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Rodovia Deputado Vital de Mendonça, Km 09, s/nº, Terra Nova (ao lado da Expoagro) / 69.093-415Manaus-AM Fone/Fax (92)3182-8550 E-mail: [email protected] / CNJ: 07.141.411/0001-46 GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE - SUSAM FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - FVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL - DVA GERÊNCIA DE RISCOS NÃO BIOLÓGICOS - GRNB PLANO ESTADUAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS MANAUS 2013

ABONO DE FALTAS DO SERVIDOR - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/julho/08/Plano-AM.pdf · Diretor do Departamento de Vigilância Ambiental e Controle

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GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE - SUSAM

FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - FVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL - DVA

GERÊNCIA DE RISCOS NÃO BIOLÓGICOS - GRNB

PLANO ESTADUAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À

SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A

AGROTÓXICOS

MANAUS

2013

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GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS

Governo do Estado do Amazonas

Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas

Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas

Governador do Estado do Amazonas

OMAR ABDEL AZIZ

Secretário Estadual de Saúde do Amazonas

WILSON DUARTE ALECRIM

Diretor-Presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas

BERNARDINO CLÁUDIO DE ALBUQUERQUE

Diretora Técnica – FVS-AM

ROSEMARY COSTA PINTO

Diretor Administrativo – FVS-AM

JOSÉ ANTÔNIO FERREIRA DE ASSUNÇÃO

Diretor do Departamento de Vigilância Ambiental e Controle de Doenças – DVA/FVS-AM

RICARDO AUGUSTO DOS PASSOS

Diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica – DVE/FVS-AM

GIRALCINA PESSOA REIS AGUIAR

Diretora do Departamento de Vigilância Sanitária – DEVISA/FVS-AM

RAIMUNDO ASTÉRIO MOTA PIMENTEL

Coordenação

NAILTON RIBEIRO LOPES – Gerência de Riscos Não Biológicos - GRNB/DVA/FVS-AM

Elaboração

Nailton Ribeiro lopes

Evangeline Maria Cardoso

Geani Gomes Barroso

Raquel Paiva de Oliveira

Socorro de Fátima de Moraes Nina

Instituições Participantes

Ministério da Saúde – SVS

Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas (CEREST, DABE e MAC)

Fundação de Vigilância em Saúde (DVA, DVE, DEVISA, SASS, NES)

Secretarias Municipais de Saúde de Manaus e Itacoatiara (Vigilâncias e Atenção

Básica)

Universidade Federal do Amazonas (Centro de Informações Toxicológicas – CIT-AM)

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1. INTRODUÇÃO

A dinâmica do perfil epidemiológico das doenças e agravos,

algumas características da sociedade contemporânea e o avanço do

conhecimento científico têm exigido, não somente, constantes

atualizações das normas e procedimentos de vigilância, como também o

desenvolvimento de novas estruturas e estratégias, capazes de atender

aos desafios que vêm sendo colocados. Nesse contexto a exposição

humana a agrotóxicos representa um importante problema de saúde

pública, que por sua magnitude ou pela severidade das consequências,

impõe ao Sistema Único de Saúde e a outros setores a necessidade de

preparação para o adequado enfrentamento do problema (Brasil, 2012;

Oliveira e Ferreira, 2012).

Os gastos mundiais com agrotóxicos crescem continuamente e, na

atualidade o Brasil ocupa a primeira posição, tanto no valor despendido

quanto no volume consumido no país, o que constitui importante fator de

riscos à saúde da nossa população (Câmara Dos Deputados, 2011; Brasil,

2012)

Agrotóxico é definido segundo o decreto-lei 4.074, de 4 de janeiro

de 2002, que regulamenta a Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, como:

"produtos e componentes de processos físicos, químicos

ou biológicos, destinados ao uso nos setores de

produção, no armazenamento e beneficiamento de

produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de

florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas

e de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja

finalidade seja alterar a composição da flora ou da

fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres

vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e

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produtos empregados como desfolhantes, dessecantes,

estimuladores e inibidores de crescimento" (Brasil,

2012).

Uma população é considerada exposta ou potencialmente exposta

a agrotóxico, se existiu ou existe, a partir de condições ambientais,

laborais, acidentais e/ou intencionais, uma rota de exposição que

estabeleça contato do agrotóxico com a população receptora. Os

indivíduos são considerados expostos se o contato direto ou indireto for

evidenciado no território e/ou por critério clínico e/ou laboratoriais (Brasil,

2012). Dentre a população considerada exposta, ou potencialmente

exposta, evidenciam-se os trabalhadores dos setores: agropecuário,

silvicultura, manejo florestal, empresas desinsetizadoras, trabalhadores

que atuam no controle de endemias e de zoonoses, familiares desses

trabalhadores e moradores de ambientes contaminados pela utilização de

agrotóxicos, destaque deve ser feito às crianças, às gestantes e aos

idosos como grupos populacionais mais vulneráveis (Brasil, 2012).

A intoxicação se caracteriza como aguda ou crônica a depender do

tempo de exposição, da quantidade de veneno absorvido, da toxicidade do

produto e do tempo decorrido entre a exposição e o atendimento médico.

A intoxicação aguda manifesta-se através de um conjunto de sinais e

sintomas, que se apresentam de forma súbita, alguns minutos ou algumas

horas após a exposição excessiva de um indivíduo ou de um grupo de

pessoas a um agente tóxico, podendo ocorrer de forma leve, moderada ou

grave. (Almeida, 1986; Grisolia, 1995; Solomon, 2000 apud Brasil, 2012).

