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Copyright © 1992, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 12285 ABR 1992 Proteção contra incêndio em depósitos de combustíveis de aviação 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a proteção contra incêndio em depósitos de combustíveis de aviação, no que se refere ao controle, qualidade, quantidade e dis- tribuição dos sistemas de proteção contra incêndios. 1.2 Esta Norma aplica-se também ao sistema de hidrantes, carreta de hidrantes, carro servidor, carro abastecedor e gabinete de abastecimento, conforme a NBR 9719. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NR-23 - Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho NBR 9695 - Pó químico para extinção de incêndio - Es- pecificação NBR 9719 - Depósito de combustíveis em aeroportos - Especificação NBR 10720 - Prevenção e proteção contra incêndio em instalações aeroportuárias - Procedimento NBR 7532 - Identificadores de extintores de incêndio - Dimensões e cores - Padronização 3 Definições Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1. 3.1 Depósito de combustível Conjunto de instalações fixas compreendendo tanques, equi- pamentos e edifícios de administração e manutenção, com a finalidade de receber, armazenar e distribuir combustíveis de aviação. 4 Condições gerais 4.1 Classificação Os depósitos de combustíveis são classificados em: a) depósito de pequeno porte: depósitos que possuem capacidade de armazenagem de até 200 m 3 ; b) depósito de médio porte: depósitos que possuem capacidade de armazenagem de 201 m 3 até 1000 m 3 ; c) depósito de grande porte: depósitos que possuem capacidade de armazenagem de 1001 m 3 em diante. 4.2 Sinalização de segurança 4.2.1 Devem ser obrigatoriamente instaladas placas e sina- lizações do tipo regulamentar e outras de caráter prevencio- nista, conforme as alíneas: a) proibida a entrada de pessoas não autorizadas; b) produtos perigosos - inflamáveis; Palavras-chave: Proteção contra incêndio. Depósito de combustível. Aeroporto Origem: Projeto 00:001.03-056/1988 CB-08 - Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Transporte Aéreo CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio CE-24:301.01 - Comissão de Estudo de Instalações Aeroportuárias NBR 12285 - Fire protection in aircraft fuels tanks - Procedure Reimpressão da NB-1369, de NOV 1991 Procedimento 5 páginas

ABNT NBR 12285 Nb 1369 - Protecao Contra Incendio Em Depositos De Combustiveis De Aviacao

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Copyright © 1992,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Fax: (021) 240-8249/532-2143Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

NBR 12285ABR 1992

Proteção contra incêndio em depósitosde combustíveis de aviação

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a proteçãocontra incêndio em depósitos de combustíveis de aviação,no que se refere ao controle, qualidade, quantidade e dis-tribuição dos sistemas de proteção contra incêndios.

1.2 Esta Norma aplica-se também ao sistema de hidrantes,carreta de hidrantes, carro servidor, carro abastecedor egabinete de abastecimento, conforme a NBR 9719.

2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NR-23 - Norma Regulamentadora do Ministério doTrabalho

NBR 9695 - Pó químico para extinção de incêndio - Es-pecificação

NBR 9719 - Depósito de combustíveis em aeroportos -Especificação

NBR 10720 - Prevenção e proteção contra incêndioem instalações aeroportuárias - Procedimento

NBR 7532 - Identificadores de extintores de incêndio -Dimensões e cores - Padronização

3 Definições

Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1.

3.1 Depósito de combustível

Conjunto de instalações fixas compreendendo tanques, equi-pamentos e edifícios de administração e manutenção, coma finalidade de receber, armazenar e distribuir combustíveisde aviação.

4 Condições gerais

4.1 Classificação

Os depósitos de combustíveis são classificados em:

a) depósito de pequeno porte: depósitos que possuemcapacidade de armazenagem de até 200 m3;

b) depósito de médio porte: depósitos que possuemcapacidade de armazenagem de 201 m3 até1000 m3;

c) depósito de grande porte: depósitos que possuemcapacidade de armazenagem de 1001 m3 em diante.

