36
REGULAMENTO DO SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO 2019 Lei no 4.716, de 29 de junho de 1965, Decreto nº 8.236, de 5 de maio de 2014, Instruçao Normativa nº 36, de 9 de outubro de 2014 e Instruçao Normativa nº47, de 22 de novembro de 2016.

A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

REGULAMENTO DO SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO

2019

Lei no 4.716, de 29 de junho de 1965, Decreto nº 8.236, de 5 de maio de 2014, Instruça o Normativa nº 36, de 9 de outubro de 2014 e Instruça o Normativa nº47, de 22 de novembro de 2016.

Page 2: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

SUMÁRIO

Suma rio

Capí tulo I ________________________________________________________________________________________________ 1

DAS ORIGENS E DOS FINS _____________________________________________________________________________________ 1

Capí tulo II _______________________________________________________________________________________________ 3

DA SUPERINTENDE NCIA DO SERVIÇO DE REGISTRO GENEALO GICO DA ENTIDADE NACIONAL _______ 3

DAS SUPERINTENDE NCIAS DOS SERVIÇOS DE REGISTROS GENEALO GICOS DAS FILIADAS ____________ 6

Capí tulo III _______________________________________________________________________________________________ 7

DO CONSELHO DELIBERATIVO TE CNICO DA ENTIDADE NACIONAL- CDT ________________________________ 7

Capí tulo IV _______________________________________________________________________________________________ 9

DOS DIREITOS E DEVERES DOS CRIADORES _______________________________________________________________ 10

Capí tulo V ______________________________________________________________________________________________ 11

DA RAÇA HOLANDESA ________________________________________________________________________________________ 11

Capí tulo VI _____________________________________________________________________________________________ 13

DO PADRA O DA RAÇA _________________________________________________________________________________________ 14

Capí tulo VII ____________________________________________________________________________________________ 16

DO REGISTRO GENEALO GICO ________________________________________________________________________________ 16

Capí tulo VIII ___________________________________________________________________________________________ 16

DOS ME TODOS REPRODUTIVOS _____________________________________________________________________________ 17

Capí tulo IX _____________________________________________________________________________________________ 20

DOS NASCIMENTOS ___________________________________________________________________________________________ 20

Capí tulo X ______________________________________________________________________________________________ 21

DA IDENTIFICAÇA O DOS ANIMAIS __________________________________________________________________________ 21

Capí tulo XI _____________________________________________________________________________________________ 21

DOS NOMES E AFIXOS ________________________________________________________________________________________ 21

Capí tulo XII ____________________________________________________________________________________________ 22

DO CONTROLE E VERIFICAÇA O DE PATERNIDADE E MATERNIDADE ____________________________________ 22

Capí tulo XIII ___________________________________________________________________________________________ 23

DOS CERTIFICADOS DE REGISTRO E DE CONTROLE DE GENEALOGIA ___________________________________ 23

Capí tulo XIV ___________________________________________________________________________________________ 25

DA PROPRIEDADE, DA CESSA O E DA TRANSFERE NCIA ___________________________________________________ 25

Page 3: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

SUMÁRIO

Capí tulo XV ____________________________________________________________________________________________ 26

DA MORTE _____________________________________________________________________________________________________ 26

Capí tulo XVI ___________________________________________________________________________________________ 26

DA INATIVAÇA O _______________________________________________________________________________________________ 26

Capí tulo XVII __________________________________________________________________________________________ 27

DA IMPORTAÇA O E NACIONALIZAÇA O ______________________________________________________________________ 27

Capí tulo XVIII _________________________________________________________________________________________ 28

DAS RETIFICAÇO ES ___________________________________________________________________________________________ 28

Capí tulo XIX ___________________________________________________________________________________________ 29

DOS EMOLUMENTOS _________________________________________________________________________________________ 29

Capí tulo XX ____________________________________________________________________________________________ 29

DAS INFRAÇO ES, SUAS APURAÇO ES E SUAS PENALIDADES _______________________________________________ 29

Capí tulo XXI ___________________________________________________________________________________________ 31

DAS AUDITORIAS ______________________________________________________________________________________________ 31

Capí tulo XXII __________________________________________________________________________________________ 32

DISPOSIÇO ES GERAIS _________________________________________________________________________________________ 32

Page 4: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO I

Pa gina 1

Capí tulo I

DAS ORIGENS E DOS FINS

Artigo 1º - A Associaça o Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa executa o Serviço de

Registro Genealo gico e Controle de Genealogia da Raça Holandesa e de seus Mestiços, em todo o territo rio

nacional, por delegaça o de compete ncia do Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento – MAPA,

nos termos da Lei Nº 4.716, de 29 de junho de 1965, e Decreto nº 8.236, de 5 de maio de 2014 que

regulamenta a Lei nº 4.716, de 29 de junho de 1965, que dispo e sobre a organizaça o, funcionamento,

execuça o e exige ncias indispensa veis a eficie ncia do registro genealo gico de animais dome sticos e demais

normas e instruço es complementares.

Artigo 2º - O Serviço de Registro Genealo gico da Raça Holandesa sera regido pelo presente regulamento e

pelas legislaço es pertinentes do Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento - MAPA em vigor.

Para grafo U nico - O Serviço de Registro Genealo gico funcionara nas instalaço es da Associaça o

Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, sediada em Curitiba, Parana .

Artigo 3º - Constituem objetivos primordiais do Serviço de Registro Genealo gico:

a) Proceder a verificaça o e assentar as informaço es zoote cnicas da Raça Holandesa e de seus

mestiços, informadas pelos criadores, associaço es similares oficiais e entidades coirma s oficiais

estrangeiros e efetuar a emissa o de certificados de conformidade com o Regulamento do Serviço

de Registro Genealo gico e demais normas pertinentes aprovados pelo Ministe rio da Agricultura,

Pecua ria e Abastecimento-MAPA;

b) Assegurar a perfeita identidade dos bovinos da Raça Holandesa, inscritos em seu livro, bem

como, a autenticidade e a legitimidade dos documentos que expedir com base em seus

assentamentos, com o objetivo de assegurar a pureza e seleça o da raça;

c) Promover a execuça o ou supervisionar, com orientaça o uniforme, os trabalhos de Registro

Genealo gico e controle de genealogia;

d) Promover a supervisa o e auditorias sistema ticas e permitir a fiscalizaça o das propriedades e

locais onde houver criaça o de bovinos da Raça Holandesa, objetivando, entre outros fins,

comprovar o cumprimento das normas deste regulamento;

e) Manter interca mbio com entidades similares nacionais e estrangeiras, buscando o

aprimoramento e melhoramento Zoote cnico da Raça Holandesa;

f) Incentivar e fomentar o melhoramento gene tico da raça, atrave s da utilizaça o de animais

melhoradores, com base nas provas de produça o e tipo;

g) Organizar e manter o Herd-Book da raça;

h) Habilitar e credenciar os te cnicos encarregados dos serviços de identificaça o e determinaça o

do grau de sangue dos animais e demais atividades pertinentes;

Page 5: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO I

Pa gina 2

i) Promover auditoria perio dica junto a s entidades filiadas para assegurar uniformidade de

crite rios e cumprimento das normas e regulamentos aplica veis;

j) Prestar ao Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento - MAPA por meio dos seus

o rga os competentes, as informaço es exigidas por força de legislaça o ou de contrato, dentro dos

prazos estabelecidos.

Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos, o Serviço de Registro Genealo gico exercera o controle de

cobriça o, gestaça o, nascimento, afixo e nome, grau de sangue, identificaça o e transfere ncia de

proprieta rio, tipagem sanguí nea, avaliaça o moleculares, inspeça o zoote cnica, nacionalizaça o de animais,

arquivo zoote cnico do criador, emolumento e, assim como, de outras documentaço es e atividades relativos

aos Serviços de Registro Genealo gico dos Bovinos da Raça Holandesa.

Para grafo 1° - O Serviço de Registro Genealo gico promovera a inscriça o dos bovinos que

satisfaçam as exige ncias e requisitos estabelecidos neste Regulamento e procedera a expediça o,

com base em seus assentamentos, de Certificados de Registro, Certificados de Genealogia,

Certificados de Controle de Genealogias, Propriedade e Produça o, bem como qualquer outra

documentaça o referente a s suas finalidades especí ficas;

Para grafo 2° - O Serviço de Registro Genealo gico contara , na sua estrutura, para cumprimento de

suas atribuiço es e finalidades com:

I - Superintende ncia do Serviço de Registro Genealo gico - SSRG:

a) Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico, titular e suplente;

b) Seça o Te cnica Administrativa – STA

Compete a Seça o Te cnica Administrativa operacionalizar as seguintes atividades

pertinentes ao Serviço de Registro Genealo gico:

1 - Protocolo;

2 - Comunicaço es;

3 - Ana lise, processamento de dados e estatí stica;

4 - Emissa o de certificados e documentos;

5 - Arquivo de informaço es e documentos.

II – Conselho Deliberativo Te cnico - CDT

Artigo 5º - A ABCBRH podera subdelegar compete ncia para execuça o do Serviço de Registro Genealo gico,

em todo o territo rio nacional, a s entidades regionais.

Para grafo 1° - A subdelegaça o de compete ncia far-se-a por meio de contrato especí fico, de acordo

com as normas e requisitos do Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento - MAPA;

Para grafo 2° - A habilitaça o e credenciamento de Entidades Filiadas obedecera o ao disposto no

para grafo 4° do Artigo 2 da Lei n° 4.716, de 29/06/1965, assim como, o que estabelece o Decreto

nº 8.236, de 5 de maio de 2014.

Page 6: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO II

Pa gina 3

Artigo 6º - A subdelegaça o podera ser cancelada, de comum acordo, entre as partes ou unilateralmente

pela ABCBRH, quando for constatado: dissoluça o da entidade filiada, inadimple ncia das cla usulas

contratuais ou inobserva ncia das normas e regulamentos vigentes para o Serviço de Registro Genealo gico.

Para grafo 1° - Em caso de cancelamento, todo o arquivo do Serviço de Registro Genealo gico

retornara ao SRG da ABCBRH.

Para grafo 2° - A entidade podera ser novamente autorizada a exercer as atividades do Serviço de

Registro Genealo gico apo s a demonstraça o da capacidade te cnica e operacional para corrigir as

irregularidades que culminaram com o cancelamento e cumprir os procedimentos determinados

pela ABCBRH.

