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Instituto Superior Tupy – IST/SOCIESC Joinville, Santa Catarina, Brasil ISSN 2237-5163 / v. xx, n. xx: p. xx-xx, ano xxxx Abordagem Comportamental na Gestão de Segurança Ocupacional – Revisão de Literatura Jackson Adriano Scholze ([email protected] ), Unisociesc, SC, Brasil. Eduardo Concepción Batiz ([email protected] ), Unisociesc, SC, Brasil) Resumo: Este artigo apresenta um estudo teórico sobre programas de abordagem comportamental na gestão de Segurança Ocupacional em uso por empresas, que entendem que o objetivo geral da gestão de segurança é a manutenção ou melhoria do bem estar coletivo dos funcionários envolvidos, mas com a imprescindível participação dos mesmos a fim de refletir a realidade. O delineamento da pesquisa é de revisão bibliográfica e exploratória sobre o tema, busca relatar e compartilhar técnicas participativas e resultados obtidos para a melhoria de qualidade de vida dos funcionários através da redução e eliminação dos riscos ocupacionais no ambiente fabril Palavras-chave: Gestão comportamental; segurança ocupacional; qualidade de vida. 1. Introdução Devido à crescente pressão social e pública e, maiores expectativas do consumidor, cada vez mais é esperado que as empresas possam ir além das exigências legais e que atuem de forma responsável. Criar ambientes de trabalho saudáveis para seus trabalhadores, prevenindo doenças e lesões é um caminho pelo qual as empresas podem responder a estas expectativas e ao mesmo tempo melhorar sua produtividade e competitividade. Embora existam várias ferramentas disponíveis para uso das empresas, permitindo criar ambientes de trabalho saudáveis, a maioria das empresas ainda foca especificamente nos perigos e riscos ocupacionais e não adota um modelo mais abrangente de boas práticas. Para fornecer às empresas tal modelo, a Organização 1

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Este artigo apresenta um estudo teórico sobre programas de abordagem comportamental na gestão de Segurança Ocupacional em uso por empresas, que entendem que o objetivo geral da gestão de segurança é a manutenção ou melhoria do bem estar coletivo dos funcionários envolvidos, mas com a imprescindível participação dos mesmos a fim de refletir a realidade. O delineamento da pesquisa é de revisão bibliográfica e exploratória sobre o tema, busca relatar e compartilhar técnicas participativas e resultados obtidos para a melhoria de qualidade de vida dos funcionários através da redução e eliminação dos riscos ocupacionais no ambiente fabril.

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Instituto Superior Tupy – IST/SOCIESCJoinville, Santa Catarina, BrasilISSN 2237-5163 / v. xx, n. xx: p. xx-xx, ano xxxx

Abordagem Comportamental na Gestão de Segurança Ocupacional –

Revisão de Literatura

Jackson Adriano Scholze ([email protected] ), Unisociesc, SC, Brasil.

Eduardo Concepción Batiz ([email protected] ), Unisociesc, SC, Brasil)

Resumo: Este artigo apresenta um estudo teórico sobre programas de abordagem comportamental na gestão de Segurança Ocupacional em uso por empresas, que entendem que o objetivo geral da gestão de segurança é a manutenção ou melhoria do bem estar coletivo dos funcionários envolvidos, mas com a imprescindível participação dos mesmos a fim de refletir a realidade. O delineamento da pesquisa é de revisão bibliográfica e exploratória sobre o tema, busca relatar e compartilhar técnicas participativas e resultados obtidos para a melhoria de qualidade de vida dos funcionários através da redução e eliminação dos riscos ocupacionais no ambiente fabril

Palavras-chave: Gestão comportamental; segurança ocupacional; qualidade de vida.

