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Ação de Reparação de Danos Materiais e Lucros Cessantes Petições - Ações Indenizatórias - Acidente de trânsito ocasionado pelo réu. Como o veículo do autor é utilizado para exercer atividade que lhe dá o sustento, requer os lucros cessantes além dos danos emergentes. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE .... .................................., pessoa jurídica de direito privado, neste ato representada por seu sócio Sr. ...., com endereço na Rua .... .... na Cidade de ...., por seu advogado e procurador infra-assinado (procuração em anexo),com escritório profissional na Rua .... ...., na Cidade de ...., vem, com fulcro no art. 159 e 1059 do Código Civil, art. 275, inciso II, alinea e do Código de Processo Civil, requer a presente AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E LUCROS CESSANTES CAUSADOS EM ACIDENTE DE VEÍCULO - RITO SUMÁRIO, CONTRA ...................................., estado civil e profissão ignorados, residente e domiciliado na Rua .... ...., na Cidade de ...., pelos motivos e razões que passa a expor: I -Em data de ...., por volta das .... horas, o veículo marca ...., modelo ...., cor ...., taxi, placa ...., de propriedade da Requerente e dirigido na ocasião pelo preposto e motorista da Requerente ...., quando transitava pela Rua ...., sentido bairro-centro ao chegar no cruzamento com a Rua ...., posicionou seu veículo junto a faixa divisória de pista acionando o pisca-pisca, indicando que efetuaria a conversão à esquerda para ingressar na mesma Rua ...., tendo parado o veículo, eis que em sentido contrário em que trafegava transitavam outros veículos, quando inopinadamente foi abalroado na traseira, pelo veículo marca ...., modelo ...., cor ...., placa .... de propriedade e dirigido pelo Requerido, o qual transitava pela mesma Rua .... e no mesmo sentido do veículo da Requerente, em velocidade incompatível e sem os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, e com esta imprudência e negligência chocou-se contra a traseira do veículo do Requerente, quando este se encontrava parado, e com o sinaleiro indicando sinal à esquerda, para ingressar na Rua ...., conforme se vê pelo Boletim de Acidente. II -Conforme acima alegado, constata-se culpa única e exclusiva do Requerido, eis que o veículo dirigido por este abalroou a traseira do veículo da Requerente, quando este encontrava-se parado, sinalizando que ingressaria à esquerda para adentrar na Rua ...., aguardando o fluxo de veículos que transitavam em sentido contrário, e com isso o mesmo Requerido infringiu as regras elementares de trânsito, descumprindo os art. 175, inc. I, III do RCNT que rezam: Art. 175 - É dever de todo condutor de veículo: "I - dirigir com a atenção e os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Ação de Reparação de Danos Materiais e Lucros Cessantes

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Ação de Reparação de Danos Materiais e Lucros CessantesPetições - Ações Indenizatórias - Acidente de trânsito ocasionado pelo réu. Como o veículo do autor é utilizado

para exercer atividade que lhe dá o sustento, requer os lucros cessantes além dos danos emergentes.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ....

.................................., pessoa jurídica de direito privado, neste ato representada por seu sócio Sr. ...., com endereço na Rua .... nº .... na Cidade de ...., por seu advogado e procurador infra-assinado (procuração em anexo),com escritório profissional na Rua .... nº...., na Cidade de ...., vem, com fulcro no art. 159 e 1059 do Código Civil, art. 275, inciso II, alinea e do Código de Processo Civil, requer a presente

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E LUCROS CESSANTES CAUSADOS EM ACIDENTE DE VEÍCULO - RITO SUMÁRIO,

CONTRA ...................................., estado civil e profissão ignorados, residente e domiciliado na Rua .... nº ...., na Cidade de ...., pelos motivos e razões que passa a expor:

I -Em data de ...., por volta das .... horas, o veículo marca ...., modelo ...., cor ...., taxi, placa ...., de propriedade da Requerente e dirigido na ocasião pelo preposto e motorista da Requerente ...., quando transitava pela Rua ...., sentido bairro-centro ao chegar no cruzamento com a Rua ...., posicionou seu veículo junto a faixa divisória de pista acionando o pisca-pisca, indicando que efetuaria a conversão à esquerda para ingressar na mesma Rua ...., tendo parado o veículo, eis que em sentido contrário em que trafegava transitavam outros veículos, quando inopinadamente foi abalroado na traseira, pelo veículo marca ...., modelo ...., cor ...., placa .... de propriedade e dirigido pelo Requerido, o qual transitava pela mesma Rua .... e no mesmo sentido do veículo da Requerente, em velocidade incompatível e sem os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, e com esta imprudência e negligência chocou-se contra a traseira do veículo do Requerente, quando este se encontrava parado, e com o sinaleiro indicando sinal à esquerda, para ingressar na Rua ...., conforme se vê pelo Boletim de Acidente.II -Conforme acima alegado, constata-se culpa única e exclusiva do Requerido, eis que o veículo dirigido por este abalroou a traseira do veículo da Requerente, quando este encontrava-se parado, sinalizando que ingressaria à esquerda para adentrar na Rua ...., aguardando o fluxo de veículos que transitavam em sentido contrário, e com isso o mesmo Requerido infringiu as regras elementares de trânsito, descumprindo os art. 175, inc. I, III do RCNT que rezam:

Art. 175 - É dever de todo condutor de veículo:"I - dirigir com a atenção e os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.III - guardar distância de segurança entre o veículo que dirige e o que segue imediatamente à sua frente".III -Atentar-se que o veículo da Requerente, efetuava manobra regulamentar, eis que pretendia ingressar na Rua ...., à esquerda, tendo acionado o dispositivo luminoso indicador da esquerda, deslocou com antecedência o seu veículo para a faixa mais à esquerda na altura da linha divisória da pista, e estava na respectiva mão de direção, e parado, sendo que tal manobra é prevista no art. 175, inc. IX e XII do RCNT, e o acidente foi ocasionado pela negligência e imprudência do Requerido, eis que dirigiu seu veículo sem os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.IV -Após o acidente, o Requerido reconheceu sua culpabilidade pelo evento e pelos danos ocasionados no taxi, o qual no próprio local do acidente, emitiu a declaração manuscrita, assumindo a responsabilidade pelo acidente, assinando-a e inscrevendo o nº de sua carteira de identidade e telefone para contato.V -No dia seguinte o sócio-proprietário da Requerente entrou em contato com o Requerido, o qual negou-se de efetuar o pagamento dos danos efetuados no veículo.VI - Em decorrência do acidente o veículo da Requerente sofreu danos de grande monta, conforme se vê pelos orçamentos constantes dos Doc. nº .... nos valores de R$ ...., R$ .... e R$ ...., respectivamente.

Para se ter uma idéia melhor da extensão dos danos ocasionados no mesmo veículo da

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Requerente, anexa-se à presente as fotografias constantes dos Doc. nº ....VII - Em decorrência do acidente, o veículo da Requerente, de aluguel (taxi), permaneceu parado para reparos por .... dias.Tendo em vista os danos de grande monta verificados no veículo da Requerente que é de aluguel, taxi, conforme certificado constante do Doc. nº ...., e em virtude destes danos comprovados pelas fotos, o mesmo permaneceu em reparos durante .... dias e durante este período, com seu veículo danificado, deixou de auferir rendimentos, rendimentos estes que alcançam o valor diário R$ ...., conforme tabela expedida pela URBS, e este valor de R$ .... multiplicado por .... dias alcançam o valor de R$ ....O pedido principal referente à reparação dos danos no veículo do suplicante, e este se tratando de veículo de transporte de passageiro - taxi - traz implícita a condenação de lucros cessantes, devendo estes serem aferidos de acordo com a tabela da URBS, ou então ser apurado em liquidação de sentença, e este pedido encontra respaldo no art. 1059 do Código Civil.".....................................Não obstante a jurisprudência pacífica que a reparação de danos em acidente automobilístico contra veículo de transporte de passageiro - taxi - traz implícita a condenação de lucros cessantes, tal apuração, entretanto, no que respeita aos dias parados, ao valor deixado de perceber com as deduções das despesas de manutenção de veículo e de combustível, haverão de ser apurados com ampla discussão em liquidação de sentença.

