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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA Diretoria Executiva Superintendência de Desenvolvimento Industrial Data de fechamento: 16 /04/2012 PIB O Governo Federal anunciou um pacote de novas medidas de incentivo, ampliando o plano Brasil Maior, como resposta ao observado baixo nível de atividade econômica no primeiro trimestre de 2012, bem como a crise de competitividade do setor industrial, frente à concorrência internacional. Entre as medidas anunciadas, destaca-se a ampliação da desoneração da folha de pagamentos para 11 novos setores, o que representará uma renúncia fiscal de R$ 7,2 bilhões por ano, segundo o Ministério da Fazenda. Política Monetária O Copom cortou pela 5ª vez consecutiva os juros na reunião do final de março, passando a taxa básica da economia para 9,75%. O corte de 0,75 p.p foi o maior desde junho de 2009 e demonstrou a preocupação do Banco Central em trazer os juros para um nível compatível com o atual quadro de desaceleração da atividade econômica. O Comitê prevê uma deterioração do cenário externo e um recuo da inflação brasileira nos próximos trimestres deste ano. Diante do esfriamento da economia brasileira e do cenário internacional conturbado, o Copom sinalizou que deverá continuar a realizar ajustes na Selic, pois pretende tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo. A taxa Selic deve se deslocar para patamares próximos dos mínimos históricos (8,75% a.a.). A inflação medida pelo IPCA voltou a desacelerar em março, apresentando alta de 0,21% ante 0,45% em fevereiro. No acumulado do primeiro trimestre deste ano, o IPCA contabiliza elevação de 1,22%, ficando exatamente na metade dos 2,44% registrados em igual período de 2010. Em 12 meses o IPCA atingiu 5,24%. A expectativa do mercado é que o IPCA alcance 5,06% no final ano, situando-se próximo do centro da meta inflacionária. Política Fiscal Os resultados consolidados das contas públicas no primeiro bimestre de 2012 indicam que o Governo deve cumprir o superávit primário fixado para este ano, estimado em R$ 139,8 bilhões (3,1% do PIB). A economia realizada até fevereiro já alcança mais de um quarto do total previsto para o ano. O principal fator de melhora das contas públicas foi o aumento da arrecadação no 1º bimestre deste ano, na comparação com igual período de 2011 (+14%). Praticamente todos os impostos federais aumentaram sua arrecadação (muito acima da inflação) no período, com destaque para: CSLL (+21,3%), Imposto de Renda (+12,7%), IPI (+9,9%), PIS/PASEP (+9,6%) e Cofins (+7,4%). Já a despesa total cresceu 9,5%. O Governo Federal estima que as recentes desonerações anunciadas para indústria não causarão grande impacto fiscal, tendo em vista a manutenção do contingenciamento de R$ 55 bilhões e a projeção de alta das receitas.

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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA Diretoria Executiva Superintendência de Desenvolvimento Industrial

Data de fechamento: 16 /04/2012

PIB

O Governo Federal anunciou um pacote de novas medidas de incentivo, ampliando o plano Brasil Maior, como resposta ao observado baixo nível de atividade econômica no primeiro trimestre de 2012, bem como a crise de competitividade do setor industrial, frente à concorrência internacional. Entre as medidas anunciadas, destaca-se a ampliação da desoneração da folha de pagamentos para 11 novos setores, o que representará uma renúncia fiscal de R$ 7,2 bilhões por ano, segundo o Ministério da Fazenda.

Política Monetária

O Copom cortou pela 5ª vez consecutiva os juros na reunião do final de março, passando a taxa básica da economia para 9,75%. O corte de 0,75 p.p foi o maior desde junho de 2009 e demonstrou a preocupação do Banco Central em trazer os juros para um nível compatível com o atual quadro de desaceleração da atividade econômica. O Comitê prevê uma deterioração do cenário externo e um recuo da inflação brasileira nos próximos trimestres deste ano.

Diante do esfriamento da economia brasileira e do cenário internacional conturbado, o Copom sinalizou que deverá continuar a realizar ajustes na Selic, pois pretende tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo. A taxa Selic deve se deslocar para patamares próximos dos mínimos históricos (8,75% a.a.).

