75
MARCHA MUNDIAL PELA PAZ E A NÃO-VIOLÊNCIA AÇÕES EDUCATIVAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA APLICAR NAS ESCOLAS

Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Embed Size (px)

DESCRIPTION

"A educação pode contribuir solidamente à mudança, se cada instuição se converterem um âmbito permanente onde se formem os construtores desta nova sociedade não–violenta, seres solidários dignos de ser destinatários do melhor conhecimento acumulado pela humanidade.""Os sistemas educativos de todo o mundo deveriam somar seus esforços e contribuirpara consolidar esta direção de paz e a não violência, para que não fiquem só no plano das boas idéias e se incorporem como hábitos de vida."[Esta é uma tradução não especializada (e temporária) do original em espanhol, portanto não está perfeita.]"A ação imediata que estamos começando a desenvolver é a construção desteDocumento de Ações Educativas em relação à Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência, com propostas para todos os níveis."http://www.theworldmarch.org

Citation preview

Page 1: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

MARCHA MUNDIAL PELA PAZ E A NÃO-VIOLÊNCIA

AÇÕES EDUCATIVASSUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA APLICAR NAS ESCOLAS

Page 2: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

MARCHA MUNDIAL PELA PAZ E A NÃO-VIOLÊNCIAAÇÕES EDUCATIVAS

Contribuições de: Textos: Juan José Pescio - Angela Touro Vallejos Daniel Robaldo - Matilde Dominguez-Susana Grilo. Glorifica Barboza Yenny Merino-María Eugenia Montemurro (tipeo)-Angel Crego (desenho) Patricia Nagy (Textos e Recopilação)

Junho 2009

Page 3: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

MARCHA MUNDIAL PELA PAZ E A NÃO-VIOLÊNCIA

AÇÕES EDUCATIVAS

ÍNDICE

1) Introdução................................................................................................2 Marcha Mundial pela paz e a Não Violência O que podemos fazer desde a Educação? Propostas para um “projeto conjunto 2009-2010” (curto e médio prazo) 2) Critérios Metodológicos............................................................................5 A Metodologia da Não Violência: Desnaturalização da violência oculta cotidiana. Contato com as aspirações profundas como motor de uma mudança permanente. Ações de mudança no âmbito pessoal, institucional e social. 3) Nos Colocamos em “Marcha”: Sugestão de atividades para aplicar na escola Propostas Didáticas gerais: Sentido. Propósitos. Ações Institucionais. Ações gerais por Área.....................................................7 Educação Inicial.................................................................................................28 Ensino Fundamental..........................................................................................35 Colegial............................................................................................................. 48 Educação para Adultos......................................................................................55 Famílias Não Violentas......................................................................................65

Page 4: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

1)INTRODUÇÃO

MARCHAMUNDIALPELAPAZEANÃOVIOLÊNCIA(*)

A Marcha Mundial começará na Nova Zelândia o 2 de outubro de 2009, dia doaniversário do nascimento de Gandhi, e declarado pelas Nações Unidas, diaInternacional da Não‐Violência.FinalizaránaCordilheirados Andes,emPunta de Vacasaos pés doMonte Aconcágua o2 de janeirode 2010.Duranteesses90dias,passarápormais de 90 países e100 cidades nos cincoconQnentes.Cobrirá umadistância de160.000kmpor terra.Alguns trechos serãopercorridos pormare porar.Passará portodos osclimas eestações, doverão tórridodezonas tropicais edodeserto, atéoinvernosiberiano. As etapas mais longas serão a americanaea asiáQca, ambasdequase um mês. Uma equipe de apoio permanente de cem pessoas de disQntasnacionalidadesfaráopercursocompleto.

Para denunciara perigosa situaçãomundial queestá nos levandoparaasguerras comarmamentonuclear,umbecosemsaída,e a maiorcatástrofe humanadahistória.Paradarvozà maioria dos cidadãos domundoquenãoestãoafavor dasguerras nemdacarreiraarmamenQsta.

Todos nóssofremos as conseqüências da manipulação de unspoucos, porque nãodamos umsinal de unidade.Éhorapara quecada ummostresuapostura,seurechaço.Para da mesma maneira que está acontecendo com a ecologia, possamos criarconsciênciaglobal danecessidadede uma verdadeira Paz,e derepúdiopara todoQpode violência, ea parQr disso , avançar naconstrução da Sociedade solidária e nãoviolentaemquetodosaspiramosviver.

A Marcha Mundial iniciará grandes processos de mudança cultural ao criar umaconsciência coleQva sobre a urgência do desaparecimento das armas nucleares; areduçãoprogressiva eproporcional de armamento; aassinatura detratados denãoagressãoentre países; arenúnciadosgovernosdeuQlizaras guerras comomeiopararesolverconflitos,eoreQroimediatodetropasqueocupamterritóriosalheios.

Além disso, vai pôr em evidênciamúlQplas formas de violência (econômica, racial,sexual,religiosa,etc.)escondidas oudisfarçadaspelos queasprovocam,edeumavezvaiproporcionarparaquemàssofre,deumcanalparafazer‐seescutar.

OQUEPODEMOSFAZERDESDEAEDUCAÇÃO?

Acreditamos queaeducaçãoé umdos âmbitosmais sensíveis da sociedade,eporsuainfluência sobregrandes conjuntos humanos, nãopodepermanecer neutroperanteeste mundo violento que está por explodir. É necessário que apóie esta propostadesmascarandoas diferentes formas de violência, eque eduque as novasgeraçõespara ser construtoras deumanaçãohumanauniversal, nãoviolentaesolidária. Istonãoserápossívelsócomdeclarações.

(*)Fonte:Materialelaboradono1ºEncontroInternacional deEducaçãoHumanizadora.PuntadeVacas.Mendoza.Maiode2009

Page 5: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Aeducaçãopodecontribuirsolidamenteà mudança,secadainsQtuiçãoseconverteremumâmbito permanenteondese formemosconstrutores desta novasociedadenão–violenta, seres solidários dignosde ser desQnatários do melhor conhecimentoacumuladopelahumanidade.

Nãoébomqueoconhecimentose converta emuma armanas mãosde indivíduosegoístas e ambiciosos. Também nãoé convenienteque fique emmãos de pessoasorientadas porumindividualismopossessivo,capazes degerare/ouapoiarguerras desaquequenãoconsideramasnecessidadeeadordeoutros.

Os sistemas educaQvosde todoomundodeveriamsomar seus esforços e contribuirpara consolidarestadireçãodepazea nãoviolência,para quenãofiquemsónoplanodasboasidéiaseseincorporemcomohábitosdevida.

Énecessáriopara istoquereorientemsuasestruturas legais, degestãoinsQtucional,pedagógicasecurricularesemumadireçãohumanizadora.

É urgente que ajudem as novas gerações a sair da armadilha hipnóQca doindividualismopossessivocomoprojetodevida.

Esse“senQdopossessivodevida” quepropõea cultura hegemônica comocaminhoparaafelicidade,éaraizdacobiçaquedesencadeouacriseeconômicaatual.

É evidente quecom as ações isoladasepontuais quevamos realizando (por certomuito interessantes), chegamos a ter um determinadoalcance. Hoje aurgênciadasituaçãomundial eodesenvolvimentoobQdograças anossos intentos, permite‐nospensar emdarumpassomais àfrentee nosunir comtodas asforçasà setores queestãoatuandonessadireçãoparaumaaçãoàoutraescala.

Acreditamos que é necessário avançar um degrau mais na formalização de uma“FrenteMundialporumaeducaçãoHumanizadora”.

Para issopoderíamosacelerar a construçãodestes doispilaresquehátempovamosconcreQzandoentretodos.

Vale dizer: por uma parte os lineamentos gerais para uma proposta educaRva,regulável a cada contexto cultural, válida para todosos níveise todos os sistemaseducaQvos formais quefacilite as adequaçõesqueserequeiramemcada conQnente,país,modalidadeenível.

Por outra parte para concreQzar essamudança, é necessária aexpansão da RedeInternacional de Voluntários existente, integrada por educadores, estudantes,legisladores,políQcos,sindicalistas,intelectuais,jornalistas,organizaçõesda sociedadecivil,organismos oficiais,etc.,quedesdeseus diferentes lugares econvergentementeatuamnessadireção.

Para isso seria necessário fortalecer os vínculos existentes e ampliá‐los aos novosintegrantesdoprojeto.

Confiamos queas mudanças permanentesnaeducaçãopodem ajudar a consolidaressanovaconsciêncianãoviolentaesolidáriaquepropõeaMarchaMundial.

A ação imediata que estamos começando a desenvolver é a construção desteDocumento de Ações EducaRvas em relação àMarcha Mundial pela Paz e a NãoViolência,compropostasparatodososníveis.

Page 6: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

PROPOSTASPARAUM“PROJETOCONJUNTO2009‐2010"

ACurtoPrazo

Realizar marchas e atos públicosem todasas cidades e para todasas pessoas domundo,para que crianças e jovensestudantes,possamse expressaremconjuntopelapazeanãoviolência.

Propor a orientação das matérias e áreas de conhecimento para relacionar osconteúdoscomos objeQvos da MM.Porex.noCs Sociais,a realizaçãodepesquisa acargodosalunos em seubairrosobreonível deconhecimentodos vizinhossobreoarmamenQsmo, suas causas e conseqüências. As crianças e jovens invesQgam nainternet e bibliotecas, falam comespecialistase constroemcarQlhasdecapacitaçãopara a comunidade.Ascrianças ejovens informamàsfamílias edifundematravésderádios,TVseperiódicoslocais,etc.

Elaboram Power Point, vídeos, programas de rádio, páginas Web, bloogs, graffiQs,vídeos debates, feiras deciências,etc,para formar‐see formar a comunidadecomoagentes compromeQdos com a não‐violência e a paz. Cs. Naturais e Sociais, fazerconhecer o efeito devastador do armamenQsmo contra o meio ambiente natural.EducaçãoFísica paraadifusãoorganizarámaratonas,jogos esporQvos,acampamentos,jogos cooperaQvos e criaQvos naescola e nosbairros, ArQstasorganizarãoamostras,fesQvais,colocarátodasaslinguagensexpressivasaserviçodadifusãodosobjeQvos.

MédioPrazo:Umanovagestão

Estanova escola é umâmbitoparQcipaQvoreal,ondeatravés da escutaedodiálogocircula oafetopelooutroe pelosepróprio,transmite‐se oconhecimentocomomeiopara melhorara vida das pessoasaoaplicá‐loemações solidárias,ondeprimaolúdicoe cooperaQvo como marco da ação educaQva, des‐ naturalizando a violênciaeconômica, racial, religiosa,psicológica, verbal, de gênero, adiscriminaçãopor raça,cultura,aspectopsico,etc.

Onde severifica queoopostoà violência é reconhecernossasaspiraçõesprofundas deviveremummundosemviolência,solidário,equeénecessáriotrabalharemconjuntoparaconstruí‐lo.

Onde a“qualidade educaQva” está vinculada a umadireção humanizadoraenãoéaceitávelumaeducaçãosemcompromissoéQconessadireção.

ImpulsionandoumaRedeanívelcomunitário.

EnfaQzandoumProjetoEducaQvo InsQtucional quetenhacomoobjeQvoconverter aescolanumespaçonãoviolentoesolidário.

Page 7: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

2)CRITÉRIOSMETODOLÓGICOS(*)

AMETODOLOGIA DA NÃO‐VIOLÊNCIA: DESNATURALIZAÇÂO DA VIOLÊNCIA OCULTACOTIDIANA. CONTATO COM AS ASPIRAÇÕES PROFUNDASCOMO MOTOR DEUMAMUDANÇA PERMANENTE. AÇÕES DE MUDANÇA NO ÂMBITO PESSOAL, INS‐TITUCIONALESOCIAL.

A Metodologia da Não Violência AQva consiste em atender ao posiQvo, fazer quecresça, e relacioná‐locom todo oposiQvodentrode âmbitos coerentes. Definimoscomo“posiQvo”tudoaquiloquecontribuaparaaconstruçãodeuma Comunidade,deumaOrganizaçãoedeumProjetodeVidaSolidário.

Para conseguirincorporaresta metodologia,énecessáriosubsQtuiremnósmesmos ohábitoviolentode“atender exclusivamenteaonegaQvoe tratar deeliminá‐lo”. Estehábitomentaléoutradas causas profundas queestána raizdestaCulturaViolentaeque potencializaa capacidadedestruQva que temo“individualismopossessivo”.Estascausas são a raiz de os impulsos que desde o interior de nossa própria mente,destroemosvínculosemocionaisgenuínosparaumaconvivênciasolidária.

A Proposta sugere não se apoiar no temor e no ódio, como motores docomportamento para produzir as mudanças. Estes senQmentos negaQvos seretroalimentamese fazempermanentes, quandoaoanalisar as situações, focamosunicamente as ameaças e as carências. A metodologia da não violência leva a semobilizarpara aaçãoda pazeoentusiasmoaoatenderas aspirações profundasdeummundomaisjustoe solidário.Aplicada aomundointerno,tentadestacarnopresente,nopassadoenofuturo,asfortalezaseasoportunidades,fazendoqueelascresçam.

Nãodizemoscomistoquese temque ignoraras debilidades eameaças,nemdeixardeatuarparasuperá‐las.Oquequeremosdizeréqueacultura emqueestamos imersos,aplica umadesproporcionadaenergia para atenderas possíveis ameaçasexternaseasdebilidadespróprias. Alémdisso, faz umuso constantedaviolênciaparaconseguirsuas metas possessivas (basta observar as forças seco‐sociais que impulsionam aloucura das guerras). E, esses mesmos mecanismos possessivos e violentos sãoaplicados nas pessoas, nas organizações e nos países em diferentes escala deintensidade. É conveniente escutar as conversações coQdianas eolhar os meios dedifusão para apreciar a exageradaênfaseno catastrófico e na violência. EsteclimanegaQvo, derivado do enfoque mencionado, invade‐nos conQnuamente. Há umdeterminadohábitocoleQvoorientadoacriQcareaantecipardesastres.

Pretendemosnestaproposta, equilibrar esseolhar e enfaQzaroenfoque posiQvo. Aproposta épara quenos centremosnaquiloque queremos construir,para nós eparaoutros.Daísurge aenergia doentusiasmoesepotencializamoscomportamentosdecooperaçãoquepossibilitamasmudançasnãoviolentas.

Porqueé"aRva"estametodologia?

É conveniente esclarecer que quando dizemos “não violência aQva”, estamosenfaQzando o caráter transformador da realidade externa e interna que tem estametodologia.Aqui“AQvidade”ésinônimode“ConstruçãodeâmbitosposiQvos”.

(*)Fonte:JJPescioPatriciaNagy.“ParaumaCulturaSolidáriaeNãoViolenta”BuenosAiresEdMoebius2007www.consejosnoviolencia.org

Page 8: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

A“nãoviolência aQva”,nãoconsiste somenteemnãoexercer aviolência ouemoporumaresistênciapassivaà violênciadeoutros, por mais valiosas que resultemestasações nestesmomentos. A “aQvidade” transformadora e construQvaque diferenciaesta Metodologia do mero pacifismo nasce de um forte impulso interior dehumanizaçãodasociedade,asinsQtuiçõeseoprópriomundointerno.

Esteimpulsoleva atentar comênfase,a “construçãodenovosespaçose temposnãoviolentosnointeriordasociedade,dasinsQtuiçõesedenósmesmos”.

Comopodemosobterestaconstrução?

•Oprimeiropassopropostoé desnaturalizaroenfoquenegaQvoeviolentoqueestáinstalado na cultura, e como um hábito de nossa mente, reconhecendo asconseqüênciasnocivasqueistotem.

•Osegundopassoé uQlizarumanova estratégiaposiQva demudança,e irporrodeiosorteandoas resistências,noprocessode construir umacomunidadesolidária enãoviolenta.

• O terceiro é concreQzar os passos desta construção de âmbitos não violentos,atendendo ao posiQvo e relacionando‐o com todo o posiQvo dentro desses novosâmbitos.

Síntese

Overdadeiramente opostoa umcomportamentoviolentonãoéasimples ausência deviolência, mas um comportamento aQvo, capaz de construir uma comunidadesolidária,integradaporinsQtuiçõeseindivíduoscomprojetosdevidasolidários.

AconstruçãoquepropõeoProjetoestá aserviçodaeliminaçãoda doredosofrimentoemtodooserhumanoatravésdaMetodologiadanão‐violênciaaQva.

Por todoo anterior, pode‐sedizer queesta Metodologia deação, éa estratégiademudançaeoinstrumentomais coerente para concreQzarqualquer“visãodomundo”,que ponhaoser humanocomovalor central e a uma comunidadesolidária comooâmbitomasadequadoparaseudesenvolvimento.

Glossário:

O “posiQvo” é definido como tudo o que constrói uma comunidade solidária, e o“negaQvo”étudooqueadestrói.

O“enfoqueviolentoda mudança”é umhábitomental que consisteematenderquaseexclusivamenteàs carências eaos obstáculos etratar deeliminá‐los, geralmentenomarcodeprojetosindividualistaspossessivos.

O“enfoquenãoviolentoaQvo”,éuma aQvidadementalintencional,queconsiste ematenderaoposiQvoefazê‐locrescer,dentrodeumprojetosolidário.

EmrelaçãoaonegaQvo,étratardeavançarporrodeio,procurandointegrá‐loatravésdaescuta edo diálogo, emum projetomaior queinclua os interessesdetodas aspartes em conflito. O objeQvo deste projeto maior é uma comunidade humanasolidária.

Page 9: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

3)ATIVIDADESPARAAPLICARNAESCOLA.PROPOSTASDIDÁTICASGERAIS

SENTIDO(*)AEducaçãopara aPazsefazcada vezmaisnecessáriajá quevalorespredominantesem nossa sociedade atual, tais como a violência e a compeQQvidade, vão seassentandona educação. Por isso, devemoscolocar como objeQvoprimárioqueosalunosvaloremaimportânciadaPAZemtodosseusaspectos.

EducarparaaPAZ,ensinaraPAZ...viveremPAZ.

ObjeQvos:

Queosalunostomemconsciência:• De que os conflitos são inerentes à vida, mas que podem ser resolvidos

posiQvamenteounegaQvamente.

• Dassituaçõesdeconflitossociais,refleQndosobreelasdeformacríQca

QueosalunosdesenvolvamaQtudescomoasolidariedade,atolerância,orespeito,aliberdade,asegurança,ajusQçaeaigualdade.

PROPÓSITOS*A realização de oficinas com freqüência quinzenal ou mensal, onde se apliqueferramentasdenãoviolênciaaQva,têmosseguintespropósitos:

• Desnaturalizaçãodaviolência.

• Contatocomasmelhoresaspiraçõesdossereshumanos.

• Construçãodeummundo solidário enão violento. TrabalhoemequipesebaseandonasmelhoresaspiraçõesdetodososatoresinsQtucionais.

• Pesquisa nasdisQntas áreas docurrículuminsQtucional domelhorda culturahumanaquefavoreçaapazeasolidariedade.