Apelação conhecida e provida." (Ap. Cível 59162-6, Ac. 2176, 6ª. Cam. Cív., Rel. Juiz Jorge Massad, TA-PR, public. DJ 27/08/93)"..................................Comprovada a condição de motorista de taxi da vítima, que teve seu veículo de trabalho danificado no sinistro, a condenação por lucros cessantes dispensa outras evidências.Apelação e reexame necessários improvidos". (Ap. Cível 56925-1, Ac. 2032 da 6ª. Cam. Cível, TA-PR, Rel. Juiz Jorge Massad, public. DJ 06/08/93).

A Requerente convidou todos os esforços suasórios para a cobrança amigável dos danos e lucros cessantes sofridos em seu veículo, nada conseguindo, o que vem autorizar a interposição da presente ação.

Face ao exposto, requer se digne V. Exa. determinar a citação do Requerido, através de CORREIO com aviso de recebimento, para que conteste a presente ação em audiência de instrução e julgamento a ser designada e apresente as provas que quiser, querendo, sob pena de revelia, para a final julgar procedente a mesma ação, condenando o suplicado no pagamento do valor de R$ .... (....), referente aos danos materiais causados no veículo da Requerente e constante do menor orçamento, acrescidos dos lucros cessantes no valor de R$ ...., referentes aos .... dias que o veículo da Requerente permaneceu em conserto, totalizando R$ ...., acrescidos dos juros e atualização monetária a serem contados desde a data do evento, acrescidos ainda das custas e despesas processuais e honorários advocatícios na base de 20% sobre o total da condenação.

Requer ainda, a produção de todas as provas em direito permitidas, principalmente por provas documentais, periciais e testemunhais, cujo rol segue abaixo.

Dá-se a presente para os efeitos fiscais o valor de R$ .... (....).Nestes termos,

Pede deferimento. ...., .... de .... de .... .................. Advogado OAB/...

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AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E LUCROS CESSANTES

 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA.... ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE.......................

 .................................., pessoa jurídica de direito privado, neste ato representada por seu sócio Sr. ............, com endereço na Rua ............................................ nº .... na Cidade de ................., por seu advogado e procurador infra-assinado (procuração em anexo),com escritório profissional na Rua ................................ nº...., na Cidade de ......................., vem, com fulcro no art. 159 e 1059 do Código Civil, art. 275, inciso II, alínea e do Código de Processo Civil, requer a presente

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E LUCROS CESSANTES CAUSADOS EM ACIDENTE DE VEÍCULO - RITO SUMÁRIO,

CONTRA...................................., estado civil e profissão ignorados, residente e domiciliado na Rua .................................................................... nº ...., na Cidade de ................................., pelos motivos e razões que passa a expor:

I - Em data de ...., por volta das .... horas, o veículo marca .............., modelo ............, cor ........, táxi, placa ......., de propriedade da Requerente e dirigido na ocasião pelo preposto e motorista da Requerente ............, quando transitava pela Rua .............................................................., sentido bairro-centro ao chegar no cruzamento com a Rua ......................................................., posicionou seu veículo junto a faixa divisória de pista acionando o pisca-pisca, indicando que efetuaria a conversão à esquerda para ingressar na mesma Rua .................................................., tendo parado o veículo, eis que em sentido contrário em que trafegava transitavam outros veículos, quando inopinadamente foi abalroado na traseira, pelo veículo marca ..............., modelo ..........., cor ........, placa .............. de propriedade e dirigido pelo Requerido, o qual transitava pela mesma Rua ........................................... e no mesmo sentido do veículo da Requerente, em velocidade incompatível e sem os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, e com esta imprudência e negligência chocou-se contra a traseira do veículo do Requerente, quando este se encontrava parado, e com o sinaleiro indicando sinal à esquerda, para ingressar na Rua ........................................, conforme se vê pelo Boletim de Acidente.

II - Conforme acima alegado, constata-se culpa única e exclusiva do Requerido, eis que o veículo dirigido por este abalroou a traseira do veículo da Requerente, quando este encontrava-se parado, sinalizando que ingressaria à esquerda para adentrar na Rua ..................................................................., aguardando o fluxo de veículos que transitavam em sentido contrário, e com isso o mesmo Requerido infringiu as regras elementares de trânsito, descumprindo os art. 175, inc. I, III do RCNT que rezam:

Art. 175 - É dever de todo condutor de veículo:

"I - dirigir com a atenção e os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

II- guardar distância de segurança entre o veículo que dirige e o que segue imediatamente à sua frente".