A intoxicação crônica e seus efeitos danosos sobre a saúde humana

aparecem no decorrer de repetidas exposições, que normalmente ocorrem

durante longo tempo, os quadros clínicos são indefinidos, inespecíficos,

sutis, gerais, de longa evolução e muitas vezes irreversíveis. A intoxicação

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crônica manifesta-se através de inúmeras patologias, que atingem vários

órgãos e sistemas, com destaque para os problemas neurológicos,

imunológicos, endocrinológicos, hematológicos, dermatológicos, hepáticos,

renais, malformações congênitas, tumores, entre outros. Os diagnósticos

são difíceis de serem estabelecidos e há uma maior dificuldade na

associação causa/efeito, principalmente quando há exposição de longo

prazo, a múltiplos produtos, situação muito comum na agricultura

brasileira. (Ecobichon, 2001; Grisolia, 1995; Lerda & Masiero, 1990; Silva

et al., 2005, apud Brasil, 2012).

A Organização Mundial de Saúde - OMS destaca que as

intoxicações, acidentais ou intencionais, são importantes causas de

agravos à saúde. Estima-se que 1,5 a 3% da população intoxicam-se

todos os anos. Para o Brasil, isto representa aproximadamente 4.800.000

casos novos a cada ano, destes, 0,1 a 0,4% resultam em óbito.

Estimativas do Ministério da Saúde sugerem que para cada notificação de

evento de intoxicação por agrotóxico, 50 outros deixam de ser notificados

(Jesus, Beltrão e Assis, 2012). Portanto os dados de morbimortalidade por

agrotóxico no Brasil não refletem a realidade epidemiológica e ambiental,

pois se trata de agravo cuja notificação é negligenciada.

Ainda que o uso de agrotóxicos no Brasil esteja associado

principalmente às culturas de exportação, como a soja, algodão, cana-de-

açúcar, tabaco e algumas frutas produzidas no modelo do agronegócio,

não se pode subestimar o uso de agrotóxicos que é feito pela agricultura

familiar, hoje responsável pela produção de grande parte das frutas e

hortaliças consumidas. Assim, os efeitos do uso incorreto e abusivo dos

agrotóxicos são transferidos diretamente para a mesa do consumidor

(Waichman, 2012).

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No Amazonas, durante os últimos 30 anos, o crescimento da

população levou o governo do Estado a desenvolver programas para

aumentar e melhorar a produção agrícola, o que resultou no incremento

da produção de hortaliças não tradicionais, pouco adaptadas às condições

locais e suscetíveis a insetos, fungos e outras pragas, além da competição

com vegetação nativa, forçando os agricultores a usar intensivamente os

agrotóxicos, ignorando os riscos à saúde humana e ao ambiente

(Waichman, 2008). Essa situação é agravada pela falta de treinamento e

escasso conhecimento dos agricultores sobre os perigos dos agrotóxicos,

contribuindo para a manipulação incorreta durante o preparo, a aplicação

e a disposição final das embalagens vazias. Além disso, os agricultores

não usam equipamento de proteção individual porque é caro,

desconfortável e inadequado para o clima quente da região. Nessas

condições, a exposição dos agricultores, suas famílias, consumidores e

ambiente é alta (Waichman, 2008; Silva et al., 2011).

O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos -

PARA da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que no estado do

Amazonas é operacionalizado pela Fundação de Vigilância em Saúde por

meio do Departamento de Vigilância Sanitária, tem identificado culturas

nas quais os níveis de resíduos de agrotóxicos excederam os limites

determinados pela legislação, tem mostrado também a presença de

agrotóxicos não autorizados para culturas específicas e a utilização de

agrotóxicos proibidos no Brasil (Fvs/Devisa/Am, 2012; Waichman, 2012).

No período de 2006 a 2013 foram notificados no estado do

Amazonas 1.169 casos de intoxicação exógena, dos quais 98%

provenientes de apenas sete municípios e 66% dos casos, de natureza

aguda, acidental ou intencional, não relacionados a circunstâncias

ocupacionais. Além disso somente 2,5% tiveram como local de ocorrência

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a zona rural e 7,5% foram decorrentes de agrotóxicos de uso agrícolas.

Conclui-se a partir disso que: a) a notificação da intoxicação exógena

ainda não faz parte das rotinas dos serviços de saúde de quase 90% dos

municípios; b) o atendimento aos casos de intoxicação exógena é apenas

reativo visto que a maior parte dos casos é de natureza aguda; c) é quase

desprezível o percentual de notificações de natureza ocupacional ou que

tenha ocorrido em zona rural, onde predominantemente são

desenvolvidas as atividade agrícolas e onde a probabilidade de ocorrência

de intoxicação crônica é muito grande em razão da intensa exposição do

agricultor, consequência do uso frequente e indiscriminado de agrotóxico

(Fvs/Dva/Grnb/Sinan/Sim, 2013)

Esse cenário impõe a necessidade urgente do estabelecimento de

estratégias capazes de articular e mobilizar os mais diferentes setores e

atores sociais, na busca da implementação de ações de prevenção,

proteção e recuperação da saúde das populações expostas a agrotóxicos.