1. Introdução

Devido à crescente pressão social e pública e, maiores expectativas do consumidor, cada vez mais é esperado que as empresas possam ir além das exigências legais e que atuem de forma responsável. Criar ambientes de trabalho saudáveis para seus trabalhadores, prevenindo doenças e lesões é um caminho pelo qual as empresas podem responder a estas expectativas e ao mesmo tempo melhorar sua produtividade e competitividade. Embora existam várias ferramentas disponíveis para uso das empresas, permitindo criar ambientes de trabalho saudáveis, a maioria das empresas ainda foca especificamente nos perigos e riscos ocupacionais e não adota um modelo mais abrangente de boas práticas. Para fornecer às empresas tal modelo, a Organização Mundial de Saúde (OMS), com base no Plano Global de Ação para a Saúde dos Trabalhadores da OMS, 008- 2017, lançou, em abril de 2010, um Modelo Global para Ambientes de Trabalho Saudáveis. Boas práticas e ferramentas que se adaptem a este Modelo estão sendo coletadas visando sua implementação prática.

Para assegurar melhores condições de trabalho e evitar o processo de adoecimento, é preciso que o ambiente de trabalho ofereça condições adequadas para as atividades laborais. Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define que um local de trabalho saudável é aquele em que os “trabalhadores e gestores colaboram em um processo contínuo de melhoria para proteger e promover a saúde, o bem-estar, a segurança e sustentabilidade do seu local de trabalho.” Abaixo está a figura que exemplifica o modelo de um ambiente de trabalho saudável.

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Figura 1: Modelo de ambiente de trabalho saudável da OMS: vias de influência, processo,

e princípios essenciais.

A OMS define a saúde como: “ Um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença.” Em consonância com este conceito, a definição de ambiente de trabalho saudável que foi desenvolvida nas consultas que ocorreram por ocasião da elaboração desse documento, é a seguinte: Um ambiente de trabalho saudável é aquele em que os trabalhadores e os gestores colaboram para o uso de um processo de melhoria contínua da proteção e promoção da segurança, saúdee bem-estar de todos os trabalhadores e para a sustentabilidade do ambiente de trabalho tendo em conta as seguintes considerações estabelecidas sobre as bases das necessidades previamente determinadas:

• Questões de segurança e saúde no ambiente físico de trabalho;• Questões de segurança, saúde e bem-estar no ambiente psicossocial de trabalho, incluindo a organização do trabalho e cultura da organização;• Recursos para a saúde pessoal no ambiente de trabalho; e

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• Envolvimento da empresa na comunidade para melhorar a saúde dos trabalhadores, de suas famílias e outros membros da comunidade.

Esta definição da OMS demonstra como a compreensão de saúde ocupacional evoluiu de um foco quase exclusivo sobre o ambiente físico de trabalho para a inclusão de fatores psicossociais e de práticas de saúde individual. O ambiente de trabalho está sendo cada vez mais usado como um espaço para promoção de saúde e para atividades preventivas de saúde – não só para evitar doenças e acidentes de trabalho, mas para diagnosticar e melhorar a saúde das pessoas em geral. Ênfase em ambientes de trabalho que apoiam e acolhem trabalhadores mais velhos e aqueles com doenças crônicas ou deficiências também tem se ampliado.

A OMS define a saúde como: “Um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença.” Em consonância com este conceito, a definição de ambiente de trabalho saudável que foi desenvolvida nas consultas que ocorreram por ocasião da elaboração desse documento, é a seguinte:

Um ambiente de trabalho saudável é aquele em que os trabalhadores e os gestores colaboram para o uso de um processo de melhoria contínua da proteção e promoção da segurança, saúde e bem-estar de todos os trabalhadores e para a sustentabilidade do ambiente de trabalho tendo em conta as seguintes considerações estabelecidas sobre as bases das necessidades previamente determinadas:Questões de segurança e saúde no ambiente físico de trabalho;Questões de segurança, saúde e bem-estar no ambiente psicossocial de trabalho, incluindo a organização do trabalho e cultura da organização;Recursos para a saúde pessoal no ambiente de trabalho; eEnvolvimento da empresa na comunidade para melhorar a saúde dos

trabalhadores, de suas famílias e outros membros da comunidade.

Esta definição demonstra como a compreensão de saúde ocupacional evoluiu de um foco quase exclusivo sobre o ambiente físico de trabalho para a inclusão de fatores psicossociais e de práticas de saúde individual. O ambiente de trabalho está sendo cada vez mais usado como um espaço para promoção de saúde e para atividades preventivas de saúde – não só para evitar doenças e acidentes de trabalho, mas para diagnosticar e melhorar a saúde das pessoas em geral. Ênfase em ambientes de trabalho que apoiam e acolhem trabalhadores mais velhos e aqueles com doenças crônicas ou deficiências também tem se ampliado.

