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REVISTA Revista ACIC - Ano 04 - 15ª Edição Entretenimento & Dinheiro Investidores de Cianorte descobriram que música e diversão podem andar de mãos dadas com o lucro. Carlos Rabay Zelaquett Um líder que renasce nas dificuldades e administra sempre reconhecendo o valor do trabalho em equipe. 2011 – Brasil de Rumo Novo? O que promete a nova equipe de Dilma Roussef é dar continuidade ao Plano de Governo do PT e ao PAC. O Desafio de Contratar A maior parte da mão-de-obra disponível no mercado pertence aos profissionais da Geração Y.

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Revista da Associação Comercial de Cianorte - Ed 15 - 2010

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REV

ISTA

Revis

ta A

CIC

- Ano

04

- 15ª

Edi

ção

Entretenimento & DinheiroInvestidores de Cianorte descobriram que música e diversão podem andar de mãos

dadas com o lucro.

Carlos Rabay ZelaquettUm líder que renasce nas dificuldades e administra sempre reconhecendo o valor do trabalho em equipe.

2011 – Brasil de Rumo Novo?O que promete a nova equipe de Dilma Roussef é dar continuidade ao Plano de Governo do PT e ao PAC.

O Desafio de ContratarA maior parte da mão-de-obra disponível no mercado pertence aos profissionais da Geração Y.

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xiste um argumento em

direito que deveria ser conside-

rado de grande importância du-

rante julgamentos de acidentes

de trânsito, que é a indução ao

erro. Quando um motorista está

na estrada ele tem a responsa-

bilidade de cuidar de sua vida,

da vida dos passageiros de seu

veículo, e das demais vidas que

estiverem na mesma estrada por

onde ele passa. Os órgãos públi-

cos responsáveis por oportuni-

zar estradas em bom estado de

conservação, sinalização e tráfe-

go, são obrigados a facilitar essa

proteção a vida. Duplicar é dar

melhores condições para que o

motorista preserve a vida!

Conscientizar é muito

importante, mas antes disso pre-

cisamos de estrutura física que

transmita o mínimo de respeito

para os cidadãos que trafegam

a PR 323! Para o governo, alegar

que a causa de tantas mortes na

rodovia é culpa da indisciplina e

falta de consciência dos motoris-

tas é mais barato do que dupli-

car. Campanhas de conscientiza-

ção serão somente um paliativo

para as mortes, se não estiverem

associadas a uma ação prática

que resulte na Duplicação e em

uma sinalização eficiente, da hoje

considerada rodovia da morte do

Paraná.

Cabe aqui nos perguntar-

mos o que ocorre para que nos-

sos motoristas dêem tantos sinais

de imprudência na PR 323? Esta-

mos falando de pais, com toda

sua família voltando de um feria-

do, em uma viagem de 8 horas,

tendo que trafegar muitas vezes

a 20km por hora, atrás de um

caminhão, lembrando que essa

velocidade está abaixo da permi-

tida pelo código de trânsito, tal

velocidade sujeita o motorista ao

‘engavetamento’ se ele não ultra-

passa, e da mesma forma o sujei-

ta a morte se ele ultrapassa. Isto

é indução ao erro.

Duplicar resolve! Dupli-

car preserva a vida! Duplicar traz

mais desenvolvimento para nossa

região!

Palavra do presidente 3

*Rubens Pereira de Carvalho é advogado, contador, professor e Presidente da Associação Comercial e Industrial de Cianorte.

Por: Rubens Pereira de Carvalho*

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5Índice

06LiderançaCarlos Rabay Zelaquett - Um líder que renasce nas dificuldades e administra sempre reconhecendo o valor do trabalho em equipe.

32Inovação

Inovar para Sobreviver - Em um mercado cada vez mais competitivo

a inovação pode ser fonte de sobrevivência e oportunidade de

lucros maiores. Saiba como a gestão de pessoas pode incentivar

a inovação em sua empresa.

36Política

2011 – Brasil de Rumo Novo? - Nem tanto, a menos que

tenhamos grandes reviravoltas, o que promete a nova equipe de

Dilma Roussef é dar continuidade ao Plano de Governo do PT e

ao Programa de Aceleração do Crescimento.

40Recursos Humanos

O Desafio de Contratar - A maior parte da mão-de-obra disponível no mercado pertence aos profissionais

da Geração Y. Compreenda quem eles são para identificar e reter

talentos.

44Notas ACIC

Eventos importantes e atuação da Associação Comercial e Industrial

de Cianorte.

10MercadoEntretenimento e Dinheiro - O ramo de entretenimento está atraindo cada vez mais investidores na região, que descobriram que música e diversão podem andar de mãos dadas com o lucro.

16DesenvolvimentoNovas Conquistas da Amenorte - Região Administrativa do Médio Noroeste, da qual Cianorte é cidade sede, já mostra sinais de desenvolvimento com a instalação de infraestrutura e prestação de serviços públicos mais acessíveis para os cidadãos.

20EconomiaMulheres do Dinheiro! - Teste de educação financeira para mulheres - Descubra se você tem controle sobre seus gastos!

24ExportaçãoComo Exportar para o Paraguai? - As grandes oportunidades de intercâmbio e cooperação econômica oferecidas pelo Paraguai para empresas brasileiras, têm sinalizado que o país é um ótimo negócio para quem quer iniciar ou expandir suas operações comerciais com o exterior.

28Marketing

Publicidade Possível - Minha empresa precisa de uma agência de publicidade? A resposta é um quase

inevitável sim, para essa pergunta que todo empresário deve fazer

durante o processo de análise dos resultados de seus negócios.

Editorial4

“QUEM OLHA PARA FORA, SONHA, QUEM OLHA PARA DENTRO, ACORDA”.

Carl Jung que mais te incomoda em seu próprio comportamento den-tro do ambiente de trabalho? Essa é uma pergunta inicial para o começo de uma transformação pessoal que pode levá-lo ao sucesso. Quando conseguimos reconhecer nossas fa-lhas, damos início a um processo interior de evolução pessoal. Quan-do admitimos para nós mesmos o erro, compreendemos a necessidade de mudança e agimos para que esse processo se concretize. Gastar ener-gia formulando desculpas para o que não foi feito, não ajuda e ainda atra-palha sua evolução profissional. Não se trata aqui de nos pre-garmos em uma cruz e assumirmos a culpa total pelo caos no ambiente profissional onde estamos inseridos, mas de assumir a responsabilidade pela parcela de culpa que nos cabe, quando algo saiu errado. Assumir a responsabilidade pelo erro, demons-tra vontade de melhorar, e pessoas que demonstram essa preocupação, elevam suas equipes. Culpar o outro é atitude de pessoas covardes, que se não readequarem seus comporta-

mentos no ambiente de trabalho, du-rante muito tempo vão precisar gas-tar suas energias formulando novas desculpas para cada erro cometido, até que ‘um dia a casa cai’ e aque-le profissional que nem era tão ruim assim, mas que era inseguro sobre sua competência profissional e com medo de perder o cliente ou o traba-lho, vivia colocando a culpa no ou-tro, perde totalmente a credibilidade, desperdiçando a chance de alcançar o sucesso. Pessoas que não se posicio-nam nem a favor nem contra, que somente concordam para agradar o superior, seja ele um cliente ou um patrão, são inseguras sobre sua competência profissional e precisam formular desculpas para se manter no mercado. Não que elas necessi-tem fazer de seus locais de trabalho uma trincheira de manifestações, mas dizer o que pensa com cautela e diplomacia, pode levá-las a conquis-tar o respeito da equipe. Então, se você olhar para dentro, e descobrir o que mais te incomoda em seu pró-prio comportamento dentro do seu

ambiente de trabalho, irá iniciar um processo de mudança que te levará a evolução pessoal. Sendo uma pessoa melhor, você poderá ser um profis-sional excelente! Sendo uma pessoa covarde, incapaz de assumir respon-sabilidades, você está destinado ao fracasso! Decida-se pela excelência... tenha um feliz natal e um ótimo ano novo!

Lenir Guilhem – Jornalista Responsável – MTB JP23885RJ

CONSELHO ADMINISTRATIVOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente - Rubens Pereira de CarvalhoVice-Presidente - Nivaldo Rodrigues de SouzaV. P. Assuntos de Comércio - Patricia Mitiko LonghiniV. P. Assuntos de Indústria - Wilson José GalbiatiV. P. Assuntos de Serviços - José Alberto ChichanoskiV. P. Assuntos de Agro Negócios - Claudemir Romero BongiornoV. P. Assuntos de Finanças - Dorival LavanholiV. P. Assuntos de Relações Publica - José MeiraV.P Assuntos de Promoções e Eventos - Mike Madeira

CONSELHO SUPERIORJosé Augusto PlácidoJosé Madrona PorcelAparecido da SilvaAlexandre BaconEleandro MantanuciKoite ShinoharaOséias de Souza GimenesWashington Luiz AntonechenWanderley Etchebery Filho

CONSELHO SUPERIOR PERMANENTEJosé Augusto PlácidoNelson Agostinho CasottiJosé Eduardo Loureiro do AmaralVanderlei FernandesCarlos Alberto Dalla Costa

REVISTA ACICAv. Santa Catarina, 683 – Centro – Cianorte – Tel.: 44 3619-1124

Revista Trimestral - Dezembro 2010/ Janeiro e Fevereiro 2011 Tiragem - 3 mil exemplaresProjeto Gráfico - Fernando TommaselliDiagramação - Pubblicitè (44) 3018-2110Impressão: Gráfica Ivaí

FOTOSLenir Guilhem / Divulgação / Roseli Bernardo /J. Adilson/ Barbosa - Folha de Cianorte

JORNALISMOEditora Chefe - Lenir GuilhemMTB JP23885 [email protected]

Depto. Comercial - Roseli Bernardo (44)[email protected]

REVISÃONilza Machado Luizetto

Esta publicação está de acordo com a nova reforma ortográfica.

SEGMENTO DE CONTROLE INTERNO DA ACICUGT – UNIDADE GESTORA DE TRANSFERÊNCIAAntônio Ferraz RibeiroJosé Benedito do LagoCilfarne Jones Capellari

CONSELHO DA MULHER EMPRESÁRIAPresidente - Patricia Mitiko Longhini1ª. Vice-Presidente - Ana Lúcia Gonçalves Capellari2ª. Vice-Presidente - Andréia Carolina da Silva PalkaDiretora de Administração Financeira - Silvana Aparecida Souza OliveiraDiretora de Formação e Desenvolvimento - Vanda Apa. Bandeira UrbanoDiretora para Assuntos de Serviços - Lindinalva Molão Diretora de Eventos e Promoções -Carmen de Fátima Brugin BatistelaDiretora para Assuntos do Comércio - Marina Roseli de Freitas PadilhaDiretora para Assuntos de Responsabilidade Social - Maria Begoña da Cuba G.MeiraDiretora para Assuntos de Relações Públicas - Juliana NunisDiretora para Assuntos da Indústria - Neuza de Paula Oliveira PlácidoDiretora para Assuntos de Turismo - Nilsara M. CoelhoDiretora para Assuntos de Micro e Pequenas Empresas - Angela Maria Almeida VieiraDiretora para Assuntos de Meio Ambiente - Katiely Montanucci

CONSELHO DO JOVEM EMPREENDEDORPresidente - Thiago Garcia MartinsVice-presidente - Marcelo ZuinDir. de Finanças - Leonardo Ardenghi de CarvalhoDir. de Assuntos do Comércio - Aristoclides Celestino da Silva Jr.Dir. de Inovação Tecnológica - Bruno Hohl Meneguim Dir. de Consultoria Jurídica - Diogo Ardenghi AlmeidaDir. de Marketing - Vinicius FernandesDir. de Educação E Cultura - Giovana Medeiros ZanzariniDir. de Ass. Construção Civil - Elisangela BelucoDir. de Negócios - Paulo Alexandre Gonçalves SlavikDir. de Assuntos de Serviços - Hebert BatagliniDir. de Agronegócios - Heverton Luis FadoniDir. de Meio Ambiente - Evandro UrbanoDir. da Indústria - Lucas Barella Franzato Dir. Adjunto - Roderlei Molão

Expediente

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semana e feriado. Meu pai foi um cara muito culto, muito estudado e nos deu um princípio pautado no trabalho, que foi muito legal para nós”, relembra o empresá-rio, referindo-se a ele e suas ir-mãs. Com quatro famílias pre-cisando sobreviver de uma far-mácia, Carlos, dos 3 filhos, o único homem, teve que buscar a sobrevivência e a encontrou na confecção. Após seu casamen-to com Daniela Cristina Nabhan, hoje mãe de seus filhos Bianca e Carlos Mitre, e coordenadora de desenvolvimento das marcas do Grupo Osmoze, montou uma facção que confeccionava roupas de diversas marcas. Ela adminis-trava e ele cuidava da produção. Com pouco tempo de atividade, perceberam que a empresa não estava dando retorno suficiente, então resolveram recomeçar. Em 1998, com muita força de vonta-de e determinação, iniciaram um novo empreendimento, também uma facção de início, que passou rapidamente a confeccionar sua primeira marca própria e a ven-der em lojas de atacado pronta entrega. Neste processo, houve uma inversão das funções: Danie-la passou a cuidar da criação das peças e Carlos assumiu a admi-nistração, o trabalho começou a trazer os resultados que almeja-vam, e a marca se tornou o que é hoje o Grupo Osmoze. “A vida me trouxe para a confecção, quando vim para Cianorte, comprei três máquinas e comecei a terceirizar mão de obra, mas percebi em um momento que as coisas não an-davam bem, meu maior cliente, uma fábrica para quem eu cos-turava não deu certo, me sobrou uma conta gigante para pagar e 500 peças com defeito. Foi com essas 500 peças que eu comecei a Osmoze, vendendo em uma lo-jinha pequena de pronta entrega, com 30 metros quadrados, na Av. Paraíba”, relata Zelaquett.