A inflação medida pelo IPCA voltou a desacelerar em março, apresentando alta de 0,21% ante 0,45% em fevereiro. No acumulado do primeiro trimestre deste ano, o IPCA contabiliza elevação de 1,22%, ficando exatamente na metade dos 2,44% registrados em igual período de 2010. Em 12 meses o IPCA atingiu 5,24%. A expectativa do mercado é que o IPCA alcance 5,06% no final ano, situando-se próximo do centro da meta inflacionária.

Política Fiscal

Os resultados consolidados das contas públicas no primeiro bimestre de 2012 indicam que o Governo deve cumprir o superávit primário fixado para este ano, estimado em R$ 139,8 bilhões (3,1% do PIB). A economia realizada até fevereiro já alcança mais de um quarto do total previsto para o ano. O principal fator de melhora das contas públicas foi o aumento da arrecadação no 1º bimestre deste ano, na comparação com igual período de 2011 (+14%). Praticamente todos os impostos federais aumentaram sua arrecadação (muito acima da inflação) no período, com destaque para: CSLL (+21,3%), Imposto de Renda (+12,7%), IPI (+9,9%), PIS/PASEP (+9,6%) e Cofins (+7,4%). Já a despesa total cresceu 9,5%.

O Governo Federal estima que as recentes desonerações anunciadas para indústria não causarão grande impacto fiscal, tendo em vista a manutenção do contingenciamento de R$ 55 bilhões e a projeção de alta das receitas.

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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012

Contas Externas

No acumulado do primeiro bimestre deste ano, o saldo em conta

corrente, que compreende os resultados da balança comercial e das

contas serviços, rendas e transferências unilaterais, foi deficitário em

US$ 8,9 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, o déficit

alcançou US$ 52,4 bilhões (2,1% do PIB), permanecendo praticamente

no mesmo patamar registrado no final de 2011. O déficit nas contas

serviços e rendas, em função, principalmente, das despesas com

aluguel de equipamentos e pagamento de juros, explica o saldo

negativo em conta corrente. A expectativa do mercado é de aumento

do déficit em conta corrente nos próximos meses, alcançando US$ 69

bilhões no final do ano.

As reservas internacionais em março totalizaram US$ 365,2 bilhões,

registrando elevação de US$ 8,9 bilhões em relação ao verificado em

fevereiro, resultado das intervenções realizadas pelo Banco Central

nos mercados de câmbio à vista e a termo (US$ 10 bilhões). A despeito

das medidas recentemente anunciadas para conter a valorização do

Real (a exemplo da ampliação do IOF para empréstimos no exterior) e

da sinalização de que o Governo adotará novas medidas para conter a

queda do dólar, o mercado espera que a cotação da moeda americana

permaneça em patamar baixo, encerrando o ano em R$ 1,77.

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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012

PIB

O Governo Federal anunciou um pacote de novas medidas de incentivo,

ampliando o plano Brasil Maior, como resposta ao observado baixo nível de

atividade econômica no primeiro trimestre de 2012, bem como a crise de

competitividade do setor industrial, frente à concorrência internacional.

Segue um resumo das medidas anunciadas:

I. Câmbio – compromisso de continuar as medidas de contenção da

valorização, como o aumento das reservas e tributação, como a

aplicação do IOF sobre determinadas modalidades de entrada de

capital externo;

II. Medidas Tributárias

Eliminação da contribuição patronal de 20% sobre a folha

de pagamentos de 11 novos setores, compensada por

alíquotas de 1% a 2,5% sofre o faturamento, não incidente

sobre as exportações. Como a medida exige noventena, ela

valerá a partir de junho.

Aumento do PIS/Cofins sobre as importações,

correspondente sobre a alíquota sobre o faturamento.

Desoneração sobre pessoas físicas e jurídicas que

patrocinarem entidades dedicadas a pesquisa e tratamento

do câncer.

Postergação para o segundo semestre de 2012 do

pagamento de PIS/Cofins para os cinco setores mais

afetados pelo câmbio: autopeças, têxtil, confecção,

calçados e móveis.

III. Estímulo à produção Nacional – estabelece prioridade para

aquisição de bens e serviços nacionais nas compras

governamentais, com margem de preferência de até 25% sobre

produtos importados.

IV. Financiamento e redução de custos para o comércio exterior

Ampliação do Programa de Incentivo às Exportações de R$

2 bilhões para R$ 3,1 bilhões.

Desburocratização de crédito para pequenos valores.

Ampliação da definição de “empresa preponderantemente

exportadora”, que não paga imposto na compra de insumos.

