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__£» .. •-S-Í *--* ¦_ «_6ü ¦..;.--., ?_-¦- ¦_- ASSIGNATURAS : ;irec£e_. ^nno 161000 Tres mezes. 4£000 PAGAMENTOS ADIANTADOS ' ¦ *"' ~.; - r - ~. . * *Éir^ff\l%k^J/'S"*K/' f*-^ * i ¦ _1 +'''_!__"'_ __ __ __»"flfl 'flflfl"flfl ,__ __ flflfl Ia ____________ ____________] B flflflfl __'¦Jj flflfll'_. ^_ I III ___¦-I III __________________p ________¦ _____________ flfl - _H _________flfl ._¦ _H_fl ___k_H ._¦!__¦_fl +"_fl ___ __i________¦ __n_fl__H_- II _____H* fl I __ fl _fl __fl _ Mi flfl'fl Bfl_____ __________írfl __¦__! fl*'___________rXS r"fl fl' fl flfl fl'¦____"I fll¦-•"fl flfl fl:fl fl ^__E__H_____flflBH !,fl"fl flfl fl,*flfl fl flfl flfl ^r:"fl ¦_^ ____— 'ifl"flfl___H,'H -'flfl flfl"fl _P""^^ fl _f^_l fl^fl °fl"flfl'fllfl Bfl'I ____________s_l al^flflflfll fl""'fl _f'III II-flflfll ____¦____¦ '-flfl''"fll"'"II ":> ,':fl ___fl ¦ _ffl_BflBB__ flflfl _______________'_____[ ¦*_[ I fl'flfl-flfl I"flfl jfl _^^^fl fl;_i ,:icfl fl *--m _: fl"flfl' _____ I fl""jfl _r flfl ' flfl____fldfl ""fl Bk "^fl ^rflfl'flflfl Z'^fll wfr f>^.%-I€ ação m Am A J^^^í"j* . 7" *~y-*;i9%-%',: ASS1(..\A1L11.V^ INTERIOR ' Anno 13*000 Seis mezes 9*000 PAGAMENTOS ADIANTADOS FEENAMBÜCO "j7~t Recife--Qu^rta-feira. 2^^o^mbro de 1891 AMNO XIV N. 265 A __tpVJNClÀ, foUiá de maior cip- culacão do 'norte do Brazil, é impressa "eiu maciíiiliade' reacçSò-Màrinoni,"única 5 nessa espécie _esBa*pateteda Republica EXPÉpiENTj- Correspondente, êin . Páriz para ánnun cios e reclames ò vSr. A. [ Lorette,61 rua Caumartih. ACT0_ni______S :f GOVERNO üO ESTADO DESPACHOS DO DIA 23 Abaixo assignados de habitantes do mu- nícipío de Tacaratú, protestando contra o !pr0je0to qàé sèachaém discussão no Con- egresso do! Estado,'desligando algumas fa- _endas pertencentes-a aquelle municipio para o de.Buique.—Sellem.e voltem, que- rendo. Abaixo assignados de eleitores do mu- nieipio Palmares, reclamando contra a validade da eleição procedida no dia 30 de Setembro.—Informe com urgência o Dr. juiz de direito, da comarca de Pai- hi*_í*_'Sn' * ¦' ¦ ¦"'" Antônio Marinho dos Santos, Cândido Ladisláo Cordeiro Mergnlhão e outros, re- clamando contra a eleição municipal do Brejo da Madre de Deus, procedida mo _ia 3CT de Setembro.— Informa- o Dr. juiz de direito da comarca do Brejo. ¦ Antonio José'de SanfAnna, pronuncia- do, pedindo para ser removido da. Casa de Detenção, para a cadeia de Bonr-Jar- dim, afim-de ser submettido a julgamento na sessão do jury, convocada para o dia 14 de Dezembro próximo. Francisco Teixeira de Macedo, pronun- ciado, pedindo paia ser submettido .a julgamento.—Informe o Dr. juiz de direi- to da comarca de Garanhuns. . Philomeno Getuliò Correia de Araújo, so- licitador da Fazenda do .Estado, pedindo prorogação da licença em cujo goso se acha—Sim, na forma da lei.- ' João Bezerra d'Araújo, preso pobre, pe- dindo para ser remettido para a cadeia da comarca de Buique, afim responder a novo jury—Providenciado, com o otficio qiie dirijo n'esta data ao juiz de direito da comarca de Buique. ! José da Roclia Guedes, sentenciado, pe dindo para ser revogada a sua ordem de embarque para Fernando de Noronha Informe o Dr. juiz de direito do dista- cto criminal do Recife. José Francisco d&Góes Cavalcanti, pe- dindopara.transférir 0 domínio utd do terreno de marinha do sobrado n 8/ na rua d'Auróra A' Intendencia Municipal do Recife para attender, nos termos de sua informação n. 308, de 19 do corrente ' Manoel Ferreira Bartholo, pedindo pai.i lhe ser transferido o domimo utd do lei - reno de marinha das casas ns. 84 e^ iam rua do Barão do Triumpho -A' lntenden- cia Municipal do Recife para attender, de conformidade com á sua informação n. 310 de 21 do corrente.- , Manoel Alves da Silva Maia, pedindo um emprego—Selle e volte, querendo. Bacharel Manoel Josò Rodrigues Pinhei- ro iuiz substituto da comarca de Jaboatão, pedindo justificação de .f^tas-Justifico. .Depois notado.na Secretaria do Gove - So; remétta-Sè este requerimento ao In- .spèctorda Thesouraria para os fins con- VeMartSb Ulpiano da Silva, pronunciado, pedindo para ser remettido para a cornar- E_ de Garanhuns,'afim de ser submettido a iul^amento—Providenciado. * Pad?è Nuno Theodoro da Costa vigário enSmmendado da &«gu«ta deAtagoa de Baixo, pedindo para que este Govei no po nhi o cumpra-se em sua provisão—A vista aôdec.eíoPn! 781 de 25 de Setembro de íson nín cabe a este Governo deferir a pSnlão. Requebra ao Inspector da The- somaria de Fazenda.muros Major Solonio Soares de Mello e outros pleitores do municipio de Cabrobo, íecta- manTcontra a apuração, da eleito. mu- nicipal daqueile m^rÇ.^íh? tendência Municipal de Cabrobo. _ Secretaria do Governo ^Estado de Pernambuco,23de Novembro^ de18*. H. Maciel da Silva. THESOURO DO ESTADO DE PERNAM- DESPACHOS PO DIA. 23¦ Bacharel Luiz D.Dias Si^ões,Cyrino C ir- neiro Mesquita Cabral e AntornO^W" des Lima-Informe o Sr. Dr. C^utadoi. Joaquim Eduardo Ferrei.-a, José -Alves Dias e herdeiros de José Luiz de Azevedo Maia Haja vista o Sr. Dr. Procurador Fiscal. !„. dia 24 Manoel Francisco de-Souza Lima, Padre José Carlos Marinho, Padre João Tenorio Vieira de Mello, Companhia da.Estrada^de Fe?ro do Recife ao Limoeiro, Arthur Ma- chado Freire Pereira da Silva.-Informe o S'seDrvHSrCorre.a Maja, Harla Luiza so? e Bacharel Antonio José de Castro !1bèiro Haja vista o Sr,Dr. Procurador FÍBa?oneza da Bemfica, Cláudio. Dubeuxe Juvenal Joaquim Barreto.-A' secção do contencioso para os devidos lins. JoniiH. Conolly-Ao Sr. porteiro para entregar ao interessado.. Bacharel João Francisco Teixeira-Volte a Recebedoria para declarar se tem rece- bido divida activa do exercício de 18J0. sem guia, relativamente ao mumciq.o do ^tr-móel Ferreira da Cruz— Cumprao arf |lf do rfiuiamentò de 2 de Julho de 1879.| RECEBEDORIA Do'ESTADO DE PER- NAMBUCO DESPACHOS DO DIA 23 AnnaSenhorinhaFerreira^Certifique-se. José Jacintho de Souza-Defendo, em vi^ta das informações._ Olympio Symphronio dos Santos Falcão. —Informe a secção. Manoel Fernandes Mascarenhas -Como ^Antônio do Carmo Ferreira. -Como re- quer. ?*.«_-i Repartição da JPoIicia 2 » Secção 255-Secretaria de Policia do Estado de Pernambuco, em 24 de No- vembro de 1894. Tlirr Exm. Sr.-Participo a V. Ex. que foíiiB hontem recolhidos à Casa de De. tenção os seguintes indivíduos . A^minha ordem, Antonio Ignacio Perei- ro Rosa e Manoel Botelho de Britto, por crime de defloramento, Francisco Urnbe- lino da Silva e Joaquina Mana de Jesus, como alienados, atè que possa ter o con- VT m&mlÍDr. delegado do distriç- to da tsapital, José Martins Vieira, por çn- ml^vldlmldo ¦. subdelegado': da ^f§fe do IíecSe, ííanoerRay man49 fe Si va.por 2,^imíd€Troubo, Eneí^;RòflaeXftvaleante oSalSTavaresitè^ bordem dosnbdelegado.dQ 1" distrieto V..A» Jóèô, Gosmei Dimião, BenechetO/Xa-; vmi Silvai Manoel.Cyrilh) Guimarães, Intonio José Leite, Manoel Serafim de Al- nieida Alberto José Martins e Manoel Ealdo de Siqueira, como vagabundos. No dia. 8 do correhÉè^noengehliÒ Alegre, do termo Gairiètleirá,' foi'ferido grave- mente por MànoérNÓbrep indivíduo' de nome. José Lourenço, conseguindo evadir- se o offensorl :!"''' *" ' A autoridade respectiva tomou conhe- cimento fáctó^e procede contra õdè- linqhênté nós* termos' dàíei.J Ilhn: Exm. Sr. Desembargador José An- tonio Correia da Silva, mui digno Gover- nador do Estado. O Chefe de Policia. Gaudinò^Eüdoxió Britto. -^>.>=^=í-_- INTENDENCIA" MUNIGIRAL DESPACHOS DO p5A?^ Pelo.Intendente de , Policia Henrique da Costa Fialho—Sim. Anna Francisca Ferreira—Sini, em. vista das informações. José.Anacleto do. Nascimento—Indeferi- do, em vista.das informações. João Olegario do Nascimento—Deferido, em vista das informações, i Samuel Gomes -Sim, pago o respectivo imposto. Pelo Presidente da.Intendencia Amorim Irmãos.& G-.—Deferido. Constantino Ribeiro & C», .José Daniel Primo &. C-, José Gomes e Saraiva Izidoro Bastos de Oliveira—Deferido. Josó da SilvaJíuhes—Deferido,, em vista da informação do. fiscal. José dos Sautos Oliveira—Indeferido, em vista da informação do fiscal- Fontes & Ca. Indeferido. Antonio de Souza Olivejra--Indeferido, por falta de provas. Maria Epiphania de Souza—Indeferido. A supplicante, além da licença para sua casa de fornecer comida,,, é obrigada a pa- gar a licença para vender bebidas espiri- tuosas. CompanhiaRecite Drainage—Indeferido. Antonio C. de Mattos ^Indeferido. José Fernandes.Lima—Indeferido, em vista do termo de multa que prova ter sido o supplicante intimado. Ferreira & Companhia—Indeferido. Miguel José Barbosa .Guimarães.—Inde- ferido. Compete ao proprietário e não ao inquilino a canalisação .das ^aguas servi- das.•'• Collaço & G.»—Indeferido. O supph- cante foi multado poi" não ter Jeito aferi- ção do metro de seu estabelecimento, não procedendo a sda allegaçãó de ter o seu despachante Dantas" Bastos dem irado a revisão.-JJ Manoel José Vieira—Indeferido. O sup- plicante foi multado por ter edificado uma meia água sem licença é não por ter le- vantado o muro.. " ,. ' Guedes d'Araujo Sc Filho—Indeferido. O supplicante canàlisou as águas depois de multado por ter excedido o prazo da lei... . . . Francisco Cardoso da Silva Pinto -Infle- ferido. Miranda & C.a— Indeferido. Joaquim Modesto da Silva. -Indeferido, em vista das informações do fiscal. Manoel da Silva & C.» Indeferido, em vista da própria fissão do supplicante. Secretaria da Intendencia Municipal, 2t de Novembro de 1891. O Porteiro, Antonio José Leal Beis. \CTA D.» SESS.tO DO CONSELHO DA IN- TENDÊNCIA MUNICIPAL DO REGU _, SOO A PRESIDÊNCIA DO DR. MANOEL PINTO DAMASO. . \osl2dias do mez de Novembro do anno de 1891, presentes no paço munici- pai do Recife, os intendentes Dr. Manoel Pinto Damaso, presidente, coronel Fran- cisco Faustino de Britto, Dr. João Carlos Balthazar da Silveira, commendador Albi- no José da Silva, Dr. Augusto da Costa Gomes, capitão Francisco Gurgel do Ama- ral e o cídíiãão: José Xavier Carneiro de Barros Campello, faltando os intendentes João Walfredo de Medeiros e Antonio Ma- chado Gomes da Silva, o presidentedecla- rou aberta a sessão, á" 1 hora e meia da tarde. Lida a acta da sessão de 5 do corrente, foi approvada.' Officios:" , , L ' Um Governador do Estado, datado de 7 de Outubro' ultimo, ' declarando' ser da competência d'esta-Intendencia o.con- trato para o serviço de carros de praça, de que trata á?lel h. 2147 12 de Wo-. vembro de 1889 e que assim proferiu n'es- ta data o seu despacho nas propostas de Francisco de Paula:Mafra e Antonio Josó da Costa Araújo, a qué se referio a infor- mação de 27 de Outubro d'este anno.—O Conselho ficou.inteirado. Outro mesmo Governador, datado de 11 do corrente, remettendo por copia a portaria de hoje, pela qual prohibio a ex- portação de farinha, feijão e milho, e a compra em alta escala dos mesmos arti- "os, e dizendo ser conveniente que esta Fntendencia providencie de modo que as remessas que se destinarem a esta Cap-tal seião vendidas íuretalho ups meççadus pu b}{eos,_0 Conselho determinou que os fiscaes fizessem cumprir a.porlaria na par- te relativa ás attribuiçôes jpup-ÇfP.aeá P6tÍCÕ-S * Uma de D. Jovina Cândida de.}£.eUo Gui- marães, entradajem ,19 de.Setembr(J ulti- mo, requerendo reconsideração do despa- cho em sua petição d.e. 25 de .^Liio d este anno, sobre imposto de muro de sua casa n.'2G4, sita á rua do Coronel. .Suassuna para o fim de ser isenta d7egse .jmposto, allegando que, -a principio, ,fundava-se a exigência do imposto na.resolução de 2-t de Julho de 1890 e art. 99 da.léi.n. ,1129 de 20 de Julho de/1873, e que demonstrada a não applicabilidade de.taes disposições ao caso, foi mantido o despacho, em face do art. 45 § 35 da lei 12í>2 dfl 27 de Junho de .igrpí; qúe além de ser annua essa Jaj, ac- cresce aiiC a sua disposição .não se oppoe que a parede da casa __!#<*» ^±/% priamente um muro, e sim uma »». "* r. casa, pois tem cornija e biqneii-as, é da altura da casa contígua e aliás mais alta do que outras existentes na mesma rua.— Indeferido, por não estar o muro nas con- dições legaes, fica mantido o despacho re- corrido. Uma de Maria Brandina Bastos, entrada em 28 de Outubro deste anno, dizendo que, tendo recebido um aviso da Contado- ria para pagar imposto de muro baixo nos exercícios de 1877 á 1883,relativo á casa n. 6, á rua de Lomas Valentinas, e como a supplicante, em 31 de Agosto de 1882, re- quereu e obteve licença para levantar o referido muro naltura das posturas, como o fez, pagando antes os impostos atrasa- dos, o que provou com 'documentos, re- quereu eliminação da relação dos devedo- res.—Foideferidaquanto aos exercícios que provou teripago; ficando, porem- na obri- gação de pagar o que dever dos exercícios de 1877 a 1880. Uma de Victor Neesen, entrada em 3 de Outubro próximo, dizendo que, não ha- vendo local sufficiente para se.ccar couros, por isso què o largo do Brum, único logar permittido pelasmosturas, além de peque- no,- acha-se quasi litteralmente oqcupado por.materiaes e piaçbinistn.os da Emprçza, de Molhoramento do Porto, requer que $eja "designada .a . Cabanga como ponto mais apropriado. Uma do Rossback Brothers, entrada em 5 do corrente, solicitando soecar couros de boi no hlatádouro da Cabanga ou em suas immediações.—Foram ambas estas petições indeferidas, por falta de espaço nos logarés indicados, além de ontros iu- cbhveniéntes. 'O Conselho reconheceu que no Brum até o isthmo de Olinda ha es- paeo'básta'hte. ' * Üma', entrada em 0 de Outubro próximo, do commendador Manoel da Silva Maia, Manoel José Feri ei ra e outros, incorpora- dores da Companhia Refinadora Assucarei- Mercantil, requerendo licença para fun- dar uma refinaria pelo systema—Chaná,— não nâscasas ns. 54 e 58, sitas ao cães do Capibaribe, como indicaram.e sim em um terreno que para esta fundação adquiriram na extremidade do mesmo cães, conforme declaração posterior.—O Conselho conce- deu a fundação do estabelecimento reque- rido no terreno que para isso adquenram no extremo do cães Capibaribe ; ficando os incorporadores na obrigação de apre- sentar a planta do edifício e suas depen- dencias, uma vez que opinaram tavoravel- mente o commissario e o Inspector de Hygiene e foi verificado pela Commissão Municipal, que no alludido terreno a fun- dação da refinaria não prejudicaria, nem causaria incommodo ao publico. Eis o parecer escripto do Dr. Inspector da Hvgiene Publica quanto ao systhema : Conhecendo o systema—Chaná—pelas descripções minuciosas e desenhos apre- sentados e o local onde pretendem edili- car a fabrica pelas condições iavoraveis que apresenta, me animo a emittir uma opinião que poderá não ser acceita, mas que asseguro-vos é o resultado ,de estudo meditado, conhecimento positivo do as- sumpto por opiniões autorisadas e convie- ção do que me animo a externar. - Trata-se da montagem de uma refiuaria á vapor por um processolaperfeiçpado, de grande alcance para a industria assuca- reira.;. . Como tal, este estabelecimento esta cias- sificado no código municipal na seguuda classe, isto é, considerado entre os que incommodam ou prejudicam a segurança publica.,.. Apreciemos o estabelecimento diante do código. A fabrica não affecta a segurança pu- blica . , 1." Porque pelos melhoramentos intro- duzidos na mechanica moderna, principal- mente pelo emprego das válvulas de es- capamento de v<apor desapparecerão os inconvenientes e perigos das explosões; 2." Porque no systema indicado o va- por escapado é de novo aproveitado para o aquecimento d'agua, que tende a ah- mentar as caldeiras, e como tal nenhum incommodo poderá trazer a segurança ; 3." Porque não se trata de manufactu- rar um produeto por süa natureza expio- sivo ou de fácil combustão. Um estabíle- cimento de tal natureza deve ser estuda- do debaixo de-tres pontos de vista bem importantes : Quanto ao perigo que possa Qlierecer, quanto ao incommodo pelas relações de proximidade, quanto á insnlubndade. Apreciemos cada um destes pontos iso- ladamente : Quanto ao perigo-^-Pelas.razões ja ex- postas nenhum accidente deve-se receiar, e ainda mais considerando a construc»^io apropriada ao fim. Quanto ao mcommorfo-^-Nenhum existe no que diz respeito ao movimento dos appãrelhos, porque, construído o edilfio da fabrica pelo plano apresuu.tado, íie-oilo deslocado das outras habitações mais pro- ximas e assim isolado nenhum movimento incommodativo trará a visinhança, ainda pelo aperfeiçoamento dos appareliios. Pelo deslocamento do motor nenhum in- commodo existe pelas mesm;is razões e ainda mais por ser elle apenas de força de doze cavallos. Pelo calor das caldeiras do assucar que são aquecidas pelo vapor,. também não existe incommodo por causa da vasta ex- pansão e ainda pelo mesmo deslocamento. Pelo alcance da fumaça também não existe incommodo. porque, além de fitjar o edifício da fabrica convenientemente isolado das outras l.iabitaçães, a..chaminé será collocada também isoladamente e afastada do edifício, tendo a vautajosa al- tura de 20 á 30 metros, além de ter appa- relho furmivoro e queimar oombustiv-l que produz fumaça pura. Quanto a insalubritltale—Pelo systema empregado, local preferido, ediiicio apro- priado, trabalhando a fabrica somente com assucar purgado e usando para a s.ua clarificação apenas curvão animal, não existe exhalações nem detrictos que pos- são prejudicar a saúde publica. Dada a concessão á companhia para es- tabelecer no local apresentado a fabrica pelo typo Chaná --deverá el!4 se compro inctt_r á i lo Construir o prédio nas condições es- peciaes ao fim a que se destina, nio esque- cendo os preceitos hygienicos ; Empregar os melhoramentos no sys- tema acloptado- 3u Estabelecer a canaljsíição para o rio com a deolividacíe preòisa". mqciQ a al- cáhçar as marés mais baixas; Para attender á circumstancias un- previstas, modificar ou introduzir qualquer melhoramento quando seja reclamado pelo bènj publico, a juizo competente para tal Uma de Sebastião Manoel dq R\eçq-Bar- ros, entrada em 21 de Outubro do uorren- te anno.roquerendo, como procurador tios herdeiros de Domingos de Souza Leão, relevação do imposto de muro baixo, rela- tivo aos exercios de 1877 á 1883 que in- dévidáthoifte se cobri ; jdleíjanclo que cm 1870 foram fcitqs grahcjes. cònceiitjqs na casa èmquestão, Inclusive a elevação dq muro de aeeordo OQilVSS posturas en- tão ; pelo què, poderá a referida oasa estar sujeita ao pagamento do imposto no exercício de 1877 a 1879, data em que foi levantado o muro, e não de 187? á 1883 - Fòi deferida eiu vista d?r demonstração feita'pelo coininissariq d.e pqucia, qe Iqi: o s4Rpfento olqyai}q q PR1-0. 'IH11'1-0 ?W •'878 roqüej-eu e ilje ;_t ooimudido fazer este e outros' í«^»#diM&uf do livro da porta refere^ d,t0.^'.1'^; Uma do Barão d'Albuquerque, eu.í-m.i em 31 de Outubro do corrente anuo, re- clamando contra o lançamento do impôs- to sobre muro, relativamente ás siias pi- sas ns. 17 e 19, sitas á travessa de Pedio I, na freguezia do Recife, porque nos ter- mos das posturas estão sujeitas a tal imposto as casas que tiverem quintaes murados para a rua, sem a altura estabe- cida nas posturas, o as do supplicante deitão os fundos para o Arsenal de Ma[:i- nha e não para rua alguma—Negou-se provimento a este recurso,em vista da iu- formação do respectivo fiscal. Outra de Jeronyino Gomes da I onseca, entrada em G do corrente, replicando do despacho, disse que ha muitos aunos es- tão inutilisadòS os viveiros, e quu a baixa de capim era para uso de seus aiiimaes,do que testemunho de seus visitiliosepede verificações pelo respectivo fiscal, que, de certo, diante do facto, concorrera . para a distribuição da justiça que lho é devida —para ser elUninadp-da divida, de.iiiipos- to O' Conselho atteiideu quanto a baixa de c,apim.t ,....._, .- .. ¦ ._, Outra de Ántòrtio Jíiciutho Costa, entrada em 3 do cbrrèute, dizendo "'haver recebido unia nota Coiitadoria desta Intendencia para pagar o imposto de mu- ro, do sobrado n. 138, da rua do Coronel Suassuna, relativo ao exercício de 1887 á 1889 vem provar com os documentos juntos, que os exercícios de 1885 á 1887 foram pagos por conta dos vendedores d'este prédio, e que naquella occasião não foram pagos os mais vencidos, porque aContadoria informou que devião os dois exercícios acima, -que levantou o muro. com previa licença e que esta não lhe seria dada sem liquidação da divida, como é de estylo, pelo que pede isental-o do imposto, de* muro anterior á compra, porque, além de não constituir ônus real o supplicante empregou os meios neces- sarios para adquirir o bem livre e des- embaraçado, correndo o mais por conta de terceiro.—O Conselho proferio o se- guinte despacho : Deferido quanto ao imposto de 1885 á 1887 ; pague, porém, o que dever de 1877 á 1885, .visto ser ônus real, o de que trata. ^*^'-.:. - Uma da Directoria da Sociedade Anony-_ ma Hippodromo do Campo Grande, entra- da em 9 do corrente, reclamando contra a cobrança que esta Intendencia procura fazer do. imposto de bebidas alcoólicas, equiparando o estabelecimento pertencen- te a mesma associação com os estabeleci- mentos de mercearia, kiosques, boteis etc, —dizendo ser o llyppodromo o único que solTre essa cobrança, porquanto nem os botequins dos estabelecimentos eonge neres nem os dos theatros estão sujeitos a semelhante imposto, sendo certo qué funeciona nos dias de corridas, e o bote- quim õ apenas para os freqüentadores, em igualdade de condições aos dos theatros è sociedades congêneres, e que a lei deve ser igual para todos. Em face do exposto, sendo de justiça o que os supplicantes requerem, esperão que será deferida,ordenando-se a baixa do imposto de que tratão.