Artigo 7º - A indicaça o do Superintendente do Serviço de Registro da Entidade Filiada para

credenciamento junto ao Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento – MAPA, o candidato

indicado submeter-se-a a aprovaça o pre via do Superintendente do SRG da ABCBRH e Ministe rio da

Agricultura, Pecua ria e Abastecimento – MAPA.

Para grafo U nico - A aprovaça o pre via esta condicionada a prova de Tí tulos, capacitaça o te cnica e

desempenho satisfato rio em esta gio de treinamento e habilitaça o, junto a ABCBRH, a expensas

da Entidade Filiada.

Capí tulo II

DA SUPERINTENDÊNCIA DO SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO DA ENTIDADE NACIONAL

Artigo 8º - O Serviço de Registro Genealo gico da Raça Holandesa sera dirigido por um Superintendente do

Serviço de Registro Genealo gico, obrigatoriamente, Engenheiro Agro nomo, Me dico Veterina rio ou

Zootecnista, devidamente registrado no Conselho Regional e que tenha experie ncia comprovada no

exercí cio da especializaça o.

Para grafo 1°- Cabera ao Presidente da ABCBRH a contrataça o e destituiça o do Superintendente

de Registro:

Para grafo 2° - O Superintendente contratado devera ser credenciado pelo Ministe rio da

Agricultura, Pecua ria e Abastecimento - MAPA mediante encaminhamento de termo de

Declaraça o de Responsabilidade, “Curriculum Vitae”, co pia do diploma e da habilitaça o do

conselho de classe;

Para grafo 3° - A substituiça o do Superintendente tambe m sera comunicada, com antecede ncia,

ao MAPA.

Para grafo 4° - O descredenciamento sera executado pela autoridade competente da

Superintende ncia Federal do Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento-MAPA,

responsa vel pelo credenciamento.

Page 7: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO II

Pa gina 4

Para grafo 5° -ABCBRH contara , para o cumprimento de suas atribuiço es e finalidade, com um

quadro de colaboradores pro prios e, quando necessa rio, terceiros, que integrara o ao STA.

Artigo 9º - Compete ao Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico da ABCBRH:

a) Dirigir, coordenar, controlar e supervisionar os trabalhos de Registro Genealo gico da

Raça Holandesa;

b) Indicar ao Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento, para credenciamento,

o seu substituto quando de sua assunça o ao cargo;

c) Cumprir e fazer cumprir todos os dispositivos deste regulamento;

d) Estabelecer as diretrizes e padro es te cnicos para execuça o do Registro Genealo gico;

e) Promover o treinamento adequado e a reciclagem perio dica dos te cnicos e

supervisores do Registro Genealo gico;

f) Assegurar a uniformidade de crite rios e padro es, em todo o territo rio brasileiro, para

o serviço de Registro da Raça Holandesa;

g) Assegurar a todos os criadores brasileiros o acesso aos serviços de registro;

h) Apresentar ao Conselho Deliberativo Te cnico todas as questo es concernentes aos

padro es da raça, para deliberaça o de seus membros, baseando-se em estudos te cnicos;

i) Propor ao Conselho Deliberativo Te cnico as adequaço es que se fizerem necessa rias a

este regulamento;

j) Instaurar e instruir os processos de sindica ncia contra os que infringirem este

regulamento, encaminhando-os ao Conselho Deliberativo Te cnico;

k) Encaminhar a Diretoria da Associaça o os relato rios dos trabalhos te cnicos realizados;

l) Assinar os certificados de Registro e demais documentos pertinentes ao Serviço de

Registro Genealo gico, quando na o;

m) Participar das reunio es do Conselho Deliberativo Te cnico;

n) Participar, quando convidado, das reunio es da Diretoria;

o) Contribuir pela manutença o do Herd-Book da raça e informaço es nele contidas;

p) Encaminhar as deliberaço es do CDT para conhecimento da Diretoria.

q) Credenciar e descredenciar os inspetores de registro genealo gico e aplicar-lhes as

penalidades por descumprimento de normas previstas no Regulamento do Serviço de

Registro Genealo gico da entidade nacional e/ou filiada;

r) Negar pedido de registro de animais que na o atendam ao regulamento do serviço de

registro genealo gico da raça;

s) Supervisionar o cole gio de jurados.

Page 8: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO II

Pa gina 5

Para grafo 1° - O Superintendente do SRG na o tera direito ao voto quando os assuntos pertinentes

aos seus atos estiverem em discussa o e votaça o pelo Conselho Deliberativo Te cnico;

Para grafo 2° - Das deciso es do Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico cabe ao

criador, a s entidades filiadas e aos demais implicados na questa o, o recurso ao CDT no prazo de

45 (quarenta e cinco) dias, contados da notificaça o das deciso es.

Artigo 10º - E vedado ao superintendente, titular e suplente do SRG da entidade nacional, assumir o cargo

de superintendente, titular ou suplente, de entidade filiada da mesma raça, de forma acumulativa, bem

como, cargo na diretoria executiva da entidade nacional.

Artigo 11º - Em caso de ause ncia ou de impedimento legal do Superintendente do Serviço de Registro

Genealo gico titular, seu suplente respondera pelo Serviço de Registro Genealo gico.

Artigo 12º - O descredenciamento do Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico ocorrera :

I - automaticamente, quando ocorrer o credenciamento de outro ocupante do mesmo

cargo de Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico;

II - apo s o devido processo legal de apuraça o de denu ncias e descumprimentos

normativos.

Para grafo u nico - O descredenciamento sera executado pela autoridade competente da

Superintende ncia Federal do Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento- MAPA,

responsa vel pelo credenciamento.

Artigo 13º - No caso de descredenciamento do Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico titular,

conforme previsto no inciso II do art. 10 da Instruça o Normativa 36 de 9 de outubro de 2014, a entidade

devera indicar novo Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico no prazo de 20 dias.

Artigo 14º - No caso de descredenciamento dos Superintendentes do Serviço de Registro Genealo gico

titular e suplente de uma mesma entidade, a entidade devera indicar novos Superintendentes do Serviço

de Registro Genealo gico no prazo de 20 dias e, enquanto isso, a Superintende ncia do Serviço de Registro

Genealo gico da entidade ficara com as atividades suspensas.

Artigo 15º - Os Superintendentes do Serviço de Registro Genealo gico titular e seu suplente so podera o

afastar-se, simultaneamente e voluntariamente de suas funço es, apo s o credenciamento de novos

Superintendentes do Serviço de Registro Genealo gico pela autoridade competente da Superintende ncia

Federal do Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento-MAPA.

Artigo 16º - O Superintende Serviço de Registro Genealo gico, deve encaminhar, ate o dia 31 de março de

cada ano, ao Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento-MAPA, na forma de planilha eletro nica

padronizada, o relato rio de atividades do Serviço de Registro Genealo gico ou provas zoote cnicas,

referente ao ano-base anterior, encaminhados por expediente pro prio.

Para grafo u nico - O modelo de relato rio de atividades do Serviço de Registro Genealo gico e

fornecido pelo Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento-MAPA.

Page 9: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO II

Pa gina 6

DAS SUPERINTENDÊNCIAS DOS SERVIÇOS DE REGISTROS GENEALÓGICOS DAS FILIADAS

Artigo 17º - Compete ao Superintendente do Serviço de Registro da Filiada:

a) Dirigir, coordenar, controlar e supervisionar os trabalhos de Registro Genealo gico e,

consequentemente, assumir como sendo de sua autoria, total responsabilidade por todos os

serviços e atos promovidos pela Filiada no que concerne ao Serviço de Registro Genealo gico;

b) Cumprir e fazer cumprir todos os dispositivos deste regulamento;

c) Promover o treinamento adequado e a reciclagem perio dica de todo o pessoal auxiliar, como

os responsa veis por inserça o de informaço es no banco de dados;

d) Apresentar ao Conselho Deliberativo Te cnico as questo es concernentes ao Serviço de Registro

Genealo gico para ana lise e deliberaça o;

e) Instruir os processos de sindica ncia contra os que infringirem este regulamento ou outras

normas que regem o Serviço de Registro Genealo gico;

f) Assinar os certificados de registro e demais documentos pertinentes ao Serviço de Registro

Genealo gico.

Artigo 18º - Os Superintendentes do Serviço de Registro Genealo gico titular e suplente da entidade filiada

sera o indicados por seu presidente, ou ocupante de cargo equivalente, que deve ser aprovado pelo

superintendente da entidade nacional. Apo s a anue ncia, o superintendente da entidade nacional

encaminhara a Superintende ncia Federal de Agricultura, Pecua ria e Abastecimento da Unidade da

Federaça o em que estiver sediada a entidade nacional para ana lise.

Para grafo 1° - A indicaça o que se refere o caput deve estar acompanhada de:

a) Declaraça o de indicaça o do Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico pelo

presidente, ou ocupante de cargo equivalente, da entidade filiada;

b) Documento de anue ncia do Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico titular da

entidade filiada para indicaça o de Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico suplente;

c) Documento de anue ncia do Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico titular da

entidade nacional de indicaça o dos Superintendentes do Serviço de Registro Genealo gico, tanto

titular quanto suplente;

d) Co pia autenticada da identidade profissional;

e) Declaraça o de responsabilidade firmada pelo profissional e com firma reconhecida em carto rio

especí fico, conforme modelo constante no Anexo I Instruça o Normativa nº 36, de 9 de outubro

de 2014; e

f) Curriculum vitae com comprovaça o de conhecimento e experie ncia na Raça Holandesa.

Artigo 19º - O Serviço de Registro Genealo gico da Entidade Filiada fica obrigado a informar ao serviço de

registro genealo gico da ABCBRH, ate o final do me s de janeiro, relato rio anual, na forma de planilha

eletro nica padronizada, o relato rio de atividades do Serviço de Registro Genealo gico ou provas

Page 10: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO III

Pa gina 7

zoote cnicas, referente ao ano-base anterior, encaminhados por expediente pro prio assinado pelo

Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico da Entidade Filiada, de acordo com as normas

estabelecidas no Artigo 40, do Decreto nº 8.236, de 5 de maio de 2014.

Para grafo u nico - O modelo de relato rio de atividades do Serviço de Registro Genealo gico e

definido em ato complementar expedido pelo Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e

Abastecimento-MAPA.

