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Escola SENAI “Ítalo Bologna” CFP 4.01 Itu - SP PROPOSTA PEDAGÓGICA

Propostapedagogica2012 senai

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Escola SENAI “Ítalo Bologna” CFP 4.01

Itu - SP

PROPOSTA PEDAGÓGICA

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SUMÁRIO

Apresentação 03

Fundamentos da Proposta Pedagógica 03

Sinopse Histórica 04

Diretores da Escola 05

Gestão Global da Escola 06

Gestão Educacional da Escola 09

Ações Educativas 09

Infra-estrutura 18

Divulgação da Proposta Pedagógica 19

Participantes da Revisão da Proposta Pedagógica 19

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1- Apresentação

A Proposta Pedagógica da Escola SENAI “Ìtalo Bologna” em consonância com a resolução RE 40/00, de 22

de dezembro de 2000, e alinhada ao Regimento Comum das Unidades Escolares do SENAI SP e ao

Planejamento Estratégico do SENAI, tem por objetivo constituir o compromisso educacional da Escola em

relação aos alunos, à indústria, às famílias e a comunidade e definir o modelo de ensino adotado e a

qualidade de formação almejada.

Resultante do trabalho participativo de diversos níveis funcionais da Unidade, representantes dos alunos, da

indústria e da comunidade, a presente Proposta Pedagógica configura-se um norteador para as ações da

Escola, trazendo seu contexto histórico desde sua fundação em 1947 até os dias atuais, onde visa atender de

forma estratégica as necessidades do mercado no âmbito regional com formação profissional básica, técnica

e formação inicial e continuada (comunidade/empresa), e no âmbito nacional com trabalhos voltados à

inclusão e acolhimento de PcDs (Pessoa com Deficiência), quebrando paradigmas em relação à sua

colocação no mercado de trabalho.

Desse modo estabelece ainda os esforços desta Unidade, que é referência no atendimento a PcDs, no intuito

de formar profissionais além dos limites do conhecimento, com foco também nas atitudes, competências, na

responsabilidade ambiental e social, com uma educação cidadã através do cumprimento da legislação, das

normas, das políticas e diretrizes públicas e institucionais, bem como da busca constante pela atualização

tecnológica e a sua difusão.

2- Fundamentos da Proposta Pedagógica

Em sua essência a presente proposta pedagógica inspira-se na orientação a uma formação mais adequada

dos recursos humanos, que favoreça a empregabilidade e possibilite transformar o conhecimento em ativo

econômico das empresas, com agregação de valores às pessoas que nela se inserem ou que dela se

beneficiam.

Com vistas a Proposta Educadional d SENAI-SP, a proposta apontada é a de que a educação seja

organizada em torno de quatro aprendizagens fundamentais, a serem construídas ao longo da vida, e aqui ao

longo do processo educacional, constituindo-se nos pilares do conhecimento:

(...) “aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão;

aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente;

aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; e

finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. É claro que estas vias constituem

apenas uma, dado que existem entre elas múltiplos pontos de contato, de relacionamento e de permuta”.

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3- Sinopse Histórica

3.1 - Patrono da escola - Ítalo Bologna

Engenheiro Civil, casado com Sidônia Bologna. Nasceu em 22 de abril de 1905, filho

de Dr. Bologna (Italiano) e Adélia Lisboa Bologna (Brasileira). Foi diretor do centro

Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional; Chefe da Divisão de Transporte do

SENAI – SP – Assessor da presidência da FIESP – Diretor do Dpto Nacional do

SENAI – Na Escola Politécnica da Universidade de SP, onde se formou em 1930, Ítalo

Bologna foi aluno de ROBERTO MANGE, de quem se tornou um dos principais

colaboradores na implantação dos métodos e princípios da organização racional do

trabalho do país.

Em 1942 assumiu a direção do centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional no lugar de Roberto

Mange. Com a morte de Roberto Mange, em 1955 – Ítalo Bologna – foi escolhido como novo Diretor regional

do SENAI-SP. Durante o período que Ítalo Bologna esteve à frente do SENAI_SP entre 1955/1962, foram

iniciadas as atividades das novas escolas como o SENAI de Tatuapé, na Capital, em 1959 e a Escola do

SENAI de Sorocaba, em 1961. Em 1962 deixou a direção do SENAI – SP para tornar-se Assessor da

presidência do FIESP.

