ABVO-Noticias-nr-11-mês-07-2012

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    ABVO NOTCIAS

    Santa Catarina - Ano II - Julho - 800 Exemplares - Distribuio Gratuita

    Jornalista Responsvel: Ana Paula Meurer (SC 02788-JP) / Impresso: Artes Grcas RioSul

    Associao Barriga Verde dos Ociais Militares Estaduais de Santa Catarina

    Edio

    N 11

    INAUGURADA ESCOLA DEPREPARAO DE OFICIAIS

    Teto nico

    Cerca de 200 pessoas, entre alunos, professores, o-ciais e convidados, participaram da palestra inauguraldo Curso de Especializao em Direito Pblico com nfase

    na rea Criminal no dia 12 de agosto. Tendo como tema''A vitimizao no Estado de Santa Catarina'', a palestra foiproferida pelo Cel Nazareno Marcineiro Comandante Geralda PMSC. Aps a palestra, foi servido um coquetel.

    As aulas, que comearam no dia 13, so oferecidaspela Escola de Preparao de Ociais da Associao Bar-riga Verde em parceria com a Univali e contam com umacompleta grade curricular para qualicar os alunos.

    O objetivo do curso preparar as pessoas interes-sadas para o concurso de Ociais da PM e promover a for-mao continuada dos participantes por meio de aborda-gem conceitual, em consonncia com as demandas sociais

    complexas relativas ao direito pblico e em particular coma rea criminal.

    E ainda nesta edio:

    Consideraes sobre a Academia de Letras dosMilitares Estaduais Pg. 4

    Reunio com os Comandos Gerais

    Pg. 2

    Conra algumas das aulas e servios oferecidospela ABVO Pg. 5

    Acompanhe o oramento do ms de fevereiroPg. 8

    Dando continuidade s tratativas para a implantaodo teto salarial nico no Estado, o Presidente da ABVO, junto

    com a comisso dos Presidentes de Associaes, estiveramreunidos na tarde do dia 08 de agosto com o Secretrio daAdministrao Milton Martini.

    A comisso foi bem recebida e discutiu as diversas im-plicaes e alternativas jurdicas e nanceiras para a soluodesse problema.

    A prxima reunio ser com o Secretrio de Estado daFazenda.

    No dia 22 de julho, o Programa Justia eCidadania da PMSC, do SBT, exibiu uma

    entrevista com o Cel Rogrio Martins obre

    criao e o funcionamento da Escola de

    Preparao dos Ofciais.

    Boas-vindas!!

    No ltimo ms, a Associao ganhou mais um asso-

    ciado: Ademir da Rocha.

    Seja bem-vindo!!

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    2 ABVO NOTCIAS www.abvo.com.br /Julho de 2012

    ACONTECEU

    Com o objetivo de buscar um unio maior de esforos em torno dos obje-tivos organizacionais das Corporaes e das classes da Polcia Militar edo Bombeiro Militar, esto sendo realizadas, periodicamente, encontros dosPresidentes de Associaes com os Comandos Gerais.

    O presidente da ABVO, Cel Rogrio Martins, tem participado ativamentedesses encontros, dando sugestes e contribuies para que essa nalidadeseja alcanada. Durante o ltimo encontro, no dia 19 de julho, os presentesdiscutiram diversos assuntos de interesse dos militares estaduais.

    No seu pronunciamento, o Coronel Rogrio destacou importantesquestes que envolvem a carreira jurdica, o teto salarial, subsdio, Hospital daPolcia Militar, poder de polcia administrativa, apoio ao comando do Corpo deBombeiros contra a PEC dos bombeiros voluntrios e a ao conjunta contra aPEC 37 que quer retirar poderes da Polcia Mililtar e do Ministrio Pblico.

