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Abafep na Euroflora Eleição Abafep Carta do Presidente Selo de Credibilidade Dicas para atacadistas Material circulante Balanço Dia das Mães Segurança com rastreadores Supermercados X Atacadistas pág 1 pág 2 pág 2 pág 2 pág 3 pág 4 pág 4 pág 5 pág 6 Ano 3 Edição 11 2011 A ABAFEP (Associação Brasileira do Agronegócio de Flores e Plantas) foi escolhida pelo Instituto Italiano para o Comercio Exterior – IICE para representar o Brasil na Euroflora, uma das feiras mais importantes do mundo ligadas ao setor. Com todas as despesas pagas, o convite foi aceito pela associação e o Diretor Executivo Adonias dos Reis, foi para a Itália representando a entidade, entre os dias 18 e 21, em uma missão com países da Améri- ca do Norte, Ásia e Europa, com o intuito de intercâmbio de conhecimento entre os países e, principalmente, com a Itália. O convite é um reconhecimento pelo empe- nho da ABAFEP que luta para fortalecer o setor e o comércio de flores e plantas por meio dos atacadistas. Em entrevista, Adonias dos Reis conta como foi a experiência e o que trouxe para colaborar com os atacadistas associados da Abafep e todo o setor: Adonias: Foi importante no tocante ao conhecimento adquirido através de visitas técnicas nas fazendas produtoras de flores e plantas, mercado de flores, leilão de flores etc. Este conhecimento sobre o mercado externo nos proporciona referências que servem como comparativos para compreen- dermos melhor o nosso mercado e identifi- carmos oportunidades e pontos fracos a serem trabalhado em nosso país. Como foi o convite para a ABAFEP partici- par da Euroflora? Qual a importância de tal participação? O que foi mais produtivo na viagem e no evento? O que os atacadistas têm a aprender e podem tirar de lição de um evento como este? Adonias: O mais produtivos foram os contatos e o período de convivência com repre- sentantes de vários países como Rússia, Letô- nia, Hungria, Estados Unidos, França, Alema- nha, Japão, Coréia, China, entre outros. Mesmo após o evento, ainda trocamos informações que podem ser bem úteis para nós aqui do Brasil. Adonias: Os atacadistas podem ver que, a exemplo da Itália, só temos a ganhar com o princi- pio de 'agregar', de trocar experiência e conheci- mento com pessoas e instituições que têm em comum os mesmos objetivos. A Itália fez um grande investimento para congregar em uma semana várias pessoas, instituições e culturas diferentes em torno de um mesmo objetivo e todos ganharam com isso. O atacadista precisa pensar da mesma forma, pois é uma questão de princípio: quando trocamos um objeto com alguém saímos ambos com um objeto cada, mas quando trocamos idéias, conhecimento e expe- riências, ambos saem com dois ou seja, a troca de conhecimento nos permite multiplicar e todos acabam tendo vantagens. Adonias: Os atacadistas em outros países trabalham em alguns aspectos de forma diferen- te, as culturas européia e asiática favorecem bastante no desenvolvimento de seus atacadis- tas no que diz respeito à formação profissional, normalmente estão mais preparados tecnica- mente para o sucesso de seus negócios. Também em questões tributarias, trânsito de vegetais e outras questões burocráticas, que são necessári- as aqui no Brasil, eles não têm o impacto que nós temos aqui e, como em outras atividades econô- micas, o desenvolvimento é emperrado por causa disso, o setor de flores e plantas não deixa de ser diferente. Acho que estamos desenvolvendo a passos curtos e lentos, mas estamos. Adonias: Acredito que com maior envolvi- mento dos atacadistas nas discussões do setor, participação de cursos, palestras, maior interação com demais atacadistas, ou seja, quanto maior o comprometimento, mais rápido e mais largo ficam os passos em direção ao crescimento do setor. Todos os elos dessa cadeia, desde a produção até os próprios pontos de venda dos produtos que comerciali- zamos precisam estar comprometidos com o desenvolvimento. Quando o setor está bem, é sinal que todos estão bem, quando o setor está mal, então todos ficam mal, ou seja, se o setor vai ficar bem, então quer dizer que vai precisar do esforço coletivo, mas esse esforço começa com cada um. Como está o desenvolvimento dos ataca- distas no Brasil em relação a outros paí- ses? Reconhecimento ABAFEP é escolhida para representar o Brasil na Euroflora ABAFEP é escolhida para representar o Brasil na Euroflora

ABAFEP é escolhida para representar o Brasil na Euroflora o convite foi aceito pela associação e o Diretor Executivo Adonias dos Reis, foi para a Itália representando a entidade,