Em 1965 assumiu a direção do Departamento nacional do SENAI que exerceu até 1975. Bologna é autor de

vários artigos sobre a formação profissional, publicados no Brasil e no exterior. Em 1968 organizou a

coletânea “ROBERTO MANGE E SUA OBRA” – editora UNIGRAF – Goiânia – GO. Em 1931 – estagiário nas

oficinas da Estrada de Ferro Sorocabana – Sorocaba –SP. (1932) – Inspetor de Ensino e Seleção Profissional

na mesma Estrada. (1934/1936) – Chefe da Seção de Psicotécnica do centro ferroviário de Ensino

Profissional de SP. (1945/1949) – Chefe da Divisão de Transporte do SENAI-SP. (1950/1955) – Sub-Diretor

do departamento regional do SENAI. (1955/1962) – Diretor do Departamento Regional do SENAI-SP.

(1963/1964) – Assessor da presidência da federação das Indústrias do estado de SP – (1964/1975) – Diretor

do departamento Nacional do SENAI – Viagens de estudos nos Estados Unidos e na Europa – relator de

importantes trabalhos relacionados com a formação profissional de trabalho – Autor de trabalhos sobre a

formação da mão de obra industrial – Seleção e treinamento de pessoal. Integrou diversas delegações em

reuniões promovidas na América Latina e no exterior. Falecimento: São Paulo – 02/07/1992.

3.2 - Histórico da Unidade

Tradicional em sua história e dentro de uma das primeiras regiões industrializadas no Estado de São Paulo,

principalmente com fábricas de fiação e tecelagem, metalúrgicas, cerâmicas etc., Itu apresentava no início do

século XX, forte demanda por mão-de-obra, levando a sociedade empresarial local solicitar a implantação de

uma escola SENAI nesta cidade.

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A Escola SENAI em Itu iniciou as suas atividades a 15 de Janeiro de 1947 em regime de comodato no Instituto Borges de Artes e Ofícios, onde funcionou por 25 anos, até ser transferida para o prédio onde funciona atualmente. As ocupações ministradas eram: Ajustagem, Tornearia e Marcenaria.

Em 1972, já em prédio próprio, a Avenida Goiás, n.º 139 – Bairro Brasil, ocupando um terreno de 20.000 m2, com 7.174 m2 de área construída, as ocupações ministradas passaram a ser: Mecânica Geral, Eletricista de Manutenção, Marcenaria, extinto em 1975 em função de mudanças no mercado de trabalho da região e da baixa procura e Mecânica de Automóveis, extinto em 1998 pelos mesmos motivos.

Pioneiramente a unidade realiza desde 1996 o atendimento a pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental na rede SENAI/SP, buscando um aprimoramento dos processos de ensino no atendimento especializado, desenvolvendo projetos de inclusão nos programas de educação profissional.

Em constante preocupação com o desenvolvimento da melhoria do aprendizado e com os avanços expressivos na qualidade de seus processos de gestão, em Junho de 1999, assumiu o status de Centro Modelo de Educação Profissional – CEMEP na categoria Bronze conforme critérios baseados no Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ, desde outubro de 2003 a unidade atende aos processos da norma NBR ISO 9001. Visando sistematizar a gestão ambiental em 2007 iniciaram-se ações de redução de impacto ambiental.

Atualmente a escola dispõe dos Cursos de Aprendizagem Industrial em Itu e Salto, com vistas a atender aos 04 municípios de abrangência da escola com os quais faz a gestão de convênios assinado pelo DR/SP, com entidades para a realização de aprendizagem em municípios cuja locomoção está impossibilitada pela ausência de transporte. Face a estes convênios é possível destacar o programa Escola de Vida e Trabalho com os municípios de Porto Feliz e Cabreúva.

Possui ainda cursos de Formação Inicial Continuada nos períodos vespertino, noturno e aos sábados, com uma série de módulos que atendem as expectativas de iniciação, qualificação, aperfeiçoamento e especialização de mão-de-obra para as indústrias da região.

Em 2008, inicia-se o curso Técnico em Mecânica articulado com o ensino Médio no SESI no período da manhã e a tarde para alunos da comunidade, em 2009 inicia-se o curso Técnico em Eletroeletrônica nos mesmos períodos, estendido em 2012 para o período noturno.

Face aos novos desafios impostos pela globalização, a escola vem passando por mudanças estruturais, reformando as suas instalações, reestruturando os cursos e programas de formação inicial continuada, reformulando sua metodologia de ensino-aprendizagem, modificando o perfil de sua força de trabalho, além de manter importantes parcerias com a sociedade local, instituições públicas, empresas e outras unidades SENAI, visando melhor atender o exigente mercado da região.

