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Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do autor e da Editora.

ISSN 1980-5977 - N.° 48Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia12501 Old Columbia PikeSilver Spring, Maryland – 20904-6600 – EUATítulo do original em inglês: Youth Teacher Sabbath School Bible Study Guide

Editoração: Neila D. OliveiraTradução: Karina C. DeanaEditor de Arte: Marcelo de SouzaProjeto Grá�co: Jobson B. SantosProgramação Visual: Alexandre GabrielCapa: Levi GruberFoto de Capa: Fotolia

Editado trimestralmente pelaCasa Publicadora Brasileira

Editora da Igreja Adventista do Sétimo DiaCaixa Postal 34 – 18270-970 – Tatuí, SPVisite o nosso site em: www.cpb.com.br

Serviço de Atendimento ao Cliente: (15) 3205-8888/3205-8899

Segunda a quinta, das 8h30 às 20h / Sexta, das 7h30 às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h.E-mail: [email protected] (Serviço de Atendimento ao Cliente) [email protected] (Redação)

Diretor-Geral: José Carlos de LimaDiretor Financeiro: Edson Erthal de MedeirosRedator-Chefe: Marcos De BenedictoRedator-Chefe Associado: Vanderlei Dorneles

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25% da oferta do 13O sábado bene�ciarão a Divisão Pací�co Norte-Asiático em 27 de junho de 2015.

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Alguns anos atrás, a Associação Geral fez uma pesquisa entre adolescentes de todo o mundo para saber que assuntos eles gosta-riam que fossem abordados na lição. O pedido deles foi de que os temas de estudo estives-sem mais relacionados à Bíblia e ao Espírito de Profecia. Sendo assim, o Departamento de Ministério Pessoal e Escola Sabatina da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia elaborou uma nova lição, tendo em vista atender a esse desejo.

O plano de estudo foi baseado nos livros da série “Con�ito”: Patriarcas e Profetas, Profetas e Reis, O Desejado de Todas as Na-ções, Atos dos Apóstolos e O Grande Con�ito. A ideia é que, enquanto as histórias bíblicas são exploradas, os cinco livros da série sejam lidos simultaneamente. Assim, no �m do pe-ríodo de quatro anos do ciclo, se seguir o pla-no de leitura, você terá lido também os cinco livros do Espírito de Profecia.

Para tornar a leitura mais agradável, o White Estate, departamento que cuida do patrimônio literário de Ellen White, adaptou essa série para os jovens. Os textos que fo-ram escritos com a linguagem do século 19

Apresentação da Lição

foram atualizados para a linguagem do sé-culo 21. E a grande novidade é que o pri-meiro livro da série (Patriarcas e Profetas) já está disponível em português, sob o título Os Escolhidos (CPB).

Agora você tem a opção de seguir o plano de leitura em um livro cujo texto está na lin-guagem de hoje e com uma diagramação nova e moderna. Isso é incrível, não é?

Cem anos atrás, depois de sua última vi-são, em 3 de março de 1915; Ellen White disse o seguinte a seu �lho William: “Não espero viver muito. Minha obra está quase concluída. Diga aos nossos jovens que eu quero que as minhas palavras os animem naquela maneira de viver que mais atrativa será aos seres celes-tes, e que sua in�uência sobre os outros seja enobrecedora.”

Pouco tempo depois, a mensageira do Se-nhor, como gostava de ser chamada, descan-sou. Mas seu legado permanece hoje.

Há um verso na Bíblia que diz: “Con�em no Eterno, o seu Deus, e não serão derrotados! Acreditem também em Seus profetas e terão vitória” (2 Crônicas 20:20, A Mensagem). Siga esse sábio conselho e aproveite o estudo!

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POR QUE UMA ABORDAGEM BASEADA NAS HISTÓRIAS DA BÍBLIA?

Há uma tendência de negligenciar a Pala-vra de Deus pelo fato de que a Bíblia parece muito arcaica e as questões da vida moderna parecem não estar automaticamente conec-tadas com o texto antigo e inspirado. Tentar ler a Bíblia pode deixar os jovens confusos. Mas a Bíblia jamais teve o propósito de ser lida. Ela foi feita para ser estudada, analisa-da e integrada à vida. Não foi escrita para ser analisada tanto quanto para ser obedecida. Requer esforço. Se você quer uma história simplesmente para entretê-lo, a Bíblia não é para você.

A Bíblia não o prende como uma novela, mas, se você se apegar �rmemente à mensagem da Bíblia com um coração aberto para apren-der e os olhos voltados para Deus, descobrirá algo mais do que entretenimento. Você desco-brirá uma mensagem escrita especialmente para você. “Vocês vão Me procurar e Me achar, pois vão Me procurar com todo o coração.” Jeremias 29:13. Jesus disse: “Quem ouve esses Meus en-sinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha.” Mateus 7:24, NTLH.

A Bíblia é a ferramenta que será usada pelo professor prometido – o Espírito San-to. Nós, professores terrestres, seremos e�-cientes se deixarmos primeiro o Espírito nos ensinar. Cada uma dessas lições foi elabora-da em torno de uma história bíblica especí-�ca. Você conduzirá os alunos, Estudando a História com eles e os ajudará a explorar a verdade trazendo-a para a vida deles, ou seja, Aplicando a História. As joias da ver-

dade não foram garimpadas para você. Você e seus alunos terão a oportunidade de cavar por si mesmos.

“No estudo diário o método de estudar versículo por versículo é muitas vezes o mais e�caz. Tome o estudante um versículo, e con-centre o espírito em descobrir o pensamento que Deus ali pôs para ele, e então se demore nesse pensamento até que se torne seu tam-bém. Uma passagem estudada assim até que sua signi�cação esteja clara, é de mais valor do que o manuseio de muitos capítulos sem nenhum propósito de�nido em vista, e sem nenhuma instrução positiva obtida.” – Educa-ção, p. 189.

QUE FERRAMENTAS SÃO OFERECIDAS PARA ENSINAR AS HISTÓRIAS?

(Os textos destacados o ajudarão a revisar num relance os passos sugeridos).

1. Em cada lição do Auxiliar Para Pro-

fessores, você encontrará uma caixa de texto intitulada Para Explorar com uma lista de tópicos relacionados com a história da sema-na. Use esses recursos para criar um “pro-grama” que seja relevante para seu grupo. Se tiver facilidade com o inglês, no site www.leadoutministries.com, você encontrará uma variedade de recursos para explorar o tópico escolhido – desde perguntas para debate até ilustrações, desde roteiros de encenação até atividades de aprendizado.

2. Comece o tempo da “lição” propriamente dito com a sinopse, que dará uma visão geral do tema a ser estudado.

Introdução ao Auxiliar

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3. O Auxiliar Para Professores oferece, em cada lição, uma ilustração junto com um pe-queno pensamento que servirá de “ponte” para a passagem da Bíblia propriamente dita.

4. O principal da experiência de cada li-ção é ler a passagem bíblica da seção Es-tudando a História juntos e discuti-la com a ajuda das perguntas da seção Aplicando a História (Para Professores). Às vezes tam-bém são dadas outras passagens para compa-rar com essa para um maior aprofundamento na Palavra.

5. Depois, compartilhe as informações so-bre contexto e cenário, que tornarão a história mais compreensível para você e seus alunos.

Versões BíblicasA versão bíblica utilizada na Lição da Escola Sabatina dos Adolescentes e no Auxiliar Para Professores é a Nova Versão Internacional. Outras versões estarão especi�cadas.

6. Você terá um pequeno guia para ajudá-lo a desenvolver outras seções da lição de alu-no com sua classe.

7. Toda semana, o Auxiliar Para Professores inclui uma dica na seção Dicas Para um Ensino de Primeira Linha, que deve ser guardada para futuras referências. Você também terá uma ati-vidade e um resumo que deverão ser usados para fazer uma síntese da lição e um fechamento.

8. Em cada lição, os alunos receberão uma referência ao volume da série O Grande Con-�ito, escrita por Ellen White, que corresponde à história da semana. Os alunos que quiserem poderão ler toda a série em quatro anos, se-guindo o plano de leitura.

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20151o Trimestre Adão e Eva A Serpente Caim e Abel Sete e Enoque Noé Torre de Babel Abraão Isaque Ló Rebeca Jacó e Esaú Jacó Israel

2o Trimestre José Os Irmãos Moisés Os Egípcios Escravos Fugitivos Acampantes Insatisfeitos Nação Escolhida Arão O Tabernáculo Miriã e Zípora Os Doze Espias Coré A Serpente de Bronze

3o Trimestre Fronteiras Balaão Vizinhos Imorais Análise da Lei Morte de Moisés Travessia do Jordão Raabe Bênçãos e Maldições Os Gibeonitas Canaã Dividida Josué As Festas Primeiros Juízes

4o Trimestre Sansão Samuel Eli Filisteus O Primeiro Rei Morte de Saul Unção de Davi Fugitivo Lunático Coroação do Rei Governante Pecador Absalão

20161o Trimestre Povo de Deus Salomão Construtor do Templo Potentado Orgulhoso Autor Arrependido Roboão Jeroboão Asa, Acabe, Jezabel Elias Evangelista Covarde O Sábado Josafá

2o Trimestre Acabe Elias Profeta Naamã Jonas Oséias Isaías Jeová Acaz Ezequias Assíria Manassés Josias

3o Trimestre Jeremias A Condenação se Aproxima Último Rei Cativos Daniel O Sonho Três Hebreus Nabucodonosor Belsazar Daniel Daniel 7 Daniel 8, 9 Daniel 10-12

4o Trimestre Ageu / Zorobabel Zacarias Segundo Templo Ester Rainha Esdras Neemias Construtores Conspiradores Reformadores Jesus Libertador Glória Futura

20171o Trimestre Jesus Chegou a Hora Maria Simeão/Ana Os Sábios O Menino Jesus A Voz Vitória Messias Descoberto Festa de Casamento O Templo Nicodemos João Batista

2o Trimestre Mulher Samaritana OOficialdoRei O Homem Aleijado João Batista O Ungido Pedro Cafarnaum O Leproso Levi Mateus O Sábado Os Discípulos O Centurião O Endemoninhado

3o Trimestre Mulher/Jairo Os Setenta Os Discípulos Mal-entendidos Barreiras Quebradas Ministério de Jesus Quem é Jesus? Advogado/Dirigente As Crianças Família de Lázaro Zaqueu Maria Tiago e João

4o Trimestre O Rei Vem Vindo Os Fariseus O Fim dos Tempos Serviço A Última Ceia Getsêmani A Traição Calvário Ressurreição Maria Madalena A Estrada de Emaús Junto ao Mar Ascensão de Jesus

20181o Trimestre A Missão O Espírito Santo O Homem Aleijado Ananias/Safira Povo de Deus Estêvão Paulo Pedro Paulo/Barnabé Inclusão dos Gentios Espalhando Boas Notícias Os Tessalonicenses Os Efésios

2o Trimestre Os Coríntios Trabalhadores de Cristo Romanos/Gálatas Última Jornada Aventuras e Provações Filemom Colossenses/Filipenses Última Prisão Perante Nero João, o Discípulo Amado Patmos O Apocalipse Igreja Triunfante

3o Trimestre Primeiros Crentes Peregrinos Wycliffe Lutero Zuínglio Reforma Francesa Reformadores Ingleses Revolução Francesa Reformadores Americanos Guilherme Miller Cumprimento da Profecia O Santuário Lei de Deus

4o Trimestre Reavivamento Julgamento Investigativo Origem do Pecado Ciladas O Grande Desapontamento O Papado DesafioEspiritual A Bíblia Última Chance Tempo de Angústia Libertação O Fim O Início

Escopo e Sequência

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Sumário 1. Se a Vida é Dura... Trabalhe! .........................................................................................................7

José trabalha �elmente, con�ando no controle de Deus sobre sua vida, não importa em que circunstâncias ele se encontre.

2. Você Faria Isso? .............................................................................................................................11 José se reconcilia com sua família, mas para isso são necessárias boa vontade para perdoar grandes ofensas e con�ança em que Deus sempre esteve no controle das coisas.

3. Eu Vejo, Eu Ouço, Eu Sei .............................................................................................................15 O chamado divino a Moisés nos revela a compaixão de Deus, Seus métodos de salvação, e a humildade necessária para ser Seu servo.

4. Aplique o Sangue! ..........................................................................................................................20 A história da Páscoa é uma revelação do plano de salvação expresso em símbolos. Ela une para sempre a concepção do sangue do Cordeiro e a justi�cação pela fé.

5. A Fuga dos Escravos .....................................................................................................................24 Deus liberta Seu povo da escravidão, mas eles não estão seguros de que desejam deixar de con�ar no conhecido para con�ar no Desconhecido. Deus continua tentando conduzi-los.

6. Acampantes Insatisfeitos ..............................................................................................................29 Os israelitas, como os cristãos modernos, reclamavam por causa de descontentamento e enfado, mesmo diante das sobrenaturais manifestações da graça de Deus.

7. Pacto de Amor ................................................................................................................................34 O fundamento do relacionamento de Deus com Israel começa com a realidade de sua libertação. Eles entram num outro capítulo do concerto da humanidade com Deus.

8. Deus Muda de Ideia .......................................................................................................................38 Em vez de re�etir sobre a maneira pela qual Deus os está guiando, os israelitas permitem que a mente �que ociosa e se torne objeto de descrença. Deus diz a Moisés que vai desistir deles.

9. Um Lugar Para Deus ....................................................................................................................42 Deus pede um santuário para que possa habitar com Seu povo. As pessoas aceitam a oportunidade de construí-lo.

10. E Eu? ...............................................................................................................................................46 Há desa�os exclusivos na função de liderança. Há também diretrizes sobre como reagir com aqueles em posições de liderança.

11. Estou Fora! .....................................................................................................................................50 Os doze espias relatam que a terra de Canaã é boa e cheia de fartura, mas exceto por dois homens, eles duvidam que Deus possa entregá-la em suas mãos.

12. Eles Queriam Ser os “Tais” ...........................................................................................................54 A despeito das intervenções miraculosas de Deus em favor dos israelitas sob a liderança de Moisés, uma onda de descon�ança se mostra desastrosa.

13. Drama no Deserto ..........................................................................................................................59 O ato máximo da graça de Deus na cruz é pre�gurado pela serpente de bronze para a qual os israelitas deviam olhar para obter cura.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEEssa parte da história de José começa com

José administrando a casa de Potifar. A his-tória é tão conhecida que os detalhes não são necessários. No entanto, é importante notar que José sempre se esforçou para enfrentar o desa�o do trabalho que lhe foi con�ado. Ele se destacou entre os homens por causa de sua �delidade a Deus.

Depois do incidente com a esposa de Potifar, vemos José assumir outra função de seu minis-tério. Ou seja, ele se tornou um mensageiro de Deus ao interpretar os sonhos das pessoas à sua volta. Isto é importante – José nunca in-terpretou um sonho; antes, ele trazia aos que sonhavam a interpretação de Deus. Não de-vemos nos esquecer desse ponto! Deus não lhe deu a habilidade de decifrar sonhos. No entan-to, ao continuar sendo �el, José pôde ser usado por Deus com discernimento especial para os sonhos que Deus estava dando aos outros. Algumas vezes Deus não nos dota miraculo-samente, mas Ele usa os que se deixam usar.

Quando encerramos essa porção da Es-critura, vemos Deus preparando o palco para

uma resposta posterior à oração. A que Deus grandioso servimos, que coloca em andamen-to coisas que responderão às orações para nós antes mesmo de orarmos!

Nossa parte em tudo isso é signi�cativa. Devemos ser �éis nas menores tarefas colo-cadas diante de nós para: (1) revelar o cará-ter de Deus sendo desenvolvido em nós, (2) mostrar a �delidade de Deus em resposta à �delidade humana.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Saber que Deus valoriza a �delidade em

todas as coisas – sejam grandes ou pe-quenas. (Saber)

• Sentir a importância de fazer nosso me-lhor para Deus. (Sentir)

• Ter a oportunidade de responder à dire-ção de Deus em sua vida. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Fidelidade (Caráter)• Compromisso (Coragem)• Trabalho Duro (Adversidade/Provações)• Sexo

Se a Vida é Dura... Trabalhe!

Lição 14 de abril de 2015

Texto Bíblico: Gênesis 39-41.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 20.

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ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Não posso acreditar que tenho que fazer

isso! Marcos estava zangado com o pai por fazê-lo permanecer próximo do carro em que estava trabalhando. Ele não deixaria Marcos pôr as mãos no motor. Na verdade, ele não deixaria que Marcos �zesse qualquer outra coisa que não fosse passar as ferramentas para ele. Marcos se sentiu impotente, inútil, e muito bravo porque seu pai pensava que ele não podia lidar com algo de maior responsa-bilidade. Na verdade, Marcos estava tão fu-rioso que começou a ignorar os pedidos de seu pai por ferramentas. Era frustrante para o pai de Marcos ter que pedir uma ferramen-ta mais de uma vez. Bem, quando o pai de Marcos levantou a base do motor e precisou da força de Marcos para ajudá-lo a mover o motor, Marcos estava tão zangado que não pôde ouvir os apelos urgentes de seu pai.

Quando o motor foi colocado de volta e o carro funcionou, o pai de Marcos lhe disse es-tas palavras: “Filho, eu esperava que pudesse me mostrar quão responsável você pode ser nas pequenas coisas que lhe dei para fazer. Pa-rece que se o trabalho não é do tipo que você gosta, você não se preocupa em fazer o me-lhor. Eu ia lhe dar este carro quando o �zés-semos funcionar. Eu até havia conseguido um emprego na cidade e você poderia usar o carro para chegar ao novo trabalho. No entanto, de-pois de trabalhar com você, não tenho certeza de que estou preparado para deixá-lo me re-presentar no trabalho. Acho que vou guardar o carro por mais um tempo…”

Marcos �cou desolado, mas ele aprendeu uma boa lição. Todo trabalho é importante. Se formos �éis nas pequenas coisas, poderão nos con�ar coisas maiores!

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:Nossa história desta semana nos dá o

mesmo tipo de exemplo da ilustração conta-da. José era extremamente �el nas pequenas coisas, e essas pequenas coisas o levaram a coisas cada vez maiores, até governar apenas abaixo de Faraó no Egito. José é um grande exemplo de como devemos lidar com o tra-balho que nos é con�ado neste mundo. Nos-sa �delidade é um testemunho do caráter de Deus, e o que fazemos nas pequenas coisas, faremos nas grandes. Deus sabe disso a nos-so respeito. A história de José continuamente nos lembra de que não importa qual seja a si-tuação, devemos honrar a Deus e o que Ele exige de nós.

Aplicando a História (Para Professores)

Depois de discutir com seus alunos o texto bíblico de Estudando a História, use as per-guntas a seguir:

• Quais são as partes empolgantes da história?

• O que você aprendeu que foi novidade?• Sublinhe os textos que você achou parti-

cularmente importantes. • Quais foram as decisões importantes

que José tomou a �m de permanecer �el a Deus?

• Como você acha que esta história se rela-ciona com sua vida?

