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SISTEMA  FIEB  2013             1

 

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SISTEMA  FIEB  2013             1

                       Federação  das  Indústrias  do  Estado  da  Bahia  –  FIEB        Presidente  José  de  Freitas  Mascarenhas    

 1º  Vice-­‐Presidente  Victor  Fernando  Ollero  Ventin    

 Vice-­‐Presidentes  Carlos  Gilberto  Cavalcante  Farias  

Emmanuel  Silva  Maluf  

Reinaldo  Dantas  Sampaio  

Vicente  Mario  Visco  Mattos  

 Diretor  Executivo    Leone  Peter  C.  Andrade  (Interino)  

   

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SISTEMA  FIEB  2013             2

 

Sumário    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

4.  Mensagem  do  Presidente  

 

7.  Apresentação  

 

9.  Cenário  

 

12.  Grandes  Números    

 

15.  Estratégia  

19.  Representação    

37.  Governança  e  Gestão    

45.  Prêmios  e  Reconhecimentos    

48.  Educação  e  Qualificação    

60.  Inovação  

 

72.  Responsabilidade  Social  e  Meio  Ambiente    

82.  Qualidade  de  Vida    

90.  Demonstrações  Contábeis,  Incluindo  Pareceres  dos  Auditores  Independentes    

128.  Sistema  de  Representação  

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SISTEMA  FIEB  2013             3

 

QUEM  SOMOS    

O   Sistema   Federação   das   Indústrias   do   Estado   da   Bahia   (Sistema  Fieb)  é  uma  entidade  privada  que  desde  1948  representa  a   indústria  baiana.  Entre  os   seus  objetivos  estão  a  promoção  e  o  apoio  a  ações  que   visem   a   competitividade   e   a   responsabilidade   social   do   setor,  contribuindo  para  o  desenvolvimento  sustentável  do  estado.  Congregando  41   sindicatos  patronais   filiados,  que   representam  mais  de   2.000   empresas   baianas,   o   Sistema   Fieb   é   também   uma   das   27  organizações  integrantes  do  Sistema  Indústria,  sob  a  coordenação  da  Confederação   Nacional   da   Indústria   (CNI),   instituição   máxima   de  organização  do  setor  industrial  brasileiro.    NOSSAS  ENTIDADES  A  atuação  do  Sistema  Fieb  se  dá  por  meio  de  entidades  que  atuam  em  conjunto  e  de  forma  integrada  na  prestação  de  serviços.  São:    Federação  das  Indústrias  do  Estado  da  Bahia  (Fieb)  –  É  o  órgão  de  representação   empresarial,   que   congrega   todos   os   demais.   Entre  os   seus   propósitos,   estão   o   de   articular   a   indústria   com   outros  segmentos   da   sociedade,   participando   ativamente   da   defesa   de  interesses  e  da  política  industrial  do  estado.    Centro  das   Indústrias  do  Estado  da  Bahia   (Cieb)  –   Instituição  que  congrega  as  empresas  industriais.  Atua  na  defesa  dos  interesses  de  seus   associados   e   na   interiorização   dos   serviços   prestados   pelo  Sistema  Fieb,  além  de  desenvolver  programas  para  a  melhoria  dos  padrões  de  gestão  das  empresas.      Serviço   Social   da   Indústria   (Sesi   Bahia)   –  Uma   das   mais   antigas  entidades   do   Sistema   Fieb,   o   Sesi   Bahia   promove   a   qualidade   de  vida   do   trabalhador   e   de   seus   dependentes,   com   foco   em  educação,   saúde   e   lazer.   Também   estimula   a   gestão   socialmente  responsável  da  empresa  industrial.      Serviço   Nacional   de   Aprendizagem   Industrial   (Senai   Bahia)   –  Entidade  voltada  para  a  melhoria  contínua  do  padrão  de  qualidade  e   produtividade   da   indústria.   Oferece   qualificação   profissional   e  prestação   de   serviços   especializados   nas   áreas   de   educação,  técnica  e  tecnológica,  pesquisa  aplicada  e  consultoria.      Instituto   Euvaldo   Lodi   (IEL   Bahia)   –   Promove   a   aproximação   do  setor   empresarial   com   o   mundo   acadêmico.   Desse   modo,   o   IEL  atua  como  agente  fomentador  da  inovação  e  ajuda  a  inserir  jovens  profissionais   no  mercado   de   trabalho.   Também   oferece   soluções  para   melhorar   a   competitividade   das   indústrias,   por   meio   de  serviços  de  capacitação  empresarial  e  executiva.  

   

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Mensagem  do  Presidente    

 

Continuam   as   perspectivas   positivas  

alimentadas   quanto   ao   investimento  

industrial   no   estado,   fomentadas   por  

importantes   empreendimentos   anunciados,  

alguns   estruturantes,   que   darão   um   novo  

impulso   ao   setor   industrial   e   à   economia  

baiana,   quando   implantados.   Faz-­‐se  

necessário,   no   entanto,   desenvolver  

estratégias   de   apoio   à   desconcentração  

regional   e   setorial,   visando   o   melhor  

aproveitamento  das  potencialidades.  

Por   outro   lado,   a   economia   baiana   em   2013  

continuou   enfrentando   as   restrições   que   a  

vêm  caracterizando  nos  últimos  dez  anos,   à  

semelhança   do   que   acontece   no   cenário  

nacional,   onde   permaneceu   a   redução   da  

participação   do   setor   industrial   no   Produto  

Interno   Bruto,   especialmente   no   que   se  

refere   à   indústria   de   transformação.   Esta  

tendência   tem   suscitado   debates   sobre   a  

desindustrialização   e   suas   causas,   com  

ênfase  na  perda  da  competitividade.    

Conhecedor  dos  desafios  que  obstaculizam  o  

maior   desenvolvimento   da   indústria   da  

Bahia,   em   2013   o   Sistema   FIEB   elaborou   o  

Planejamento   Estratégico   para   o   horizonte  

2014-­‐2017,   destacando-­‐se   nesse   processo   a  

ampla   participação   do   corpo   executivo   da  

organização  e  dos  presidentes  dos  sindicatos  

filiados.    

No  planejamento,  foram  asseguradas  as  seis  

macroestratégias   prioritárias   para   a  

promoção   da   competitividade   da   indústria  

baiana:   Educação   e   Qualificação;  

Infraestrutura;   Inovação;   Interiorização;  

Desenvolvimento   Sustentável   e  

Internacionalização,   visando   à   melhoria   da  

competitividade   da   indústria   estadual.   A  

partir   destas   macroestratégias,   foram  

definidos   objetivos,   indicadores   e   metas   a  

serem   alcançados   por   cada   uma   das  

instituições  que  integram  a  organização.  

Em  2013,  o  Sistema  FIEB  avançou  no  sentido  

de   consolidar   sua   modernização   e  

renovação,   e   de   priorizar   ações   que  

contribuíssem   para   manutenção   do   clima  

organizacional  positivo,  para   a  qualidade  de  

vida   no   trabalho,   promoção   do  

desenvolvimento  e  valorização  de  pessoas.    

Avançou-­‐se  na  representação  dos   interesses  

da   indústria   em   áreas   estratégicas   e   na  

atuação   como   interlocutor   do   setor   junto  

aos   poderes   públicos   e   aos   diversos  

segmentos   da   sociedade   civil.   Ao   longo   do  

ano,   a   FIEB   marcou   posição   no   debate  

estadual   e   nacional   frente   a   importantes  

temas   para   o   setor   produtivo   e   para   a  

sociedade,   dentre   os   quais,   tributação,  

desenvolvimento   industrial,   inovação   e  

tecnologia,   meio   ambiente,   relações  

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SISTEMA  FIEB  2013             5

 

trabalhistas,   infraestrutura   e  

responsabilidade  social  empresarial.  

Paralelamente,   foi   desenvolvida   uma   série  

de   ações   de   apoio   direto   aos   sindicatos  

industriais   destinadas   a   contribuir   para   a  

melhoria   das   suas   práticas   de   gestão  

operacional   e   financeira.   Para   tanto,   as  

atividades   de   capacitação   das   lideranças  

foram   uma   importante   iniciativa   no   sentido  

de  disseminar  maior  conhecimento.  Também  

diversas   iniciativas   foram   realizadas   para  

assegurar   o   adensamento   das   cadeias  

produtivas,   por   meio   do   SENAI,   SESI,   IEL,  

FIEB   e   CIEB,   visando   o   fortalecimento   das  

micro,   pequenas   e   médias   empresas  

industriais.    

Nesse   sentido,   o   Programa   de  

Competitividade   para   Internacionalização  

das   Micro,   Pequenas   e   Médias   Empresas  

permitiu  o  desenvolvimento  de  várias  ações  

de   suporte   a   125   empresas   na   capital   e  

interior   dos   segmentos   de   cosméticos,  

alimentos   e   bebidas,   artefatos   de   couro   e  

têxtil.  

O   processo   de   interiorização   das   ações   do  

Sistema   FIEB   evoluiu   com   a   estratégia   de  

ampliação   do   índice   de   cobertura   das   suas  

ações,   serviços   e   produtos,   por   meio   da  

implantação   de   unidades   integradas   nas  

principais   cidades   das   regiões   selecionadas.  

O   grande   destaque   foi   a   chegada   oficial   do  

Programa   de   Interiorização   a   duas  

importantes  regiões  do  estado,  o  Sudoeste  e  

o  Norte,  que  terão  como  base  as  cidades  de  

Vitória   da   Conquista   e   Juazeiro,  

respectivamente.  

Ao   mesmo   tempo,   evoluímos   nas   ações  

tradicionalmente   desenvolvidas   no   sentido  

de  preparar  o  trabalhador  para  atuar  dentro  

dos   padrões   exigidos   pela   indústria.   O  

mundo   do   trabalho   requer,   cada   vez   mais,  

altos   padrões   de   educação   e   qualificação.  

Para   fazer   frente   a   essa   realidade,   o   setor  

industrial   tem  recebido  apoio  cada  vez  mais  

amplo   e   qualificado   para   a   preparação   do  

seu  quadro  de  pessoal.    

Para   atender   essa   diretriz,   orientados   pelo  

planejamento   estratégico   ajustamos   a  

política   de   preparar   os   jovens   oferecendo-­‐

lhes  educação  de  qualidade  e  preparando-­‐os  

adequadamente   para   receber   o   ensino  

profissionalizante   do   SENAI.   Nesse   sentido,  

o   SESI   foi   buscar   as  metodologias   adotadas  

no   Chile   e   na   Finlândia,   mundialmente  

conhecidas  por  seus  resultados  qualitativos.      

Também   demos   passos   importantes   para   o  

fortalecimento  da  cultura  de   inovação  entre  

as  empresas   industriais,  disponibilizando  um  

amplo   conjunto   de   serviços   voltados   a   esta  

prática   essencial   à   competitividade.   No  

SENAI,   progredimos   com   o   planejamento  

estratégico,   elaborado   com   a   ajuda   de   uma  

importante   instituição   alemã,   e  

apetrechamos   o   Cimatec,   ampliando   suas  

competências  e  sua  estrutura  física.  

Avançamos  com  a  instalação  dos  prédios  3  e  

4   do   Cimatec,   que   abrigarão   os   Institutos  

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SISTEMA  FIEB  2013             6

 

SENAI   de   Inovação   (ISI)   em   Automação  

Industrial   e   Conformação   e   União   de  

Materiais.   Também   com   o   desenvolvimento  

dos  projetos  básicos  dos  prédios   5   e  6,   que  

darão  continuidade  à  instalação  dos  ISIs.  

A  moderna   infraestrutura  do  SENAI  deu  um  

novo  salto  de  qualidade,  com  a  instalação  no  

Cimatec   do   Centro   de   Supercomputação  

para  a   Inovação   Industrial,  que  contará  com  

dois   supercomputadores   –   um   deles   o  mais  

potente   da   América   Latina,   dedicado   a  

pesquisas  na  área  de  petróleo  e  gás.  

Anunciamos   a   instalação   do   Instituto  

Brasileiro   de   Robótica,   voltado  

especialmente   para   o   desenvolvimento   de  

projetos   de   robôs   para   a   indústria   que  

apresentem  soluções  para  tarefas  complexa,  

e   do   Laboratório   de   Dinamômetros   de  

Motores,   destinado   ao   desenvolvimento   de  

pesquisas  para  as  indústrias  automotivas,  de  

biocombustíveis  e  de  petróleo.    

Para   completar   este   processo   de   atuação  

sinérgica,   continuamos   a   consolidação   da  

atuação   do   SENAI   em   educação   superior.  

Iniciamos  o  processo  de  enquadramento  das  

Faculdades   SENAI   como   Centro  

Universitário,   o   que   lhe   dará   maior  

autonomia  acadêmica,  junto  ao  Ministério  da  

Educação.    

Muitas   foram   as   conquistas   em   2013.   Este  

Relatório  de  Atividades  sintetiza  as  principais  

realizações  do  Sistema  FIEB  e  configura  uma  

oportunidade   para   conhecê-­‐las   com   mais  

propriedade.  

 

 

 

   

2013  

   José  de  F.  Mascarenhas  

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SISTEMA  FIEB  2013             7

 

Apresentação    

Nas   próximas   páginas,   o   leitor   poderá  

conferir  a  síntese  das  realizações  do  Sistema  

Fieb   em   2013.   O   objetivo   é   ressaltar   os  

resultados   alcançados   com   as   ações   e  

iniciativas,   programas   e   processos  

desenvolvidos   pela   Federação   e   também  

pelas  entidades  que  integram  o  Sistema,  seja  

de  forma  independente  ou  em  parceria  com  

empresas   e   organizações   dos  mais   diversos  

setores  da  sociedade.  

O   primeiro   capítulo   do   Relatório   de  

Atividades   2013   oferece   uma   breve   análise  

do  cenário  da  economia  baiana  no  ano  e  dos  

seus   impactos   sobre   a   atividade   industrial.  

Na   sequência,   os   resumos   das   realizações  

aparecem   agrupados   em   oito   itens:  

Estratégia,   Governança   e   Gestão,   Prêmios   e  

Reconhecimentos,  Representação,  Educação  

e   Qualificação,   Inovação,   Responsabilidade  

Socioambiental  e  Qualidade  de  Vida.  

No   item   Estratégia,   o   foco   é   o   processo   de  

elaboração  do  Plano  Estratégico  do  Sistema  

Fieb  para  o  horizonte  2014-­‐2017.  Ferramenta  

eficaz  para  a  tomada  de  decisões  em  relação  

aos   rumos   da   organização,   o   planejamento  

resultou   de   uma   ampla   reflexão   sobre   as  

oportunidades  e  ameaças  aos  negócios.  

Os   esforços   para   garantir   mais   qualidade   e  

velocidade   aos   processos   internos   de  

trabalho   ganham   espaço   na   seção  

Governança  e  Gestão,  que  traz  entre  os  seus  

destaques   os   resultados   positivos   do  

Escritório   de   Processos,   um  projeto   voltado  

para  o  redesenho  de  rotinas  de  trabalho.  

O  item  Prêmios  e  Reconhecimentos,  por  sua  

vez,   enumera   as   premiações   externas   nas  

quais  o  Sistema  Fieb  foi  destaque  em  2013  e  

as   iniciativas   da   organização   para   incentivar  

ações   e   práticas   inovadoras,   socialmente  

responsáveis   e/ou   que   contribuam   para   a  

melhoria  da  cadeia  produtiva.  

O   trabalho   de   articulação   política  

desenvolvido   pelos   Conselhos   Temáticos   da  

Federação,   no   acompanhamento   contínuo  

dos   temas   de   interesse   da   indústria,   é   o  

assunto   do   capítulo   intitulado  

Representação.  

Já   o   item   Educação   e   Qualificação   é  

dedicado   aos   serviços   educacionais  

prestados  pelas  entidades  do  Sistema  (Senai,  

Sesi   e   IEL)   e   que   têm   contribuído   para   dar  

um  apoio  cada  vez  mais  amplo  e  qualificado  

às   indústrias   na   preparação   do   seu   quadro  

de  pessoal.  

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SISTEMA  FIEB  2013             8

 

Inovação   é   a   palavra-­‐chave   do   capítulo  

seguinte,   que   faz   um   balanço   do   nosso  

desempenho  na  oferta  de  serviços  técnicos  e  

tecnológicos   em   pesquisa   aplicada,  

consultoria   e   extensão   tecnológica,  

fundamentais   para   elevar   a   competitividade  

da   indústria.   Em   2013,   além   da   atuação   já  

consolidada   do   Senai   e   IEL   nesta   área,   a  

inovação   entrou   na   pauta   também   do   Sesi,  

por   meio   dos   projetos   submetidos   e  

aprovados  no  Edital  de  Inovação  Sesi/Senai.  

Ao   final,   podem   ser   conferidas   ainda   as  

inúmeras   iniciativas   implementadas   para  

estimular   as   empresas   industriais   a  

promover  responsabilidade  socioambiental  e  

fomentar   a   qualidade   de   vida   do  

trabalhador.  

Ao   publicar   o   presente   Relatório,   estamos  

oferecendo   à   sociedade   e,   particularmente,  

aos   Sindicatos   filiados   uma   prestação   de  

contas  das  principais   realizações  do  Sistema  

Fieb  em  2013.  

       

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SISTEMA  FIEB  2013             9

Cenário  

 A   economia   baiana   registrou   perspectivas  

positivas   em   2013.   Importantes  

empreendimentos   foram   viabilizados   e   a  

expectativa   é   que   assim   que   estiverem   em  

atividade   será  possível   dar   novo   impulso   ao  

setor   industrial   e   à   economia   baiana.   São  

investimentos   com   caráter   estruturante,  

como   a   instalação   do   Estaleiro   Enseada   do  

Paraguaçu   (EEP),   da   JAC   Motors   e   do  

Complexo   Acrílico   da   BASF,   além   da  

ampliação   da   Ford   (com   a   implantação   de  

uma   fábrica   de   motores)   e   a   entrada   em  

produção   efetiva   da   Bahia   Mineração,   que  

está   atrelada   à   conclusão   de   dois  

importantes   projetos   de   infraestrutura:   a  

Ferrovia  de   Integração  Oeste-­‐Leste   (FIOL)   e  

o  Porto  Sul,  em  Ilhéus.  

Deve-­‐se   destacar,   entretanto,   que   a   Bahia  

necessita  manter   uma   política   constante   de  

atração   e   viabilização   de   investimentos   de  

modo  a  se  debelar  ou  conter  a  tendência  de  

o  segmento  industrial  perder  participação  na  

economia.   Essa   preocupante   realidade   faz  

crescer  o  debate  sobre  a  desindustrialização  

e   suas   causas,   com   ênfase   na   questão   da  

perda  de  competitividade  da  nossa  indústria  

frente  à  concorrência  externa,  tornando-­‐nos  

crescentemente   dependentes   da  

produção/exportação  de  produtos  primários  

(minerais  e  agrícolas).  

O  Brasil  cresceu  2,3%,  abaixo  da  média  global  

(3%,   segundo  estimativa  do  FMI).   Já   a  Bahia  

atingiu   um   crescimento   de   3%,   segundo  

dados   da   Superintendência   de   Estudos  

Sociais  e  Econômicos  (SEI).  

Responsável   por   26,2%   da   formação   do   PIB  

do  estado  da  Bahia,  a  indústria  é  o  setor  mais  

dinâmico   da   economia.   A   indústria   de  

transformação  é  a  mais   representativa,  com  

participação   de   10,4%;   seguida   dos  

segmentos   de   Construção   (8%),   Utilidade  

Pública  (5,3%)  e  Extrativa  Mineral  (2,4%).  

O   alto   grau   de   concentração   é   um   fator  

marcante   da   indústria   de   transformação,  

Segundo  dados  da  Pesquisa   Industrial  Anual  

2011   (IBGE),   apenas   seis   segmentos   (Refino,  

Química   e   Petroquímica,   Veículos  

Automotores,   Produtos   Alimentícios,  

Celulose   e   Papel   e   Borracha   e   Plásticos)  

respondem   por   78,2%   do   Valor   da  

Transformação   Industrial   (VTI)   e   por   38,2%  

do  Pessoal  Ocupado  Total  (POT)  da  Bahia.    

Destes   segmentos,   cinco   são   considerados  

atividades   capital-­‐intensivas   e   apenas   um  

(Produtos  Alimentícios)  é  trabalho-­‐intensivo.  

Outros   18   segmentos   totalizam   21,8%   do  

Valor  da  Transformação  Industrial  e  61,8%  do  

Pessoal  Ocupado  Total  da  Bahia,  o  que  torna  

o   estado   um   caso   singular   no   contexto   da  

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SISTEMA  FIEB  2013             10

 

estrutura   da   indústria   de   transformação  

brasileira.  

O   perfil   das   empresas   industriais   por   porte  

de   funcionários   demonstra   que   85,7%   do  

setor   é   constituído   por   micro   e   pequenas  

(até   49   trabalhadores),   responsáveis   pelo  

emprego  de   29,1%  da  mão  de  obra  e  por  8%  

do  Valor  da  Transformação  da  Indústria.  

O   elevado  grau   de   concentração   geográfica  

é   outra   característica   marcante   da   nossa  

atividade   industrial.   Apenas   duas   regiões,   a  

Metropolitana   de   Salvador   (RMS)   e   o  

Recôncavo  Baiano,  respondem  por  60,4%  do  

Valor   Adicionado  Bruto   industrial   do   estado  

(PIB   2010   –   SEI/IBGE).  Nestas   regiões,   estão  

instalados   o   Complexo   Petroquímico   de  

Camaçari,  considerado  o  maior  do  gênero  na  

América   Latina;   a  Refinaria   Landulpho  Alves  

(RLAM   –   2ª   maior   do   País,   com   capacidade  

de   processamento   de   323.000   barris   por  

dia);   e   o   Complexo  Automotivo  da   Ford   em  

Camaçari   (cuja  capacidade  produtiva  atual  é  

de  250.000  veículos/ano).  

Com  sua  grande  extensão  territorial,  a  Bahia  

apresenta   dinâmicas   econômicas   regionais  

ancoradas   em   segmentos   distintos   da  

indústria,  comércio  e  serviços.  Neste  cenário,  

para   que   o   desenvolvimento   da   indústria  

seja   acompanhado   por   desconcentração  

geográfica   e   setorial   é   necessário  

reconhecer   as   potencialidades   regionais   e  

entender   como   as   cadeias   produtivas   se  

complementam   nas   diferentes   regiões   do  

estado.  

As   exportações   baianas   refletem   a   matriz  

industrial   do   estado,   concentrada   em  

grandes   empresas   industriais.   Observa-­‐se  

também   o   predomínio   de   exportações   e  

importações   de   setores   intensivos   em  

capital,   como   Refino,   Química   e  

Petroquímica,   Automóveis,   Celulose   e   Papel  

e  Metalurgia.   Por   conta   das   grandes   somas  

transacionadas   pelas   grandes   empresas  

instaladas,  o  estado  se  posiciona  como   líder  

absoluto   em   âmbito   regional.   Em   2013,   a  

Bahia   foi   responsável   por   58,4%   do   valor  

exportado   e   por   32%   das   importações   da  

Região  Nordeste.  

No  cenário  nacional,  no  entanto,  a  Bahia  não  

apresenta  uma  posição  de  grande  destaque.  

Em   2013,   alcançamos   4,2%   das   exportações  

brasileiras  e  3,7%  das  importações.  Apesar  da  

maior   inserção   das   empresas   baianas   no  

mercado   internacional   em   comparação   à  

realidade   regional,   há   uma   elevada  

concentração   em   pouquíssimas   empresas  

industriais  de  grande  porte.  Em  2013,  apenas  

dez   empresas   responderam   por   68,6%   do  

total  exportado  pelo  estado.  

Diante   do   potencial   econômico   da   Bahia,   a  

avaliação   é   de   que   faltam   estruturas   de  

apoio   efetivo   às   exportações,   voltadas  

especialmente  às  micro,  pequenas  e  médias  

empresas.   É   preciso   também   proporcionar  

condições   para   que   as   cidades   de   médio  

porte   possam   se   desenvolver,   aproveitando  

suas   potencialidades   para   criar   riquezas   e  

reduzir  os  fluxos  migratórios  para  Salvador.  

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SISTEMA  FIEB  2013             11

 

Todo   este   diagnóstico   é   fundamental   para  

compreender   as   iniciativas   que   o   Sistema  

Fieb   priorizou   em   2013,   visando   atender   à  

indústria  na  capital  e  no  interior  do  estado.  

       

A  inovação,  como  processo  de  reinvenção  contínua  do  próprio  negócio  e  de  criação  de  novos  conceitos,  é  uma  prática  imprescindível  para  o  

Sistema  FIEB.  ” “

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SISTEMA  FIEB  2013             12

 

Grandes  Números        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   Presença  

Oeste

Norte

Central

Sudoeste

Extremo

 Sul

81  indústrias  atendidas              6.705  matrículas

Norte 6,5%  das  

indústrias  da  região

 atendidas  

                         784  indústrias  atendidas

               31.318  matrículas                        252  líderes  e  

executivos  capacitados

Central 10,6%  das  indústrias  da  

região  atendidas  

Extremo  Sul 4%  das  indústrias  

da  região atendidas  

299  indústrias  atendidas 11.734  matrículas

109  líderes  e  executivos  capacitados

Sul 12,6%  das  indústrias  da  

região  atendidas  

                     1.817  indústrias  atendidas

               124.880  matrículas  

526  líderes  e  executivos  capacitados

196  indústrias  atendidas              6.236  matrículas 39  líderes  e  executivos  

capacitados

                         464  indústrias  atendidas

             19.764  matrículas 102  líderes  e  executivos  

capacitados

RMS/Litoral  Norte 13,1  %  das  indústrias  da  região  atendidas  

Oeste 10,7%  das  indústrias  da  

região  atendidas  

Sudoeste 10,6%  das  indústrias  da  

região atendidas  

Sul

85  indústrias  atendidas              4.546  matrículas 59  líderes  e  executivos  

capacitados  

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SISTEMA  FIEB  2013             13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

64  mil  alunos  matriculados  em  turmas  de  elevação  de  escolaridade,  educação  continuada  e  

educação  regular  

141  mil  matrículas  em  educação  profissional,  incluindo  Pronatec  e  

Gratuidade  

25  mil  estagiários  alocados  

Conceito  4  para  o  Senai  no  Índice  Geral  

de  Cursos    (IGC)  

3.726  indústrias  atendidas  

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SISTEMA  FIEB  2013             14

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

Treinados  1.463  líderes,  executivos  e  

presidentes  de  sindicatos  

287  mil  homens/hora  em  Serviços  Técnicos  Tecnológicos  (STT)  

28,4  milhões  Alunos/Hora  

Acompanhamento  a  

222  Projetos  de  Lei  de  interesse  da  indústria  baiana  

444  mil  atendimentos  em  Saúde  

e  Segurança  no  Trabalho  (SST),  

incluindo  odontologia  

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SISTEMA  FIEB  2013             15

 

Estratégia    

O  panorama  atual  dos  negócios  impõe,  cada  

vez  mais,  mudanças  profundas  no  perfil  das  

organizações,   exigindo   respostas   rápidas  

frente   às   mudanças   do   ambiente   em   que  

atuam.   O   planejamento   normativo,  

centralizado   e   distante   dos   níveis  

operacionais,  está  sendo  substituído  por  um  

modelo   mais   participativo   e   voltado   para   o  

ambiente  externo.  

É   neste   contexto   que   o   Planejamento  

Estratégico  tem  se  revelado  uma  ferramenta  

eficaz   na   identificação   das   oportunidades   e  

ameaças   do   entorno   organizacional,  

sistematizando   um   processo   de   tomada   de  

decisões   voltado   para   promover   a  

competitividade   da   organização,   apesar   das  

incertezas  do  futuro.  

Ao   longo  do  ano,  o  Sistema  Fieb  elaborou  o  

seu  Plano  Estratégico  para  o  horizonte  2014-­‐

2017.  No  documento,  foram  mantidas  as  seis  

macroestratégias   que   direcionam   as   ações  

das  entidades  integrantes  do  Sistema,  e  que  

constituem   os   temas   prioritários   para   a  

promoção   da   competitividade   da   indústria  

baiana:   Educação   e   Qualificação,  

Infraestrutura,   Inovação,   Interiorização,  

Desenvolvimento   Sustentável   e  

Internacionalização.   As   figuras   1   e   2  

sintetizam   as   principais   etapas   do   processo  

de   construção   do   Plano,   incluindo   a  

metodologia  utilizada  na  sua  elaboração:    

 Figura  1:  Processo  PE  2013  /  2017  Fonte:  Gerência  de  Planejamento  

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SISTEMA  FIEB  2013             16

 

 

 Figura  2:  Metodologia  de  reflexão  estratégica  –  Ciclo  2014-­‐2017  Fonte:  Gerência  de  Planejamento  

   Uma   etapa   importante   do   processo   foi   a  

realização,   em   13   de   junho,   de   um   conjunto  

de   quatro  workshops,   visando   a   formulação  

de   diretrizes   temáticas   para   as   áreas   de  

Educação   e   Qualificação,   Tecnologia   e  

Inovação,   Qualidade   de   Vida   e  

Desenvolvimento   Sustentável.   Na   ocasião,  

foi   promovida   uma   reflexão   sobre   as  

tendências   das   áreas   de   negócios   para   o  

horizonte   de   planejamento   e   os  

direcionadores   que   orientam   o   processo   de  

formulação   estratégica   do   Sesi,   Senai,   IEL,  

Fieb   e   Cieb   e   seus   respectivos   planos   de  

ação.  

Um  quinto  workshop   foi   realizado   em   12   de  

julho,  com  a  participação  dos  presidentes  de  

Sindicatos   e   coordenadores   dos   Conselhos  

Temáticos,   além   do   doutor   em   Economia,  

Oswaldo   Guerra,   que   falou   sobre   o   cenário  

macroeconômico   e   seus   impactos   para   a  

indústria.  Ao  longo  do  evento  –  denominado  

de  III  Encontro  de  Presidentes  de  Sindicatos  

–   os   executivos   analisaram   as   tendências  

para   as   indústrias   nacional   e   local   e  

revelaram   suas   expectativas   para   a   atuação  

futura  do  Sistema  frente  aos  novos  desafios  

de   competitividade.   O   trabalho   foi  

complementado   por   uma   pesquisa  

respondida   individualmente   pelos  

Sindicatos.  

Na   sequência,   em   um   sexto   workshop  

promovido  nos  dias  3  e  4  de   julho,  é  que  foi  

desenvolvido   efetivamente   o   trabalho   de  

formulação   estratégica,   visando   o  

desdobramento   das   macroestratégias   em  

objetivos,   indicadores   e   metas,   além   da  

revisão  do  mapa  estratégico  do  Sistema  Fieb  

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SISTEMA  FIEB  2013             17

 

e   a   formulação   dos   elementos   centrais   do  

Plano  Estratégico  Sistema  Fieb  2014-­‐2017.  

Toda   a   construção   do   plano   foi   baseada   na  

metodologia   SWOT   –   strengths   (forças),  

weaknesses   (fraquezas),   opportunities  

(oportunidades)   e   threats   (ameaças),   que  

permite   posicionar   ou   verificar   a   posição  

estratégica  de  uma  empresa  ou  organização  

num  determinado  ambiente.  

Uma   etapa   importante   desta   metodologia  

foi   a   análise  do  ambiente  externo,   realizada  

em   alinhamento   com   os   Departamentos  

Nacionais   do   Sesi,   Senai   e   IEL.   Seu   objetivo  

foi   identificar   as   principais   oportunidades   e  

ameaças  para  as  linhas  de  negócio  no  curto,  

médio   e   longos   prazos.   Uma   análise  

prospectiva   foi   realizada,   utilizando-­‐se  

cenários   exploratórios   dos   futuros  

alternativos   para   os   ambientes   de   atuação  

das  diferentes  entidades.    

Em   paralelo,   houve   a   etapa   de   diagnóstico  

do   ambiente   interno.   Nesta   etapa,   foram  

avaliadas   as   forças   próprias   a   cada   cenário,  

com   vistas   a   identificar   como   elas   podem  

contribuir   para   o   aproveitamento   das  

oportunidades  e  a  superação  das  ameaças.  

Da   mesma   forma,   cada   fraqueza   foi  

analisada   em   função   do   seu   poder   de  

impactar   o   aproveitamento   das  

oportunidades  e  agravar  a  concretização  das  

ameaças.   Assim,   foi   possível   mapear  

potencialidades  e  vulnerabilidades,  defesas  e  

debilidades  do  Sistema  Fieb.  

O   resultado  desta   sequência  de   trabalho   foi  

a  definição  das  ações  estratégicas  para  2014,  

com   objetivos   alinhados   às  oportunidades   e  

ameaças   identificadas   no   novo   cenário  

delineado.   Os   seis   direcionadores  

estratégicos  mantiveram-­‐se  como  desafios  a  

serem   perseguidos   no   horizonte   do   plano,  

enquanto  outras  ações  foram  acrescentadas.  

E   os   novos   direcionamentos   já   se   fizeram  

refletir   no   modo   como   as   diversas   áreas  

desdobraram   o   documento   em   seus  mapas  

estratégicos,  planos  de  ação  e  orçamentos.  

 

 

ANOTE  

Sete  inputs  que  orientaram  a  revisão  do  Plano  Estratégico:  

• Macro   cenários   e   cenários   da   Educação   Básica   e   Profissional,   Segurança   e   Saúde   no  

Trabalho,   Inovação   e   Serviços   Técnicos   e   Tecnológicos   e   de   Gestão   Empresarial   da  

Confederação  Nacional  da  Indústria  (CNI).  

• A  análise  SWOT   das   linhas  de  negócio,   a  partir  dos   cenários  prospectivos  definidos  pela  

CNI.  

• Fatores-­‐chave  para  as  linhas  de  negócio  do  Sistema  FIEB.  

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SISTEMA  FIEB  2013             18

 

• Desdobramento   das   macroestratégias   em   objetivos,   ações,   indicadores   e   metas   e  

projetos  estratégicos.  

• Desafios   para   a   competitividade   da   indústria   baiana   na   visão   dos   presidentes   dos  

sindicatos  filiados  e  dos  coordenadores  de  Conselhos  Temáticos.  

• Mapas  e  painéis  estratégicos.  

• Visão  das  lideranças  internas  frente  aos  desafios  apontados.  

     

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SISTEMA  FIEB  2013             19

 

Representação    Representar  os  interesses  da  indústria  baiana,  

e   atuar   como   interlocutor   do   setor   junto   aos  

poderes  públicos  e  aos  diversos  segmentos  da  

sociedade   civil   é   a   missão   da   Fieb.   Esta  

articulação   política   é   instrumentalizada   pelos  

Conselhos   Temáticos   da   Federação   (CTs),  

responsáveis  pelo  acompanhamento  contínuo  

dos  fatos  que  afetam  direta  ou  indiretamente  

a  vida  das  empresas.  

Em   2013,   os   Conselhos   fortaleceram   ainda  

mais   seu   papel,   consolidando   a  

representatividade  empresarial  e  assegurando  

a   defesa   dos   interesses   da   indústria   em   uma  

série   de   áreas   estratégicas:   assuntos   fiscais   e  

tributários,   micro   e   pequena   empresa  

industrial,   comércio   exterior,   economia   e  

desenvolvimento   industrial,   infraestrutura,  

petróleo   e   gás,   meio   ambiente,   relações  

trabalhistas,   inovação   e   tecnologia,   e  

responsabilidade  social  e  empresarial.  

No   que   diz   respeito   ao   processo   de  

interiorização,   o   trabalho   desenvolvido   por  

meio   do   CIEB   permitiu   estreitar   a   relação   de  

parceria   com   as   associações   industriais   e  

outras   instituições   de   representação   do  

interior  do  estado.  

Outras  iniciativas  afinadas  com  a  demanda  de  

mercado   foram   realizadas   em   2013,   visando  

assegurar   o   adensamento   das   cadeias  

produtivas  existentes  na  Bahia.  O  Sistema  Fieb  

(Senai,   Sesi,   IEL   e   Fieb)   e   Cieb   atuaram   pelo  

fortalecimento  das  micro,  pequenas  e  médias  

empresas   industriais,   consideradas   agentes  

importantes   na   composição   das   cadeias   de  

suporte  às  grandes  empresas.  

 

Atuação  Político-­‐Institucional  da  FIEB    

Ao   longo  do  ano,  a  Fieb  marcou  posição  no  

debate   estadual   e   nacional   frente   a  

importantes  temas  para  o  setor  produtivo  e  

para   a   sociedade,   como   tributação,  

desenvolvimento   industrial,   inovação   e  

tecnologia,   meio   ambiente,   relações  

trabalhistas,   infraestrutura   e  

responsabilidade  social  empresarial.  

 Defesa  de  Interesses  da  Indústria    

Em   2013,   uma   série   de   ações   e   eventos   foi  

promovida   pela   Federação   visando  

fortalecer   a   promoção   e   a   defesa   dos  

interesses   da   indústria.   Neste   processo,   os  

Sindicatos   tiveram   uma   participação  

importante.   O   trabalho   envolveu   ações   de  

mobilização   e   o   acompanhamento   de   78  

Projetos   de   Lei   (PLs)   em   tramitação   na  

Assembleia   Legislativa   da   Bahia   e   144   na  

Câmara   Municipal   de   Salvador,   todos   com  

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SISTEMA  FIEB  2013             20

 

impacto   direto   na   indústria   baiana.   Estas  

mobilizações   resultaram   no   alcance   de  

diversas   aprovações,   alterações   e  

arquivamentos   em   benefício   da   indústria.  

Além   disso,   diversas   ações   de   interesse   do  

setor   foram   implementadas   com   sucesso  

junto   à   Secretaria   Estadual   da   Fazenda   e   à  

Prefeitura  Municipal  de  Salvador,  a  exemplo  

das   alterações   promovidas   na   Taxa   de  

Incêndio  e  no  Decreto  Municipal  de  Carga  e  

Descarga.  

Em   alinhamento   com   a   macroestratégia   de  

Infraestrutura,   presente   no   seu   plano  

estratégico,   a   Fieb,   por   meio   do   seu  

presidente   José   de   F.   Mascarenhas,   aderiu  

ao  Movimenta  Salvador,  uma  associação  que  

visa   articular   ações   de   fomento   à  

prosperidade   e   à   qualidade   de   vida   da  

população   da   cidade.   Nesse   contexto,   uma  

importante  ação  apoiada  pela  Federação  em  

2013   foi   um   debate   sobre   Mobilidade   e  

Planejamento  Urbano  em  Salvador.  O  evento  

contou   com   a   presença   do   ex-­‐prefeito   de  

Bogotá,   Enrique   Peñalosa.   Considerado   um  

dos  principais  especialistas  sobre  o   tema  no  

mundo,   o   ex-­‐prefeito   não   só   apontou   os  

principais   problemas   soteropolitanos   nesta  

área  como  sugeriu  soluções  para  a  questão.  

Por   meio   dos   seus   Sindicatos   e   Conselhos  

Temáticos,   a   Fieb   também   participou   da  

elaboração   da   Agenda   Legislativa   da  

Indústria   2013,   publicada   anualmente   pela  

CNI.  Em  sua  18ª  edição,  o  documento  reflete  

os   anseios   da   indústria   em   relação   aos  

projetos   que   tramitam   no   Congresso,  

divulgando  os  conceitos,  posicionamentos  e  

temas  prioritários  para  o   setor.  Além  das  27  

federações,   60   associações   de   empresas  

contribuíram   na   elaboração   da   agenda.  

Juntas,  elas  opinaram  sobre  4.000  projetos.  

Em  paralelo,  a  Fieb   lançou  pela  primeira  vez  

a   sua   Agenda   Legislativa   da   Indústria   do  

Estado   da   Bahia,   documento   que   reuniu   32  

proposições   que   tratam   de   questões   que  

afetam   a   indústria,   relacionadas   às   áreas  

tributária,   econômica,   social,   trabalhista,   de  

política   urbana   e   meio   ambiente.   Além   de  

oferecer  um  resumo  de  cada  projeto  de  lei,  a  

Agenda   traz   o   posicionamento   do   setor   em  

relação  aos  mesmos.  

Outra   novidade   de   2013   foi   a   criação   do  

Comitê   Técnico   de   Assuntos   Legislativos  

(Coalf).   O   objetivo   do   Comitê   é   atuar   na  

discussão,   construção   e   validação   de  

conteúdos   técnicos   para   alteração,  

proposição  e  monitoramento  de  projetos  de  

leis,   a   partir   de   processos   integrados,  

eficientes,   padronizados   e   ágeis,   com  

contribuições  dos  CTs  e  sindicatos.  