4- Diretores da Escola SENAI “Ítalo Bologna” Pedro José de Camargo .......................................................................................... 1947 a 1961

Alcindo Ceconelo ..................................................................................................... 1961 a 1964

Benedito Lázaro de Campos .................................................................................... 1964 a 1974

José Dario Germano ................................................................................................ 1974 a 1996

Helvécio Siqueira de Oliveira ................................................................................... desde 1996

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5- Gestão Global da Escola

A Escola SENAI “Ítalo Bologna”, em sintonia com o Departamento Regional de São Paulo, tem por

missão:

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5.1- A educação profissional na Escola SENAI “Ítalo Bologna” terá como objetivos:

Promover a melhoria contínua dos processos de prestação de serviços de Educação Profissional, Tecnológica e Informação, buscando a satisfação dos clientes, desenvolvendo com isso uma cultura voltada à Qualidade.

Promover qualificação profissional as pessoas com deficiência - PcD´s para inclusão no mercado de

trabalho.

Assessorar as empresas no processo de inclusão de pessoas com deficiência - PcD´s;

Capacitar os Recursos Humanos para atender plenamente as necessidades do novo perfil do aluno,

através do Plano de Desenvolvimento de Pessoal (PDP);

Adaptar das condições físicas da unidade, bem como à adequação dos recursos voltados as pessoas

com deficiência - PcD´s.

5.2- A gestão da Escola é composta pelos núcleos: administrativo, pedagógico, gestão da qualidade, manutenção /conservação , atendimento a empresa e comunidade, técnico e inclusão , que interagem com a direção.

Administração Geral

01- Diretor

Núcleo Gestão Integrada

01- Instrutor de Projetos Profissionais

01- Instrutor de Aperfeiçoamento Profissional - Áreas

Intermediárias (Informática)

01- Analista Qualidade de Vida

Núcleo Administrativo/Financeiro

01- Coordenador de Administração Escolar

08- Assistentes de Serviços Administrativos

03- Estagiários

02- Recepcionistas

Núcleo Manutenção de Serviços Gerais

01- Supervisor de Serviços de Manutenção/Conservação

03- Auxiliares de Serviço e Conservação

Núcleo Pedagógico Especializado

01- Coordenador de Atividades Pedagógicas

02- Coordenadores de Atividades Técnicas

03- Professores CAI

01- Bibliotecário

06- Técnicos de Ensino (Mecânica)

04- Técnicos de Ensino (Elétrica)

10- Instrutores de Práticas Profissionais Atividade

Intermediária

03- Instrutor de Práticas Profissionais Atividades

Avançadas

02- Orientadores de Práticas Profissionais

Núcleo de Inclusão de PCD's e de Atendimento as Empresas

02- Agentes de Treinamentos

02- Instrutores de Aperfeiçoamento Profissional de Áreas

Intermediárias

08- Instrutores de Práticas Profissionais Atividades

Intermediárias

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6- GESTÃO EDUCACIONAL DA ESCOLA

A Escola SENAI “Ítalo Bologna”, oferece atualmente educação profissional, atendendo os pré-

requisitos de cada área, disponíveis na secretaria da escola e no site www.sp.senai.br/itu. 6.1- Educação Profissional Básica

Cursos de Aprendizagem Industrial:

- Mecânico de Usinagem (1600 horas); - Eletricista de Manutenção (1600 horas);

- Eletricista de Manutenção Eletroeletronica (1600 horas);

- Mecânico de Usinagem em Máquinas Convencionais (800 horas);

- Assistente Administrativo (800 horas);

- Eletricista (800 horas);

- Mecânico Geral (800 horas);

- Pedreiro Eclético (800 horas);

- Costureiro Industrial (800 horas). 6.2- Educação Profissional Técnica

Cursos Técnicos em:

- Curso Técnico em Mecânica (1200h + 400 horas de estágio); - Curso Técnico em Eletroeletrônica (1200h + 400 horas de estágio).

Oferecidos para:

- Alunos que cursam o ensino médio no SESI (concomitante) e vagas remanescentes para candidatos da comunidade cursando 2º ano do ensino médio.

6.3- Formação Inicial e Continuada (Comunidade / Empresa)

Cursos de iniciação, qualificação, aperfeiçoamento e especialização profissional, de acordo com

os itinerários disponíveis na secretaria da escola e no www.sp.senai.br/itu.