—O Conselho inde- ferio,em vista da informação do fiscal, que demonstrou que até as barracas, e bote- quins volantes pagam o imposto sobre be- bidas, taxado no 5 23 art. lu do orçamento vigente. Outra de Amorim Irmãos & C, entrada em 3 de Novembro corrente, dizendo que lhes fora apresentado um termo de multa da importância de vinte mil reis, referente ao prédio da rua 15 de Novembro, n. 32, por ter o inquilino do inesi.no prédio feito esgoto d'agua para a frente do passeio do prédio. Os supplicantes vêem reclamar contra o acto do fiscal, não por ter elle imposto a multa, mas por não ter elle im- posto a mesma multa ao inquilino e sim aos supplicantes, que apenas são procura- dores do proprietário Dr. José Ventura dos Reis, residente na Europa. Os snpplican- tes não conhecem lei que obrigue o procu- rador de um proprietário a responder por actos do inquilino ; e sendo assim, o. fiscal devia ter imposto a multa ao inquilino— a menos que o fiscal tenha querido isen- tar o principal infraclor para impol-a a um terceiro,—requerem que fique a multa sem efleito—O Conselho indeferio por força do art. 7.o da postura de 11' de Julho de 189 >. Uma representação do Gerente da Com- panhia do Beberibe, relativa a existência por parte d'esta Intendencia, de pagamen- to do imposto estabelecido no. §43 artigo l.o do orçamento vigente, por escavação na rua para canalisação ifagua para casas particulares, quando esta Companhia disto for encarregada, dizendo que ha equivoco Ja Intendencia, verdadeira confusão, d'on- de originou-se a delibera$fcp..que foi com- municada. Antigamente trabalhos de derivação de pennas d'agua para as casas eram feitos por particulares, entidades incertas, o que obrigou a ex-Camara .Municipal a exigir licença e ao depois a cobrar o imposto. Tendo o governo provincial resolvido melhorar o abastecimento d'água a esta Cidade, diminuindo os preços, ato, o ostíi- belecendo os meios de facilitar o assenta- mento de pennas nas casas, incluio nas obrigações d'esta Companhia como parte integrante de suas obras, a derivação para as casa«, sem que nenhum particular po- desse fazer o trabalho, sendo ao mesmo tempo esta Companhia obrigada pela con- servação das referidas derivações (clausu- Ia XI do contrato de 17 de.Janeiro de 1871). No mesmo contrato se estatue que os particulares teem que pagar os ser- viços fqitos pqr está Cqn)pai}hia, de apeor- do eom a tabeliã approvada pelo Governo. Para provar em como o trabalho das de- rivações das peiinas d'agua pm-a as casas faz parte integrante do serviço desta Com- páiifúa jilétn dq que acimi explico, oucor- re mais que o n" G do artigo 3 da lei 1402 de O de Juiího de 1879 dispõe que, se o fornecimento d'agua ás casas for obrigatório, as despezas de derivação se- rão" gratuitas e correrão por conta desta Companhia. Quando esta Companhia co- meçou a assentar as derivações pipa as casas, em viptude do novo contrato, p6lo novo regimen, Isto ó, como serviço seu, eommunicou a Caniara Municipal, e esta mandou o commissario de policia Jjaixar unia portaria aos fiscaes, dando sciencia do facto, recommendando que nenhum oinb.a/açq caqsaaaen}, e facilitassem a. Companhia- beste 'trabalho. í{á innóvaçãq do 'contrato d'estã Gompanhia, quando se alterou o regimen das pennas d'agua, para compensar a municipalidade da per- Ja do impostò,concedeu-se-lhe o abate de eincoenta por cento no preço d'agua de seu consumo. Portanto aquelle caso julgado o' a prátjca seguida até hoje, de- monstrarum o modo por que essa corpo- ração tem interpretado a lei e o contrato dludido.—O Conselho, eni vista destas ponderações e do parecer commissario ¦ le policia, que os adoptou, deferio a pre- tetiçãq chx CQUipantilu. Fqi litio úm, recibo de Pereira Carneiro à' C-S'procuradores ti'osta praça do Banco -lo Braill. da quantia de 0:135ã259. rendi- mento liquido do Mercado publico do S. José, no mez de Outubro ultimo, para ser retiiettida mesmo Banco por conta do empréstimo contraindo pela extineta Ca- mira paiui cqhstuiQoãq dq referido ijqr.ua- ito fvd'ektà remessa se deu conhecimento •z tle - jesjsa . pqr Qfficiq ao Qoverna/hu" do tjátailq. Fqj iic|q q hçilaiíoo dl roooitn. e dnspo/.a •lo mez de Outubro", do qual so verificava viue i receita foi de 33:1333938 que, junto .> saldo do m _ d'J Setembro orçou em 83-4í9éii70 e a despeza de 58:^393690 *qip4q q saldo que &*&%g&£$ ' Foi encerrada a sessão ás quatro o moit horas da tarde. Eu, Joaquim Josó Ferreira da Rocha, se- cretario, a redigi e subscrevo. Pr, Manoel Pinto Damaso. pposidQnto Dr. João Carlos Baltlumtr da Silveira. Albino José Silva. Francisco Faustino de Britto. José Xavier Carneiro de Barros Cam- pello. João Walfredo de Medeiros, .. . i——s—g».>a<*B'»tt-—O*-—; FÓRUM '. mjffmfti _sF.u:r SESS.vO ORDINÁRIA U5I 3VUI5 NUVEM- URUDKM89I P1U2SIÜ ENCIA OOSIl. DESKMllAlUiADOn QUIN- TINO MIIUNDA Secretario Dr. Virgitio Coelho Á-Tibraijf do (costuine, presentes os Srs. Desembái-gadores ém' iiüiiierb legal, foi aberta a sessão, depois de lida e appro- vada a acta da antecedente. Distribuídos e passados os feitos, deram- se os seguintes JULGAMENTOS Habeas corpus Pacientes : Fábio José dos San tos—Mandou-se ouvir o Dr. Chefe de Policia,contra os votos dos Desembargadores Presidente, Costa Miran- da, Francisco Luiz e Ribeiro Vianna, que manilavam soltar.- - Manoel Felix dos Santos—Negou-se a soltura, contra o voto do Desembargador Costa .Miranda, deixando de votar por em- pedido o Desem bargador Costa Ribeiro. Recursos crimes Do Recife. Recorrente o juizo : recor- rido João Ferreira de Arruda. Relator o Desembargador Gosta Miranda.—Díu-so provimento, contra o voto do relator. De Jaboatão. Recorrente o juizo; re- corrido Lniz Carneiro de Mello. .Relator o Desembargador Martins Pereira.—Ne- gou-se provimento, unanimemente. Aggravos de petição Do Recife. Aggravantes Abilio José Fe- lix dos Santos e outros ; aggravado Joa- quim Guennes da Silva Mello. Relator o Desembargador Pires Ferreira, adjuntos os Desembargadores Caldas Barreto e Tei- xeira de Sá. Negou-se provimento, una- nimemente. Do Recite. Aggrávante Bernardino de Azevedo ; aggravado José da Cruz Freitas. Relator o Desembargador Ribeiro Vianna, adjuntos os Desembargadores Francisco Luiz e Pires Ferreira.—Negou-se provi- mento, unanimemente. Prorogação de inventario Inventariante Senli< rinha Maria do Sá— Concedeu-se o prazo pedido. Appellações crimes Da Escada. Appellante o promotor pu- hlico; appellado Sebastião Ignacio da Silva. Relator o Desembargador Caldas Barreto.—Confirmou-se a sentença, unani- memente. Appellações commerciaes Do Recife. Appellante João Joaquim Alves de Albuquerque ; appellado Luiz José da Silva Guimarães. Relator o Des- embargador Francisco Luiz, revisores os Desembargadores Costa Ribeiro e Teixeira de Sá.—Julgou-se por sentença a desis- tencia. Do Recife. Appellante Francisco Auto- nio de Albuquerque Mello ; appellado João Francisco dó-Moura. Relator o Des- embargador Caldas Barreto, revisores os Desembargadores Pires Ferreira e Pires Gonçalves—Forain desprezados os embar- gos, unanimemente. Appellação eivei Dc-Ipojuca. Appellante Dr. Francisco do Rego Barros de Lacerda; appellada D. Enediiia Marques Aceioly da Costa. Rela- tor o Desembargador Costa Miranda, revi- sores os Desembargadores Francisco Luiz o Martins Pereira—Conlirmou-se a senten- ça, unanimemente. PASSAGENS Do Desembargador Pires Ferreira ao Desembargador Pires Gonçalves : Embargos mfringehtes Do Pilar. Embargante Francisco Igna- cio Cardoso Júnior ; embargado Francis- co lgnaciò Cardoso. Do Desembargador Pires Gonçalves ao Desembargador Costa Miranda: Appellação eivei De Cimbres. Appeilantes Severo Gomes do Nascimento e outros; appellado José Victoriano tle Carvalho Cavalcante.. O Desembargador Pires Gonçalvos, coma promotor da justiça, deu parecer nos se- guintes feitos : Appellações crimes Do Buique. Appellante Cezario Peixoto de Catuaba ; appellada a justiça. De Garanhuns. Appellante o juiz;o ; ap-. pellado Francisco Mar-qqes Brandão. De Bom Conselho. Appollauto Josó Ale- xandre Correia da Silva ; appellada a jus- tiça. Do Cabo. Appellante o juizo ; appella- do Joaquim Vicente de Figueiredo Farias. Do Desembargador Martins Pereira ao Desembargador Francisco Luiz : Appellação eivei Do Recife. Appeliante Antonio-Fernan- de-- Ramos de Oliveira ; appeliados Alfre- do José Raposo e outros. Do Desembargacjqr i-ianoisco Luiz ao .Desembargador Costa Ribeiro : Appellações eiveis De Govanna. Appellante .Francisco Ca- bral Tavares de Vascqnoollqs ; appellíido 4erqtiyu}Q Percir-a de Andrade. De S. Lourenço. Appellante Antônio Luiz Gonçalves .Ferreira ; appellado Dr. .Eabio da.-ilvclra Barros. Da Escada. Appellante Manoel Olympio de Barros Costa ; appellado o Barão de Utinga. Do Desembargador Costa Ribeiro ao Dqserrib,arga.dqr Teixeira de âá ! Appellações eiveis De S. Miguel. Appeilantes Joaquim Dio- genes F. e outros; appeliados os mesmos. Do Triumpho. Appellante Jeronynio Theotonio Silva Lou,reirq ; qpneüado .{oao i^ezer.ra Ijeita. Dq ' Dés'eiub;\rgíi.cJQr Caldas Barreto ao. Desembargador Ribeiro Vianna : Embargos iufrlngentes De Itambé. Embargante Manoel Gon- çalves de Souza ; embargado o Barão de Itambé. Do Desembargador Ribeiro Yiíuina ao DeseipjbargailQr P.jpos porroira: Appellação crime Da Victoria. Appeüante o juizo ; appel- laiio Christovão da Costa Figueiredo. , DILIGENCIAS Com vista ao Descmba.r^itdqr pfqmotor da jiistjca. : Appellação crimo Do Recife. Appeilantes Fábio Francisco da Cunha e João Manoel dp Nascimento ; appellada a Justiça._ DISTRIBUIÇÕES Appellações crimes Ao Desembargador. Costa Hibeiro : De Água Branca. Apnqllau.te ,\nto,Q.i? Viejra B.raga ; appullaifa a justiça. Ao Desembargador Teixeira de : Ro Recife. Appellante o Io prometo. ?qúliõq ; appellado o b.ioharel Manoel do Nascimento Pontes. AppellaçãQ comuiercial Do Recife. Ap,) !li.i.iie Aoitio Au-pisto Pereira da Silva ; appell i»t») teu ;nte->:o- ronel Pedro õ/iprio de Cerqipiif V,»flCSSÍo-i ijailq de BatriQtQ da Silva Haynho. Èuoorruu-so a sessão ao meio dia. .. .... . -.- _..*_£. >-=^ CONGHESSO DO ESTADO tüounUo 50.^ SESSÃO EM 20 DE OUTUBRO DE 1801 PRESIDÊNCIA DO SC DU. JpSÊ SORIA^Q DE SOUZA. A' hora regimental, feita a chamada, veriticamlo-se estarem presentes os Srs. RenÓvatÒ Tejo; Rpgòberto Barbosa, Al- meida Pcrnainluico, José St»riat!0, Felis- b,jflQ de .\!(»!Vtonça, Feliciano Caliop.;, Ba- jsãode Caiará, Moraes e Sjiva e |»ra\et|t»s Pitanga, o Sr. Presiiléuto declara aberta a sessão. Lida o approvada s»sm debate a acta da antecedente, o Sr. 1.° Secretario conta do seguinte EXPED1ENTK Petiçfio do contjnuo do Senado, Vicente Ferrer de Mello, requerendo mais 30 dias de licença.—A' Commissão de Policia. Não havendo quem queira utilisar-se da palavra na l.a hora da sessão, o Sr. Pre- sidente passa á OnDEM DO DIA Entra em 3.» discussão o projecto n. 8. O Sr. Almeida Pernambuco faz algumas considerações sobre o project ( Não devolveo o seu discurso.) Vem á mesa, é lida e apoiada a seguinte emenda : a N. 3. A* tabeliã—2.° olTicial. ordena- do 2:10:)8000, gratificação 300*000. 3.o official, ordenado l:õOO*Uí), gratifi- cação 300*000.—Almeida Pernambuco. » O Sr. Caliope de MellQ :—Sr. Pre- sidente, eu adoptaria, sem reflexão algu- ma, a emenda do illustre Senador Sr. Per- nambuco, si ella ella não oceasionasse di- minuição nos ordenados dos funeciona- rios. porque o ordenado é o principal ven- cimento do empregado ; é o que elle terá de receber durante as licenças, no caso de aposentadoria, etc. ; e si se crear o monte- pio obrigatório, como a medida contida na emenda, a familia do funecionario não deixará de ser prejudicada. Acho que não devemos estar adstrictos á tabellas anteriores e que devemos or- ganisar serviços, nio para o presente, como para o futuro. Caso pareça ao Senado conveniente que os funccionarios actuaes conservem os vencimentos que ora percebem, nada eus- taria, á meu ver, fazer-se disso declara- ção na tabeliã, de modo que os seus sue- eessores encontrassem seus venciuien- tos consignados em tabeliã mais regular. O illustrado Sr. Senador Pitanga, para defender a tabeliã, usou até do paradoxo, abusando assim da superioridade de sua intelligencia sobre a rudeza do meu en- tendimento. Dizer que um empregado de categoria superior, que vence gratificação menor, es- mais favorecido do que o de categoria inferior, qtíe a tem menor, é usar de um paradoxo. O mesmo illustrado Sr. Senador disse que a lei manda que as gratificações dos empregados públicos sejão de um terço do total dos respectivos vencimentos. Não existe lei que tal ordene. O Sr. Praxedes Pitanga um aparte. O Sr. Caliope de Mello: -A praxe tem admittido isto, mas não ha lei algu- ma que tal determine. Os Srs. Almeida Pernambuco e Pra- xedes Pitanga dão apartes. O Sr. Caliope de Mello:—Mas. enLão declare-se isto em observação á tabeliã, como eu mesmo tive occasião de fazer na tabeliã de força publica. Os Sn. Praxedes Pitanga e Almeida Pernambuco dão apartes. O Sr. Caliope de Mello : Mas, não tem applicarfto. O Sr. Senador Pitanga abusa muito da rudèz do meu entendi- mento. porque a gratificação d*estcs em- pregados é igual á nona parte de seu or- denado e ha Lambem grando irregulari- dade em ter o 2-° official menos do que o 3.". Si eu visse que na tabeliã o segundo tinha mais quo o primeiro, bem, mas isto não acontece. Atinai o Estado não fica pobre por causa de 12)*000 annuaes que se acereseonte aos vencimentos de um ofiieial da Secreta- ria de que so trata. _. ____ E assim, entendo n?lo ser convenien- te a acceiLação da emenda do illustre Sr. Senador Almeida Pernambuco, porque ella vae diminuir o ordenado, queé o venci- mento principal do ompregado publico: porém o Senado resolverá como entender melhor. O Sr. Praxodes Pitanaa:—Sr. Pre- sidente, o illustre Seiiíidor, além de não ser justo para com o seu collega, quereu- do attribuir-me juizo menos regular de sua parte, pisa completamente giu ftilso. As vistas da Commissão foram manter o estado actual dos vencimentos dos empre- gados da repartição, tal qual como se acha organisada. 0 Sr. Caliope p,f Mello um aparte. O Sr. Praxedes Pitanga : -Si o illustre Senador entende que o 2 official está me» nos favorecido doque o 3-, nHo estaiielecéo o parallelo entre Q ordenado e a gratifi- cacãq, ú. 3* official percebe uma quantia tal que, com 300* de gratificação, completa o seu ordenado; o 3", ao contrario, per- oebo 3;40_é o tom apenas uma gratifica- ção do 210*. Qual é. pois, o mais favorecido ? O fim da Commissão foi manter os or- denados dos empresados da rèpar_(j_o que vai ÍQl-mar- a â* secção da Secretaria de In- strucção Publica,com os mesmos vencimen- tos que percebiam os empregados da Se- eretaria do Governo, mantendo ao con- trario esta disposição, que favorece ao 2- official. Q Sr. Caliope de Mello um aparte. O Sr. Praxedes Pitanga :—Si V. Exc.a è o primeiro que diz que é conveniente manter o ordenado do empregado e não deduzir d'elle uma parte para a gratifica- ção, deve reconhecer que- quem tem maior ordenado do que gratificação é mais favorecido do quo aquelle a quem se o contrario. O 2. official percebe 2,-100$ de orlo- nado; e, entretanto, pelas leis Je fazenda não podia perceber sinão 1,00o* denado propriamente, e 800* ficação, O Su. Caliope de Mello da um aparte. O Sn. Praxedes Pitanga : ... 8OO*OJ0 de gratificação. Esta ô a regia estabelecida em todas as repartições de fazenda. O Sr. Caliope de mello um aparte. O Sn. Praxedes Pitanha Om lente da Faculdade de Direito, por exemplo, tem Sr 0:000* do venoimentos e o -"^u ordenado fixo consta de 2.3 desLa quanüa. O mes- mo »lá-se com o director. Logo, a propor "ão estabelecida devia sor a seguinte : O omprégndri quo tem 2:4008 de orle- nado não pode ter de ordenado fixo mais do que 1:600* que vão .luas terças partos do ordenado n S003 de gratificação. Desde qu.-elle. ao contrario, iem 2:1 -. de or-- de grati O Sr. Praxedes Pitanga :—Então, V. Exc, reforme a tabeliã completamente. O 2.° official ».'•_ mais favorecido,'porque tem gratificação de 240*000, ó' que quer dizer que quando entender não dever tra- balhar tem quasi todos os vencimentos, ao contrario dos outros, que, com maior gratificação, ver-se-hão na necessidade de trabalhar para não perder muito.'* O Sr. Caliope de Mello'.:—Mas nos de- vemos defender os interesses da Fazenda. O Sr. Praxedes Pitanga :—E é isto o que eu estou fazendo. Estou defendendo os interesses da Fazenda. Portanto, não posso acompanhar o il- lustre collega, não pela anomalia que lia de favorecer a um empregado, como pela necessidade de manter a idéa da Commissão, que ê conservar os ordena- dos que tém actualmente os empregados que vem compor a 2.» secção da Secreta- ria da Instrucção Publica. O Sr. Almeida Pernamhnco vol- ta ã tribuna para oecupar-se do pro- jecto em discussão. /Não devolveu o seu discurso.) O Sr. Felisbino de Mendonça:— Eu creio, Sr. Presidente, qae esta questão se poderá resolver com a apresentação de uma emenda á taliella, que regularise a proporção entre o ordenado e a gratifica- ção dos empregados. Desde que se não alteram' os vend- mentos que cada um tem, não ha' razão para qne os empregados da secretaria continuem com esta desproporção entre gratificação e ordenado. Por isto proponho que. revisU a pre- s nte tabeliã, sejam conservados os ven- cimentos n'ella marcados e divididos em tlous terços como ordenado e um como gratificação. r O Sr. Almeida Pernambcco um aparte. Vem a mesa. ê lida e apoiada como emenda a seguinte proposta : * N. 4 Proponho que, conservados os vencimentos marcados na tabeliã, sejam elles divididos em dous terços como orde- nado e um como gratificação. Felis- bino. * O Sr. Caliope de Mello:—Sr. Pre- sidente, venho á trihuua somente para repetir o que disse. Acceito a emenda do Sr. Senador Felis- bino, não com relação aos funccionarios que tiverem de passar da Secretaria do (Voverno para a da Instrucção Publica. Para estes, não; deve subsistir o estabe- lecido, contanto que o 2.° official nio tenha gratificação inferior á que percebe o 3.o. O Sr. Almeida Pernambuco aparte. O Sr. Caliope de Mello :—Si se errou aa organisáção de ontro serviço, não de- vemos continuar no mesmo erro, e antes «levemos tratar de corrigir as faltas com- met tidas. Uma UdpoHa organisada pela forma pro- posta pelo illustrado Sr. Senador Felis- bino regularizaria os vencimentos dos sue- eessores dos omprega»los actuaes. Para esse fim, accHto-a. Quanto á desigualdade das gratificações que combato não me conformo com ella absolutamente.. O Sr. Praxedes Pitanga e Almeida Pernambuco .ião apartes. O Sr. Caliope de Mello Eu fico con- vencido de que pratiquei um acto de jus-- tiça propondo isto ao Senado. Encerrada a discussão, é apprnvada a emenda n. 3 e rejeitada a de n. 4. Xada mais havendo a tratar, o Sr. Pre- sidente levanta a sessão, designando a seguinte ordem do dia: 2.» discussão da emenda apresentada e approvada na 3.« do projecto n. 8: Foram remettidos á saneção os seguin- tos decn-tos: 1-" Transferindo um território do ma- nieipio do Brejo para o de Taqaaretinga ; 2.Concedendo a Joaquim Hyppolito de Paula Rocha Athayde. ou á companhia que organisar, isenção dos direitos do _>tado, por seis annos. em favor de uma fabrica de cordoalha. aniagem, etc, de fibras nacionaes, exceptuadas as de co- qnelro; 3.- Creando na comarca de Nazareth, o officio dc.tabellião especial encarregado do registro geral de hypothecas: um 51.» SESSÃO EM 27 DE OUTUBRO DE 1801 JOSÉ SO- PRESIDÊNCIA DO EXM. RIANO" DK SR. DR. SOUXA A' hora regimental, feita a chamada, riticando-se estarem presentes os S Felisbino de Mendonça. Renovato Te} Barão de Caiará, Feliciano Caliope, Josi Soriano, Rogoberto Barboza, Moraes e Sil- va e Almeida Pernambuco, o Sr. Presi- dente declara aberta a sessão. Comparece depois o Sr. Praxedes Pitan- ga- O Sr. 1.° Secretario proeode á leitura do seguinte EXPEDIENTE Officio da Intendencia Municipal deS. José tio Belmonte, enviando cópia aatlien- tica da aem da apuração da eleição, alli proi;=--did.-i ultimamente, para Conselheiros Mueiiripaes, Prefeito e Sub-Prefeito. - In- tei rado. E' lido e approvado, sem debate, o pa- recer seguinte : PARECER N. 43. SÉp; ^ 4| é c|a.i"0, quo um-i lei qualímèr e^tabelecuta llevor apresentar om projecto n para elle on pira nntm f-Miz, d m o .»:-»!.> t|o a proporção que deve baw nado de 2rl60* e o resto »le gratificada venoimentos de todos os empi {apartes.) De forma que o emr>ro,odo im oaso «!»• doença está com quasi a totalidade dos vencimentos. Ora, si a lei prohibe que se de ucença com todos os vencimentos, a porUá qru olie solTre uo caso de licença éqausi nuiis. Si querem iguallur a yi-uimcaçao, devem iguallal-a dentro dos vencimentos, isio c-, não se alterar os vencimentos do 2." oi- llcial, quando não se alterou os venciuien tos de nenhum outro t-iuprogudo da re- partição, O si\- Caliope de M__lo um aparte. O Sr. Praxedes Pitanga Logo, V. Ex. está me ajudaudo. Este empregado vae vencer 2:U)u.-i de ordenado. Kedu- z.a-so. Su. Caliope de Mello um aparte. O Sn. Praxedes Pitanga :—Esta laliel- Ia nao foi organisada agora ; foi recebida como bagagem cfaqueltes que véin formar a 2.aí secção da Secretaria da Instrucção Pu- blica. 0 Sn. Caliope de Mello :—Mas isto. não convém actualmente^ _* 3.» Commissão, para dar parecer so- bre a petição em qne o cidadão José de Britto Soares, arrematante do pedágio de barreira »ie Timbó. solicita um abatimento de trinui por cento na valor da arrema- Lição, precisa que, porintertnedio do Exm. Governador do Estado, seja ouvido o Tlpísouro, a respeito dessa pretenção. Sala das Coinmissõ<£> do Senado «Jô Es- Lido de Pernambuco, 27 dc Oulubro de 1S!)I.—Felisbino de Met>?,onça.—Almeida Pernambuco. O Sr. Felisbino de Mendonça, ardemi diz que, em vista da discussãi viria a respeito da emenda sobre a tabef dos vencimentos dos empregados da Sc- ereUiria da instruecão Publica, entendeu rejçularisan- r entre os pregados do Estado, pira que se conserve assim igual- dade entre elles : \lê)._ * "Tf PROJECTO N. 9 O Congresso Legislativo do Estado de Pernambuco resolve: Art. 1.° Os vencimentos de todos os emprega-os jiagos pelos cofres do Estado serão divididos na razão d.e dois terços como ordenado e um Cbmo gratificação, sendo esta somente percebida em efiecti- vidade do exercício, - Art. 2.- O Secretario do Estado dos Negócios da Fazenda ordenará a divisão dos vencimentos actualmente fixados, procedendo-se á divisão de conformidade com a regra esLdielecida no artigo antece- dente. Art. 3.u Ficam revogadas todas as dis- posições em contrario. Senado do Estado de Pernambuco, 27 de Outubro de 1891.—Felisbino de Metuloitça. —Bogoberto.— Tejo. O Sr. Presidente declara que estan- do o projecto na forma do Kejjimenlo *__ -