Hoje a classificação abrange as empresas que exportam

60% dos seus produtos e a medida reduziu para 50%.

Criação da Agência Brasileira de Garantias.

V. Defesa Comercial – serão realizados controles especiais no

despacho de importações e intensificação da fiscalização nos

aeroportos.

VI. Incentivo ao setor de comunicação e informações

Desoneração de IPI e PIS/Cofins sobre equipamentos

nacionais e obras civis dos investimentos em redes de

telefonia e telecomunicação.

Reedição do programa “Um Computador por Aluno” para

que vigore até 2015, suspendendo a cobrança de IPI,

PIS/PASEP e CIDE do fabricante de computadores

portáteis, tanto na aquisição de produtos intermediários

quanto na comercialização.

Estímulo a produção de semicondutores, com desoneração

de PIS/Cofins.

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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012

VII. Medidas creditícias

Extensão do PSI – Programa de Sustentação dos

Investimentos, com juros subsidiados, até o final de 2013.

Redução de juros para a compra de caminhões e bens de

capital.

Aumento do prazo para financiamento a exportações.

VIII. Regime automotivo – criação de novo regime automotivo, em vigor

de 2013 a 2017, que define regras para que as empresas não

sofram o aumento de trinta pontos percentuais na alíquota de IPI

instituída para carros importados de fora do Mercosul e México.

Os dados do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego

(MTE), apontam uma geração líquida de 111,7 mil empregos formais em

março de 2012, contra 150,6 mil no mês anterior. Os setores responsáveis

pelo desempenho no mês foram: Serviços (83,2 mil) e Construção Civil

(35,9 mil). Nos primeiros três meses do ano, o País gerou um saldo de

442,6 mil postos de trabalho. No acumulado de 12 meses, o saldo

registrado foi de 1,76 milhão de empregos gerados. Os dados apontam para

uma redução na geração de empregos, em comparação ao registrado nos

dois últimos anos, refletindo a verificada desaceleração da economia.

Política Monetária

Na reunião de março (dias 29 e 30), o Copom reduziu pela 5ª vez consecutiva a taxa básica de juros da economia, fixando-a no patamar de 9,75% ao ano. Dessa vez os membros do Comitê decidiram aumentar o ritmo de queda da Selic em resposta ao atual quadro de desaceleração da atividade econômica. O corte de 0,75 p.p foi o maior desde junho de 2009 e, no acumulado desse novo ciclo de flexibilização monetária, a redução já soma 2,75 p.p. De acordo com as notas da reunião, a economia brasileira

no segundo semestre do ano passado apresentou desaceleração maior do que o esperado e, em adição, eventos recentes indicam a continuidade da crise financeira europeia. A estimativa é de que o impacto da atual deterioração do cenário internacional sobre a economia brasileira seja equivalente a um quarto do impacto observado durante a crise internacional de 2008/2009.

Se por um lado a crise internacional impacta negativamente a atividade doméstica (por meio da redução da corrente de comércio, moderação do fluxo de investimentos e condições de crédito mais restritivas, dentre outros), por outro lado reduz (de forma positiva) as projeções de inflação. Neste cenário, o Copom trabalha com a projeção de que a inflação acumulada em doze meses, que começou a recuar no último trimestre, siga em declínio, deslocando-se na direção da trajetória de metas.

De forma prospectiva, o Copom sinaliza novos cortes da taxa básica de juros para as próximas reuniões. A combinação dos valores esperados para a inflação e o balanço de riscos associado ao atual cenário elevam a probabilidade de concretização de taxas Selic se deslocando para patamares ligeiramente acima dos mínimos históricos (8,75% a.a.), e nesses patamares se estabilizando. Em adição, o Copom entende que ocorreram mudanças estruturais significativas na economia brasileira, a exemplo da redução dos prêmios de risco, estabilidade macroeconômica e avanços institucionais, que sustentam taxas de juros mais baixas.