III - Atentar-se que o veículo da Requerente, efetuava manobra regulamentar, eis que pretendia ingressar na Rua.........................................................., à esquerda, tendo acionado o dispositivo luminoso indicador da esquerda, deslocou com antecedência o seu veículo para a faixa mais à esquerda na altura da linha divisória da pista, e estava na respectiva mão de direção, e parado, sendo que tal manobra é prevista no art. 175, inc. IX e XII do RCNT, e o acidente foi ocasionado pela negligência e imprudência do Requerido, eis que dirigiu seu veículo sem os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

IV - Após o acidente, o Requerido reconheceu sua culpabilidade pelo evento e pelos danos ocasionados no táxi, o qual no próprio local do acidente, emitiu a declaração manuscrita, assumindo a responsabilidade pelo acidente, assinando-a e inscrevendo o nº de sua carteira de identidade e telefone para contato.

V - No dia seguinte o sócio-proprietário da Requerente entrou em contato com o Requerido, o qual negou-se de efetuar o pagamento dos danos efetuados no veículo.

VI - Em decorrência do acidente o veículo da Requerente sofreu danos de grande monta, conforme se vê pelos orçamentos constantes dos Doc. nº.......... nos valores de R$ .........., R$ .............. e R$ ..........., respectivamente.

Para se ter uma idéia melhor da extensão dos danos ocasionados no mesmo veículo da Requerente, anexa-se à presente as fotografias constantes dos Doc. nº ..................

VII - Em decorrência do acidente, o veículo da Requerente, de aluguel (táxi), permaneceu parado para reparos por.... dias.

Tendo em vista os danos de grande monta verificados no veículo da Requerente que é de aluguel, táxi, conforme certificado constante do Doc.nº......., e em virtude destes danos comprovados pelas fotos, o mesmo permaneceu em reparos durante .... dias e durante este período, com seu veículo danificado, deixou de auferir rendimentos, rendimentos estes que alcançam o valor diário R$ ...., conforme tabela expedida pela URBS, e este valor de R$ .... multiplicado por .... dias alcançam o valor de R$ .........

O pedido principal referente à reparação dos danos no veículo do suplicante, e este se tratando de veículo de transporte de passageiro - táxi - traz implícita a condenação de lucros cessantes, devendo estes serem aferidos de acordo com a tabela da URBS, ou então ser apurado em liquidação de sentença, e este pedido encontra respaldo no art. 1059 do Código Civil.

Não obstante a jurisprudência pacífica que a reparação de danos em acidente automobilístico contra veículo de transporte de passageiro - táxi - traz implícita a condenação de lucros cessantes, tal apuração, entretanto, no que respeita aos dias parados, ao

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valor deixado de perceber com as deduções das despesas de manutenção de veículo e de combustível, haverão de ser apurados com ampla discussão em liquidação de sentença.

“Apelação conhecida e provida.” (Ap. Cível 59162- 6, Ac. 2176, 6ª. Cam. Cív., Rel. Juiz Jorge Massad, TA-PR, public. DJ 27/08/93)

Comprovada a condição de motorista de táxi da vítima, que teve seu veículo de trabalho danificado no sinistro, a condenação por lucros cessantes dispensa outras evidências.

“Apelação e reexame necessários improvidos”. (Ap. Cível 56925-

1, Ac. 2032 da 6ª. Cam. Cível, TA-PR, Rel. Juiz Jorge Massad, public. DJ 06/08/93).

A Requerente convidou todos os esforços suasórios para a cobrança amigável dos danos e lucros cessantes sofridos em seu veículo, nada conseguindo, o que vem autorizar a interposição da presente ação.

Face ao exposto, requer se digne V. Exa. determinar a citação do Requerido, através de CORREIO com aviso de recebimento, para que conteste a presente ação em audiência de instrução e julgamento a ser designada e apresente as provas que quiser, querendo, sob pena de revelia, para a final julgar procedente a mesma ação, condenando o suplicado no pagamento do valor de R$ (....), referente aos danos materiais causados no veículo da Requerente e constante do menor orçamento, acrescidos dos lucros cessantes no valor de R$ ...., referentes aos .... dias que o veículo da Requerente permaneceu em conserto, totalizando R$ ...., acrescidos dos juros e atualização monetária a serem contados desde a data do evento, acrescidos ainda das custas e despesas processuais e honorários advocatícios na base de 20% sobre o total da condenação.