7- AÇÕES EDUCATIVAS

7.1- Manual do Aluno

A escola oferecerá aos alunos iniciantes nos cursos regulares, manual orientativo contendo informações

detalhadas dos assuntos e situações inerentes à sua vida escolar. Todo o conteúdo do material é

discutido na reunião de pais, antes do início das atividades escolares do novo educando. Caso haja

necessidade, o manual do aluno passará por revisões e uma nova versão será disponibilizada aos

educandos.

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7.2- Informação Tecnológica

A Unidade mantém atendimento aos funcionários e alunos de Aprendizagem Industrial através da

Biblioteca com empréstimos de livros técnicos, periódicos, acesso à base de dados e o intercâmbio com

outras bibliotecas, elaboração e publicações técnicas e apostilas, organização e realização de

treinamentos de como pesquisar, além de consultas de fitas de vídeo e DVDs.

Para usuários externos é oferecida a disponibilidade de consulta de todo o acervo bibliográfico da

Biblioteca juntamente com acesso à pesquisa em Bases de Dados e pesquisas em áreas de interesse

industrial.

7.3- Planejamento de Ensino

No Planejamento de Ensino, para o desenvolvimento das ações educacionais, é levado em

conta o perfil ocupacional, contido no Plano de Curso e este documento no seu todo, tendendo o

objetivo geral de cada componente curricular e as diretrizes metodológicas emanadas dos órgãos

competentes do SENAI – SP, a fim de poder registrar, com propriedade e segurança, suas decisões

neste documento.

Além da seleção e distribuição de conteúdos, serão registradas as estratégias de ensino,

avaliação e os critérios, com referencias no PEARE (planejamento de ensino e avaliação do

rendimento escolar), podendo o docente realizar os ajustes necessários, tendo em vista o eixo

norteador de cada componente curricular.

7.4- Avaliação do Rendimento Escolar

Tanto no desenvolvimento das aulas teóricas, quanto nas aulas de oficina, os alunos são

submetidos à avaliação formativa e somativa, durante o ensino das unidades, para que possíveis

dificuldades de aprendizagem, possam ser imediatamente detectadas e revistas em busca da

recuperação paralela.

A avaliação da aprendizagem, considerada um processo contínuo e sistematizado, tem a

finalidade de acompanhar, analisar e interpretar resultados obtidos durante as etapas da ação educativa,

respeitadas as características de cada componente curricular.

Esse processo está vinculado aos objetivos e critérios preconizados nos Planos de Ensino, os

quais são de pleno conhecimento do educando, e fornecerão os necessários subsídios para as ações de

orientação ao mesmo, visando a melhoria de seu desempenho e o aprimoramento da educação

oferecida pela Instituição.

Sendo a avaliação, especialmente a de caráter formativo, um processo contínuo, deverá não só

fornecer ao docente informações sobre a construção gradual do conhecimento pelo educando, como lhe

dar visão sobre a possível necessidade de recuperação imediata, fato esse, que deve ser de

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conhecimento do docente e do educando, simultaneamente. Dentro desse procedimento, é possível

apurar as competências dominadas pelo educando, detectando seus avanços e dificuldades, já provendo

nova orientação, se necessária, tendo sempre em vista a melhoria de seu desempenho.

Para se concretizar essa etapa, serão empregadas formas diversificadas de avaliação, a fim de

permitir ao educando empregar várias habilidades mentais, assegurando, assim, maior eficácia na

interpretação do processo avaliativo.

Com a finalidade de ser adquirido o nível de assimilação dos conhecimentos em cada unidade

de ensino, ao seu final será realizada uma avaliação somativa que expressará o percentual de objetivos

alcançados pelo educando e equivalerá a uma nota de números inteiros de 0 (zero) a 100 (cem). O

educando que não tiver obtido o domínio mínimo de 50% (setenta por cento) dos objetivos propostos,

dos quais tem pleno conhecimento, será convocado a participar de estudos de recuperação.

7.5 - Promoção

No Curso de Aprendizagem Industrial assim como no Curso Técnico, será considerado

promovido ou concluinte de estudos o educando que, ao final do semestre letivo, obtiver em cada

componente curricular a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) e a avaliação final (AF)

igual ou superior a 50 (cinqüenta), numa escala de 0 (zero) a 100 (cem). Essa nota será obtida através

da média de pelo menos 2 (duas) situações de avaliações, estabelecida no planejamento do docente do

componente curricular, baseadas nas situações de aprendizagem desenvolvidas durante o semestre

letivo. O resultado final será disponibilizados no Portal Educacional e comunicado aos alunos por meio

de boletim.