Para o setor saúde, tanto na esfera federal, quanto estadual e municipal,

está colocado o desafio de que as ações propostas neste Plano sejam

desenvolvidas e avaliadas na perspectiva da intersetorialidade e da

interdisciplinaridade, elementos indispensáveis ao satisfatório

engajamento e comprometimento de toda a rede de assistência ao

paciente, atenção básica, média e alta complexidade, inclusive os centros

de atendimento especializado em intoxicação, bem como as ações de

vigilância em saúde no que diz respeito a análise da situação da saúde

dessas populações, vigilância de produtos, vigilância da água de consumo

humano, vigilância de áreas com solo contaminado, vigilância da saúde

dos trabalhadores e vigilância laboratorial além das ações de educação em

saúde.

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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Promover a atenção integral à saúde de populações expostas a

agrotóxicos no âmbito do Estado.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Implementar em nível de Estado e de municípios, planos de

intervenção que contemplem ações de prevenção e ações de

promoção e recuperação da saúde no que concerne às

doenças e agravos relacionados a agrotóxicos;

Incrementar a notificação e a investigação dos eventos

relacionados a exposição/intoxicação por agrotóxico no

Estado;

Melhorar a qualidade e a cobertura da assistência e das

vigilâncias de modo a torná-las oportunas e adequadas às

características clínicas, epidemiológicas e ambientais das

doenças ou agravos relacionados a exposição/intoxicação por

agrotóxico;

Reduzir a morbimortalidade decorrente da exposição a

agrotóxicos.

2.3 OBJETIVOS DE PROCESSO

Promover a articulação intersetorial e interinstitucional como

condição necessária ao êxito na formulação e na execução das

ações propostas neste plano;

Promover a adequada a utilização do SINAN e do SIM como

sistemas de registro oficiais e obrigatórios para todos os casos

de intoxicações e óbitos por agrotóxicos;

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Promover a melhoria da capacidade técnico-operacional das

equipes de vigilância em saúde das Secretarias Municipais de

Saúde visando possibilitar a investigação dos eventos

notificados e a análise de tendência dos eventos e seus fatores

determinantes;

Promover a melhoria da capacidade técnico-operacional dos

serviços de assistência, em todos os níveis de complexidade,

incluindo o Centro Informação Toxicológica-CIT-AM, visando

estruturá-lo como centro de atendimento especializado em

Intoxicação;

Promover a melhoria da capacidade instalada e a capacidade

operacional da vigilância laboratorial, visando o satisfatório

atendimento das novas demandas de monitoramento de

resíduos de agrotóxico em organismo humano por meio de

análise laboratorial de biomarcadores, função hepática, função

renal e outros além do monitoramento ambiental de resíduos

de agrotóxico em alimentos e em água de consumo humano;

Promover a participação social;

Fortalecer os processos de trabalho de educação em saúde no

que tange a prevenção dos riscos associados a agrotóxicos;

Realizar avaliação das ações previstas no Plano, em todas as

esferas de atuação.

3. METAS

Construir e implementar plano de atenção integral à saúde das

populações expostas a agrotóxicos, em 100% dos municípios

do Estado, até 2016;

Realizar a caracterização do perfil do uso de agrotóxico em

100% dos municípios do Estado, até 2016;

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Identificar e cadastrar pelo menos uma área com população

exposta ou potencialmente exposta a agrotóxico em cada um

dos sessenta e dois municípios do Estado, até 2016;

Ampliar para 100% até 2016, o percentual de municípios do

Estado com notificação de casos de intoxicação exógena.

4. ATRIBIÇÕES DA ESFERA MUNICIPAL

Elaborar plano municipal de atenção integral à saúde das

populações expostas a agrotóxicos no âmbito municipal;

Coordenar e executar as ações de atenção integral à saúde das

populações expostas a agrotóxicos no âmbito municipal;

Mapear áreas de risco e realizar a caracterização do perfil de

uso de agrotóxico no município;

Realizar levantamento e cadastramento sistemático de áreas

com populações expostas a agrotóxicos, em articulação com os

órgãos afins;

Descrever a comportamento epidemiológico da doença ou

agravo relacionado à exposição humana a agrotóxicos, visando

subsidiar o planejamento e a organização dos serviços de

saúde;

Realizar levantamentos periódicos nos serviços hospitalares,

com vistas à detecção de pacientes que apresentem

características clínicas compatíveis com casos de intoxicação

por agrotóxicos;

Realizar a vigilância dos ambientes e processos de trabalho,

destacadamente do trabalho na agricultura com vistas a

promover a informação e a comunicação de risco à saúde,

decorrentes de contaminação ambiental por agrotóxicos e

ações de educação em saúde;

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Monitorar e analisar as informações do SINAN e do SIM com

regularidade, visando desencadear ações oportunas de

vigilância em saúde;

Implementar a utilização de protocolos de assistência ao

paciente intoxicado por agrotóxicos;

Realizar coletas de amostras de água para monitoramento de

resíduos de agrotóxicos em produtos de interesse da saúde

(água de consumo humano e alimentos);

Estabelecer parcerias intra e intersetoriais no nível municipal

para a implementação das ações;

Notificar oportunamente no SINAN, os casos suspeitos e ou

confirmados;

Promover a investigação dos casos notificados, analisando e

estabelecendo a conduta adequada;

Realizar busca ativa de casos suspeitos de

exposição/intoxicação por agrotóxicos em todos os serviços de

saúde locais (hospitais, clínicas, laboratórios, serviços de

verificação de óbito, centro informação toxicológica) e

Institutos Médicos Legais entre outros;

Fortalecer a utilização do SINAN como ferramenta de

notificação nos serviços de saúde do SUS;

Promover o processo de educação permanente dos

profissionais de saúde;

Apoiar a participação da sociedade civil organizada,

organizações não governamentais, movimentos sociais e

comunidades.