Capí tulo III

DO CONSELHO DELIBERATIVO TÉCNICO DA ENTIDADE NACIONAL- CDT

Artigo 20º - O Conselho Deliberativo Te cnico, independentemente da sua condiça o de o rga o de

assessoramento da Diretoria, tem a funça o ba sica de deliberar sobre assuntos de natureza te cnica

pertinentes ao Serviço de Registro Genealo gico. O CDT sera composto dos seguintes elementos:

a) Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico, que e membro nato do CDT, mas

e vetada sua preside ncia, assim como, o direito de voto, quando se tratar de julgamento

sobre seus atos;

b) Representante do Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento - MAPA,

obrigatoriamente, um Engenheiro Agro nomo, Me dico Veterina rio ou Zootecnista,

designado pelo o rga o competente do Ministe rio da Agricultura Pecua ria e

Abastecimento - MAPA e pertencente ao seu quadro de pessoal, na o podendo ser

presidente do referido conselho;

c) Deve ser composto por, no mí nimo nove membros, associados ou na o, sendo metade

mais um, com formaça o profissional em Zootecnia, Agronomia ou Medicina Veterina ria.

Para grafo U nico - O Presidente do Conselho, deve, obrigatoriamente, ser um Engenheiro

Agro nomo, Me dico Veterina rio ou Zootecnista, sera eleito por voto direto da maioria simples dos

seus membros, durante a primeira reunia o, com a presença obrigato ria de no mí nimo metade

mais um dos membros.

Artigo 21º - Compete ao CDT da Entidade Nacional

a) Propor alteraço es no regulamento do Serviço de Registro Genealo gico, quando

necessa rias, submetendo a homologaça o do Ministe rio da Agricultura Pecua ria e

Abastecimento- MAPA;

b) Encaminhar ao Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento- MAPA pedido de impedimento de exercí cio do Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico, aprovado em reunia o do CDT;

c) Julgar recursos interpostos contra atos do Superintendente do Serviço de Registro

Genealo gico;

Page 11: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO III

Pa gina 8

d) Proporcionar respaldo te cnico ao Serviço de Registro Genealo gico.

Artigo 22º - Compete privativamente ao CDT da Entidade Nacional

a) Elaborar e atualizar o Regulamento do Serviço de Registro Genealo gico para ana lise e

aprovaça o do Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento-MAPA;

b) Deliberar sobre ocorre ncias referentes ao registro genealo gico na o previstas no

Regulamento do Serviço de Registro Genealo gico;

c) Elaborar e atualizar o Regimento Interno do Cole gio de Jurados;

d) Homologar o regulamento de exposiço es e julgamentos da Raça Holandesa;

d) Julgar recursos interpostos pelos criadores ou proprieta rios contra atos do CDT das

entidades filiadas;

e) Rever, quando necessa rio, as deliberaço es do CDT das entidades filiadas; e

f) Atuar como o rga o de deliberaça o e orientaça o sobre assuntos de natureza te cnica e

estabelecer diretrizes com o objetivo de aprimorar e desenvolver a Raça Holandesa.

Para grafo u nico - O CDT da entidade aprova o seu regimento interno na primeira reunia o da

gesta o.

DOS CONSELHOS DELIBERATIVOS TÉCNICO DAS ENTIDADES FILIADAS- CDT

Artigo 23º - O Conselho Deliberativo Te cnico das filiadas devera obrigatoriamente:

I - constituir-se de cinco membros, no mí nimo, criadores ou te cnicos, associados ou na o,

nomeados de acordo com o previsto no Regulamento do Serviço de Registro

Genealo gico;

II - constituir-se em maioria absoluta de profissionais graduados em Engenharia

Agrono mica, Medicina Veterina ria ou Zootecnia;

III - eleger seu presidente entre os membros do conselho na primeira reunia o da gesta o,

considerada a obrigatoriedade de o presidente ser graduado em Engenharia

Agrono mica, Medicina Veterina ria ou Zootecnia;

V - ter como membro o Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico, ao qual fica

vedada a preside ncia do Conselho Deliberativo Te cnico e o direito a voto quando se tratar

de julgamento sobre seus atos.

Artigo 24º - As reunio es do Conselho Deliberativo Te cnico devera o ser convocadas por seu presidente,

respeitando o prazo definido no Estatuto da entidade ou em seu Regimento Interno do Conselho

Deliberativo Te cnico.

Page 12: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO IV

Pa gina 9

Para grafo u nico - A primeira reunia o do Conselho Deliberativo Te cnico devera ser convocada pelo

presidente da entidade, o qual dara posse aos conselheiros nesta ocasia o.

Artigo 25º - As deliberaço es do Conselho Deliberativo Te cnico podera o ser presenciais ou realizadas por

outro meio de comunicaça o.

Para grafo 1º - O conteu do das deliberaço es e as resoluço es do Conselho Deliberativo Te cnico

devera o constar em ata assinada pelos participantes da reunia o;

Para grafo 2º - Em caso de reunio es na o presenciais, o conteu do das deliberaço es e as resoluço es

do Conselho Deliberativo Te cnico podera o constar em ata assinada somente pelo presidente do

Conselho Deliberativo Te cnico, e nestes casos, esta determinaça o deve sempre constar no

conteu do das resoluço es e deliberaço es.

Artigo 26º - As deliberaço es do Conselho Deliberativo Te cnico devera o ocorrer com quo rum de maioria

simples dos membros.

Artigo 27º - Toda ata do Conselho Deliberativo Te cnico devera ser assinada por seu presidente.

Para grafo u nico - A assinatura do presidente do Conselho Deliberativo Te cnico deve possuir firma

reconhecida em carto rio especí fico.

Artigo 28º - As entidades filiadas devera o encaminhar as atas de reunio es do Conselho Deliberativo

Te cnico, ao Conselho Deliberativo Te cnico da ABCBRH, no prazo de trinta dias, contado da data de

lavratura da ata.

Artigo 29º - Sa o responsabilidade dos CDTs das entidades filiadas.

a) Julgar recursos interpostos por criadores sobre atos da Superintende ncia do Serviço

de Registro Genealo gico;

b) Propor ao Conselho Deliberativo Te cnico da ABCBRH as alteraço es no Regulamento

do Serviço de Registro Genealo gico, que julgar necessa rias;

c) Proporcionar o respaldo te cnico ao Serviço de Registro Genealo gico;

d) Deliberar sobre ocorre ncias relativas ao registro genealo gico e comunicar a

Superintende ncia da Nacional e ao CDT da Nacional.

Artigo 30º - O criador, no prazo de quarenta e cinco dias, contado de sua notificaça o, podera recorrer das

deliberaço es do CDT da entidade nacional ao Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento na

unidade da federaça o onde se localiza a ABCBRH.

Para grafo u nico - O criador podera recorrer das deliberaço es do CDT da entidade filiada ao CDT

da entidade nacional e, em u ltima insta ncia, ao Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e

Abastecimento.

Capí tulo IV

Page 13: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO IV

Pa gina 10

DOS DIREITOS E DEVERES DOS CRIADORES

Artigo 31º - Para efeito deste regulamento, entende-se como criador de Bovinos da Raça Holandesa, a

pessoa fí sica ou jurí dica que se dedique a criaça o, multiplicaça o e seleça o desses animais, em

estabelecimento pro prio ou de terceiros.

Para grafo 1º - O pedido de inscriça o de pessoa jurí dica devera ser instruí do com seus estatutos e

com a indicaça o de seus responsa veis legais;

Para grafo 2º - Qualquer alteraça o do contrato social, dos estatutos ou da composiça o da Diretoria

devera ser comunicada ao Serviço de Registro Genealo gico;

Para grafo 3º - A inclusa o de novos rebanhos, ou reativaça o de so cios, deve ser realizada em

conformidade com o procedimento especificado, cumprindo rigorosamente os requisitos

definidos.

Artigo 32º - Sera permitido ao criador designar representante atrave s de instrumento regular, no qual os

poderes outorgados devera o estar claramente definidos.

Artigo 33º - O criador mantera escrituraça o zoote cnica atualizada de todas as ocorre ncias dia rias, como:

cobriço es, pariço es ou abortos, mortes, vendas e demais fatos ocorridos com animais de seu rebanho.

Para grafo 1º - A escrituraça o deve ser conservada sem rasuras e a disposiça o dos te cnicos do

Serviço de Registro Genealo gico para facilidade dos trabalhos de registro, inspeça o de rebanho e

confrontaça o das informaço es comunicadas;

Para grafo 2º - O criador devera adotar, como instrumento de escrituraça o zoote cnica, a caderneta

de campo ou similar, ou outro meio, fornecido pela associaça o, adequado ao registro de

ocorre ncias.

Para grafo 3º - Os registros e documentos pertinentes podem ser de forma eletro nica desde que a

rastreabilidade das alteraço es sejam mantidas.

Artigo 34º - As inspeço es aos estabelecimentos de criaça o sera o efetuadas tantas vezes quantas forem

necessa rias.

Para grafo u nico - O superintendente podera realizar inspeço es sempre que achar pertinente ou

quando houver denu ncia procedente.

Artigo 35º - Constituem obrigaço es do criador perante o Serviço de Registro Genealo gico:

a) Conhecer e respeitar o Regulamento do Serviço de Registro Genealo gico da Raça

Holandesa;

b) Cumprir e fazer cumprir as disposiço es deste regulamento;

c) Comunicar, nos prazos estabelecidos neste Regulamento, as ocorre ncias verificadas

com animais de sua propriedade ou que estejam sob sua responsabilidade;

Page 14: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO V

Pa gina 11

d) Assumir integral responsabilidade pelas informaço es e anotaço es formuladas na

escrituraça o por seu preposto ou representante, considerando-as, para todos os efeitos,

como de sua pro pria autoria;

e) Dispor, obrigatoriamente, de pessoa habilitada a prestar informaço es que forem

solicitadas pelos Te cnicos ou Supervisores do SRG;

f) Efetuar, com pontualidade, o pagamento de emolumentos e multas decorrentes dos

serviços prestados e/ou penalidades aplicadas;

g) Atender aos te cnicos e supervisores colocando a sua disposiça o, na propriedade, todos

os dados referentes aos seus animais, incluí do quando houver, os laudos de tipagem

sanguí nea ou testes moleculares.

h) Autorizar nova inspeça o sempre que solicitada pelo Superintendente ou pelo

Conselho Deliberativo Te cnico, no prazo mí nimo de 30 (trinta) dias e no ma ximo de

180 (cento e oitenta) dias a contar da data de inspeça o anterior;

i) Manter atualizado seu cadastro e endereço de corresponde ncia;

j) Cumprir as exige ncias previstas na legislaça o pertinente do Ministe rio da Agricultura,

Pecua ria e Abastecimento- MAPA.