Na Formação Continuada será considerado concluinte do módulo o aluno que, ao seu término,

obtiver nota igual ou superior a 50 (cinquenta) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por

cento). Exceto no curso Segurança em instalações e Serviços em Eletricidade NR-10 que como

preconizado na norma regulamentadora, será considerado concluinte o educando que obtiver 100%

(cem por cento) de presença e aproveitamento igual ou superior a 85 (oitenta e cinco).

Na Formação Continuada sob Medida para Empresas (FE), será considerado concluinte do módulo o

aluno que, ao seu término, obtiver freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).

7.6 - Retenção

Será considerado retido, ao término de cada período letivo, ou módulo, o educando que não obtiver,

em cada unidade curricular, avaliação final (AF) igual ou superior a 50 (cinqüenta), numa escala de 0

(zero) a 100 (cem) passadas pela apreciação do conselho de classe, e frequência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento).

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7.7- Recuperação de Aprendizagem

A recuperação é parte integrante do processo de ensino e da aprendizagem e deverá

compreender tanto a orientação contínua na assimilação de conhecimentos não obtidos, quanto à

criação de novas situações de aprendizagem, suprindo, assim, os meios para atingir objetivos que não

puderam ser ainda alcançados.

O processo de recuperação deverá ocorrer: Quando o aluno obtiver aproveitamento inferior a

50% (setenta por cento), após a avaliação somativa realizada ao final de cada unidade de ensino

desenvolvida. Paralelamente ao processo de ensino e aprendizagem, de forma contínua, o docente

orientará o educando a desenvolver os trabalhos em novas situações, através de atividades

diversificadas.

Essas atividades diversificadas deverão abordar todos os objetivos da unidade, dando-se

especial atenção àqueles que não foram alcançados na etapa avaliativa. Ao final desse processo de

recuperação, o aluno será submetido a uma nova avaliação somativa da unidade, que resultará em uma

nota expressando a porcentagem de objetivos então, alcançados e substituirá aquela insuficiente que

gerou o processo de recuperação.

7.8 - Controle de Frequência

O controle de frequência ficará sob a responsabilidade do docente e Coordenação

Técnica/Pedagógica, sendo a presença às aulas e aos demais atos escolares obrigatória, não havendo

abono de faltas.

A apuração da frequência estará a cargo do docente e Coordenação, quando necessário,

exigindo-se para aprovação frequência mínima conforme especificado anteriormente. A frequência não

influirá na apuração do rendimento escolar. Em casos de alunos com excesso de faltas, será

comunicado imediatamente à Coordenação para levantamento e tratamento da situação, procurando

identificar as causas e prevenindo, assim, a desmotivação e o prejuízo na aprendizagem, que pode

resultar em desistência ou evasão.

 

7.9 - Compensação de Ausências

Excepcionalmente, após análise da vida escolar do aluno, havendo parecer favorável da

Coordenação e disponibilidade de recursos físicos e humanos da Unidade Escolar, poderão ser

compensadas as ausências que ultrapassarem a 25% (vinte e cinco por cento) das aulas previstas no

semestre letivo ou dentro do período de duração do curso, após solicitação (requerimento) do aluno ou

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seu responsável, quando menor de idade e com acompanhamento da Coordenação

Técnica/Pedagógica, mediante justificativa relevante da situação que ocasionou a ausência. O docente,

após orientação da Coordenação, inicia o processo de compensação utilizando-se de métodos e

estratégias de ensino compatíveis com o objetivo, registrando no relatório ou diário de classe as ações

desenvolvidas, que deverão ocorrer fora do horário de aulas.

7.10 - Aproveitamento de Estudos e Experiências Anteriores

O educando poderá requerer o aproveitamento de estudos junto à secretaria da Unidade

Escolar. Se for maior de idade, o próprio educando fará o pedido e, se menor de idade, seus pais ou

responsáveis.

No ato do pedido, o solicitante deverá apresentar documentos comprobatórios, se os possuir, ou

indicar os meios através dos quais adquiriu os conhecimentos.