CRESCIMENTO: INOVAÇÃO FOI DETERMINANTE

Com a evolução dos ne-gócios, veio a primeira loja de varejo no Mato Grosso. Para suprir o estoque desta loja, o então ainda micro empresário, ia pessoalmente buscar merca-dorias em São Paulo. Na mesma época, Carlos explica que co-meçou a fabricar para sua loja de atacado de Cianorte, se-guindo as mesmas tendências de moda que observava duran-te as viagens, com isso agra-

dava cada vez mais os clientes. As vendas começaram a crescer e a marca Osmoze começou a ganhar notoriedade. Na época, como a cidade já havia com-preendido sua vocação para o vestuário, o que Carlos fez foi visionar a oportunidade em um mercado em ascensão e inovar dentro desse mercado. “Estava tudo pronto aqui, eu vi isso e aproveitei a oportunidade, mas fiz isso com uma visão diferen-te da de quem já estava neste mercado. Eu tinha a visão de que era necessário inovar pro-duto, inovar atendimento”. Dentro de suas intenções de crescimento e expansão da marca Osmoze, Carlos implan-tou tratamento diferenciado para os clientes de sua loja de atacado, oferecendo transpor-te, café da manhã e almoço. “Eu inovei baseado naquilo que já existia e isso fez com que nos-sa empresa crescesse” Com a marca já bem po-sicionada no mercado de vestuário de Cianorte, Carlos

sentiu a necessidade de aproxi-mar seus produtos dos clientes e começou a regionalizar sua distribuição através da abertura de outros pontos de venda em outros Estados brasileiros. “Fui fiel a Cianorte durante mui-to tempo, porque eu acho que Cianorte é um ponto principal desta expansão toda. Foi aqui que eu comecei, então é aqui que eu respeito; mas os clien-tes querem viajar menos, então eu fui obrigado a abrir uma loja em São Paulo, outra em Santa Catarina, outra no Rio Grande do Sul e uma em Goiânia”, ex-plica o empresário.

SEGREDO DO SUCESSO: TRABALHO EM EQUIPE

Embora as marcas do Grupo Os-moze sejam conhecidas nacional-mente, o empresário declara que ainda há muita coisa a ser feita, portanto, segundo ele, está sem-

pre em uma busca incessante para chegar mais perto da perfeição. “Ao longo do tempo nós fomos crescendo com o grupo e com a marca. Hoje, nós temos uma equi-

6 7Liderança Liderança

e é nas dificuldades que os mais fortes se destacam, o empresário Carlos Rabay Zela-quett é a confirmação da teoria. Dono de um dos maiores empre-endimentos de moda de Cianor-te, ele fez seu maior patrimônio material nascer de uma ‘falência’, o Grupo Osmoze. Recentemente um incêndio em um outro em-preendimento seu, Open Sho-pping (15 dias após esta entre-vista), e no dia seguinte estava iniciando a limpeza e agilizando os procedimentos de reforma, para reinaugurar o mais breve possível. Quando Carlos recebeu a Revista da ACIC para esta en-trevista, nos causou a impressão de ser um homem com um poder

transformador de liderar pesso-as, no sentido de fazê-las ‘sentir’ as ideias que pretende realizar. uando observamos suas atitudes e a reação de seus colaboradores,

chorando desesperados perante o acidente do Open, tivemos cer-teza de que ele é um líder capaz de movimentar essas pessoas em torno da realização e do bem co-mum. Nascido no Rio de Janeiro,

Carlos veio para Umuarama (PR) com apenas dois anos de idade. Seu pai, proprietário da farmácia Droga Z (Z de Zelaquett) naque-la cidade, trabalhava dia e noi-te, feriados e finais de semana, sempre acompanhado da família. Carlos Zelaquett cresceu em um ambiente de muito trabalho, de-dicação e comércio, isso eviden-temente influenciou seu futuro profissional. Como único homem dos 3 filhos, Carlos fez crescer e aparecer seu sobrenome, com a marca Osmoze, que ostenta seu Z maiúsculo. “Passei a minha in-fância inteira dentro da farmácia. Fui criado dentro do comércio, trabalhando muitas vezes no na-tal, ano novo, dia santo, final de

CARLOS RABAY ZELAQUETTUm líder que renasce nas dificuldades e administra sempre reconhecendo o valor do trabalho em equipe.

“Estava tudo pronto aqui, vi isso e aproveitei

a oportunidade... com a visão de que era necessário inovar produto, inovar atendimento”.

“Fui criado dentro do comércio, trabalhando muitas vezes no natal,

ano novo, dia santo, final de semana e feriado”

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pe de liderança extraordinária, as pessoas fazem parte do DNA da nossa marca, elas ajudaram a criar tudo isso”, reconhece Carlos Ze-laquett, completando que na hora de selecionar os profissionais que fazem parte de seu quadro de co-laboradores, busca por profissio-nais com disposição e vontade de crescer. “Tem um pouco de intui-ção, de ver nos olhos das pessoas a vontade de crescer junto com a empresa e de aprender”, diz. Para Zelaquett, o processo de seleção não tem uma fórmula, não há como pegar um profissional pron-

to para sua empresa no mercado, então o mais importante é perce-ber que a pessoa tem habilidade, vontade e honestidade. “A par-tir disso, nós trazemos a pessoa para a equipe, para treiná-la de acordo com nossas necessidades. Entendemos que 10 % do sucesso dos nossos profissionais depende de nós, mas 90% depende deles

mesmos”, afirma. Convencer a equipe sobre seus projetos não parece tarefa difícil para o empresário Carlos Zelaquett, que revela ter mui-tas ideias que dão certo graças ao empenho das pessoas que o cercam. “Às vezes as ideias não são tão boas, mas tem tanta gente na equipe com vonta-de e acreditando, que de repente tudo fica maior do que o esperado”, conta exemplificando que uma das marcas de Grupo, a Linda Z, nasceu em uma conversa informal sobre lançar uma marca mais acessí-vel. “Nós dissemos, vamos fazer a Linda Z...o que é Linda Z? é a Linda da Osmoze, lançamos a marca e hoje depois de dois anos, não nos ima-ginamos sem ela”, conta. Para Carlos, quando se tem uma equipe focada, a chance das coisas darem erradas é mí-nima. O segredo para conquistar a confiança dos colaboradores é não impor, mas convencer com exemplos práticos. “A confiança

conquistada junto à minha equi-pe não foi imposta, foi conquista-da com ações. A maior conquista da minha empresa hoje, é ter uma equipe que compreende seu papel, eles não necessitam de um diretor geral dizendo o que eles precisam fazer, eles sabem! Eu não estou à

frente, nós estamos andando lado a lado”, afirma e completa: “Falo muito da equipe porque eu valo-rizo muito o trabalho das pessoas que estão comigo. Adoro minha equipe, são meus amigos, são meus parceiros de trabalho. Se eu pulo do 25º andar eles vão comi-go”, finaliza.

8 Liderança

“A confiança conquistada junto à minha equipe não

foi imposta, foi conquistada com ações... Eu não estou

à frente, nós estamos andando lado a lado!”

Segundo o empresário Carlos Zelaquett, hoje a indústria do vestuário de Cianorte possui infraestrutura e tec-nologia de ponta. “A tecnologia de processo produtivo hoje em Cianorte, não perde para ninguém, tanto no Jeans como na malha e no tecido plano”, analisa e enumera algumas empresas de Cianorte, que além de produzirem suas próprias marcas, produzem para as grandes marcas do Brasil. “Nós temos vocação para a costura de alta qualidade. Só nos falta um pouco mais de marketing. Mostrar para o mundo que a gente está aqui”, detalha. As empresas de Cianorte tomaram para si a responsabilidade de mostrar a cidade para o Brasil, segundo Zela-quett, que em suas viagens tem testemunhado que os empresários que expandem suas marcas para fora de Cianorte, têm falado bem sobre a região, o que tornou a cidade referência no ramo do vestuário também fora do Estado do Paraná. “Todos nós começamos pequenos em Cianorte, então hoje, quando podemos, falamos da nossa origem até como for-ma de gratidão a essa cidade que nos deu tanto. É o mínimo que podemos fazer!”, diz reconhecendo que Cianorte tem órgãos públicos dispostos a ajudar o setor. “Claro que tudo tem seus limites, mas dentro do possível, percebemos um interesse geral em manter esse setor forte e com tendência ao crescimento”, observa e diz que seus motivos para investir no setor do vestuário são a paixão pela confecção, pela roupa, pela moda. “Eu não vim ao mundo a passeio. Eu estou aqui para fazer e acontecer. É legal parar em um lugar bem longe com a placa do nosso carro escrito Cianorte e as pessoas perguntarem: lá é a marca tal? O shopping tal? Isso acontece todos os dias e é muito legal saber que nós não somos mais só um pontinho no mapa”.

Marketing, Inovação e Tecnologia de Ponta no Vestuário de Cianorte

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10 11Mercado/Entretenimento Mercado/Entretenimento

O ramo de entretenimento está atraindo cada vez mais investidores na região, que descobriram que música e diversão podem andar de mãos dadas com o lucro.

ato: Cianorte entrou de-finitivamente para o circuito de shows nacionais e para muito em breve, internacionais. Nos dois últimos anos, nosso mercado de entretenimento, para a surpresa de alguns e a alegria, literalmen-te, de muitos, ganhou cerca de 10 novos empreendimentos de médio porte. Entre eles casa de shows, centros de eventos, bares, choperias e danceteria. Os inves-tidores do entretenimento local não se arrependem, mas afirmam que o negócio exige muita dedi-cação, amor e coragem para in-vestir em negócios de alto risco. Descentralizar o entrete-nimento, e proporcionar diver-são e cultura mais perto, é quase

uma missão para quem resolve investir seu dinheiro no mercado de entretenimento local. Empre-endimentos nesta área exigem

a presença do dono, por isso a tarefa de tocar este ramo para frente sobra quase sempre para quem quer divertir sim, brincar

de fazer negócio, nunca. O en-tretenimento é terreno fértil para investidores arrojados, na maior parte das vezes jovens, que ain-da suportam noites mal dormidas e dias agitados. Lucas Franzato tinha 16 anos quando empreen-deu a organização do show do Detonautas em Cianorte, esse foi o primeiro de outros tantos que já realizou desde então. Com os pais envolvidos com outros ne-gócios da família, coube a ele in-corporar o entretenimento. Com a estrutura existente do Empó-rio Brasil, a princípio realizava os shows lá, posteriormente no Are-na Brasil. “Desde nosso primeiro show, tomamos gosto por esse tipo de trabalho e vimos que evo-

luiu. Começamos a fazer 10 sho-ws por ano”, explica Lucas, que em 5 anos, coordenou a realiza-ção de uma média de 50 eventos artístico/culturais, só em 2010 foram 12. O investimento em entre-tenimento é alto, mas gratificante se for administrado com respon-sabilidade como qualquer outro empreendimento. “Claro que tem o receio do início, mas nós tínha-mos consciência que havia condi-ção de crescer. Todos os artistas que se apresentam no Arena fi-cam impressionados”, afirma Lu-cas. Para quem quiser confirmar indico o testemunho em vídeo deixado por Cláudia Leite no site do Arena Brasil: “Pode vir para o Arena Brasil porque aqui tudo é de primeira”, disse a artista du-rante sua estadia em Cianorte para o show que comemorou o primeiro aniversário do espaço.

