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    Segunda-feira, 12 de Novembro 2012 Ano III N.126www.pcnewsnetwork.com DISTRIBUIO GRATUPORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAO NO ONTRIOPORTUGALMAIS PERT

    Remembrance Day lembrar os que, na guerrase foram da lei da mortelibertando. Ser, tambm, seassim o quisermos, o nossoDia de Recordao poraqueles que no nosso tempoe nos nossos dias, fazem oseu acto de heroismo aaguentar as di culdades eas intempries. s vezes adefender os outros...

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    Os nossos tambm...

    Honrar... os que combateram o bom combate

    4Charles Sousa o nosso candidatoNova estratgiapara a Imigrao Austeridadeinsustentvel?

    Imaginem. Quem o diz o prprio FMI. A austeridade ,em Portugal, insustentvel. Ens a pensarmos que foi o FMI

    quem ditou as leis. Pg. 3

    Royal Winter Fair

    Associativismode boa sade

    Aorianos:

    o orgulho do que no

    No Domingo, o PCCM celebrou da melhor formum aniversrio. Com a Direo a apostar mavez, e trazer para este aniversario num Domtarde o artista vindo de Portugal TOY para abrilha sua festa. Se calhar muitos no o esperavam, Mississauga... as apostas parecem dar sempre cens... os nossos parabns.

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    12 Novembro 20122 . Nossa gente

    ABC junta se ao MovimentoMovember

    O Congressoe o Presidente

    Est agora a passar uma semana em que o presidente dos EUA Ba-rack Obama foi reeleito. Estas eleies determinaram tambm acomposio da Casa dos Representantes e o Senado, o Congresso.As eleies mantiveram o status quo, os democratas elegeram um presidente, mantiveram o controlo no Senado mas continuam semrecuperar a Cmara dos Representantes.Para quem conhece o sistema constitucional dos EUA sabe com

    certeza que a maioria dos poderes e da capacidade legislativa pro-vem do conjunto das duas casas uma baixa, a Cmara dos Re- presentantes que representa as pessoas segundo a proporo e umaalta, o Senado que representa os Estados o presidente deve assimtrabalhar com os dois rgos e estes devem trabalhar com o presi-dente. Nos 4 anos que passaram o dialogo foi difcil, polticas de extremaimportncia foram adiadas, leis estruturais e reformativas caramlonge de obterem consenso, no estilo e na letra da lei, e serem apro-vadas foi uma impossibilidade.O que mudou? Nada.Mas vendo bem as coisas esto agora mais fceis para o presidente, pois este o seu ltimo mandato, no podendo ir a um 3 manda-to pode agora ser mais duro e critico, mesmo que isso impliquecriticar o seu partido se a situao o exigir. J a Cmara dos Re- presentantes tem a presso do seu lado, pois os seus membros soreeleitos de dois em dois anos, algo que deve ser considerado se o presidente publicamente apontar que a capacidade legislativa esta ser condicionada por divergncias polticas, no se considerandoo que o povo quer.Os EUA continuam a ser um pas extraordinrio, o seu sistema aforma como foi pensado, estruturado e projectado o que se podeconsiderar quase perto de ser perfeito, tendo em conta que os ho-mens que o pensaram como todos tem falhas, so imperfeitos.O problema na sua aplicao, com o passar do tempo. Lentamentemas por volta de 1930 e 1946, os EUA comearam a adoptar muitasdas prticas que os pases da Europa adoptaram, com isso um sis-tema que anteriormente era visto como uma alternativa a todos osoutros passou a ser igual, apenas melhor.Hoje os EUA sofrem de males como; descontrole da despesa pbli-ca, d cit comercial, di culdade em manter polticas sociais, pol-ticos inactivos e que no se comprometem pelo bem comum, ideo-logias extremas, burocracia, uma sociedade cada vez mais divididae comprometida pelo elitismo e muito mais, mas destaco mais ummal que especi co dos EUA. Os EUA com o tempo desenvolve-ram uma obsesso pela competitividade, esta obsesso observa-seentre Pas v. Pas e pessoas v. Pessoas.O problema disso s um. Levado a este extremo a obsesso pelacompetitividade torna-se infantil. Depois deve ser claro que nummundo globalizado e com uma populao de mais de 7 bilies, acompetitividade vai levar a que muitos percam (incluindo os EUA)como o caso das polticas econmicas comerciais e laborais, de- pois ao aplicar esses princpios est-se a destruir algo que os EUAsempre guardaram como valioso; a individualidade humana.

    Pedro Jorge Costa Baptista [email protected]

    Com a mudana de Outono para o inverno, haver tambm muitasoutras mudanas aparentes nos rostos de alguns homens na Am]erica do Norte e um pouco em todo o mundo. Durante o ms de Novembro, comea a campanha Movember, uma iniciativa que procura chamar a ateno para a sade masculina, especi camente para o cancro da prstata. Se virem por ai mais homens do quehabitualmente, com bigode, no por acaso.

    Desde os seus comeos humildes, em Melbourne, na Austrlia, omovimento Movember tem crescido. Ano aps ano tornou seum movimento verdadeiramente global, que inspira mais de 1,9milhes de novos bigodes durante o ms de Novembro comcampanhas j formais na Austrlia, Nova Zelndia, EUA, Brasil,Canad, Reino Unido, frica do Sul, Irlanda, Finlndia, Holanda,Espanha, Dinamarca, Noruega, Blgica e Repblica Checa. Omovimento ainda no atingiu nmeros signi cativos em Portugal.

    Atualmente muitas so as campanhas de luta contra cancrosnormalmente relacionados do sexo feminino e h uma grandeaceitao e a uncia da sociedade onde vivemos para este facto.Infelizmente, a maioria de homens ainda no aprendeu com oexemplo deixado por nossas mulheres e ainda no deu o lugar deimportncia devido a esta doena que mata 1 em 6 homens por diana Amrica do Norte. O movimento Movember promete continuar a trabalhar para mudar hbitos e atitudes, aumentando assim ashipteses de deteo precoce, e tratamento e caz, que maior parte

    Ficha tcnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretria.Redaco e Cronistas:

    Antnio Pedro Costa (Ponta Delgada), Antnio dos SantosVicente, Carlo Miguel, Cristina Alves (Lisboa), Custdio AntnioBarros, Edgar Quinquino (Hamilton), Fernando Cruz Gomes,Fernando Jorge, Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael,Helder Freire (Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid,Luis Esgio, Luky PedroMaria Joo Ra ael (Lisboa), Pedro Jorge Costa Baptista,Srgio Alexandre, Snia Catarina Micael.

    Secretria de Redaco:Lara Ingrid

    Che e Grfco:Srgio Alexandre

    Tele ones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]@[email protected]

    725 College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    dos homens infelizmente ainda tm sobre sua prpr porque no angariar alguns fundos?!

    Toda a equipa do Jornal ABC apoia e junta-se a esta gostava de estender seu convite a todos os homenscrescer esses bigodes durante este ms em forma de soQualquer donativos que conseguirem angariar para prstata pode ser doado no dia 30, na cmara de Toronoutros amigos.

    Convidamos a todas as mulheres para dar seu apoio, eles quem feios.

    As Sanjoaninas2013... j mexem!

    Todos os anos, gente ligada organizao das FestasSanjoaninas vm at ns. As Festas Sanjoaninas 2013 vodecorrer entre 21 a 29 de junho, em Angra do Herosmo,na Terceira, Aores, tendo como tema central Mar deEmoes, numa edio que aposta na aproximao aosemigrantes.

    Ricardo Matias, presidente da Comisso de FestasSanjoaninas 2013, a rmaria no Peppers Caf, em Toronto,que ns, rodeados por este mar imenso e riqueza cultural,no somos mais do que um mar de emoes.

    Como exemplo do mar de emoes, Ricardo Matiasapontou os sentimentos provocados pelas paisagens,gastronomia, patrimnio e festividades da Terceira, bemcomo a alegria e a capacidade de acolher dos terceirenses.Para ele, as Sanjoaninas constituem um momento em queo cidado, o turista e o emigrante podem reviver toda umasrie de tradies, costumes e emoes.

    Vai dizendo que pela primeira vez na histria dasSanjoaninas, a comisso est a trabalhar num projeto queenvolve a presena ativa das comunidades emigrantes nosEUA, Canad e Brasil.

    Estamos a contar com um forte apoio das companhias arease de um grupo de cidados que tm colaborado connosco nooutro lado do Atlntico, a rmou.

    O cartaz das Sanjoaninas 2013 tem um padro de fundocom desenhos animados, que representam as diversas reasque compem as festas, desde a gastronomia ao desporto, passando pela tauromaquia, pela msica e pelas tradies,tendo como cor dominante o vermelho, smbolo da paixoe do sentimento.

    J se sabe que a Cmara de Angra do Herosmo participarcom 250 mil euros. De qualquer modo, sabe-se que em 2012,as Sanjoaninas tiveram um custo de cerca de 586 mil euros,excluindo os espetculos tauromquicos, tendo RicardoMatias admitido que em 2013 o oramento deve aproximar-se dos 600 mil euros.

    um Bazar. Um Bazar de Natal.A que a Casa So Cristovo,atravs dos seus membros evoluntrios, meteu ombros.O Bazar de Natal de 2012do Centro da Terceira Idade,do Conselho de Membros edos Voluntrios da Casa SoCristovo, vai realizar-se nasseguintes datas:Tera-feira, 20 de Novembro(das 10:00 da manh 7:30 datarde)Quarta-feira, 21 de Novembro(das 10:30 da manh 4:30 datarde)Quinta-feira, 22 de Novembro(das 10:30 da manh 4:30 datarde)O evento realiza-se na Casa

    So Cristovo, localizada nonmero 248 da OssingtonAve. (Dundas/Ossington

    Ave.) em Toronto. com uma grande selartigos de artesanato,mo pelas participaaulas de costura, croctrabalhos manuais; udas pechinchas, comvariedade de artigos; oCaf de Natal, que sercaseira, sanduiches vos deliciosos bolos e feitos pelas scias do C Naturalmente que have exposio de artes dos participantes e dcomunitrios locais.

    Vale a pena? Decesim. At porque osangariados no Bazar revertem a favor dos p para sniors ofereciCentro da Terceira Idad

    O Grupo FolclricoTransmontano vai celebrar o seu31. aniversario, no dia dia 17de Novembro, no Renaissance by the Creek, 3045 Southcreek Rd. East, em Mississaga. Sabe-se, j, que estar presente oDr. Artur Manuel Rodrigues Nunes, presidente da Camara

    Municipal de MiraDouro, e o Dr. JosGarcia Costa, Vice-Pda Camara Municipal dA festa ser abrilhanDJ Five Star Producta atuao de Michellecom actuaes doFolclrico Transmonta

    31 anos do GrupoFolclrico Transmontano

    Bazar de Natalda Casa de So Cristovo

    Cambio

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    Antnio Pedro CostaPonta Delgada

    EDITORIAL

    Austeridadeinsustentvel?O Fundo Monetrio Internacional o FMI, de tantas es- peculaes, em tantos pases veio agora avisar que aausteridade pode tornar-se citamos - socialmente insus-tentvel. Como se ns o no soubssemos, alerta que asmedidas de austeridade que esto a ser adoptadas por al-guns pases da Zona Euro, como Portugal e Grcia, podem

    tornar-se social e politicamente insustentveisTrata-se de um documento, onde o FMI, que j t inha reco-nhecido ter calculado mal o impacto das medidas de aus-teridade impostas aos pases em di culdades, vem agoraalertar que, no caso portugus e grego, a aplicao dessas

    Isto numa altura... em que cerca de 11 mil alunosrncias alimentares e chegam escola sem nada do.