Para grafo U nico - A falta de documentaça o ha bil de identificaça o dos animais ou ause ncia de

pessoa habilitada para prestar as informaço es sobre o serviço solicitado impedira a execuça o do

serviço. Entretanto, o criador na o podera se eximir do o nus das despesas decorrentes da visita.

Artigo 36 º - Constituem os direitos dos criadores perante o Serviço de Registro Genealo gico:

a) Solicitar o registro de seus animais apresentando toda documentaça o exigida nos termos deste

regulamento;

b) Utilizar os sistemas digitais disponibilizados pela entidade nacional e filiadas;

c) Ter acesso a sua pro pria documentaça o para informaço es de pende ncias;

d) Recorrer das deciso es do Superintendente Te cnico do SRG, junto ao Conselho Deliberativo Te cnico, no

prazo ma ximo de 45 (quarenta e cinco) dias, a contar da data do recebimento da comunicaça o;

Capí tulo V

DA RAÇA HOLANDESA

Artigo 37º. - Para o Serviço de Registro Genealo gico denominam-se Bovinos da Raça Holandesa, os bovinos

de qualquer idade, sexo ou variedade que, cumpridas as exige ncias regulamentares, estejam inscritos no

Herd-Book Brasileiro da ABCBRH.

Page 15: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO V

Pa gina 12

Artigo 38º - A Raça Holandesa tem Herd-Book u nico, abrangendo as variedades:

a) Holandesa Malhada de Preto - PB.

b) Holandesa Malhada de Vermelho - VB.

Artigo 39º - Os bovinos da Raça Holandesa e seus mestiços classificam-se em quatro categorias:

I. animais Puros de Origem (PO);

II. animais Puros Controlados (PC);

III. animais Puros por Avaliaça o (PA); e

IV. animais produtos de Cruzamento sob Controle de Genealogia (CCG).

Artigo 40º - Animais Puros de Origem (PO) caracterizados como os produtos de origem conhecida, oriundos de:

a) Acasalamentos de animais PO, nascidos ou na o no Brasil, portadores de documentos que assegurem sua origem de puros da Raça Holandesa;

b) Acasalamentos de animais PO e animais PC que atinjam o nu mero de geraço es e crite rios estabelecidos de acordo com o presente Regulamento.

Artigo 41º - Sa o classificados como animais Puros Controlados os produtos de origem conhecida, oriundos

de acasalamentos entre animais:

a) Puro Controlado:

Para grafo u nico: denominaça o da Geraça o Controlada sera a sigla PC acrescido GC,

somado ao nu mero da geraça o.

b) Puro de Origem e animais Puros Controlados ou Puros por Avaliaça o;

c) cruzamentos de animais PO ou PC, devendo estes u ltimos possuir percentual mí nimo de

composiça o racial de 31/32 (trinta e um trinta e dois) para fe meas e 63/64 (sessenta e tre s por

sessenta e quatro) para machos.

Artigo 42º - Sa o classificados como animais Puros por Avaliaça o (PA) as fe meas, sem ascende ncia

conhecida, que por atribuiça o da composiça o racial, aprovada por inspeça o zoote cnica, se enquadrem no

padra o da raça definida pelo presente regulamento.

Artigo 43º - Animais classificados como CCG sa o:

a) Pela atribuiça o do grau de sangue, na inspeça o por te cnicos do Serviço de Registro Genealo gico

e complementadas, ou na o, com as informaço es em documentaça o que o interessado apresentar,

observadas as caracterí sticas da raça holandesa, obedecendo a classificaça o de 3/4, 7/8 e 15/16

de grau de sangue.;

b) Fe meas, com ascende ncia conhecida, nascidas do cruzamento entre animais da Raça

Holandesa e animais classificados como CCG (3/4, 7/8 e 15/16) sem raça definida ou de raças

na o reconhecidas; e

Page 16: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

Pa gina 13

Artigo 44º - As fe meas da categoria Puros Controlado - PC podera o evoluir para a categoria de Puro de

Origem - PO, caso atendam aos requisitos de uma das duas opço es a seguir:

Grau de sangue (candidata)

Candidata

≥ GC-3

Mãe

≥ GC-2

Exigência de Produção

(candidata e mãe)

Candidata e mãe com:

Controle leiteiro oficial

(sem limite de produção)

Exigência em tipo (candidata e mãe)

Candidata e mãe com:

Classificação por tipo

(sem limite de ponto)

Opção IRelacionada a mãe

Grau de sangue (própria)

Mínimo

≥ GC-3

Exigência de Produção (própria)

Mínimo:

Submetida ao Controle leiteiro

Obtido Livro de Mérito

Exigência em tipo (própria)

Mínimo:

78 pontos até 42 meses de

idade

80 pontos acima de 42

meses de idade

Opção IIMérito Próprio

Page 17: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO VI

Pa gina 14

Capí tulo VI

DO PADRÃO DA RAÇA

Artigo 45º - Caracterizaça o Fenotí pica Racial – O gado holande s se caracteriza, genericamente, por alguns

aspectos externos tais como:

a) Malha de preto e branco ou vermelho e branco com pequenas variaço es nas

tonalidades de cor;

b) Cabeça de tamanho proporcional, fronte ampla e moderadamente co ncava com estilo

pro prio da raça;

c) Barbela e umbigueira discreta;

d) Os pelos do ventre e vassoura da cauda branco, aceitando pequenas mesclas de pelos

pretos ou, vermelhos para a variedade vermelha e branca, na vassoura da cauda;

e) Vulva de tamanho discreto e pouco pregueada;

I- Vaca Padra o

1-Força Leiteira

Indica um animal atraente com feminilidade, vigor, longilí neo, tamanho e estatura com equilí brio

e harmonia na unia o de todas as partes, estilo imponente e vivacidade. Sa o consideradas todas as

partes da vaca para avaliar a Força Leiteira.

2 – Garupa

Comprida, larga, unida suavemente ao lombo, levemente desnivelada no sentido í leo-í squio

(quadril a ponta da na dega) bem moldada e sem excesso de gordura, articulaça o coxofemorais

altas e bem separadas, inserça o da cauda suave e colocada ao ní vel dorsal, cauda delgada e longa,

a ngulo da vulva na posiça o vertical.

3 - Sistema Mama rio

Fortemente aderido, bem balanceado; sime trico no seu comprimento com acentuada divisa o

entre as metades esquerda e direita, na o quarteado lateralmente; altura, largura e profundidade

moderados, textura macia e ela stica, indicando grande capacidade de repleça o e suportar as

grandes produço es por um longo tempo. Quando o u bere esta ordenhado, o volume fica reduzido

e as metades se colabam com os tetos se tocando.

a) U bere Anterior

Inserça o firme e suave com o abdo men, comprimento e largura moderados;

quartos bem balanceados.

b) U bere Posterior

Page 18: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO VI

Pa gina 15

Alto, largo e ligeiramente arredondado, bastante uniforme na largura da

inserça o superior ate a base, fortemente aderido na inserça o.

c) Ligamento Suspenso rio Medial

Bem marcado, mostrando uma fenda entre as metades do u bere posterior.

d) Tetos

Tamanho uniforme, comprimento e dia metro medianos; cilí ndricos e

perpendiculares ao piso do u bere. Em vista lateral, ficam colocados no centro de

cada quarto. Quando visto por tra s, sa o ligeiramente deslocados para o centro

de cada quarto formando um reta ngulo.

e) Veias Mama rias

Grandes, compridas, sinuosas e ramificadas. E deseja vel um u bere com bastante

vascularizaça o.

4 – Angulosidade ou Caracterizaça o Leiteira

Evidencia a habilidade produtora, angulosidade e amplitude, sem debilidade, força sem ser

grosseira. Considera-se o estado fisiolo gico da fe mea.

a) Pescoço

Longo e feminino; delgado; unido suavemente ao ombro e to rax; garganta bem definida

e na o apresentando depo sito de gordura na maça do peito e barbela discreta.

b) Cruz

Bem definida e angulosa com as ve rtebras dorsais sobressaindo-se, ligeiramente, acima

das paletas.

Artigo 46º - E motivo de rejeiça o ou cancelamento de registro e exclusa o no Herd-Book quando o animal

for inteiramente de pelagem branca, ou inteiramente de pelagem preta ou inteiramente de pelagem

vermelha.

Para grafo 1° - Todos os animais que apresentarem algumas caracterí sticas fenotí picas, gene ticas

ou adquiridas, consideradas inconvenientes para a manutença o do padra o racial, manejo e

melhoramento da raça, tera o a sua inscriça o recusada ou registro no Herd-Book cancelada pelo

Superintendente Te cnico;

Para grafo 2° - Os descendentes de progenitores de variedade vermelha-branca quando, sa o da

variedade preta-branca, devera o se submeter a verificaça o de parentesco por meio de exames

moleculares para que sejam inscritas no Herd-Book da Raça;

Para grafo 3° - Podera o ser excluí dos do Herd-Book os animais portadores de genes indeseja veis

para a raça. Neste caso, havera comprovaça o por meio de exames complementares.

Page 19: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO VII

Pa gina 16

a) O animal na o totalmente branco ou preto ou vermelho.

b) Animais com ma s formaço es gene ticas ou conge nitas sa o desclassifantes para registro inicial.

Assim como, o na o cumprimento das caracterí sticas fenotí picas denominadas como padra o da

raça.

c) machos criptorquí dicos.

Capí tulo VII

DO REGISTRO GENEALÓGICO

Artigo 47º - O SRG mantera registro u nico da raça denominado HO_BRA_M (Holande s Brasil Macho)

HO_BRA_F (Holande s Brasil Fe mea) com numeraça o alfanume rica crescente, em sistema eletro nico,

arquivado permanentemente.

Para grafo U nico - As anotaço es na o podera o sofrer emendas e nem rasuras, admitindo-se ta o

somente a correça o de enganos ou omisso es, quando devidamente esclarecida e autorizada pelo

Superintendente do SRG. Qualquer alteraça o no livro eletro nico devera registrar o usua rio com a

supervisa o do Superintendente do SRG.