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Anno 13*000Seis mezes 9*000

PAGAMENTOS ADIANTADOS

FEENAMBÜCO"j7~t Recife--Qu^rta-feira. 2^^o^mbro de 1891 AMNO XIV N. 265A __tpVJNClÀ, foUiá de maior cip-

culacão do 'norte do Brazil, é impressa"eiu maciíiiliade' reacçSò-Màrinoni,"única5 nessa espécie _esBa*pateteda RepublicaEXPÉpiENTj-

Correspondente, êin . Páriz para ánnuncios e reclames ò vSr. A. [ Lorette,61 ruaCaumartih.

ACT0_ni______S:f GOVERNO üO ESTADO

DESPACHOS DO DIA 23

Abaixo assignados de habitantes do mu-nícipío de Tacaratú, protestando contra o

!pr0je0to qàé sèachaém discussão no Con-egresso do! Estado,'desligando algumas fa-_endas pertencentes-a aquelle municipiopara o de.Buique.—Sellem.e voltem, que-rendo.

Abaixo assignados de eleitores do mu-nieipio dè Palmares, reclamando contra avalidade da eleição procedida no dia 30de Setembro.—Informe com urgência oDr. juiz de direito, da comarca de Pai-hi*_í*_'Sn'

* ¦' ¦ ¦" '"

Antônio Marinho dos Santos, CândidoLadisláo Cordeiro Mergnlhão e outros, re-clamando contra a eleição municipal doBrejo da Madre de Deus, procedida mo_ia 3CT de Setembro.— Informa- o Dr.juiz de direito da comarca do Brejo.¦ Antonio José'de SanfAnna, pronuncia-do, pedindo para ser removido da. Casade Detenção, para a cadeia de Bonr-Jar-dim, afim-de ser submettido a julgamentona sessão do jury, convocada para o dia14 de Dezembro próximo.

Francisco Teixeira de Macedo, pronun-ciado, pedindo paia ser submettido .ajulgamento.—Informe o Dr. juiz de direi-to da comarca de Garanhuns.

. Philomeno Getuliò Correia de Araújo, so-licitador da Fazenda do .Estado, pedindoprorogação da licença em cujo goso seacha—Sim, na forma da lei. -

' João Bezerra d'Araújo, preso pobre, pe-dindo para ser remettido para a cadeia dacomarca de Buique, afim dê respondera novo jury—Providenciado, com o otficio

qiie dirijo n'esta data ao juiz de direito dacomarca de Buique.

! José da Roclia Guedes, sentenciado, pedindo para ser revogada a sua ordem deembarque para Fernando de NoronhaInforme o Dr. juiz de direito do 2» dista-cto criminal do Recife.

José Francisco d&Góes Cavalcanti, pe-dindopara.transférir 0 domínio utd doterreno de marinha do sobrado n 8/ narua d'Auróra A' Intendencia Municipaldo Recife para attender, nos termos de suainformação n. 308, de 19 do corrente

' Manoel Ferreira Bartholo, pedindo pai.ilhe ser transferido o domimo utd do lei -

reno de marinha das casas ns. 84 e^ iamrua do Barão do Triumpho -A' lntenden-cia Municipal do Recife para attender, deconformidade com á sua informação n.310 de 21 do corrente. - ,

Manoel Alves da Silva Maia, pedindo umemprego—Selle e volte, querendo.

Bacharel Manoel Josò Rodrigues Pinhei-ro iuiz substituto da comarca de Jaboatão,

pedindo justificação de .f^tas-Justifico..Depois dè notado.na Secretaria do Gove -

So; remétta-Sè este requerimento ao In-

.spèctorda Thesouraria para os fins con-VeMartSb

Ulpiano da Silva, pronunciado,pedindo para ser remettido para a cornar-E_ de Garanhuns,'afim de ser submettidoa iul^amento—Providenciado.*

Pad?è Nuno Theodoro da Costa vigárioenSmmendado da &«gu«ta deAtagoa deBaixo, pedindo para que este Govei no ponhi o cumpra-se em sua provisão—A vista

aôdec.eíoPn! 781 de 25 de Setembro deíson nín cabe a este Governo deferir a

pSnlão. Requebra ao Inspector da The-somaria de Fazenda. muros

Major Solonio Soares de Mello e outrospleitores do municipio de Cabrobo, íecta-manTcontra a apuração, da eleito. mu-nicipal daqueile m^rÇ.^íh?tendência Municipal de Cabrobo. _

Secretaria do Governo ^Estado de

Pernambuco,23de Novembro^ de18*.

H. Maciel da Silva.

THESOURO DO ESTADO DE PERNAM-

DESPACHOS PO DIA. 23 ¦

Bacharel Luiz D.Dias Si^ões,Cyrino C ir-

neiro Mesquita Cabral e AntornO^W"des Lima-Informe o Sr. Dr. C^utadoi.

Joaquim Eduardo Ferrei.-a, José -Alves

Dias e herdeiros de José Luiz de AzevedoMaia Haja vista o Sr. Dr. ProcuradorFiscal. „.

dia 24Manoel Francisco de-Souza Lima, Padre

José Carlos Marinho, Padre João TenorioVieira de Mello, Companhia da.Estrada^deFe?ro do Recife ao Limoeiro, Arthur Ma-chado Freire Pereira da Silva.-Informe oS'seDrvHSrCorre.a Maja, Harla Luiza

so? e Bacharel Antonio José de Castro!1bèiro Haja vista o Sr,Dr. ProcuradorFÍBa?oneza

da Bemfica, Cláudio. DubeuxeJuvenal Joaquim Barreto.-A' secção docontencioso para os devidos lins.

JoniiH. Conolly-Ao Sr. porteiro paraentregar ao interessado. .

Bacharel João Francisco Teixeira-Voltea Recebedoria para declarar se tem rece-bido divida activa do exercício de 18J0.sem guia, relativamente ao mumciq.o do

^tr-móel Ferreira da Cruz— Cumpraoarf |lf do rfiuiamentò de 2 de Julho de1879. |

RECEBEDORIA Do'ESTADO DE PER-NAMBUCO

DESPACHOS DO DIA 23

AnnaSenhorinhaFerreira^Certifique-se.José Jacintho de Souza-Defendo, em

vi^ta das informações. _Olympio Symphronio dos Santos Falcão.

—Informe a 1» secção.Manoel Fernandes Mascarenhas -Como

^Antônio do Carmo Ferreira. -Como re-

quer.?* .«_-i

Repartição da JPoIicia2 » Secção N° 255-Secretaria de Policia

do Estado de Pernambuco, em 24 de No-vembro de 1894.

Tlirr Exm. Sr.-Participo a V. Ex. quefoíiiB hontem recolhidos à Casa de De.tenção os seguintes indivíduos .

A^minha ordem, Antonio Ignacio Perei-ro Rosa e Manoel Botelho de Britto, porcrime de defloramento, Francisco Urnbe-lino da Silva e Joaquina Mana de Jesus,

como alienados, atè que possa ter o con-VT

m&mlÍDr. delegado do 1° distriç-

to da tsapital, José Martins Vieira, por çn-ml^vldlmldo ¦. subdelegado': da ^f§fedo IíecSe, ííanoerRay man49 fe Si va.por2,^imíd€Troubo, Eneí^;RòflaeXftvaleanteoSalSTavaresitè^

bordem dosnbdelegado.dQ 1" distrietoV..A» Jóèô, Gosmei Dimião, BenechetO/Xa-;vmi dá Silvai Manoel.Cyrilh) Guimarães,Intonio José Leite, Manoel Serafim de Al-

nieida Alberto José Martins e ManoelEaldo de Siqueira, como vagabundos. •

No dia. 8 do correhÉè^noengehliÒ Alegre,do termo dè Gairiètleirá,' foi'ferido grave-mente por MànoérNÓbrep indivíduo' denome. José Lourenço, conseguindo evadir-se o offensorl :!"'' ' *" '

A autoridade respectiva tomou conhe-cimento dò fáctó^e procede contra õdè-linqhênté nós* termos' dàíei.J

Ilhn: Exm. Sr. Desembargador José An-tonio Correia da Silva, mui digno Gover-nador do Estado.

O Chefe de Policia.Gaudinò^Eüdoxió dé Britto.

-^>.>=^=í-_-

INTENDENCIA" MUNIGIRALDESPACHOS DO p5A?^

Pelo.Intendente de , PoliciaHenrique da Costa Fialho—Sim.Anna Francisca Ferreira—Sini, em. vista

das informações.José.Anacleto do. Nascimento—Indeferi-

do, em vista.das informações.João Olegario do Nascimento—Deferido,

em vista das informações, iSamuel Gomes -Sim, pago o respectivo

imposto.Pelo Presidente da.Intendencia

Amorim Irmãos.& G-.—Deferido.Constantino Ribeiro & C», .José Daniel

Primo &. C-, José Gomes e Saraiva IzidoroBastos de Oliveira—Deferido.

Josó da SilvaJíuhes—Deferido,, em vistada informação do. fiscal.

José dos Sautos Oliveira—Indeferido, emvista da informação do fiscal-

Fontes & Ca. Indeferido.Antonio de Souza Olivejra--Indeferido,

por falta de provas.Maria Epiphania de Souza—Indeferido.

A supplicante, além da licença para suacasa de fornecer comida,,, é obrigada a pa-gar a licença para vender bebidas espiri-tuosas.

CompanhiaRecite Drainage—Indeferido.Antonio C. de Mattos ^Indeferido.José Fernandes.Lima—Indeferido, em

vista do termo de multa que prova ter sidoo supplicante intimado.

Ferreira & Companhia—Indeferido.Miguel José Barbosa .Guimarães.—Inde-

ferido. Compete ao proprietário e não aoinquilino a canalisação .das ^aguas

servi-das. •'•

Collaço & G.»—Indeferido. O supph-cante foi multado poi" não ter Jeito aferi-ção do metro de seu estabelecimento, nãoprocedendo a sda allegaçãó de ter o seudespachante Dantas" Bastos dem irado arevisão. -JJ

Manoel José Vieira—Indeferido. O sup-plicante foi multado por ter edificado umameia água sem licença é não por ter le-vantado o muro. . "

,. '

Guedes d'Araujo Sc Filho—Indeferido.O supplicante só canàlisou as águas depoisde multado por ter excedido o prazo dalei. .. . . .

Francisco Cardoso da Silva Pinto -Infle-ferido.

Miranda & C.a— Indeferido.Joaquim Modesto da Silva. -Indeferido,

em vista das informações do fiscal.Manoel da Silva & C.» Indeferido, em

vista da própria fissão do supplicante.Secretaria da Intendencia Municipal, 2t

de Novembro de 1891.O Porteiro,

Antonio José Leal Beis.

\CTA D.» SESS.tO DO CONSELHO DA IN-TENDÊNCIA MUNICIPAL DO REGU _,SOO A PRESIDÊNCIA DO DR. MANOELPINTO DAMASO. .

\osl2dias do mez de Novembro doanno de 1891, presentes no paço munici-pai do Recife, os intendentes Dr. ManoelPinto Damaso, presidente, coronel Fran-cisco Faustino de Britto, Dr. João CarlosBalthazar da Silveira, commendador Albi-no José da Silva, Dr. Augusto da CostaGomes, capitão Francisco Gurgel do Ama-ral e o cídíiãão: José Xavier Carneiro deBarros Campello, faltando os intendentesJoão Walfredo de Medeiros e Antonio Ma-chado Gomes da Silva, o presidentedecla-rou aberta a sessão, á" 1 hora e meia datarde.

Lida a acta da sessão de 5 do corrente,foi approvada.'Officios: • "

, , L '

Um dó Governador do Estado, datadode 7 de Outubro' ultimo, ' declarando' serda competência d'esta-Intendencia o.con-trato para o serviço de carros de praça,de que trata á?lel h. 2147 dè 12 de Wo-.vembro de 1889 e que assim proferiu n'es-ta data o seu despacho nas propostas deFrancisco de Paula:Mafra e Antonio Josóda Costa Araújo, a qué se referio a infor-mação de 27 de Outubro d'este anno.—OConselho ficou.inteirado.

Outro dò mesmo Governador, datado de11 do corrente, remettendo por copia aportaria de hoje, pela qual prohibio a ex-portação de farinha, feijão e milho, e acompra em alta escala dos mesmos arti-"os, e dizendo ser conveniente que estaFntendencia providencie de modo que asremessas que se destinarem a esta Cap-talseião vendidas íuretalho ups meççadus pub}{eos,_0 Conselho determinou que osfiscaes fizessem cumprir a.porlaria na par-te relativa ás attribuiçôes jpup-ÇfP.aeá

P6tÍCÕ-S *

Uma de D. Jovina Cândida de.}£.eUo Gui-marães, entradajem ,19 de.Setembr(J ulti-mo, requerendo reconsideração do despa-cho em sua petição d.e. 25 de .^Liio d esteanno, sobre imposto de muro de sua casan.'2G4, sita á rua do Coronel. .Suassunapara o fim de ser isenta d7egse .jmposto,allegando que, -a principio, ,fundava-se aexigência do imposto na.resolução de 2-tde Julho de 1890 e art. 99 da.léi.n. ,1129 de20 de Julho de/1873, e que demonstrada anão applicabilidade de.taes disposições aocaso, foi mantido o despacho, em face doart. 45 § 35 da lei 12í>2 dfl 27 de Junho de.igrpí; qúe além de ser annua essa Jaj, ac-cresce aiiC a sua disposição .não se oppoe

que a parede da casa __!#<*» ^±/%priamente um muro, e sim uma »». "* r.casa, pois tem cornija e biqneii-as, é daaltura da casa contígua e aliás mais altado que outras existentes na mesma rua.—Indeferido, por não estar o muro nas con-dições legaes, fica mantido o despacho re-corrido.

Uma de Maria Brandina Bastos, entradaem 28 de Outubro deste anno, dizendoque, tendo recebido um aviso da Contado-ria para pagar imposto de muro baixo nosexercícios de 1877 á 1883,relativo á casa n.6, á rua de Lomas Valentinas, e como asupplicante, em 31 de Agosto de 1882, re-quereu e obteve licença para levantar oreferido muro naltura das posturas, comoo fez, pagando antes os impostos atrasa-dos, o que provou com 'documentos, re-quereu eliminação da relação dos devedo-res.—Foideferidaquanto aos exercícios queprovou teripago; ficando, porem- na obri-gação de pagar o que dever dos exercíciosde 1877 a 1880.

Uma de Victor Neesen, entrada em 3 deOutubro próximo, dizendo que, não ha-vendo local sufficiente para se.ccar couros,por isso què o largo do Brum, único logarpermittido pelasmosturas, além de peque-no,- acha-se quasi litteralmente oqcupadopor.materiaes e piaçbinistn.os da Emprçza,de Molhoramento do Porto, requer que$eja "designada .a . Cabanga como pontomais apropriado.

Uma do Rossback Brothers, entrada em5 do corrente, solicitando soecar couros

de boi no hlatádouro da Cabanga ou emsuas immediações.—Foram ambas estaspetições indeferidas, por falta de espaçonos logarés indicados, além de ontros iu-cbhveniéntes. 'O Conselho reconheceuque no Brum até o isthmo de Olinda ha es-paeo'básta'hte.

'* Üma', entrada em 0 de Outubro próximo,do commendador Manoel da Silva Maia,Manoel José Feri ei ra e outros, incorpora-dores da Companhia Refinadora Assucarei-rà Mercantil, requerendo licença para fun-dar uma refinaria pelo systema—Chaná,—não nâscasas ns. 54 e 58, sitas ao cães doCapibaribe, como indicaram.e sim em umterreno que para esta fundação adquiriramna extremidade do mesmo cães, conformedeclaração posterior.—O Conselho conce-deu a fundação do estabelecimento reque-rido no terreno que para isso adquenramno extremo do cães Capibaribe ; ficandoos incorporadores na obrigação de apre-sentar a planta do edifício e suas depen-dencias, uma vez que opinaram tavoravel-mente o commissario e o Inspector deHygiene e foi verificado pela CommissãoMunicipal, que no alludido terreno a fun-dação da refinaria não prejudicaria, nemcausaria incommodo ao publico.

Eis o parecer escripto do Dr. Inspectorda Hvgiene Publica quanto ao systhema :

Conhecendo o systema—Chaná—pelasdescripções minuciosas e desenhos apre-sentados e o local onde pretendem edili-car a fabrica pelas condições iavoraveisque apresenta, me animo a emittir umaopinião que poderá não ser acceita, masque asseguro-vos é o resultado ,de estudomeditado, conhecimento positivo do as-sumpto por opiniões autorisadas e convie-ção do que me animo a externar. -

Trata-se da montagem de uma refiuariaá vapor por um processolaperfeiçpado, degrande alcance para a industria assuca-reira. ;. .

Como tal, este estabelecimento esta cias-sificado no código municipal na seguudaclasse, isto é, considerado entre os queincommodam ou prejudicam a segurançapublica. ,. .

Apreciemos o estabelecimento diante docódigo.

A fabrica não affecta a segurança pu-blica . ,

1." Porque pelos melhoramentos intro-duzidos na mechanica moderna, principal-mente pelo emprego das válvulas de es-capamento de v<apor desapparecerão osinconvenientes e perigos das explosões;

2." Porque no systema indicado o va-por escapado é de novo aproveitado parao aquecimento d'agua, que tende a ah-mentar as caldeiras, e como tal nenhumincommodo poderá trazer a segurança ;

3." Porque não se trata de manufactu-rar um produeto por süa natureza expio-sivo ou de fácil combustão. Um estabíle-cimento de tal natureza deve ser estuda-do debaixo de-tres pontos de vista bemimportantes :

Quanto ao perigo que possa Qlierecer,quanto ao incommodo pelas relações deproximidade, quanto á insnlubndade.

Apreciemos cada um destes pontos iso-ladamente :

Quanto ao perigo-^-Pelas.razões ja ex-postas nenhum accidente deve-se receiar,e ainda mais considerando a construc»^ioapropriada ao fim.

Quanto ao mcommorfo-^-Nenhum existeno que diz respeito ao movimento dosappãrelhos, porque, construído o edilfioda fabrica pelo plano apresuu.tado, íie-oilodeslocado das outras habitações mais pro-ximas e assim isolado nenhum movimentoincommodativo trará a visinhança, aindapelo aperfeiçoamento dos appareliios.

Pelo deslocamento do motor nenhum in-commodo existe pelas mesm;is razões eainda mais por ser elle apenas de força dedoze cavallos.

Pelo calor das caldeiras do assucar quesão aquecidas pelo vapor,. também nãoexiste incommodo por causa da vasta ex-pansão e ainda pelo mesmo deslocamento.

Pelo alcance da fumaça também nãoexiste incommodo. porque, além de fitjaro edifício da fabrica convenientementeisolado das outras l.iabitaçães, a..chaminéserá collocada também isoladamente eafastada do edifício, tendo a vautajosa al-tura de 20 á 30 metros, além de ter appa-relho furmivoro e queimar oombustiv-lque produz fumaça pura.

Quanto a insalubritltale—Pelo systemaempregado, local preferido, ediiicio apro-priado, trabalhando a fabrica somentecom assucar purgado e usando para a s.uaclarificação apenas dò curvão animal, nãoexiste exhalações nem detrictos que pos-são prejudicar a saúde publica.

Dada a concessão á companhia para es-tabelecer no local apresentado a fabricapelo typo Chaná --deverá el!4 se comproinctt_r á i

lo Construir o prédio nas condições es-peciaes ao fim a que se destina, nio esque-cendo os preceitos hygienicos ;

2» Empregar os melhoramentos no sys-tema acloptado-

3u Estabelecer a canaljsíição para o riocom a deolividacíe preòisa". dè mqciQ a al-cáhçar as marés mais baixas;

4» Para attender á circumstancias un-previstas, modificar ou introduzir qualquermelhoramento quando seja reclamado pelobènj publico, a juizo competente para tal

Uma de Sebastião Manoel dq R\eçq-Bar-ros, entrada em 21 de Outubro do uorren-te anno.roquerendo, como procurador tiosherdeiros de Domingos de Souza Leão,relevação do imposto de muro baixo, rela-tivo aos exercios de 1877 á 1883 que in-dévidáthoifte se cobri ; jdleíjanclo que cm1870 foram fcitqs grahcjes. cònceiitjqs nacasa èmquestão, Inclusive a elevação dqmuro de aeeordo OQilVSS posturas dè en-tão ; pelo què, só poderá a referida oasaestar sujeita ao pagamento do imposto noexercício de 1877 a 1879, data em que foilevantado o muro, e não de 187? á 1883 -Fòi deferida eiu vista d?r demonstraçãofeita'pelo coininissariq d.e pqucia, qe Iqi: os4Rpfento olqyai}q q PR1-0. 'IH11'1-0 ?W•'878 roqüej-eu e ilje ;_t ooimudido fazereste e outros' í«^»#diM&ufdo livro da porta refere^ a° d,t0.^'.1'^;

Uma do Barão d'Albuquerque, eu.í-m.iem 31 de Outubro do corrente anuo, re-clamando contra o lançamento do impôs-to sobre muro, relativamente ás siias pi-sas ns. 17 e 19, sitas á travessa de PedioI, na freguezia do Recife, porque nos ter-mos das posturas só estão sujeitas a talimposto as casas que tiverem quintaesmurados para a rua, sem a altura estabe-cida nas posturas, o as do supplicantedeitão os fundos para o Arsenal de Ma[:i-nha e não para rua alguma—Negou-seprovimento a este recurso,em vista da iu-formação do respectivo fiscal.

Outra de Jeronyino Gomes da I onseca,entrada em G do corrente, replicando dodespacho, disse que ha muitos aunos es-tão inutilisadòS os viveiros, e quu a baixade capim era para uso de seus aiiimaes,doque dá testemunho de seus visitiliosepedeverificações pelo respectivo fiscal, que, decerto, diante do facto, concorrera . paraa distribuição da justiça que lho é devida—para ser elUninadp-da divida, de.iiiipos-to O' Conselho atteiideu quanto a baixade c,apim. t ,....._, .- • .. ¦ ._,

Outra de Ántòrtio Jíiciutho dá Costa,entrada em 3 do cbrrèute, dizendo "'haver

recebido unia nota dà Coiitadoria destaIntendencia para pagar o imposto de mu-ro, do sobrado n. 138, da rua do Coronel

Suassuna, relativo ao exercício de 1887 á1889 vem provar com os documentosjuntos, que os exercícios de 1885 á 1887foram pagos por conta dos vendedoresd'este prédio, e que naquella occasiãonão foram pagos os mais vencidos, porqueaContadoria informou que só devião osdois exercícios acima, -que levantou omuro. com previa licença e que esta nãolhe seria dada sem liquidação da divida,como é de estylo, pelo que pede isental-odo imposto, de* muro anterior á compra,porque, além de não constituir ônus realo supplicante empregou os meios neces-sarios para adquirir o bem livre e des-embaraçado, correndo o mais por contade terceiro.—O Conselho proferio o se-guinte despacho : Deferido quanto aoimposto de 1885 á 1887 ; pague, porém, oque dever de 1877 á 1885, .visto ser ônusreal, o de que trata. ^*^'-.:. -

Uma da Directoria da Sociedade Anony-_ma Hippodromo do Campo Grande, entra-da em 9 do corrente, reclamando contra acobrança que esta Intendencia procurafazer do. imposto de bebidas alcoólicas,equiparando o estabelecimento pertencen-te a mesma associação com os estabeleci-mentos de mercearia, kiosques, boteis etc,—dizendo ser o llyppodromo o únicoque solTre essa cobrança, porquanto nemos botequins dos estabelecimentos eongeneres nem os dos theatros estão sujeitos asemelhante imposto, sendo certo qué sófuneciona nos dias de corridas, e o bote-quim õ apenas para os freqüentadores, emigualdade de condições aos dos theatrosè sociedades congêneres, e que a lei deveser igual para todos.

Em face do exposto, sendo de justiça oque os supplicantes requerem, esperãoque será deferida,ordenando-se a baixa doimposto de que tratão.—O Conselho inde-ferio,em vista da informação do fiscal, quedemonstrou que até as barracas, e bote-quins volantes pagam o imposto sobre be-bidas, taxado no 5 23 art. lu do orçamentovigente.

Outra de Amorim Irmãos & C, entradaem 3 de Novembro corrente, dizendo quelhes fora apresentado um termo de multada importância de vinte mil reis, referenteao prédio da rua 15 de Novembro, n. 32,por ter o inquilino do inesi.no prédio feitoesgoto d'agua para a frente do passeio doprédio. Os supplicantes vêem reclamarcontra o acto do fiscal, não por ter elleimposto a multa, mas por não ter elle im-posto a mesma multa ao inquilino e simaos supplicantes, que apenas são procura-dores do proprietário Dr. José Ventura dosReis, residente na Europa. Os snpplican-tes não conhecem lei que obrigue o procu-rador de um proprietário a responder poractos do inquilino ; e sendo assim, o. fiscaldevia ter imposto a multa ao inquilino—a menos que o fiscal tenha querido isen-tar o principal infraclor para impol-a aum terceiro,—requerem que fique a multasem efleito—O Conselho indeferio por forçado art. 7.o da postura de 11' de Julho de189 >.

Uma representação do Gerente da Com-panhia do Beberibe, relativa a existênciapor parte d'esta Intendencia, de pagamen-to do imposto estabelecido no. §43 artigol.o do orçamento vigente, por escavaçãona rua para canalisação ifagua para casasparticulares, quando esta Companhia distofor encarregada, dizendo que ha equivocoJa Intendencia, verdadeira confusão, d'on-de originou-se a delibera$fcp..que foi com-municada. Antigamente o§ trabalhos dederivação de pennas d'agua para as casaseram feitos por particulares, entidadesincertas, o que obrigou a ex-Camara.Municipal a exigir licença e ao depois acobrar o imposto.