Alguns países registaram progressos na prevenção de riscos psicossociais. Por exemplo, em abril de 2008, a Itália introduziu legislação em matéria de segurança e saúde no trabalho que refere explicitamente que o stresse relacionado com o trabalho deverá ser incluído em qualquer avaliação de risco. O Código do Trabalho da República Checa adotado em 2006 inclui igualmente disposições em matéria de stresse relacionado com o trabalho. O Comité dos Altos Responsáveis das Inspeções do Trabalho (CARIT) lançou uma campanha europeia sobre riscos psicossociais em 2012 e, em colaboração com a Agência Europeia para a Saúde e Segurança no Trabalho

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(EU-OSHA), produziu um conjunto de ferramentas de inspeção, disponível em 22 línguas.

Conforme a OMT ,a participação ativa das organizações de trabalhadores e de empregadores é essencial para o desenvolvimento de políticas e programas nacionais de prevenção de doenças profissionais. Os empregadores têm o dever de prevenir as doenças profissionais, através da tomada de medidas de prevenção e de proteção assentes na avaliação e no controlo dos riscos no trabalho. Através de uma participação e de um diálogo social eficazes, os dirigentes, os supervisores, os profissionais de SST, os trabalhadores, os representantes dos trabalhadores para a saúde e segurança e os sindicatos têm papéis importantes a desempenhar. A inclusão de cláusulas de SST nos acordos coletivos de trabalho é uma forma igualmente eficaz de melhorar as condições de saúde e segurança no local de trabalho. Os trabalhadores e as suas organizações têm o direito de participar, a todos os níveis, na formação, supervisão e implementação de políticas e programas de prevenção.

Para criar um ambiente de trabalho saudável, uma empresa precisa considerar as vias ou as áreas de influência onde as ações possam melhor ocorrer, bem como os processos mais eficazes pelos quais os empregadores e os trabalhadores possam empreender ações. De acordo com o modelo descrito neste documento, desenvolvido por meio de sistemática análise da literatura e revisão de especialistas, quatro áreas-chave podem ser mobilizadas ou influenciadas por meio das iniciativas voltadas a ambientes de trabalho saudáveis:

ambiente físico de trabalho;ambiente psicossocial de trabalho;recursos para a saúde pessoal;envolvimento da empresa na comunidade.

Os aspectos críticos e fundamentais deste modelo incluem a ênfase em um processo contínuo de mobilização e participação dos trabalhadores em torno de um conjunto compartilhado de ética e valores, conforme demonstrado na Figura 1.

2) Processo de Desenvolvimento de um ambiente de trabalho saudável.

O processo de desenvolvimento de um ambiente de trabalho saudável é, em muitos aspectos, tão importante para seu sucesso quanto o seu conteúdo. O modelo da OMS está vinculado a um processo organizacional amplamente reconhecido de “melhoria contínua”, que garante que um programa de saúde, segurança e bem-estar atenda às necessidades detodos os interessados e seja sustentável ao longo do tempo.

O conceito reconhece que qualquer novo empreendimento provavelmente não será perfeito em seu início. Um modelo de “melhoria contínua” para a segurança e saúde no ambiente de trabalho foi desenvolvido em 1998 pelo escritório regional da OMS para a região do Pacífico Ocidental.

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O modelo vem sendo gradualmente modificado, por especialistas e entidades, tais como a OIT, para o formato atual, conforme representado na Figura 2.

Figura 2: Modelo OMS de processo de melhoria contínua de um ambiente detrabalho saudável

2.1) Princípios fundamentais: a chave para o sucesso

1. Compromisso da liderança com base em valores fundamentais2. Envolver os trabalhadores e seus representantes3. Análise das lacunas4. Aprender com os outros5. Sustentabilidade6. A importância da integração

2.2) Adaptação do modelo ao contexto e necessidades locais

Este modelo de ambiente de trabalho saudável aqui estabelecido pelo OMS representa uma síntese dos melhores conhecimentos e experiências disponíveis em todo o mundo, tal como foram coletados e analisados por especialistas em segurança no trabalho e saúde ocupacional em diversos países. Ele fornece orientações para ações em nível do ambiente de trabalho, especialmente quando o empregador, os trabalhadores e seus representantes trabalham em conjunto de forma colaborativa. No entanto, os ambientes de trabalho existem num contexto muito mais abrangente.