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5. ATRIBUIÇÕES DA ESFERA ESTADUAL

Inserir as ações de atenção integral à saúde das populações

expostas a agrotóxicos no Plano Estadual de Saúde;

Coordenar, assessorar, supervisionar, articular e avaliar, a

execução do conjunto de ações intra e intersetoriais para

prevenção das doenças e agravos decorrentes da exposição

humana a agrotóxicos;

Assessorar e apoiar os municípios para a organização das

ações de atenção integral à saúde das populações expostas a

agrotóxicos;

Incluir os centros de informação toxicológica ou órgão

correlato, quando existente, na estratégia de implementação

das ações de atenção integral à saúde das populações

expostas a agrotóxicos;

Desencadear intervenções e estabelecer parcerias intra e

intersetoriais no nível estadual para a implementação das

ações;

Realizar análise de situação de saúde da população exposta a

agrotóxicos;

Estabelecer instrumentos e indicadores para acompanhamento

e avaliação da implementação;

Capacitar os técnicos das esferas estadual e municipal, para a

utilização dos sistemas de informação em saúde (SINAN,

SISSOLO, SISAGUA, etc.);

Executar ações de atenção integral à saúde das populações

expostas a agrotóxicos, incluindo vigilância nos ambientes e

processos de trabalho, de forma complementar e suplementar

aos municípios;

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Receber, consolidar e analisar as notificações regionais ou

municipais;

Notificar de imediato os casos graves (fluxo imediato) ao nível

nacional;

Articular com os centros de informação toxicológica a

realização da orientação necessária para a investigação,

acompanhamento e elucidação de doenças e agravos

associados à exposição por agrotóxicos;

Assessorar os municípios na investigação dos casos, quando

necessário;

Detectar e notificar a ocorrência de surtos;

Consolidar, qualificar e analisar os dados do estado;

Desenvolver estratégias de divulgação de informações e

comunicação em saúde decorrente de exposição humana a

agrotóxicos;

Promover o intercâmbio de experiências entre os diversos

municípios, para disseminar tecnologias e conhecimentos

voltados à melhoria das ações de atenção integral à saúde das

populações expostas a agrotóxicos;

Promover a participação dos trabalhadores e da comunidade

nas ações de atenção integral à saúde das populações

expostas a agrotóxicos;

Promover o processo de educação permanente de profissionais

de saúde;

Promover e coordenar estudos e pesquisas dentro da temática

da exposição humana aos agrotóxicos.

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6. ATIVIDADES

ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL E INTERINSTITUCIONAL

ATIVIDADES PÚBLICO ALVO PARCEIROS

Realizar oficina intersetorial com as

vigilâncias laboratorial, sanitária,

ambiental, epidemiológica e vigilância

da saúde do trabalhador, educação em

saúde e assistência, visando conhecer

o conjunto de atribuições inerentes a

atenção à saúde de populações

expostas a agrotóxico bem como

elaborar proposta setorial de

intervenção.

Técnicos das

vigilâncias

laboratorial,

sanitária, ambiental,

epidemiológica e

vigilância da saúde

do trabalhador,

educação em saúde

e assistência da

SUSAM, FVS,

SEMSA-Manaus,

SEMSA-Itacoatiara e

CIT-Am.

FVS, SUSAM,

SEMSA-

MANAUS,

SEMSA-

ITACOATIARA,

CIT-AM

Realizar seminário interinstitucional,

estadual, com a participação do setor

saúde, universidade, meio ambiente,

produção rural, trabalhadores e outras

instituições que têm responsabilidades

na temática “agrotóxicos”, com vistas

a conhecer as respectivas

competências e atribuições, bem como

formular propostas para a

consolidação do plano estadual de

atenção integral à saúde das

populações expostas a agrotóxico.

Técnicos e gestores

do setor saúde,

universidades, meio

ambiente, produção

rural, trabalhadores

e controle social.

FVS, SUSAM,

SEMSA-

MANAUS,

SEMSA-

ITACOATIARA,

CIT-AM, UFAM,

SEPROR, IPAAM

e MINISTÉRIO

DA SAÚDE.

Formar e instituir Grupo Permanente

de Trabalho (interinstitucional) em

nível estadual, para coordenar a

Técnicos e gestores

do setor saúde,

universidades, meio

FVS, SUSAM,

SEMSA-

MANAUS, CIT-

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elaboração, execução e avaliação do

Plano Estadual de Atenção Integral à

Saúde de Populações Expostas a

Agrotóxicos.

ambiente, produção

rural e

trabalhadores.

AM, UFAM,

SEPROR, IPAAM.

Negociar com LACEN, Universidades,

Centro de Informação Toxicológica-

CIT e Secretarias Municipais de Saúde

a integração e a

descontração/descentralização das

atividades de laboratório para apoio

diagnóstico em vigilância, nos limites

das competências técnica e

operacional de cada ente envolvido.

Representantes do

LACEN-FVS, CIT e

SEMSA’s.

FVS/LACEN,

SUSAM, SEMSA’s

e CIT/UFAM.

Negociar com a UFAM a ampliação da

capacidade técnico-operacional do

Centro de Informação Toxicológica –

CIT – AM, visando estruturá-lo como

centro de atendimento presencial

especializado em Intoxicação.