• Quais são as decisões fundamentais que você tem precisado tomar em sua vida para permanecer �el a Deus?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

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mada “vida” não diz respeito a eles, e sim a Deus. Com que frequência nos demoramos na ideia de que somos o centro de nossa vida, quando o foco deveria estar na �delidade ao chamado de Deus? Frequentemente permiti-mos que o eu e a mesquinhez ocupem o maior espaço do quadro. Esse quadro é o de um Deus que está intimamente envolvido em cada as-pecto de nossa vida. E continua a ser a imagem de um Deus disposto a nos abençoar com Suas dádivas.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Dê um cartão a cada aluno e peça-lhes

para escrever um trabalho que eles têm que fazer na próxima semana. Pode ser um traba-lho de escola ou algo relacionado com isso. Peça-lhes para colocar o nome nos cartões e devolvê-los. Diga-lhes que na próxima sema-na você separará algum tempo para veri�car os cartões com eles e perguntar como eles realizaram aquelas tarefas diante de Deus. Ore com eles para que Deus dê a todos a co-ragem para permanecer �éis nas pequenas coisas e também para honrá-Lo, para que Ele possa lhes dar as coisas maiores.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Esta parte da história de José pode nos en-

sinar muitas coisas: como cuidar das pequenas coisas que Deus nos dá para fazer, como per-manecer �el nas lutas, como ser responsável com as palavras que Deus nos dá. A lista pros-segue. Mas, acima de tudo, José nos mostra como representar a Deus num mundo que não O conhece. Pelo sucesso que José teve na vida, ele ganhou o respeito de seus patrões, seus capturadores, e até mesmo do rei. Isso não foi acidente ou coincidência; Deus providenciou

A história de José é sempre atual. Tem in-triga, traição, e todas as coisas que compõem uma boa história. Também tem um persona-gem principal perfeito. Ele é envolvido em circunstâncias extraordinárias e, contudo, pa-rece sempre ser bem-sucedido. Mesmo diante da situação apresentada a ele pela esposa de Potifar, vemos José como um homem íntegro:

“José sofreu pela sua integridade; pois sua tentadora vingou-se acusando-o de um crime detestável, e fazendo com que ele fosse lança-do na prisão. Houvesse Potifar acreditado na acusação feita pela esposa, contra José, e te-ria o jovem hebreu perdido a vida; mas a mo-déstia e correção que haviam uniformemente caracterizado sua conduta, eram prova de sua inocência; e, contudo, para salvar a reputação da casa de seu senhor, foi entregue à vergonha e ao cativeiro.” – Patriarcas e Profetas, p. 218.

Depois de ser lançado na prisão, José con-tinuou a ser íntegro. Novamente ele conquista notoriedade nas responsabilidades con�adas a ele ali. Isso nos lembra de um outro homem que compreendeu a importância de fazer o melhor em qualquer situação pela qual pas-sava. Filipenses 4:13 nos diz: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (VARA). Essa é a reação de Paulo à situação em que ele se encontrava. Bastante semelhante à experiência de José, Paulo se achava na prisão, e teve que aprender a servir a Deus de lá. José manteve sua �delidade nas responsabilidades con�adas a ele, e por essa razão honrou a Deus. Paulo fez o mesmo, e o resultado foi semelhante.

Em Filipenses 4, Paulo nos diz o que ele entende como o “segredo” para estar conten-te. Talvez José conhecesse o mesmo segredo. Embora José tenha vivido muito tempo antes de Paulo, ambos foram capazes de descobrir o mesmo segredo do contentamento; ou seja, completa �delidade e con�ança em Deus.

Há muitos outros exemplos disso na Bí-blia, mas talvez esses dois homens, que pas-saram pelo menos um curto tempo na prisão, compreenderam que essa coisa completa cha-

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para que José naquelas situações obtivesse cre-dibilidade para realizar os trabalhos maiores que Deus tinha para ele, e José nunca falhou.

Bem, esta história nos mostra que Deus Se antecipa para responder às orações que ainda faremos. Esta parte da história prenun-cia o que está para acontecer, a chegada dos

irmãos de José durante o período de fome. Deus tinha tudo isso em mente quando per-mitiu que José passasse pelas situações com as quais lidou tão bem. Deus nos coloca onde Ele precisa que estejamos para sermos capa-zes de responder às orações para os outros. A que Deus maravilhoso servimos!

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

A importância de ser pessoal Nós não conhecemos seus alunos. Como poderíamos? Mas você os conhece, e eles co-

nhecem você. Esses exemplos e os pontos expressos neste auxiliar para professores devem ser usados como um incentivo à sua criatividade. Essas sugestões não se comparam com o que você pode fazer para estreitar o relacionamento com seus alunos por meio de suas ex-periências pessoais. Se você tiver histórias relacionadas com o assunto e o tema, conte-as para eles.

Dessa maneira, os alunos conhecerão mais você e con�arão mais em você. Alunos têm uma fantástica habilidade para discernir a verdade da �cção. Deus o cha-

mou para ser exatamente quem você é como professor, e os alunos apreciarão isto e serão transformados por Deus por meio de você!

Plano de leitura: Patriarcas e Profetas, capítulo 20.

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I. SINOPSEEsta é a história do reencontro de José

com sua família. É uma longa porção das Es-crituras, que tem seu ponto alto no capítulo 45. José faz um jogo com seus irmãos quan-do eles vêm ao Egito, e, ao fazer isso, ele percebe que eles estão realmente arrepen-didos por tê-lo vendido como escravo. En-tão, José tem que tomar uma decisão: deve perdoar ou punir? Para ele, seria fácil punir por causa do poder que lhe havia sido confe-rido por Faraó. No entanto, José decide que a punição e a vingança não serão tão saudá-veis quanto o perdão que Deus lhe mostrou tantas vezes.

Porque José permaneceu �el a um Deus perdoador, ele sabia da responsabilidade dos �lhos de Deus para perdoar. Ele percebeu que seus irmãos estavam arrependidos, e desejou se reconciliar com eles o mais rápido possível. Sentia falta de sua família e de seu pai em par-ticular. Ele não estava disposto a permitir que seu orgulho ou desejo de vingança o impedis-sem de juntar-se a sua família.

Quando recapitular a lição desta semana, tenha em mente que todos nós temos alguém a quem devemos perdoar, ou alguém que pode nos perdoar por alguma coisa que �zemos. Logo que todos nós estamos nessa situação, a história de José tem um apelo e aplicação uni-versais. A lição que aprendemos é que todos podem ser tão bem-sucedidos e desenvolver um caráter tão �rme quanto José; apenas é ne-cessário esforçar-se e aderir ao plano de Deus.

II. OBJETIVOOs alunos deverão:• Saber que o perdão, seja grande ou peque-

no, produz liberdade para os envolvidos. (Saber)

• Sentir necessidade de perdoar e ser perdo-ado. (Sentir)

• Ter oportunidade de ver, na própria vida, onde eles podem perdoar ou buscar per-dão. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Espiritualidade • Comunicação• Culpa• Deus (existência de um Soberano)

Você Faria Isso?

História Bíblica: Gênesis 42-50.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 21.

Lição 211 de abril de 2015

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José fez o que Tim e Sara não conseguiram fazer. Ele observou o que realmente estava no coração de seus irmãos. Está certo que ele fez isso de uma maneira que pareceu enganosa (ouvindo a conversa deles), mas ele fez isso para conhecer o coração deles. Nós podemos tomar o mesmo tempo para conhecer o cora-ção daqueles ao nosso redor e nos tornarmos mais preparados para amar e perdoar no tem-po certo para os dois lados.

Aplicando a História (Para

Professores)Após discutir com seus alunos o texto

bíblico de Estudando a História, use as per-guntas a seguir:

Em grupos, peça que os alunos leiam al-guns dos destaques da história de José, regis-trada em Gênesis 42 a 50. Depois pergunte:

1. Você já ouviu esta história antes?2. Houve alguma coisa nesses versos que

você não sabia?3. Você conseguiria fazer o que José fez?4. O que você achou da reação de Jacó

quando os �lhos disseram que teriam que le-var Benjamim ao Egito?

5. Você se identi�cou com algum dos per-sonagens da história? Com qual e por quê?

6. Identi�que uma parte desses capítulos que revela todo o tema da história em poucas palavras.

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para elucidar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

Essa parte da história de José é o acerto de contas. Vemos José jogando com seus irmãos para descobrir o que ia no coração deles. Pode parecer cruel, mas isso foi necessário para que ele compreendesse quem eles eram. Teria sido simples para ele nunca revelar sua identidade. Faraó havia lhe dado um nome egípcio. E, depois de décadas, as pessoas assumem aparência

ENSINANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Tim e Sara eram irmãos. Um dos pontos

altos da semana era quando eles iam a uma confeitaria com o pai. Um dia, em particular, quando o pai foi comprar os biscoitos, Tim e Sara começaram a discutir. Uma coisa levou à outra, com acusações do tipo “você sem-pre...” e “eu nunca...” Na briga, Sara empurrou a cabeça de Tim contra a janela e Tim fez o que qualquer irmão menor faria... ele deu uma mordida nela! Sara saiu correndo do carro e entrou na confeitaria. Quando o pai voltou, es-tava muito zangado!

Quando chegaram em casa, Tim foi dire-to para seu quarto. Poucos minutos depois, a mamãe apareceu e �cou parada na porta, com uma expressão de desapontamento no rosto. Ela conduziu Tim para outro quarto, onde ele teve que dar uma explicação para o que ha-via feito. Sua irmã estava deitada no sofá, seus pais estavam sentados em cadeiras, e ele �cou no meio. Foi-lhe dito que ele tinha que pedir desculpas. Ele fez isso, mas no fundo não que-ria dizer isso! Sara o perdoou, mas na verdade não queria fazer isso! Esses dois simplesmente não conseguiam se dar bem.

Levou bastante tempo para os irmãos �nal-mente acertarem as coisas. É estranho quan-do você vive com alguém que você pensa que conhece bem. E frequentemente tudo o que ele faz deixa você nervoso. Vale a pena tomar tempo para ouvir cuidadosamente e realmente conhecer as pessoas. Porém, mais importante é pedir que Deus o ajude a ver Seu grande qua-dro e como essa pessoa se encaixa em sua vida.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:

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Dê aos alunos um pouco de tempo tran-quilo (2 a 3 minutos) para �carem sozinhos e para recapitularem a vida para ver onde o perdão poderia ser dado ou buscado. Depois desse tempo, reúna-os e ore por eles para que desenvolvam a prática do perdão em sua vida e se esforcem para ser pessoas de caráter. Saliente que, em resposta à abundância da misericórdia de Deus para conosco, pode-mos permitir-Lhe nos transformar no tipo de pessoa que José se tornou, tendo o perdão e a integridade de caráter como nossos princí-pios orientadores.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em suas

próprias palavras:Que parte o perdão desempenha em nos-

sa vida? Especialmente quando lidamos com irmãos e membros da família parece difícil perdoar e pedir perdão àqueles que amamos. Talvez porque nos tornamos tão íntimos, ou talvez sejamos tão egoístas às vezes. Muitas vezes guardamos os maiores ressentimentos contra aqueles que estão mais próximos de nós. Às vezes é difícil ser um irmão ou irmã, e algumas vezes é uma alegria. Temos que pro-curar enxergar as coisas boas nas pessoas à nossa volta, e não nos prendermos ao passado, mantendo uma atitude de não desejar perdoar ou pedir perdão.

A história de José é poderosa não apenas porque José esteve disposto a perdoar, mas porque ele estava ansioso para reconciliar-se com aqueles que o trataram tão mal no pas-sado. Sua boa vontade para amar é uma lição maravilhosa para nós. Ele não estava dispos-to a olhar para trás e exigir vingança. Em vez disso, ele olhou para a frente. Ao fazer isso, ele foi capaz de salvar sua família da fome e até mesmo trazê-la para a terra estrangeira que agora ele chamava de lar.

diferente. No entanto, José esteve disposto a reconciliar-se com sua família quando ele per-cebeu a dedicação dos irmãos a seu pai, a seu irmão Benjamim e a Deus.

Sempre é interessante considerar como o Egito passou a fazer parte da história de José. Ele compõe o cenário para Moisés e o Êxodo posterior. Mas aqui os egípcios não são vis-tos negativamente. Antes, são vistos como um povo inteligente, disposto a ouvir alguém de caráter (José e sua interpretação dos sonhos). Do mesmo modo, eles parecem benevolentes em seu procedimento com os hebreus, especi-�camente com Jacó e sua família.

O tema do amor �lial, ou amor fraternal, é bem tratado neste capítulo. O amor de José por seus irmãos e a família predominou, a despei-to de sua história com os irmãos. José havia permitido que Deus removesse de seu caráter qualquer necessidade de guardar antigos ran-cores ou de buscar vingança.

A profecia, isso deve ser destacado, tam-bém é um tema nesta história. A habilidade de Deus de ver além do véu do tempo é evi-denciada. Nos textos bíblicos desta semana, vemos sonhos sendo cumpridos. Até os mais primitivos sinais de grandeza que foram dados a José como um vislumbre em sua juventude se con�rmam nesses capítulos. A que Deus poderoso nós servimos, Alguém que respon-de às orações de Jacó quando seu �lho José ainda era jovem e impulsivo, disposto a ser sincero com a mensagem que Deus estava lhe dando. José nunca deixou de ser essa pessoa de caráter, e sua �rmeza foi-lhe muito útil du-rante sua vida.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeFaça o encerramento com uma atividade e

questione em suas próprias palavras.

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Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Não diga a eles; permita que eles lhe digam!

No ensino, frequentemente pensamos que precisamos transmitir a sabedoria que te-mos. Muitas vezes damos aos jovens respostas a perguntas que eles não estão fazendo. É importante conduzi-los ao processo de pensar para que eles compreendam os temas que estamos tentando partilhar com eles. Ao fazer muitas perguntas e permitir-lhes processar suas respostas, eles podem encontrar seu caminho para os temas e lições sem muita indu-ção da parte dos professores. Dê bastante crédito aos alunos. Os jovens com quem você está trabalhando são indivíduos muito inteligentes que apenas precisam de orientação para lidar com algumas das questões mais importantes. Não tenha receio de ser �exível e simpático com os estudantes se você sentir que a discussão está indo numa direção diferente do que havia planejado. Talvez Deus os esteja conduzindo!

Plano de leitura: Patriarcas e Profetas, capítulo 21.

Lição 3 18 de abril de 2015

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Eu Vejo, Eu Ouço, Eu Sei

História Bíblica: Êxodo 1-4.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 22.

Lição 3 18 de abril de 2015

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA história do chamado de Moisés e a pro-

messa de Deus de livramento nos revelam a com-paixão de Deus, Seus métodos de salvação, e a humildade requerida para ser um servo de Deus. Começando com a compaixão de Deus, perce-bemos que Ele é o Deus que pode ver, ouvir e conhecer a dor de Seu povo. Muitas vezes, o povo de Deus, mesmo Seus heróis na Bíblia, clama-ram a Ele, perguntando se Ele conhecia seus pro-blemas. Mas temos a certeza de que Deus sabe tudo o que acontece. Ele até Se interessa pelo fato de um pardal cair do ninho (Mateus 10:29).

Mas a compaixão de Deus não apenas per-cebe o que está errado; a dor em Seu próprio coração muitas vezes O compele a agir. As maneiras pelas quais Deus age nem sempre são fáceis de discernir. Seu livramento vem de muitas formas. Algumas vezes pode não ser da maneira que desejamos, mas podemos estar certos de que Deus está sempre agindo para o nosso bem. Moisés tentou livrar os ju-deus ao matar um homem, mas esse não era o modo de Deus. A única maneira pela qual podemos ajudar a Deus é fazendo o que Ele

pede de nós. Mas isso requer humildade. De-vemos con�ar que Seu método de livramento é melhor; devemos con�ar em Sua salvação.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Compreender as maneiras pelas quais

Deus liberta as pessoas. (Saber)• Con�ar em Deus enquanto Ele faz tudo

para ajudá-los. (Sentir)• Falar com Deus como a Alguém que co-

nhece seu coração. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Ira• Humildade• Idolatria• Política

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:

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judeus. Você acha que Deus sabia da opressão que as pessoas na África do Sul sofriam e também as estava ajudando? É tranquilizador saber que Deus ainda atua hoje. Enquanto você ouve a história, pense em como seria experimentar o livramento de Deus de uma forma tão impressionante.

Aplicando a História (Para Professores)

Após discutir com seus alunos o texto bíblico de Estudando a História, use as per-guntas a seguir:1. Por que você acha que Deus permitiu que

Moisés permanecesse 40 anos no deserto, antes de deixá-lo conduzir os israelitas para fora do Egito?

2. Como você acha que os israelitas se sen-tiram enquanto tiveram que esperar que Deus os libertasse? Talvez eles imaginaram que Deus havia Se esquecido deles.

3. Os israelitas tiveram que suportar muitos anos de sofrimento antes de ser libertados. Por que você acha que algumas vezes Deus permite que as pessoas esperem tanto tempo?

4. Há algo nesta história que lembra você acerca da segunda vinda? Pense nas semelhanças.

5. Quando Deus reparou nos israelitas? (En-quanto eles ainda eram escravos, obvia-mente.) Como você acha que isso se aplica a você e quando Deus repara em você? Se você é escravo de um pecado, quer dizer que Deus não sabe ou não Se importa com você até que você pare de pecar?

6. Moisés desejava libertar os israelitas, assim ele matou um egípcio. É correto transgredir a lei de Deus para conseguir algo bom a lon-go prazo? Moisés justi�cou o assassinato do egípcio pelo fato de que os israelitas seriam libertados. Pense em ocasiões em sua vida em que você tentou usar a justi�cativa de fazer algo ruim para obter algo bom.

7. Como você acha que Moisés se sentiu quan-do teve que fugir do Faraó? Há um ditado que diz que “um passarinho que quebrou a asa nunca mais voa tão alto”. Pense em

No país da África do Sul, o governo pra-ticou o apartheid, um sistema de segregação racial, de 1948 até 1994. Sob o apartheid (se-paração), as etnias, classi�cadas pela lei como branco, negro, índio e grupos de cor, foram se-paradas, cada uma com sua terra natal e cos-tumes. Na prática, isso impedia que as pessoas que não fossem brancas, mesmo que realmente residissem na África do Sul, tivessem direito a voto ou in�uência, restringindo seus direitos a terras distantes de pouca qualidade, às quais eles poderiam nunca ter ido antes.

Foi um terrível período de racismo. Nelson Mandela, um africano nascido em Umtata, Transkei, desejava libertar a África do Sul da opressão do novo governo branco separatista. Ele se tornou advogado e ajudou a dar origem a um partido político conhecido como CNA, que se opôs ao Apartheid. Durante a luta de Nel-son Mandela contra o Apartheid, o CNA e seus defensores começaram a receber tratamento violento da parte do Governo. Nelson Mandela decidiu que o CNA também deveria usar tanto a força física como o poder político para cum-prir seus objetivos. O combate e a violência co-meçaram a aumentar, e como resultado Nelson Mandela e muitos de seus companheiros foram presos por tentar usar a força para acabar com o governo do apartheid. Vinte e sete anos de-pois, Nelson Mandela foi libertado da prisão como um homem diferente. Novamente ele reuniu seu partido político e candidatou-se a presidente, e desta vez, em 1994, ele se tornou o primeiro presidente da África do Sul eleito por meio de voto pací�co e imparcial.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:A história de Nelson Mandela e a maneira

como ele conduziu as etnias de não brancos à li-berdade na África do Sul é de muitas formas se-melhante à história de Moisés e sua libertação dos

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te da dor e sofrimento dos homens, mulheres e crianças. O concerto de Deus é estabeleci-do pelo clamor e agonia do povo de Israel nas mãos de seus opressores. Essa dor por parte dos israelitas e a crueldade por parte dos egípcios despertam o desejo de Deus por justiça. O desejo de Deus para pôr em or-dem relacionamentos injustos é evidente ao longo da Bíblia. Pense no ensino de Cristo sobre os ricos obterem vantagem por meio da corrupção, ou em Seu Sermão do Mon-te, ou em Seu tratamento para com aqueles considerados impuros, ou em Seu ensino sobre o relacionamento que o marido deve ter com sua esposa. O que causa maior dor a Deus é alguém tratar os outros como se tivessem menos valor do que eles mesmos. O maior motivo para a compaixão de Deus é a visão do oprimido. Nossas tristezas hoje são su�cientes para levar Deus a sen-tir compaixão por nós. Nossa opressão nas mãos do inimigo é a razão pela qual Ele deseja nos libertar.