Artigo 48º - O SRG expedira os seguintes documentos de registro genealo gico ou de Controle de Genealogia

de animais:

a) Certificado de Controle de Genealogia: identifica os animais de que tratam o artigo 43 e seus

para grafos e alí neas.

b) Certificado de Registro Genealo gico: correspondente aos animais de que tratam os artigos 40,

41 e 42, assim como seus para grafos e alí neas correspondentes.

c) Certificado de Genealogia: conte m as informaço es de desempenho zoote cnico do animal e

identificaça o, registro de desempenho e provas zoote cnicas de seus ascendentes.

Artigo 49º - Os animais importados sera o inscritos no Herd-Book brasileiro, quando atenderem requisitos

de importaça o e nacionalizaça o exigidos pelo Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento - MAPA

nos termos da legislaça o vigente e aos requisitos e crite rios estabelecidos no presente regulamento.

Para grafo U nico - Sera obrigato ria a inspeça o zoote cnica dos animais importados para fins de

nacionalizaça o, que, se aprovada, devera o ser enquadrados nas categorias correspondentes, de acordo

com o presente Regulamento.

Artigo 50º - O SRG emitira 2ª via dos documentos de registro, quando necessa rio e, por solicitaça o do

proprieta rio.

Capí tulo VIII

Page 20: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO VIII

Pa gina 17

DOS MÉTODOS REPRODUTIVOS

Das Cobriço es

Artigo 51º - Os criadores comunicara o as coberturas ao SRG, por meio impresso ou eletro nico

preconizados, devidamente e completamente preenchido e no prazo estabelecido.

Para grafo U nico – As comunicaço es que na o atenderem a estes requisitos, podera o ser aceitas

pelo SRG mediante:

✓ inspeça o dos assentamentos pelo inspetor de registro e/ou

✓ confirmaça o de parentesco dos produtos, por meio ana lise laboratorial de

comprovaça o de parentesco.

Artigo 52º – As comunicaço es de coberturas para atenderem o prazo, devera o chegar ao SRG da Associaça o

ate o final do segundo me s subsequente ao me s da ocorre ncia.

Para grafo 1° - As comunicaço es recebidas e aceitas apo s o prazo estabelecido, sera o cobradas as

taxas de cadastramento conforme estabelecido na tabela de taxas em vigor;

Para grafo 2° - Os produtos oriundos das comunicaço es de coberturas recebidas apo s o sexto me s,

subsequente ao me s da ocorre ncia, sera o submetidos, obrigatoriamente, a verificaça o de

parentesco com os seus prova veis progenitores informados;

Para grafo 3° – Sera o aceitas coberturas realizadas pelo me todo de inseminaça o artificial a partir

da combinaça o de dois ou mais ejaculados de reprodutores diferentes dentro de uma mesma dose

de se men, desde que os reprodutores, a matriz e os produtos resultantes dessa te cnica, tenham

exames moleculares para identificaça o de parentesco;

Para grafo 4° - As coberturas a campo ou de plantel sera o homologadas se houver exames

moleculares para identificar o parentesco;

Para grafo 5° - Havendo empre stimos ou arrendamento de reprodutor, o criador deve comunicar

a cobriça o realizada, juntamente com o documento comprobato rio da cessa o, firmado pelo

proprieta rio do reprodutor.

Das Inseminaço es Artificiais (IA)

Artigo 53º – O registro genealo gico dos produtos oriundos da Inseminaça o Artificial (IA) sera executado

de conformidade com o Decreto nº 187, de 9 de agosto de 1991 e demais Normas Te cnicas instituí das pelo

Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento – MAPA.

Artigo 54º – Os documentos comprobato rios da aquisiça o do se men devem permanecer de posse do

criador e os documentos estara o sujeitos a fiscalizaça o a qualquer tempo.

Das Transfere ncias de Embrio es – TE e da Fertilizaça o “In Vitro”- FIV.

Artigo 55º - O registro genealo gico dos produtos obtidos pela Transfere ncia de Embria o –TE ou da

Fertilizaça o ‘In Vitro’ sera executado de acordo com as legislaço es especí ficas e Normas Te cnicas

complementares.

Page 21: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO VIII

Pa gina 18

Artigo 56º - Considera-se, neste regulamento, como doadora a fe mea capaz de fornecer, de uma vez, um

ou mais embrio es resultantes de cobriça o natural ou inseminaça o artificial ou ainda aquela doadora que

fornece o vulos para a fertilizaça o ‘in vitro’.

Artigo 57º - Considera-se como receptora a fe mea que receber, por transfere ncia, embrio es de fe mea

doadora.

Para grafo U nico - Os produtos resultantes de transfere ncia de embrio es – TE, pelo me todo de

fertilizaça o ‘in vitro’ tera o a sigla FIV inserida apo s o nome, para identificar o me todo de

reproduça o utilizado.

Artigo 58º - Os embrio es podem ser transportados, resfriados, congelados, subdivididos, clonados,

sexados, transferidos e comercializados em qualquer tempo. Os ovo citos podem ser transportados,

resfriados, congelados, subdivididos, transferidos e comercializados em qualquer tempo.

Artigo 59º - Permitir-se-a o uso em comum da vaca doadora e do material de multiplicaça o animal,

pertencentes a proprieta rios diversos, sem os devidos procedimentos de transaça o, quando forem

utilizados na realizaça o dos programas de transfere ncias de embria o- T.E. e/ou fertilizaça o ‘in vitro’-F.I.V

em sociedade entre os criadores.

Para grafo 1° - A comercializaça o de embrio es devera ser comunicada em formula rio pro prio

padronizado, denominado de guia de venda de embria o, devidamente firmado e preenchido,

identificando a quantidade de embrio es, o nome e nu mero de registro dos doadores, nu mero do

relato rio de origem dos embrio es comercializados, e o nome do comprador;

Para grafo 2° - O SRG da Associaça o promovera a inscriça o dos produtos respeitando o nome do

proprieta rio constante da comunicaça o de nascimento e a cronologia da solicitaça o;

Para grafo 3° - O SRG da Associaça o na o podera ser responsabilizado se eventuais contendas entre

os criadores venham se estabelecer na divisa o dos produtos.

Para grafo 4° - Permitir-se a o aluguel de vaca doadora ou alojada em Central de Inseminaça o para

coleta, desde que autorizado pelo proprieta rio, e firmado o acordo entre as partes envolvidas.

Artigo 60º - A fe mea doadora podera ser fecundada por dois ou mais reprodutores em operaço es

simulta neas de acasalamento, desde que os animais envolvidos tenham exames moleculares para

identificaça o de paternidade.

Artigo 61º - Compete ao criador comunicar ao SRG as operaço es de coleta, manipulaça o ou transfere ncia

de embria o, a fresco ou congelado, em impresso padronizado, ou por meio eletro nico e, devidamente

preenchido e firmado pelo Me dico Veterina rio responsa vel.

Para grafo 1° - Esta comunicaça o devera ser encaminhada ao SRG, ate o final do segundo me s

subsequente ao me s da ocorre ncia;

Para grafo 2° - As comunicaço es recebidas apo s o prazo estabelecido podera o ser aceitas pelo SRG

mas, sera cobrada uma taxa de cadastramento conforme estabelecido na tabela de taxas em vigor.

Page 22: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO VIII

Pa gina 19

Artigo 62º - A transfere ncia de embria o na o podera ser executada com o material fecundante de

reprodutores sem exames moleculares ou que tenham falecido apo s dezembro/83, sem que o grupo

sanguí neo tenha sido determinado.

Para grafo 1° - Todos os produtos oriundos da te cnica de Transfere ncia de Embria o TE,

Fertilizaça o ‘In Vitro’ FIV, Transfere ncia Nuclear - TN ou outra biotecnologia que envolva gestaça o

em fe meas receptoras somente sera o registradas apo s exames moleculares, que confirmem o

parentesco, aprovado por meio de laudos emitidos por laborato rios credenciados pelo MAPA;

Para grafo 2° – Eventuais ocorre ncias que na o estejam previstas neste regulamento, e/ou

legislaça o vigente, merecera o deliberaça o especí fica do Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e

Abastecimento – MAPA;

Para grafo 3° - As informaço es geno micas referentes a verificaça o de parentesco podera o constar

nos certificados emitidos.

Das Transfere ncias Nucleares Clonagem (TN)

Artigo 63º – Considerar-se-a , para efeito deste regulamento macho ou fe mea doador aquele que for capaz

de fornecer material biolo gico para transfere ncia nuclear.

Artigo 64º – Considerar-se-a o fe meas receptoras aquelas que recebem, por transfere ncia, os embrio es

produzidos por transfere ncia nuclear.

Artigo 65º – Obrigatoriamente os doadores sera o submetidos a exames moleculares os quais, somente

podera o ser efetuados em laborato rios credenciados pelo o rga o competente do Ministe rio da Agricultura,

Pecua ria e Abastecimento – MAPA. O material destinado ao exame acima especificado sera acompanhado

de impresso apropriado e os resultados sera o enviados diretamente a ABCBRH.

Artigo 66º – O Me dico-Veterina rio ou empresa credenciada pelo Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e

Abastecimento - MAPA responsa vel pela execuça o dos trabalhos de transfere ncia nuclear devera

apresentar a Associaça o Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, em impresso apropriado

que identifique o material colhido, a data, local de coleta, identificaça o do animal, proprieta rio do animal

e o responsa vel pela coleta.

Artigo 67º – As matrizes receptoras sera o tambe m identificadas, preenchendo o impresso adequado em

que seja atestada, igualmente, a implantaça o do nu cleo.

Artigo 68º – O pedido de registro genealo gico dos produtos resultantes da transfere ncia nuclear (TN)

devera ser encaminhado pelo proprieta rio desses produtos preenchendo ficha de nascimento de TN.

Artigo 69º – Os clones obtidos pela transfere ncia nuclear sera o submetidos a exames moleculares para

fins de registro genealo gico, apo s 60 dias de nascimento, obedecendo o crite rio previsto neste

regulamento.

Artigo 70º – A associaça o, sempre que julgar necessa rio, podera solicitar por meio de exames moleculares

o parentesco (origem) do indiví duo que foi submetido a clonagem.

Page 23: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO IX

Pa gina 20

Artigo 71º – Os registros dos produtos resultantes de TN sera o efetuados, desde que todas as exige ncias

tenham sido satisfeitas e se enquadrarem com fidedignidade os exames moleculares realizados.

Artigo 72º – Os produtos resultantes de transfere ncia nuclear tera o a sigla TN inserida apo s o nome, por

ocasia o do registro genealo gico.

Artigo 73º – Os produtos origina rios de clonagem somente sera o reconhecidos pelo SRG apo s atendido o

que determina as normas vigentes neste regulamento.