Colaborando com a estratégia do Banco Central, a inflação medida pelo IPCA voltou a desacelerar em março, apresentando alta de 0,21% ante 0,45% em fevereiro. De acordo com o IBGE, o grupo educação foi o maior responsável pela desaceleração do IPCA, com alta de 0,54% no mês (impacto de 0,02 p.p.) contra alta de 5,62% em fevereiro (impacto de 0,25 p.p.). Praticamente todos os grupos apresentaram desaceleração no mês, com exceção dos grupos de alimentação e bebidas e transportes. No acumulado do primeiro trimestre de 2012 deste ano, o IPCA contabiliza elevação de 1,22%, ficando exatamente na metade dos 2,44% registrados em igual período de 2011. Em 12 meses o IPCA alcançou 5,24%, situando-se abaixo do intervalo superior da meta de inflação. Cumpre registrar que, a

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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012

partir de janeiro de 2012, o IBGE alterou a metodologia de cálculo do IPCA, utilizando a nova base de estruturas de gastos de consumo.

A partir de abril de 2011, o IBGE passou a divulgar mensalmente o Índice de Preço ao Produtor (IPP), que mede a evolução dos preços de produtos “na porta da fábrica”, sem impostos e sem frete, de 23 setores da indústria de transformação. O período de divulgação tem defasagem de dois meses. Em fevereiro de 2012, o IPP registrou deflação de 0,38%, ante deflação de 0,43% em janeiro. As maiores deflações observadas em fevereiro se deram entre os produtos compreendidos nas seguintes atividades industriais: fumo (-2,9%), equipamentos de transporte (-1,9%), alimentos e bebidas (-1,25%) e outros produtos químicos (-1,04%). No ano, o IPP registra deflação de 0,81% e no acumulado de 12 meses até fevereiro, alta 0,76%.

Política Fiscal

O superávit primário do setor público em fevereiro alcançou R$ 9,5 bilhões,

melhor resultado para o mês desde o início da série, em 2001, e bem

superior ao registrado em igual mês do ano passado, que foi de R$ 7,91

bilhões. O pagamento de juros no mês somou R$ 18,27 bilhões, contra R$

19,12 bilhões em igual mês do ano passado. Por conta do elevado superávit

primário no mês, o déficit nominal alcançou 2,7% do PIB. A dívida líquida do

setor público em fevereiro alcançou R$ 1,56 trilhão, equivalente a 37,5% do

PIB, com elevação de 0,4 p.p. em relação ao mês anterior. A dívida bruta,

variável utilizada nas comparações internacionais, alcançou R$ 2,32 trilhões

em fevereiro de 2011, equivalente a 55,7% do PIB, elevando-se em 0,7 p.p

em relação a janeiro.

No ano, o superávit primário alcança 5,38% do PIB, resultado do esforço

das instâncias do governo central e do regional, contrabalançada pelo déficit

nas estatais (ver tabela 2 no anexo). Cumpre registrar o aumento de 28,6%

do déficit da Previdência na comparação do primeiro bimestre do ano de

2012 com igual período de 2011.

Em 12 meses, o superávit primário se estabilizou no patamar de 3,3% do

PIB, ficando 0,2 p.p. acima da meta fixada para este ano. O déficit nominal

em 12 meses caiu para 2,3% do PIB, com queda de 0,1 p.p em relação ao

mês anterior (ver tabela 3 no anexo).

Os resultados consolidados das contas públicas no primeiro bimestre de

2012 indicam que o Governo está na direção para cumprir o superávit

primário fixado para este ano, estimado em R$ 139,8 bilhões (3,1% do PIB).

A economia realizada até fevereiro já alcança mais de um quarto do total

previsto para o ano. O bom desempenho das contas neste início de ano

resulta do aumento da receita bruta do Governo Federal, que cresceu mais

de 14% na comparação de janeiro a fevereiro de 2012 com igual período do

ano passado. Praticamente todos os impostos federais aumentaram sua

arrecadação (muito acima da inflação) no período, com destaque para:

CSLL (+21,3%), Imposto de Renda (+12,7%), IPI (+9,9%), PIS/PASEP

(+9,6%) e Cofins (+7,4%). Já a despesa total cresceu 9,5%.

Com os resultados do primeiro bimestre, as projeções dos analistas

econômicos melhoraram, passando de uma projeção de 2,7% para 3% para

o superávit primário, sendo que a maioria prevê que o governo conseguirá

alcançar a meta cheia (sem ajustes com gastos em infraestrutura). O

otimismo se justifica pela melhora da arrecadação, programa de concessões

do governo de equipamentos de infraestrutura (a exemplo dos aeroportos) e

queda da Selic, que diminui o impacto na conta de juros. As projeções do

Relatório de Mercado (5/4/2012) para 2012 são de que o superávit primário

será de 3,1%, o déficit nominal 2,3% e a dívida pública alcançará 36,35% do

PIB (praticamente no mesmo valor de 2011).