Tendo o governo provincial resolvidomelhorar o abastecimento d'água a estaCidade, diminuindo os preços, ato, o ostíi-belecendo os meios de facilitar o assenta-mento de pennas nas casas, incluio nasobrigações d'esta Companhia como parteintegrante de suas obras, a derivação paraas casa«, sem que nenhum particular po-desse fazer o trabalho, sendo ao mesmotempo esta Companhia obrigada pela con-servação das referidas derivações (clausu-Ia XI do contrato de 17 de.Janeiro de1871). No mesmo contrato se estatue queos particulares só teem que pagar os ser-viços fqitos pqr está Cqn)pai}hia, de apeor-do eom a tabeliã approvada pelo Governo.Para provar em como o trabalho das de-rivações das peiinas d'agua pm-a as casasfaz parte integrante do serviço desta Com-páiifúa jilétn dq que acimi explico, oucor-re mais que o n" G do artigo 3 da lei n°1402 de O de Juiího de 1879 dispõe que,se o fornecimento d'agua ás casas forobrigatório, as despezas de derivação se-rão" gratuitas e correrão por conta destaCompanhia. Quando esta Companhia co-meçou a assentar as derivações pipa ascasas, em viptude do novo contrato, p6lonovo regimen, Isto ó, como serviço seu,eommunicou a Caniara Municipal, e estamandou o commissario de policia Jjaixarunia portaria aos fiscaes, dando scienciado facto, recommendando que nenhumoinb.a/açq caqsaaaen}, e facilitassem a.Companhia- beste

'trabalho. í{á innóvaçãqdo

'contrato d'estã Gompanhia, quando

se alterou o regimen das pennas d'agua,para compensar a municipalidade da per-Ja do impostò,concedeu-se-lhe o abate deeincoenta por cento no preço d'agua deseu consumo. Portanto aquelle casojulgado o' a prátjca seguida até hoje, de-monstrarum o modo por que essa corpo-ração tem interpretado a lei e o contratodludido.—O Conselho, eni vista destasponderações e do parecer dò commissario¦ le policia, que os adoptou, deferio a pre-tetiçãq chx CQUipantilu.

Fqi litio úm, recibo de Pereira Carneiroà' C-S'procuradores ti'osta praça do Banco-lo Braill. da quantia de 0:135ã259. rendi-mento liquido do Mercado publico do S.José, no mez de Outubro ultimo, para serretiiettida aò mesmo Banco por conta doempréstimo contraindo pela extineta Ca-mira paiui cqhstuiQoãq dq referido ijqr.ua-ito fvd'ektà remessa se deu conhecimento

•z tle

- jesjsa .pqr Qfficiq ao Qoverna/hu" do tjátailq.

Fqj iic|q q hçilaiíoo dl roooitn. e dnspo/.a•lo mez de Outubro", do qual so verificavaviue i receita foi de 33:1333938 que, junto.> saldo do m _ d'J Setembro orçou em83-4í9éii70 e a despeza de 58:^393690*qip4q q saldo que &*&%g&£$ '

Foi encerrada a sessão ás quatro o moithoras da tarde.

Eu, Joaquim Josó Ferreira da Rocha, se-cretario, a redigi e subscrevo.

Pr, Manoel Pinto Damaso.pposidQnto

Dr. João Carlos Baltlumtr da Silveira.Albino José dâ Silva.Francisco Faustino de Britto.José Xavier Carneiro de Barros Cam-

pello.João Walfredo de Medeiros,

.. . i——s—g».>a<*B'»tt-—O*- —;

FÓRUM'. mjffmfti _sF.u:rSESS.vO ORDINÁRIA U5I 3VUI5 NUVEM-

URUDKM89IP1U2SIÜ ENCIA OOSIl. DESKMllAlUiADOn QUIN-

TINO DÉ MIIUNDASecretario Dr. Virgitio Coelho

Á-Tibraijf do (costuine, presentes os Srs.Desembái-gadores ém' iiüiiierb legal, foiaberta a sessão, depois de lida e appro-vada a acta da antecedente.

Distribuídos e passados os feitos, deram-se os seguintes

JULGAMENTOSHabeas corpus

Pacientes :Fábio José dos San tos—Mandou-se ouvir

o Dr. Chefe de Policia,contra os votos dosDesembargadores Presidente, Costa Miran-da, Francisco Luiz e Ribeiro Vianna, quemanilavam soltar. - -

Manoel Felix dos Santos—Negou-se asoltura, contra o voto do DesembargadorCosta .Miranda, deixando de votar por em-pedido o Desem bargador Costa Ribeiro.

Recursos crimesDo Recife. Recorrente o juizo : recor-

rido João Ferreira de Arruda. Relator oDesembargador Gosta Miranda.—Díu-soprovimento, contra o voto do relator.

De Jaboatão. Recorrente o juizo; re-corrido Lniz Carneiro de Mello. .Relatoro Desembargador Martins Pereira.—Ne-gou-se provimento, unanimemente.

Aggravos de petiçãoDo Recife. Aggravantes Abilio José Fe-

lix dos Santos e outros ; aggravado Joa-quim Guennes da Silva Mello. Relator oDesembargador Pires Ferreira, adjuntosos Desembargadores Caldas Barreto e Tei-xeira de Sá. Negou-se provimento, una-nimemente.

Do Recite. Aggrávante Bernardino deAzevedo ; aggravado José da Cruz Freitas.Relator o Desembargador Ribeiro Vianna,adjuntos os Desembargadores FranciscoLuiz e Pires Ferreira.—Negou-se provi-mento, unanimemente.

Prorogação de inventarioInventariante Senli< rinha Maria do Sá—

Concedeu-se o prazo pedido.Appellações crimes

Da Escada. Appellante o promotor pu-hlico; appellado Sebastião Ignacio daSilva. Relator o Desembargador CaldasBarreto.—Confirmou-se a sentença, unani-memente.

Appellações commerciaesDo Recife. Appellante João Joaquim

Alves de Albuquerque ; appellado LuizJosé da Silva Guimarães. Relator o Des-embargador Francisco Luiz, revisores osDesembargadores Costa Ribeiro e Teixeirade Sá.—Julgou-se por sentença a desis-tencia.

Do Recife. Appellante Francisco Auto-nio de Albuquerque Mello ; appelladoJoão Francisco dó-Moura. Relator o Des-embargador Caldas Barreto, revisores osDesembargadores Pires Ferreira e PiresGonçalves—Forain desprezados os embar-gos, unanimemente.

Appellação eiveiDc-Ipojuca. Appellante Dr. Francisco

do Rego Barros de Lacerda; appellada D.Enediiia Marques Aceioly da Costa. Rela-tor o Desembargador Costa Miranda, revi-sores os Desembargadores Francisco Luizo Martins Pereira—Conlirmou-se a senten-ça, unanimemente.

PASSAGENSDo Desembargador Pires Ferreira ao

Desembargador Pires Gonçalves :Embargos mfringehtes

Do Pilar. Embargante Francisco Igna-cio Cardoso Júnior ; embargado Francis-co lgnaciò Cardoso.

Do Desembargador Pires Gonçalves aoDesembargador Costa Miranda:

Appellação eiveiDe Cimbres. Appeilantes Severo Gomes

do Nascimento e outros; appellado JoséVictoriano tle Carvalho Cavalcante..

O Desembargador Pires Gonçalvos, comapromotor da justiça, deu parecer nos se-guintes feitos :

Appellações crimesDo Buique. Appellante Cezario Peixoto

de Catuaba ; appellada a justiça.De Garanhuns. Appellante o juiz;o ; ap-.

pellado Francisco Mar-qqes Brandão.De Bom Conselho. Appollauto Josó Ale-

xandre Correia da Silva ; appellada a jus-tiça.

Do Cabo. Appellante o juizo ; appella-do Joaquim Vicente de Figueiredo Farias.

Do Desembargador Martins Pereira aoDesembargador Francisco Luiz :

Appellação eiveiDo Recife. Appeliante Antonio-Fernan-

de-- Ramos de Oliveira ; appeliados Alfre-do José Raposo e outros.

Do Desembargacjqr i-ianoisco Luiz ao.Desembargador Costa Ribeiro :

Appellações eiveisDe Govanna. Appellante .Francisco Ca-

bral Tavares de Vascqnoollqs ; appellíido4erqtiyu}Q Percir-a de Andrade.

De S. Lourenço. Appellante AntônioLuiz Gonçalves .Ferreira ; appellado Dr.

.Eabio da.-ilvclra Barros.Da Escada. Appellante Manoel Olympio

de Barros Costa ; appellado o Barão deUtinga.

Do Desembargador Costa Ribeiro aoDqserrib,arga.dqr Teixeira de âá !

Appellações eiveisDe S. Miguel. Appeilantes Joaquim Dio-

genes F. e outros; appeliados os mesmos.Do Triumpho. Appellante Jeronynio

Theotonio d» Silva Lou,reirq ; qpneüado.{oao i^ezer.ra Ijeita.

Dq '

Dés'eiub;\rgíi.cJQr Caldas Barreto ao.Desembargador Ribeiro Vianna :

Embargos iufrlngentesDe Itambé. Embargante Manoel Gon-

çalves de Souza ; embargado o Barão deItambé.

Do Desembargador Ribeiro Yiíuina aoDeseipjbargailQr P.jpos porroira:

Appellação crimeDa Victoria. Appeüante o juizo ; appel-

laiio Christovão da Costa Figueiredo., DILIGENCIAS

Com vista ao Descmba.r^itdqr pfqmotorda jiistjca. :

Appellação crimoDo Recife. Appeilantes Fábio Francisco

da Cunha e João Manoel dp Nascimento ;appellada a Justiça. _

DISTRIBUIÇÕESAppellações crimes

Ao Desembargador. Costa Hibeiro :De Água Branca. Apnqllau.te ,\nto,Q.i?

Viejra B.raga ; appullaifa a justiça.Ao Desembargador Teixeira de Sá :Ro Recife. Appellante o Io prometo.?qúliõq ; appellado o b.ioharel Manoel do

Nascimento Pontes.AppellaçãQ comuiercial

Do Recife. Ap,) !li.i.iie Aoitio Au-pistoPereira da Silva ; appell i»t») teu ;nte->:o-ronel Pedro õ/iprio de Cerqipiif V,»flCSSÍo-iijailq de BatriQtQ da Silva Haynho.

Èuoorruu-so a sessão ao meio dia... .... . -.- _..*_£. >-=^

CONGHESSO DO ESTADOtüounUo

50.^ SESSÃO EM 20 DE OUTUBRO DE 1801

PRESIDÊNCIA DO SC DU. JpSÊ SORIA^QDE SOUZA.

A' hora regimental, feita a chamada,veriticamlo-se estarem presentes os Srs.RenÓvatÒ Tejo; Rpgòberto Barbosa, Al-meida Pcrnainluico, José St»riat!0, Felis-b,jflQ de .\!(»!Vtonça, Feliciano Caliop.;, Ba-jsãode Caiará, Moraes e Sjiva e |»ra\et|t»sPitanga, o Sr. Presiiléuto declara aberta asessão.

Lida o approvada s»sm debate a acta daantecedente, o Sr. 1.° Secretario dá contado seguinte

EXPED1ENTK

Petiçfio do contjnuo do Senado, Vicente

Ferrer de Mello, requerendo mais 30 diasde licença.—A' Commissão de Policia.

Não havendo quem queira utilisar-se dapalavra na l.a hora da sessão, o Sr. Pre-sidente passa á

OnDEM DO DIA

Entra em 3.» discussão o projecto n. 8.O Sr. Almeida Pernambuco faz

algumas considerações sobre o project( Não devolveo o seu discurso.)

Vem á mesa, é lida e apoiada a seguinteemenda :

a N. 3. A* tabeliã—2.° olTicial. ordena-do 2:10:)8000, gratificação 300*000.

3.o official, ordenado l:õOO*Uí), gratifi-cação 300*000.—Almeida Pernambuco. »

O Sr. Caliope de MellQ :—Sr. Pre-sidente, eu adoptaria, sem reflexão algu-ma, a emenda do illustre Senador Sr. Per-nambuco, si ella ella não oceasionasse di-minuição nos ordenados dos funeciona-rios. porque o ordenado é o principal ven-cimento do empregado ; é o que elle teráde receber durante as licenças, no caso deaposentadoria, etc. ; e si se crear o monte-pio obrigatório, como a medida contidana emenda, a familia do funecionario nãodeixará de ser prejudicada.

Acho que não devemos estar adstrictosá tabellas anteriores e que devemos or-ganisar serviços, nio sô para o presente,como para o futuro.

Caso pareça ao Senado conveniente queos funccionarios actuaes conservem osvencimentos que ora percebem, nada eus-taria, á meu ver, fazer-se disso declara-ção na tabeliã, de modo que os seus sue-eessores já encontrassem seus venciuien-tos consignados em tabeliã mais regular.

O illustrado Sr. Senador Pitanga, paradefender a tabeliã, usou até do paradoxo,abusando assim da superioridade de suaintelligencia sobre a rudeza do meu en-tendimento.

Dizer que um empregado de categoriasuperior, que vence gratificação menor, es-tá mais favorecido do que o de categoriainferior, qtíe a tem menor, é usar de umparadoxo.

O mesmo illustrado Sr. Senador disseque a lei manda que as gratificações dosempregados públicos sejão de um terçodo total dos respectivos vencimentos.Não existe lei que tal ordene.

O Sr. Praxedes Pitanga dá um aparte.O Sr. Caliope de Mello: -A praxe

tem admittido isto, mas não ha lei algu-ma que tal determine.

Os Srs. Almeida Pernambuco e Pra-xedes Pitanga dão apartes.

O Sr. Caliope de Mello:—Mas. enLãodeclare-se isto em observação á tabeliã,como eu mesmo já tive occasião de fazerna tabeliã de força publica.

Os Sn. Praxedes Pitanga e AlmeidaPernambuco dão apartes.

O Sr. Caliope de Mello : Mas, nãotem applicarfto. O Sr. Senador Pitangaabusa muito da rudèz do meu entendi-mento. porque a gratificação d*estcs em-pregados é igual á nona parte de seu or-denado e ha Lambem grando irregulari-dade em ter o 2-° official menos do que o3.". Si eu visse que na tabeliã o segundotinha mais quo o primeiro, bem, mas istonão acontece.

Atinai o Estado não fica pobre por causade 12)*000 annuaes que se acereseonteaos vencimentos de um ofiieial da Secreta-ria de que so trata. _. ____

E assim, entendo n?lo ser convenien-te a acceiLação da emenda do illustre Sr.Senador Almeida Pernambuco, porque ellavae diminuir o ordenado, queé o venci-mento principal do ompregado publico:porém o Senado resolverá como entendermelhor.

O Sr. Praxodes Pitanaa:—Sr. Pre-sidente, o illustre Seiiíidor, além de nãoser justo para com o seu collega, quereu-do attribuir-me juizo menos regular de suaparte, pisa completamente giu ftilso.

As vistas da Commissão foram manter oestado actual dos vencimentos dos empre-gados da repartição, tal qual como seacha organisada.

0 Sr. Caliope p,f Mello dá um aparte.O Sr. Praxedes Pitanga : -Si o illustre

Senador entende que o 2 official está me»nos favorecido doque o 3-, nHo estaiielecéoo parallelo entre Q ordenado e a gratifi-cacãq,

ú. 3* official percebe uma quantia talque, com 300* de gratificação, completa oseu ordenado; o 3", ao contrario, per-oebo 3;40_é o tom apenas uma gratifica-ção do 210*.

Qual é. pois, o mais favorecido ?O fim da Commissão foi manter os or-

denados dos empresados da rèpar_(j_o quevai ÍQl-mar- a â* secção da Secretaria de In-strucção Publica,com os mesmos vencimen-tos que percebiam os empregados da Se-eretaria do Governo, mantendo ao con-trario esta disposição, que favorece ao 2-official.

Q Sr. Caliope de Mello dá um aparte.O Sr. Praxedes Pitanga :—Si V. Exc.a

è o primeiro que diz que é convenientemanter o ordenado do empregado e nãodeduzir d'elle uma parte para a gratifica-ção, deve reconhecer que- quem temmaior ordenado do que gratificação émais favorecido do quo aquelle a quem sedá o contrario.

O 2. official percebe 2,-100$ de orlo-nado; e, entretanto, pelas leis Je fazendanão podia perceber sinão 1,00o*denado propriamente, e 800*ficação,

O Su. Caliope de Mello da um aparte.O Sn. Praxedes Pitanga : ... 8OO*OJ0

de gratificação.Esta ô a regia estabelecida em todas as

repartições de fazenda.O Sr. Caliope de mello dá um aparte.O Sn. Praxedes Pitanha — Om lente

da Faculdade de Direito, por exemplo, tem Sr0:000* do venoimentos e o -"^u ordenadofixo consta de 2.3 desLa quanüa. O mes-mo »lá-se com o director.

Logo, a propor "ão estabelecida deviasor a seguinte :

O omprégndri quo tem 2:4008 de orle-nado não pode ter de ordenado fixo maisdo que 1:600* que vão .luas terças partosdo ordenado n S003 de gratificação.

Desde qu.-elle. ao contrario, iem 2:1 -.

de or--de grati

O Sr. Praxedes Pitanga :—Então, V.Exc, reforme a tabeliã completamente.O 2.° official ».'•_ mais favorecido,'porquetem gratificação de 240*000, ó' que querdizer que quando entender não dever tra-balhar tem quasi todos os vencimentos,ao contrario dos outros, que, com maiorgratificação, ver-se-hão na necessidade detrabalhar para não perder muito.'*

O Sr. Caliope de Mello'.:—Mas nos de-vemos defender os interesses da Fazenda.

O Sr. Praxedes Pitanga :—E é isto oque eu estou fazendo. Estou defendendoos interesses da Fazenda.

Portanto, não posso acompanhar o il-lustre collega, não só pela anomalia quelia de favorecer a um empregado, comopela necessidade de manter a idéa daCommissão, que ê conservar os ordena-dos que tém actualmente os empregadosque vem compor a 2.» secção da Secreta-ria da Instrucção Publica.

O Sr. Almeida Pernamhnco vol-ta ã tribuna para oecupar-se do pro-jecto em discussão. /Não devolveu o seudiscurso.)

O Sr. Felisbino de Mendonça:—Eu creio, Sr. Presidente, qae esta questãose poderá resolver com a apresentação deuma emenda á taliella, que regularise aproporção entre o ordenado e a gratifica-ção dos empregados.

Desde que se não alteram' os vend-mentos que cada um tem, não ha' razãopara qne os empregados da secretariacontinuem com esta desproporção entregratificação e ordenado.

Por isto proponho que. revisU a pre-s nte tabeliã, sejam conservados os ven-cimentos n'ella marcados e divididos emtlous terços como ordenado e um comogratificação. r

O Sr. Almeida Pernambcco dá umaparte.

Vem a mesa. ê lida e apoiada comoemenda a seguinte proposta :

* N. 4 — Proponho que, conservados osvencimentos marcados na tabeliã, sejamelles divididos em dous terços como orde-nado e um como gratificação. — Felis-bino. *

O Sr. Caliope de Mello:—Sr. Pre-sidente, venho á trihuua somente pararepetir o que já disse.

Acceito a emenda do Sr. Senador Felis-bino, não com relação aos funccionariosque tiverem de passar da Secretaria do(Voverno para a da Instrucção Publica.Para estes, não; deve subsistir o estabe-lecido, contanto que o 2.° official niotenha gratificação inferior á que percebeo 3.o.

O Sr. Almeida Pernambuco dáaparte.

O Sr. Caliope de Mello :—Si já se errouaa organisáção de ontro serviço, não de-vemos continuar no mesmo erro, e antes«levemos tratar de corrigir as faltas com-met tidas.

Uma UdpoHa organisada pela forma pro-posta pelo illustrado Sr. Senador Felis-bino regularizaria os vencimentos dos sue-eessores dos omprega»los actuaes. Paraesse fim, accHto-a.

Quanto á desigualdade das gratificaçõesque combato não me conformo com ellaabsolutamente..

O Sr. Praxedes Pitanga e AlmeidaPernambuco .ião apartes.

O Sr. Caliope de Mello Eu fico con-vencido de que pratiquei um acto de jus--tiça propondo isto ao Senado.

Encerrada a discussão, é apprnvada aemenda n. 3 e rejeitada a de n. 4.

Xada mais havendo a tratar, o Sr. Pre-sidente levanta a sessão, designando aseguinte ordem do dia:

2.» discussão da emenda apresentada eapprovada na 3.« do projecto n. 8:

Foram remettidos á saneção os seguin-tos decn-tos:

1-" Transferindo um território do ma-nieipio do Brejo para o de Taqaaretinga ;

2. Concedendo a Joaquim Hyppolito dePaula Rocha Athayde. ou á companhiaque organisar, isenção dos direitos do_>tado, por seis annos. em favor de umafabrica de cordoalha. aniagem, etc, defibras nacionaes, exceptuadas as de co-qnelro;

3. - Creando na comarca de Nazareth, oofficio dc.tabellião especial encarregadodo registro geral de hypothecas:

um

51.» SESSÃO EM 27 DE OUTUBRO DE 1801

JOSÉ SO-PRESIDÊNCIA DO EXM.RIANO" DK

SR. DR.SOUXA

A' hora regimental, feita a chamada,riticando-se estarem presentes os SFelisbino de Mendonça. Renovato Te}Barão de Caiará, Feliciano Caliope, JosiSoriano, Rogoberto Barboza, Moraes e Sil-va e Almeida Pernambuco, o Sr. Presi-dente declara aberta a sessão.

Comparece depois o Sr. Praxedes Pitan-ga-

O Sr. 1.° Secretario proeode á leiturado seguinte

EXPEDIENTE

Officio da Intendencia Municipal deS.José tio Belmonte, enviando cópia aatlien-tica da aem da apuração da eleição, alliproi;=--did.-i ultimamente, para ConselheirosMueiiripaes, Prefeito e Sub-Prefeito. - In-tei rado.

E' lido e approvado, sem debate, o pa-recer seguinte :

PARECER N. 43.

SÉp; ^

4|

é c|a.i"0, quo um-i lei qualímèr e^tabelecuta llevor apresentar om projecto npara elle on pira nntm f-Miz, d m o .»:-»!.> t|o a proporção que deve bawnado de 2rl60* e o resto »le gratificada venoimentos de todos os empi{apartes.)

De forma que o emr>ro,odo im oaso «!»•doença está com quasi a totalidade dosvencimentos.

Ora, si a lei prohibe que se de ucençacom todos os vencimentos, a porUá qruolie solTre uo caso de licença éqausi nuiis.

Si querem iguallur a yi-uimcaçao, devemiguallal-a dentro dos vencimentos, isio c-,não se alterar os vencimentos do 2." oi-llcial, quando não se alterou os venciuientos de nenhum outro t-iuprogudo da re-partição,

O si\- Caliope de M__lo dá um aparte.O Sr. Praxedes Pitanga Logo, V.

Ex. está me ajudaudo. Este empregadovae vencer 2:U)u.-i de ordenado. Kedu-z.a-so.

Su. Caliope de Mello dá um aparte.O Sn. Praxedes Pitanga :—Esta laliel-

Ia nao foi organisada agora ; foi recebidacomo bagagem cfaqueltes que véin formara 2.aí secção da Secretaria da Instrucção Pu-blica.

0 Sn. Caliope de Mello :—Mas isto.não convém actualmente^

_* 3.» Commissão, para dar parecer so-bre a petição em qne o cidadão José deBritto Soares, arrematante do pedágio debarreira »ie Timbó. solicita um abatimentode trinui por cento na valor da arrema-Lição, precisa que, porintertnedio do Exm.

Governador do Estado, seja ouvido oTlpísouro, a respeito dessa pretenção.

Sala das Coinmissõ<£> do Senado «Jô Es-Lido de Pernambuco, 27 dc Oulubro de1S!)I.—Felisbino de Met>?,onça.—AlmeidaPernambuco.

O Sr. Felisbino de Mendonça,ardemi diz que, em vista da discussãiviria a respeito da emenda sobre a tabefdos vencimentos dos empregados da Sc-ereUiria da instruecão Publica, entendeu

rejçularisan-r entre os

pregados doEstado, pira que se conserve assim igual-dade entre elles : \lê)._

*

"Tf

PROJECTO N. 9

O Congresso Legislativo do Estado dePernambuco resolve:

Art. 1.° Os vencimentos de todos osemprega-os jiagos pelos cofres do Estadoserão divididos na razão d.e dois terçoscomo ordenado e um Cbmo gratificação,sendo esta somente percebida em efiecti-vidade do exercício, -

Art. 2.- O Secretario do Estado dosNegócios da Fazenda ordenará a divisãodos vencimentos actualmente fixados,procedendo-se á divisão de conformidadecom a regra esLdielecida no artigo antece-dente.

Art. 3.u Ficam revogadas todas as dis-posições em contrario.

Senado do Estado de Pernambuco, 27 deOutubro de 1891.—Felisbino de Metuloitça.—Bogoberto.— Tejo.

O Sr. Presidente declara que estan-do o projecto na forma do Kejjimenlo

*__

-

Page 2: A1L11.V^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00265.pdf · Manoel Ferreira Bartholo, pedindo pai.i lhe ser transferido o domimo utd do lei -reno de marinha das casas

!¦•'%%%-'-*•- '" •

provado por se aehar assignado por tresSrs. Senadores, vai a imprimir-se para en-trar na ordem dos trabalhos do dia seguin-te.

O Sr. Felisbino de Mendonça {pelaordem ) requer a dispensa da impressãodo projecto n.° 9, que apresentara afundeentrar na ordem dos trabalhos do dia se-guinte.

Consultada a Casa, é concedida a dis-pensa pedida.

ORDEM DO DIAApprova-se, sem debate, em 3.a discus-

são, com a emenda n.» 3.°, o projecto n.°8,. que é remettido á Commissão de Re-dacção.

Nada mais havendo a tratar, o Sr. Pre-sidente levanta a sessão e designa a se-guinte," ordem do dia-: l.a discussão doprojecto n.<> 9, de iniciativa do Senado.

