abordagem psicológica da dor liga 2010

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  • 8/7/2019 abordagem psicolgica da dor liga 2010

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    Abordagem psicolgicado paciente com dor

    Jamir Sard Jr.Bsc, Psiclogo, MSc, PhD

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    Introduo

    Multidimensionalidade da dor crnica

    Evidncias

    Tipos de interveno

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    Teoria do Controle de Portais

    ATCP estabeleceu um novo paradigma ao enfatizar aimportncia da modulao realizada pela espinhamedular, sistema nervoso central e hipotlamo, nosprocessos dolorosos (iniciados nas fibras G e P, SG e clulas T)

    P e r c e p od a D o r

    R e a o a D o r

    C r e b r o

    D o r

    D o r b l o q u e a d a

    P a s s a g e n s a b e r t a sp a r a a D o r

    P a s s a g e n s a b e r t a s

    P a s s a g e n s f e c h a d a s

    M e d u la E s p i n h a l

    S i n a i s d o n er vo

    q u e c h e g a ma t a M e d u la E s p i nh a l

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    Modelo biopsicossocial de dor(Flor and Hermann, 2004; Waddell, 1998)

    Ambiente

    Comportamento [adoecer]

    Sofrimento

    Percepo dador

    Nocicepo

    Fatores biolgicospodem iniciar, manter

    ou modularperturbaes fsicas,fatores psicolgicosinfluenciam a avaliaoe percepo de sinais

    fisiolgicos e fatoressociais vo dar a formaas respostascomportamentais do

    paciente sobre a suapercepo de suasperturbaes fsicos (Turk,1996).

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    Engel (1977) modelo biopsicossocial de sade

    Modelos e evidncias da existncia deuma relao dinmica entre:

    mudanas biolgicasestado psicolgicocontexto social

    Enfatizando que estes fatores tm papisdistintos:

    na dor crnicaincapacidadedesajuste emocional

    Loeser (1980), Flor, Birbaumer e Turk (1990), Waddell (1998) e Flor e Hermann (2004)

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    Prevalncia de dor crnica de 20% na pop. > incidncia emdeterminados grupos. Limitao ou incapacidade em 10% (Harstall e Ospina,2003; Blyth et al., 2001).

    Relao entre dor crnica e incapacidade no universal eunidimensional.

    34% das pessoas livres de dor apresentam uma anormalidade emexames de imagem (Jensen et al., 2004);

    Estudos sobre dor cervical e pescoo demonstram que no existem

    diferenas na intensidade da dor e incapacidade entre pacientes comou sem degenerao da espinha cervical (Peterson et al. 2003);

    Recuperao espontnea de hrnia discal (Ellenberg,et al. 1993);

    85% dos caso de dor na coluna lombar em trabalhadores noapresentam causas especficas: fraturas, tumores, infeces, doenasinflamatrias ou outra anormalidade estrutural (IASP task force);

    Efeito placebo;

    Fatores psicolgicos e comportamentais predizem capacidade funcional,enquanto fatores fsicos ou mdicos parecem ser de pouca ajuda (Grossi etal. 1999; Schultz et al. 2002).

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    Fatores psicossociais

    Ansiedade, estresse e depresso participam da transiode dores agudas para crnicas e na manuteno destas(Linton, 2000; Pincus et al., 2002).

    Pensamentos catastrficos, desesperana, baixa auto-eficcia, estratgias de enfrentamento passivas, reduzidaaceitao da dor e evitao podem contribuir para a dor,incapacidade fsica e desajuste emocional (Keefe et al., 2004; Turkand Okifuji, 2002).

    Inexistncia de evidncias da contribuio de fatoresreferentes a personalidade associados a etiologia da dor(Gansa, 1994).

    Presena de aspectos scio-demogrficos.

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    Repe cusses da do c nica e p oble as associados

    (Nicholas, 1996 Adaptada po Sa d, 2007)

    Reduode Atividades

    Crenase Pensamentos

    Falhasnostratamentos

    Uso prolongadode medicamentos

    Perda de emprego,dificuldades financeiras

    e familiares

    Dor Crnica

    Deteriorao fsica(descondicionamento)

    Sentimentos de

    desesperana,depreso,

    irritabilidade

    Efeitos colaterais(constipao, letargia)

    Sofrimentoexcessivo

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    Figura 3 Modelo Evitao-Medo (Vlaeyen, 1995)

    Afetividade negativa

    Info ao a eaado a de doena

    Evitao

    Hipe vigilncia

    EvitaoMedo

    elacionado a do

    Expe incia

    dolo osa

    onf ontao

    atast ofizaoda do

    Recupe ao

    Ausnciade edo

    DesusoDep esso

    Incapacidade

    onf ontao

    Leso

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    Quando encaminhar para um psiclogo?

    Etiologia psicolgica da dor.

    Quando os sintomas apresentados pelo paciente so maiores que osesperados pela avaliao clnica ou imagens (Tollison e Hinnant, 1996).

    Entender o papel de diversos fatores no desenvolvimento, modulaoe manuteno da dor.

    Necessidade de identificar aspectos psicolgicos e comportamentaisenvolvidos na dor, sofrimento, incapacidade e respostas ruins aotratamento (Turner e Romano, 1999).

    Quando o paciente apresenta incapacidade moderada ou severa,

    interferncia na habilidade do paciente em realizar atividadesrotineiras (ex: trabalho, atividades sociais), quando houverem sinaisde estresse, uso excessivo de medicao ou drogas, uso excessivo doplano de sade, falhas sucessivas em tratamentos (Tollison and Hinnant, 1996).

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    Em funo das caractersticas

    multidimensionais da dor crnica e dasevidncias existentes enfatizadas pelo modelo

    biopsicossocial sobre a relao entre diversos

    fatores mediadores da dor, incapacidade eestresse psicolgico importante identificar e

    atuar sobre estes fatores (Turk and Monarch, 2002).

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    Modelos de interveno

    Baseado nos princpios da TCC, principalmente naresoluo de problemas, aumento da auto-eficcia,

    reduo da incapacidade (Flor, 1990; Nicholas, 1996).

    Modelo de escola de coluna, fibromialgia (de Souza et al., 2009).

    Programas da Univali: interveno combinada da fisio

    com a psicologia (Sthuler, 2009).

    Clnicas de dor

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    Outras possibilidade de interveno

    Psicoeducao;

    Aconselhamento;

    Biofeedback;

    Hipnoterapia;

    Meditao;

    Relaxamento;

    Terapia em grupo interdisciplinar;

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    ObrigadoObrigado