4.2 Sinalização de segurança

4.2.1 Devem ser obrigatoriamente instaladas placas e sina-lizações do tipo regulamentar e outras de caráter prevencio-nista, conforme as alíneas:

a) proibida a entrada de pessoas não autorizadas;

b) produtos perigosos - inflamáveis;

Palavras-chave: Proteção contra incêndio. Depósito decombustível. Aeroporto

Origem: Projeto 00:001.03-056/1988CB-08 - Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Transporte AéreoCB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra IncêndioCE-24:301.01 - Comissão de Estudo de Instalações AeroportuáriasNBR 12285 - Fire protection in aircraft fuels tanks - ProcedureReimpressão da NB-1369, de NOV 1991

Procedimento

5 páginas

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2 NBR 12285/1992

c) proibido fumar;

d) localização e tipo extintor de incêndio;

e) alta-tensão;

f) velocidade permitida;

g) outras aplicáveis.

4.2.2 Devem existir sinalizações obrigatórias com dizeres“NÃO FUME” e “INFLAMÁVEL”, em todas as vias de aces-so ao local de armazenamento e distribuição de combus-tíveis, inclusive com os respectivos símbolos internacio-nais da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI)agregados a elas.

4.3 Extintores de incêndio

4.3.1 Seleção de tipos por classe de incêndio

4.3.1.1 Para combustíveis da classe de incêndio “A”

Incêndio envolvendo materiais combustíveis sólidos, taiscomo: madeira, tecidos, papéis, borrachas, plásticos ter-moestáveis e outras fibras orgânicas, etc., que queimamem superfície e profundidade, deixando resíduos. Protegercom extintor de água pressurizada dos tipos:

a) portátil: 10 L de capacidade (AP-10);

b) sobre rodas: 75 L de capacidade (AP-75).

4.3.1.2 Para combustíveis da classe de incêndio “B”

Incêndio envolvendo líquidos e/ou gases inflamáveis ou com-bustíveis, plásticos, termoplásticos, graxas inflamáveis, etc.,que se liquefazem por ação do calor e queimam somenteem superfície. Proteger com extintor de pó químico dostipos:

a) portátil: 12 kg de capacidade (P-12);

b) sobre rodas: 100 kg de capacidade (P-100).

4.3.1.3 Para combustíveis da classe de incêndio “C”

Incêndio envolvendo equipamentos elétricos energizados.Proteger com extintores de gás carbônico dos tipos:

a) portátil: 6 kg de capacidade (CO2 6 kg);

b) sobre rodas: 25 kg de capacidade (CO2 25 kg).

4.3.2 Qualidade

Os extintores de incêndio devem obedecer as caracterís-ticas construtíveis e do agente extintor exigidos pelas nor-mas brasileiras, para os tipos:

a) extintor de incêndio de pó químico;

b) extintor de incêndio de água pressurizada;

c) extintor de incêndio de gás carbônico (CO2).

4.3.3 Identificação de extintores de incêndio

4.3.3.1 Devem ser utilizados nos extintores identificadoresde tipos de classes de incêndio, bem como dos tipos deagentes extintores, conforme a NBR 7532, e identificadoresde localização nos locais de instalação deles.

4.3.3.2 A simbologia a ser empregada deve ser conforme aTabela 1.

4.3.4 Manutenção e recarga

Os extintores de incêndio devem ser regularmente inspe-cionados, mantidos e recarregados, conforme prescrevemas normas brasileiras para o assunto. Nos extintores recar-regados devem ser opostos os lacres de recarga, e de se-los de conformidade com as normas brasileiras ou commarcas de conformidade.

4.3.4.1 Periodicidade das manutenções e recarga

Os extintores de incêndio devem ser mantidos e/ou recar-regados, obedecendo a periodicidade para cada tipo de ex-tintor e local de instalação, conforme especificado em 4.3.4.2e imediatamente quando constatadas uma ou mais irregu-laridades ou inadequado estado de conservação.