Ao   longo   do   ano,   os   sindicatos   industriais  

participaram   de   pesquisa   promovida   pela  

Fieb   para   identificar   as   principais   demandas  

para   as   áreas   de   gestão   sindical,  

comunicação,  benefícios  para  os  associados,  

defesa  de  interesses,  interiorização,  relações  

trabalhistas,   educação   e   qualificação,  

estudos   econômicos   e   setoriais.   Os  

resultados   orientaram   o   plano   de   ação   da  

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SISTEMA  FIEB  2013             21

 

Fieb,   além   de   servirem   de   insumo   para   o  

planejamento  estratégico  de  longo  prazo  da  

Instituição.  

 

ANOTE  

 

! Em  2013,   foram  veiculadas  no  Canal  Assembleia   sete  edições  do  Programa   Indústria   em  

Foco.   Os   programas   colocaram   em   pauta   temas   de   interesse   da   indústria,   como  

internacionalização,   interiorização,   sustentabilidade,   sistema   tributário,   inovação,   custo  

da  mão  de  obra  e  produtividade,  energia  e  água.  

! Em  parceria  com  a  CNI  e  Fieb,  o  Sesi  também  reforçou  sua  atuação  na  análise  do  impacto  

sobre   as   indústrias   das   normas   regulamentadoras   e   portarias   de   Saúde   e   Segurança  no  

Trabalho   (SST).   O   trabalho   –   realizado   a   partir   de   consultas   públicas   dos   órgãos  

regulamentadores   -­‐   envolveu   a   elaboração   de   pareceres   técnicos   para   conhecimento   e  

contribuição  dos  sindicatos  e  conselhos  impactados.  

! Ao   longo   do   ano,   foi   ampliado   o   escopo   dos   convênios   com   o   Sesi   para   auxiliar   as  

empresas  industriais  associadas  a  cumprir  as  determinações  legais  em  Saúde  e  Segurança  

do   Trabalho,   além   de   estimulá-­‐las   na   realização   de   ações   socialmente   responsáveis,   de  

promoção  da  qualidade  de  vida  para  os   trabalhadores  e   incentivo  ao  associativismo.  Os  

sindicatos  participantes  desta  iniciativa  foram  o  Sinduscon,  Simagran,  Sindvest,  Sindpacel,  

Simprocim,  Sigeb,  Sindipan  e  Sindiplasba.  

! O   Grupo   de   Líderes   Empresariais   (Lide)   realizou,   com   o   apoio   da   Fieb,   o   Fórum   de  

Oportunidades  de   Investimentos  da  Bahia.  Na  oportunidade,   foram  discutidas  questões  

como   a   melhoria   da   infraestrutura   logística   do   Estado,   os   limites   orçamentários   e  

burocráticos   enfrentados   pelo   governo   e   as   oportunidades   geradas   pelas   cadeias  

produtivas  em  expansão.  

 

 

Relações  Sindicais    

Por  meio   de   iniciativas   de   suporte   aos   seus  

41  sindicatos  associados,  a  Fieb  desenvolveu  

durante   o   ano   uma   série   de   ações   que  

fortaleceram   a   representação   do  

empresariado   industrial.   O   apoio   direto   aos  

sindicatos   industriais   foi  dado  em  áreas  que  

envolvem   processos   tão   diferentes   como  

gerenciamento   de   informação   de  

associados,   manutenção   de   cadastro   e  

registro   sindical,   organização   de   processo  

eleitoral,   gestão   financeira,   suporte  

operacional   às   negociações   coletivas,  

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SISTEMA  FIEB  2013             22

 

comunicação   institucional   e   organização   de  

eventos.  

Com  o  apoio  da  Fieb  e  demais  entidades  do  

Sistema,   os   sindicatos   patronais   também  

participaram  de  reuniões,  missões  e  eventos  

importantes.   Durante   estes   encontr0s,   foi  

possível   disseminar   maior   conhecimento  

técnico   específico   para   cada   segmento,  

orientar  os  sindicatos  na  elaboração  de  seus  

planejamentos   estratégicos,   atualizá-­‐los   em  

relação   às   inovações   tecnológicas   para  

incremento   da   produtividade   e   ainda  

desenvolver   ações   de   estímulo   ao  

associativismo.  

 

SAIBA  MAIS  

! A  indústria  da  construção  civil  ganhou  mais  uma  ferramenta  para  auxiliar  na  prevenção  de  

acidentes.  Trata-­‐se  da  série  de  vídeos  “100%  Seguro”.  A  ação  integra  o  Programa  Nacional  

de  Segurança  e  Saúde  no  Trabalho  (PNSST  IC),  desenvolvido  pelo  Sesi  Bahia  em  parceria  

com  a  Câmara  Brasileira  da  Indústria  da  Construção  (CBIC)  e  Sinduscon.  

! O   Sinditabaco   lançou   o   livro   Tabaco   da   Bahia,   com   apoio   da   Fieb.   De   autoria   de   Jean  

Baptiste  Nardi,   a  obra  apresenta  um  olhar   crítico   sobre  a   cadeia  produtiva  do   fumo.  De  

acordo  com  o  autor,  os   limites  do  mercado,  as  tarifas  alfandegárias  e  a  política  sanitária  

contribuem  para  a  atual  crise  do  setor.  

! As   empresas   de   cimento   agora   podem   utilizar   os   laboratórios   do   Senai   para     realizar    

ensaios  de  produtos.  A   iniciativa  –  batizada  de  Clube  da  Qualidade  –  auxilia  as   indústrias  

no  atendimento  às  exigências  técnicas  em  fabricação  e  gestão  estabelecidas  pelo  Selo  de  

Qualidade   Sinprocim.   O   convênio   entre   o   sindicato   e   o   Senai   viabilizou   também   a  

realização  de  um  curso  para  o  desenvolvimento  de  ensaios  de  concreto.  

! O  Sesi  e  o  Sindisabões  firmaram  convênio  para  incentivar  as  indústrias  associadas  do  setor  

a  realizar  programas  de  educação,  saúde,  lazer,  cultura  e  responsabilidade  social,  além  de  

auxiliá-­‐las   na   construção   de   um   ambiente   que   incentive   o   crescimento   econômico  

sustentável.  

! A  Fieb  marcou  presença  no  8º  Encontro  Nacional  da  Indústria  (ENAI),  com  uma  comitiva  

de   35   participantes,   entre   presidentes   de   sindicatos,   representantes   de   conselhos,  

gestores  e  executivos.  

 

 

 

 

 

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SISTEMA  FIEB  2013             23

 

Ações  de  apoio  aos  Sindicatos  

Confira  a  seguir  algumas  iniciativas  realizadas  em  2013  para  dar  suporte  às  entidades  associadas:  

" Parceria  entre  o  Sistema  Fieb  e  Sebrae,  o  

Programa   de   Melhoria   da  

Competitividade   das   Micro   e   Pequenas  

Indústrias  do  Estado  da  Bahia  passou  por  

uma   reestruturação   que   viabilizou   a    

oferta  de  consultorias  específicas  para  as  

empresas   se   adequarem   à   Norma  

Regulamentadora   12   (NR-­‐12),   que   trata  

sobre   dispositivos   de   segurança   em  

máquinas   e   equipamentos.   A   iniciativa  

envolveu   a   realização   de   seis   ações   de  

mobilização   com   presença   de   397  

empresários   de   Salvador,   Feira   de  

Santana,   Vitória   da   Conquista,   Luis  

Eduardo   Magalhães,   Barreiras   e  

Esplanada.   No   total,   61   empresas  

receberam   consultoria   para   atendimento  

à  primeira  etapa  do  processo,   sendo  que  

as  micro  e  pequenas  empresas  contaram  

com  subsídio  de  até  70%  do  Sebrae.  

" Visando   o   compartilhamento   de  

experiências,   presidentes   e  

representantes  de  sindicatos  patronais  do  

setor   industrial   participaram   de   uma  

mesa-­‐redonda  com  o  tema  “Como  atrair  e  

manter   associados”.   O   encontro,  

realizado   em   parceria   com   a  

Confederação  Nacional  da  Indústria  (CNI),  

proporcionou   a   troca   de   experiências  

com   entidades   que   alcançaram   bons  

resultados   na   atração   e   no  

relacionamento   com   associados.   Os  

presidentes   dos   sindicatos   das   Indústrias  

Madeireiras  e  Moveleiras  do  Noroeste  de  

Mato   Grosso   (SIMNO),   da   Indústria   de  

Mármores,  Granitos  e  Similares  do  Estado  

da   Bahia   (Simagran-­‐BA)   e   das   Indústrias  

de   Laticínios   e   Produtos   Derivados   do  

Leite   do   Estado   da   Bahia   (Sindileite-­‐BA)  

compartilharam    sua  experiências  à  frente  

das   entidades.   O   evento   contou   com   27  

participantes.  

" Ações   desenvolvidas   pelos   sindicatos   e  

pelo  Sistema  Fieb  ganharam  destaque  na  

newsletter   semanal   Ação   Sindical.   Ao  

longo   do   ano,   foram   divulgadas   52  

edições   do   informativo,   que   atingiu   um  

total   de   6.172   visualizações   únicas.  

Destaque   ainda   para   a   publicação   de   25  

colunas   do   informe   Ação   Sindical   no  

Jornal   A   Tarde,   sempre   com   notícias   de  

interesse  dos  sindicatos.  

" A   Fieb   também   realizou   ações   de   apoio  

aos   sindicatos   para   a   campanha   da  

Contribuição   Sindical   2014   do   setor  

industrial.  O  trabalho  envolveu  publicação  

de  editais,  emissão  de  mais  de  16  mil  guias  

para   as   empresas   integrantes   de   cada  

sindicato,   disponibilização   de   sistema  

para  emissão  de  segunda  via  e  realização  

de   campanha   de   mobilização   para  

pagamento  da  contribuição.  

" O  processo  de  captação  de  associados  e  o  

desenvolvimento   associativo   foram  

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SISTEMA  FIEB  2013             24

 

apoiados   pela   Fieb,   que   viabilizou   a  

contratação   de   técnicos   e   executivos   de  

sindicatos.   Em   função   dessa   e   de   outras  

iniciativas,   houve  um   crescimento  de   10%  

no  número  de  associados.  

" Realizadas   articulações   e   mobilização  

para   o   Bahia   Moda   Design.   O   evento,  

realizado   pelo   Sindvest-­‐SSA   e   Sindivest-­‐

FSA,   mobilizou   cerca   de   2.000  

participantes   e   contou   com   duas   mesas  

redondas,   três   oficinas,   sete   desfiles   e  

uma   rodada   de   negócios   envolvendo  

empresários  do  setor  de  vestuário.  

" O  Sindirepa  integrou  o  Conselho  Nacional  

de  Retíficas  de  Motores  (Conarem).  

" Empresários   baianos   embarcaram   numa  

missão   técnica   à   Argentina   promovida  

pelo   Sindileite,   com   apoio   da   Fieb,   da  

Federação   da   Agricultura   e   Pecuária   do  

Estado   da   Bahia   (Faeb)   e   da   Agência  

Estadual  de  Defesa  Agropecuária  da  Bahia  

(Adab).  

" O   Sindifibras   marcou   presença   na   maior  

feira   de   compósitos   do   mundo,   a   JEC  

Europe   2013,   realizada   em   Paris,   na  

França.   Na   ocasião,   os   executivos  

apresentaram   um   composto   de   fibras  

naturais   com   resinas   sintéticas   puras   e  

recicladas.  

" O   Sinprocim   promoveu   uma   missão  

empresarial   a   Bauma   2013,   na  Alemanha.  

Trata-­‐se   de   uma   das   mais   importantes  

feiras   internacionais   de   máquinas,  

equipamentos  e  materiais  para  o  setor  da  

construção  civil.  A  missão  foi  realizada  em  

conjunto   com   a   Associação   Brasileira   de  

Cimento   Portland   (ABCP)   e   o   Sebrae,    

com  a  participação  de   representantes  de  

empresas   integrantes   do   Programa   de  

Desenvolvimento  Empresarial  (PDE).  

" O   Simagran   participou   da   Vitória   Stone  

Fair   2013,   uma   das   maiores   e   mais  

representativas   feiras   do   setor,   realizada  

no   Espírito   Santo.   A   Bahia   é   a   maior  

produtora  de  rochas  ornamentais  do  país.  

" A  Fieb  e  o  Sindicafé  na  Bahia  promoveram  

um  encontro  entre  a  Associação  Brasileira  

da   Indústria   do   Café   (Abic)   e  

representantes   das   empresas   do   ramo.  

Na  oportunidade,  discutiu-­‐se  a  busca  pela  

inovação  e  a  adoção  de  práticas  saudáveis  

de   negociação,   favorecendo   a   união   e   a  

lealdade  entre  as  indústrias  baianas.  

" O   grupo   Operação   Integrada   Comércio  

Legal   atuou   no   combate   ao   contrabando  

e   à   pirataria   do   cigarro   no   estado.   A  

iniciativa   é   coordenada   pelo   Ministério  

Público   Estadual,   com   participação   da  

Fieb   (Sinditabaco),   Câmara   de   Dirigentes  

Lojistas    (CDL),  Federação  das  Câmaras  de  

Dirigentes   Lojistas   (FCDL),   Receita  

Federal,  Secretaria  da  Fazenda  do  estado  

da  Bahia  (Sefaz-­‐BA)  e  Polícias  Civil,  Militar,  

Federal  e  Rodoviária  Federal.  

" Lançado   o   Anuário   Estatístico   Bahia  

Indústria   Florestal,   que   apresenta   um  

panorama   sobre   a   cadeia   produtiva   do  

setor   e   o   papel   social   das   empresas  

envolvidas   no   processo.   Na   ocasião,   foi  

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SISTEMA  FIEB  2013             25

 

apresentada  a  nova   identidade  visual  e  o  

site  institucional  do  Sindpacel.  

" O   Sinprocim   e   o   Sesi   realizaram   a   4ª  

edição  da   Jornada  de  Esporte   e   Lazer.  O  

encontro   reuniu   trabalhadores   de  

empresas   associadas   ao   sindicato   e  

possibilitou   aos   participantes   usufruir   de  

um  dia  voltado  para  atividades  esportivas  

e  de  qualidade  de  vida.  

" O   Sinduscon   marcou   presença   no   85º  

Encontro   Nacional   da   Indústria   da  

Construção   (Enic),   que   teve   como   tema  

central  “O  futuro  que  vamos  construir”.  

" O   4º   Congresso   Moveleiro,   promovido  

pela   Federação   das   Indústrias   do   Paraná  

(Fiep),   em   Curitiba,   contou   com   a  

participação  do  Moveba.    A  programação  

do   evento   incluiu   palestras   de  

especialistas   mundiais   do   design,   mídias  

sociais,  sustentabilidade  e  mercado,  além  

de  rodadas  de  negócios.  

" O   Simagran   esteve   presente   na   48ª  

edição   da   Marmomacc,   em   Verona,   na  

Itália.  Trata-­‐se  da  maior   feira  de  design  e  

tecnologia   em  mineração  e  um   indicador  

de   tendências   e   novidades   para   o   setor  

de  rochas  ornamentais.  

" Uma  comissão  do  Sindpacel  participou  do  

19º  Simpósio  Intersindical  de  Negociações  

Coletivas   das   Indústrias   de   Celulose,  

Papel,   Papelão   e   Artefatos   (Sinpel),   em  

Santa   Catarina.   A   conjuntura   do   setor,   o  

desempenho   da   indústria   e   a   economia  

do  país  foram  temas  analisados  durante  o  

evento.  

 

Conselhos  Temáticos    

 

Órgãos  técnicos  e  consultivos  integrantes  da  

estrutura   do   Sistema   Fieb,   os   Conselhos  

Temáticos   funcionam   como   fóruns   de  

debates   sobre   assuntos   relevantes   para   a  

indústria.   Trata-­‐se   de   um   processo   de  

discussão   de   temas   e   proposição   de  

estratégias   fundamental   na   definição   do  

posicionamento  político,  econômico  e  social  

do   Sistema   Fieb.   A   seguir,   algumas   das  

atividades   desenvolvidas   pelos   Conselhos  

em  2013.  

 

Conselho  de  Responsabilidade  Social  Empresarial  (Cores)      Além  de   estimular   as   empresas   a   gerir   seus  

negócios   de   forma   ética,   transparente   e  

socialmente   responsável,   o   Cores   tem   sido  

elo  importante  nas  articulações  da  sociedade  

baiana   para   a   melhoria   do   quadro  

socioambiental.   Em   2013,   o   grupo   realizou  

fóruns   da   Agenda   Bahia,   que   debateu  

soluções   para   o   planejamento   urbano   da  

Metrópole  Baiana  e  promoveu  o  Xll  Colóquio  

Internacional   sobre   Poder   Local,   na  

Universidade  Federal  da  Bahia  (UFBA).    

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SISTEMA  FIEB  2013             26

 

Em  Genebra,  na  Suíça,  o  Conselho  participou  

do   lançamento   do   Programa   das   Nações  

Unidas  para  o  Meio  Ambiente  (Pnuma),  que  

tem   foco   no   progresso   para   uma   Economia  

Verde.   Localmente,   seus   executivos  

marcaram   presença   no   lançamento   do  

Programa   Sustentabilidade   -­‐   uma   iniciativa  

do  portal  iBahia,  com  o  apoio  do  Instituto  de  

EcoDesenvolvimento   –   e   na   assinatura   do  

termo   de   cooperação   entre   a   Fieb,   a  

Federação   da   Agricultura   e   Pecuária   do  

estado   da   Bahia   e   a   organização  

Conservation  International  (CI)  do  Brasil,  que  

irá   contribuir   para   viabilizar   a   revisão   e  

modernização   do   atual   modelo   de   gestão  

ambiental   no   Estado.   A   parceria   prevê   a  

realização   de   estudos   técnicos,   capacitação  

de   servidores   da   área   de   meio   ambiente   e  

estabelecimento   de   critérios   para  

atendimento   das   normas   previstas   na  

legislação  ambiental.  

Outro   destaque   do   ano   foi   a   apresentação  

da   linha   de   bolsas   de   couro   sustentável   e  

socialmente   responsável,   Dominus   Eco,  

criada  a  partir  de  uma  parceria  entre  o  Sesi,  o  

Senai  e  as  Indústrias.  

Temas  prioritários  para  o  setor  estiveram  na  

pauta  das  reuniões  do  conselho.  Num  desses  

encontros,   realizado   em   conjunto   com   os  

Conselhos   Temáticos   de   Meio   Ambiente,  

Economia,   Desenvolvimento   Industrial,  

Infraestrutura  e  Assuntos  Fiscais,  foi  possível  

debater   com   representantes   da   Embasa   o  

tema  da  água  como  fator  de  competitividade  

industrial   e   os   impactos   da   universalização  

dos   serviços   de   abastecimento   de   água   e  

esgotamento  sanitário  na  atividade  industrial  

do  estado.    

Já   o   impacto   para   as   empresas   da   Política  

Nacional  de  Resíduos  foi  assunto  de  um  ciclo  

de   rodadas   de   diálogo   com   as   empresas  

associadas   promovido   pelo   Instituto   Ethos,  

com   a   participação   do   Cores.   Ainda   em  

parceria   com   a   mesma   entidade,   os  

conselheiros   discutiram   a   realização   da  

conferência   Ethos   2013,   com   o   tema  

“Negócios   Sustentáveis   e   Responsáveis:  

oportunidades   para   as   empresas   e   para   o  

Brasil”   e   o   lançamento   dos   Indicadores  

Ethos   –   Negócios   Sustentáveis   e  

Responsáveis.  

Para   completar,   merece   destaque   a  

realização   pelo   Conselho   do   IV   Evento   Fieb  

de  Meio  Ambiente,  que  teve  como  temática  

as   novas   diretrizes   para   o   Licenciamento  

Ambiental.  O  evento  contou  com  um  público  

de   222   pessoas,   oriundas   da   indústria,  

universidades,   governo   e   organizações   não  

governamentais.    

       

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SISTEMA  FIEB  2013             27

 

Conselho  de  Assuntos  Fiscais  e  Tributários  (CAFT)      Ao   realizar  estudos  e  análises,   sugerir  ações  

e   promover   eventos   para   informar   e  

mobilizar   o   segmento   empresarial,   o   CAFT  

atende   a   demandas   nas   áreas   fiscal   e  

tributária   que   são   essenciais   para   a  

competitividade   da   indústria.   A   atuação  

implica   numa   interlocução   constante   com  

sindicatos,   empresários   e   setores   públicos.  

Em   2013,   além   de   divulgar   notícias   fiscais,  

orientar   o   posicionamento   das   empresas   e  

discutir   o   acompanhamento   de   projetos   de  

lei   e   medidas   provisórias,   o   Conselho   foi  

responsável   pelo   encaminhamento   de  

importantes   reivindicações   do   setor.   Atuou,  

por   exemplo,   na   aprovação,   em   reunião  

extraordinária   do   Conselho   Nacional   de  

Política   Fazendária   (Confaz),   da   nova  

proposta   para   a   reforma   do   Imposto   sobre  

Circulação   de   Mercadorias   e   Prestação   de  

Serviços   (ICMS),   que   prevê   a   redução   das  

alíquotas   interestaduais,   e   discutiu   o  

Imposto   sobre   a   Transmissão   Intervivos  

(ITIV).  

Ao   lado  de  outras  entidades  empresariais,  o  

Conselho   trabalhou   em   inúmeras   ações   de  

mobilização   junto   aos   representantes   do  

Fisco   Municipal,   na   tentativa   de   alterar  

dispositivos  dos  Projetos  de  Lei  que   trariam  

mudanças  na  base  de  cálculo  do  IPTU.  

Também   atuou   junto   à   Secretaria   da  

Fazenda   Estadual   visando  melhoria   da   base  

de   cálculo   da   taxa   anual   pela   utilização  

potencial   do   serviço   de   extinção   de  

incêndios,   criada   pelo   Governo   do   Estado,  

através  da  Lei  12.609/12.  

Vale   lembrar   ainda   a   participação   do  

Conselho   numa   edição   do   programa  

Indústria   em   Foco,   da   TV   Assembleia.  

Durante   o   programa,   foram   tecidos  

comentários   sobre   o   impacto   da   carga  

tributária  no  desenvolvimento  econômico  do  

Estado,   aspectos   da   guerra   fiscal   e   da  

complexidade   do   Sistema   Tributário,   entre  

outros.  

 

Conselho  de  Micro  e  Pequena  Empresa  Industrial  (Compem)    Durante   o   ano,   o   Compem   promoveu  

debates   e   articulação   de   parcerias   para  

subsidiar  a  Fieb  no  fortalecimento  da  micro  e  

pequena  Indústria.    

Um  plano  de   comunicação   foi   definido   com  

o   objetivo   de   criar   entre   seus   integrantes  

uma   cultura   de   fomento   à   divulgação   das  

ações  do  Conselho  interna  e  externamente.  

Outras   ações   visaram   facilitar   o   acesso   das  

micro   e   pequenas   empresas   aos   novos  

mercados.   Promovido   com   apoio   do   Sesi,  

Sebrae,   Senai   e   Bancos,   o  workshop   Norma  

Regulamentadora   12   (NR   12):   Impactos   e  

Soluções   para   Micro   e   Pequenas   Empresas  

visou   conferir   um   aporte   de   conhecimento  

técnico   e   financeiro   para   a   adequação   das  

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SISTEMA  FIEB  2013             28

 

empresas   à   norma.   A   apresentação   O  

Caminho  para  a  Competitividade  da  Micro  e  

Pequena  Empresa  revelou  um  panorama  dos  

principais   elementos   de   impacto   para   a  

competitividade   dos   pequenos   negócios.  

Além  disso,   houve   a   iniciativa   de   criação  do  

SAC   da   Micro   e   Pequena   Empresa,   com   o  

objetivo   de   apoiar   o   setor   empresarial   nas  

áreas  trabalhista,  fiscal,  creditícia  e  de  acesso  

a  mercado  e  inovação.  

Por   último,   é   preciso   citar   as   articulações  

realizadas   pelo   Conselho   para   apoiar   a  

difusão   de   tecnologias   ecoeficientes,  

favorecer   a   participação   das   empresas   em  

projetos  de  incentivo  à  inovação  e  facilitar  o  

acesso   ao   crédito,   além   de   todo   o   trabalho  

de  representação  e  defesa  dos  interesses  do  

setor.  

 

Conselho  de  Meio  Ambiente  (Comam)    Diversas  ações  de  articulação  institucional  do  

Comam  visaram  fortalecer  o  posicionamento  

da  Indústria  frente  às  demandas  ambientais.  

Entre  as  iniciativas  realizadas  durante  o  ano,  

estão   a   participação   da   III   Conferência  

Estadual   de   Meio   Ambiente,   que   debateu  

temas   como   as   bacias   hidrográficas   e   a  

biodiversidade;   a   atuação   no   Projeto   de  

Modernização  da  Gestão  Ambiental  da  Bahia  

e   a   criação   de   um   Banco   de   Práticas  

Sustentáveis   como   ferramenta   para   o  

fomento  da  sustentabilidade.  

Em  paralelo,  o  Comam  também  tomou  parte  

no  Grupo  de  Trabalho  de  Acompanhamento  

da   Implementação   do   Código   Florestal,  

criado  pelo  a  Portaria  nº299  do  Ministério  do  

Meio   Ambiente   para   acompanhar   a  

elaboração   dos   regulamentos   decorrentes  

da   Lei   12.651,   e   promoveu   o   workshop  

“Indústria   e   Biodiversidade:   Acesso   ao  

Patrimônio   Genético   e   Pagamento   por  

Serviços   Ambientais”.   No   evento,   foram  

discutidos   os   desafios   enfrentados   por  

empresas,   associações,   sindicatos,  

organizações   não   governamentais   e  

instituições   acadêmicas   na   implantação   de  

práticas   de   desenvolvimento   sustentável.

 

Conselho  de  Inovação  e  Tecnologia  (Citec)    Do   monitoramento   de   projetos   de   lei   à  

participação   em   eventos,   o   Citec   continuou  

trabalhando   em   2013   para   promover,   no  

cenário   da   indústria   baiana,   a   inovação   e   o  

desenvolvimento   tecnológico.   O   Conselho  

acompanhou,   por   exemplo,   Projetos   de   Lei  

para   a   Agenda   Legislativa   2013   com   temas  

relacionados   à   inovação   e   tecnologia.  

Também  participou  de  eventos  como  a  Feira  

CeBIT,   em   Hannover,   na   Alemanha,   maior  

exposição   comercial   do   mundo   no   domínio  

dos   serviços   de   telecomunicações   digitais   e  

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SISTEMA  FIEB  2013             29

 

tecnologia   da   informação;   a   Feira   Ecobuild,  

em   Londres;   e   a   Creative   Problem   Solving  

Institute   (CPSI),   Conferência   de   Criatividade  

e  Inovação,  considerada  uma  das  maiores  do  

ramo,  na  cidade  de  Buffalo,  Nova  York.  

Além   disso,   o   Conselho   promoveu  

discussões   sobre   o   projeto   do   Código  

Nacional  de  Ciência,  Tecnologia  e  Inovação  e  

sobre   a   13ª   Conferência   da   Associação  

Nacional  de  Pesquisa  e  Desenvolvimento  das  

Empresas  Inovadoras  (ANPEI),  em  Vitória,  no  

Espírito   Santo,   onde   coordenou   o   painel  

Desafios  da  Inovação  no  Brasil.    

 

Comitê  de  Petróleo  e  Gás  (P&G)    O  negócio  deste  comitê  é  prover  sugestões  e  

informações   estratégicas   para   apoiar   a  

mobilização   e   a   integração   da   indústria  

baiana  no  processo  de  expansão  do  setor  de  

petróleo   e   gás.   Em   2013,   além   de   realizar  

articulações   na   defesa   dos   interesses   das  

empresas,   o   comitê   teve   participação   ativa  

em  discussões,  palestras   e  workshops   sobre  

a  temática.  

Dentro   do   escopo   do   Programa   de  

Mobilização   da   Indústria   Nacional   de  

Petróleo   e   Gás   Natural   (Prominp),   o   grupo  

atuou  na  elaboração  de  um  diagnóstico  e  no  

monitoramento  da  demanda  de  qualificação  

profissional  para  a  cadeia  de  petróleo  e  gás,  

além   de   formular   proposta   de   política   para  

mobilização   de   Arranjos   Produtivos   Locais  

(APLs)   ligados   à   indústria   naval.   Na   esteira  

desses   trabalhos,   o   Coman   participou  

ativamente   da   realização   do   primeiro  

workshop   de   Planejamento   do   APL   PG&N  

(Regional   Bahia),   promovido   pela   Fieb,  

Secretaria   da   Indústria,   Comércio   e  

Mineração   (SICM),   e   Estaleiro   Enseada   do  

Paraguaçu  (EEP).  

Outros   eventos   realizados   pelo   Conselho  

foram   o   workshop   Fundamentos   da  

Exploração  e  Produção  de  Não  Convencionais:  

a   Experiência   Canadense,   que   discutiu   novas  

formas  de  exploração  de  poços  de  petróleo  

onshore;   o   seminário   Futuros   Fornecedores  

da   Indústria   Petrolífera,   com  a   apresentação  

O   Papel   da   Pequena   e   Média   Empresa   como  

Fornecedor;   e   uma  palestra   sobre  o  Sistema  

Bi-­‐Fuel   para   substituição   do   óleo  

combustível  por  gás  natural  em  motores  de  

ciclo  diesel.  

Cumprindo   a   agenda   de   eventos   externos,  

os   integrantes   do   Comitê   marcaram  

presença   na   11ª   rodada   de   Licitações   de  

Blocos   Exploratórios   e   sobre   Qualidade   de  

Combustíveis   e   Abastecimento,   promovida  

pela   Agência  Nacional   do   Petróleo   (ANP),   e  

na   Offshore   Technology   Conference   (OTC  

2013).   Realizada   em   Houston,   nos   Estados  

Unidos,   a   conferência   é   considerada   o  

evento   mais   importante   do   mundo   no  

segmento  de  petróleo  e  gás  offshore.  

Na   agenda   de   discussões   do   grupo,  

estiveram  em  pauta   temas  como  os   indícios  

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SISTEMA  FIEB  2013             30

 

de   petróleo   na   Bacia   de   Jequitinhonha,   a  

revitalização   do   Complexo   Petroquímico   de  

Camaçari  e  o  estudo  sobre  o  Mercado  do  Gás  

Natural  na  Bahia.  Além  disso,  nos  encontros  

do   Comitê   foram   realizadas   apresentações  

sobre   a   regulamentação   da   exploração   e  

produção  de  Petróleo  &  Gás  por  pequenas  e  

médias   empresas   em   áreas   maduras   e   o  

primeiro   projeto   de   armazenamento  

subterrâneo   de   Gás   Natural   no   Brasil,   o  

Campo  Santana.  

 

Conselho  de  Relações  Trabalhistas  (CRT)    Com   elaboração   de   pareceres   técnicos   e  

recomendações,   debates   sobre   temas   de  

interesse  dos  sindicatos  patronais  ou  análise  

de   propostas   de   alteração   da   legislação,   o  

CRT   orienta   a   defesa   dos   interesses   do  

segmento   industrial   no   campo   das   relações  

trabalhistas  e  sindicais.  

Em   2013,   o   grupo   discutiu,   entre   outras  

coisas,   a   relevância   do   sindicato   laboral   na  

redução   do   Fator   Acidentário   de   Prevenção  

(FAP),   o   cumprimento   da   cota   e   a  

qualificação   de   Aprendizes   e   Pessoas   com  

Deficiência   (PCDs),   além   do   projeto   federal  

eSocial,   uma   das   vertentes   do   Sistema  

Público   de   Escrituração   Digital   (SPED),   que  

visa   unificar   o   envio   de   informações   pelo  

empregador   sobre   o   cumprimento   de  

obrigações   trabalhistas,   previdenciárias   e  

fiscais.  

Também  foi  objeto  de  interesse  do  Conselho  

ao   longo   do   ano,   a   implantação   da   Norma  

Regulamentadora   12   (NR12),   a   Conferência  

Nacional   de   Emprego   e   Trabalho   Decente  

(CNETD)   –   realizada   em   Brasília,   com  

bancada   de   empregadores   composta   por  

sete   confederações   empresariais   –   e   o  

workshop   Modernização   Trabalhista,   que  

marcou   o   aniversário   de   70   anos   da  

Consolidação  das  Leis  do  Trabalho  (CLT).  

 

Conselho  de  Infraestrutura  (Coinfra)    Num   cenário   em   que   os   gargalos   na  

infraestrutura   ameaçam   a   competitividade  

da   indústria,   o   Coinfra   debate   e   coleta  

informações   sobre   o   tema,   sugerindo  

estratégias  e  ações  à  Fieb.  

O   grupo   manteve   a   mobilização   sobre   as  

questões   relacionadas   à  mobilidade   urbana,  

à   logística  de  ferrovias  e  portos  e  à  redução  

da   tarifa   elétrica.   Um   dos   alvos   de   seu  

interesse   foi   o   Projeto   Nordeste  

Competitivo,  um  estudo  contratado  pela  CNI  

para   a   análise  privada  dos   investimentos  de  

infraestrutura  no  país.  

O   grupo   também   acompanhou   a   situação  

das   BRs   no   Estado,   as   obras   das   linhas   de  

transmissão   baianas   e   a   criação   pelo  

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SISTEMA  FIEB  2013             31

 

governo   federal   do   Programa   Integrado  

Logístico   (PIL),   que   prevê   dois   projetos  

ferroviários   na   Bahia   (Belo   Horizonte-­‐

Salvador   e   Salvador-­‐Recife),   além   de   ter  

participado   de   uma   apresentação   sobre   o  

Plano   de   Desenvolvimento   Socioeconômico  

da   macro   área   de   influência   da   ponte   de  

Salvador.    

Outros  assuntos  em  pauta  nos  encontros  do  

Conselho   foram   a   construção   da   Variante  

Ferroviária  Camaçari,  prevista  pelo  Programa  

de   Aceleração   do   Crescimento   (PAC),   e   o  

Panorama   da   Universalização   do  

Saneamento  no  Brasil.  Destaque  ainda  para  a  

criação   da   Rede   de   Recursos   Hídricos   na  

Fieb,  com  o  objetivo  de  preparar  a   indústria  

para   dar   uniformidade   à   sua   atuação   na  

gestão  dos  recursos  hídricos.  

 

Conselho  de  Comércio  Exterior  (Comex)    Realizando  avaliações  e  estudos,  formulando  

sugestões   e   estratégias,   o   Comex   segue  

contribuindo  para  o  posicionamento  da  Fieb  

em   questões   de   internacionalização   e  

comércio  exterior.  Durante  o  ano  de  2013,  0  

Conselho   representou   a   Bahia   na   Feira  

Expocomer,   no   Panamá,   recebeu   visita   de  

cooperação   comercial   dos   embaixadores   da  

França  e  da  Itália  e  apoiou  a  missão  Feira  de  

Düsseldorf,   realizada   pela   Braskem,   além  de  

ter   apresentado   o   SIAL   Brasil   2013   para  

compradores  internacionais.  

 

Conselho  de  Economia  e  Desenvolvimento  Industrial  (Cedin)    As   questões   que   geram   impacto   no  

desenvolvimento   e   na   competitividade   da  

indústria   baiana   são   o   foco   deste   conselho,  

que  sugere  ações  e   interage  com  os  demais  

Conselhos  Temáticos,  de  modo  transversal.    

Em   2013,   o   grupo   apresentou   e   discutiu,  

entre   diversos  outros   assuntos,   o   Fórum  de  

Oportunidades   de   Investimentos   na   Bahia,  

que   visou   contribuir   efetivamente   para   o  

desenvolvimento   da   atividade   industrial   no  

Estado,   de   forma   alinhada   com   as  

prioridades   estratégicas   do   Sistema   Fieb.  

Com   a   participação   de   cerca   de   350  

empresários,   investidores   e   autoridades,   o  

evento   discutiu   os   rumos   da   economia  

baiana  e  os  negócios  mais  promissores.    

Outro   tema   tratado   como   prioritário   pelo  

Cedin   foi   o   Programa   de   Interiorização   do  

Sistema  Fieb,   com  foco  no  adensamento  de  

cadeias   industriais   e   na   interiorização   da  

indústria.  

 

 

 

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SISTEMA  FIEB  2013             32

 

Comitê  de  Portos  (C&P)    Criado  para   discutir   e   analisar   os   problemas  

do   setor   portuário,   o   Comitê   segue   dando  

apoio   à   Fieb   na   elaboração   de   propostas  

estratégicas   para   os   portos   organizados  

baianos.   Em   2013,   entre   outras   ações,   o  

comitê  propôs  importantes  discussões  sobre  

temas   como   o   Porto   de   Aratu   e   os   efeitos  

positivos   da   Medida   Provisória   595,   que  

revoga  a  Lei  8.630  e  estabelece  as  bases  do  

novo   marco   regulatório   da   atividade  

portuária   no   Brasil.   Também   foi   de   sua  

iniciativa   o   debate   sobre   a   Nova   Lei   dos  

Portos  (Lei  12.815/2013)  e  seus  impactos  para  

a   indústria,   sindicatos   e   instituições   de  

representação  setorial.  

 Comitê  de  Jovens  Lideranças  Industriais  (CJLI)    Os   Conselhos   e   Comitês   da   Fieb   ganharam  

em   2013   mais   uma   nova   representação,   o  

Comitê   de   Jovens   Lideranças   Industriais.   O  

compromisso  da  iniciativa  é  contribuir  para  a  

formação  de   jovens   líderes  empresariais,   de  

modo   que   eles   possam   ampliar   a  

representatividade  e  exercer,  futuramente,  a  

liderança  da  indústria  baiana.  

 

Interiorização    

Rumo   ao   desenvolvimento   sustentável   no  

interior   do   Estado,   o   Cieb,   a   Fieb,   o   Sesi,   o  

Senai  e  o   IEL  prosseguiram  na  estratégia  de  

ampliação  do  índice  de  cobertura  das  ações,  

serviços   e   produtos   do   Sistema   Fieb.   Nesse  

sentido,   a   organização   fortaleceu   sua  

presença   e   atuação   local,   com   a   promoção  

de  uma  série  de  ações  e  eventos  ao  longo  do  

ano.  

O   grande   destaque   de   2013   foi   a   chegada  

oficial  do  Programa  de   Interiorização  a  duas  

importantes  regiões  do  estado,  o  Sudoeste  e  

o   Norte.   O   Sesi   e   o   Senai   promoveram   um  

workshop   para   levantar   as   demandas   de  

empresários  de  Juazeiro  e   região  e  definir  a  

melhor   forma   de   atuar   para   desenvolver   o  

setor   industrial.   As   entidades   passaram   a  

oferecer   cursos   e   serviços   técnicos   e  

tecnológicos   numa   sede   própria.   Dando  

continuidade   à   definição   de   uma   agenda  

comum   de   defesa   de   interesses   para   o  

sudoeste   da   Bahia,   presidentes   de  

associações  industriais  da  região  se  reuniram  

em   Itapetinga.   O   encontro,   articulado   pelo  

Cieb,   contou   com   a   participação   dos  

presidentes   das   associações   industriais   de  

Vitória   da   Conquista,   Brumado,   Itapetinga   e  

Jequié,   além   de   representantes   do   Sesi,  

Senai,  IEL  e  Sebrae  na  região.  

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SISTEMA  FIEB  2013             33

 

Os   eventos   de   lançamento   do   Programa  

foram   realizados,   respectivamente,   em  

Vitória   da   Conquista   e   Juazeiro,   com   a  

presença   de   diretores   e   vice-­‐presidentes   da  

Fieb,  executivos  do  Sistema,   representantes  

dos   sindicatos  e   associações   locais,   além  de  

um   grande   número   de   outros   empresários  

das  regiões.  

Foi   realizado,   também,   um   encontro   do  

Sistema   Fieb   com   os   empresários   da   região  

do   Extremo   Sul   para   levantamento   de  

demandas   das   indústrias   na   região.   O  

evento,   realizado   em   parceria   com   o  

Sindpacel   nos   municípios   de   Eunápolis   e  

Teixeira  de   Freitas,   reuniu   31   empresas   e  62  

participantes.  