45» SESSÃO. EM 14 DE OUTUBRO DE'i891

PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. CORONEL DR.-JO^MAIVIAtíSALB.líQÜERQUEe MEW.O

Ao mfiq, dia, feita. a{ çb&madyiandof^e^estar^ih presentes osc&n

te. veri.fi-

Srs. JoseSfàij^,1 Rl)dj*igués Porto*Francisco Ainyn-tnas, Cairjpsp,' : Arthiir. dé. Albuquerque.D^vínq Pbntpal, Gezàrio. Ribeiro, È.austiiiw1 fPortei

Cbnstaptihó, Braga, AndradeÈiina? Estevão. 3è:t)liyeir'4,' Milet, TellesJuHiBr, 'AyreS Bêílo, '^itrnvio/ tíandeira.Coelho dé Coraes, Rotüit^eâii, i^polinarioMaranhão" e 'Engè^ió, mUéncourt," ó Si*.Presidente. Ü.eciaxáé. aberta' à sf^ssãó.1 íjipL ^ a^P.rpvâda, sèm debate, a açtnda amêcèdènte^' o;'Sr. T.° Secretario dáconta do seguinte

EXPEDIENTE

Çetição de. proprietários de refinariamde a§suca.r nò Recife, pj*0t%ta.n,<io' cjjíütraos priVil^èios e iniíôvacõés. requeridas emíãvoKtíè' syáteina, ãe i êfíhar'. denominado—Chaná, A' Cqjiiniissãód4Pètiç<5ès.

Xcft1íntlo-;se sobre alíesa, êíidoèvaia i m píí riiíf' o segtiió te :''

PADECER N. 174,-

\ Çpmmissão de Petições, tendo e/çvista ô'5tífôi'ò!:cfb DF, Secretario ífo EstardQVrq1iô,,â'fe ofdem dó Èxra. Sr. Gpv.ehiarâpn sSíbmétté ; á"' còiíàideração cia XJauiarâdos Deputados^ um outro" dò\ ProcuradortfÒâ^FêíjtoSjffa 'Fazenda do, .Víuriiçípiü deBízterfqs,": solicijtanjló ;autòriSa'sáo

paravénífeF em hastapubíicab. piedlo' pei;tèn-cente^ao^Êstàíící, alli'"sitiiuttp*; a.iuii doCommercio n. 4: '•'Considerando

que, nos termos da in-formação dó' Theàouro, iiãò.vale a penafazer"cbhceVtòs; íiesse prédio, tal é o seuéSlâdbldé' ruínas ; : ' ' "*

Considerando que quajquer despeza afazer^Se" confesses1 concertos'' será. cresci-da e irá onerar, sem resultado profícuo;ó^bofrés' tib Estado :'

E\ de pareéóF qüe seja adoptado 0 se-guinte'"* ;'"-?'' * PROJECTO N. 33

O Congresso LegislativoPernambuco resolve :

do Estado de

h'"1iiülii-,,.- RECIFÇ. 24 DE NOVEMBRO De. 1891

L.VSTK» I.\TE(iRALC\oi)Stlde)*ãinòs, que a. éinissfto bancaria

ob o. principio da garantia perfeita era oregimen mais adaptável ao nosso meio,ppdendq, dç açqqrdo com. elle, constituir-se o lastro integral em titulos da dividapublica.

Tçdipando este expediente, satisfatórioem relação á confiança que inspira, não

— í í - ' • i * í

queremos exçluii; p. deposito em ouro

equivalente á somma total da emissão.Não ha, duvida sobre a excellencia da

Ijriqeda metálica, considerada como a mér-jpâdorja cjue mais facilita a realisaçãqtiá p'érihut^,' nos seiis vários, modos, e áeffeptivid^de.de todas as transacções.

Seria para desejar que o papel no Bra-zll fosse Q^opresetitapté. fiel e exacto. davalòrisação que a moeda metálica encer-ra da forma a mais desejável.

Attendeqdp, poréin, a deficiência dessemeio. circulante e aos sicrilicios que se

actualmenteriam necessários eiapregar,para

'a'Conversão*,da3 notas emittidas

gó pelos estabelecimentos decomo pelo

nao

r

%

¦-*.».

credito.Estado, reputamos um grave

inconveniente própural-o, a não ser pelafOFiná natural por que a abundância doouro sé projecta expontânea e francamen-te, em toda a parte.

Obíer oom erlterio e esforço a situaçãoem que a moeda metálica é attrahidatsemartificio algum, deve ser a preoecupaçãodo governo e a. aspiração nacional.

gem expedientes, excepcionaes, sempre

préjüdlcláèS^ "ô

sob i»m regimen estável de

paz e^trangmlidadej, de estímulo, e pro-toecão ao desenvolvimento do commercio

& das. industrias, a. confiança se restabele-m? ri-; r f"1'. - ' i ' '~ '•-•-•('eê nas,manifestações_da,açtividade nacio-

$&à\, as forças produetivas augmentam deexjiansãQ,

"forçando "a ãscéiiçfio pro^resi-va da exportação e, como conseqüêncialógica e ímmediata, aflue a mercadoria-cujo valor corresponde á somma comple,ta da producção ,e do" trabalho, sendo aomesmo tempo o intermediário das nulti-pias transacções derivadas da ofíerta e daprocura.

0'liíeie'de tornar fácil o -ouro não éexigll, Ò?á força, mas attrahil-o coiivenien-mente.,

Pretender o contrario, dar demasiadaimportância é moeda metálica, iquere-1obtel-a de modo a consagrai' a sua prefe".lencia sob-e o meio lidueiario existenteem. circulação, é depreciar o papel, de sifraçg quando não, é convensiveÍ.,e propor-cionar ágio considerável á mercadoria,cuja procura se alimenta imprudente-mente..' '

%P exempklo; disto, encontramos nas medi.

dg£ empregadas pelo governo em relaçuoá cóbra'?^ ^° i(i?pósto cfè importação omouitç :'e n'ouí-ra?

'tentais que, embora di.

versas na forma, tendem a objectivo iden-

Art. lj° Fica o Governador do Estadoautorisado a mandar vender em hasta pu-blica opvedio n. 4, da rua do Commercio,no Município de Bezerros, o qual pertenceao Estado; por execução promovida con-tra o ex-c*ollector José Francisco Pereira.

Art. 2.°; Revogam-Se as disposições emcontrario.

Camara, dos Deputados do Estado dePernambuco, 14 de Outubro cjfi 18pl.—Arthur de Albuquerque.—Cezario Ribeiro.—Cardozo.

ORDEM DO DIA

'-^Entra em 2.a discussão, por independerdel.a, o projecto n. 31, que crea o postomedico policial.

O Sr. Milet:—Sr. Presidente, pedi apalavra para não passar o precedente de

.um projecto importante ser approvado ourejeitado sem discussão.

SIS&, ǧm\&p. d.e .QyxEíflA,:.- o prece-dente não é máo.

Q S,R^ Milet :-0 projecto de que setrata, segundo;julgo, éo que crea um¦posto medico, n&o.é:.as§\n\X^.:

0 Sr. Presidente : -Sim, sçnlio.r..0 Sr. MiÚst: —Pois causa-híe'admira-

ção, o illustre Deputado Antonio Este.vãf»,representante da Commis§ãO dp.Orçánieh-to não ter' pedido á pálayra para fáílârcontra este projecto, só'pelo facto de âútorisir um^. creacão, que vae onerar òscofres públicos com tiina despeza, que, pornão ser muito elevada, néin por iüsó dei-

;xa de o ser bastante para.ser tomada emconsideração.

O Sr. Estevão de Oliveira :—Mas nãose segue qué a Commissão vá votar."ver-'oa. Isso é questão a resolver.

O Sr. Milet":—O illustre Deputado,membro da Còminissão de Orçamento, jáfez sentir aqui! por mais de unia vez, quelão se podia tirar migalha' alguma da ré-•eita, sob. pena de desequilíbrio do tra-

lialho orçamentário. Cohseguintementea primeira cóusa a fazer para evitar odesequilíbrio, é oppor-se a todo e qual-quer acerescimo de despeza.

O Sr. Fustino.Porto-: A Commissãonão pode tolher a qualquer Deputado odireito de apresentar projectos.

O Sr. Milet:—Eu não pretendo oppor-me a passagem do projecto. Reparo ape-nas, que desde que se procura augmen-tara despeza, é da.obrigação dos niemrbros' da Commissão de ürçau^ento nãodeixar passar esse augmento incólume, ?.èopinião minha e posso: estar em erros.

As observações que tenho afazer sãode outra natureza.

, Não desconheço as vantagens da crea-\;ão de um posto medico policial.

Concordo, pois, com. a/parte essencialdo projecto, e minhas objecções dizemrespeito, antes de tudo, á redacção.

Quanto ao artigo que trata do necrote-do, pergunto ao illustre Deputado Sr. Ce-;ario Ribeiro, autor do projecto, si estenecrotério terá uma sala especial para asautópsias, porque o projecto não à men-ciona.

0 Sr. Cezario Ribeiro :—Sini, senhor." O Sr. Milet.:—Como Vs Exc. sabe, asautópsias exigem certos arranjos espe-ciaes.

O Sn. Cezario Rireiro :—V. Exc. deveHaber bem o qué é üm necrotério.

integral erri titulos dè divida publica comogarantia de emissão bancaria nas^açtüaescondições do Rrazil.,

KEVJSTA 1)0 Í)IA.Continuam resumidas as transacções.de

•inssa praça. :0,t que hoje oceorreu regi^tranaps nas

secções coiupeteiites :tJambio .

Os bancos abriram'ai\, Va -d... elevando-se a.taxa a 1*2 d. com tendência a melhorjiosiçáíí.

Eí:i papel particular nada constou.

Na praça do Rio o cambio foi iniciadoã 12 d. bancário ení marena ascendente a12 V4 d. firme..

i, O papel particular obtendo nas primei-.as transacções 12 ?/' d'. febhoti'al2 '/a d.

lAssuçar ,As entradas d'este mez. até hontem

conliecidas, attingem a 231.30S saccos,assim descriminadas :

Barcaças • ¦ 84.875

Animaes 200Vi.*V;fernea Caruaru 10 216Via-ferrea S., Francisco. •':.. 78 649Via-ferrea Ijmoeiro 53.979-

A Provincia—Quarta-feira, 25mi'' i.> üij mmjm^^^mmawssssmmim '

^UlUl.i

Mesma.data em 1890..234.30S,150 727 -

4S6'«), á 4§9004âáM á 48800.3s600(á.3s8u0,3§(XX), á 38200' 'á'3§Í00.

28700, á38Ó00.28300.á.28o00

PREÇOS PARA OS AGRICULTORESUzinas

. Brancos.boineuos.Mascavaç(o .. . ... .Bruto? séeços. ao sol.Bruto. - ••.- • /'/. ..-¦'Retame. "

Al^otlõpAs entradas, d'este inez, até hontem

conhecidas attjpgem a 11 42Ô,saccas assim.lesci;iminadas ;

Barcaças .....Vapores AijimaosVia-fei;rea Caruaru-. ...Via-ferreá S, Francisco,

, Via-ferreá Limoeiro,*. .

Mesma data em 1890.

j Vend u-se a 12.^X?, 11.8-,0Qt e 11 §000. fe-çhandb. o mercado frouxo.,'t^uurust Malifadon'¦

Cotado a 5Sçf1?is* ' *m^rAguardente^

Cotamos á 115:51300 poVpfpii de 48 • litrosAlonol

Cotamos de 2108000 pòr pipa dft 480 li-tros.- ' • ' "r ' '• ¦--< *;i kí o,

Couros vi>r<lesCotado a 350 réis. '• ' • '•'

;*- Mel .- •-Cotamos a 5Q8<XX).

Farinha de uiaudífieaCotado a 3800 sacco de. 42 por litros.

1.616.. 2.903.:. 1 195' 4QI,

136.. 5118.

?11 429"10.568

Cit3ções rff ciaes da luneta dos • Corrgcto esKiáCÍFE. 2\ DE NOVEMBRO DE 1891

Cambio sobre Londres á 90 d/v com12x1, por 18000 do Banco, hontem:

i O.presidente,,—Antopio. M?,dti AmorimJunior.

O, secretario,—Cândido C. Guedescoforado.

Al-

pauta da"ai:fandega

Ngssa.. emergoncia dífi^çilima de çonsesgUÍr-5e,o .lastro integral em ouro na emis-são dos. bancos sem sacrifícios enorme-de funesta, reperçursaó, a garantia com-pletaj.em,titulos da divida, publica é per-feitamente aceitável e devç ser promovidatenazmente pelo governo.

Ha, portanto,,, vantagem .intitui ti va emgarantir o credito do meio cercnlanteexistente, por força das circiimstancia,alim.de amparal-o contra o depreciamento queelle soflrerá pelo simples IVicto da exigen-cia official, ou iegal de moeda metálicaestrangeiríi,.

Quando o proprioV.governo, ou a lei es-tabeleceni a condição obrigatória do paga-mevdç) clé iinpòstos' e do deposito, para.ga-rantia/daeixiissão em ouro, e. claro queum e outro promov-J.m o descrédito do

papel,uníca moeda em circulação no paiz--A., desçonf^nt;gfl do ^Estado gera . õu

augmenta a deseonfiaéa^du .nacionaesitOéstfertgéil«é8l',,'''-,i •¦'¦1 <•¦!•:>->:..;, . ; . ¦•¦ >.

^^éimôô déploisvoutra yaíítagem do; lastro.

fi '£'.» >a'l'

SEMANA DE 23 A 28 DE NOVEMBROAssucar relinado, kiloAssucar brancoj kiloAssucar mascavado, kilo..... ....Álcool, litro, v."-Arroz com casca, kiloAlgodão, kiló ' . Aguardente <".. <. ¦ ¦Ból-váéiia, kijoBagas dé mamona, kilo ..,.....Couros salgados seccos, kiloConrós seccos espichados, kilo. ¦.couros verde?; übo. ..Cacau, kilo.,, ¦ ,, ,; i .-Café bom, kilo- •.-: .- • ., ri. .Café restolhó, kilo. í ....Carnaúba, kiloCaroços de algodão, kilo .Carvão de CupdfnV tonelada.......Farinha de mandioca . . ; • . .Folhas de Jaborandy, kiloCenebra, litro ....... ¦•Graxa, (esbo),,...... ...Mel, litro. i ... i «,Milho, kilo. • • Pau Brazil, kilo (sem cotação).. .Phosptfíito do cal de Fernando,

tonelada ...,.,Pelles de cabra, dúzia Pelles de carneiro, dúziaSolla, meio • ..Sementes de ear-nauba, Iíi!-Q ...Tatajuba (madeira) kifo.. :;.Taboadode amai-ello; dmeia... t: ..lil-.«>-.- •> , ¦: ..,;•:.... \jm.^^\,. :-_¦.¦ ¦¦¦

r>TAMFE$TGS'- Dò váptír ihglky. Dalton entrado

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8'>4

1008000

de Lt- I

9Q^Sr. J&let:—Perfeitamente. E' um

logar onde^se depositam provisoriaínentéos mortos.

Necroterto policial será o que cm Fran-ça chama-se morgne. Um estabelecimen-to próprio, onde se depositam os cadarveres que são encontrados"nas ruas e és-tradas, afim de se reconhecer a identidà-de, sem que esta denominação impliquea otfrigaçãb de alli serem praticadas asautópsias.

Por issoe para mais clareza, desejavaquenourt. 1.° do projecto n. 31 sede-clarasse que haverá no nçcroterio umas Ia para autópsia e exames cadavericós.

Vamos agora ao art. 3.°Este artigo trata da policia judiciaria;,

mas não declara qual é"á policia "que sé

tem em vista.O Sr. Arthur de Albuquerque r—ô

illustre Deputado deve convir que isto.aqui não é uma sala de exames para es-tarados sendo àrguidos d'esse irapdo.

O Sr. Milet :—Deàejariã^sabfeiTá quepolicia se refere o projecto, t*âllahdò depolicia judiciaria; se á policia municipal

vou a outra.de que cogita-se, questoríal outia segurança publica.

O Sr. Cezario Ribeiro dá um aparte.O Sr. Milet :.—Com referencia aos mé-

dicos diz o projecto:, « A_rt. 3." Os médicos encarregados doserviço, da policia judiciaria'serão nomea-dos pelo Governador do Estado e devêmpermanecer, no posto policial; durante ashoras do expediente, declarando ahi ologar. certo em que podem sei: encontra-dos fora d'aquellas horas, quer do diaquer da noite. »

Quaes spjain os médicos encarregadosdo serviço da policia judiciaria o projectosó diz que, serão nomeados pelo Governa-dor. Se_rão os mesmos do posto policial ?

Parece,: mas.-qão está claramente deter-minado;'

Üm Sr. Deputado:—Este systema deperguntai- e responder do modo porquequer õ. illustre Deputado, não é própriod'aqui.

O Sr. Milet :¦—Eu entende, Sr. Presi-dentei que. ha aqui um erro de redacção eque estes.medicos da policia .judiciaria deque falia O projecto são os mesmos doposte policial. . ¦>

ü Sdiv Cezario Ribeiro, :— Sem duvida.O Sr. Milet :—Entãt> para que. não se

tornou isso bem claro'.' Do modo porqueestá:redigido. o projecto, parece que se tra-ta de outras., entidades.•¦•

Um, Sr. Deputapo :^-Chama-se aquipo,stp. medico policial o logar.onde os me-dicos se reúnem.

O Sr. Milet :—Estou satisfeito comaexplicação.; Dou os. parabéns ao illustre.Qeputado que. m'a deu, e já.seiquo o pos-to medico policial éo lugar,onde.os medi-cos se reúnem.! •: O Sn. Cezario Ribeiro, :—Não. temporque,i Q Sn; Milet.:—Vou, agora.mais adiante.

Art. 9.o §:IV encarrega os. médicos dapolicia de examinar qualquer- substap-cia, etc.

Parece-me. que aqui falta alguma cousa.Parece que foram confundidos dois casosinteiramente, differentes.j Segundo-.o projecto as autoridades po-liciaeáion judiciarias.do teimo da capital

verpool em 20 do andante e consignado aBlàckbürn Néedhan & G.;-

Áíçb 13 feixes è i. de Azevedo & C, 6 aReis & Santos. ¦ .

Ai-roz 50 saccos a S. Aguiar & C, 25 aPereira de Carvalho &C.-: •¦¦ Arcos de' ferro 300 feixes a BoxwellWillians & C, 2(X) a Reis & Santos. ' ¦¦

Amostras 2 volumes á ordem.Avéíá 3 saccos a H.> J. Permàii.Barras de ferro 30 a Allan Páteraon^ 39

el2 feixes a Miranda & Souza-"Batatas 50 caixas a Browns & G.Cofre de ferro 2 caixas a W. Halliday

& C. .. iCobre 30 volumes a .1. de Souza Aguiar.Cerveja 40 caixas a João Fernandes de

Almeida.Chapas, para fogão 45 a Miranda &

Souza..Cognac 10 caixas a Carvalho & C.Correntes de ferro 3 a Beltrão &, Costa.

. Chapéus 1 caixão a M. Licio Marques.Conservas 20 caixas a Ferreira Rodi-i-

gues & C.Curantes 1 caixa a Dias Fernandes & CJ

a Carvalho & C.Cravo da índia 5 saccos a Dias Torres

Sc C 2 a Joaquim Ferreira de Carvalho& C. .

'

Cevada 20 barricas á ordein.Confeições 2 caixas a Dias Fernandes &

C, 2 a Carvalho & C.CanellalO.caixas.a Joaquim Ferreira de

Carvalho &. C.Calçados 2 caixões a raiva Oliveira & C.Cabos 48 rolos á ordem, 1 a C, C. da C.

Moreira &: C.Correias de couro 1 caixa a Miranda &.

Souza.-.Camisas 1 caixa a.Oliveira Bastos & C.Drogas 7 volumes a Companhia de

Drogas.Feltro 5 volnmes a Companhia Indus

trial Pernambucana,i Folies 4 a Miranda & Souza.

Ferragens 4 volumes a IL Ludgren Sc-.C,4 a Cardoisõ & Irmãos,' 24 i a Miranda &Souza, 3 a J. de

"Azevedo & C, 4 a Allan

Paterson, 3" a Albino Silva &ÍC. 5 a ReisSantos. 24 a V. Halliday '& G, 19 a Compa-,nhia rndustríal Pernanibucana, 2 a J.' deSouza Aguiar, 2 a A. P. da'Silva & C, 1061a Empreza dãs Obriis Publicas, 39 a Livra-,triènto& G.-39 aos herdeiros Bowmann, 1a C. C. da C. Mureira & G, 1 a OilveiraBastos 8íC, 434 a Companhia de Fiação eTecidos."

Feno 2 fardos aH. J.Perman. aFolhas de fiándres 1 o caixas a Mirand

.t Souza, 30 a Báhiòs Gepper & G",' 50Antônio Duarte Carneiro Vianna,.55 a Anionio Pinto dát Silva & C.•'Ditas déférrd 30 e 31 feixes a AlbinoSjlvíFffi-G. 32'á ordem.

Louça 4 gigos a Dia^ TorresJk C, 48 aCompanhia de Dstiva, 27 á João Fernan-dès'dé"*A'lhieida, 1' barrica a Companhiade Estiva.'

Linha 1 caixa a R. de Souza lamãos, 3 a6uimai'5es Úardoso A G.

Leite óondemsado 10 caixas a Dias Fer-nandes &.C, 10 a Carvalho &. C.

Machinismós'3 volumes a Rrowns & C.Mercadorias 0 vojunies à ordem, 4 a

Companhia de Dro ;ás. Ia Pedro Antunesà C,4 á Gbinés de Mattos Irfnãos, 10 ã P.Calábria;^ a A, D, Carneiro Vianna, 1' aManoe. da C. Lobo, 13 á''Companhia deChapéos, 10 a Gféat Western of BrazilCoinpany, 1 a Silva & C.

Materiaes pára engenho' 297 volumes epeças a BroNYiis ^ C,

Manteiga á bari-is a Hi J. Perman.Moveis II cajxas a Carvalho Junior. &

Leite, 17 a ordeiíi.'(Jlao 5 barris a pérrôira Guimarães & C.Objectos para esgoto 378 volumes e pe-

cas a IleCilé Draynage Company.Pertences para trilho 714 volumes aCar-

doso <i' Irmãos. 152 á ordem.* PresipRo3 oaj^as a J. J. Alves & C, 4 a.1. J. Alves & C, 4 a Dias Torres & C.

Provisões 6 caixas a II. J. Permann.Pimenta 10 saccos a Joaquim F. do Cár-

valho'k fí.Passas 6 caixas aS. Aguiar.Salitre 50 barricas a Hntonio Pinto da

Silva & C.Tpijfii|iho 1 caixa a J. ,T. Alves & C.Triinos dó fcrro .11480 a Cardosq - IrmãoTrapos 1 fardo a Miranda & Souza. 1 a

F. Guimarães'& C.% 1 a C,:G dáC- Morei-ra & C."

Tinta 10 barricas a Oliveira Bastos & C*Tecid9s,2 vnhnpes.a F. de Azevedo. 11

a Albino Amorim á. C. 19 á ordem, 11 aN. Maia &.C, 9 a Ülinto Jardim.,v,. C, 13 aMafjiaijò íç Pereira, 5,á L. Aaia & C, 1 aJ. A. Dias, 3 a A.'Martins &C,ãa A. Viei-ra C, 5 a Alves dé Britto & C. 5 a G,on-çalves Cunha & ,C, 50 a l'tod|*igties,i G, 5

» • . - •. ¦-.•*. -. - - ¦-¦- -.

85=^! . .1 ¦¦!¦! J—

1

%$* N 265terão a façuldatje de mandar examinarpelos medidos dò posto medico policialqualquer substancia liquida ou solida,para verificarem si são tóxicas ou não.Ora, dando-se o caso de um crime, de umenvenenamentp, pòr exemplo, praticadon'algmn municípioi dq interior, o Questorou Chefe da Segurança remette as su.bstan-cias líquidas ou sólidas extrahidas do cor-po da victima aos médicos policiaes paraque estes declarem si são tóxicas ou não.

Mas como o illustre Deputado deve sa7ber ha certos venenos vegetaes e animaesque desapparecem inteiramente do orga-nismo. Ora, sendo remettidas aos medi-cos substancias líquidas ou sólidas extra-hidas do corpo da victima comprehen-de-se que declarando b què exige o $ 4."•do m-tigá-IX, nada adiantassem pró dajusViça publica.

Um Sr. Deputado :—Uma cousa é man-dar e outra é encontrar.

O Sr. Milet :—Está claro que uma cousa"è mandar e outra é encontrar.

"* Vf^sl, pare-

,ce-m'e, 'que',

ao' que se Iô no paragraphoem questão,

~è necessário- acerescentar,

que « ho caso de ter. sido estas substan-cias líquidas ou sólidas extrahidas do or-saiiisino, terão os médicos de declarar siporventura ellas apresentam feições anòr-ihaes que denotam a probabilidade de in-toxicação ou mesmo de tentativa de enve-nenamento.

Parece-me que é um acerescimo que osiilustres Deputados deviam fazer.

O Sn. Cezario Ribeiro :—Pelo que vejo,D illustre Deputado è de opinião que oprojecto fosse assim uraa espécie de trata-do chimico.- O Sn. Milet :—Não é isto. O que queroé que o projecto seja bastante claro, ma-xiine tratando-se de assumptos tão impor-tantes.

O Sn. C.EZ,vmo. Ribeiro :^E.u explicareiisto depois.

O Sr.-Milet :—Passo agora, Sr. Rresi-dente, ao, §^ 6.°, Temos aqui uma questãomulto importante, que é a do segredo MO-fissipnal.

. Os.ilíustres Deputados, que são crimina-listai, pois estudaram a sciencia dp dirèUo!e/n

'todas as suas partps, devérn ter visto

,na medicina legal agitada esta questão.Ò Sr. Arthur de Albuquerque :— No

nqssso tenjpo não se.estudava medicina lê-gal ua Academia^

O Sr. Milet :—Porventura, perguntoeu, será o medico do postç, policial- obrj-gado a reyelar certas, circumstancias quea sua profissão lhe permittio conhecer eque pôde dar logar. a uma acção crimecontra alguns, de seus clientes ?