3. A natureza dos atos de Deus é a parte desta história que a torna rica em símbolos cris-tológicos. O livramento do povo de Deus devia ser feito de maneira que humilhasse o orgulho humano; o libertador devia sair como um humilde pastor (ver Patriarcas e Profetas, p. 251). Esse método de livramen-to nos mostra o que é requerido de nós para que sejamos libertos; devemos caminhar humildemente com Deus (ver Miqueias 6:8). Esse caminhar humilde contrasta vi-vamente com o orgulho que Moisés exibiu quando matou o egípcio. Nós também de-vemos con�ar na providência de Deus e em Sua declaração de ser capaz de salvar todos aqueles que vêm a Ele.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeFaça o encerramento com uma atividade e

questione em suas próprias palavras.

como isso se aplica a Moisés e a você. Você acha que Deus pode dar uma segunda chan-ce para aqueles que �zeram uma besteira na primeira vez? Como você acha que a segun-da chance se compara à primeira?

8. Os judeus receberam de Deus a promessa de li-vramento, simplesmente porque Ele os amava.Você também recebeu uma promessa. Como se sente por causa disso?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para elucidar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A história de Moisés e a promessa de livra-mento aos judeus está repleta de profunda reve-lação sobre o caráter de Deus. Também é uma história rica em símbolos cristológicos. Por es-sas razões, podemos olhar para o exemplo de Deus lidando com os israelitas como uma ma-neira de nos animar em nossa própria compre-ensão e esperança de como Ele lida conosco. Os exemplos que servem para melhorar nossa com-preensão são: 1. A natureza de nosso cativeiro; 2. O fato de Deus conhecer nossa situação e a razão para Sua preocupação; 3. A natureza dos atos de Deus em nosso favor.1. Os israelitas haviam estado cativos no Egito

por mais de 400 anos. Eles haviam se tor-nado cativos por causa de uma mudança na liderança. Infelizmente, um novo governante que não conheceu José (Êxodo 1:8) começou a escravidão de seus parentes e descendentes. Essa história é semelhante à história da hu-manidade. Adão e Eva, que uma vez governa-ram sobre o mundo todo, eram livres e felizes sob o governo de Deus. Infelizmente, houve uma mudança de governo, e este mundo foi submetido ao domínio do mal. Foi assim que a escravidão do pecado começou. Mas Deus deseja nos libertar uma vez mais da escravi-dão do mal; por isso Ele enviou Seu Filho.

2. A revelação do caráter de Deus na história desta semana é a de um ser intimamente conscien-

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Peça que seus alunos façam uma lista de três pessoas, incluindo o nome deles no topo da lis-ta, por quem eles desejam orar para que Deus os livre nesta semana. Depois faça outra lista de maneiras pelas quais eles podem cooperar com Deus para prover livramento para essas mesmas pessoas, incluindo eles mesmos.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras. Deus faz três promessas nesta história: 1. Eu vejo, Eu ouço, Eu sei!

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Algumas vezes as coisas não são tão claras. Para explorar essas questões com seus alunos você pode usar um exercício contínuo. Isto dá aos alunos a oportunidade de expressar seus pontos de vista para um ou outro lado do assunto em questão. Aqui está um exemplo que poderia funcionar bem nesta lição.

Escreva as três frases a seguir num quadro, com os números em sequência. Peça que os alunos escolham um número para cada item que melhor re�ita seus sentimentos.

• Deus Controla Tudo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10• Nós Controlamos Tudo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10• Deus consertará tudo agora1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 • Deus consertará tudo apenas na segunda vinda1 2 3 4 5 6 7 8 9 10• Deus deseja que confiemos nEle1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 • Deus deseja que sejamos autossuficientes1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Use esse exercício para discutir com sua classe as várias atitudes em relação à interven-ção divina em nosso mundo hoje.

2. Certamente estarei com você!3. Certamente tirarei você do Egito; Eu o

libertarei!Para que essas três promessas se cumpram,

Deus exige apenas uma coisa de nós – con�ar e obedecer.

Deus é exatamente o mesmo que Ele foi nos dias de Moisés, e Suas promessas a nós, a cada um de nós, também são as mesmas. Cris-to repetiu cada uma dessas promessas a nós. Vamos viver com espírito de gratidão e devo-ção, enquanto aguardamos com esperança o livramento completo de Deus.

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Plano de leitura: Patriarcas e Profetas, capítulo 22.

na Linguagem de Hoje

Este é o primeiro vo-lume de uma série de cinco

livros adaptados pelos Depositários do Patrimônio Literário White. Seu objetivo é es-

clarecer as mensagens do Grande Con�ito a uma nova geração de leitores. Nesta coleção, você encontrará as grandes verdades publicadas nos volumes originais em um formato mais acessível para os leitores do século 21.

/casapublicadora

Ligue0800-9790606*Acessewww.cpb.com.br

Ou dirija-se a uma CPB livraria*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8h às 20hSexta, das 8h às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h

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Aplique o Sangue!

História Bíblica: Êxodo 12.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulos 23 e 24.

Lição 425 de abril de 2015

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA história da Páscoa é uma revelação do

plano de salvação representado em símbolos. Trata de questões tais como a justi�cação pela fé e o sangue do cordeiro. Esses dois concei-tos formam a base para a lição desta semana. A partir da história e desta lição, espera-se que os alunos:

1. Reconheçam o preço do sangue, que é a vida de Cristo.

2. Compreendam que o sangue só se torna de valor para eles quando, por meio da obe-diência e amorosa aceitação, ele é aplicado pessoalmente à vida.

3. Por �m, saibam que a aplicação do san-gue à vida puri�cará, perdoará e restaurará.

Essas três ideias serão ilustradas a partir da história por meio do sacrifício do cordei-ro, da necessidade da aplicação do sangue e a ação de Deus resultante da aplicação do sangue nas portas. Nesta lição, é possível salientar a importância da aplicação do san-gue. Embora isso seja necessário, por favor, não se esqueça de enfatizar a graça e o amor de Deus em dar o sangue.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Perceber o que o sangue do Cordeiro fará

em sua vida. (Saber)• Experimentar gratidão a Deus pela dádi-

va do Seu sangue. (Sentir)• Responder por meio da aplicação do san-

gue do Cordeiro em sua vida. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Rebelião• Grande conflito*• Festivais (bíblicos)_____* Crença Fundamental no 8.

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Esta é a história de Chris, Norman e

Busiswe, três estudantes de teologia do Hel-derberg College, África do Sul, que foram a um acampamento de teologia em 2003.

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Como se veri�ca a arrebentação na costa da África do Sul quando você está numa es-trada de cascalho no meio do nada? Bem, o primo de Norman era um sur�sta que morava na Cidade do Cabo, então ele lhe telefonou. O primo de Norman lhe falou de três outras pessoas e, depois de meia hora de telefone-mas, eles ainda não tinham ideia nem mesmo se havia água salgada em Elands. Com mui-ta tristeza, eles voltaram. Duas horas depois eles �nalmente retornaram ao acampamento, quando o almoço estava exatamente termi-nando. Enquanto eles desciam do carro, Nor-man colocou a mão embaixo do assento para pegar sua mochila e puxou um livro. Era um livro que Chris havia adquirido um ou dois meses antes. Tinha como título Melhores Lu-gares Para Surfar na África do Sul. Eles abri-ram na página sobre a Baía de Elands. Ha-via um mapa preciso, com orientações sobre como chegar lá, que não envolvia uma estrada de cascalho. E também havia um número de telefone que informava como estava o mar para o surfe!

Eles �caram muito aborrecidos consigo mesmos. Se tão somente tivessem percebido que possuíam um livro com todas as infor-mações que eles precisavam, as coisas teriam sido muito diferentes!

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:As três pessoas da história acima teriam

se bene�ciado bastante se soubessem so-bre o mapa e o tivessem usado! Da mesma forma, os israelitas foram bene�ciados, na verdade foram salvos, porque eles souberam do sangue do cordeiro, e o usaram! Quando ler a história sobre a Páscoa, pense no que você sabe sobre o sangue de Cristo derra-mado por você, e o que ele pode fazer para sua salvação.

O acampamento devia ser realizado na costa oeste da África do Sul, cerca de 80 quilôme-tros ao sul da Baía de Elands.

Acontece que a Baía de Elands é um dos melhores lugares do mundo para surfar. Assim , quando todos os outros estudantes de teolo-gia estavam acomodando na mala a Bíblia e o saco de dormir, Chris, um ávido sur�sta, esta-va arrumando e acomodando sua prancha de surfe. No domingo pela manhã, quando todos os estudantes estavam participando de um de-vocional no mesmo salão em que eles também dormiriam à noite, Chris, Norman e Busiswe decidiram que era hora de dar um giro.

Norman e Busi escaparam da reunião e foram esperar no carro de Busi, com o mo-tor funcionando, enquanto Chris pegava sua prancha que estava escondida embaixo da cama. Infelizmente Chris não foi muito dis-creto e os outros 30 estudantes o viram passar pela porta com uma prancha de surfe embai-xo do braço, que havia aparecido como por encanto. Chris pulou para dentro do carro e o trio pegou a estrada.

Depois de andar cerca de 50 metros, eles se deram conta de que não sabiam exatamen-te como chegar ao paraíso do surfe. Assim, eles continuaram na direção que haviam es-colhido, até que chegaram a uma estação de petróleo. Eles perguntaram ao atendente, que lhes deu as orientações, mas nem ele esta-va muito certo disso. Com as orientações em mãos, o entusiasmo deles subiu enquanto diri-giam naquela que eles pensavam ser a direção certa. Chris aumentou a velocidade enquanto ansiosamente se imaginava surfando.

As coisas começaram a mudar quando a estrada em que eles estavam se transformou em cascalho e foi �cando cada vez pior. O carro pulava e chacoalhava, de uma ma-neira incomum para uma BMW. Eles tinham que decidir se valia ou não a pena continu-ar naquele caminho. Então eles resolveram checar a arrebentação das ondas. Se estivesse fraca, não valeria a pena continuar a viagem.

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Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A história da instituição da festa da Páscoa nos proporciona um vislumbre bem espiritual da natureza da salvação. Considere os seguin-tes pontos:

1. O sangue que salva advém apenas do cordeiro sacri�cado.

O sangue do cordeiro no batente da por-ta, na história da Páscoa, é tudo o que é exi-gido para a salvação dos israelitas. O que deve ser compreendido é que não há méritos salvadores no batente da porta, ou na casa, mas apenas no sangue do cordeiro. Isso nos ensina a necessidade absoluta de receber o sangue de Cristo para nossa salvação.

2. O sangue Salvador deve ser aplicado à nossa vida.

Uma vez que o cordeiro tenha sido morto, precisamos agir com fé e obedecer às orien-tações de Deus sobre como receber a graça salvadora do sangue. Uma vez mais isso não aumenta nosso mérito. Mas, simplesmente, para receber os benefícios precisamos aceitar o presente.

3. O sangue faz algo em nossa vida.Uma vez recebido em nossa vida, o sangue

perdoa, puri�ca e restaura. Veja a seção Versos de Impacto para encontrar textos bíblicos sobre isso. É apenas porque Deus nos deu graciosamente o sangue que somos ha-bilitados a permitir que ele nos perdoe, limpe e restaure.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Esta história tem três vislumbres básicos

sobre a salvação com os quais podemos apren-der. São eles: o custo do sangue, o que precisa

Aplicando a História (Para Professores)

Após discutir com seus alunos o texto bí-blico de Estudando a História, use as pergun-tas a seguir:

1. O que você acha que signi�ca aplicar o sangue de Cristo à sua porta?

2. O que o sangue de Cristo faz? (Ver na seção Versos de Impacto textos sobre isso.)

3. Como você acha que teria se sentido em sacri�car um perfeito cordeirinho que tivesse vivido com você?

4. Como você se sentiria se matasse o cordeiro e então não usasse seu sangue?

5. Embora a praga ainda não tivesse chegado, o povo de Deus devia seguir as orientações dadas por Ele – eles obedeceram pela fé. De que maneiras Deus o instrui a obedecer pela fé?

6. O que seria semelhante hoje à experiên-cia de Deus tirar você ou a mim do cativeiro e conduzir à Terra Prometida?

7. Na história, é dito aos israelitas para comerem a Páscoa estando vestidos e calça-dos, prontos para partir. Por que você acha que Deus os instruiu a fazer isso e como isso se aplica ao nosso resgate da escravidão do pecado atualmente?

8. Na história diz: “Então o povo curvou-se em adoração” (Êxodo 12:27). Por que eles �-zeram isso? Eles apenas tinham recebido uma promessa, nada havia acontecido ainda! Você já se ajoelhou e adorou a Deus por algo que Ele lhe prometeu? Se não, por quê?

9. Esta história também instrui as pessoas a contarem, quando seus �lhos perguntassem, a razão de continuarem realizando a festa. A resposta que elas deviam dar é que a cele-bravam porque Deus os libertara da escravi-dão no Egito. Você já perguntou a alguém por que celebra os rituais do lava-pés e da Santa Ceia – a continuação da Páscoa? O que essa pessoa lhe disse?

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acontecer com o sangue, e o que o sangue faz por aqueles que o aplicam à porta. Como ativi-dade de encerramento, separe a classe em três grupos. Nesses três grupos os alunos deverão escrever uma oração em forma de carta.

O primeiro grupo deve escrever uma carta a Deus para Lhe agradecer por dar Seu pró-prio sangue para nossa salvação.

O segundo grupo deve escrever uma carta de aceitação do sangue de Cristo, com humil-dade e arrependimento.

O terceiro grupo deve escrever uma carta pedindo e agradecendo a Deus pelo que Seu sangue pode fazer e fará em sua vida.

Quando terminar essa atividade, junte as cartas e leia a oração. Se for possível, faça có-pias dessa oração e distribua-as para a classe.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:• Deus ofereceu Seu sangue, por amor e

graça. • Devemos aplicar Seu sangue em nossa

vida, com gratidão e arrependimento, por-que ele nos perdoará, limpará e restaurará.

• Receber o sangue de Cristo nos tornará pessoas mais cheias da graça

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Algumas vezes pode ser útil perguntar aos alunos se eles concordam ou discordam de uma declaração. Esse é apenas um exercício simples que envolverá os alunos na seguinte conversação enquanto eles desejam descobrir o que outros pensam. Mas quando dirigir essa atividade você precisa ser cauteloso sobre pedir aos alunos para manifestarem publicamen-te sua opinião, no caso de eles se exporem ao ridículo. Em muitos casos seria su�ciente dirigir-lhes a pergunta sem exigir a resposta em público. Aqui está uma atividade simples que se relaciona com a lição.

Concordo ou Discordo1. Para ser rico você precisa apenas ter uma boa quantia de dinheiro em sua conta bancária.2. Para ser verdadeiramente rico você precisa gastar o que você tem em sua conta bancária.

Plano de leitura: Patriarcas e Profetas, capítulos 23 e 24.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA história dos israelitas atravessando o

Mar Vermelho lembra a história humana em diferentes níveis. Primeiro, conta a história da salvação. Deus vem em resgate de Seu povo e o livra da escravidão.

Esta também é a história da tendência hu-mana de oscilar entre a fé e a dúvida. A re-denção que Deus operou pelos escravos judeus não poderia ter sido mais dramática. Os israelitas testemunharam em primeira mão o estupendo poder de Deus para dividir o Mar Vermelho, para que eles �zessem uma travessia segura. Deus os conduziu por meio de uma nuvem durante o dia e uma coluna de fogo à noite. Que Deus estava nessa situação-com Seu povo, estava claro desde o início. Contudo, apesar da evidente direção de Deus, os israelitas rapidamente passaram a duvidar dEle e a criticar Moisés e Arão. Quão incons-tante pode ser o espírito humano!

Esta história também amplia nossa com-preensão de adoração. A canção do livramen-to em Êxodo 15 é considerada uma das mais

profundas expressões de adoração já escritas. Na realidade, é a canção de todo ser humano, porque todos somos pecadores que precisam desesperadamente da graça de Deus.

Finalmente, é um relato da história hu-mana do amor eterno de Deus por Seu povo. Como Deus demonstrou paciência para com Seu povo de antigamente, assim Ele continua a exibir o mesmo espírito longânimo para com Sua igreja. A história dos israelitas atra-vessando o Mar Vermelho amplia a compre-ensão de nossa identidade como igreja. Hoje, somos Sua amada noiva, por quem Ele mor-reu para redimir.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Aprender a história da salvação, isto é,

Deus vindo para resgatar pessoas ingra-tas e indignas. (Saber)

• Sentir o espírito de rebelião humano e perceber o desa�o que Deus enfrenta ao lidar com a raça humana. (Sentir)

• Ter uma oportunidade de decidir se vão ou não aceitar a provisão divina da graça. (Reagir)

A Fuga dos Escravos

História Bíblica: Êxodo 12:34-51; 13-15.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 25.

Lição 52 de maio de 2015

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“Teremos a inauguração no próximo do-mingo”, o pastor assegurou a todos. “Deus nunca nos desamparou antes, e creio que Ele será �el desta vez também.”

Na manhã seguinte, enquanto ele estava preparando seu estudo, alguém bateu à por-ta. Quando ele disse “entre”, um construtor apareceu, retirando seu capacete enquanto entrava.

“Com licença, pastor. Sou da Companhia de Construção Acme, do município vizinho. Estamos construindo um grande shopping center. Precisamos de muita terra. O senhor não estaria disposto a nos vender um pedaço de terra daquela montanha atrás da igreja? Pagaremos pela terra que removermos e pavi-mentaremos toda a área sem nenhum encargo – se pudermos fazer isso imediatamente. Não podemos fazer nada até que consigamos a ter-ra e ela seja colocada no local apropriado.”

A pequena igreja foi dedicada no domingo seguinte como havia sido planejado original-mente e havia muito mais membros que pos-suíam “fé que movia montanhas” no domingo da inauguração do que houve na semana ante-rior! (Autor desconhecido. Extraído de www.servingthelord.com/Miracles/faith.htm)

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:Perguntas para consideração: Milagres

como esse produzem fé? Ou será que a fé produz milagres? Vale sugerir, quando avan-çamos pela fé e agimos convictos de que Deus moverá a montanha, ocorre o que fre-quentemente muitos considerariam um “mi-lagre”. Mas se não tivéssemos agido pela fé, o milagre nunca teria acontecido.

No caso dos israelitas, Deus teria partido o Mar Vermelho se Moisés nunca tivesse le-vantado o cajado em sua mão? Pode ser que milagres como a divisão do Mar Vermelho

III. PARA EXPLORAR• Fé• Adoração• Salvação (experiência da)*

• Identidade (como igreja)_____* Crença Fundamental no 10.

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Esta é uma história sobre fé que circulou

pela internet. Conta de uma pequena congre-gação no sopé das montanhas Great Smokies. Parece que os membros construíram um novo santuário sobre um pedaço de terra cedido por um membro da igreja. Dez dias antes da nova igreja ser inaugurada, o inspetor de prédios local informou ao pastor que a área do esta-cionamento não era adequada para o tamanho da construção. Até que a igreja dobrasse o ta-manho do estacionamento, eles não poderiam usar o novo santuário. Infelizmente, a igreja havia usado cada centímetro de sua pequena área, exceto pela montanha perto da qual ela havia sido construída. Para conseguir mais es-paço para o estacionamento, eles teriam que mover a montanha.

Intrépido, o pastor anunciou na manhã do domingo seguinte que faria uma reunião à noite com todos os membros que tinham “fé que movesse montanhas”. Eles orariam para que Deus removesse a montanha e providen-ciasse dinheiro su�ciente para pavimentá-la antes do culto de dedicação programado para a semana seguinte.