Requer ainda, a produção de todas as provas em direito permitidas, principalmente por provas documentais, periciais e testemunhais, cujo rol segue abaixo.

Dá-se a presente para os efeitos fiscais o valor de R$ (....).

Nestes termos,

Pede deferimento.............................................

........................, .... de ..................... de .........

___________________________Advogado OAB/...

Ação de Reparação de Danos Causados em Acidente de VeículosPetições - Ações Indenizatórias - O autor propõe ação de reparação de danos visando ressarcir-se de prejuízos materiais e lesões corporais causadas pela imprudência do réu na condução de seu veículo.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ....

.................................. (qualificação) portador da Cédula de Identidade/RG nº .... e do CPF/MF sob nº ...., residente e domiciliado na Rua .... nº ...., por sua procuradora in fine assinada, anexo (doc. ....), vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 159, 1.059 - 1.518 do Código Civil, artigo 275, Inciso II, letra "e" do Código Processual Civil e Lei nº 7.244/84, propor 

REPARAÇÃO DE DANOS, CAUSADOS EM ACIDENTE DE VEÍCULOS

em face de ........................................., pessoa jurídica de direito privado, com endereço na Rua .... nº ...., pelas razões de fato e de direito que passa a expor e requerer:

I - DOS FATOS:

1. O Autor, no dia .... às .... horas, trafegava no trecho da ...., retornando serviço/casa, com seu veículo ...., placa ..., ano ...., atendendo todas as exigências de trânsito, ocasião em que o veículo ...., placa ...., ano ...., que era dirigido por condutor ignorado, sem a cautela necessária e com manifesta imprudência, ao fazer conversão proibida, veio a colidir com o veículo de propriedade do Autor, jogando-o há .... metros barranco abaixo do acostamento, ocasionando lesões de natureza grave e danos materiais de elevada monta.

Page 5: Ação de Reparação de Danos Materiais e Lucros Cessantes

Ao colidir com o veículo do Autor, o causador do acidente parou por alguns instantes, tendo em seguida se evadido do local, ocasião em que alguns transeuntes saíram ao encalço do mesmo, conseguindo apenas anotar a placa.

Tais fatos foram documentados, cfe. se depreende do incluso Boletim nº ...., elaborado pela Polícia Rodoviária Federal, atestando a responsabilidade da Ré pela reparação do dano causado ao Autor.

O Autor procurou por diversas vezes a Ré, usando de todos os meios suasórios no sentido de compor amigavelmente o problema, informando a mesma que tal veículo causador do acidente fora vendido, porém não sabendo informar mais nada.

Não restando outra alternativa, o Autor ajuizou competente NOTIFICAÇÃO PREMONITÓRIA. Em resposta, a Ré informou ter sido o veículo vendido ao Sr. ...., como forma de pagamento pela aquisição de cotas da Empresa .... pela Ré.

Acontece, porém, que, após contato com o suposto comprador, este informou que o documento acostado às fls. .... e .... da Notificação, fora substituído na ocasião por outro documento, no qual o valor das cotas fora recebido em dinheiro e não em bens como alega a Ré., ficando este invalidado, inclusive sem o reconhecimento de firmas das assinaturas opostas, por outro

Ainda, o próprio Sr. ...., pessoa extremamente idônea, na qualidade de procurador geral da República, prontifica-se a esclarecer em juízo tais fatos.

E mais, cfe. Certidão de Histórico, expedida pelo DETRAN em data de ...., consta como proprietário ainda a Ré, a qual procurada novamente pelo autor, nega ser proprietária.

Não resta ao Autor outra alternativa do que propor a presente medida, diante dos prejuízos sofridos, somados ao fato de que o caminhão abalroado era de uso exclusivo para trabalho do mesmo, encontrando-se o mesmo sem o seu único bem, desempregado, com seqüelas e ainda com família para sustentar.

II - DOS DANOS CAUSADOS NO VEÍCULO ....

Os danos causados no veículo de propriedade do autor foram de considerada monta, dando perda total ao mesmo, cfe. pode-se verificar pelos inclusos orçamentos, danos estes que poderão ser avaliados pelas fotografias do veículo anexas.