O Sb. Faustino. Porto :—No. exerciciod'esta profissão especial, sem duvida.

Q Sr. Milet :—Mas na sua clinica par-ticular"? Será. 0 medico olirigado a fazercertas revellaçoese até a declarar o nome•de pessoas para casa das quaes.tenha por-ventura sido chamado para tratai;,de, feri-mentos que teuhão ligação com algumcrime ?

O Su. Presidente :— Eu chamo a atten-ção do illustre Deputado para o seguinteTacto : O que está em discussão, è Oj art.14» do projecto ; no, entretanto V. Exc.está discutin.do.-o todo.: O Sil Milet :—Já agora Y« Exc. me

CARGA DO RIO DE JANEIRO; Amostras 1 caixa a Guimarães & Va-lente.

Arados 9- caixas a Moura Borges &.: G.Couros 1 caixão a J. Pacheco Pontes.Chapéos 1 caixão a Ghristiani, 1 a Ha-

phael Djas & C:Calçados 1 caixão a Costa Campos & C.Cavallo 1 ao Dr. Felippe de Souza Leão.Ferro 1 volume a Moura Borges & C.Fumo 1 caixa a Antonio A. de Vascon-

cellos.Ptiimo d'algodão 10 fardos a Machado

& Pereira, 5 a N. Maia & G., 41 a Gonçal-ves Costa & C, 20 aR. de* Carvalho & C,5*t J. F. S: Pinto, 10 a L. Maia& C, IO uAlves de Rrito & C, lo a. Joaquim Gon-çalves & C, 9 a Olinto Jardim & C.

Plantas a caixas ao Dr. J. V. Metra deVasconcellos.

Papel 1 caixa a J. E. Macedo de Britto.Páos 1 amarrado a Moura Borges x C.Sofá Kengradado a J. V, Meira de Vas-

coneellos,Sola 2 rolos a J, P. Pontes.

CARGA DA VICTORIA

Café 115 saccos a Amorim Irmãos & C.CARGA DA BAHIA.

Charutos 3 caixões a Almeida Machado& C, 1 a ordem.

Chapéos 2 caixões a Agencia de Chapéos,1 a Samarcos & C.

Fio 62 saccos a ordein.Fumo 7 fardos a R. de Drusina& C. 2

caixas aos mesmos.Pamao d'algodão 10 fardos a Albino

Amorim & C, 10 a.L, Maia i C, 10 aMachado &. Pereira, 20 a Ferreira Irmãos.202 e 5 caixas a ordem.

Do vapor nacional Marquez de Caxias,entrado dos portos do sul em 20 do an-dante e consignado a .Pedro Ozorio deCerqueira. .

Du. vapor, nacional Maranhão, entradodos. portos, do norte em 23 do andante.oconsignado a.Pereira Carneiro & C.

Assucar.. 2000 saccos ao Dr, Franciscodo Rego Barros.

Barricas 9 > a. Manoel Rodrigues deSouza.

Barris 500 a ordem-Botijas 12 saccos a ordem:

. Fumo 40 encapados a, ordem,Pipas 50 a Amorim Irmãos & Cy 2 adem. . . ^Do vapor nacional t//ia, entrado, dqsportos do norte em 23 do andante e con-signado a Companhia Pernambucana.

Algodão 618 saccos a Gomes de MattosIrmãos, 5 a João Pae§ de Oliveira, .81 aAmorim Irmãos &¦ C., 69 aCompanhia deEstiva, 210 a Soiiza Nogueira &.C., 28 aRodrigues Lima & C.

Assacar 16o saccos a Júlio & Irmãos, 90a ordem.

Boi racha 19. fardos a Gomes de Mattos& Jrmãos, 97 a ordem

Barris 14 a Antonio Maria da Silva.Couros 48 a Gomes de Mattos & Irmãos.

47 a Mpura:Borges &,G.,.10õa Companhiade Estiva, ,39 a J. A. C. Vianna.

Cera 43 saccos a Souza Nogueira & C,12 a Costa Lima &.C., 5 a Manoel de Sou-za Franco, 8 a .Gomes, de.Mattos & Ir-mãos..

Courinhos 8 fordos aos mesmos.Chapéos 2 fardos a Manoel de Souza

Franco.. Esteiras 20 rolos a Costa Lima &; C, 15

a Manoel de Souza Eranco./Fumo 10 fardos a AlTonso Taborda.Guarda louça 2 oncapadpü a Manoel de

Souza Franco,. .Lá JjàrrígudaQ saçco.^ .a Gomes de Mat-

tos & Iripãos,Mercadorias 2 . volumes a Ferreira G111-

maiiíiís & C, 1 a ordein,. ,.Pelles 9 fardos a Levy & Delmiro, 5 a

Companhia -tíe Estiya, 2 a Keen Snltci&C, 13 a Abé Steiii.&,. C, 12 a

a or-

Rossbaçk

áoote a Rodrigues Lima.& C,

a fl. Gp|]i.^i|yes & C,6 a Mattos'Guinjnljii ^Ci, 3 a i\: dç,Carvalho ,'L. C, 4 á .Rérnet &C, 2 a Manoel dà Cunha Lobo.

Tintas 2 bai;rjoas a pgltj^io & jCçs.ta...Vidros 82 Caibías'a"ordem.' Vfnhü 14 'pài?á3 '4 efdpffí:

Zinco 5 harricas a ovde.'[^.. , ,,.Dç) yapoi;, naçioija);

'.Brúzil, entrado dos

poitòsdo^úreih 23 "do

áhdàiit^ ò'cojis,ig:nado a Pereira Çai^qipo & C,

ioi..íyJ> .r..'..i 1 :y$fW- -»•*¦ rr ^ -#*t*. • •iir.q.

Bro.thres &.C-,Perujpp 1 pá(

4 a Souza Nogueira. &C.,,, Vassoura,.1 caixa a Màimpl. de Souza Ir-mãoé 1 gigo a pintem..

j Do.vajpor alíçínão. Tijuca, entrado deHamburgo" eiii 2-1 dò audantoe consignadoa Borstujoiann Sc C. .

Água..iniiícral.r» caixas.a J. Krause &.G.Amostras 3 volumos á divqrsos.Candieiròs 1 caixa ,a Rahios-Salgado

Sc C' ' '

^ Cerveja 50 Caixas a Souza Nogueira & C.50 a Carvalho &lC."

Chapéos 1 caixão a Christiani & C.Conservas 2 caixas ao.mesmo..Chumbo 10 barricas a OUvep'a Basto*

& C. 'Forrageiis H volumes a Miranda-& Sou-

za, \ a j. dos Santos Oliveira & C, 1 aPohlman & C, 1 a \Y. Halliday & C, 1 aA, Pinto dl Silva &C, 9-a Albino Silva& G.

Louça 1 caixa a J. D* Moreira.Mercadorias 14 volumes a ordeni, 3 a

G. Wacksmaiiij 2 a Manoel Collaço & C,8'a T. Just', 5 a Bro\vns,& C., 4 aos çon?^fíMmm

'.- /fitiAá .Maphiuíèinos e ferrageiuj.213-volumes a

Movei^ 4 dáixias a A. D: C. Viaiina,Machinas dò' çostiira 6 caixas" a C. Wa-

chsmámv^ a^noel C.ollqço Ã: C.. jj *.^M

r.iqifi3 '7 - -¦ '.: -/r, ^.in*-*i;'-^ "-'¦ (frfcfir.i:

permittirá queeu prósiga, o depois faltamapenas dois artigos.

Ó art. 12 diz o seguinte :« Para execução da presente lei fica o

Governador do Estado autorisado a des-pender até a quantia de dois contos deréis »

São dois contos, ou doze contos ?Um Sr. Deputado :—Dois.O Sn. Milet :—Com estaquantia não se

pôde estabelecer um posto medico poli-ciai, como os iilustres Deputados querem.

O Sn. Arthur de Albuquerque :—Dei-xámo-nos levar pelas palavras dos medi-cos da policia.

O Sn. Milet :—Com dois contos de réisnão se pôde estabelecer um posto medicocom necrotério, sala para autópsias e apro-priada para exames chimicos, que se pres-tem aos fins do projecto. Para certas ana-lyses é mister dispor de um laboratóriocompleto, que não se obtém assim comuma quantia tão diminuta.'.

Declaro que não se poderá exigir comtão pouco recurso o que está determinadono art. 1.°. üm conto de. réis não é demais para os arranjos materiaes de umasala de autópsias. • .

Imaginem os iilustres Deputados o queserá necessário para se estabelecer o la-boratorio onde se têm de fazer as ana-lyses.chimicas.

Sou de opinião que com annuencia daillustre Commissão de Orçamento se pode-ria dar mais alguma cousa. Por exemplo,em vez de dois contos, quatro, e ainda,eunão julgo.esta quantia sulficienté.

O Sr. Cezario Ribeiro ;—Não se pôdedar mais do que se pede.

O Sr. Milet :—E depois, pergunto eu,onde funecionara o posto medico ?

O Sr. Cezario Ribeiro : ÍJo logar quefôr designado e julgado o mais próprio.

O Sr. Milet :—Mas é preciso tornarclaro, pois pode da coUocação resulta-rem novas despezas.

O Sr. Cezarjq Ribeiro '.—Temos o hos-pitai Pedro II, por exemplo.

O Sr. Milet :—Não é o logar pro-prio para um posto medico, já pela longi-tude em que se acha situado, já porquetem outro mister.

O Sa. Cezaiuq Ribeiro -.—Então serán'outra logar.

O Sn. Milet :—Apresentei estas consi-derações afim de que não se possa dizerque passa aqui n^esta Casa, um projectotão importante sem discussão, sem quealguém se levantasse, pró ou contra.

Um.Sr. Deputado :—V, Exc,.* é pró oucontra?

O Sn. Milet :—Eu supponho que falleia favor, e 110 começo de meó discursodeclarei que aceitava o projecto em es-sencia. Ainda continuo a pensar da mesmaforma. e. não duvidarei votar a favor d'ellesi porventura 03 iilustres Deputados accei-tarem as pequenas modificações que in-diquei em Ordem de inelhoral-o.

1 E' o. que tenho a dizer.Vem a mesa, são lidas e apoiadas as

seguintes emendas.« N. 1— Ao art. 3.°—Em logar de—po-

licia judiciaria— diga-se— do ppsto me-dico policial—S. H.—H. A. Milet. «

« N. 2—Additiva ao § 4.° do art. IX—acerescente-se no fim—e no caso lo te-rem sido estas extrahidas do organismo,

Machinisinos 100 volumes a Pohlman&C;

'

Papel 12 farcos a Azevedo & C.T 10 a A.Fernandes Sc C.' Rotih 1 iardo a A. P. da Silva A G.

Tecidos 2 volumes a Muller & C, 1 aN. Fonseca & C-

Vidros 1 caixa a Forreira Guimarães& C, 3 a A. Pinte da Silva & C.

Do vapor allemão Llssàbon, entrado deHamburgo em 23 do andante e consigna-do á Borstelmara & G.|.

Artigos para photographia 1 Caixa a or-dem.

Azul ultramar 1 caixa a Gomes de Mat-tos &.Irmãos,

Amostras 6 volumes a ordem.Cimento 900 barricas a Ferreira Guima-

rães & C,' Couros 1 caixa a ordem.Calçados 4 caixas a ordem.Esteiras 4 volumes a Browns & C.Fãtqpa 15 fardos a ordem.Frascos vasios 200 caixas a ordem.Ferragens 1 volumes ia ordem, 1 a Go-

.nes de Mattos Sc Irmãos, 1 ¦ a FerreiraGuimarães &j C, 1 a N. Fonseca ScC

Mercadorias 4 volumes a A. D. C. Vian-na, 5 a Prealle & C. Ia F. IÍ'. Garis, í aUomes de Mattos & Irmãos, 3 a ordem, 2

1 Francisco Latitia ScC, 1 a Manoel Col-laço Sc C, 5 a G. Wachsmam, 6 a Pereira.1'Azevedo Irmãos 1 a J. Krause íi G. 1 a.\etto Campos & O, 2 a Miranda & Souza,

a Manoel J. Ribeiro, 4 a Tavares <fc Frei-re, 1 a Francisco X. Ferreira.;

Machinas de costura 7 caixas a AntonioDs de Lima. 22 a ordem, 3 a Gomes deMattos & Irmãos.

Papel 2 caixa a F. H. Garis, 5 a CostaLima Sc C, 11 a Manol Collaço &t C, 4 aordem, 2 a Browns & C, 2 a G. Wrchs-mam, 2 a M. J.- de Miranda.

Hotin 1 fardo a ordem.Tecidos 1 volume a Olinto Jardim & C,a Rodrigues de Carvalho & C, 1 «a

Browns & C., 13 a ordem, 2 a A. Santos& C-., 2 a Manol da Cunha Lobo, 1 a Gon-çalves Cunha & C, 6 a Bernet & C, 2 a.Mattos Caminha & C, 1 a Muller &.a

Vidros 3 caixas a J. D. Moreira, 5 a or-dem.

1 ui»y . ¦ .

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃOEm 24 de Novembro

EXTERIORNo vapor iuglez Olympo para ,ôs Esta-

dos-Nnidos, carregaram.:Pohluiann ú.- C, 1660 saccos oom 1245Q0

kilos de assucar mascavado.

Na.barca norueguense Qvos, para New-York, carregaram :

P. Carneiro Sc C, 500 saccos com 30000:íüos d« assucar mascavado.

Na barca norueguense Bravo para New-York, carregaram :

H. Forster & G, 2000 saccos com 150000kiios tle assucar mascavado e 2000 saccoscom 15000 1 kilos de assucar mascavado.

si offerecerem indícios denunciadores deprovável envenenamento—S. R.—H. A.Milet. ¦»,

« N. 3 -Ao art. XII—em logar de 2fYXtediga.se 3:00060 X)—S. R.—//. A. Milet. »

N. 4—Ao § 5.- do art. IX—em vez. de—fazer os exames oceasionados—diga-se.—fazer os exames nos cadáveres exhü-mados—S. R.— Faustino Porto. »

O Sr. Cezario Ribeiro :—üma vez,Sr. Presidente, que o illustre Deputadoque acaba de sentar-se, o illustre Sr. Dr.Milet pedio explicações sobre o projectoque se discute, na qualidade de um deseusJsignatarios,5ivenho satisfazer a SExc».

Entre outras considerações própria-mente technicas e de detalhes, o illustreDeputado começou dizendo que o pro-jecto não continha tudo quanto era ne-cessario e que a verba era por demaisinsignificante para estabelecer-se um postomedico n'esta cidade.

O Sn. Milet :—Não foi assim que come-cei, comecei estranhando que a Commis-são de Orçamento não se oppuzesse a esteaugmento de despeza.

O Sn. Cezario Ribeiro :—Parece-me,porem, que este verba não é tão pequenacomo se afigura a V. Exc», porquantonós sabemos qué a policia tem uma verbasecreta que despende com exames e ou-trás diligencias necessárias para desço-briinento de crimes, maxiraé tratando-sede crimes importantes como é um enve-nenamento.

O Sr. Milet :—Isso era, no tempo damonarchia. .

O Sr. Cezario Ribeiro :—Ainda hoje éassim.

Nós temos somente de marcar o quan-tum necessário para montar- o estabeleci-mento destinado ao.posto medico.

Não podemos, p'orem, descer a analysedos diversos* processos especiaes - paraobservações chimicas nem marcar verbapara isso.

Quando houver necessidade de se fazerdespeza com as substancias indispensa-veis para uma analyse cbimica recorrer-se-ha á verba secreta.

O Sr. Milet :—E onde existe essaverba.?

O Sb. Cezario Ribeiro : Na Secretariade Policia, como o illustre Deputado sabea polioia não pode' existir,- quero dizer,não pode bem funecionar sem uma-.verbasecreta, pois que a-policia é dependentede certas obrigações, que não devem serpostas á margem. Nestas circumstanciasvô bem o illustre Deputado que dois con-tes de reis hão 0 - quantia tão pequenacomo lhe parece.

Em relação ás outras observações queS. Exc» fer, penso que quanto á palavra—necrotério—está compréhçndida a. saia'para autópsia, e nem se explica que onecrotério seja somente destinado a de-frositos de cadáveres.* O Su; MÍleti dá um aparte.

O Sr. Cezaiuo Ribeiro :—Só lia uniCaso de excepção.

E' o caso das exhumações, porquantoo exame é feito no cemitério. Os demaisnaturalmente terão de ser feitos no ue-croterio.I

O Sr. Milet;—Mais para isso. é precisouma sala especial.

A. Moreira, 500 saccos comde assucar branco.

Para o Rio Grande do Sul,Companhia de Drogas, 10

oleo de mamona.Ai Moreira 500 saccos com

de assucar branco.

37500 kilos

carregaram:caixas com

3750 kilos

No vapor nacional Jabootão, para o Riode Janeiro, carregaram :

Companhia de Drogas 25 caixas com»3lixir cabeça de negro.• Companhia, de Estiva, 30 pipas com13500 litros dè aguardente.

Azevedo Sc C, 10 caixas com 80 • kilosde baralgo de. cartas.

Amorim Irmãos í C, 50 pipas com 2330litros de cachaça. 25 pipas com 11750 li-tros de álcool e 25 barris com 2250j litrosde mel.

J. H. Boxwell, 500 saccos com 35630 ki-ios de algodão.

Ai D. de Figueiredo, 10 saccos com co-cos, frueta.

Na vapor inglezdton, carregaram:J. M. da Costa, 15 barricas

xis.J. Albertine, 3 caixas jcom

prata. ,

\Trent para ^Southam-

com abaca-

moedas de

francez Medoc, para Paris,No |vaporcarregou :G. Guimarães & .Sobrinho, 1 caixa com

25 kilos de doces seccos.Em 23 de Novembro

INTERIORNo vapor americano Segurança para a

Bahia, carregou :J. Albertino, 4 caixas com 2T0 kilos de

preparações chimicas.

No vapor americano Advance para oPará, carregaram :

P. Alves & C, 10 barricas esm 670 kilosde assucar branco."

No vapor nacional Beberibe para o Cea-rã, carregou :

F. Vieira, 20 caixas com 292 kilos decera èm' vellas.

No vapor nacional Maranhão, para aVictoria1, carregaram :

P. Carneiro & C, 100 saccos com 7500kilos de assucar mascavado e 1 0 saccoscom 75Q0 kilos e assucar mascavado:

No vapor nacional Cometa, para o Riode Janeiro, carregaram :

L. A .'da Costa, 39 saccos com 3000 jco-cos, frueta.

lt. de Druzina,-2 caixas com 10000 cha-rutos.

P. Pinto á C, 10 pipas com 4600 litrosde agjUardentc e 5 pipas com

' 230Ò litros

de aleoql..." P^Cãvúelfo &,C. 17 pipa,s çoni . 8160' li-t'ros,de aípool.

, P*. Carneiro & C, 17 pipas com 82f,K) litrode alcoól.

J. dos S- da G.-.Moreira 1Q0Q si\ceo§ cpm'60íXJq'kilós..<íé aguçar bráncd./'.Pára jà^&toèj carregou,:.

No vapor allemão Tijuça para Santos,carregaram ;

i M. Borgos & C, 700 saccos com 420CMkilosde.assucar branco e 3Q0 saccos com18000 kilos de assucar mascavado.

No hyate nacional Deus te Guie, paraAracaty, carregaram :

A. D. Simões & -, 1 pipa ¦ com 400 litrosde vinagre, 5 caixas com 40 litros de ge-nebra, 1 pipa com 460 litros de vinagre,j caixas com 48. litros de genebra, 3 gar-rafões com, 48 litros de genebra e 2 bar-ris com 13illtros.de vinagre.

No hyate.nacional Correio de Maceió paraMacaliyua, carregou':"

M. G. Pires, 200 caixas com 4400 kilosde sabão.

Para Natal, carregaram.;A, Cavalcante, 4 saccos com 2Í0 kilos

¦le. assucar^brapeo.P. F. da Costa. 10 saccos com café, vin

do do Rio.

Na barcaça Fe/ir Sociedade para Ma man-guape, carregaram :

E. C. Beltrão & "drmão, 30 .saccos com18C03 kilos do assucar .branco.

A. Barros, 20 caixas com 460 kUos desabão

Na barcaça ^SaMfa Cathaiúna para a Pa-rahyba, carregaram '. ^^

A. D. Simões & C, 30. volumes com 290litros oe genebra è 5 barris com 450 litros-do vinagre.

Gompmhiade Estiva, 100, caixas com565 kilos de vélUJs, vindas da Bahia.

MERCADO DE S. JOSÉRENDIMENTO DO DIA 23 DE NOVEMBRO

DE 1894Entraram 43 bois pezando 5666 kUos

600 Kilos de peixe a 20 rs. 1280..O6 Cara as de farinha, a

200 rs ..-- 1*20017 Cargas com fruetas, a

300 rs 581004 Cargas de gallinhas, a

600. rs 2*4001 Cassuá com gallinbas,

400 rs - --- 800032 Colunas, a 60O rs 198*200

6 Suinos, a 200 rs 1820028 Taboleiros,.a200.rs.. 5*60043 Compartimentos com

farinha a 500 rs 21850032 Compartimentos com

comidas, a 500 rs ... lGigAOO110 Compartimentos com

legumes, a -IO «-rs .. 44ã00015 Compartimentos com

suineiros. a 7ti0rs .. 10*5008 Compartimentos. com

fressuras, a 6 0 rs,. .. 48SÜ03 Goinpartimentos com

camarões, a 200 rs... *GC049 Talhos'a 2000 98*00

Rendimento do dia 1 a 22.242*500

5.553*100

5.7778600Preços do dia :

Carne • • 2 0a 560Sui.no 56 ' 640Carneiro 64') 800Farinha . 32o 400Milho .... 28 320Feijão *. 1*0J0 1*200

ARRECADAÇÕESAUauilc^a

Desde o dia 593.407*300Dia 24 38 943*517

'Vrt-/-

O Sr. Cezario RiBEino :—Com relaçãoa parte do projecto que se refere á po-hcia, diz S. Exc.» que o projecto não es-tava bem claro.O Sn. Milet :-Eassiméu bn. Cezario Ribeiro :—Eu digo quen c m^S ^^ ^Pecies de policia.u bR Milet :—Mas não temos tres es-

pecies de médicos.O Sr Cezario Ribeiro :—Desde que sediz médicos da policia, está comprehen-enaa a pohcia judiciaria, aquella quetrata de investigar os crimes.Nestas condições, Sr. Presidente, eunao tenho mais necessidade de demorar-

me na tribuna. S. Exc» defendeu o pro-jecto e fel-o com proficiência.

Ditas estas palavras, sente-me e esperoque a casa resolva do modo que julgarmais conveniente.

Sr. Estevão de Oliveira : -Sr. Pre-sidente, não venho propriamente ocea-par-me do projecto, pois que é de utili-dade. Mas, como o illustre Deputado Rr.Milet proferio üma quasi censura á cum-missão de"Orçaraento, por nfio ter vindoao encontro do projecto em virtude- detratar elle do despeza nova, :.¦;..-¦-.-••.¦ aopportuoidadé para responder.a,'S. Exc»n*esta parte.

A Commissão de Orçamento não e obri-gada a estar a postos combatendo toda equalquer- medida que seja apresentadaaqui, só pelo motivo de consignar despe-za nova.

(GoftinuaJ

a Sfvmeir-COVERMO COXSTITUCIO^A*-A mudança de governo, operada

pela resignação do GeneralissimoDeodoro manteve-se nçt espheralegal,traçada na Constituição Fede-ral.

O General Floriano Peixoto sn-bio á culminância do Poder Execu-tivo e foi investido das elevadasattribuicões de Presidente da Republica, porque, nos termos do Art.41 §1-. de nossa lei fundamental, éelle quem substitue o presidente, nocaso de impedimealoc suecede-lhe tiode falia.

Assumindo a presidência, o Ge-neral Floriano Peixoto saberá maq-ter a ordem e a tranquillidade.beipcomo as novas instituições que aRevolução de 15 de Nevembro im-plantou como a condição imprescindiyel á realisação do progresso éda felicidade do Brazil;

O exercito e armada, indentiflca-dos no mesmo pensamento pátrio-tico cóm o povo brazileiro e o Cbefeda Nação, procederão com ajneâmacorrecção, aconselhada pelos in-teresáes sagrados da, pátria, que

Recife Dia \ uaj,'i-Desde o dia ;. 5 215*176Dia 24 - ... .... 96*504

Total 5.3118GS0

NOTAS MARÍTIMASVapores a chegar

MEZ DE NOVEMBROX-York . Salermo 25Gênova.- Colombo fiEuropa Lissabon .. 2ãSul Medoc... 35Sul. ... Trent.. ... 25Xorte -. Segui*anca ^Xorte . Prrnambuco ^Sul Manaus 3j

Vapores a sahirMEZ DE NOVEMBBO

Manaus e escaa Espirüo-Satde 38Santos e escala. Lissabon S5Manaus e eseala Brazil. -•,.'.,.. £Santos e escala. Tijuca ....' ..". 28Soutb. e escala. Trent 25HIo'e ecsaa Jaboatão 25Ceará e escala . Beberibe .96Santos e escala. Segurança 2tiRio d.e J. e esc. . Pernambuco 28

NAVIOS ESPERADOSDe Pelotas :

Patacho d ia marquez .4«ne Catharine.Patacho nacional Positivo.Barca nacional Marinho XIV.

Do Rio de Janeiro :Patacho portuguez Carreira.Barca portugueza Vasco da Gama.

Do Rio Grande, do Sul:Patacho allemão Alma.Lúhar nacioual Marinho VII.Patacho hespanhol Joven Pura.Barca nacional Maria Angelina.Patacho nccional Joven Correia.Lúgãr suecco Dackan.Lugar inglez Mivanwy,Patacho allemão Antje.Lugar portuguez HercUUs.

De- Hamburgo :uúgar inglvz Snaftied.Patacho allemão Adolphine.

De Londres :Patacho inglez ulin.ia.