A comissão de docentes nomeada pelo diretor da unidade analisará os pedidos e determinará,

quando for o caso, a aplicabilidade ou não de qualquer espécie de avaliação para a devida comprovação

dos conhecimentos e experiências adquiridas, informando por escrito ao aluno o resultado dessa análise.

7.11 - Estágio Supervisionado

Destina-se a alunos dos Cursos Técnicos, norteado pela DITEC 011 (Diretrizes para o Estágio

Supervisionado). Esse estágio faz parte da organização curricular e é composto por no mínimo 400h de

complementação ao perfil de conclusão do Curso Técnico. Ao aluno cabe cumpri-lo, de maneira

concomitante ou não com seu curso, num prazo máximo de 05 anos contados a partir de sua matrícula.

Ao aluno cabe ainda a procura e realização do estágio em empresas correlatas à área de atuação de

seu curso, supervisionado pelo Coordenador de Estágio da Unidade Escolar.

7.12 - Conselho de Classe

O conselho de classe, presidido pelo Diretor ou por funcionário por ele designado, é integrado

pelos docentes de cada classe e pelos responsáveis pela coordenação pedagógica, pela coordenação

técnica e Orientação Educacional.

As atribuições do conselho de classe estão definidas no artigo 28, incisos I e II do Regimento

Comum das Unidades Escolares SENAI.

O conselho de classe se reunirá ao final de cada período de avaliação, com os objetivos de:

Acompanhar, controlar e avaliar o processo ensino-aprendizagem;

Analisar o desempenho da turma e propor ações necessárias ao bom andamento dos

estudos dos alunos;

Analisar os casos de promoção ou retenção de alunos.

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7.13 - Sanções disciplinares

As sanções disciplinares serão aplicadas pelo diretor da escola ou quem o substituir, conforme as

normas regimentais explicitadas no Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, Capítulo dos

direitos e deveres dos educandos; artigos 56, 57 e 58 e sempre com a anuência dos Responsáveis.

7.14- ESTRATÉGIAS PROPOSTAS PARA AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Considerando que o ambiente escolar é parte da vida do educando, a escola em conjunto com

AAPM1- Associação de Alunos, Ex alunos Pais e Mestres, NPAQA2(Núcleo de Prevenção de Acidentes e

Qualidade Ambiental) e SOL3 (Segurança Organização e Limpeza), propiciarão atividades extracurriculares

integradas aos componentes curriculares dos respectivos cursos, tais como:

- realizar visitas técnicas às empresas da região cuja tecnologia agrega valor ao ensino,

proporcionando a complementação dos estudos das aulas de tecnologia e práticas de oficina e visitas

com foco na preservação do meio ambiente (uma por turma/ano);

- sensibilizar os educandos, através de campanhas (do agasalho, do brinquedo e do alimento), com a

participação de alunos na entrega dos bens aos necessitados e entidades (uma por ano);

- participar de feiras e eventos tecnológicos de acordo com a disponibilidade financeira;

- participar semanalmente do hasteamento do Pavilhão Nacional, reforçando formação de valores, o

aprimoramento como pessoa humana, a formação ética e o exercício da cidadania;

A realização o Festival de Jogos Infantis - FEJIN - proporcionando integração e lazer com o objetivo de

desenvolver o espírito de equipe, liderança, respeito, companheirismo, fortalecimento dos laços de

solidariedade e de tolerância recíproca (uma por ano).

1. AAPM – Associação de Alunos,Ex alunos, Pais e Mestres, colabora com a direção do estabelecimento de

ensino para atingir os objetivos educacionais colimados pela escola, mobiliza os recursos humanos, materiais

e financeiros disponibilizados pela comunidade,para auxiliar a Escola, provendo condições que permitam:

- A melhoria do ensino

- O desenvolvimento de atividades de assistência aos alunos; e,

- A programação de atividades culturais e lazer.

Apoiar a promoção de cursos, simpósios e estudo, a divulgação de conhecimentos

tecnológicos e a edição de publicações técnicas e cientifica e estimular trabalhos nas

áreas didático-pedagógica, assistencial e de pesquisa.

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2. NPAQA – Núcleo de Prevenção de Acidentes e Qualidade Ambiental visa despertar nos alunos a

importância da responsabilidade destacando valores sociais e criação de hábitos

comportamentais voltados para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais e

preservação e resolução de problemas ambientais.