De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, as

recentes desonerações anunciadas pelo Governo Federal para indústria

(Plano Brasil Maior), estimada em uma renúncia de R$ 7,2 bilhões, não

causarão grande impacto fiscal, tendo em vista a manutenção do

contingenciamento de R$ 55 bilhões e a projeção de alta das receitas. O

secretário ainda comunicou que o governo deve emitir bônus títulos da

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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012

dívida externa brasileira em reais com a intenção de aliviar a queda do

dólar. Com a emissão, os investidores que desejam se posicionar em real

não precisariam ingressar com os recursos no país.

Contas Externas

O déficit em conta corrente de US$ 8,9 bilhões no acumulado do primeiro

bimestre deste ano pode ser explicado pelo saldo negativo do agregado

serviços e rendas, que passou de -US$ 11,3 bilhões em 2011 para -US$ 9,6

bilhões em igual período de 2012, em virtude, principalmente, das despesas

com aluguel de equipamentos, viagens internacionais e transporte, além do

pagamento de juros. A balança comercial apresentou superávit de US$ 423

milhões e o saldo das transferências unilaterais alcançou US$ 341 milhões.

A entrada de investimentos estrangeiros diretos (IED) no País alcançou US$

9,1 bilhões, contra US$ 10,5 bilhões no primeiro bimestre de 2011,

destinados principalmente para as seguintes atividades: metalurgia;

comércio, exceto veículos; telecomunicações; extração de petróleo e gás

natural; veículos automotores, reboques e carrocerias; construção de

edifícios; produtos alimentícios; serviços financeiros e atividades auxiliares;

outros equipamentos de transporte; extração de minerais metálicos; e

atividades imobiliárias.

O último Relatório de Mercado do BC apresenta as seguintes projeções

para o ano de 2012: saldo de US$ 19 bilhões na balança comercial, déficit

de US$ 69 bilhões na conta corrente e fluxo de US$ 55,4 bilhões em

investimentos estrangeiros diretos.

No primeiro trimestre deste ano, o fluxo de entrada de dólares superou o de

saída em US$ 18,7 bilhões, contra US$ 35,6 bilhões em igual período de

2011, reflexo da entrada de US$ 9,9 bilhões no mercado comercial e de

US$ 8,8 bilhões no mercado financeiro. Após iniciar o ano cotado a R$ 1,87,

o dólar apresentou queda, alcançando R$ 1,70 no final de fevereiro. A partir

de março, o dólar registrou alta, refletindo a ampliação do IOF para

empréstimos externos com prazo de até cinco anos e a sinalização de que o

Governo adotará, nos próximos meses, novas medidas para conter a

valorização cambial, tendo alcançado R$ 1,83 no início de abril. A taxa de

câmbio reflete a especulação dos bancos no mercado de câmbio, cuja

posição em dólar passou de vendida em dezembro de 2011 para comprada

(aposta na desvalorização do Real) neste ano, alcançando US$ 5,8 bilhões

em março. A expectativa é que a cotação da moeda americana alcance R$

1,77 no final de 2012.

A dívida externa total brasileira alcançou US$ 301,1 bilhões em fevereiro,

tendo a dívida de longo prazo atingido US$ 262,1 bilhões e a de curto prazo

totalizado US$ 39 bilhões.

O valor das exportações brasileiras alcançou US$ 20,9 bilhões em março,

contra importações de US$ 18,9 bilhões, gerando um saldo comercial de

US$ 2 bilhões, contra US$ 1,7 bilhão no mês anterior. Tanto as

exportações, quanto as importações registraram recorde para o mês de

março. No primeiro trimestre deste ano, as exportações alcançaram US$

55,1 bilhões, um aumento de 7,5% em relação ao mesmo período do ano

anterior, e as importações, US$ 52,6 bilhões, alta de 9,4% em relação ao

mesmo período do ano anterior. O superávit comercial no acumulado em

2012 foi da ordem de US$ 2,4 bilhões, valor US$ 705 milhões inferior ao de

igual período do ano passado. No período acumulado de 12 meses até

março, as exportações alcançaram US$ 259,9 bilhões e as importações

US$ 230,8 bilhões. A expectativa da Secex é que, em 2012, as exportações

brasileiras alcancem US$ 264 bilhões no final de 2012, alta de 3,1% em

relação ao verificado em 2011.