4.3.4.2 Extintor de pó químico

a) portátil instalado em equipamentos móveis:

- os extintores portáteis instalados em equipamentosmóveis (carreta de hidrantes, carro abastecedor eservidor) devem sofrer manutenções a cada pe-ríodo de três meses. Esta manutenção compreendeo peneiramento do agente extintor pó químico, apesagem do gás expelente, inspeção do corpo,cilindro e das demais peças que compõem o apa-relho;

- a cada período de um ano deve ser recarregadocom nova carga de pó químico, conforme aNBR 9695;

b) portátil instalado em locais fixos:

- os extintores portáteis instalados em prédios dodepósito de combustíveis de aviação do gabinetede abastecimento, etc. devem sofrer manutençãoa cada período de seis meses;

- esta manutenção compreende o peneiramento doagente extintor pó químico, a pesagem do gás ex-pelente, inspeção do cilindro e das demais peçasque compõem o aparelho;

- a cada período de um ano deve ser recarregadocom nova carga de pó químico, conforme aNBR 9695, e com serviço de recarga com marcade conformidade para recarga de extintores;

- os extintores de incêndio devem ser instalados emantidos a uma altura de 1,60 m do solo;

c) sobre rodas:

- os extintores instalados no depósito de combus-tíveis de aviação e no pátio de estacionamento de

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aeronaves devem sofrer manutenção e recarga,no mínimo, após o período de um ano. O pó químicoa ser substituído deve ser conforme a NBR 9695,e o cilindro de gás expelente deve ser reabastecidoou complementado, e deve ter a identificação con-forme prescrevem as normas brasileiras sobre oassunto.

Nota: Recomenda-se, para melhor funcionamento destes extinto-res de pó químico, que mensalmente eles sejam retiradosdos seus pontos de instalação e virados de cabeça parabaixo, pelo menos duas vezes. Esta prática proporcionará adescompactação do agente extintor existente no seu interior,tornando-o mais eficaz durante o seu eventual emprego.

4.3.4.3 Demais extintores de incêndio

Em conformidade com as práticas de manutenção e recar-ga de extintores de incêndio, aplicam-se as periodicidadesacima referidas.

Nota: Recomenda-se que nos extintores instalados em locais su-jeitos a intempéries sejam protegidos com capas ou abrigosdestinados a este fim, com o intuito de evitar a sua destruiçãoprematura, garantindo assim a sua confiabilidade funcional.

4.3.5 Vistoria periódica de extintores de incêndio

Os extintores de incêndio dos tipos portáteis e/ou sobre ro-das devem ser vistoriados e submetidos a ensaios hidrostá-ticos a cada período de cinco anos, e apostos neles os“selos de conformidade” e de “vistoriados”, por empresasou organizações concessionárias da marca de conformi-dade.

4.3.6 Controle do extintor de incêndio

Os extintores de incêndio devem ser rigorosamente con-trolados em ficha de controle de extintor, própria, conformedetermina a NR-23, de acordo com os modelos apre-sentados na NBR 10720.

Nota: Esse controle não exime o requisito obrigatório de utilizaçãoda “etiqueta de serviço” afixada no extintor de incêndio e doslacres de recarga e selos de conformidade anteriormente re-feridos. Nesta etiqueta de serviço, são registradas, no ver-so, também as inspeções periódicas realizadas nele.

4.3.7 A área de risco a proteger e a distância a percorrerpelo operador, dependendo do tipo do depósito e do extintorde incêndio, são conforme a Tabela 2.

Tipos de depósitos de combustíveis de aviação

Extintor de Pequeno Médio Grandeincêndio

Área de Distância a Área de Distância a Área de Distância aproteção percorrer proteção percorrer proteção percorrer

(m2) (m) (m2) (m) (m2) (m)

Portátil 200 20 150 15 100 10(15)

Sobre 200 50 1000 30 500 20rodas (22,5) (750) (22,5)

Notas: a) Para aplicação desta Norma a distância a percorrer pelo operador é determinada entre os pontos de insta-lação dos equipamentos a proteger e a do aparelho extintor.

b) As áreas e as distâncias entre parênteses são valores regulamentados pelo Ministério do Trabalho atravésdo SESMT - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho.