    Ele tambm apresentou proposta para criao de um Frum dos Presi-dentes de Associaes e a contratao de um caderno publicitrio a ser en-cartado em todos os jornais do Estado. ''A inteno enaltecer os resultadospositivos das aes da Polcia Militar em prol da segurana pblica do Estado,como uma forma de enfrentar algumas campanhas difamatrias contra a Cor-porao'', explicou. A sugesto foi bem aceita por todos os presentes.

    No dia 31 de julho, o Procurador-Geral de Justia recebeu o Coronel da Polcia Militar deSanta Catarina Marlon Jorge Teza, Presidente da Federao Nacional de Entidades de O-ciais Militares Estaduais (FENEME), e tambm os Coronis Fred Harry Schauffert e RogrioMartins, respectivamente Presidentes da ACORS e da ABVO.

    Depois de participarem da re-unio do Conselho Nacional dosComandantes Gerais das PolciasMilitares e Corpos de BombeirosMilitares (CNCG), foi a vez de for-talecer o contato com a entidadedos Ociais Militares para unir for-as contra a aprovao da PEC37. O Presidente Marlon conrmoua disposio das entidades quecompem a FENEME em participar

    das aes conjuntas em seus Estados.Tambm no dia 31, os presidentes das associaes reuniram-se com o Coronel

    Nazareno Marcineiro, para tratar de assuntos pertinentes promoo de ociais.

    Crdito da foto: Centro de Comunicao Social da PMSC

    Reunio com os Comandos Gerais

    Reunies abordam PEC 37 e promoo de ofciais

    Crdito da foto: Centro de Comunicao Social da PMSC

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    ACONTECEU

    www.abvo.com.br /Julho de 2012 ABVO NOTCIAS 3

    A ABVO parabeniza nossos associados que sero promovidos no dia 11 de agosto. Desejamos ainda mais sucesso em mais esta etapa da car-reira.

    A CoronelTen Cel PM JOO RICARDO BUSI DA SILVATen Cel PM VNIO LUIZ DALMARCOTen Cel PM MARIA DE FTIMA MARTINSTen Cel PM MAURO TEODORO BIRCKHOLZTen Cel PM GIOVANI DE PAULATen Cel PM ROGRIO LUIZ KUMLEHNTen Cel PM MAURO ALMIR MARZAROTTOTen Cel PM HILTON HUBERT PICKLER

    A Tenente-CoronelMaj PM IBRAIM FRANZ JNIORMaj PM SIDNEI SCHMIDTMaj PM MARCOS AURLIO LINHARESMaj PM MIRACI JOS MONTIBELLERMaj PM CLIO JOS MEDEIROS

    Promoo de ofciais

    A MajorCap PM VALRIO FRANCISCO DA SILVACap PM ALFREDO VON KNOBLAUCHCap PM RENATO ABREU

    Cap PM LUCIANO GABRIEL THIELECap Cap PM ALDO NUNES DA SILVA JNIORCap PM SANDRO NUNESCap PM SRGIO ROGRIO SILVA DE VARGASCap PM MAURCIO SILVEIRACap PM ANDR ALVESCap PM SLVIO LUS FERNANDES

    No dia 27 de julho, aconteceu a solenidade de formatura militar do Curso de Formao de Ociais (CFO) 2012, evento que foiprestigiado e apoiado pela ABVO. Alm da formatura, a Associao sempre apoia os Cadetes durante todo o curso, com patrocniospara os eventos, festas, entre outros.

    Formatura do CFO 2012

    Crdito da foto: Centro de Comunicao Social do BMSC

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    FIQUE POR DENTRO

    4 ABVO NOTCIAS www.abvo.com.br / Julho de 2012

    Consideraes sobre a ACADEMIA DE LETRAS DOS MILITARES ESTADUAIS

    A iniciativa, como no poderia deixar de ser, foi dos Comandos das duas Corporaes: Polcia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. Algunsociais se reuniram para discutir sobre a criao de um organismo de pesquisa cientca, com dados, experimentaes e estatsticas, para aper-feioarmos as nossas lides operacionais, dando assim uma melhor resposta s necessidades da populao.