• Formação de assembléias onde com a parQcipação de representantes dosdisQntos atores insQtucionais, estabeleçam modos de parQcipação ecomunicação, para projetar exposições, eventos jornadas, maratonas, etc.,paraadifusãodaMarchaMundialpelapaz.

*Fonte:PropostadetrabalhodaFundaçãoDavinci.www.davincifundacion.com.ar

Aderiravaloresqueajudemaessainstalação:solidariedade,não‐discriminação,não‐violência

Instalaremtodosossereshumanosaconsciênciada necessidadedaPAZtantopessoalcomosocial.

Page 10: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

• Fortalecimento do compromisso das famílias, docentes e alunos para aconstruçãodeumaculturadepaz.

• Promoção da parQcipação aQvada comunidade, a parQr daelaboraçãodeinstrumentosdedifusão

• CelebraçãodeumaJornadapelapaz.

AÇÕESINSTITUCIONAIS

ParQcipardesdecadapaís,desdecadainsQtuiçãooucomunidadeeducaQva,dediversasmaneiras,naMARCHAMUNDIALPELAPAZEANÃO‐VIOLÊNCIA:

“AderimosàMARCHAMUNDIALPELAPAZEANÃO‐VIOLÊNCIA”:

Porqueestoudeacordocom:• odesarmamentonuclearanívelmundial,

• oreQroimediatodeastropasinvasorasdeosterritóriosocupados,

• areduçãoprogressivaeproporcionaldoarmamentoconvencional,

• aassinadetratadosdenãoagressãoentrepaíses,e

• arenúnciadeosgovernosauQlizarasguerrascomomédiopararesolverconflitos.

Ealémdisso,porquerechaçotodaformadeviolência.

QueroparRciparde:(optaRvo)• coletadeadesões

• desenvolverumainiciaQvaouprojeto

• colaborarnadifusão(enviare‐mails,fazerchamadas,blogs,etc.)

• parQcipardeumsemináriosobreaNão‐violência

• contatarjornalistaseassociações.

• parQcipardeeventos

• receberinformação

• outro

Page 11: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

No

me

So

bre

no

me

E-m

ail

Tele

fon

eA

ssin

atu

raD

ata

Part

icip

a e

m

Ati

vid

ad

e N

º

(__)

___

_-_

___

__/_

_/_

_

(__)

___

_-_

___

(__)

___

_-_

___

Ad

iro

à M

arc

ha M

un

dia

l p

ela

Paz e

Não

-Vio

lên

cia

2 d

e o

utu

bro

de 2

009 -

2 d

e jan

eir

o d

e 2

009

!"#$%&'&()"%'*&'+,"#*"',"-.

•!"#$%&'(

&($)*!")+,-$&'"&")./$-"(+)#0&-1"

•!"'$2'!"0($#0&*!"#$"&%"*'!3&%"0)/&%!'&%"#$"!%"

*$''0*4'0!%"!,+3&#!%1"

•&"'$#+56!"3'!7'$%%0/&"$"3'!3!',0!)&-"#!"&'(

&($)*!"

,!)/$),0!)&-1"

•&"&%%0)&"#$"*'&*&#!%"#$")6!"&7'$%%6!"$)*'$"3&.%$%1""

•&"'$)8),0&"#$"!%"7!/$')!%"&"+2-09&'"&%"7+$''&%",!(!"

(:#0!"3&'&"'$%!-/$'",!);0*!%<

/'+01-'*2(("3'4"#$%&'#&,5+6"')"*+'7"#-

+'*&'82"09:,2+;

<%&#"'4+#=,24+#'*&.'>"4)+=8"?'

(1),!-$*&"#$"&#$%=$%"

(2)#$%$)/!-/$'"+(&"0)0,0&2/&"!+"3'!>$*!"

(3),!-&?!'&'")&"#0@+%6!"A$)/0&'"$B(

&0-%1"@&9$'",C&(&#&%1"

?-!7%1"$*,<D"

(4)3&'2,03&'"#$"+("%$(0)E'0!"%!?'$"&"F6!B/0!-G),0&"

(5),!)*&*&'">!')&-0%*&%"$"&%%!,0&5=$%<"

(6)3&'2,03&'"#$"$/$)*!%"

(7)'$,$?$'"0)@!'(

&56!"

(8)!+*'!

www.

mar

cham

undi

al.o

rg.b

rww

w.m

arch

amun

dial

.org

Page 12: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

ATIVIDADES

Trabalharconceitosassociadoscom:

Classificareconsolidarconceitoscomo:

• OqueéPAZ.Comoalcançá‐la.Quaisvalorescontribuemparaalcançá‐la.

• Oqueéviolência.Tipos.ComofuncionaaNÃOVIOLÊNCIAATIVA.

• OqueéaMARCHAMUNDIALpelaPAZQualéosenQdo.Qualéopercurso:

• Aproximar‐se demaneira interdisciplinar de cada lugar a parQr de suageografia,históriaecultura.

Trabalharosvalores:

Realizando oficinas (“A NÃO VIOLÊNCIA”, “AS VIRTUDES”, “AUTOCONHECIMENTO”)para fomentar o contato de cadaum consigomesmoeconsolidar a capacidadederespostanãoviolenta.

Combrincadeiras edinâmicas variadaspara desenvolver aaQtude lúdica ecriar umclimadealegriaealtoastral.

GestãoparRcipaRva(*)

A mudança na gestão insQtucional para uma escola parQcipaQva e democráQca écondiçãobásicaparapoderrealizaraçõesnasaladeaula.

Criar situações insQtucionais de diálogo e parQcipação na tomada de decisõescomparQlhadas através da construçãodeespaços e tempos nãoviolentos:AssembléiasSolidárias(ConselhosPermanentespelaNãoViolência),mesasdediálogo

Dia2deoutubro,diamundialdapazedanãoviolênciaCelebraçãodeumajornadaescolarpelapaz(**)

A celebraçãodeuma Jornada Escolar pelaPaz implica umademonstraçãopráQca ecoerentedasconvicçõesqueacomunidadeeducaQvaQversobreapaz:professores,

(*) Ver o Projeto de Formação dos CONSELHOS PERMANENTES PELA NÃO VIOLÊNCIA ATIVA(CPNVA)napáginawww.consejosnoviolencia.org(**)Atividadeselecionadade:“Comportamentosnãoviolentos”Propostasinterdisciplinaresparaconstruirapaz.Cartilha3.NarceaEdiciones.1996

PAZ GUERRA

Liberdade, direitos humanos, democracia, justiça, segurança, solidariedade,irmandade, equilíbrio, alegria, coerência, sossegar, experiências positivas, ações válidas, não violência, ajuda, diálogo, favores, assistência, integração, coesão

Injustiça, racismo, política armamentista, violência, apartheid, agressividade,luta, escravidão, dominação agravos, separação, intolerância,insultos, falsidade,destruição, armas,exploradores, vencidos, exclusão, solidão, abandono, angústia,desassossego, vítimas…

Page 13: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

alunos,pais emães.Para realizá‐laéimprescindível umacolaboraçãoharmoniosa detodos os departamentos do Centro, a parQr de objeQvos muito claros e umaorganizaçãoquepermitaaparQcipaçãodetodososalunosemdiversasaQvidades.

Fazemosaqui algumaspropostas quepoderão ser adaptadas ou reinventadaspelosprofessoresparaseuspróprioscontextos.

Operação:“NossoLema”

Objetivos• AprenderaexpressarasidéiasdeumamaneiracaQvanteparapoderatraira

atençãodosdemais,combinandoexpressãoplásticacomlinguagemescrita.

• Experimentaratitudessolidáriasecooperativasnotrabalhoemgrupo

• Possibilitarodiálogo

• Saberfazerumaexposiçãooralbreve

DesenvolvimentoSão duas fases: a primeira é para a criação e seleção do lemada celebração easegundaparaumabrincadeira...

a) Criandonossolema1. O professor apresenta aosalunos/aseguintesituação: nofimdesteséculo,

quando tudoédifundidopor meio de campanhaspublicitárias adequadas,temosdecriarumapublicidadeparaapaz....Cadaaluno/a, individualmente, criaráseu próprio lema, comumafraseoufrases, desenhoalusivoouambasas coisas, sempassar dotamanhodeumafolha.

2. Os trabalhos serãoexpostos emumlugarvisível da sala de aulapara queseescolha,pormeiodevotação,qualdelesseráolemadaturma.

3. Todos os alunos/as vão fazer um adesivo, chapa, broche etc. com o lemaescolhido,numtamanhoadequadopara quepossaserusadonalapela,etc.einclusiveparadistribuí‐loentreoutrosmembrosdacomunidadeescolar.

4. Todos os lemasproduzidossão compiladospara serem usados na segundafase.

b) Brincadeiradameiafrase.

1. Oprofessor/acontará comumalista de todooslemas ordenados parafacilitarotrabalho. Àqueles queforamselecionadospelos alunos/asna fase anteriorjuntam‐seoutros extraídos personagensentidades,etc.semprerelacionadoàpaz.

2. Em cartões decartolina se escreve a metadede cadaumdos lemas e sedistribuemaosalunos/as.

3. Serãodadas instruções paraquecada umbusqueocompanheiro/a quetenhaaconQnuaçãoouoprincípiodesuameiafrase.

4. Oprofessor/a solicitará quecada duplaescreva a frase (lema)nalousaeexpliqueparaosdemaiscompanheirosoquesignificaparaeles.

Page 14: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

5. O professor/a iniciará um diálogo aberto sobre o que for sendo exposto.Possibilitará a criação de novas frases relacionadas com a paz; jusQça,solidariedade.Amor,cooperação,ajuda,etc.

MaterialFrasessuficientesparaonúmerodealunos/as.Cartolinacoloridaevitandoqueasduasmetadesdeumafrasetenhamamesmacor.Apresentamos,aseguir,umaseleçãodefrasesquepodemserutilizadas:

• Dialogarnãoésóescutarooutro/esimrespeitarsuapostura

• Oaltruísmolevaemsi/certadosederenúncia.

• Otriunfopessoalnãopodesebasear/nofracassodooutro

• Asolidariedadeé/incompatívelcomoegoísmo.

• Apazéa grandeconstruçãoda humanidadena quetodos /temosquecolocaronossotijolinho

• Seoódioengendraviolência/oamoreorespeitoengendramapaz

Tenhamosaterraempaz!A segunda partedessa jornada estápensadacomo umaatividade lúdicana queosalunos/asdevemsuperarasseguintesprovas:

• Sempreháalguémparaajudar.

• Umacadeiraamenos,umamãoamais.

• Olixoinvadeaterra!

• Sim,existedireito!

Essas provas estão baseadas na habilidade, jogos de papel, uma dose mínima deengenho e formafísicae, sobretudo, sensodehumor evontadedesedivertir paraatingiraumametacomum.

ObjetivoTrabalhar em grupo, emharmonia, deformasolidária edemocráQca, sendo todoorestoumpretextoparaconsegui‐lo

DesenvolvimentoApreparaçãoprévia das provasrequera colaboraçãoda equipedeprofessores/asparasua organização mesmo que, posteriormente, os alunos/as possam ajudar namontagem, sendopreferível que nãosaibamoquevai ser feito, paraquesejaumasurpresa.

1. Olugarideal paraa celebraçãoé opáQo,eporissotemosqueescolherumdiadesol.

2. Os alunos/as têm que realizar um total de cinco provas para cumprir suamissão:portanto,marcaremos cincozonas diferenciadasnopáQoondeserãocolocados o nome e o material necessário para a prova. Além disso, énecessáriomarcartrêszonas;uma,para a chamada“provaderepesca”,outra

Page 15: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

será o ponto de encontro para que cada grupo vá colocando os cartõesobQdos em cada prova. E claro a terceira será o espaço onde, no fim,formarãoosímboloda paz. Deve serumesquemafácil deentenderpara quecadagruposaibadeantemãoondedevesesituar.

3. É conveniente que haja omesmo número de grupo de alunos/as que deprovas,paraqueaconteçamdemodosimultâneoesemprehajaalguémemcadaum.

4. À frente de cada prova haverá um professor/a com um envelope com asnormaseoscartõesaserementreguesacadaaluno/aaoganhá‐la.

5. Cadagrupoconhecerá deantemão: as informaçõesgerais, oesquemadasprovas,olugarqueocupará nosímboloda paz,bemcomoa ordememquedeverárealizarcadaprovaexemplo:

Grupo1:Ordememquerealizaráasprovas:A‐B‐C‐D‐E. Grupo2:Ordememquerealizaráasprovas:B‐C‐D‐E‐A‐Etc.

6. Cadaprofessor/a explicará a aQvidadeaseugrupode alunos/asinsisQndonocaráternãocompeQQvodasprovas.

7. Cadagrupoescolheráumaluno/aporta‐voze outrocomosecretário/a paratodasasprovas.Como“NormasBásicas”,recordaremosasseguintes:

• O/a porta‐voz e o secretário/a do grupo será respeitado por seuscompanheiros/as. Haverá silêncioquandoforem lidas as instruçõesparacadaprova.

• Nãosedeve correremhipótesealguma. Sim,podeandar rápidoparamudardeatividade.

• Se umgrupochegaraolugardaprovaquandoaindaesQverocupadoporoutrogrupoteráqueesperarnazonapré‐determinadaparatal.

• Ogrupopermanecerá sempreunidonodesenvolvimentoda provacomonamudança

• Émuitoimportanteapontualidade.

• Nocomeço,todoogrupodeveráestaremsuaprovacorrespondente.

• Oportavozlerá as instruções daprovaeesta será realizada respeitandootempoprevistoparaamesma.

• Dianteda possibilidadedeque algumgruponãoconsiganenhumcartão,aofinalizar todassuas provasdeverá sedirigir ao espaçoF (provaderepesca)ondeteráaoportunidadederecuperar.

Aofinalizaras provas todos os gruposse reunirãonopáQo(pontoH)para realizar odesenhodapaz,demãosdadasecantandoumacançãodepaz.

Material

Aseguirindicamos omaterial para fotocopias necessáriopara a realizaçãodasprovas.Omesmoinclui

Page 16: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

• Folhade informaçãopréviaque todososgrupos recebemantes de iniciarasprovas.

• Folha comesquemadasprovas eordemde realização (esta será escrita noespaçoembrancoreservadoseguindoas instruções doprofessor/a).Tambémhaveráaindicaçãodolugarqueogrupoocuparánosímbolodapaz.

• FolhadeinstruçõesdaprovaA.

• DuplasdemensagemparadistribuirnaprovaA

• Cartãoqueseobtémaofinalizara prova Apara colarnolugarcorrespondenteaseugruponopontoG

• FolhadeinstruçõesdaprovaBeseucartão.

• FolhadeinstruçõesdaprovaCeseucartão.

• FolhadeinstruçõesdaprovaDeseucartão.

• FolhadeinstruçõesdaprovaE.

• ListadeDireitos Humanos quepodemseruQlizados noparágrafoa)da provaEecartãodaprovaE.

• FolhadeinstruçõesdaprovaF.

Porúltimoapresentamosumalistadomaterialacessórioparaarealizaçãodasprovas:

• UmaquanQdadede cadeiras igual ao númerode alunos/as que compõemcadagrupo(provaB)

• CD com alguma música fácil de lembrar, ou algum instrumento como opandeiro,aflauta,etc.(provaB)

• Umbancosueco(provaC).

• Quatrorecipientes (cubo oucesto): Papel,papelão,sacolas, latas egarrafasespalhadas“estrategicamente”pelopátio(provaD)

• Váriasmesas,papelcontínuo,pinceis,tintascoloridas(provaE).

Page 17: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

INFORMAÇÕESPRÉVIAS

Aterra estáseriamentedanificada. Sim!Aolongodos séculosa danificamoscom egoísmo, incompreensão, intolerância, exQnçãode espécies animais evegetais,devastação,fome,guerras.Ehoje,aTerradecidiunosdarumultimato:

“Se vós, que sois o futuro, não sois capazes deresolver bem essas provassimples mecondenareis,semremédio,à destruiçãoeportantodesaparecerãotambémossereshumanos”

Lembrem‐se!Têmemsuasmãosumaimportantemissãoparaahumanidade

ÂNIMO!

Eagora,prestematençãoàsinstruções quepermitiráchegarbemaofimdessatarefa:

• Ao finalizar cada prova, receberão um cartão. Quando tiverem oscartõesdetodasas provas sedirigirãoaoSetorG(Veresquema)ondecolarãonolugarcorrespondenteaoseugrupo.

• Sefaltou concluir alguma prova, podemrecuperar ocartãono SetorF(Veresquema),umavezrealizadastodasasprovas.

• Comotarefa final devemiraoSetor H(Veresquema),ondeocuparãoumlugarformando,juntocomtodos,osímbolodaPazcomoindicadonafiguraparacantarumamúsicadePaz.

ESQUEMA

B

A

F

C

G

D

EPÁTIO

AORDEMPARAAREALIZAÇÃODASPROVASÉASEGUINTE‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐

Page 18: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Duplasdemensagensparadistribuiraosalunos

Vocêépaideumafamílianumerosaetemumfilho deficiente. Por causa do horário dotrabalho não pode cuidar de maneiraadequadadosfilhos

Vocêestáagoniado. Precisadealguémparaajudá‐lo

VocêéumapessoaquetrabalhanosServiçosSociais domunicípio; no tempo livre ajuda,comovoluntário,asfamíliasnumerosas com problemas de cuidadospessoais

Procureumafamíliaparapoderajudareinforme‐sesobreasituação.Entrenumacordoparaprestarseusserviços

PROVAA:SEMPREHÁALGUÉMPARAAJUDAR

INSTRUÇÕES

Ouvimostodos os dias a palavra: Solidariedade e, noentanto, parece algodistantee nãoentendemostotalmente seusignificado. SeráqueéporquenãopraQcamoscomfreqüência?

Nesta aQvidade vocês têm a possibilidade de conhecer os problemas dosoutros eaprender comoexistempessoas queencontramum tempinhoemsuavidaparainteressar‐sepelosdemais.

Distribuiremosalgumasmensagensescritase terãoque identificá‐lascomapersonagemdescrita.

AparQrdesse momentotêmquinzeminutospara encontraroutra pessoa quepossaajudarouparaajudar

O objeQvo principal desta prova é conversar com os demais senQndorealmenteapersonagemapresentada

BOASORTE!AJUDAROSDEMAISÉUMATAREFAGRATIFICANTE!

Page 19: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Vocêéumapessoadoentenumhospital.Nãotemfamílianemamigos.Vocêestátristeeentediado/a.Vocêsabequeaindaexistempessoasnomundoquesededicamaajudaremcasoscomooseu.Procurealguém!

Existempessoasquesededicamavisitarpessoas doentesqueestãosozinhos/asnos hospitais. Fazem companhia a essaspessoas e abrandam, com seu apoio, atristezadadoença.