Agente doextintor Pó químico Água Gás carbônico Espuma Halon

pressurizada (CO2) mecânicaTipo

Portátil

Sobre rodas

Tabela 1 - Simbologia para identificação dos extintores de incêndio

Tabela 2 - Área de risco a proteger e distância a percorrer

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4.3.8 Carreta de hidrante para combustível

Deve ser protegida com dois extintores, tipo pó químico,com 12 kg de capacidade.

4.4 Sistemas fixos de combate a incêndio

Os depósitos de combustíveis de aviação devem ser prote-gidos com os fixos de combate a incêndio descritos em4.4.1 e 4.4.2.

4.4.1 Sistema de proteção por hidrantes de incêndio

Os depósitos de combustíveis de aviação de portes médioe grande devem ser protegidos por sistema de proteção porhidrantes, projetado, construído e mantido em conformidadecom as normas brasileiras prescritas para o assunto e comrequisitos especificados em 4.4.1.1 a 4.4.1.5, a seremobservados nos depósitos de combustíveis.

4.4.1.1 Bomba de incêndio

4.4.1.1.1 As bombas de incêndio devem possuir duplo acio-namento, isto é, com fontes de energia diferentes (motoreselétrico e a explosão), de modo a não haver risco de inter-rupção de operação do sistema.

4.4.1.1.2 Alternativamente é aceitável um sistema com umaúnica bomba com motor elétrico, alimentada por um sis-tema de energia elétrica de emergência (grupo diesel-ge-rador de emergência).

Nota: Os conjuntos moto-bombas devem ser projetados de formaque a pressão no ponto mais distante seja de 1,029 MPa(10,5 kg/cm2), e a vazão seja correspondente à área de ris-co a proteger, entretanto nunca inferior a 1000 L por min(L/min).

4.4.1.2 Reservatório de água

Devem ter capacidade para armazenar a água para com-bate a incêndio durante 30 min, sem considerar o tempo dereposição do líquido do reservatório.

4.4.1.3 Válvula de bloqueio

Devem existir válvulas de bloqueio localizadas de tal ma-neira que pelo menos dois lados de uma malha que envol-va as instalações dos depósitos de combustíveis possamficar em operação no caso de rompimento ou bloqueio dosoutros dois. As válvulas de bloqueio devem ser do tipo dehaste ascendente, com rosca externa, e devem ficar emcondições de rápido e fácil acesso para sua operação, ins-peção e manutenção.

4.4.1.4 Mangueiras e esguichos

Devem ser de comprimento máximo de 30 m e diâmetro de63 mm (2 1/2") e esguicho com requinte de 19 mm do tipopara produzir jatos sólidos e neblina, com um mínimo de30 m de coluna manométrica.

Nota: Este comprimento de 30 m pode ser atingido com dois lan-ces de mangueira de 15 m.

4.4.1.5 Esguichos especiais

Devem ser previstos esguichos monitores, com uma vazãomínima de 21 L/min/m2 de área a proteger.

4.4.2 Sistema de proteção por espuma

Todo e qualquer tanque do tipo vertical que armazene com-bustível de aviação em depósito de pequeno, médio ougrande porte deve ser protegido com sistema fixo de prote-ção por espuma mecânica. O sistema deve ter no mínimoas características de 4.4.2.1 a 4.4.2.6.

4.4.2.1 Constituição

Consiste em reservatório para armazenar o líquido geradorde espuma (LGE), de canalização e de câmara de espumaa ser afixada no costado do tanque vertical.

4.4.2.2 Reservatório de LGE

O reservatório destinado a armazenar o LGE não pode tercapacidde de estocagem inferior a 1 m3. Deve ser dimen-sionado no sentido de garantir uma duração mínima de des-carga de espuma através do sistema de 20 min.