    E isto numa altura... em que o Estado quer despej pridores na habitao social.

    E isto... numa altura em que se est a estruturar ude Medicamentos para os idosos, que doutra formdem comprar os remdios de que carecem.

    E isto numa altura... em que ouvimos dizer a um

    nistro de Scrates que a Paz social s se conseg polticas justas.

    O FMI, que imps todo este conjunto de medidas para o Povo Portugus, tem razo. A austeridade qimps... no tem razo de ser.

    medidas insustentvel a nvel social e poltico, uma vezque sublinha - as reformas estruturais e oramentais aindavo levar anos a completar.

    Ora toma. Antes imps. Agora diz que se enganou e quesomos bem capazes de no aguentar. Em vsperas de maisuma avaliao ao programa de assistncia a Portugal, a sextadesde o pedido de ajuda externa, o FMI alerta ainda que ascondies nanceiras no espao da moeda nica continu-am frgeis e os riscos de implementao esto presentes. Sriscos. S desa os.

    O Governo deve aproveitar a deixa do FMI, diz, entretanto,o presidente do Conselho Econmico e Social. E isto por-que, entre outros aspectos mais do que desagradveis... asUniversidades Portuguesas j dizem que podem car semdinheiro para salrios.

    Terminou a VIII Conveno do Bloco de Esquerda, um psco-drama muito mais perto de um comcio contra o Par-tido Socialista, do que uma catarse que precisava de ser feita e no foi, sobre o que levou o Bloco a de nhar, desdeo fracasso do apoio militante candidatura falhada de Ma-nuel Alegre, passando pelo op nas eleies legislativasque reduziu, e muito, o nmero de deputados bloquistas naAssembleia da Repblica e que culminou agora, com essa bizarria de uma direo bicfala, imposta dinasticamente pelo lder cessante, Francisco Lou.

    Tendo em Lou a sua marca dgua, o Bloco vai passar a falar a duas vozes, diluindo o efeito da experincia demilitncia comunista de Joo Semedo na inexperincia deCatarina Martins uma deputada quase desconhecida, masque teve e tem o apoio de Francisco Lou, ao ponto de se-rem cada mais as vozes que dizem que o antigo lder falare dirigir o Bloco, atravs dela. Alis Lou a rmou, noseu discurso de despedida, que no vai andar por a, comodisse h tempos um certo poltico, mas vai estar aqui(leia-se no Bloco).

    A VIII Conveno serviu ainda para fazer vir tona,algumas contradies latentes no Bloco, constitudo por foras de vrias esquerdas, que em Portugal tm tido di-culdade em se concertar para constiturem alternativa aosgovernos de centro direita.

    Veja-se que as duas moes que foram a votos, tinham adistanci-las a forma de congregar a esquerda. Venceu aque defende uma esquerda com o PS ou sem ele. Ora, no possvel, nem aritmeticamente, uma soluo maioritriade esquerda sem o Partido Socialista.

    No seu discurso de posse digamos assim Catarina Mar-tins garantiu que, a partir de agora, o principal objetivo doBloco derrubar este governo, depois rasgar o memorandoassinado com a troika e nalmente congregar a esquerda.

    Por aqui se v o quo bloqueado est este Bloco. Comoseria possvel puxar o PS para esta estratgia, se os so-cialistas foram os autores do memorando? Como encaixar o PS numa estratgia bloquista que aponta para o rasgar dos documentos assinados com a troika, se o Bloco pas-sou os dois dias de Conveno, a fustigar forte e feio oPartido Socialista? E como seria o dia seguinte? Com umgoverno de esquerda, dominado pelas ideologias radicaisde esquerda, com a rejeio da assuno dos nossos com- promissos com quem nos empresta dinheiro para pagar

    salrios e fazer andar a economia? Ningum sabe como seria o dia seguinte. Nem os seus pro-motores.

    neste aventureirismo que o Bloco est bloqueado. DaVIII Conveno, saiu uma estratgia de terra queimadae depois logo se ver; uma liderana bicfala que se estmesmo a ver que no vai funcionar; um antigo lder queno vai resistir interveno ainda que por interposta pes-soa; um Partido Socialista que no vai abdicar nem do seu programa, para agradar ao Bloco, nem permitir que umaesquerda unida no seja liderada por si.Passo a passo, o Bloco de Esquerda caminha para a suaverdadeira expresso eleitoral. Depois do fracasso nas le-gislativas, do tremendo recuo nas regionais dos Aores,deve seguir-se outro tropeo nas prximas autrquicas.

    Assim, quem querer embarcar nesta nau da esquerda que j parte esburacada, sem horizonte e de rumo duvidoso?

    Ventos de esperana

    S e n o v e

    j a m o s

    B l o q u e a d o

    A semana passada teve lugar a tomada de posse de Vasco Cordei-ro, como Presidente do Governo Regional, perante a AssembleiaLegislativa dos Aores, numa cerimnia curta, iniciando-se, assim,um novo ciclo poltico.

    O seu discurso acentuou as suas prioridades e no trouxe nada di-ferente daquilo que j sabamos e tinha sido prometido ao longo dacampanha eleitoral: mais emprego, crescimento econmico e maisapoios s famlias, renovando o desa o de dilogo e esforo de todaa sociedade aoriana.

    O sucesso do governo regional ser o sucesso dos Aores e, con-sequentemente, o sucesso de todos ns. Por isso, importa que asinstituies autonmicas, agora renovadas e revigoradas, saibamdar a resposta aos problemas que mais preocupam os aorianos, queanseiam por decises concretas para se poder ultrapassar esta crise.

    A sociedade aoriana, designadamente os Partidos Polticos comassento no Parlamento Aoriano, deve estar aberta a responder proposta de dilogo lanado por Vasco Cordeiro e para apresentar solues, exigindo-se que o Governo Regional e o Partido que osustenta sejam consequentes para tentarmos ultrapassar esta gravesituao, que tanto tem a igido os aorianos. Oxal o discurso donovo Presidente do Governo no seja apenas meras intenes.

    Considero muito saudveis as crticas na ocasio lanadas peloPresidente ao Governo da Repblica, pois a altura certa para seacertar as agulhas num relacionamento salutar, agradando-me so- bremaneira a posio do lder da bancada do PSD, ao a rmar queos recados que sejam necessrios dar ao Governo da Repblica,seja ele de que cor for, se forem em defesa dos Aores sero sempresubscritos pelos social-democratas.

    Entretanto, no deixou de ser estranho o tom crticoCDS que considerou o discurso do novo Presidente do Ggional de mediano que no trouxe nada, pois esperava oAutonomia enquanto instrumento de desenvolvimento que no atribusse a outros as culpas, que naturalmenttm, referindo-se especi camente grave taxa de desecomo das dvidas dos Aores.

    Importa no esquecer que, tendencialmente, as maioriso sempre propcias para a desvalorizao do Parlammedidas propostas pela Oposio geralmente caiem ePor isso, indo ao encontro da promessa de dilogo a qVasco Cordeiro, importa no descurar que na Assembtiva que reside a sede do poder regional, pelo que fundeste governo reforce o papel da casa da democracia, on presentadas as diferentes foras politicas com assente

    Relativamente aos equilbrios polticos internos dendo Socialista, os aorianos perceberam claramente quela levou a melhor e viu o seu poder aumentar signi cenquanto que Jos Contente saiu deste embate assusdiminudo mas no derrotado.

    A composio do novo governo constituiu uma surp preendeu muitos aorianos, com caras novas e gente jotem primeira vista uma ligao estreita com o Partido que poder ser um prenncio de se pretender gerir poRegio com um governo competente e com garra paragraves desa os que se apresentam.

    Temos esperana em dias melhores.

    Helder Freire Jornalista(Lisboa)

    Cristina Alves jornalista (Lisboa)

    Uma das questes mais complicadas que Portugal est a enfrentar tem a ver com o facto do regime poltico-partidrio em que vivemosno estar a servir os interesses do pas. O que, por um lado, no permite que independentes mostrem o seu valor e, por outro, perpe-tua situaes em que o poder poltico e o econmcio se misturam,tratam de interesses e no samos deste ciclo vicioso. Uma situaoque, curiosamente, est bem retratada no Memorando de Entendi-mento com a Troika.

    Ao contrrio do que diz muita gente que a Troika uma desgraa , foi a Troika que ps preto no branco os interesses que havia por a escondidos e revela tudo o que foi feito nas nossas costas duran-te muitos anos... coisas essas muito srias. O problema que estedocumento devia de ter sido publicado em todos os jornais e em

    Dirio da Repblica e no apenas no site do Banco de Portugal para que toda a gente o pudesse ler e assim casse com a real noodas coisas.

    Provavelmente se assim tivesse acontecido, agora, em vez de nosmanifestarmos dizendo que a austeridade uma desgraa numsentido bastante vago , se calhar estariamos a manifestar-nos con-tra situaes muito concretas. Mas pelos vistos os lobys so toforte que apesar da Troika ter alertado para certas questes estascontinuam a acontecer.

    Mas pelos vistos o segredo est em manter o povo na ignorncia,como dizia o jornalista de economia Jos Gomes Ferreira (actualsub-director de informao da SIC), aquando da sua presena no programa da RTP 5 para a Meia-Noite. Desta forma, enquantoos portugueses acreditarem que a raz de todos os males est em

    guras como a Troika ou a Sra. Angela Merkel, no vo olhar paramais perto e ver que a nal o problema vem de dentro do nosso prprio pas.

    Talvez por isso a imagem que temos da chanceler alemcorresponder bem realidade. A nal ela est a emprenheiro a um juro muito mais baixo (3,5%) do que aq bancos emprestam aos portugueses... quando empreagora raramente acontece. Mas o que realmente nos chdo ela diz ao mundo que temos que mudar de vida jAlemanha e agora quer fazer isso com a Europa , mas que ela tem razo. Mas no somos s ns (o povo) q

    mudar, tambm importante que os nossos dirigentesmuito!

    Se Portugal no comear a gastar menos do que aquiloqualquer dia estamos a fazer como o Sr. Obama, que nheiro sobre dinheiro, o que uma tragdia, podendocolapso do dlar e da economia mundial. Mas a difereEstados Unidos e Portugal que a eles, sendo um palhes permitido e s por isso que continuam na mapesar de terem uma poltica econmica erradssima.

    contra este tipo de situaes que Angela Merkel aleassim evitar que a economia da Europa caia na partein uncia do sistema nanceiro que faz com que se tea correr atrs de lucros de 3 em 3 meses.

    Temos que nos render aos factos: o mundo nanceiro tido e ainda ningum consegiu dar clareza s relaes Resta saber se Angela Merkel ser essa pessoa...

    Em busca de uma poltica e ciente...

    12 Novembro 2012 Material Editorial .

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    12 Novembro 20124 . Comunidades

    Estamos em todo o ladoa acompanhar o dia-a-dia

    das comunidades

    Charles Sousa

    Est a fazer como seus os sonhos dos nossos pioneiros, dizendo atodos que somos, de facto, to bons como os demais.

    De resto, no cerimonial simples a que assistimos, vimos desde logomuita e muita gente interessada em que se escreva nais esta pginada nossa Histria. O Luso-Canadiano sabe que pode ir at ondeos seus sonhos o permitirem. Pode, a nal, ser to gil e sagaz naslutas polticas, como o na construo destas cidades que do almae vida ao Canad. Ou nos meandros do poder econmico que nsajudamos a serem mais activos.