Artigo 74º – Para os produtos importados, ale m das demais exige ncias constantes deste Regulamento,

seus registros dependera o tambe m da apresentaça o de certificado da entidade oficial em ní vel nacional,

responsa vel pelo registro no Paí s de procede ncia, atestando a origem dos genitores com os respectivos

exames moleculares e genealogias.

Artigo 75º – As firmas que se propuserem a produzir ou comercializar clones devera o estar previamente

registradas no o rga o competente do Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento – MAPA.

Capí tulo IX

DOS NASCIMENTOS

Artigo 76º - Sera o inscritos no cadastro zoote cnico materno os produtos, descendentes de fe meas ja

registradas ou controladas, cuja cobriça o e nascimento tenham sido comunicados em impressos pro prios

ou eletro nico e em obedie ncia a este regulamento.

Para grafo 1° - As comunicaço es de nascimento recebidas, dos animais com ate 6 meses de idade,

sofrera o as ana lises de confrontaça o das informaço es e se aprovadas no crivo, os animais sera o

inscritos no Herd-Book da raça, aplicando-se o emolumento estabelecido para a faixa de idade do

animal;

Para grafo 2° - As comunicaço es de nascimento recebidas, dos animais com mais de 6 meses de

idade, ale m da confrontaça o das informaço es, o animal devera ser submetido, obrigatoriamente,

a verificaça o de parentesco com os seus prova veis pais informados, atrave s do exame laboratorial

preconizado. Se o parentesco for confirmado, sera o inscritos no Herd-Book da raça aplicando-se

o emolumento estabelecido para a faixa de idade do animal quando do registro;

Para grafo 3° - Os nascimentos oriundos de transfere ncia de embria o-TE; fertilizaça o ‘In Vitro’-FIV

ou transfere ncia nuclear – TN, tambe m sera o comunicados de acordo com os procedimentos

estabelecidos.

Artigo 77º - A comunicaça o de nascimento sera aceita, quando o perí odo de gestaça o se situar entre o

mí nimo de 261 e o ma ximo de 298 dias.

Page 24: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO X

Pa gina 21

Para grafo U nico - Casos em que os limites sejam extrapolados, devera o ser submetidos a

apreciaça o da Superintende ncia para ana lise. Caso os assentamentos de curral na o possam

evidenciar a paternidade, sa o exigidos testes moleculares para confirmaça o da genealogia.

Artigo 78º - Em nascimentos gemelares, de sexo distintos, pela possibilidade de a fe mea ser infe rtil, o

registro desta fe mea devera ser realizado na categoria proviso rio.

Para grafo 1° – Os machos, impreterivelmente, devem ser registrados na categoria definitiva.

Para grafo 2°- A na o realizaça o do registro do macho desencadeara no cancelamento do registro

da fe mea, independentemente de comprovaça o de sua fertilidade.

Capí tulo X

DA IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS

Artigo 79º -Os criadores devem manter um sistema de identificaça o de animais que seja efetivo e

rastrea vel.

Artigo 80º -Os sistemas, de identificaça o animal, nos criadouros podem ser por nome ou nu mero. Estas

informaço es sa o transferidas para a planilha de inspeça o pelo inspetor da Filiada.

Para grafo u nico - Os registros de identificaça o dos animais podem ser comunicados por meio

eletro nico ou meio fí sico, desde que se possa evidenciar a rastreabilidade e confiabilidade das

informaço es.

Artigo 81º - Para registro na ABCBRH os animais recebem um nu mero de registro, este e sequencial

conforme a categoria e range. A numeraça o e gerada pelo sistema informatizado.

Capí tulo XI

DOS NOMES E AFIXOS

Artigo 82º - Todo criador, para inscrever os animais de sua propriedade no Herd-Book, devera usar

obrigatoriamente um afixo, que sera registrado em seu nome e identificara os animais cuja comunicaça o

de nascimento do animal, encaminhada ao SRG da Associaça o, e de sua responsabilidade e obrigaça o,

independentemente da assinatura assentada na comunicaça o.

Para grafo 1° - O afixo e u nico por criador e seu uso e restrito ao detentor deste ate o cancelamento

dos direitos de uso e posse;

Page 25: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO XII

Pa gina 22

Para grafo 2° - O criador podera solicitar ao SRG mudança de afixo. Entretanto, ocorrendo o ato

homologato rio do novo afixo pelo SRG da Associaça o, o criador estara automaticamente

abdicando-se dos direitos de uso e posse do afixo anterior para registro de novos animais;

Para grafo 3° - Para os afixos que o criador deixou a atividade, ou que na o registra animais ha mais

de 5 anos, podera o ser utilizados por novos criadores que esta o iniciando a atividade.

Artigo 83º - O uso e posse de afixo podera ser transferido para outro criador mediante autorizaça o

expressa do seu detentor junto ao SRG da Associaça o, observando as condiço es de abdicaça o mencionada

no para grafo do artigo 67.

Para grafo U nico - E vedado o uso concomitante do mesmo afixo por criadores distintos.

Artigo 84º - A homologaça o de afixo e da compete ncia exclusiva do SRG da ABCBRH.

Para grafo 1° - O criador enviara lista qua drupla de afixos, em ordem de prefere ncia;

Para grafo 2° - Respeitada a prefere ncia, o SRG homologara aquele que atender as exige ncias de

unicidade e exclusividade.

Artigo 85º - O afixo deve ser utilizado como prefixo e identifica o criador que informou o nascimento do

animal junto ao SRG.

Artigo 86º - A identificaça o de animais far-se-a por fotografias, na o se admitindo processo de revelaça o

passí vel de esvaecimento.

Artigo 87º - Os animais, para inscriça o no Herd-Book, sera o identificados por prefixo e nome. Limite de

caracteres permitidos para homologaça o sa o: 20 (vinte) caracteres para prefixo e 30 (trinta) caracteres

para o nome.

Para grafo 1° - Na o sera permitida a substituiça o de nome de animal ja registrado;

Para grafo 2° - O Superintendente de Registro podera rejeitar nomes impro prios e/ou

inadequados e/ou inconvenientes;

Para grafo 3° - A Superintende ncia do Serviço do Registro Genealo gico providenciara a correta

individualizaça o dos eventuais homo nimos.

Capí tulo XII

DO CONTROLE E VERIFICAÇÃO DE PATERNIDADE E MATERNIDADE

Artigo 88º - Os exames moleculares para verificaça o de parentesco, assim como, a emissa o de laudo

te cnico, sera o da compete ncia e responsabilidade de laborato rios credenciados pelo Ministe rio da

Agricultura, Pecua ria e Abastecimento – MAPA.

Page 26: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO XIII

Pa gina 23

Artigo 89º - Os reprodutores e doadores (macho/fe mea) de material gene tico objeto de: TE, FIV ou TN;

tera o que se habilitar previamente as coletas submetendo-se a exames moleculares para comprovaça o de

parentesco.

Artigo 90º - O SRG solicitara , a s Associaço es estrangeiras, o geno tipo dos animais importados, embrio es e

de outros doadores de material de multiplicaça o animal e/ou de seus descendentes; a expensas dos

interessados, sempre que julgar necessa rio.

Artigo 91º - Os exames moleculares sera o considerados metodologias auxiliares e complementares para o

SRG, na identificaça o dos animais da raça holandesa.

Para grafo U nico - A simples confirmaça o de parentesco na o assegurara a inscriça o do animal no

Herd-Book se as demais exige ncias regulamentares na o forem satisfeitas.

Artigo 92º - A coleta de material a ser enviado para o laborato rio sera realizado ou supervisionado pelo

Me dico Veterina rio, que preenchera , adequadamente, o formula rio padronizado, com a devida

identificaça o do animal e o assinara , responsabilizando-se por sua veracidade.

Para grafo U nico – A repetiça o de exames ou a sua complementaça o sera o de iniciativa exclusiva

do SRG da Associaça o e suas filiadas. Sera permitido a ana lise de genotipagem de reprodutores e

matrizes por meio de reconstituiça o, quando houver produtos suficientes para ana lise, de acordo

com a orientaça o do laborato rio. Casos em que reprodutores ou matrizes tenham somente

exames moleculares, impossibilitados da realizaça o de exame de genotipagem ou reconstituiça o,

podera o qualificar o produto com Tipagem Sanguí nea.

Artigo 93º - O laborato rio credenciado encaminhara os resultados dos exames diretamente ao SRG da

ABCBRH e suas filiadas.

Artigo 94º - E dever dos criadores colocarem todos os seus animais, bem como as informaço es pertinentes

a disposiça o dos inspetores, encarregados da verificaça o de parentesco.

Artigo 95º - As justificativas apresentadas, alegando impossibilidade de coleta de material para exame,

tais como: morte ou venda do animal, tera o cara ter oficial e definitivo e sera o documentadas no arquivo

zoote cnico do SRG.

Artigo 96º - Os animais que apresentarem resultado negativo na verificaça o de parentesco tera o seus

registros cancelados e o certificado de registro recolhido pelo SRG.

Capí tulo XIII

DOS CERTIFICADOS DE REGISTRO E DE CONTROLE DE GENEALOGIA

Artigo 97º - O Certificado de Registro Genealo gico e Certificado de Controle de Genealogia contera o em

seu Plano de destaque:

MINISTE RIO DA AGRICULTURA PECUA RIA E DO ABASTECIMENTO - MAPA

Page 27: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO XIII

Pa gina 24

ASSOCIAÇA O BRASILEIRA DE CRIADORES DE BOVINOS DA RAÇA HOLANDESA

REGISTRO NO MAPA SOB N° BR-01

(Nome da Entidade Filiada)

Registro no MAPA sob n° FL

SERVIÇO DE REGISTRO GENEALO GICO DA RAÇA HOLANDESA

Certificado de .................

Artigo 90 - O certificado identificara o animal, com os dados:

✓ nome do animal e seu n° de registro ou de controle; ✓ nome do Pai com o n° de registro; ✓ nome da mãe com o n° de registro ou de controle; ✓ sexo; ✓ variedade; ✓ grau de sangue; ✓ data de nascimento; ✓ criador; ✓ proprietário.