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Abafep na Euroflora

Eleição Abafep

Carta do Presidente

Selo de Credibilidade

Dicas para atacadistas

Material circulante

Balanço Dia das Mães

Segurança com rastreadores

Supermercados X Atacadistas

pág 1

pág 2

pág 2

pág 2

pág 3

pág 4

pág 4

pág 5

pág 6

Ano 3 Edição 11 2011

A ABAFEP (Associação Brasileira do Agronegócio de Flores e Plantas) foi escolhida pelo Instituto Italiano para o Comercio Exterior – IICE para representar o Brasil na Euroflora, uma das feiras mais importantes do mundo ligadas ao setor. Com todas as despesas pagas, o convite foi aceito pela associação e o Diretor Executivo Adonias dos Reis, foi para a Itália representando a entidade, entre os dias 18 e 21, em uma missão com países da Améri-ca do Norte, Ásia e Europa, com o intuito de intercâmbio de conhecimento entre os países e, principalmente, com a Itália.

O convite é um reconhecimento pelo empe-nho da ABAFEP que luta para fortalecer o setor e o comércio de flores e plantas por meio dos atacadistas.

Em entrevista, Adonias dos Reis conta como foi a experiência e o que trouxe para colaborar com os atacadistas associados da Abafep e todo o setor:

Adonias: Foi importante no tocante ao conhecimento adquirido através de visitas técnicas nas fazendas produtoras de flores e plantas, mercado de flores, leilão de flores etc. Este conhecimento sobre o mercado externo nos proporciona referências que servem como comparativos para compreen-dermos melhor o nosso mercado e identifi-carmos oportunidades e pontos fracos a serem trabalhado em nosso país.

Como foi o convite para a ABAFEP partici-par da Euroflora?

Qual a importância de tal participação?

O que foi mais produtivo na viagem e no evento?

O que os atacadistas têm a aprender e podem tirar de lição de um evento como este?

Adonias: O mais produtivos foram os contatos e o período de convivência com repre-sentantes de vários países como Rússia, Letô-nia, Hungria, Estados Unidos, França, Alema-nha, Japão, Coréia, China, entre outros. Mesmo após o evento, ainda trocamos informações que podem ser bem úteis para nós aqui do Brasil.

Adonias: Os atacadistas podem ver que, a exemplo da Itália, só temos a ganhar com o princi-pio de 'agregar', de trocar experiência e conheci-mento com pessoas e instituições que têm em comum os mesmos objetivos. A Itália fez um grande investimento para congregar em uma semana várias pessoas, instituições e culturas diferentes em torno de um mesmo objetivo e todos ganharam com isso. O atacadista precisa pensar da mesma forma, pois é uma questão de princípio: quando trocamos um objeto com alguém saímos ambos com um objeto cada, mas quando trocamos idéias, conhecimento e expe-riências, ambos saem com dois ou seja, a troca de conhecimento nos permite multiplicar e todos acabam tendo vantagens.

Adonias: Os atacadistas em outros países

trabalham em alguns aspectos de forma diferen-te, as culturas européia e asiática favorecem bastante no desenvolvimento de seus atacadis-tas no que diz respeito à formação profissional, normalmente estão mais preparados tecnica-mente para o sucesso de seus negócios. Também em questões tributarias, trânsito de vegetais e outras questões burocráticas, que são necessári-as aqui no Brasil, eles não têm o impacto que nós temos aqui e, como em outras atividades econô-micas, o desenvolvimento é emperrado por causa disso, o setor de flores e plantas não deixa de ser diferente. Acho que estamos desenvolvendo a passos curtos e lentos, mas estamos.

Adonias: Acredito que com maior envolvi-mento dos atacadistas nas discussões do setor, participação de cursos, palestras, maior interação com demais atacadistas, ou seja, quanto maior o comprometimento, mais rápido e mais largo ficam os passos em direção ao crescimento do setor. Todos os elos dessa cadeia, desde a produção até os próprios pontos de venda dos produtos que comerciali-zamos precisam estar comprometidos com o desenvolvimento. Quando o setor está bem, é sinal que todos estão bem, quando o setor está mal, então todos ficam mal, ou seja, se o setor vai ficar bem, então quer dizer que vai precisar do esforço coletivo, mas esse esforço começa com cada um.

Como está o desenvolvimento dos ataca-distas no Brasil em relação a outros paí-ses?

