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 A ação humana A filosofia tem uma parte teórica e outra prática. À parte teórica compete descobrir o que podemos saber; a parte prática preocupa-se com o que devemos fazer. (…). (…) [No que diz respeito parte prática! "or#a-se a#tes de mais #ecessário que #os dete#$amos #a estrutura esse#cial da a%&o $uma#a. (…) 'oi Aristóteles o primeiro a descrev-la com uma #itidez que impressio#a pela simplicidad e e profu#deza com que a estudou. A a%&o $uma#a compe-se* #o esse#cial* em trs partes+ ,. s ue ito ou i#div/du o q ue a0e . 1. A fi#alidade* a raz&o o u o ob etivo da a %&o . 2. s meios que utilizamos para alca#%ar o obetivo. (…) Necessitamos de fa ses* de cami#$os* de i#strume#tos que* dilatados #o tempo* #os apro3imem daquilo que queremos obter. (…) 4ecorra mos [a0ora! aos queridos filósofos escolásticos. 5stes disti#0uiam e#tre 6atos do $omem7 e 6atos $uma#os7. 8m ato do $omem 9 a di0est&o; os atos $uma#os* pelo co#trário* s&o os que sur0em da si#0ularidade do :avier ou da ele#a* que sabem o que fazem e s&o suficie#teme#te livres para poderem ser ce#surados ou elo0iados pelas suas a%es. "rata-se de atos que #&o s&o aco#tecime#tos ce0os da #atureza como* por e3emplo* a queda de #eve ou um terramoto. <. =ádaba* Filosofia para um jovem* >rese#%a* 1??@* pp. 2-@. 1. Distinga quatro momentos chave da ação humana. 2. Explique, segundo o autor do texto, o que distingue os atos do Homem dos atos humanos. 3. Da leitura do texto usti!ique por que " que uma ação humana não " um acontecimento.

Ação Humana

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A ao humana

A filosofia tem uma parte terica e outra prtica. parte terica compete descobrir o que podemos saber; a parte prtica preocupa-se com o que devemos fazer. ().

() [No que diz respeito parte prtica] Torna-se antes de mais necessrio que nos detenhamos na estrutura essencial da ao humana. () Foi Aristteles o primeiro a descrev-la com uma nitidez que impressiona pela simplicidade e profundeza com que a estudou.

A ao humana compe-se, no essencial, em trs partes:

1. O sujeito ou indivduo que age.

2. A finalidade, a razo ou o objetivo da ao.

3. Os meios que utilizamos para alcanar o objetivo. () Necessitamos de fases, de caminhos, de instrumentos que, dilatados no tempo, nos aproximem daquilo que queremos obter. ()Recorramos [agora] aos queridos filsofos escolsticos. Estes distinguiam entre atos do homem e atos humanos. Um ato do homem a digesto; os atos humanos, pelo contrrio, so os que surgem da singularidade do Xavier ou da Helena, que sabem o que fazem e so suficientemente livres para poderem ser censurados ou elogiados pelas suas aes. Trata-se de atos que no so acontecimentos cegos da natureza como, por exemplo, a queda de neve ou um terramoto.

J. Sdaba, Filosofia para um jovem, Presena, 2004, pp. 83-84.

1. Distinga quatro momentos chave da ao humana.

2. Explique, segundo o autor do texto, o que distingue os atos do Homem dos atos humanos.

3. Da leitura do texto justifique por que que uma ao humana no um acontecimento.

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