    Todos ns podemos ajudarPor agora... os dados esto lanados. Todos ns podemos ajudar aque a vitria seja mesmo de Charles Sousa. E se o for tambm repetimo-lo uma vitria nossa. Uma vitria dos que vieram em1953 e alguns anos depois. No caso do Charles Sousa ser at avitria do pai, Antnio Sousa, que foi um dos primeiros a vir at c.Tudo razes de sobra para nos empenharmos a ncadamente para

    Os dados esto por agora lanados. Sbado, ao m da manh, emMississauga - que , tambm, desde h tempos, um dos centros ondea comunidade de expresso portuguesa vai fazendo Histria, peloseu trabalho e abnegao... - Charles Sousa iniciou a caminhada queo pode levar liderana de um dos maiores Partidos locais. Mais doque isso, o pode levar che a do Executivo da Provncia. Dandoseguimento ao que os nossos pioneiros, decerto, sonharam.

    Ao dizer que concorria direco mxima do Partido... disse,

    tambm, que pode, em breve, ser o lder da maior Provncia destePas grandioso.

    E mesmo que que pelo caminho e ns podemos ajudar a que issono acontea... Charles Sousa est a fazer a sua parte. Est a dar maior visibilidade a uma comunidade que se expressa em todos osdomnios da fora do Pas.

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    12 Novembro 2012 Comunidade .

    candidato aPremier

    ajudar a que o sonho se torne realidade. bem um sonho de todosns.

    Num vasto salo, inteiramente cheio, Charles Sousa anunciou,o cialmente, a sua candidatura ao lugar de lder do Partido Liberaldo Ontario. Anunciou vrias medidas para continuar a obra j feitae um programa para fazer crescer ainda mais a provncia.

    Foi, de facto, uma festa. Com imagens bonitas. At comoventes,se assim nos podemos expressar... Charles Sousa foi e ainda bem igual a si prprio. Mesmo quando chamou o Pai para o seu lado.F-lo com palavras do maior apreo e ternura.

    De facto, no Osis Convention Centre escreveu-se uma bela pgina.Charles Sousa anunciava, o cialmente, que estava na corrida paraa liderana provincial do Partido Liberal e, assim, na corrida para ocargo de Premier do Ontario.

    Sousa... Sousa... Sousa...Momentos altos de uma jornada memorvel que, decerto, vai car nos anais desta comunidade portuguesa. Ouviam-se palavras deapoio com um Sousa... Sousa... Sousa... que penetrava, de resto, nocorao dos muitos Portugueses presentes.

    Logo de princpio, era a lha a dizer algo sobre o Pai. A atirar aosares o que o corao lial pensa.

    Depois... depois, num discurso bem elaborado... eram as prioridadesa saltarem para o conhecimento dos presentes. Prioridades deuma aco governativa de que a Provncia precisa. O mundo doemprego, por exemplo, mas no s... falou, tambm, no d ce queno bom para ningum.

    , de facto, um momento histrico. Um momento histrico vivido,a nal, por todos quantos estiveram no Oasis, em manh que bemcapaz de car para a Histria, como diria Joe Eustquio. Somomentios histricos para a nossa comunidade e a oportunidade dens conseguirmos impr um luso-canadiano como lder, no s doPartido Liberal, mas primeiro ministro provincial do Ontario. Achoque obviamente deveria chamar a ateno a todos os Portugueses para trabalharem, como puderem, para isso poder ser alcanado...

    No nal, era a conversa entre pessoas que entenderam a mensagem.Era, a nal, a certeza de que temos gente para actuar.

    A satisfao de Charles SousaCharles Sousa parou um pouco, frente a ns, para nos dizer estar muito satisfeito. Satisfeito e orgulhoso pelo facto da comunidade portuguesa tambm estar aqui a apoiar. E, claro, eu tenho de dizer que devo muito ao meu pai.

    E deixo aqui como j z em pbli uma nota de amor que tenho por ele e pela direco que ele me foi dando, por aquilo que ele temfeito ao longo dos anos. No fundo, eu s estou a fazer a minha parte,a parte que ele me ensinou a fazer bem...

    Comovente. Verdadeiramente comovente. Como comoventesforam, tambm, as palavras da esposa a insistir no muito que eletem feito pela Provncia. No ca mal... que a esposa fale, tambm, pois no?

    E o pai? Como que o pai reage a tudo isto? Pioneiro da velha

    guarda, decerto que entende mais esta jornada. E entende-a apenascom uma palavra: Estou feliz...

    Um programa de GovernoMuitas e muitas cmaras de televiso. Muitos e muitos As respostas possveis naquele momento... iam apenaou trs aspectos de uma plataforma governativa, quecriao de empregos, no fortalecimento da indstria audesenvolvimento rpido do chamado Ring of Fire ninvestimento em novas fbricas no Ontario rural, e fazeImigrao trabalhe melhor para o bem do Ontario.

    E fala em sonhos... que at so exequveis, como cocaminho de ferro rpido de Oshawa a Toronto e a Hconsolidar o trnsito regional pondo os chamados Tliderana da Metrolinx.

    E falou, naturalmente, noutros temas relacionados com

    Um programa de Governo. Um programa de Gove bem capaz de ajudar a Provncia. E mesmo quando lh pergunta sobre os candidatos em disputa do lugar, Chdeu uma resposta interessante. Que at era bom. E isurgem outras ideias, outros temas, outra forma de desa os que se colocam a uma Provncia como a noss

    Temos gente. Temos um candidato que, honrando a ca que pertence, pode, de facto, deixar obra de flego e

    Charles Sousadeixa de ser MinistrStatement from Charles Sousa MMississauga South: Today, I resigned my positionas Minister of Citizenship andImmigration and Minister Responsible for the 2015Pan and Parapan AmericanGames. It has been my honour and privilege to serve in Premier McGuintys cabinet and I amvery grateful for the trust hehas placed in me.

    As we embark in our renewal process, I hcontinue to serve Onin the spirit of passiintegrity the Premieexempli ed during hisof ce.

    Working with my collI am encouraged thwill continue to g progressive plans for

    Ontario .

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    Lara Ingr

    12 Novembro 20126. ComunidadeNo Royal Agricultural Winter Fair

    Viram por a a Mimosa?Viram por a a Mimosa? Sim, a Mimosa. A minha amigade longa data vestida de preto e branco, as cores da sua preferncia. No por nada, mas se a virem digam-na que

    quei bastante feliz por ter estado com ela no domingo

    passado. Tanto eu, como a minha cara metade e o meuherdeiro que estiveram presentes comigo.

    que ela foi to carinhosa e atenciosa connosco que noexistem palavras su cientes para demonstrar a nossa gratido.Desde o primeiro minuto que chegamos Exhibition at oltimo segundo da sada que ela foi amvel... at mais no poder. Pr ano h mais, e l estarei eu...de novo para poder assistir ao tal famoso Royal Agricultural Winter Fair.

    A Mimosa, que digamos uma senhora vaca..., soubemostrar-nos todos os cantos. Serviu de uma espcie deguia turstico. Perguntou-nos logo entrada se alguma veztnhamos assistido uma exibio destas, e eu, no podiamentir-lhe, disse lhe que sim, que tinha apenas oito anosquando vim pela primeira vez. Mas...confessei logo, que jfazia muitos anos, e a memria j no era a mesma.

    Ela riu-se e disse no ter importncia. Que aquilo era paracrianas de vrias idades. Que todos iam gostar igual por igual. E eu l acreditei. Fui andando com ela. Vi multido degente. Embora j passassem vrias dcadas desde o primeiroRoyal Agricultural Winter Fair, uns oitenta anos, todos osanos prometia muita gente. E no domingo, no fugiu regra.

    E ela l ia, sorridente e con ante na sua tarefa, e mostrava-nos os cantos casa. Levou-nos a conhecer os seus amigosCavalos. Apresentou-nos um por um. A memria dela no lheescapava, e at decorou o meu nome. Deixava-nos montar nocavalo... ns que tnhamos medo. O qu?! Em frente detanta gente... e se houvesse algum azar e cassemos... nem pensar, tem que car para prxima, dizamos ns.

    Medo... medo...?!E eu com um pouco de medo, l agarrava no meu herdeiroe o meu mais que tudo. Eles que no tinham medo. At demedricas me chamavam.

    Os cavalos at danavam. Quanto mais palmas levavam,melhor era o espectculo sem nunca parecer que houvessealgum ensaio pre-organizado. E o povo, delirava.

    A Mimosa a tal Mimosa - s sorria, com o seu ar decontentamento. Montras de artigos para vender no faltavam.Quem quisesse saber algumas informaes de equitao, eral que encontrava. Quem quisesse comprar algum fato decabedal... tambm estava por l venda. Bastava procurar.Ela... mostrou-nos tudo. Sabia bem onde estavam as pechinchas... cuidava dos nossos bolsos. Um pouco de tudonos falou. Disse que j no via a sua famlia h exactamenteum ano. E que s via os seus familiares nesta exposio.Que embora j no morasse por casa, em Halifax, h unssete anos... os familiares dela vinham sempre expr as suasmedalhas ganhas todos os anos aqui em Toronto. Pois, oRoyal Agricultual Winter Fair uma espcie de Feira ondeanualmente, todas as vacas, cavalos e ces do pas tm umaavaliao pelo esforo que tm durante o ano todo. O seuscomportamentos, bem estar, inteligncia, higiene pessoal, personalidade digamos, todos os anos avaliada.

    Medalhas tambmE eles... ganham medalhas. Embora a Mimosa confessa ter coleccionado vrias medalhas nos seus tempos de juventude,hoje diz que mudou de vocao. Que gosta de pessoas, eas pessoas gostem dela. Fica feliz por ver os seus primoscontinuarem. E fazerem parte do concurso. Ela prefere por agora, servir de guia, de cicerone. Explicar o que sabe. Ver se pode aprender algo tambm. Apresentou-nos aos primosmais chegados. Tivemos quase uma hora a cumpriment-los. Quase todas as vacas familiares delas, eram enormes.Ela disse nos que eles faziam musculao. Que em casa tmum ginsio onde dedicam algum do seu tempo livre. Unstinham a simpatia dela, outros viam que por no conhecerem

    tinham um pouco de vergonha. Foi espectacular conhec-los. Mesmo vendo que alguns em escasso minutos, perdiama vergonha de tal ponto de esquecerem que estavamos por perto e faziam o que lhes apeteciam nossa frente.O nosso pequenino la aponta logo sem receios. As crianasquando puras dizem as verdades todas, o que lhes vai naalma. A Mimosa l corava. Dizia para no ligar. Foi almoar connosco. Ofereceu-nos uma fatia de pizza. Comeu connoscoe explicou-nos como era quando ela tinha vindo para c a primeira vez a Toronto. Contou-nos das di culdades que passou. Das vrias noites que passou sem nunca poder dormir. Das lgrimas que derramou a sentir a saudade pelos pais que caram por Halifax. Custou-lhe a acostumar-se aesta grande cidade. Ela veio duma cidade mais pequena.Onde as vacas so conhecidas quase todas. E aqui, ningumliga a ningum. Mas... hoje, j se habituou e gosta bastante.

    Aquele buldog...!De seguida, levou nos a ver os ces. Ces de raasdiferentes. Todos juntos pelo mesmo motivo... o concurso.

    De saltar vrias tbuas de alturas diferentes. At mais pequeninos consolava a ver. A rapidez ddeterminao para poder saltar sem no deixar cvia-se pelo olhar. Mas, o que me veio a vista mPotroast, um bulldog.