O   Sistema   Fieb   investiu   em   2013   R$   3,1  

milhões   em   obras   e   instalações   nas   regiões  

Central,   Oeste,   Sul,   Sudoeste   assim  

distribuídos:   i)   Região   Central   –   Construção  

de   prédio   do   Senai   Feira   de   Santana,   com  

3.000  m²,     para   atendimento   em   Educação,  

com   20   salas   de   aula,   ampliação   da  

subestação  e  do  estacionamento.  Obras  em  

andamento;   construção   de   prédio   do   Sesi  

Feira   de   Santana,   com   4.300   m²,   que   terá  

como   principais   atividades   as   áreas   de  

Educação,   Saúde   e   Administrativa.   O  

complexo   contará   também   com   a   reforma  

da  área  de  lazer,  área  do  sindicato,  portaria  e  

novo   estacionamento.   O   projeto   executivo  

encontra-­‐se   concluído.     Obra   em  

contratação;   ii)   Região   Oeste   –   Construção  

da   Unidade   Integrada   em   Luis   Eduardo  

Magalhães,   7.000   m²,   contendo   o   bloco   do  

Sesi   contemplando   as   áreas   de   Educação,  

com  seis   salas  de  aula  e  quatro   laboratórios  

e  de  Saúde  com  atendimento  odontológico,  

laboratorial   e   saúde   ocupacional;   bloco   do  

Senai   contendo   oito   salas   de   aula   e   dois  

laboratórios,   galpão   contendo   oficinas  

práticas,   portaria,   estacionamento,  

subestação   e   cantina.   Obra   em   andamento;  

construção   da   Unidade   Integrada   de  

Barreiras,   com   9.800   m²,   contendo   o   bloco  

do  Sesi  que  contempla  as  áreas  de  Educação,  

com  sete   salas  de  aula  e  dois   laboratórios  e  

de   Saúde   com   atendimento   odontológico,  

laboratorial   e   saúde   ocupacional;   bloco   do  

Senai   com   sete   salas   de   aula   e   dois  

laboratórios,   galpão   com   oficinas   práticas,  

portaria,   estacionamento,   subestação   e  

cantina.  Obra  em  andamento;  iii)  Região  Sul  

–  Construção  da  Unidade   Integrada  Sul  com  

13.000   m²,   contendo   o   bloco   do   Sesi   que  

contempla   as   áreas   de   Educação,   com   sete  

salas   de   aula   e   quatro   laboratórios   e   de  

Saúde   com   atendimento   odontológico,  

laboratorial   e   saúde   ocupacional;   bloco   do  

Senai   com   11   salas   de   aula   e   sete  

laboratórios;   galpão   com   oficinas   práticas,  

portaria,   estacionamento,   subestação   e  

cantina.   O   projeto   executivo   encontra-­‐se  

concluído.  Obra  em  contratação;  Reforma  e  

modernização   do   Sesi   Valença,    

contemplando  os  24  chalés,  o  restaurante,  a  

cobertura   do   auditório   e   construção   de  

campo   de   futebol   society.   Obra   concluída;  

iv)   Região   Sudoeste   –   Construção   da  

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SISTEMA  FIEB  2013             34

 

Unidade  Integrada  Sudoeste,  com  13.600  m²,  

contendo  o  bloco  do  Sesi  que  contempla  as  

áreas  de  Educação  com  sete   salas  de  aula  e  

quatro   laboratórios   e   de   Saúde   com  

atendimento   odontológico,   laboratorial   e  

saúde  ocupacional;  bloco  do  Senai  com  oito  

salas  de  aula  e  seis  laboratórios,  galpão  com  

oficinas   práticas,   portaria,   estacionamento,  

subestação   e   cantina.   O   projeto   executivo  

encontra-­‐se  concluído.  Obra  em  contratação.  

 

ANOTE  

! O   processo   de   interiorização   traz   reflexos   diretos   na   ampliação   da   base   de   empresas  

associadas  ao  Cieb,  que  ao  final  do  ano  contabilizou  575  associados.  

! O   Senai   passou   a   atuar   em   novas   instalações   no   município   de   Alagoinhas,   oferecendo  

cursos   técnicos   e   de   qualificação   nas   áreas   de   eletrotécnica,   instalações   prediais,  

informática  e  manutenção,  dentre  outros.  

! No   âmbito   da  Agenda  Cieb,   foram   realizados   diversos   eventos   no   interior   do   Estado.  A  

palestra   Gestão   Ambiental   com   foco   no   Licenciamento   Ambiental,   por   exemplo,   foi  

apresentada  em  Ilhéus,  Itabuna  e  Juazeiro.  

! Com   o   apoio   do   Centro   das   Indústrias   de   Feira   de   Santana   (CIFS)   e   do   Cieb,   o   Sesi  

desenvolveu   uma   atuação   associada   ao   Programa   de   Gestão   do   Absenteísmo,  

desenvolvendo   uma   solução   de   gestão   da   informação   e   constituição   de   um   banco   de  

soluções  para  o  absenteísmo  de  menos  de  15  dias  em  empresas  industriais.  Os  resultados  

desta  solução,  aplicada  em  sete  grandes  indústrias  do  município,  foram  apresentados  no  

seminário  Relações  de  Trabalho:   juntos  por  uma   indústria  mais  produtiva.  A  programação  

incluiu  palestras  de  representantes  da  Justiça  do  Trabalho,  da  Superintendência  Regional  

do   Trabalho   e   Emprego   (SRTE),   do   Instituto   Nacional   de   Seguridade   Social   (INSS),   do  

Centro   de   Referência   em   Saúde   do   Trabalhador   (Cerest),   do   Conselho   Regional   de  

Medicina   do   Estado   da   Bahia   (Cremeb),   Sesi   e   das   empresas   Lapa   &   Góes   e   Góes  

Advogados  e  Consultores.  

 

 

 

Atendimento  Internacional  

 

Fomentar   a   competitividade   para   a  

internacionalização  das  indústrias  baianas  foi  

o   desafio   assumido   pela   Fieb,   por   meio   do  

Centro   Internacional   de   Negócios   (CIN),  

como   forma   de   garantir   o   desenvolvimento  

e   a   consolidação   das   empresas   em   um  

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SISTEMA  FIEB  2013             35

 

mercado   globalizado.   A   consolidação   de  

parcerias   com   organizações   como   a   CNI,   a  

Agência   Brasileira   de   Promoção   de  

Exportações  e   Investimentos  (Apex-­‐Brasil)  e  

o  Sebrae,  aliada  ao  trabalho  de  captação  de  

recursos   financeiros,   permitiram   o  

desenvolvimento  de  várias  ações  de  suporte  

à   competitividade   e   à   internacionalização  

empresarial.  

Ao   longo   do   ano,   o   Centro   realizou   21  

eventos   e   capacitações   para   atendimento   a  

mais   de   500   participantes.   Uma   das  

principais   vertentes   da   sua   atuação   foi   o  

Programa   de   Competitividade   para  

Internacionalização   das   Micro,   Pequenas   e  

Médias  Empresas  da  Bahia.  Fruto  de  parceria  

com  Sebrae,   com   apoio   da  Apex-­‐Brasil   e   da  

CNI,   a   iniciativa   beneficiou   125   novas  

empresas   na   capital   e   interior   dos  

segmentos   de   Cosméticos,   Alimentos   e  

Bebidas,   Artefatos   de   Couro   e   Têxtil.   Nos  

últimos   dois   anos,   228   empresas   já   foram  

contempladas,   com   a   elaboração   de   151  

Planos  de  Competitividade.  

Já   o   segmento   de   Cosméticos   foi   atendido  

pela  Fieb  por  meio  do  Programa  AL-­‐Invest  IV,  

que   beneficiou   dez   indústrias   baianas.   As  

ações   tiveram  como  objetivo   Inserir  micro  e  

pequenas   empresas   do   setor   nos  mercados  

nacional   e   internacional   por   meio   da  

disseminação   de   conceitos   ecoeficientes  

compatíveis   com   as   novas   tendências   e   o  

potencial   de   matérias   primas   da   origem  

“Bahia”.  O  trabalho  envolveu  a  realização  de  

consultorias   para   verificação   de  

conformidade  e  orientação  de  melhorias  nos  

produtos   e   processos,   incluindo   a  

elaboração  para  empresários  italianos  de  um  

estudo   de  mercado   com   foco   nos   produtos  

capilares.  

Além   disso,   o   CIN   realizou   seminários,  

workshops   e   cursos   técnicos,   elaborou  

material   sobre   empresas   exportadoras  

baianas  e  apoiou  a  participação  em  missões  

e   feiras   nacionais   e   internacionais.   Só   nesta  

última   área   foram   atendidas   260   empresas.  

Entre  os  eventos  visitados,  estiveram  a  Feira  

Expocomer  2013,  no  Panamá,  a  Feira  Belleza  y  

Salud,   na   Colômbia,   e   a   Chimport   (China  

World  Brands  Import  Fair),  na  China.  Isso  sem  

falar   nas   missões   à   17ª   edição   do   Encontro  

Internacional   de   Negócios   do   Nordeste  

(EINNE),   no   Ceará,   e   à   68ª   Fiera  

Internazionale  del  Bovino  da  Late,  na  Itália.  

Merece   destaque   ainda   o   trabalho   de  

recepção  a  mais  de  15  missões  e  delegações  

estrangeiras.   África   do   Sul,   Coréia,   França,  

Itália,   Cuba,   Japão,   Rússia,   China   e   Países  

Árabes   enviaram   representantes   para  

dialogar   com   as   indústrias   baianas   e  

conhecer   as  oportunidades  de  negócio   e  os  

serviços  oferecidos  pelo  Sistema  Fieb.    

 

 

 

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SISTEMA  FIEB  2013             36

 

SAIBA  MAIS  

! Ao  longo  de  2013,  foram  emitidos  4.046  Certificados  de  Origem  Digital  (CODs)  e  prestados  

312  atendimentos  empresariais.  

! A  Fieb/CIN  passou  a   integrar,  por  meio  de  parceria  com  a  CNI,  a  Rede  Enterprise  Europe  

Network  (EEN).  A  iniciativa  visa  promover  negócios  e  parcerias  de  base  tecnológica  entre  

PMEs,  viabilizando  o  acesso  a  informações  sobre  mercado  e  legislação  da  União  Europeia  

e   países   parceiros,   facilitando   a   busca   e   transferência   da   inovação   de   produtos   e  

processos.  

! Visando  desenvolver  a  prestação  de   serviços  de   Inteligência  Comercial  pela  Rede  CIN,   a  

CNI  firmou  convênio  com  a  instituição  de  pesquisa  de  mercado  Euromonitor.  Com  isto,  a  

Fieb  passou  a  ter  acesso  a  consultas  detalhadas,  customizadas,  confiáveis  e  de  qualidade  

para  pesquisas  diversas  em  27  setores  da  economia.  

! A   Fieb/CIN   foi   selecionada   para   participar   do   projeto   piloto   do   Serviço   de   Apoio   ao  

Investidor,   que   tem   por   finalidade   apoiar   o   investidor   nacional   ou   estrangeiro   no  

estabelecimento  de  negócios  industriais  internacionais  em  território  brasileiro.  A  entidade  

vem   operando   como   agente   de   referência   nacional   para   prestação   de   serviços   e   para  

articulação   de   outros   agentes   necessários   às   diversas   fases   de   estabelecimento   dos  

investimentos.  

     

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SISTEMA  FIEB  2013             37

 

Governança  e  Gestão    O   Sistema   Fieb   trabalha   continuamente   para  

avançar   na   sua   modernização   e   renovação.  

Integrar   a   atuação   do   Sesi,   do   Senai   e   IEL   e  

reforçar  o  papel  da  Federação  e  do  Centro  das  

Indústrias  do  Estado  da  Bahia  (Fieb  e  Cieb)  na  

defesa  dos   interesses  do  setor  são  alguns  dos  

objetivos   que   orientam   os   mais   diversos  

processos   de   gestão   e   governança,   sempre  

numa   sintonia   estreita   com   as   diretrizes   do  

nosso  Plano  Estratégico.  

Nesse   sentido,   é   que   as   ações   realizadas   em  

2013   visaram   garantir   mais   qualidade   e  

velocidade  aos  processos  de  trabalho  e  maior  

capacidade   de   resposta   às   solicitações   dos  

clientes,   preparando   o   Sistema   Fieb   para  

novos   desafios.   Dando   sequência   ao   trabalho  

iniciado   em   2012,   foi   criado   o   Escritório   de  

Processos,  que  vem  tornando  algumas  rotinas  

de   trabalho   mais   ágeis   e   funcionais,   com  

ganhos  concretos  para  as  ações  do  Sistema.  

Na   figura   3,   é   possível   conferir   a  

macroestrutura   do   Sistema   Fieb,   que  

evidencia   o   modelo   de   governança   adotado,  

envolvendo   todas   as   partes   interessadas.

 

 Figura  3:  Macroestrutura  do  Sistema  FIEB  Fonte:  Gerência  de  Planejamento  

 

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SISTEMA  FIEB  2013             38

 

ANOTE  

• A  governança  do  Sistema  Fieb  é  exercida  de  modo  a  garantir  o  alcance  da  Missão,  o  foco  

na  Visão  de  Futuro  e  o   fortalecimento  dos  Valores  da   instituição.  Trata-­‐se,  assim,  de  um  

modelo  baseado  em  três  princípios:  ética,   transparência  nas   inter-­‐relações  com  clientes,  

força   de   trabalho,   mantenedores,   fornecedores   e   sociedade   e   acompanhamento   e  

prestação   de   contas   permanente   de   ações   e   resultados.   Tais   princípios   devem   reger  

cotidianamente  as  práticas  da  organização.  

 

 

Modelo  de  Gestão  por  Processos  e  Projetos    

Em  2013,  o  Sistema  Fieb  deu  mais  um  passo  

em  direção  à  melhoria  e  otimização  dos  seus  

processos  e  projetos.  

Ao  longo  do  ano,  foi  incorporado  o  conceito  

do   Escritório   de   Processos,   envolvendo   a  

definição   de   um   Modelo   de   operação   e  

arquitetura  dos  processos  de  gerenciamento  

e   suporte,   possibilitando   identificar  mais   de  

270  subprocessos  atualmente  em  execução.  

Dentre   as   atividades   realizadas   pelo  

Escritório   pode-­‐se   destacar   o   redesenho   de  

três   importantes   processos:   tramitação   e  

monitoramento   de   projetos   de   lei,  

mobilização   e   ações   de   influência   e   gestão  

das  demandas  sindicais.  

Já   com   o   foco   nos   clientes   finais,   foi  

realizado   um   trabalho   nas   unidades,  

contando   com   a   assessoria   da   Associação  

Baiana   para   Gestão   Competitiva   (ABGC).   O  

objetivo   foi   requalificar   nove   processos  

primários,  sendo  quatro  do  Senai,  quatro  do  

Sesi   e  um  do   IEL.  A   iniciativa  permitiu   ainda  

melhorar   a   qualidade   e   efetividade   do  

atendimento  aos  clientes  do  Sistema  Fieb.  

No  que  tange  ao  gerenciamento  de  projetos,  

em   2013   os   Escritórios,   conhecidos   como  

PMOs   (Project   Management   Office),   tiveram  

como   grande   objetivo   disseminar   a   cultura  

de   gerenciamento   de   projetos   no   Sistema  

Fieb,  visando  a  melhoria  dos  seus  resultados.  

Ao   longo   do   ano,   o   Sistema   investiu   na  

consolidação   dos   seus   PMOs   corporativo   e  

das   entidades.   Algumas   ações   importantes  

foram   realizadas,   a   exemplo   do  

desenvolvimento   de   uma   Sistemática   de  

Gerenciamento   de   Projetos,   disseminação  

das   melhores   práticas   e   lições   aprendidas,  

realização   de   treinamentos   e   capacitações  

para   as   equipes.   Durante   as   fases   de  

planejamento   e   execução   dos   projetos,   os  

PMOs   apoiaram   e   orientaram   as   equipes   e  

gerentes  de  projetos.  

Todos   os   projetos   aprovados,   alinhados   à  

estratégia  da  instituição,  seguiram  processos  

definidos,   permitindo   uma   visão   global   dos  

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SISTEMA  FIEB  2013             39

 

resultados,   para   tomada   de   decisões   pela  

Alta  Direção.  

Para   desenvolver   o   conhecimento   das  

equipes   de   projetos,   os   PMOs   realizaram  

7.095   horas   de   treinamentos   envolvendo  

769   colaboradores.   Como   consequência   da  

melhoria   do   sistema   de   gestão,   foram  

concluídos  105  projetos  ao  longo  do  ano.  

  Planejamento  e  Monitoramento    

A   execução   da   estratégia   das   entidades   do  

Sistema   Fieb   foi   acompanhada   por  meio   de  

reuniões   de   análise   estratégica   (RAEs).  

Nestes   encontros,   realizados  

trimestralmente,   foram   indicadas   correções  

de   rumo   para   o   alcance   das   metas  

estabelecidas.  Os  resultados  foram  avaliados  

no  evento  Encontro  de  Líderes,  uma  prática  

iniciada  em  2011.    

Além  disso,  ao  longo  do  ano,  o  Programa  de  

Ação  (PA)  foi  fortalecido  como  instrumento-­‐

chave  na  estrutura  estratégica,   negociado  e  

pactuado   entre   os   líderes   e   liderados   da  

organização,  em  sinergia  com  as  prioridades  

definidas  para  o  Sistema,  num  processo  que  

atingiu   87%   da   força   de   trabalho.   Os   novos  

desafios  de  negócio  das  diferentes  entidades  

impulsionaram   a   melhoria   do   processo   de  

planejamento  orçamentário.  

Destaque   ainda   para   o   planejamento  

estratégico  de   longo  prazo  do  Sistema  Fieb.  

Com   inputs   da   CNI,   dos   Departamentos  

Nacionais,   dos   presidentes   de   Sindicatos,  

dos   coordenadores  de  Conselhos  Temáticos  

e   dos   especialistas   das   instituições   do  

Sistema   Fieb,   a   organização   definiu   os   seus  

rumos  para  2017.  

Já  em  2014,  será  deflagrado  o  Planejamento  

do  Sistema  para  os  próximos  15  anos.  

Com  o  objetivo  de  promover  o  alinhamento  

das  ações  com  as  necessidades  estratégicas,  

o   Sistema   Fieb   focou   a   sua   atuação   na  

gestão  dos  custos  operacionais,  por  meio  da  

melhoria  da  eficiência  operacional,  mediante  

o   uso   racional   dos   recursos   e   constante  

monitoramento   das   despesas.   A   projeção  

dos   investimentos   (especialmente   do   Sesi   e  

Senai)   para   os   próximos   20   anos,   com  base  

no   planejamento   estratégico,   foi   um   dos  

desafios  para  a  gestão.  A  construção  de  uma  

metodologia   específica   –   que   contempla   a  

definição  de  um  modelo  de   fluxo  de  caixa  e  

estabelece   uma   matriz   de   custeio   –   foi  

iniciada   em   2013   e   será   peça   fundamental  

para   a   segurança   dos   investimentos   das  

instituições,  tendo  em  vista  a  relevância  dos  

desembolsos   para   as   entidades.   Permitirá,  

ainda,   uma   visão   integrada   da   necessidade  

ou   disponibilidade   de   capital   ao   longo   do  

tempo,   assegurando   a   viabilidade   financeira  

e  efetiva  dos  gastos  do  Sesi  e  Senai.  

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SISTEMA  FIEB  2013             40

Gestão  de  Pessoas    O   Sistema   Fieb   busca   valorizar   o  

desenvolvimento  humano,  a  diversidade  e  o  

bem-­‐estar   de   seus   colaboradores,   pois  

reconhece   que   estes   são   essenciais   para   o  

cumprimento   de   sua   missão   de   apoiar   o  

crescimento  sustentável  da   indústria  baiana.  

Em   2013,   várias   práticas   com   foco   na  

diversidade,   na   gestão   do   desenvolvimento  

das   pessoas,   no   bem-­‐estar,   na   integração   e  

valorização   da   força   de   trabalho   foram  

executadas.  

 Para   atuar   com   esta   visão   sistêmica   na  

relação   com   o   colaborador   e   evoluir   nos  

processos   da   gestão,   a   organização  

entendeu   a   necessidade   de   priorizar   ações  

que   contribuíssem   para   a   manutenção   do  

clima   organizacional   positivo,   para   a  

qualidade  de  vida  no  trabalho,  promoção  do  

desenvolvimento,   valorização,   retenção   e  

atração  de  pessoas.  

 

 Programa  de  Estágio  Institucional    A   demanda   do   mercado   por   profissionais  

mais  qualificados  em  diversos  níveis  e   áreas  

impulsionou   o   Sistema   Fieb   a   investir   na  

formação  complementar  dos  estagiários.  Em  

2013,  o  IEL  foi  contratado  com  o  objetivo  de  

capacitar   supervisores   de   estágio   e  

estagiários.   Os   279   supervisores   receberam  

treinamento  com  foco  na  Lei  de  Estágio  e  em  

diversos   temas   relacionados   às   suas   tarefas  

e   responsabilidades.   Já   os   393   estagiários  

foram   capacitados   em   módulos   que  

abordaram   temas   como   comportamento,  

utilização   adequada   dos   recursos   da  

empresa,   relacionamento   e   inovação.   As  

capacitações   proporcionaram   maior  

comprometimento   e   melhor   entendimento  

dos  papeis  profissionais.  

Também  em  2013   foi   iniciado  o  processo  de  

seleção   de   estagiários   por   talentos,   com  

etapas   bem   definidas   e   estruturadas   de  

modo   a   aprimorar   a   qualidade   das  

contratações.  O  nov0  modelo   foi   aplicado  à  

contratação  de  442  estagiários.  

Em  agosto,  o  Sistema  Fieb  comemorou  o  Dia  

do  Estagiário   com  a   realização  do   talk   show  

Estágio   X   Carreira   e   a   apresentação   de   um  

espetáculo   teatral   abordando   temas   que  

contribuem   para   o   bom   desempenho   no  

estágio.  Cento  e  quarenta  e  nove  estudantes  

participaram  do  evento  em  Salvador.  

Saúde  e  Qualidade  de  Vida  do  Trabalhador  do  Sistema  Fieb    Em  2013,  o  Sistema  Fieb  deu  continuidade  às  

ações   educativas   com   foco   na   qualidade   de  

vida   e   na   saúde   do   seu   público   interno.  

Foram   promovidos   novos   convênios   com  

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SISTEMA  FIEB  2013             41

 

organizações   de   diversos   segmentos,  

realizadas   campanhas   como   a   de   vacinação  

contra   a   gripe   (que   beneficiou   2.595  

colaboradores   e   estagiários)   e   ações   de  

sensibilização   para   a   prevenção   contra   a  

AIDS   e   outras   doenças   sexualmente  

transmissíveis.   Destaque   ainda   para   a  

aplicação  do  1º  Diagnóstico  de  Saúde  e  Estilo  

de   Vida   (DSEV)   e   a   realização   da   1ª  

Caminhada  do  Sistema  Fieb.  

Em   paralelo,   as   ações   de   integração  

cumpriram  seu  papel  de  fomentar  cidadania,  

incentivar  a  arte  e  a  cultura  e  contribuir  para  

a  elevação  do  clima  organizacional.  O  Dia  das  

Crianças   –   com   o   tema   Esporte   e  

Solidariedade  –  reuniu  cerca  de  300  pessoas,  

entre   colaboradores,   seus   filhos   e  

acompanhantes.   Já   a   reunião   de  

encerramento   do   exercício   de   2013   contou  

com   a   presença   de   1.305   colaboradores   e  

estagiários.  

 

 Diversidade    Valorizar   as   relações   humanas   através   da  

inclusão   social,   do   respeito   às   diferenças   e  

semelhanças,   oferecendo   oportunidades  

iguais   para   todas   as   pessoas,   são   bandeiras  

que   o   Programa   Incluir   continuou  

defendendo   em   2013.   No   total,   foram  

contratadas   107   pessoas   com   deficiência,  

que   receberam   capacitação   do   Senai   para  

atuar   como   auxiliares   de   rotinas  

administrativas.   Destaque   ainda   para   a  

conclusão   da   1ª   turma   de   jovens   aprendizes  

do   projeto   Ponto   de   Partida.   Dezessete  

jovens   realizaram   o   curso   de   auxiliar   em  

rotinas   administrativas   e   foram   certificados  

como  aprendizes  pelo  Senai  e  pela  Fieb.  

 

  Comunicação  Institucional    

Foi   um   ano   intenso   e   positivo   para   o  

fortalecimento   da   imagem   do   Sistema   Fieb  

junto   a   seus   públicos,   o   que   permitiu   à  

organização   estreitar   seu   relacionamento  

com   diversas   instituições.   O   resultado   da  

Pesquisa   de   Imagem,   realizada   pela   Vox  

Populi   no   ano   anterior,   foi   importante  

insumo   para   a   atuação   da   comunicação   no  

Sistema.  

As  ações  de   jornalismo  resultaram  em  2.080  

inserções   de  mídia   espontânea   nas   rádios   e  

TVs   da   capital   e   interior,   em   jornais   locais   e  

veículos   online,   o   que   representa   um  

incremento   de   51%   em   relação   ao   realizado  

em   2012.   A   equipe   de   Comunicação  

Institucional   atendeu   136   solicitações   de  

demandas   da   imprensa.   Já   o   número   de  

coberturas   jornalísticas   de   ações   e   eventos  

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SISTEMA  FIEB  2013             42

 

do   Sistema   Fieb   chegou   a   273,   com   a  

realização   de   500   atendimentos   na   área   de  

fotografia   (coberturas   de   fotojornalismo,  

pesquisas  e  cessão  de  fotografias).  

O   ano   de   2013   também  marcou   o   início   do  

processo  de  formatação  da  nova  intranet,  na  

plataforma   SharePoint   e   o   lançamento   do  

blog   Conexão   Fieb,   voltado   para   os  

colaboradores.   As   iniciativas   são   apenas  

algumas   das   inúmeras   realizações   do   setor  

na   área   de   Comunicação  Digital,   incluindo   a  

elaboração   de   hotsites,   sub-­‐sites   e   páginas  

especiais  (ver  detalhes  no  box  Saiba  mais).    

Na   área   de   fotografia,   foi   consolidado   o  

Flickr  do  Sistema  Fieb.  A  ferramenta  tem  sido  

usada   para   divulgar   fotos   oficiais   dos  

eventos   das   entidades,   possibilitando   o  

compartilhamento   das   imagens   com  

empresas   jornalísticas   e   colaboradores   da  

organização.  

O   Sistema   Fieb   se   comunicou   com   seus  

públicos  interno  e  externo  por  meio  também  

de  importantes  veículos  impressos.  A  revista  

Bahia   Indústria   completou   20   anos   de  

existência   em   2013,   com   228   edições   e   a  

conquista   de   quatro   prêmios   da   Associação  

Brasileira   de   Comunicação   Empresarial  

(Aberje).   Destaque   ainda   para   o   jornal  

interno   Você   em   Pauta   e   o   encarte   Ação  

Sindical,   que   teve   sua   visibilidade   ampliada  

com   a   publicação   quinzenal   gratuita   no  

jornal  A  Tarde.    

Outro   fato   relevante   foi   a   edição   e  

publicação,   organizada   pela   área   de  

comunicação,   do   livro   Rômulo:  

Desenvolvimento   Regional   e  

Industrialização,   uma   homenagem   ao  

importante  economista  baiano.  

Na  área  de  Publicidade,  o  ponto  alto  de  2013  

foi  a  campanha  comemorativa  Fieb  65  Anos.  

Com   o   conceito   "Indústrias   e   Pessoas  

crescem   juntas",   a   campanha   envolveu   a  

criação   de   publicações   institucionais   e   um  

hotsite   comemorativos;   um   vídeo   em  

homenagem   ao   Sistema   Fieb,   com   a  

participação   dos   próprios   colaboradores;  

anúncios   em   outdoor,   TV   e   rádio;   peças   de  

sinalização   para   a   exposição   (Indústrias   e  

Pessoas   Crescem   e   Juntas)   e   de   divulgação  

para  o  evento  interno  Crescendo  Juntos,  que  

homenageou   pessoas   com   10,   20   e   30   anos  

de   serviço   na   Instituição.   Isso   sem   falar   no  

lançamento,   dentro   da   série   Fieb   de  

Documentos   Históricos,   do   livro   Rômulo   –  

Desenvolvimento   Regional   e  

Industrialização.    

Diversos   outros   temas   foram   alvo   de  

campanhas   estratégicas   em   2013,   como   a  

Contribuição   Social,   o   Programa   de  

Interiorização  da  Fieb,  os  Cursos  Técnicos,  as  

Faculdades  Senai  Cimatec  e  a  Pós-­‐graduação  

Senai,   o   Ensino   Articulado   Sesi-­‐Senai,   o  

Prêmio   Melhores   Práticas   de   Estágio   e   o  

Workshop  de  Estágio.  

Também   foram   desenvolvidas   peças   para  

eventos   importantes,   como   a   Coletiva   2013,  

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SISTEMA  FIEB  2013             43

 

o  Programa  de   Interiorização,  os  seminários  

Oportunidades  de  Negócio  com  o  Panamá  e  

Oportunidades  de  Negócio  com  a  China,  o  IV  

Evento   Fieb   de  Meio   Ambiente,   o   Encontro  

de   Presidentes   de   Sindicatos,   os  

lançamentos  da  Agenda  Legislativa  da  Bahia,  

do   Laboratório   de   Dinamômetros   de  

Motores,   dos   supercomputadores,   do  

Instituto   Brasileiro   de   Robótica,   o   Encontro  

de  Mobilização  Empresarial  para  a  Qualidade  

de   Vida   e   Sustentabilidade   na   Indústria,   a  

realização   do   Prêmio   Melhores   Práticas   de  

Estágio,   do   Workshop   de   Estágio   e   as  

partidas  do  projeto  Jogo  da  Inovação  (JOIN).  

Para  completar,  vale  ressaltar  o  apoio  dado  à  

realização   de   eventos   que   promoveram   o  

reconhecimento  da  marca  Fieb,  fortalecendo  

a   nossa   rede   de   relacionamentos   com  

diversas   instituições.   É   o   caso   do   Fórum   de  

Oportunidades  de   Investimentos  promovido  

pelo   Grupo   de   Líderes   Empresariais   (LIDE  

Bahia)   da   Bahia;   do   Bahia  Moda   Design;   da  

Feira   do   Empreendedor;   da   Agenda   Bahia;  

do  1º  Fórum  Bahia  Econômica;  da  solenidade  

de   comemoração   dos   35   anos   do   Polo  

Petroquímico   de   Camaçari   e   do   Encontro  

Nacional  da  Indústria  (Enai).  

 

   SAIBA  MAIS    

• Concebido   para   estreitar   a   relação   entre   os   colaboradores,   o   blog   Conexão   Fieb  

contabilizou,  só  nos  primeiros  três  meses  de  atividade,  166  postagens  e  124  comentários.  

• Relatórios,  estudos,  revistas,  livros  e  outras  publicações  do  Sistema  Fieb  agora  podem  ser  

acessadas  em  tablets  e  smartphones,  graças  à  criação  do  aplicativo  móvel  Banca  Fieb.    

• Foram   lançados  em  2013  o  hotsite  educativo  do  Programa   Incluir,    voltado  à   inclusão  de  

pessoas  com  deficiência,  e  os  hotsites    do  Vestibular  2013  do  Senai  e  do  Seminário  Sesi  de  

Bem-­‐Estar.    

• O  programa  de  TV  Indústria  em  Foco  ganhou  uma  página  especial  no  Portal  da  Fieb,  com  

galeria   integrada   ao   Youtube.  Além   disso,   os   sites   do   Sesi   e   IEL  migraram   para   o   novo  

projeto  do  Portal.  

• O   sub-­‐site   do   Centro   Internacional   de  Negócios   (CIN)   passou   a   contar   com   versões   em  

inglês  e  espanhol.  Também  foi  criado  o  sub-­‐site  de  Desenvolvimento  Sustentável.    

• Concluído  o  trabalho  de  reformulação  dos  modelos  de  newsletters  corporativas.  Ao  longo  

do   ano,   foram   realizados   1.304   envios   das   publicações   online   aos   públicos   interno   e  

externo  à  organização.  

   

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SISTEMA  FIEB  2013             44

Novo  Sistema  Integrado  de  Gestão  Empresarial    

Em   2013,   foi   iniciado   no   Sistema   Fieb   o  

processo   de   implantação   de   um   novo  

Sistema   Integrado   de   Gestão   Empresarial   -­‐  

Enterprise   Resource   Planning   (ERP),   com   os  

módulos   Materiais   (MM),   Financeiro   (FI)   e  

Controladoria   (CO).  Durante  esta  etapa  está  

prevista   a   integração   junto   aos   demais  

softwares   e   aplicativos   de   negócios   já  

existentes  na  organização.  

O   sistema   selecionado   SAP   (Systeme,  

Anwendungen   und   Produkte   in   der  

Datenverarbeitung)   apresenta   um   software  

integrado   de   planejamento   de   recursos  

corporativos,   constituído   por   processos   de  

negócio   baseados   em  práticas   consagradas,  

de   qualidade   mundialmente   reconhecida,  

destinado  a  atender  aos  principais  requisitos  

das   mais   exigentes   empresas   de   médio   e  

grande   porte   e   de   diversos   setores   em  

qualquer  país  do  mundo.  

No   Brasil,   hoje,   o   SAP   é   bem   difundido   e  

utilizado  por  empresas  representativas  como  

a   CEMIG,   Embraer,   Bunge,   Usiminas,  

Petrobras,   Copasa,   Braskem   e   outras.  

Oferece   o   processamento   de   informações  

em   tempo   real   ao   longo   da   empresa   onde  

estiver  implantado.  Em  função  da  forma  com  

a   qual   o   software   é   configurado,   torna-­‐se  

compatível   com   todos   os   segmentos   de  

negócios.   Na   sua   parametrização   está  

prevista   a   utilização   em   vários   idiomas   e  

permite  transações  em  diversas  moedas.  

Com  a  implantação  do  Sistema  Integrado  de  

Gestão,   espera-­‐se   que   o   Sistema   FIEB  

obtenha   ganhos   a   exemplo   de   redução   do  

período   de   fechamento   contábil,   mudança  

do   foco   operacional   para   o   de   análise,  

melhoria   na   interação   das   áreas,   maior  

domínio  dos  processos  pelas  áreas  gestoras,  

redução  de  custos  com  fluxo  de  documentos  

e   logística   e   tempestividade  na  geração  das  

demonstrações  contábeis  e  gerenciais.  

 

     

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SISTEMA  FIEB  2013             45

 

Prêmios  e  Reconhecimentos    

O   Sistema   Fieb   procura   incentivar   e  

reconhecer   ações   que   contribuam   para  

melhoria   da   cadeia   produtiva   e   gerem   ideias  

inovadoras   e   práticas   socialmente  

responsáveis.   Ao   mesmo   tempo,   a  

organização   também   tem   a   sua   atuação  

reconhecida   pela   sociedade.   Em   2013,   não   foi  

diferente:   o   Sistema   realizou   dois   eventos   de  

premiação   e   foi   por   seis   vezes   destaque   em  

iniciativas   desenvolvidas   por   outras  

instituições.    

 

Prêmio  Marca  Brasil  2013      

O   Prêmio   Marca   Brasil   2013   reconheceu   a  

excelência   dos   serviços   do   Sesi   Bahia   e  

demais   Departamentos   Regionais   (DRs),  

realizados  de  forma  articulada  pelas  áreas  de  

Segurança   e   Saúde   e   Vida   Saudável.  

Responsável  pelo  atendimento  diário  de  700  

mil  trabalhadores  de  1.531  indústrias  de  todo  

o   Brasil,   a   marca   Sesi   foi   eleita   pelo   oitavo  

ano   consecutivo   como   a  mais   lembrada   em  

serviços  de  Ginástica  Laboral  do  país.    

Além  disso,  a  entidade  ganhou  pelo  segundo  

ano   consecutivo   o   Prêmio   Marca   Brasil   na  

categoria   de   serviços   prestados   durante   a  

Semana   Interna   de   Prevenção   de   Acidentes  

no   Trabalho   (Sipat).   A   premiação   é   uma  

iniciativa   da   revista   Cipa,   especializada   em  

Segurança  e  Saúde  no  Trabalho.  

 

Prêmio  de  Reabilitação  e  Readaptação  Profissional    

A   criação  de  um  programa  para   inclusão  de  

pessoas   portadoras   de   deficiência   na  

indústria  rendeu  ao  Sesi  Bahia  o  4º  Prêmio  de  

Reabilitação   e   Readaptação   Profissional,   na  

categoria   Prestador   de   Serviços.  O   trabalho  

envolveu   uma   equipe   multidisciplinar  

composta  por  administradores,  engenheiros  

civil   e   de   segurança   do   trabalho,  

ergonomista,  médica  do  trabalho,  técnico  de  

segurança   e   profissionais   da   área   de  

responsabilidade  social.    

O  prêmio   representa   uma  grande   conquista  

para   a   equipe   do   projeto,   que   desenvolveu  

uma   nova   abordagem   para   permitir,   de  

forma   responsável,   a   inclusão   de   pessoas  

com   deficiência   em   ambientes   industriais.  

Tradicionalmente,  as  metodologias  adotadas  

nesta   área   costumam  partir   do  pressuposto  

de  que  a  deficiência  inviabiliza  o  exercício  de  

determinadas   funções.   O   diferencial   do  

programa   é   a   avaliação   por   competência   e  

não  pela  deficiência.    

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Prêmio  Melhores  Práticas  de  Estágio  2013    

Auxiliar   as   organizações   a   desenvolver  

programas   de   estágio   cada   vez   melhores   é  

um   dos   objetivos   do   prêmio   Melhores  

Práticas   de   Estágio,   promovido   pelo   IEL  

Bahia   e   pelo   Fórum   de   Estágio   da   Bahia.  

Todos   os   inscritos   são   avaliados   por   uma  

comissão   julgadora   e   recebem   um   relatório  

indicando  possíveis  pontos  de  melhoria.  

Nesta  edição,  que  comemorou  os  10  anos  da  

premiação,   as   empresas   ganhadoras   foram  

Petrobras,   na   categoria   grande   empresa,  

Desenbahia  (Agência  de  Fomento  do  Estado  

da   Bahia),   na   categoria   média   empresa,   e  

Sicoob   (Cooperativa   Central   de   Crédito   da  

Bahia),   como   o   primeiro   lugar   entre   as  

empresas  de  pequeno  porte.  As  finalistas  de  

cada  categoria  e  os  estagiários  de  destaque  

nos  projetos  inscritos  foram  homenageados.  

  Concurso  Nacional  sobre  Saúde  e  Segurança  no  Trabalho  (SST)    

Alunos   do   Sesi   Bahia   venceram   a   etapa  

nacional  2013  do  concurso  sobre  Segurança  e  

Saúde   no   Trabalho,   instituído   pelo   Sesi   e  

pelo  Senai,  com  o  tema  Como  a  Segurança  e  a  

Saúde   no   Trabalho   Contribuem   na   Promoção  

da   Qualidade   de   Vida   do   Trabalhador   da  

Indústria.   Ana   Lídia   de   Santana   dos   Santos,  

da   escola   de   Candeias,   venceu   na   categoria  

desenho,  com  o  trabalho  Trilha  da  Segurança.  

Já   Alysson   Aleluia   Rodrigues   dos   Santos   e  

Leandro   Souza   Bonfim,   da   Escola   Reitor  

Miguel   Calmon,   no   Retiro,   foram  

selecionados   na   categoria   música,   com   o  

trabalho   Mente   Saudável,   Segurança  

Savorável.   Os   estudantes   participaram   da  

solenidade  de  premiação  em  Brasília,  ao  lado  

dos   professores   que   atuaram   como  

orientadores  da  atividade.  

 

Prêmio  Congresso  da  Sociedade  Brasileira  de  Computação  (CSBC)    O  mestrando  Marcelo   do   Vale   Cunha   e   seu  

orientador,   o   professor   Hernane   Borges   de  

Barros   Pereira,   do   Programa   de   Pós-­‐

Graduação  em  Modelagem  Computacional  e  

Tecnologia   Industrial,   conquistaram   o  

prêmio   de   melhor   artigo   no   II   Brazilian  

Workshop   on   Social   Network   Analysis   and  

Mining   (BraSNAM  2013),  um  dos  eventos  do  

33º   Congresso   da   Sociedade   Brasileira   de  

Computação   (CSBC).   O   artigo   agraciado  

intitula-­‐se   Redes   de   Títulos   de   Artigos  

Científicos   Variáveis   no   tempo.

 

 

 

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Prêmio  Theoprax    

Estudantes  do  curso  técnico  de  mecânica  do  

Senai  Cimatec  desenvolveram  um  sistema  de  

alinhamento   de   sonda   para   poços   de  

petróleo  terrestres  que  reduz  o  tempo  deste  

serviço   de   30   minutos   para   menos   de   dois  

minutos.   O   projeto   ficou   em   primeiro   lugar  

no  Prêmio  Theoprax.  A   ideia  foi  comprada  e  

já  está  sendo  utilizada  pela  empresa  Perbras,  

que   também   contratou   os   estudantes  

desenvolvedores  do  projeto:  Lucas  Assunção  

e   Manoel   Monteiro.   Criada   pelo   Instituto  

Fraunhofer,   da   Alemanha,   a   metodologia  

Theoprax  é   aplicada  no  Brasil   somente  pelo  

Senai   Bahia.   São   executados  

aproximadamente   300   projetos   por  

semestre,   sendo   atendidas   25   empresas,  

como   Pirelli,   Xerox,   Fortlev,   Nestlé,  Moinho  

Canuelas  e  Mileniium.  