4.4.2.3 Água

A água utilizada para formação com LGE da solução aquo-sa deve estar em quantidades disponíveis, para um tempode duração de descarga de espuma de 20 min.

4.4.2.4 Taxa de aplicação da solução aquosa (água + LGE)

A taxa de aplicação de solução aquosa geradora de es-puma, nas câmaras de espuma fixa nos tanques, deve serno mínimo de 5 L/min/m2 de área a proteger.

4.4.2.5 Câmaras de espuma

4.4.2.5.1 Devem ter o seu rendimento calculado de acordocom as vazões necessárias, devendo ser instaladas demodo a permitir que a espuma cubra a superfície protegidarapidamente. Os defletores e deslizadores devem permitira aplicação suave da espuma, de modo que ela não mergulheno combustível de aviação mais do que 25 mm.

4.4.2.5.2 O número mínimo de câmaras de espumas a se-rem instaladas em tanques verticais de teto cônico ou fixodeve ser conforme a Tabela 3.

Tabela 3 - Número de câmaras de espuma em tanquesverticais

Diâmetro do tanque (m) Câmaras

Até 24 (inclusive) 1

De 25 a 36 (inclusive) 2

De 37 a 42 (inclusive) 3

De 43 a 48 (inclusive) 4

Acima de 49 Uma câmara adicional paracada 350 m2 de área

Notas: a) As câmaras de espuma devem ser instaladas no máximoa cada 26 m de circunferência.

b) Nos tanques de teto flutuante, a espuma deve ser aplica-da no espaço entre o costado e a parede anelar de con-tenção instalada sobre o teto.

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4.4.2.6 Líquido gerador de espuma (LGE)

O LGE deve ser específico para combate a incêndio em hi-drocarbonetos, podendo ser de composição sintética, protéi-ca e/ou fluoroprotéica. Devem ser utilizadas as seguintesconcentrações de solução aquosa:

a) sintética - 6%;

b) protéica e fluoroprotéica - 3%.

4.5 Meios de alarme contra incêndio

Deve ser previsto um sistema de alarme que possibilite se-rem tomadas providências cabíveis para que uma anormali-dade seja sanada, conforme a NBR 10720.

4.5.1 Depósito de pequeno porte

No mínimo deve contar com um sistema manual de alarmede princípios de incêndio, através de sirene que caracterizeo local do depósito. Deve contar também com telefone parasolicitar o apoio do corpo de bombeiros local.

4.5.2 Depósitos de médio e grande portes

Devem contar com sistema automático de detecção e alar-me de incêndio, além de possuírem sistema de telefone pa-ra imediata ligação com o corpo de bombeiros da localidade,e o seu pessoal deve ser dotado de sistema de radiocomu-nicações de emergência.

4.6 Brigada de combate a incêndio

4.6.1 Os depósitos de combustíveis de aviação de pequeno,médio e grande portes devem possuir brigadas de comba-

te a incêndio, que deve manter-se devidamente treinada,apta para combater princípios de incêndio e/ou emergênciasnesses locais.

4.6.2 Essas brigadas devem participar, inclusive, dos exer-cícios simulados e treinamentos coletivos eventualmenteprogramados.

4.7 Plano para combate inicial a incêndios em depósitos

O responsável pelo depósito de combustível de aviaçãodeve elaborar esse planejamento, estabelecendo os proce-dimentos de detecção e alarme de incêndio, combate ini-cial ao incêndio e demais providências nessas situaçõesde emergência, enviando cópia à administração do aeroportoe ao corpo de bombeiros da localidade.

4.8 Sistema de aterramento

Depósitos de combustível de aviação de pequeno, médioou grande porte devem possuir equipamentos ligados à terra,para evitar despreendimento de centelhas, geradas quandoda movimentação, oscilação, queda livre de líquidos com-bustíveis ou de superfícies metálicas em atrito com o ar.

4.9 Dispositivos de liberação de pressões internasexcessivas

Todos os tanques de superfície devem ter dispositivos queliberem pressões internas excessivas, causadas pela ex-posição à fonte de calor.