No horário estabelecido, 24 dos 300 mem-bros da congregação se reuniram para orar. Eles oraram por quase três horas. Às dez ho-ras da noite, o pastor disse o “Amém” �nal.

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aconteçam porque con�amos o su�ciente em Deus para dar esse salto da fé?

Aplicando a História (Para Professores)

Após discutir com seus alunos o texto bíbli-co de Estudando a História, use as perguntas a seguir:

O que mais o impressiona nesta história?Como você conhece a vontade de Deus?

Deus conduziu os israelitas para fora do Egito através de uma nuvem e de uma colu-na de fogo; consequentemente, era fácil para eles saberem o caminho que Deus estava indicando. Você já desejou que Deus tor-nasse Sua vontade mais óbvia em sua vida? Embora Deus normalmente não revele Sua vontade através de nuvens ou fogo, Ele ain-da está muito interessado em oferecer Sua orientação. Como Deus torna Sua vontade conhecida hoje?

Como você explicaria o texto (Êxodo 14:4, VARA) no qual Deus diz: “Endurecerei o coração de Faraó”? Pesquise os comentá-rios para ver como alguns estudiosos inter-pretam esse texto confuso.

Re�ita sobre a resposta de Moisés às re-clamações das multidões em Êxodo 14:13 e 14. À luz dessa declaração de fé, não é surpresa encontrar Moisés na Galeria da Fé de Deus registrada em Hebreus 11. Compa-re a história em Êxodo 14 com o legado de Moisés registrado em Hebreus 11:23-29. O que se assemelharia hoje a ter a fé que Moi-sés teve? Que riscos isso envolveria para você?

Quais são alguns “exércitos de Faraó” comuns hoje em dia que tentam nos impedir de seguir a Deus? Como podemos con�ar no poder de Deus para sepultar esses exércitos que ameaçam nos destruir?

Logo depois que os israelitas foram li-bertados de Faraó, a Bíblia registra: “Depois Moisés conduziu Israel desde o Mar Verme-lho até o deserto de Sur. [...] E o povo co-

meçou a reclamar a Moisés, dizendo: ‘Que beberemos?’” Êxodo 15:22-24.

Você já teve uma experiência com Deus de sentir-se no alto da montanha, que foi se-guida pelo vale do desespero? Em sua opi-nião, por que você acha que isso acontece com frequência? Como os israelitas puderam se esquecer tão rapidamente do quanto Deus havia sido �el em tirá-los do Egito?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

1. O método de guiar os judeus por meio de uma nuvem e fogo era algo familiar no mun-do antigo. Era prática comum entre os persas e gregos usar fogo e fumaça como sinais em suas marchas. De acordo com um bem co-nhecido papiro, o comandante de um exército egípcio é denominado “uma chama na escuri-dão à frente de seus soldados”. Semelhante-mente, o Senhor também usou fogo e nuvens para manifestar-Se como o líder e general de Seu exército (ver Êxodo 15:3 e 6). (Fonte: Barnes’ Notes, Informação eletrônica.)

2. Discuta o seguinte comentário de Ellen G. White: “A grande lição ali ensinada é para todos os tempos. Frequentemente a vida cris-tã é assediada de perigos, e o dever parece difícil de cumprir-se. A imaginação desenha uma ruína iminente perante nós, e, atrás, o cativeiro ou a morte. Contudo, a voz de Deus fala claramente: ‘Avante!’ Devemos obede-cer a esta ordem, mesmo que nossos olhares não possam penetrar nas trevas, e sintamos as frias vagas em redor de nossos pés. Os obstáculos que embaraçam o nosso progres-so nunca desaparecerão diante de um espírito que se detém ou duvida. Aqueles que adiam a obediência até que toda a sombra da incer-teza desapareça, e não �que perigo algum de fracasso ou derrota, nunca absolutamente obedecerão. A incredulidade fala ao nosso

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listas, peça que o grupo escolha as melhores sugestões de cada lista para compor uma ou-tra lista com os dez melhores itens.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:A história do livramento que Deus operou

por Israel destaca as confusas realidades da fé. Parece que toda jornada espiritual é com-posta de altos e baixos. No caso de Israel, não muito tempo depois de experimentarem o maravilhoso livramento de Deus através do Mar Vermelho, eles começaram a reclamar que Deus os havia abandonado. Eles lamen-taram: “Devíamos ter permanecido no Egito em vez de vir ao deserto para morrer.” Porque a história deles muitas vezes re�ete a nossa própria, esta lição oferece uma oportunidade ideal para explorar maneiras pelas quais po-demos manter nossa fé �rme, seja em meio a jardins �oridos ou em desertos.

Esta história também proporciona uma maravilhosa metáfora da salvação. Da mes-ma forma que Deus interveio em favor de Seus �lhos no passado, Ele está ansioso para guiar Seus �lhos hoje. O livramento vem da parte de um Deus gracioso.

Finalmente, esta história provê vislum-bres sobre adoração. Exatamente como Moisés liderou o povo de Deus na Canção de Livramento, depois da travessia do Mar Vermelho, nossa adoração deve ser em res-posta à provisão de Deus a nós. Adoramos nosso maravilhoso Deus porque, em Cristo, Ele proveu um meio de escape do pecado e da morte. O que mais podemos fazer senão cantar e louvá-Lo?

ouvido: ‘Esperemos até que os impedimentos sejam removidos, e possamos ver claramen-te nosso caminho’; mas a fé corajosamente insiste em avançar, esperando tudo, em tudo crendo” (Patriarcas e Profetas, p. 290.)

3. Êxodo 14:3 mostra este interessante detalhe da história: “O faraó pensará que os israelistas estão vagando confusos, cercados pelo deserto.” Originalmente, Moisés preten-dia ir à Terra Prometida através do deserto, mas Deus o guiou em direção ao sul. Ouvin-do essa notícia, Faraó sabia que eles estavam completamente cercados, logo que as águas do Mar Vermelho então se estendiam até Bitter Lakes [Lagos Amargos]. (Nos tempos antigos, o Mar Vermelho se estendia muito mais ao norte do que atualmente.) Por isso, Faraó imaginou que eles �cariam encurra-lados contra o Mar Vermelho. Mas a visão de Deus é muito mais ampla que a visão do homem. Quando não somos capazes de ver uma saída para circunstâncias terríveis, Deus conhece um milhão de maneiras de nos livrar.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Divida os alunos em pequenos grupos e

peça que cada grupo crie uma lista intitulada “As Dez Maneiras Mais E�cazes Para Desen-volver a Fé”. Encoraje cada grupo a discutir maneiras especí�cas pelas quais podemos desenvolver nossa fé. Depois peça que cada grupo partilhe sua lista com toda a classe da Escola Sabatina. Após terem ouvido todas as

Plano de leitura: Patriarcas e Profetas, capítulo 25.

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Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Uma estratégia de ensino que pode ser bastante e�caz é convidar os alunos a se envol-verem no drama da história. Uma maneira de usar essa técnica na história dos israelitas atravessando o Mar Vermelho é convidá-los a reescrever a canção do livramento (Êxodo 15:1-18), usando uma linguagem moderna. Depois, peça que os alunos dividam essa “can-ção” em partes e a apresentem como uma peça de teatro.

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Acampantes Insatisfeitos

História Bíblica: Êxodo 15:22-27; 16-18.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 26.

Lição 69 de maio de 2015

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA história dos israelitas peregrinando pelo

deserto está ligada à nossa história hoje de diferentes maneiras. Primeiro, encontramos uma lição sobre contentamento. Deus Se ma-nifestou de formas dramáticas aos judeus. Dividindo o Mar Vermelho para uma traves-sia segura, submergindo o exército de Faraó, guiando-os por meio de uma nuvem durante o dia e uma coluna de fogo à noite, fornecendo codornizes e maná para seu sustento, trans-formando uma rocha num poço artesiano – são apenas algumas das maneiras pelas quais Deus cuidou de Sua nação escolhida. Contu-do, eles reclamavam que não era su�ciente. Ainda hoje é fácil reclamar diante de mani-festações sobrenaturais da graça de Deus? Quando aprenderemos as lições de simplici-dade? Paz? Contentamento?

Esta é também uma história sobre con-�ança. Vez após vez Deus demonstrou ser con�ável. É difícil compreender por que os israelitas ainda duvidavam de Deus. Apesar de tudo, Ele sempre cuidava deles. Sempre! E contudo, a despeito da �delidade de Deus,

com tanta frequência a dúvida os levava a não con�ar no Pai.

Esta história também toca na questão do enfado. Se não formos cuidadosos, também podemos nos tornar tão concentrados em nós mesmos que até o Criador e Mantenedor de toda a vida Se torne enfadado por causa de nossa mesquinhez. Devemos reconhecer as manifestações divinas como tais e guardar-nos de nos tornarmos excessivamente concentra-dos em nós mesmos, a ponto de não mais nos maravilharmos com o Todo-Poderoso.

Resumindo, esta história descreve a graça de Deus por Seus �lhos. Exatamente como Deus guiou Seu povo no mundo antigo, Ele anseia moldar e guiar Seu povo hoje. Esta história de-sa�a a todos – jovens e idosos, indistintamente – a con�ar em Deus e seguir Sua direção.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Compreender que Deus é absolutamente

con�ável. (Saber)• Estar sensível às realidades sobrenaturais

que ocorrem na vida comum. (Sentir)• Ser desa�ados a con�ar plenamente em

Deus. (Reagir)

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parte no acordo. Mas quando a vida se tornou desagradável, Lance culpou a Deus.

Infelizmente, cristãos mornos como Lan-ce são tão comuns quanto os frios. Eles estão quentes quando o barco está navegando com tranquilidade, mas quando a turbulência os atinge eles reclamam de Deus durante toda a tempestade.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:O tipo de fé demonstrado por Lance não é

novidade. No mínimo é tão antigo quanto o povo de Israel. Quando Deus estava agindo como Deus – castigando os caras maus com pragas, abrindo o Mar Vermelho, transfor-mando uma rocha numa fonte de água, e as-sim por diante – então eles entravam no jogo de con�ar. Mas quando as coisas �cavam di-fíceis, a fé desaparecia.

A história de con�ar em Deus é a mesma hoje. Haverá tanto milagres como miséria. A questão fundamental é: Você con�ará em Deus todo o tempo?

Aplicando a História (Para Professores)

Após discutir com seus alunos o texto bíblico de Estudando a História, use as per-guntas a seguir:

O que chama sua atenção nesta história?Por que você acha que os israelitas eram tão

inconstantes em sua fé? Você já vacilou em sua con�ança em Deus?

Considere este texto: “Ali, no deserto, to-dos eles começaram a reclamar contra Moisés e Arão.” O que você deduz do detalhe de que “todos” participaram da lamentação? O que isso nos ensina sobre a pressão de grupo? Os israeli-tas disseram a eles: “Quem dera a mão do Senhor nos tivesse matado no Egito! Lá nos sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à

III. PARA EXPLORAR• Contentamento/Paz• Simplicidade• Enfado• Confiança• O sábado

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Não que Lance não con�asse em Deus.

Ele con�ava – desde que Deus Se compor-tasse como Deus. Isso signi�cava que Deus precisava ser um Papai Noel celestial, que distribuísse muita saúde e felicidade. Ele também esperava que Deus mantivesse sua conta bancária cheia de dinheiro.

Por algum tempo, Lance foi muito reli-gioso. Ele se dava bem nas aulas sem estu-dar (“Apenas con�ei em Deus e Ele me deu sabedoria”, disse ele), conseguiu um carro conversível novo no Natal (“a empresa do papai foi bem neste ano”), seu rosto não tinha espinhas (“sorte na genética, eu acho”), e ele namorava uma garota cuja aparência era de parar o trânsito.

Mas então algumas coisas ruins quebra-ram a vida de porcelana de Lance. Em um ano, os negócios de seu pai fracassaram, sua namorada se envolveu com o capitão do time de basquete, e ele dormiu enquanto estava di-rigindo e bateu o carro num poste de telefone.

De repente, Deus não estava Se com-portando como Deus. Pelo menos foi o que pareceu a Lance. Como posso con�ar em Deus, Lance se perguntava, se minha vida está desse jeito?

No �m das contas, a fé que Lance tinha era condicional: Ele desempenharia sua parte como cristão, contanto que Deus cumprisse Sua

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Em Êxodo 16:25-28 Moisés diz aos isra-elitas que eles não encontrariam o maná no sábado. Eles poderiam recolher uma porção dobrada na sexta-feira, que o maná não chei-raria mal nem criaria bicho (Êxodo 16:24). Note que a observância do sábado fazia parte da cultura judaica antes mesmo de Deus ter-lhes dado os Dez Mandamentos.

Ainda hoje, Deus convida Seu povo es-colhido a lembrar-se do sábado. Exatamente como essa foi uma questão de con�ança para os israelitas de antigamente, o sábado per-manece como uma questão de con�ança em Deus para os verdadeiros seguidores hoje. Como assim? Jon Paulien sugere três razões:

1. O sábado é a resposta ideal para o que Jesus tem feito por nós. O sábado nos lembra de descansar de nosso esforço contínuo para sermos su�cientemente bons. Para parar de pecarmos. Para conquistarmos o Céu da nos-sa maneira. E em nosso frenesi para sermos su�cientemente bons, Deus nos dá o presente do sábado como um lembrete para descansar. A obra é concluída com Cristo na cruz. A sa-tisfação de estar apenas com Ele. Descanso.

“Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas. Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a �m de que ninguém caia, seguindo o mesmo exemplo de desobediência” (Hebreus 4:9-11, VARA).

2. O sábado é um teste ideal de lealdade a Deus. Mesmo os não cristãos acreditam que não se deve roubar, ou matar ou mentir. A maioria deles observa nove dos Dez Mandamentos. Mas apenas alguns guardam todos os mandamentos – incluindo o quarto mandamento. Por que a ordem: “Lembra-te do sábado…” é tão impor-tante? É importante porque é um símbolo da con�ança em Deus. Não é lógico. Descansar no sábado simplesmente porque Deus diz assim é uma ideia absurda para aqueles que não con�am em Deus. Mas porque Deus é um amigo pes-soal em quem podemos con�ar plenamente,

vontade, mas vocês nos trouxeram a este deserto para fazer morrer de fome toda esta multidão!” Êxodo 16:3. Você acha que os israelitas esta-vam exagerando um pouco? O comentário sobre morrer no Egito não lhe parece melodramático demais? Explique sua resposta.

“Mas o povo estava sedento e reclamou a Moisés: ‘Por que você nos tirou do Egito? Foi para matar de sede a nós, aos nossos �lhos e aos nossos rebanhos?’” Êxodo 17:3. Como é possí-vel que os israelitas reclamassem por causa da sede, tão pouco tempo depois de Deus cuidar da fome deles, providenciando o maná? Você consegue pensar em outros exemplos da Bí-blia em que as pessoas reclamaram para Deus? (Jonas, Jeremias, Elias, etc.) Identi�que coisas comuns que permeiam todas as histórias. Envolva os alunos num debate sobre o que signi�ca “con�ar em Jesus” hoje. Explique que “con�ar em Jesus” simplesmente signi�-ca acreditar que Jesus estava certo quanto ao que Ele ensinou. Se con�armos nEle, então viveremos de acordo com Seus ensinos. Para tornar esse conceito prático, vá até o Sermão da Montanha (Mateus 5-7) e questione os jovens sobre o que signi�ca em termos práticos con�ar em Jesus nas áreas de nossa vida sobre as quais Ele fala. Por exemplo, leia Ma-teus 5:27-30 e depois pergunte o que signi�ca con�ar em Jesus no que diz respeito à pureza sexual; leia Mateus 6:25-34 e pergunte o que signi�ca con�ar em Jesus em meio às nos-sas preocupações; leia Mateus 7:1-5 e discuta con�ança em Deus à luz de nossa propensão para julgar os outros. No �m, ajude os alunos a perceberem que “con�ar em Jesus” signi�-ca acreditar e nos comportarmos de tal forma que demonstre que aceitamos como verdadei-ras as coisas que Ele disse. É simples.

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

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palavras, se con�armos totalmente em Deus para atender todas as nossas necessidades (no que os israelitas falharam no deserto), não pre-cisaremos atender ao apelo de um comercial que a�rma que não podemos ser felizes se não tivermos o mais recente e mais famoso produto do mercado. Como a con�ança em Deus muda nossa perspectiva a respeito de necessidades?

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Esta lição oferece uma oportunidade ideal

para convidar os alunos a con�arem plenamen-te em Deus em relação às suas necessidades. A graça de Deus mostrada aos israelitas ao cuidar de todas as necessidades deles é a mesma graça que Deus anseia demonstrar aos Seus �lhos hoje. Uma das maneiras pelas quais adotamos o estilo de vida da con�ança é por meio da observância do sábado. O resultado de con�ar verdadeira-mente em Deus sempre é paz e contentamento.

Muitas pessoas hoje lutam com um espíri-to de inquietação e aborrecimento. Elas se ilu-dem com a ideia de que serão felizes quando tiverem um carro novo ou um(a) namorado(a) mais bonito(a) ou um trabalho melhor. Mas o seguidor maduro de Cristo descobre a alegria de con�ar plenamente em Deus. Por meio de uma vida de simplicidade e con�ança extre-ma em Jesus, podemos experimentar uma aventura de fé que realmente é de outro mundo. Se os israelitas tivessem con�ado plenamente em Deus no deserto, não teriam duvidado de Seu cuidado por eles. Talvez então tivessem desfrutado os incríveis mila-gres com os quais Deus os abençoou, em vez de reclamarem que Deus os estava fazendo perambular.

nós obedecemos. E essa é toda a lógica que Seus verdadeiros seguidores precisam.

3. O sábado é o símbolo ideal de seguir a Jesus inteiramente. Jesus guardou o sábado. Dessa forma, Ele deixou um exemplo para Seus seguidores.

Ruby Free é uma mulher cristã sincera que tem impressionado centenas de pessoas para a causa de Cristo. Qual o seu segredo? Ela vive motivada por um lema simples: “Sim, Senhor!”

Essa é a motivação do remanescente de Deus. A oração dos que con�am completa-mente em Cristo será: “Se Jesus guardava o sábado e Ele me pede para fazer o mesmo, então minha resposta é: Sim, Senhor!”

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Traga várias revistas e peça que os alunos

analisem as propagandas nelas. Destaque que al-gumas das mentes mais brilhantes do mundo se dedicam a nos vender a mensagem de que: “Se-remos felizes quando tivermos uma carro mais rápido e férias mais demoradas, quando osten-tarmos coxas mais delgadas e músculos maio-res, quando tivermos uma pele mais bronzeada e dentes mais brancos.” Anunciantes têm nos con-vencido de que precisamos gastar dinheiro para alterar cada parte de nosso corpo, exceto nossos músculos da unha do pé (e isso é apenas uma questão de tempo até que alguém invente uma máquina e um comercial para promovê-la).

Convide os alunos a olharem novamente as propagandas, mas desta vez para examiná-las com a “lente da con�ança em Deus”. Em outras

Plano de leitura: Patriarcas e Profetas, capítulo 26.

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Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Um dos objetivos do ensino e�caz é convidar os aprendizes a experimentar a emoção da história. Para que ocorra o aprendizado que transforma vida, os professores devem tentar fazer mais do que simplesmente propagar a informação. Para que a lição seja memorável, os alunos devem sentir a história.