  Prêmio  Inova  Senai    

Dois   projetos   de   estudantes   da   Faculdade  

Senai   e   três   da   Escola   Técnica   foram  

premiados   e   selecionados   para   a   etapa  

nacional   do   Prêmio   Inova   Senai,   que   será  

realizada   em   2014   com   os   vencedores   de  

todos   os   estados   do   Brasil.   O   Inova   Senai  

tem   como   principal   objetivo   desenvolver   a  

atitude   inovadora  por  meio  da  elaboração  e  

implementação   de   projetos   construtivos:  

software,   hardware,   peças,   máquinas,  

ferramentas,   instrumentos,   equipamentos,  

processos  e  projetos  de  pesquisa  aplicada  de  

interesse   da   indústria,   da   comunidade   e   do  

próprio  Senai.  

 

Prêmio  Top  of  Mind  de  Proteção  2013    

O   Sesi   ficou   em   1º   lugar   na   categoria  

Entidades  Prestadoras  de  Serviços  do  Prêmio  

Top  of  Mind  de  Proteção  2013,  como  a  marca  

mais   lembrada   em   serviços   de   Segurança   e  

Saúde   no   Trabalho.   Esse   é   o   terceiro   ano  

consecutivo  que  a  entidade  é  premiada.  Em  

sua   18º   edição,   a   Revista   Proteção   ouviu  

1.659  profissionais,  que  votaram  nas  marcas  

mais   lembradas   em   20   categorias.   A  

cerimônia  de  premiação  ocorreu  em  julho,  na  

cidade  de  São  Paulo.    

   

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Educação  e  Qualificação    

Preparar  o  trabalhador  para  atuar  dentro  dos  

padrões   exigidos   pela   indústria   é   um   dos  

objetivos   dos   serviços   educacionais  

disponibilizados   pelas   entidades   do   Sistema  

Fieb.   Por   intermédio   do   Senai,   o   Sistema  

oferece  um  amplo  programa  de  qualificação  e  

requalificação   profissional   na   capital   e   em  

cidades   do   interior   do   Estado.   Do   curso  

técnico   à   pós-­‐graduação,   o   setor   industrial  

tem  recebido  um  apoio  cada  vez  mais  amplo  e  

qualificado   para   a   preparação   do   seu   quadro  

de  pessoal.  

Em   outra   frente,   o   Sesi   oferece   aos  

trabalhadores   da   indústria   e   aos   seus  

dependentes   educação   básica   com   formação  

profissional   (em   parceria   com   o   Senai),  

educação  básica  para  jovens  e  adultos  e  cursos  

com   foco   no   desenvolvimento   de  

competências   para   o   mundo   do   trabalho.   A  

proposta  pedagógica  é  baseada  nos  princípios  

de   formação   integral,   no   aprimoramento   das  

potencialidades   dos   alunos   por   meio   da  

aquisição   de   conhecimentos   e   no   alcance   de  

competências   e   habilidades   que   favorecem   o  

exercício   crítico   da   cidadania   e   a   inserção   e  

manutenção  na  vida  produtiva.  

Nesta  área,  o  principal   foco  da   instituição  em  

2013   foi   o   avanço   no   desenvolvimento   do  

Projeto   de   Excelência   da   Educação.   Com   a  

meta  de  transformar  a  Rede  Sesi  de  Educação  

em  referência  na  Bahia  até  2015,  o  projeto  foi  

responsável   por   uma   série   de   iniciativas   ao  

longo  do  ano  e  pela  conquista  de  resultado  no  

Exame  Nacional  do  Ensino  Médio  (ENEM),  que  

é   o   principal   indicador   utilizado   pelo  

Ministério   da   Educação   para   avaliar   o  

desempenho  das  escolas  de  ensino  médio.  Na  

média,   o   índice   obtido   pelo   Sesi   em   2013  

(611,75)  foi  superior  à  média  nacional  (521,48).    

Numa   terceira   vertente,   destaque   para   a  

atuação  do  Sistema  Fieb  na   intermediação  de  

estágio,   qualificação   de   fornecedores   e   na  

capacitação   de   lideranças   empresariais   com  

educação  executiva,  realizada  pelo  IEL  Bahia.    

Ao   longo   do   ano,   o   IEL   deu   sequência   à   sua  

estratégia   de   diversificar   na   Bahia   a   sua  

atuação   na   área   de   Estágio   e   Formação   de  

Talentos,   mantendo-­‐se   como   um   grande  

aliado   na   formação   e   qualificação   dos  

estudantes   baianos   por   meio   de   bolsas   e  

estágio.  

 

 

 

 

 

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SISTEMA  FIEB  2013             49

 

ANOTE  

! Equipe  pedagógica,  professores,  direção  e  vice  direção  de  educação  do  Sesi  participaram  

do   II   Fórum   Internacional   de   Coordenação,   Orientação   e   Supervisão   Pedagógica.   O  

objetivo   foi   promover   a   capacitação   da   equipe   em   gestão   educacional   e   abordagens  

pedagógicas.  

! Implantado   o   Comitê   de   Educação   Básica   e   Profissional   Sesi/Senai.   Estruturado   para  

viabilizar  a  construção  de  propostas  de  serviços  articulados  das  duas  entidades,  o  Comitê  

visa  atender  às  necessidades  da  indústria  e  avaliar  o  desempenho  dos  produtos  e  serviços  

oferecidos.  

! Os   profissionais   de   Educação   do   Sesi   Bahia   viajaram   ao   Chile   para   aprofundar   pesquisa  

sobre   uma  prática   considerada  benchmarking:   o   Sistema  de  Avaliação  Docente   criado   e  

mantido   pelo   governo   chileno.   Além   disso,   as   equipes   da   entidade   visitaram   os  

departamentos   regionais   de   Santa   Catariana   e   Paraná   para   conhecer   práticas  

consideradas  como  benchmarking  no  Ensino  Médio  a  Distância  e  Regular  presencial.  

! O  Sesi  Bahia  e  a  Secretaria  de  Educação  do  Estado  estabeleceram  parceria  para  implantar  

o  Programa  Sesi  Matemática,  que  visa  atender  300  escolas  e  nove  mil  estudantes  da  rede  

pública  estadual  do  Ensino  Médio,  por  meio  do  uso  de  ferramentas  digitais  para  estimular  

o  aprendizado  da  matemática  e  o  desenvolvimento  do  raciocínio  lógico  nos  estudantes  do  

Ensino  Médio,  estimulando  o  interesse  por  ciências  exatas  e  tecnologia.  

 

 

Educação  Básica  Regular    

A   atual   prioridade   do   Sesi   é   adequar   os  

espaços   de   suas   unidades   de   ensino   para  

viabilizar   a   ampliação   da   educação   em  

tempo  integral,  com  destaque  para  o  Ensino  

Médio  articulado  com  Educação  Profissional.  

Por   isso,   o   número   de   matrículas   na  

Educação   Básica   Regular   (Infantil   e   Ensino  

Fundamental)   em   idade   própria   tem   sido  

mantido  no  mesmo  patamar.    

O   gráfico   1   a   seguir   mostra   a   evolução   do  

número  de  matrículas.  Destaque  ainda  para  a  

capacitação   dos   professores   de   inglês   da  

rede   Sesi   de   Ensino.   Acompanhando   a  

tendência  da  educação  focada  no  mundo  do  

trabalho,   o   curso   a   distância   English   for  

Teaching   foi   desenvolvido   no   âmbito   do  

Programa   Escolas   Sesi   para   o   Mundo   do  

Trabalho.  

 

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 Gráfico1:  Nº  de  Matrículas  em  Educação  Infantil,  Ensino  Fundamental  Fonte:  Sesi  –  Bahia    

 

Educação  de  Jovens  e  Adultos  Trabalhadores  da  Indústria  

 

Criada   com   o   objetivo   de   elevar   a  

escolaridade   do   trabalhador   e   diminuir   os  

índices  de  analfabetismo  na  indústria  baiana,  

a  Educação  de  Jovens  e  Adultos  efetivou,  em  

2013,  o  atendimento  a  1.110  empresas,  o  que  

equivale  a  38%  a  mais  do  que  o  realizado  em  

2012.  Como  pode  ser  conferido  nos  gráficos  2  

e   3,   foram   60.433   as   matrículas   realizadas  

entre   os   segmentos   de   elevação   da  

escolaridade  e  educação  continuada.  

 

 

Gráfico  2:  Nº  de  Matrículas  -­‐  Educação  de  Jovens  e  Adultos  Fonte:  Sesi  -­‐  Bahia  Nota:   Em   2013   foram   registradas   2.920   matrículas   em  elevação   da   escolaridade   e   57.513   matrículas   em   educação  continuada.  

 

 

Gráfico  3:  Nº  de  Matrículas  -­‐  Educação  de  Jovens  e  Adultos  Fonte:  Sesi  -­‐  Bahia    

 

 

As   matrículas   do   segmento   elevação   da  

escolaridade   representaram   5%   do   total.   Já  

em  educação   continuada,   foram   registradas  

57.513   matrículas,   o   que   significou   um  

crescimento  de  57,4%  em   relação  ao   ano  de  

2012.   Somando   os   dois   segmentos,   foram  

20.667   novas   matrículas,   num   aumento   de  

51,97%  em  relação  ao  ano  anterior.  

 Os   resultados   só   comprovam   o   esforço   do  

Sesi   em   prover   soluções   para   a  

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SISTEMA  FIEB  2013             51

 

competitividade   da   indústria   baiana,   com  

significativa   melhoria   na   formação  

continuada   e   na   educação   básica   dos  

trabalhadores.  

Alinhado   às   tendências   do   cenário   de  

Educação  –  na  qual  o  próprio  aluno  escolhe  

seus   horários,   acompanhando   as   aulas   de  

onde  estiver   –   foi   desenvolvido  o  programa  

de  Educação  à  Distância  de  Jovens  e  Adultos  

para   conclusão   do   Ensino   Médio,   curso  

gratuito  e   aprovado  pelo  Conselho  Estadual  

de   Educação,   com   pilotos   em   Salvador   e  

Vitória   da   Conquista.   Os   estudantes   têm  

acompanhamento  pedagógico  realizado  pela  

equipe   de   Educação   do   Sesi   e   contam   com  

polos   equipados   com   laboratório   de  

informática,   para   facilitar   o   acesso   às  

atividades.  Trata-­‐se  da  primeira  oferta  dessa  

metodologia   no   estado   da   Bahia.   Com   a  

iniciativa,   os   trabalhadores   da   indústria   e  

seus   dependentes   (acima   de   18   anos)  

poderão   retomar   seus   estudos   e   aumentar  

as   chances   no   mercado   de   trabalho.   Para  

2014,   está   prevista   a   implantação   da  

Educação  à  Distância  nas  unidades  Sul,  Feira  

de  Santana,  Oeste  e  Norte.  

 

 

SAIBA  MAIS  

! Resultado   de   uma   parceria   entre   o   Senai,   Sinduscon-­‐Bahia   e   construtora   Sertenge,   o  

projeto   Alfabetização   Interativa   testou   com   sucesso   um   software   que   alfabetiza   e  

promove  a   inclusão  digital  de  trabalhadores  da  construção  civil.  Avaliada  em  uma  turma  

piloto,  a  metodologia  contribuiu  para  promover  uma  queda  no   índice  de  evasão  de  uma  

média  de  50%  para  20%.  

! O  Encontro  de  Relatos  de  Práticas  da  Educação  de  Jovens  e  Adultos  do  Sesi  permitiu  aos  

docentes  da  Instituição  compartilhar  as  boas  práticas  realizadas  ao  longo  do  ano.  

! Cinco   mil   setecentas   e   dezoito   matrículas   foram   realizadas   em   cursos   de   Educação  

Continuada   a   Distância   sobre   as   Normas   Regulamentadoras   5,15,   16,   9   e   7,   além   de  

FAP/NTEP.  As  turmas  contemplaram  industriários,  seus  dependentes  e  o  público  externo.    

! O  Sesi  marcou  presença  no  19º  Congresso  Internacional  de  Educação  à  Distância.  Iniciativa  

da  Associação  Brasileira  de  Educação  à  Distância  (ABED),  o  evento  contou  com  quase  dois  

mil  participantes  de  26  estados  brasileiros  e  17  países,  além  de  60  expositores  nacionais  e  

internacionais.  No  stand  da  Fieb,  o  Sesi  apresentou  os  cursos  de  Educação  Continuada  à  

Distância   na   área   de   SST,   o   Ensino   Médio   à   Distância,   o   software   de   Alfabetização  

Interativa  e  o  Sesi  Matemática.  

 

 

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Educação  Profissional    

O  crescimento  e  a  diversificação  da  indústria  

sinalizam   a   necessidade   de   profissionais  

qualificados,  atuando  em  atividades  que  vão  

desde  a  operação  e  preparação  de  máquinas  

até  o  planejamento  e  controle  da  produção.  

Com   base   nas   demandas   da   indústria,   as  

unidades   do   Senai   ofereceram   cursos   de  

formação   e   qualificação   profissional  

fundamentais  para  que  o  estado  esteja  apto  

a   atrair   relevantes   investimentos   com  

tecnologia  avançada.  

Para   tal,   o   Senai   firmou   inúmeras   parcerias  

com   o   objetivo   de   ampliar   a   qualidade   e  

diversidade  da  oferta  dos  seus  serviços.  Uma  

delas   é   a   parceria   com  o  Governo  da  Bahia,  

por   meio   do   Programa   de   Aprendizado  

Jovem   (PROAJ),   que   está   capacitando  

alunos  do  ensino  médio  da   rede  pública  em  

Tecnologia   da   Informação   e   Comunicação.  

Em   2013,   as   turmas   reuniram   900  

estudantes.   Merece   destaque,   também,   a  

parceria  com  o  grupo  educacional  Kurazemi,  

que   viabilizou   a   realização   de   dois   cursos  

técnicos:   Manutenção   de   Computadores   e  

Redes   de   Computadores.   Estes   cursos  

atenderam   à   demanda   reprimida   por  

formação  de  brasileiros  que  vivem  no  Japão,  

além   de   dar   oportunidade   para   que   esses  

profissionais  possam  voltar  ao  Brasil  com  um  

nível  mais  alto  de  capacitação  para  atuar  na  

indústria  nacional.    

Outra   importante   aliança   foi   com   o  

Departamento   Nacional   do   Senai,   que  

aprovou  o  projeto  Sistema  de  Certificação  de  

Competências   Básicas   para   a   Indústria  

Petroquímica.  No   escopo  do   projeto,   está   a  

criação   de   cursos   e   materiais   pedagógicos  

voltados   para   o   desenvolvimento   de  

competências   de   linguagem,   cálculos   e  

raciocínio   lógico,   no   contexto   do   setor  

produtivo.  

Em   2013,   o   Senai   contabilizou   27.551  

matrículas  em  cursos  gratuitos,  sendo  16.465  

nos   cursos   de   aprendizagem   industrial  

básica,   2.718   nos   cursos   de   aprendizagem  

industrial   técnica   e   8.368   na   área   de  

qualificação   profissional.   As   capacitações  

realizadas   alcançaram   25.521.717   horas   aula  

por  aluno  (Gráfico  4).  

 

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 Gráfico  4:  Nº  de  Horas  –  Alunos  Hora  em  Educação  Profissional  e  Superior  Fonte:  Senai  –  Bahia  

 

 

ANOTE  

! O  Senai  recebeu  da  Petrobras  o  conceito  excelente  (nota  10)  pelos  serviços  prestados  nos  

cursos  de  Segurança  em  Instalações  e  Serviços  em  Eletricidade.  

! A  BASF   firmou  parceria   com  o   Senai   para   a   formação  de  profissionais   para  o   complexo  

acrílico   de   Camaçari.   O   Programa   de   Formação   em   Manutenção   Industrial   para   o  

Complexo   de   Camaçari   teve   como   objetivo   proporcionar   formação   técnica   em  

competências  da  área  de  manutenção.  

! O  Senai  Bahia   foi  o   responsável  pelo  desenvolvimento  da  metodologia  de  formação  por  

competências  aplicada  no  curso  de  capacitação  dos  integrantes  da  Braskem  que  atuarão  

na  planta   Idesa,  no  México.  A  elaboração  do  material  didático  e  a  coordenação  técnico-­‐

pedagógica  da  capacitação  também  ficaram  a  cargo  da  entidade.  

! Dirigentes  da  JAC  Motors,  na  China,  visitaram  o  Senai  Cimatec  para  conhecer  a  estrutura  e  

a   capacidade  de   formação  profissional   da   instituição.   Com  operação  prevista  para   2015,  

investimento   de   R$   900   milhões   e   capacidade   de   fabricar   100   mil   veículos   por   ano,  

gerando  cerca  de  3,5  mil  empregos  diretos  e  10  mil  indiretos,  a  montadora  contará  com  as  

competências  oferecidas  pelo  Cimatec.  

! Um  acordo  de  cooperação  técnica  entre  Brasil  e  Japão  foi  assinado  por  meio  da  Agência  

de  Cooperação  Internacional  Japonesa  (JICA)  para  apoiar  o  desenvolvimento  da  indústria  

naval   brasileira.   O   objetivo   é   viabilizar   o   treinamento   por   técnicos   japoneses   de   40  

técnicos  da  Bahia,  Pernambuco,  Rio  de  Janeiro  e  Rio  Grande  do  Sul.  Também  está  incluso  

no   acordo   a   aquisição   de   equipamentos   para   apoiar   a   estruturação   de   centros   navais  

nesses   quatro   estados   e   a   realização   de   workshops   técnicos   para   identificar   novas  

tecnologias  para  a  indústria  naval,  a  serem  implementadas  no  país.  

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SISTEMA  FIEB  2013             54

 

Faculdade  Senai    

Com   atividades   nas   unidades   Cimatec,   em  

Piatã,   e   Cetind,   em   Lauro   de   Freitas,   as  

Faculdades   Senai   disponibilizam   diversos  

cursos   de   graduação   e   pós-­‐graduação,  

sempre   com   a   prioridade   de   atender   às  

demandas  da  indústria  baiana.  

Autorizado   pelo   MEC,   o   curso   de  

bacharelado   em   Engenharia   Civil   reforçou   a  

atuação  do  Senai  Bahia  no  ensino  superior.  O  

projeto   do   curso   foi   desenvolvido   pela   área  

de   Construção   Civil   da   instituição   em  

atendimento  às  demandas  de  empresários  e  

do   sindicato   do   setor   por   engenheiros   civis  

com  perfil  técnico  e  empreendedor.  Já  a  pós-­‐

graduação   do   Senai   seguiu   consolidada  

como  opção  para  o  profissional   interessado  

em   se   preparar   para   as   novas   tendências   e  

desafios  do  mercado.  A  avaliação  trienal  2013  

stricto  sensu  divulgada  pela  Coordenação  de  

Aperfeiçoamento   de   Pessoal   de   Nível  

Superior   (Capes)   concedeu   nota   4   ao  

Mestrado   Profissional   em   Gestão   e  

Tecnologia   Industrial   (PPG   GETEC)   do   Senai  

Cimatec.   O   Senai   Bahia   ainda   oferece  

mestrado   acadêmico   e   doutorado   em  

Modelagem   Computacional   e   Tecnologia  

Industrial   (PPG   MCTI),   ambos   já   avaliados  

com  o  conceito  Capes  4.  

 

 

 

SAIBA  MAIS  

• Chegou   a   100   o   número   de   dissertações   defendidas   no   mestrado   da   Faculdade   Senai  

Cimatec.  O  marco  demonstra  o  apoio   institucional  do  Senai  na   formação  de  pessoal  em  

nível  avançado  para  a  indústria.  O  projeto  defendido  por  um  profissional  da  Ford  Motors  

de  Camaçari  adere  à  estratégia  desta  indústria  de  utilizar  materiais  compósitos  com  fibras  

naturais  para  melhorar  o  impacto  ambiental  dos  seus  veículos.  O  estudo  também  se  alinha  

à   estratégia   do  governo  da  Bahia,   de  promover  o   uso  da   fibra   de   sisal   em  produtos  de  

maior  valor  agregado,  como  componente  da  indústria  automotiva.  

• Durante  o  workshop  Realidade  Virtual,  professores  da  Universidade  Politécnica  de  Madri  

apresentaram  a  experiência  da  instituição  na  área.  O  evento  foi  uma  iniciativa  do  Núcleo  

de  Inovação  e  Tecnologias  Educacionais  do  Senai  Bahia  (ITED),  que  atua  com  educação  a  

distância   e   está   desenvolvendo   o   Projeto   do   Campus   Virtual   do   Senai.   Em   busca   de  

parceiros   que   ajudem   a   realizar   este   trabalho,   o   Senai   Bahia   firmou   parceria   com   a  

instituição  espanhola,  que  é  referência  nos  estudos  na  área  de  realidade  virtual.  

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SISTEMA  FIEB  2013             55

 

Educação  Básica  com  Ensino  Profissional  (Ebep)  

O   Ensino   Médio   Articulado   com   Educação  

Profissional,  nos  níveis  básico  e  técnico,  vem  

garantindo  a  adolescentes  e  jovens  baianos  a  

oportunidade   de   atuar   como   aprendizes   e  

ter   acesso   não   só   à   educação,   mas   a   uma  

qualificação   profissional   de   reconhecida  

qualidade.  Ao  mesmo   tempo,  o  projeto  que  

alcançou   1.631   matrículas,   em   2013   (Gráfico  

5),   consolida   os   esforços   da   integração   do  

Sistema   Fieb,   a   partir   da   conjugação   de  

ações   educativas   complementares   entre   o  

Sesi  e  o  Senai.    

 Gráfico  5:  Nº  de  Matrículas  no  Ensino  Articulado  Sesi/Senai  Fonte:  Sesi  –  Bahia  

 

ANOTE  

! Realizado   o   curso   de   Ensino   Fundamental   I   e   II   articulado   com   qualificação   básica   em  

costura  industrial.  A  iniciativa  é  resultado  de  uma  parceria  do  Senai  com  duas  empresas  do  

ramo  de  confecção  da  região  norte:  Ninfa  e  AC  Ferreira.  

! O   Programa   Conexão   Mundo   está   promovendo   o   intercâmbio   entre   estudantes   do  

Programa   Ebep   Sesi/Senai   e   alunos   de   faculdades   comunitárias   (community   colleges)   e  

universidades  norte-­‐americanas.  Na  primeira  etapa,  os  jovens  participaram  de  atividades  a  

distância.   Na   segunda,   20  monitores   norte-­‐americanos   permaneceram   em   Salvador   por  

um  mês  para  ministrar  cursos  de  20  horas/aulas  semanais  aos  alunos  do  Sesi.  Já  a  terceira  

e  última  etapa  consistiu  numa  viagem  de   imersão  dos  estudantes  às   cidades  de  Denver,  

Traverse  Jackson  e  Kalispelle,  nos  EUA.  Participaram  da  atividade,  oito  alunos  do  Sesi  Piatã,  

que  tiveram  aulas  de  inglês  em  nível  básico,  e  três  do  Senai,  com  aulas  em  nível  avançado.  

! Alunos  da  3ª  série  do  Ensino  Médio  EBEP  da  Escola  Djalma  Pessoa  do  Sesi  representaram  a  

Bahia   na   10a   edição   do   projeto   Parlamentares   Jovens   Brasileiros   2013.   Os   estudantes  

estavam  entre  os  78  alunos  selecionados  pela  Câmara  dos  Deputados  para  o  projeto.  Para  

participar,  jovens  de  todo  o  país  inscreveram  projetos  de  lei  criado  por  eles.  Em  setembro,  

os  selecionados  integraram  uma  jornada  parlamentar,  onde  puderam    simular  a  rotina  dos  

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SISTEMA  FIEB  2013             56

 

trabalhos  legislativos  e  de  representação  política.  Os  projetos  apresentados  pelos  alunos  

do  Sesi  estão  em  sintonia  com  as  macroestratégias  do  Sistema  Fieb.  

 

Estágio  e  Formação  de  Talentos  

 

Ao  longo  do  ano,  o  IEL  alocou  26.525  jovens  

no   mercado   de   trabalho   (gráfico   6),  

alcançando   em   dezembro   o   saldo   de   10.381  

estudantes   em   estágio,   conforme   gráfico   7.  

Ao   mesmo   tempo,   a   entidade   mantém   um  

amplo   portfólio   de   empresas   conveniadas,  

em   todo   o   Estado,   viabilizando  

oportunidades   de   estágio   para   ofertar   aos  

estudantes.  

 

                             Gráfico  6:  Nº  de  Estudantes  Alocados  em  Estágio       Gráfico  7:  Nº  de  Estudantes  em  Estágio  Fonte:  IEL  –  Bahia             Fonte:  IEL  –  Bahia  

 

 

Eventos  de  Estágio    Três   mil   oitocentas   e   vinte   e   oito   pessoas  

foram   mobilizadas   para   eventos   de   estágio  

na  capital  e  interior  do  Estado.      

As   Feiras   de   Estágio   foram   realizadas   em  

Brumado,   Vitória   da   Conquista,   e   Itabuna.  

Mobilizando   3.225   participantes,   os   eventos  

tiveram  uma  programação  diversificada  que  

incluiu   palestras,   concursos,   exposições   de  

empresas  e   instituições,  além  de  núcleos  de  

atendimento,   exibição   de   documentários,  

oficinas  e  apresentações  cultural.

Já   a   14º   edição   do   Workshop   de   Estágio  

reuniu  433  pessoas  em  Salvador  em  torno  do  

tema   Desenvolvimento   de   Carreiras.   Na  

agenda,   palestra   e   mesa   redonda   com   as  

empresas   vencedoras   do   Prêmio   Melhores  

Práticas  de  Estágio  2013.  

 

 

 

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SISTEMA  FIEB  2013             57

 

SAIBA  MAIS

! Empresas  baianas  foram  destaque  nacional  nas  edições  2012  e  2013  do  Prêmio  IEL  de  Estágio.  

A  Lacerta  Ambiental  e  a  Cromex  estiveram  entre  os  vencedores  da  edição  2012  e  a  Petrobras,  

da   edição   2013.   A   premiação   foi   distribuída   em   três   categorias:  micro   e   pequena   empresa,  

média   empresa   e   grande   empresa.   CNI,   Sesi,   Senai   e   as   diversas   Federações   também  

concorreram  na  categoria  Sistema  Indústria.  

! Lançado  em  Salvador  o  projeto  Banco  de  Estágio  Bahia  .  O  projeto  -­‐  que  tem  como  foco  atrair  

estudantes   de   comunicação   para   inserção   no   mercado   –   é   fruto   de   uma   parceria   entre   a  

Associação  Baiana  do  Mercado  Publicitário   (ABMP),  Sindicato  das  Agências  de  Propaganda  

do  Estado  da  Bahia  (Sinapro)  e  o  IEL,  que  é  responsável  pelo  recrutamento  e  pré-­‐seleção  dos  

candidatos.  

 

Desenvolvimento  Empresarial  

 

Programa  de  Capacitação  de  Líderes  Sindicais    Ação   conjunta   entre   a   Fieb   e   o   IEL,   o  

programa  realizou  16  ações  de  capacitação  a  

400   líderes,   executivos   e   empresários   do  

setor   industrial,   sendo   nove   em   Salvador   e  

sete   nas   cidades   de   Vitória   da   Conquista,  

Itabuna,   Luís   Eduardo  Magalhães,   Barreiras,  

Alagoinhas  e  Feira  de  Santana.  Os  principais  

temas   abordados   foram   Planejamento  

Tributário,   Problemas   Trabalhistas   e   Gestão  

de   Projetos.   Além   disso,   foi   promovido   um  

curso   de   extensão   em   Gestão   Sindical,  

integrando   os   módulos   de   Defesa   de  

Interesses  (Relações  de  Trabalho,  Processos  

Legislativos  e  Negociação  Sindical)  e  Gestão  

Sindical   Estratégica   (Gestão   Estratégica,  

Liderança  e  Governança  Sindical  e  Marketing  

Sindical).  

 

 

Programa  de  Qualificação  de  Fornecedores  (PQF)    Por   meio   de   um   processo   de   avaliação   e  

capacitação   de   empresas,   o   programa   vem  

colaborando   para   aumentar   o   número   e   a  

qualidade   dos   negócios   realizados   entre  

fornecedoras  de  bens  e  serviços  industriais  e  

grandes   e   médias   empresas   compradoras  

(empresas-­‐âncora).   Em   termos   de   número  

de   empresas   contempladas,   em   2013   o  

programa   apresentou   um   desempenho  

semelhante   ao   de   2012,   com   130  

fornecedoras   e   10   empresas-­‐âncora   (ver  

gráficos  8  e  9).  

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SISTEMA  FIEB  2013             58

 

Gráfico  8:  Nº  de  Empresas  Âncora  Fonte:  IEL  –  Bahia  

 

Gráfico  9:  Nº  de  Empresas  Fornecedoras  Fonte:  IEL  –  Bahia  

 

 

O  raio  de  impacto  do  Programa,  no  entanto,  

é   muito   mais   amplo.   Só   em   2013,   169  

empresas   foram   envolvidas   em   uma  

variedade  de  ações.  

A   certificação   anual   das   empresas  

participantes   do   programa   foi   realizada  

durante   o   3º   Encontro   de   Compradores   e  

Fornecedores   da   Bahia.   Participaram   do  

evento   129   pessoas   de   61   empresas,   sendo  

que     21   delas   foram   contempladas   com  

certificados.   A   programação   contou   ainda  

com   uma   rodada   de   negócios   e   a   presença  

de   algumas   das   maiores   empresas  

compradoras   da   Bahia,   como   Bosch,   Vipal,  

Gerdau,   Fixar,   Cetrel   e   Petrobras,   e   45  

fornecedoras  do  PQF.  

Em   Ilhéus,   o   evento   de   Certificação   do   PQF  

foi   promovido   em   parceria   com   a   Bahia  

Mineração   e   Petrobras.   Na   ocasião,   25  

empresas   foram  certificadas.  Além  disso,  a   I  

Rodada   de   Negócios   do   PQF   na   região  

contou   com   a   participação   das   empresas  

compradoras   Cargill,   Delfi   Cacau,   Bamin   e  

Joanes.  

Em   Eunápolis,   o   4º   Encontro   de  

Compradores   e   Fornecedores   da   Bahia  

contemplou   as   empresas   integrantes   do  

Projeto   de   Qualificação   de   Fornecedores  

Veracel.  O   certificado   foi   conferido  a   23  das  

25  empresas  presentes.  

Em   Caetité,   o   projeto   PQF   Bamin   foi  

responsável   pela   certificação   de   18  

empresas.   A   iniciativa   é   fruto   da   parceria  

entre   o   IEL   e   a   Bahia   Mineração,   com   a  

participação   de   empresários,   parceiros   e  

lideranças  locais.  

Já   o  município   de  Brumado   sediou   um  Café  

Executivo   e   uma   rodada   de   negociações.   O  

intuito   foi   promover   a   aproximação  

comercial  entre  as  fornecedoras  do  PQF  e  as  

principais   compradoras   da   região.  

Participaram     21   representantes   de   12  

empresas,  incluindo  gestores  da  Magnesita  e  

da  Inter  Cement.  

 

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SISTEMA  FIEB  2013             59

 

Destaque  ainda  para  o  contrato  firmado  para  

a  execução  do  PQF  entre  o   IEL  e  a  empresa  

de   projetos   industriais   Andritz.   O   contrato  

prevê   o   atendimento   a   25   empresas   até   o  

final  de  2014,   com  ações  de  qualificação  em  

boas   práticas   de   Gestão   Empresarial,  

Qualidade,   Meio   Ambiente,   Saúde   e  

Segurança   no   Trabalho   e   Responsabilidade  

Social.  

 

 

Projeto  de  Extensão  Industrial  Exportadora  (PEIEx)    Criado   pela   Agência   Brasileira   de   Promoção  

de   Exportações   e   Investimentos   (Apex-­‐

Brasil)  e  executado  pelo  IEL  Bahia,  o  PEIEx  é  

um   projeto   de   capacitação   para   empresas  

com   potencial   para   a   exportação.   Em   2013,  

dando   seguimento   às   ações   do   núcleo  

operacional   da   região   de   Feira   de   Santana,  

foram   contabilizados   atendimentos   a   147  

empresas,   nas   modalidades   consultoria,  

diagnóstico,   treinamento   e  monitoramento.  

Para   completar,   160   matrículas   foram  

realizadas   em   oito   diferentes   tipos   de  

treinamentos,   num   total   de   72   horas   de  

capacitação.  

     

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SISTEMA  FIEB  2013             60

 

Inovação    

O   Sistema   Fieb   disponibiliza,   por   intermédio  

de  suas  entidades,  soluções  para  a  melhoria  da  

gestão   empresarial   e   o   fortalecimento   do  

setor   industrial,   assim   como   um   amplo  

conjunto   de   serviços   voltados   a   estimular   a  

inovação  e  o   aumento  da   competitividade  na  

indústria   baiana.   São   oferecidos   serviços  

técnicos  e   tecnológicos  em  pesquisa  aplicada,  

consultoria  e  extensão  tecnológica.  

Em   2013,   o   Senai   intensificou,   na   Bahia,   sua  

atuação   no   apoio   ao   processo   de   inovação  

tecnológica  da   indústria.  Uma  das  estratégias  

utilizadas   foi   o   estabelecimento   de  

cooperações   técnicas   com   outras   instituições  

nacionais  e  internacionais  afins.  Uma  delas  foi  

a   assinatura   de   termos   de   cooperação   com  

três   centros   de   pesquisa   da   Alemanha,  

visando   o   desenvolvimento   de   projetos   e   a  

transferência   de   conhecimento   para   a  

estruturação  dos   Institutos  Senai  de   Inovação  

(ISIs).   Os   institutos   –   que   irão   funcionar   na  

unidade   Cimatec   –   abrangerão   as   áreas   de  

automação   industrial,   conformação  mecânica  

e  união  de  materiais.  Com  o  Centro  Alemão  de  

Pesquisa   em   Inteligência   Artificial   (DFKI),  

foram  assinados  dois   documentos:   um   termo  

de   cooperação,   que   viabiliza   a   realização   de  

pesquisas  nas  áreas  de   robótica  e   inteligência  

artificial,   e   um   termo   aditivo,   que   estabelece  

as   regras   para   o   suporte   do   DFKI   no  

desenvolvimento  do  projeto  de  um  robô  para  

inspeção   de   linhas   de   alta   tensão.   Com   o  

Instituto   Fraunhofer   IWES   –   que   atua   nas  

áreas   de   Energia   Eólica   e   Tecnologia   de  

Sistemas  de  Energia  –  a  parceria  vai  viabilizar  

o   desenvolvimento   de   projetos   conjuntos   e   a  

estruturação  do   Instituto  Senal  de  Tecnologia  

em   Energia   Eólica.   Já   a   cooperação   com   o  

Instituto   Fraunhofer   IESE   –   dedicado   à  

Engenharia   Experimental   de   Software   –   vai  

possibilitar   que   o   Senai   Bahia   amplie   os  

projetos  de  pesquisa  e  desenvolvimento  nesta  

área.  

Selecionado   para   atuar   como   um   dos   três  

centros  Intel  Parallel  Computing  Center  (IPCC)  

no   Brasil,   o   Senai   Cimatec   receberá  

investimentos   diretos   da   Intel   em   bolsas   de  

pesquisas  PhD.  Quatro  áreas  de  atuação  estão  

abarcadas   neste   protocolo:   computação   de  

alto   desempenho   –   HPC,   desenvolvimento   de  

plataformas   abertas   de   hardware,  

desenvolvimento   de   software   e   soluções  

inovadoras  para  atender  à  indústria  local.  Com  

relação   ao   desenvolvimento   de   software,   a  

Intel   já   montou   um   laboratório   dentro   do  

Senai  para  realizar  cursos  de  especialização  na  

área.   Já   com   relação   aos   estudos   em   open  

hardware,   o   Senai   Cimatec   foi   selecionado  

como   uma   das   mil   universidades   do   mundo  

credenciadas   para   fazer   parte   do   projeto  

Galileo,  que  é  o  primeiro  produto  de  uma  nova  

família   de   processadores   Intel   compatíveis  

com   as   placas   de   desenvolvimento   Arduino.  

Outra  estratégia  importante  foi  a  realização  e  

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SISTEMA  FIEB  2013             61

 

recepção   de   missões   técnicas   envolvendo   as  

equipes   do   Senai,   instituições   afins   e  

representações.   Cabe   destaque   a   missão  

técnica   à   Inglaterra,   com   a   finalidade   de  

identificar   oportunidades   de   parcerias  

internacionais   para   transferência   de  

tecnologia   na   implantação   do   Instituto   Senai  

de   Tecnologia   (IST)   em   Construção   Civil.   Na  

agenda   da   viagem,   visitas   à   Ecobuild,  

considerada  a  maior   feira  de  sustentabilidade  

da   Inglaterra   e   ao   Building   Research  

Establishment   (BRE),   além   de  

empreendimentos   com   foco   em   inovação   e  

sustentabilidade.  

O  MIT  (Massachusetts  Institute  of  Technology)  

visitou   o   Senai   Cimatec   com   o   objetivo   de  

fortalecer   as   relações   entre   as   duas  

instituições.  A  iniciativa  ocorreu  no  âmbito  de  

um  acordo  de   cooperação   industrial   assinado  

em   nível   nacional   para   apoiar   a   inovação   no  

Brasil.  

O   embaixador   da   França   no   Brasil   também  

esteve  no  Senai,  para  conhecer  as   instalações  

e   áreas   de   atuação   da   unidade   e   discutir  

perspectivas   para   o   desenvolvimento   de  

parcerias.   A   comitiva   reuniu   representantes  

do   governo   francês   e   empresários   franceses  

dos   ramos   de   energia,   química,   fármacos,  

petróleo,   engenharia,   teleféricos   urbanos   e  

materiais  de  construção.    

Em  paralelo,  o   Instituto  Euvaldo  Lodi  ampliou  

a  sua  prestação  de  serviços  de  consultoria  em  

gestão   da   inovação,   com   a   disseminação   de  

conhecimento   entre   pequenas   e   médias  

empresas,   e   também   ações   de   apoio   às  

indústrias   na   elaboração   de   projetos   e   na  

criação   e   identificação   de   oportunidades   de  

financiamento  para  a  inovação.  

A  inovação  integrou  ainda  a  pauta  do  Sesi,  na  

Bahia,   em   2013.   A   instituição   desenvolveu  

diversas   ações   que   têm   como   características  

centrais   a   constituição   de   práticas   de  

referência,   com   padrão   global   de   qualidade.  

Por   meio   do   Edital   de   Inovação   Sesi/Senai,  

foram   submetidos   e   aprovados   projetos   nas  

áreas  de  Educação  e  Qualidade  de  Vida.  

 

 

ANOTE  

! O   computador   mais   rápido   da   América   Latina   está   sendo  montado   na   Bahia,   no   Senai  

Cimatec.  Dois  equipamentos  foram  adquiridos  pela  instituição  para  integrar  o  seu  Centro  

de   Supercomputação   para   Inovação   Industrial,   que   tem   p0r   objetivo   prover   serviços   e  

pesquisas  em  processamento  de  alto  desempenho.  O  maior  deles  atenderá  às  demandas  

do  setor  de  petróleo  e  gás  natural,  em  especial  as  pesquisas  relacionadas  a  imageamento  

sísmico  avançado.  Já  o  segundo  atuará  de  forma  aberta,  integrado  ao  Sistema  Nacional  de  

Processamento   de   Alto   Desempenho   (SINAPAD),   com   o   objetivo   de   prover   serviços   à  

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SISTEMA  FIEB  2013             62

 

indústria   nacional   que   permitam   aumentar   a   sua   produtividade   e   desenvolver   produtos  

inovadores.  

! O   Senai   lançou   o   Instituto   Brasileiro   de   Robótica,   voltado   especialmente   para   o  

desenvolvimento  de  projetos  de  robôs  para  a  indústria.    O  Instituto  terá  duas  importantes  

vertentes  de  atuação.  A  primeira  é  buscar  soluções  para  tarefas  complexas  da   indústria,  

incluindo   desenvolver,   no   prazo   de   quatro   anos,   o   primeiro   veículo   subaquático  

autônomo  projetado  e  fabricado  no  Brasil  a  ser  utilizado  pela  indústria  de  petróleo  e  gás.  