NOSSO BRILHO NO RAMO DAS ESTRELAS

No ano de 2010, Cianorte fez o dobro de shows, comparan-do com Maringá. Entre eles o de Claúdia Leite, Bruno e Marrone, Jorge e Mateus, Exaltasamba, Ed-son e Hudson e Paralamas do Su-cesso, todos realizados no Arena Brasil sob a coordenação de Lucas Franzato. Segundo o empresário, o entretenimento é um mercado que fascina, mas para quem acha

que é só um meio de diversão do Grupo Morena Rosa, um aviso: todos os empreendimentos do grupo caminham com as próprias pernas. “Nós não misturamos as coisas. Tanto nossas empresas de vestuário, Zinco, Morena Rosa, Maria Valentina, como as de en-tretenimento: Rádio Música FM,

Arena Brasil e Empório Brasil, têm que andar com suas pró-prias pernas”. O mer-cado de entre-tenimento re-flete de forma positiva na eco-nomia local, já que nos dias de shows, outros empreendimen-tos do setor, como os bares e restaurantes, bem como ca-beleireiros, lojas de vestuário, hotéis e pos-tos de gasolina, também se be-neficiam aten-dendo ao públi-co atraído pelos grandes shows, ou mesmo pela vida noturna da cidade. A expan-são deste mercado em Cianorte hoje, criou demanda e pode re-ceber inclusive shows internacio-nais, mas ainda falta investir em acesso, para os próprios artistas como aeroporto, por exemplo. “Com Cianorte evoluindo em in-fraestrutura, vai ser possível para o mercado de entretenimento

evoluir mais ainda. Cianorte já evoluiu muito neste ramo, mais ainda falta algum investimento”, diz Lucas, analisando que o se-tor de entretenimento local ainda tem como ser explorado. “Uma das coisas que auxiliam na hora da contratação dos artistas, é a apresentação da cidade e dos eventos já realizados aqui. Mais do que o dinheiro, nesse meio o que vale mesmo é a indicação, ser bem recomendado e ter credibili-dade”, comenta completando que se um artista vem fazer um show em Cianorte e diz que temos boa infraestrutura e público para re-cebê-los, outros também virão quando forem convidados. O entretenimento é um mercado lucrativo, mas além do dinheiro, o maior benefício, se-gundo Franzato, é o prazer de estar realizando o sonho de uma pessoa, seja proporcionando a ela um local adequado para a realização de um evento, ou ver

“Descentralizar o entretenimento,

proporcionar diversão e cultura mais perto, é quase uma missão para

quem resolve investir seu dinheiro no mercado de

entretenimento.”

“Com Cianorte evoluindo em infraestrutura, vai ser possível para o mercado

de entretenimento evoluir ainda mais.”

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tros de eventos da cidade se re-velam melhores a cada dia. O Empório Brasil, é um centro de eventos com mais de 2000 metros quadrados de área construída, com capacidade para 2600 pessoas no espaço interno e 6000 no espaço externo. Com a instalação do Arena Brasil, o

espaço que antes também abri-gava os maiores shows da região, ficou exclusivo para a realização de eventos sociais e empresariais como formaturas, casamentos e convenções. “O Empório foi feito desde o início para formaturas, casamentos e eventos de em-presas, com a transferência dos

shows para o Arena Brasil, agora mais do que nunca ele está des-tinado à isso”, explica Lucas. O Villa do Farol, outro belíssimo centro de eventos so-ciais e empresariais, pertencente ao Kalahu, o bufê mais tradicio-nal da cidade, foi inaugurado em 2009 com um total de 1.902,63

12 Mercado/Entretenimento

seus ídolos de perto. Em uma dessas passagens de ‘realizar sonhos’, Lu-cas conta que encontrou um rapaz que chegou às 14 horas em um show do Marcelo D2, realizado por ele ainda no Empó-rio, com a esperança de ver o artista de perto e fazer uma foto. “Fiquei muito comovido com esse rapaz, coloquei ele no carro e levei para o hotel, chamei o Marcelo D2, ele desceu e tirou foto com o rapaz. Esse tipo de emoção que você pode proporcionar não tem dinheiro que pague”, confessa, completando que poder plantar uma semente de alegria na vida de uma pessoa é a parte mais gratificante de seu trabalho. “Nós vemos todos os dias que o show e o artista me-xem com o imaginário das pessoas”, diz.

BOAS OPÇÕES DE ENTRETENIMENTO EM CIANORTE

No topo da lista, o Arena Brasil, um centro de eventos diferenciado, com capacidade para 10.000 pessoas. Sua es-trutura moderna instala-da no meio da natureza, dá ao lugar um ar único, que mescla tecnologia, versatilidade e confor-to para a realização de eventos e shows. O es-paço de 5.500 metros quadrados, divididos em áreas construídas in-tercaladas com tendas e com áreas ao ar livre, faz do Arena Brasil um espaço único na região. O projeto arquitetônico conta com a expertise da Fiedler Tenso, responsá-vel por estruturas pre-miadas internacionalmente como o Morro da Urca, no Rio de Janeiro,

por grandes eventos como o Rock in Rio e os VMB da MTV, além de estruturas permanentes como do

Green Valley, de Balneá-rio Camboriú. O espaço ainda conta com 25 mil metros quadrados para estacionamento. “Quan-do fomos montar o Are-na, nos falavam que era ‘coisa de louco’, porque nem em Maringá existia um espaço parecido. Mas como nós gostávamos de fazer shows, e queríamos parar de usar o Empório com esta finalidade para preservar o prédio, fi-

zemos e deu no que deu”, con-ta Lucas, avaliando a história de sucesso da casa de shows. “Hoje, estamos trazendo gente de fora para ver os shows em Cianorte”, exemplifica, revelando que no show da dupla Bruno e Marro-ne, recentemente realizado em

Cianorte, 45% do públi-co, verificado através da venda de ingressos, foi composto de pessoas da região de Cianorte. “O público está vindo para cá e já percebeu que te-mos um local diferente, são shows legais, isso é o que nos sustenta no ramo de entretenimento”, diz o empresário, obser-vando que com a criação e a concessão de uma rá-dio, Música FM, o Arena ganhou ainda mais força e poder de divulgação regional. “A Rádio facili-tou para nós projetarmos o artista e divulgar os eventos para o público da região”, afirma.Além do espaço para shows, Cianorte tam-bém ganhou bares e ca-sas noturnas nos últimos dois anos, que somados com outros anteriores, estão movimentando a cena noturna da cidade, atraindo pessoas inclu-sive de Maringá, antes considerada única refe-

rência de entretenimento para a região. Além dos bares, os cen-

13Mercado

“O investimento em entretenimento é

alto, mas gratificante se for administrado

com responsabilidade como qualquer outro

empreendimento.”

Uma matéria publicada na revista Você/SA de novembro, explica que jovens empreendedores abrem caminho para profissionalizar a in-dústria do entretenimento, que tem potencial para gerar milhares de em-pregos nos próximos anos. A entrevista apresenta o case de sucesso da companhia brasileira A.Life Entertainment Group, idealizada por quatro ex-colegas de turma de faculdade, que juntaram um time de 40 investi-dores brasileiros e estrangeiros e formaram a primeira empresa de capital fechado de private equity que está levando a gestão aplicada em multi-nacionais e bancos, para o ramo da diversão. A companhia, que não tem nem 1 ano de vida, fechou 2010 com 18 milhões de reais investidos em dez empreendimentos e em outros que estão sendo selecionados. Segun-do os investidores, a explicação para essa falta de interesse em investir no entretenimento, está na pouca profissionalização do setor, mas isso deverá mudar no Brasil nos próximos anos, incentivado por fatores como as margens elevadas de lucro e as perspectivas de crescimento com o au-mento de renda destinada pela população para o setor de entretenimen-to. O mercado de entretenimento está sendo levado tão a sério, que despertou o interesse do Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada a criar um índice de desenvolvimento para o setor, o Idecult – Indicador de Desenvolvimento Cultural, que deverá ser amplamente divulgado em 2011. Desenvolvido pelo pesquisador Frederico Barbosa, o Idecult dividiu o Brasil em 137 mesorregiões com geografia, sociedade e economia si-milares, o indicador leva em conta cinco índices diferentes, que medem tanto a produção e o fomento culturais nos municípios, quanto o consu-mo cultural da população. Na pesquisa, Cianorte figura como uma cidade com alto poder de consumo de cultura e entretenimento.

EntretenimentoPara Investidores.

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14 Mercado

m² de área construída entre tér-reo, pavimento superior e áreas de serviços. No ramo de ba-res, o mais tradicio-nal é o Gold Bar, com música ao vivo, resiste há vários anos como point mais requisitado do público ‘baladeiro’ de diferentes idades. Sobreviveu à abertu-ra e fechamento de tantos outros, e ainda atrai jovens da região para curtir a noite cia-nortense. Outro recém inaugurado, dos mes-mos proprietários do Gold, é o Malawi Bar. Segundo seus donos, o bar trouxe um novo conceito de happy hour para Cianorte, com o que há de mais novo e moderno no ramo, ca-racterizando um am-biente praiano, com a utilização de elemen-tos como água, plan-tas, madeira, vidros, entre outros. Embora, a princípio tenha atra-ído a curiosidade dos jovens freqüentado-res da noite Cianortense, a dire-ção da casa explica que o Malawi também visa o público executivo, já que dispõe de ambiente para reuniões, com internet wireless e ambientes reservados. Já para quem gosta de dançar, outra opção também inaugurada em 2010 é a Vegas, um espaço com tudo que uma danceteria tem direito: muitas luzes, muito som e muita de-senvoltura apresentada pelo público específico que marca ponto toda semana, para balançar ao som de diferentes ritmos. As festas te-máticas, com direito a gogo boy e gogo girl, bolinhas de sabão e

afins são as mais concorridas. Opção mais que divertida.

No segmento de chope-ria, a primeira a apostar no poder

aquisitivo de Cianorte e região foi a Gene-ral Lee, inaugurada há pouco mais de 6 meses, os proprietários apos-taram em criar um am-biente temático, aco-lhedor, simples, mais refinado, inspirado nos barzinhos da Vila Ma-dalena em São Paulo. A casa tem capacidade para 160 pessoas e visa um público seleto com-posto por empresários, políticos, profissionais autônomos, colabora-dores e sociedade. “O nome vem do fantástico carro do seriado Os Ga-tões, exibida entre os anos de 1979 e 1985. A decoração discreta, nos faz lembrar belas máquinas como Harley Davidson, além de mo-tos esportivas capazes de atingir mais de 300 km/h, sem esquecer de importantes times de futebol e cantores. A ‘General’ é resultado de um antigo sonho, e

para nós os sonhos foram feitos para serem realizados”, escreve Leandro Rogério Bernabé, sócio-proprietário da casa, idealizada junto com sua esposa Rosilaine Pizani Bernabé. “Nosso diferencial é o atendimento e as saborosas

porções, o lugar tam-bém... É a realização de um sonho do Leandro”, confirma Rosilaine, co-mentando que o retor-no do investimento em entretenimento em Cia-norte é certo, ao menos no ramo em que ela e seu esposo investiram.

“O entretenimento é um mercado lucrativo, mas

além do dinheiro, o maior benefício é o prazer de

estar realizando o sonho de uma pessoa.”