Você é afortunado/a porque é uma dessaspessoas.Procurealguémquepossaajudarecomeceaconversarcomessapessoa

Vocêacaboudesofrerumacidentedecarro.Você está ferido e muito nervoso numaestradaafastadaporondenãopassamcarros.Vocêsabequeexistemorganizações,comoaCruzVermelha,quetêmvoluntáriosque,semoutrosinteresses,ajudamaosdemais.

Procureumdessesvoluntários. Eleouelaoajudará.

Vocêéumvoluntário/adaCruzVermelhaemserviço.Vocêsabequeháumapessoaferidaem um acidente de trânsito. Você temexperiência nesse Qpo de caso porque fazdois anos que está ajudando aos demais.Encontreapessoaeaacalme.

Vocêéum idosoviúvoeasuafamílianãoovisitaregularmente. Vocêestámuitotristeenãosabeoquefazer. AlguémcontaqueháAssociaçõescompessoasdispostasavisitarefazer companhia a pessoas como você.Procurealguémqueoajude.

Vocêéumapessoadesempregadahámuitotempo.

Você está desorientado/a, não sabe ondebuscar emprego. Játentoudetudo. Buscaajuda, porém não encontra. ConQnuebuscando;aindaexistempessoassolidáriasnasuacidade.

Vocêestá aposentado/aegostadeajudaraosdemais. Por essemoQvovocê faz partedeuma associação cujo objeQvo é fazercompanhiaapessoasidosassozinhas.

Procure alguém queestejanessa situação econversecomsobreseusproblemas

No seu tempo livre e junto com outraspessoas voluntários/as como você, sededicam,atravésdeumaAssociação,abuscaremprego a pessoas desempregadas. Comcertezaencontraráalguémqueonecessita.

Procure‐o; dialoguem juntos sobre comosolucionaroproblema.

Page 20: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Você é um emigrante. As pessoas parecemqueoolham“porcimadoombro”.Vocêestádeslocado/a da sociedade. Você trabalhademaisetempoucosamigos.Na verdadenãolevaumavidacômoda.Noentanto, nãosãotodos no seu bairro que tratam mal osimigrantes. Com certeza você encontrarápessoasqueouçamoseuproblemaeajudemvocêaserfeliz.Procurealguém.

Vocêsabequetrabalharnumpaísquenãoéoseu implicaumacargapesada. Vocêvêasuavoltacomohápessoasquetratammalosimigrantes. Comovocêsesentechamado/aa fazer algo a respeito, colaborar numa“AssociaçãodeajudaaoImigrante”.Encontreuma dessas pessoas e dialogue sobre seusproblemas.

Droga: NÃO! Você sabia porém não soubedizeratempoeagoraseencontranumbecoescuroesemsaída.Vocêsepergunta:oquefazer?Seráquealguémpoderámeajudar?

Comcertezavocêencontraráalguémparaajudá‐lo

Apesar dos estudos, você ainda tem tempolivre para dedicar‐se, por meio de umaassociação,àlutacontraasdrogas.Vocêsabeque é cada vez maior o número deadolescentesquetêmessetipodeproblema.Com certeza o seu conselho ajudará aencontraroutrosobjetivosnavida

O único delito que você cometeu foi ternascido em um paíspobre e sem recursos,ondeas criançasmorremdefomeemiséria.Você é uma delas; ainda está vivo, porémmuito fraco. Você acha que alguém poderáajudá‐lo?Comcertezasim.

Cansadodeveramisériaqueexisteemalguns países do mundo, você quer ajudarpessoasnecessitadas.Paraissovocêsemudapara um desses países e tenta estabelecerrelaçãocomumafamília.Vocêlevaalimentosecuidadascriançasdafamília.

A guerra é uma das piores pragas daHumanidade.Vocênãofoieleito,porémviveatualmente em uma cidade destruída edevastada. A chegada de alimentos éfundamental. Não estásó: hávoluntários/asemmissãohumanitária.

Estárealmentepreocupadocomaviolênciaeas guerras. Como contribuição à paz nomundo está em missão humanitária numacidade atormentada pela guerra. Além dedistribuir alimentos vaiaestabelecer umaamizadecomalgumapessoaoufamília.

Page 21: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Os recursos naturais são cada vez maisescassos.AaQvidadedepredadora dohomemsupera o que a Natureza nos podeproporcionar. A fábrica dopovoado emqueviveestádescargandoresíduostóxicos norio.Você jánãopodesebanharcomoantes.HáAssociaçõesinteressadasemmelhorarenãodeterioraromeioambiente.Falecomalgumadelassobresuasinquietudesnessesentido.

Não se trata de falar; é hora de atura, aomenoséoquevocêpensa. ANaturezaestáemperigoecadaumpodemoscontribuirdealguma forma para melhorá‐la. Isso oincenQva a se unir a uma Associaçãoecologista quelutaporessesideais. Procurepessoas interessadas nesses temas. Localize“atentados”contraanatureza

Vocêcometeuumerronavida.Agoraestánaprisão. Está totalmente arrependido/a erealiza trabalhos na oficina do centropenitenciário.Faltapoucotempoparasaire,noentanto,estátriste;nãoencontra senQdoàsociedade.Oquenãosabeéquealguémopodeajudar.Encontreessapessoa.

Umavez você teveproblemaseseenvolveucom o mundo da delinqüência. Agora essetempojápassou evocêsededicaaorientaras pessoas que vivem nesse trance. Vocêdecide procurar umadessas pessoas e falarcomeleouelas.

Umacidentedetrânsitoodeixouinválido/aemuitos que diziam ser seus amigos, oabandonaram. Você luta para ser feliz,porémtemmuitos momentosruins.Seráquealguémentendeasuasituação?

Vocêsabequeoscegoseaspessoascomproblemas psicos são mais sensíveis queosdemais.Entendemomundodeoutraforma:sãomaiscarinhososequandoficam amigosde alguém, desenvolvem uma amizadeverdadeira. Isso o faz entender suaposturadianteda vida comoumcon{nuoesforçoaoque você quer contribuir. Fale com umadessaspessoasetroquemexperiências

CARTÃOAOFINALIZARAPROVAA

PARABENS!

MESMOQUEÀNOSSAVOLTAAPAREÇAMMILHARESDEPROBLEMASSOCIAISDIFÍCILDESEREM

SOLUCIONADOS,SEMPREPODERÁCONTARCOMAAJUDADEPESSOASOU

INSTITUIÇÕESDEDICADASAESSEFIMQUENÃOODEIXARÃOSÓ.

Page 22: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

PROVAB:UMACADEIRAAMENOS,UMAMÃOAMAIS

INSTRUÇÕES

OobjeQvodessaprovaconsisteemreconhecerquecadaum,emsuamedida,temalgumacoisaaoferecerparasolucionarosproblemasdomundo,semignorarninguém.Então,todosjuntospoderemoscooperarparaasoluçãodosconflitos.

Tendocomobaseaconhecida“Dançasdascadeiras”,emqueaoritmodamúsicavaiseeliminandocadeiraseparQcipantes,estabrincadeirasegueomesmoprincípio,porémcomumagrandediferença:ascadeirassãoeliminadas,porémosparticipantesnão.

Então,aoritmodamúsicadevemsemoveraoredordascadeiras;esentarquandoamúsicaparar,porémterãoquefazerlugarparaocompanheiro/aquesobrar.

VaiassimatéquandosobrarsóUMAcadeira!!naquetodosdevemsesustentar(depé,segurandounsaosoutros,etc).umavezemcimacantarãoumamúsica.Vocêscincominutosparaisso.

CARTÃOAOFINALIZARAPROVAB

PARABENS!

MUITASVEZESBASTAQUETODOSPARTICIPEMEAAJUDAMÚTUAPARAATINGIRASMETASQUE,

ÀPRIMEIRAVISTA,PARECEMIMPOSSÍVEIS.

Page 23: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

PROVAC:APONTEDACORTESIA

INSTRUÇÕES

AchavedessaprovaestánacorretauQlizaçãodos“hábitossociais”.Osucessoaopedirouoferecerajudaseconsegueatravésdodiálogoenuncacomaimposiçãodanossavontadesobreosdemais.

Dividir‐seemduasfileirasquerepresentamasduasmargensdeumrio.Oprofessor/aficaránomeiosobrea“ponte”.Parapassardeumamargemparaaoutratemqueatravessarporondeestáoprofessor/a.

•Reciclartodooquepuder:vidro,latas,papeleplástico.

Eparacomeçar...anossavolta,omaispróximo:opátio!

Parasolucionarestaprovadevemrecolherlixoreciclávelemnúmeronãoinferiora......

CARTÃOAOFINALIZARAPROVAC

PARABENS!

VOCÊNÃOCAIUNAÁGUA!COMEDUCAÇÃOEBONSMODOSSECONSEGUEM

MAISCOISASDOQUECOMMAUSMODOSEVOCÊCONTRIBUIPARACONSTRUIRUMMUNDOMAISFELIZ

Page 24: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

PROVAD:OLIXOINVADEATERRA!

INSTRUÇÕES

Aquantidadedelixoqueproduzimosaumentaacadaano.Oslixõescrescemaoredordascidades.Estamosficandosemlugarparatantodesperdícioesemrecursosparaosbensqueesbanjamos.

Oquevocêspodemfazer?

•Eviteoexcessodeembalagens.•Reutilizarosprodutosemvezjogá‐losfora:issoeconomizarecursoseenergia

•Reciclartodooquepuder:vidro,latas,papeleplástico.

Eparacomeçar…anossavoltaomaispróximo:opátio!

Parasolucionarestaprovadevemrecolherlixoreciclávelemnúmeronãoinferioravinte,durantecincominutos,comacondiçãodequehajaresíduosdequatroQpos:vidro,latas,papeleplástico,quedevemdepositaremsuasrespectivascaixas.

CARTÃOAOFINALIZARAPROVAD

PARABENS!

ESTÁSALVANDOATERRAPORQUEADEFESADANATUREZAEOMEIOAMBIENTEÉTAREFADETODOS.ATERRANÃONOSPERTENCE;NÓSPERTENCEMOSÀTERRA.QUALQUERCOISAQUEFIZERMOSAELA,

ESTAMOSFAZENDOANÓSMESMOS

Page 25: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

PROVAE:SIM,HÁDIREITOS!

INSTRUÇÕES

Pensamosquealiberdade,ajustiçaeapaznomundotêmporbaseoreconhecimentodadignidadeeaigualdadededireitosdetodososqueformamosafamíliahumana.

Asatividadesquevamosrealizaragorasãoasseguintes:a)Literária.EscrevercomtodoogrupoemumaQragrandedepapel,umacomposiçãorelativaaumdosdireitoshumanos,concretizandootítulo:

Cadaaluno/aescreveráumafraselevandoemcontaoqueescreveuocompanheiro/aanterior.

b)Plástica.Realizarummural,plasmando“artisticamente”apalmadamão,molhadanatintaqueháemdiversosrecipientes.(Ascoresdatintarepresentamascoresdasváriasraçashumanas).Osdesenhosde(feitospreviamenteempapelcontínuo)simulandosuasasas.“aspalmasdamão”serãorecortadasecoladasporumextremonasilhuetadeumapombadapaz

LISTADEDIREITOSHUMANOS

Todostemosdireitoaodescanso

Todostemosdireitoaotrabalho.

TodostemosdireitoaparQcipardaorganizaçãodonossogrupo

Todostemosdireitoàliberdadedereligião.

Todosdireitoaviveremigualdade.

Todostemosàvida

Todostemosdireitoàeducação.

CARTÃOAOFINALIZARAPROVAE

PARABENS!

ORESPEITOAOSDIREITOSHUMANOSÉOPRIMEIROPASSOPARAATOLERÂNCIAECOMPREENSÃONECESSÁRIASPARAEVITAR

OSCONFLITOSQUEASSOLAMNOSSOMUNDO

Page 26: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

PROVAF:AREPESCAGEM

INSTRUÇÕES

Navidacotidianaquasesempretemosumasegundachancepararesolversituaçõesouconflitos.Nonossojogo,essasegundaoportunidadedeveservirparacorrigiroserroscometidosnasprovasanteriores.

Todososcomponentesdogrupodevemcantaremuníssonoumamúsicaquetodosconheçam.NãotemimportânciasenãoselembramdaletracomexaQdão,simplesmentetêmquecantarcomumasílaba(quepodeser“la”)amelodiadamúsicaqueescolhamjuntos.Têmtrêsminutosparaescolhereumminutoparainterpretar.

Ânimo!AindaestánassuasmãosevitaroconflitoqueameaçaasobrevivênciadonossoPlaneta.

Page 27: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

AÇÕESGERAISPORÁREA(*)CIÊNCIASSOCIAIS• Estudodereferênciasmundiaisdanãoviolência,pazesolidariedade.• Visitaseintercâmbioscomoutrasinstituiçõeseducativasparadifundirotema.• Marchaslocaisnaprópriaescola,napraçadobairro,etc.• Atividadesdesolidariedadeeajudanomeiosocialdaescola.• Difusãonosmeiosdecomunicação.• Contatoscominstituiçõese/oupessoasdestacadas(dapolítica,dogoverno,da

ciência,dasartes.• Estudodostratadosdepazenão‐agressãoassinadosporváriospaíses.• Culturasdospaísesporondepassaamarchamundial.• Geografiaclimaeconomiahistóriadospaísesporondepassaamarchamundial.• Antecedentesdeaçõespelapaz.• EstudodosprêmiosNobeldapaz.• Pesquisahistóricadasguerrasesuasconseqüências.• Elaboraçãodeinstrumentosdedifusãodapesquisa.• Pesquisasnosbairrossobreoarmamentismoesuasconseqüências.

MATEMÁTICA• Estatísticas,gráficosquerepresentemasconseqüências,sócio‐econômicasdas

políticasbélicasdedaspolíticasnãoviolentas.• Elaboraçãodepesquisas,tabulaçãodedados.• Elaboraçãodeinstrumentosdedifusãodapesquisa.

EDUCAÇÃOFÍSICA• JogoscooperaQvosnãoviolentos.• Cuidadodoprópriocorpoedodosoutros.• Atividadesaoarlivreparadesenvolveraempatiacomanaturezareflexãosobre

atividadesquepoderiaserrealizadaemtempodeconflitosbélicos.• PrendasparaofesQval,marcha,maratonaspelaPaz,“Barrileteadas”emfamília,

etc..

INGLÊS• Traduçãodeexpressõesartísticassobreapaz.• Estudodaculturadepaísesporondetransitaamarcha.• Biografiasdepessoasquecontribuiparaapazeedaquelesquecontribuíramparaa

violência.• Traduçãodetextos,filmes,músicasetc.,cujastemáticasrevalorizemotratamento

humano,empazesemviolência.• Elaboraçãodeinstrumentosdedifusãodapesquisa.

(*)Fonte:MaterialelaboradopelaProfa.SusanaGrillocomocontribuiçãoàMarchaMundial

Page 28: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

ARTÍSTICA• Escutarmúsica.• Produçãoconjuntadevídeossobreasváriasformasdeviolência.• OrganizaçãodeCinemadebateabertoàcomunidade.• ObrasplásQcasesculturas.• Confecçãodecartazes,desenhosalusivos,maquetes,fotografias,outros.• ProduçãodecartazesemuraissobreaPazeaNãoviolência.• Formaçãodebandasmusicaisescolares.• Etodaexpressãoartísticaquepromovaumaculturadepaz.• Representaçõesteatraisedramatizações.• Exposiçãodeescritos,pintura,artesanatos.• Buscadetextos(notícias,narrações,descrições,argumentações,simples

pensamentos(positivosoumobilizadores).

CIÊNCIASNATURAIS• Estudodacontaminaçãoealteraçãodabiodiversidadeproduzidapelasguerrase

pelaviolência.

• Alteraçõesfísicas,psicológicasesociaisprodutodasguerrasedaviolência.• Apartirdoestudodessascondutas,propostadeaçõesdemudançaparapreservara

vida.• Estudodepersonalidadesqueconstruíramparaapaz.• Estudodereaçõesquímicasdoarmamentonuclearealteraçõesdelongoecurto

prazoproduzidasaoambiente.

• Valorizaçãodapreservaçãodavida.• Difusãoapartirdeváriosinstrumentosdapesquisa

PRÁTICASDALINGUAGEM

• EstudoedifusãodasobrasdeprêmiosNobeldapaz,autoresqueaderemaumaculturadepaz.

• Elaboraçãodetextos,poesiaetc.,fomentandovalorescomo:solidariedade,amor,trabalhovoluntário,paz,tolerância,etc..

• Produçãodeinstrumentosdedifusão.

• Exercíciosdeescutareestaratentosadiálogonaescolaenafamília.

• ExpressãodesenQmentos

Page 29: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

EDUCAÇÃOINICIAL

APOMBADAPAZ(*)

ObjetivoExpressar‐seplasticamenteapartirdodiálogosobreapaz.

DesenvolvimentoSeráexplicadoparaosalunososignificadodaPombadaPaz.DepoisdeumintercâmbioemqueascriançasexpressamverbalmentesuassensaçõessobreaPaz,cadaumadelas receberácartolinacomosímbolodesenhadoparaquerecortem.Comtodasaspombas serãofeitosenfeitesparapendurarnaclasse

LIVROSPARAREVISAR

ObjetivoDesnaturalizarasformasdeviolênciaencobertasemalgunslivrosinfantis.

DesenvolvimentoTodasascriançasprocuramnosseuscontoselivrosdeapoioimagensouilustraçõesrelativasatemasbélicos.Elasascontameaprofessorafarácomentários.Ex.armas,atitudesdosparticipantes,climasqueseevidenciam,sentimentosqueprovocam...)

OQUEFAÇOQUANDOMEENGANO...(*)

Objetivo:Registrareexpressarsentimentos

Desenvolvimento:Aprofessorainiciaumcírculodeintercâmbiocomaseguintepergunta:Oqueacontecequandonosenganamos?Começarafalarsobreasdiferentesexperiências

Àmedidaqueascriançasexpressamseussentimentosaprofessoramarcacomumxasdiversassituaçõesquedepoisserãomarcadas(deverãoestarnumcartazourotafolha:afraseeumdesenhoqueailustre)

1. Tenhovergonha2. Tenhovontadedechorar3. Seforumalição,nãotenhovontadedefazeroutravez4. Tenhovontadedemeesconderequeninguémmeveja5. Nãoqueroqueninguémperceba6. Seforalgumacoisaqueeufiz,façodenovoatéqueconsigafazerdireito7. Ficonervoso8. Ficobravo.

(*)Fonte:asseguintessugestõesdeatividadesdestaseçãopertencemaoDocumentodeTrabalhodisponibilizadopelaFundaçãoDavinci.Mendozawww.davincifundacion.com.ar(*)Fontede∙”Quandomeenganosintoque...”e“Mesintobem“:EquipePedagógicadaEditoraTroquel.“SerHumano”EditoraTroquel.BuenosAires.Ano2004

Page 30: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

SINTO‐MEMELHOR

Objetivo:Registrareexpressarsentimentos

Desenvolvimento:Aprofessorainiciaumcírculodeintercâmbiocomaseguintepergunta:Oquenecessitamquandoestãotristes?(Porexemplo:necessitoumabraço)Começarafalarsobreasdiferentesexperiências

Oquevocêspoderiamfazerparaliberaratristezaesesentirmaisalegres?(Aquidoualgumasidéias.Talvezpossaajudá‐losquandosesintamassim)‐ Chorar‐ Brincarcomseuanimaldeestimação‐ Falarcomalguémsobreoqueestáacontecendo‐ Brincarcomamigos‐ Desenhar‐ Verumlivrooufilmequevocêgoste

ASFAMÍLIASDOJARDIMLUTAMPELAPAZ(*)

JogodaOcaviva.