A   segunda   é   desenvolver   pesquisas   para   expandir   o   conhecimento   em   robótica   e  

inteligência  artificial  no  país.  A  meta  do  instituto  é  integrar,  num  prazo  de  dez  anos,  a  lista  

dos   10  melhores   do   gênero   no  mundo.   A   iniciativa   conta   com   a   parceria   do   Centro   de  

Pesquisa  Alemão  para  Inteligência  Artificial  (DFKI).  

 

 

Inovação  e  Serviços  Tecnológicos    

O   Senai   disponibilizou   para   as   empresas  

baianas   um   conjunto   amplo   de   serviços  

técnicos  e  tecnológicos  voltados  a  garantir  o  

suporte   necessário   à   inovação   na   indústria  

baiana.  Para  manter  atualizado  seu  portfólio  

de   serviços,   a   instituição   participou  

ativamente  em  2013  de  centros  de  inovação,  

laboratórios   metrológicos   e   de  

extensionismo,   aplicando   286.832   horas   em  

serviços  técnicos  e  tecnológicos  (gráfico  10).  

 

 Gráfico  10:  Nº  de  horas  -­‐  Serviços  Técnicos  e  Tecnológicos    Fonte:  Senai  Bahia  

 

 

Uma   novidade   do   ano   foi   que   o   Senai  

Cimatec   passou   a   sediar   o   primeiro  

laboratório  de  alta  performance  para  ensaios  

de   motores   automotivos   do   Norte   e  

Nordeste.   Fruto   de   uma   parceria   entre   a  

entidade   e   a   Unifacs,   o   Laboratório   de  

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SISTEMA  FIEB  2013             63

 

Dinamômetros   de   Motores   se   destina   ao  

desenvolvimento   de   pesquisas   voltadas   às  

indústrias   automotiva,  de  biocombustíveis  e  

de   petróleo.   Lá,   são   realizados   ensaios   e  

testes   de   desempenho   e   durabilidade   em  

motores   de   combustão   interna   e   seus  

componentes;   pesquisas   para  

desenvolvimento  e  validação  de  sistemas  de  

controle  de  motor  e  testes  para  validação  de  

novos   combustíveis   e   biocombustíveis.   O  

laboratório   está   disponível   para   utilização  

por   qualquer   empresa   do   ramo  

automobilístico  ou  de  petróleo.  

Já   o   Senai   Cetind   está   sediando   o   único  

laboratório   de   microbiologia   do   Nordeste,  

reconhecido   pela   Nestlé   S.A.   para   prestar  

serviços  de  ensaios  a  empresa  de  alimentos.  

Com  fábricas  no  Nordeste  e  fornecedores  na  

região,  a  Nestlé  precisava  antes  enviar  para  o  

Sul   e   Sudeste   todas   as   amostras   para  

realização  de  testes.  Com  a  aprovação  deste  

laboratório,   o   processo   poderá   ser  

regionalizado,   e   o   espaço   ainda   poderá   ser  

utilizado   para   analisar   amostras   de   outras  

regiões   sempre   que   os   demais   laboratórios  

estiverem  com  capacidade  excedida.  

Destaque   ainda   para   o   fato   de   que   o  

Laboratório   de   Metrologia   Têxtil   do   Senai  

Bahia   foi   assunto   em   uma   das   principais  

revistas   do   setor   têxtil   da  América   Latina,   a  

Textília   (www.textilia.net).   A   matéria,  

publicada   na   edição   nº   86   da   publicação,  

ressaltou   a   importância   da   ciência   da  

medição   para   a   competitividade   do   setor,  

dando   destaque   ao   trabalho   desenvolvido  

pelo   sistema   de   gestão   da   metrologia   pelo  

Senai   com   vistas   a   apoiar   as   indústrias  

brasileiras   na   melhoria   de   seus   produtos   e  

processos  produtivos.  

 

 

SAIBA  MAIS  

! Inaugurado  um  laboratório  de  gás  natural  no  Senai  Cetind.  Na  ocasião,  foi  realizada  uma  

aula  inaugural  do  Curso  de  Instalador  Convertedor  de  Aparelhos  a  Gás,  com  carga  horária  

de  216  horas.  As  iniciativas  são  parte  integrante  do  escopo  de  um  convênio  entre  o  Senai  

Bahia  e  a  Bahiagás.  

! As  novidades  da  área  de  soldagem  foram  debatidas  por  pesquisadores  de  universidades  e  

indústrias  de  diversos  países  durante  a   terceira  edição  do  School  Of  Welding.  Realização  

do  Senai  Bahia,   o   evento   contou   com   representantes  de  países   como  Áustria,   Espanha,  

Austrália,  Eslovênia,  Alemanha,  Colômbia,  Cuba,  Brasil  e  Argentina.  Cerca  de  150  pessoas  

acompanharam   o   encontro,   que   contou   com   aproximadamente   30   trabalhos   técnicos  

apresentados.  

 

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SISTEMA  FIEB  2013             64

 

Consultoria  e  Extensão  Tecnológica    

Sibratec  –  Rede  de  Extensão  Tecnológica  da  Bahia    Iniciativa   do   Ministério   da   Ciência   e  

Tecnologia  (MCT),  por  meio  da  Financiadora  

de   Estudos   e   Projetos   (Finep),   o   Sibratec  

disponibiliza   recursos   às   indústrias   baianas  

para  garantir  maior  valor  agregado  aos  seus  

produtos   e   processos,   além   de  

produtividade  e  inserção  no  mercado  global.  

Desta   forma,   a   rede   promove   assistência  

especializada   ao   processo   de   inovação   e  

soluções   para   gargalos   existentes   na  

fabricação   de   produtos   e   nos   processos  

produtivos.   Na   Bahia,   o   IEL   participa   da  

iniciativa,   promovendo   assistência  

especializada   ao   processo   de   inovação   e   na  

busca   de   soluções   para   gargalos   na  

fabricação   de   produtos   e   nos   processos  

produtivos.  

Em  2013,  foram  realizados  198  atendimentos,  

nas   modalidades   atendimento   móvel,  

adequação   à   exportação   e   otimização   de  

processo  e  produto.  Os  principais  segmentos  

contemplados   foram   Alimentos   e   Bebidas,  

Têxteis   e   Vestuário,   Gráfico,   Madeira   e  

Mobiliário,  Construção  Civil  e  Polímeros,  com  

ações   desenvolvidas   nos   municípios   de  

Salvador   e   Região   Metropolitana,   Feira   de  

Santana,  Barreiras,  Luis  Eduardo  Magalhães,  

Ilhéus,   Itabuna  e  Vitória  da  Conquista,  entre  

outros.  

 Programa  Indústria  Ecoeficiente    Promover   boas   práticas   em   ecoeficiência  

para  as  micro,  pequenas  e  médias  empresas;  

estimular   o   desenvolvimento   da   inovação  

com   foco   na   ecoeficiência   e   possibilitar  

transferência   tecnológica   nesta   área   são  

alguns   dos   objetivos   do   programa  

desenvolvido   pelo   IEL   com   apoio   de  

organizações   como   Sebrae,   Banco  

Interamericano  de  Desenvolvimento   (BID)   e  

Secretaria   de   Indústria,   Comércio   e  

Mineração.   Ao   longo   do   ano,   o   programa  

ampliou   sua   equipe   de   consultores,  

capacitando-­‐os   na   metodologia   de  

atendimento  Produção  mais  Limpa.  No  total,  

foram   prestados   atendimentos   em   gestão  

ecoeficiente   a   163   empresas.   O   trabalho  

envolveu   a   elaboração   de   planos   de  

melhoria,   sendo   que   oito   empresas  

receberam   assessoria   também   para  

implementação   e   acompanhamento   dos  

planos.  

       

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SISTEMA  FIEB  2013             65

 

EMBRAPII    

O   Senai   Cimatec   é   um   dos   três   institutos  

tecnológicos   do   Brasil   credenciados   pelo  

Ministério  da  Ciência,  Tecnologia  e   Inovação  

para   atuar   no   projeto   da   Empresa  Brasileira  

de  Pesquisa  e  Inovação  Industrial  (Embrapii).  

O   trabalho   consiste   no   desenvolvimento   de  

projetos   de   pesquisa   e   inovação   para  

empresas  do  setor   industrial   realizados  com  

recursos  do  governo,   centros  de  pesquisa  e  

empresas.  Com  atuação  voltada  para  a  área  

de   manufatura   e   automação,   o   Senai  

Cimatec   participou   do   projeto   piloto   da  

Embrapii   e   liderou   o   número   de   projetos   e  

contratos   aprovados   (21   projetos)   em   2013,  

mobilizando   recursos   da   ordem   de   R$   60  

milhões.  

 

Programa  de  Inovação  para  a  Indústria  Baiana    

Desenvolvido   pelo   Sistema   Fieb   através   do  

IEL,  o  Programa  de  Inovação  para  a  Indústria  

Baiana   fortalece   a   inovação   por   meio   da  

mobilização   de   instrumentos   e   recursos,   da  

articulação  de  ações  integrando  as  entidades  

do  Sistema  e  de  uma  série  de  mecanismos  de  

interação   com   os   agentes   econômicos   do  

Estado.   Para   melhor   alcance   dos   objetivos  

do   programa,   foi   elaborado   em   2013   um  

planejamento   estratégico   de   médio   prazo  

(2013-­‐2016)   com   a   participação   de   todas   as  

entidades  do  Sistema  Fieb.  

Destaque   também   para   a   continuidade   dos  

trabalhos  do  grupo  temático  de  Engenharia,  

com   a   análise   e   discussão   das   informações  

relativas   aos   números   de   cursos   de  

Engenharia,   estudantes   ingressos   e  

concluintes   disponíveis   no   último   censo   do  

Instituto   Nacional   de   Estudos   e   Pesquisas  

Educacionais  (INEP).  

Em  paralelo,  o  grupo  acompanhou  o  debate  

Há   ou   não   apagão   de   engenheiros?,  

promovido   pelo   Instituto   de   Estudos  

Avançados,   com   organização   do  

Observatório  da  Inovação  e  Competitividade  

da   Universidade   de   São   Paulo   (USP).   Em  

pauta,  o  perfil  do  mercado  de  trabalho  para  

o  setor  e  a  polêmica  sobre  a  necessidade  de  

mais   profissionais   para   contribuir   com   o  

desenvolvimento  do  Brasil.  

  Gestão  e  apoio  à  Inovação  

 

Jogo  da  Inovação  (JOIN)    Fruto  de  uma  rede  de  parcerias  que  envolve  

Finep,   CNPq,   Sesi,   Senai,   Sebrae,   Fapesb,  

Secti  e  Ufba,  o  projeto  coordenado  pelo   IEL  

Bahia   consiste   na   implementação   de   ações  

de  gestão  da  inovação  em  micro  e  pequenas  

empresas  industriais  baianas.  Em  2013,  foram  

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SISTEMA  FIEB  2013             66

 

realizadas   ações   de   sensibilização   com  

formadores   de   opinião   que   atuam   como  

patronos   do   projeto.   A   atividade   mobilizou  

16   pessoas   de   14   empresas.   Desta   forma,  

foram   realizados   oito   eventos   em   Salvador,  

no  Parque  Tecnológico  da  Bahia,  em  Feira  de  

Santana   e   Ilhéus,   com   a   presença   de   102  

representantes  empresariais  e   institucionais.  

Oficinas   de   inovação   também   foram  

promovidas  em  Salvador  e  Ilhéus,  com  carga  

horária   de   64   horas,   contemplando   a  

participação   de   23   empresas   e   39   líderes  

empresariais.  

Além   disso,   as   23   empresas   participantes  

receberam   64   horas   de   assessoria   in  

company   para   a   implementação   das  

ferramentas  JOIN.  

 

Informações  Tecnológicas    O   IEL  Bahia   integra  uma  rede  de   instituições  

provedoras   de   informação   online   articulada  

pelo   Ministério   da   Ciência   e   Tecnologia.  

Trata-­‐se   do   Serviço   Brasileiro   de   Respostas  

Técnicas   (SBRT),   que   oferece   a  

empreendedores   e   micro   e   pequenas  

empresas   acesso   gratuito   via   web   a  

informações   tecnológicas   para  

desenvolvimento   e   melhoria   dos   seus  

negócios.  

O   serviço   é   prestado   por   especialistas   que  

realizam   pesquisas   específicas   sobre   os  

problemas   demandados   e   preparam  

respostas  técnicas  de  domínio  público.  

Em  2013,  foram  realizados  289  atendimentos  

a   solicitações   de   informações   demandadas  

por   empresas,   instituições   tecnológicas   e  

empreendedores   (gráfico   11).   Em  

consequência,  foram  elaboradas  mais  de  840  

respostas  técnicas  e  dossiês.  

 Gráfico  11:  IEL  –  Solicitações  de  Informações  Tecnológicas  (SBRT)  Fonte:  IEL  Bahia  

 

 

 

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SISTEMA  FIEB  2013             67

 

Tecnologia  e  Inovação    

A  análise  da  dinâmica  industrial  na  Bahia,  nos  

cenários   atual   e   futuro,   aponta   para  

mudanças   de   longo   prazo   na   forma   de  

organização   do   trabalho,   com   avanços   na  

automação   e   na   tecnologia   da   informação  

que  irão  demandar  novas  exigências  mentais  

em  diversas  ocupações  e  em  todos  os  níveis  

hierárquicos   das   empresas.   Some-­‐se   a   este  

cenário,   a   diversificação   dos   segmentos  

produtivos,   com   a   introdução   de   novas  

organizações   industriais   nos   ramos   de  

energia,   química   e   petroquímica,   naval,  

automotivo  e  de  mineração,  entre  outros.    

Diante   deste   panorama,   o   Sesi   identificou,  

em   2013,   a   necessidade   de   fortalecer   o  

conceito   de   Inovação   em   sua   estratégia.   O  

objetivo  foi  construir  soluções  voltadas  para  

a   realidade   de   uma   indústria   em   expansão,  

em   busca   de   competitividade   e   com   novos  

desafios  para  o  trabalhador.    

No  campo  do  ensino  aprendizagem,  uma  das  

soluções   inovadoras   foi   o   projeto   “Sesi  

Matemática”,  que  tem  como  destaque  o  uso  

da   tecnologia   digital   numa   plataforma   com  

games   referendados  no   currículo  escolar  da  

Educação   Básica,   além   da   formação   de  

professores   e   a   introdução   de   materiais  

concretos  em  sala  de  aula  com  o  objetivo  de  

apoiar   o   processo   de   ensino   e  

aprendizagem.  

Em   parceria   com   a   Firjan,   o   projeto   foi  

implantado   na   Escola   Djalma   Pessoa/Sesi  

Piatã,   atendendo   a   571   alunos   matriculados  

no  1º  ano  do  Ensino  Médio.  

Em   uma   outra   vertente   de   atuação,   o  

conceito   de   agente   de   inovação   e   o  

desenvolvimento   de   tecnologias   se  

transformaram  em  máximas  incorporadas  ao  

diálogo  do   Sesi   com  as   organizações.  Desta  

maneira,   a   entidade   almeja   se   tornar   um  

espaço  de  referência  no  desenvolvimento  de  

tecnologia   e   inovação   junto   aos   seus  

públicos  de  interesse.    

Com   este   foco,   foi   elaborado   o   projeto   do  

primeiro   Centro   Sesi   de   Tecnologia   &  

Inovação.     A   proposta   é   que   o   centro   se  

consolide  como  o  mais  avançado  da  América  

Latina   no   desenvolvimento   de   tecnologia   e  

inovação   para   as   áreas   de   ergonomia,  

reabilitação   profissional,   telemedicina   do  

trabalho,  novas   tecnologias  em  odontologia  

para   o   trabalhador   e   inteligência   na   gestão  

de   informações   estratégicas   sobre  

trabalhadores,   especialmente   dados  

epidemiológicos   e   relativos   aos   fatores   que  

afetam  o   absenteísmo.   Instalado   no   Parque  

Tecnológico   do   Estado,   o   Centro   também  

atuará  no  desenvolvimento  de  conteúdo  em  

Saúde   e   Segurança   no   Trabalho,   Qualidade  

de   Vida   e   Educação   para   mídias   diversas  

como  vídeos  e  games.  A  partir  deste  projeto,  

o  Departamento  Nacional  do  Sesi  definiu  que  

a  Bahia  será  o  centro  nacional  de  referência  

em   gestão   do   absenteísmo   para   a   indústria  

no  país.  

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SISTEMA  FIEB  2013             68

 

Outro  destaque  do  ano  foi  o   lançamento  do  

Prêmio   Sesi   de   Inovação,   que   parte   da  

premissa  de  a  solução  para  os  problemas  da  

indústria   precisa   ser   realizada   por   todas   as  

partes   interessadas.   Nesta   primeira   edição,  

foram   destacadas   duas   temáticas   para   as  

áreas   de   Segurança   e   Saúde   no   Trabalho   e  

Educação:   Soluções   Inovadoras   para   a  

Prevenção   de   Doenças   do   Sistema  

Osteomuscular   e   Novas   Metodologias   de  

Ensino   com   foco   na   Aprendizagem   dos  

Alunos.  

Já   o   Seminário   de   Bem   Estar   inaugurou   um  

fórum  de  intercâmbio  de  soluções  e  práticas  

inovadoras   e   bem-­‐sucedidas   em  

organizações   que   desenvolveram   soluções  

no  campo  do  bem-­‐estar  dos  trabalhadores.  A  

atividade   envolveu   a   disseminação   de   cases  

de   sucesso  e   a   atuação  do  Sesi   na  gestão  e  

construção   de   ferramentas   de   intervenção.

 

ANOTE  

• Iniciado  o   desenvolvimento  do   Sistema  de  Certificação  de  Competências  Básicas   para   a  

Indústria  Petroquímica,  destinado  a  empresas  e  trabalhadores  terceirizados  do  setor,  com  

participação  da  Braskem  e  do  Sesi  Departamento  Nacional.  Com  o  projeto,  espera-­‐se  ter  

ferramentas   próprias   e   inovadoras   para   diagnosticar,   desenvolver   e   certificar  

trabalhadores  em  habilidades  e  competências  de   linguagem  e  cálculos  básicos  utilizados  

no  contexto  do  setor.  

•  O   Projeto   Design   Inovador   deu   importantes   resultados   em   2013.   Um   deles   foi   o  

lançamento  da  linha  sustentável  de  bolsas  e  acessórios  Dominus  ECO,  desenvolvida  para  a  

Dominus   Couro,     marca   de   artefatos   em   couro   de   Ipirá,   no   interior   do   Estado.   No    

lançamento,   houve   apresentação   e   discussão   de   cases   dos   fornecedores   e   da   própria  

Dominus,   mediadas   por   depoimentos   de   técnicos   do   Sesi   e   do   Senai.   As   atividades   do  

Projeto  Design  Inovador  foram  essenciais  para  agregar  valor  à  cadeia  produtiva  do  couro,  

mobilizando   seus   principais   elos.   Os   fornecedores   receberam   treinamento   em  

responsabilidade   social   e   sustentabilidade   com   vistas   à   adoção   de   boas   práticas   e  

processos  de  produção  mais  limpos.  

• O  Programa  de  Mineração  foi  estruturado  pelo  Sesi  para  atender  demandas  específicas  do  

segmento  na  Bahia,  diante  da  grande  expectativa  de  crescimento  para  os  próximos  anos.  

A  primeira  etapa  foi  a  realização  em  2013  do  Diagnóstico  do  Segmento  de  Mineração,  para  

identificar   as   principais   causas   de   afastamento   do   trabalho   e   os   pontos   de   intervenção  

desejados   pelas   indústrias   do   setor.   O   trabalho   culminou   na   execução   da   primeira  

proposta  de  intervenção  do  Sesi  no  segmento.  

 

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SISTEMA  FIEB  2013             69

 

Estudos  e  Políticas    

Com   o   objetivo   de   subsidiar   a   tomada   de  

decisões   dos   empresários   industriais  

baianos,   o   Sistema   Fieb   divulgou   uma   série  

de   relatórios,   estudos   e   pesquisas   em   2013.  

Nesta   vertente   de   atuação,   o   principal  

destaque   foram   os   estudos   desenvolvidos  

no  âmbito  do  Projeto  Aliança,  que  visam  dar  

suporte   a   projetos   estruturantes   para   a  

indústria  baiana.  

Entre   as   publicações,   destaque   para   o  

documento   Projeto   Distritos   Industriais   da  

Bahia   –   Oferta   de   Terrenos   e   Programa  

Prioritário  de  Investimentos  em  Infraestrutura  

Viária,  Iluminação  Pública  e  Segurança,    para  o  

estudo   setorial   Competitividade   da   Cadeia  

Têxtil   na   Bahia   e   para   a   pesquisa  Demandas  

Empresariais   –   Sindicatos,   além  de   relatórios  

industriais,   estudos   prospectivos   e   outras  

produções.    

 

 

Projeto  Distritos  Industriais  da  Bahia    Em  alinhamento   com  a   sua  macroestratégia  

de   Infraestrutura,  a  Fieb  realizou  um  estudo  

detalhado  sobre  os  14  distritos  industriais  da  

Bahia.   Além   do   levantamento   da   oferta   de  

terrenos   disponíveis   para   a   locação   de  

empreendimentos   industriais   em   cada  

distrito   industrial,   o   documento   apontou   os  

investimentos  necessários  para   recuperação  

da   infraestrutura   física   dos   distritos  

industriais   da   Bahia   (estado   da  

pavimentação   das   pistas,   drenagem,  

sinalização  e  iluminação  das  vias),  propostas  

para   a   segurança   dos   distritos   industriais,   e  

um   programa   prioritário   de   investimentos  

para  o  prazo  de  três  anos.  

 

 

Estudo  setorial  Competitividade  da  Cadeia  Têxtil  na  Bahia    Em   2013,   a   Fieb   analisou   a   competitividade  

dos   segmentos   têxtil   e   de   confecções   da  

Bahia,   tomando   como   base   um   amplo  

levantamento   de   informações   junto   às  

indústrias   baianas   e   fontes   secundárias.   A  

estrutura  básica  do  documento   contemplou  

panoramas   setoriais   nos  mercados  mundial,  

nacional   e   estadual.   Foram   apresentados  

também   os   principais   drivers   de  

competitividade   tanto   no   ambiente   externo  

(impostos,   custo   da   mão   de   obra,  

infraestrutura   e   taxa   de   câmbio),   como   no  

ambiente   interno   das   empresas   (custo   de  

produção,   clusters   de   produção   e  

distribuição,   produtividade   e   escalas   de  

produção).   O   estudo   apontou   que   a   Bahia  

possui   grande   potencial   para   se   tornar   um  

importante   centro   produtor   de   artigos  

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SISTEMA  FIEB  2013             70

 

têxteis   e   confeccionistas,   levando   em   conta  

o   fato   de   que   as   três   principais   matérias-­‐

primas   do   setor   (algodão,   poliéster   e  

poliamida)  são  oferecidas  em  abundância  no  

Estado.  

 

Estudos  e  Relatórios  industriais    A   Fieb   divulgou   o   Guia   Industrial   do   estado  

da   Bahia   2013   e   os   documentos   Sondagem  

Industrial   –   Bahia,   Sondagem   Indústria   da  

Construção   –   Bahia,   Nota   PIM   (Pesquisa  

Industrial   Mensal),   Relatório   de  

Infraestrutura  do  estado  da  Bahia,  Relatório  

de   Análise   Setorial   da   Indústria   Baiana,  

Relatório  de  Acompanhamento  do  Comércio  

Exterior  da  Bahia  e  Pesquisa  Industrial  Anual  

–   PIA   2011   (sinopse).   Também   foram  

elaborados   os   seguintes   estudos:   Perfil  

Econômico   e   Social   das   regiões   Sudoeste,  

Norte   e   Oeste,   Dinâmica   Industrial   das  

regiões   Sudoeste   e   Norte,   Cenários  

Prospectivos  das  regiões  Sudoeste  e  Norte  e  

Smart   Cities   –   Principais   Iniciativas   no  

Mundo.    

 

Projeto  Aliança    O   projeto   é   resultado   de   uma   articulação  

entre   a   Petrobras,   a   SICM,   Fieb   e   IEL.   Entre  

seus   objetivos   estão   o   desenvolvimento   de  

ações   para   a   mobilização   de   agentes   da  

sociedade,   a   definição   de   planos  

estratégicos  de  desenvolvimento  industrial  e  

regional,   o   apoio   ao   processo   de  

licenciamento   ambiental   e   a   realização   de  

estudos   para   a   implantação   de   planos   de  

investimentos.   Dessa   maneira,   a   iniciativa  

vem  dando  suporte  a  projetos  estruturantes  

para  o  setor,  como  o  adensamento  da  cadeia  

petroquímica,  o  fortalecimento  da  cadeia  de  

Petróleo   &   Gás   e   as   implantações   da  

indústria   naval   e   náutica   e   do   complexo  

logístico  portuário.  

 

 

 

SAIBA  MAIS  

• Vários  estudos  foram  realizados  com  vistas  à  reestruturação  da  infraestrutura  logística  de  

suporte   à   expansão   dos   projetos   industriais   no   entorno   da   Baía   de   Todos   os   Santos.  

Destaque   para   a   elaboração   de   um   diagnóstico   da   infraestrutura   logística   e   o  

mapeamento  do  parque   industrial   instalado  e  projetado  para  a   região,  para  a   realização  

do   Estudo   de  Avaliação   Estratégica   do   Polo   Petroquímico   de   Camaçari   e   a   sugestão   de  

programas  e  instrumentos  legais  para  a  Política  Industrial  da  Bahia.  

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SISTEMA  FIEB  2013             71

 

• O  Mapeamento  de  Oportunidades  de  Negócio  para  a  Cadeia  de  Petróleo,  Gás  e  Naval  na  

Bahia   demandou   uma   série   de   iniciativas   em   2013.   Ao   longo   do   ano,   foi   finalizada   uma  

Pesquisa  sobre  Eficiência  Portuária  com  importadores  e  exportadores  usuários  dos  portos  

de   Salvador,   Aratu   e   Ilhéus   e   concluído   o   estudo   que   gerou   programas   e   instrumentos  

legais  para  a  Política   Industrial  da  Bahia.  Também  fez  parte  do  processo,  a   formação  de  

uma   turma   de   30   alunos   do   curso   de   elaboração   de   Estudo   de   Impacto   Ambiental   e  

Relatório   de   Impacto   Ambiental   (EIA/RIMA),   em   Salvador,   e   a   realização   de   um   curso  

sobre  Licenciamento  Ambiental  com  55  participantes  em  Salvador  e  Ilhéus.  

 

 

 

 

   

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SISTEMA  FIEB  2013             72

 

Responsabilidade  Social  e  Meio  Ambiente    

O   compromisso   do   Sistema   Fieb   com   a  

sociedade   se   expressa   pelo   desenvolvimento  

de   ações   e   programas   voltados   a   estimular   a  

responsabilidade   socioambiental   corporativa,  

envolvendo   seus   colaboradores   e   as  

indústrias.    

Em  2013,  o  Atendimento  Empresarial  envolveu  

ações  do  Conselho  de  Responsabilidade  Social  

Empresarial,   além   de   uma   série   de   iniciativas  

do   Senai   e   do   Sesi.   No   balanço   de   2013,  

destaque   para   a   promoção   de   eventos  

destinados  a  disponibilizar  para  industriários  e  

a   sociedade   em   geral   uma   ampla   gama   de  

serviços   nas   áreas   de   meio   ambiente,  

responsabilidade   social,   lazer,   saúde   e  

cidadania.  

Tendo   como   foco   a   Responsabilidade  

Socioambiental   Corporativa,   o   Sistema   Fieb  

estimulou   seus   colaboradores   a   adotarem  

práticas   socioambientais   responsáveis,   bem  

como   o   seu   engajamento   em   Programas  

Sociais   voltados   para   o   atendimento   à  

sociedade.  

Na   ótica   do   Desenvolvimento   Sustentável,   o  

ano   foi  marcado   por   uma   série   de   alterações  

na   legislação   ambiental,   nas   esferas   federal,  

estadual  e  municipal,  que  exigiram  um  esforço  

grande   da   Fieb,   em   parceria   estreita   com   a  

CNI,   para   mobilizar   e   capacitar   o   setor  

empresarial.   O   objetivo   foi   assegurar   uma  

participação   articulada,   efetiva   e   qualificada  

nos   processos   decisórios   pertinentes,   bem  

como   socializar   as   informações,   através   da  

produção   e   divulgação   de   material   técnico  

para  auxiliar  as  empresas  a  antecipar  cenários  

e  realizar  seus  planejamentos  estratégicos.  

A   organização   também  marcou   presença   em  

grandes  eventos  sobre  o  tema,  entre  os  quais  

24   fóruns   de   representação   nacional   e   38  

fóruns  de  representação  estadual  vinculados  à  

indústria.   Em   paralelo,   o   trabalho   de  

assessoria   técnica   atendeu   às   entidades   do  

próprio  Sistema  Fieb,  aos  Conselhos  Temáticos  

e  aos  representantes  de  15  câmaras  vinculadas  

ao   Conselho   de   Meio   Ambiente   e   cinco  

vinculadas   ao   Conselho   de   Responsabilidade  

Social.  

  Atendimento  Empresarial  

 

Ao   longo   de   2013   o   Sesi,   o   Senai   e   o   IEL  

desenvolveram  soluções  de  apoio  à  indústria  

nas   áreas   de   Responsabilidade   Social,  

Capacitação   Empresarial   e   Meio   Ambiente.  

Por  meio  de  consultoria  empresarial,  gestão  

de   projetos   de   Investimento   Social   Privado,  

além   de   cursos   e   eventos,   o   Sesi   prestou  

atendimento   a   grandes   grupos   industriais,  

com  destaque  para  a  Petrobras,  O  Boticário,  

Braskem,   Cetrel,   Basf,   Mirabela   e   outros.   O  

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SISTEMA  FIEB  2013             73

 

crescimento   de   atendimentos   às   empresas  

industriais  pelo  Sesi  (gráfico  12)  é  reflexo  do  

aumento  da  percepção  das  empresas  quanto  

à   importância   de   inserir   a   sustentabilidade  

em   suas   práticas   de   gestão,   uma   vez   que  

empresas   socialmente   responsáveis   têm,  

comprovadamente,   clientes   mais   fiéis   e  

maiores   chances   de   manter   sua   saúde  

financeira.   Também   contribui   para   o  

fenômeno  o  crescimento  da  expectativa  dos  

consumidores   para   que   as   empresas  

promovam  ações  socioambientais.    

Para   MPEs,   o   IEL   realizou   consultorias,   no  

âmbito   do   Programa   de   Qualificação   de  

Fornecedores,   com   o   intuito   de   ampliar   a  

visão   do   mercado   global   e   aumentar   a  

competitividade   das   empresas   do   setor  

produtivo.  

Ao   longo   de   2013,   o   Senai   Bahia   executou  

serviços   de   assessoria   e   consultoria  

ambiental   para   grandes   grupos   privados,  

órgãos   públicos   e   outros   departamentos  

regionais  da  entidade,  a  nível  nacional.  

 

 

      Gráfico  12:  Empresas  Atendidas  em  RSE       Fonte:  Sesi  Bahia  

 

 Atleta  do  Futuro    Com   ações   esportivas,   de   lazer   e   cultura,   o  

projeto  do  Sesi  promove  a  inclusão  social  de  

crianças  e  adolescentes,  alunos  da  rede  Sesi.  

Só   em   2013   foram   beneficiados   3.749  

crianças  e  jovens  entre  seis  e  18  anos.  A  base  

da  iniciativa  é  um  novo  modelo  de  economia  

que   se   fortalece  mundialmente,   valorizando  

a  transmissão  de  ensinamentos  de  cidadania  

por  meio   do   esporte.   Além   disso,   o   projeto  

fomenta  parcerias  com  empresas  industriais,  

fortalecendo   suas   políticas   de  

responsabilidade  social.  

 Cidadania  Empresarial    Um   público   de   5.629   pessoas   esteve   na   6ª  

edição   do   Polo   de   Cidadania.   O   evento   –  

realizado  na  Casa  do  Trabalho,  em  Camaçari  

–   mobilizou   mais   de   40   parceiros,   que  

ofereceram   aos   trabalhadores   da   indústria,  

seus   dependentes   e   a   comunidade   de  

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SISTEMA  FIEB  2013             74

 

Camaçari  em  geral  cerca  de  100  serviços  nas  

áreas  de  cidadania,   lazer,  educação  e  saúde,  

somando   17.098   atendimentos   A   iniciativa  

foi   do   Comitê   de   Fomento   Industrial   de  

Camaçari   (Cofic),   em   parceria   com   a  

Prefeitura   do   Município   e   o   Sesi.  

 

Cozinha  Brasil    O   Programa   de   Educação   Alimentar  

promove   o   aproveitamento   integral   dos  

alimentos.   A   iniciativa   eleva   a   qualidade   de  

vida   dos   participantes   ao   estimular   uma  

alimentação   saudável   e   de   baixo   custo,   por  

meio   do   uso   racional   dos   alimentos,   sem  

desperdícios.  Adaptada  para  funcionar  como  

cozinha,   a   unidade   móvel   do   projeto  

percorre   o   estado   realizando   cursos  

ministrados   por   nutricionistas.   Em   2013,  

foram   atendidas   11   empresas   e   2.057  

pessoas.  

 

ANOTE  

! Celebrada   parceria   entre   o   Sesi   Bahia,   o   Senai   Bahia   e   a   empresa   Boticário   para   a  

realização  do  Programa  de  Formação  Profissional  da  Comunidade  nos  municípios  de  São  

Gonçalo   dos   Campos   e   Camaçari.   Os   cursos   são   gratuitos   e   têm   como   objetivo  

desenvolver   a  mão   de   obra   local   para   trabalhar   nos   setores   industrial   e   de   logística.   A  

iniciativa   contribui   para   o   aumento   da   renda,   do   poder   aquisitivo   e   do   índice   de  

empregabilidade  da  região,  além  de  melhorar  a  autoestima  dos  beneficiados.  Ao  longo  de  

2013,  foram  formadas  dez  turmas.    

   Meio  Ambiente  

 A   atuação   do   Senai   nesta   área   envolveu  

desde   a   assessoria   a   processos   de  

licenciamento   até   a   elaboração   de   estudos  

ambientais   e   a   implantação   de   projetos   de  

gestão   ambiental   de   obras   como   a   Via  

Expressa   Baía   de   Todos   os   Santos   e   os  

Complexos   Eólicos   Modelo   e   Arizona,   no  

estado  do  Rio  Grande  do  Norte.  

A  entidade  também  auxiliou  empresas  como  

Neoenergia,   Enel   Green   Power,   Renova  

Energia   e   Petrobras   a   atender   às  

condicionantes  dos  órgãos  ambientais  para  a  

implantação   e   operação   de   seus  

empreendimentos,   executando   projetos   em  

áreas   como   monitoramento   de   ruído   e  

emissões   atmosféricas,   controle   de  

processos   erosivos,   educação   ambiental   e  

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SISTEMA  FIEB  2013             75

 

comunicação   socioambiental,   além   de  

monitoramento   de   fauna   terrestre   e  

aquática  e  de  água  e  efluentes.  Além  disso,  o  

Senai   Bahia   assessorou   empresas   na  

adequação   à   nova   Política   Nacional   de  

Resíduos   Sólidos,   elaborando   planos   de  

gerenciamento   e   buscando   soluções  

ambientalmente   adequadas   para   a  

caracterização,   classificação,   destinação   e  

disposição   de   resíduos.   Entre   as   empresas  

atendidas,   estão   o   Shopping   Bela   Vista,   a  

Nutríssimo   Alimentos,   a   Papaiz   e   a   Base  

Nordeste.  

Numa   outra   frente   de   atuação,   ocorreu   a  

oferta   de   assessoria   e   consultoria   a  

pequenas   e   médias   empresas,   por   meio   do  

Programa   de   Qualificação   de   Fornecedores  

(PQF)   e   do   projeto   Ecoeficiência,  

coordenados   pelo   IEL.   Foram   90   empresas  

beneficiadas,   com   a   realização   de  

diagnósticos   e  monitoramento  nas   áreas  de  

águas   e   efluentes,   emissões   atmosféricas   e  

qualidade  do  ar,   solo  e  biota.  Mais  uma  vez  

foram   atendidas   grandes   empresas   como  

Cetrel,   ENEL   Green   Power,   Renova   Energia,  

Petrobras,   Continental   Pneus,   W   Petróleo,  

Consórcio   BA-­‐093   OAS   /   Odebrecht   e  

Neonergia.  

 

Responsabilidade  Socioambiental  Corporativa    Relatório  de  Sustentabilidade  do  Sistema  Fieb    O   Sistema   Fieb   lançou   em   2013   a   primeira  

edição  do  seu  Relatório  de  Sustentabilidade.  

A   construção   do   documento   –   apresentado  

durante   o   evento   Gestão   Sustentável   para  

uma   Sociedade   Justa   e   Economicamente  

Viável  proporcionou   um   amplo   aprendizado  

para   a   organização.   Ao   longo   do   processo,  

foram   sinalizadas   linhas   de   atuação   que  

contribuirão   para   subsidiar   o   planejamento  

estratégico   do   Sistema   Fieb   e   os   planos   de  

ação  de  suas  áreas  corporativas  e  entidades,  

visando   a   melhoria   contínua   da   gestão  

sustentável  da  organização.  

Além   disso,   a   divulgação   do   relatório  

contribuiu  para  fortalecer  a  comunicação  do  

Sistema   com  os   seus   públicos   de   interesses  

(conselheiros,   representantes   de   indústrias,  

alta  direção  da  organização),   favorecendo  a  

análise   da   convergência   entre   as   ações  

empreendidas   e   as   expectativas   a   serem  

atingidas.  

 

SAIBA  MAIS  

! O  Relatório  de  Sustentabilidade  é  um  documento  produzido  por  empresas  e  organizações  

para  mapear  o  seu  grau  de  responsabilidade  social,  de  modo  a  garantir  mais  transparência  

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SISTEMA  FIEB  2013             76

 

na   relação   coma   a   sociedade.   Na   elaboração   do   seu   primeiro   Relatório   de  

Sustentabilidade,   o   Sistema   Fieb   contemplou   as   diretrizes   do  Global  Reporting   Initiative  

(GRI)  e  dos  indicadores  Ethos  de  Responsabilidade  Social.  

 Oito  Atitudes  para  uma  Vida  Melhor    A   premissa   deste   programa   do   Sesi   é   a  

adesão   voluntária   dos   integrantes   da   força  

de   trabalho,   que   desenvolvem   ações  

proativas   para   conservar   os   recursos  

renováveis   e   não   renováveis.   Em   2013,   o  

projeto   foi   responsável   por   um   trabalho   de  

monitoramento   do   consumo   de   recursos  

naturais,   como   água   e   energia   elétrica.  

Também   foram   realizadas   palestras   e  

campanhas   educativas   sobre   alimentação  

saudável,  redução  de  consumo  e  geração  de  

resíduos.   Os   trabalhadores   se   engajaram  

ainda   na   reutilização   de   materiais   de  

expediente   –   como   cartuchos   de  

impressoras,   papéis   e   envelopes   para  

correspondência  –  na   reciclagem  de  papel  e  

na  coleta  seletiva  de  lixo,  entre  outras  ações.  

Para   completar,   o   programa   desenvolveu  

eventos   que   merecem   destaque   como   a  

Semana   de   Valorização   a   Vida   e   Meio  

Ambiente,   a   Semana   das   Atitudes   Cidadãs,  

no  Sesi  Lucaia,  e  um  concurso  de  poesia.  

 Gestão  Corporativa  de  Saúde,  Segurança  e  Meio  Ambiente    Em   atuação   desde   2011,   o   Núcleo  

Corporativo   de   Segurança,   Saúde   e   Meio  

Ambiente   (NSSMA)   vem   apoiando   as  

entidades  na  promoção  de  ações  que  visem  

um  ambiente  de  trabalho  seguro  e  saudável,  

contribuindo  para  a  prevenção  de  acidentes,  

a   promoção   da   saúde   e   segurança   do  

trabalhador   e   a   melhoria   do   desempenho  

ambiental,   aliado   ao   atendimento   dos  

requisitos  legais  e  mercadológicos  aplicáveis  

à  manutenção  da  competitividade  das  áreas  

de  negócios.  

Entre  os  serviços  prestados,  destaque  para  a  

produção  de  pareceres   técnicos  e   relatórios  

de   desempenho   socioambiental   e   a  

realização   de   inspeções   e   análises   da  

legislação  aplicável  às  atividades  e  processos  

do   Sistema   Fieb   com   foco   na   definição   das  

prioridades  de  adequação.  

Outra   vertente   de   atuação   do   Núcleo  

consistiu   na   elaboração   de   procedimentos  

relacionados   a   investigação   de   incidentes,  

gestão   de   resíduos,   organização   para  

atendimento   a   emergência   e   gestão   de  

efluentes.  