Reconhecimento

ABAFEP é escolhida pararepresentar o Brasil na Euroflora

ABAFEP é escolhida pararepresentar o Brasil na Euroflora

ExpedienteABAFEP - Associação Brasileira do Agronegócio de Flores e Plantas

Rodovia Sp 107, km 27 s/nº, Asa 4, sala 98 - Zona Rural - Santo Antônio de Posse - CEP 13830-000 - Tel 19. 3802.7223 e mail: [email protected] - Coordenação: Paulo Loli e Adonias dos Reis - Diagramação: www.agecomm.com.brImpressão: Gráfica Holambra - Produção e edição: Vivianne Lindsay Cardoso - Jornalista Responsável Mtb 31.710

Até o final de julho a ABAFEP está recebendo as candidaturas para a eleição do novo Conselho Administrativo da ABAFEP. O novo biênio vai de 30 de julho de 2011 a 29 de julho de 2013. Segundo o estatuto, a eleição se fará através de chapa que deverá ser apresentada formalmente em ofício ao Presidente em exercício até cinco dias antes da data da Assembléia que será realizada no final de julho. A data da eleição está sendo definida.

O Conselho Administrativo é composto de: Presidente, Vice-presidente, Secretário, Tesoureiro e um Conselheiro suplente.

Participe! Colabore com o fortalecimento do setor e de seu negócio, venha fazer parte da Diretoria da ABAFEP!

Outras informações diretamente com Helena na sede da ABAFEP.

Faça parte da nova Diretoria

ABAFEP

Eleição ABAFEP

Carta do Presidente O Selo de Credibilidade Abafep, lançado no início de 2011, vem agradando os associados. Os selos - impressos e o arquivo com a arte para material impresso - estão sendo entregues aos associados sob encomenda e sem qualquer custo. A iniciativa visa reconhecer as empresas que estão regulamentadas e lutam pelo desenvolvimento do setor, trabalhando em conjunto pelo crescimento e aperfeiçoamento do atacadista.

O selo pode ser utilizado em todo material das empresas associadas, inclusive nos próprios caminhões, como notas, veículos, embalagens, entre outros, transmitindo ao cliente a imagem de credibilidade e seriedade do atacadista e de seu negócio ao seu cliente.

Quer retirar o seu selo? Basta solicitar junto à sede da Abafep.

Outras informações: tel: 19. 3802.7223, e-mail: [email protected]

Mande suas sugestões de temas e entrevis-tas de seu interesse para serem desenvolvidos e publicados no Informativo ABAFEP. Ajude-nos a fazer deste informativo um meio de comunicação cada vez mais ligado aos seus objetivos.

M a n d e s u a o p i n i ã o p o r e - m a i l [email protected] ou entre em contato conosco na sede da ABAFEP pessoalmente ou por telefone 19. 3802.7223.

Participe, colabore!

Selo de Credibilidade daABAFEP é bem recebido

Tem uma idéia para oInformativo ABAFEP?A gente quer saber!

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CLASSIFICADOS

Prezados Associados,

Vimos comunicar que em julho/2011, encerra o biênio da atual diretoria. Tivemos algumas conquistas neste período: um canal aberto de comunicação com a diretoria do Veiling, maior representação junto aos principais segmentos de flores e plantas, uma cadeira na câmara setorial federal do setor, escritório que esta dando apoio aos atacadistas com escritório equipado com computador, fax, copiadora, mesa de reunião, assessoria jurídica e agronômica, apoio de parceiros, conseguimos quitar uma divida deixada da gestão anterior, parcerias com instituições oferecendo descontos e vantagens, palestras de orientação atendendo várias necessidades dos associados e demais atacadistas, materiais de divulgação como informativos, site, selos de credibilidade, etc.

Infelizmente, apesar de todo o empenho ainda ficou muito a fazer, não conseguimos atender algumas das principais expectativas dos associa-dos e dos atacadistas de forma geral como acabar com a taxa anual de manutenção de cadastro, cobrança de estacionamento dentre outras questões voltadas à administração do Veiling.

Contudo, ainda temos muitos desafios pela frente, o trabalho junto à Câmara Setorial, os projetos da área tributária, trabalhista e de trânsito de vegetal, e outros assuntos de interesse do nosso setor como a agenda estratégica que está sendo discutida há 5 anos, ou seja, é um trabalho que trará resultados a médio e longo prazo e com ganhos consideráveis para a estruturação do setor e com isso a necessidade de continuidade da nova diretoria.

Aos interessados pedimos a gentileza de comporem uma chapa que deverá ser apresentada conforme edital de convocação que será enviado em junho a todos os associados. A nova diretoria será eleita na Assembléia Ordinária em julho.

Desde já agradecemos a todos os membros da Diretoria, aos associados, aos parceiros e a todos os atacadistas que apoiaram nosso trabalho nesses dois anos e ficamos à disposição para qualquer esclareci-mento.