    Esse coitadito, sabia que nem passava da primmuito menos da stima, deitou as tbuas todas a preconceitos com a sua cabea. No sentiu intimi povo que assistia. Ele queria era ver o povo levasuas cadeiras. A baterem-lhe palmas, como acontederam trs hipoteses de apanhar um frisbie qu solta enquanto os outros apanhavam duma s boca. E mesmo assim, sem apanhar nem um frifoi atirado, ele no sau do palco com cabea no quase a sorrir.O Sergito, nunca esteve um segundo calado. La fa bater palmas, os espectadores diziam... queriam manimao. E a Mimosa convidou-nos para estar prano. E eu, e o Topas, e o Junior l estaremos, se DE o leitor, no querer ir connosco?

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    O Armistcio que ns lembramos*O Canad honrou os seus Heris* Portugal tambem l esteve

    12 Novembro 2012 Comunidade .

    A 11 de Novembro de 1918 fez ontem anos - e ra o m da PrimeiraGuerra Mundial. Aquela que na altura foi chamada A Guerra doFim de todas as Guerras. O aniversrio tornou-se, desde logo,em dia de recordao dos cerca de 20 milhes de pessoas quemorreram na altura, incluindo segundo os livros sessenta equatro mil Canadianos e de uns quantos milhares de Portugueses,estes simbolizados at pelo valente soldado Milhes, um homemsimples, que lutou bravamente sem quase saber porqu. E que

    cou na Histria como um valente.

    Quase cem anos depois... continuamos a no esquecer. A guerra de14-18 no foi, no entanto, a guerra do m de todas as guerras,como se dizia na altura. Outras se sucederam. Outras se sucedemno dia-a-dia dos nossos dias.

    E se facto que Remembrance signi ca, a nal, recordao,no menos facto que nos empolgam sempre, nas cerimniasfrente Old City Hall e ao Queens Park, o conjunto de meninose meninas que aprendem a honrar os seus maiores. A lembr-los.A entender o seu sacrifcio. Que talvez no tenha sido em vo.De resto, vo sempre nesse sentido as palavras dos dignitrios presentes.

    Recordar por recordar... todos, de uma forma geral, temos algo arecordar. Gente nossa familiar ou no que se nou nos campos

    da guerra, quando tanto haveria a esperar da sua vida. O homem oua mulher dos nossos dias, que faz o seu acto de heroismo, quando,noutros domnios, tenta defender os seus das agruras de uma vida.A chorar s vezes lgrimas de sangue, quando em manh fria deinverno duro, vai em demanda do trabalho que po. A lembrar osseus que se foram mas sem esquecer os que caram, os que esto por a, a fazer o seu acto de heroismo, neste mundo ainda desigualem que vivemos.

    Remembrance Day lembrar os que, na guerra se foram da leida morte libertando. Ser, tambm, se assim o quisermos, o nossoDia de Recordao por aqueles que no nosso tempo e nos nossosdias, fazem o seu acto de heroismo a aguentar as di culdades eas intempries. Ser um remembrance Day especial, sim, masnem por isso menos vlido.

    At porque a 11 de Novembro de 1918 no foi de facto a guerrado m de todas as guerras. Deveria ter sido, mas no foi.

    No Queens Park,muita gente e muitos sentimentosO Premier Dalton McGuinty tinha vindo, em notas e discursos,a encorajar os cidados do Ontario a juntar-se no Domingo,

    ontem, no Queens Park, para homenagear os seus veteranos, nas

    cerimnias do Remembrance Day.s 10 e 45 da manh, frente ao prdio da Assembleia Legislativa,no Queens Park, era o incio da evocao. Como se acentuava,as cerimnias entendiam reconhecer os sacrifcios e a bravura dossoldados Canadianos que serviram a Nao em tempos de guerra, edurante as misses de manuteno da paz durante quase um sculo.Ouviram-se as 21 salvas de artilharia, discursos emotivos e adeposio de ramos de ores no Veterans Memorial Wall.

    E havia, desde logo como, de resto, em toda a cidade pessoas como poppy na lapela. Este ano, tambm para lembrar os sacrifciosfeitos pelas nossas tropas, agradecendo-lhes os seus extraordinriosservios. Dois minutos de silncio foram observados s 11 horas.Ns devemos aos nossos Veteranos, soldados e aos nossosmilitares de manuteno da paz um tremendo saldo de gratido pelos sacrifcios que zeram em nome da democracia e daliberdade. Juntando-nos na cerimnia, em cada Novembro, servetambm para nos lembrar que continuamos a construer a grande Nao, pela qual os nossos heris lutaram valentemente, disse oPremier Dalton McGuinty.A poppy foi introduzida como smbolo de recordao, em 1921,como um visual de que no nos esqueceramos do Canadianosmortos na guerra e em operaes militares.Dois minutos de silncio so observados nos servios deRemembrance, por todo o Pas, s 11 horas do dia 11 do Ms 11do ano.O Monumento aos Veteranos - Veterans Memorial est localizadona parte noroeste da frontaria do Queens Park. Consiste numa parede de 30 metros em granito, com cenas da Histria do Canade inseridas com textos de Jane Urquhart e do historiador militar Jack Granatstein.

    O cerimonial contou com com a presena do Premier do Ontrio,Dalton McGuinty, do Brigadeiro-general Omer Lavoie e do major-general Richard Rohmer.

    A nossa gente tambm l esteveA cerimnia tambm contou, alm das palestras do premier e dosdois generais, do comando-capelo (padre) das Foras Armadas

    Canadianas que incluiu a recitao do clebre poemacoronel mdico, John McCrae - In Flanders Fields (Nde Flandres) e que faleceu no dia 28 de Janeiro de 191

    Foram tocados os hinos do Canada e da Inglaterra, OGod Save the Queen.

    A nossa gente, naturalmente, tambm l estava. Ali estide uma dzia de ex-combatentes, na sua maioria fardcamu ado de campanha e transportando a bandeira da sendo Bento de So Jos o porta-estandarte.

    In Flanders eldsIn Flanders elds the poppies blow

    Between the crosses, row on row,That mark our place; and in the skyThe larks, still bravely singing, y

    Scarce heard amid the guns below.

    We are the Dead. Short days agoWe lived, felt dawn, saw sunset glow,Loved and were loved, and now we lie,

    In Flanders elds.

    Take up our quarrel with the foe:To you from failing hands we throw

    The torch; be yours to hold it high.If ye break faith with us who die

    We shall not sleep, though poppies growIn Flanders elds.

    Poema escrito, em 1915, pelo tenente-coronel John Mc

    A nosstambml estevComo acontede restvrios

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    O Clube de Portugus de Mississauga , sem dvida,Pioneiro. Em m de semana de So Martinho, enquantooutros clubes mantinham a festa tradicional intacta, o ClubePortugus de Mississauga tambm o fez sua maneira masoptando pela diferena... No Sbado, o PCCM combinou duas tradies; levou aefeito a j grandiosa tradio que vai na sua sexta edio, da

    noite Portuguesa e Italiana com a Festa de So Martinho.

    Quem la esteve - e este ano estiveram ainda maior numeroque o ano passado - no se queixou, bem pelo contrario.

    Uma noite onde se celebra as razes portuguesas e tambmitalianas na mesma altura! Pelo que vimos, a verdade que ambas as culturas, que so diferentes, parecem ser quase parecidas. Com o famoso conjunto musical Tabua representar o lado Luso-Canadiano, (pela qualidade,

    12 Novembro 2018. Comunidade

    despensa apresentao e j representa o lado Portugus h 4anos!) e o grande conhecido da comunidade italiana CludioSantalucia, jovem mestre da concertina que repete a sua presena na festa. Desta vez veio tambm o cantor de ItliaFrancisco Celeste.

    Os responsveis pela animao, da noite Portuguesa -Italiana estiveram a altura.

    Cludio Santalucia, um jovem de 22 anos, nascido nocanada, de razes Italianas, contou- nos que desde pequenoque tocava concertina, disse-nos que quando era maisnovo viajou de ferias a Itlia com os pais e ouvia sempreconcertinas, e desde a sempre tocou. Durante a noiteCludio tocou 7 diferentes concertinas, e aos 23 anos com o pai a servir de gerente um nome que j falado por toda acomunidade Italiana no Canada.

    Com o salo cheio de Portugueses, e Italianos, o600 presentes divertiam-se grande. Entre essesencontramos Lcia e o Walter, o casal DeAngPortuguesa, e ele Italiano) esto sempre presennoite e dizem que mesmo uma noite para no casal DeAngelis, casados h 14 anos confessou aWalter adora Portugal e as nossas tradies e coLcia que tambm j viajou a Itlia com seu mamesmo, claro.

    O Presidente do PCCM Gilberto Moniz contaesta celebrao est ano aps ano melhor, noespetculo em si mas tambm pela comida que Mas porqu uma noite Portuguesa-Italiana pergunGilberto Moniz diz-nos que talvez por causa da imigrao no Canada, desde os anos 60, e as liglocais de trabalho como, por exemplo, na construPortugueses e Italianos que imigravam para c toculturas muito ligadas e parecidas.

    Para ns que l estivemos, como tambm acontec passado, no acreditvamos se no vssemos, mque funciona mesmo assim, como nos disse o PrePCCM.E s mais uma... as castanhas... no foram esque

    PCCM - Para So Martinho...Uma Festa Italiana e Portuguesa

    Devemos chorarcom os que choram Milhes de pessoas foram afectadas pela tempestade dofuraco Sandy que recentemente abalou os Estados Unidos,especi camente a cidade de Nova Yorque e os arredores.

    Muitos de ns vimos na televiso e ouvimos na rdio, comtristeza, como esta tempestade causou tanto prejuzo earruinou a vida de milhes de pessoas. Muitos caram comas casas destrudas e pelo menos 100 pessoas morreram nosEstados Unidos.

    Alm da tempestade do Sandy, uma semana depois, outratempestade, atacou a cidade de Nova Yorque e arredoresdeixando tudo coberto de neve.

    Deus nos exorta: Alegrai-vos com os que se alegreme chorai com os que choram (Romanos 12:15). E, aore ectirmos na tragdia que o Sandy causou, tempo parachorar com os que choram e tentar aliviar a dor com asnossas oraes e auxlio. Todavia, vivemos num mundode maldade, que no sabe o que signi ca pr em prtica omandamento: Amars o teu prximo como a ti mesmo(Mateus 22:39). Eu digo isto porque quei chocado aosaber atravs dos orgos de comunicao que, em vez dehaver compaixo, e chorar pela calamidade que aconteceu,muitos se esto a aproveitar do sofrimento que o Sandycausou, acrescentando ainda mais sofrimento.

    O Sandy destruiu muitas estaes de gasolina.Outras estaes de gasolina esto fechadas pela falta deelectricidade.

    O resultado que milhares de pessoas andam desesperadas para encher o depsito dos seus carros. E as estaesque esto abertas tm uma bicha enorme de carros e noconseguem dar vencimento demanda dos fregueses.

    Os oportunistas egostas que no tm conscinciamoral, ao verem a falta de gasolina e a demanda queexiste, decidiram aproveitar-se do mal que o Sandy causounas pessoas e aumentar os preos da gasolina, a preosto altos, que uma vergonha e mostra falta de amor ecompaixo pelas pessoas que esto sofrendo di culdades

    nanceiras devido tempestade.

    Uns trabalhando independemente, tm reclamos na internetoferecendo vender gasolina s pessoas, pelo preo quevaria de $11 a $20 dlares o galo. Em contraste, nasestaes de gasolina em Nova Yorque vendem a gasolinaao preo de $4.10 dolares por cada galo. Os ricos, parano estarem numa bicha o dia inteiro, no se importamde comprar temporariamente a gasolina a tais preosavultados. Todavia, os pobres que realmente precisam deauxlio monetrio no tm outra alternativa se no estar na bicha. E, em muitos casos, os que esto na bicha, quando a sua vez para encher o depsito, a estao de gasolina jno tem gasolina para os fregueses.