    No entanto, a ideia evoluiu para uma Academia de Letras, onde o objetivo no poder ser, com certeza, somente o tcnico. Um sodalciodesse tipo dever ir mais alm. Aventou-se tambm a hiptese de criar um Instituto Histrico, o que se revelaria importante tambm, com o resgatecontinuado da nossa histria, seus fatos e seus vultos. Contudo, o foco foi um pouco mais alm, e para minha alegria os comandantes vislumbra-ram a possibilidade de criao de uma Academia de LETRAS, a exemplo da PM de Minas Gerais.

    Pensamos em voos mais amplos, holsticos, literrios. E temos gente com capacitao para tal, pois isto se consegue no com um cursosomente, ou um livro somente, mas com vivncia, experincia, os percalos, os senes, a busca de aperfeioamento como ser humano, comosujeito ativo de um tempo complexo. No uma lide meramente tcnica. J devem ter observado que em todas as academias deste Brasil e domundo se encontram pessoas mais vividas, mais experientes, o que no impede o ingresso de um jovem dotado de atributos mais que comunsnesta rea do saber humano que convive com a Arte e o Belo. Convivamos, fomentemos e demos mrito rea tcnica, sim, e isso ser feito, massem esquecer que uma academia deve seguir mais alm.Se a Academia de LETRAS, importante se faz o domnio mais aperfeioado possvel do idioma, da Literatura como histria e como arte, nas suasmanifestaes de contos, crnicas, ensaios, critica literria, romance, e mesmo a poesia, considerada nas academias o nctar, a essncia, a partemais nobre do semear palavras, forma muito especial de enobrecer a vida.

    O estudo histrico de nossos fatos e vultos se encaixa tambm nesse desiderato, motivo pelo qual estes trabalhos so igualmente relevantes.Posso citar como exemplo o nosso coronel Edmundo, que exerce a crnica e o conto de forma sutil, elegante, ao mesmo tempo em que nos brindacom registros de nossa histria. A se encerram, alm do resgate histrico, o seu estilo literrio, o seu estro, a sensibilidade no manejar das pala-vras, virtudes que nosso decano expe em seus livros. Poderia citar outros ociais.Temos que vericar vrios critrios, e no somente o livro. Alguns pensam, de outro modo, importar somente a titulao, costume muito perseguidoneste pas de muitos diplomas e pouco saber. No desfao o ttulo, senhores, mas ele tambm no pode ser critrio exclusivo. A melhor cronistacatarinense, e isso reconhecido nas academias de letras, no tem curso superior. autodidata.Que critrios para ingresso numa academia poderamos enumerar, j que somos quase matemticos?

    - os livros, sim, com qualidade nas reas que o estatuto dene.

    - a titulao, sim, que pode ensejar o aperfeioamento do mister literrio.

    - espaos literrios ou em outras reas do saber em blogs e jornais.

    - o currculo pessoal, tcnico e literrio.

    - os prmios obtidos por atividade literria, histrica ou tcnica. Note-se que no necessrio ser acadmico para ganh-los.

    - valor intelectual reconhecido e respeitado no seio de seus pares. Temos militares assim que no publicaram livros.

    - publicao de artigos, ensaios, colunas, trabalhos acadmicos.

    - participao com conferencista em seminrios, simpsios, etc.

    - devotamento e entusiasmo causa. Isso, creiam os senhores, muito vericado quando de concursos para preenchimento de cadeirasliterrias vagas. Uma histria de vida anterior

    - trabalho como instrutor ou professor, ou diretor de estabelecimento de ensino mdio ou superior. (As academias tendem a considerarmais importante o magistrio da Lngua Portuguesa e Literatura).