Oito   unidades   do   Senai   e   quatro   do   Sesi  

tiveram   seus   processos   de   licenciamento  

ambiental   regularizados,   em   atendimento   à  

Política   Estadual   de   Meio   Ambiente.   Já   em  

atenção   à   Norma   Regulamentadora   NR   05,  

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SISTEMA  FIEB  2013             77

 

foi   constituída   uma   Comissão   Interna   de  

Prevenção   de   Acidentes   (CIPA),   que   vem  

participando   dos   processos   de   investigação  

de   incidentes,   realizando   inspeções   de  

segurança   e   promovendo   as   Semanas  

Internas   de   Prevenção   de   Acidente   de  

Trabalho   e   Meio   Ambiente.   O   trabalho   foi  

concluído   em   seis   unidades   do   Senai   e   em  

nove  do  Sesi.  

Para  contribuir  com  a  Coleta  Seletiva,  foram  

distribuídos  na  Sede  50  coletores  de  material  

reciclável,   papel,   metal,   plástico   e   vidro.  

Além   disso,   caixas   coletoras   para   rascunho  

foram   instaladas   estrategicamente   ao   lado  

de   impressoras,   a   fim   de   sensibilizar   os  

colaboradores  para  a  redução  do  consumo  e  

o   reaproveitamento   de   papel.   Todo   o   lixo  

coletado   foi   doado   para   cooperativas   de  

reciclagem.  

Também   foram   realizadas   palestras  

educativas   com   foco   em   segurança   e   saúde  

do   trabalhador   e   a   elaboração   das   cartilhas  

de   Eficiência   Hídrica   e   Energética,   Resíduos  

Sólidos,   Acidente   de   Trabalho   e  

Equipamentos   de   Proteção   Individual,  

visando   capacitar   os   colaboradores   em  

relação  às  referidas  temáticas.  

Vale   chamar   atenção   ainda   para   as  

atividades   de   análise   e   monitoramento   das  

ocorrências   de   incidentes   e   acidentes,  

acompanhamento   de   atestados   médicos   e  

avaliações  de  postos  de  trabalho  -­‐  processos  

que   exigem   atenção   especializada   com  

vistas   a   obter   resultados   satisfatórios   tanto  

para   o   Sistema   Fieb   quanto   para   os  

colaboradores.  

 Banco  de  Doadores  de  Sangue  do  Sistema  FIEB    A   iniciativa   funciona   como   um   incentivo   ao  

atendimento   das   solicitações   de   doação   de  

sangue   realizadas   pela   força   de   trabalho.  

Suas   premissas   fundamentais:   o   respeito   à  

disponibilidade  individual  e  a  preservação  da  

confidencialidade  dos  doadores.  

 Sistema  de  Ética    Estabelecer   princípios   éticos   e   normas   de  

conduta  que  norteiem  os  posicionamentos  e  

as   relações   internas   e   externas   dos  

integrantes  do  Sistema  Fieb  é  o  objetivo  do  

Sistema   de   Ética.   Em   2013,   a   alta   liderança  

deu   apoio  na   implementação  de   ações  para  

fortalecer   a   cultura   ética   da   organização   e  

promover   a   atuação   transparente,  

disseminando   entre   os   empregados   os  

valores  e  o  posicionamento  do  Sistema  Fieb.  

Todos   os   1173   empregados   admitidos   neste  

exercício   foram   capacitados   no   Sistema   de  

Ética.  Além  disso,  a  temática  foi  disseminada  

em   28   reuniões   estratégicas,   envolvendo  

lideranças  e  novos  integrantes  do  Comitê  de  

Ética   Em   paralelo,   o   Comitê   deu  

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SISTEMA  FIEB  2013             78

 

continuidade   ao   tratamento   de   denúncias   e   ao  esclarecimento  de  dúvidas.  

 Ações  de  Voluntariado    A   força   de   trabalho   aderiu   à   campanha  

Solidariedade   o   Ano   Inteiro,   com   o  

envolvimento   de   todas   as   entidades   do  

Sistema   Fieb.   O   alcance   da   atuação  

voluntária  pode  ser  medido  em  números:  ao  

longo   do   ano,   foram   arrecadados   e   doados  

para   instituições   sociais   50.252  notas   fiscais,  

11.153   kg   de   alimentos,   1.512   cartuchos  

vazios,   8.500   materiais   didáticos,   1.356  

brinquedos,   2.112   materiais   de   higiene  

pessoal  e   limpeza  e  5.512  peças  de   roupas  e  

calçados,  além  de  3.487  outros  itens.  

 

Programas  Sociais    

Projeto  Escola  Legal    Desenvolvido   desde   2011   pelo   Sistema   Fieb,  

o   projeto   tem   como   alvo   os   estudantes   do  

ensino   fundamental   e  médio  das   escolas   da  

rede   Sesi   e   alunos   das   unidades   do   Senai  

Cetind,  Dendezeiros  e  Cimatec.  A  proposta  é  

levar   a   este   público   conhecimento   sobre  

temas   jurídicos   relacionados   à   cidadania   e  

também   fomentar   discussões   sobre  

assuntos   como   racismo,   drogas,   violência,  

bullying,   direitos   autorais   e   o   Estatuto   da  

Criança   e   do   Adolescente.   Em   2013,   foram  

promovidas   17   palestras   para   1.735  

estudantes.  

 

Juventude  em  Foco    Por  compreender  que  o  futuro  começa  a  ser  

construído   no   presente,   o   Sistema   Fieb  

desenvolve   projetos   de   inclusão   social   de  

adolescentes   em   situação   de   risco.   Um  

desses   é   o   projeto   ViraVida,   direcionado   ao  

combate   da   exploração   sexual.   Em,   2013   o  

projeto   ofereceu   treinamento   a   115   jovens.  

Uma   das   estudantes   beneficiadas  

representou   a   Bahia   nas   Olimpíadas   do  

Conhecimento,   maior   torneio   de   educação  

profissional  das  Américas.  

Já   o   Projeto   Sinaleiras,   do   Senai,   volta-­‐se  

para   a   inclusão   de   crianças   e   adolescentes  

em   situação   de   rua,   com   o   objetivo   de  

combater   e   prevenir   a   exploração   do  

trabalho   desses   jovens,   em   especial   nas  

sinaleiras  de  Salvador.  Em  2013,  240  meninos  

e  meninas  foram  beneficiados  pela  iniciativa.  

São   parceiros   do   Senai   nesta   ação   o  

Ministério   Público   do   Trabalho,   o  Ministério  

Público   do   Estado,   Secretaria   do   Trabalho,  

Assistência  Social  e  Direitos  do  Cidadão  e  as  

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SISTEMA  FIEB  2013             79

 

secretarias  municipais  de  Educação  e  Cultura   e  Saúde.  

 Programa  Bahia  do  Trabalho  Decente    A   Fieb   participou   do   comitê   gestor   para   a  

construção   e   acompanhamento   do  

Programa   e   da   Agenda   Bahia   do   Trabalho  

Decente.   A   iniciativa   propõe   uma   pauta   de  

compromissos   sobre   o   tema   firmados   pelo  

governo,   trabalhadores   e   empregadores,  

como   elemento   central   da   estratégia   de  

desenvolvimento   do   estado.   O   comitê   é  

composto   por   17   organizações   e   11  

secretarias   de   estado.   Além   de   integrar   o  

comitê,   a   Fieb   participa   como   membro   do  

conselho   deliberativo   do   recém-­‐criado  

Fundo   de   Promoção   do   Trabalho   Decente  

(Funtrab).  De  natureza  contábil  financeira,  o  

fundo   financia   ações   de   promoção   do  

trabalho   decente   executadas   no   âmbito   do  

programa.  

 Projeto  Esporte  e  Cidadania    Realizada   a   nona   edição  do  Projeto   Esporte  

Cidadania  e  Saúde,  uma  parceria  entre  o  Sesi  

e  a  Rede  Globo  (Rede  Bahia),  com  o  objetivo  

de   sensibilizar   a   sociedade   para   a  

importância   do   esporte   na   adoção   de   um  

estilo   de   vida   saudável.   Durante   o   evento,  

foram   prestados   15.172   atendimentos   por  

parceiros  e  voluntários.  

 Ação  Global  2013      O   projeto   Ação   Global   chegou   à   sua   20ª  

edição   na   Bahia   (e   à   18ª   nacional),   tendo   a  

homenagem  a  mulher  como  tema.  O  evento,  

realizado  pelo   Sesi   em  parceria   com  a  Rede  

Globo   (TV   Bahia),   utiliza   a   informação   e   a  

mobilização   social   como   estratégia   de  

inclusão   e   resgate   da   cidadania.   Dessa  

maneira,   é   montada   uma   rede   de  

solidariedade   que   une   instituições   públicas,  

privadas  e  do  terceiro  setor  na  prestação  de  

serviços   gratuitos   relevantes   para   a  

população.   A   edição   2013   mobilizou  

aproximadamente   57   empresas   e  

instituições  parceiras,   1.100  voluntários,  com  

a   realização   de   27.308   atendimentos   para  

9.103   pessoas.   Os   serviços  mais   procurados  

foram   os   de   saúde,   com   12.223  

atendimentos,  seguido  por  cidadania  (8.410),  

educação   (4.322)   e   lazer   (1.999).

 

Indústria  do  Conhecimento    O  Programa  Sesi   Indústria  do  Conhecimento  

disponibiliza   serviços  para  pessoas  de   todas  

as   idades   interessadas   em   ampliar  

conhecimentos   e   participar   de   atividades  

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SISTEMA  FIEB  2013             80

 

culturais.  O  programa   funciona  por  meio  de  

módulos   ou   centros   multimeios   compostos  

por  biblioteca,  videoteca,  CDteca,  DVDteca  e  

acesso  à  Internet.  Os  centros  são  concebidos  

especialmente   para   preencher   lacunas  

existentes   na   promoção   do   acesso   à  

informação   e   ao   conhecimento,   mediante  

pesquisas   e   práticas   de   leitura.   Em   2013,   o  

projeto   beneficiou   em   torno   de   20.370  

pessoas.  

 

Mundo  SENAI    Por   meio   deste   projeto,   comunidade,  

industriais,  parceiros  e  alunos  do  Senai  têm  a  

oportunidade   de   conhecer   as   instalações,   os  

cursos   e   serviços   ofertados   pela   instituição,  

visando   despertar   o   interesse   dos   visitantes  

pelas  diversas  profissões   industriais.  Durante  

os   eventos,   são   realizadas   palestras,   oficinas  

e  mostras   tecnológicas  e  oferecidos   serviços  

de   orientação   profissional,   entre   outras  

ações.   Em   outubro   de   2013,   11   unidades   do  

Senai   Bahia   participaram   da   ação,  

promovendo   mais   de   500   minicursos   e  

palestras.  

 

IEL  CAPE  e  outros  eventos    As   inscrições   nos   diversos   eventos   do   IEL  

Bahia   e   nos   cursos   de   capacitação   de  

estudantes   (IEL   CAPE)   proporcionaram   em  

2013   a   arrecadação   de   1.595   quilos   de  

alimentos   distribuídos   a   diversas  

organizações  beneficentes  do  estado.  

   

Desenvolvimento  Sustentável      

As   iniciativas   que   contribuíram   para   o  

Desenvolvimento   Sustentável   em   2013  

mobilizaram   os   mais   diversos   níveis   do  

Sistema  Fieb  em  parceria   com  vários   setores  

da   sociedade.   O   Projeto   Modernização   e  

Fortalecimento   da   Gestão   Ambiental   da  

Bahia,   por   exemplo,   possibilitou   uma   maior  

interação   do   segmento   produtivo   com   o  

poder   público   e   com   a   própria   Fieb,   a   partir  

da   realização   de   reuniões   de   mobilização  

empresarial   para   debater   o   impacto   de  

legislações   ambientais   nos   negócios.   A  

iniciativa  é  resultado  de  uma  parceria  entre  a  

organização  internacional  não  governamental  

Conservation   International,  Fieb  e  Faeb,  com  

a  participação  de  16  empresas  baianas.  

Em   paralelo,   a   análise   e   a   emissão   de  

pareceres  sobre  Projetos  de  Lei  que  integram  

a   Agenda   Legislativa   (ver   item  

Representação)   fortaleceram   o   exercício   de  

uma   postura   proativa   do   setor   empresarial.  

Dessa   maneira,   foi   possível   avançar   na  

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SISTEMA  FIEB  2013             81

 

construção,   execução   e   monitoramento   das  

políticas   públicas   da   área   socioambiental,  

além   de   ampliar   a   articulação   do   setor  

industrial  com  o  poder  público  e  a  sociedade  

civil.  

Uma   novidade   do   ano   foi   o   lançamento   do  

Banco   Virtual   de   Práticas   Sustentáveis   da  

Indústria   Baiana   que   tem   como   objetivo  

cadastrar   e   disseminar   práticas   empresariais  

que  contribuam  para  estimular  toda  a  cadeia  

produtiva  a  promover  melhorias  incrementais  

de   desempenho   socioambiental,   ajudando   a  

assegurar   o   crescimento   sustentável   da  

indústria  baiana.  

Em  outra   frente  de   ação,  o  Projeto   Indústria  

Baiana  Sustentável  tem  como  foco  principal  o  

atendimento   a   demandas   das   micro   e  

pequenas   empresas,   contribuiu   para  

fortalecer   a   articulação  da   Fieb   com  o  órgão  

ambiental   e   o   setor   produtivo,   ao   apoiar   as  

empresas   no   atendimento   mais   ágil   aos  

requisitos   exigidos   pelo   licenciamento  

ambiental.  

As   Novas   Diretrizes   para   o   Licenciamento  

Ambiental   foram   inclusive   o   tema   do   IV  

Evento  Fieb  Meio  Ambiente  2013.  A   iniciativa  

contribuiu   para   que   as   indústrias   baianas,   e  

especialmente  as  Micro  e  Pequenas  Empresas  

(MPEs),   passassem   a   conhecer   melhor   e   a  

atender  as  exigências  legais  e  mercadológicas  

com   foco   em   meio   ambiente   e   no  

licenciamento  ambiental.  

No   cenário   social,   a   articulação   institucional  

com   o   governo   proporcionou   um   debate  

sobre   o   tema   Cidades   Sustentáveis.   Em  

sintonia   com   sua   visão   estratégica,   a   Fieb  

apoiou  a   formação  do  Fórum  Empresarial  de  

Apoio   à   Cidade   Sustentável,   que   visa  

sensibilizar   o   poder   público   a   instituir  metas  

para   a   cidade   no   que   diz   respeito   ao  

cumprimento   de   requisitos   socioambientais.  

Destaque   ainda   para   o   envolvimento   no  

programa   Jogos   Limpos   dentro   e   fora   dos  

estádios,   do   Instituto   Ethos.   A   parceria  

possibilitou  à  Federação  analisar  o   legado  do  

evento,   posicionando   o   setor   industrial  

quanto  as  suas  vantagens  e  desvantagens.  

   

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SISTEMA  FIEB  2013             82

 

Qualidade  de  Vida    

Elemento   chave   da   competitividade   da  

indústria,   o   aumento   da   produtividade  

também   é   alcançado   por  meio   da   criação   nas  

empresas   de   condições   propícias   à   saúde,   ao  

bem-­‐estar   e   à   satisfação   do   trabalhador.   Em  

sintonia   com   suas   diretrizes   estratégicas,   o  

Sistema  Fieb  atua  na  perspectiva  de  contribuir  

para   a   qualidade   de   vida   do   trabalhador   da  

indústria,   mediante   a   execução   de   ações   que  

levem   à   redução   dos   riscos   à   saúde   e   dos  

custos   gerados   pelo   presenteísmo   e   pelo  

absenteísmo,   com   impacto   positivo   para   a  

produtividade  industrial.  

Para   tanto,   o   Sesi   oferece   às   empresas  

programas   estruturados,   como   o   Modelo   Sesi  

de   Segurança   e   Saúde   no   Trabalho,   que   em  

2013   foi   aplicado   em   aproximadamente   800  

empresas.   O   leque   de   fatores   de   risco  

identificados   pelo   programa   foi   ampliado.  

Além  dos  fatores  químicos,  físicos  e  biológicos,  

a   iniciativa   passou   a   contemplar   aspectos  

ergonômicos,   mecânicos   e   relacionados   a  

acidentes.   Cabe   destacar,   ainda,   as   diversas  

atividades   culturais   e   de   promoção   de   estilos  

de  vida  saudáveis  e  responsabilidade  social.  

O   modelo   de   atuação   do   Sesi   é   organizado   a  

partir   de   estudos   setoriais,   do   levantamento  

das   demandas   dos   clientes   e   de   diagnósticos  

sobre  temas  como  saúde  e  estilo  de  vida.  

 

  Segurança  e  Saúde  no  Trabalho  

 Abrange  um  conjunto  de  serviços  e  iniciativas  

capazes   de   gerar   alto   valor   agregado   às  

empresas   e   seus   trabalhadores.   Tema   de  

grande   impacto   para   a   competitividade   da  

indústria,   a   Norma   Regulamentadora   12   (NR  

12)   foi   alvo   de   debate   em   seminários   e  

palestras  ao  longo  de  2013.  O  Seminário  NR  12  

–   Impactos   e   Soluções   para  Micro   e   Pequenas  

Empresas,  por  exemplo,  reuniu  empresários  e  

líderes   sindicais   em   Salvador,   Feira   de  

Santana  e  Vitória  da  Conquista.  Além  disso,  o  

Sesi   prestou   consultoria   para   auxiliar   as  

empresas   baianas   no   cumprimento   das  

exigências   da   legislação,   que   estabelece  

medidas   preventivas   de   segurança   e   higiene  

do   trabalho   para   os   serviços   de   instalação,  

operação   e   manutenção   de   máquinas   e  

equipamentos.  

A   atuação   do   Sesi   é   diferenciada   e   busca   a  

integração   das   áreas   de   Segurança   e   Saúde  

em   diversos   programas,   a   exemplo   do  

Modelo   Sesi   em   Segurança   e   Saúde   no  

Trabalho   (SST).   Aplicado   em  

aproximadamente   800   empresas,   o   Modelo  

teve  como  destaque  este  ano  a  ampliação  do  

leque   de   fatores   de   risco   a   serem  

identificados   nos   ambientes   de   trabalho,  

incluindo   além   dos   químicos,   físicos   e  

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SISTEMA  FIEB  2013             83

 

biológicos,   os   de   acidentes/mecânicos   e  

ergonômicos.  

A   novidade   chamou   a   atenção   do  

Departamento  Nacional,  bem  como  de  outros  

Regionais   e   instituições,   que   realizaram  

visitas  ao  Sesi  Bahia.  Representantes  da  área  

de   Qualidade   de   Vida   do   DN,   por   exemplo,  

vieram   conhecer   a   metodologia   aplicada   no  

Programa   de   Prevenção   ao   Uso   Indevido   de  

Drogas.   O   objetivo   foi   conhecer   os  

resultados,   o   alcance,   a   cobertura  

empresarial  e  as  condições  de  replicabilidade  

na  metodologia  nacional  a  ser  construída.  

O   Modelo   Sesi   em   Segurança   e   Saúde   no  

Trabalho  contribui  para  o  cumprimento,  pelas  

empresas,   do   principais   requisitos   legais   das  

Normas   Regulamentadoras   07   e   09   do  

Ministério   do   Trabalho   e   Emprego   (MTE),   o  

que   credencia   a   entidade   como   Centro  

Colaborador   da   Organização   Mundial   de  

Saúde   (OMS),   já   que   as   normas   seguem  

diretrizes   da   OMS.   Além   disso,   o   modelo  

adequa-­‐se   à   necessidade   das   empresas   e  

possibilita  o  atendimento  também  às  NRs  15  e  

16,  por  meio  das  avaliações  quantitativas  em  

Higiene  Ocupacional.  

Para  intensificar  ainda  mais  a  atuação  do  Sesi  

nesta   área,   foram   disponibilizados   no   portal  

de   educação   a   distância   Sesi   Educa,   seis  

cursos   sobre   Legislação   em   Segurança   e  

Saúde  no  Trabalho.  Gratuitos,  auto  instrutivos  

e   direcionados   aos   profissionais   de   recursos  

humanos   e/ou   administrativos   das   empresas  

industriais,   os   cursos   foram   criados   com   o  

objetivo   de   orientar   as   empresas   na   correta  

aplicação  da   legislação,  com  vistas  à  redução  

de  passivo  trabalhista.  

Um   importante   segmento   da   indústria  

baiana,   intensivo   em   mão   de   obra   e   com  

histórico   de   acidentes   de   trabalho,   mereceu  

atenção   especial.   Foi   oferecido   atendimento  

específico   ao   setor   da   construção   civil,   com  

realização   de   produtos   integrados   em   110  

canteiros,   abrangendo   ações   do   PCMAT,   do  

PCMSO   e   acompanhamento   por   um  

profissional  de  segurança  e  de  saúde  durante  

o   período   da   obra.   Foi   realizado,   em   195  

canteiros,   um   programa   educativo   que   tem  

como   objetivo   ampliar   o   acesso   dos  

trabalhadores   às   informações   sobre   SST,  

priorizando  temas  de  maior  relevância  para  a  

prevenção   dos   acidentes   fatais   e  

incapacitantes.   Além  disso,   o   Sesi   possui   um  

banco   de   conhecimento   sobre   os   fatores   de  

riscos   de  maior   relevância   para   a   ocorrência  

de   acidentes   relacionados   à   queda   no   meio  

ambiente  de   trabalho  em  canteiros  de  obras  

através   da   implantação   do   Diagnostico   de  

Prevenção   de   Quedas   em   220   canteiros   em  

2013.  

O  gráfico  13  atesta  o  crescimento  do  número  

de  empresas  atendidas  pela  área  de  saúde  no  

período   de   2009   a   2013.   No   último   ano,   o  

incremento   no   atendimento   a   trabalhadores  

e   dependentes   chegou   a   7%   em   relação   a  

2012.  

 

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 Gráfico  13:  Nº  de  Empresas  Atendidas  em  Saúde  e  Segurança  no  Trabalho  Fonte:  Sesi  Bahia  

 

 

ANOTE  

! O   seminário   Sesi   Saúde   e   Bem-­‐Estar   –   Empresa   Saudável   é   Empresa   Produtiva   reuniu  

empresários,  gestores  de  recursos  humanos  e  profissionais  da  indústria.  A  palestra  magna  foi  

proferida   pela   finlandesa   Major   Wallin,   do   Finish   Institute   of   Occupational   Health   (FIOH),    

instituição   de   referência   mundial   na   área   da   qualidade   de   vida   no   trabalho.   Com   o   tema  

"Gestão   da   Idade   nas   Empresas   na   Europa:   como   manter   carreiras   longas   e   saudáveis",   a  

pesquisadora   alertou   para   a   necessidade   das   empresas   adotarem   novas   estratégias   para  

absorver  o   trabalhador  mais  velho  e  aproveitar  o  seu  potencial  produtivo.  Além  da  palestra  

magna,  foi  realizada  a  apresentação  de  um  case  da   indústria  Tupy,  de  Santa  Catarina,  e  uma  

palestra   do   presidente   do   Sinduscon   sobre   arte   sustentável,   a   partir   de   uma   experiência  

adotada  pela  indústria  da  construção.  

! O  Programa  Nacional  de  Desenvolvimento  de  Fornecedores  da  Petrobras,  em  parceria  com  o  

Sesi   Bahia,   formou   sua   primeira   turma   em   2013.   Após   nove   meses,   24   profissionais   de   13  

empresas  da  Bahia,  Sergipe,  Espírito  Santo  e  Rio  de  Janeiro  concluíram  a  primeira  turma  do  

Programa  de  Desenvolvimento  de  Fornecedores  da  Engenharia  (PDFE).  Além  de  disponibilizar  

seus   consultores   para   a   realização   das   oficinas,   o   Sesi   realizou   tutorias   presenciais,   com   o  

objetivo   de   auxiliar   as   empresas   na   adequação   às   normas   ISO   14001   e   OHSAS   18.001,  

referências   dos   critérios   de   SMS   exigidos   pela   Petrobras.   Os   resultados   superaram   as  

expectativas,   com   melhoria   nas   notas   no   quesito   SMS   em   mais   de   90%,.   Pelo   lado   da  

Petrobras,   houve   melhora   qualitativa   no   seu   cadastro   de   fornecedores   e   crescimento   do  

número  de  empresas  adequadas  aos  seus  padrões  de  contratação.  

 

 

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SISTEMA  FIEB  2013             85

 

Programa  Nacional  de  Segurança  e  Saúde  no  Trabalho  para  a  Indústria  da  Construção  (PNSST  IC)    

O   Programa   de   inovação   tecnológica   em  

Saúde   e   Segurança   no   Trabalho   para   a  

Indústria   da   Construção   tem   como   objetivo  

principal   contribuir   para   a   redução   dos  

acidentes  e  doenças  no  trabalho  na  Indústria  

da   Construção,   com   ênfase   nos   acidentes  

fatais   e   incapacitantes,   por   meio   do  

desenvolvimento   e   transferência   de  

métodos,   soluções   e   conhecimento   aos  

Departamentos   Regionais   do   Sesi.   Iniciativa  

do   DN,   o   Programa   possui   abrangência  

nacional  e  é  coordenado  pelo  Sesi  Bahia.  

Na   primeira   fase   da   iniciativa,   foram  

desenvolvidas   oito   tecnologias   em  

Segurança  e  Saúde  no  Trabalho,  numa    ação  

que   contou   com   a   parceria   do   Sinduscon   e  

da   Fundação   Escola   Politécnica   da  

Universidade  Federal  da  Bahia  (Ufba).  

Em  2013,  175  profissionais  foram  capacitados  

para   aplicação   das   tecnologias   em   27  

departamentos   regionais.   O   índice   de  

satisfação   dos   participantes   dos  

treinamentos   para   transferência   de  

tecnologias  chegou  a  9,6.  

 

 

SAIBA  MAIS  

! A   Organização   Mundial   de   Saúde   (OMS)   considerou   os   vídeos   do   Sesi   inovadores   e  

importantes   para   capacitar   trabalhadores   de   forma   acessível   e   simples.   O  material   será  

divulgado  nas  redes  sociais  e  para  entidades  parceiras  da  OMS  em  14  países  das  Américas.  

! Destaque  para  a  qualidade  da  série  de  vídeos   100%  Seguro,  que  apresenta  sugestões  de  

controle   operacional   para   os   fatores   de   risco   de   maior   incidência   na   indústria   da  

construção,  com  linguagem  simples  e  de  fácil  entendimento  pelos  trabalhadores.  Os  100  

programas  educativos  foram  gravados  no  idioma  português,  com  legenda  em  português,  

inglês  e  espanhol  e  estão  disponibilizados  no  www.portaldaindustria.com.br.  

 

 

 Odontologia  

 Os  problemas  de  saúde  bucal  estão  entre  os  

fatores  que  contribuem  com  frequência  para  

as  situações  de  afastamento  do  trabalho  por  

período  inferior  a  15  dias,  ocupando  segundo  

ou   terceiro   lugar   entre   as   principais   causas  

de   falta.   Além   dos   riscos   comuns   à  

ocorrência   de   problemas   bucais   entre   a  

população   adulta,   os   trabalhadores   estão  

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SISTEMA  FIEB  2013             86

 

expostos  no  ambiente  de  trabalho  a  diversos  

agentes   que   também   podem   provocar  

danos.  

Diante   deste   cenário,   o   Sesi   Bahia   ofereceu  

em   2013   serviços   e   produtos   em  

odontologia,   incluindo   a   realização   de  

diagnósticos   e   o   planejamento   de   ações   de  

intervenção,   além   de   ações   curativas   para  

tratamento   de   danos,   promoção   e  

monitoramento   da   saúde   bucal.   No   total,  

foram   atendidas   398   empresas   industriais   e  

37.208  trabalhadores.  

Um  dos  destaques  do  ano  foi  a  conclusão  do  

projeto   Modelo   Sesi   de   Atenção   em   Saúde  

Bucal,   conduzido   em   parceria   com   o  

Departamento   Nacional.   O   objetivo   foi  

reorientar,  nacionalmente,  a  atenção  à  saúde  

bucal   no   Sesi,   modificando   a   lógica   de   um  

modelo   assistencial   curativo   para   uma  

perspectiva   de   atuação   com   foco   na  

vigilância  da  saúde.  

 

ANOTE    

! A  Ford  celebrou  contrato  com  o  Sesi  Bahia  para  oferecer  atendimento  odontológico  em  

escolas   de   Camaçari.   Na   ocasião   da   assinatura   do   contrato,   a   empresa   anunciou   seu  

interesse  em  expandir  as  parcerias  com  a  entidade  na  área  de  educação.  

! Destaque   para   o   Projeto   de   Saúde   Bucal   com  Retorno   de   Investimento,   implantado   no  

setor   de   Alimentos   e   Bebidas.   Desenvolvido   no   período   de   2012   a   2013,   o   projeto   teve  

como   principal   objetivo   avaliar   o   impacto   social   e   econômico   de   uma   intervenção   em  

saúde   bucal   capaz   de   promover   mudanças   comportamentais   e   ampliar   o   número   de  

trabalhadores  sem  necessidade  de  tratamento.  A   iniciativa  conseguiu  diminuir  em  65%  o  

índice   de   absenteísmo  odontológico,   resultando   numa   redução   nos   custos   gerados   por  

atestados  da  ordem  de  R$   3  mil.   Para   cada  R$   1,00   investido  na   intervenção,   houve  um  

retorno  econômico  de  R$  1,70.  

 

  Promoção  do  Estilo  de  Vida  Saudável  e  Cultura    

O   Sesi   Bahia   apresenta   para   as   empresas  

industriais   soluções   corporativas   em   lazer,  

esporte   e   cultura.   A   proposta   é   promover  

estilos   de   vida   mais   saudáveis   e   o  

enriquecimento   cultural   dos   trabalhadores  

da   indústria   e   seus   familiares,   de   modo   a  

contribuir   para   o   desenvolvimento  

sustentável  da  empresa  industrial.  

Em   2013,   foram   atendidos   1.058  

estabelecimentos  industriais  (ver  gráfico  14),  

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SISTEMA  FIEB  2013             87

 

sendo   698   na   área   de   Vida   Saudável   e   360  

em   Cultura,   o   que   representou   um  

crescimento   expressivo   em   relação   a   2012  

de,  respectivamente,  15%  e  34%.  Já  o  número  

de   atendimentos   subiu   35%   em   relação   a  

2012,  com  a  marca  de  844.527.  

Diversas   iniciativas   contribuíram   para  

melhoria   ou   manutenção   de   hábitos  

saudáveis   nas   áreas   de   atividade   física   e  

esporte,   alimentação,   comportamentos,  

relacionamentos  e  controle  do  estresse.  

Foram   realizados   315.166   atendimentos   a  

trabalhadores  e  dependentes,  com  destaque  

para  os  serviços  Sesi  Ginástica  na  Empresa,  e  

Jogos   Sesi.   Maior   campeonato   esportivo  

classista   nacional,   os   Jogos   Sesi  

proporcionam   a   prática   esportiva   como  

conduta   positiva   para   estilos   de   vida  

saudáveis,   agregando   valores   positivos   às  

habilidades  sociais  dos  trabalhadores.  

Em   seus   clubes,   o   Sesi   tem   oferecido   aos  

trabalhadores   e   dependentes   vivências   de  

lazer  e  ampliação  do  seu  capital  cultural  por  

meio  de  cursos,  oficinas,  locação  de  espaços,  

torneios  e  treinamentos  esportivos,  além  de  

eventos   comemorativos   em   família   e  

apresentações  de  teatro,  música  e  dança.  

A   entidade   também   vem   contribuindo   para  

ampliar   o   acesso   do   trabalhador   e   seus  

dependentes   à   arte   por  meio   da   promoção  

de  espetáculos  teatrais  e  musicais  no  Teatro  

Sesi   Rio   Vermelho,   além   de   parcerias   com  

outros  espaços  culturais  em  Salvador.    

Em   outra   frente   de   ação,   o   projeto   Arte   na  

Empresa   estimula   o   desenvolvimento   de  

habilidades   artísticas   com   a   realização   de  

festivais,   concursos   e   mostras   que  

concorrem  de  forma  lúdica  e  educativa  para  

a  saúde  mental,  o  bem-­‐estar  e  a  criatividade  

dos   trabalhadores.   Entre   as   iniciativas  

promovidas   nesta   área,   estão   o   Teatro  

Fórum,   o   Concurso   de   Poesia   e   o   Encontro  

de  Corais.  No  total,  o  Sesi  contabilizou,  só  na  

área  Cultural,  60.608  atendimentos  em  2013.  

Além   disso,   a   entidade   apoiou   importantes  

eventos   de   impacto   para   a   promoção   da  

atividade   física   e   esporte,   como   a   Corrida  

Sesi   10K,   que   reuniu   mais   de   500  

trabalhadores  de  182  empresas   industriais,  a  

Caminhada  Medida   Certa,   com   presença   de  

mais   de   10  mil   pessoas,   e   o  projeto   Esporte  

Cidadania.   As   duas   últimas   iniciativas   foram  

realizadas  em  parceria  com  a  Rede  Globo.  

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Gráfico  14:  Nº  de  Empresas  Atendidas  em  Lazer,  Vida  Saudável  e  Cultura  Fonte:  Sesi  Bahia  

 

Os   atendimentos   realizados   às   empresas   em   2013   representaram   um   crescimento   de   20%   em  

relação  ao  ano  anterior.  

 

 

SAIBA  MAIS  

! Uma   parceria   entre   o   Sesi   e   o   Museu   de   Arte   Moderna   (MAM)   proporcionou   que  

professores   do   programa   de   Educação   de   Jovens   e   Adultos   recebessem   formação   em  

arte-­‐educação.   Além   disso,   a   iniciativa   garantiu   o   fornecimento   de   pautas   para  

apresentações  de  espetáculos  de  teatro  para  os  alunos  da  EJA.  

! O  Programa  Sesi  Cultura  levou  a  Camerata  da  Orquestra  Sinfônica  da  Bahia  (Osba)  para  o  

canteiro  de  obras,  com  apresentação  artística  e  didática  de  música  erudita  para  cerca  de  

300  trabalhadores,  entre  operários,  engenheiros  e  demais  profissionais  de  obras  da  JHSF  

Construções.  Durante  o   concerto,   foram   fornecidas   explicações   sobre   a  música   erudita,  

sua   história   e   autores,   além   dos   instrumentos   e   a   relação   entre   eles   dentro   de   uma  

orquestra.  

! O  Sesi  promoveu  uma  palestra  com  Steve  Aldana,  um  dos  líderes  globais  na  área  de  vida  

saudável   e   bem   estar   corporativo.   A   iniciativa   integra   as   ações   do   projeto  Mobilização  

Empresarial  para  a  Qualidade  de  Vida  no  Trabalho,  realizado  pelos  sindicatos  dos  setores  

de  Construção  (Sinduscon)  e  Papel  e  Celulose  (Sindipacel).  Além  da  palestra,  que  faz  parte  

do   ciclo   de   sensibilização,   foi   realizado   um   ciclo   de   capacitação,   seguido   da  

implementação  de  soluções  para  o  desenvolvimento  das  ações  no  ambiente  de  trabalho.  

! Os   Jogos   Estaduais   do   SESI   reuniram   500   atletas   de   45   empresas   industriais,   incluindo  

esportistas  de  Sergipe,  Alagoas,  Pernambuco  e  Paraíba.  Os  atletas  baianos,  participantes  

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SISTEMA  FIEB  2013             89

 

do  evento  foram  selecionados  em  eliminatórias  organizadas  nas  unidades  do  Sul  (Valença  

e   Ilhéus),   Simões   Filho,   Feira   de   Santana,   Norte   (Juazeiro),   Sudoeste   (Vitória   da  

Conquista)  e  Oeste  (Barreiras).  

! O  Sesi  marcou  presença  na  3ª  edição  da  Festa  Literária  Internacional  de  Cachoeira  (FLICA).  

Além  do  I  Festival  Sesi  Literário,  a  entidade  promoveu  a  Varanda  do  Sesi,  um  programa  de  

entrevistas  montado  na  Praça  da  Aclamação,  em  Cachoeira,  que  reuniu  convidados  para  

falar  de  música  e  cultura.  

   

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                   Demonstrações  Contábeis    (Incluindo  pareceres  dos  auditores  independentes)  

 

   

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FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA – FIEB Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo Em 31 de dezembro de 2013 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Avenida Tancredo Neves 450 Edf. Suarez Trade – 29º andar 41.820-020 – Salvador - BA Tel: + 55 (71) 2103-9400 Fax:+ 55 (71) 2103-9440 www.deloitte.com.br

“Deloitte” refere-se à sociedade limitada estabelecida no Reino Unido “Deloitte Touche Tohmatsu Limited” e sua rede de firmas-membro, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente. Acesse www.deloitte.com/about para uma descrição detalhada da estrutura jurídica da Deloitte Touche Tohmatsu Limited e de suas firmas-membro.

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Diretores da Federação das Indústrias do Estado da Bahia - FIEB Salvador - BA Examinamos as demonstrações financeiras da Federação das Indústrias do Estado da Bahia - FIEB (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do superávit, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, incluindo as notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

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Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB, em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Salvador, 19 de março de 2014 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Ruti Amaral Ramos Bomfim Auditores Independentes Contadora CRC- 2SP 011.609/O-8 “F” BA CRC - 1RJ 048.044/O-8 “T”BA

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BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

Nota Nota

explicativa 31/12/2013 31/12/2012 explicativa 31/12/2013 31/12/2012

ATIVOS PASSIVOS

ATIVOS CIRCULANTES PASSIVOS CIRCULANTESCaixa e equivalentes de caixa 3 8.609 9.479 Fornecedores 7 2.558 1.181 Sistema indústria - conta movimento 4 5.855 3.416 Impostos, taxas e contribuições a recolher 332 246 Creditos de arrecadação 5 2.120 1.751 Salários, provisões e encargos a pagar 8 2.491 1.908 Outros créditos e valores 550 348 Convênios e acordos 9 605 376 Total dos ativos circulantes 17.134 14.994 Sistema indústria - conta movimento 28 45

Outras obrigações 47 35 Total dos passivos circulantes 6.061 3.791

ATIVOS NÃO CIRCULANTES PASSIVOS NÃO CIRCULANTESDepósitos judiciais 446 397 Provisão para riscos trabalhistas, fiscais e cíveis 10 857 667 Imobilizado 6 2.101 2.020 Total dos passivos não circulantes 857 667 Intangível 539 30 Total dos ativos não circulantes 3.086 2.447 PATRIMÔNIO SOCIAL

Superávit acumulado 13.302 12.983 Total do patrimônio social 13.302 12.983

TOTAL DOS ATIVOS 20.220 17.441 TOTAL DOS PASSIVOS E DO PATRIMÔNIO SOCIAL 20.220 17.441

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

Notaexplicativa 2013 2012

RECEITAS OPERACIONAISSubvenções 13 10.064 9.263 Contribuições 1.982 1.884 Serviços 145 158 Financeiras 726 888 Convênios 281 242 Outras receitas 303 261 Variações patrimoniais e financeiras ativas 1.020 747 Total das receitas operacionais 14.521 13.443

DESPESAS OPERACIONAISDespesas com pessoal (6.814) (5.643) Serviços de terceiros (4.376) (2.733) Gerais e administrativas (1.053) (1.290) Outras despesas (1.768) (1.604) Variações patrimoniais e financeiras passivas (191) (227) Total das despesas operacionais (14.202) (11.497)

Superávit do exercício 319 1.946

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

4

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTEPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

2013 2012

SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 319 1.946

Outros resultados abrangentes - -

RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO 319 1.946

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

5

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

Superávit Patrimônioacumulado social

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 11.037 11.037

Superávit do exercício 1.946 1.946

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 12.983 12.983

Superávit do exercício 319 319

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 13.302 13.302

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

Notaexplicativa 2013 2012

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISSuperávit do exercício 319 1.946 Ajustes para reconciliar o superávit do exercício com o caixa aplicado nas atividadesoperacionais:

Depreciação e amortização 150 203 Valor residual do ativo imobilizado baixado 6 3 3 Perda estimada em créditos de liquidação duvidosa (25) 9 Provisão para riscos trabalhistas, fiscais e cíveis 10 190 344

(Aumento) redução nos ativos operacionais:Sistema indústria - conta movimento (2.439) (2.635) Créditos de arrecadação (369) (118) Outros créditos e valores (177) (190) Depósitos judiciais (49) (25)

Aumento (redução) nos passivos operacionais:Fornecedores 1.377 163 Impostos, taxas e contribuições a recolher 86 38 Salários, provisões e encargos a pagar 583 165 Convênios e acordos 229 (518) Sistema indústria - conta movimento (17) (1) Outras obrigações 12 (6)

Caixa aplicado nas atividades operacionais (127) (622)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAquisição de imobilizado 6 (211) (177) Aquisição de intangível (532) (3) Caixa aplicado nas atividades de investimento (743) (180)

REDUÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (870) (802) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 3 9.479 10.281 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 3 8.609 9.479

REDUÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (870) (802)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais – R$ mil, exceto quando mencionado de outra forma)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (“Entidade”) é uma associação sindical de grau superior, sem fins lucrativos, fundada em 4 de fevereiro de 1948, reconhecida pela carta sindical outorgada pelo Ministro de Estado dos Negócios, do Trabalho, Indústria e Comércio em 9 de abril de 1948. Tem por objetivo o estudo, coordenação, defesa e representação legal das categorias econômicas da indústria. A Entidade é isenta do Imposto de Renda por ser uma associação civil sem fins lucrativos que presta os serviços para os quais foi instituída, conforme dispõe o art. 174 do Decreto 3.000/1999 e art. 15 da Lei 9.532/97 que considera entidade sem fins lucrativos aquela que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine o referido superávit, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. Estará fora do alcance da tributação somente o resultado relacionado com as finalidades essenciais das entidades sem fins lucrativos. Assim, os rendimentos e os ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e variável não são abrangidos pela isenção (art. 12 § 2º e art. 15 § 2º da Lei 9.532/97). No que se refere à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, a Entidade goza da isenção conforme o § 1º, art. 15 da Lei 9.532/97 e art. 12 da IN SRF 390/2004. A contribuição para o PIS/PASEP é devida sobre a folha de salários conforme o artigo 13 da MP 2.158-35/2001 e art. 9º, inciso IV do Decreto 4.524/2002. A Entidade goza da isenção da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, conforme o inciso X, art. 14 da MP 2.158-35/2001 e inciso II, art. 46 do Decreto 4.524/2002.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

2.1 Apresentação das demonstrações financeiras

2.1.1 Declaração de conformidade As demonstrações financeiras da Entidade são preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com base na Resolução nº 1.409/12 (ITG 2002), emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade, específica para as Entidades sem fins lucrativos, e segundo padronização e as peculiaridades do Plano de Contas do Sistema FIEB.