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16 17Desenvolvimento Desenvolvimento

NOVAS CONQUISTAS DA AMENORTERegião Administrativa do Médio Noroeste, da qual Cianorte é cidade sede, já mostra sinais de desenvolvimento com a instalação de infraestrutura e prestação de serviços públicos mais acessíveis para os cidadãos.

ara simplificar, a implan-tação da Amenorte representou maior autonomia política para Cianorte e os demais municípios da região; e também um maior repasse de recursos, tanto do governo estadual, quanto fede-ral; isso sem contar que o acesso aos serviços públicos da esfera estadual ficaram mais próximos graças a instalação dos escritó-rios regionais.

Entre os mais recentes es-critórios disponíveis em Cianorte, estão os da Secretaria de Estado da Agricultura (SEAB), chefiado por Angelo Augusto Romão Man-frinato; o da Emater, chefiado por Roberto Corredato; o do Insti-tuto Ambiental do Paraná – IAP, chefiado por Silvério Cândido da Silva; lembrando que a cidade já contava, antes da instalação da microrregião, com o Núcleo Re-gional da Secretaria de Educa-ção, a 13ª Regional de Saúde e o escritório regional do Empre-go, Trabalho e Promoção Social (SETP). “Vamos lutar agora para implantar a Secretaria da Indús-tria e do Comércio e um Instituto Médico Legal (IML), entre outras”, comentou o prefeito de Cianorte, Edno Guimarães. A instalação da Amenorte aconteceu com a intervenção do governador Orlando Pessutti,

que em mensagem enviada à Assembléia Legislativa, disse que alguns dados da economia

regional registrados nos últimos anos, revelam as transformações ocorridas em Cianorte, o que justificaria sua independência microrregional. A prosperidade do município demonstrada em números e receitas, colaborou para a instalação da Microrregião Médio Noroeste. O valor adicionado fiscal, referente à Cianorte, cresceu entre 2002 e 2007 a uma taxa nominal de 17% ao ano, sendo este aumento creditado ao setor industrial. Neste mesmo período, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM)

teve um crescimento nominal da ordem de 13,7%. “Como a participação no Fundo é resultado

de um conjunto de indicativos econômicos e sociais, têm-se a confirmação da transformação regional”, disse o governador. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego, também confirmam o desenvolvimento da região: Cianorte e municípios vizinhos empregavam formal-mente 19.919 pessoas no ano de 2008, o que representava 3,38% do total de empregos formais do Estado. Destaque para o polo de confecções, que entre os anos de 2003 e 2008 foi responsável pela geração de empregos a uma taxa

anual de 10% ao ano.

NÚCLEO REGIONAL DE AGRICULTURA INAUGUROU SEDE EM CIANORTE

Com a oficialização da microrregião, vieram também a instalação de novos órgãos em Cianorte, como à SEAB, que teve sua sede inaugurada no municí-pio no dia 09 de dezembro. “É um grande orgulho inaugurar esse novo núcleo, até porque eu sei que foi através das instituições vinculadas a SEAB, que o Para-ná melhorou seu solo e atingiu a produtividade que tem hoje”, disse o secretário-chefe da Casa

Civil, Ney Caldas. A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento – SEAB, é um órgão da adminis-tração direta do Estado do Para-ná, responsável pela execução das políticas públicas voltadas ao setor agropecuário, pesqueiro e de abastecimento. Desenvolve pesquisas e avaliações da produ-ção e do mercado agropecuário e atua na fiscalização da produção agrícola e vegetal, garantindo a qualidade sanitária dos produtos e a sustentabilidade ambiental do processo de produção. De acordo com o chefe do núcleo regional da SEAB, Angelo Manfrinato, a nova sede em Cianorte trouxe melhor infraestrutura para o atendimen-to aos agricultores e pecuaristas, que antes eram atendidos em um local menor. Também são atribuições da Secretaria, coordenar e exe-cutar programas de melhoria da qualidade de vida das populações rurais e do manejo adequado dos

“Vamos lutar agora para implantar a Secretaria da Indústria e do Comércio e um Instituto Médico Legal

(IML).”

“A SEAB é responsável pela execução das políticas públicas voltadas ao setor

agropecuário, pesqueiro e de abastecimento.”

A nova microrregião, da qual Cianorte é cidade sede, foi criada pelo projeto de Lei nº 11.354 de 14 de março de 1996, proposto por Edno Guimarães durante seu mandato como De-putado Estadual, mas a oficialização de sua implantação acon-teceu em 25 de julho de 2010, com a presença do governador Orlando Pessuti. No dia 30 de junho, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei do Deputado Estadual Jonas Guimarães que de-terminava a criação de duas unidades regionais no município, uma da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) e outra do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Com a instalação da Amenorte (julho/2010) Cianorte e os demais municípios que compõem a regional – Guaporema, Indianópolis, Japurá, Jussara, Rondon, São Manoel do Paraná, São Tomé, Tapejara, Terra Boa, Tuneiras do Oeste, Cidade Gaú-cha e Terra Boa, consolidaram o desmembramento da Associa-ção do Municípios da Região Entre Rios (Amerios), com sede em Umuarama, e da Comunidade dos Municípios de Campo Mourão (Comcam), passando então a formar a Região Administrativa do Médio Noroeste. “A implantação dos núcleos regionais das se-cretarias estaduais em Cianorte representa uma maior atenção aos municípios que compõem nossa Microrregião”, disse o de-putado Jonas Guimarães.

recursos naturais. Além disso, tem cinco instituições vinculadas - Emater, Iapar, Codapara, Clas-par e Ceasa - e, através destas, presta assistência técnica e ex-tensão rural; desenvolve pesqui-sas agropecuárias voltadas à me-lhoria da produtividade; atua no fomento da produção agropecu-ária; na classificação de produtos

e executa as políticas de abas-tecimento. Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Erikson Chandoha, o novo núcleo vai agilizar o tra-balho na região. “Fica mais fácil tanto a parte burocrática quan-to de atendimento. Produtores e prefeitos estarão mais perto da secretaria”, disse Chandoha.

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18 Desenvolvimento

MELHORIAS TAMBÉM ATINGIRAM O IAP

Com a independência alcançada após a instalação da Microrregião, e a instalação do escritório regio-nal do Institu-to Ambiental do Paraná, novas verbas também estão propri-ciando equipar melhor a estru-tura existente e instituições coligadas. Em outubro, a Polí-cia Ambiental - Força Verde (FV) e o IAP, ambos com sedes em Cianorte recebe-ram viaturas que estão ajudan-do a intensificar os trabalhos no município e em toda região. Além da camionete mo-delo Frontier, a FV recebeu ain-da um motor de popa 20 HP que será utilizado em fiscalizações nos rios. Já o IAP foi contemplado com uma camionete modelo S10. A entre-ga dos equipamentos aconteceu

de fronte ao Paço Municipal e foi oficializada pelo prefeito Edno Guimarães. “Os recursos am-bientais presentes no município exigem um cuidado especial. Por isso, estamos investindo cons-tantemente nesta área. Fazemos

um trabalho conjunto entre a Prefeitura, a Câmara Municipal, o Governo do Estado, represen-tado pelo deputado estadual Jo-nas Guimarães, entidades e clu-bes de serviço, a fim de garantir a preservação do meio ambiente

na nossa cidade”, afirmou o pre-feito. O IAP tem a missão de proteger, preservar, conservar, controlar e recuperar o patrimô-nio ambiental, buscando melhor qualidade de vida e o desenvol-vimento sustentável com a par-ticipação da sociedade. Entre suas atribuições estão: cumprir a legislação ambiental, exercen-do o poder de polícia adminis-trativa, controle, licenciamento e fiscalização; conceder licen-ciamento ambiental prévio para instalação, operação e amplia-ção de atividades poluidoras ou perturbadoras do meio ambien-te; licenciar empreendimentos florestais e autorizar desmates;

analisar e emitir pareceres em projetos, relatórios de impacto ambiental e de riscos; definir a política florestal do estado, ob-servados seus aspectos sócioe-conômicos e ecológicos. Para o chefe do escritório local do IAP,

Silvério Cândido da Silva, a ins-talação da Associação dos Mu-nicípios do Médio Noroeste do Paraná (Amenorte), já começa a mostrar resultados benéficos em diversas áreas. “Há 14 anos, o prefeito vinha lutando pela implantação da Amenorte. Com a fundamentação do órgão, três secretarias já foram trazidas para o município, sendo IAP, EMATER, e a SEAB (Secretária Estadual da Agricultura e Abastecimento). Aos poucos cada seguimento vai recebendo as melhorias”, expli-ca Silvério.

“O IAP tem a missão de proteger, preservar, conservar, controlar e

recuperar o patrimônio ambiental.”

Com informações da Assessoria de Comunicação do Município de Cianorte.

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Economia20 Economia 21

Teste de educação financeira para mulheres:Descubra se você tem controle sobre seus gastos!

Elaborado pelo educador financeiro Reinaldo Domingos – Instituto DiSOP- o teste ajuda as mulheres a fazerem uma reavaliação de suas atitudes com relação ao dinheiro, para planejarem seu final de ano e traçar metas financeiras para 2011.

1. Você controla seus ganhos e gastos?a) ( ) Registro periodicamente todos os pequenos e grandes gastos e ganhos detalhadamente por tipo de despesas / rendimentos.b) ( ) Registro somente os grandes ganhos e despesas.c) ( ) Começo o mês anotando, mas não concluo, ou deixo alguns itens sem anotar.d) ( ) Não registro meus gastos e ganhos em nenhum período do ano.

6. Ao ir ao shopping center, como você se comporta?a) ( ) Vou ao shopping para passear, me contenho e só compro o que está previsto em meu orçamento.b) ( ) Gosto de passear no shopping e, quando há promoções, geralmente compro.c) ( ) Passeio no shopping aos finais de semana e quando gosto de algum produto da vitrine, experimento e compro.d) ( ) Adoro shopping. Vou mais de três vezes por semana e sempre compro o que me agrada.

7. Como você costuma pagar suas compras?a) ( ) Sempre pesquiso o preço a vista do produto, peço desconto ou parcelo sem juros sempre observando a disponibilidade do meu orçamento.b) ( ) Sempre pesquiso o preço do produto e faço o pagamento parcelado.c) ( ) Costumo usar cheque pré-datado, crediário e parcelamento no cartão, mas somente quando compro mais do que deveria.d) ( ) Sempre opto pelo parcelamento, crediário e pelo cheque pré-datado por falta de disponibilidade financeira.

8. Você utiliza um orçamento financeiro que prioriza uma reserva de dinheiro mensal para a realização de seus sonhos?a) ( ) Sim, reservo dinheiro mensalmente para meus sonhos de curto, médio e longo prazo.b) ( ) Faço orçamento mensal financeiro mas não priorizo meus sonhos.c) ( ) Utilizo orçamento, mas não preencho todos os meses.d) ( ) Não faço orçamento financeiro.

9. Onde você investe o seu dinheiro guardado?a) ( ) Guardo dinheiro aplicando no mercado financeiro (bancos, bolsa, previdência privada etc.). Sempre com perfil conservador.b) ( ) Invisto em imóveis para alugar e para aumentar meu patrimônio.c) ( ) Invisto em títulos de capitalização e ações com perfil arrojado.d) ( ) Nunca sobra dinheiro para investir.

10. Se você hoje ficar desempregada, por quanto tempo você consegue manter seu mesmo padrão de vida?a) ( ) Por 20 ou 30 anos.b) ( ) Por até 10 anos.c) ( ) Por menos de 01 ano.d) ( ) Por apenas 01 a 03 meses.

2. Você já parou para pensar em seus sonhos e objetivos de curto, médio e longo prazo?a) ( ) Sim, sempre faço essa reflexão e registro em um lugar que vejo frequentemente (agenda, caderno ou arquivo no computador).b) ( ) Sim, sempre faço esta reflexão, mas não registro.c) ( ) Somente faço planos de curto prazo.d) ( ) Não tenho claramente meus sonhos de curto, médio e longo prazo.