    Vejam, meus caros, que j esto a listados dez critrios, alguns objetivos, outros subjetivos, mas bem ou mal, considerados No h porquecar somente no livro e na titulao, embora, repita, sejam importantes. No ano de 2013, se a Academia se tornar uma realidade, sero feitos con-cursos para ingresso, devendo todos esses critrios ser observados.

    Alguns comentam que s entraram ociais. Particularmente, aps comunicar ao Comando, convidei um ocial e dois graduados, senhores.Somente o ocial aceitou. Praas podero concorrer no futuro, ou melhor, a partir do ano que vem. E, bem ou mal, neste momento, a palavra im-portante ser a dos comandantes, e sob este aspecto posso armar que tudo est sendo gerido de maneira democrtica. O Coronel Nazareno tem,at aqui, aceitado todas as minhas sugestes, j que estou encarregado de administrar o processo de fundao e instalao da Academia. Pelolado do Corpo de Bombeiros, os indicados foram escolhidos por eles, agradecendo eu ao coronel Marcos Oliveira por sua participao solidriaem nossos encaminhamentos.

    Caminharemos assim, com crticas, a maioria construtivas, algumas destrutivas, pois este o modo pelo qual o grande teatro da vida serealiza.

    CordialmenteCel RR Roberto Rodrigues de Menezes

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    O ASSOCIADO EM PRIMEIRO LUGAR

    Escritrio de advocacia obtmxito em deesa de associado

    www.abvo.com.br / Julho de 2012 ABVO NOTCIAS 5

    No dia 07 de agosto, foram retomadas as au-las de Yga na ABVO, que estavam suspen-sas devido a problemas de sade da profes-sora.

    Yga

    Praticar uma dana pode trazer inmeros benefcios para o desenvolvimento de crianas e adolescentes. A partir de setembro, esse pblicopoder contar com as aulas do Estdio de Dana Pli, localizado na ABVO. Com durao de uma hora, as novas aulas sero realizadas no perododa da tarde duas vezes por semana.

    A Professora Frida DellAntonio destaca que o bal uma arte que estimula a sociabilidade e a cordialidade, melhorando tambm a a pos-tura, a exibilidade, a fora muscular e auxiliando no domnio do equilbrio e da concentrao. Nas aulas, as alunas aprendero o bal desde abase at a utilizao da sapatilha de ponta. Todo o contedo em sala de aula especco para cada idade e cada nvel de aprendizado. Frida

    Graduada em Dana pela PUC/PR e ps-graduada em Dana Cnica pela UDESC. Trabalha com bal h mais de 20 anos e j realizou inmerosespetculos de dana pelo Pas.

    Ballet para todos na ABVO!

    TRAGA SEUS FILHOS PARA FAZERUMA AULA EXPERIMENTAL!!!

    O incio das turmas ser em setembro. Os associados tm desconto nas mensali-dades.Horrios: sempre nas 3 e 5

    - 14:30 as 15:30 (alunas de 6 a 9 anos)- 15:30 as 16:30 (alunas de 10 a 15 anos)

    Dynamus ClubNossos associados podem adquirir produ-tos e servios de diversas empresas comdesconto por meio do convnio com a Dy-namus Club. O site disponibiliza descontos

    exclusivos a grupos de associados, comoreservas em Hotis, ofertas em concession-rias de veculos, eletrnicos, entre outros.Para acessar o site da empresa e conhecertodas as ofertas, necessrio entrar na reaRestrita aos Associados, cadastrar email,CPF e efetuar a compra.

    Ingls

    Esto abertas as inscries para o cursode ingls, com incio previsto para agosto.Com valores mais acessveis, as aulas, ofe-recidas pela MacroIdioms, sero realizadas

    na sede urbana da ABVO.Entre em contato com a secretaria paramais informaes.

    O escritrio de advocacia do Dr. Nilton Macedo Machado, que prestaAssessoria Jurdica para a ABVO, juntamente com o Presidente Cel RogrioMartins , participaram nessa quarta-feira (08) de uma audincia na Auditoria daJustia Militar para defesa de um associado processado em ao decorrente doservio.