Gestores da SUSAM,

FVS e UFAM

SUSAM, FVS e

UFAM

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

ATIVIDADES PÚBLICO ALVO PARCEIROS

Elaborar e reproduzir material educativo,

como apoio às ações de educação em

saúde junto a escolas, trabalhadores da

saúde, produtores e trabalhadores rurais

nos municípios.

Escolas,

profissionais da

saúde, produtores

e trabalhadores

rurais nos

municípios.

FVS e SEMSA’s.

Elaborar e veicular por meio de rádio,

spots relacionados ao tema agrotóxico,

como apoio às ações de educação em

Escolas,

profissionais da

saúde, produtores

FVS e SEMSA’s.

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saúde junto a produtores e

trabalhadores rurais e à população em

geral.

e trabalhadores

rurais nos

municípios.

Analisar e divulgar a situação da

morbidade e da mortalidade

relacionadas à intoxicação por

agrotóxicos no Estado.

Secretarias

Municipais de

Saúde - SEMSA’s.

FVS e SEMSA’s.

CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E FORTALECIMENTO DE

PROCESSOS DE TRABALHO

ATIVIDADES PÚBLICO ALVO PARCEIROS

Realizar capacitação da Atenção

Básica e da Atenção de Média e Alta

Complexidade visando melhorar a

utilização do protocolo de

atendimento ao paciente com

intoxicação por agrotóxico, de

natureza crônica ou aguda, conforme

Portaria 104.

Profissionais do Estado

e dos municípios que

atuam na atenção

básica e média e alta

complexidade.

FVS, SUSAM,

SEMSA’s e

CIT.

Capacitar os profissionais

responsáveis pela notificação no

SINAN para o adequado e oportuno

registro dos dados, avaliação de

inconsistências e correção de

duplicidades.

Profissionais do Estado

e dos municípios que

atuam na atenção

básica, atenção de

média e alta

complexidade,

vigilância

epidemiológica e

digitadores do SINAN.

FVS, SUSAM e

SEMSA’s.

Capacitar os profissionais

responsáveis pela notificação no SIM

visando melhorar a qualidade dos

Médicos, enfermeiros,

auxiliares de

enfermagem e

FVS, SUSAM e

SEMSA’s.

Rodovia Deputado Vital de Mendonça, Km 09, s/nº, Terra Nova (ao lado da Expoagro) / 69.093-415–Manaus-AM Fone/Fax (92)3182-8550

E-mail: [email protected] / CNJ: 07.141.411/0001-46

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dados a fim de reduzir as declarações

de óbitos sem causa básica

especificada.

digitadores do SIM.

Realizar capacitação para coleta,

conservação e transporte de amostras

biológicas e ambientais com vistas ao

monitoramento de resíduos de

agrotóxico em organismo humano, em

água de consumo humano e em

alimentos.

Profissionais do Estado

e dos municípios que

atuam em vigilância

epidemiológica,

vigilância ambiental e

laboratório.

FVS e

SEMSA’s.

Realizar capacitação em educação em

saúde no que tange à prevenção dos

riscos decorrentes do uso de

agrotóxicos.

Profissionais das

SEMSAs que

desenvolvem atividades

de educação em saúde

FVS e

SEMSA’s.

Realizar capacitação das equipes

municipais de vigilância sanitária com

vistas ao desenvolvimento das ações

de vigilância sanitária de produtos e

serviços relacionados a agrotóxicos.

Profissionais que

compõem as equipes

de vigilância sanitária

dos municípios.

FVS e

SEMSA’s.

Realizar capacitação sobre fluxo de

informação; Busca ativa; Investigação

e abordagem clínica das doenças não

transmissíveis.

Profissionais do Estado

e dos municípios que

atuam em vigilância

epidemiológica,

vigilância ambiental e

atenção básica.

FVS, SUSAM,

SEMSA’s e

CIT.

Realizar capacitação dos profissionais

de laboratório visando à

implementação de metodologias

analíticas relacionadas ao

monitoramento de resíduos de

agrotóxico no ambiente e em

Profissionais do Estado

e dos municípios que

atuam em laboratórios

responsáveis por

análises relacionadas a

agrotóxicos.

FVS, SUSAM,

SEMSA’s e

CIT.

Rodovia Deputado Vital de Mendonça, Km 09, s/nº, Terra Nova (ao lado da Expoagro) / 69.093-415–Manaus-AM Fone/Fax (92)3182-8550

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organismo humano.

Planejar e realizar projeto piloto de

atenção integral a saúde de

populações expostas a agrotóxicos,

em Manaus e em Itacoatiara (Vila do

Engenho) com vistas a desenvolver

experiência e capacidade técnica a

serem compartilhadas com outros

municípios do Estado.

Técnicos e gestores da

FVS, SUSAM, SEMSA-

MANAUS,

SEMSA-ITACOATIARA e

IDAAM-local.

FVS, SUSAM,

SEMSA-

MANAUS,

SEMSA-

ITACOATIARA,

IDAAM-local.

LOGÍSTICA E MATERIAL DE CONSUMO

Adquirir e disponibilizar equipamentos

de informática, telefonia e

georeferenciamento, como forma de

apoiar a melhoria da capacidade

técnico-operacional da equipes de

vigilância em saúde das SEMSA’s e da

FVS.

Equipes de

vigilância em

saúde das

secretarias

municipais de

saúde.