3. Você já fez um diagnóstico financeiro de sua vida?a) ( ) Uma vez por ano faço essa análise (diagnóstico) e registro o que ganho, e o que gasto e faço uma reunião familiar mensal.b) ( ) Faço a análise, mas não registro em nenhum lugar.c) ( ) Faço essa análise quando estou em situação de desequilíbrio financeiro.d) ( ) Nunca fiz a análise de diagnóstico financeiro, nem me reúno com a família para falar sobre dinheiro.

4. Quando recebe seu salário e ganhos mensais, você:a) ( ) Reservo (guardo) de 10% a 20% dos meus ganhos mensais para realização dos meus sonhos.b) ( ) Reservo (guardo) 10% dos meus ganhos, mas ainda não sei como vou utilizar essa reserva.c) ( ) Não costumo guardar dinheiro, porém estou equilibrada financeiramente.d) ( ) Não guardo dinheiro, porque não consigo pagar todas as minhas despesas do mês.

5. Quando vai ao supermercado, você:a) ( ) Faço uma lista, pesquiso os preços antes de ir ao supermercado e levo encartes da concorrência para baixar preços. Sempre respeito o meu orçamento mensal para a alimentação.b) ( ) Às vezes faço lista de compras e costumo pesquisar alguns preços e marcas mais baratos no próprio supermercado.c) ( ) Tenho uma ideia do que comprar, mas não costumo pesquisar preços.d) ( ) Não faço lista, e compro os produtos que mais gosto. Geralmente compro alguns lançamentos.

Agora analise os resultados, somando seus pontos de acordo com os valores abaixo:

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De 160 a 200 Parabéns! Suas respostas mostram um elevado grau de educação financeira. A forma com que você lida com seu dinheiro e controles financeiros está correta. Continue se aprimorando e cada vez mais priorizando seus sonhos e reservando um valor mensal para a conquista deles, que certamente você atingirá rapidamente. Busque também auxiliar as pessoas próximas a inserirem em suas vidas a educação financeira.

De 110 a 155 Você está em um bom caminho para alcançar a independência financeira, porém necessita estruturar melhor seus controles financeiros, estabelecer e priorizar seus sonhos. Invista em sua educação financeira para a realização de todos os seus desejos de curto, médio e longo prazo. Para isso, experimente o orçamento DiSOP - disponível gratuitamente em www.disop.com.br - para melhor organização de suas finanças. Recomendo, também, a leitura de livros ou matérias sobre o tema.

De 50 a 65 Sua situação é muito grave! Mas sempre existe uma saída. Você precisa imediatamente fazer um diagnóstico financeiro, levantando o quanto ganha, o quanto gasta, o que você tem de bens móveis e imóveis, dívidas etc. Em seguida, deverá estabelecer prioridades em seus sonhos e objetivos - para tanto, deverá saber o quanto gasta mensalmente com cada tipo de despesa, como exemplo até mesmo gorjetas, café, presentes, cabeleireiro, roupas etc., descobrindo seu verdadeiro “eu financeiro”. Para finalizar, deverá guardar parte do que você ganha mensalmente para atender seus objetivos, entre eles o pagamento de suas dívidas e buscar seu equilíbrio financeiro para alcançar sua independência.

De 70 a 105 Muito cuidado! Seu desequilíbrio financeiro está muito próximo. Você necessita imediatamente de implementar uma operação de guerra em suas finanças. Experimente ler o livro “Terapia Financeira” (Editora Gente), e utilizar a metodologia comportamental DiSOP (que significa Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar). Seguindo estes pilares da metodologia, você conseguirá visualizar e estabelecer metas e controles que possibilitarão a realização dos seus sonhos e a conquista de sua tão sonhada independência financeira. Baixe uma planilha de orçamento e utilize em seu dia a dia imediatamente. Uma recomendação para que sua situação não se agrave, é a participação em um curso prático ou intensivo de educação financeira, que hoje pode ser realizado de forma presencial ou mesmo on-line.

Economia22

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Exportação24 Exportação 25

COMO EXPORTAR PARA O PARAGUAI?As grandes oportunidades de intercâmbio e cooperação econômica oferecidas pelo Paraguai para empresas brasileiras, têm sinalizado que o país é um ótimo negócio para quem quer iniciar ou expandir suas operações comerciais com o exterior.

studo atualizado pelo instituto de pesquisa Pricewa-terhouse Coopers do Paraguai, com base em informações dis-poníveis, provenientes de fontes do setor público e privado da-quele país e disponibilizado pelo Departamento de Promoção Co-mercial do Ministério das Rela-ções Exteriores do Brasil, aponta os principais pontos que preci-sam ser observados durante re-lações comerciais de exportação com o Paraguai. Segundo o estudo, apesar de algumas crises políticas, ins-titucionais e financeiras, que im-puseram obstáculos conjunturais ao desenvolvimento do país, o Paraguai oferece grandes oportu-nidades de intercâmbio e coope-

ração econômica para empresas brasileiras. Dotado de terras fér-teis, florestas e recursos hídricos abundantes, o Paraguai vem esti-mulando o processo de abertura econômica, de expansão agrícola e de desenvolvimento da infra-estrutura, com vistas ao melhor aproveitamento do potencial do país. Além disso, a proximidade geográfica, o reduzido parque industrial paraguaio e o volume

proporcionalmente elevado de importações do país, além da es-trutura tarifária do MERCOSUL, e a estrutura tributária do Paraguai, a mais vantajosa da região, consti-tuem fatores a serem levados em conta pelas empresas brasileiras que planejam iniciar ou expandir suas operações comerciais com o exterior. A política geral do comér-cio exterior adotada pelo Para-guai em anos recentes pode ser considerada liberal. O processo de importação apresenta-se sim-plificado, não existindo barreiras e sendo a exigência de autoriza-ção prévia limitada a poucos pro-dutos. Contudo, a importação de algumas mercadorias está sujeita à obtenção de licença especial do Ministério da Fazenda ou outras instituições públicas como a Se-cretaria do Ambiente (SEAM) ou o Serviço Nacional de Qualidade Vegetal e de Sementes (SENAVE).

AS REGRAS PARA ENTRAR NO MERCADO PARAGUAIO

A maioria das regras de acesso ao mercado paraguaio obedece ao estabelecido nos acordos e decisões do MERCO-SUL. Existem, no entanto, carac-terísticas específicas de acesso ao mercado paraguaio, que de-vem ser observadas. A primeira delas é o ‘Sistema Informatizado de Desembaraço Aduaneiro’: O Paraguai conta desde 1993 com o sistema de despacho aduaneiro informatizado (SOFIA), uma adap-tação do sistema francês SOFI, que permite ao agente alfande-

gário realizar todas as etapas do processo de desembaraço, inclu-sive a aplicação e recebimento, por via eletrônica, dos tributos correspondentes. O sistema per-mite que os despachantes e os funcionários das empresas de transporte cadastrados na Dire-ção Nacional de Aduana, tenham acesso aos procedimentos de de-sembaraço. Para agilizar o processo de

“A estrutura tributária do Paraguai, a mais

vantajosa da região,é um dos fatores a ser levado em conta pelas empresas brasileiras que desejam exportar para o país”.

liberação, existe a função de Des-pachante Aduaneiro, devidamen-te cadastrado na Direção Nacio-nal de Aduana, esse despachante é parte obrigatória no processo de despacho alfandegário. Sua atuação está regulamentada na Lei 2.422/04 (Código Aduaneiro). O Prazo médio para o desemba-raço alfandegário é de, entre dois e três dias úteis, para qualquer

via utilizada (fluvial, terrestre ou aérea). Os produtos importados no âmbito do MERCOSUL estão isentos da cobrança do Imposto de Importação, mas os produtos que vêsm de extrazona tem que pagar imposto de acordo com a Tarifa Externa Comum (TEC). Os empresários brasilei-ros podem contar com a ajuda do Setor de Promoção Comer-

cial - SECOM da Embaixada do Brasil em Assunção, que presta, entre outros, os seguintes ser-viços: fornecimento de informa-ções sobre as possibilidades do mercado para produtos determi-nados; informações sobre impor-tadores locais; dados estatísticos e tarifários e regulamentação de importações; apoio a operações com entidades governamentais; e

“Os produtos importados no âmbito do MERCOSUL

estão isentos da cobrança do Imposto de

Importação”

“Os empresários brasileiros podem

recorrer às agências de bancos brasileiros

no Paraguai para saber sobre linhas de crédito

disponíves”

Viagens de Negócios ao ParaguaiConselhos Práticos

A proximidade geográfica entre Brasil e Paraguai propicia negociações por contato pessoal. As viagens devem ser planejadas com certa antecedência, e os meses de maior calor (Dezembro, Janeiro e Fevereiro) devem ser evitados. É importante conhecer os feriados nacionais para evitar contratempos nas viagens ao país.

O horário comercial inclui um intervalo entre 12h30min e 14h, mas muitos comércios ficam abertos também neste horário. Os bancos funcionam, de segunda a sexta-feira, de 8h30min às 13h30min.

Acomodações em hotéis precisam ser reservadas com antecedência mínima de 10 dias.

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Exportação26

confirmação de informações ca-dastrais. Os empresários também podem recorrer às agências de bancos brasileiros no Paraguai sobre linhas de crédito, condi-ções de pagamento e dados ca-dastrais de possíveis clientes. Já as entidades de classe, podem auxiliar os exportadores brasilei-ros em viagem ao Paraguai com a identificação de oportunidades de negócios e o fornecimento de dados sobre a legislação local. Neste sentido existe o Foro Bra-sil, que funciona na sede da Em-baixada do Brasil em Assunção e funciona às vezes como uma Câmara de Comércio, facilitando o contato entre empresas brasi-leiras e empresários paraguaios, para mais informações consultar a página web: forobrasil.com.py.

INFORMAÇÕES VALIOSAS PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS

Informações sobre tarifas e regulamentação de importação podem ser obtidas na Divisão de Informação Comercial - DIC do MRE, em Brasília, e no Setor de Promoção Comercial da Embai-xada do Brasil em Assunção. As amostras e material publicitário, em atenção às dis-posições legais vigentes, devem trazer sempre a observação “sem valor comercial”. As amostras que cheguam ao país em poder do próprio empresário ou seu representante de vendas, podem ser liberadas na Alfândega do aeroporto ou dos demais pontos de entrada no Paraguai, sendo, em geral, permitido o ingresso limitado de cada produto. O exportador brasilei-ro deverá providenciar no Brasil, antes do embarque, os seguintes documentos: registro de expor-tação, fatura comercial, conheci-mento de embarque, certificado de origem, fatura consular e cer-tificado sanitário (este último, no caso de determinados produtos).

O Paraguai possui uma superfície de 406.752 km2 e ocupa o 8º lugar

em área entre os países sul-americanos. Graças à sua localização na parte

meridional da América do Sul, desempenha um importante papel na inter-

ligação terrestre dos países desta parte do continente. A partir dos anos 70,

o potencial econômico do Paraguai começou a ser aproveitado de maneira

mais intensa, principalmente pela exploração dos recursos energéticos do

rio Paraná e pela incorporação de novos cultivos agrícolas, assim

como o incremento da área de plantio, em razão da colonização agrícola e

das exportações de soja e algodão. A economia paraguaia, motivada pela

construção, em conjunto com o Brasil, da hidrelétrica de Itaipu, apresentou

crescimento até 1982, quando se encerrou a construção da usina e, ao mes-

mo tempo, houve queda da cotação internacional do algodão e da soja. A

recuperação econômica do país teve início em 1984, embora a economia

nunca tenha voltado a crescer ao ritmo dos anos 70. Na década dos 90 o

crescimento foi bastante baixo, registrando uma média de 2,1%.

O Paraguai possui uma economia de mercado caracterizada por um

grande setor informal. Neste setor, figuram tanto a reexportação de bens

de consumo (produtos eletrônicos, bebidas e tabaco, perfumes e equipa-

mentos de escritório) para países vizinhos, quanto as atividades de milhares

de microempresas e vendedores autônomos. O setor formal é largamente

orientado para o segmento de serviços, com mais da metade da população

ocupada, além disso, pouco mais de ¼ da população dedica-se a atividade

agrícola, como base de subsistência.