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Os governos; as leis e normas nacionais e regionais; a sociedade civil; as condições de mercado e os sistemas de saúde têm um grande impacto sobre os ambientes de trabalho, para melhor ou para pior, e sobre o que pode ser alcançado pelas partes envolvidas nos ambientes de trabalho.

3) Riscos Psicossociais

Segundo BENAGLIA (2012), para atuar sobre processo físico, químico ou biológico, foram desenvolvidos métodos científicos para melhor atuar junto ao problema. Porém, o mesmo não aconteceu na compreensão dos agentes psicológicos (emoções e conflitos) e os agentes psicossociais (representados pelo ambiente socioeconômico e pela organização do trabalho). (LIMONGI e RODRIGUES, 2011)

Para uma pessoa adoecer, é preciso além da existência de elementos nocivos no ambiente; ser ou estar sensível a ação de agentes do ambiente. Então, há interação recíproca entre múltiplos fatores envolvidos na causalidade das doenças – o potencial patogênico do agressor, a susceptibilidade do organismo e o ambiente na qual está imersa. (LIMONGI e RODRIGUES, 2011, pg.26)

Atualmente, a legislação de vários países reconhece que existe uma relação de agentes físicos, químicos ou biológicos como produtores de doenças ocupacionais. No entanto, apesar das inúmeras evidências, ainda não se atingiu o estágio, mesmo nos países mais industrializados, de que a organização e as relações no trabalho influenciam no processo de adoecimento do trabalhador. (LIMONGI e RODRIGUES, 2011).

Nesse sentido, os gestores de saúde e os recursos humanos precisarão oferecer programas de qualidade de vida que proporcionem a melhoria do estado de saúde e bem-estar das pessoas. Isso pressupõe que esses programas tenham abordagens transversais e intersetoriais, multiprofissionais com ações custo-efetivas e baseadas em evidências científicas; que conseqüentemente, trarão benefícios evidentes não só para os indivíduos, mas também para as organizações (OGATA, 2012).

Se for considerado que o máximo desempenho pessoal na empresa, escola e nos negócios somente é alcançado quando atingimos níveis excelentes de saúde por meio de um estilo de vida saudável, as organizações, iniciariam os programas de qualidade de vida não mais sob a preocupação com os custos da assistência médica, absenteísmo, acidentes de trabalho, afastamentos por doenças e diminuição da produtividade; mas sim pela melhoria no estado de saúde de bem-estar de seus colaboradores, com evidente retorno não apenas para as organizações, mas para a sociedade como um todo (OGATA, 2012).

“Uma abordagem mais eficiente para ter melhores resultados financeiros é a promoção da saúde do empregado.” (GOETZEL 2009)

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Mas, para oferecer um programa de qualidade de vida que promova a saúde do colaborador é preciso, primeiramente, usar instrumentos que revelem os fatores negativos do ambiente de trabalho e suas respectivas condições, bem como seu estilo da vida, para que as ações possam ser efetivas pois, o ambiente de trabalho, as condições de trabalho e cada hábito do dia-a-dia tem grande influência na saúde geral e na qualidade de vida de todos que ali trabalham (OGATA, 2012).

4) Abordagem comportamental na gestão de Segurança

Princípios de Segurança da DuPont:• Todos os acidentes e doenças ocupacionals podem ser evitados• Envolvimento dos funcionários é fundamental• A gerência é responsável pela prevenção dos incidentes• Todas as exposições ao risco devem ser controladas• Treinamento é essencial• Trabalha de maneira segura e condição de emprego• Auditorias devem ser realizadas• Todas as deficiências devem ser corrigidas prontamente• Segurança fora-do-trabalho é parte da gestão

4.1) Causas dos Acidentes

A maioria dos incidentes de processo e acidentes causadores de lesões pessoais são causados por desvios e não por condições físicas e equipamentos. Dupont.