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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012

Petróleo

Nos últimos trinta dias, o mercado internacional do petróleo registrou

redução nos preços, por conta dos temores com a gravidade e duração da

crise internacional. O mercado da commodity acompanhou a queda

verificada nas Bolsas com influência de advertência do Fundo Monetário

Internacional (FMI) de que a crise econômica atual será "mais dolorosa e

duradoura" do que as do passado. Na realidade, em médio prazo, a

tendência global é de contenção nos preços já que, por um lado, a oferta

está aumentando com o retorno da produção da Líbia, além do crescimento

da produção não-Opep nos Estados Unidos, Canadá e Mar do Norte. Por

outro lado, a demanda se encontra deprimida na Europa e nos Estados

Unidos, por conta da crise econômica internacional provocada pela

dificuldade de gerenciamento das dívidas na Europa, que se iniciou na

Grécia, atingiu também Portugal e agora afeta Itália e Espanha. Os Estados

Unidos, maiores consumidores do mundo, ainda apresentam sinais tênues

de recuperação, mas, do lado positivo, apresentam um nível de produção

de petróleo cada vez maior, reduzindo a sua dependência das importações

do Oriente Médio. Desse modo, a maior pressão sobre a demanda da

commodity surge dos países em desenvolvimento, especialmente China e

Índia. Na segunda semana de abril, o petróleo WTI (mercado spot) alcançou

US$ 102/barril (contra US$ 107/barril, em igual período do mês anterior),

enquanto a cesta OPEP foi cotada a US$ 119/barril (contra US$ 124/barril,

em igual período do mês anterior).

Front Externo

No que se refere à maior economia mundial, segundo a terceira estimativa

do Bureau of Economic Analysis (BEA), o PIB dos Estados Unidos cresceu

3% no 4º trimestre de 2011, contra uma expansão de 1,8% no 3º trimestre

de 2011, em termos anualizados.

Quanto ao comércio exterior dos Estados Unidos, em janeiro de 2012 o

déficit comercial subiu 4% em relação a dezembro de 2011, para US$ 52,6

bilhões, o maior desde outubro de 2008. Tal aumento se deu

fundamentalmente em função dos preços mais altos do petróleo e da

retomada da demanda, ajudando a levar as importações a uma máxima

recorde. As importações alcançaram US$ 233,4 bilhões e as exportações

US$ 180,8 bilhões no mês.

No caso das importações, houve aumento de 2,1% e o valor de US$ 233,4

bilhões foi recorde. A China foi o país que mais contribuiu para o resultado,

com as importações oriundas desse país subindo 4,7%, para 34,4 bilhões

de dólares. A importação de bens atingiu o maior nível desde julho de 2008,

pouco antes da forte queda no comércio mundial causada pela crise

financeira. A demanda norte-americana mais forte também levou as

importações de serviços, automóveis, bens de capital e alimentos, sementes

e bebidas a níveis recordes.

Por outro lado, as exportações norte-americanas também mantiveram um

desempenho positivo, com crescimento de 1,4% em janeiro, para US$ 180,8

bilhões, lideradas pelo recorde de exportações de serviços. As exportações

de automóveis e bens de capital também atingiram máximas recordes,

mostrando o aumento da competitividade dos produtos norte-americanos

nos mercados mundiais. O crescimento foi liderado pelas exportações para

o México e o Japão, contrabalançado por quedas nos embarques para a

China e as nações da União Europeia (UE).

Em relação aos dados de emprego dos Estados Unidos, em março foram

criados 120 mil empregos, pior dado dos últimos cinco meses,

desapontando o mercado. Boa parte dessa desaceleração se deve ao setor

de serviços, que criou somente 90 mil empregos. Muitos analistas chamam

a atenção para os números divergentes do emprego e PIB, destacando que

se a economia continuar neste ritmo, muito provavelmente a taxa de

desemprego se manterá estável nos próximos meses.

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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012

Na China o PIB cresceu 8,1% no 1º trimestre de 2012 na comparação como

o mesmo período do ano anterior, expandindo-se em seu ritmo mais lento

em três anos, desde o primeiro trimestre de 2009, de acordo com dados

divulgados pelo National Bureau of Statistics of China. O crescimento do

PIB desacelerou a partir do aumento de 8,9% registrado no 4º trimestre de

2011 e ficou abaixo da previsão média do mercado de 8,3%.