3. SOL – O projeto Segurança Organização e Limpeza tem por finalidade acompanhar as atividades

realizadas nos setores das oficinas, proporcionando condições de melhoria, através de

auditorias realizadas por alunos e funcionários analisando as condições de segurança

organização e limpeza dos setores e postos de trabalho, objetivando conscientizar o

aluno a uma melhor qualidade de vida profissional.

7.15 - ESTRATÉGIAS PROPOSTAS PARA O APRIMORAMENTO DO PROCESSO PEDAGÓGICO   Algumas estratégias serão adotadas para enriquecer o processo ensino-aprendizagem: 

Reuniões com os Representantes de Turma do CAI e CT

Serão realizadas periodicamente, reuniões com os representantes de turmas, eleitos entre os alunos de

cada turma, reuniões com a Coordenação Pedagógica e Serviço Social da Unidade. O objetivo dessa

ação é ampliar a integração da Escola com os alunos, criando um mecanismo de comunicação eficaz

entre os sujeitos do processo educacional.

Docente Referencial

É o responsável pelas orientações aos alunos de uma determinada turma. É o primeiro contato

do aluno, quando necessitar de esclarecimentos quanto às questões da profissionalização, problemas de

ordem pessoal, rendimento escolar, faltas, norteando-o para melhor integração na Escola.

Visitas Técnicas

Serão realizadas visitas de extensão cultural, as turmas que se destacaram nas ações de

cidadania. (Campanhas do agasalho, brinquedo, etc)

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Ficha de Acompanhamento Individual

Documento para registro sistemático das ocorrências, tanto negativas,como positivas, assim

como, controle das notas e freqüência. Recurso utilizado como referência para

indicação/encaminhamento de alunos e ex-alunos para emprego e no caso de anotações negativas,

possibilita também a tomada das ações cabíveis.

Prêmio “Roberto Mange” – oferecidos a alunos do CAI

Prêmio concedido pelo Departamento Regional ao melhor aluno dos Cursos de Aprendizagem

Industrial, escolhido dentre os formandos do período. A escolha é feita com justiça e transparência, pois

se baseia na Ficha de Acompanhamento Individual e no desempenho e aproveitamento do aluno durante

o curso.

Prêmio “Ítalo Bologna” – oferecidos a alunos do CT

Prêmio concedido pela Associação de Alunos, Pais e Mestres aos alunos dos Cursos Técnicos, como

reconhecimento dos projetos de inovação tecnológica voltados a inclusão da pessoa com deficiência.

7.16 - FORMAS DE INTEGRAÇÃO COM A COMUNIDADE, COM AS EMPRESAS, COM

AS FAMÍLIAS E COM OS ALUNOS

Comunidade

Para melhor integração com a Comunidade, a Escola manterá contato com o jornal de maior

circulação da cidade, para expor suas diversas formas de atuação; variedade de cursos e treinamentos

e, ainda, divulgar o trabalho desenvolvido com os alunos do Cursos Técnicos e de Aprendizagem

Industrial, através da realização de projetos técnicos, ambientais e ações culturais.

A Escola, tendo em vista o estreitamento das relações de cidadania, participará do desenvolvimento de

trabalhos e campanhas sociais (agasalho e arrecadações de brinquedos para o Dia das Crianças e

Natal), eventos, feiras, etc.

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Empresas

A Escola manterá contato permanente, através da Direção, Coordenação e ou do Agente de

Treinamento, com as Empresas de Itu e região, para indicação à contratação de alunos em curso e/ou já

formados. Nos eventos relacionados à Comunidade Empresarial da cidade, a Escola estará presente,

representada pelo Diretor ou alguém de sua indicação.

Famílias

Durante alguns ciclos de palestras realizadas na Escola (SIPAT) e também nas comemorações

de algumas datas tradicionais (Dia das Mães, Dia dos Pais, reunião de pais, solenidade de formatura e

de entrega de prêmios aos alunos), os familiares dos alunos serão convidados a participar.

Também a Coordenação, manterá um estreito relacionamento com as famílias, a fim de que

estas, possam ter um bom e acessível acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem, para

essa ação o calendário escolar contempla as datas de reuniões com familiares.

A possibilidade de participação dos pais e alunos como membros nos Conselhos Deliberativos e

Fiscal da AAPM.

 

Alunos

A Escola aplicará sistematicamente, avaliação de satisfação nos alunos dos cursos ofertados,

para identificar a satisfação dos alunos com relação ao desempenho profissional dos docentes e do

pessoal da área de apoio e, também, quanto ao ambiente físico dos diversos setores da Escola. Nesta

pesquisa, haverá, espaço para críticas e sugestões de prestação de serviços, sendo as mesmas

analisadas pela Equipe Escolar e, se possível, colocadas em prática.