Atenciosamente,Paulo Eduardo Loli

Presidente

Balanços

Dia das Mães: confirmadoaumento de faturamento

Marque na Agenda

Aproveite as datascomemorativas e

venda mais! Confira:

Junho

1º · Semana Mundial do Meio Ambiente 1º · Dia da Imprensa03 · Dia Mundial do Administrador de Pessoal05 · Dia da Ecologia05 · Dia Mundial do Meio Ambiente08 · Dia do Citricultor09 · Dia do Porteiro09 · Dia do Tenista11 · Dia da Marinha Brasileira11 · Dia do Educador Sanitário12 · Dia dos Namorados13 · Dia de Santo Antônio13 · Dia do Turista14 . Dia do profissional de Relações Públicas17 . Dia do Imigrante Japonês17 . Dia do Veterinário18 · Dia do Químico20 · Dia do Revendedor21 · Início do Inverno22 . Dia do Aeroviário23 . Corpus Christi 24 · Dia de São João29 · Dia de São Pedro e São Paulo29 · Dia da Telefonista29 · Dia do Pescador30 . Dia do Caminhoneiro

Julho

1º · Dia da Arquitetura 02 · Dia do Hospital02 · Dia do Bombeiro 03 . Dia do Fuzileiro Naval04 · Dia Internacional do Cooperativismo04 · Dia do Operador de Telemarketing 08 · Dia do Padeiro09 . Revolução Constitucionalista (SP)09 · Dia do Protético12 . Dia do Engenheiro Florestal13 · Dia do Engenheiro de Saneamento 13 · Dia do Cantor 15 · Dia Internacional do Homem16 · Dia do Comerciante19 · Dia Nacional do Futebol20 · Dia do Amigo e Internacional da Amizade23 · Dia do Guarda Rodoviário25 · Dia de São Cristóvão 25 · Dia do Colono 25 · Dia do Escritor 25 · Dia do Motorista25 . Dia do taxista26 · Dia da Vovó27 · Dia do Motociclista28 · Dia do Agricultor

O Dia das Mães confirmou o esperado pelos profissionais do setor de flores e plantas: registrou o aumento no faturamento entre 14% e 17% em relação a mesma data em 2010, segundo dados da Cooperativa Veiling Holambra e Cooperflora/Floranet, respectivamente. Confira abaixo a análise das duas cooperativas sobre a data:

Antes do Dia das Mães, a Cooperativa Veiling Holambra divulgou em seu informati-vo 'Veiling Nieuws' que esperava um faturamento em torno de 20% maior em relação a 2010 e o volume 14% maior em relação ao mesmo ano. O resultado não foi exatamente o esperado, mas avaliado como positivo pelo gerente da área comercial, Carlos Godoy: “No volume ficamos abaixo do planejado - 6%, impulsionado pelas rosas, mas os preços reagiram no mix como um todo, e o resultado foi de + 14% em relação ao ano anterior”, conta.

Godoy explica que houve um fator negativo na data que foi a baixa oferta de rosas no mercado como um todo causando insatisfação junto ao cliente. Por outro lado, avalia que todo o mercado alcançou um resultado positivo que vem permanecendo. “A data é sem sombra de duvidas a melhor data do ano no setor, e não poderia ser diferente este ano 2011, acredito que o saldo foi positivo para a cadeia como todo que, com uma deficiência ou outra, seja na parte logistica, oferta/demanda ou preços, conseguiram obter bom resultados”, enfatiza o gerente.

Entre os produtos mais vendidos estiveram: rosas, orquídeas e lírios, mas Godoy lembra que a data é impulsionada por uma gama muito maior de variedades que fazem a diferença no resultado final. “Acredito que um bom planejamento seja a chave do sucesso, e espero que possamos continuar com isso em nosso dia a dia”, conclui agradecendo todos os envolvidos no processo.

Em análise sobre a data, a Equipe Floranet, que integra a Cooperflora, avalia que o Dia das Mães, em geral, foi positivo e transcorreu dentro da normalidade, pois o mercado como um todo absorveu bem os volumes ofertados. “De modo geral podemos dizer que foi uma comercializa-ção mais planejada desde a produção até a comercialização final”, considera a Equipe.

Os produtos mais vendidos foram as

Para o Veiling: menosvolume, mais preços

Para a Cooperflora/Floranet:

crescimento de 30% nas vendas de rosas coloridas

rosas, seguidos pelas Phalaenopsis. Para a Equipe Floranet, o interessante é

que houve um crescimento de 30% na venda de rosas coloridas em relação a 2010, o que de certa forma, para ela, quebra um paradigma no mercado que o Dia das Mães se vende rosas vermelhas. Em uma análise da data, compara-da ao ano anterior, no período de 29 de abril a 07 de maio, o volume de vendas foi - 8%, o faturamento foi + 17% e o preço médio + 28%.