Ainda segundo dados divulgados pelo órgão oficial de estatísticas da China,

a produção industrial do país apresentou, em março, expansão de 11,9%

em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. A formação bruta de

capital fixo – taxa de investimento – foi de 21,5% nos dois primeiros meses

do ano em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Banco Mundial já havia reduzido sua estimativa para o crescimento

econômico do país em 2012 de 8,4% para 8,2%, devido à fraqueza da

demanda externa e à desaceleração induzida pelo governo do mercado

imobiliário. Segundo analistas do Banco Mundial a economia da China

estaria crescendo ligeiramente abaixo de sua taxa potencial. O que significa

dizer que Pequim teria espaço para adotar políticas que impulsionem o

crescimento sem aumentar a inflação.

O Banco Mundial estima o crescimento das exportações da China em 9,7%

neste ano e 11,6% em 2013, com o aumento das importações

provavelmente em 12% em 2012 e 12,5% em 2013. A instituição entende

ainda que a maior ameaça à economia chinesa nesse momento é o

mercado imobiliário doméstico. O relatório reconheceu o arrefecimento

gradual de um setor que esteve no meio de um frenesi especulativo antes

de o governo apresentar novas políticas para acalmar o mercado há dois

anos. O investimento no setor imobiliário respondeu por 13% do PIB da

China em 2011 e afeta diretamente 40 indústrias diferentes.

O Índice de Preços ao Consumidor da China, principal indicador da inflação

no país, foi de 3,2% em fevereiro. Já a taxa de desemprego divulgada,

referente ao 4º trimestre de 2011 foi de 4,1%.

Tendo em conta o quadro da economia europeia, segundo dados

divulgados pela Eurostat (agência oficial de estatísticas da Comunidade

Europeia), a produção industrial da zona do euro cresceu 0,5% em fevereiro

na comparação com o mês imediatamente anterior e caiu 1,8% na

comparação com fevereiro de 2011. Já a produção industrial da União

Europeia cresceu 0,2% e caiu 1,8% nas mesmas comparações

intertemporais. O índice de preços ao consumidor da zona do euro registrou

variação de 2,7% em fevereiro, enquanto a taxa de desemprego alcançou

10,8% em fevereiro de 2012.

Em relação à economia do Japão, os dados divulgados pelo METI

(Ministério da Economia, Comércio e Indústria), a produção industrial

japonesa cresceu 1,5% em fevereiro, na comparação com o mês anterior e

caiu 1,2% em relação ao verificado em igual mês de 2011. Os segmentos

industriais que mais contribuíram para a queda foram: maquinário em geral,

equipamentos de transporte e equipamentos eletrônicos de informação e

comunicação. Em fevereiro a taxa de desemprego ficou em 4,5% e o índice

de preços ao consumidor registrou deflação de 0,3%.

Na Argentina destaca-se a crise política causada pela insistência por parte

do governo em camuflar os dados reais sobre a trajetória da inflação.

Oficialmente, em 2011, a inflação foi menos de 10%. Instituições privadas

estimam que a taxa de inflação esteja perto de 23%. Segundo analistas, a

manipulação de índices de preços compromete outras estatísticas, como a

taxa de pobreza e o crescimento da economia. A respeitada revista The

Economist, que publica semanalmente mais de 1.000 dados de indicadores

econômicos de todo o mundo, recusa-se a divulgar a inflação oficial da

Argentina. O FMI também tem criticado a confiabilidade dos dados da

inflação na segunda maior economia da América do Sul e, no mês de

fevereiro, deu prazo de 180 dias para que ocorram melhorias na qualidade

da informação sobre o indicador.

A crise política se agravou quando o governo da presidente Cristina

Kirchner decidiu multar economistas e consultorias privadas que divulgam

estimativas próprias sobre a variação dos preços.

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Acompanhamento Conjuntural –04/2012

Em busca do crescimento

As medidas de incentivo, recentemente anunciadas pelo Governo Federal,

demonstram claramente a enorme dificuldade do País em retomar a

trajetória de crescimento do PIB da ordem de 5%, tendo em conta o baixo

carregamento estatístico do ano anterior, o crescimento inferior da

demanda, a reduzida confiança empresarial e a desaceleração da

construção civil e do consumo de máquinas e equipamentos (nível de

investimentos). Além disso, o cenário externo continua desafiador, com

baixo crescimento nas economias avançadas e desaceleração da economia

chinesa.

