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ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS

Andreza Batista Any Almeida Carla Lindoso Daniela Almeida Leda Pereira Marcia Dantas

EQUIPE:

Mª Regina Esteves Milena Travassos Nelma Campelo Raquel Bessa Raimunda Cavalcante

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CROMOSSOMOSSão estruturas celulares portadoras do

material genético responsável pela transmissão dos caracteres hereditários de cada ser;

Constitui uma unidade definida na formação de um novo ser;

Vem do Grego Kromo, ¨cor¨, devido a grande afinidade com certos tipos de corantes;

São encontrados no núcleo celular de todas as células, com exceção das bactérias e algas azuis.

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ABERRAÇÕES CROMOSSOMICAS

É uma desorganização na estrutura cromossômica que pode ser observada no microscópio. Quando ocorre uma mutação gênica, ocorre alteração na sequência do DNA

PODE OCORRER DE TRÊS FORMAS

Deleção ou deficiência: envolve a perda de material cromossômico.

Duplicação: um segmento do cromossoma representado duas ou mais vezes.

Inversão: envolve a inversão de 180º de um segmento cromossômico.

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SÍNDROME DE DOWN

A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.

O QUE É?

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CARACTERÍSTICAS

A síndrome de Down, é uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica;

uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.

O risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna;

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Se a mãe tem 30 anos o risco é de 1 em 1.000;

Se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral;

A freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos;

Cerca de 85% dos casos ocorre em mães com mais de 35 anos de idade.

PROBALIDADE

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Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso das crianças com síndrome de Down;

O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento:

DESENVOLVIMENTO

Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses;

O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.

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CARACTERÍSTICAS FÍSICASAchatamento da parte de trás da cabeça, Inclinação das fendas palpebrais,Pequenas dobras de pele no canto interno

dos olhos,Língua proeminente,Ponte nasal achatada,Orelhas ligeiramente menores,Boca pequena,Tônus muscular diminuído,Ligamentos soltos,Mãos e pés pequenos,Pele na nuca em excesso.

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Os portadores da Síndrome de Down sofrem de atrasos motores, que necessitam de auxilio profissional terapêutico, para ajustes posturais, equilíbrio estático e dinâmico, coordenação motora ampla e fina e sensibilidade tátil.

A dificuldade respiratória devido à hipotonia - falta de tônus - é causada pela inabilidade do músculo transverso abdominal em permitir a ação do diafragma, e isso dificulta as respirações profundas, amplas e adequadas, aumentando as chances de contrair infecções pulmonares e respiratórias.

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É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção

precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar

positivamente o desenvolvimento desta criança.

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HISTÓRICO

As características do Síndrome de Turner foram descritas inicialmente por Bonnevie e Ullrich e posteriormente por Turner em 1938. O cariótipo foi definido em 1959, sendo possível desde essa altura o diagnóstico citogenético (ausência parcial ou total do cromossoma X).

SÍNDROME DE TURNER

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As características do Síndrome de Turner foram descritas inicialmente por Bonnevie e Ullrich e posteriormente por Turner em 1938. O cariótipo foi definido em 1959, sendo possível desde essa altura o diagnóstico citogenético (ausência parcial ou total do cromossoma X).

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ETIOLOGIAA ST é uma anomalia genética decorrente da ausência ou deficiência de um dos cromossomos sexuais. Na maioria dos casos, as portadoras apresentam cariótipo 45,X, sem um segundo cromossomo sexual, X ou Y (Hibi e Takano, 1993; Thompson, 1991). Uma vez que o número diplóide humano normal é de 46 cromossomos, mudanças no número cromossomial representam aneuploidias ou poliploidias. A ST é um exemplo de uma aneuploidia cromossômica, que costuma ser atestada no nascimento ou antes da puberdade, por causa das suas especificidades fenotípicas distintas.