Entre os pontos positivos da data a Equipe considera: mais planejamento de vendas, maior venda de rosas coloridas, melhores preços médios em geral, as flores importadas demonstram espaços de crescimento que existem no mercado de flores e a qualidade das flores melhora cada vez mais.

Já como pontos negativos avalia: “Ainda existe uma 'cultura especulativa' nos vários elos da cadeia, desde os produtores, atacadistas e floristas em cima desta data. Os vários 'players' do mercado deveriam se preocupar em planejar mais e especular menos na produção e na comercialização. E por fim, é preciso melhorar as informações de oferta e demanda para este período”.

A Equipe Floranet ressalta a importân-cia dos atacadistas no processo de capilarização da distribuição de flores no mercado brasileiro, identificando novos pontos de venda, potenciais mercados consumidores, informando os produtores sobre as dificuldades enfrentadas no processo de distribuição, identificando os problemas de qualidade e os gargalos na distribuição, de forma a encontrar alternati-vas de soluções para os distribuidores como um todo.

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O gerente da área da Cooperativa Veiling Holambra, Carlos Godoy, faz uma série de sugestões aos atacadistas para que expan-dam sua representação no mercado. Confira:

‘O mercado possui muitas oportunidades, mesmo nas cidades onde há supermercados e hipermercados, é preciso estar atento e procurar novos pontos de venda”.

“Buscar atender clientes no que precisar, cabe ao atacadista dominar o mercado, pois tem muito mais flexibilidade de se movimentar e atender aos interesses pontuais dos clientes do que o próprio auto-serviço. É preciso sair da zona de conforto, ou seja, do que fez até então”.

“Deixar um pouco de lado simplesmente os produtos simples, básicos, comuns, é preciso deixar espaço para novos produtos e/ou que nunca tenham sido levados ao seu cliente, o que ele nunca tenha visto. O atacadista tem muito receio de levar novidades ao mercado e isso precisa mudar, deve reservar um espaço de seu caminhão para elas”.

“Além das novidades apresentadas fisicamente, buscar investir e apresentá-las, por meio das tecnologias de informação, para divulgar produtos, como uma importante ferramenta de trabalho. Um exemplo disso é o próprio site do Veiling que possui o catálogo de 90% dos produtos, além dos sites dos próprios produtores que divulgam seus lançamentos. Um notebook e o acesso a internet é o suficiente neste ponto para começar a divulgação virtual ao seu cliente. Muitas floriculturas e pontos de vendas, como cemitérios, não possuem tanto acesso as novidades e produtos à disposição”.

“Estar se reciclando. Participar mais dos eventos do setor, visitar mais o mercado, sair da rotina, visitar outras empresas, avaliar o que tem de bom e ruim em sua própria empresa. É preciso que os atacadistas avaliem e tomem atitudes neste sentido, mudando sua mentali-dade de conduta e trabalho porque o mercado mudou muito nos últimos anos”.

“Dentro do mercado, no momento da

compra dos produtos, no leilão do Veiling, as quantidades e valores podem ser praticados com igualdade tanto por atacadistas, quanto pelo auto-serviço, o que difere é a prática da margem de lucro, a composição do custo. Exatamente neste sentido, é necessário que o atacadista reveja sua empresa, repense em seu sistema de trabalho. Uma dica importante é contratar uma empresa de consultoria para rastrear possíveis falhas e perdas ao longo do processo, é um investimento muito válido. É preciso que cada atacadista conheça melhor a sua empresa”.

“A nova realidade do mercado exige que as empresas se coloquem na regularidade e se capacitem, atendam as normas da legislação vigente, inclusive fitossanitárias. É preciso desenvolver uma visão empreende-dora, caso contrário, estará fadado a desaparecer do mercado porque o setor tem mudado muito e constantemente”.

“Muito importante que o atacadista tenha mais confiança e saber o que fazer, como pode fazer melhor. A maioria das empresas atacadistas são boas, o desafio é a profissiona-lização, se reciclar. Hoje não é como era há 20 anos. Só falta o despertar do atacadista para a profissionalização, capacitação, participação, reflexão e aperfeiçoamento do mercado”.

Dicas para atacadistas:

Palestra

Rastreadores:garantia delogística segura

Na segunda quinzena de fevereiro, a ABAFEP promoveu a Palestra Segurança de Veículos e Cargas, visando alertar os associados e atacadistas sobre a importância de pensar em investir na segurança de sua carga. O palestrante Wagner Manuel, sargento da Polícia Militar de São Paulo, explicou a importância de se instalar um rastreador em sua frota. “Muitas vezes nos deparamos em situação que não temos um contato de celular, não sabemos exatamente onde estamos e o rastreador passa a ser uma peça funda-mental de segurança e socorro”, conta. Ele explica que, por meio do sistema de rastreamento, a equipe de socorro consegue disponibilizar informações, monitorar a ação e o trajeto de uma carga.