Re�ita sobre todas as emoções manifestadas nesta história dos judeus no deserto e tente envolver os alunos de maneira a ajudá-los a sentir essas emoções. Por exemplo, você poderia arranjar a classe da Escola Sabatina como um tribunal. Escolha um pessoa que seja o advogado de defesa (representando Moisés e/ou Deus) e outra pessoa que represente os interesses da classe como se fosse o povo de Deus. Deixe que os alunos preparem seus casos e depois argumentem sobre a justiça ou injustiça da experiência que os israelitas tiveram que passar. Quanto mais in�amado o tribunal se tornar, melhor! A�nal de contas, é a emoção que �xará permanentemente a mensagem na mente deles.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEOs israelitas foram tirados de uma vida de

escravidão e conduzidos a um lugar onde po-deriam iniciar uma nova vida com novas pos-sibilidades. Mas a ideia de ser �lhos de Deus era nova também. A religião do Egito havia corrompido tanto os �lhos de Abraão que eles não tinham ideia do que signi�cava servir ao Deus chamado Jeová. E muito semelhante a uma apresentação desajeitada entre dois es-tranhos, o relacionamento entre Deus e Israel começa com a surpresa de como Deus era e o que Ele desejava deles.

O próprio fundamento do relacionamento de Deus com Israel estava baseado na reali-dade de seu livramento. “Vocês viram o que �z ao Egito e como os transportei sobre asas de águias e os trouxe para junto de Mim” (Êxodo 19:4). Livres da opressão da escra-vidão e da in�uência da idolatria, os israeli-tas foram escolhidos para entrar num outro capítulo do concerto da humanidade com Deus (um relacionamento de compromisso legal contraído entre duas partes) – para ser

um povo com um propósito para o mundo. Ellen White a�rma que “Deus os honrou, fazendo deles os guardas e conservadores de Sua lei, mas esta deveria ser considerada como um depósito sagrado para todo o mun-do. Os preceitos do Decálogo são adaptados a toda a humanidade, e foram dados para a instrução e governo de todos” (Patriarcas e Profetas, p. 305).

Do mesmo modo que todo relacionamen-to saudável tem regras que exprimem a ma-neira de pensar e de se comportar em relação um ao outro, assim Deus e Israel �zeram um concerto sagrado. Os Dez Mandamentos eram uma série especí�ca e eternal de precei-tos que claramente resumiam o acordo legal contraído com Deus, que também afetava o relacionamento deles com os outros. O prin-cípio básico de todos os mandamentos era o apelo para amar a Deus com “toda a alma e força”. Tal abordagem veemente para pensar e acreditar poderia potencialmente instar um mundo concentrado em si mesmo e ignorante a voltar-se para seu Criador. Esta lição conta a história de como essas leis foram transmitidas e sua intenção.

Pacto de Amor

História Bíblica: Êxodo 19-24.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulos 27, 29, 32.

Lição 716 de maio de 2015

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xava de cumprir uma das três regras e Ken o levava até seu escritório e lhe mostrava fotos dele mesmo e das pessoas que viviam no com-plexo. Ele lembrava a pessoa: “Estas pessoas estão aqui porque nós estamos aqui. Tenho amizade com muitas delas e espero fazer ami-zade com as demais. Se deseja trabalhar aqui, você precisa ser bondoso, fazer as pequenas coisas e realizar mais do que prometer.”

Com o passar do tempo, a equipe de ma-nutenção começou a perceber o impacto de tal serviço ético e começou a orgulhar-se da-quele esquema. Trabalhar para Ken e para os moradores do complexo de apartamentos se tornou uma alegria, e as “regras” se tornaram uma alegria, e en�m uma segunda natureza.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:

É possível que guardar a lei de Deus no coração, como declara Hebreus 10:16 e Jere-mias 31:33, ocorra por meio de um processo semelhante ao descrito na ilustração acima?

O que veio primeiro: o orgulho, a alegria ou a obediência?

Aplicando a História (Para Professores)

Após discutir com seus alunos o texto bíblico de Estudando a História, use as per-guntas a seguir:

• Em Êxodo 24:10 diz que Moisés e outros “viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a um pavimento de sa�ra, como o céu em seu esplendor”. A tradição hebraica diz que os Dez Man-damentos foram cortados do piso de sa-�ra. Compare esse verso com Números 15:38-40. Por que você acha que os pin-gentes deveriam ter um cordão azul? De que cor é a sa�ra?

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Pensar sobre a natureza e propósito da lei

de Deus. (Saber) • Perceber o desejo ardente de Deus por um

relacionamento íntimo com as pessoas atra-vés dos mandamentos que Ele dá. (Sentir)

• Escolher viver em harmonia com o Deus que os redimiu do pecado. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Grande conflito1 • Fidelidade• Lei de Deus2

____1. Crença Fundamental no 8.2. Crença Fundamental no 19.

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Kenneth James administrava uma grande

vila de apartamentos. O compacto complexo de apartamentos tinha extrema necessidade de manutenção, cuidado e reparo. Assim, Ken contratou uma excelente equipe de apoio em quem ele colocou elevadas expectativas. Ken tinha três regras para a equipe de apoio:

1. Sempre ser bondosos e atenciosos com os moradores – não importavam as circuns-tâncias.

2. Sempre estar dispostos a fazer as peque-nas coisas que transmitam aos moradores o sentimento de conforto e amparo.

3. Sempre prometer menos e realizar mais. Quando uma pia estava vazando ou uma

porta precisava ser consertada, a equipe de Ken obedecia �elmente às regras simples que foram comunicadas a todos os empregados. Algumas vezes um membro da equipe dei-

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• Um concerto é um acordo legal entre duas partes. Onde nesta história você percebe alguns elementos de um concerto? Veri�-que também a seção Versos de Impacto.

• Por que você acha que Moisés �cou na montanha durante 40 dias e 40 noites?

• Por que você acha que esta história de Deus dar Sua lei ao povo é importante hoje?

• Quando a lei de Deus foi dada aos �lhos de Israel, eles já haviam sido libertados do Egito e de seus opressores. Como você descreveria a relação entre salvação (ser redimido pela graça de Deus) e obe-decer à Sua lei?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A. Vendo a Face de Deus Frequentemente se refere à lei de Deus como

a “transcrição de Seu caráter”. Se pensar nos traços de caráter das pessoas, você consegue pensar também nas regras pelas quais elas vi-vem. De muitos modos, a lei de Deus, mesmo na forma de uma lista de coisas para fazer e não fazer, esboça e projeta o que Deus é.

Por que, para nós, é tão importante “não matar”? Porque Deus é a fonte de vida e Ele considera a vida sagrada. Nós “não mentimos” porque Deus é a verdade. Devemos permane-cer �éis ao nosso cônjuge porque Deus é puro e �el – sempre. Em cada mandamento há um caráter permanente que comunica algo sobre quem Deus é. Examinem os Dez Mandamentos em grupos ou pares e observem não apenas o que Deus deseja que vocês façam ou não façam, mas investiguem e notem o que cada manda-mento diz sobre o caráter de Deus.

B. A Pedra Azul, o Trono e Cristo.A tradição hebraica diz que a lei de Deus foi

retirada como um sólido pedaço de pedra de

sa�ra de um lugar especí�co no Monte Sinai. A Bíblia parece sustentar essa ideia também:

Em Êxodo 24:10 a Bíblia diz que Moisés e outros “viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a um pavimento de sa�ra, como o céu em seu esplendor”. Quando o pro-feta Ezequiel teve a visão do trono de Deus, há uma signi�cativa semelhança com o que Moisés viu na montanha: “Acima da cobertura curva havia uma coisa parecida com um trono feito de sa�ra. Nele, estava sentado alguém que parecia um homem” (Ezequiel 1:26, NTLH). Pode ser que a lei de Deus tenha sido retirada do próprio trono de Deus. Além disso, foi ordenado aos israelitas para guardarem a lei de Deus usan-do pingentes na orla de suas roupas, presos por um cordão azul (Números 15:38-40).

Outras passagens identi�cam uma rocha especí�ca na montanha que, quando golpeada, proveu água para os �lhos de Israel (Êxodo 17:6). Em 1 Coríntios 10, Paulo a�rma que os israelitas “todos comeram do mesmo alimento espiritual e beberam da mesma bebida espi-ritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo” (versos 3 e 4). Até a cena do trono de Deus no Céu descrita no último capítulo da Bíblia faz uma ligação entre o trono eterno de Deus e a água que �ui dele: “Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, �uía do trono de Deus e do Cordeiro” (Apocalipse 22:1). Há uma interessante ligação entre a lei de Deus, Seu trono e Seu Filho, Jesus Cristo.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Peça que cada aluno responda à seguinte

pergunta: Se todas as pessoas no mundo guar-dassem totalmente um dos Dez Mandamen-tos, qual produziria o maior impacto sobre o bem-estar da humanidade? Peça-lhes para escreverem num pedaço de papel aquele que

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para capacitá-los a conhecer mais plenamente Aquele que os havia salvado.

Todo relacionamento permanente está es-truturado por regras. A lei de Deus era retrato de Sua bondade e justiça. E, ao guardarmos os Dez Mandamentos, passamos a conhecê-Lo mais plenamente. A ordem de Deus para ser-mos �éis, honestos, abnegados, dispostos, re-verentes e ligados a Deus como Criador apenas enriquecerá nossa compreensão de Deus. Era plano de Deus que as pessoas experimentas-sem essas qualidades em sua própria vida para que aqueles no mundo que não conheciam a Deus fossem atraídos pelo caráter dos �lhos que viviam em harmonia com Sua lei. O que aconteceria em nosso mundo se vocês permi-tissem que a lei de Deus fosse escrita em seu coração e em sua vida?

eles acham que mais mudaria o mundo, e então peça-lhes para fazerem duplas e compararem as anotações. Peça que a classe partilhe que mandamento eles escolheram e por quê?

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:No Egito, os �lhos de Abraão, Isaque e Jacó

se esqueceram de quem era Deus e de quem eles também eram. Quando Deus livrou Seus �lhos dos opressores, eles não sabiam quem Ele era. A lei foi-lhes dada de duas manei-ras gerais: Amar a Deus com todo o coração, alma e força, e por meio dos “faça e não faça” mais especí�cos dos Dez Mandamentos. Es-ses mandamentos não foram dados para que eles obtivessem salvação, mas foram dados

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Incentive os jovens a usarem uma concordância para pesquisar um assunto, uma pala-vra ou tema. Uma concordância é um índice de toda palavra usada na Bíblia e onde ela se encontra.

Por exemplo, se os alunos desejarem continuar o estudo desta semana, eles podem pro-curar numa concordância a palavra “trono”, e descobrirão que essa palavra é usada pelo menos 150 vezes na Bíblia e encontrarão onde está cada referência. Algumas passagens podem ser irrelevantes, mas outras podem ser esclarecedoras. É muito animador vê-los fazendo descobertas e pesquisando por sua própria iniciativa. Quando os capacitamos com as ferramentas de estudo, eles podem ser “pensadores e não meramente re�etores”.

Plano de leitura: Patriarcas e Profetas, capítulos 27, 29, 32.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA história da viagem de Israel à vida

prometida na terra que manava lei e mel é permeada de momentos de desobediência e descrença. Entre os muitos milagres da mão guiadora e terno cuidado de Deus, era difí-cil romper as tendências para o pecado e a idolatria. A lição desta semana indica um ponto fundamental na liderança de Moisés e retrata quão difícil é interromper os hábi-tos do pecado.

Enquanto Moisés comungava com Deus na montanha, os sinais da presença cons-tante de Deus continuavam visíveis. Alguns pensaram que algo devia ter acontecido a Moisés. Patriarcas e Profetas a�rma que “embora a nuvem ainda estivesse à vista, parecia a muitos no acampamento que seu chefe deles desertara, ou que fora consumi-do pelo fogo devorador” (Página 315). Em vez de re�etir sobre as maneiras pelas quais Deus os havia guiado no passado e descansa-do con�antes em Deus, eles permitiram que a mente �casse ociosa. A crença inativa na promessa de Deus produziu o fruto da des-

crença, e alguns dos israelitas pressionaram Arão a fazer um bezerro de ouro e instituir um novo festival de adoração.

Deus informou Moisés sobre o compor-tamento dos israelitas e tomou a decisão de destruí-los e dar início a uma grande nação a partir de Moisés. Na verdade, Moisés te-ria sido o novo Abraão – o patriarca de uma grande nação. Porém, Moisés exibiu liderança abnegada e humildade semelhante à de Cristo ao sugerir outro meio. Moisés apelou a Deus para mudar de ideia e poupar o povo, mesmo que isso signi�casse riscar seu próprio nome do livro da vida. A oração sincera de Moi-sés impeliu Deus a ter compaixão e a dar ao povo uma outra chance. Embora a cena desta história esteja cheia de desgraça, ela contém algumas imagens poderosas da graça e jus-tiça divinas que vão além das nossas propen-sões humanas, e revela a terna humildade que Moisés demonstra em favor de seu povo.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Descobrir de que maneiras os aconte-

cimentos expõem o caráter de Deus, do povo e dos líderes. (Saber)

Deus Muda de Ideia

História Bíblica: Êxodo 32-34.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 28.

Lição 823 de maio de 2015

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tentam, assim precisamos acreditar tão �rme-mente na Palavra de Deus e em Sua direção para que permaneçamos em pé, mesmo quan-do tivermos que encarar a tentação de frente.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:

O atum na história mencionada aprendeu a evitar o perigo por meio da distância, mas o que acontece quando a tentação e o pecado es-tão saltando, gritando e dançando exatamente diante de você, enquanto Moisés permanecia no montanha? Antes que eles percebessem, muitos estavam adorando a um bezerro de ouro e a�rmando: “Este é o deus que nos tirou do Egito.” Considere como os israelitas reagi-ram e aprenderam a lição na história bíblica desta semana.

Aplicando a História (Para Professores)

Após discutir com seus alunos os textos bí-blicos de Estudando a História, use as pergun-tas a seguir:

Quando você lê esse texto bíblico, que pa-lavras ou frases sobressaem como fundamen-tais para a história?

Quem são os personagens principais men-cionados e como seu caráter e personalidade se re�etem nesse evento?

O que choca sobre a atitude e comporta-mento de Deus nesta história?

O que é raro sobre Moisés e sua atitude e comportamento nesta história? (Você pode precisar ler o restante da história para ter um quadro completo.) Que evidência você vê nes-ta história sobre a reputação de Moisés de ser um homem de muita humildade?

Por que você acha que era fácil para os israelitas escorregarem e adotarem um comportamento pecaminoso? Quanto tempo

• Sentir o zelo de Deus por um povo que O ama e Lhe obedece. (Sentir)

• Resolver tomar sua posição ao lado de Deus, não importa se as tentações estão perto ou longe. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Adoração• Ira• Idolatria• Pressão de grupo

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Um grupo de pesquisadores estava estudan-

do os tipos de alimentação do atum da costa sul da Austrália. Ocorreu uma pequena falha no programa quando um grande tubarão -branco saltou uma cerca elétrica que circundava o re-servatório de peixes na água. Naturalmente, no princípio o tubarão se banqueteou com o atum antes que os pesquisadores o notassem na área. O que surpreendeu foi o meio que o atum des-cobriu para escapar do tubarão faminto. Os observadores perceberam que toda vez que o tubarão subia à superfície, os atuns se precipi-tavam para o fundo; e quando o tubarão ia para o fundo, os atuns nadavam para a superfície. Basicamente, os atuns aprenderam a escapar de ser comidos, colocando-se a uma distância segura do tubarão todas as vezes.

Faz sentido evitar a tentação de um modo semelhante. Mas quão realista é “evitar” a tentação ou sempre “correr em outra direção” quando surge a oportunidade para um com-portamento dúbio? Por um lado, precisamos evitar a tentação ao nos colocarmos longe dela. Por outro lado, podemos nem sempre conseguir evitar as circunstâncias que nos

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porque o seu povo, que você tirou do Egi-to, corrompeu-se” (Êxodo 32:7). Deus está completamente farto deles e diz: “Deixe-Me agora, para que a Minha ira se acenda contra eles, e Eu os destrua. Depois farei de você uma grande nação” (Êxodo 32:10). Agora Moisés poderia ter se sentido lisonjeado com tal oportunidade – uma chance de começar de novo e se tornar o novo pai do povo es-colhido do Senhor. Porém, Moisés rogou a Deus para poupar a multidão desobediente e chegou a dizer: “Mas agora, eu Te rogo, per-doa-lhes o pecado; se não, risca-me do Teu livro que escreveste” (Êxodo 32:32). En�m, Moisés, em sua abnegação, convenceu Deus a lhes dar outra chance. Você já pensou nas coisas importantes que tornam as pessoas importantes? Pense nos personagens bíbli-cos e no que eles realmente �zeram que os tornaram notáveis.

Sobre OraçãoOutra discussão intrigante diz respeito à

natureza da oração e se nossas orações podem realmente levar Deus a fazer algo diferente do que Ele planejava. Ellen White argumen-ta sobre isso no livro O Grande Con�ito: “O mesmo compassivo Salvador vive hoje, e está tão disposto a escutar a oração da fé, como quando andava visivelmente entre os homens. O natural coopera com o sobrenatural. Faz parte do plano de Deus conceder-nos, em res-posta à oração da fé, aquilo que Ele não ou-torgaria se o não pedíssemos assim” (Página 525; ênfase acrescentada).

Como essa a�rmação afeta a forma como devemos orar? Como afeta a frequência com que devemos orar? Como afeta o motivo de nossas orações?

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.

duravam os milagres que Deus realizava em favor dos israelitas para fazer com que eles mantivessem sua con�ança nEle? Isso é ver-dadeiro para as pessoas hoje? Que tipo de pa-ciência deveria ser manifestada por aqueles que são novos na família de Deus? As pessoas que levaram Israel a pecar foram tratadas com severidade? Que evidência da misericórdia de Deus é revelada com referência a elas? Elas ti-veram uma chance para explicar ou para fazer o que era certo?

O que você interpreta como a mensagem que Deus tem para você nesta história?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A história desta semana está repleta de alguns vislumbres surpreendentes sobre as qualidades de bons líderes e sobre o caráter da graça divina misturada com Sua decidi-da insistência quanto à lealdade. Percebemos como nossos hábitos pecaminosos demoram para morrer e como os milagres na verdade não intensi�cam nossa crença da maneira que pensamos que deveriam. Enquanto você dis-cute esta história com sua classe, considere os seguintes fatos que vêm à tona.

Sobre Moisés e MansidãoMoisés tem a reputação de ser um homem

manso. Contudo, imagens de um profeta de Deus, in�amado, empunhando uma vara, que partiu o Mar Vermelho também são muito reais. Onde o vemos como manso? Considere a maneira que ele reage à decisão divina de de-sistir de Israel e começar tudo de novo.

Deus nega Israel – Antes, Deus havia Se referido aos israelitas como “Meu povo” cerca de 20 vezes (Êxodo 3:7; 3:10; 5:1; 7:4; 7:16, etc.). Contudo, quando os israelitas se rebelaram e �zeram o bezerro de ouro, Deus os repudia ao dizer a Moisés: “Desça

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é difícil saber com qual delas mais nos identi-�camos hoje . Os israelitas se esqueciam com muita rapidez do que Deus fazia por eles e caíam descuidadamente em pecado. Você se esquece de prestar atenção ao que Deus tem feito por você? Você se esquece de lembrar?

Além disso, que pessoa abnegada era Moisés a ponto de arriscar seu pescoço por uma turma que parecia incorrigível. É possível que você tenha amigos que pareçam incorrigíveis? Eles precisam que alguém continue orando por eles, mesmo quando estão indo na direção errada?

É incrível como Deus dá a todos uma chance para arrepender-se e professar sua lealdade ou apegar-se obstinadamente a seu caminho. Pode ser que hoje Deus esteja lhe oferecendo uma nova chance. Pode ser que lhe esteja sendo dada uma oportunidade nes-ta história para admitir sua necessidade da graça de Deus e para comprometer-se a ser leal a Ele.

Divida os alunos em grupos de dois ou três para o seguinte exercício. Peça que cada alu-no faça uma lista de cinco a dez dos maiores eventos, começando com o Êxodo, no qual Deus inconfundivelmente proveu proteção e cuidado para Israel. Depois, do outro lado da página, peça que eles façam uma lista seme-lhante de formas pelas quais eles têm visto Deus atuar na vida deles. Peça-lhes para par-tilhar a lista com os membros do grupo.