FocoPropomosumaatividadeparaqueosadultoseascriançasfaçamjuntos.Porquê?Porqueentendemosqueosjogospodemserconsideradasaçõesquereforçamaautonomiaporque:

✴ Parajogaréprecisorespeitarnormas✴ Parajogaréprecisocompreenderqualéoobjetivodojogo.Parajogaré

precisoresolverproblemas.✴ Parajogaréprecisoestabelecerrelações,tantosociaiscomointelectuais,e,

nessesentidoaautonomiaintelectualimplicartomaroselementosdarealidade,incorporá‐losnumsistemaderelaçõesepensá‐losapartirdasrelaçõesestabelecidas.

✴ Parapoderjogaréprecisoanteciparasprópriasrespostaseasdosdemais.✴ Parapoderjogaréprecisoconectar‐secomasnecessidadesdosdemaiseas

próprias(...)✴ Dessaforma,ojogoéapossibilidadedepensar,sentir,fazer,decidir,

comunicar,construirnovasrelaçõesecriarnovossignificados.

ObjetivoQueadultosecriançaspossamcompartilharosignificadodaPazdemaneiralúdica

DesenvolvimentoEstejogopodeserapresentadodeduasmaneiras:1“OjogodaOcaviva”cujotabuleiroémontadonochãoepoderáserpercorridopelosparticipantes.2.Aversãomuralemqueotabuleiroéfeitonalousaouemumarotafolhagigante.

Comumdadogiganteascriançaslançarãodedeverãoavançaronúmerodecasasindicadospelosnúmerosindicadosnodado.Temcasascomprendaseoutrossem.

(*)Fonte:Revista“SerDocente”NívelInicialAno3Nº3Outubrode2000.BuenosAires.EdicionesGalena.

Page 31: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Casassócomcrianças

CasascomapombadaPaz

Casascomavós.

Casascomcriançasjuntas

Casascomumanotamusical.

Casasamarelas

Casasverde

Se os jogadoresresolveremcorretamentepodemconQnuaravançando, casocontrárioperdem a vez.Nãohá bandos,todoogrupoganhaquandoaúlQmacriançachegaà saída.Os que terminam podem ajudar aos que ainda estãojogandocomasdiferentestarefas.

Tarefasparacadaimagem

Sócrianças:“Comoficaramsozinhos,devemretrocederatéonde houver duas crianças juntos para recuperar forçascomosdemais.

Pomba da Paz: “Para avançar é preciso dizer umamensagemdePaz”

Crianças juntas: Como as crianças estão juntas obtêmmuitaforçaepodemavançarduascasas.

Avós: “Procurar um avô ou avódopúblicoparacontemumahistorinha.

Nota musical: Procurar umamãeoupai quevenha cantarumamúsica

Cartões verdes eamarelas: Conterãodiferentes aQvidadesque os parQcipantes deverãorealizar casoa sortequeiraque caiamnascasas dessas cores.:os cartõesverdes terãoquestões e tarefas ecológicas e os amarelos questões etarefas relacionadas com a paz, a comunicação e aconvivência.

Algumassugestões

Cartõesverdes:Digotrêscoisasquepossofazerparacuidardaterra.Digoduascoisas queposso fazer para não contaminar oplaneta.Contoa todas ascrianças oqueaconteceriase umdiaosolnãosaíssemais.

Cartõesamarelos:Oqueéprecisofazerparanãobrigar?Digotrêscoisas?Oquepossofazer comarespiraçãoquandoficobravoouquandoalguma coisa sai errado?Oque façoquandoficotriste?Digoduascoisas.DigoasregrasfamiliaresqueajudamaconviveremPaz.

Page 32: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Comomesinto(*)

Objetivos:Reconhecerváriosestadosdeânimo.Capacidadedeexpressarsuasemoções.Iniciar‐senorespeitoàsemoçõesdeoutroscompanheiros.

(*)Fonte:essasatividadesforampropostaspelaProfa.GloriaBarbozagloriabarboza@gmail.com

1

3

4

6

7

10 12

13

15

17

19

20 22

24

26

27

29

30 32 33

27

39

40

SAÍDA

Page 33: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

DesenvolvimentoJogo:enchemosumabexiga

Brincandodeencher umabexigaimaginária, acompanhandocom omovimentodasmãos unidas pertoda boca pararepresentarotamanhoda bexiga,as mãosdevemirseseparandoà medida queabexiga cresce,conformevaiseinflando. Sopro...soproatéquearrebenta.RepeQrduasoutrêsvezes.

Brincamosde Reizinho: aprofessora propõe Reizinhomandou piscar, fazer cara debravo,coçaronariz,fazercarade triste,fazercarade assustado,fazercarade“Nossa,que bagunça que eu fiz!, a cada instrução o grupo responde fazendo a mímicarespecQva.

Vemoslâminasdevárias cenasda vida coQdiana,decidades,ruas,paisagens,famílias ediversosobjetos.

Ascriançasdeverãoescolheruma,comentaredizerporqueaescolheram.

BrevecomentáriodaprofessorasobreossenQmentos,todosdizemváriossenQmentos.

Comentamos coisas de que gostamos e nos fazem senQr bem e coisas que nãogostamosequenosfazemsenQrmal.Expressamosoporquê.

Numcartazcolocamos,debaixodacarinha sorridente, coisasquenosfazemsenQrbemedebaixodacarinhatristecoisasquenosfazemsenQrmal.

Direitosdascrianças

ObjeRvosConhecerosdireitosdacriança.

DesenvolvimentoPerguntarsesabemosoqueéumdireito.Comentarosdireitosdacriança.

Descrever lâminas que ilustremos direitos da criança. Perguntarseestácertoqueascriançastrabalhem?Porquê?

Quaissãoosdireitosdacriança?

Contarparaascriançasqueelas têma possibilidadede dizerumamensagemamuitagente.Pedirquepensemnoquediriam.

Oprofessorvaianotandooquecadaumdiz.

Depois ordena portemasecolocaos nexos,dessa forma monta uma carta aberta aosgovernantes.

Osalunos“ditam”acartaàsenhoritaeaprofessoraescrevenocartaz

MarchaMundial‐Percurso

ObjeRvosConheceropercursodaMarchaMundial.

Iniciar‐senorespeitoàsdiferentesculturas.

Interessar‐seporconheceras diferentesculturas,vesQmentas,músicas ecomidasdospaísesquerecorreaMarchamundial.

Page 34: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

ARvidadesVemosnumgloboterrestreopercursoda Marcha.Modelamos umogloboterrestrecommassinha.

Escutamosmúsicas de algunsdospaísesporondeamarchapassa.Bailamosa vontadeaoescutarestasmúsicas.

RepeQmososnomesdesses paísesbatendopalmas para cada sílaba (digocomasmãoEx:Es‐pa‐nha).

Peço aosmeus paisque busquemna Internet ou em revistas imagens dos lugaresmencionados,desuasroupas,comidasecostumes.

Procuramosalgumaavóimigrantepara vir cozinhar algumacomida {picadeseupaís(pizza,tacos,chipá)paracomparQlharnolanche.

Vamosaocantodefantasiaseescolhemosroupaspararepresentaralgumpaís.

Pensoecomento:comosãoas famílias?Oquetêmdeparecidocomnós,emque sediferenciam?

Com os marcadores desenho um país cujos costumes gosto mais. Modelo commassinhacriançasdeváriospaíses.

“Rocióeacaixadecores”Narração

ObjeRvosDesfrutardanarração.

Desfrutardaexpressãocorporal.Aprenderavivercomoutros.

Desenvolvimento:Paradesenvolveressecontoéprecisoterseistemasmusicaisinstrumentais.

As crianças sãodivididas emgruposecadagrupoescolheumadas coresmencionadasnoconto.

PrimeirosecontaocontoesefazumquesQonáriooral.

Oquederamdepresenteàmenina?Oquefoiqueelaimaginou?

Oquefoipintadodecorvermelha?Edecorverde?

Porqueacorbrancadissequeeraamelhor?Algumacoreraamelhor?Porque?

Todasascoresjuntasforammelhores?Porque?

DramaQzaçãoemconjuntodoconto.Os grupos semexemconformeamúsica da corescolhida.Finalmentedançamtodosdemãosdadas.

Rocíoeacaixadecores

Esseéumcontocomotodososcontos,comumcomeçoquedisse...Eraumavez...Umamenina quesechamava Rocío,que gostavamuito debrincar e fazer desenhoscommuitascores.Umamanhã,ganhoudepresente...umacaixadecores....olhouumporumeimaginouoquepoderiapintarcomeles...

Page 35: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Fechou os olhos, sonhando dinossaurosgigantes, sorvetes deliciosose bicicletas tãovelozesquepodiamchegaratéosol.Derepente,ochamadodesuamãe interrompeuoseudesenhoimaginário,deixouascoresefoiveroqueeraquesuamãequeria...Assimqueelasaiu,ascorescomeçaramafalarentreelaseasair da caixa... (músicasuave)Primeirosaiuascoresmarrons.‐ Nós pintamos a terra que é muito importante para as plantas viverem. Podemimaginaranaturezasemagente?

Música1.Dançaogrupomarrom.Músicasuave,enquantosaemasverdes.Nóspintamosasplantas,agramaeaesperança.Semdúvidaacormaisimportanteéanossa.

Música2Verdes.Ah,ah,ah!Comamarelosepintaosolqueiluminaosdiasdetodosossereshumanos.Qualéentãoamelhorcor?

Música3Amarelos.Bobagens...não sabemquempintou oCéu?OCéuéazul. Imaginemuma paisagem,umacasasemterumCéu?

Música4.AzulAvermelhaéamelhorcor...éamaisforte,energércoevibrante...comelasepintaosangueeocoração.

Música5vermelha.Saemascoresbrancas.Nós somososmelhoresporque representamos a pureza. Estamosnas nuvens enaspombas...

Música6.Branca.Enquanto falavamebrincavamiampintandosemsedaremcontaoquadromaisbeloquepoderiamimaginar.

Quandoviramoquernhampintadoentenderamqueomelhorquadroéfeitoquandotodos colocam o melhor de cada um, deixando de ser egoístas e trabalhando emconjunto.Entãoentenderamqueoimportantenãoeraseromelhor,equesozinhosnãorvessemconseguidofazerumquadrotãomaravilhoso.Entãofizeramumagranderodae dançaram alegres porque rnham aprendido uma grande lição de vida, rnhamaprendidoaconviver.

Page 36: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

ENSINOFUNDAMENTAL

Pintamosemproldapaz(*)

Freqüentemente,aspinturasmurais têmsidomanifestaçõesar{sQcas coma finalidadede expressar alguma mensagem ou protesto. Sempre podemos encontrar algumtabiqueouparedeadequada para nossopropósito,sobretudosenossamensagemfordepaz.

ObjeRvos:

• Trabalharunidosemumatarefacomumsuperandoindividualismos;

• DescobriroprazerestéQcoquearealizaçãodeumaobraplásQcaproporciona;

• Aceitar comentários e críQcas construQvas como forma de superar a simesmo.

Desenvolvimento:

1. Seleção deumaequipede alunos/as (de todos os grupos) coordenada por umprofessorouprofessora;

2. Escolhadolugarepreparaçãodosmateriaisporpartedetalequipe;

3. Cadaumdestesalunos/asproporá aseugrupo‐classea elaboraçãode esboços deforma voluntária e individual. Em um prazo determinado, estes esboços sãorecolhidoseexpostosemumlugarvisível.

4. A parQr dos esboços recolhidos, a equipe de alunos/as e o professor/acoordenador/apreparamumdesenhoquetenta ser a síntesedetodas asidéias.Este desenho será marcado naparece com giz, pintura etc. Para tal, osmoldesnecessários empapelãooucartolina serãoconfeccionados.Terumapautafacilita atarefa de"nossosarQstas":permitequeosmaishabilidososaprimoremmais a obraequeos de menorhabilidadeconsigamcolaborardesenhandooucolorindocoisasmaissimples.

5. Segundoonúmerode alunos/asedotempototal dequesedisponha, esteseráprogramadoparaquetodos/aspossampintar.

6. Nodiaescolhidoparasuarealização,cada grupo‐classepintará, durante otempoquelheforconcedido,umapartedomural.

7. Os alunos encarregados zelarão pelo “bom ambiente” durante o trabalho eanimarão seus colegas ao mesmo tempo em que os lembram das normasfundamentaisdeordemelimpezaqueé precisomanteremtodasas aQvidadesdeexpressãoplásQca.

Recursos:Umaparede para realizar omural. Brochas, pincéis, pinturas coloridas, tampos deapoio,recipientes,escadas,arQgosdelimpeza.

(*)As atividades sugeridas para este nível foram extraídas das apostilas de trabalho:

ComportamientosNoViolentos.PropuestasInterdisciplinaresparaconstruirlaPaz,Cuadernillo3.Madrid:NarceaSAEdiciones,1996.

Page 37: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Correspondentesdeguerra,correspondentesdepaz.

ObjeRvos:• Conhecer, através da imprensa diária, fatossobre os conflitosque existem

atualmentenomundo;

• Localizaremummapa‐múndiondeestãoacontecendoosgrandesconflitos;

• Ser conscientesda responsabilidadeque, tantoemescala individualquantogrupal,temosdeevitarosconflitos;

• Conheceramaneiradefazerfrenteaosconflitosdeformanão‐violenta;

• Recordar modos concretos que existem hoje para conseguir mudar etransformarnossasociedade(amaispróximaeamaisdistante);

• TrabalharcooperaQvamenteemequipe.

Desenvolvimento:

1. Aclasseobservaráumgrandemural preparadoantes foradaaulacomrecortesdediferentesjornais deno{cias daatualidadeeumgrandemapa‐múndi mudo. Taisno{ciaspodemtersidorecolhidasnosdiasanteriorespelosalunos/as;

2. Os alunos/as sedistribuemem pequenosgrupos (4 ou5 pessoas) e, entre eles,escolhemumsecretário.Durantealguns minutos,lêemas no{cias queaparecemnomural e, de comumacordo,cada gruposelecionauma, queédescoladadomuralpelosecretário.Aseguir,eles situamofatonarradonomapa‐múndie osecretárioescrevenolugarcorrespondenteamancheteescolhida.

3. Umavezfinalizadasas etapasanteriores,ogrupoirá comseu/suaprofessor/aàsuaaulacorrespondente.Lá,acontecerá:

a) Nogrupopequeno: Leitura oral dofatonarradonorecorte do jornal escolhido(o/asecretário(a)dogrupopode fazê‐la).Reflexãoediálogosobre o próprio fato. Se for negaQvo, asseguintesperguntas podem ser formuladas: Porqueteráocorrido?Teria sidopossívelevitá‐lo?Que re sponsab i l i dade cabeanós,individualougrupalmente?Se a no{cia escolhida for posiQva, é possívelpensaremoutrassituaçõesatuaisàsquaisnósaaplicaríamos;

b) Nogrupogrande:Comunicaçãodasconclusões a quechegaramnos grupos de trabalho e avaliação geral da aQvidade. Um dos parQcipantes anota os acordosalcançados.EstespodemserincluídosnoQuadrodeAvisosdaclasse.

Recursos:Recortes variados da imprensa.Umgrandemapa‐múndimudo.Atlas,esferas,mapasmuraisetc.Folhas de trabalhoparaodesenvolvimentodaaQvidadenogrupopequeno.(Segueummodelo.)Formuláriocon{nuo,marca‐textos,canetasesferográficasetc.

PARATRABALHONOGRUPOPEQUENO(preencherporescrito):

Manchetedanotíciaescolhida:__________________________________________________

Nomedojornal:_______________________________________________Data:__/__/_____

Lugaremqueofatoaconteceu:__________________________________________________

Escreveraseguirasconclusõesaquevocêschegaramnotrabalhonogrupopequenoparadepoiscomunicá‐lasaorestodaclasse:

Page 38: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Palavrasdepaz

Objetivos:

• AmpliaroprópriovocabuláriocompalavrasligadasaocamposemânQcodapaz;

• Utilizarcorretamentetaistermosoralmenteeporescrito;

• Favoreceratitudesdecooperaçãoeajudamútua;

• Desfrutardeatividadesrecreativas.

Desenvolvimento:Odesenvolvimentodestaatividadecompreendeduasfasesoumomento,assimcomodoislugaresparasuarealização:emsaladeaulaenopátio.

1.Emsaladeaula

AparQrdaáreadeLíngua,épossívelrealizaraaQvidadedenominadaacrósQco.Trata‐sededescobrirereconhecerpalavrasquemantêmrelaçãocomapaz.

1°‐Moderadapeloprofessor,realiza‐seumasessãodebrainstorming;apalavraPAZéescritanalousaetodasaquelasqueosalunosnomearemvãosendoacrescentadasaoseuredorduranteumperíodode cincoadezminutosaproximadamente.Exemplo:

2°‐Aomesmotempo,osalunos/asvãoanotandoaspalavras.Dentreelasescolhemuma(queseráa“palavra‐chave”)econstroemseuacróstico.Podemutilizarodicionárioparaescreveremadefiniçãoadequada.

3°‐Enfim,trocarãosuasfolhascomasdefiniçõeseosespaçosembrancoparaqueoutroscolegasadivinhemapalavraoculta.Exemplos:

ajuda

solidariedadealegria

tolerância PAZ

respeito

generosidade

amor

amizade

trabalho

Page 39: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

AcrósRcon°1

1______________

2______________

3__________________

4__________________

5________

6______

7____________

8____________________

9______________

10__________________

11______________

12________________

13________________

AcrósRcon°2

1______________

2________________

3______________

4________________

5______________

6______________

7____________________8______________________

9______________

Definições

1‐Comela,procura‐seumaigualdadeperfeitanasrelaçõessociais.

2‐Inclinaçãonaturalafazerobem.Generosidade,benevolência.

3‐Entretodososhomensemulheresdeve

haver…

4‐ÉumdosvaloresqueaConsQtuiçãoEspanholapropõe.Comela,fazemosoqueavontadenosdita.

5‐Adosanimaisedasplantasantesdesuamorte.

6‐Estadodetranquilidadeesossego;tranquilidadepública.

7‐Desculpa.

8‐Estadodecomprazimento,saQsfação,alegria.

9‐Delicadeza,doçura,carinho.

10‐Submissão;valorderivadodoconhecimentodenossabaixezaecoerentecomprocederemconformidadecomestenascimento.

11‐Impetuosadecisãoeesforçodoânimo;valor.