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As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos Técnicos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC.

2.1.2 Bases de mensuração

As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, exceto se indicado de outra forma.

2.1.3 Moeda funcional e moeda de apresentação

As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Entidade. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

2.1.4 Uso de estimativas A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As principais estimativas relacionadas às demonstrações financeiras referem-se ao registro dos efeitos decorrentes de: (a) perda estimada em créditos de liquidação duvidosa, e (b) provisão para riscos trabalhistas, fiscais e cíveis.

2.2 Sumário das principais práticas contábeis As principais práticas contábeis adotadas pela Entidade são:

2.2.1 Caixa e equivalentes de caixa São representadas por fundo fixo de caixa, recursos em contas bancárias de livre movimentação e por aplicações financeiras cujos saldos não diferem significativamente dos valores de mercado, com até 90 dias da data da aplicação ou considerados de liquidez imediata ou conversível em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização.

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2.2.2 Sistema indústria – conta movimento Refere-se a registros das operações de contas correntes entre as entidades do Sistema FIEB.

2.2.3 Créditos de arrecadação

São representados por créditos de subvenções do Serviço Social da Indústria – SESI, Departamento Regional da Bahia, e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, Departamento Regional da Bahia, na forma prevista no regimento e regulamento dessas entidades e pelos valores a receber de contribuição sindical.

2.2.4 Imobilizado

O imobilizado está demonstrado ao custo de construção ou de aquisição, deduzido da correspondente depreciação acumulada. As taxas de depreciação levam em consideração a vida útil estimada dos bens e é calculada pelo método linear, conforme mencionado na nota explicativa nº 6.

2.2.5 Intangível

É registrado pelo custo de aquisição, deduzido da amortização calculada pelo método linear. Os gastos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesas quando incorridos.

2.2.6 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.2.7 Demais circulantes e não circulantes

São demonstrados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas até a data do balanço.

2.2.8 Provisões para riscos trabalhistas, fiscais e cíveis São constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas, ajustadas e atualizadas até a data do balanço para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

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2.2.9 Demais passivos circulantes e não circulantes São demonstrados pelas obrigações conhecidas ou calculáveis, acrescidas, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias, em base pro rata dia, até a data do balanço.

2.2.10 Receitas com contribuições e subvenções A receita de contribuição sindical é registrada por estimativa tomando por base os valores orçados e devidos ajustes no final do mês, e as subvenções pelo Serviço Social da Indústria – SESI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI e pela CNI – Confederação Nacional da Indústria, na forma prevista no regimento e regulamento dessas entidades.

2.2.11 Receita de aplicação vinculada Representada, basicamente, por ingresso de recursos para aplicação vinculada em despesas específicas, decorrente de convênios firmados com empresas parceiras. Os valores referentes aos repasses vinculados são apresentados líquidos, pela realização das referidas despesas registradas durante o exercício, para efeitos de divulgação da demonstração do superávit. Ver nota explicativa nº 14.

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31/12/2013 31/12/2012

Bancos e caixa 1.883 203 Aplicações financeiras 6.726 9.276 Total 8.609 9.479

As aplicações financeiras são de liquidez imediata e representadas por Certificados de Depósitos Bancários – CDB. Em 31 de dezembro de 2013, as aplicações financeiras foram remuneradas com taxa de 100% do Certificado de Depósito Interbancário – CDI.

Os rendimentos das aplicações dos recursos oriundos de convênios são creditados nas contas do passivo dos respectivos convênios.

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4. SISTEMA INDÚSTRIA – CONTA MOVIMENTO

31/12/2013 31/12/2012

Serviço Social da Indústria - SESI 2.547 1.642 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI 3.141 1.662 Instituto Euvaldo Lodi - IEL 107 48 Outros 60 64 Total 5.855 3.416

Refere-se ao saldo de rateio entre as entidades que compõe o Sistema FIEB, decorrentes do compartilhamento de bens e serviços nas operações.

5. CRÉDITOS DE ARRECADAÇÃO

31/12/2013 31/12/2012

Serviço Social da Indústria - SESI 1.821 1.476 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI 299 275 Total 2.120 1.751

Os créditos de arrecadação se referem às percentagens de 7% (sete por cento) e 1% (um por cento) sobre as arrecadações diretas e indiretas das Entidades Serviço Social da Indústria – SESI e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI.

6. IMOBILIZADO Taxa anual

de depreciação 31/12/2013 31/12/2012

Custo corrigido 4.947 4.744 Depreciação acumulada (2.846) (2.724) Total 2.101 2.020

Terrenos - 775 775 Edificações 2,44% 532 533 Máquinas e equipamentos 13,33% 95 64 Instalações 2,44% 315 337 Móveis e utensílios 8,49% 141 100 Equipamentos de informática 17,25% 168 165 Outros 8,46% 75 46 Total 2.101 2.020

A seguir estão apresentadas as movimentações no ativo imobilizado:

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Máquinas e Móveis Equipamentos

Terrenos Edificações equipamentos Instalações e utensílios de informática Outros Total

CustoSaldos em 31 de dezembro de 2011 775 835 121 1.670 472 522 179 4.574 Adições - 5 15 - 54 102 1 177 Baixas - - (5) - - (2) - (7) Saldos em 31 de dezembro de 2012 775 840 131 1.670 526 622 180 4.744 Adições - - 44 - 58 81 28 211 Baixas - - (2) - (4) - (2) (8) Saldos em 31 de dezembro de 2013 775 840 173 1.670 580 703 206 4.947

DepreciaçãoSaldos em 31 de dezembro de 2011 - (282) (60) (1.261) (404) (402) (131) (2.540) Adições - (25) (11) (72) (22) (55) (3) (188) Baixas - - 4 - - - - 4 Saldos em 31 de dezembro de 2012 - (307) (67) (1.333) (426) (457) (134) (2.724) Adições - (1) (13) (22) (13) (78) - (127) Baixas - - 2 - - - 3 5 Saldos em 31 de dezembro de 2013 - (308) (78) (1.355) (439) (535) (131) (2.846)

Saldos líquidos em 31 de dezembro de 2012 775 533 64 337 100 165 46 2.020

Saldos líquidos em 31 de dezembro de 2013 775 532 95 315 141 168 75 2.101

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7. FORNECEDORES

31/12/2013 31/12/2012

Fornecedores de materiais 417 87 Fornecedores de serviços 2.139 1.086 Outros 2 8 Total 2.558 1.181

8. SÁLARIOS, PROVISÕES E ENCARGOS A PAGAR

31/12/2013 31/12/2012

INSS sobre salário 363 292 INSS retido de terceiros 18 20 FGTS 134 106 PIS 21 16 Provisões para férias e encargos 1.930 1.438 Outros 25 36

2.491 1.908 Total

9. CONVÊNIOS E ACORDOS

31/12/2013 31/12/2012

Convênio FIEB/DN/SESI 73 73 Convênio PDA - programa desenvolvimento associativo - 47 Convênio CNI sondagem industrial 13 10 Convênio FIEB/Federação de Agricultura do Estado da Bahia

242 -

Acordo assistência médica - fator moderador 270 235 Outros 7 11 Total 605 376

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10. PROVISÃO PARA RISCOS TRABALHISTAS, FISCAIS E CÍVEIS

Remota Possível Provável Total

Administrativas e cíveis 19 1.069 - 1.088 Trabalhistas 56 1.351 97 1.504 Fiscais - - 760 760 Total 75 2.420 857 3.352

Classificação dos processos

Movimentação das provisões:

31/12/2012 Adições Reversões 31/12/2013

Trabalhistas 48 50 (1) 97 Fiscais 619 141 - 760 Total 667 191 (1) 857

10.1 Causas prováveis 10.1.1 Trabalhistas Referem-se a ações movidas por ex-empregados contra a Entidade e por ex-empregados de seus prestadores de serviços (responsabilidade solidária) envolvendo a cobrança de parcelas indenizatórias e outras. Baseada na opinião de seus assessores jurídicos, a Administração mantém registrada a provisão para fazer face às perdas consideradas como prováveis no montante estimado de R$ 97. 10.1.2 Fiscais Referem-se basicamente a autos de infrações de contribuições previdenciárias lavrados contra a Entidade, os quais a Administração, com base na opinião dos seus assessores jurídicos, que os classificaram como prováveis de perdas, constituiu provisão no montante de R$ 760. 10.2 Causas possíveis Em 31 de dezembro de 2013, a Entidade possui causas consideradas como possíveis de perda pelos seus assessores jurídicos no montante de R$ 2.420, a qual é composta, basicamente, por ações movidas por ex-empregados contra a Entidade e por ex-empregados de seus prestadores de serviços (responsabilidade solidária) envolvendo a cobrança de parcelas indenizatórias e outras. A Administração da Entidade, consubstanciada na opinião de seus consultores legais quanto à possibilidade de êxito nas diversas demandas judiciais, entende que as provisões constituídas registradas nas demonstrações financeiras são suficientes para cobrir prováveis perdas com tais causas.

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11. PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA A Entidade possui um plano de benefícios definidos para seus empregados denominados de Plano de Previdência Privada – PREVIND e PLANPREV, que é administrado pelo HSBC Previdência Brasil S.A. O principal objetivo desse plano é complementar os beneficios previdenciários concedidos pela Previdência Oficial. A entidade patrocinadora e os empregados participantes fazem contribuições mensais ao PREVIND e ao PLANPREV com base na remuneração dos empregados. As contribuições ao PREVIND e ao PLANPREV efetuadas pela Entidade até dezembro de 2013 foram de R$ 122 (2012, R$ 151). A avaliação atuarial, referente a data-base de 31 de dezembro de 2013, foi realizada pelo HSBC Fundo de Pensão Ltda., em 17 de fevereiro de 2014, para os Planos de Previdência PREVIND e PLANPREV, os quais apresentaram superávit financeiro-atuarial.

12. SEGUROS Os bens estão segurados por valores que a Administração considerou suficientes para a cobertura dos eventuais riscos.

13. RECEITA DE SUBVENÇÕES

2013 2012

Serviço Social da Indústria - SESI 8.242 7.525 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI 1.343 1.298 Receitas institucionais 479 440 Total 10.064 9.263

14. RECEITA DE APLICAÇÃO VINCULADA

2013

Receita de aplicação vinculada 4.060 Despesa vinculada realizada (4.060) Total -

Trata-se de ingresso de recursos para aplicação vinculada em despesas específicas, decorrente de convênios firmados com empresas parceiras, os quais são apresentados líquidos na demonstração do superávit, conforme descrito na nota explicativa nº 2.2.11

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15. COMPROMISSOS A Entidade não possui na data das demonstrações financeiras compromissos futuros relevantes firmados que não tenham sido divulgados nessas demonstrações financeiras.

16. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

16.1 Principais políticas contábeis Os detalhes a respeito das principais políticas contábeis e métodos adotados, inclusive o critério para reconhecimento, a base para mensuração e a base na qual as receitas e despesas são reconhecidas no resultado em relação a cada classe de ativos, passivos e instrumentos financeiros, estão apresentados na nota explicativa nº 2 destas demonstrações financeiras.

16.2 Estrutura do gerenciamento de risco As políticas de gerenciamento de risco da Entidade são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados pela Entidade, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Entidade. A Entidade, através de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações. A Administração da Entidade coordena o acesso aos mercados financeiros além de monitorar e administrar os riscos financeiros relacionados às operações da Entidade por meio de relatórios internos sobre os riscos que analisam a exposição de acordo com grau e magnitude dos riscos. Os principais riscos a que a Entidade está exposta na condução das suas atividades são: Risco de crédito: O risco surge da possibilidade da Entidade vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, a Entidade monitora as contas a receber de clientes. Risco de perda da arrecadação compulsória: O risco surge da possibilidade de a Entidade vir a incorrer em perdas resultantes da arrecadação compulsória.

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16.3 Valor de mercado dos instrumentos financeiros Os valores contábeis dos instrumentos financeiros referentes aos ativos e passivos da Entidade equivalem, em 31 de dezembro de 2013, aproximadamente, aos seus valores de mercado e estão devidamente apresentados. Os efeitos de ganhos e perdas são reconhecidos no resultado à medida que são auferidos e incorridos. A Entidade não opera nem negocia instrumentos financeiros derivativos.

17. AUTORIZAÇÃO PARA CONCLUSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A Administração da Entidade autorizou a conclusão e divulgação das presentes demonstrações financeiras em 19 de março de 2014, nas quais considerou os eventos subsequentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre estas demonstrações financeiras, quando requeridos.

***

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CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA – CIEB Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo Em 31 de dezembro de 2013 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Avenida Tancredo Neves 450 Edf. Suarez Trade – 29º andar 41.820-020 – Salvador - BA Tel: + 55 (71) 2103-9400 Fax:+ 55 (71) 2103-9440 www.deloitte.com.br

“Deloitte” refere-se à sociedade limitada estabelecida no Reino Unido “Deloitte Touche Tohmatsu Limited” e sua rede de firmas-membro, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente. Acesse www.deloitte.com/about para uma descrição detalhada da estrutura jurídica da Deloitte Touche Tohmatsu Limited e de suas firmas-membro.

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Diretores do Centro das Indústrias do Estado da Bahia - CIEB Salvador - BA Examinamos as demonstrações financeiras do Centro das Indústrias do Estado da Bahia - CIEB (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do déficit, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, incluindo as notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

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2

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Centro das Indústrias do Estado da Bahia – CIEB, em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Salvador, 19 de março de 2014 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Ruti Amaral Ramos Bomfim Auditores Independentes Contadora CRC- 2SP 011.609/O-8 “F” BA CRC - 1RJ 048.044/O-8 “T”BA

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BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

Nota Notaexplicativa 31/12/2013 31/12/2012 explicativa 31/12/2013 31/12/2012

ATIVOS PASSIVOS

ATIVOS CIRCULANTES PASSIVOS CIRCULANTESCaixa e equivalentes de caixa 3 33 358 Fornecedores 6 23 13 Contas a receber 4 58 35 Impostos, taxas e contribuições a recolher 10 9 Sistema indústria - conta movimento 5 60 - Sistema indústria - conta movimento 9 3 Outras contas a receber 15 6 Salários, provisões e encargos a pagar 7 78 58 Total dos ativos circulantes 166 399 Outras obrigações 16 13

Total dos passivos circulantes 136 96

ATIVOS NÃO CIRCULANTES PASSIVOS NÃO CIRCULANTESDepósitos judiciais 14 - Provisão para riscos trabalhistas e cíveis 8 46 - Imobilizado 5 10 Total dos passivos não circulantes 46 - Total dos ativos não circulantes 19 10

PATRIMÔNIO SOCIALSuperávit acumulado 3 313 Total do patrimônio social 3 313

TOTAL DOS ATIVOS 185 409 TOTAL DOS PASSIVOS E DO PATRIMÔNIO SOCIAL 185 409

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÃO DO DÉFICITPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

2013 2012

RECEITAS OPERACIONAISContribuições 497 423 Financeiras 19 40 Outros convênios 60 - Outras receitas 3 1 Variações patrimoniais e financeiras ativas 30 10 Total das receitas operacionais 609 474

DESPESAS OPERACIONAISDespesas com pessoal (659) (441) Serviços de terceiros (53) (39) Materiais (8) (5) Outras despesas (83) (94) Variações patrimoniais e financeiras passivas (116) (46) Total das despesas operacionais (919) (625)

Déficit do exercício (310) (151)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTEPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

2013 2012

DÉFICIT DO EXERCÍCIO (310) (151)

Outros resultados abrangentes - -

RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO (310) (151)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

Superávit Patrimônioacumulado social

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 464 464

Déficit do exercício (151) (151)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 313 313

Déficit do exercício (310) (310)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 3 3

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)

Notaexplicativa 2013 2012

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISDéficit do exercício (310) (151) Ajustes para reconciliar o déficit do exercício com o caixa aplicado nas atividadesoperacionais:

Depreciação 8 2 Perda estimada em créditos de liquidação duvidosa 4.2 47 43 Provisão para riscos trabalhistas e cíveis 8 46 -

(Aumento) redução nos ativos operacionais:

Contas a receber (70) (19) Sistema indústria - conta movimento (60) - Outras contas a receber (9) (5) Depósitos judiciais (14) -

Aumento (redução) nos passivos operacionais:Fornecedores 10 (1) Impostos, taxas e contribuições a recolher 1 2 Sistema indústria - conta movimento 6 (1) Salários, provisões e encargos a pagar 20 12 Outras obrigações 3 7

Caixa aplicado nas atividades operacionais (322) (111)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAquisição de imobilizado (3) (5) Caixa aplicado nas atividades de investimento (3) (5)

REDUÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (325) (116)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 3 358 474 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 3 33 358

REDUÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (325) (116)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais – R$ mil, exceto quando mencionado de outra forma)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

O CIEB – Centro das Indústrias do Estado da Bahia (“Entidade”) é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, fundada em 11 de outubro de 1966. Tem como objetivo a representação e defesa das indústrias localizadas no estado da Bahia, a expansão e aperfeiçoamento da atividade industrial, o estímulo à integração, a identificação e o encaminhamento aos poderes públicos dos assuntos de interesse comum e a elaboração de estudos de interesse da indústria baiana. A Entidade é isenta do Imposto de Renda por ser uma associação civil sem fins lucrativos que presta os serviços para os quais foi instituída, conforme dispõe o art. 174 do Decreto 3.000/1999 e art. 15 da Lei 9.532/97 que considera entidade sem fins lucrativos aquela que não apresente superávit em suas contas ou, caso apresente em determinado exercício, destine o referido superávit, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. Estará fora do alcance da tributação somente o resultado relacionado com as finalidades essenciais das entidades sem fins lucrativos. Assim, os rendimentos e os ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e variável não são abrangidos pela isenção (art. 12 § 2º e art. 15 § 2º da Lei 9.532/97). No que se refere à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, a Entidade goza da isenção conforme o § 1º, art. 15 Lei 9.532/97 e art. 12 da IN SRF 390/2004. A contribuição para o PIS/PASEP é devida sobre a folha de salários conforme o artigo 13 da MP 2.158-35/2001 e art. 9º, inciso IV do Decreto 4.524/2002. A Entidade goza da isenção da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, conforme o inciso X, art. 14 da MP 2.158-35/2001 e inciso II, art. 46 do Decreto 4.524/2002. Nos exercícios de 2013 e de 2012, a Entidade apresentou déficit decorrente de suas atividades operacionais. A Administração da Entidade entende que a reversão dessa situação dar-se-á através da implementação de planos para recuperação de seu patrimônio social, cujas principais ações contemplam: a) redução de custos; b) ampliação da base de empresas associadas; c) redução da inadimplência de empresas associadas; e d) diversificação das fontes de receitas.

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2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

2.1 Apresentação das demonstrações financeiras

2.1.1 Declaração de conformidade As demonstrações financeiras da Entidade são preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com base na Resolução nº 1.409/12 (ITG 2002), emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade, específica para as Entidades sem fins lucrativos, e segundo padronização e as peculiaridades do Plano de Contas do Sistema FIEB. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos Técnicos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC.

2.1.2 Bases de mensuração

As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, exceto se indicado de outra forma.

2.1.3 Moeda funcional e moeda de apresentação

As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Entidade. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

2.1.4 Uso de estimativas A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As principais estimativas relacionadas às demonstrações financeiras referem-se ao registro dos efeitos decorrentes da perda estimada em créditos de liquidação duvidosa.

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2.2 Sumário das principais práticas contábeis

As principais práticas contábeis adotadas pela Entidade são:

2.2.1 Caixa e equivalentes de caixa São representadas por fundo fixo de caixa, recursos em contas bancárias de livre movimentação e por aplicações financeiras cujos saldos não diferem significativamente dos valores de mercado, com até 90 dias da data da aplicação ou considerados de liquidez imediata ou conversível em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização.

2.2.2 Contas a receber Representadas pelas mensalidades dos associados, prestação de serviços, consultoria e outros.

2.2.3 Perda estimada em créditos de liquidação duvidosa A perda estimada em créditos de liquidação duvidosa é constituída com base nos valores vencidos há mais de 90 (noventa) dias em montante considerado suficiente pela Administração, considerando os riscos envolvidos, para cobrir as perdas prováveis na realização dos créditos.

2.2.4 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.2.5 Demais passivos circulantes e não circulantes Demonstrados pelos valores nominais conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias e/ou cambiais incorridos até as datas dos balanços patrimoniais.

2.2.6 Receita de contribuições São reconhecidas pelo regime de competência e oriundas de anuidade de afiliadas.

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2.2.7 Receitas e despesas financeiras Representam juros e variações monetárias ativas/passivas decorrentes de aplicações financeiras, e descontos obtidos de fornecedores, os quais são reconhecidos nos resultados pelo regime de competência.

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31/12/2013 31/12/2012

Bancos e caixa 5 3 Aplicações financeiras 28 355 Total 33 358

As aplicações financeiras são de liquidez imediata e representadas por Certificados de Depósitos Bancários – CDB. Em 31 de dezembro de 2013, as aplicações financeiras foram remuneradas com taxa de 97% do Certificado de Depósito Interbancário – CDI.

4. CONTAS A RECEBER

31/12/2013 31/12/2012

Clientes 164 94(-)Perda estimada em créditos de liquidação duvidosa (106) (59) Total 58 35

Os valores a receber não consideram encargos financeiros, atualização monetária ou multa sobre as parcelas vencidas.

4.1 Composição do contas a receber de clientes por idade de vencimento

31/12/2013 31/12/2012

A vencer 12 9 Vencidas de 1 a 30 dias 27 10 Vencidas de 31 a 60 dias 11 10 Vencidas de 61 a 90 dias 8 6 Vencidas de 91 a 180 dias 23 13 Vencidas há mais de 180 dias 83 46 Total 164 94

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4.2 Movimentação da perda estimada em créditos de liquidação duvidosa

31/12/2013 31/12/2012

Saldo inicial (59) (16) Constituição (47) (43) Saldo final (106) (59)

5. SISTEMA INDÚSTRIA – CONTA MOVIMENTO

31/12/2013 31/12/2012

Sistema indústria - conta movimento 60 -

Total 60 -

6. FORNECEDORES 31/12/2013 31/12/2012

Fornecedores de serviços 23 13

Total 23 13

7. SALÁRIOS, PROVISÕES E ENCARGOS A PAGAR

31/12/2013 31/12/2012

INSS sobre salário 10 8 FGTS 4 3 Férias provisionadas 47 34

11 8 4 3 2 2

78 58

INSS sobre fériasFGTS sobre fériasOutrosTotal

8. PROVISÃO PARA RISCOS TRABALHISTAS E CÍVEIS

Possível Provável TotalCível 1 - 1 Trabalhistas 4.064 46 4.110 Total 4.065 46 4.111

Classificação dos processos

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Trabalhistas Referem-se a ações movidas por ex-empregados contra a Entidade envolvendo a cobrança de parcelas indenizatórias e outras. Baseada na opinião de seus assessores jurídicos, a Administração mantém registrada a provisão para fazer face às perdas consideradas como prováveis no montante estimado de R$ 46.

9. PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA A Entidade possui um plano de benefícios definidos para seus empregados denominados PLANPREV – Plano de Previdência Privada dos Colaboradores do Sistema FIEB, que é administrado pelo HSBC Previdência Brasil S.A., o principal objetivo desse plano é complementar os benefícios previdenciários concedidos pela Previdência Oficial. A Entidade patrocinadora e os empregados participantes fazem contribuições mensais ao PLANPREV com base na remuneração dos empregados. As contribuições ao PLANPREV efetuadas pela Entidade até dezembro de 2013 foram de R$ 8 (2012, R$ 8), conforme plano de benefícios. A avaliação atuarial, referente a data-base de 31 de dezembro de 2013, foi realizada pelo HSBC Fundo de Pensão Ltda., em 17 de fevereiro de 2014, para o Plano PLANPREV, o qual apresentou superávit financeiro-atuarial.

10. COMPROMISSOS

A Entidade não possui na data das demonstrações financeiras compromissos futuros relevantes firmados que não tenham sido divulgados nessas demonstrações financeiras.

11. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

11.1 Principais políticas contábeis

Os detalhes a respeito das principais políticas contábeis e métodos adotados, inclusive o critério para reconhecimento, a base para mensuração e a base na qual as receitas e despesas são reconhecidas no resultado em relação a cada classe de ativos, passivos e instrumentos financeiros, estão apresentados na nota explicativa nº 2 destas demonstrações financeiras.

11.2 Estrutura do gerenciamento de risco As políticas de gerenciamento de risco da Entidade são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados pela Entidade, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Entidade. A Entidade, através de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um

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ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações. A Administração da Entidade coordena o acesso aos mercados financeiros além de monitorar e administrar os riscos financeiros relacionados às operações da Entidade por meio de relatórios internos sobre os riscos que analisam a exposição de acordo com grau e magnitude dos riscos. Os principais riscos a que a Entidade está exposta na condução das suas atividades são: Risco de crédito: O risco surge da possibilidade da Entidade vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, a Entidade monitora as contas a receber de clientes. Risco de perda da arrecadação compulsória: O risco surge da possibilidade de a Entidade vir a incorrer em perdas resultantes da arrecadação compulsória.

11.3 Valor de mercado dos instrumentos financeiros

a. Valor justo de instrumentos financeiros A Entidade possui instrumentos financeiros representados, substancialmente, por aplicações financeiras. A Administração da Entidade não identificou a ocorrência de diferenças relevantes entre os valores apresentados nas demonstrações financeiras e os valores de mercado em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, que requeressem divulgação específica. b. Derivativos A Entidade não opera com instrumentos financeiros com características de derivativos.

12. AUTORIZAÇÃO PARA CONCLUSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A Administração da Entidade autorizou a conclusão e divulgação das presentes demonstrações financeiras em 19 de março de 2014, nas quais considerou os eventos subsequentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre estas demonstrações financeiras, quando requeridos.

***

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SISTEMA  FIEB  2013             128

 

Sistema  de  Representação    

 

 

CONSELHO   DE   ECONOMIA   E   DESENVOLVIMENTO  INDUSTRIAL  -­‐  CEDIN    ANTONIO  SERGIO  ALIPIO  -­‐  COORDENADOR  MÁRIO  CORREIA  DANTAS  DE  CARVALHO  –  VICE-­‐COORDENADOR  MAURICIO  WEST  PEDRÃO  –  ASSESSOR  TÉCNICO  DO  CONSELHO  TEMÁTICO    ALBERTO  SCHMIDT  FILHO  ANTÔNIO  WALTER  DOS  SANTOS  PINHEIRO  ARY  BARBOSA  SILVEIRA  AUGUSTO  SAMPAIO  DE  SOUZA  COELHO  AURÉLIO  CEZAR  CARDOZO  FÁBIO  SILVA  GORDILHO  FERNANDO  ANTÔNIO  TORRES  RODRIGUES  JÚNIOR  JORGE  JOSÉ  SANTOS  FREIRE  MARCELO  DE  OLIVEIRA  CERQUEIRA  MÁRIO  DE  PAULA  GUIMARÃES  GORDILHO  NEY  MARON  DE  FREITAS  OTÁVIO  DE  CARVALHO  ANDRADE  PIMENTEL  PAULO  CÉSAR  FONSECA  DE  GÓES  CARVALHO  VICENTE  MÁRIO  VISCO  MATTOS  WALTER  BARRETO  JÚNIOR    

CONSELHO  DE  RELAÇÕES  TRABALHISTAS  -­‐  CRT  

 HOMERO  RUBEN  ROCHA  ARANDAS  -­‐  COORDENADOR    JOÃO  BATISTA  CAVALCANTE  DE  VASCONCELOS  -­‐  VICE-­‐COORDENADOR  FLÁVIA  MUNIZ  MARTINS  -­‐  ASSESSORA  TÉCNICA  DO  CONSELHO  TEMÁTICO    ANA  CLÁUDIA  RAMOS  DE  OLIVEIRA  ANTONIO  LUIZ  SAMPAIO  GOMES  IZABELLA  LOPES  PACHECO  DE  MIRANDA  JORGE  LUIS  DE  OLIVEIRA  CASTRO  KARLA  DIAS  BARBOSA  LOPES  LICIA  MARIA  ANDRADE  LEMOS  LUIZ  CARLOS  FRANÇA  DUARTE  LUIZ  FERNANDO  KUNRATH  MARCELO  AUGUSTO  GANTOIS  DOS  SANTOS  RAIMUNDO  AUGUSTO  DOS  SANTOS  FILHO  SIEGURD  DUNCE  

 

CONSELHO  DE  COMÉRCIO  EXTERIOR  -­‐  COMEX  

 REINALDO  DANTAS  SAMPAIO  -­‐  COORDENADOR    ALBERTO  SCHMIDT  FILHO  -­‐  VICE-­‐COORDENADOR    HILCEIA  PATRIARCA  DOS  SANTOS  -­‐  ASSESSORA  TÉCNICA  DO  CONSELHO  TEMÁTICO    BRUNO  COSTA  CASTRO  DOUGLAS  WANDERLEY  DE  VASCONCELLOS  EDIVAL  PASSOS  SOUZA  GEYSA  MARA  DE  BARROS  SANTOS    IVONE  CULPI  GARCIA  MAURO  FRANCISCO  RIBEIRO    RAYMUNDO  WILSON  DA  SILVA  DÓREA  RICARDO  EUGÊNIO  PORTO  VIEIRA  SUELI  CARVALHO  SANTANA  DE  PAULA  WILSON  GALVÃO  ANDRADE  YÊDA  MARIA  BRITO  GOMES  DE  SOUZA  

 

CONSELHO  DE  MEIO  AMBIENTE  -­‐  COMAM  

 IRUNDI  SAMPAIO  EDELWEISS  -­‐  COORDENADOR  MARCOS  MELO  NETO  -­‐  VICE-­‐COORDENADOR  MARIA  THEREZA  MACIEIRA  FONTES  –  ASSESSORA  TÉCNICA  DO  CONSELHO  TEMÁTICO    ANTÔNIO  EDUARDO  DE  ARAÚJO  LIMA  ANTÔNIO  SÉRGIO  ARAS  DE  ALMEIDA  HARI  HARTMANN  JOSÉ  LUCIANO  FIUZA  JÚNIOR  JOSÉ  UMBERTO  BARROS  MOREIRA  LUIZ  ANTUNES  ATHAYDE  ANDRADE  NERY  LUIZ  FERNANDO  GALVÃO  DE  ALMEIDA    MARIA  LÚCIA  CARDOSO  DE  SOUZA  MARIANO  SALMERON  NETTO  MÁRIO  AUGUSTO  ROCHA  PITHON  PAULO  CÉSAR  CALAZANS  DE  LIMA  RENATO  GOMES  CARNEIRO  FILHO  RICARDO  EUGÊNIO  CASSAMASSIMO  ROBERTA  CASALI  BAHIA  DAMIS  SÉRGIO  DE  ALMEIDA  BASTOS    WILSON  GALVÃO  ANDRADE  

 

 

CONSELHOS  TEMÁTICOS  

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SISTEMA  FIEB  2013             129

 

CONSELHO   DE   ASSUNTOS   FISCAIS   E   TRIBUTÁRIOS   -­‐  CAFT  

 CLÁUDIO  MURILO  MICHELI  XAVIER  -­‐  COORDENADOR    DANUSA  COSTA  LIMA  –  ASSESSORA  TÉCNICA  DO  CONSELHO    ANTONIO  ROBERTO  SETSUO  TAKEI  CARLOS  ALBERTO  VALADARES  SILVA  CARLOS  MARIO  LOPES  COUTINHO    FERNANDO  PEREIRA  DE  MATOS  FRANCISCO  AGUIAR  DA  SILVA  JÚNIOR  ISABELA  MONIQUE  RESENDE  PAIVA  BANDEIRA  JOÃO  ROBERTO  SENA  DA  PAIXÃO  LÁZARO  MIGUEL  DE  JESUS  PINHA  LUIZ  FERNANDO  GARCIA  LANDEIRO  MARCELO  NEESER  NOGUEIRA  REIS  OSCAR  LUIZ  MENDONÇA  DE  AGUIAR  OSVALDO  APARECIDO  LOBATO  PAULO  SÉRGIO  FRANÇA  SOUSA  RAIMUNDO  DUNEZEU  ROCHA  DA  SILVA  SÉRGIO  PEDREIRA  DE  OLIVEIRA  SOUZA  VIKTOR  MAXIMILIANO  AUGUSTO  DOS  SANTOS  VERAS  WALTER  MURILO  MELO  DE  ANDRADE  

 

CONSELHO  DE  INFRAESTRUTURA  -­‐  COINFRA  

 MARCOS  GALINDO  PEREIRA  LOPES  -­‐  COORDENADOR    FREDERICO  AMERICANO  EPSTEIN  -­‐  VICE-­‐COORDENADOR    RICARDO  MENEZES  KAWABE  -­‐  ASSESSOR  TÉCNICO  DO  CONSELHO    ANDRÉ  LUIZ  SANTANA  LEAL  ANTÔNIO  PEDREIRA  DE  FREITAS  BURITY  EUGÊNIO  CORREIA  TEIXEIRA  JOSÉ  EDUARDO  LIMA  BARRETTO  JOSÉ  LUCIANO  FIUZA  JÚNIOR    JOSÉ  OLYMPIO  DA  SILVA  NETTO  MÁRIO  CARDOSO  COSTA  NETO  MÁRIO  CEZAR  OLIVA  MATTOS  OSVALDO  CAMPOS  MAGALHÃES  PAULO  JOSÉ  CINTRA  SANTOS  SÉRGIO  DE  ALMEIDA  BASTOS  WILSON  GALVÃO  ANDRADE        

 

 

       

CONSELHO  DE  INOVAÇÃO  E  TECNOLOGIA  -­‐  CITEC    JOSÉ  LUIS  GONÇALVES  DE  ALMEIDA  -­‐  COORDENADOR    RUBEN  ARNOLDO  SOTO  DELGADO  –  VICE-­‐COORDENADOR  LUCIANA  FERREIRA  MENEZES  –  ASSESSORA  TÉCNICA  DO  CONSELHO    ANTONIO  MANUEL  DA  SILVA  CARNEIRO  DELFIN  GONZALEZ  MIRANDA  GESIL  SAMPAIO  AMARANTE  SEGUNDO  HÉLIO  MONTEIRO  FARIA  JOSÉ  ADEODATO  DE  SOUZA  NETO  LUIS  EDMUNDO  PRADO  DE  CAMPOS  LUIZ  ANTÔNIO  MAGALHÃES  PONTES  MARIA  EUNICE  DE  SOUZA  HABIBE  MAURO  GUIMARÃES  PEREIRA  MITERMAYER  GALVÃO  DOS  REIS  ROBERTO  FIAMENGHI  VICENTE  MÁRIO  VISCO  MATTOS  

 

CONSELHO   DE   RESPONSABILIDADE   SOCIAL  EMPRESARIAL  -­‐  CORES  

 MARCONI  ANDRAOS  OLIVEIRA  -­‐  COORDENADOR    ISAAC  CHAVES  EDINGTON  -­‐  VICE-­‐COORDENADOR    LUCIANA  MAIA  ABUD  -­‐  ASSESSORA  TÉCNICA  DO  CONSELHO    ADELAIDE  ROGÉRIO  REZENDE    ADONIRAN  DE  CARVALHO  COSTA  AMINE  REGINA  SAMPAIO  DARZE  ANDRÉ  LUIZ  MARGALHÁO  GONDIM  CARLOS  EDUARDO  LOPES  MACIEL  EMMANUEL  DE  SOUZA  LACERDA  HARI  HARTMANN  JORGE  EMANUEL  REIS  CAJAZEIRA  JOSÉ  AILTON  DE  LIRA  LUCIANE  ALCÂNTARA  VIANA  MARIA  DE  LOURDES  DA  SILVA  NUNES  RENATO  GOMES  CARNEIRO  FILHO  ROMEU  SCHIAVON  TELES  JÚNIOR  TÂNIA  FISCHER    VICENTE  MÁRIO  VISCO  MATTOS  

 

 

 

 

 

 

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SISTEMA  FIEB  2013             130

 

CONSELHO   DA   MICRO   E   PEQUENA   EMPRESA  INDUSTRIAL  -­‐  COMPEM  

 PAULO  JOSÉ  CINTRA  SANTOS  -­‐  COORDENADOR    ANDRÉ  LUIZ  DE  JESUS  PINTO  –  ASSESSOR  TÉCNICO  DO  CONSELHO    GERALDO  CORDEIRO  DE  JESUS  JAMILTON  NUNES  DA  SILVA  JOÃO  AUGUSTO  TARARAN  JOÃO  SCHAUN  SCHNITMAN    JOSÉ  CARLOS  GARCIA  LANDEIRO  JOSÉ  CARLOS  TELLES  SOARES  LAURO  ALBERTO  CHAVES  RAMOS  LUIZ  ANTÔNIO  DE  SOUZA  MANOEL  JOAQUIM  FERNANDES  DE  BARROS  MARIA  EUNICE  DE  SOUZA  HABIBE  NOEMIA  PINTO  DE  ALMEIDA  DALTRO  WALTER  JOSÉ  PAPI  VITOR  CÉSAR  RIBEIRO  LOPES  

 

COMITÊ  DE  PETRÓLEO  E  GÁS  -­‐  CPG  

 ARY  BARBOSA  SILVEIRA  -­‐  VICE-­‐COORDENADOR    SANDRA  VASCONCELOS  PASTA  –  ASSESSORA  TÉCNICA  DO  CONSELHO      ALINE  GOMES  TOURINHO  LOBO  AMARO  FERREIRA  APOLUCENO  NETO    ANABAL  ALVES  DOS  SANTOS  JUNIOR  ANTONIO  JOSÉ  PINHEIRO  RIVAS  BÁRBARA  SUELY  GUIMARÃES  CÂMERA  CYRO  VALENTINI  JÚNIOR    GERALDO  NUNES  DE  QUEIROZ  JOÃO  PAULO  PASCHOARELLI    LUIS  EDMUNDO  PRADO  DE  CAMPOS  MARIO  VICTOR  PESSOA  DE  OLIVEIRA  

MIGUEL  JABUR  ABUD  RICARDO  COSTA  OLIVEIRA  UBIRAJARA  SOUZA  DA  SILVA  

 