    Qual a raz do problema? Deus nos d a resposta comestas palavras: Porque o amor do dinheiro a raz de todaa espcie de males (I Timteo 6:10). Estamos perto do mdo mundo e da vinda do Senhor Jesus Cristo.

    Jesus profetizou que um dos sinais antes do m do mundoseria a falta de compaixo e de amor pelo prximo (Mateus24:12). Portanto, no devemos car admirados ao vermosnos nossos dias pessoas corruptas, sem amor pelo prximoe aproveitando-se do mal dos outros para bene ciarem dasua tragdia.

    Em vez de chorarem, riem-se do mal dos outros.

    Rev. Joo Duarte

    Religio e F

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    12 Novembro 2012 Mensagem.

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    12 Novembro 20110.Comunidade

    Estrategia de emigraao, divulgada por Charles Sousa

    Uma nova direco para o Ontarioreceber e assistir imigrantes

    tambm, oferecer a minha estratgia, ou seja, uma petio nosentido de termos mais poder de seleco dos imigrantes.Insiste saber que h muitos imigrantes, at de Portugal,que esto a ser precisos. H companhias que os querem pr a trabalhar. Nesse caso, vamos auxiliar para que isso sejafeito.Charles Sousa, pelos vistos, tem em mente esse objectivoquase desde a primeira hora em que foi para o Ministrio.Lembrou logo que anotou, to depressa foi para o Ministrio,que no havia direco para a provncia do Ontario. E o queest agora a ser feito, atravs desta estratgia, no tem nadaa ver com as outras provncias. J disse que no queroestar em competio com outros... eu s quero o bem para a provncia do Ontario. Ns sabemos que as outras provnciasesto a receber os imigrantes, esto a receber o dinheirodo Governo Federal. Pois... mas depois muitos vm para oOntario... e ns no estamos a receber apoio federal para osservios que temos de dar. Alguma coisa no est correcto eeu estou a tentar corrigir isso.

    Fernando Martins e as necessrias explicaesJ no m, e por que estava presente, interrogmos um

    advogado de assuntos de imigrao, que assistira tambm conferncia. Todos estes temas no so federais? Comea por nos dizer Fernando Martins que, na sua opinio, atcomo advogado de assuntos de imigrao, tudo isto muitoimportante. uma iniciativa que j deveria ter sido levadaa cabo h mais tempo por outros ministros da rea. Deumesmo os parabms ao ministro Charles Sousa, por queno foi s pensar... mas est a tentar fazer.Como o ministro indicou Fernando Martins a explicar a nossa Constituio partilha a rea da Imigrao, tantoao nvel federal como ao nvel provincial. O Ontario temas suas exigncias e as suas necessidades, precisando deum programa espec co, que possa ser individualizado. Asnossas necessidades no so necessariamente as mesmas deBritish Columbia, de Alberta ou de outras provncias, o quenos d a entender ser muito importante que haja uma parceriaentre a Provncia do Ontario e o Ministrio da Imigrao aonvel federal, o que j no existe h muitos anos.De facto, a Provncia que sabe do que precisa. Com o programa de nomeaes limitado a 1000 lugares, doisteros do trabalho feito a nvel provincial e muitas vezes e eu sei do que falo, at como advogado de imigrao quase garantido que o outro tero est garantido. E mesmoque o Ministrio da Imigrao, ao nvel federal, possa dizer no a um qualquer caso, o trabalho difcil, como dizFernando Martins, sempre feito ao nvel provincial e reconhecido ao nvel federal, desde que no ultrapasse oslimites que esto estipulados e que, neste momento, estocifrados em 1.000. Por isso que o Ministro quer, em princpio, dobrar estes 1.000 para 2.000 neste ano que entrae, depois, aumentar para 5.000 e a, sim, j se aproxima dosnmeros que ns precisamos.Tudo visto, no m... no m do processo de escolha e denecessidades do Ontario, a Emigrao Federal pode dizer no. Mas no lquido pensar que o dir.O Ministro Charles Sousa ainda respondeu a uma perguntasobre se era altura de ele dizer se vai ou no... candidatar-sea Lder Liberal do Ontario. Charles Sousa no disse que simnem que no... e ns entendemos que poderamos intervir.Como ele queria falar s em imigrao... perguntmos-lheo que o emigrante-mor que est l em casa... falvamos,naturalmente, no pai, Antnio de Sousa pensava sobre oassunto.H espao para todos, diz ele. H espao para todos. Hespao para todos aprenderem. Para todos trabalharem. E hespao para todos se ajudarem uns aos outros.Nomes e modelosArnon Melo, Empresrio: O meu primeiro patro noOntario foi um imigrante que me deu a possibilidade decomear em logstica. Senti necessidade de lhe pagar depois.Quem o diz Arnon Melo, originrio do Brasil, que feznascer uma empresa de logstica que emprega agora 10 pessoas, a maior parte das quais imigrantes. A companhiaMELLOHAWK ganhou, recentemente, um prmio - SmallBusiness, Big Impact Challenge da Federao Canadianade Empresas independentes, pelo seu papel de liderana nodesenvolvimento da sua comunidade.Ignat Kaneff: Construtor e promotor imobilirio - Com paixo e viso, ns, os imigrantes, construimos esta provncia

    economicamente evoluida e respeitada como agDepois de 1956, construiu milhares de casas fcomplexos comerciais de venda a retalho, ao mesque cuidava dos terrenos de golfe que pertencexplorados pelo Grupo Kaneff.

    A empresa emprega mais de 3 centenas deIgnat Kaneff recebeu a Ordem do Ontario em reconhecimento das suas realizaes e da sua la

    O Ontario est a lanar a sua primeira estratgia deimigrao, por forma a criar uma economia interligada com aeconomia global. A estratgia em causa pretende estabelecer uma nova direco para o Ontario seleccionar, receber eassistir imigrantes para a provncia. E fala-se em imigrantestreinados que possam desempenhar um papel preponderanteno desenvolvimento econmico da Provncia.Charles Sousa esteve, a anunciar o plano, frente a umaaudincia muito vasta de elementos luigados Informao.Tambm l estivemos.

    Com esta nova Direco para a Imigrao, o Governo pretende atrair trabalhadores altamente treinados e suasfamlias, suportando diversas comunidades e fazendo crescer uma economia globalmente relacionado com o mundo. Asrecomendaes da Reunio de especialistas de Imigrao noOntario e consultas em toda a provncia ajudaram a criar aestratgia.O prprio Director Executivo da Cmara de Comrcio doOntario acredita no programa, entendendo que um caminho para colmatar muitas das falhas de mo-de-obra em diversos pontos da Provncia. No fundo a estratgia de imigrao do Ontario destaca trsobjectivos e alvos principais: atrair uma fora de trabalhoquali cada e criar uma economia mais forte, ajudar os recm-chegados e suas familias a alcanar sucesso e aproveitar asconexes globais das nossas diversas comunidades. Um plano, decerto ambicioso, mas que no fundo pelo menostanto quanto percebemos, estaria nas mos do GovernoFederal.

    Uma guerra contra o Governo Federal?Ao Ministro Charles Sousa perguntmos ns, no m, seaquilo no era como que uma guerra contra o GovernoFederal.Ns disse precisamos de trabalhar em conjunto parafazer o melhor para a Nao e, naturalmente, para a Provnciado Ontario. E neste caso, eu apenas estou a promover a nossaimigrao, a estratgida da imigrao, que vai efectivamente bene ciar o todo do Canada. No. No estou a tentar fazer guerra contra ningum. Antes, estou a tentar oferecer solues para o bem de todos.E ns, que conhecemos bem o ministro Charles Sousaacreditamos efectivamente nisso. Ainda perguntmos se oselementos federais j olharam para os pais que o Ontariomandou. Eles esto a olhar, j esto a ver, sim. A razo por que muitas coisas esto a acontecer, at esto a fazer anncios agora, na rea federal. Eu vou, naturalmente,

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    12 Novembro 2012 Desporto . 1

    O FC Porto agora a nica equipa que continua invicta entretodos as participantes nas competies europeias, somando11 vitrias e trs empates em 14 jogos o ciais.

    Se tivermos em conta apenas os respetivos campeonatosh mais equipas que ainda no foram derrotadas, mas osdrages s ombreavam com o Shakhtar Donetsk o estatutode invencveis entre as equipas que esto nas competieseuropeias.

    No entanto, o atual campeo ucraniano foi derrotado peloChelsea em Stamford Bridge, com um golo j nos descontosde Moses (2-3). O Barcelona tambm foi derrotado, fechandogrande ciclo vitorioso no campeonato e na Champions, mas

    j t inha sido derrotado na Supertaa de EspanhaReal Madrid.

    Schalke, Mlaga, Dortmund e Man. United tamno perderam na fase de grupos da Liga dos Cassim como sucede com At. Madrid, Fenerbahc

    Dnipro, Newcastle, Genk, Inter, Rubin Kazan, LyLeverkusen, Metalist Kharkiv e Hannover na faseda Liga Europa, mas nas competies internas pelo menos com uma derrota.

    Drages so os nicos ainda invictos na Euro

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    A primeira vitria

    na Liga Europa dahistria da Acadmica

    Wilson Eduardo fez o dois golos da vitria dos estudantes frenteao campeo Atltico Madrid, mas a Acadmica continua na portade sada da Liga Europa, assim como o Martimo.Fez-se histria pelos ps de Wilson Eduardo, jovem internacionalsub-21 que no serviu para o Sporting, mas que assinou estaquinta-feira a primeira vitria da Acadmica na Liga Europa, aoapontar os dois golos no triunfo (2-0) frente ao Atltico Madrid.A equipa dos portugueses Slvio e Tiago, detentora do trofu, snecessitava de um empate para assegurar o apuramento para osdezasseis avos de nal, mas no conseguiu superiorizar-se aos pupilos de Pedro Emanuel, que inauguraram o marcador aos28 minutos e fecharam a vitria aos 70, atravs de uma grande penalidade, com o terceiro golo na Liga Europa de Wilson Eduardo.Da Repblica Checa, porm, chegou uma m notcia para aAcadmica: o Plzen goleou os israelitas do Hapoel Tel Aviv, por 4-0,e deixou os estudantes a cinco pontos dos lugares de apuramento.Perante este cenrio, a Acadmica ter obrigatoriamente que vencer o Plzen, em Coimbra, e o Hapoel Tel Aviv, para poder seguir emfrente na competio.Em situao igualmente delicada est o Martimo, que perdeu noterreno do Bordus, por 1-0, golo de David Bellion (15) e continuano ltimo lugar do grupo B. Matematicamente o apuramento ainda possvel, mas se no conseguir vencer o Newcastle (empatou2-2 com o Club Brugge), em Inglaterra, na prxima jornada, diradeus Liga Europa, onde continua procura da primeira vitria.

    Guerreiros sofreramapago e United aproveitouFoi um apago de 10 minutos no Estdio Axa, mas um momento deiluminao do Manchester United que durou praticamente o mesmotempo. O SC Braga saiu derrotado no jogo frente aos ingleses mas,verdade seja dita, teve a vitria na mo durante 80 minutos. S quealguma desconcentrao e a proverbial e ccia dos avanados deManchester no permitiram que a noite terminasse em glria paraos Guerreiros do Minho.

    O Manchester United tambm se ps a jeito. Parecendo nose recordar da vitria suada em Old Trafford, o treinador AlexFerguson veio a Braga com o ataque em mente. Valncia a lateral,Rooney a mdio, dois avanados e um meio campo sem jogadoresdefensivos. O SC Braga teve matreirice que chegue para contrariar e aproveitou a equipa descompensada dos ingleses.