FVS e SEMSA’s

Adquirir insumos de laboratório,

visando incrementar a capacidade

operacional dos laboratórios

envolvidos com apoio diagnóstico em

vigilância de populações expostas a

agrotóxico.

Equipes de

laboratório das

secretarias

municipais de

saúde e do LACEN

FVS e SEMSA’s

Adquirir insumos para coleta de

amostras de água, visando o

monitoramento de resíduos de

agrotóxico em água de consumo

humano.

Profissionais do

Estado e dos

municípios que

atuam em

vigilância

ambiental e

laboratório.

FVS e SEMSA’s

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7. RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS

Vigilância e Atenção Integral a Saúde de Populações Expostas a Agrotóxico

Qn

t. m

un

ic

Municipios Serviços

a Executar

Diárias - 339014 Passagens - 339033

Quant. Téc- nicos

Nº de diárias

por técnico

Sub total de diárias

por viagem Aérea Rodoviária Fluvial

Sub total de passagens por

viagem

1 Iranduba

Viagens de técnicos da FVS para ministrar treinamento a equipes muicipais(Atenção Básica e Vigilâncias) para

implantação da vigilância de agrotóxico. Inclui supervisão

e acomapanhamento.

3 5 1.049,25 -

2 Castanho 3 6 1.259,10 -

3 Autazes 3 6 1.259,10 80,00 240,00

4 Manacapuru 3 5 1.049,25 -

5 Itacoatiara 3 6 1.259,10 -

6 Nova olinda 3 6 1.259,10 300,00 900,00

7 Manaquiri 3 6 1.259,10 -

8 Presidente Figueiredo

3 5 1.049,25 -

9 Viagens a outros Estados

Treinamento de técnicos da FVS sobre vigilância de agrotóxico e participação em reuniões promovidas pela SVS.

6 8 12.432,00 3.500,00 21.000,00

Custos com supervisão 21.875,25 22.140,00

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Vigilância e Atenção Integral a Saúde de Populações Expostas a Agrotóxico

Qn

t. m

un

ic

Municípios Serviços

a Executar

Diárias - 339036 Passagens - 339033

Quant. Téc- nicos

Nº de diárias

por técnico

Sub total de diárias

por viagem Aérea Rodo-viária Fluvial

Sub total de passagens por

viagem

1 Brasília/Manaus/Brasília

Viagem de 03 técnicos da CGVAM/MS para Assessoria à FVS visando implantação/implentação da vigilância de agrotóxico.

3 7 5.439,00 3.500,00 10.500,00

2 Manaus/ outros Estados/ Manaus

Viagens de técnicos de outras instituições para receberem treinamento sobre vigilância de agrotóxico.

3 7 5.439,00 3.500,00 10.500,00

3 Manaus/ Itacoatiara/ Manaus

Viagens de técnicos de outras instituições para participar de Projeto Piloto na Vila do Engenho-Itacoatiara.

3 21 4.406,85 200,00 1.800,00

4 Iranduba Viagens de técnicos de outras instituições para ministrar treinamento a

equipes muicipais(Atenção Básica e Vigilâncias) para implantação da vigilância

de agrotóxico. Inclui

3 5 1.049,25

200,00 14.400,00 5 Castanho 3 6 1.259,10

6 Autazes 3 6 1.259,10

7 Manacapuru 3 5 1.049,25

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8 Itacoatiara supervisão e acomapanhamento.

3 6 1.259,10

9 Nova olinda 3 6 1.259,10

10 Manaquiri 3 6 1.259,10

11 Presidente Figueiredo

3 5 1.049,25

Custos com supervisão 24.728,10 - - 37.200,00

Vigilância e Atenção Integral a Saúde de Populações Expostas a Agrotóxico

ID Descrição

Elemento de Despesa - 339039 Apresen-

tação Quan- tidade

valor unitário

sub total

1 ID - Concepção/criação de material educativo (cartilhas e folder's) 1 20.000,00 20.000,00

2 ID - Reprodução de cartilhas para distribuir a escolas e secretarias municipais de saúde como material de apoio às atividades de educação em saúde como tema transversal.

30.000 2,10 63.000,00

4 ID - Folder para distribuir a produtores e trabalhadores rurais como orientação de boas práticas no manejo de agrotóxico e condutas saudáveis em relação à saude individual, familiar e ambiental.

60.000 0,10 6.000,00

89.000,00

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Vigilância e Atenção Integral a Saúde de Populações Expostas a Agrotóxico

ID Descrição

Elemento de Despesa - 339039 Apresen-

tação Quan- tidade

valor unitário

sub total

1 ID - Contratação de empresa para realização de evento (seminário interinstitucional) + (reunião de avaliação anual)

2 30.000,00 60.000,00

2 ID - Veiculação de mensagens através de rádio, dirigida a produtores, trabalhadores rurais e população em geral.

3 30.000,00 90.000,00

150.000,00

Vigilância e Atenção Integral a Saúde de Populações Expostas a Agrotóxico

ID Descrição

Elemento de Despesa - 339030 Apresen-

tação Quan- tidade

valor unitário

sub total

1 ID - 3013

Luvas para procedimentos, Material: látex, Tipo Uso: descatável, Esterilidade: não estéril, ambidestra, Tamanho: pequeno, Cor: branca,

Normas técnicas: certificado de aprovação do Ministério do Trabalho, Unidade de Fornecimento: caixa com 100 unidades.