Para grafo 1° - O documento e as fotos a ele anexadas sera o autenticadas por requisitos de segurança

do SRG;

Para grafo 2° - Dependendo do me todo de reproduça o que deu origem ao nascimento do animal

encaminhado para registro genealo gico, apo s seu nome, sera acrescentado uma das siglas: TE, FIV ou

TN identificando como foi gerado o animal em questa o;

Para grafo 3° - O certificado contera , ainda, a data de expediça o e a assinatura do Superintendente do

SRG;

Para grafo 4°- Os Certificados de Registro e Controle de Genealogia tera o assinatura digital impressa

no documento de acordo com a legislaça o vigente.

Artigo 98º - Os dados provenientes do desempenho do animal em controle leiteiro oficial, registro seletivo

e exposiço es homologadas sera o lançados e atualizados no Certificado de Genealogia.

Para grafo 1º A su mula oficial de cada evento devera identificar os animais premiados de acordo

com a classe, categoria e sexo, e as classificaço es consignadas e sa o arquivadas no Serviço de Registro

Genealo gico da ABCBRH, de forma que estas informaço es possam ser fornecidas aos proprieta rios dos

animais a qualquer tempo.

Artigo 99º - Os animais Puros de Origem - PO - recebera o registro definitivo, independente de inspeça o

zoote cnica, desde que satisfaçam todas as normas deste Regulamento.

Para grafo u nico – O certificado de animais Puro de Origem sera de cor verde;

Artigo 100º - Os animais Puros Controlados (PC) excetuando os machos 31/32, recebera o registro

definitivo, sob inspeça o zoote cnica no registro inicial.

Para grafo u nico – O certificado de animais PC e de cor vermelha;

Page 28: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO XIV

Pa gina 25

Artigo 101º - As fe meas Puras por Avaliaça o (PA) recebera o registro mediante a aprovaça o, por meio da

inspeça o zoote cnica.

Para grafo 1º - O certificado de animais Puros por Avaliaça o e de cor azul;

Para grafo 2º - Os animais machos de origem desconhecida e os produtos machos frutos de fe mea

classificada como CCG na o sera o inscritos no Herd-Book da Raça Holandesa.

Artigo 102º - As fe meas classificadas como CCG recebera o o Certificado de Controle de Genealogia

mediante a aprovaça o, atrave s da inspeça o zoote cnica, desde que cumpridas as exige ncias deste

regulamento.

Para grafo u nico – O Registro de Controle de Genealogia e de cor laranja.

Artigo 103º - A determinaça o do grau de sangue de um produto para inscriça o no Herd-Book, obedecera

a estes crite rios:

a) Produto oriundo de cruzamento de macho PO com fe meas CCG, PA e PC tera o grau de sangue

uma geraça o superior a da genitora;

b) Produto oriundo de cruzamento de macho PC com fe mea PO tera o grau de sangue igual ao do

genitor;

c) Produto oriundo de macho PC com fe mea duas geraço es abaixo, do grau de sangue do genitor

tera o grau de sangue uma geraça o superior ao da genitora;

d) Produto oriundo de macho PC com fe mea uma geraça o abaixo ou igual, do grau de sangue do

genitor, tera o grau de sangue igual ao da genitora;

e) Produto oriundo de macho PC com fe mea PC com o mesmo grau de sangue tera o grau de

sangue igual ao dos genitores;

f) Produto oriundo de macho PC com o grau de sangue inferior ao da fe mea tera o grau de sangue

igual ao do genitor.

Capí tulo XIV

DA PROPRIEDADE, DA CESSÃO E DA TRANSFERÊNCIA

Artigo 104º - O nome do proprieta rio e do criador dos bovinos da raça holandesa sera o comprovadas pelos

assentamentos do Serviço de Registro Genealo gico.

Artigo 105º – A transfere ncia de nome do proprieta rio do animal far-se-a , por autorizaça o ou manifestaça o

expressa do interessado, contendo: nome e nu mero de registro do animal, data e local da operaça o,

assinatura do outorgante-vendedor ou quando o vendedor na o for so cio ou associado inativo por mais de

um ano, o SRG aceitara eventualmente, como documento substitutivo, o termo de responsabilidade

firmado pelo requerente.

Page 29: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO XV

Pa gina 26

Para grafo 1 ° - Se o outorgante-vendedor na o for inscrito no SRG devera apresentar fe pu blica de

sua firma;

Para grafo 2° - O encaminhamento da solicitaça o e de responsabilidade do outorgado-comprador

e o emolumento do serviço a s suas expensas;

Para grafo 3° - A solicitaça o devera ser acompanhada do Certificado de Registro Genealo gico ou

Certificado de Controle de Genealogia.

Artigo 106º - A solicitaça o de transfere ncia de fe mea prenhe deve conter, no verso, todas as informaço es

de cobriça o de acordo com o formula rio padra o.

Artigo 107º – O SRG emitira outro certificado de registro do animal para o novo proprieta rio.

Artigo 108º - A solicitaça o de transfere ncia devera ser providenciada ate 30 dias do me s subsequente ao

da aquisiça o do animal.

Capí tulo XV

DA MORTE

Artigo 109º - O criador obriga-se a comunicar ao SRG a morte de seus animais ate o final do me s

subsequente ao da ocorre ncia em impresso pro prio ou meio eletro nico preconizado.

Artigo 110º Animais enviados para o abate devem ser notificados como descarte.

Para grafo U nico - Inclui-se entre as mortes aqueles vendidos para abate e/ou comercializados

com retença o permanente e incondicional do Certificado de Registro ou Certificado de Controle

de Genealogia.

Artigo 111º - Ocorrendo a necessidade de reabilitaça o eventual de um animal baixado do rebanho, o

criador podera solicita -la, mediante identificaça o atualizada do animal (foto) e inspeça o zoote cnica, com

parecer te cnico do superintendente.

Capí tulo XVI

DA INATIVAÇÃO

Page 30: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO XVII

Pa gina 27

Artigo 112º O sistema ira considerar animais inativos aqueles acima de 15 anos, sem evide ncia de eventos

produtivos ou reprodutivos recentes.

Artigo 113º - O criador devera comunicar ao Superintende ncia Serviço de Registro Genealo gico a

inativaça o de seus animais ate o final do me s subsequente ao da ocorre ncia, informando a data e a causa.

Artigo 114º O afastamento tempora rio ou definitivo de um animal, portador de Registro Genealo gico do

plantel tambe m devera ser comunicado pelo seu criador, ao SRG ate 90 dias do fato ocorrido

Para grafo u nico - Quando a causa de inativaça o do animal for por vendas a terceiros, o criador

deve notificar a operaça o, ressalvando-se que este procedimento na o sera considerado va lido para

transfere ncia de propriedade do animal junto ao SRG, obrigatoriamente devera constar o CPF ou CNPJ do

comprador, independente do novo proprieta rio ser associado ou na o.

Capí tulo XVII

DA IMPORTAÇÃO E NACIONALIZAÇÃO

Artigo 115º - As importaço es e a exportaço es de animais ou de materiais de multiplicaça o animal sa o

regidas por legislaça o especí fica do Ministe rio da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento – MAPA.

Para grafo U nico- Enquadram-se neste artigo; se men, embrio es e clones.

Artigo 116º - Os processos para nacionalizaça o de material gene tico de animais puros de origem ou de

animais devera o ser instruí dos com a seguinte documentaça o oficial:

a) Documento oficial de autorizaça o de importaça o;

b) Certificado de Registro Genealo gico original;

c) Certificado de Genealogia original com tre s (3) geraço es, fora o do animal;

d) Certificado de cobriça o e genealogia do reprodutor; em caso de fe mea prenhe;

e) Certificado de cobriça o, genealogia e exames moleculares dos genitores do embria o ou clone, relato rio

de coleta e transfere ncia, em caso de fe mea gestante por transfere ncia de embria o ou de clone;

f) Geno tipo do animal, dos genitores do embria o e da origem do embria o produzido por transfere ncia

nuclear.

Artigo 117º - Os processos, para nacionalizaça o de animais puros importados devera o ser instruí dos com

a seguinte documentaça o oficial:

a) Certificado de exportaça o ou de Registro Genealo gico original;

b) Certificado de Genealogia;

Page 31: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO XVIII

Pa gina 28

c) Certificado de cobriça o e genealogia do reprodutor, em caso de fe mea prenhe;

d) Certificado de cobriça o, genealogia e exames moleculares dos genitores do embria o ou clone,

relato rio de coleta e transfere ncia em caso de fe mea gestante por transfere ncia de embria o ou de clone.

e) Laudo de Inspeça o Zoote cnica emitido pelo o rga o credenciado pelo Ministe rio da Agricultura

Pecua ria e abastecimento - MAPA.

Artigo 118º - Os processos para nacionalizaça o de material de multiplicaça o animal importado devera o

ser instruí dos com a seguinte documentaça o oficial;

a) Documento oficial de importaça o de material de multiplicaça o animal em questa o;

b) Identificaça o do geno tipo dos reprodutores e matrizes doadoras de material de multiplicaça o animal;

c) Certificado de Genealogia oficial com tre s (3) geraço es fora o animal dos doadores do material de

multiplicaça o animal;

d) Relato rio de coleta e/ou congelamento, no caso de embria o ou de material biolo gico com transfere ncia

nuclear;

e) Termo de coleta emitido por o rga o competente do Ministe rio da Agricultura ou o rga o similar no paí s

de origem (no caso de se men).

f) Sempre que solicitado devera ser disponibilizado para a ABCBRH a identificaça o do(s) marcador(es)

gene tico(s) dos (as) reprodutores(as) doadores(as) de material para multiplicaça o animal.

Artigo 119º - Apo s a concessa o da autorizaça o de importaça o, deve ser encaminhada a certificaça o

zoote cnica a ABCBRH, que tera ate 60 (sessenta) dias do recebimento desta documentaça o, para informar

ao importador e ao MAPA, se o material e passí vel de nacionalizaça o, devendo em caso negativo, emitir

nota te cnica embasada neste Regulamento, justificando o impedimento e dando ampla divulgaça o.

Capí tulo XVIII

DAS RETIFICAÇÕES

Artigo 120º – Caso seja necessa ria a retificaça o de certificado de registro, o criador devera solicitar ao SRG

a alteraça o pretendida, mediante preenchimento de formula rio e inspeça o te cnica quando necessa ria.

Artigo 121º - Diverge ncia ou incorreça o verificada pelo criador ou pelo inspetor te cnico no certificado de

registro e as apresentadas pelo animal, podera o ser retificadas por autorizaça o do superintendente do

SRG, desde que as correço es sejam tecnicamente justificadas e sejam mantidas a rastreabilidade das

aço es.