    A segunda parte praticamente que comeou com o merecido golo bracarense. Smalling faz falta entrada da rea sobre Custdio e aAlan (49) coube a honra de inaugurar o marcador frente ao colossoUnited o terceiro golo do brasileiro frente aos red devils nestaedio da Champions.

    Pouco depois (53) apagaram-se as luzes em Braga. A partida sretomou cerca de 15 minutos depois. Aos 75 minutos um dosmomentos do jogo, com a entrada de Van Persie para o lugar deWelbeck. O inteligente adversrio veio mudar o rumo partida eaos 90+2 fez o empate, num lance com culpas para Beto.

    O SC Braga vacilou e o Manchester United conseguiu a reviravoltacom uma falta na rea de Nuno Andr Coelho sobre Rooney narea. O ingls converteu (90+7). Ainda antes do nal, Chicharitofaria o 3-1, numa jogada confusa na rea bracarense em que osdefesas minhotos se mostraram lentos face ao mexicano.

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    12 Novembro 201212 . Desporto

    Benfica vence em Vila do Conde

    Mais um jogo... mais uma vitria Mais um jogo, mais uma vitria, Ben ca cola-se ao FCPorto no topo da classi cao. Os encarnados venceram oRio Ave, por 1-0, vantagem mnima que, porm, no ilustraa real superioridade do conjunto lisboeta, sempre mais perigoso e na procura da baliza adversria

    Depois de quinze minutos mal jogados de parte a parte, oBen ca pegou no jogo e foi procura de um triunfo, nicoresultado que lhe permitia manter-se colado ao grande rival,FC Porto. Cardozo foi sempre o jogador mais inconformado, procurando com remates de meia distncia chegar ao golo.Faltou, porm, acertar na baliza do Rio Ave.

    E foi em cima do intervalo que apareceu Lima, ele que attinha estado muito discreto neste desa o, a romper pelarea, armando o p direito e fazendo o golo que, haveria dever-se no nal, seria decisivo para o triunfo das guias.

    No segundo tempo, o Rio Ave subiu as linhas, perdeu omedo (e o respeito) e foi sempre mais perigoso, andandomais perto da rea ben quista e tendo, aqui e ali, algunslances de relativo perigo.

    Mesmo na ltima jogada da partida, Obadeyi subiu pelaesquerda, deixou Miguel Vtor para trs, cruzou tensoe atrasado (ver-se-ia mais tarde que a bola j tinha sadodas quatro linhas), aparecendo Vtor Gomes a rematar comfora, valendo os re exos de Artur a parar a bomba comselo de jogo e, no fundo, a carimbar o triunfo do Ben caque, desta forma, mantm-se na segunda posio com igualnmero de pontos que o FC Porto.

    O Rio Ave desce quinta posio.

    Trs lesionados na sequncia do jogo frente ao Rio Ave

    Trs lesionadosno Ben ca.

    Enzo Perez saiu aos 31 minutos, segundo o site o cialdos encarnados, devido a mialgia na face posterior da perna direita e da perna esquerda. J Salvio, que tambmfoi obrigado a sair do encontro, sofreu uma entorse natibiotrsica esquerda. J depois do nal da partida, Garayapresentou queixas devido a uma mialgia na coxa esquerda.

    No nal do jogo, Jorge Jesus abordou o temas das leses.

    Tnhamos o Enzo Prez, o Garay e o Melgarejo com muitasdi culdades antes do jogo. No tinha muitas solues nocorredor central, quis arriscar com o Enzo e ao m de 15minutos ele estava j a pedir-me para sair, a rmou emdeclaraes Sport TV.

    Do outro lado surgiam uns Estudantes muito aplia lio bem estudada e de estratgia bem de nida

    James, surgindo pela rea como o Bond com queo nome como diz A Bola - qual espio enrompante pela base adversria, con rmou o bomque atravessa e... atirou a matar. Estava feito o prido jogo, com um bom tiro de p esquerdo, queafastar quaisquer fantasmas que se comeassemcom o golo que no surgia.

    Prova disso foi o coelho (e que coelho!!) que Jootirou da cartola: o mdio, de fora da rea, fez um um remate muito forte, sem hipteses para Ricar

    At nal a Acadmica nunca se rendeu e teve o (juquando a dez minutos do m Wilson Eduardotambm ele, um grande remate e conseguiu reduque Helton tambm tenha tido culpas no cartrio

    O FC Porto venceu a Acadmica de Coimbra no Estdio doDrago, por 2-1, um resultado que lhe permite continuar naliderana da Liga.

    A exibio dos azuis-e-brancos nem foi particularmente brilhante, com o cansao do jogo a meio da semana para aLiga dos Campees a fazer-se sentir (o mesmo se aplicoua Acadmica), mas foi Briosa, muito esforada, com oconjunto a valer mais que a soma das partes ou que qualquer individualidade, face a uma noite em que os gnios estavamenvergonhados.

    Uma das melhores oportunidades da equipa de Pasurgiu tambm de bola parada, com Csar Peixoligeiramente ao lado na sequncia de um livre dirCom este resultado, o Paos de Ferreira passa a pontos.

    O Paos de Ferreira venceu o Gil Vicente por 1-0, emBarcelos, no encontro que abriu a jornada 9 do campeonato.Antunes marcou, de livre, aos 78 minutos, o nico golo doencontro.

    Prmio para a equipa de Paulo Fonseca, que conseguiu asmelhores ocasies para marcar, apesar de o ter conseguidoapenas de bola parada. Aps o golo, os pacenses tiverammais duas oportunidades agrantes, com Ccero a cabecear ao poste na sequncia de um canto, e Caetano a no conseguir bater Adriano, que foi um dos melhores em campo pelo GilVicente.

    James com Ordem para Marcar

    Paos Ferreira ganha ao Gil Vicente

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    12 Novembro 2012 Desporto . 1

    Patrcio foi santo, Wolfswinkel o diabo solt- A Bola quem o diz Oito jogos depois, a est um Sporting ganhador, no primeiro triunfo de Franky Vercauteren no comando tcnicodos lees, depois da derrota em Setbal e do empate com oGenk.

    E ontem o leo nem demorou a aquecer. Aos quatro

    minutos j Wolfswinkel inaugurava o marcador, respondendoda melhor maneira a um cruzamento de... Eric Dier.

    O jovem ingls da equipa B foi uma das novidades no onzeleonino, alm de Pranjic, que atuou como nmero 10, e

    Carrillo, regressado ao anco direito do ataque.O SC Braga acusou o golpe, demorou a explanar o seu jogo mas, quando o fez, der cabeceou com selo de golo para... Rui Patrcio evitar a festa. O guarda-redes dos leesfoi, mais uma vez, absolutamente decisivo nos trs pontosconquistados pelo Sporting. Defendeu tudo o que lheapareceu pela frente e, quando no chegou, esteve l o poste, j para l do minuto 90, num grande remate de Alan.

    Ao minuto 77, porm, a bola entrou mesmo na baliza doSporting, num cabeceamento de Alan que Pedro Proenaanulou por alegada falta de der sobre Rojo.

    O leo foi feliz, certo, mas tambm fez por merecer,nalmente, a felicidade, e at teve mais ocasies para matar

    o jogo. Wolfswinkel, por duas vezes na primeira parte, Eliase ainda Capel, j nos ltimos minutos, tiveram o golo nos ps mas do outro lado esteve igualmente um Beto em noiteinspirada.

    FC Porto e Ben ca fogem ao Braga,derrotado pelo SportingFC Porto e Ben ca mantiveram-se ontem rmes na liderana daLiga portuguesa de futebol, ao vencerem os seus encontros danona jornada e aumentarem para seis pontos a vantagem sobre oSporting de Braga, derrotado pelo Sporting (1-0).Um golo madrugador do holands Ricky van Wolfswinkel, logoaos quatro minutos, acabou com uma srie de oito jogos o ciaissem ganhar dos lees, que ascenderam ao nono lugar, com 10 pontos, menos sete face aos arsenalistas, terceiros.Os minhotos mantiveram o ltimo lugar do pdio, mas viram fugir o FC Porto e o Ben ca, que continuam separados por um mserogolo (24-6 dos campees, contra 23-6 dos vice), depois de teremganho por tangenciais 2-1 ( Acadmica) e 1-0 (em Vila do Conde). No Drago, o onze de Vtor Pereira chegou a 2-0, com golos docolombiano James Rodriguez, aos 50 minutos, e de Joo Moutinho,aos 62, mas ainda sofreu na parte nal, depois de, aos 79, Helton ter dado um frango, aps remate de Wilson Eduardo.Por seu lado, o Ben ca venceu graas a mais um golo, o sexto na

    prova, do brasileiro Lima, que faturou aos 45+2 mindireito, depois de uma jogada estudada: lanamento lde Salvio e cabea de Matic ao primeiro poste. Nos outros encontros de hoje, o Olhanense somou a segao bater em casa o novo lanterna vermelha, o Beira-Mcom um golo de Abdi (29 minutos), enquanto o Estor bateu o Moreirense por 2-0, subindo ao sexto posto, grde Jefferson e Lus Leal.

    A ronda havia comeado sexta-feira, com a vitria dFerreira no reduto do Gil Vicente (1-0), graas a um tede Antunes, e prosseguido sbado, dia em que o Naciltimo lugar, ao vencer em Guimares por 3-1, depoi perder, com golos de Diego Barcellos, Mateus e Keita

    A nona jornada fecha apenas hoje, segunda-feira, com Martimo ao Vitria de Setbal.

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    12 Novembro 201214 . Desporto

    Portugal segura quinto lugarno ranking da UEFAPortugal manteve o quinto lugar no ranking de acesso scompeties europeias de clubes, aps os jogos de quinta-feira daLiga Europa, mas viu a Frana voltar a aproximar-se, cando amenos de 0,2 pontos.A vitria da Acadmica e o empate do Sporting permitiram quePortugal somasse mais 0,5 pontos (trs pontos a dividir por seis

    clubes inscritos), passando para 54,334.Melhor fez a Frana, com duas vitrias e um empate, o que lhevale uma subida de 0,833 pontos, para 54,166, recuperando 0,333 pontos face aos lusos.A pontuao dos pases de acesso s provas da UEFA leva em contaos resultados ponderados dos ltimos cinco anos, com a vitria avaler dois pontos e o empate um, dividindo-se os pontos pelo total

    Com trs golos marcados aoManchester United (dois emOld Trafford e um no AXA)e um ao Galatasaray, Alan,capito do SC Braga, subiuao grupo dos segundosmelhores marcadores daLiga dos Campees.

    O extremo brasileiro tem os

    mesmos golos de Huntelaar (Schalke), Oscar (Chelsea),Burak (Galatasaray) e

    Alan o segundo melhor marcador

    Irm de Hulk Poltico e empresriosuspeitosde idealizarem sequestro

    Um poltico e um empresrio so os principais suspeitosdo sequestro da irm do futebolista brasileiro Hulk, nonordeste do Brasil, a rmou Lusa o delegado-geral doestado da Paraba, Andr Rebelo.

    O poltico Rodolfo Sinfrnio, do Partido SocialDemocrtico, que perdeu as eleies para a CmaraMunicipal da cidade de Campina Grande h cerca de um mse que cou com dvidas da campanha, sendo neste momento procurado pela polcia.O empresrio lio Pereira da Silva dono de um restauranteque fornecia alimentos empresa em que a vtima, AnglicaAparecida Vieira de Sousa, de 22 anos, trabalhava comoestagiria de nutrio.lio Pereira da Silva est preso, assim como outros doissuspeitos, de terem realizado o sequestro.De acordo com o delegado-geral, Anglica desapareceu natarde de segunda-feira, em Campina Grande, tendo sidosequestrada perto de um restaurante, para onde foi levada por Pereira da Silva.