Segundo estatísticas apresentadas pelo sargento, os índices de roubo na região Sudeste são os mais altos, com 81,82%. O Nordeste vem em segundo lugar com 7,96%. O Sul fica com 6,81%, seguido pelo Centro-oeste com 2,23% e a Amazônia com 1,18%. Neste cenário, São Paulo concentra o maior índice com 65% de todos os roubos praticados no País, sendo que estes estão concentrados em um raio de 150 km da capital, a cidade de São Paulo.

Manuel explica que, normalmente, os caminhões roubados são clonados ou vão para desmanches. Os rastreadores evitam tais destinos, já que são monitorados por palavras chave (código de aviso de perigo), desvio de rota, botão de pânico, entre outras vantagens. A comunicação é feita via satélite, por antena de celular e/ou diretamente via celular. “Ter um rastreador é fundamental para a segurança, garantin-do uma logística segura e fiel, além da recuperação de veículo roubado”, conclui.

Para saber mais o sargento sugere ligar na empresa SuHai Rastreamento: 11. 3058.3350 ou www.suhau.com.br, ou contatar uma empresa de sua confiança. O custo de adesão pela SuHai é de R$ 390,00 para associados ABAFEP + mensalidade de R$ 69,00.

A região de Holambra está recebendo mais um centro atacadista do setor de flores e plantas ornamentais. Desta vez, a novidade vem com a proposta de agregar diversas frentes do mercado e abrir espaço para novos investidores. O Ceaflor é um empreendimento imobiliário voltado para a implantação de um centro atacadista de flores e plantas ornamen-tais, acessórios e centros de coleta e carregamento de flores para todo o Brasil, localizado no eixo Holambra. Será formado por empreendedores, empresas, associações ou cooperativas que se dispuserem a aplicar recursos e que serão remuneradas com a cobrança de aluguel dos inquilinos deste centro distribuidor, fazendo ou não parte deste mercado.

O espaço reunirá em um único centro

Região terá novo centro atacadista Ceaflor

atacadista produtores de flores, plantas, gramas e acessórios florais. No Mercado Ceaflor será possível que atacadistas, floriculturas e decoradores possam obter maior gama de produtos e variedades e a possibilida-de de um contato direto com o produtor.

Valorizando o investidor, a “Ceaflor S.A.” é uma empresa formada pela reunião de ações, ou seja, uma Sociedade Anônima de capital fechado, possibilitando a participação de pessoas físicas, jurídicas, associações ou cooperativas que trabalham no segmento ou investidores de qualquer natureza.

Para saber mais visite o site: www.cea-flor.com.br. Reserva de boxes e de ações antecipada, entre em contato por e-mail [email protected] ou por telefone (11) 3642-1955.

Fonte: Site Ceaflor

Supermercados x AtacadistasA discussão está lançada!

Nas duas últimas edições o Informativo ABAFEP levantou questões referentes a venda de flores e plantas nos supermercados e hipermercados de todo o País. Agradando ou não, a venda nestes pontos comerciais é uma realidade. A ABAFEP vem alertando ao atacadista que é preciso refletir sobre esta nova abertura de mercado e, com isso, tem buscado colaborar para que a classe garanta seu espaço, adequando-se e aprimorando-se para expandir suas vendas sem se sentir prejudicada ou ameaçada.

A partir desta edição, apresentaremos dicas e sugestões para que possa se adaptar ao mercado e garantir não apenas sua sobrevivência, mas especialmente sua expansão. A ABAFEP está aqui para ajudar e defende a importância do atacadista no comércio de flores e plantas como uma peça fundamental do processo. Mas, para isso, é preciso que cada associado e atacadista do setor tenha a consciência de que o mercado está expandindo e a forma de vender está se aperfeiçoando e exige reciclagem e investi-mentos. A ABAFEP está aqui para ajudar! Vamos trabalhar juntos! Participe!

Nesta edição, a entrevista é com o gerente da área comercial da Cooperativa Veiling Holambra, Carlos Godoy. Em uma longa conversa, ele garante: o atacadista está vendendo mais e os supermercados estão ajudando a expandir o setor benefician-do a todos. Confira a seguir.

Supermercados expandem o setorO gerente da área comercial da

Cooperativa Veiling Holambra, Carlos Godoy, conta que até 2003 o mercado de flores e plantas ornamentais era dominado pelos atacadistas, quando começaram a acontecer as compras diretas por supermercados e hipermercados, o que é denominado como auto-serviço. Esta perda de espaço, segundo ele, gerou uma impressão ruim para o atacadista do auto-serviço, considerando-o um concorrente, o que para Godoy é uma visão equivocada. “O atacadista é uma peça muito importante no setor e em todo o processo porque tem crescido mais em percentual anual do que o próprio auto-serviço. Os supermercados vêm só a somar, ajudando o acesso e o conhecimento de novidades para a expansão do setor”, conta.