    Tendo com resultado o encerramento do processo, a audincia foi con-siderada um sucesso. Outras aes dessa natureza, assim como aes particu-lares e da classe, como hora extra, teto salarial e indenizaes, tambm estosendo enfrentadas pelo escritrio, que atende diarimente na secretaria da sede

    social, na Trindade.Agende seu horrio e venha conhecer mais excelente servio que estdisponvel a todos os nossos associados!

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    6 ABVO NOTCIAS www.abvo.com.br /Julho de 2012

    No dia 18 de setembro comemora-se o dia dos smbolosnacionais. A Constituio do Brasil promulgada em 05 de outu-bro de 1988, no 1 do Artigo 13, preconiza que a bandeira, ohino, as armas e o selo nacionais, so os smbolos da Repbli-ca Federativa do Brasil; autoriza ainda as demais unidades daFederao, ou seja, Estados, Distrito Federal e Municpios, ter-em smbolos prprios. O atual texto constitucional consolida atradio das Cartas Magnas anteriores, exceto a de 1967 queprescrevia como smbolos nacionais apenas a bandeira e o hinonacionais. O texto constitucional deixa bem claro que so quatroos smbolos nacionais (bandeira, hino armas e selo); portanto, alei maior excludente no admite outros smbolos. Vez por outra,

    cronistas desavisados e despreocupados com a correo legal,alardeiam a existncia de outros smbolos como o pau-brasil, aor do ip amarelo ou ainda o sabi, como smbolos nacionais;esses elementos so smbolos segmentrios. O pau-brasil (Cae-salpinia Echinata Lam) rvore nacional conforme Lei n 6.607,de 7 de dezembro de 1978; o ip-amarelo (Tabebuia Vellosoi)foi declarada or nacional em 1961 pelo Presidente Jnio Quad-ros; e nalmente, o sabi (Turdus Ruventris) a ave smbolorepresentativo da fauna ornitolgica brasileira, conforme decretofederal s/n, de 3 de outubro de 2002. Portanto, a simples leiturados textos legais, j deixa claro que os smbolos nacionais so osquatro previstos na Carta Magna e os trs ltimos so smbolosde segmentos, dois de elementos da ora e um da fauna.

    O termo smbolo do grego smbolon e do latim sym-bolu, de acordo com o Mestre Aurlio (FERREIRA, 2009,

    p.1847), aquilo que: designa um elemento representativo queest (visvel) em lugar de algo (invisvel) que pode ser objeto ouideia; por um princpio de analogia, representa ou substitui outracoisa, (balana - justia); tem valor evocativo, mgico ou mstico,(cruz - cristianismo); ou ainda objeto material, que por convenoarbitrria, representa ou designa uma realidade complexa (ban-deira nao).

    O termo nao (nacional) do latim natione, tambmreportando aos ensinamentos do Mestre Aurlio (FERREIRA,2009, p.1381), o agrupamento de seres, geralmente xos numterritrio, ligados por origem, tradies e lembranas, costumes,cultura, interesses e aspiraes, e, em geral por uma lngua; opovo de um territrio organizado politicamente sob um nico gov-erno. A Wikipdia, enciclopdia livre disponvel na Internet, emsua verso na lngua portuguesa, orienta que a rigor, os elemen-

    tos clssicos territrio, religio, lngua, costumes e tradio, porsi s, no constituem o carter de uma nao. Orienta ainda quea maioria dos estudiosos admite que o elemento essencial, quese mostra condio subjetiva para a formao de uma nao, o vnculo que une estes indivduos, determinando entre eles aconvico de um querer viver coletivo.