III - DO DIREITO

O objetivo da presente ação é a indenização com a reparação das perdas e danos, conseqüente de ato de Responsabilidade Civil, que está amparada pela Legislação vigente e pela mais ampla jurisprudência ditada pelos nossos Tribunais.

Nestas condições, cumpre invocar a Lei substantiva que estabelece, categoricamente, no artigo 159 do Código Civil:

"ARTIGO 159 - aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência, imprudência violar direito ou causar prejuízo à outrem, fica obrigado a reparar o dano."

EXCELÊNCIA, no caso presente, o ato causador do dano se revestiu de inconteste imprudência e negligência por parte do condutor do veículo da Ré que, inadvertidamente, sem observância da prescrições legais e sem obedecer a legislação de trânsito, ao fazer conversão proibida, veio a chocar-se com aquele de propriedade do Autor, causando-lhe danos materiais e lesões corporais.

Assim, sem dúvida, a Lei ampara o direito do Autor, à luz de ampla jurisprudência pacífica de nossos Tribunais, sendo oportuno transcrever a seguinte emenda:

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"O Código Civil pátrio adota a teoria subjetiva da culpa, por imprudência do condutor do veículo, decorrente de inobservância de medidas previsíveis, de precaução e segurança, consideradas necessárias no momento para evitar o mal ou para não infringir a lei, impõe obrigação de indenizar.

Ausente qualquer prova de ter havido culpa da vítima pelo dano, responderá o causador do dano (RT 227/230)."

Segundo a legislação brasileira, o proprietário do veículo fica obrigado a reparar o dano, ainda que o mesmo seja conduzido por outrem.

A jurisprudência é iterativa e pacífica, como se viu anteriormente, com decisão do Excelso Supremo Tribunal Federal, "verbis":

"Responsabilidade Civil - Acidente de automóvel - SOLIDARIEDADE DO PROPRIETÁRIO - Responsabilidade Civil. Solidariedade do proprietário do veículo, decorrente do critério da escolha da pessoa a quem confiou o seu uso.

Inexistência da negativa das regras do artigo 896 e 1.521 - I do Código Civil." (RE nº 76.231 - SP, jurisprudência Brasileira, ed. Juruá/76, vol. 1, pág. 123).

IV - DO REQUERIMENTO FINAL:

ANTE O EXPOSTO, requer se digne Vossa Excelência:

1. Seja a Ré citada, para responder a presente ação, querendo, no prazo legal e sob as penas da lei;

2. Seja, a final, julgada procedente a presente ação, ao efeito de condenar a Ré ao pagamento do principal, valor de um caminhão similar, acrescido de juros, correção monetária, despesas processuais, honorários advocatícios na forma da lei e demais consectuários legais;

3. Seja concedido o benefício da Assistência Judiciária Gratuita ao Autor, dado a sua condição de pobreza, cfe. documento anexo;

4. A produção de todas as provas em direito admitidas, quais sejam, depoimento pessoal do representante legal da Ré, pena de confesso, prova testemunhal, cujo rol apresenta, juntada de novos documentos, na hipótese do artigo 397 do CPC e outras mais que se fizerem necessárias para o bem da verdade e da justiça.

Dá-se à presente o valor de R$ .... (....).

Termos em que, Pede deferimento. ...., .... de .... de .... .................. Advogado OAB/...

Ação de indenização para reparação de danos materiais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CÍVEIS DA COMARCA DE

BARUERI/SP

SÉRGIO, portador do RG nº e do CPF nº, residente e domiciliado à rua, nº, na cidade de Barueri/SP, por seu advogado

que esta subscreve, devidamente inscrito na OAB/SP nº, com escritório profissional sito na Rua, nº, local onde recebe

intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor

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AÇÃO DE INDENIZAÇÃO PARA REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS

causados em acidente de veículo de via terrestre, com fulcro nos artigos 186, 927 e932, III do Código Civil, em

desfavor da XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº, com sede na Rua, nº, em

