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O jornal Acontece é uma publicação mensal do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE).
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Novos diretores dos campi Recife e Barreiros apostam na aproximação com a comunidade e na dedicação ao trabalho para implantarem seus planos de gestão
SOB NOVADIREÇÃO
1Acontece · Informativo do Instituto Federal de Pernambuco
Informativo do Instituto Federal de Pernambuco · Ano VI · Nº 40 · Maio | Junho de 2010
Acontece
CASA ARRumADAAntigos dirigentes fazem balanço do período em que administraram os campi Recife e Barreiros, garantindo para novos gestores equilíbrio financeiro e novas aquisições
Doze de maio foi uma data para entrar na história do IFPE. Nesse dia, a vontade da comunidade escolar se concretizou através do voto direto, elegendo os novos diretores-gerais dos campi Recife e Barreiros. Passa-das as eleições, o clima agora é de muito trabalho e expectativas. (continua nas páginas 4 e 5)
Páginas 3
APICultuRAEstudantes aprendem técnica da apicultura no campus Barreiros e conhecem uma nova oportunidade de negócio no campo.
Página 2
ANIVERSÁRIOBelo Jardim e Vitória de Santo Antão comemoram mais um ano de existência abrindo o calendário de aniversários dos campi do IFPE neste ano.
Página 7
PROFISSÃOInvestir na carreira de Segurança do Trabalho pode ser uma ótima opção de emprego certo no Estado.
Página 6
DESIgNCriação tipográfica de aluna do curso superior de Tecnologia em Design Gráfico do Instituto Federal de Pernambuco alcança projeção internacional.
Página 8
2
Negócio
Um DOCE tRABAlHO
Apicultura é atividade prazerosa em sala de aula e lucrativa fora dela
Que o mel é um alimento saboroso e nutritivo, todos sabem. O que mui-tos não imaginam é que ele pode ser um bom negócio. Índices registrados
pelo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), no
levantamento Produção Pecuária Municipal,
mostram que em 2008 o país
produziu 37.792 toneladas
de mel, convertidos em quase 200 milhões de reais.
Raiene Fabiciack, professora do campus Barreiros, acha que a api-cultura é interessante para o apren-dizado dos alunos. Ela diz que o mel é um alimento rico e que as abelhas contribuem para a preserva-ção do meio ambiente. “Apicultura é
uma atividade agregadora: o homem não precisa sair
do campo para con-
seguir renda e não precisa de
muito tempo ou dinheiro para ter
um apiário bem cui-dado”, conclui ela.
As aulas de Apicultura no cam-pus contemplam o curso integrado de Agropecuária e o sequencial de Zootecnia. Nelas, a professora Raiene Fabiciack e o zootecnista Milton Primo se revezam na orientação e no acompanhamento dos estudantes. Nas turmas, em média
42 estudantes se dividem entre aulas práticas e teóricas.
Hoje, o campus tem um apiário de 18 caixas (moradia das abelhas no apiário), espalhadas por diversos pontos na área. Cada caixa corres-ponde a uma família, que é formada por uma rainha, operárias e zangões. O mel não tem um período específico de produção: a coleta é realizada de acordo com o período de cada flo-rada.
Segundo Milton Primo, o primeiro passo no apiário é a revisão de famí-lias. É neste momento em que são detectadas a produção de mel, doen-ças e a produção da rainha e se decide qual o melhor procedimento adotado para cada grupo de abelhas. Primo explica que um pasto apícola diversi-ficado proporciona uma produção de mel constante, embora clima, florada e outras circunstâncias interfiram na produção. “A exceção fica por conta do inverno: com as chuvas, as abelhas saem pouco em busca de néctar e produzem só o suficiente para a pró-pria subsistência. Aí, procuramos não
coletar mel para preservá-las”, argumenta. Observação e
retirada dos
caixilhos com mel
maduro
Ano VI · Nº 40 · Maio | Junho de 2010
Transição
Acontece · Informativo do Instituto Federal de Pernambuco 3
gEStÃO
O professor Nivaldo Ribeiro dirigiu o campus Barreiros por sete meses. Ele lembra que o tempo da gestão foi curto, no entanto, houve a recepti-vidade da comunidade acadêmica e apoio da Reitoria para a consolidação de ações no campus.
Diretor administrativo na gestão de Nivaldo, Humberto Alencar enumera algumas realizações resultantes do trabalho nos últimos meses: “Investi-mentos em equipamentos de labora-tórios, aquisição de mais de 40 com-putadores, notebooks, datashows, veículos, e outros, com recursos da
No comando do maior campus do Brasil, o campus Recife, por pouco mais de três meses, a ex-diretora geral, Cláudia Sansil, assumiu o cargo num período de transição. Mesmo sabendo que seria realizada eleição, para um mandato tampão, resolveu aceitar a missão. “Fui com o objetivo de colaborar, atendendo ao pedido do reitor. Certamente, a experiên-cia se constituiu num dos maiores desafios de minha vida profissional. Sinto-me honrada com a confiança do professor Sérgio e pela acolhida da comunidade e da equipe”, avalia .