caixa com 100 unidades

20 25,00 500,00

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2 ID - 3014

Luvas para Procedimentos, Material: látex, Tipo Uso: descatável, Esterilidade: não estéril, ambidestra, Tamanho: médio, Cor: branca,

Normas técnicas: certificado de aprovação do Ministério do Trabalho, Unidade de Fornecimento: caixa com 100 unidades.

caixa com 100 unidades

50 25,00 1.250,00

3 ID - 3019

Luvas para procedimentos, Material: látex, Tipo Uso: descatável, Esterilidade: não estéril, ambidestra, Tamanho: grande, Cor: branca

leitosa, Normas técnicas: certificado de aprovação do Ministério do Trabalho, Unidade de Fornecimento: caixa com 100 unidades.

caixa com 100 unidades

30 25,00 750,00

4 ID - 47044

Touca Descatável, Material: Tecido não tecido (TNT), Apresentação: Microperfurada, com elástico nas extremidades, Formato: Redonda e anatômica, Cor: Branca, Tamanho: Único, Unidade de Fornecimento: caixa com 100 unidades

pacote com 100 unidades

1 15,00 15,00

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5 ID - 79616

Máscara Descartável, Aplicação: uso laboratorial, Características Adicionais: retangular, descartável, 2 camadas, não confeccionada em tecido, com gramatura mínima de 30, com elástico para fixação, pregas horizontais, clips nazal embutido, hipoalergica, atóxica, inodora, maleável e resistente

pacote com 50 unidades

5 10,50 52,50

6 ID - 26362

Frasco, Aplicação: para uso em laboratório, Material: Polietileno estéril, Tamanho/Capacidade: 120 ml, com tampa rosqueável.

unidade 4000 2,20 8.800,00

7 ID- 21153

ALCOOL ETÍLICO,Tipo: solução hidratado, Teor Alcoólico: 70%, Apresentação: líquido, Unidade de Fornecimento: frasco com 1000 ml.

unidade 100 3,00 300,00

8 ID - 59793

COMPRESSA DE GAZE, Material: 100% algodão, Tamanho/capacidade: 7,5 x 7,5 cm, Características adicionais: isenta de amido, após esterelização deverá manter capacidade de absorção de líquido, 8 dobras com 09 fios/cm

2 , Unidade de fornecimento: pacote

com 500 unidades. pacote 15 17,00 255,00

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9 ID -

Reagentes para análises laboratoriais destinadas ao monitoramento de alterações da bioquímica humana resultante da exposição a agrotóxicos. vários reagentes 1 74.834,15 74.834,15

86.756,65

Vigilância e Atenção Integral a Saúde de Populações Expostas a Agrotóxico

ID Descrição

Elemento de Despesa - 449052 Apresen-

tação Quan- tidade

valor unitário

sub total

1 ID - Pick up cabine dupla 1 100.000,00 100.000,00

2 ID - Computadores desk top com impressora e nobrak 11 2.500,00 27.500,00

3 ID - Computadores notebook 2 3.000,00 6.000,00

4 ID - Aparelho de fax 11 800,00 8.800,00

5 ID - Aparelho receptor de GPS 11 2.000,00 22.000,00

6 ID - scaner's 2 2.000,00 4.000,00

168.300,00

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Vigilância e Atenção Integral a Saúde de Populações Expostas a Agrotóxico

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PORTARIA 2838 DE 2012 VIGILANCIA AGROTOXICOS

Ação Descrição

ELEMENTO DE DESPESA

339014 339036 339033 339032 339030 339039 449052 RECEITA INICIAL

APL. DA RECEITA

SALDO DISPONÍVEL

TOTAL DA RECEITA PARA SER EXECUTADO EM 2013 600.000,00 600.000,00

2237

DIÁRIAS A SERVIDORES 21.875,25

DIÁRIAS A COLABORADORES 24.728,10

PASSAGENS ÁEREA E FLUVIAIS 59.340,00

MATERIAL DE DISTRIBUIÇÃO 89.000,00

MATERIAL DE CONSUMO 86.756,65

OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIRO PESSOA JURÍDICA 150.000,00

AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE EQUIPAMENTO 168.300,00

TOTAL 21.875,25 24.728,10 59.340,00 89.000,00 86.756,65 150.000,00 168.300,00 600.000,00 -

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8. CRONOGRAMA

Atividades 2013 2014

M J J A S O N D J F M A M

Realizar oficina intersetorial com as vigilâncias laboratorial, sanitária, ambiental,

epidemiológica e vigilância da saúde do trabalhador, educação em saúde e assistência,

visando conhecer o conjunto de atribuições inerentes a atenção à saúde de populações

expostas a agrotóxico bem como elaborar proposta setorial de intervenção.

Elaborar a primeira versão do plano estadual de atenção integral a populações expostas a

agrotóxicos.

Submeter o Plano à apreciação da CIB

Formar e instituir Grupo Permanente de Trabalho (interinstitucional) em nível estadual, para

coordenar a elaboração, execução e avaliação do Plano Estadual de Atenção Integral à

Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos.

Iniciar processo de aquisição de serviços de elaboração e reprodução de material educativo.

Iniciar processo de aquisição de serviços de elaboração e veiculação por meio de rádio, de

spots relacionados ao tema agrotóxico.

Iniciar processo de aquisição de insumos de laboratório.

Iniciar as atividades de análise e divulgação de situação da morbidade e da mortalidade

relacionadas à intoxicação por agrotóxicos no Estado.