Campinas/SP, na pessoa de seu representante legal, pelos fatos a seguir expostos:DOS FATOSNo dia 1º de novembro do ano de 2009, por volta das 10h 45min, o autor trafegava com seu veículo VW Passat, ano 2008, cor prata, pela Praça da República, na cidade de São Paulo/SP, quando Paulo, condutor do veículo GM S10 ano 2007, cor preta, de propriedade da Locadora Paulistana de Veículos Ltda., sem a devida cautela e com manifesta imprudência, colidiu a lateral direita de seu veículo com a lateral esquerda do veículo do autor.Dessa irresponsável conduta, advieram avarias no veículo do autor, sendo o reparo do dano orçado em R$ 18.000,00 (dezoito mil reais), conforme se pode comprovar pelos orçamentos em anexo.O autor procurou por diversas vezes a ré com objetivo de solucionar amigavelmente o conflito existente, sendo que em nenhuma delas obteve resultado satisfatório.A responsabilidade da ré é clara, uma vez que a legislação brasileira sustenta que o empregador é, também, responsável pela reparação civil em razão de danos causados por seus empregados, serviçais e prepostos no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele. Ora, se Paulo, empregado da referida locadora, estava conduzindo um veículo pertencente à ré e sua conduta imprudente causou danos ao autor, não há dúvidas quanto à responsabilidade da empresa, que se nega a assumir sua obrigação.Assim, não resta ao autor outra alternativa senão propor a presente ação.DO DIREITOSegundo prescreve o art. 186 do Código Civil, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Não há dúvidas que no caso em questão o dano causado ao autor se revestiu de imprudência e negligência, uma vez

que o condutor do veículo, em desobediência às leis de trânsito, ao conduzir seu veículo, não teve a atenção necessária

e, sem justo motivo, colidiu seu automóvel contra a lateral esquerda do veículo do autor.

Também preceitua o art. 927 do Código Civil: “Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica

obrigado a repará-lo.

Quanto à obrigação de reparar o dano pela ré, a responsabilidade é atribuída à empresa jurídica demandada por força

do art. 932, inciso III que assim prescreve:

“Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III – o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que

lhes competir, ou em razão dele.”

Assim, de acordo com as normas positivadas em nosso ordenamento jurídico, o dano causado ao autor é proveniente de ato ilícito, gerando a obrigação de indenizar.

No mesmo sentido, diz a jurisprudência:

CIVIL – ACIDENTE DE TRÂNSITO – COLISÃO DE VEÍCULOS – REPARAÇÃO DE DANOS – ECT – 1- A

responsabilidade resultante do art. 159 do Código Civilpressupõe a existência do comportamento do

agente, do dano, da relação de causalidade e da culpa ou dolo. Preenchidos tais requisitos, impõe-se a

observância da seguinte regra: "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,

violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano". 2 - Com efeito, como acima

explicitado, a Responsabilidade subjetiva tem como requisitos a conduta, o dano, o nexo causal e a culpa.

A partir do momento em que alguém, mediante conduta culposa, viola direito de outrem e causa-lhe dano,

está diante de um ato ilícito, e deste ato deflui o inexorável dever de indenizar. Assim, configurado o nexo

causal entre o dano e a culpa, é devida a indenização. In casu, o dever de indenizar surgiu com a conduta

culposa da Ré, que agiu de forma imprudente que é a falta de cautela ou cuidado por conduta comissiva,

positiva, por ação. Com efeito, foi exatamente o ocorrido quando da colisão, a falta de cuidado da Ré ao

adentrar em uma a pista do lado oposto, sem observar as condições de tráfego do local, ou seja, sem a

prudência de olhar se viria outro carro no sentido contrário. Deste modo, encontra-se presente, portanto,

o requisito imprescindível para caracterizar a responsabilidade prevista no art. 159 doCC. 3 - Apesar da

tentativa da apelante em rechaçar o depoimento prestado por José Ricardo Rodrigues, foi o que formou o

convencimento do juízo para o deslinde da causa 4 - Recurso conhecido, porém desprovido. (TRF 2ª R. –

AC 93.02.14728-2 – 6ª T. – Rel. Des. Fed. Poul Erik Dyrlund – DJU 04.12.2003 – p. 238) JCCB.159

Page 8: Ação de Reparação de Danos Materiais e Lucros Cessantes

Com base na disposição legal supra, bem como na jurisprudência citada, o réu tem a obrigação de indenizar o autor

pelos danos causados por seu empregado.