12‐Amor.13‐SenQmentoquelevaalguématrataroutremoualgumacoisacomgrandeatenção,profundadeferência

Definições

1‐Animação,sentimentodegraQdão,

contentamento.

2‐Viveremcompanhiadeoutroououtros.

3‐Atitudepositivafrenteàsdificuldades,solidariedade.

4‐Amabilidadeebonsmodos.Oqueospaisprocuramdaraseusfilhos.

5‐Delicadeza,doçura,carinho.

6‐Compaixãopelosofrimentoalheio

7‐RespeitopelasopiniõesepráQcasalheias.

8‐Lealdade;quesempredizaverdade.

9‐Hábitoadquiridooutendênciainataparaasboasações

Page 40: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

AcrósRcon°3

1________

2________________________

3__________

4______

5____________________

6______________

7_______________

8________

9____________________

AcrósRcon°4

1______________

2________________________

3__________________________

4______

5__________

6________

7______________

8________

9__________________

Definições

1.Forçainternapelaqualobraoserqueapossui.Ocontráriodamorte.

2.Magnanimidade.Ocontráriodeavareza.

3.Fazeralgocomouporoutrapessoa.

4.Ocontráriodeguerra.

5.RespeitopelasopiniõesepráQcasalheiasemborasejamcontráriasàsminhas.

6.Oquedefatoérealidade.

7.Afetopessoaldesinteressado.

8. Felicidade,alegria,saúde.

9. EstadodeumaconsciênciaplenamentesaQsfeita;saQsfação,contentamento,bem‐estarprosperidade,dita,ventura

Definições

1.Conformidadeouadequaçãodoquesepensa,senteequercomoquerealmenteé.

2.Delicadeza,doçura,carinho.3.Interessepelosdemaiseporsuascoisas.

4.Estadodetranqüilidadeesossego.

5. Quesenteapreçooucarinhoporalguémoualgo

6. Adosanimaisedasplantasantesdamorte.Atopeloqualsebeneficiaopróximo

7. AceitaroqueoutrospensamoupraQcam,emboranãoconcordecomeles.proporcionandoosmeios.

Soluçõesdosacrósticos

AcrósRconº1:1.JusQça;2.Bondade;3.Igualdade;4.Liberdade;5.Vida;6.Paz;7.Perdão;8.Felicidade;9.Humildade;10.Coragem;11.Caridade.

AcrósRconº2:1.Alegria;2.Conviver;3.Bondade;4.Educação;5.Ternura;6.Tolerância;7.Sinceridade;8.Amabilidade.

AcrósRconº31.Vida;2.Generosidade;3.Ajuda;4.Paz;5.Tolerância;6.Verdade;7.Amizade;8.Felicidade.

AcrósRconº41.Verdade;2.Ternura;3.Solidariedade;4.Paz;5.Afeto;6.Vida;7.Tolerância;8.Amor;Construir

8. Afeiçãobaseadaemadmiração,benevolênciaouinteressescomuns;calorosaamizade;forteafinidade

9. Procurarquealgoserealize.Edificar.

Page 41: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

FórumdoLivro

Introdução

ÉmuitosimplesorganizarumFórumdoLivro,entendidocomoencontrodosalunosedasalunascomoautorouaautoradealgumlivrolidoporelesaosimplesmenteentraremcontatocomaseditorasquepublicamLiteraturaInfanto‐Juvenil.Emmuitasocasiões,apropostapartedasprópriaseditoras.Seoautor/aautoraquefordenossointeresseestiverdisponível,nosindicaráodiaeahoradavistaparaplanejarmoscuidadosamenteestaatividadedentrodenossaprogramação.

Objetivos:• Fomentarohábitodaleitura;• Facilitaroencontrodosalunosedasalunascomumautorqueescrevepara

eles;• Valorizarereconhecerotrabalhodeumescritorqueescreveparaeles;• Participardediálogosepalestras,respeitandoasopiniõeseosgostosalheios;• Respeitarasdiferençasculturais.

Desenvolvimento:Estaatividadesedesenvolveemduasfases.

Primeirafase:

1.SelecionarolivroqueéotemadaaQvidade.Osprópriosalunosealunasouoprofessor/aprofessorapodemfazerestaseleção;seoprofessor/aprofessorafizeraescolha,osinteressesdoalunatoeseuníveldeleituraserãolevadosemconta;

2.Oprofessor/aprofessoraapresentaolivroaosalunos/àsalunasechamasuaatençãoparaseusdetalhesexternos:capa,título,ilustrações,autor/autoraetc.Apossibilidadedeconheceroautor/aautoraéapontadacomoelementodemotivação;

3.LeituradolivroerespostaàsfichasqueforempropostasaparQrdaáreadeLínguaeLiteratura.Aleituradolivropodeserfeitademuitasmaneirasdiferentesconformefiquedecidido:emprivado,duranteolazerdecadaaluno/alunaemummomentodas aulasquesejaadequadoparatal;dividindootextoempartesoucapítulosparaquegruposdiferentesosleiame,depois,osexponham;leituracoleQva,emvozalta,especialmentecasosetratedeumaobrateatraletc.

4.Oprofessorouaprofessoraagendacomantecedênciaotempoouprazoqueosalunos/asalunasterãoparaaleituradolivroearealizaçãodasaQvidadesseguintes(fichasetc.)

Segundafase:

1.UmavezlidoolivrosobreoqualserealizaráoFórumdoLivro,preparar‐se‐áumlugardereuniãoadequado;asaladeaula,abiblioteca,umsalãonobreetc.,quepodeestardentroouforadorecintoescolar,jáquefreqüentementeosbairroscontamcomlocaisdeAssociaçõesquepodemserdedicadosaestefim.

2.Encontrodosalunoscomoautor/aautoraemumclimaomaisdescontraídopossívelparafacilitarumaparticipaçãoamplaeexpressiva.Osalunos/asalunaspodemlevarporescritoalgumasidéiasquequeiramcomentarcomoautor/aautora,

Page 42: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

pontossobreosquaisdesejemesclarecimentosetc.oupodemexpressarespontaneamenteidéiasquesurgiremnessemomentosegundoadesenvolturadoautor/daautora.

3.ApósoFórumdoLivro,umamesa‐redondamoderadapeloprofessor/pelaprofessoraserárealizadaemsaladeaula,naqualserãorecolhidas,entretodos,asidéiasexpressadaspeloautor/pelaautoraeaapreciaçãodamaneirapelaqualeleouelaasexpôs.

4.Individualmenteouempequenosgrupos,recolherasnovasinformaçõescomqueoautor/aautoracontribuiuparaoconhecimentodesimesmo,dolivrolidoedatotalidadedesuaobra.Indicar‐se‐áseissocontribuiuparamudarsuaopiniãoinicialsobreolivroeemquemedida.

Recursos:Livroselecionado.Nãoénecessárioquelidecomotemaexplícitodapaz,pois,naLiteraturaInfanto‐Juvenil,hámuitasobrasemqueessesvaloressãofomentados.UmlugardereuniãoadequadocomboaacúsQcaevisibilidade,casosejanecessáriounirmaisdeumgrupo‐classe.FichasuQlizadasdurantealeituradolivro.Seguemdoismodelos:

FICHADELEITURAII(Parapreencherassimquealeituradolivroterminar)

Nomedoaluno/daaluna__________________________________ Data:___/___/______

Títulodolivrolido:___________________________________________________________

Autor/a:____________________________________________________________________

Editora:_______________________________ Ano:________N.ºdepáginas:___________

1. Vocêgostoudolivro?Expliquesuaresposta.2. Escrevaosnomesdospersonagensedescrevacomosãoeoquefazem.3. EscrevabrevementeoARGUMENTOdolivro.4. Setivessederepresentaremsaladeaulaofatomaisimportantequeaconteceno

decorrerdolivro,qualvocêescolheria?Escreva‐oaseguir.5. Aleituraatentadolivrocertamenteestáajudando‐lheamudaralgumasaQtudespessoais

notocanteàsuamaneiraderelacionar‐secomosdemais.QueaQtudevocêsentequedevemudardepoisdaleitura?

6. Indiqueovalorhumanoquemaissedestacanolivro.7. Vocêrecomendariasualeituraaalgum/aamigo/aquenãooleu?Porquê?8. Quaisperguntasesugestõesvocêfariaaoautor/àautoradolivro?

Page 43: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Títulodolivrolido:___________________________________________________________

Editora:_______________________________ Ano:________N.ºdepáginas:___________

Autor/a:____________________________________________________________________

Começodaleituranodia:______/______/________

Fimdaleituranodia:________/________/_______

Atividadesarealizardurantealeituradolivro:No decorrer da leitura deste livro, você descobrirá alguns destes valores: RESPEITO,SOLIDARIEDADE, COMPANHEIRISMO, AMIZADE, JUSTIÇA, TOLERÂNCIA. Assim, repare nosmomentosda leitura em que aparecerem tais valores eanote a palavra ou a frase queexpressarumdosvaloressupracitadosnoespaçocorrespondente.

FRASEOUPALAVRA VALORQUEEXPRESSA PÁGINA

Atividadesparadepoisdaleituradolivro

a) Escrevaonomedospersonagensqueaparecemeovalorquemaisoscaracteriza:

PERSONAGEM VALORQUEMAISOCARACTERIZA

b)Citeumdosvaloresdescobertosquevocêachaqueháemseugrupo‐classe;

c) Indiqueumdos valores quenãoháemseugrupo‐classeequegostariaquetivessedeagoraemdiante.

d)Setivessedequalificarestelivrocomtrêsadjetivos,quaisvocêescolheria?Escreva‐os:

1)__________________________2)_________________________3)___________________

e) Quepontuação vocêdariaaolivro? EscrevaXno espaçoquemaisbemexpressarsuaopinião,sabendoque1éomínimoe5omáximo:

1 2 3 4 5

Page 44: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Fotopalavras

• Expressarsentimentos,experiênciaseidéiaspartindodasimagensprojetivasqueafotografianosproporciona;

• Motivaroaluno/aalunaeprovocarneleounelaumdinamismodebusca,parQcipaçãoeintercâmbio.

Desenvolvimento:1. Entregaraos alunos /às alunas,distribuídosempequenos grupos,imagens variadas

sobrepaz, alegria bem‐estar e guerra, violência, agressividade. Eles recebemumtempoparauma observaçãoatenta dasfotos e pedem‐lhesque cada membrodogrupoescolhaduasquerepresentemidéiascontrapostas;

2. Emturnos,descrevemouexplicamaos demais osignificadoque,para eles,asfotosescolhidas têm. Para concentrar a reflexão do aluno / da aluna antes de suaexplicação,algumas perguntas destetiposerãoentregues a eles (ouserãoescritasnalousa):

• Qualtemaestasfotografiaspoderiamilustrar?

• Qualfrasecolocariamnestasfotografias?

• Quedetalhesobservamnelas?

• Quesentimentoproduzememvocê?Taisperguntasnãodevemnemexplicarasfotosnemformarumprejulgamentodeseusignificado,masapenasajudaraolharcomatençãoerelacionarasfotosentresiecomotema.Casosejanecessário,asperguntaspodemserrespondidasporescrito.

3. Ogrupoescolheasduasfotosqueconsiderarmaisrepresentativas.

4. Umrepresentante dogrupoexplicaaogrupo‐classe osaspectos mais interessantesquehouveremsidocomentadosaomostrarasduasfotografiasescolhidas.

5. As imagens e conclusões de cada grupo pequeno são recolhidas e faz‐se ummural que expresseidéias esentimentos daclasse comumtítuloescolhidoportodos.

Recursos:Fotosselecionadasfundamentalmentederevistas,queosprópriosalunos/aspodemirreunindo.

Músicasdepaz

Objetivos:• Aproximar‐nosdarealidadeconcretadavida;• Abrirnovoscanaisdecomunicaçãonoprocessodeensino‐aprendizadoque

permitamacessarmensagensprofundasaomesmotempo;• Darumatonalidadefestivaàvidaemsaladeaula.

Desenvolvimento:

1. Assimqueotemaouoconteúdoconcretodasmúsicas (paz, amor, solidariedade,compreensão...) for selecionado, é preciso proceder à busca do materialdiscográficocomacolaboraçãodosalunos/dasalunas.

2. Ambientara salapara quereúna as mínimascondições acúsQcasesituaros alunos /as alunas emgrupospequenos, demodoque possamcomunicar‐se comorosto,movimentos,olharesetc.

Page 45: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

3. Aapresentaçãoda música podeser feita peloprofessor/pelaprofessora oupelopróprioaluno/pela própria alunaque a Qverproporcionado,sehouversidoassim.Serábreve, apenascomentandoo{tulo,oautor /a autora ealgumdadosobre simesmo.

4. Ouve‐se otema musical inteiro,seminterrupçõeseemumvolumesuficientementealto;queasaladeaulafiquecheiademúsica.

5. Épossível daraos alunose às alunas otextoescritoda música edeixarpalavras oufrasesembrancoparaqueaspreencham,oqueosobrigaaprestarmaisatenção.

6. A seguir, os alunos / as alunas refleQrão individualmente sobre estas trêsinterrogações:

• Oquesentiuaoouvirestamúsica?

• Emqueambienteoulugarestavaaoouvi‐la?

• Oqueviriaaexpressardepoisdeouvi‐la?

7. Após a reflexão,nosconcentramosemumdos temasouaQtudes levantadose,nogrupos pequenos, elabora‐se uma síntese das mensagens que transmitem paracolocá‐laemdiscussão.

8. Aletra da música,comotodaobra escrita,podesertrabalhadaapartirda área deLíngua comatividadesprópriascomotrocar palavras, reduzir ouampliarotexto,trabalharovocabulário,tiposdeorações,adjetivação,recursosliteráriosetc.

9. Cantaramúsica,inventardanças,mímicasetc.paraamúsica.

RecursosEquipamentodereprodução:compactdisc,mp3,mp4,equipamentosdeáudio.Músicasconhecidasepróximasdosalunos.

Somos“pesquisadores”(*)

ObjetivoObservarsituaçõesdeconflitoeprocuraroutrassoluções.

DesenvolvimentoDurantealgunsdias, os alunos /as alunas virarão“pesquisadores /pesquisadoras”eobservarãoassituaçõesdeconflitodeseubairroe daescola.Depois comentarãosuasexperiências emsaladeaula,ondeserãoanalisadas por todos eos alunos/asalunaschegarãoanovasmaneirasderesolveressassituações.

Outra atividade: Pesquisa dos problemas mundiais atuais parQndo de arQgos,documentos informaQvos e páginas na Internet com que os próprios alunos / aspróprias alunas deverão contribuir (ex.: desigualdade de recursos mundiais). Emgrupos,os alunos /as alunas analisarãotemas diferentese seutrabalhoconsisQráemplanejarprojetos queos superem.Enfim,serãoexpostos emsala deaula ese decidiráentretodosquaisdevemserrealizadoseprovidenciarãoosmeiosparaconsegui‐lo.

(*) Fonte:AsseguintessugestõesdeatividadesdeEducaçãoPrimáriapertencemaoDocumentodeTrabalhocontribuídopelaFundaçãoDavinci.Mendozawww.davincifundacion.com.ar

Page 46: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Somos“atores”

ObjetivoVivenciarrecreativamentesituaçõesdeconflitoeprocuraroutrassoluções.

DesenvolvimentoAclasseserádivididaemgruposdetrabalho.Cadagruporeceberáumcartãocomumasituaçãodeconflitoque for coQdiana paraeles(brigasnopáQo,zombarias,pequenosroubos).Cadagrupodisporáde5minutospararepresentar o conflito (dramatização)ede10 minutos paraprocurar com toda a classe a soluçãopacífica paraeles.Porúltimo,asconclusõesserãotiradas.

Somos“artistas”

ObjetivoSocializar ecomunicar asvivências sobretemasde paz eresoluçãonãoviolentadeconflitos.

DesenvolvimentoRealizaçãodecartazes,murais oufaixas para a sala deaula,a insQtuiçãodeensinoeobairro, onde fiquem plasmadasmensagens de paz e as conclusões das aQvidadesanteriores.Símbolos,jáestabelecidosououtroselaboradosporeles,poderãoserincorporados.

FórumdoVídeo

ObjetivoCompartilhar a vida de um representante da Não‐Violência à luz de uma versãocinematográfica.

DesenvolvimentoFórumdovídeodofilmeGandhideAttenborough(1982).Comentários em grupos, possíveis escritos acerca das reflexões realizadas e asconclusõesaqueosalunos/asalunaschegaram.

PrêmiosNobeldaPaz

ObjetivoPesquisaravidaeaobraderepresentantesdaNão‐Violência.

DesenvolvimentoEmgruposreduzidoselançandomãodeenciclopédiaseoutrosmateriais(livros,diáriosetc.),osalunosrealizarão:Brevesesboçosbiográficosdepersonagenshistóricasquehouveremsecaracterizadoporserempacifistas;PesquisasobreoslaureadospeloPrêmioNobeldaPaz.1906.TheodoreRoosevelt 1964MartinLutherKing1979MadreTeresadeCalcutá1990MikhailGorbatchev

Page 47: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Adivinhaçõescifradas(*)

ObjetivoDentrodecadaumdetodosnós,hádoisgrandeselementosquenospermitemviver,amar,aprender,conhecer,crescer,desfrutar,serpessoas...Queremsaberquaissão?Paratal,invesQguemcomestalegendaasseguintesadivinhações.

A B C D E F G

H I J K L M N

O P Q R S T U

V W X Y Z

Adivinhaçãonº1

Temavercomamizade,temavercomajudar.ÉprecisopraQcá‐laparaomundomelhorar.

Oqueé?

Apombalevaetraz,comguerranãorima,masrimacom______

Oqueé?

(*)Fonte:DGCyE.DireccióndePsicología.“Soltarpalomas”ProvínciadeBuenosAires.1998.

Page 48: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

COLEGIAL

DinheirodaguerraparaaPaz(*)

Fonte:CienciasSociales,4ºESO.EdicionesAkalCastillayLeón

(*)Fonte:EducaciónIgualitariayTransformadora.Documentodetrabalho2002‐2003.

R$ 1.740.000 R$ 2.055.000 R$ 1.265.000

R$ 658

R$ 15.811.000

R$ 84.000.000

117.270 kits de

primeiros socorros

4.050 Equipes médicas e

medicinas para um pronto atendimento

em aldeia

2.400.000 Tratamento com xarope para curar

malária

67.000.000 de litros de leite em pó

Seu custo equivale a 25.000 poços de água potável nas regiões mais necessitadas do planeta

42.100 refrigeradores

para armazenar

50.000 doses de vacinas

32.000 pílulas de

antibióticos para curar doenças

1.690.000 ampolas

de penicilina

13 Doses de

vitamina “A”

Dinheiro da guerra para a paz

R$ 48.610.478

R$ 424.500R$ 0,50

Page 49: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

RecorteNaatividade,aanálise,aopiniãoeoenvolvimentosãoincluídos.Háumamisturadosocialcomoacadêmico.Oferece‐seumavisãodemundoemquepredominaaresoluçãodosconflitosmundiaiscomqueaspessoassedeparamesobreaqualépossíveldardiferentesversões.Inclui‐seadistribuiçãodariquezacomoalgoopinável.