No que se refere à questão cambial, apesar das medidas pontuais do

Governo federal, permanece a tendência de sobrevalorização do Real, em

decorrência do enfraquecimento das economias avançadas e da

superoferta de dólares. O fato é que o processo de valorização do Real tem

provocado uma concorrência desleal para a indústria nacional, face à

entrada facilitada de produtos importados e ao encolhimento das margens

pela dificuldade de repasse do aumento dos custos de seus insumos. Desse

modo, as medidas governamentais no sentido de controlar o câmbio, ainda

que temporárias e tímidas, são bem vindas pelo setor industrial.

Analisando a conjuntura econômica com foco no setor industrial, observam-

se efeitos diferenciados de acordo com o perfil setorial. Os fabricantes de

bens de consumo, a exemplo de calçados, têxteis, móveis e autopeças, têm

sofrido bastante com o processo de valorização cambial que, juntamente ao

problema dos elevados encargos trabalhistas, reduz significativamente a

competitividade das empresas locais em relação aos concorrentes externos.

Nesse sentido, o governo tem oferecido tratamento prioritário a estes

setores através da desoneração da folha e da oferta de crédito diferenciado.

Os setores industriais capital-intensivos e produtores de bens tradable,

apesar de sofrerem os efeitos da redução da atividade, ainda se beneficiam

dos preços das commodities, que impulsionam as receitas de segmentos

como refino, petroquímico, metalurgia e celulose. Também as empresas que

possuem dívidas denominadas em dólares ou que possuem elevados

coeficientes de importação se beneficiaram da trajetória de valorização do

Real.

No âmbito local, vale destacar a perspectiva favorável que o setor de Alimentos e Bebidas no Estado da Bahia vem apresentando de forma consistente ao longo dos últimos anos. Esse cenário se deve fundamentalmente ao aumento da demanda por alimentos industrializados decorrente do ganho de poder de comprar das chamadas classes C e D. Ocorre que na região Nordeste o impacto das políticas assistenciais de transferência de renda e a valorização do salário mínimo têm maior impacto, o que vem atraindo grandes empresas multinacionais do segmento de alimentos e bebidas. Um bom exemplo disso acontece na região de Feira de Santana que, por conta de suas condições favoráveis para a logística, vem atraindo investimentos significativos de um número considerável de empresas de classe mundial, criando condições para a manutenção do ritmo de expansão desse setor no Estado.

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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012

Compõem o presente Anexo os seguintes documentos:

(i) Brasil: Representatividade da Indústria de Transformação (% PIB)

(pág.11);

(iii) Brasil: Composição das Exportações (pág.12);

(iv) Tabelas de Política Fiscal (págs. 13 a 15);

(v) Brasil e Bahia: Evolução Mensal dos Saldos das Admissões menos

Desligamentos de Trabalhadores regidos pela CLT, no período

janeiro a março 2012 (págs. 16 e 17);

(vi) Indicadores de Economias Avançadas (pág. 18);

(vii) Indicadores Econômicos de Países Emergentes (pág. 19); e

(viii) Relatório de Mercado do Banco Central - Expectativas de Mercado

(págs. 20 e 21).

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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012

Fonte: Ipeadata; elaboração FIEB/SDI. (*) Dados preliminares.

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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012

Nota: 2011 de janeiro a setembro

Fonte: Ipeadata (11-04-2012); elaboração FIEB/SDI. Nota: Acumulado de janeiro a fevereiro.

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Relatório de Mercado do Banco Central: Expectativas de Mercado (13/04/2012)

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Acompanhamento Conjuntural – 04/2012

Acompanhamento Conjuntural (AC) é uma publicação mensal da

Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela

Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente: José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo Interino: Leone Peter Correia da Silva Andrade

Superintendente:

João Marcelo Alves

(Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL,

Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)

Equipe Técnica:

Marcus Emerson Verhine

(Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

Carlos Danilo Peres Almeida

(Mestre em Economia pela UFBA)

Ricardo Menezes Kawabe

(Mestre em Administração Pública pela UFBA)

Mauricio West Pedrão

(Mestre em Análise Regional pela UNIFACS)

Everaldo Guedes

(Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)

Críticas e sugestões serão bem recebidas.

Endereço Internet: http://www.fieb.org.br

E-mail: [email protected]

Reprodução permitida, desde que citada a fonte.