COMITÊ  DE  PORTOS  -­‐  CP    

 REINALDO  DANTAS  SAMPAIO  -­‐  COORDENADOR  CARLOS  DANILO  PERES  DE  ALMEIDA  –  ASSESSOR  TÉCNICO  DO  CONSELHO    AUGUSTO  FREDERICO  D´EL-­‐REY  PASSOS  CLÁUDIO  LYRA  GERSON  MOACIR  SECOMANDI  MARCONI  ANDRAOS  OLIVEIRA  MAURÍCIO  JOSÉ  COUTINHO  MOREIRA  PAULO  ROBERTO  BATISTA  VILLA  SÉRGIO  CURVELO  DÓRIA  

 

COMITÊ  DE  JOVENS  LIDERANÇAS  DA  INDÚSTRIA  -­‐  CJLI      

EDUARDO  FARIA  DALTRO  –  COORDENADOR    NAYANA  CARVALHO  PEDREIRA  –  VICE  COORDENADORA  EVANDRO  MAZO  –  ASSESSOR  TÉCNICO  DO  CONSELHO    ALEXANDRE  JORDÃO  LORENZO  DE  ROSÁRIO  DIOGO  GUIMARÃES  PESSOA  GONÇALVES  GUILHERME  GONÇALVES  COSTA  HEITOR  CARVALHO  LIMA  HILTON  BARBOSA  LIMA  FILHO  IVO  VILAÇA  FREIRE  D´AGUIAR  NETO  LEONARDO  CALDAS  SEGURA    LIZI  PESSOA  BUZANELLI  MURILO  VILPERT  PEDRO  GORDILHO  DÂMASO  RICARDO  NEVES  DA  ROCHA  COHIM  SILVA  RODRIGO  BARBOSA  PAOLILO    

                               

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SISTEMA  FIEB  2013             131

 

 

 PRESIDENTE                                              JOSÉ  DE  FREITAS  MASCARENHAS    1º  VICE-­‐PRESIDENTE            VICTOR  FERNANDO  OLLERO  VENTIN  VICE-­‐PRESIDENTES              CARLOS  GILBERTO  CAVALCANTE  FARIAS  

EMMANUEL  SILVA  MALUF    REINALDO  DANTAS  SAMPAIO    VICENTE  MÁRIO  VISCO  MATTOS  

 

DIRETORES  

TITULARES                                                                ALBERTO  CANOVAS  RUIZ  ANDRÉ  RÉGIS  ANDRADE  ANTONIO  RICARDO  ALVAREZ  ALBAN  CARLOS  HENRIQUE  JORGE  GANTOIS  CLÁUDIO  MURILO  MICHELI  XAVIER  EDUARDO  CATHARINO  GORDILHO  JOSAIR  SANTOS  BASTOS  LEOVEGILDO  OLIVEIRA  DE  SOUZA  LUIZ  ANTONIO  DE  OLIVEIRA  MANUEL  VENTIN  VENTIN  MARIA  EUNICE  DE  SOUZA  HABIBE  REGINALDO  ROSSI  SÉRGIO  PEDREIRA  DE  OLIVEIRA  SOUZA  WILSON  GALVÃO  ANDRADE  

 

SUPLENTES                                                              ADALBERTO  DE  SOUZA  COELHO  ALEXI  PELÁGIO  GONÇALVES  PORTELA  JÚNIOR  CARLOS  ALBERTO  MATOS  VIEIRA  LIMA  JUAN  JOSÉ  ROSÁRIO  LORENZO  MARCOS  GALINDO  PEREIRA  LOPES  MARIO  AUGUSTO  ROCHA  PITHON  NOÊMIA  PINTO  DE  ALMEIDA  DALTRO  PAULO  JOSÉ  CINTRA  SANTOS  RICARDO  DE  AGOSTINI  LAGOEIRO  

 

CONSELHO  FISCAL  

EFETIVOS                                                          JÚLIO  CÉSAR  MELO  DE  FARIAS    ROBERTO  IBRAHIM  UEHBE  WILLIAM  FRANCELINO  DE  MOURA  

 SUPLENTES                                                  ANDRÉ  LUIS  FARO  CARBALLO  

FERNANDO  LUIZ  FERNANDES  JAIME  LORENZO  PIÑEIRO    

DELEGADOS  REPRESENTANTES  -­‐  CONSELHO  CNI  

EFETIVOS                                                          JOSÉ  DE  FREITAS  MASCARENHAS  CARLOS  GILBERTO  CAVALCANTE  FARIAS  

 SUPLENTES                                                  SÉRGIO  PEDREIRA  DE  OLIVEIRA  SOUZA  

ADALBERTO  DE  SOUZA  COELHO

   DIRETOR-­‐PRESIDENTE  JOSÉ  DE  FREITAS  MASCARENHAS  VICE-­‐PRESIDENTES                JOSÉ  CARLOS  BOULHOSA  BAQUEIRO  

IRUNDI  SAMPAIO  EDELWEISS    CARLOS  ANTÔNIO  BORGES  COHIM  SILVA  

 

DIRETORES    

TITULARES                      CLÓVIS  TORRES  JÚNIOR  FERNANDO  ELIAS  SALAMONI  CASSIS  JOÃO  RICARDO  DE  AQUINO  JOÃO  DE  TEIVE  E  ARGOLLO  LUÍS  FERNANDO  GALVÃO  DE  ALMEIDA  LUIZ  ANTUNES  ATHAYDE  ANDRADE  NERY  MARCONI  ANDRAOS  OLIVEIRA  MARIA  LUIZA  DE  SÁ  MARTINS  DA  COSTA  CERQUEIRA  ROBERTO  FIAMENGHI  ROGELIO  GOLFARB  RONALDO  MARQUEZ  ALCÂNTARA  

 SUPLENTES              DAVIDSON  DE  MAGALHÃES  SANTOS  

GIVALDO  ALVES  SOBRINHO  HEITOR  MORAIS  LIMA  JORGE  ROBLEDO  DE  OLIVEIRA  CHIACHIO  JOSÉ  LUIZ  POÇAS  LEITÃO  FILHO  MAURICIO  LASSMANN  

   DIRETOR  REGIONAL                          

REGIÃO  OESTE                          PEDRO  OUVIDIO  TASSI    REGIÃO  CENTRAL            JOÃO  BAPTISTA  FERREIRA    REGIÃO  SUDOESTE      SILVIO  VITTORIO  CORRADI  SAAVEDRA    

CONSELHO  FISCAL    

EFETIVOS                                        CEZAR  AUGUSTO  SIMONASSI  FELIPE  PORTO  DOS  ANJOS  WALTER  JOSÉ  PAPI  

 

SUPLENTES                            JOSÉ  CARLOS  DE  ALMEIDA  JOSÉ  VIEIRA  DO  NASCIMENTO  RODOLPHO   CARIBE   DE   ARAÚJO   PINHO   NETO

   

   

DIRETORIA  CIEB  DIRETORIA  FIEB  

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SISTEMA  FIEB  2012             132

SINDICATO  DA  INDÚSTRIA  DO  AÇÚCAR  E  DO  ÁLCOOL  NO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SINDAÇUCAR  

(ATÉ  18/06/2013)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

CARLOS  GILBERTO  CAVALCANTE  FARIAS  JOSÉ  DA  COSTA  FALCÃO  JARBAS  LIMA  DE  ARAÚJO  EDUARDO  MONIZ  BARRETO  LISBOA    

                 (A  PARTIR  DE  18/06/2013  E  ATÉ  17/06/2016)    

EFETIVOS:    

SUPLENTES:  

CARLOS  GILBERTO  CAVALCANTE  FARIAS  CARLOS  GRACO  GANDIM  FARIAS  LUIZ  GARCIA  HERMIDA  LUIZ  FERNANDO  LIMA  MATHIAS  DA  SILVA  

SINDICATO  DA  INDÚSTRIA  DE  FIAÇÃO  E  TECELAGEM  NO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SINDFIAÇÃO-­‐BA  

(ATÉ  22/11/2013)  EFETIVOS:  

 SUPLENTE:  

EDUARDO  CATHARINO  GORDILHO  ROGÉRIO  LUÍS  ALBUQUERQUE  SANTANA  ANTÔNIO  GOMES  MARTINS  

                     (A  PARTIR  DE  23/11/2013E  ATÉ  22/11/2016)  

EFETIVOS:    

SUPLENTES:  

EDUARDO  CATHARINO  GORDILHO  ROGÉRIO  LUIS  ALBUQUERQUE  SANTANA  SÉRGIO  ROBERTO  CARDOSO  PORTO  ANTONIO  GOMES  MARTINS    

SINDICATO   DA   INDÚSTRIA   DO   CURTIMENTO   DE   COUROS   E   PELES   NO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SINDICOURO  

(ATÉ  05/12/2013)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

SÉRGIO  ALOYS  HEEGER    GLADSTON  JOSÉ  DANTAS  CAMPELO    CLAUDIO  MURILO  MICHELI  XAVIER  SÉRGIO  EDUARDO  LEMOS  HEEGER      

(A  PARTIR  DE  06/12/2013  E  ATÉ  05/12/2016)  EFETIVOS:  

 SUPLENTE:  

CLÁUDIO  MURILO  MICHELI  XAVIER  SERGIO  ALOYS  HEEGER    SERGIO  EDUARDO  LEMOS  HEEGER    

SINDICATO   DA   INDÚSTRIA   DO   TABACO   NO   ESTADO   DA   BAHIA   –  SINDITABACO-­‐BA  

(ATÉ  26/04/2013)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

JOSÉ  HENRIQUE  NUNES  BARRETO  HILTON  FENSTERSEIFER  ODACIR  TONELLI  STRADA  RENATO  HUMBERTO  MADEIRO  

(A  PARTIR  DE  26/04/2013  E  ATÉ  26/04/2015)  

EFETIVOS:    

SUPLENTES:  

ODACIR  TONELLI  STRADA  JOSÉ  HENRIQUE  NUNES  BARRETO  HILTON  FENSTERSEIFER  

CONSELHOS  DEREPRESENTANTES  –  FIEB/CIEB  

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SISTEMA  FIEB  2013             133

 

RENATO  HUMBERTO  MADEIRO  

SINDICATO   DA   INDÚSTRIA   DO   VESTUÁRIO   DE   SALVADOR,   LAURO   DE  FREITAS,   SIMÕES   FILHO,   CANDEIAS,   CAMAÇARI,   DIAS   D’AVILA   E   SANTO  AMARO  –  SINDVEST  

(ATÉ  18/11/2013)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

MARIA  EUNICE  DE  SOUZA  HABIBE  WILLIAM  FRANCELINO  DE  MOURA  MANOEL  JOAQUIM  DE  ABREU  SILVA  MARIA  CÉLIA  ALMEIDA  DE  JESUS  MASCARENHAS    

(A  PARTIR  DE  19/11/2013  E  ATÉ  19/11/2016)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

MARIA  EUNICE  DE  SOUZA  HABIBE  MANOEL  JOAQUIM  DE  ABREU  SILVA  HARI  HARTMANN  MARCOS  AURÉLIO  SOUZA  VITÓRIA  

SINDICATO  DAS  INDÚSTRIAS  GRÁFICAS  DO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SIGEB  

(ATÉ  15/11/2013)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

JOSAIR  SANTOS  BASTOS  CLEBER  GUIMARÃES  ANDRE  LUIZ  DE  ALMEIDA  LEMOS  MARCOS  VIEIRA  BENJAMIM  

 (A  PARTIR  DE  16/11/2013  E  ATÉ  16/11/2016)  

EFETIVOS:    

SUPLENTES:  

JOSAIR  SANTOS  BASTOS  CLEBER  GUIMARÃES  ANDRE  LUIZ  DE  ALMEIDA  LEMOS  MARCOS  SOUZA  MEDEIROS  

SINDICATO  DA  INDÚSTRIA  DA  EXTRAÇÃO  DE  ÓLEOS  VEGETAIS  E  ANIMAIS  E  DE  PRODUTOS  DE  CACAU  E  DE  BALAS  NO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  SINDIÓLEOS  

(ATÉ  15/08/2016)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

RICARDO  DE  AGOSTINI  LAGOEIRO  JAN  CHRISTOPH  BRACKHAUSEN  MARCELO  REGIS  PEREIRA  YUAN  SHI  HWA  

SINDICATO  DA   INDÚSTRIA  DA  CERVEJA  E  BEBIDAS  EM  GERAL  NO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SINDCERBE  

(ATÉ  15/11/2016)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

JEFFERSON  NOYA  COSTA  LIMA  CLEONYR  GALVAO  XAVIER  FILHO  EMILIANA  INES  ALBANAZ  THIAGO  VITOR  LONGO  

SINDICATO   DAS   INDÚSTRIAS   DO   PAPEL,   CELULOSE,   PAPELÃO,   PASTA   DE  MADEIRA  PARA  PAPEL  E  ARTEFATOS  DE  PAPEL  E  PAPELÃO  NO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  SINDPACEL  

(ATÉ  03/04/2015)  EFETIVOS:  

 JORGE  EMANUEL  REIS  CAJAZEIRA  MARIANA  NOGUEIRA  LISBOA  PEREIRA  

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SISTEMA  FIEB  2013             134

 

SINDICATO   DA   INDÚSTRIA   DO   TRIGO,   MILHO,   MANDIOCA,   MASSAS  ALIMENTÍCIAS  E  DE  BISCOITOS  NO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  SINDTRIGO  

(ATÉ  03/09/2016)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

ANTONIO  RICARDO  ALVAREZ  ALBAN  VICTOR  FERNANDO  OLLERO  VENTIN  JOSÉ  CARLOS  FEIJOO  FALCON  WENCESLAU  ALBAN  CORUJEIRA  

SINDICATO   DA   INDÚSTRIA   DA   CONSTRUÇÃO   DO   ESTADO   DA   BAHIA   –  SINDUSCON  

(ATÉ  15/12/2013)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

CARLOS  ALBERTO  MATOS  VIEIRA  LIMA  VICENTE  MARIO  VISCO  MATTOS  MARCOS  GALINDO  PEREIRA  LOPES  MARIO  REIS  MENDONCA  

 (A  PARTIR  DE  16/12/2013  E  ATÉ  16/12/2015)  

EFETIVOS:    

SUPLENTES:  

CARLOS  HENRIQUE  DE  OLIVEIRA  PASSOS  CARLOS  ALBERTO  MATOS  VIEIRA  LIMA  VICENTE  MÁRIO  VISCO  MATTOS  MARCOS  GALINDO  PEREIRA  LOPES  

SINDICATO   DA   INDÚSTRIA   DE   CALÇADOS,   SEUS   COMPONENTES   E  ARTEFATOS  NO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SINDCALÇADOS  

(ATÉ  22/07/2013)  EFETIVOS:  

 SUPLENTE:  

ROBERTO  ENZWEILER  VERA  LUCIA  NOGUEIRA  DE  ASSIS  BEZERRA  ALESSANDRO  DILLY  

(A  PARTIR  DE  23/07/2013  E  ATÉ  02/07/2016)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

ROBERTO  ENZWEILER  ANTÔNIO  LOPES  DA  SILVA  JÚNIOR  PAULO  VICENTE  BENDER  JOÃO  BATISTA  DA  SILVA  

SINDICATO  DAS   INDÚSTRIAS  METALÚRGICAS,  MECÂNICAS  E  DE  MATERIAL  ELÉTRICO  NO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SIMMEB  

 (A  PARTIR  DE  11/12/2012  E  ATÉ  11/12/2015)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

ALBERTO  CANOVAS  RUIZ  RICARDO  MELO  FRANCO  MARTA  TEIXEIRA  BARROSO  FERNANDES  SANDRA  MARQUES  DE  ALMEIDA  REIS  

SINDICATO  DAS   INDÚSTRIAS  DE   CERÂMICA  PARA   CONSTRUÇÃO  E  OLARIA  DO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SINDICER  

(ATÉ  30/04/2013)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

MANUEL  VENTIN  VENTIN  JAMILTON  NUNES  DA  SILVA  JOSÉ  GUILHARDO  BORJA  ROBERIO  PITHON  

(A  PARTIR  DE  02/05/2013  E  ATÉ  30/04/2016)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

MANUEL  VENTIN  VENTIN  JOSÉ  GUILHARDO  BORJA  MARTINS  GILMAR  CANDIDO  MEDEIROS  FILIPE  PORTO  DOS  ANJOS  

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SISTEMA  FIEB  2013             135

 

SINDICATO   DAS   INDÚSTRIAS   DE   SABÕES,   DETERGENTES   E   PRODUTOS   DE  LIMPEZA  EM  GERAL  E  VELAS  NO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SINDISABÕES  

(ATÉ  27/05/2013)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

MAX  RODRIGUEZ  MUNIZ  JOSÉ  GLEIDIONALDO  ANDRADE  JUAN  JOSÉ  ROSÁRIO  LORENZO  CELSO  LEITE  BARBOSA  

 (A  PARTIR  DE  28/05/2013  E  ATÉ  28/05/2016)  

EFETIVOS:    

SUPLENTES:  

MAX  RODRIGUEZ  MUNIZ  JUAN  JOSÉ  ROSÁRIO  LORENZO  JOSÉ  GLEIDIONALDO  ANDRADE  CELSO  LEITE  BARBOSA  

SINDICATO  DAS  INDÚSTRIAS  DE  SERRARIAS,  CARPINTARIAS,  TANOARIAS  E  MARCENARIAS   DE   SALVADOR,   SIMÕES   FILHO,   LAURO   DE   FREITAS,  CAMAÇARI,  DIAS  D´AVILA,  SANTO  ANTONIO  DE  JESUS,  FEIRA  DE  SANTANA  E  VALENÇA-­‐  SINDISCAM  

(ATÉ  23/09/2016)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

EMMANUEL  SILVA  MALUF  JAIME  LORENZO  PIÑEIRO  JOSÉ  CARLOS  BOULHOSA  BAQUEIRO  ALBERTO  CERVINO  CARDOSO  

SINDICATO  DA  INDÚSTRIA  DE  PANIFICAÇÃO  E  CONFEITARIA  DA  CIDADE  DO  SALVADOR  –  SINDPAN  

(ATÉ  13/06/2013)  EFETIVOS:  

   

MARIO  AUGUSTO  ROCHA  PITHON  MAURICIO  VILLAS  BOAS  RIBEIRO  FILHO    

(A  PARTIR  DE  14/06/2013  E  ATÉ  14/06/2016)  EFETIVOS:  

 SUPLENTE:  

MARIO  AUGUSTO  ROCHA  PITHON  FLORÊNCIO  DE  ANDRADE  RODRIGUES    MAURICIO  VILLAS  BOAS  RIBEIRO  FILHO    

 

SINDICATO  DAS  INDÚSTRIAS  DE  FIBRAS  VEGETAIS  NO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SINDIFIBRAS  

(ATÉ  05/11/2015)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

WILSON  GALVAO  ANDRADE  ADALBERTO  DE  SOUZA  COELHO  NILSON  SILVA  OLIVEIRA  PEDRO  MIGUEL  SILVA  OLIVEIRA  

SINDICATO  DA  INDÚSTRIA  DE  MINERAÇÃO  DE  PEDRA  BRITADA  DO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  SINDIBRITA  

(ATÉ  02/04/2015)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

FERNANDO  JORGE  AZEVEDO  CARNEIRO  SÉRGIO  PEDREIRA  DE  OLIVEIRA  SOUZA  PAULO  ODEBRECHT  DE  QUEIROZ  RENATA  LOMANTO  CARNEIRO  MULLER  

 

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SISTEMA  FIEB  2013             136

 

SINDICATO  DA  INDÚSTRIA  DE  MATERIAL  PLÁSTICO  NO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SINDPLASBA  

(ATÉ  14/01/2016)  EFETIVOS:   LUIZ  ANTONIO  DE  OLIVEIRA  

IVAN  FREIRE  DO  BOMFIM  

SINDICATO   DA   INDÚSTRIA   DE   PRODUTOS   DE   CIMENTO   NO   ESTADO   DA  BAHIA  -­‐  SIMPROCIM  

(ATÉ  11/12/2015)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

CARLOS  HENRIQUE  JORGE  GANTOIS  BENEDITO  ALMEIDA  CARNEIRO  FILHO  RUBENS  BARBOSA  JOSÉ  CARLOS  TELLES  SOARES  

SINDICATO   DAS   INDÚSTRIAS   DE   PRODUTOS   QUÍMICOS   PARA   FINS  INDUSTRIAIS   E   DE   PRODUTOS   FARMACEUTICOS   DO   ESTADO   DA   BAHIA   –  QUIMBAHIA  

 (ATÉ  10/06/2015)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

JOÃO  AUGUSTO  TARARAN  ARLENE  APARECIDA  VILPERT  LICIA  MARIA  ANDRADE  LEMOS  ANDRE  RICARDO  CAVALCANTI  DE  MIRANDA  

SINDICATO   DA   INDÚSTRIA   DE   MÁRMORES   GRANITOS   E   SIMILARES   DO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  SIMAGRAN  

(ATÉ  01/12/2014)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

REINALDO  DANTAS  SAMPAIO  ANDRE  REGIS  ANDRADE  MARCOS  REGIS  ANDRADE  CARLOS  ALBERTO  LOPES  DE  ARAÚJO  

SINDICATO  DA  INDÚSTRIA  ALIMENTAR  DE  CONGELADOS,  SORVETES,  SUCOS  CONCENTRADOS  E  LIOFILIZADOS  DO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  SINDSUCOS  

(ATÉ  26/11/2015)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

LUIZ  JOAQUIM  DE  CARVALHO  ROGÉRIO  JOAQUIM  DE  CARVALHO  LUIZ  GARCIA  HERMIDA  MOISES  SILVA  AZEVEDO    

SINDICATO  DA  INDÚSTRIA  DE  CARNES  E  DERIVADOS  DO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  SINCAR  

(ATÉ  26/08/2014)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

JÚLIO  CESAR  MELO  DE  FARIAS  ADEMÁRIO  ALMEIDA  RIBEIRO  FILHO  URÂNIA  LÚCIA  REBOUCAS  CARVALHO  MANOEL  MAIRTON  DE  SOUZA  

SINDICATO   DA   INDÚSTRIA   DO   VESTUÁRIO   DA   REGIÃO   DE   FEIRA   DE  SANTANA  -­‐  SINDVEST  FEIRA  

(ATÉ  19/08/2013)  EFETIVOS:   ANE  ROSE  CHAVES  LULA  

DILMA  PORTUGAL  BRITO  (A  PARTIR  DE  20/08/2013  E  ATÉ  11/04/2015)  

EFETIVOS:   DILMA  PORTUGAL  BRITO  

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SISTEMA  FIEB  2013             137

 

EDISON  VIRGÍNEO  NOGUEIRA  CORREIA  

SINDICATO  DA  INDÚSTRIA  DO  MOBILIARIO  DO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  MOVEBA  

(ATÉ  15/05/2015)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

JOÃO  SCHAUN  SCHNITMAN  FERNANDO  LUIZ  FERNANDES  CESAR  OLEGÁRIO  VELLOSO  PESSOA  MARCUS  CERQUEIRA  FERREIRA  

SINDICATO   DA   INDÚSTRIA   DE   REFRIGERAÇÃO,   AQUECIMENTO   E  TRATAMENTO  DE  AR  DO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  SINDRATAR  

 (ATÉ  18/07/2014)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

RAIMUNDO  DUNEZEU  ROCHA  DA  SILVA  CARLOS  ANTONIO  BORGES  COHIM  SILVA  EDUARDO  ROSALINO  COSTA  FILHO  ROGÉRIO  LOPES  DE  FARIA  

SINDICATO  DAS  INDÚSTRIAS  DE  CONSTRUÇÃO  CIVIL  DE  ITABUNA  E  ILHÉUS  -­‐  SICC  

(ATÉ  31/12/2014)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

LEOVEGILDO  OLIVEIRA  DE  SOUSA  VANIA  OLIVEIRA  SOUSA  MARCOS  ALAN  RIBEIRO  DE  FARIAS  FRANCISCO  OLIVEIRA  FRANCA  

SINDICATO  DAS  INDÚSTRIAS  DE  CAFÉ  DO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SINCAFE  

(ATÉ  30/09/2013)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

ANTONIO  ROBERTO  RODRIGUES  ALMEIDA  RUTENBERG  CAMPOS  FERREIRA  DA  SILVA  RAMIRO  AUGUSTO  MIRANDA  JUNIOR  ANGELO  MARIO  CORONEL  A  MARTINS    

(A  PARTIR  DE  30/09/2013  E  ATÉ  30/09/2016)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

RUTENBERG  CAMPOS  FERREIRA  DA  SILVA  ANTÔNIO  ROBERTO  RODRIGUES  ALMEIDA  RAMIRO  AUGUSTO  MIRANDA  JÚNIOR  ANGELO  MARIO  CORONEL  A  MARTINS  

SINDICATO   DAS   INDÚSTRIAS   DE   APARELHOS   ELÉTRICOS,   ELETRÔNICOS,  COMPUTADORES,   INFORMÁTICA   E   SIMILARES   DE   ILHÉUS   E   ITABUNA   –  SINEC  

(ATÉ  31/12/2013)  EFETIVOS:  

   

SUPLENTES:  

GENTIL  PIRES  FILHO  CHRISTIAN  VILLELA  DUNCE  CARLOS  ALBERTO  VALADARES  SILVA  PIETRO  DUARTE  MARCELO  CAETANO  B  MAGALHÃES  

(A  PARTIR  DE  30/09/2013  E  ATÉ  30/09/2016)  

EFETIVOS:    

SUPLENTES:  

WILLIAM  DE  ARAUJO  CARLOS  ALBERTO  VALADARES  SILVA  CHRISTIAN  VILLELA  DUNCE  LUIS  ANTONIO  MORENO  DE  SOUZA  

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SISTEMA  FIEB  2013             138

 

SINDICATO   DAS   INDÚSTRIAS   DE   CONSTRUÇÃO   DE   SISTEMAS   DE  TELECOMUNICAÇÕES  DO  ESTADO  DA  BAHIA  –  SISTEB  

(ATÉ  14/04/2016)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

ALEXI  PELÁGIO  GONÇALVES  PORTELA  JÚNIOR  JORGE  JOSÉ  FERNANDES  FERREIRA  DA  SILVA  RODRIGO  CAVALCANTI  PORTELA  RODRIGO  MACEDO  

SINDICATO  DAS   INDÚSTRIAS  METALÚRGICAS,  MECÂNICAS  E  DE  MATERIAL  ELÉTRICO  DE  AMÉLIA  RODRIGUES,  FEIRA  DE  SANTANA  E  SÃO  GONÇALO  DOS  CAMPOS  -­‐  SIMMEFS  

 (ATÉ  12/04/2015)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

LUIZ  FERNANDO  KUNRATH  ANTONIO  LUIZ  SAMPAIO  GOMES  ALEXINALDO  OLIVEIRA  DAS  NEVES  GINALDO  SOUZA  DE  MATOS  

SINDICATO   DAS   INDÚSTRIAS   DE   PRODUTOS   QUÍMICOS   PARA   FINS  INDUSTRIAIS,   PETROQUÍMICAS   E   DE   RESINAS   SINTÉTICAS   DE   CAMAÇARI,  CANDEIAS  E  DIAS  D´AVILA  -­‐  SINPEQ  

(ATÉ  09/03/2015  )  EFETIVOS:  

 SUPLENTE:  

JOSÉ  DE  FREITAS  MASCARENHAS  MARCONI  ANDRAOS  OLIVEIRA  FREDERICO  FEIJÓ  DE  SA  

SINDICATO  DA  INDÚSTRIA  DA  REPARAÇÃO  DE  VEÍCULOS  E  ACESSÓRIOS  DO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  SINDIREPA  

 (ATÉ  10/11/2015)  EFETIVOS:   REGINALDO  ROSSI  

MAURICIO  TOLEDO  DE  FREITAS  

SINDICATO  DA   INDÚSTRIA  DE  MINERAÇÃO  DE  CALÇÁRIO,  CAL  E  GESSO  NO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  SINDICAL  

 (ATÉ  05/11/2015)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

ALMIR  MENDES  DE  CARVALHO  JÚNIOR  SERGIO  PEDREIRA  DE  OLIVEIRA  SOUZA  MARCOS  DE  MEIRELLES  FONSECA  ADALBERTO  DE  SOUZA  COELHO  

SINDICATO  DAS   INDÚSTRIAS  DE   LATICÍNIOS   E   PRODUTOS  DERIVADOS  DO  LEITE  DO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  SINDILEITE  

 (ATÉ  28/09/2015)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

PAULO  JOSÉ  CINTRA  SANTOS  ROBSON  MATOS  LIGER  LUTZ  VIANA  RODRIGUES  JÚNIOR  RAFAEL  BRUNO  SANTOS  TEIXEIRA  

SINDICATO   NACIONAL   DA   INDÚSTRIA   DE   COMPONENTES   PARA   VEÍCULOS  AUTOMOTORES  –  SINDIPEÇAS  

(ATÉ  19/03/2013)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

ROBERTO  DANIEL  MINETTI  JOÃO  RICARDO  DE  AQUINO  LUIZ  TOSHIO  OMURO  MARCELO  FERREIRA  DA  SILVA  

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SISTEMA  FIEB  2013             139

 

(A  PARTIR  DE  20/03/2013  E  ATÉ  20/03/2016)  EFETIVOS:  

 SUPLENTE:  

ERALDO  LUENGO  JOÃO  RICARDO  DE  AQUINO  CLAUDEMIR  DOS  SANTOS    

SINDICATO   DAS   INDÚSTRIAS   DE   COSMÉTICOS   E   DE   PERFUMARIA   DO  ESTADO  DA  BAHIA  -­‐  SINDCOSMETIC  

 (ATÉ  26/08/2014)  EFETIVOS:  

 SUPLENTE:  

GECÊ  MACEDO  DE  OLIVEIRA  HEITOR  MORAIS  LIMA  RAUL  COSTA  DE  MENEZES  

SINDICATO   DAS   INDÚSTRIAS   DE   ARTEFATOS   DE   PLÁSTICOS,   BORRACHAS,  TÊXTEIS,   PRODUTOS   MÉDICOS   HOSPITALARES,   ODONTOLÓGICOS,  VETERINÁRIOS,  LINHA  DE  MONTAGEM  DE  PRODUTOS  AFINS  NAS  CIDADES  DE  FEIRA  DE  SANTANA,  CORAÇÃO  DE  MARIA,  CONCEIÇÃO  DE  FEIRA,  AMÉLIA  RODRIGUES,   SANTO   ESTEVÃO,   SÃO   GONÇALO   DOS   CAMPOS,   SERRINHA,  SANTA  BÁRBARA,  CONCEIÇÃO  DO  JACUÍPE,  CRUZ  DAS  ALMAS,  CONCEIÇÃO  DO  COITÉ,  SANTO  ANTÔNIO  DE  JESUS,  IRARÁ  E  IPIRÁ  -­‐  SINDIPLASF  

(ATÉ  30/08/2015)  EFETIVOS:  

 SUPLENTE:  

SERAFIM  FELIX  DA  SILVA  LUIZ  DA  COSTA  NETO  DOMINGOS  SAVIO  CARNEIRO  DE  OLIVEIRA  

SINDICATO   PATRONAL   DAS   INDÚSTRIAS   DE   CERÂMICAS   VERMELHAS   E  BRANCAS   PARA   CONSTRUÇÃO   E   OLARIAS   DA   REGIÃO   SUDOESTE   E   OESTE  DA  BAHIA  –  SINDICESO  

(ATÉ  27/04/2014)  EFETIVOS:  

 SUPLENTES:  

DIRCEU  ALVES  DA  CRUZ  FERNANDO  LEMOS  NEVES  ARILTON  GUERRA  DE  MIRANDA  SAUL  MARQUES  MALHEIRO    

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SISTEMA  FIEB  2013             140

 

 

SERVIÇO  SOCIAL  DA  INDÚSTRIA  DA  BAHIA    

DEPARTAMENTO  REGIONAL  -­‐  SESI  -­‐  DR/BA      PRESIDENTE                                              JOSÉ  DE  FREITAS  MASCARENHAS  DIRETOR  REGIONAL    REPRESENTANTES  DA  INDÚSTRIA                    JAMILTON  NUNES  DA  SILVA  (ATÉ    20/09/2013)    

 JOSÉ  CARLOS  BOULHOSA  BAQUEIRO  (ATÉ    23/08/2013)    CARLOS  ALBERTO  MATOS  VIEIRA  LIMA    MÁRIO  AUGUSTO  ROCHA  PITHON  

 SUPLENTES                                  MAURÍCIO  TOLEDO  DE  FREITAS  

 NOÊMIA  PINTO  DE  ALMEIDA  DALTRO  JOÃO  SCHAUN  SCHNITMAN    

 REPRESENTANTE  DO                                                                                        DJALMA  FERREIRA  PESSOA  GOVERNO  DO  ESTADO    REPRESENTANTE  DO                                                                                      ISA  MARIA  LELIS  COSTA  SIMÕES  MINISTÉRIO  DO  TRABALHO    SUPLENTE                                                                                                            MAURÍCIO  NOLASCO  DE  MACEDO    REPRESENTANTE  DA                                                                                    ALCEU  ROQUE  RECH  ÁREA  DE  COMUNICAÇÕES    SUPLENTE                                                                                                        MAURÍCIO  FORTES  GARCIA  LORENZO  (ATÉ  25/06/2013)  

LUÍS  FERNANDO  GONÇALVES  DE  SOUZA  (A  PARTIR  DE  26/06/2013)    REPRESENTANTES  DOS                                                                      ANDRÉ  FELIPE  PEREIRA  TRABALHADORES  DA  INDÚSTRIA    SUPLENTE                                                                                                                                            LEONÍCIO  MACIEL  DOS  SANTOS  FILHO  (ATÉ  14/06/2013)    SUPERINTENDENTE                                                                                    JOSÉ  WAGNER  SANCHO  FERNANDES  REGIONAL    

     

CONSELHO  REGIONAL  DO  SESI  –  DR/BA  

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SERVIÇO  NACIONAL  DE  APRENDIZAGEM  INDUSTRIAL    

DEPARTAMENTO  REGIONAL  -­‐  SENAI-­‐DR/BA      PRESIDENTE                                              JOSÉ  DE  FREITAS  MASCARENHAS    REPRESENTANTES  DA  INDÚSTRIA                                  ANTÔNIO  RICARDO  ALVAREZ  ALBAN  

 WILSON  GALVÃO  ANDRADE  (ATÉ  21/09/2013)    JORGE  EMANUEL  REIS  CAJAZEIRA  (ATÉ  14/12/2013)    REGINALDO  ROSSI  (ATÉ  04/10/2013)  

 SUPLENTES                                MANUEL  VENTIN  VENTIN  

 LEOVEGILDO  OLIVEIRA  DE  SOUZA    JOÃO  AUGUSTO  TARARAN        PAULO  JOSÉ  CINTRA  SANTOS    

REPRESENTANTE  DOS                                                                                  -­‐  TRABALHADORES  DA  INDÚSTRIA  

 SUPLENTE                                                                                                      -­‐    REPRESENTANTE  DO                                                                                AURINA  OLIVEIRA  SANTANA  MINISTÉRIO  DA  EDUCAÇÃO    SUPLENTE                                                                                                      CARLOS  D’ALEXANDRIA  BRUNI    REPRESENTANTE  DO                                                                                ISA  MARIA  LELIS  COSTA  SIMÕES  MINISTÉRIO  DO  TRABALHO    SUPLENTE                                                                                                    MAURÍCIO  NOLASCO  DE  MACEDO    REPRESENTANTE  DA                                                                                JOSÉ  AILTON  DE  LIRA    ÁREA  DE  COMUNICAÇÕES    SUPLENTE                                                                                                  -­‐    DIRETOR  REGIONAL                                                              LEONE  PETER  CORREIA  DA  SILVA  ANDRADE      

 

 

CONSELHO  REGIONAL  DO  SENAI  –  DR/BA  

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INSTITUTO  EUVALDO  LODI  

NÚCLEO  REGIONAL  -­‐  IEL/BA    PRESIDENTE/MEMBRO  NATO                                              JOSÉ  DE  FREITAS  MASCARENHAS    ASSOCIADOS  INSTITUIDORES  E  MANTENEDORES:    REPRESENTANTES  DA  FIEB  TITULAR                                                                                              MARIA  EUNICE  DE  SOUZA  HABIBE  SUPLENTE                                                                                        JOÃO  AUGUSTO  TARARAN    TITULAR                                                                                          REINALDO  DANTAS  SAMPAIO  SUPLENTE                                                                                    MARCONI  ANDRAOS  OLIVEIRA    REPRESENTANTE  DO  SENAI  TITULAR                                                                                                  LEONE  PETER  CORREIA  DA  SILVA  ANDRADE  SUPLENTE                                                                                  LUIS  ALBERTO  BREDA  MASCARENHAS    REPRESENTANTE  DO  SESI  TITULAR                                                                                      JOSÉ  WAGNER  SANCHO  FERNANDES    SUPLENTE                                                                                AROLDO  VALENTE  BARBOSA    ASSOCIADOS  COOPERADORES:    REPRESENTANTE  DA  UFBA  TITULAR                                                                                    LUIS  EDMUNDO  PRADO  DE  CAMPOS  SUPLENTE                                            DIRCEU  MARTINS    REPRESENTANTE  DA  UNIFACS  TITULAR                                                                                  MANOEL  JOAQUIM  FERNANDES  DE  BARROS  SOBRINHO  SUPLENTE                                                                            LUIZ  ANTÔNIO  MAGALHÃES  PONTES                                          ASSOCIADOS  CONTRIBUINTES  TITULAR                                                                              FERNANDO  ELIAS  SALAMONI  CASSIS    SUPLENTE                                                  -­‐    TITULAR                                                                              VICENTE  MÁRIO  VISCO  MATTOS    SUPLENTE                                        LUIZ  ANTONIO  DE  OLIVEIRA    SUPERINTENDENTE    ARMANDO  ALBERTO  DA  COSTA  NETO                  

CONSELHO  REGIONAL  DO  IEL  –  BA  

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 PRESIDENTE  JOSÉ  DE  FREITAS  MASCARENHAS  

 

CHEFE  DE  GABINETE  DA  PRESIDÊNCIA  FAUZE  MIDLEJ  OUVIDOR  JOSÉ  CARLOS  BOULHOSA  BAQUEIRO    DIRETOR  EXECUTIVO  LEONE  PETER  CORREIA  DA  SILVA  ANDRADE  (Interino)        DIRETOR  REGIONAL  DO  SENAI-­‐DR/BA  LEONE  PETER  CORREIA  DA  SILVA  ANDRADE  SUPERINTENDENTE  REGIONAL  DO  SESI-­‐DR/BA  JOSÉ  WAGNER  SANCHO  FERNANDES  SUPERINTENDENTE  DO  IEL/BA  ARMANDO  ALBERTO  DA  COSTA  NETO  GERENTE  GERAL  DO  CIEB  EVANDRO  MINUCE  MAZO    SUPERINTENDENTE  DE  PLANEJAMENTO  E  MONITORAMENTO  ANGELA  AUGUSTA  RIBEIRO  SUPERINTENDENTE  DE  COMUNICAÇÃO  INSTITUCIONAL  ADRIANA  OLIVEIRA  MIRA  FLORIDIA  SUPERINTENDENTE  DE  GESTÃO  DE  PESSOAS  MARCELO  IBRAHIM  YAZBEK  /  ANGELA  AUGUSTA  RIBEIRO  (INTERINO)  /  PAULO  SILVA  VIANNA    SUPERINTENDENTE  DE  OPERAÇÕES  MOISÉS  LINS  DE  ALMEIDA  FILHO  SUPERINTENDENTE  DE  DESENVOLVIMENTO  INDUSTRIAL  JOÃO  MARCELO  BATISTA  COELHO  ALVES  /  ARMANDO  ALBERTO  DA  COSTA  NETO  (INTERINO)  SUPERINTENDENTE  DE  RELAÇÕES  INSTITUCIONAIS  CID  CARVALHO  VIANNA  SUPERINTENDENTE  DE  ENGENHARIA  RODRIGO  VASCONCELOS  ALVES    GERENTE  JURÍDICA  SILVANA  FERNANDES  SOUZA  SAPUCAIA  GERENTE  DE  DESENVOLVIMENTO  SUSTENTÁVEL  ARLINDA  CONCEIÇÃO  DIAS  COELHO  GERENTE  DE  CERIMONIAL  ANDRÉA  REGINA  DE  CARVALHO  SANTANA  OTERO        

EQUIPE  EXECUTIVA  DO  SISTEMA  FIEB    

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RELATÓRIO  DE  ATIVIDADES  SISTEMA  FIEB  2013  

 

COORDENAÇÃO  TÉCNICA  

Superintendência  de  Planejamento  e  Monitoramento  -­‐  SPM  

Gerência  de  Planejamento  do  Sistema  FIEB  -­‐  GP  

 

COORDENAÇÃO  EDITORIAL  

Superintendência  de  Comunicação  Institucional  -­‐  SCI  

 

 

 

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