Para encerrar, faça a pergunta: No calor da emoção, suas experiências passadas serão su-�cientes para capacitá-lo a ser �el a Deus? Se não, o que mais você precisa a �m de ser ca-paz de resistir às tentações que podem surgir em seu caminho?

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Esta história contém tantas lições ricas que

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

A lição desta semana (Êxodo 32-34) é uma história muito interessante, com diferentes personagens dizendo algumas coisas realmente surpreendentes. Providencie cópia dos ca-pítulos e destaque as partes para os alunos lerem. Uma parte pode ser a do narrador, outra parte a de Deus, outra parte a de Moisés, e assim por diante. Peça que os alunos pratiquem a leitura uma ou duas vezes, do lado de fora ou no corredor, antes do início da classe, para que a leitura �ua. Você pode pedir aos alunos na classe para lerem a história primeiro em silêncio e depois fazerem a leitura dramatizando a história. Esse exercício pode despertar o interesse geral e, consequentemente, os alunos ouvirão com mais atenção, sem mencionar o envolvimento de vários alunos de uma forma criativa.

Plano de leitura: Patriarcas e Profetas, capítulo 28.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEToda vez que a humanidade falhava em

sua �delidade, Deus iniciava a reconciliação e providenciava um meio claro e e�ciente para a recuperação. O plano de Deus para restaurar a raça humana caída é o objeto central do taber-náculo que os israelitas levavam em sua viagem à Terra Prometida. Está claro na Bíblia que o maior desejo de Deus é “habitar conosco”. Por causa da descrença e da desobediência delibe-rada dos israelitas, o tabernáculo teve que ser construído para abrigar a presença de Deus.

A construção de tal lugar de habitação exi-giria tempo, recursos e muita atenção; a�nal de contas, seria um re�exo daquele que existe no Céu (Hebreus 9:23 e 24). Cada detalhe do tabernáculo devia ser elaborado com precisão porque o aspecto da estrutura era repleto de sig-ni�cado. É por isso que 15 capítulos do livro de Êxodo são dedicados aos detalhes da edi�cação de um tabernáculo. É possível que ao estudar sobre o santuário haja tanta informação que a história do amor de Deus para salvar Seu povo algumas vezes possa passar despercebida.

Esta lição apresenta a história do san-tuário, dando ênfase a seu propósito fun-damental e como o povo de Deus reagiu à oportunidade de construí-lo. A essência do estudo desta semana é sobre o abrangente tema da maravilhosa iniciativa da graça de Deus na forma do tabernáculo. O texto bí-blico central para este estudo começa com o processo de construção e termina com uma rápida passagem para o ponto em que Deus ocupa Seu lugar de habitação. O pá-tio externo, o altar de oferta queimada, a pia, o lugar santo, a mesa dos pães e o altar de incenso dão testemunho do cuidadoso plano de Deus para tornar novas todas as coisas. A cortina que separa o lugar santo do Santíssimo permanece entre nossa pe-caminosidade e a santidade divina como o terrível lembrete de que precisamos de um mediador para acertar as coisas com Deus. A própria presença de Deus repousava so-bre a arca do concerto e representava Seu lugar legítimo próximo às tendas da huma-nidade. O livro Patriarcas e Profetas dá os detalhes do processo de construção, bem como revela o que cada parte simboliza.

Um Lugar Para Deus

História Bíblica: Êxodo 29:1-9; 31:1-11; 40:33-38.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 30.

Lição 930 de maio de 2015

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avanço tecnológico e re�etia sobre sua fasci-nação pela luz da rua e como esta o lembrava da maneira como ele havia crescido.

Damien ia à escola durante o dia e trabalhava numa serraria na parte da tarde. Depois do tra-balho, Damien fazia seu caminho para casa ao longo das familiares estradas do país, enquanto o sol se punha e o céu começava a se tornar len-tamente mais escuro. Seu lugar preferido estava localizado além de um portãozinho e era ocupa-do por sua tia e seu tio, que liam e conversavam perto da luz da lareira. A luz da lareira sinaliza-va que eles estavam em casa e ele era bem-vin-do. A luz que irradiava da janela era su�ciente para iluminar o caminho até a porta, para que ele pudesse chegar em casa. Depois da visita, ele deixava o calor da casa e percorria seu cami-nho �nal até a casa.

A luz sempre estava lá. Eles sempre esta-vam em casa. Ele sempre era bem-vindo.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:Da mesma maneira que uma lâmpada no su-

porte ou o fogo na lareira iluminam nosso cami-nho e nos permitem saber que alguém está em casa, o tabernáculo era uma indicação clara e vívida de que Deus estava com Seu povo. Os vá-rios lembretes visuais eram difíceis de esquecer – as colunas de fogo e de nuvem que abrigavam a presença de Deus, a glória do Shekinah que enchia o Santíssimo. A história da construção do santuário é apresentada na lição desta sema-na. Quando você estudar os textos selecionados, tenha em mente o plano de Deus de estar pre-sente no tempo de necessidade.

Aplicando a História (Para Professores)

Após discutir com seus alunos os textos bíblicos de Estudando a História, use as per-guntas a seguir:

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Compreender o propósito e signi�cado

do tabernáculo. (Saber)• Experimentar um profundo reconheci-

mento da iniciativa de Deus para lidar com o pecado e viver com as pessoas. (Sentir)

• Esforçar-se para desenvolver uma com-preensão pessoal e experimentar o plano divino de salvação. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Festivais (bíblicos)• Santuário (Ministério de Cristo no santuá-

rio celestial)1

• Vida, morte e ressurreição de Cristo2

_____1. Crença Fundamental no 24.2. Crença Fundamental no 9.

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Quando o sol se põe, em muitas regiões

existem sensores automáticos que acendem as luzes da rua. É possível nem mesmo se per-ceber quando eles ligam ou desligam – eles estão sempre lá. Enquanto visitava um asilo certa noite com um grupo de jovens, conheci Damien. Ele se sentava perto de uma janela no saguão toda tarde ao anoitecer, sem fal-ta. Posicionava-se de forma a ter uma visão completa de uma rua comum que não tinha beleza ou pontos de interesse – exceto a luz da rua. Ele olhava pela janela e apontava: “Olhe, está quase na hora.” Realmente, poucos se-gundos depois a luz da rua automaticamente se acendia. Ele sorria cordialmente diante do

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nome Cristo é mencionado em Mateus 1:23 como Emanuel, que signi�ca Deus conosco. Jesus deu continuidade a esse tema no Evan-gelho de Mateus (18:20) quando disse: “Pois onde se reunirem dois ou três em Meu nome, ali Eu estou no meio deles”. Quando Jesus dá aos discípulos a comissão evangélica, Ele insiste com eles ao dizer: “Eu estarei sempre com vocês, até o �m dos tempos” (Mateus 28:20). E, �nalmente, os últimos versos do li-vro de Apocalipse transmitem o mesmo tema: “Ouvi uma forte voz que vinha do trono, e di-zia: ‘Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os Seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus’” (Apocalipse 21:3). Nova-mente, o tema da mensagem do santuário é a respeito de as pessoas estarem com Deus, uma condição que foi gravemente afetada pe-los efeitos do pecado.

Uma Perspectiva Melhor Quando Seu Mundo Está Ruindo

Frequentemente tenho me perguntado: “Como a mensagem do santuário de Deus real-mente ajuda os jovens quando eles estão tristes, desanimados ou desiludidos com a vida?” Con-sidere o que Asafe disse no Salmo 73 (NTLH): • No verso 1 Asafe declara: “Na verdade,

Deus é bom para o povo de Israel.” Parece que Asafe precisava dizer isso quando você considera o que vem em seguida. Os quin-ze versos seguintes contêm uma descrição severa, até mesmo assustadora, de sua frus-tração com a maneira pela qual as pessoas más prosperam e as boas sofrem. Asafe diz: “meus pés quase escorregaram”. Mas quan-do Asafe junta todas as suas frustrações quanto ao que Deus está fazendo e o que Ele não está, ele �nalmente adquire outra perspectiva. Onde ele consegue isso? Salmo 73:16 e 17 diz:

• “Então eu me esforcei para entender essas coisas; mas isso era difícil demais para mim.

• Quais são algumas das palavras e frases chave nesta passagem?

• Qual é o principal propósito para a constru-ção do santuário?

• Por que você acha que Deus orientou que cada um desse para a construção do santuário se-gundo havia proposto em seu coração? (Ver Êxodo 25:2.) Qual foi a resposta dos israeli-tas? (Ver Êxodo 25:39 e 36:6.)

• Por que você acha que Deus foi tão especí-�co quanto às instruções para a construção do santuário?

• Quando você leu a descrição do começo até o �m da construção do santuário, que parte do texto mais chamou sua atenção? Por quê?

• Descreva como você acha que os israelitas devem ter-se sentido quando o tabernáculo foi concluído?

• 15 capítulos de Êxodo são dedicados ao ta-bernáculo e aos serviços realizados nele. Examine cuidadosamente esses capítulos e veja se você consegue identi�car alguns te-mas recorrentes que parecem ser enfatizados.

• Se você tivesse que escolher um verso que compreende a essência do tabernáculo, qual escolheria e por quê?

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A palavra tabernáculo signi�ca um lugar de encontro ou um lugar de habitação. Enquanto é possível passar por alto todos os elementos do santuário, tais como: os diferentes compartimen-tos, móveis, materiais, e até os vários tipos dife-rentes de rituais que ocorriam dentro dos limites do santuário, é importante não perder de vista o propósito do tabernáculo. Ele é um indicador, e uma expressão, da obra de Cristo em favor da hu-manidade. Além do mais, todos os seus aspectos estão reunidos na pessoa de Cristo. Observe:

João 1:14 declara que “o Verbo Se fez car-ne e habitou entre nós” (VARA). O mesmo

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com eles. Dessa forma, Deus elaborou um plano para habitar com eles e para comunicar Seu maravilhoso plano de salvação a eles. Foi genial a maneira que Deus encontrou para �-xar a mais importante obra para sua salvação à vida diária, assim eles não se esqueceriam. Talvez isso seja o que os cristãos de hoje de-veriam procurar fazer: Integrar a obra do Cal-vário a cada aspecto de sua vida. Isso é algo tão necessário e tão fácil de esquecer.

Porém, quando fui ao Teu Templo, entendi o que acontecerá no �m com os maus.”

• Uma compreensão da obra do santuário é im-portante para todas as pessoas, porque nele vemos o plano de Deus para lidar com o pe-cado e para tornar novas todas as coisas.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.O capítulo 30 de Patriarcas e Profetas con-

tém breves descrições dos diferentes elementos do serviço do santuário. Divida os alunos em pares e dê uma parte das descrições do santu-ário para eles lerem. Há aproximadamente um a três parágrafos sobre cada aspecto principal do santuário. Oriente os grupos a fazerem um desenho do que está acontecendo naquela par-te do santuário. Um grupo poderia �car com o pátio externo, o altar e a pia. Desa�e os alunos a estar preparados para descrever o que cada parte representa e como aponta para Cristo enquanto você exibe o desenho deles para o restante da classe. Pode ser que eles não entendam todos os simbolismos, então esteja preparado para dizer: “Nas semanas seguintes vamos conhecer me-lhor o tabernáculo, conforme avançamos nas histórias do Antigo Testamento.”

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:A beleza e a complexidade do sistema do

santuário induz algumas pessoas a mergulhar nos detalhes e deixar de lado o principal. Fre-quentemente, o problema é que elas não veem o signi�cado e o propósito da construção do santuário. Ele era necessário. Os pecados os-tensivos de Israel causaram um grande muro de separação entre Deus e Seu povo. Mas Deus desejava desesperadamente comungar

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Criando MetáforasUma metáfora é um símbolo ou uma

�gura de linguagem usada para fazer uma comparação. Frequentemente, uma metá-fora induz as pessoas a pensarem sobre como duas ideias estão ligadas – quais sãos os aspectos em comum que as tor-nam semelhantes? Por exemplo: “Ele es-tava nadando em dinheiro” ou “A vida é como um pote de mel”. Os alunos podem comparar suas experiências na vida aos tipos de clima, ou suas personalidades aos estilos de música. As metáforas pro-porcionam uma estrutura mais criativa ao processo do pensamento.

Nesta lição, discuta algumas das me-táforas simbólicas para Jesus que são en-contradas no santuário.

Plano de leitura: Patriar-cas e Profetas, capítulo 30.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEEsta lição se centraliza em Números 12 – a

história da inveja que Arão e Miriã sentiram de Moisés, seu ataque a Zípora, esposa de Moisés, e a subsequente defesa de Deus em fa-vor de Moisés e o castigo de Miriã. Os alunos devem ser encorajados a pensar sobre o papel dos líderes e como eles reagem àqueles em po-sição de liderança, especialmente se eles têm sentimentos de inveja ou ressentimento.

A lição do aluno não se concentra direta-mente em Números 11, que relata a história da reclamação dos israelitas sobre o maná e o fato de Deus ter enviado codornizes para eles comerem. No entanto, essa história pode ser relembrada na classe da Escola Sabatina como um pano de fundo útil para Números 12. Ela ilustra vividamente as pressões que Moisés enfrentou como líder e os desa�os de sua fun-ção. Os líderes que fazem a obra de Deus pre-cisam de nosso encorajamento e apoio. Uma olhada mais cuidadosa às funções de Miriã e Arão entre os �lhos de Israel nos lembra de que cada um de nós é chamado por Deus para

um trabalho especial. Em vez de sentir inveja daqueles que estão em posição de destaque, devemos procurar descobrir que papel Deus deseja que desempenhemos em Sua obra.

Esta lição faz referência também a outra situ-ação de liderança. Nadabe e Abiú eram os mais próximos a Moisés e Arão, em questão de co-mando. Eles haviam desfrutado uma liderança especial. Mas seu pecado não foi sentir inveja de Moisés; eles caíram na armadilha de Satanás: a falta de disciplina e reverência – questões que estavam ligadas ao texto de Números 11.

Como a lição faz referência a várias ques-tões, como professor, peça que o Espírito Santo o oriente a escolher e enfatizar os assuntos mais necessários para os alunos.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Saber por que Arão e Miriã se queixaram

de Moisés, e como Deus reagiu. (Saber)• Ser empáticos com os personagens da

história e relacionar os sentimentos de-les com sua própria experiência de vida ao lidar com sentimentos de inveja e ciúmes. (Sentir)

E Eu?

História Bíblica: Números 11, 12; Levítico 10:1-11.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulos 33 e 31.

Lição 106 de junho de 2015

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çar o botão para chamar a enfermeira, mas ele estava em tamanha agonia que não conseguia alcançar o botão. O homem cheio de amargu-ra e ressentimento observava. Seu próprio bo-tão estava bem perto do seu alcance. Tudo em que ele conseguia pensar era: Se ele morrer, talvez eu consiga �car na sua cama.

Certamente, o homem que �cava perto da janela morreu antes que fosse capaz de pe-dir ajuda. O corpo foi removido, e tão logo quanto foi possível, o outro homem pediu para ser colocado na cama perto da janela. Finalmente, ele conseguiria ter aquela mara-vilhosa vista do mundo exterior que lhe havia sido negada por tanto tempo!

Ele se esforçou para sentar e olhar por um longo tempo – apenas para descobrir que a janela �cava em frente a uma parede branca de tijolos.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:O povo de Deus, os �lhos de Israel, estava

peregrinando no deserto. Não era fácil liderar aquele grupo. Primeiro, eles reclamaram para seu líder, Moisés, que eles não tinham o que comer. Então Deus providenciou o milagroso maná – e agora eles estavam cansados dele. Deus respondeu enviando codornizes. E os israelitas comeram tanto que �caram doen-tes! Moisés mal terminou de lidar com essa crise quando enfrentou um problema ainda maior – crítica e ressentimento dentro de sua própria família. Seu irmão e sua irmã, Arão e Miriã, �caram com inveja da posição de li-derança de Moisés, e �zeram da esposa de Moisés a vítima de sua ira.

Aplicando a História (Para Professores)

Após discutir com seus alunos os textos bíblicos de Estudando a História, use as per-guntas a seguir:

• Animar os líderes e descobrir seu próprio papel na obra de Deus. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Liderança • Inveja• Propósito• Significado do abuso • Hábitos, bons e maus

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Há uma famosa história de dois homens

que estavam con�nados a camas de um quar-to de hospital. Cada dia ambos �cavam dei-tados, sem nada para ver, exceto as quatro paredes. A cama de um dos homens era pró-xima à janela, e todo dia lhe era permitido �car sentado por uma hora. Enquanto olhava para fora, ele descrevia para o outro homem as coisas que via através daquela janela.

No princípio, o homem na outra cama gostava de ouvir sobre a mudança de cor das folhas no parque abaixo, sobre os des�les que passavam na rua, sobre as crianças brincan-do no playground. Mas depois de um tempo, ele começou a se ressentir de seu colega de quarto. Por que ele pode olhar para fora da janela, enquanto tudo o que consigo fazer é �car deitado, contemplando o teto?, ele se perguntava. Embora as belas descrições que o outro homem fazia do mundo continuas-sem, o homem cuja cama �cava afastada da janela deixou de apreciar ouvir. Inveja e res-sentimento consumiam seus pensamentos.

Uma noite, o homem perto da janela acor-dou tossindo e com falta de ar. Sua tosse tam-bém acordou o homem da cama próxima. Ele pôde ver seu vizinho tentando em vão alcan-

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Para Moisés, um homem que não havia desejado ser o líder do povo de Israel, o es-tresse de lidar com essas pessoas deve ter sido intenso. O desgosto realmente se manifestou quando sua própria família foi atingida. Con-tudo, foi nesse momento que Deus preferiu con�rmar a liderança de Moisés (Números 12:5-9). A �delidade de Moisés; sua habili-dade para ser humilde e aberto à direção de Deus, foram as qualidades que o diferencia-ram do restante de Israel e até mesmo de seus próprios irmãos. Moisés não foi escolhido por-que era o mais esperto, o mais forte, ou o mais articulado. Ele foi escolhido porque permitiu que Deus dirigisse, e como resultado Moisés foi capaz de se tornar líder também.

O Senhor deu instruções a Moisés para ensinar o povo a observar e celebrar a Festa dos Tabernáculos (Levítico 23:33-43). A úl-tima colheita do ano ocorria no outono, antes do começo da estação chuvosa, e marcava o início de um novo ano agrícola (décimo quinto dia do sétimo mês). Nessa ocasião, os últimos grãos e frutos maduros eram reunidos e estocados. O evento do sétimo dia também era conhecido como a Festa da Colheita e era simbolizado pela construção de barracas decoradas com folhagens para os colhedores. O festival foi incorporado à tradição israelita como uma comemoração das vagueações pelo deserto. – Extraído do Comentário Bíblico Adventista.

Sempre que chegava o tempo de colheita, os israelitas paravam para comemorar como Deus sempre havia cuidado deles, providen-ciando alimento para seu sustento – mesmo quando eles não o apreciaram.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Peça que os alunos re�itam novamente

sobre os quatro personagens principais desta

Se prestarmos atenção à história que pre-cede esta, em Números 11, sob que tipo de pressão você acha que Moisés esteve nessa situação? Que desa�os ele enfrentou ao lide-rar os israelitas?

Como você acha que os diferentes perso-nagens nesta história se sentiram quando es-ses eventos aconteceram?

Atividade: Escolha quatro alunos, dois rapazes e duas moças, para representar as partes de Moisés, Arão, Miriã e Zípora. En-treviste cada um deles e pergunte como eles foram afetados por esses acontecimentos. O que você acha que cada pessoa aprendeu com essa experiência?