Economia e Limites Geográficos Paraguaio

Recomenda-se informar ao im-portador do prazo de validade do Registro de Exportação e estabe-lecer claramente o local de en-trega da mercadoria. Os seguros são feitos, em geral, pela própria companhia transportadora. Entrou em vigor no Para-guai, no início de 1999, uma lei que determina que as etiquetas dos produtos devem conter in-formações básicas para o con-sumidor. A exigência aplica-se igualmente a produtos importa-dos, sendo que os produtos que não atenderem às novas exigên-cias poderão ser recolhidos. In-formações tais como código de barras, lote de fabricação, data de vencimento, composição, etc, devem respeitar a nova lei. Para

mais informação consultar a pá-gina web do Ministério da In-dústria e Comércio do Paraguai (www.mic.gov.py). Em caso de reclamações, litígios e arbitragem comercial, a melhor forma de solução de conflitos é a busca do entendi-mento amigável entre as partes, uma vez que a justiça ordinária é extremamente lenta. As reclama-ções a serem apresentadas pe-rante as autoridades paraguaias, em geral, deverão ser realizadas por advogados registrados.

PARA SABER MAIS:http://www.braziltradenet.gov.br/ARQUIVOS/Publicacoes/Co-moExportar/CEXParaguai.pdf

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Embora muitos empresários ainda optem por agências de fora, Cia-norte já tem capacidade de aten-der nossas empresas com ótimos resultados. Entre essas opções, estão a pioneira FZ Comunicação, Pubblicitè, Agência Jungle e Clix Comunicação e Marketing. “Nos últimos anos as agências de Cia-norte melhoraram bastante, hoje

nós temos capacidade profis-sional para atender as empresas daqui proporcionando resultados reais”, afirma o publicitário Thia-go Martins, da Pubblicitè. A FZ Comunicação tem como principal diferencial seus mais de 8 anos de experiência no mercado, uma equipe de profis-sionais experientes e especiali-zados, além de equipamentos de ponta e uma forma de atendi-mento diferenciada, segundo seu atual gestor, Suzano Viana. “Em vez de focar nosso atendimento apenas no ego de nossos clien-

tes, agindo de forma a apenas realizar todos os seus caprichos, nossa empresa tem como objetivo a análise da “necessidade real” de nossos clientes, de forma a fazer o que é melhor para o sucesso de seu produto (ou empresa) de acordo com o mercado visado”, explica Suzano, completando que a agência propõe projetos que são discutidos com os clientes. “Algumas vezes os orientamos a mudar (ou até mesmo desistir) de

algo que não seja adequado à sua realidade”, afirma. Já o diferencial da Pub-blicitè, segundo Thiago Martins, está em ser uma agência adapta-da ao mercado de Cianorte, o que levou sua equipe a compreender o mercado e a mídia local, para facilitar a negociação e conseguir preços melhores de veiculação. “Como nós somos daqui, damos incentivo maior para os clientes de Cianorte. Nosso principal di-

ferencial é a adaptação do traba-lho para a verba do cliente”. Para a Jungle, o diferen-cial de sua agência está em ofe-recer uma solução completa de comunicação, com ideias inova-doras, e uma equipe de profis-sionais experientes, em alguns casos ‘importados’ de grandes centros produtores de marketing e publicidade, como São Paulo. “Temos muito critério na execu-ção de nossas ações. Hoje, somos percebidos pelo nível de detalhes nos trabalhos que executamos. Sempre estamos em busca de algo além do comum”, comenta Claudenir Silva. O diferencial da Clix, se-gundo Mike Madeira, é trabalhar com o briefing direcionado ao

28 Marketing 29Marketing

Minha empresa precisa de uma agência de publicidade? A resposta é um quase inevitável sim, para essa pergunta que todo empresário deve fazer durante o processo de análise dos resultados de seus negócios.

e você está em Cianorte e região, esse serviço que até bem pouco tempo parecia um luxo para poucas empresas, está mais ao alcance de suas mãos do que você pode imaginar. Para usu-fruí-lo precisa escolher entre as opções do nosso mercado local e estar disposto a confiar um certo investimento, lembrando sempre que valores destinados à publici-dade, marketing e comunicação, são investimentos necessários e não custos evitáveis. Alguns administradores investem pouco ou nada em marketing por dois motivos iniciais: não compreender claramente o poder e a gigantesca importância do marketing na sua empresa, ou por pressupor que propaganda seja algo caro, não entendendo bem a diferença entre gasto e investimento, segundo Mike Madeira, responsável pelo atendimento e planejamento da Clix Comunicação e Marketing, recentemente inaugurada em Cianorte. Caso você não tenha um departamento de comunicação e marketing com profissionais capacitados dentro de sua em-

presa, em algum momento você precisará dos serviços de uma agência; que deverá fazer tudo que seu departamento de co-municação faria, com a grande vantagem de ter profissionais da área de marketing e publicidade trabalhando para você de forma terceirizada, em campo neutro, fazendo o que você precisa, livre do vínculo trabalhista. “Em um mercado com produtos e servi-ços cada vez mais parecidos, o marketing e a comunicação são necessários para que o empre-sário faça seus produtos e ser-viços se destacarem; mas o que vemos muito por aí, são ações de marketing independentes, fora de um pensamento estratégico e quase nenhum planejamento”, observa Claudenir Silva, sócio da Agência Jungle. Para Suzano Vianna, atu-al gestor da primeira agência de Cianorte, a FZ Comunicação, mui-tas empresas tratam suas marcas com descaso, divulgando sem planejamento e sem orientação técnica adequada, apenas se im-portando com o custo. Segundo suas observações, Suzano explica que em muitos casos a criação de

materiais impressos fica a cargo de oportunistas, freelancers não especializados, e até mesmo pa-rentes ou funcionários, assim a identidade visual empresarial fica deficiente e, em alguns casos, inexistente. “A marca aparece aleatoriamente, sem um padrão específico de dimensão ou cor e dessa forma confunde o públi-co. A presença de uma agência orientando a marca de uma de-terminada empresa é fundamen-tal para o sucesso da mesma. Claro que o custo disso será um pouco maior, mas se as empresas não investem em suas próprias marcas, porque o público deveria se sentir compelido a investir?”, questiona Suzano.

OPÇÕES PARA OS EMPRESÁRIOS DE CIANORTE

“Valores destinados à publicidade, marketing

e comunicação, são investimentos

necessários e não custos evitáveis.”

“O que vemos muito por aí, são ações de

marketing independentes, fora de um pensamento

estratégico e quase nenhum planejamento.”

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cliente. Segundo seus proprietá-rios, a agência nasceu com a ideia de ajudar as empresas a divulga-rem seus serviços e produtos de maneira inteligente. “Nós pes-quisamos quem é o público da empresa atendida, antes de fazer qualquer peça ou ação publici-tária. Todo trabalho é realizado com base em pesquisa, porque acreditamos que só assim vamos saber como planejar resultados”, afirma o Diretor de Atendimento e sócio da agência.

VANTAGES DAS AGÊNCIAS DE CIANORTE

São muitas, mas as prin-cipais citadas por todas as agên-cias entrevistadas são a acessi-bilidade, o preço e a adequação

ao mercado e necessidades lo-cais. Por estar na mesma cida-de, a empresa pode ser atendi-da pela agência pessoalmente quantas vezes forem necessárias.

“A agência daqui entende muito melhor o mercado de Cianorte, porque ela vive o cotidiano da ci-dade. Favorece a acessibilidade tanto da agência com a empre-sa, como da empresa com a agência”, exemplifica Thiago Martins. Também a questão preço, aliada à qualidade já alcançada pelas agências de Cianorte, seria um bom motivo para os empresários confiarem suas marcas aos serviços de comunicação da cidade. “Nós temos um preço adequado à realidade de Cia-norte, enquanto as agências de fora vão praticar a realida-de do preço da cidade onde estão, ou mais, já que elas te-rão maior gasto para atender a empresa, com transporte e telefone, por exemplo”, ana-lisa Mike Madeira. Segundo Claudenir Silva, devemos prestigiar não só as agências de Cianorte, mas também as empresas e os profissionais da nossa cidade, já que isso fortalece economia local, gera impostos, empregos e nos permite melhorar. “Se o empresário tem uma agência de Maringá ou Londrina, para re-solver qualquer coisa simples ele gasta de 1 a 2 horas, entre sua

empresa e a agência; já estando em Cianorte, ele gasta no máxi-mo 15minutos”, concorda Thiago Martins. “Estar próximo do clien-te, conhecer a sua história e o seu

dia a dia, nos mune (a agência) de informações adicionais que po-dem fazer a diferença na hora de construir um plano de marketing e comunicação para os empresá-rios de Cianorte, mais próximo das suas necessidades e dentro da nossa realidade de mercado”, resume Claudenir Silva.

30 Marketing

“Nós temos capacidade profissional para

atender as empresas daqui proporcionando

resultados reais.”

O mercado publicitário brasileiro acumulou um crescimento médio de 24,96% no primeiro bimestre do ano em relação ao mesmo período de 2009. Isso significa um investimento de R$ 3,24 bilhões em nove mídias. A TV aberta continua a deter a maior fatia dos investimentos, com 63,19% do mercado. Em análise por mídia, a internet foi a que mais cresceu (33,9%), seguida pela TV por assinatura (33,06%) e pela televisão aberta (32,72%). As fatias da internet e da TV por assinatura no bolo das verbas publicitárias são de 4,46% e de 3,28% respectivamente.

Levantamento realizado pela FENAPRO – Federação Nacional das Agências de Propaganda afirma que Mercado publicitário está em ascensão.

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32 Inovação 33Inovação

Em um mercado cada vez mais competitivo a inovação pode ser fonte de sobrevivência e oportunidade de lucros maiores. Saiba como a gestão de pessoas pode incentivar a inovação em sua empresa.

as definições mais com-pletas sobre pessoas empre-endedoras, entre as qualidades citadas estão o senso de opor-tunidade e a capacidade de ino-vação, mas essa capacidade não pode se limitar aos produtos, ela deve estar na estrutura pesso-al da empresa, caso esta queira entrar para a lista de empre-sas inovadoras. Inovar não é “inventar a roda”, mas sim reinventá-la, por exem-plo, de forma que gere menos atrito entre o chão e o veículo. I n o v a ç ã o significa novida-de ou renovação, a palavra é derivada do termo latino in-novatio, e se refere a uma ideia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores. Inovação é mais um pro-cesso do que uma ação. Neste processo devem estar inclusas atividades técnicas, concepção, desenvolvimento e gestão, que deverão resultar em produtos ou serviços novos ou melhorados. A busca por inova-ção é resultado da necessidade do mercado contemporâneo, de se fazer mais com menos re-cursos, para permitir ganhos de eficiência em processos, sejam eles produtivos, administrativos, financeiros ou de prestação de serviços. O processo de inova-

ção no mercado é a mudança de comportamento de agentes como produtores e consumidores, se-gundo o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife - C.E.S.A.R, um centro privado de inovação que cria

produtos e serviços com Tec-nologia da Informação e Comu-nicação, e que já desenvolveu produtos para empresas como a Motorola, Samsung, Vivo, Oi, Po-sitivo, Dell, Visanet, Bematech, Bradesco e Unibanco, entre ou-tras instituições. Para o Centro de Estudos, a mudança pode abran-

ger qualquer coisa: processos, métodos, dispositivos, pro-

dutos ou serviços. “Em uma economia interligada de informação e conhe-cimento intensiva em serviços e processos, boa parte do que po-demos definir como inovação envolve tec-nologias de informa-ção e comunicação e sua transformação em

artefatos ou experiên-cias que respondam a

demandas de mercado – ou que criem tais deman-

das no público”, explica o site do centro.

A inovação normalmente cria aumentos de competitivi-

dade, por isso também pode ser considerada um fator fundamen-tal no crescimento econômico de uma sociedade. “Quando um empresário inova, ele demonstra diferencial em seus produtos e serviços e pressiona seu concor-rente a melhorar para se manter competitivo”, explica o gestor es-tratégico de organizações, Mar-celo Saldania, MBA Executivo pela UEM, autor da palestra “Inovação e Tendências”, relatando que na

Utilizando técnicas de criação de perfis, levantamento de riscos, determinação de cronograma, levantamento de recursos, recrutamento de usuários, planejamento de tarefas, definição de procedimentos de teste e análise de resultados; é possível definir fases necessárias para um processo eficiente de inovação.