    Solado (Valncia). frentedeste grupo h apenasCristiano Ronaldo, melhor

    marcador da comat ao momento comgolos.

    de clubes que iniciaram a poca.O valor obtido, no nal da poca, determina o nmeroque cada pas pode inscrever e em que fase das competPortugal e Frana tm estado em despique constant primeiras jornadas da Liga dos Campees e da Lisomando at agora os mesmos 6,916 pontos na poca 2

    Na prxima poca, quando se descartarem os resultad2008/2009, a vantagem claramente portuguesa, que 6,785 pontos, enquanto a Frana desconta 11,000.Os quatro primeiros lugares esto inalcanveis - EspanInglaterra (75,249), Alemanha (70,043) e Itlia (56,814O stimo, a Ucrnia, est longe de Portugal e Espanha, pontos e apenas quatro equipas ainda em prova.

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    12 Novembro 2012 Comunidades. 1Na Casa das Beiras

    Uma casa cheia para soprar as 20 velas

    Como que se celebra um aniversario de um Rancho quefaz 20 anos? Com casa cheia, claro. Em noite de Sbado,em Novembro, com a maior parte dos clubes e associaesa celebrarem o So Martinho neste m de semana, a Casadas Beiras celebrava uma data talvez ainda mais importante para seus associados, o vigsimo aniversario do RanchoFolclrico Acadmico de Viseu.Com a casa cheia, comida quentinha feita sempre com osabor especial e caseiro como j habitual por l, e a musicae som a cargo de DJ Osis a festa prometia. No era de

    esperar menos para um rancho fundado o cialmente no dia14 de Novembro de 1992.

    Infelizmente a festa deste ano, deste rancho digno, pertencente a um clube de tamanho importncia como aCasa das Beiras entre nos, foi acompanhada por tristeza.

    Uma nota tristeEnquanto elementos da direcao planeavam ir buscar ao hospital um dos seus mais importantes membros efundadores, o scio numero 10 da Casa Das Beiras, Lus deJesus, para marcar presena na celebrao. Lus de Jesus,de 53 anos, falecia no mesmo dia, 1 da tarde. O Fundador foi recordado durante todos os festejos. Houve um minutode silencio, bales pretos e brancos, o prprio rancho feza sua atuao mais curta por causa do acontecido, todos presentes certamente no esquecero desta festa e ao mesmotempo tambm cerimonia digna de um Fundador de Ranchoque fez parte da Direo da Casa Das Beiras e tambm do

    Acadmico de Viseu.

    Para o Presidente Bernardino Nascimento, amigo pessoalde Lus e mesmo vizinho em Portugal, este dia era um diatriste. Hoje estamos aqui unidos por muitos motivos. Hoje um dia especial e de muita emoo para mim e para todosnos, mas tambm h tristeza a mistura. Hoje um elementoimportante do nosso Rancho Folclrico faleceu. Estamosaqui a celebrar o vigsimo aniversario do Rancho Folclricodo Acadmico de Viseu, que o Rancho da casa e aomesmo tempo celebramos a festa de So Martinho. Noespervamos celebrar outra coisa. Estamos todos um poucodesapontados mas a vida assim.

    Para todos presentes a festa foi toda ela bonita. O JornalABC recebeu tambm das mos do Presidente Bernardino Nascimento uma placa comemorativa das celebraes daSemana Cultural deste ano, que camos gratos.

    Embora a festa fosse celebrada em tom menos habituale triste, a musica continuou e a pista de dana esteve bem preenchida por quem la esteve. Deixamos aqui os nomesque compem o atual Rancho do Acadmico de Viseu. Todaequipa do Jornal ABC deixa aqui tambm os nossos parabnsao clube. E as nossas respeitosas e sentidas condolncias para todos scios, amigos, e especialmente familiares deLus de Jesus.

    Danarinos: Jennifer de Sousa, Jason de Sousa, AliceOliveira, Carlos Machado, Pedro Silva, Vanessa Machado,

    Miguel Silva, Ana Lucas, Bryan Sousa, SoAndreia Faria, Valter Santos, Nicole TomaAssuno, Samantha Ferreira, Daniel Silva, JennMaria Rodrigues, Joana Assuno, Rben MarquGonalves, Kylie Faria, Tristan Leite, Tatiana CarScida, Tatiana Machado, So a Marques.

    Msicos; Joo Sousa, Isaura Oliveira, FernandTina Assuno, Jos Costa, Vtor dos Santos, AntLus de Jesus, Elsio Matos.

    Ensaiadores;Scott Oliveira, Jennifer Machado.

    Diretor: Lcio Oliveira. -CMCG/ABC

    No Asas do Atlntico

    Manda a tradi

    No Asas do Atlntico, no sbado... era a matana maneira tradicional. Como acontece, h mu

    l longe, nas terras de onde viemos. E a verdadnota mais dominante daquela casa cheia... foi entusiasmo das pessoas. Tudo a correr como o p prprio conjunto Folhas Negras a actuar em gr brancas e com um ritmo que a todos agradava.De resto, a comida ai aquela comida! erapetitosa. E o sr. Suino l estava aberto de par emfazer jus ao ttulo da festa.

    A verdade s uma: ainda havemos de descobrque faz andar toda aquela gente, com tanto entudecerto, muito trabalho.

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    12 Novembro 201216 . Comunidades

    No Arsenal do Minhoa festa que... faltava!

    No. Ela no faltava, no. Mas a verdade que, com tantagente... no muito fcil encontrarmos as salas do Arsenal.L isso, no. No sbado, a festa So Martinho, castanhas,

    magusto... era mesmo em grande. E to grande era... quevimos por l trs deputados. Dois deputados federais Olivia Chow e Andrew Cash e um deputado provincial,Jonah Schein.

    Tony Letra, o presidente da Assembleia-Geral, haveria dedizer da sua satisfao em ver a casa to cheia. Muito pertodas mil pessoas a sacri car saudade e a entusiasmarem-se pelo convvio e confraternizao.

    Para Olivia Chaw, a certeza de que vai ali, com todo o prazer,at para chamar a ateno como o fez para vrios dos

    problemas que afectam a nossa gente.Para outra altura, diremos mais... porque hoje, de facto, jnem h tempo nem espao.

    O First Portuguesea andar em frente

    Quem pensou que o First Portuguese Canadian Cultestava adormecido... enganou se.

    No Sbado, quando ABC passou pelas suas remodeladana Calednia e St Clair, em Toronto, descobriu uma assviva. Trocmos impresses com a Administradora Maque nos falou sobre alguns dos projetos que esto a s para um futuro prximo.

    Bem... hoje celebramos o So Martinho e tambmem conjunto uma tradicional matana do porco. Comnos tem sido dado, o First est no bom caminho. Esexemplo, foi feita com o patrocnio do Tavora que no Porco e tambm o Nosso Talho que nos ofereceu oDaqui por alguns dias, ou seja no dia 24 de Novembrotemos a festa da escola, com os nossos mais novos a f pea de teatro e festa com dana, e j temos tambm ouem mente, disse Maria Tavares.

    Com as obras de novo edifcio completamente pronte a segunda fase j a ser trabalhada, aquela coletivida parece estar a querer respirar, rejuvenescer, e ns, portacontentes por assim ver.

    Para as prximas semana, haver mais noticias do Firscam os nossos melhores cumprimentos e votos d

    sucesso. CMCG/ABC

    Po quente de hora a horaBroa de milho como se faz na terra

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    J o s

    C a r

    l o s

    R o d r i g u e s

    12 Novembro 2012 Ainda a tempo. 17

    Um livro-testemunho

    Jos Carlos Rodrigues esteve em Toronto, com o objectivo de promover o livro O Nicho de Santiago. No fundo, acredita que,com este livro, ajudar, talvez, a contribuir para um mundo melhor.

    Encontrmo-lo no sbado, na festa de So Martinho, do Arsenaldo Minho, a sua casa, j que nasceu em So Tiago de Cendufe,Arcos de Valdevez. A temtica do livro diz-nos sobre a nossavida comunitria e a aculturao que recebemos neste Pas e como que ns mudamos quando vamos a Portugal. A verdade que hcertas coisas que no aceitamos bem e entramos mesmo em con itocom elas.

    E vai contando: Quando a minha av morreu, eu fui a Portugal para me despedir dela. E foi ali que realizei que teria de fazer umare exo grande sobre a vida. Tinha estado doente, estive em comae, ento, naquele momento, quando estava l no cemitrio, ao olhar em volta da campa dela, vi a campa de um padre portugus chamadoManuel Antnio Gomes, que mais tarde chamara Padre Himalaia,no seminrio de Braga. E isto porque ele era muito alto.

    Pelos vistos, esse padre Himalaia foi um pioneiro da Cinciasolar. At ganhou um prmio, nos Estados Unidos, em 1904, naExposio Mundial de Saint Louis, Missouri.

    No fundo, a histria do padre Himalaia est no livro, como que emhistria paralela.

    Do livro, a histria principal o Antnio, que regressa a Portugal,apaixona-se pela Maria, etc., o resto no posso contar, no ?!) uma histria ctcia sobre o Antnio, mas que relata as nossasexperincias, como Portugueses, quando regressamos... e essescon itos todos. Paralelamente, o Antnio comea a seguir as pistasdo Padre Himalaia, da mquina que lhe roubaram nos Estados

    Unidos. Ser que a consegue encontrar? E lentamente vai seguindoos passos do padre Himalaia, pela Frana, pela Inglaterra, pelosEstados Unidos, pela Argentina e, claro, regressa ao nosso pas, que onde est o nosso corao.

    Escreveu Emanuel Depois de uma longa campanha eleitoral nos USA, desde as primrias, convenes e debates, bilies de dlares gastos, em propaganda negativa, nalmente chegou o m. O povo americanofez a escolha certa! Na minha opinio, o presidente Obama falou averdade ao povo americano, s vezes at com o corao nas mos.

    Acompanhei a eleies, desde o principio, ms aps ms, com certa preocupao, porque Canada e USA so como irmos gmeos, seum se aleija, o outro sente dores. O cronista do jornal ABC, PedroJorge, tambem acompanhou as mesmas e, sempre comentava nassuas crnicas, o seu ponto de vista, sobre os acontecimentos...Obrigado, Pedro Jorge.

    Para mim, foi interessante e... valeu a pena. Para compreender o sistema eleitoral naquele pais, quase necessitamos de aulas decincia poltica. Nem posso compreender, como as eleies nosUSA, so assim to complicadas. As mesmas so con guradas por votos: Latinos, Evanglicos, Catlicos, pretos, brancos, Judeus, etc,etc, etc. Problemas com votos de indocumentados e, para fazer a

    Ainda a tempo

    Eleies USA... em expresso simconfuso mais... confusa, os boletins de voto contm de questionrio sobre assuntos vrios.

    O nosso sistema canadiano bem mais simples: Exismontante de dlares que os candidatos s podem usar, neleitoral, os votos fceis de preencher. Compreendo quSul muito maior em populao mas podemos compBrasil, que tem o sistema eleitoral muito mais bem org

    Sinto muito orgulho do nosso sistema social, econmi

    canadiano. Mesmo embora com algumas falhas contimelhor pas do mundo.No ms passado, Fareed Zacarias apresentador do prog

    CNN,apresentou uma reportagem de uma hora, focando Canada ser considerado o melhor pas do mundosentido da palavra... E sugeriu at que os EUA deverinosso sistema, muito em especial no campo de sadee social, onde a globalizao funciona e cientemente,lado a lado, sem olhar a raa e a cor, que para os camuito mais importante, o que tm em comum, do queos diferenciam.