De Terra Nova :Lugar inglez Rusine.Lugar, in&lez Pettnia^Lugar, inglez Imogene.Barca ingleza Helen Isabel.

De Liverpool:Lugar inglez Ulster..;:uva nacional Elisabrth.

De CardiíT:Barca norueguense Elba.Barca.norueguense Spei-auza~,Barca norueguense Salem. .Barca norueguense Albert Heuman B-.-'¦...

De Barry :Lúuar inglez /oor.

DeNew-Port:Barca uoruuguense Celer.

•*•

* ..-<-

•*?: .

PORTO DO RECIFEMovimento do dia 33 de Novembro de i89i

EntraramFernando |de Noronha—36 baias, vapor

nacional ~ Beberibe de 301 toneladas,commandadte Fábio Rino, equipagem30, em lastro ; a ..Companhia Pernam-

1 u. -a: iaRio de Janeiro e escala -8 dias, vap»r na-

cional Jacidigpe de 382 toneladas, cõm-mandante Francisco Raymundo de Car-valho, equipagem 30, carga vários gene-ros ; a Companhia Pernambucana.

Rio de Janeiro—7 dias, vopor inglez Olgnt-po de-1411 toneladas, commandante. J.M. BeUi, equiparem 27, em lastro ; aWilson Sons & C.

Subiram

M:

Total Renda do Estado

Desde o dia Dia 24

C32 3508S17

177.120859511 1978102

t.X.1,»íi.í.

1S8.327^087:. :.j as

Total • •*•*>.*(¦ .m-*4i « í. f„ .ilt<-oel»*Ml<»ria «lo Kitatlu

Desde o diâ 1 .*-. -* t.. . 62.4938»11Dia 24 rv.'.V..;.«'u*..*i;;^ 10.93Õ80S3

náos e escala—vapor nacional Brazil,commanpante Pedro H:* Duarte, cargavários gêneros.

Rio de Janeiro e *escala—vapor nacionalM-!"<i .i.'!-".¦. commante Antonio Kenviia.da Silva; carga vários gêneros.-

Parahyba e escala—vapor inglez Cearensecominandante A. M. Kinzie, cat^ga va-rios gêneros.

Rio de Janeiro—vapor inglez Oro, cova-mandante R. H. Fawber, carga.- váriosgêneros.

'

Naw-York e escãte—vapor americano Ad-rance, |couimandante 'jC^rossman, carç$avários gêneros.

Jíacilo lugar inglez Sumbèan,- capitão l£Benniugo, em lastro. * • i

Estados-.Unídos — bai^ca noruega Ophir.caniUIall. QlséU. .'oarga áiçúcar.»

NqV>Y,Q'rK—IpátalÜib airu-.iiaoo Havilaf»capitão WrHC' Richanson,-cárgàassuea»

Su«ip«MuW"inl<AHbehte vapor Inglez

..Jr?.*Vo

?T-''* ''¦¦'r~i'>Tí fü f.!r:'>i^_ ^_is.-I Totali.. :."..:>. .U-tUiiM. i; '«* *73 42880941 .r Wairttante T-Ráíní-ãinja in^ratol

Page 3: A1L11.V^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00265.pdf · Manoel Ferreira Bartholo, pedindo pai.i lhe ser transferido o domimo utd do lei -reno de marinha das casas

'¦%..*¦¦- .*.

N. 265 i&#|_£#"•*_l

*tev*"

;'-^'.

'¦ fc.%.*i

A Provincia—Quarta-feira, 25 d© Novembrodevem ser acima de tudo attendi-dos.

Ao lado da boa causa os bonspernambucanos, o grande partidodemocrata, áquelles que tudo sa-criíicarii para honrar as gloriosastradições desta pátria heróica,teem o dever de cooperar para aperieita realisação do pensamentodo novo Presidente da Republicaque é todo de respeito á lei e á au-toridade.

Iniciado um governo de paz ede moderação, que se caracterisadesde as primeiras, recommenda-ções pela mais terminante exigen-ciada ordem e tranquillidade na-cionaes,julgamol-o patriótico e con-sideramol-o constitucional.

Confiando no civismo incontes-tavel do povo pernambucano, af-firmamos contribuir com sinceri-dade e dedicação para que se ob-jectivem os benéficos intuitos doinclyto General Floriano Peixoto.

Senado de PernambucoEffectuou-se hontem a 71a sessão sob a

presidência do Exm. Sr. Dr. José Sorianode Souza, tendo comparecido 10 Srs. Se-nadores.

Foi lida e approvada sem debate a actada sessão antecedente.

O Sr. 1* Secretario procedeu á leiturado seguinte expediente :

Um officio do Secretario do Governo, de-clarando quaes as fabricas de óleos e chi-tas aque foram concedidos favores e quaessão estes." A' quem fez a requisição, vol-tando após para o archivo.

Não havendo nenhun dos Srs. Senado-res presentes querido utilisar-se da pala-vra para occupar-se de assumptos reser-vados à primeira hora da sessão, o Sr.Presidente passou á ordem do dia.

Submettido a 3a discussão o parecer n°68, da 3a Commissão, que approva comemendas o projecto n° 35, de iniciativa daCâmara dos Deputados, (orçamento da re-ceita e despeza do Estado para 1892), foiapprovado sem debate, emendado comose achava na 2a discussão.

Officiou-se á Câmara dos Deputadoscòmmunicando-se-lhe a approvação dasreferidas emendas.

Approvaram-se sem debate, em 2a discus-são, as emendas ao projecto n."37, de ini-ciativa da Câmara, de que trata o parecei*n. 64 e em 3a este parecer (licença a func-cionarios públicos).

Officiou-se no mesmo sentido a Câmarados Deputados.

Em 2a discussão, sem debate, approva-ram-se os seguintes pareceres, sendo .dis-pensados do interstício á requerimento doSr. Drummond *

N. 70:—Da 3a Commissão, approvandotal qual veio da Câmara dos Deputados aresolução alli iniciada pelo projecto n. 47,estabelecendo que os contratos entre oEstado é particulares, para illuminaçaodeOlinda, Iguarassü, Goyanna e Jaboatão,passarão a competir ás respectivas muni-cipalidades. ,

N. 71.—Da 4a Commissão, approvandotal qual veio da Câmara dos Deputados aresolução alli iniciada pelo projecto n. oO,autorisando o contrato com a CompanhiaIndustrial Assucareira a fundação de tresusinas, com capacidade de produzir nominimo 500 saccos de 75 kilos de assucarpor dia, mediante o emprego dos preces-sos de difTusão a Steffen.

Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presi-dente levantou a sessão, designando a se-guinte ordem do dia : 3a discussão dospareceres ns. 70 e71, sobre projectos deiniciativa da Câmara dos Deputados.

Ferimento graveNo dia 8 do corrente, no engenho Ale.

gre, do termo de Gamelleira, foi feridogravemente por Manoel Nobre o indivi-duvde nome José Lourenco, conseguindoevadir-se o offensor.

A autoridade respectiva tomou conheci-mento do facto e procede contra o delin-quente nos termos da lei.

Chegados da EuropaTijuca :

Pedro Borstelmann e 2

no vapor allehião

filhas. •

Escola Normalresultado dos exames oraes extra-

ordinários havidos "hontem nesse estabele-

cimento foi o seguinte :1° ANNO—Ia CADEIRA.

Adelaide Ismenia Nunes da Silva -Sim-plemente.

Maria José da Costa Carvalho—idem.reprovados na prova oral, 3 na es-

cripta e 9 levantaram-se na escripta.2a CADEIRA

Antonio Bezerra de Menezes Filho—Sim-plemente.

reprovados na escripta, 16 leranta-ram-se na escripta e -1 foi encontrado co-piando.

3a CADEIRAreprovado na prova oral, 11 na es-

cripta, 7 levantaram-se nesta ultima provae 2 deixaram de responder á chamada.,

8a CADEIRAAntonio B. de Menezes Filho—Simples-

mente.Elvira N. Alvares dos Prazeres -idem.Henedina D. dos Prazeres—idem.11 reprovados na escripta, 7 deixaram

de comparecer.CALLIGRAPHIA

Maria das Neves S. de Souza—Sim-plesmente.

Euthalia A. de Menezes Silva—idem.Maria José da Costa Carvalho—idem.6 reprovados na prova oral, 1 na es-

cripta, 9 deixaram de comparecer aoexame escripto e 2 ao oral.

MUSICAAntonio B. de Menezes Filho Simples-

mente.Elvira N. A. dos Prazeres—idem.Maria das Neves S. de Souza. idem.Euthalia A. de Menezes Silva—Sim-

plesmsnte.Henedina D. A. dos Prazeres - idem.

reprovados, 12 deixaram de compa-recer.

Começam hoje os exames escriptos dosalumnos nas aulas praticas.

Senador Lourenco €le SáNo paquete nacional Brazil, embarcou

hontem para o Estado do Maranhão onosso distincto e dedicado amigo Dr.Lourenco Augusto de Sá e Albuquerque,digno Senador por este Estado e Gover-nador d'aquelle.

Ao seu embarque concorreo grandenumero de amigos, que foram mais umavez affirmar a sincera estima e immensaconsideração que lhe tributam.

Desejamos ao distincto pernambucanoprospera viagem. _ _

TrentTelegramma recebido pela agencia da

Real Mala diz que este* vapor deverá sa-hir no dia 25, á tarde^ do porto da Bahia.

I_otex'iaLista da 7.a serie da 5.a loteria do Es-

tado de Pernambuco em beneficio daSanta Casa de Misericórdia do Recife, ex-trahida em 24 de Novembro de -1S91.

PRÊMIOS

NOTAS MILITARESEntram de superior do dia o Sr. capitão

Magalhães e de Tonda de visita um subal-terno do 14°.

O 14° batalhão dará a guarnição da eidade com subalterno do 2u com o unifor-me n. 5.

1071^¦1176230213022

chamadados se-

Casamento civilForãChontem affixados editaes de pro-

clamas de casamento dos seguintes con-trahentes, no 2* districto :

SegundosDe Alfredo Felippe da Boa-Viagem, mo-

rador na freguezia da Graça, com D. Mariado Carmo Seve Baptista, moradora emCaxangá. „., .

De Augusto Domingos da Silva, moradorna freguezia de Santo Antonio, com D.Porcina Engracia Ribeiro, moradora nafreguezia da Graça.^^

No juizo de casamento da Ia vara foramlidos os seguintes proclamas, no dia23 do corrente :

SegundosDe Alfredo Augusto da Silva Ribeiro

com D. Hermelinda da Silva P. Ribeiro, sol-teiros residentes na freguezia de S. José.

De Silvino Antonio Francisco de Garva-lho com Emilia Martiniana dos SantosBarros, elle viuvo, residente na fregueziada Boa Vista, ella solteira, residente nade S. José.

No-dia 24 :Segundo

De Anacleto José do Nascimento Júniorcom Maria Clara de Queiroz.

PrimeiroDo Dr Manoel Joaquim de Andrade Lu-

na com D. Leopoldina Silva, solteiros, re-sidentes na freguezia do Recife.

Faculdade de DireitoHoje principia a 2a e ultima

para prova escripta na Ia serieguintes estudantes :

Honorio Jose de Lima.Paulino Augusto Velloso Freire.Augusto Silvio Barreto.João Duarte de Barros.Lupiciano Amyntas da Costa Barros.José da Frota Vasconcellos.D. Rita de Cássia Fonseca de Medeiros.Augusto Bezerra Cavalcanti.Brâz Carneiro Leão. * . i?-Manoel Octaci io Tavares da Costa Mi-

randa. -^ ^Resultado dos actos de hontem.

3o annoArthur Newton de Lemos—Plenamente.Bellarmino Augusto Moreira d'Araujo—

Idem em civil e simplesmente em cri-minai. *".; .

João Virgílio de Castro—Simplesmente.Alfredo Dias de Mello Idem.Vicente da Silva Albano—Idem.Um reprovado."~ .4* annoJoaquim Victor Jurema.—Plenamente.João de Salles Muniz.—Idem.Plinio de Magalhães Costa.—Idem.Arthur da Costa Pinto. Simplesmente.Manoel Peixoto de Alencar.—Idem.Alberto Castello Branco.-Idem.

5° ANNOFrancisco de Araujo Sobrinho. Distinc-

ção em economia e plenamente nas ou-trás cadeiras. . . _¦

Sezino Barboza*do Valle—Distincçuo empraticae plenamente nas outras cadeiras.

José Honorato da Costa Agra-Plena-mente. _ • T,

Francisco Bandeira Vieira Tosta—Idem.Américo Vespucio d'AImeida Velloso

Júnior—Idem.-. .Joaquim Guedes Correia Gondim Sobu-

nho—Idem em economia e administrativoe simplesmente em processo e pratica fo-rense. _

Monte TȒo PopuTai^PernambucanoEsta Sociedade procedeu no domingo ul-

timo, á eleição para sua nova Directoria,ficando assim composta:

Diréctor — Major Antonio Macario deAssis

Vice-Director — Capitão Victoriano deAragão Ebla.

Io Secretario — Jose Maria da Costa

2° Secretario — Alfredo de Lemos LealReis.

Orador — Francisco de Assis da SilvaCavalcante. x

Adjunto-orador - Capitão Pharmaceuti-co Caetano Gomes Powell.

Thesoureiro — Adolpho Banks.Mestre de Ceremonias — Manoel Aga-

pito de Sà.Conselheiros-. - Dr: João Bastos de Mello

Goraes, Francisco Zebino dás Neves, Mal-ximiano Ribeiro de Araujo, Jpsé,.Dornel-Ias Gamara, Antonio Carlos dé Móüra Ac-cioly» e Francisco José dos --Prazeres.

Commissão de> contas.—Anselmo 'Ayres

de Azevedo, Cândido José de Góes Telles'a Dr. Augusto Lopes de Assnmpção Pes-

3030 42:000$ 3023.1853 1:200$ 3024,9405 500$ 3 252042 200$ 30204530 100$ 30275G47 ... í 100$ 3 285992' 100$ 30291510 50$ 3-303095 50$ 18514151 50$ 18524392 5$ 1853

10471 5'$ 18541412 25$ 1S55

.1S82 7. 25$ 18562111 25$ 18572807 25$ 18582989 .' 25$ 1S594 94 25$ 18614723 25$ 940156*2 < 25$ 94026243 25$7329 25$7904 25$8773 25$

25$25$

.- 20$20$

APPROXIMAÇÕES

3029 . 40Òé 1854 . 50$3031 . 100$ 9404 . 35$1852 . 50$ 9406 . 35$

Todos os números terminados em 30estão premiados com 10$, excepto o do 1°prêmio.

Todos os números terminados em 53 es-tão premiados com 10$, excepto o do 2°prêmio.

Todos os números terminados em 3 e0 estão premiados com 5$, excepto os ter-minados em 30 e 53.

A 8a serie da 5a loteria corre no dia 1de Dezembro.

940394 -494 594069407940894099410

21$2-'$20$20$20$20$20$2'$15$15$15$15$15$15$15$15$15$15$10$1°$10$10$10$10$10$10$1»$10$

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de Deten-

ção do Recife, Estado de Pernambuco em22 de Novembro de 1891.

Existiam 347, entraram 9, sahiram 3,existem 353.

A saber : nacionaes 316, mulheres 16.estrangeiros 21, total 353.

Arraçoados 278, bons 263, doentes 8,loucas 5, loucos 2, total 278.

Movimento da enfermaria : Não houve.Foram hontem visitados os presos d'este

estabelecimento por 179 pessoas, sendo88 homens e 91 mulheres.

- Movimento dos presos da Casa de De-tenção do Recife, Estado de Pernambuco,em 23 de Novembro de 1891.

Existiam 353, entraram 15, sahio 1,existem 367.

A saber : nacionaes 329, mulheres 17,estrangeiros 21, total 367.

Arraçoados 278, bons 261, doentes 8,"loucos 6, loucas 3. total 278.

Movimento da enfermaria. Não houve.... gta^fr »_

RECEITA DIÁRIAA chamada sopa fria prepara-so pondo

n'uma terrina uma porção-de cascas depão ralado, 250 grammas de assucar, cas-cas de limão, duas ou tres talhadas de li-Imão gallego, um pouco de noz moscada,tambem ralada, e uma garrafa de vinhotinto com duas de agua. E assim vai ámesa.

PARÃllVÉRTS RNo tribunal do jury :O juiz—Official, mande calar essa gente.O official (com voz de sobresaltar um

morto)—Calem-se, senhores! calem-se se-nhores!

Gala-se tudo e o homem continua, nomesmo tom, a recommendar silencio.

Oju z (voltando-se para o escrivão)—Sr.escrivão, mande calar o official

Chamam-se conveniências sociaes umaespécie de freios automáticos para os des-carrilhamentos da lingua.

Tertuliano, verberando o luxo, disse quo«se Deus quizesse que as mulheres usas-sem fatos de cores tão brilhantes, teriadado aos carneiros Ia vermelha ou azul. »

As letras

(FAGUNDES VARELLAS)

Na tênue casca de verde arbustoGravei teu nome, depois parti;Foram-se os annos, fo ram-se os mezes,Foram-se os dias, acho-me aqui.Mas ai! o arbusto se fez tão alto,Teu nome erguendo que mais não vi!E nessas letras que aos céus subiamMeus bellos sonhos de amor perdi.BOLETIM MsftíÕãoíiOai OÇ>

Nestas condições,- pois poderão os quepossuírem terrenos. desoccnpados ani-mar-se ao plantio da canna ou arrenda-lopara o mesmo fim que por certo ficarãotendo maior valor, e os plantadores usu-fruirão maior interesse.

O gerenteJoão Fernandes Lopes.

AO PUBLICÕE*ÂÕCÕMMERCIOOs abaixo assignados declaram que

n'esta data venderam o seu estabeleci-mento de refinaria ao Sr. Sabino José deVasconcellos como administrador dosbens de sua filha a Srá. D. Maria do Car-mo Vasconcellos Costa, livre e desemba-racado de qualquer ônus.

Declara mais que nada deve nesta pra-ça nem fora d'ella e quem se julgar seucredor, apresente seus titulos no praso deoito dias a contai* da data deste.

Recife 21 de Novembro de 1891,Júlio Secaães <i> C.a

EMPRÉSTIMOS

Gvmnasio Pernambucano 2i de Novem-bro'de 1891

O SecretarioCelso Tertuliano F. Quint ella

Costureiras do Arsenal deGuerra

As costureiras de ns. 601 a 625 devempOmparecer (amanhã),26 do corrente mez

Luiz Vernet levanta empres-timos de qualquer quantia sobcaução de ouro, prata e pe-d ras preciosas e tambem com-pra cautellas do Monte de Soe-corro, cauções do Banco Po-pular, jóias e brilhantes.

Pôde ser procurado na suarelojoaria á rua do Barão daVictoria n. 53, das 8 horas damanhã, ás 8 da noute.

O PeitõrãTTle CambaráO Peitoral de Cambará tem sobre os

mais preparados congêneres, além deoutras, as vantagens de não produzir de-sarranjos intestinaes, e ser sempre bemrecebido pelas crianças como pelas se--nhoras e pessoas de paladar delicado.

Essas qualidades são outros tantos ti-tidos com que o Peitoral de Cambará seapresenta á preferencia do publico, hojejá perfeitamente ao facto das innumerascuras realizadas por este abençoado re-médio. .

E' único agente e depositário do Pei-toral de Cambará neste Estado a Com-panhia de Drogas e Produetos Chimicos, árua Marquez de Olinda n". 23.

Asthma e a Medicinaa aslíuna é uma das moléstias mais cem

oaunse cd? -'el^-s que ?e conhece.Elia te." :Jtn<hÍ<ir> o- ius SKUS 6St_:*,^r.s

por í*ua •¦Lt.iüia. a _Ítk_v-V daMèt*jiçVaa(tomo do:- •.*íqv"*'i!:!*'er'*'*, iIof fabricantes de

•;.- r-hxnes t'c longa vicia, etc.. apò-tülois da tsei-íicia, procuramem iiU-M.-sr pessoal um mal quell:i < homí*r«i<i3-fc, ao passo que:*a*ã oí> êanhâdores» só tratam dea.jüi _ _-ifc-.Uà fc credulidade des

•os.nvolvimento que têm

O Conselho da lntendencia Municipal doRecife faz púbico, a quem interessar pos-sa, que no dia 26 de Novembro corrente,ás 2 horas da tarde, irá em praça por pre-gão o arrendamento até o fim do anno de1892 das casas ou lojas, sitas á Praça daIndependência, a de n. 21, sob a base de3008000 e as casas ns. 23 com 25, sob abase de 6008000 por cada anno.

Os pretendentes, além da obrigação deprestarem fiança, terão tambem a de faze-rem annualmente um seguro contra o fogoe conservarem o prédio, que arrendarem,limpo e concertado. ,;

Paço da lntendencia Municipal dò Re-cife, 23 de Novembro de 1801.

Dr. Manoel Pinto DamasoPresidente,

Francisco Faustino de Britlo.Dr. Augusto da Costa Gomes.Dr. João Carlos Balthazar da Silveira.

¦ Francisco Gurgel do Amaral.Albino José da Silva.José X. Carneiro de Barros Campello.

O secretario,Joaquim José Ferreira da Rocha.

Club Internacional do RecifeO abaixo assignado convida os Srs-

Sócios e suas Exm-1 familias, para abri-lhantarem com suas presenças o saraoque terá lugar na sede do Club sabbado28 d*i corrente, co.nfessando-se desde jáagradecido.

Recife 23 de Novembro de 1801.O Diréctor do mez

William M. Webster

AVISOO bacharel Manoel Felix Getirana advo-

ga nos auditórios das comarcas do Re-cife, Palmares, Bonito e Panellas, encar-rega-se de empréstimos agrícolas desteEstado ou dos estados limitrophes como Banco Emissor de Pernambuco, poden-do ser procurado no escriptorio a rua doMarquez de Olinda n.° 34 1.° andar*

I! ÕccILULy

Tlítezouraria de FazendaVenda de Milho

Dc ordem do Illm. Sr. Dr. Inspector,faço publico que em sessão da Junta, de2G do corrente mez, pelas onze horas dodia, seríio recebidas, em cartas selladas efechadas, propostas de quem pretender,por compra, o milho que se acha depo-zitado em um dos armazéns da Alfândegade producção da Ilha dc Fernando de No-ronha, na quantidade de 9:000 litros acon-dicionados em cem saccos.

Em 21 de Novembro de 1891.O Secretario,

José Gomes da Silva.

Pagamento de impostos

Pela !.•' secção da Recebedoria do Esta-do, se faz sciente aos Srs. contribuintesdos diversos impostos, que na quai ta-fei-ra, 25 do corrente, finda definitivamente oprazo de 30 dias úteis, concedido aos mes-mos, para pagarem seus débitos n'estasec-eão, independente cie multa.

l.a Secção da Recebedoria do Estudo dePernambuco, 23 de Novembro de 1891.

O Chefe,77. Peregrino.

LE4.E ULTIMO LEILÃO

DEFINITIVODa casa térrea com sotão interno n. 72,

á rua do Capitão Lima, freguezia da BoaVista, com 2 janellas na frente e 1 portano oitão, que deita pari rua de Luiz cioRego, ediücada em terreno próprio ava-liada em 2:CG08'KX) e servindo de base com

abatimento de 20 0/° que fica em:G00*000

ANNUNCIOSMARTOfiOS

THE UNITED STA-TES MD BRAZIL

IS. o. (_•O VAPOR

SEGURANÇA üiE' esperado dos portos do norte, até o

dia 25 de Novembro e depois da demoraindispensável seguirá para Bahia Rio deJaneiro e Santos.

Para carga, passagens, encommendas edinheiro a frete treta-se com os agentes : .

*»?i0*i-- mus?-pr %N. 8-Rua do Commercio--N.8

i- ANDAR

FÚNEBRES

panacéatAquei.

combateanto liastes, vespeeuln: cuí úiifeli7.es asii ;r.:1

Conh"'"e**t'i<- o

HORAS

69

12; 3t

6

m.

Termômetrocentígrado

26,»327,"427/'927,°827 "4

Barometroa 0°

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758*30 18,59750 ,90' 18,43.757-\2l! 18,74'

737«>686670

Temperatura mini ma 25,u50.Temperatura máxima 2S,°50.Evaporação em 2i lioras ao sol 7,m6m

sombra í,mõ.Chuva nulla.Direcção do vento : ESE de meia noite

até 5 lioras e 5i minutos da manhã ;Variável de SE á FNE até meia noute.

Velocidade media do vento 5,70 porsegundo.

Nebulosidade media 0,67.Boletim do Porto

s Dias Horas*- 2

B. M.I23 de 9 br. 10 h. 49" da m.P. M. a « « 4 h. 52" « t.B. M. a « « 10 h. 47'° « «B. P. 24 « « 5 h. 19° « m.

Altura

1,-82l',0S1*,900 ,89

_í-».*fc

VARIASO correio expede mala hoje para :Goyanna,N. S. do O', Iguarassü, Itambé,

Barreiros, Bezerros, Chã Grande, Gravata,Rio Formoso, Tamandaré, N.jS. do O', deIpojuca, Serinhaem, S. J. da Coroa Gran-de, S. Caetano da Rapoza, Riacho Doce,Uua, Caruaru, Gloria de Goyta.

Passageiros chegados do norte no vapornacional Una :

João A. Fernandes, José Alves da Silva,1 filho, Francisco Roducio, Dr. José Igna-cio Fernandes Barres, Francisco de PaulaSalles, Dr. Juvenal de Salles e Silva, Ma-noel Seve, Antonio B. Ribeiro Dantas, DrJoão A. de Oliveira, Maria A. de B. Cavai-cante, Oscar de Barros e Erotides deBarros, Victor José Medeiros, Dr. JoãoVieira da Cunha Guimarães. 4 cadetes e 1menor, Luiz da Rocha Bezerra, AntonioBianor, Heraclio C. Paes Barreto, Marian-na M. da Conceição, Vicente Gomes Fer-reira, João J. A. de Abreu, Álvaro A- deOliveira, Anna M. da Conceição, JoãoGomes Coelho, sua mulher e 2 filhas, Caro-li na de Almeida e 6 irmãos, MelchiadesTiberio, Fausto P. da Sih*a, Paulino Rocha,José Garcia Duarte, Antonio P. Martins,Manoel A. da Silva, João de Araujo eSilva, João T. Dias, Felippe Nery Santiago,José Ferreira Menezes, Manoel B. FerreiraLadisláo C. da Paz, Manoel F. de Sant'-Anna, Lourenco R. de Araujo, Geralda Cde Souza, Odoria Maria da Conceição,Antonio Francisco Neves e 2 praças.