1. Estudos e Pesquisas - Realização de estudos da literatura e pesquisas quantitativas e qualitativas, a fim de conhecer o perfil e necessidades de determinado público, e identificar oportunidades para inovação.

2. Diagnóstico de contexto - Acompanhamento de tendências, definição de estratégia inicial: geração de soluções baseadas em pesquisas junto a usuários e clientes.

3. Prototipação - Produção de alternativas de design (de artefatos ou experiências) através de protótipos em níveis crescentes de fidelidade, desde protótipos em papel até completamente funcionais.

4. Avaliação - Execução e análise de teste dos protótipos com usuários, com o objetivo de antecipar problemas e adequar o artefato ou experiência ao usuário.

Fases para a Inovação Eficiente

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34 Inovação

maioria dos casos, as empre-sas usam os concorrentes como base de referência para as suas próprias iniciativas de inovação, o que está errado, pois agindo desta forma, tais empresas nunca se tornarão referência.

PREPARANDO A EMPRESAPARA INOVAR

A competitividade e a inovação estão estritamente liga-das, por isso, a cada dia aumen-ta o interesse das empresas em serem inovadoras. Para inovar e aumentar a sua competitivida-de a empresa deve incentivar a criatividade e a experimentação, proporcionando aos seus colabo-radores um ambiente onde eles possam desenvolver e partilhar ideias. Também será necessário investir em novas tecnologias, não apenas no desenvolvimento de novos produtos, mas também

na melhoria dos processos e pro-dutos existentes. Proporcionar um ambien-te propício à inovação, signifi-ca criar meios para não permitir que a capacidade inovadora dos colaboradores seja desperdiçada em consequência do comporta-mento repressor de seus chefes; lembrando que especialistas re-latam que entre as atitudes que mais inibem a inovação, estão a crítica e a punição. Quando pune, a empresa destrói a confiança do colaborador, que por necessidade de manter seu emprego, passa a ‘cumprir o protocolo’, por medo de fracassar e colocar sua ocupa-ção em risco. O posicionamento incons-tante e inseguro sobre a situação financeira da empresa, que vive sinalizando que precisa cortar gastos, ou postos de trabalho, também traz insegurança e barra o processo inovativo. “Se o em-

presário passa constantemente para o colaborador que sua situa-ção financeira não está boa, por-que ele se arriscaria a ter ideias que para serem realizadas, ne-cessitariam de dinheiro?”, analisa Saldania e explica que é preciso que os gestores estejam prepa-rados para encorajar e motivar as iniciativas de inovação. “Quando o colaborador se sente seguro ele propõe a inovação, que deverá ocorrer com ações planejadas. As inovações mais bem-sucedidas resultaram de uma busca cons-ciente e intencional de oportuni-dades para inovar, dentro e fora da empresa. Essas oportunidades precisam ser incentivadas pe-los gestores”, comenta e finaliza Marcelo.

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36 Política

2011: BRASIL DE RUMO NOVO?Nem tanto, a menos que tenhamos grandes reviravoltas, o que promete a nova equipe de Dilma Roussef é dar continuidade ao Plano de Governo do PT e ao Programa de Aceleração do Crescimento.

o dia primeiro de janeiro de 2011, quando Dilma Roussef, primeira mulher presidente do Brasil, subir a rampa do Palácio do Planalto, começa verdadeira-mente seu desafio de dar prosse-guimento ao Plano de Governo do PT, boa parte da equipe que entra em campo com ela já está defi-nida, mas os brasileiros só terão real dimensão de sua forma de governar, quando isto estiver de fato acontecendo. Por enquanto, o que a presidenta enfatiza é que dará prioridade ao PAC – Progra-ma de Aceleração do Crescimen-to. Até o fechamento desta

edição da Revista ACIC, a Presi-denta eleita, da República, Dilma Rousseff, já estava com boa parte de sua equipe anunciada. O de-putado Antônio Palocci (PT-SP) foi indicado para ocupar a chefia da Casa Civil do futuro governo e o atual chefe de Gabinete da Pre-sidência, Gilberto Carvalho, para ser o titular da Secretaria Geral da Presidência. O deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), tam-bém convidado, assumirá o Mi-nistério da Justiça. Dilma também confirmou a permanência de Gui-do Mantega na Fazenda e a in-dicação de Miriam Belchior para o Planejamento e de Alexandre

Tombini para o Banco Central.Juntamente com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, Palocci e Cardozo integraram a coordena-ção política da campanha de Dil-ma à Presidência e fazem parte da equipe de transição de governo, instalada em Brasília. Dilma foi diplomada pelo Tribunal Superior Eleitoral no dia 17 de dezembro, sua posse será no dia 1º de janei-ro de 2011. Dilma Rousseff, também confirmou oficialmente (8/12), por meio de nota, mais dez mi-nistros do seu governo. Desses, cinco são do PMDB, três do PT e um do PR. Na pasta da Agricultu-

ra, permanece no comando o atual ministro Wagner Rossi (PMDB-SP). Na pasta de Minas e Energia, o se-nador Edison Lobão (PMDB-MA) retorna ao cargo. O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) assumirá o Mi-nistério da Previdência.

A presidenta eleita também chamou o ex-deputado e ex-governador do Rio de Janeiro, Mo-reira Franco (PMDB-RJ), para ocupar a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), órgão ligado à Presi-dência da República com status de ministério. O ti-tular do Ministério do Turismo será Pedro Novais (PMDB-MA). O atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, (PT-PR) assumirá o Ministério das Comu-nicações. A Secretaria de Comunicação da Presidên-cia da República ficará com a jornalista Helena Cha-gas, ex-diretora de jornalismo da EBC e assessora de Dilma durante a campanha. O nome da deputada Maria do Rosário (PT-RS) foi confirmado para a Se-cretaria Especial de Direitos Humanos. Ela ocupará o lugar do ministro Paulo Vannuchi. Já a Secretaria Especial da Pesca será comandada pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC). Do PR, Dilma vai nomear o ex-ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Alfredo Nascimento (PR-AM), para o Ministério dos Transportes. Ele havia deixado o governo para dis-putar as eleições para o governo de seu estado, mas acabou perdendo o pleito. Na nota divulgada pela assessoria de im-prensa da transição, Dilma informa que pediu a to-dos os ministros que trabalhem de forma integrada com os demais setores do governo para dar cumpri-mento ao seu programa de desenvolvimento, com distribuição de renda e estabilidade econômica.

DAR CONTINUIDADE AO PAC É O PRINCIPAL DESAFIO DE DILMA

O Brasil que Dilma recebe de Lula é um país otimista com o Programa de Aceleração do Cres-cimento – PAC, que executou, até 31 de outubro 2010, R$ 559,6 bilhões – 85,1% do total previs-to para ser investido nos últimos quatro anos (R$ 657,4 bilhões). A expectativa do governo é executar até o fim de 2010, R$ 619 bilhões, o que representa 94,1% do recursos previstos. Os dados foram di-vulgados (9/12) pela Casa Civil da Presidência da República.

“Dilma pediu a todos os ministros que trabalhem de forma integrada com os demais setores do governo para

dar cumprimento ao seu programa de desenvolvimento.”

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38 Política O crescimento acumula-do do Produto Interno Bruto (PIB), que entre janeiro e setembro deste ano, registrou aumento de 8,4% na comparação com o mes-mo período do ano passado, foi

o segundo maior entre as gran-des economias, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, du-rante o 11º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ele, esse resul-tado, divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), se deve

ao PAC que consolidou a agenda de crescimento no Brasil e cum-priu com o objetivo de acelerar o crescimento do país. “Isso [cres-cimento do país] foi plenamente conseguido, apesar da crise de 2008. Estamos completando o último ano do PAC com um cres-cimento forte no Brasil”, disse. De acordo com o minis-tro, o PIB brasileiro ficou menor apenas do que o chinês, e é maior

do que o da Índia, ambos inte-grantes do Bric (grupo que reú-ne Brasil, Rússia, Índia e China). “Portanto, o PIB está rodando, este ano, a 8,4%, na comparação com as grandes economias. Nós podemos dizer que o PAC, em matéria de crescimento, foi muito bem sucedido.” A Casa Civil estima ainda que os empreendimentos con-cluídos até o final do ano alcan-çarão R$ 444 bilhões, valor que representa 82% dos investimen-tos previstos para o período 2007 a 2010. Até outubro, esse valor equivalia a 73,3% ou R$ 396,9 bi-lhões do previsto para ser execu-tado no período. Os dados mos-tram ainda que os investimentos nos setores de logística, energia, social e urbano, totalizarão R$ 225,2 bilhões; nas áreas de ha-bitação e saneamento, as ações concluídas somarão R$ 218,8 bi-lhões até o final de dezembro.

“O crescimento acumulado do Produto

Interno Bruto (PIB), entre janeiro e setembro de

2010, registrou aumento de 8,4% na comparação

com o mesmo período de 2009.”

Dilma Vana Rousseff, foi eleita Presidenta da República do Brasil para o período de 2010 a 2014. Sem nunca ter disputado uma eleição, ela é a primeira mulher a chegar ao mais alto cargo do país. Economista, ex-ministra do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, de Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma teve a eleição de-finida quando atingiu 55,43% dos votos válidos no segundo turno das eleições, ante 44,57% do candidato do PSDB, José Serra. No comando da Casa Civil, a Presidenta eleita conhecida por seu estilo durona, coordenou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais marcas do governo Lula, com ações em praticamente todas as áreas, desde infraestrutura até segurança pública. Dilma também foi responsável pelo lança-mento do programa Minha Casa, Minha Vida, de forte apelo social.Mineira de nascimento, Dilma começou na política no movimento estudantil, em

Belo Horizonte. Combateu a ditadura militar (1964-1985), o que a levou à prisão, onde foi torturada. Em liberdade, recomeçou a vida em Porto Alegre, ao lado do ex-deputado Carlos Araújo, com quem era casada à época. Na capital gaúcha, participou da fundação do PDT de Leonel Brizola. Em 2000, deixou a sigla, junto com alguns trabalhistas históricos, como o ex-prefeito de Porto Alegre Sereno Chaise, e se filiou ao PT. Dilma nasceu em 14 de dezembro de 1947, em Belo Horizonte, em uma família de classe mé-dia alta. Filha da professora Dilma Jane Rousseff e do advogado Pedro Rousseff, um búlgaro naturali-zado brasileiro com quem adquiriu o gosto pela leitura. De acordo com pessoas próximas, Dilma era uma devoradora de livros, tendo construído uma sólida formação intelectual. Até os 15 anos, estudou no tradicional Colégio Sion, atual Colégio Santa Doroteia, escola onde eram educadas as filhas da elite da capital mineira. Ao ingressar no ensino médio, passou para o Colégio Estadual, escola pública mista, mais liberal, onde surgiram muitos dos líderes da resistência à ditadura em Minas.

Com informações da Agência Brasil

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unto com as mudanças na sociedade contemporânea, mudou a política de contratação de bons profissionais. Descobrir e manter talentos nas empresas, vem se tornando uma tarefa cada dia mais complexa. Especialistas dizem que se as empresas qui-serem disputar os profissionais mais qualificados terão de ino-var em suas políticas de recruta-mento, mas terão também que se apresentar como a melhor opção no mercado e vender bem sua proposta, como a mais atraente para o desenvolvimento profis-sional do interessado. Com isso, áreas como o marketing, precisarão se aten-tar para o público interno des-sas empresas, trabalhando for-te seu endomarketing, de modo

a contribuir para a atração e a preservação de talentos. Depois de atrair talentos é importan-te ouvir o que eles têm a dizer. Isso propõe uma nova estrutura

de informações não só para con-tratar, mas para manter talentos. No entanto, é preciso antes de mais nada, definir muito bem o que significa para sua empresa o talento de um bom profissio-nal. Você precisa de cabeças que criem soluções inovadoras para

os problemas que a empresa tem, e também que se antecipem aos que poderão acontecer. Na hora de selecionar ta-lentos o RH precisa ir além de identificar habilidades exclusi-vamente técnicas, precisa con-siderar a paixão, dedicação ao trabalho, inovação e adaptação a mudanças, entre outras caracte-rísticas que após a contratação, precisarão ser conservadas e in-centivadas através do endoma-rketing. Pode não parecer, mas cuidar da imagem local da em-presa reflete diretamente nas contratações. Uma boa imagem da empresa em seu local de atu-ação, também é fator motivacio-nal para a equipe de trabalho. Na região de Cianorte, ações como

40 Recursos Humanos 41Recursos Humanos

A maior parte da mão de obra disponível no mercado pertence aos profissionais da Geração Y. Compreenda quem são eles para identificar e reter talentos.