ObjetivosDespertaracuriosidadeaopassoquesemantémumaaQtudeabertaparadiferentesQposdeinformação.Expressaridéiaseargumentaçõesemformaescrita.Criaravisãodeummundoemconflitoeapossibilidadedetomardecisõesdesuperaçãoeprevenção.

Desenvolvimento1)Elaborarumtextoquereflitaosargumentosdequemdefendeogastomilitareoscontra‐argumentosdequemdefendeogastosocialcomoprioridade;

2)Divididaaclasseemdoisgrupos,organizarumdebateemquecadagrupodefendeumapostura;

3)Confeccionarfaixascomalgumasdasinformaçõesproporcionadasnafiguraedistribuí‐lasnaescolaenobairro.

Osproblemasinternacionaiseamídia(*)

ObjetivoAvaliaropapeldoEstadoedosmeiosdecomunicaçãodemassanosconflitosinternacionais.

DesenvolvimentoAtravésdosmeiosdecomunicação,acompanhamentodosproblemasinternacionaisemnotíciasdiáriasedocumentários.Comentárioseanálises.AvaliaçãodopapeldoEstadoNacionalnelesedasposturasdosdiversospaíses.

(*)Fonte:AsseguintessugestõesdeatividadesdestaseçãopertencemaoDocumentodeTrabalhocontribuídopelaFundaçãoDavinci.Mendozawww.davincifundacion.com.ar

Page 50: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Osmovimentosnãoviolentos

Objetivo:Analisar a contribuiçãodos movimentospacifistas e nãoviolentos para a culturadoprópriopaísedomundo.

DiferentesrealizaçõeseducaRvasnocampodanão‐violência

Os quacres: Doutrina protestante da Inglaterra (Século XVII). Suas experiênciaseducaQvas estão voltadas para o trabalho dos relacionamentos interpessoais e acapacidadederesolverconflitos.

A Escola da Arca: Comunidade fundada por um discípulo de Gandhi em 1948. Évoltadaparaa não‐violência e empenha‐seemviverdeseuprópriotrabalho.NoplanodidáQco,fazemumasimbiosedaEscolaNovaeaEscola‐ModelodeFreinet.

OCentroMartinLutherKing: FundadoemAtlantaem1968.Adivisa fundamentaldeseusnumerososprojetoseducaQvoseculturaissãoosdireitoscivisealutasocial.

As origens dafilosofia dopensamentopacifistaremontamà AnQgüidadeoriental ‐àÍndiae à China paraser maisconcreto.NoSéculoVI antes de Cristo, Mahavira,fundadordojainismo,estabeleceucomomáximopreceitomoraloprincípiopráQcadoainsa,entendendo‐seportal a renúncia àvontade de matareferir,conceitoque,emportuguês,étraduzidopeloneologista“não‐violência”.

Ohinduísmoincorporaemseusistema oconceitodenão‐violência,masGandhi,pedra angular do pensamento pacifista contemporâneo, concreQza em si umavariedadeconvergentedavertenteedáorigema umnovoconceitode pacifismo,que nasce desuaforteconvicçãoreligiosa,baseando‐senas religiões orientaisenocrisQanismo. É possível apreciar uma constante educaQva no pensamentogandhianodefinida pela autonomia epelaafirmaçãopessoal comoprimeiropassopara conseguir a liberdade.Gandhi,conscienteda violência externa,propugna porum aprendizadodesdea infânciadas técnicas da não‐violência(manifestações eações não‐violentas, práQcasdos métodos de resistência civil e não‐cooperaçãocom a injusQça organizada) que favoreçam a força interior necessária de cadapessoa. A não‐violência não tem nada de passividade. Pelo contrário, propõecombatera injusQça semque esta lutaimpliquedanoparaa pessoaqueapóiatalinjusQça (desaparecemos casQgospsicos e todososQposdeviolênciapsica oupsíquica).ParaGandhi,ofimnunca jusQfica os meios.Conseqüentemente,umfim,pormelhorqueseja,nuncapodejusQficarmeiosviolentosoucontráriosàmoral.

Page 51: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

PrêmioNobeldaPaz

Empequenosgrupos,realizaçãodepesquisasobreospersonagensouasinsQtuiçõesaqueseconcedeuoPrêmioNobeldaPaz.ExposiçãodemuraisnainsQtuiçãoquerecolherestetrabalho.

InstituiçõesquereceberamoPrêmioNobeldaPaz.

1904‐InstitutodeDireitoInternacional(Genebra)1910‐GabineteInternacionalPermanenteparaaPaz(Berna)1917‐CruzVermelhaInternacional(Genebra)1938‐ComitêInternacionalNansenparaosRefugiados(Genebra)1944‐CruzVermelhaInternacional(Genebra)1947 ‐ Conselho da Sociedade dos Amigos (Reino Unido) / Comitê Americano daSociedadedosAmigos(EUA)1954‐GabinetedoAltoComissariadodasNaçõesUnidasparaosRefugiados

1963 ‐Comitê Internacional da CruzVermelha /LigaInternacionaldas SociedadesdaCruzVermelha(Genebra)

1965‐FundodasNaçõesUnidasparaaInfância(UNICEF)1969‐OrganizaçãoInternacionaldoTrabalho(OIT)1977‐AnisQaInternacional1981‐AltoComissariadodasNaçõesUnidasparaosRefugiados1985‐MédicosInternacionaisparaaPrevençãodaGuerraNuclear1988‐ForçasdeManutençãodaPazdasNaçõesUnidasetc.

Odiaescolardanão‐violênciaedapaz(DENIP,nasiglaemespanhol)

Foifundadoem1964porLlorençVidalVidal,inspetordeensinobásico.Definidocomojornadaseculareducativadepacificaçãocomafinalidadedelevaroseducandos,atravésdareflexãopessoal,aodescobrimentodamensagemfundamental deque“oamorémelhordoqueoódio,anão‐violênciamelhordoqueaviolênciaeapazmelhordoqueaguerra”(Vidal:1972,pág.14).ODENIPfoireconhecidopelaAndaluzianaEspanha.

Page 52: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

DIAdaNÃO‐VIOLÊNCIA:02DEOUTUBRO(DiscursodeTOMÁSHIRSCH,humanistachileno,2007)

EstamosaquiparacelebraresteprimeirodiainternacionaldaNão‐ViolênciapelasNaçõesUnidas,quecoincidecomadatadenascimentodoMahatmaGandhi.

Porém,mesmoquandocelebramoshoje,nãopodemosdeixardeergueravozparadenunciarmosaViolênciageneralizadaemnossopaís,emnossocontinenteenoplanetainteiro.

Nãopodemosdeixardeergueravozpelosmilhõesquehojenãotemnadaacelebrar.Pelosquesofremarepressãoeaviolênciacontraseusdireitoshumanosmaiselementares.Erguemosavozpelosqueselevantaramhojesemsaberemseconseguiriamalgoparacomer.Denunciamosaquelesque,tendotodasasferramentasepossibilidadesparasuperaremadoreosofrimento,nãofazemnada,e,pelocontrário,aumentamadordemilhões.Hoje,deixemosdeladonossopróprionomeesobrenomeedigamos:

Soumulheresofroviolênciatrabalhista,violênciafamiliar,discriminaçãoeabuso.

Soujovememediscriminamporsê‐lo.Ficammeolhandocomosuspeita.Nãomedeixamestudaramenosquepague.Eseeuprotestomeespancam.Seencontroserviço,soupagofeitoescravo.

Souaposentadaesofroaviolênciaquandomeentregamumaaposentadoriamiseráveldepoisdedaromelhordemimàsociedade.

Soutrabalhadorevivosendoexplorado,humilhado.Nãotenhoverdadeirosdireitostrabalhistase,emvezdeumsalário,recebomigalhas.

Souperuano,soubolivianoimigranteemediscriminamnoiteedia.Nãomedãoempregoemeacusaminjustamente.

Soumapuche;roubamminhasterraseasentregamàsmulQnacionais.Apolíciamereprimeemeencarceraquandolutopormeusdireitos.

Souempregadadomésticaemeexplorammaisde12horaspordia,recebomenosdoquequalquerpessoaememandamemboraquandoquerem.

Soumuçulmanoemeprejulgaminformandoaomundointeiroquesouassassino,malvadoeperigoso.SouhomossexualemedesqualificamporminhaopçãoafeQvacomosefossepecadoamaroenteamado.

Soudesempregado.Estesistemamepuneemdobro.Nãoachotrabalhoenãotenhocomoproporcionarsaúdeeeducaçãoàminhafamília.

Cadaumdenóséjovem,mulher,desempregadoeaposentado;somosmapuches,muçulmanos,homossexuais,idosos,peruanosebolivianos;somostrabalhadores;somosmeninosderua.

Aviolêncianãoésópsica.Éeconômica,racial,psicológica,sexual,educacional,degeraçãoparageração,éQca,racial,religiosa.

Ninguémconseguesefurtaràviolênciadesenfreadaquetransformaossereshumanosemobjetosdescartáveis.

Page 53: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Conceitos‐chave:Guerra‐Paz

Análisedeconceitos‐chavecomoviolência(clássicaoufísica,pobre,repressãoealienação),agressividade,paz(negativaepositiva),conflito,guerra,lutaenão‐violência.

VIOLÊNCIA

Definiçãoemanifestaçãomultifacetadadaviolência

Avassalar a intenção e a liberdade humanas por medo da força física,econômica, política, psicológica, racial, sexual, ideológica oureligiosa queumindivíduoougrupoexercesobreoutroououtros.

Nasdiferentes formas de violência,umindivíduoouorganizaçãotentará limitarouanularaintençãodeoutroindivíduo,grupooupovo,tratando‐ocomosefosse umobjetosemdireitoaviveredecidir.

Aviolência pode serdefinida comoatentaQva deeliminarpela força opensar,osenQreoagirdosdemais.

Os violentos de toda espécie jusQficam a violência como forma de alcançarresultados “bons”ou“úteis”,queremnomedeDeus,doEstado,docapital,daraça,da tradiçãoouda“causa justa”.Esse enfoqueé muitoperigosoe equívoco,poislevaàapologiadaviolênciaeàrecusadosmeiosnãoviolentos.

FORMASDEVIOLÊNCIA

Física:guerra;lutaarmada;vandalismo;delinqüência;agressãofísica.

Econômica: exploração; discriminação trabalhista; desemprego; trabalhoinfantil;cobrançainjustaeviolênciadeimpostos.

Política: ditadura; terrorismo de estado; terrorismo subversivo; democraciaformal.

Ideológica: manipulação da opinião pública; proibição do livre‐pensamento;subordinaçãodos meiosdecomunicaçãoa grupos dopoder; imposiçãodeummodelodesociedadesemliberdadedeescolha.

Religiosa: fanatismo; controle do pensamento; perseguição de “hereges”;proibiçãodeoutroscredos.

Sexual: (emgeral)discriminaçãoe exploraçãodamulheremqualquerâmbitodeaQvidadehumana.

Intrafamiliar: submissãodamulher; espancamentos; autoritarismoem relaçãoaosfilhos.

Cultural: censuras; exclusões de vertentes inovadoras; proibição editorial;preceitosburocráticos.

Moral: atitude de indiferença, cumplicidade e impunidade em relação aosdiferentesatosdeviolência.

Page 54: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

PAZ

Concepçõesdapaz

Paznegativa:Noconceitotradicional depaz,que considera omundocomoumtodo, a paz é um estado de coisas que regula as relações internas deumasociedade. Define‐se a paz como ausência de conflito bélico ou como umestadodenão‐guerra.Assim,desenvolve‐seuma imagempassivada paz, semdinamismopróprioecriadacomoconseqüênciadefatoresexternosaela.

Pazpositiva: Segundoestaconcepção,háumentendimentoamplodapaz: elaafeta todas as dimensões da vida, uma estrutura social de ampla justiça eviolência reduzida. Esta paz exige a igualdade e reciprocidade nas relações einterações.Nãosóimplica aausência de circunstâncias indesejadas,mastambéma presença decircunstâncias desejadas. Por tudo isto, esta paz positivaéumprocessodinâmicoenãoestáticoeimóvel.

Page 55: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

EDUCAÇÃODEADULTOS

Oficinaparaconstruirumfuturosemviolência(*)

Recorte:

A não‐violência é uma experiência de vida que brota da consciência, do repúdioexperimentado à violência. Cansados da indiferença, dos maus‐tratos, dadesumanizaçãoedoisolamento,vemos a não‐violência comoaporta de entrada paraessefuturo,talvezintuídoe,emtodocaso,desejadoe sentidode que todos podemosfazerparteativamente.

As Oficinaspara construirumfuturosemviolência desenvolvemumasériedetemáticasdegestãosimples quecontribui comelementos básicos e aplicáveispara a vida pessoalederelacionamentosque,imediatamente,se projetaparaonívelsocial.Os docenteseorientadores colocarãoseupróprioestilo e toquemágicodecriatividadepara ofereceranão‐violência como um aprendizado agradável, amável, possível em que cada qualpossaprojetar‐se.

Do pessoal ao social até chegar às armas convencionais, às guerras e às armasnucleares, entendemos o duplo sentido da não‐violência: por um lado, o trabalhodedicadodetransformaçãoda consciência edoscomportamentos pessoaise,poroutro,a partirdesta mudança interna,poderentenderqueomundoviolentonãocorrespondea esteserhumanonãoviolentoque,portanto,repudia essas condutas histórico‐sociaisependeparaumfuturosemviolência.

Temáticas1.Identidade2.Ooutro3.Estresse4.Otrato5.Soltoeconstruo6.Dignifico7.Protejoecultivoanão‐violência8.Odesarmamento,aforçadapazativa.

Tema1.Identidade

Objetivo:Trabalhara própria identidadea partirdeuma abordagemamável asimesmo,àprópriahistória,às características próprias.Umdesarmamentodaprópria violência interna.Aoeliminaropreconceitodeseuolhar,oserhumanopodeseocuparadequadamentedesimesmoaotrabalharemseumundointerno,emsua“própriacasa”.

Compreensõesvivenciais:‐Identificaraindividualidade,aparticularidadedecadaserúnico;‐Eliminaropreconceitodoolharsobresimesmo;‐Porconsciência,deixardeexercerviolênciasobresimesmo;

‐Reconhecimentoeabordagemaoconhecimentodomundointerno(aprópriacasa).

(*)Fonte:OficinaselaboradaspelaBel.ÁngelaToroVallejoemcontribuiçã[email protected]

Page 56: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Metodologiavivencial: EnfaQza‐seque é aparQrdasvivênciasqueas compreensõessãoalcançadas.

Propostametodológica:

+Trabalho individual escrito (desenhado se forem crianças pequenas). O que mecaracteriza emmeucorpo,minhasações,meuesQloetc.Doqueeugostoedoqueeunão gosto. Possomudar o olhar e a avaliação sobre mim mesmo. É um exercícioindividual derespostaàsperguntas queempoucotempo transformaa reflexãoemumas frases comasquais cadaqual podefazer umadinâmica deapresentaçãoaosdemais.

+Transferimos aum papel riscando (riscar eriscar) ossenQmentosdeagressão, deculpabilidade,de rejeição,de condenaçãocontrasi mesmoquecostumamosmantereaceitar. Então,fazemosalgumdesenhosuave commuitascoresvivasouapenascomcoresquesecombinaremharmonicamente.

+PráQcas de relaxamento. Relaxamento externo. Aprender a soltar as tensõesestendendo‐semais e soltandode repente.Aprendera senQrocorpoearespiraçãoeampliar ostempos delapausadamente; idenQficar asdivagações semconcentrar‐senelas e voltaraoobjeQvodoexercício.FazerorelaxamentomuscularexternosegundoapautadaAutoliberação.

+Trabalho com imagens em que, após um breve relaxamento, orientem osparQcipantes aencontrarem‐seemumlugartranqüiloaondeseváaoencontrode umapessoamuitoamávelqueestá decostas,quesevira para viranossoencontroe resultaser quemestá fazendooexercício. Esse“simesmo” cumprimenta‐ocalorosamente,convida‐oa sentar‐se pertodeuma árvore. Ali, há uma vasilhadebarroemque osseres da noiterecolhemos maus‐tratos internosdaspessoas.ElepedeavocêqueQredeseus bolsos tudooqueaplicoucomoviolênciasconsigomesmo:as condenações,osmaus‐tratos,as pressões,odistúrbioalimentar,desono, de descanso, de valorizaçãoetc...todas as possíveisagressões consigomesmoque as pessoascomas quais éfeita aoficina possamestarvivenciando,segundosuaidade,situaçãoetc.Depois dedeixarnavasilhapertoda árvoretudooqueQraramconscienteesimbolicamentedos bolsos,você é convidadoa senQraleveza,a tranqüilidade,ogostodereencontrara si mesmo.Esse“si mesmo” bondosovai aoencontro de quemestáfazendoa experiência eoabraça para parabenizá‐lo, convidando‐o a voltar ao dia‐a‐dia bem‐disposto eagradecidoporterpodidoselivrardesuasviolências internas.Então,osparQcipantessão convidados avoltarem ao dia‐a‐dia retornandoao lugar em queaOficinaestásendorealizada.

ConclusõesdaOficina.Emgrupospequenos,os parQcipantestrocamidéiassobrecomofoiaexperiênciaparaeleseemqueelaserviu‐lhes.Então,recebemapropostadeaplicaçãonodia‐a‐dia.

Exercíciodeaplicaçãonodia‐a‐dia.Tomar consciência dos julgamentosacusatórios ou de condenaçãoque sejamfeitossobresi mesmo. IdenQficar situações, aspectosoumomentosemque você se julga,condenae pressionaeanotá‐los para poder mudá‐los. Nãodeixar que a"lixeiradereciclagem" do ser fique cheia. Colocar os julgamentos ou acusações a favor dacompreensãoedavalorizaçãopessoal.

Page 57: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Tema2:Ooutro

Objetivo:

Aocompreenderquesomos todos diferentes equesomos “ooutro”dos demais,cadaser humanopodedesarmar as condiçõesderivalidadequeassumiucomopontodepartidanasrelaçõescomosdemais.

Ooutronosdáseuser,suasações,suaspossibilidades,seusespaçosetc.

Ooutronos recebeporque nos permitesernós mesmos aoabrir‐sea nossoserefazer;elerecebeoqueprojetamos.

O outro ameaça nossa individualidade já que, sejaum outro, sejammuitos outros,compartilhamos espaços e dinâmicas continuamente; das dinâmicas cotidianas deandarde transportecoletivoàsmaiscompetitivascomoser jogadoresemumapartidadefutebol,colegasdetrabalhoetc., somos todos ameaçadores paraos demais eestarealidadenãoacarreta uma conotaçãonegativaemessência,pois essaameaçapodeabrirnossa cabeça e tal abertura podevirarpossibilidadedeenriquecimento,de novaspossibilidades quesóvêmàtona quandosecompartilha,quandocadaindividualidadedeixasertocadaporessadiferençadooutro.