Use Levítico 10:1-11 e o capítulo 31 de Patriarcas e Profetas como textos que en-sinam a tratar com diferentes problemas de liderança, além da inveja.

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

Desde que os israelitas deixaram o Egi-to, eles não tinham feito outra coisa senão criar problemas para Moisés. Eles reclama-ram quando estavam com fome e com sede (Êxodo 15 e 16) e Deus respondeu tirando água da rocha e enviando maná do céu. Então eles reclamaram do maná – eles queriam um tipo de alimento mais exótico, que incluía carne! Deus respondeu enviando codornizes (Números 11).

Tão logo Moisés virou as costas, quan-do estava no Monte Sinai conversando com Deus, os israelitas voltaram a praticar a ido-latria que eles haviam aprendido no Egito, convencendo Arão a fazer um bezerro de ouro para que eles adorassem (Êxodo 32). Em muitas ocasiões, eles realmente deseja-ram voltar para o Egito como escravos, em vez de ser livres (Êxodo 14:11, 12; 16:3; 17:3; Números 11:4-6; 14:1-3).

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Miriã e Arão �caram com inveja dos dons especiais e da posição que Deus deu a Moi-sés. Em sua inveja e ressentimento, eles ataca-ram não apenas a Moisés, mas também a sua esposa Zípora, criticando-a por causa de sua linhagem. Nem Moisés nem Zípora respon-deram; em vez disso, o próprio Deus disse a Arão e Miriã que Ele havia escolhido Moisés para uma tarefa especial.

Mesmo que não possamos ouvir vozes au-díveis do Céu nos defendendo, se somos se-guidores de Jesus, então podemos saber que Ele nos escolheu e somos especiais para Ele. Não precisamos nos defender da inveja e do ressentimento de outras pessoas; nem preci-samos �car com inveja daqueles que pare-cem ter uma função melhor ou mais especial. Cada um de nós é único aos olhos de Deus e Ele ama in�nitamente cada um de nós.

história: Moisés, Arão, Miriã e Zípora. Com quem eles estão mais relacionados? São mais parecidos com Moisés – fazendo o que eles consideram certo e sendo atacados por isso? Eles estão mais relacionados com Arão e Mi-riã – com inveja daqueles que parecem ter mais dons e privilégios. Ou eles se sentem como Zípora – uma inocente espectadora que foi atacada por causa da inveja e do ressenti-mento de outra pessoa?

Diga: Qualquer que seja a pessoa com quem você se identi�que nesta história, Deus Se preocupa com você. Ele tem um lugar es-pecial para você em Sua obra, e Ele o ajudará a descobri-lo.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Encenações, como a sugerida na seção Aplicando a História desta semana, podem ser interessantes. Uma boa maneira para preparar os alunos para uma encenação como essa é dividir a classe em quatro grupos e escolher um personagem para cada grupo. Permita que os grupos discutam a história e o personagem em particular. Depois, peça-lhes para esco-lherem um voluntário de cada grupo para fazer a encenação, baseando-se na caracterização feita pelo grupo. Dessa maneira, todos podem contribuir, e as pessoas que participarem da encenação não se sentirão responsáveis em idealizar tudo sozinhas.

Plano de leitura: Patriarcas e Profetas, capítulos 33 e 31.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEEsta lição trata da história de 12 espiões

enviados para explorar a terra de Canaã e apresentar um relatório. Ao mesmo tempo em que relatavam que a terra era boa, repleta de fartura, eles estavam apavorados com a força dos habitantes e suas cidades. Dez dos espiões duvidaram da habilidade de Deus para conduzir Israel a essa terra. Somente dois espiões, Calebe e Josué, encorajaram as pessoas a colocar a con�ança em Deus e seguir em frente.

Esta história tem uma lição poderosa para nos ensinar acerca de como lidar com o medo. O medo é uma realidade, e quase todos os jo-vens o experimentam. Mas o medo não tem que controlar nossa vida. A fé em Deus se ba-seia em enxergar o que Deus é capaz de fazer em nossa vida e na vida dos outros. Quanto mais exercitamos a fé, menos nos tornamos cativos do medo.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Saber que Josué e Calebe con�aram em

Deus para ajudar Israel a conquistar a terra de Canaã. (Saber)

• Experimentar o poder de Deus para aju-dá-los a enfrentar o medo. (Sentir)

• Con�ar em Deus para ajudá-los em situ-ações desa�adoras. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Coragem• Medo• Perseverança

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:

Estou fora!

História Bíblica: Números 13 e 14.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulos 34 e 36.

Lição 1113 de junho de 2015

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não quer que sejamos cativos do medo. Ele nos dá poder para vencer o medo e seguirmos em frente com fé.

Aplicando a História (Para Professores)

Após discutir com seus alunos os textos bíblicos de Estudando a História, use as per-guntas a seguir:

Divida os alunos em grupos de quatro ou cinco. Se houver alguns que conheçam a Bí-blia melhor que outros, certi�que-se de que eles estejam distribuídos por todos os dife-rentes grupos. Peça a cada grupo para achar um exemplo de uma história bíblica na qual Deus ajuda Seu povo a ganhar a vitória de forma inesperada. (Alguns modelos de res-postas poderiam ser: a travessia do Mar Ver-melho, a destruição das muralhas de Jericó, etc.). Peça a cada pequeno grupo para voltar e compartilhar suas histórias com o grupo todo. Para cada história, pergunte:

O que ela nos conta acerca do poder de Deus?

Como o fato de experimentar esse aconteci-mento ou ouvir sobre ele poderia desenvolver sua fé?

Deus ajuda Seu povo da mesma maneira hoje?

Depois de discutir todas as histórias, re-torne à história dos 12 espiões. Saliente que Josué e Calebe acreditaram que Deus poderia fazer milagres poderosos para defender Seu povo, porque eles sabiam que Ele havia feito isso no passado. Pergunte:

Dentre os 12 espiões, por que você acha que apenas dois tiveram esse tipo de fé no po-der de Deus? O que poderia ter feito Josué e Calebe agirem diferente?

Que tipos de situações amedrontadoras enfrentamos em nossa vida que podem fazer com que seja difícil con�ar em Deus?

Como podemos desenvolver maior fé no poder de Deus em nossa vida?

Dois exploradores estavam num safári na �oresta quando, de repente, um leão feroz pulou na frente deles. “Calma”, sussurrou o primeiro explorador. “Lembra-se do que nós lemos naqueles livros sobre animais selva-gens? Se você �car bem quieto e olhar o leão nos olhos, ele retornará e fugirá.”

“Tá bom”, replicou o companheiro. “Você leu o livro, e eu também li. Mas e o leão, leu?”

Às vezes, sabemos todos os “bons conse-lhos” para lidar com uma situação amedron-tadora. Mas quando a coisa real acontece, o conselho pode parecer muito distante e irre-al! Aí está o que aconteceu com os �lhos de Israel na história desta semana. Eles sabiam que Deus tinha prometido lhes dar a terra de Canaã, mas quando viram realmente a terra e os perigos contidos nela, a fé se dissipou e o medo assumiu o controle. Apenas “ler o li-vro” não foi su�ciente!

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:Todos nós temos medos. Alguns podem

ser irracionais, outros são perfeitamente ra-cionais. É normal ter medo de enfrentar uma situação nova, ou tentar uma tarefa que pode ser difícil para você. Quase todos sentem medo ao fazer uma prova, realizar um teste de autoescola, falar em público, marcar um encontro com alguém, iniciar um emprego novo. Nós experimentamos medos profun-dos também: o medo de adoecer e morrer, quer seja nós mesmos ou alguém que ama-mos; o medo de a família se desestruturar e mudar; o medo da solidão e rejeição.

A Palavra de Deus não promete que não teremos medo. É um mundo assustador lá fora. Mas quase todas as vezes que os anjos mensageiros de Deus aparecem a alguém nas Escrituras, eles surgem com a mensagem: “Não te espantes! Não tenha medo!” Deus

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III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Distribua papel e lápis a cada aluno.

Peça a cada pessoa para escrever uma situ-ação de sua própria vida com a qual esteja preocupada ou da qual tenha medo. Então, peça-lhes para dobrar o papel, sem mostrá-lo a ninguém, e segurá-lo durante o momento de oração. Enquanto você ora, peça a Deus para demonstrar Seu poder ao lidar com cada situação descrita pelos alunos. Peça--Lhe para desenvolver a fé nos alunos de maneira que, como Josué e Calebe, possam con�ar nEle em situações difíceis.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:O medo é uma realidade que todos nós en-

frentamos. É uma reação normal e, até mesmo saudável, em situações assustadoras. Mas o medo pode colocar obstáculos em nosso cami-nho se não aprendermos a superá-lo. A arma mais poderosa que precisamos ter para vencer o medo é con�ar em Deus. Quando sabemos que Deus cuida de nós e é capaz de nos ajudar, então podemos dar um passo de fé, mesmo numa situação assustadora.

A grande questão sobre a fé é que ela pode ser tão pequena quanto uma sementinha ( Mateus 17:20). Se começarmos a usá-la, ela crescerá. Mesmo uma coragem ou fé pequena podem ser su�cientes para conseguirmos começar a lidar com uma situação assustadora. Quando virmos como Deus nos conduziu, seremos habilitados a ir mais longe e fazer ainda mais!

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

No tempo em que Moisés enviou os 12 espiões a Canaã, os israelitas já haviam tes-temunhado muitas demonstrações poderosas do poder de Deus. Eles tinham visto:

• Sua libertação milagrosa da escravidão, acompanhada das dez pragas no Egito (Êxodo 5-12).

• A travessia do Mar Vermelho (Êxodo 13-15).• A provisão do maná (Êxodo 16).• A água milagrosa que �uiu da rocha

(Êxodo 17).• Os Dez Mandamentos, dados diretamente

por Deus no Monte Sinai (Êxodo 20).Como pessoas que tinham visto tantos

milagres perderam a fé e desistiram tão fa-cilmente? Porque permitiram que o medo fosse mais poderoso do que a fé. Elas se concentraram na ameaça com a qual se de-pararam − o povo violento e guerreiro de Canaã, com suas cidades forti�cadas − em vez de se �xarem nas coisas que Deus havia feito por eles.

A mesma coisa pode acontecer conosco se nos concentrarmos em nossos problemas em vez de nos �xarmos no poder de Deus. Como os israelitas, podemos trazer conosco provas do que Deus fez no passado para nos assegurar que Ele estará sempre conosco, não importa o que o futuro nos reserve!

“Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado” (Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 31).

Plano de leitura: Patriarcas e Profetas, capítulos 34 e 36.

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Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Embora muitos adolescentes da Escola Sabatina sintam que deixaram de�nitivamente para trás, na classe dos Primários ou Juvenis, as artes manuais, há uma variedade de es-tilos de aprendizagem para os alunos. Incorporando ocasionalmente à sua lição o projeto de colocar a mão na massa, você pode torná-la real para os alunos que aprendem melhor fazendo. Para esta lição, você deve distribuir cartolina e pedir que os alunos trabalhem em pares ou grupos para criar um cartaz baseado na história da semana ou no texto para memorizar. Os alunos poderiam escrever, desenhar ou fazer uma colagem usando recortes de revistas. Pendure os cartazes em volta da sala como recordação da lição desta semana.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA história da rebelião de Corá contra

Moisés e, por extensão, contra Deus é mui-to instrutiva para os cristãos hoje. Esse epi-sódio tem todos os elementos de um bom �lme: um líder relutante se esforçando para liderar mais de dois milhões de pessoas através de um deserto até a terra prometida; uma multidão mista de seguidores que ex-perimentaram a agonia da privação em rela-ção ao estilo de vida anterior; a cortesia de milagrosas intervenções feitas pelo próprio Deus; uma tendência oculta de inveja por vários líderes civis do grupo, culminando no desa�o de Corá. Mas esta não foi nenhuma criação de Hollywood.

Ellen White escreve, no capítulo “A Rebe-lião de Coré” (Patriarcas e Profetas, capítulo 35), que essa rebelião foi simplesmente a cul-minação de uma longa série de queixas dirigi-das a Deus pelos �lhos de Israel. As sementes

da rebelião foram semeadas mediante contí-nuo descontentamento e constantes críticas com relação a todas as orientações dadas por Deus por intermédio de Moisés. Como ge-ralmente detestavam as mensagens de Deus dadas por Moisés e Arão, premeditavam pla-nos para matar os mensageiros, que não mais eram considerados divinamente escolhidos.

Em seu desejo de substituir Moisés, Corá contaminou Datã, Abirão e 250 líderes do povo com sua ambição profana. Prometeu posições no serviço do templo que não eram suas para que pudesse dar – e fez tudo isso acreditando �rmemente que Deus estava com ele. No que poderia ser descrito como a mais chocante demonstração do poder de Deus, a terra literalmente se abriu, tragando os rebeldes, suas famílias e seus bens. Essa impressionante demonstração deveria ter sido su�ciente para convencer todo o povo de que Deus estava com Moisés e Arão; porém, enfurecidamente, o povo os atormentou por matarem os homens de Deus.

Eles Queriam Ser os “Tais”

História Bíblica: Números 16.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 35.

Lição 1220 de junho de 2015

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conhecido enviando um terremoto. Três dias depois, em 28 de dezembro, a cidade e seu distrito vizinho foram devastados por um terrível tremor, que matou 84.000 pessoas (Today in the Word, out. 1997, p. 25).

Uma vez que você tenha compartilhado essa ilustração com os alunos, faça a seguin-te pergunta: Após todas as coisas milagro-sas que Deus havia feito para Israel, a �m de libertá-lo das mãos dos egípcios (as pragas, a divisão do Mar Vermelho e a destruição de Faraó, a comida providenciada no deserto, a proteção de inimigos, as roupas e as sandálias que nunca se gastavam), como Corá e seus se-guidores puderam acreditar que Deus não ha-via dado a liderança de Israel a Moisés e Arão?

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:Numa época ou noutra, todos os cristãos e

seguidores de Deus tendem a perder de vista Sua orientação providencial, especialmente quando Ele nos repreende ou nos castiga. Esse foi parcialmente o problema de Corá, Datã e Abirão e os 250 príncipes. Eles estavam man-tendo um registro corrente de todas as suas provações e contratempos no deserto, chegan-do a acreditar que seu problema era uma lide-rança falha, e não seguidores desobedientes. Quando Deus anunciou que somente Josué e Calebe entrariam na terra prometida, porque eram os únicos que haviam con�ado que Deus entregaria os habitantes daquela terra em suas mãos, Corá e muitos outros israelitas então se determinaram a fazer oposição a Moisés e Arão (Patriarcas e Profetas, p. 396).

Aplicando a História (Para Professores)

Após discutir com seus alunos os textos bíblicos de Estudando a História, use as per-guntas a seguir:

Deus �cou tão zangado com isso que en-viou uma praga, a qual matou outras 14.700 pessoas antes que a intercessão de Arão pu-desse impedir a mão de Deus. Como acon-tece frequentemente, o pecado acariciado por um geralmente contamina muitos. Nossa in�uência é um talento dado por Deus para Sua glória.

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Compreender que Deus é o único Ser qua-

li�cado para estabelecer líderes, e nós so-mos chamados para respeitar os líderes de Deus e sua autoridade. (Saber)

• Perceber a importância de buscar a orien-tação de Deus, antes de tomar decisões que afetem a salvação de outros. (Sentir)

• Empenhar-se em ser uma força posi-tiva para desenvolver espiritualmente sua casa, igreja, escola e comunidade. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Autoridade/respeito• Con�ssões/arrependimento• Liderança

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Num livro intitulado Down to Earth,

John Lawrence conta a história de uma ci-dade que desa�ou Deus a Se revelar e pagou um preço terrível. Parece que a cidade de Messina, Sicília, foi o lar de muitas pessoas más e irreligiosas.

Em 25 de dezembro de 1908, um jornal publicou na imprensa de Messina uma pa-ródia contra Deus, desa�ando-O a Se fazer

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lhos, e os �lhos, contra os pais. As mães vão �car contra as �lhas, e as �lhas, contra as mães. As sogras vão �car contra as noras, e as noras, contra as sogras” (Lucas 12:53, NTLH). O coração não regenerado não re-conhece laços familiares.

2. “Corá, �lho de Isar, neto de Coate, bis-neto de Levi, reuniu Datã e Abirão, �lhos de Eliabe, e Om, �lho de Pelete, todos da tribo de Rúben, e eles se insurgiram contra Moisés. Com eles estavam duzentos e cinquenta isra-elistas, líderes bem conhecidos na comuni-dade e que haviam sido nomeados membros do concílio (Números 16:1 e 2). É bastante admirável que a rebelião de Corá fosse li-derada pelos “melhores e mais brilhantes” líderes que Israel tinha para oferecer. Em-bora houvesse inquietação entre o povo co-mum, as pessoas que fomentaram a tomada de controle foram aquelas mais honradas e admiradas na sociedade. É sempre a meta de Satanás desviar os mais dotados e talentosos. Dessa maneira, ele é capaz de exercer sua diabólica in�uência nas massas que os ve-neram. Peça aos alunos para dar o nome de algumas pessoas talentosas que são popula-res e admiradas, mas que também exercem uma má in�uência.

3. “Junto às tendas de Coré e dos coati-tas, do lado sul do tabernáculo, achava-se o acampamento da tribo de Rúben, estando as tendas de Datã e Abirão, dois príncipes des-ta tribo, próximas da de Coré” (Patriarcas e Profetas, p. 395).

As lições nesta história são tantas que mal se pode passar da primeira página do capítulo de Ellen White sobre a rebelião de Corá. A ci-tação acima defende a ideia de que é perigoso viver em íntima proximidade com os que pra-ticam o mal. Como Datã e Abirão viviam pró-ximos a Corá, frequentemente conversavam com ele, e este despertava seus mais íntimos desejos com relação ao sacerdócio de Arão. Por meio do sábio escritor dos provérbios, Deus nos aconselha: “A pessoa sensata vê o

Usando um quadro-negro, faça uma lista das queixas que Israel fez contra Deus e Moisés no deserto. Algumas respostas podem ser:

1. “Você nos trouxe para cá para nos ma-tar. É muito difícil aqui.” (Números 11:1-3)

2. “Estamos cansados de comer maná todo dia.” (Números 11:4-35)

3. Miriã e Arão criticam Moisés porque não gostam de sua esposa. (Números 12:1-12)

4. “Estamos com medo desse povo forte da Terra Prometida. Não podemos vencê-los.” (Números 13:27-32)

Aqui você tem uma visão geral dos fatos. Note que todas essas queixas foram dirigidas a Deus anteriormente à declarada rebelião de Corá. Há um terreno perigoso aqui que se demonstra bastante esclarecedor e que, ainda hoje, apela aos cristãos: 1. As queixas cons-tantes cegaram os israelitas para as bênçãos de Deus; 2. As queixas constantes contagia-ram mais e mais israelitas até que se tornaram um hábito oculto; 3. As queixas constantes resultaram na declarada rebelião contra Deus, acarretando Seus juízos.

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

1. Ellen White destaca o fato de que Corá era primo de Moisés (Patriarcas e Profetas, p. 395). Poucos fatos nessa história são mais controversos do que este. Coré era parente de Moisés, se bem que um tanto distante. À primeira vista, só os laços familiares já deveriam tê-lo feito hesitar em sua trama para depor Moisés e Arão. Sua busca em ser o número um na hierarquia de Israel fez com que ele estivesse disposto a pisar em qualquer um, caso fosse necessário, para ter seu caminho livre. Para Corá, laços familia-res não signi�cavam nada. Talvez a melhor forma de expressar isso tenha sido quando Jesus disse: “Os pais vão �car contra os �-

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to, pedindo a Deus para ajudar todos a serem uma força para o bem, aonde quer que eles forem e em todas as suas atividades.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Cada um de nós recebemos uma vida para vi-

ver aqui na Terra. O que fazemos com nossa vida determinará nosso destino. Corá e sua turma to-maram uma decisão fatal, que lhes custou tudo. Deus havia lhes enviado advertências e censu-ras, mas nenhum deles prestou atenção. Já ha-viam aberto a porta para o controle de Satanás.