    O Cadernos do Museu n 9 (CMARA DOS DEPUTA-DOS, 2009, p.9), publicao da Cmara dos Deputados, abor-dando o histrico da criao dos smbolos nacionais, mostra comrara felicidade que os smbolos nacionais representam a Naobrasileira, o povo brasileiro, seus ideais, suas glrias e conquis-tas, as suas organizaes polticas, a relao direta do cidadocom o Brasil e sua histria. E acrescenta, por isso so elemen-tos essenciais para a armao da nacionalidade, a construoda democracia, a consolidao dos ideais democrticos e a pro-

    moo da cidadania.

    ARTIGO

    OS SMBOLOS NACIONAIS

    O principal suporte legal que dispe sobre a forma e apresenta-o dos smbolos nacionais, a Lei n 5.700, de 1 de setem-bro de 1971, alm de insuciente, decorridos quarenta anos dapublicao, sequer foi regulamentada conforme manda o artigo43. Houveram alteraes de atualizao bem verdade, masno a devida regulamentao. Alm da legislao acima citadasurgiram outras legislaes pontuais e esparsas, que mais con-fundem do que enriquecem, esclarecem e aperfeioam aquela,como a Lei n 12.157, de 23 de dezembro de 2009, que mandahastear a bandeira do MERCOSUL em importantes repartiespblicas do pas. A legislao militar minuciosamente detal-hada, mas de mbito e conhecimento restrito. Alguns autores, na

    falta de regulao no mbito civil, tm buscado no que couber ecomo doutrina, orientaes de uso e culto na legislao militar.Os dois smbolos mais conhecidos e identicados pelo

    povo brasileiro so a Bandeira Nacional e o Hino Nacional. de conhecimento geral, em especial entre os prossionais quefazem cerimonial, violaes grosseiras no uso e culto a essessmbolos em total desacordo com a legislao nacional e pro-cedimentos internacionais frutos de acordos multilaterais. O des-respeito aos smbolos nacionais deve-se por insucincia de for-mao e informao, mas principalmente por falha (ou a falta de)na educao cvica do sistema de ensino das nossas escolasdo ensino fundamental e mdio.

    Os smbolos nacionais, as mais caras representaesda ptria, expressando a independncia da nao e do povo,s tm legitimidade quando integralmente aceitos, respeitados,

    conhecidos e reconhecidos por todos.Os smbolos nacionais so ideias, princpios, dogmas e lemasque adquirem forma e contedo, transformando-se em ex-presses simblicas do povo e da nao. a linguagem silen-ciosa que emociona, venera e respeita o nosso povo feito nao. a linguagem dos sentimentos do povo, para tanto precisoconhecer cada procedimento especco.

    Para cultuar corretamente a Bandeira e o Hino nacionais,necessrio se faz conhecer a legislao e normas decorrentes,e mais ainda conhecer tambm as doutrinas de uso e culto for-muladas por estudiosos do assunto.

    Os smbolos nacionais esto presentes nos estabeleci-mentos de ensino, nas cerimnias, nos eventos solenes, nos de-sportos, nas reparties pblicas, nas manifestaes pblicasde regozijo e em empresas e propriedades privadas pelo Brasil

    afora, portanto preciso, conhecer e estudar os nossos smbolosptrios. No se trata com respeito aquilo que no se conhece.Os smbolos nacionais sustentam e denem, identidade

    inconfundvel e integral de um povo, sua cultura, seus valores eseu territrio. Faz sentido a constatao do eminente Professore membro da Academia Catarinense de Letras Theobaldo CostaJamund, ao reclamar que quase sempre delegada aos malorientados serventes das reparties pblicas, a atribuio dezelar pelo culto Bandeira Nacional. Diz ele: Levam e trazem asbandeiras com a mesma naturalidade de levar e trazer o balde ea vassoura.

    Fredolino Antnio DavidDiretor de Ensino, Pesquisa e Extenso do

    Comit Nacional de Cerimonial e Protocolo

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    DO QUE FEITA A ESPADA?