Godoy apresenta índices positivos para o setor, especialmente para os atacadistas. Empresas de auto-serviço crescem em média 12% ao ano, enquanto o grupo de atacadistas, em geral, crescem 17% ao ano. Já as empresas atacadistas têm crescido uma média de 20% ao ano. “Os números são extremamente positivos e comprovam a importância e a expansão do segmento. Ou seja, todos estão crescendo e ganhando

mais. Neste cenário é preciso identificar onde está ocorrendo este crescimento porque o volume de vendas está crescendo significati-vamente”, argumenta.

Hoje, segundo Godoy, são mais de 3 mil variedades em torno de 500 espécies à disposição do mercado sendo que o atacadista ainda consome grande parte destes produtos. Rosas, por exemplo, é responsável por 90% da comercialização, sendo que em 2003 eram vendidas 84 milhões de hastes por ano, e, para este ano, a estimativa é de 95 milhões de hastes por ano, ou seja, quase 8 milhões de dúzias a mais que beneficiam diretamente o atacadista.

Já as Phalaenopis (orquídeas) os atacadistas são responsáveis por 70% das vendas, sendo que em 2003 registravam 398 mil vasos vendidos ao ano. Neste ano, a estimativa é que sejam vendidos 2,5 milhões de vasos no ano, praticamente seis vezes mais.

Números apontam força dos atacadistas

Mercado está aberto para ser exploradoHoje, segundo Godoy, são mais de 31

redes de supermercados de pequeno, médio e grande porte em todo território nacional comprando flores e plantas no auto-serviço, o que resultou em uma importante expansão do mercado. O gerente explica que os hipermer-cados e supermercados, mesmo com ampla abrangência, não conseguem estar em todas as cidades e locais em território nacional, o que garante abertura de novos mercados onde se localizam para a exploração de regiões próximas e/ou onde não se encon-tram.

Nos últimos cinco anos, Godoy explica que a participação no segmento é igual e está estabilizada, tanto do auto-serviço, quando dos atacadistas. O conceito de consumo de flores e plantas

está mudando, conquistando valor agregado a ela, investindo e consolidan-do a cadeia do frio que garante mais qualidade ao produto. “O atacadista deve se adequar ao mercado, profissionalizar, buscar novos segmentos, aperfeiçoar seu atendimento, oferecer um mix maior de produtos.”, destaca.

Godoy lembra que em 2003, com um trabalho menos profissionalizado de acesso aos produtos, o consumidor acabava ficando prejudicado e, com isso, o mercado também, conhecendo poucas novidades e com uma estrutura de entrega limitada, inibindo o crescimento do setor. Hoje, para ele, o mercado brasileiro de floricultura vem crescendo e surgindo novidades com ajuda do auto-

serviço que possui boa logíst ica, conceito de qualidade, mais mix de produtos dentro da loja, margem de preço onde o consumidor consegue comparar produtos diferentes, sendo o mercado e a floricultura importantes para o consumidor, pois estimulam consumo e competitividade.

“Tudo que envolve o auto-serviço nos últimos anos veio a agregar o setor e não prejudicar porque estão auxiliando o aper fe içoamento do mercado. Os atacadistas são independentes do auto-serviço porque o mercado continua crescendo, surgindo novos investimentos, profissionalização e estrutura, além de novidades, é preciso que o atacadista ache seu espaço”, considera.

Dê sua opinião!Nós queremos ouvir você! Participe deste debatee fale o que pensar sobre o papel e a influência

auto-serviço/supermercados para o setor. Queremos fazer deste espaço uma oportunidade de

reflexão e aprimoramento do setor visandoo fortalecimento do atacadista.

Sua opinião é muito importante para a ABAFEP. Fale! Vamos divulgar o que pensar na próxima edição.

Participe! Colabore!

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A Cooperflora lançou, recentemente no mercado, o Cesto Retornável de Flores (CRF), um novo recipiente de propileno maleável destinado ao transporte de flores que apresen-ta menor custo de aquisição, maior cubagem (capacidade de flores por cesto), boa telesco-pagem (capacidade de empilhamento), flexibilidade e proteção para evitar danos às flores durante a movimentação, rastreabilida-de, facilidade de controle para todos os segmentos da cadeia, no produtor, centros de comercialização, atacadistas e varejistas que estiverem integrados ao sistema.