Iniciar negociação com LACEN, Universidades, Centro de Informação Toxicológica-CIT e

Secretarias Municipais de Saúde a integração e a descontração/descentralização das

atividades de laboratório para apoio diagnóstico em vigilância, nos limites das competências

técnica e operacional de cada ente envolvido.

Iniciar negociação com a UFAM para ampliação da capacidade técnico-operacional do Centro

de Informação Toxicológica – CIT – AM, visando estruturá-lo como centro de atendimento

presencial especializado em Intoxicação.

Realizar coleta de amostras de água de consumo humano para monitoramento de resíduo de

agrotóxico.

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Atividades 2013 2014

M J J A S O N D J F M A M

Realizar coleta de amostras de frutas e hortaliças para

monitoramento de resíduo de agrotóxico em alimento.

Iniciar planejamento de projeto piloto de atenção integral a saúde de

populações expostas a agrotóxicos em Manaus e em Itacoatiara (Vila

do Engenho).

Realizar seminário interinstitucional, estadual, com a participação do

setor saúde, universidade, meio ambiente, produção rural,

trabalhadores e outras instituições que têm responsabilidades na

temática “agrotóxicos”.

Iniciar a realização de projeto piloto de atenção integral a saúde de

populações expostas a agrotóxicos em Manaus e em Itacoatiara (Vila

do Engenho).

Capacitar os profissionais responsáveis pela notificação no SINAN

para o adequado e oportuno registro dos dados, avaliação de

inconsistências e correção de duplicidades.

Capacitar os profissionais responsáveis pela notificação no SIM

visando melhorar a qualidade dos dados a fim de reduzir as

declarações de óbitos sem causa básica especificada.

Realizar capacitação da Atenção Básica e da Atenção de Média e Alta

Complexidade visando melhorar a utilização do protocolo de

atendimento ao paciente com intoxicação por agrotóxico, de

natureza crônica ou aguda, conforme Portaria 104.

Realizar capacitação para coleta, conservação e transporte de

amostras biológicas e ambientais com vistas ao monitoramento de

resíduos de agrotóxico em organismo humano, em água de consumo

humano e em alimentos.

Realizar capacitação em educação em saúde no que tange à

prevenção dos riscos decorrentes do uso de agrotóxicos.

Realizar capacitação das equipes municipais de vigilância sanitária

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com vistas ao desenvolvimento das ações de vigilância sanitária de

produtos e serviços relacionados a agrotóxicos.

Realizar capacitação sobre fluxo de informação; Busca ativa;

Investigação e abordagem clínica das doenças não transmissíveis.

Realizar capacitação dos profissionais de laboratório visando à

implementação de metodologias analíticas relacionadas ao

monitoramento de resíduos de agrotóxico no ambiente e em

organismo humano.

Realizar reunião anual de avaliação das ações do plano estadual de

atenção integral a populações expostas a agrotóxicos

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9. BIBLIOGRAFIA

BRASIL, M. D. S. Modelo de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a

Agrotóxicos / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,

Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Coordenação Geral

de Vigilância em Saúde Ambiental. 1. ed. – Brasília, 2012.

CÂMARA DOS DEPUTADOS, S. E. S. O. U. D. A. E. S. C. À. S. AUDIÊNCIA PÚBLICA

SOBRE O USO DE AGROTÓXICOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS À SAÚDE. 2011

FVS/DEVISA/AM. Análise de Resíduo de Agrotóxivo em Alimentos. Manaus, 2012.

FVS/DVA/GRNB/SINAN/SIM. Análise da morbimortalidade por intoxicação exógena

no amazonas de 2006 a 2013. Manaus, 2013.

JESUS, H. S. D.; BELTRÃO, H. D. B. M.; ASSIS, D. M. D. Avaliação do sistema de

vigilância das intoxicações exógenas no âmbito da saúde do trabalhador no

Brasil entre 2007 e 2009. Rio de Janeiro: Cad. Saúde Colet. 20 (4): 515-24 p. 2012.

OLIVEIRA, C. S.; FERREIRA, A. P. Perfil epidemiológico das ações de vigilância em saúde

das populações expostas aos agrotóxicos. INTERFACEHS-Revista de Saúde, Meio

Ambiente e Sustentabilidade, v. 7, n. 1, 2012. ISSN 1980-0894.

SILVA, P. et al. 10925-Uso indiscriminado de Agrotóxicos por Agricultores Periurbanos no

Município de Manaus/AM: o estudo do Bairro do Puraquequara. Cadernos de

Agroecologia–ISSN, v. 6, n. 2, p. 1, 2011. ISSN 2236-7934.

WAICHMAN, A. V. Uma proposta de avaliação integrada de risco do uso de agrotóxicos

no estado do Amazonas, Brasil. Acta Amazonica, v. 38, p. 45-50, 2008. ISSN 0044-

5967.

______. A problemática do uso de agrotóxicos no Brasil: a necessidade de construção de

uma visão compartilhada por todos os atores sociais. ipt The problem of pesticide use in

Rodovia Deputado Vital de Mendonça, Km 09, s/nº, Terra Nova (ao lado da Expoagro) / 69.093-415–Manaus-AM Fone/Fax (92)3182-8550

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Brazil: the need of building a view shared by all social actorsien. Rev. bras. saúde

ocup, v. 37, n. 125, p. 42-47, 06 2012. ISSN 0303-7657. Disponível em:

< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-76572012000100007

>.