Observe estes comentários feitos por Ellen White:

“Por uma condescendência pecaminosa é que os homens dão a Satanás acesso à sua mente, e vão de um grau de impiedade a ou-tro. A rejeição da luz lhes entenebrece a men-te e endurece o coração, de modo que lhes é mais fácil dar o passo imediato no pecado, e rejeitar luz ainda mais clara, até que a�nal seus hábitos de fazerem mal se tornam �xos. O pecado deixa de lhes parecer pecaminoso” (Patriarcas e Profetas, p. 404).

Deus quer que respeitemos a Ele e aqueles que Ele coloca em posição de autoridade. Os líderes não são perfeitos; eles cometem erros. Quando discordamos deles, devemos primeira-mente levar nossas queixas a Deus. Devemos buscar Sua orientação para saber como lidar com o assunto. Nesse aspecto, Mateus 18 é muito útil. Nunca é sábio fazer o papel de Deus, principalmente quando não O consultamos.

perigo e se esconde; mas a insensata vai em frente e acaba mal” (Provérbios 22:3, NTLH).

4. Corá era levita. Só esse fato já deve nos fazer dar uma pausa aqui. Aos levitas Deus havia con�ado o cuidado do santuário, em especial depois de eles se recusarem a parti-cipar na construção e na adoração do bezerro de ouro (Êxodo 32:25-29). Coré tinha uma posição elevada.

Ele era descendente de Coate, �lho de Levi. Os coatitas eram descendentes dos que deram origem aos sacerdotes e cuidavam do santuário de Israel. Arão era dessa linhagem, e de sua descendência vieram os sacerdotes. Coré fazia parte dos coatitas que cuidavam do santuário.

Embora sua posição já fosse elevada, ele anelava mais. Sonhava com a dignidade do sacerdócio. Queria a função de Arão. Esse foi o mesmo espírito que se manifestou em Sa-tanás quando tentou subjugar Deus no Céu, e é o mesmo espírito que torna muitos na igre-ja insatisfeitos com o lugar que Deus lhes dá (ver Isaías 14:12-14).

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Convide um membro adulto ou jovem da

igreja para contar um breve testemunho sobre o poder de uma in�uência positiva sobre os outros. Após esse testemunho, peça para cada pessoa fazer uma oração de comprometimen-

Plano de leitura: Patriarcas e Profetas, capítulo 35.

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Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Em muitas dessas lições, há vários temas que garantem inspiração. Embora seja im-possível discutir todas elas por completo ou mesmo pincelar algumas, pode-se introduzir uma atividade que, pelo menos, ajudará os alunos a abrirem a mente para temas que você provavelmente não terá tempo de abordar totalmente na discussão.

Nesta lição, por exemplo, devido à geração dos alunos que você está ensinando, deve-se abordar o assunto do poder da in�uência, tanto negativa como positiva.

Para ajudar nessa questão, procure em revistas e na internet (mais rápido) fotos de pesso-as in�uentes. Faça cópias de quatro ou cinco dessas fotos e cole-as num quadro. (Isso tam-bém pode ser feito facilmente em Power Point). Dê aos alunos um pedaço de papel e um lápis e, então, peça-lhes para identi�car o segredo da atração das massas por essas pessoas. Por que cada uma delas consegue atrair a atenção do povo e por que o povo as segue ou imita?

Por �m, pergunte: Qual é o segredo da in�uência cristã? Como devemos usar essa in�uência?

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Drama no Deserto

História Bíblica: Números 20:1-5; 20:14-18; 21:6-8.Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulos 37 e 38.

Lição 1327 de junho de 2015

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSEA viagem dos israelitas através do deserto

assumiu um formato diferente após a rebelião de Corá. Deus ainda estava sofrendo com esse triste episódio, mas o que mais entristecia Seu coração era o constante desejo do Seu povo de retornar ao Egito, o lugar onde haviam sido escravizados e trabalhado como animais. O fato de que eles pudessem escolher um des-tino desse ao invés da liberdade que Ele lhes oferecia, por meio da fé em Seu cuidado, foi para Deus como um “tapa na cara”.

Como consequência da rebelião, a festa da Páscoa havia sido suspensa, a circuncisão ha-via sido interrompida, e todos esses pronun-ciamentos vieram de Deus. Mas, se alguém acha que os israelitas abandonaram sua de-sobediência após verem quanto magoaram a Deus, está muito enganado. Eles não apenas continuaram reclamando, mas parecem ter afetado com suas queixas Moisés e Arão, os quais �caram muito zangados. Quando Deus disse para Moisés falar com a rocha para que dela �uísse água para saciar a sede do povo, Moisés bateu na rocha em declarada desobedi-

ência a Deus – um ato que custou a ele e a Arão a oportunidade de entrar na Terra Prometida.

Mas a história não para por aí. A falta de fé das pessoas em Deus quando o rei de Edom lhes negou passagem pelo território signi�cou que elas teriam que fazer uma rota circular para a ter-ra prometida, a qual elas não desejavam fazer.

Durante a longa jornada, começaram no-vamente a reclamar de que Deus estava fa-lhando em cuidar deles. Dessa vez, Deus per-mitiu que serpentes venenosas aparecessem entre eles e os matassem. Mas, num ato de suprema graça, que prenunciou a cruz, Deus ordenou que Moisés �zesse uma serpente de bronze e a pusesse num mastro, declarando que todos que olhassem para essa serpente viveriam. Não havia poder na serpente do mastro. Porém, quando pela fé em Deus eles olhavam para a serpente – e quando pela fé olhamos para Jesus Cristo hoje – um poder que cura �ui de Deus para o mais humilde pecador. Louvado seja Deus por isso!

II. OBJETIVOSOs alunos deverão:• Perceber que a desobediência magoa o

coração de Deus. (Saber)

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“Mestre, você mentiu para mim”, declara. “O sucesso não está lá.”

O mestre ouve por um instante e, então, coloca o braço em torno dos ombros de seu discípulo. “Filho”, ele diz, “o sucesso está lá, bem naquela rua, depois da pedra!”

Na estrada da vida, os desapontamentos vi-rão, mas o sucesso geralmente está além das pe-dras da vida. Do povo que deixou o Egito rumo a Canaã, apenas duas pessoas maiores de 20 anos por ocasião da espionagem conseguiram chegar à Terra Prometida – as duas que perseveraram na jornada e passaram por todas as pedras.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas pró-

prias palavras:Deus sabe que temos necessidades. Jesus

disse aos discípulos: “Por isso Eu digo a vocês: não se preocupem com a comida e com a bebida que precisam para viver nem com a roupa que precisam para se vestir. A�nal, será que a vida não é mais importante do que a comida? E será que o corpo não é mais importante do que as roupas? Vejam os passarinhos que voam pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guar-dam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no Céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos?” (Mateus 6:25 e 26, NTLH).

A grande questão na vida cristã é a mesma de quando Israel estava indo para casa: Con-�aremos que Deus nos levará até lá, atenderá às nossas necessidades durante o caminho e Se revelará a nós? Ou blasfemaremos contra Deus e O culparemos injustamente? Essa é a decisão da vida do cristão – uma decisão de fé.

Aplicando a História (Para Professores)

Após discutir com seus alunos os textos bíblicos de Estudando a História, use as per-guntas a seguir:

• Experimentar um desejo de con�ar em Deus, mesmo quando a situação �ca di-fícil. (Sentir)

• Pedir para Deus lhes mostrar como usar o dom da fé que Ele colocou dentro deles. (Reagir)

III. PARA EXPLORAR• Raiva• Graça• Egoísmo• Calvário

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Conta-se uma velha história de um ido-

so mestre e seu aluno. Certo dia, o aluno se aproxima do mestre e indaga: “Mestre, estou tentando encontrar o sucesso. Onde posso encontrá-lo?”

O mestre ouve incredulamente, aponta para uma estrada distante e declara: “Lá. O suces-so está bem ali”. O jovem agradece ao mestre e parte rapidamente em busca do sucesso.

Enquanto viaja na estrada rumo ao suces-so, porém, chega a uma certa altura onde uma grande pedra cai em sua cabeça, chegando quase a esmagá-lo. Ele volta correndo para o mestre e diz: “Mestre, não estou vendo o su-cesso em lugar nenhum. Uma pedra me atin-giu e quase espatifou meus miolos. Você tem certeza de que é lá mesmo?”

“Sim, meu �lho”, entoa o idoso homem. “Tente de novo.”

O jovem se põe a viajar novamente, apenas para chegar na mesma altura da jornada onde a mesma pedra espatifa de novo, esmagando-o. Machucado e arranhado, o jovem, visivelmen-te mancando, volta para o mestre.

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Além do argumento óbvio de que Moisés era líder do povo e, portanto, exigia-se mais dele, Moisés demonstrou certa falta de fé em Deus num momento crucial. “Mais do que isto”, escreve Ellen White, “Moisés e Arão tinham assumido poder que apenas pertence a Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 418).

2. Um dos testes de um verdadeiro líder é o que eles fazem quando cometem um erro, quando fazem uma trapalhada. Moisés não fez esforço algum para esconder sua sentença do povo. Ele disse ao povo quanto havia implora-do perdão. Embora Deus lhe perdoasse, sim, do pecado, Ele não o dispensou da punição. Moisés disse ao povo: “Mas por causa de vocês o Se-nhor estava irado comigo e não atendeu o meu pedido. Pelo contrário, Ele disse: ‘Chega! Não fale mais nisso!’” (Deuteronômio 3:26, NTLH).

3. Em Números 20:14-21, os edomitas po-dem ser vistos complicando a marcha de Israel para a Terra Prometida. Eles se recusaram a per-mitir a passagem dos israelitas pelo seu territó-rio. O estranho nessa história é o fato de que os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão gêmeo de Jacó, de quem descendiam os israeli-tas. Esses dois grupos tinham muito em comum. Eles eram irmãos. Porém, velhas feridas demo-ram a cicatrizar. Foi Jacó quem roubou a bên-ção de seu irmão e defraudou-o de seu direito de primogenitura. Embora Esaú tenha perdoado Jacó, seus descendentes jamais perdoaram. Ha-via uma “paz” tensa entre esses dois grupos; mas Ellen White menciona que, se os israelitas não tivessem reclamado no deserto, Deus teria dado um jeito de fazê-los passar por Edom até Ca-naã, que era bem perto dali (Patriarcas e Pro-fetas, capítulo 38, sexto e sétimo parágrafos).

4. Considere esta passagem: “No terceiro ano do reinado de Oseias, �lho de Elá, como rei de Israel, Ezequias, �lho de Acaz, se tornou rei de Judá. Quando isso aconteceu, Ezequias tinha vinte e cinco anos de idade. Ele go-vernou vinte e nove anos em Jerusalém. A sua mãe se chamava Abia e era �lha de Zacarias. Seguindo o exemplo do seu

Peça para os alunos compartilharem suas respostas com a classe. Depois que eles tive-rem feito isso, peça que explorem o assunto da maravilhosa graça de Deus. Divida a classe em grupos de dois. Designe para cada grupo um texto de cada coluna. Peça que os grupos consultem ambos os textos e compartilhem o que cada um diz sobre a necessidade de um Salvador para a humanidade e o que Deus fez para nos ajudar.

Nossa Necessidade• Romanos 5:12• Isaías 64:6• Romanos 3:23• 1 João 1:8

Providência Divina• Isaías 53:12• Hebreus 2:9• Lucas 19:10• Hebreus 7:25

Apresente a ideia de que, no deserto, os is-raelitas experimentaram muito mais a graça do que o castigo de Deus. Nunca é da vontade de Deus que pereçamos, mas que todos nos arre-pendamos e voltemos para Ele (2 Pedro 3:9).

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para eluci-dar a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

1. “Então Moisés ergueu o braço e bateu na rocha duas vezes com a vara. Jorrou água, e a comunidade e os rebanhos beberam” ( Números 20:11). Por causa do ato de bater na rocha, Moisés foi proibido de entrar na Terra Prometida. Que punição para um úni-co ato de desobediência! Muitos questionam por que Deus foi tão duro com Moisés, con-siderando que Moisés suportara tanta coisa nas mãos de um povo teimoso. Com certeza, Deus poderia ter lhe dado uma folga.

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III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione

em suas próprias palavras.Selecione uma música favorita da classe,

que fale sobre colocar a con�ança em Deus. Toque essa música para �nalizar o momento de estudo e, então, peça que um voluntário ore, pedindo que Deus ajude todos a con�a-rem plenamente nEle.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Há algumas pessoas que alegam que não

existe graça divina no Antigo Testamento. Dizem que é um registro de pessoas teimo-sas sendo reprimidas por um Deus zangado. A lição desta semana declara categoricamen-te que não é bem assim.

Por direito, Deus poderia ter extermi-nado todos os israelitas no deserto, e nin-guém poderia ter discutido com Ele, pois a penalidade para o pecado é a morte (ver Romanos 6:23). Ele até mesmo Se ofereceu para fazer isso, mas Moisés pleiteou com Ele várias vezes, fazendo com que Deus amenizasse Sua punição contra Seu povo. Quando eles estavam com fome, Ele os ali-mentou. Quando estavam com sede, deu-lhes de beber.

Quando eles se recusaram a obedecer-Lhe, Ele enviou pragas entre eles. Mas, em todos os casos, Deus as impediu de dizimarem Israel completamente. Ele até mesmo prenunciou o Calvário e o ato de amor que Jesus realizaria pelos pecados do mundo. Esse é o poder da maravilhosa graça de Deus.

É essa graça que nos leva ao arrependi-mento, que deve nos levar a colocar toda a nossa con�ança nEle, pois Ele cuida de nós (ver 1 Pedro 5:7).

antepassado, o rei Davi, Ezequias fez aquilo que agrada a Deus, o Senhor. Ele destruiu os lugares pagãos de adoração, quebrou as co-lunas do deus Baal e derrubou o poste-ídolo. Também fez em pedaços a cobra de bronze que Moisés havia feito e que era chamada de Neus-tã. Até aquela época o povo de Israel queimava incenso em honra dela” (2 Reis 18:1-4, NTLH).

Por que Israel ainda estava adorando a ser-pente que Moisés �zera para eles no deserto? Eles ainda não haviam entendido o fato de que o poder para curar residia em Deus. Em vez disso, �zeram um ídolo de Sua providência. Será que nós não fazemos a mesma coisa?

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

Um dos recursos que você tem como professor dos adolescentes é a vida cristã e a experiência dos membros mais velhos da igreja. Pode-se pedir a eles que com-partilhem experiências do seu passado ou entrevistá-los sobre vários aspectos de sua jornada cristã. E não se esqueça de incluir o pastor em sua lista de recursos.

No estudo desta lição, há distintamente a possibilidade de que os alunos �quem tão envolvidos com as ações insanas dos israeli-tas e com as respostas de Deus para eles que não percebam a crise que está ocorrendo no relacionamento entre Deus e Seu povo.

Quem sabe valeria a pena trazer um ca-sal (esposo e esposa) à classe e deixá-los usar cinco minutos para compartilhar o que eles fazem para manter seu relaciona-mento forte e cristão.

Em todo relacionamento, existem altos e baixos, e foi esse o caso do relacionamento de Israel com Deus no deserto. Eles ainda estavam se conhecendo, após centenas de anos de separação no Egito.

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Plano de leitura: Patriarcas e Profetas, capítulos 37 e 38

Anotações

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Março/Abril

Dom. 29 – 1 Samuel 6; 7:1 e 2

Seg. 30 – 1 Samuel 8

Ter. 31 – 1 Samuel 9

Qua. 1o – 1 Samuel 10; 11:12-15

Qui. 2 – 1 Samuel 12

Sex. 3 – 1 Samuel 15

Sáb. 4 – 1 Samuel 16

Dom. 5 – 1 Samuel 17

Seg. 6 – 1 Samuel 18:1-16; 19

Ter. 7 – 1 Samuel 20

Qua. 8 – 1 Samuel 24

Qui. 9 – 1 Samuel 26

Sex. 10 – 1 Samuel 31

Sáb. 11 – 2 Samuel 1

Dom. 12 – 2 Samuel 5

Seg. 13 – 2 Samuel 7

Ter. 14 – 2 Samuel 15

Qua. 15 – 2 Samuel 18

Qui. 16 – 2 Samuel 22

Sex. 17 – 1 Reis 1:28-53

Sáb. 18 – 1 Reis 3; 4:20-34

Dom. 19 – 1 Reis 5

Seg. 20 – 1 Reis 6

Ter. 21 – 1 Reis 7

Qua. 22 – 1 Reis 8

Qui. 23 – 1 Reis 10

Sex. 24 – 1 Reis 11:6-43

Sáb. 25 – 1 Reis 12

Dom. 26 – 1 Reis 13

Seg. 27 – 1 Reis 17

Ter. 28 – 1 Reis 18

Qua. 29 – 1 Reis 19

Qui. 30 – 1 Reis 21

Junho Seg. 1o – Jó 1 e 2

Ter. 2 – Jó 42

Qua. 3 – Salmos 1, 15 e 19

Qui. 4 – Salmos 23, 24, e 27

Sex. 5 – Salmo 37

Sáb. 6 – Salmos 39, 41 e 42

Dom. 7 – Salmos 46 e 47

Seg. 8 – Salmos 67 e 73

Ter. 9 – Salmo 78

Qua. 10 – Salmos 84 e 90

Qui. 11 – Salmos 91 e 92

Sex. 12 – Salmos 96-98

Sáb. 13 – Salmo 103

Dom. 14 – Salmo 106

Seg. 15 – Salmos 119:1-56

Ter. 16 – Salmos 119:57-104

Qua. 17 – Salmos 119:105-176

Qui. 18 – Salmos 121, 122,

124 e 125

Sex. 19 – Salmos 148-150

Sáb. 20 – Provérbios 1

Dom. 21 – Provérbios 3

Seg. 22 – Provérbios 4

Ter. 23 – Provérbios 10

Qua. 24 – Provérbios 15

Qui. 25 – Provérbios 20

Sex. 26 – Provérbios 25

Sáb. 27 – Eclesiastes 1 e 3

Dom. 28 – Eclesiastes 5

Seg. 29 – Eclesiastes 7

Ter. 30 – Eclesiastes 11 e 12

Maio

Sex. 1o – 2 Reis 1

Sáb. 2 – 2 Reis 2

Dom. 3 – 2 Reis 4

Seg. 4 – 2 Reis 5

Ter. 5 – 2 Reis 6

Qua. 6 – 2 Reis 7

Qui. 7 – 2 Reis 18

Sex. 8 – 2 Reis 19

Sáb. 9 – 2 Reis 20

Dom. 10 – 2 Reis 22

Seg. 11 – 2 Reis 23:36 e 37; 24

Ter. 12 – 2 Reis 25

Qua. 13 – 2 Crônicas 36

Qui. 14 – Esdras 1

Sex. 15 – Esdras 3

Sáb. 16 – Esdras 4

Dom. 17 – Esdras 5

Seg. 18 – Esdras 6

Ter. 19 – Esdras 7

Qua. 20 – Esdras 8

Qui. 21 – Neemias 1

Sex. 22 – Neemias 2

Sáb. 23 – Neemias 4

Dom. 24 – Neemias 5

Seg. 25 – Neemias 6

Ter. 26 – Neemias 8

Qua. 27 – Ester 1 e 2

Qui. 28 – Ester 3 e 4

Sex. 29 – Ester 5 e 6

Sáb. 30 – Ester 7 e 8

Dom. 31 – Ester 9 e 10

Ano Bíblico

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