O responsável pelo projeto, o gerente de planejamento e mercado da Cooperflora, Manoel Oliveira conta que é um novo conceito de embalagem que está adaptado para atender as necessidades de preservação dos produtos na logística de transporte, mantendo a qualidade em todo processo da cadeia, da produção até o consumidor final, mantendo as flores com água durante todo o processo, sendo carregado em

Desde 2003, a Cooperativa Veiling Holambra Veiling vem investindo em um sistema de embalagens retornáveis. A assessoria de imprensa conta que a decisão por este tipo de investimento, inicialmente em moldes e porta-vasos no tamanho PT11, fizeram com que a perda e quebra de produtos diminuisse consideravel-mente. Além disso, a agilidade nas atividades logisticas, tanto interna quanto externamente, tiveram ganhos significativos. Também a adoção de porta-vasos, carrinhos e divisórias retornáveis padronizaram a apresentação das flores e plantas e permitiram o acondicionamento em um mesmo carrinho de diferentes tipos de produtos, facilitando o manuseio, transporte e armazena-mento por parte de clientes e lojistas.

A adoção de embalagens duráveis, 100% recicláveis, em polipropileno, com sobrevida média em torno de seis a sete anos, gera uma economia em torno de 50% ao ano, ou mais. Outro diferencial a ser considerado é a otimização do espaço dentro do baú do caminhão. A redução da área ocupada pelos produtos, por exemplo, contribui para melhorar a utilização do espaço cúbico, tanto no transporte, quanto nos locais de

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Cooperativas investem emtecnologia e logística sai ganhando

cada recipiente até dois litros sem vazamento.Oliveira explica que projeto foi desenvolvido

pela Cooperflora em parceria com as empresas Jaguar Plástico/Mold e a Agrototal, resultando em um cesto 100% reciclável, usado no sistema retornável, com durabilidade estimada de cinco a seis anos, em condições normais de uso, com redução de custo de, no mínimo, 50% em médio prazo, comparando todos os custos envolvidos com as caixas de papelão. Outra novidade é que, incorporado ao cesto, foi introduzido um sistema de radio freqüência (RFID) com um chip adaptado que permite rastrear o produto, além de registrar e alterar informações da carga, ao longo de todo o processo de transporte. Para os próximos lotes o preço de venda deve variar em torno de R$ 18,00 a R$ 19,80 a unidade.

O conceito é inovador também por sua disponibilidade de acesso à aquisição, está disponível para qualquer pessoa e poderá ser adquirido diretamente na Agrototal 19. 3802.2110 e na Floranet/Cooperflora 19. 3802.9900.

Com a profissionalização do setor de flores e plantas ornamentais, o desenvolvimento de logística de transporte eficiente, o aperfeiçoa-mento tecnológico e a preocupação com as questões ambientais, pensar e aperfeiçoar os materiais circulantes utilizados no transporte e comercialização se tornam cada vez mais necessários e vantajosos.

O objetivo é redução de custo com caixas de papelão, aumento da durabilidade dos produtos, facilidade de manuseio e controle da mercadoria ao longo de todo processo de comercialização.

Duas das principais cooperativas de comércio de flores e plantas têm investido no desenvolvimento de tecnologia para aperfeiço-amento de material circulante. A Cooperativa Veiling Holambra iniciou o material circulante no setor e agora a Cooperflora lança um Cesto de Flores com chip que permite rastrear e armazenar dados ao longo de todo processo de logística. Confira a seguir:

armazenamento, permitindo a locomoção de mais mercadorias, reduzindo dessa forma o custo no transporte e armazenamento.

Hoje, o Veiling dispõe de embalagens para praticamente todos os produtos comercializados (PT11, PT13, PT15, PT17, Cuia 21, Cesto Multiuso, Cestos e Suportes para flores e plantas em corte), faltando apenas os tamanhos PT06 / 07 / 08 e 09, que serão incluídos em projetos futuros.

Em uma segunda etapa, de acordo com a assessoria de imprensa, está a aprimoração dos materiais utilizados. A questão do peso é uma delas, o peso dos carrinhos pode ser reduzido com alterações na estrutura, substituindo-se partes das divisórias pelo mesmo material utilizado na confecção de porta-vasos, (PP), combinado à barras de alumínio. Este novo carrinho, já testado, assim como o carrinho duplo, são projetos em processo de avaliação e aprovação. Para 2011, além dos investimentos em peças de reposição, e o que normalmente é investido ano a ano, também está programada a confecção de mais 6.300 carrinhos e 22 mil novas divisórias. Além de 180 mil peças de porta-vasos e 60 mil cestos e suportes (de todos os modelos).

Cooperflora lançaCesto Retornável de Flores com chip

Veiling considera retorno garantido