Será mantido na Escola, caixa de sugestões, onde os alunos/clientes poderão depositar críticas

ou sugestões de melhoria a serem analisadas diretamente pelo Diretor da Unidade e encaminhadas aos

setores responsáveis para providências. Após análise, serão tomadas as providências cabíveis e será

dado retorno aos alunos/clientes que apresentaram as sugestões/reclamações.

A Escola apoiará e incentivará alunos a participarem de concursos promovidos por Empresas e

Instituições e Ensino, propiciando a eles o hábito de pesquisa e elaboração de trabalhos científicos,

desenvolvendo o espírito de competitividade e aplicação prática de conhecimentos teóricos.

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8. Infraestrutura

8.1- Infraestrutura Física do Imóvel

Dependências Quat. Área m2

Laboratório Auto Cad 1 86

Laboratório CNC 1 37

Laboratório CLP 1 35

Laboratório Eletroeletrônica 1 48

Laboratório Controle Dimensional 1 71

Laboratório Hidraulica/Pneumát. 1 82

Laboratório Mont. Manut. Micros 1 35

Laboratório Informática 1 48

salas de aula 7 466

Oficina Tornearia 1 1 230

Oficina Tornearia 2 1 230

Oficina Ajustagem 1 1 180

Oficina Ajustagem 2 1 180

Oficina Elétrica bancadas 1 1 150

Oficina Elétrica bancadas 2 1 150

Sub-total 2028

Áreas Administrativas* 400

Outras Áreas* 1817

Total 4245

Áreas administrativas:

Secretaria, recepção, treinamento, salas: do Diretor, Coordenadores, Orinetadores de Práticas

Profissional, Núcleo de Inovação, Gestão Integrada, Biblioteca, Almoxarifado.

Outras Áreas:

Áreas cobertas: salão social, Sanitários, pátio coberto. Manutenção.

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Divulgação da Proposta Pedagógica

A Proposta Pedagógica da unidade está disponível na pagina da internet da escola (www. sp.senai.br/itu).

Participantes da Revisão da Proposta Pedagógica

Helvécio Siqueira de Oliveira Diretor da Escola

Jaciara Braga dos Santos Coordeção de Administração Escolar

Neimar Constancio Coordenação Pedagógico

Damares Orlandim Boni Coordenação Técnica

Luis Alberto F. Pinheiro Orientador de Práticas Profissionais

Viviane Lange Assistente Administrativo

José Luis Vieira Representante do Corpo Docente - Metalmecânica

André Luis Pereira Representante do Corpo Docente - Metalmecânica

Fabrício Luis dos Santos Representante do Corpo Docente - Metalmecânica

Antonio Wenceslau Representante do Corpo Docente – Eletricista de Manutenção

Fernando S Canova Representante do Corpo Docente – Eletricista de Manutenção

Claudio Helmeistein Representante do Corpo Docente – Técnico de Ensino

Emerson Siqueira de Oliveira Representante do Corpo Docente – Técnico de Ensino

Cleide Licco Delboux Representante do Corpo Docente do Núcleo Comum

Fábio Marius Representante do Corpo Docente do Núcleo Comum

Valdir Aparecido Pedrassoli Representante do Corpo Docente do Núcleo Comum

Bento Costa Representante dos Pais

Cristiano Peres Representante da Comunidade

Ricardo Volpato Representante das Indústrias – Mec. Fund. Irmãos Gazzola

 

 

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Controle de Revisões

Versão Data Natureza da alteração 01 18/out/07 Reorganização estrutural da proposta pedagógica

02 21/jan/08 Reorganização do parágrafo referente ao curso técnico página 06

03 18/dez/08 Acréscimo da implantação do curso técnico em eletroeletrônica na página 08 e alteração do itens 7.2

04 04/dez/09 Reestruturação da proposta pedagógica

05 Abr/2010 Atualização dos Objetivos e Metas para Qualidade e Meio Ambiente.

06 Dez/2011 Revisão do documento, atualização de dados e descrição do processo de desenvolvimento e avaliação o rendimento escolar e ampliação dos cursos de aprendizagem.

07 Ago/2012 Alteração na missão, política e objetivos da qualidade.

Elaboração Data Aprovação Data

Coordenação Pedagógica Ago/2012 Direção da Unidade Ago/2012