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QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICOAs portadoras da ST freqüentemente apresentam atraso na primeira menstruação, além de déficits no desenvolvimento de outras características marcantes associadas à puberdade devido a ausência de hormônios importantes para um desenvolvimento sexual normal . Faz-se através do estudo cromossômico, sendo 1/3 destas doentes diagnosticadas no período neonatal, 1/3 na infância e as restantes na adolescência

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QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO

baixa estatura, disgenesia gonadal ( ovários

atrofiados), pescoço alado, tórax largo com

mamilos amplamente espaçados e uma freqüência elevada de anomalias renais e cardiovasculares

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QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO

infantilismo genital – clitóris pequeno, grandes lábios despigmentados, escassez de pêlos pubianos ;

pelve andróide, isto é, masculinizada;

pele frouxa devido à escassez de tecidos subcutâneos, o que lhe dá aparência senil;

unhas estreitas; alterações

cardíacas e ósseas.

No recém-nascido freqüentemente há edemas nas mãos e nos pés, o que leva a suspeitar da anomalia

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PESCOÇO ALADO

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INCIDÊNCIA

aproximadamente 1 caso em 3.000 nascimentos

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Alterações Cognitivas e a Personalidade das Portadoras da

Síndrome

As meninas portadoras da ST apresentam desempenho mediano ou até mesmo acima da média escolar, o que ocorre, em geral, pela dedicação que desenvolvem para com a escola. Entretanto, algumas apresentam dificuldades em geometria e aritmética, ocasionado principalmente por déficit de percepção espacial e visual-motor. (Motta, 1993).

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Alterações Cognitivas e a Personalidade das Portadoras da

Síndrome

O relacionamento inter-pessoal com professores e colegas varia de bom a muito bom.

As portadoras da ST demonstram características marcantes, tais como extroversão, dedicação, docilidade, vaidade e senso de organização (Motta, 1993).

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ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO

A portadora da ST pode procurar um acompanhamento psicológico, caso sofra rejeição ou por outras necessidades. Entretanto, algumas portadoras não apresentam desvios de comportamento ao lidarem com as suas limitações, o que torna, desta forma, o tratamento psicológico com a portadora menos importante do que o suporte psicológico para os pais da paciente, principalmente após o diagnóstico no período pré-natal devido ao desenvolvimento de sentimentos de como culpa, angustia, depressão e impotência frente a esta nova situação.

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SÍNDROME DE KLINEFELTER

É a causa mais frequente de hipoganodismo e infertilidade em indivíduos do sexo masculino;

O portador tem 1 cromossomo X adicional (47, XXY);

Ocorrência 1/1000 nascimentos do sexo masculino.

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CARACTERÍSTICAS PRINCIPAISEsterelidade;

Testículos pequenos e de consistência firme, de aproximadamente 2,5 ml de volume;

alguns pacientes apresentam desenvolvimento precário dos caracteres sexuais secundários (distribuição feminina dos pelos pubianos; barba rala).

Desenvolvimento de seios,timbre Feminino;

Membros alongados;

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É freqüente a estatura acima da média;

Inteligência ligeiramente inferior à média, Q.I. abaixo de 80, em aproximadamente 15 a 20% dos casos;

Início relativo tardio da fala. Tendência para o discreto tremor;

Disposição anormal para a epilepsia;

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A obesidade é de observação freqüente.

Inteligência discretamente inferior à média; personalidade de traços infantis, podendo apresentar falta de iniciativa e outras anomalias do psiquismo (medo, receio dos contatos sociais, dificuldades para adaptar-se).

Problemas sociais e/ou de aprendizagem

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OUTRAS CARACTERÍSTICAS

São carentes e reservados;

Tremores nas mãos;

A frustação causa explosão de temperamente;

Dificuldade de concentração;

Baixo grau de paciência;

Dificuldade de despertar pela manhã;

Baixa auto-estima.

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TRATAMENTO

Administrar Depotestosterona (uma forma sintetica de testosterona), uma vez ao mês através de injeção.