Quanto à responsabilização da pessoa jurídica demandada, além do que dispõe o art.932, II do Código Civil, a

jurisprudência também é unânime:

“DIREITO CIVIL – RESPONSABILIDADE CIVIL EM DECORRÊNCIA DE ACIDENTE DE VEÍCULO – CULPA DO

PREPOSTO DE EMPRESA DE ENTREGA ATRAVÉS DE MOTOCICLETA – ART. 83, III, DO CÓDIGO NACIONAL DE

TRÂNSITO – ELEMENTOS DE PROVA – 1 - Os elementos de prova constantes dos autos demonstram a

presença dos pressupostos da responsabilidade civil relativamente à empresa de entrega rápida de

documentos e mercadorias por intermédio de motocicleta, empregadora do motorista do veículo que

causou o acidente de trânsito noticiado nos autos. 2 - Os documentos apresentados, com fotografias

esclarecedoras e croqui do local, aliados às circunstâncias em que ocorreu o acidente, são demonstrativos

da culpa do motorista da motocicleta, a ensejar o reconhecimento da responsabilidade civil do

empregador. 3 - Ação, dano e nexo de causalidade comprovados pela prova existente nos autos

relativamente à responsabilidade civil da pessoa jurídica empregadora. Aplicação do disposto no

art. 1.521, do Código Civil. 4 - Apelação conhecida e provida, com a reforma da sentença. (TRF 2ª R. – AC

1999.02.01.038641-8 – 5ª T. – Rel. Juiz Fed. Conv. Guilherme Calmon Nogueira da Gama – DJU 04.09.2003

– p. 153) JCCB.1521”No mesmo sentido:

“RESPONSABILIDADE CIVIL – ACIDENTEDE TRÂNSITO - COLISÃO DE VEÍCULOS EM RODOVIA ESTADUAL -

VÍTIMA FATAL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS -DEMONSTRADA

CULPABILIDADE DO MOTORISTA – RESPONSABILIDADE CONSEQÜENTE DO PROPRIETÁRIO SENTENÇA

PENAL CONDENATÓRIA COM TRÂNSITO EM JULGADO. INDENIZAÇÃO DEVIDA. Comprovada a culpa do

condutor do caminhão de propriedade da empresa empregadora pelo acidente de trânsito ocorrido, que

resultou na morte do cônjuge e pai das autoras, de rigor sua responsabilidade pelos prejuízos causados

em decorrência do ato culposo. VEÍCULO - PROPRIEDADE – A compra e venda de caminhão não prevalece

contra terceiros, de boa fé, se o contrato não foi transcrito no Registro de Títulos e Documentos, nos

estritos termos da Súmula nº. 489 do Supremo Tribunal Federal, DANO MORAL - A indenização por dano

moral estabelecida no artigo 5o, X, da CF, deve ser fixada segundo uma prudente estimativa, sopesando a

dor da vítima, o caráter afetivo e o grau da culpa. RESPONSABILIDADE DA DENUNCIADA À LIDE -

Comprovada a transferência inequívoca do Veículo causador do dano anteriormente a data do sinistro à

empresa denunciada, resta demonstrada a obrigação desta em assegurar o resultado da demanda

indenizatória, sendo de rigor o acolhimento da lide secundária. RECURSO PROVIDO. (TJSP –

APC992051376848, 27ª CDP, Rel. Emanuel Oliveira DJE).”Tendo em vista o amparo legal, bem como os fatos narrados, verifica-se a legitimidade das partes, a possibilidade jurídica e a necessidade do pedido.DOS PEDIDOSAnte o exposto, requer a Vossa Excelência:a) A procedência da ação para condenar a ré a efetuar o pagamento ao autor na importância de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais), acrescidos de juros e correção monetária;b) A condenação da requerida ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios na forma da lei;d) A citação do representante legal da pessoa jurídica que figura no pólo passivo para, querendo, no prazo legal, contestar a ação;

DAS PROVASPretende-se provar por todos os meios de prova permitidos no direito, tais como depoimento do representante legal da ré, do condutor do veículo causador do dano, prova testemunhal e outras que se fizerem necessárias à comprovação do alegado.

VALOR DA CAUSADá-se à causa o valor de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) para fins meramente fiscais.Nestes termos,Pede deferimento.Cidade, 25 de março de 2014.AdvogadoOAB/SP nº

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