Comooutro compartilhamos, projetamos. Quando arealidadede ser comoutros éentendida,a consciência seamplia e podedecidirabrir‐see compartilhar,enriquecer‐seeenriquecercoma integraçãoda diversidade,comoaproveitamentodas possibilidadeseadecisãodeprojetar‐secomaforçaconjunta.

Istoapenasacontece quandooserhumanoentendeseuserúnicoecomplementar,suapossibilidadedemanter‐sena posição dedono e gestor de seu ser e seu fazer. Asegurançaqueadvémdemanter‐senocentroenopoderlhedáaforçanecessária paraacolherevalorizarasrelações.Assim,ooutrodeixadeservistocomoinimigo.

Compreensõesvivenciais:

‐Abordagemhumanaà diferença,aooutrocomostraçosqueafastamouaproximamosseres humanos entre si; as virtudes da diversidade. Nada uniforme, todoscomplementares;

‐Experiênciadadinâmicadasrelações;

‐ Compreensão vivida da experiência de viver centrado, de projetar‐se a partir dopróprioserdeixandoooutroser“outro”namedidaemquecadaqual“é”.

Propostametodológica:+Ovalor dasdiferenças.Emduplas, compartilharaquiloque osfazdiferentes: idade,gostos, interesses, traços. Escolher algumas características que poderiam torná‐losCOMPLEMENTARES.Comessestraçosdiferentesecomplementares,fazerumdesenhoemqueseexpresseovalordasdiferenças.

+Em grupos, preparar uma performance ou sociodrama em que se expressem asdinâmicas dos relacionamentos: o outro me dá, me recebe, me ameaça,compartilhamoseprojetamos.Trocarconclusõesapartirdossociodramas.

Page 58: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

+Centrado,descentrado.Dinâmica decartas a escolheremqueserepresentemfatos.Exemplos:

‐ A partir deum comentário: “como vocêgord@”, “semprecomacabeça emoutrolugar”,“porquenãoestáfalandocomigo?”…

‐Apartirdeuma situação:todos estãonegativos peranteumfato(oinverno,umaprova,asituaçãoeconômica…).

‐Umfato:errar,fracassaremumatarefa.

Emcada caso,repararquandoaaçãodas pessoas vemdopróprioser(açãodecidida)oudos outros (reação, ficar descentrado). Comentar como seria estar centrado oudescentradoemcadacasoequeaçõespodemserdepreendidasdecadaum.

ConclusõesdaOficina:

Novamente em duplas, tira‐se uma conclusãoe ela é transformada em um refrão,aforismooufrasedeefeitoquesejadeserventiaparatodos..

Exercíciodeaplicaçãonodia‐a‐dia:

Nasemana,aplicarasfrasesdeefeitorecolhidasnasconclusões.

Tema3:ESTRESSE

ObjeRvo:

IdenQficar as diversas formas pelas quais se expressa a pressão do dia‐a‐dia nosparQcipantes,oquegera estresse,desequilíbrios internos,externos enos hábitos devida.Tensões psicas, tensõesnosórgãosinternosenamentequandoa deixamos nasmãos decrençasbloqueadoras etemerosas.Oshábitos adequadosdevidaemqueapessoa sedescuida da alimentaçãobalanceada,doritmodosono,dodescansoedoprazo, do desenvolvimento intelectual, emoQvo, espiritual etc. A resignação e asubmissãoinconscienteaopoderdosoutros:

“Épreciso…”,evitandoaprópria responsabilidade eatomada de umapostura frenteaosfatoresquecausamestresseoudesequilíbrio.

Percebercomoocansaçoe as tensõesimpedemserobjeQvoeincapacitamna hora detomardecisões adequadas.Aprender formas de adaptaçãoaomeioemquevivemosenquanto construímos mecanismos de humanização. Quando estamos nestesextremos de tensãooucansaço,as decisões serãosubjeQvas, cegadasporumestadoque nãopermite umaexpressãogenuína eintegral dopróprioser.Aplicartécnicasderelaxamento e ajudas anQestresse aplicadas ao dia‐a‐dia e como mecanismos deproteçãodopróprioequilíbrio.

Trabalhar com ênfase na inuQlidade da rigidez e no benepcio de soltar‐se.Compreensões sobrea rigidezmentalcomoreaçãoàs situações deinsegurançae àpossibilidade sempre presente de encontrar e gerar mecanismos de confiança, deflexibilidade,de criaQvidadeesoltura mentalquepermitamações novas queabramofuturo.

Page 59: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Compreensõesvivenciais:

‐As formasdoestresse,idenQficaçãodos desequilíbriosehábitos devida queinfluemparaaocorrênciadoestresse;

‐Ocansaçoeastensõesqueincapacitam;

‐Adaptaçãonahoradeconstruirmecanismosdehumanização;

‐InuQlidadedarigidezeosbenepciosdesoltar‐se.

Propostametodológica:

+Aplicar técnicas de relaxamentoemque, antes, sãofeitos exercícios energéQcos desoltar tensões e algumas catarses recreaQvas. Trabalhar o relaxamento externo,interno,mental ea experiência depazacompanhadadesenQrocorpo, idenQficandoalgoquetambémnos habita alémdocorpo,eprocurarlocalizar‐seali,nesse espaçodosagradodecadaum.

+Fazertodosjuntosduas colunas notabuleiro:na primeira,umalistaemquepossamosveras maneiras porque ocansaçoeas tensõesnos incapacitam:quandoseestá commuitosono, há váriascoisas afazer empoucotempo,umquerumacoisa eooutrooutra etc. Naoutra coluna, anotar oquepode ser feitoem cada casoparapoderresolver estes bloqueios. Exemplo: dormir antes de voltar a estudar, organizar oshorários efixarprazos eajudas ambientais,negociar comooutro,comprazeralguémemrespostaaseuapoioàminhanecessidadedeequilíbrioetc.

+Mecanismos de humanização: Exercícioemgrupospequenos: Cadagrupotemumafolha emquehá apenas um{tulo:Oficina mecânica.Vamos levarnossoautomóvel aomecânico,pois partedelerepresentaoquedetectamos comoomaiorcasodeestressedos quefazempartedogrupo.Desenhamosaferramenta propícia pararepararodanodoautomóvel e,aexemplodele,doestresse,eexplicamoscomonossoveículopoderiadeixara Oficina coma aquisiçãodeumnovomecanismohumanizadorque nos permitaavançarnavidasemosaltosníveisdeestressecomquechegamosàOficina.

+Obonecode pano.Coma consciênciadeajudarocompanheiroqueestá nocentro,vamos fazerumcírculoaoseuredorparaquevá deixando‐se iraumladoeaooutro,soltando‐se comaconfiança dequeseuscompanheirosvãorecebê‐lo.Ocuidadoquese tempelocompanheirodocentroéoquea pessoa gostariadeterse esQvessenocentro. Experimentar o apoio e o cuidado quando a pessoa esQver no círculo eexperimentar a confiança e a soltura psica, emocional emental quando a pessoaesQvernocentropingandodemãoemmãofeitobonecodepano.

ConclusõesdaOficina:

TrocaridéiassobrecomocadaumsesenteapóstertrabalhadonaOficina.

Exercíciodeaplicaçãonodia‐a‐dia:

Exerceras práQcasde relaxamentonodia‐a‐diasemprequefornecessária umaajuda,umamudançadeaQtude.

Page 60: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Tema4:Otrato.

ObjeRvo:Comotudocomeça emcasa,a tarefa primordial é revisarotratoqueaprópriapessoaestásedandoporque sea pessoa setrata bem,comcertezatratará os demais bem.Obomtratodecorreda valorizaçãodesi mesmo, da observaçãode suas qualidades evirtudes,dofomentodehábitos devida adequados a umdesenvolvimentointegral detodooser,deaQtudes amáveis,dignaserespeitosas para consigomesmo.Todasestascondições pessoais farãode um ser humanoumser aptopara amar e comparQlharcomoutros aexistênciaeumserbenéficocomquequalquerumgostariadeteraoseuladoparaconviver.

Para tratarmos osdemaisemdecorrênciadeumbomtrato,precisamos ficar atentospara a maneira pela qual vamos atender a nós mesmos. Este cuidado e atençãoconsigomesmoéumatarefadiária.Pressupô‐loéperderodinamismodobomtrato.

Eutrato,façootrato,mecontrato!Trataréfazeroexercícioatéconseguir,é negociarpossibilidades,éorganizarascoisasparapoderalcançaros objeQvos;somenteentãoapessoa fica apta ehabilitada parapoder ser contratada, para fazer o tratoconsigomesma e então estar em condições de oferecer isto aos demais em decorrênciaineludíveldeser.

Compreensõesvivenciais:‐Tudocomeçaemcasa;

‐Tododiatratocomigomesmo/a;

‐Trato,façootrato,mecontrato!

Propostametodológica:+Trabalhopessoa.Spa‐EU.Oqueeumedou?Observaçãodesi mesmo.Umafolha emforma detrípticodobrável é entreguea cadaparticipantena qual cada umvai fazer umanúnciosobreseuSpa‐EU.Dicas paraotrabalhocriativo‐reflexivo: Comomevejo, quequalidades eutenho,os melhores hábitos que queroadquirir,positivizooquesoueoquetenho,comofaçopara mesentirótimo.OrganizomeuSpa nos diferentes campos emquevouatendera mimmesmo:Exercitomeucorpo,mealimento,mecuido,descansoe,emcadacampo,anotocomofaçoisso. Exercitominhas aptidões: para quesirvo,oque eugostariadereativar,oque gostaria dedesenvolvera partirdoqueeusei,daquiloemquesoubom/boaoudequegosto?Noplanoemocional: levominhasemoçõesà“sauna”ondedepura‐seoquenegativizei emminhavida,positivizominhas emoções…Elevomeuespírito:crioumambientemental quevai viraresse espaçodoSpa‐EUqueserácomomeutemplo,aondepossoirpara recolher‐se,descansar,agradecer,centrar‐me,repousareondepossovoltaraconectar‐mecomomaissagradoeprofundo.

ConclusõesdaOficina:Exposiçõesdostrípticosnaparedeparaquecadaumpasseparavê‐los.

Exercíciodeaplicaçãonodia‐a‐dia:Anototododia obomtratoqueme dispensei, os chamados a melhorarmeu trato, ascorreções que fiz,asvisitas ameuSpa‐EUquerealizei eosefeitos destes exercícios emminhasrelações.RecriaresseSpa omáximopossívelemantê‐locommuita vivideznasimagensmentais.VisitaresseespaçosagradoquerecrieinoSpa.

Page 61: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Tema5:Soltoeconstruo.

ObjeRvo:Para aQvara não‐violênciaeavançarnoprocessointerno,vamos aplicarestaOficinadeexercícios quepossibiliteexperimentarquehá umnovocomeço,queumanovaetapaémarcada,queaprópriavidaestásendopreparadapararenascer.

Para soltar: Sinônimos como limpar, jogar, liberar, arrojar, mexer, soltar, reorganizar,arejar,abrir,recriaravida,darsaltos evoluQvos,gerarnovas realidadesparasi mesmoe para seu entorno vêm a ser as ferramentas que vão nos ajudar a exercitar asvivências.

Para construir: Já bem‐disposta e sem bloqueios, a aQtude se dispõe a construirrealidades prezadase senQdas emquea energia e aqualidadeda própria vida sãoinvesQdas comdedicaçãopara que estas realidades que construirmos venhamavirarnossa“obra”,aquiloqueseránossaexpressãoparaomundo.

Compreensõesvivenciais:‐Soltar…‐Construir…

Propostametodológica:+Exercícios de alongamentoederespiraçãoemque seexpiraese inspira,emqueapresençadavidaéexperimentada,jáque respirarnãoéumatovoluntárioe é graças aelequevivemos.

+Com imagensmentais, recorrer à históriapara botar em uma saca os fardos quearrastamos e levá‐losaté ofornodas transações emqueaprópria vidadissolverácomseufogotodososfardos.Apessoasaidaliradiante,leveesegura.

+Fazer transferências escrevendo, cantando, alegando; com movimentos do corpo,limpandoetc.

+Commassa demodelar ouobjetos quepermitammontarcoisas,construirumacasacomdetalhes e coresquesejadogostodequema construira fimdetransferirparaláavivênciadeconstruirumavidacomsenQdo.

ConclusõesdaOficina:Entreosparticipantes,comenta‐searelaçãoentresoltareconstruir.

Exercíciodeaplicaçãonodia‐a‐dia:Propor‐seaira umlugar emquehaja umriachopara observarcomoaáguacorre.Tambémépossível ir a umespaçocampestre esentiroventoque sopra,asárvoresquese mexem, avidaquebrota,oecossistemaharmônico. Agradecer pela própriavida, por ser e existir rodeados de bem. Guardar na lembrança essa experiênciacomo uma imagem muito sentida que mantém relação com o que queremosconstruir.

Page 62: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Tema6:Dignifico.

ObjeRvo:Trata‐se deentenderexistencialmenteoque queremos dizercomdignificar.Seriaalgocomoconseguir,proporcionar,colocar,possibilitarque algooualguémalcanceonívelmaisaltodevalorização,deintegralidade,deexperiência.

Oprimeiroa dignificar:avida,oserhumano.Nada acimadeseuvalor.Tudodaqui temumsignificadoprofundo,assim,énecessárioquetudorecupereaidenQdadegenuína,a quelhedáseuvalor.Dignificarporistoseuentornosocial,seumeio,suahistória,oplaneta,ouniverso,assimcomosedignifica amenorcélula,omenorgesto,osorrisomais amplo,oslugares,ahistória;tudoémuitoimportanteaparQrdesta perspecQva:a vida comopossibilidadesemprepossível,semprenova,emavançoe transformação.Em oposição a esta experiência estaria o conformismo, a estabilidade, o conceitoestáQco de que “está tudo bem”, o de que se algo já foi alcançado, está óQmoconQnuarculQvando“mais damesmacoisa”.SeavidasempreesQveremevolução,oserhumanonunca sesenQrásaQsfeitoecompleto. Quandoumaaspiraçãoviraumaluta, as pessoas, as coisas, os meios, as possibilidades se degradame a tarefa dedignificartorna‐senecessária.

Aviolênciaéa formaque a destruiçãoda dignidade assume emtodos os níveis. Porisso,estetemairálevar‐nosàcompreensãomaisampladapazedanão‐violência.

Oserhumanoentendeuquenãopodeserplenamente semtudooqueorodeia;oqueo rodeia tem tanta amplitude quanto tem profundidade, do átomo ao maissurpreendentedosfenômenosdouniversoaindaporexplorar.

Compreensõesvivenciais:‐Dignificaroque,quemeporquê.

‐Dignificaravida,oamploespectrodavida.

‐Adinâmicatransformadora:riscoseinimigos.

‐Aviolência:destruiçãodadignidadeemtodososníveis.

Propostametodológica:+Trabalhar com base em fotosde pessoas, lugares, fatos, situações das pessoas, ahistória,omundo,ondeadignidadesevirafetada,desdenhadaouoprimida.+Ver o vídeo O que é, o que é?: h�p://www.youtube.com/watch?v=vjqyHkzMgBQComparQlhar comopodemos contribuirpara a dignificaçãodavida no lugar emquevivemos, trabalhamos ou estudamos. Observamos nesses âmbitos quais riscos ouameaças a vida corre, definimos possibilidades de dignificá‐la nesses casos ecomprometemosaçõesparaestavidasejadignificada.

Conclusões:AconclusãoserefleQránasaçõesdecididasna Oficina e emsua aplicaçãoreal queéoquelevarárealmenteahonraredignificaravida.

Exercíciodeaplicaçãonodia‐a‐dia:Aplicaçãodasaçõesparadignificaravida.

Page 63: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Tema7:Protejoecultivoanão‐violência.

Objetivo:AbasedaOficinaéoconteúdodestepoema.

SEMEADOR. “Este mundointeiroé meu,me dói,mecompete,meinteressa,épartedeminhasentranhas.

Balançandoofuturo,a não‐violência nasceedeixa‐secuidarfeitosementede ouronasfrágeis palmas de minhas mãos. PequeninaealQva deixa‐seculQvar,mulQplica‐seefermentaa terra adubadacomlágrimase sonhosdemilhõesdeseres.Então,brota eergue‐secomas folhasabertas, comoseesQvessemcrucificadas,porémexpostas aosolparabebê‐lotodo.

Não‐violência pequeninha,você vai emergindodonadadeescombros desofrimentosmortos; vai deixando sombras para trás, vai surgindo de zeros transformados embrotosdeamanhã.

Você nãomais tãopequena,não‐violênciamocinhaelinda,queenfeita asruas pelasquaissedesloca,alegreebem‐disposta,sempreviva.

Você aparece para os rostos irmãos, multidões de pares seus que surgiram dosnadas dafé,órfãos dofuturo…sãomilharesos que agoracaminhameviramadultoscomovocê,multiplicadoscomoareiasdesulcosdefecundosamanhãsdepazativa.

Milhões depassos,de vozes edemãos cativamosoutros,pois levantou‐se agrandeverdade do sonho transformado em realidade: Não‐violência, você já é maior deidade,jáénossapele,nossoestilodevida”.

Compreensõesvivenciais:

‐Oqueprotegemos;

‐Oquecultivamos;

‐Comoanão‐violênciaseaQva;

‐Porquemarchamos:osignoeoassinalado.

Propostametodológica:

+Trabalhando as compreensões da Oficina, cada qual faz uma poesia ou qualquerexpressão ar{sQca que expresse de maneira individual ou grupal a expressão docompreendido.ComparQlharostrabalhosrealizados.

Conclusões:

Expor os trabalhos em um lugar público em que seja possível difundir aMarchaMundial, revelarcomsenQmentooquesignificaa não‐violência erecolheradesões àMarcha.

Exercíciodeaplicaçãonodia‐a‐dia:

Atender todas as ações paraproteger, culQvarefomentar anão‐violêncianoprópriocoQdiano da vida. Tomando consciência delas, vamos transformando‐nos empromotoresdanão‐violência,dapazaQva.

Page 64: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Tema8:Odesarmamento,aforçadapazaRva.

Objetivo:

Revelar arealidade da guerra,da violência global doperigonuclear,da ocupaçãodeterritórios, da corrida armamenQsta, das diferentes formas de violência com afinalidade de que os parQcipantes entendam a gravidade do momento atual e osmoQvospelos quais é feitoeste chamadodeatençãoe despertar da consciência àpopulaçãomundialeaosgovernos.

Compreensõesvivenciais:

‐Operigoiminente;

‐Osefeitosdaviolência;

‐Ocompromissopessoaléfundamental;

‐Viveraforçadapazativa.

Propostametodológica:

+Veicular vídeos ouapresentaçõesquepermitamconhecer e entender arealidademundialquantoàstemáticaslevantadas.*SaladeEspera(Medelim).

+Gerarumaconversasobreotema.

+Definircompromissoseações para mulQplicar estasOficinaseestesentendimentosparaoutrosgrupos.