    Uma histria que capaz de ser interessante.

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    O tema hoje aqui apresentado, neste cantinho, que muitome orgulha, resulta de uma tradio muito popular queacontece por este tempo, e que festejada de Norte a Sule Ilhas no nosso Pas. E, h dias, recebi um agradvel convite para uma daslindas Festas de So Martinho, que por aqui se realizam,em quase todos os nossos Clubes e Associaes. So festas alegres, com grandiosos bailes e convviossaudveis, onde entram sempre usos e costumes da nossaTerra e as castanhas assadas e a gua-p so essenciaisnestas celebraes. do conhecimento geral que por estetempo o vinho novo est pronto para consumo e comotambm a poca das deliciosas castanhas realizam-se por todo o lado Magustos, bem animados, em muitasdas nossas regies e tambm por aqui entre ns, que doensejo mais linda confraternizao entre a nossa gente.E isso muito bom!

    Para estes festejos, existe o Padroeiro dos bonsapreciadores de vinho, um Santinho alegre e benvolo,que o povo tem sabido venerar, conjugando o ritualde origem religiosa com os festejos populares, que secelebram pelo Outono. Esta data ainda serviu para criar alguns dos nossos mais engraados provrbios, que podemmuito bem ser usados como ensinamento popular, e este um dos mais conhecidos: Pelo So Martinho, vai Adega e prova o teu vinho. Existem muitos, e o seguinte para lembrar ao Povo queo inverno est porta. Vero de So Martinho so trs dias e mais umbocadinho. Tambm as cantigas, alusivas a esta quadra, so muitosugestivas, como esta, do nosso cancioneiro popular. Muito vinho se derrama, Sobre o Magusto a preceito, So Martinho... tem a fama,Os Outros... tem o proveito. A lenda, que acompanha a venerao a este popular Santinho, um exemplo de pura bondade - e aqui deixoa verso que sempre ouvi, e que me foi contada pelaminha bisav, mulher de muitas histrias de encantar e de provrbios acertados. Certo dia, um bondoso jovem, de nome Martinho, seguia pela estrada deserta, montado no seu cavalo, debaixo deuma grande tempestade, quando viu beira da estrada umvelhinho a tremer de frio, que lhe estendia a mo e pediaajuda.

    Martinho no hesitou. Desceu do cavalo e ofereceu a suacapa ao homem pobre. Nesse mesmo instante, o cu clareou com o brilho de umsol dourado. Desde ento, se faz uns dias mais quentinhos por este tempo, o povo diz que O Vero de SoMartinho. Que celebremos pois, no dia de So Martinho, a sade, aamizade, o amor, os momentos de felicidade - e acima detudo, que celebremos a Vida!

    Aorianos... co*Uma Semana Culturalcom razes de sobra para celebrarmF.Cruz Gomes/Natividade e Carlos Ledo

    Aorianos: com orgulho do que nosso era o tema. Dedomingo a sbado uma Semana inteira des laram pelaCasa dos Aores muitos e variados motivos de interesse.Muitos e variados motivos de orgulho. Uma SemanaCultural, na sua dcima quinta edio, que espelhou, frenteaos que l fora, muitas formas de vida. Muitas formas deCultura. Muitas formas de ser e estar.

    Vrias exposies. Artesanato. Apresentao de livros.Teatro. Provas de vinhos e de queijos regionais. A certeza deque esta nossa dcima ilha sabe vibrar com as suas razes.E tem orgulho do que lembre a terra e as gentes. Interessantea apresentao de livros como Aores: quem somos/porquesomos de Conceio Cabral e Orsia de Melo, vindasdirectamente de So Miguel. Idem do livro Canteiro daMemria de Joo Luis de Medeiros, com apresentao deFtima Toste. E ainda Aurora e Sol Nascente, de MrioCosta.

    J uma vez escrevemos algures que actividades como estasdas Semanas Culturais so... para viver e no para noticiar.De qualquer modo, para os que no acompanharam a SemanaCultural dos Aores... h resenhas que importa deixar por aqui. Como aquelas que, no sbado, tiveram lugar nochamado Jantar de Gala comemorativo do 27. Aniversrio

    Conceio [email protected]

    So Martinho tem a famae os outros...tem o proveito!

    12 Novembro 20118 . Ler e contar

    da Casa dos Aores.

    Presenas signi cativas, designadamente, dos vAna Bailo e Csar Palcio. Que teceram coninteressantes, como aconteceu ao chanceler MSousa, em representao

    do cnsul-geral Jlio Vilela. Que se a rmou, daoriano orgulhoso das suas ilhas e fez votoa Casa dos Aores 2continui a promover e a actividades de carcter sociocultural com o endinamismo, dedicao e orgulho. isso, .

    As cerimnias seguintes tiveram um outro caratribuio do Aor de Ouro a Luis Pavo e a Joeste com a indicao de que foi o fundador da Runa Dundas. As distines de Aor de Prata foAguinaldo Garcia e para Rui Ferreira. Insgniasde mrito para Jos Porto, Tobias Medeiros, AAmorim Clementino, Luis Cmara e Jos Morgad

    Momento alto a entrega de Bolsas de Estudo, p pelos co-chairs Mathew Correia e Suzanne Cunhade Estudo coube aos vencedores, Alexandra da Sida Silva e Stefanie Ventura.

    Tudo bonito. Tudo digno de orgulho. Tudo a dizer dos Aores viva, Luclia Simas est no bom ca

    Era uma vez eu conto. A Casa dos Aores - essa mesmaque voc visita, vez por outra... estava a levar a cabo asua XV Semana Cultural. E tudo parecia marchar a contento.Havia Culinria e Folclore, Canes e Reminiscncias.Havia palestras e algumas at de guras que foram grandesna estrutura directiva da associao e depois foram-seafastando... afastando...

    E de tal forma tudo marchava bem... que eu cheguei a pensar estar por ali... a forma mgica de dar um ar de nova vida snossas associaes e forma de reviver aquele nosso atvicomodo de preservar usos e costumes, culturas e tradies.

    Tudo ao nvel popular. Sem doutorices desmedidas nem pseudo-culturales que ainda pululam por a.

    Numa escala de 0 a 20 e estvamos s na segunda-feira,hem?! j tinha pespegado no meu caderno de reprter (queainda teimo em ser...) a nota 11...!

    Foi ento que apareceu um Grupo de Teatro. Vinham doAsas do Atlntico. Tinham sido convidados patati-patat... talvez para preencher espaos mortos. Era uma segunda-feira, no ?! E era capaz de no ir l muita gente! Pois! Masfoi l... muita gente. Que bateu palmas. E riu. E gostou.

    E gostou... porque tudo aquilo lindo. E aquilo tosmente um conjunto de quadros, de notas e de sueltos...feitos gente a caminhar por ali. s vezes em bicos de ps.Por outras... em alardes de grandes senhores.

    Mais frente... em escola popular que j no h. Ac para fora com umas quantas verdades feitas pVicente, mas sem o dizer... a olhar o mundo ao e a fazer com que a poltica casse tambm amE tudo isto... nuzinhos de todo, isto , sem terde qualquer espcie. Nuzinhos de grandes cenrgrandes arrebiques de trajos que no tinham!

    J sabia... mas fui sabendo mais naquela noite... qdos componentes eram mesmo directores do Teatro, na maior parte dos casos, s por terem visacol, nas suas terras leia-se ilhas de maravilhanuna Casa do Povo, que deixaram de frequentavieram para aqui!

    Antes do mais, e ao ver o esforo de uma CBaptista, encenadora, argumentista, directora, eetc., adivinhei logo que havia por ali um lo de vno podem ser esquecidos. E ela foi-me desde log para eu no escrever o nome de ningum... por qutodos do grupo As Nossas Razes. Pois. Mas e posso no aceitar o aviso...J escrevi, por isso, no que ainda no encerrei a nota 20... por que me nir mais longe.

    que aquilo mesmo bom. No . Srgio Dias (q por l...)? No Z Pereira, que quase me no fal

    Era uma vez... na Casa dos Aores

    Teatro Popular

  • 7/30/2019 ABC N 126 Compact

    19/24

    Fernando

    Cruz Gomes

    orgulho do que nosso

    Ser aoriano

    12 Novembro 2012 Ler e contar . 19

    Ser aoriano viver em comunidade, grande ou pser maioritrio, em termos de nmero, e conseguirassim, deixar vir ao de cima uma humildade que at confrange. Aqui, alm, mais acol... o aorimais se destaca e mais se v. Mesmo assim, no os outros, no amarfanha o nmero inferior, toadrega de medrar em orgulho de ser.Ser aoriano ... olhar vultos que se foram. engrandeceram, engrandecendo os outros. Vitorino Nemsio. O Joo de Melo. A Natlia Cordo mau tempo do canal, a gente feliz com lgrimse esparramou um pouco por toda a parte. seo hmus da terra que os deixou partir ainda alimrazes que no se partiram. E que chamam, uma

    vezes, pelos ramos frondosos que j se vo cruza pouco por toda a parte.

    Ser aoriano isso, sim. Mas tambm sofrer asde estar longe. medir pelas guas do lago em as outras do mar longnquo que ainda chamam... difcil calcorrear. isso, sim, mas tambm, sdesamores dos que, s vezes, com sapatos de vernide se ver mas sem solas de andar... entendem a hucomo de cincia e o olhar tmido como inferiorid

    Ser aoriano isso, sim... mas tambm ver queos que s existem por existir a tal dispora... se esmuitas vezes, de olhar os outros. Aqueles que mem longes terras, choram as suas agruras, teram pela resoluo de muitos problemas, enriquececontacto com os seus pares por c. Esquecem-se,

    A pedir eventualmente que lhes faam o mesmosaberem - porque eles sabem - que o magnnimodo aoriano de emigrar... sabe perdoar.

    Esquecer, talvez no, porque o esquecimento que o dicionrio ilhu no tem. Se eles sonham cterra longnqua! Se eles vivem, mesmo dizendo qu pensar no torro que os viu nascer! Se eles olhammacerado do Santo Cristo dos Milagres e pedemterra (j longnqua) progrida e seja mais de todos

    O esquecimento , de facto, palavra arredada do dido ilhu. Talvez tivesse sido subsituida pela saudade. Talvez...

    porque j vai tendo um naipe de jovens bem interessantes deacompanhar.

    A Ana Bailo perguntmos ns o que signi cava para elatudo aquilo. Eu acho que sempre trazermos um bocadinhodas nossas raizes, das nossas tradies, relembrar aquilo quede grande temos na nossa herana cultural, mas ao mesmotempo celebrarmos um bocadinho daquilo que a nossaComunidade contribui para este Pas e para esta cidade.Insiste em que uma maneira de trazer a comunidade juntae de relelmbrar que tambm contribuimos muito para o quesomos aqui e temos de nos orgulhar disso.

    Em conversa necessariamente curta, ainda falamos na juventude e no que se espera da Juventude No deixou

    de dizer que estamos como que a redesenhar as nossascolectividades e enalteceu o facto de, na Casa dos Aores,haver outras colectividades que compartilham as instalaese isso que temos de fazer muito mais.

    Jos Ferreira, um anterior presidente da Casa dos Aores,estava por ali. Acho disse-nos que as Semanas Culturais,no s para a divulgao da nossa Cultura, mas at para irmos