    So valores morais, de honra, orgulho, coragem e lealdade. Mas so valores muito intrnsecos carreira militar.Liberdade e amor que no esto no dicionrio. por isso to profundo em cada um de ns, Militares Estaduais.No estamos, mas somos Estado e Governo antropomorzados. Vestimos o corpo carnal e nito, mas somos anjosimortais da sociedade. Doamos a nossa juventude, o momento mais sublime da nossa vida, em defesa da grei. Onosso acordo de resultados dar a vida se preciso for. Este o nosso pacto. A espada, o nosso smbolo de ao eterno.Ns partimos, a espada ca.Constitumos uma classe pequena. A Academia Militar nos molda, despolitizados, castrados e manietados. Mas a fac-uldade do senso comum e o desejo ardente de servir ao povo ajudam a lapidar a pedra bruta. Evolumos. Existimospara servir sem subservincia.

    Foi assim que o meu colega Coronel BM JOS LUIZ MASNIK, da Turma Coronel Lopes Vieira, Aspirante-a-Ocial de 4 de dezembro de 1981, sempre enfrentou as misses que assumiu. Jamais tergiversou, sempre liderandoos seus comandados com energia, mas sem soberba.

    Valeu-se do seu livre arbtrio para entrar de cabea erguida pelo Porto das Armas da Academia de PolciaMilitar da Trindade e da mesma maneira o faz agora no crepsculo da sua carreira. No pediu, no implorou para serou deixar de ser. No se prendeu cadeira do Comando. Teve a dignidade de entrar e sair na hora certa. Lega aosque o sucedero uma Corporao moderna e preparada para honrar o lema do Corpo de Bombeiros Militar Barriga-Verde Vida Alheia e Riquezas Salvar!.

    Assim a vida! Um verdadeiro baile. Vamos vivendo e bailando. Recorda, nobre amigo, que Uma vez ter-minado o jogo, o rei e o peo voltam para a mesma caixa. Siga sereno, nosso eterno 01, que serei o ltimo baluarteda turma a apagar a luz e fechar a porta sem no entanto nos curvarmos s injustias.Sucesso e um forte abrao fraternal.

    FRED HARRY SCHAUFFERTAluno Ocial PM n 12 do 3 CFO/81

    Cel PM Presidente da ACORS

    OPresidente da ABVO participou da solenidade em homena-gem ao Dia da Imprensa Catarinense, 181 anos, e aos 80

    anos de fundao da Associao Catarinense de Imprensa nodia 27 de julho.

    O evento foi realizado na Praa XV de novembro, juntoao busto de Jernimo Coelho, Patrono da Imprensa e da Ma-onaria Catarinenses.

    Na ocasio, o Cel Rogrio aproveitou a oportunidadepara conversar com diversos jornalistas, em especial com o Sr

    Ademir Arnon, Presidente da ACI, sobre assuntos de interesseda Polcia Militar e da prpria ABVO.

    Presidente da ABVO participa de solenidade em homenagem Imprensa Catarinense

    O presidente da ACORS, Cel Fred Schauffert, publicou uma nota em homenagem ao Cel BM Masnik, que deixou o comando do Corpo deBombeiros Militar de Santa Catarina. A diretoria da ABVO concorda com o contedo e publica a ntegra da mensagem abaixo:

    Crdito da foto: Marcelo Fernandes

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    Oramento FevereiroReunio da Diretoria

    A diretoria da ABVO realizou sua reunio mensal na noite de 30 dejulho. Buscando sempre a melhoria do atendimento e servio aosseus associados, os integrantes debateram questes administra-tivas, como a situao das obras na sede urbana, o novo servio

    jurdico oferecido pela ABVO e a avaliao da Escola de Prepara-o dos Ociais. Tambm foram abordados assuntos classistas einstitucionais. O encontro tambm contou com a presena do chefToni da Silva, do Restaurante Sobrllia.