+Formargrupos deapoioparamanterefomentarapráQca da não‐violência na própriavida.Montarequipes,trabalharemredecombaseemobjeQvoscomunssenQdos.

ConclusõesdaOficina:

Avaliara contribuiçãodociclodeOficinas edefinira participaçãonaMarchaMundialpelaPaze pela Não‐Violência.Compromissoparaassumira não‐violência comoestilodevida.Ocompromissoéexpressoporestacausa.

Exercíciodeaplicaçãonodia‐a‐dia:

Aformaçãodas equipesde apoio,das redes deaçãonãoviolenta,aparQcipaçãoaQvanamarchaenacausadanão‐violênciaaQva.

Page 65: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Asvirtudes(*)

Objetivos

Queosparticipantes:

‐ Reconheçam (“desnaturem”) oponto de vistanegativoeviolentoque costumamutilizarcomoestratégiamentalparaproduzirasmudanças.

‐Comecem a substituir esse hábitopelode assumir um pontode vista positivo,atentandoparaas possibilidades easfortalezas e potencializando‐as emprimeirolugar.

‐Exerçamaliberdadeinternadeescolheremrelaçãoa que atenderepara que(mesmoemmeioàviolênciainstaladanestaculturaglobalizadaindividualistaepossessiva)

Recorte

Mudança do enfoque ou do ponto de vista. Para começarmos esta mudança,atentamosparaasvirtudesquevemos emnósmesmos e nos demais enosapoiamosnelas para construirmos novos âmbitos não‐violentos e solidários. Chamamos de“virtudes” os conhecimentos, senQmentos, aQtudes, hábitos de vida e, valea penamencioná‐lo, todos os recursos que possam contribuir para a construção de umaComunidadeSolidária, InsQtuiçõese ProjetosdeVidacoerentescom ela. Qualquercapacidade(porexemplo,a inteligência,a fortalezapsica,osaber…)nãosãovirtudesemsi,massetransformamnelasquandoestãoaserviçodessaconstruçãosolidária.

A inteligência, o conhecimento, a força e demais atributos uQlizadosparaproduzirsofrimentoea destruiçãodosdemais nãosãovirtudes.(Estaavaliaçãoé feitaa parQrdeconcepçãodemundoquecolocaoserhumanocomovalorcentraleacomunidadesolidáriacomoomeiomaisadequadoparaseudesenvolvimento).

Desenvolvimento

a)Aspróprias:

Quaissãominhasvirtudesmaisimportantes?Anotarnomínimotrês.

b)Asdosoutros:

Quais sãoas virtudesmais importantes demeu /minha colega de tarefa? Anotartrêsdo/acompanheiro/aescolhido/a.

c)Asdeumentequerido:

Quais são as virtudes mais importantes de um ente querido (filho/a,parceiro/ a,paisououtros)?Anotartrêsdoentequeridoescolhido.

d) Comunicar às pessoas escolhidas as virtudes anotadas. (Durante a semana emandamentoemummomentoadequado.)

(*) Fonte:Versãodaoficina “As virtudes”publicadanolivroHaciaunacultura solidariaynoViolenta.JJPescio.PatriciaNagy.EdMoebius,2007.

Page 66: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Trocadeidéias

a)Descreveros registros internos positivoseas resistências queapareceramaotentarencontrarvirtudes(sobretudo,emnósmesmos).

AlgumasperguntaspararefleQremconjunto.

Como nos sentimos quando olhamos paraos que nos rodeiam e para nós mesmos com a atenção concentrada no que está faltando e no que está sobrandoenaquilodequenãogostamos?

O que acontece conosco quando temos de pensar em/atentar para algo positivo sobre um ente querido ou um/a colega de trabalho, algo que admiramosouquenosalegravernele/nela?

Para nósissoé fácil outemos de fazerumesforçomaiordoquequandotemos depensarem,ouatentarpara,algocriticável?

Quando atentamos para as virtudes dos demais e denós mesmos, ficamos inaQvoseseminteresseemmelhorarporque“estátudobem”ounossenQmos impelidos a avançar com bom ânimo amparando‐nos nessas virtudes para concreQzarmosoquefornecessáriofazer?

Pesquisasociofamiliar(*)

Objetivo:

ReconhecerainfluênciadoplanosocioinsQtucionalemnossasvidaspessoais.

Desenvolvimento:

Análise das causas e efeitosdasguerras mundiais e nacionaispassadas e atuais.Trabalharcombaseemexperiências pessoais oudeparentes e pessoas próximas namedidadopossível.

Análisedeconjuntodeconceitos‐chave

Objetivo:

Discriminarconceitoscomoviolência,paz,pacifismoenão‐violência.

Desenvolvimento:

Analisarasseguintes frases:“Aausênciade guerranãoéa PAZ”.“OpacifismonãoéamesmacoisaqueNÃO‐VIOLÊNCIA”.

Leitura, análiseeconclusõesda “Carta para ummundonão‐violento” dos laureadoscomoPrêmioNobeldaPazeOrganizaçõesNobelpelaPaz.

Page 67: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Leitura,análiseecomentáriodoseguintetexto:

(*) Fonte: As seguintes sugestões de atividades desta seção pertencem ao Documento deTrabalhocontribuídopelaFundaçãoDavinci.Mendozawww.davincifundacion.com.ar

IX.Aviolência.

1. Quando se fala de metodologia de ação em relação à luta político‐social,freqüentemente se menciona o tema da violência. Mas há questõesprévias àsquaisotemamencionadonãoéalheio.

2. Até queoser humanonãorealize plenamenteuma sociedadehumana, istoé,umasociedadeemqueopoderestejanotodosocial e nãoemuma parte dele(submetendoeobjetivandoo conjunto), a violência será osignosoboqual serealizará toda atividadesocial.Poristo,aofalarde violência é precisomencionaromundo instituídoe se a essemundose opõeumalutanãoviolenta, deve‐sedestacar em primeirolugar que umaatitudenãoviolenta éassimporque nãotoleraa violência.Demodoquenãoéocasodejustificarumdeterminadotipode luta, mas de definir as condições de violência que este sistema inumanoimpõe.

3. Por outro lado, confundir nãoviolência compacifismo leva a inúmeroserros. Anão violência não precisa de jusQficaQva como metodologia de ação, mas opacifismonecessita estabelecerponderaçõessobre os fatosqueoaproximamoudistanciamda paz,entendendo‐seesta comoumestadodenão‐beligerância. Époristoqueopacifismoencaratemas comoododesarmamentofazendodeleaprioridadeessencial deumasociedadequando,narealidade,oarmamenQsmoéumcasode ameaçadeviolênciapsica querespondeaopoderinsQtuídoporumaminoria quemanipula o Estado. O tema do desarmamento é de importânciacapitale,embora opacifismobrade poresta urgência,mesmoquetenha êxitoemsuas demandas,nãomodificará poreste moQvoocontextoda violência e,assim,não poderá estender‐se, senão arQficialmente, à proposta de modificação daestruturasocial. É claroquetambémexistemdisQntos modelos de pacifismoedisQntos embasamentos teóricos dentrodetal vertente,mas emtodocasonãoderivadela umapropostamaior. Se, emtroca, sua visãodemundo fossemaisampla, certamente estaríamos em presença de uma doutrina que inclui opacifismo.Nestecaso, deveríamosdiscuQrosfundamentosdesta doutrinaantesdeaderirmosourecusarmosopacifismoquederivadela.

“HumanizaraTerra”.MarioRodríguezCobos(SILO)FundadordoMovimentoHumanistaUniversal

Page 68: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

FAMÍLIASNÃO‐VIOLENTAS

Oficinasparapais.(*)

ACOMUNICAÇÃO

1.Exercício:

Formemosduplaseconversemossobreestestemas:

a.Falemosdotempo.

b.FalemosdoquesenQquandomederamano{ciadequeiaserpaioumãe.

c.Comparemosassensaçõesexperimentadasemcadatema.

Noprimeirocaso, poderíamos dizer quedávamosoutrocávamosinformaçõessobrealgo que fazemos diariamente. Encontramo‐nos com alguma pessoa e noscumprimentamos e quando nos perguntamos como estados, dizemos que estamosbem,mas nãocomunicamosoquesentimos de verdade. Fazemosistoemocasiõesespeciaisoununca.

Muitos têmmedodesemostraraooutro,desercriQcadosourejeitados.Enãoéquenãofalemos,mas,normalmente,“damoserecebemos”informação.Assim,podemosficarodia inteiroconversandoeficarmos coma sensaçãodenãotermos ditonadaoudeconQnuarmosigualmentesozinhos.

Quaisetapasanterioresdevemosconhecerparapodermosnoscomunicar?

d.Exercício

Apessoaquecoordenaogrupotrabalha uma imagemque,emsi mesma,possui duasinterpretações diferentes. Primeiro, perguntar como cada um vê a imagem e quealgumdeles lhemostre ondevê os traçosqueidenQficamoquevêefazeromesmoexercíciocomosquetêmaoutrainterpretação.

e.Explicação:Embora seja omesmoobjetoousituação,cada pessoa vê ooutroouasituaçãodeseupontodevista e ambos os olhares sãoválidos.Quemtemrazão?seriaaperguntaprovocadora:osdois.

Conclusão: Parapodermecomunicar,devoprimeiropensar queooutro, na melhordas hipóteses,vêissodemaneira diferenteeque,paraque ouçaoqueeutenhoa lhedizer,oquequerolhecomunicar,antesdemais nada devoaprendera perguntaratéomaisóbvio(tenhodeaprenderarespeitá‐lo).

f. Lembraruma situaçãoemque souenvergonhado,humilhadooucriQcadoese istome predispõe posiQvamenteem relação ao outro. Os preconceitosque servem depano de fundo no relacionamento. (Entre o coordenador e uma das presentes,representaruma situaçãodefortecríQca e,então,solicitarajuda a essa mesmapessoaimediatamentesemavisoprévio.)

(*)Fonte:Talleresparapadres.Mendoza.Prof.YennyMerino.yennymerino@yahoo.com.ar

Page 69: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

g.Conclusão:Ouvirativoé...

Ouvir bem significa concentrar‐nos no que nos dizem, evitando interferênciasdecorrentesdepreconceitos,credosoupontosdevistadiferentes.Aidéia é a de captarsinceramenteossentimentosepontosdevistadaoutrapessoa.

Quandoas pessoas sentemquesãoouvidase entendidas,é muitomais provável queajamdamesmamaneira,istoé,quetambémouçamcomatenção.

✓ Sepropuser:“vamos conversar”, “vamos ver”ou“conte‐me”,mostroumadisposiçãodeaberturaacomunicar‐nos.

✓ Semeempenhoemnãointerromper,nãofazercomentários,se nãomudodeassunto,senãoestoupreparandoaresposta...

✓ Seficarapenas concordando,mantendoocontatovisual eutilizandofrasescurtascomo:“estouacompanhando”,“estouteouvindo”,“entendo”...

✓ Sedertempo,respeitooritmoeaspausas.

✓ Seatentarparaotomdesua voz,suaexpressãofacial,suas posturas e seusgestos.

✓ Mostrarei meu interesse, captarei melhor amensagem com uma maiorsensibilidadeeaoutrapessoasenQráqueestásendorealmenteouvida.

Exercícioemduplas:Há uma conversasobre umtema qualquere tratode aplicar osupracitado.Oqueeudescubro?DiferençaentreoouvirmecânicoeoouviraQvo.

...........................................................................................................................................

...........................................................................................................................................

...........................................................................................................................................

...........................................................................................................................................

...........................................................................................................................................

Conclusão:Oclimadeouvirativopredispõeaodiálogoeapoderfazerumapontecomooutropara quemeouçacomatenção.

OuvirHabitual OuvirAtivo

Atençãodifusa,errática Atençãodirecionada,concentrada

Ouçoapenaspalavras Apessoainteiraéouvida

Interrompemos Nãoseinterrompe

Atitudecorporaldistante Atitudecorporalreceptiva,acolhedora

Contatovisualescasso Contatovisualfreqüente

Divagaremoutrascoisas Seleciona‐se ou procura‐se sinteQzar omaisimportante

Émecânico Éintencional

Page 70: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

CondiçõesdoouviraRvo:Nãoacharquetenhoarazãosobreoquequerocomunicareperguntaraooutrocomovêamesmasituação.Dispor‐mecomumapredisposiçãodeamabilidadeaouvirooutro;âmbitoquente;ouviraQvo.Seatenderaestacondiçãoquandoooutrofalarcomigo,predisponho‐oafazeramesmacoisacomigoquandoquisermecomunicar.

2‐Leitura:Emumaboacomunicação,ofalanteconseguedizeraquiloquerealmenteéimportanteparaele,seussentimentos,suasemoções,seusmedos,suasalegriasefazissoconectandoocoração(aemoção)comsuaspalavras.Poroutrolado,oouvinteconsegueterumaatitudedeverdadeiraatenção,sentindoooutroatravésdoquediz.Issoésecomunicar.Asensaçãodebem‐estarexperimentadanestasocasiõesnosdemonstracomoéimportanteevitalacomunicaçãoentreaspessoas.

Trabalhopessoal:

Qualfoiaúltimavezquevocêexpressouseussentimentosaseusentesqueridos?

Vamospensarquenossavidaéfinitaeimaginarporuminstantequetalvez,emmaisumcurtoespaçodetempo,ouamanhã,nãovouestarmaisaqui...vamosescreverumacartaemquecomunicoalgoimportanteaumdemeusentesmaisqueridos,pensandoqueéminhaúlQmachancedepoderexpressá‐lo.Seráumacartaprivadaapenasparaumapessoa,maséimportanteconectar‐sedeverdadecomosenQdodestetrabalhoenoscolocarmosnasituaçãopropostaaqui.

Trabalhogrupalconjunto:

Palavradeordem:Formamosumcírculocomnossacartanamãoe,deolhosfechados,ocoordenadordogrupofazaseguinteleitura:

Cumprimento‐mecomamabilidade.Agora,imaginoesseentequeridoaoqualescreviminhacartaeoconvidoaestecírculodecomunicação.DepositonocentrodestecírculoomelhordemeussenQmentos.(Pausaparaabrirosolhos.)Cadaumlêparasimesmoacartaemsilêncio.

Comuniqueitudooquemeucoraçãogostariadecomunicarparaficartranqüilocomigomesmo?…Hoje,nãoamanhã,expresseaseusentesqueridosaquiloque,demaneiraresponsável,vocêgostariadeexpressar;quenadanãosejaditoporserconsideradoóbviooubatido,especialmenteascoisaspositivasquevocênãodisse;quenenhumtemorteimpeçadecomunicarseussentimentos;quenadafiquesemexpressão;abraceseuparceiro/suaparceira,seufilho/suafilha,seuamigo/suaamigaeseuinimigo/suainimigaediga‐lhescomocoraçãoabertoquealgograndeenovoestánascendoemvocê.

SuperandoaEXPRESSÃOCRÍTICA

Amaneiradeexpressarmosnossasopiniões,idéiasousenQmentoschegaanossointerlocutor,oquegerarejeiçãoouadesãoe,porsuavez,atrapalharáoufacilitaránossacomunicação.

Page 71: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

EFEITOSDAEXPRESSÃOCRÍTICA

CondutaseaRtudesdoemissor

Sentimentosdespertadosnoreceptor

Comportamentosresultantes

Ridicularizar Fracasso Agressão

Irritar Culpa Indiferença

Rejeitar Temor Submissão

Desinteresse Ressentimento Dependência

Desconfiança Inferioridade Isolamento

Agressividade Desânimo Faltademotivação

Impaciência Desamparo Autodestruição

Exigência Angústia DoençaspsicossomáticasExcentricidade

Intolerância Solidão Condutasregressivas

Ameaçar

Indolência

BLOQUEADORESDACOMUNICAÇÃO

CostumamosuQlizarformascomunicaQvasfortementemarcadaspelafaltadeATENÇÃOemrelaçãoaosefeitosquetaisformassurQrãoemnossointerlocutor.EstafaltadeatençãogeraumarupturanoprocessocomunicaQvoe,enfim,impossibilitaavançarnaconsecuçãodeumacomunicaçãodiretaeeficaz.

1.Imperativos: Ordenar,dirigir,mandar.

2.Ameaçadores: Advertir,sancionar,punir,darumsermão,moralizar, repreender,julgar,criQcar,culpar.

3.Degradantes: Adular,ironizar,colocarapelidos,ridicularizar,envergonhar.

4.Inflexíveis: Lamentar‐se,jogarnacara,mostrardecepçãoouindiferença, desviaracomunicação,interpretar,diagnosticar,compadecer, profetizar,aconselhar,oferecersoluções.

Exercício:Descrevaduasinteraçõesemquevocêreconhecequealgunsbloqueadoresoperaram.Quaissãoosprincipais?...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

Trocadeidéias

Page 72: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

EFEITOSDAEXPRESSÃONÃOCRÍTICA

CondutaseaRtudesdoemissor

Sentimentosdespertadosnoreceptor

Comportamentosresultantes

Aceitação Tranqüilidade Criatividade

Preocupação Confiança Interesse

Estimulação Segurança Cooperação

SimpaQa Realização Curiosidade

Sensibilidade Seracolhido Vontadedeaprender

Compreensão Entrega Integração

Confiança Alegria Independência

Conversar

Respeito

Tolerância

Avaliação

ESQUEMADEEXPRESSÃONÃOCRÍTICA

Aexpressãoresponsávelimplica“darconta”dasprópriasafirmaçõesenãoimpô‐lascomosefossema“verdadeabsoluta”.Alémdisso,exigequeapessoapercebaaemoçãoque“tinge”meupontodevistaequeaexpressacomclareza.

Identificação1ªpessoa

Sentimento Motivo Petição

Eu meirrito……. situaçãoouconduta

claraeprecisa

Acontece queficoconfuso… “ ” “ ”

Eu sintopena…….. “ ” “ ”

Eu ficoirritado(a)….. “ ” “ ”

Experimento alegria……. “ ” “ ”

Page 73: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Exercício

MedianteafórmuladaExpressãoNãoCríQca,escrevaduasexpressõesnãocríQcas.Umadesentimentonegativoeoutradesentimentopositivoemrelaçãoaumapessoadasala...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

Anotarsensaçõesdoexercícioanterior........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

Exercícioemduplas

Comunicaçãopessoaltreinandoashabilidadesdacomunicação.Anotarsensaçõesedificuldades........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

PROPOSITOSDEMELHORAMENTONASCOMUNICAÇÕES

ÂmbitoFamiliar

Nome Minhaintençãoseráade

Page 74: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

ÂmbitodeTrabalho

Nome Minhaintençãoseráade

Vizinhos

Nome Minhaintençãoseráade

Amigos

Nome Minhaintençãoseráade

ÂmbitodeEstudos

Nome Minhaintençãoseráade

Page 75: Ações Educativas Pela Paz e a Não-Violência - manual

Propostasdepráticapessoal

Deacordocomostrabalhosrealizados,resgatecincoelementosqueseriaútillevaremcontaeimplementá‐losparaganharemcoerênciaecomunicaçãoeficaz.

1.

2.

3.

4.

5.