Artigo 1º - O superintendente fara a devida avaliaça o e se necessa rio, emitira novo certificado

para posterior encaminhamento ao criador.

Page 32: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO XIX

Pa gina 29

Artigo 2º - Qualquer que seja a decisa o do superintendente do SRG, ao interessado na o cabe

ressarcimento das despesas efetuadas.

Artigo 3º - As despesas com transporte, alimentaça o e hospedagem do inspetor te cnico

encarregado de proceder a inspeça o do animal ocorrera o por conta do criador.

Capí tulo XIX

DOS EMOLUMENTOS

Artigo 122º - A cobrança de emolumentos pela prestaça o de serviços obedecera a tabela elaborada pela

Diretoria, submetida a Assembleia Geral e aprovada pelo Ministe rio da Agricultura Pecua ria e

Abastecimento.

Artigo 123º - A Associaça o fornecera aos seus associados, mediante pagamento, todos os impressos

necessa rios ao registro.

Artigo 124º - Ao Governo Federal, aos Governos Estaduais e Municipais que mante m ou venham a manter

contratos com a ABCBRH na o sera o cobradas taxas de emolumentos.

Artigo 125º - os rebanhos pertencentes a Unia o, aos Estados, aos Municí pios e a s suas Empresas e

Autarquias ficara o isentos de pagamento dos emolumentos.

Para grafo U nico - As despesas com deslocamento e hospedagem, referentes ao atendimento do

te cnico do SRG, sera o pagas pelo solicitante dos serviços prestados, independente de isença o dos

emolumentos.

Artigo 126º - A ABCBRH podera cobrar do criador valores referentes a manutença o do arquivo do SRG.

Capí tulo XX

DAS INFRAÇÕES, SUAS APURAÇÕES E SUAS PENALIDADES

Artigo 127º – Cabera ao Superintendente do Serviço de Registro Genealo gico apreciar as falhas, atrasos e

omisso es nas comunicaço es das ocorre ncias com aplicaça o de penalidades quando for o caso ou

submetendo a apreciaça o do Conselho Deliberativo Te cnico. Para as devidas correço es sera o solicitadas

comprovaço es atrave s dos assentamentos e/ou inspeça o zoote cnica e/ou exames laboratoriais

disponí veis.

Artigo 128º - Sofrera sanço es na forma de anulaça o de registros e/ou suspensa o junto ao SRG, aquele que:

a) Tiver inscrito animais forjando informaço es inverí dicas;

b) Alterar ou rasurar quaisquer documentos;

Page 33: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO XX

Pa gina 30

c) Fornecer dados inverí dicos por ma fe ;

d) Eximir-se da responsabilidade por atos de seus prepostos;

Para grafo 1° - As sanço es previstas sera o aplicadas pelo Superintendente do SRG, assegurando o

direito de ampla defesa e o recurso a insta ncia superior,

I- As sanço es previstas no presente regulamento sa o as que seguem:

a- Adverte ncia,

b- Suspensa o do direito do recebimento do certificado de registro e direito de transfere ncia de animais de sua propriedade, pelo prazo ma ximo de 1 ano,

Para grafo 2° - Dependendo da gravidade, e das conseque ncias da fraude cometido, respondera

ainda o infrator por aça o judicial reparadora.

Artigo 129º – Havendo denu ncia de irregularidade, ou quando for constatada fraude ou irregularidade

grave contra o Regulamento, o Superintendente do SRG instaurara sindica ncia para averiguaça o

meticulosa dos fatos.

Para grafo 1º - O Superintendente nomeara comissa o de sindica ncia, composta de tre s pessoas,

para apuraça o da sindica ncia.

I- Concluí do o processo de averiguaça o, a comissa o de sindica ncia, notificara o

averiguado no prazo de 15 (Quinze) dias,

a- A notificaça o devera ser efetivada por meio de corresponde ncia entregue ao

verificado, por meio de correio, carto rio, ou eletro nica desde que

comprovada a entrega,

II- Apo s a notificaça o oficial, o averiguado tem o prazo de 45 (quarenta e cinco)

dias para apresentar defesa pre via,

III- Apresentada a defesa, a comissa o de sindica ncia tem o prazo de 60 (sessenta)

dias para coleta de novas provas,

IV- Apo s a coleta de novas provas, o averiguado tem o prazo de 30 (trinta) dias para

apresentar suas contraprovas,

V- Decorrido o prazo previsto no inciso IV, a comissa o de sindica ncia tem o prazo

de 30 (trinta) dias para dar seu parecer ja prevendo a sança o ou absolviça o do

averiguado,

VI- As partes te m o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para apresentaça o de

recurso ao Conselho Deliberativo Te cnico da Filiada,

VII- As partes te m o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para apresentaça o de

recurso ao Conselho Deliberativo Te cnico nacional,

VIII- Prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para apresentaça o de recurso ao Ministe rio

da Agricultura, Pecua ria e Abastecimento,

a) O protocolo desse recurso devera ser feito na sede da ABCBRH.

Page 34: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO XXI

Pa gina 31

Para grafo 2º - Instaurada a sindica ncia, os registros dos animais averiguados estara o suspensos

ate o final da mesma,

I- A penalidade sera definida pela comissa o que julgou o caso, que submetera a

Diretoria Executiva da ABCBRH, que definira sua aplicabilidade,

II- A penalidade aplicada sera publicada nos meios de comunicaça o da Filiada e

ABCBRH.

Capí tulo XXI

DAS AUDITORIAS

SEÇA O I Auditorias nas Filiadas

Artigo 130º - A ABCBRH realiza, anualmente, auditorias dos procedimentos de execuça o do Serviço de

Registro Genealo gico, das filiadas

Para grafo u nico. Quando solicitadas, as filiadas devem enviar previamente, com no mí nimo 7

dias de antecede ncia, a data da auditoria, os documentos solicitados pela ABCBRH.

Artigo 131º - As auditorias sera o agendadas com 30 dias de antecede ncia.

Artigo 132º - A entidade, nacional ou filiada, devera apresentar capacidade de processamento e

tratamento de reclamaço es ou denu ncias feitas pelos seus usua rios em relaça o ao Serviço de Registro

Genealo gico.

Para grafo 1° O processo de tratamento de reclamaço es ou denu ncias devera contemplar:

I - um plano de tratamento de reclamaço es ou denu ncias, por escrito, que ficara a cargo

do Superintendente de Registro Genealo gico;

II - uma ana lise crí tica dos resultados, bem como demonstraça o das provide ncias

devidas, em funça o das reclamaço es ou denu ncias recebidas;

III - a obrigatoriedade de uma resposta ao reclamante ou denunciante, nos prazos

estabelecidos pela entidade;

IV - uma sistema tica para o tratamento de reclamaço es ou denu ncias de seus usua rios,

contendo o registro de cada uma, o tratamento dado e o esta gio atual; e

V - nu mero de telefone ou outros meios para atendimento a s reclamaço es ou denu ncias

e formula rio de registro de reclamaço es;

Para grafo 2° A entidade, nacional ou filiada, devera realizar anualmente uma ana lise crí tica das

reclamaço es recebidas e apresentar evide ncias da implementaça o das correspondentes aço es

corretivas, bem como das oportunidades de melhorias.

SEÇA O II Auditorias nos criadores

Page 35: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO XXII

Pa gina 32

Artigo 133º – A Superintende ncia do SRG, da entidade filiada, realizara obrigatoriamente, auditorias

te cnicas em no mí nimo 1% dos criato rios associados por ano.

I – A escolha dos criato rios devera ser realizada de forma aleato ria;

II – A auditoria sera executada pelo Superintendente do SRG, acompanhado do te cnico da regia o;

III – A auditoria sera realizada em todos os animais de propriedade do associado, e constara da

confere ncia da documentaça o e coleta para exame de DNA, caso a comissa o julgue necessa rio.

IV – O Associado escolhido para ser auditado, sera comunicado com 30 dias de antecede ncia da

data da dilige ncia, para providenciar a documentaça o necessa ria.

V – O Associado que se opor a auditoria, tera todo seu plantel suspenso na Associaça o Brasileira

dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, ate que todos os animais e sua propriedade sejam

vistoriados.

Artigo 134º – Os relato rios de todas as auditorias devera o ser arquivados na Associaça o Brasileira de

Criadores de Bovinos da Raça Holandesa.

SEÇA O III – DAS AUDITORIAS DIRIGIDAS

Artigo 135º - Em caso de denu ncia formalizada ou suspeita de fraude, a Superintende ncia do Serviço de

Registro Genealo gico realizara , obrigatoriamente, auditoria te cnica observando os seguintes itens:

a) A denu ncia sera primeiramente analisada pelo Superintendente Te cnico para verificar sua

procede ncia;

b) A auditoria sera realizada em todos os animais de propriedade do associado, e constara da

confere ncia da documentaça o e coleta para exames moleculares, caso a comissa o julgue

necessa rio

c) A auditoria sera realizada pelo Superintendente Te cnico da filiada, acompanhado do te cnico

da regia o

d) As auditorias realizadas nos criato rios suspeitos na o podera o ser computadas nas citadas no

Artigo 127º.

Capí tulo XXII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 136º - Os animais registrados, independentemente de sua categoria, podera o ter o seu grau de

sangue reavaliada quando a inspeça o te cnica constatar caracterí sticas fenotí picas que na o condizem com

o grau de sangue atribuí do ao animal.

Artigo 137º - O Serviço de Registro Genealo gico podera solicitar, a qualquer momento, provas

complementares para comprovar os dados fornecidos pelo criador.

Page 36: A.B.C.B.R.H - REgulamento do serviço de registro genealógicogadoholandes.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Regu... · 2019-10-21 · Artigo 4º - Para cumprimento de seus objetivos,

CAPÍTULO XXII

Pa gina 33

Artigo 138º - O SRG podera , em qualquer tempo e lugar, recolher documentos que apresentarem erros,

rasuras ou quaisquer falhas que possam comprometer a veracidade e exatida o do Registro Genealo gico.

Artigo 139º - Os casos omissos no presente regulamento sera o dirimidos pelo Conselho Deliberativo

Te cnico ou em u ltima insta ncia pelo Ministe rio da Agricultura Pecua ria e Abastecimento.

Artigo 140º - As determinaço es constantes deste Regulamento, aprovado pelo Conselho Deliberativo

Te cnico, entrara o em vigor a partir de sua aprovaça o pelo Ministe rio da Agricultura, revogando-se todas

as disposiço es em contra rias.