“É preciso antes de mais nada, definir muito bem o que significa para sua empresa o talento de um

bom profissional”

Compreenda as Gerações de ProfissionaisEm seu artigo “A geração Y no trabalho: Um deasfio para os gestores”, publicado no site www.wellnessclub.com.br, a consultora, psicoterapeuta e escritora Maria Tereza Maldonado traça um perfil das diferentes gerações.

“...Em linhas gerais, es-pecialistas dedicados ao tema apontam como características principais dos Baby Boomers o fato de terem sido jovens rebel-des que, em sua maioria torna-ram-se adultos conservadores, embora não rígidos. Valorizam o status e a ascensão profissio-nal dentro da empresa a qual são leais. A geração X encontrou um cenário de mudanças na fa-mília, com pai e mãe trabalhan-do, sentimentos de culpa das mulheres pela ausência do lar, gerando dificuldades de colocar limites; no ambiente de traba-lho, a tendência ao “downsizing” corporativo. A percepção de que adultos leais à empresa perde-ram seus postos, estimulou a tendência de desenvolver habi-lidades que melhorem a empre-gabilidade, já que não se pode mais esperar estabilidade. As pessoas da geração X tendem a ser individualistas, irreverentes,

autoconfiantes; valorizam mais a lealdade a si mesmas, já que a aspiração de conseguir um em-prego por toda a vida deixou de existir; são fáceis de recrutar, mas difíceis de manter. No am-biente de trabalho, gostam de variedade, desafios e oportu-nidades, querem trabalhar com liberdade, flexibilidade e criati-vidade, sentem necessidade de feedback. Quando as pessoas da geração Y começaram a nascer, encontraram o Brasil passando por grande instabilidade econô-mica e, pouco depois, reinsta-lando a democracia. No cenário mundial, a cultura da imperma-nência, a falta de garantias, com mercados voláteis. A velocidade dos progressos tecnológicos e a globalização facilitaram a in-terconexão global, mas aumen-taram a desigualdade social e econômica. É a primeira geração da história a ter maior conheci-

mento do que as anteriores de uma área essencial: a tecnolo-gia. Convivendo com a diversi-dade das famílias multifaceta-das, tendo passado a infância com a agenda cheia de ativi-dades e de aparelhos eletrôni-cos, as pessoas dessa geração são multitarefas, vivem em ação e administram bem o tempo. Querem trabalhar para viver, mas não vivem para trabalhar. Captando os acontecimentos em tempo real e se conectando com uma variedade de pesso-as, desenvolveram a visão sis-têmica e aceitam a diversidade. Vivendo na era dos direitos da criança, as pessoas da geração Y tendem a ter boa autoestima e a apresentar dificuldades de relacionamento com as figuras de autoridade. Reivindicam seus direitos, às vezes, com dificul-dade de perceber os direitos dos demais, são curiosas, impa-cientes e imediatistas.”

1948-1963 1964-1977 1978-1994

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42 Recursos Humanos

as grandiosas con-fraternizações de funcionários no fi-nal de ano, quando a empresa promove shows e eventos com a presença de artis-tas do cenário nacio-

nal, colaboram para atrair os melhores profissionais, inclu-sive vindo de outras regiões do país. Além dessa ação, a preocupação de-monstrada com qualidade de vida dos funcionários, meio ambiente e causas sociais, também aproxima os melhores profissionais, que orgu-lhosos do respeito que a empresa alcança peran-te a comunidade local, almejam fazer parte de seu quadro de colabora-dores, já que o simples fato de trabalhar em uma empresa bem conceitua-da, passa a lhe oferecer status positivo.

GERAÇÃO Y:PROFISSIONAIS DISPONÍVEIS NO MERCADO

Eles são diferen-tes e vão dominar o ce-nário profissional. Eles já estão no mercado de tra-balho. Muito procurados por alguns e incompre-endidos pelos RH’s mais tradicionais, os profis-sionais da Geração Y, composta pelos nascidos

entre 1978 e 1994, são críticos quanto ao ambiente de trabalho e possuem um modo de pensar que difere do modelo tradicional

estabelecido pelas gerações anteriores: os Baby Boomers, pessoas nascidas entre 1948 e 1963; e a geração X, entre 1964 e 1977. A rotatividade de funcionários é uma característica que deverá acompanhar as empresas ain-da mais nos próxi-mos anos. Mesmo se identificando com a empresa, a Geração Y não espera perma-necer em um mesmo local de trabalho durante 20 anos. Por outro lado, eles es-tão dispostos a tra-balhar incansavel-mente se sentirem

uma conexão genuína com os valores da organização. Para essa geração, a sensação de poder traz grandes expecta-

tivas e muitos jovens da geração Y se sentem po-derosos. Agem como se o chefe devesse algo a eles por sua presença dentro da empresa, no entanto conseguem se adaptar às necessidades de seu ges-tor, caso reconheçam nele liderança e oportunidade de crescimento. Nascidos com a informática muito pre-sente, a Geração Y possui acesso a tudo e a todos em um click, desde o fast food até a comunicação instan-tânea, com isso, fora con-dicionada a ter pouca paci-ência e uma curta atenção concentrada, buscando progressos contínuos em todos os aspectos da vida. As empresas precisam es-tar dispostas a estabelecer uma nova relação com a tecnologia e a comuni-cação, se quiser reter ta-lentos dessa geração, que cresceu com o boom da

“Na hora de selecionar

talentos, o RH precisa ir além de identificar habilidades

exclusivamente técnicas.”

internet e com os avanços da comunicação móvel. Com toda essa comunicação dispo-nível, eles querem feedback constante sobre sua atuação na empresa, para eles, reuniões mensais de avaliação representam uma es-pera eterna. Para a Mestre em Psicologia pela PUC-RIO, professora do Curso de Formação de Negociadores da FGV, Maria Tereza Maldo-nado, a Geração Y ainda é um desafio para os gestores. Segundo a professora, descobrir

o que motiva as pessoas da geração Y é in-dispensável para a retenção de talentos nas empresas. “As pessoas da Geração Y espe-ram ser tratadas como colegas, e não como subordinadas ou adolescentes; receber reco-nhecimento explícito por suas competências; aprender com os mentores e contribuir com o que sabem, trocando conhecimentos num clima de colaboração”, escreve Maldonado

em seu site. Se nenhuma empresa vive mais sem a tecnologia, se a tecnologia é um caminho sem volta, o profissional que melhor com-preende a era tecnológica vivida atualmen-te é a Geração Y: conheça, porque em algum momento você vai precisar contratá-los.

“Geração Y: eles são diferentes e vão dominar o

cenário profissional.”

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44 Notas ACIC 45Notas ACIC

Ao invés de um carro popular como sor-teado na maioria das promoções da região, neste ano os empresários vão ousar e sortear um carro top de linha. A Associação Comercial e Industrial de Cianorte decidiu sortear uma Captiva (GM) e prêmios em vale-compras que vão de 15 reais a 5 mil reais, para atrair os consumidores. A cam-panha, incluindo divulgação, premiação e custos foi definida conjuntamente com empresários as-sociados, que se reuniram duas vezes na ACIC, e após discussão, definiram as ações de divulgação e a premiação da promoção do período de Natal. No sábado (13/11), diretores, colaboradores e o presidente da ACIC, Dr Rubens Pereira de Car-valho, desfilaram em carreata levando a Captiva para demonstrar aos empresários e à população. Essa foi a primeira ação promocional vinculada à campanha de Natal da ACIC, que ainda realizou o projeto Corredor Iluminado e a Casa do Papai Noel.

Rodovia PR 323 é Fechada por uma hora em Cianorte. Manifestantes pediram mais segurança e a duplicação da PR-323, depois da morte de colega de trabalho (17/11), vítima de acidente na Rodovia. Acidentes graves ocorridos na Rodovia vêm sendo relatados, desde agosto de 2010, pela Campanha “Duplicação Já!”, encampada pelas Associações Co-mercias da região noroeste do Paraná, da qual a ACIC Cianorte faz parte. Na sexta-feira (19/11), em even-to na Associação Comercial, lideranças locais decla-raram seu apoio a campanha da duplicação da Rodo-via PR-323, no trecho que liga Maringá a Guaíra. Em outra ação, ACIC realizou point para adesivar carros. A ação foi o início da distribuição e colagem de mais de 10 mil adesivos que irão divulgar a campanha e a realização de um abaixo assinado em prol da dupli-cação.

Dia 29/10, a Associação Comercial e In-dustrial de Cianorte realizou a palestra-show ‘A Incrível Arte de Vender’, do grupo de teatro Seu Chico & Cia, que retrata situações comuns do dia a dia com o cliente. “Essa palestra é um exemplo deste nosso novo jeito de administrar. Quere-mos realizar ações que tenham impacto positivo para nossos associados”, declarou o presidente da ACIC, Dr Rubens Pereira de Carvalho, sobre a palestra realizada pela ACIC no Cine Teatro Cia-norte.

Na última terça-feira (14/12), o pre-sidente da Associação Comercial e Industrial de Cianorte, Dr Rubens Pereira de Carvalho, se reuniu com os empresários Rodrigo Guimarães, da Avenorte; Roberto Hohl, da Júpiter Bate-rias, Marco Franzato, do Grupo Morena Rosa; Leonidio Piornedo, da Mega Factoring; Petter-son Nabhan, da For Boys; Marcos Nabhan, do Grupo Nabhan de Tecnologia e Carlos Rabay Zelaquett, do Grupo Osmoze; para tratar de assuntos relacionados ao desenvolvimento de Cianorte. Na pauta foram discutidas propostas para a área de entretenimento, varejo e saúde. “A ACIC tem relevante participação no processo de desenvolvimento da cidade, porque com sua representatividade pode reunir nossos maiores empresários para que se mobilizem em favor de causas comuns”, explicou o presidente da ACIC. Entre as propostas discutidas existem planos de em um futuro próximo, empreender um shopping varejista na cidade; mas a prioridade citada pelos empresários, seria a princípio, se unirem em torno de investimentos na área de saúde, para isso o grupo pretende viabilizar estudos no sentido de traçar um panorama real de quais melhorias precisam ser implantadas imediatamente nesta área. “É necessário a construção de um shopping varejista em Cianorte, com grandes marcas, mas também é preciso investir, em primeiro lugar, na área da saúde”, concordou Rubens Pereira de Carvalho, alertando que estes dois seguimentos levam os consumidores para fora de Cianorte. “Para frear esta atitude evasiva dos consumi-dores de Cianorte, e também para proporcionar maior qualidade de vida, precisamos das duas coisas: a constituição de um shopping varejista, e serviços na área da saúde com estrutura e tecnologia de ponta”, comentou o presidente, explicando que outras reuniões com os empresários serão organizadas para es-tudarem melhor a viabilidade de investimentos nestas áreas.

NATAL DE AMOR EM DOBRO DA ACIC VAI

SORTEAR CARRO TOP DE LINHA

CRESCE MOBILIZAÇÃO PELA DUPLICAÇÃO DA PR-323

ACIC REÚNE EMPRESÁRIOS PARA DISCUTIR MELHORIAS NO VAREJO E NA SAÚDE DE CIANORTE

SEU CHICO - A INCRÍVEL ARTE DE VENDER

Diretoria da ACIC reunida em frente sua sede, para sair em carreata que promoveu o Natal de Amor em Dobro.

Manifestantes pediram mais segurança e a Duplicação da PR 323.

A manifestação ganhou a adesão de lideranças locais.

Carreata da ACIC passou pelo centro e por todos os bairros da cidade.

Com duas atrizes e um ator em palco, peça representou cotidiano vivenciado pelo comércio de diversos segmentos.

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