Chegados do norte no vapor nacionalMaranhão:

Manoel R. de Souza, Maria M. da Con-ceieão, Desembargador Liberato B. Cou-tinho e 1 filho, Dr. Benecio Tavares, Mi-guel Cortez, José'de Lima Granja, G. E.Brown, José L. Fidalgo, Manoel Tribuno,João Tote e sua mulher, Francisco A. Lou-reiro, Manoel Rólim, Antonio ManoelSampaio, J. Lepresce e sua mulher, MaxWogeley, Hermano Garrido, Antonio JoséGomes, Arthur Cotrin, João R. Lyra, Iler-culano Muniz e 1 irmã e 1 praça.

Chegados do sul no vapor nacionalBrazil :

Francisco Isnacio P. do Carmo, Dr.Antonio C. Cardoso Ayres. Dr. AntonioA. da Silva Accioli, dr. Antonio de Amo-rim Garcia, sua senhora, 3 filhos e 1 cria-dò, Amaro Gomes do Oliveira, Leopol-dina S. M. Silva e 3 filhos, Antonio Fran-cisco Cabral e sua senhora, João E. Ta-vares Carneiro, Dr. João de Souza Mari-nho, Alfredo da Fonseca, AnnaMathias,capitão Antonio M. Barbosa, Francisco A.de Andrade, José Vieira F. Rocha, EmileVilard, Rosa de Oliveira e Lima, ManoelFiúza Lima, Filibonio A. Secundeiro,Octaviano Flores, José Coes, Joanna Ma-ria da Conceição, João Rodrigues de.Fa-rias. 'J

Chegados do sul no vapor americanoAdoancc :

Dr. Alfredo C.i Corrêa de Araujo, E.Ftótch, Dr. Zefiríno Gonçalves Agra> Ma-noel F.. de Souza. Leão, Dr. José VicontèMeira de Vasconcellos, sua senhora e 3filhos, Ernesto do Rego Barros Falcão,João. F.: dos .Saltos, João E. Bfli'bpsâ4Ma-.hoehJosé Martins, Ritae Luzia'..- fj

NEUROLOGIAFoíam sepultados no dia 21 do corrente

no cemitério do Santo Amaro :João Silvestre Francisco de Mello, Per-

nambuco, 58 annos, casado, Graça, tuber-culose. '

Francisco Jacintho de Lyra F., Pernam-buco, 23 annos, solteiro, Graça, tubercu-Ios pulmonares.

Manoel Ferreira, Portugal, 46 annos, ca-sado, S. José lymphatite perniciosa.

Manoel, Pernambuco, 53 annos, S. José,ulceração do nariz.

Manoel, Pernambuco, 9 annos, Boa-Vis-ta, inviabilidade.

Manoel Ramos da Silva, Pernambuco,24 annos, solteiro, Boa-Vista syphiles.

Manoel Francisco Ferreira da Silva, Per-nambuco, 20 annos, solteiro, Boa-Vista,anemia.

José Rufino Alves da Paz, Pernambuco,30 annos, solteiro, Boa-Vista, congestãopulmonares.

Salustiano Ferreira, Parahyba, 45 an-nos, solteiro, Boa-Vista, anazarca.

Salustiano do Nascimento, Pernambuco,50 annos, casado, Boa-Vista, tuberculospulmonares.

Manoel Felix da Silva, Pernambuco, 60annos. casado, Boa-Vista, ulcera gangre-nosa.

JuvenciÓ Alves da Silva, Pernambuco,54 annos, casado, Boa-Vista, bronchite.

Clara Maria da Conceição, Pernambuco,S. José.

CHAPELM^IA

A íi&li-Jt <3

Recebe por todos os vapores as primeras novidades em artigos de seu negocie

ESPECIALIDADECopotas e chapéos de fantasia e chapéos

finos pcaa homens e meninos.

grande: sortimento

Deplumas, flores,, fitas, gorros, fòr masetc etc.

Jí--Rua Barilo da Victoria—íí

RAPHAEL DIAS | C." püblicíçOes diversasAnimação a agricultura

A SociedaJe de Refinaria e DestillaçãoPernambucana,na Gapunga, junto a ponte,esta montando um apparelho que ficaráprompto dentro de 30 dias para moercan-as, e por isso contrata desde já comos plantadores d'este produeto de pertodesta capital a compra de qualquerquantidade que tiverem, estabelecendo-seassim um systema igual aos dos EngenhosCentraes, pois as cannas poderão sei*conduzidas para esta fabrica nos cami-nhos de ferro, embarcadas, em carroças,e em costas de animaes.

Na mesma fabrica compra-sc igualm.cn-te qualquer porção de mel de cannas asse-gurando-se preços vantajosos por tenipóconvencionado.

-n.sJ-1 5 í-'.**''"':; - ;

„Sv-V: _isàíã______i**iií

•ido uiti . :,ii>,-:;,i- a.- ;:auacêüb brazileiras e-lr;inrí*ií*as. ?. bmdo dfFCoberto um pre-

(•arúrioi phórmacèutico capaz de se não cura3düvia; uibiK.ospa^ei-iiDeotos dos enfermosie astbu.a. tocai;» aoresental*? ao publicareceioso de qiv.> tile úséé confundido com -onda d(.s—cura todo—df que estão cheios osornae8

Anlca "orérn <\e aT»m«nciàl-o e para cer-teza dc ceuá effeitos e garantia dos doentesjjüe qiiizèsBpffc u^ai-o, ©dvípí o a Corte, aomedico.-- cia^ Ssr.tas casas do Recife e Forsalozs, aaiversos facultativos, at'u_ de eifse-timental-o cem todo o escrúpulo e com yer-:*ade iiblicanii* .ua?* pbsc-rvaçsés.

0 remédio; pós mim ra.aiijctílajdp é o xa-aO P ANTIV-STHMATICO DE üURCü', 6 & SUa*•cção r;** a:*thm.*i essencial *>• do cte.- ou

de hospital tenho empregado cornos maiores'uecesNOS na asthma essencial e bronchitea_tÍHha_ce o r-cf^w de yrücu do dislinetonharmaceulico Roloipbo Tbeophilo; Ore-rido é vr;v;ii'lj p. jjíre i f«í i'> mivii i^r\o

DR. CANDID i MARIASNO bAMAZIO

Eií alui.xo iK*sieqatJQÍ Dr. em medicina-inspector da hytri- húe nuMica dò CcarA rac-dico do boápiíaJ fia Silí,'.;- Cisa de Mh.eri-cordia da Fprihleza*.

Attesto qu; tenho empregado com felizresultado na minha clinica dó hospital e<*,i\il o xarope A< urucú propalado pelo nb: r-maciutk' Hodolpho Tbr.ophüo, sendo umnédicauièiile êo acçSò êfficM contra asíhma

e lironeíiite da mesma natureza. 0 referidol -ndo verdi:'Je pui-so o premente em que meisssgno.-

UR JOÃO DA ROCHA MOREIRAEu abaixo assignado. !-<r. em medicina

pela faculdade ua Bahia, l* cirurgião dccorpo de ssud*. •ic exército, medico de hos-pitai da Sa ta C;isa de Misericórdia da For-taiézá.

Alt-sli qee tenho cmpreg;:rif) com excel-lente reáültidc contra a astbma e a bron;hile da mesma naluresa o xarope de urucúpreparado pelo pharnaacfutico Rodolphorheophilo. O referido ê. verdade e juro sobfé de meu nráo

DB. PEDR^ AUGUSTO BCI-GES.

Compaubia de D ogas e* Prcdi c^oí Cbi-micos. RFCTFE

m » mBons resultados

Irrefragavel confirmação da efficacia doPeitoral de Cambará são os seguintes va-liosos testemunhos de pessoas respeita-bilissimas.

Diz o Sr. Jeronymo Acacio S. Chuquero,residente na Bahia :

« Sr. J. A. de Souza Soares. Pelotas.—Venho, penhoradissimo,dar-lhelouvorespelo seu benéfico Peitoral de Cambará,pois, tenho-o applicado em pessoas deminha famiiia em casos de bronchite, rou-quidão, tosse agudissima, colhendo osmelhores resultados, pelo que sou incan-savel em recommendal-o aos doentes doapparelho respiratório.

Acceite minhas felicitações e Deus orecompense pela sua descoberta de tantoallivio para os que sofixem.—JeronymoAcacio S. Chuquero.?

(A firma está reconhecida.)Attesta o honrado tabellião fluminense

Sr. Francisco Pereira Ramos :« Eu abaixo assignado declaro que, fa-

zendo duas pessoas da amizade de minhafamiiia uso do xarope Peitoral de Cam-bará, effectivamente tiraram bons resul-tados, ficando curados da tosse caver-nosa que ha bastante tempo as affligia.—Francisco Pereira liamos »

(Afirma está reconhecida.)Declara o illustre militar Sr. capitão

Carlos Augusto Peixoto de Alencar, aju-dante do 3» regimento de cavallaria, es-tacionado em S. Rorja :

« Atacado repentinamente de uma tosseviolenta, que se tornou pertinaz, tendotido por espaço de oito dias consecutivos,pela manhã, vômitos, a ponto de ficarsu (Tocado, lembrei-me de tomar o pre-cioso medicamento Peitoral de Cambaráe com um só frasco fiquei restabelecido.—Carlos Augusto Peixoto de Alencar.»

(A firma está reconhecida.)O Peitoral de Cambará vende-se a 2^00

o frasco e 24$000, a duzia nas principaespharmacias e drogarias._ _ _i

ICniulsãn cie ScottAttesto ter empregado com vantajosos

resultados em doentes de tuberculose pul-monar, em minha casa cie saúde, a Eniul-são de Scott de oleo de figado de bacalháocom hypophosphito de cal e soda.

O referido é verdade e o juro in fidemediei.

Dr. ./. Tarano.Rio dc Janeiro, 15 de Outubro de 1884

O Conselho da Intendencía.Municipal doRecife, faz publico a quem interessar pos-sa, que, durante o mez corrente, recebe-sesem multa, o imposto de revizão de pezos,balanças e medidas, dos estabelecimentoscommerciaes das freguezias de Afogadose Graça d'este município, no Paço damesma lntendencia, das nove e meia ho-ras da manhã, as tres da tarde.

Paço da lntendencia Municipal do Re-cife,' 1° de Novembro de 1891.

Dr. Manoel Pinto Damaso.Presidente,

Jose Xavier Carneiro de B. Campeio.Francisco Faustino de Britto.Francisco Gurgel do Amaral.Dr. Augusto da Costa Gomes.Dr. João Carlos Balthazar da Silveira.Commendador Albino José da Silva.João Walfredo de Medeiros.Antonio Machado Gomes da Silva.

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Boclia.

Institut > Visceinieo -\luniep-i

O Instituto Vaccinico Municipal funeciona em uma das salas do pavimento térreoda casa da lntendencia, todos osdias úteis,de 11 horas da manhã ao meio dia, sendofeitas as vaccinações com lympha vaccini-ca animal e em dias previamente annun-ciados ella será extràhida directamentedo animal para as pessoas.

Convido aos municipes á que alli com-ipareçam para serem vaccinados, únicomeio seguro de premunirem-se contra apeste da varíola.

Dr. M. Bastos de Oliveira,Diréctor do Instituto Vaccinico Mun

pai.

Sexta-feira 27 do correnteAO MEIO DIA

No armazém da rua Marquezde Olinda n. 48

O agente Gusmão, autoiisado por man-dado do Exm. Sr. Dr. Juiz de Direito deOrphãos, levará a 4 e ultimo leilão defini-tivo, com assistência do mesmo Juiz, acasa acima, pertencente aos menores Ali-ce e Oscar.

LEILÃO ~

Da armação de amarello envidraçada,mercadorias e utensílios na existentes ta-vernasita a rua da Palma n. 141'.Quarta-feira 25 do corrente

A'S 11 H0R*SO agente Gusmão, autorisado, fará lei-

lão da taverna acima mencionada.Em um ou mais lote á vontade dos com-

pradores.Garante-se a chave da casa.

Capitão Francisco Carneiro Ro-driyues Campello

D. Francisca Idalina Carneiro Campello,seu filho Dr. Felippe A. Carneiro Campei-lo, capitão Pedro Carneiro Leão, João Yiei-ra da Cunha, viuva, filhos e genros, agra-decem aos amigos e parentes, que sedignaram acompanhar os restos mortaesde seu presado marido pai e sogro á ulti-ma morada e de novo ás convidam paraassistir ás missas que mandão resarquarta-feira 25 do corrente na Igreja doCarmo das 8 á 0 horas da manhã.

Manoel Monteiro de Gusmão, Anto"nio Monteiro Gusmão, e soa mulher,Francisco Monteiro de Gusmão, e sua mu-lher, Justino Monteiro de Gusmão e suamulher, Antonio Henriques de Barrose,sua mulher. Anna Mo íteiro de Gusmã oMaria de Macedo Gusmão, Gertrudes deMacedo Gusmão, Adolpho Theodorico deGusmão : filhos, genros, netos, tendo demandar rezar missa no dia 25 do cor-rente, na matriz da cidade de Palmareáfsétimo dia do passamento de sua presadarnãi, sogra e avó. avisam aos seus paren-tes e amigos para comparecerem a esteacto de piedade, pelo que, desde já seconsideram eternamentes gratos.

f_y __süll£iia UHi-?Irmandade do Senhor Iíom Jesus

dos AíTlitos na Igreja de S. Joséde Riba Mar.

Construcção das catdcdmbasTendo a mesa Regedora de mandar

construir o resto das catacumbas, convidoa quem se julgar apto a apresentar suaspropostas, em carta fechada, no prazo detres dias, a rua do Rangel n" 58.

Consistorio da Irmandade do SenhorBom Jesus dos Afilictos na Igreja de S.José do Riba Mar, 24 de Novembro de 1801

O EscrivãoM. I. Baptista

2* LEILÃODo sitio com 400 palmos de frente e

300 ditos de fundo com uma casa de taipacoberta de telhas, na estrada de Belém,freguezia da Graça, e próximo á cassa daviuva do Dr. Feitosa servindo de base aoíTerta de rs. 250*$000.

A divida de D. Maria Adelaide do Nas-cimento Feitoza viuva do Dr. Antonio Vi-cente do Nascimento Feitosa, na impor-tancia de 3;132$305, servindo de base aolTerta de rs. .SÕOsOOO

Sexta-feira, 27 do corrente*0 MEIO-IS

No armazém da rua do Mar-quez de Olinda n° 48

O agente Gusmão, autorisado por man-dado do Exm» Sr. Dr. juiz de direito deorphãos, levará o 2.» leilão, em presençado mesmo juiz o sitio e divida acima, per-tencentes aos herdeiros de Urbano Vicen-te Ferreira.

DIVERSOSOLINDA

Vende-se uma pequena taverna situadaem uma das casas da estação do Carmo

¦ Olinda ), bem localisada ; própria paraprincipiante, dispondo de pouco capital.O motivo da venda é o proprietário tergrande necessidade de retirar-se para fórada cidade. A* tratar na mesma.

COMPANHIAHOTEL INTERNACIONAL

DEPERNANBUCO

São convidados os Srs. ac-cionistas a fazerem a 3.a en-trada, á razão de 10°/o ou 201por cada acçao. até o dia 25 do

, corrente, á rua dos Tanoeiros*i n. 20—lo andar.» Recife, 1 de Novembro de¦1891

O fDirector-SecretarioE. Chalhié

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c. c G.HYPP0DU0M0

DO—?.

Em virtude de ter-se cedido os salõesdo Club á harpista Mathilde Cerutti parao concerto vocal e instrumental que de-verá realisar-se no dia 25 do corrente,previno aos Srs. sócios que deixa de ha-ver expediente n'este dia.

Secretaria do Club Carlos Gomes, aos24 de Novembro de 1891.

O SecretarioJoão Antunes Filho.

ü_-_!_r0 GRáNDE .".t

EDITAESGymnasio Pernambucano

Pela secretaria do Gymnasio Pernam-bucáno, e de ordem do Rvd Dr Regedor.se declara a quem interessar possa, queterminam hoje os exames de Arithmetieae principiam amanhã (25) os de geogra-phiaj. jpcando a banca assim constituída :o'Rvd. Dr. Regedor, presidente, os Drs.João Feliciano da MotlM e Albuquerquee Pedro Celso Uchóa Cavalcante; exami-nadores;.o Dr. Francisco Phaelante daCâmara. Lima, fiscal do Governo Federal.

Salão do Club Carlos GomesQUARTA-FEIRA 25 DE NOVEMBRO DE ISiM

Concerto em beneficio de Mathilde Ce-rutti com o valioso concurso dos distinetosartistas Concetta Bordalba, U. Salvi e G.Gomolletti e dos distinetos amadoresExmas. Sras. D. D. Luiza Medeiros, NilaLvra e S. Elias Pompilio.

l.i Parte1 .o Ciarloni—Estasi—Pensamento me-

lancolico para harpa pela Sra. MathildeCerutti.

2.° Biset—Peseatori de Perle—Romancepara tenor pelo Sr. Umberto Salvi.

3*o Verdi—Ernani—Duetto para sopranoe barítono pela Exm. Sra. D. Luiza Me-deiros e G. Comoletti.

4.° Ponchielli-Suicídio—Ária para so-prano da opera Gioconda pela Exma. Sra.D. Nila Lyra.

5.° Godcfroid—Danse des Sylphes—Ron-dó para harpa pela Sra. Mathilde Cerutti

2-« ParteG.° Chapi -Duetto dei-la tempestad para

sopranos pelas Sras. Luiza Medeiros e M.Cerutti. ¦ , .

7.° Rossi—Romance para barytono peloSr. Comoletti 8""L'useau legere Roman-ce para canto pela Sra. Luiza Medeiros.

í).u Marchetti—Ruy Blas Duetto parasoprano e tenor, pela Sra. Nila Lyra eUmberto Salvi.

•10. Masje—Galathée—Romance para so-prano pela Sra. Concetta Bordalba.

11. Godcfroid Carnavíd de Veneza—variações para harpa pela Sra. MathildeCerutti.

A's 8l/3 horas da noite.

THE WrSTERN & BR^ZÍLMTELEGRíPHCOMPASYUSlTED

Aviso ao publico que dodia 1/ de Janeiro próximo fu-turo em diante os registrosdos nomes só podem ser fei-tos mediante a quantia de dezmil réis paga annualmonte.

Outro sim; que os registrosexistentes cessarão no íim do

_j_P~-»

Não se tendo completado os pareôs 2.°, 5.» e 6.- ficam abertos os , fcseguintes:Recife—1000 metros—Cavallos de Pernambuco que não tenham^ *_¦

ganho ale 30 de Agosto de 18S>1 nos Prados do Recife e Éguas de Per^*nambuco que não tenham ganho em maior distancia.

Prêmios — 200:000 rs. ao primeiro — 40:000 rs. ao segundo—20:000 rs. ao terceiro.

Victoria—1,200 metros—animaes de Pernambuco.Prêmios— 250:000 rs. ao primeiro 50:000 rs. ao segundo 23:000 rs.

ao terceiro.Jaboatão— 1000 metros -- animaes de Pernambuco que não te-*

nham ganho nessa ou maior distancia até 20 de Agosto de 180i.Prêmios 200:000 rs. ao primeiro, 10:000 rs. ao segundo, e 20:000*s.

ao terceiro.A inscripeão encerra-se hoje ás 2 lioras da tarde.Recife, 25 de Novembro de 1891.

O Secretario,Augusto G. Silva.

Biifei IPàiiii _____ -_____ll I &iÇb íP"-*: r& OUSO PltH&

corrente anno.Otto Fell,

Superintendente.,

i Sèztié _Ü_I^j ^^mmka&eés£mm&>

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«5BÒBÇ ¦•» _TfSa íiàsSS"' -*^v S.

j sʧ®&& ¦.f-f^-f^ <;:i.'--i_." j

• .f!i0rffi:-'ifr-fy.•'-':"-i-'. iV*"-.? f\X_

í^^S-^P"' ¦''¦**&& '**l^ *

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""-"^"j5" ^^i ' ! ~ rK. ^y^-^i-T "í^i '- ~ " ~~~~ "* - - .""p^J^ffJBHj yj^-fr^ _' f^*^-^__^jg ZE1^'Ir'*' -•* *^K!r*-:tf *^>^" _f f ra^_r^*?:^^' "'^BtJ^^K-aSP^?-.' _^"xl_^Jrt__t_*** * % '£}(*^f-^£%\mgp! tPp_*-*y^'w^iS^^___^*^l^^'*"'*__Tyr_**r*'''^^agi af^sBsga^a^^feS^^^

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.'•-'_--..c inútil.-_uí-m.o, _u _oi3 ãttSG-fcerto, r-Tp-t ?.» Eolestias â > peito a Tâfir¦ -.o.ra*:,-._. ou restabtíí- w oa dei. _^_í«i «io-_coa b^-. aafiiohii i* ec-ax t<u*rt«ií»^iá__ co_o fc E_i___io j_-ocri

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Page 4: A1L11.V^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00265.pdf · Manoel Ferreira Bartholo, pedindo pai.i lhe ser transferido o domimo utd do lei -reno de marinha das casas

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A Provincia-Quarta-feira, 25 de Novembro

TECIDOS -AMERICANOS1 COM O ABATIMENTO DE 50 X

- A LOJA DAS ESTRELLAS tendo comprado diversossaldos de fazendas de procedência americana, com abatimen-to de preços, vem a presença das Exmas. familias e de todosos seus freguezes em geral, com os preços de diversos ar-tigos a saber:

Madapolões com quasi um metro de largura a 6.000.Algodões superiores com a mesma largura a 7.000

ej.000.Cretones americanos a 240 réis o covado.Voiles de lindíssimos desenhos a 160, 200 e 240 o

covado.Lã escossezas, bonitos desenhos a 240 e 320 réis o

covado. •Faille de linho com um metro de largura, lindos dese-

nhos a 320 réis o covado.Setim de côres a 800 e 1.000.Merinós de uma só côr a 320 réis o covado.Fichús a 400,500 e 1.000 um.Pelerinas de lã a 1.500 e 2.000.Brim para roupa de meninos 240, 320 e 400.

• Fustões de côr a 160 e 200 réis.Toile de vichy a 100, 140 e 160.Espartilhos a 4.000 réis.

. . Cazemiras pretas e de cores a 2.000 e 2.500.Cazemiras felipinas duas larguras a 1.200, 1.400 e

1,600 réis.Golxas de fustão brancas a 2.000 e 2.500.Luvas de seda a 1.000 o par.Bramantes com 4 larguras a 600, 1.000 e 1.100 réis o

metro.Sedas olindinas a 240 e 320 réis.Riquíssimos cortes de cambraia bordados a 10.000 e

12.00Q.Ditos ém peças a 5.000 e 6.000.Meias de cores, sem costura, para senhora a 6.000 e 7000Toalhas felpudas e alcoxoadas a 300 réis uma.Fronhas ricamente bordadas em cambraia linho 16.000Esguião a 4.500. a peça.Bramante com dez palmos de largura a 2.000 e 2.200 rsLenços brancos e com barra de côr a 1.200, 1.400 e

1.600 réis.Cortes de cazemira a 3.500 e 4.000.Cachemira preta lavrada com duas larguras a 500 e

600 réis.Meias decores para meninos a 1.200a duzia.Chapéos de sol de seda para homem e senhora a 10/ 00.Brim branco de linho a 1.500 réis o metro.E muitos outros artigos que se vendem com igual aba-

timento.Grande «quantidade de retalho de lã, seda, cambraia,

chitas, cretones.

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tulos, ouro e pedras preciosas.Enearrega-se da cobrança de alugueis de casas, pagar impostos, por conta do

terceiros.Recebe dinheiro a prêmio, em conta corrente de movimento, com avizo, prazo

fixo, o fundo de accumulação (peculio).Ehcnrrega-se dq recebimento de dividas, juros, honorários o ordenados, por

conta de pessoas residentes na capital © no interior.

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ESTRELLAS, avisfio as Exmas. Familias e a todos os seus fre-guezes em geral, de que em face dos compromissos que teemde vender por menos do que em outra qualquer loja, acabamde receber um completo sortimento de fazendas finas do ulti-mo gosto.

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nha pobre mulher estava afastada da fa-milia, por estar morphetica, e, por conse-lhos, fiz-lhe fazer uso do seu ELIXIR BI.MORATO, propagado por D. Carlos. Poisbem, minha mulher está bôa, e tanto quejá estamos em coininum.

Foi Deus que fez descobrir este reme-dio, porque até agora não havia o que cu-rasse.

Disponha do criadoDe V. S. etc.

Germano Alves.

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participam ao respeitável publico, que seuantigo e acreditado hotel se acha monta-do debaixo da melhor ordem e com todasas accommodações necessárias aos Exms.Srs. hospedes e suas Exms. familias.

Das janellas do hotel se gosa uma vistamagnífica para o lado do mar, e se rece-be ar puro de fóra da barra.

Além do estabelecimento estar muitoperto da Câmara dos Srs. Deputados, estálambem muito próximo ao desembarqueilos Srs. Passageiros do norte, e BarcasFerry, donde sabem bonds para todos ospontos da cidade.

Para commbdidáde dos Exms. Srs. hos-pedes, os proprietários mandarão collocarno estabelecimento um apparelho telephonico, e portanto pedem a protecção dorespeitável publico.

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