4.2) Fundamentos da gestão – porgrama STOP criado pela empresa Dupont.

• Liderança visível e percebida• Responsabilidade de linha• Gestão no nível dos desvios• Foco comportamental• Disciplina operacional

4.3) Evolução Cultural em SHE

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Figura 3: Evolução cultural. Fonte : Dupont.

4.3) Curva de Bradley - Dupont

Figura 3: Curva de Bradley. Fonte : Dupont.

REATIVO • Enxerga a Segurança como instinto natural; • A meta é cumprir as obrigações • Segurança é delegada; • Atribui a ausência da Segurança a falta de envolvimento da gerência; • Segurança é responsabilidade da empresa.

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DEPENDENTE • Enxerga a Segurança como condição de emprego; • Executa Segurança por medo de ser disciplinado; • Executa Segurança através de regras e procedimentos; • Atribui Segurança a controles e metas; • Entende que as pessoas que praticam Segurança devem ser premiadas/ valorizadas; • Atribui a falta de Segurança totalmente a falta de treinamento; • Segurança é responsabilidade do departamento competente (SHE).

INDEPENDENTE Segurança como compromisso pessoal; A Segurança está internalizada; Atribui suas atitudes profissionais a seus valores pessoais; Entende que tem de cuidar de si mesmo; Atrela Segurança a práticas e habitos; Atribui os êxitos a reconhecimentos individuais; Segurança é sua responsabilidade.

INTERDEPENDENTE Sente-se responsável por ajudar os outros; Sente-se “guardião” (dono) dos outros; Entende seu papel na contribuição em rede para o assunto; Cuida dos Outros; Sente orgulho de sua organização, e das ações desta voltados ao assunto; Identifica com os valores da empresa; Sente confiança na organização e no resultado positivo voltado as ações de Segurança; Segurança é responsabilidade de TODOS, porém nada altera sua motivação em fazer a sua parte.

2.4) Disciplina fator Comportamental

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Figura 4: Fator comportamental. Fonte : Dupont.

3) Conclusões

Segurança Baseada em Comportamento, dentro de uma organização, envolve tipicamente criar uma sistemática, um processo contínuo que define um conjunto de comportamentos que reduzem o risco de lesões relacionadas ao trabalho.Busca de experiências em programas já implementados e correlacionar com melhoras na qualidade de vida dos funcionários.Programa Dupont.Programa BBS - Segurança Comportamental BEHAVIOR BASED SAFETY (BBS).

4) Referências

WORLD HEALTH ORGANIZATION, Regional Offiece for Europe, WHO concerned about absence from work due to stress-related conditions, Discussions alert health ministers to the need for action Press release EURO/14/04, Copenhagen, Tallinn, 4 October 2004.

Politica De Seguridad Y Liderazgo, Accidentes Y Gestion De La Seguridad. Enciclopedia De Salud Y Seguridad En El Trabajo Cap. 59. Director del capítulo: Jorma Saari. OIT- Organização Internacional do Trabalho (2013). A prevenção das doenças profissionais. Relatório de 2013.Organização Mundial da Saúde, Ambientes de trabalho saudáveis: um modelo para ação: para empregadores, trabalhadores, formuladores de política e profissionais. OMS; tradução do Serviço Social da Indústria (SESI). – Brasília: SESI/DN, 2010.OGATA, A.; BRAMANTE, A. C. [et al.], Profissionais saudáveis, empresas produtivas: como promover um estilo de vida saudável no ambiente de trabalho e criar oportunidades para trabalhadores e empresas / Alberto Ogata (organizador); Antonio Carlos Bramante...[et.al]. – Rio de Janeiro: Elsevier: SESI, 2012.Goetzel, R. Z., Carls, G. S., Wang, S., Kelly, E., Mauceri, E., Columbus, D., & Cavuoti, A. (2009). Th e relationship between modifi able risk factors and medical expenditures, absenteeism, short-term disability, and presenteeism among employees at Novartis. Journal of Occupational and Environmental Medicine, 51(4), 487-499.Rabello.M.,DuPont Suitainble Solutions. V Forum Paulista de Segurança, Saúde e Qualidade ded Vida no trabalho do Setor de Energia.2012.

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