DE 2014

7Na preliminar, Só no Pelo e Siri disputaram o TroféuPrêmio Extra. Goleada de 6 a 2 do Só no Pelo, gols deLucas (3), Fernando, Fábio e Rafael. José Venícius e Francílio marcaram para o Siri.

1 - Silvano (à esquerda) chuta, antes de receber marcação,à direita de Marcos, do Sport; 2 - Abola quica e entra, apesar doesforço do goleiro; 3 -Doiscompanheiros partem paraabraçar o autor do gol que seria odo título do bicampeonato; 4 -Os times perfilados paraexecução do Hino Nacional antesde a bola rolar para a decisão; 5 -A festa do time campeão começalogo após o apito final; 6 -Depois,os campeões posam com ostroféus; 7 - A torcida prestigia afinal no Terceiro Campo

Com 22 gols, Cabeça foi o artilheiro do Campeonatodo Terceiro Campo, pelo Juventude. O mesmoCabeça, com 13 gols, ganhou o troféu de artilheirodo Solazer, pelo J. Areinha (o mesmo Juventude).

OS BICAMPEÕES DE 2014 DO TERCEIRO CAMPO

Domingo, dia 16,12h40min. Garbosa-mente perfilados, 22guerreiros, do Elite edo Sport, os finalistas,

ouviram o coordenador da competi-ção Marquinhos dar a ordem para aexecução do Hino Nacional. Certezade que faltava muito pouco para oinício da luta pelo título de 2014 doCampeonato Amador do TerceiroCampo, que daria ao vencedor o Troféu Prêmio Má-ximo. Era visível a tensão entre todos, incluindo, é claro,a da enorme torcida que rodeava o local, e dos irmãosgandulas Sávio, de 13 anos, e Emanuel, de 11, felizespor estarem participando da grande final. Às 12h45min o árbitro Marcelo Belo soou pela pri-

meira vez o apito. A partir daquele momento estavalançada a sorte: quem seria o herói que levaria seu timea dar volta olímpica? Para o Elite valeria o bicampeo-nato; para o Sport, além do título, desbancar o rival,considerado favorito, tratava-se de questão de honra.Numa paródia a um dos trechos da letra do Hino

Nacional ("Deitado eternamente... "), ele agora estásentado sobre os louros da conquista. Isso mesmo, Sil-vano, apelidado carinhosamente de Sentado peloscompanheiros, foi o autor do gol da vitória por 1 a 0 doElite sobre o Sport. Aos 21 minutos do primeiro tempo,depois de bate-rebate na área do Sport, ele chutou à di-reita do goleiro Marcos e levou o time ao delírio.

— Estou muito feliz por ter contribuído com ogol para o bi do Elite. Mas o mais importante foimesmo o título. Infelizmente, no ano passado nãofazia parte do grupo — foi assim, de forma simples,mas eficiente, como seu futebol, que Silvano resu-miu sua alegria após o jogo.

O gol representou a superiori-dade do Elite no primeiro tempo,durante o qual o goleiro Lucasquase não foi exigido. Com o domí-nio do setor de meio-campo, o Elitepoderia até ter obtido vantagemmaior. No entanto, além da má pon-taria de seus jogadores, Marcos rea-lizou boas defesas.Logo no início do segundo

tempo o Sport mostrou que não seentregaria facilmente. Foi a vezentão de Lucas mostrar serviço,

evitando o gol do empate em várias ocasiões. For-çado a recuar, tal o ritmo imposto pelo adversário,ao Elite, acuado, restou apenas tentar mais um golem jogadas de contra-ataque, todas sem sucesso. Otempo passava com ataques seguidos do Sport, paradesespero dos fãs do Elite. Exatamente às 14 horas, Marcelo Melo soou pela

última vez o apito e começou a festa do Elite, quelevou para sua sede, além do troféu de campeão, oprêmio de R$ 7 mil. Antes de ir festejar com o time, Silvano falou de seus

planos. Ele é paraibano, tem 21 anos, e sonha podervoltar a estudar.— Sou servente de obras, trabalho desde a manhã

até a noite. Chego em casa sempre depois das 23 horas.Gostaria de arranjar um emprego que me liberassemais cedo para eu estudar à noite. Vou continuar pro-curando — disse ele.

ELITE - Lucas, Alex (Raimundo), Ozeás, José e Ro-mário; Jonas, Gílson (Ronaldo), Silvano e Selmo; Mizaele Fernando. Técnico - Gabodu.

SPORT - Marcos, Janildo (Aldenílton), Vinícius (Wil-liams), Josenildo (Guilherme) e Rominique; Josenílton(Tiago), José Carlos, Maxsuel e José Rogério; Adevan eFlávio (Adenílton). Técnico - Cláudio.

SILVANO GARANTE O BI DO ELITE NO AMADOR

FOTOS DE LAERTE GOMES

SPORT LUTA COMBRAVURA, PERDEPOR 1 A 0 E NÃO

EVITA O TÍTULO DO RIVAL

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FOTO

DE

LAER

TE G

OMES

Otítulo do Campeonato Es-porte Solazer de 2014 signi-ficava muito mais do quedar a volta olímpica e feste-jar com a torcida: para o Ga-

láticos seria confirmar a superioridade,como no Campeonato da Praça de Fute-bol-Soçaite, em que venceu por 2 a 1,mesmo com dois jogadores a menos, e foicampeão; para o Lixão a vitória represen-taria uma vingança. Ficou para outra oca-sião, porque o time do Galáticos venceupor 2 a 0, gols de Jefferson, de falta, e Jefi-nho, frustrou os planos do rival e ganhouR$ 14 mil (o prêmio do Lixão foi de R$ 7mil).

Era grande a expectativa entre os maisde dois mil torcedores presentes. Ansiosos,vibraram ao fim da execução do Hino Na-cional e aplaudiram o início da decisão,com arbitragem de Marcos Russo, o Rução,com dois SS somente no sobrenome.

Como em outros jogos, o Galáticos nãose expôs muito, chegando à área adversáriamais na base de contra-ataques, todos bemcontidos pela defesa do Lixão. Alguns comfaltas. E foi depois de uma delas, próximaao bico da grande área, pelo lado esquerdodo ataque, que, aos cinco minutos, Jeffer-son fez 1 a 0. O chute saiu rasteiro, mas abarreira se mexeu e o goleiro Adriano ape-nas olhou a bola entrar.

Apesar dos problemas do Lixão, comoatestou um de seus reservas ("Eles estãonervosos, não conseguem chutar"), na

VITÓRIA POR 2 A 0 QUE VALE UM INÉDITO TÍTULO

OS CAMPEÕES. Na fila de trás, a partir da esquerda: Nildo (técnico), PH, Pará, Iago, Vinícius, Tatuí, Eliakim, Celinho, Jefinho,Pacheco e William; na fila da frente, na mesma ordem: Nanau (auxiliar técnico), Pedrinho, Eltinho, Ricardo, Jefferson, Marquinho,Gilsinho, Rodolfo, Nonô, Mike, Fábio e Wagner Gambá.

FOTO DE LAERTE GOMES

RIO, 26 DE NOVEMBRO DE 2014

CADA INSCRIÇÃO VALE R$ 2 MILO Campeonato do Solazer pagou bom prêmio ao campeão deste ano, o Galáticos. A organização arrecadou cerca de R$ 48 mil, já que 24 times participaram da competição.

RIO DAS PEDRAS NA DECISÃOO time sub-20 vai decidir sábado, às 10 horas, no campo do Bonsucesso (Avenida Teixeira de Castro), o título do Campeonato Amador da Capital. O adversário será o Adelphi.

BRILHAM AS ESTRELAS DO GALÁTICOSTIME DIRIGIDO POR

NILDO É O CAMPEÃO DOSOLAZER ESTE ANO

base do toque de bola o time envolvia o Ga-láticos. Quando conseguia chutar, ou acer-tava as pernas dos zagueiros ou esbarravana boa atuação do goleiro William.

No segundo tempo, o Galáticos pro-vou que é mesmo um time ardiloso, difícilde ser envolvido. Fechado ainda mais nadefesa, passou a alternar o recuo de umseus atacantes. Ora era Jefinho, ora Mike(depois, Wagner Gambá) que dava com-bate a Geovani, encarregado de organizara distribuição das jogadas. A estratégia di-ficultou ainda mais as coisas para o Lixão,que tentou de todas as formas o gol deempate. Sem sucesso.

A quatro minutos do fim, o sonho doempate, que poderia levar a decisão paraos pênaltis, virou pesadelo: após uma reba-tida consciente da defesa do Galáticos, abola chegou a Jefinho, que penetrou portrás da zaga do Lixão e tocou para a rede.

Logo depois teve início a festa do título,com fogos e invasão de campo pela torcida.

O campeão e o vice são estreantes noCampeonato do Solazer, assim como Bra-sinha e Caranguejo, todos até o ano pas-sado participantes somente doCampeonato da Praça. O Caranguejo ven-ceu por 2 a 0, ficou com o terceiro lugar eo prêmio de R$ 3 mil. Os gols foram mar-cados por Jádson e Alex (contra). A com-petição teve patrocínio da Associação deMoradores e Amigos de Rio das Pedras(Amarp) e, como sempre, foi organizadapelos coordenadores Roberto, Fernandoe Índio.

GALÁTICOS - William,Jefferson, Pará,Tatuí e Pacheco; Pedrinho (Vinícius), Mar-quinho, Ricardo (Luiz Carlos) e Rodolfo; Je-finho (Gilsinho) e Mike (Wagner Gambá).Técnico - Nildo.

LIXÃO - Adriano, Duduzinho, Rafinha,Bessa e Michaelson; Brenicão (Rafael),Geovani, Lajão (Nininho) e Bruno (BrenoCabaça); Gustavinho e Sidney. Técnico -Passarinho.

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1 - Jefinho, um dos destaques navitória do Galáticos, é recebidocom entusiasmo pelo técnicoNildo ao ser substituído; 2 - Afesta dos jogadores campeões doSolazer; 3 - Pacheco (6), doGaláticos, tenta tirar a bola deGustavinho, do Lixão; 4 - Osmuitos troféus distribuídos pela organização

FOTOS DE LAERTE GOMES