Para a gestora, o tempo não se reve-lou um bom aliado. “Assumimos num período de férias, de festas de fim de
SAlDO POSItIVOtambém em Barreiros
Balanço de
Ações da gestão anterior potencializam nova direção do campus
A ex-diretora geral, Cláudia Sansil, conta como foram os dias à frente do campus Recife e destaca o resultado de sua administração
ordem de R$ 500 mil”, destaca Alen-car, acrescentando que a licitação para aquisição desses bens foi reali-zada no último dia 27 de maio.
Já o antigo diretor da Instituição ressalta que a nova gestão, que tem à frente o professor Jorge Carvalho, recém-empossado, encontrará no campus Barreiros um orçamento equilibrado e condições de imple-mentar diversas ações e obras. “Será possível trabalhar com ações imedia-tas e visar melhorias para a próxima gestão. O orçamento em ordem potencializa isso”, garante ele.
ano, carnaval e páscoa! A máquina é burocrática e os procedimentos nem sempre obedecem à lógica desejada pelos gestores.” Ela, no entanto, acre-dita que em 92 dias úteis de gestão conseguiu imprimir uma marca. Segundo a professora, o aprendizado equivaleu a um MBA.
Na contabilidade das ações, desta-cam-se o fortalecimento do Ensino com destaque ao trabalho da Asses-soria Pedagógica. A criação dos plan-tões pedagógicos e o reforço com a contratação de 28 docentes e sete administrativos, sendo seis Auxiliares em Laboratório. Outros investimentos na área são lembrados, como a finali-zação do projeto de climatização do bloco B (em fase de compra); além da humanização da sala dos professores; o retorno do atendimento à comuni-dade com dias marcados e a criação de um link, no site, para responder às dúvidas da comunidade.
No âmbito mais administrativo, a aquisição de 130 netbooks para serem usados pelos professores em substituição às cadernetas, a compra de outros 200 computadores destina-dos aos estudantes, o aumento nos valores e o dobro de oferta de bolsas de iniciação científica e de extensão, assim como as de monitoria. Desta-que para os investimentos em labo-ratórios - só o de mecânica recebeu mais de R$ 1,3 milhões - e a celeri-dade nas obras da piscina.
A ex-dirigente diz que começaram a planejar alguns projetos como o da Horta Comunitária, envolvendo as mulheres mil; o de cursos de exten-são destinados aos pais de alunos colaboradores para retornarem ao mercado; a preparação de outros vol-tados à comunidade interna, como o curso de qualidade no atendimento e a ginástica laboral para os servidores, nos horários de expediente.
4
Recife
Desafio de dirigir oCAmPuS DO BRASIl
Para tornar um sonho realidade é necessário trabalho. E foi justamente isso que fez o professor Francisco Granata para se tornar diretor-geral do campus Recife. Durante dois anos, ele se preparou para disputar o cargo. O desejo foi realizado quando venceu a eleição para comandar o maior campus do IFPE.
“Como administrador, por forma-ção, sonhei com a possibilidade de ser diretor. Já tive a oportunidade de participar da gestão. A expectativa em relação a esse sonho cresceu com a construção da minha candidatura e se consolidou na campanha”, diz o professor, que ingressou no IFPE em 1997, na época da antiga ETFPE.
Mestre em Administração e Comu-nicação, Granata destaca o envolvi-mento de toda a comunidade, como uma forma de se fazer a gestão pública. “O respeito à pessoa humana é parte integrante da administração”, ressalta. Com essa filosofia, ele reuniu servidores do campus que poderiam integrar sua equipe de trabalho, antes mesmo de assumir o cargo, para uma palestra com a psicóloga organizacio-nal na área de gestão pública, Rosa Bacelar, irmã da economista Tânia Bacelar.
Durante a palestra sobre gestão de competências, a psicóloga organiza-cional apresentou uma nova forma de administrar. “Nesse modelo, a gestão de pessoas passa pelas competências técnicas e comportamentais”, exem-plifica Granata.
Quem compareceu ao evento pre-encheu um formulário de avaliação de competências técnicas e compor-tamentais. Através dessas avaliações a
Novo diretor aposta no com-promisso com a missão da instituição para administrar
mAIOR
Diálogo
aberto com a
comunidade
acadêmica será
um dos lemas da
nova gestão
equipe da nova direção foi montada. Os gestores foram alertados sobre a necessidade de comprometimento com a missão institucional para o sucesso da gestão.
O que a vitória representa para o senhor?
É o resultado de uma caminhada trilhada por mim e meus companhei-ros por mais de dois anos. O sucesso do nosso trabalho se tornou evidente com o resultado final da eleição.
Um dos slogans de sua campa-nha foi “Estudante, o foco deve ser você”. Entre as propostas para o segmento, quais as primeiras que serão colocadas em prática?
Já estamos incorporando este slo-gan. O foco da gestão é o estudante. Entre as primeiras de nossas ações está a implantação da Ouvidoria do Estudante, que vai nos ajudar a com-preender os anseios da categoria. Também, de forma imediata, vamos implantar laboratórios para que os estudantes possam fazer seus traba-lhos. Isso ajudará, por exemplo, aos estudantes do Proeja, que querem
fazer seus trabalhos, mas não encon-tram computadores disponíveis. Claro, todos serão atendidos. Não só os do Proeja, mas também os do Inte-grado, Sequencial e Superiores.
O senhor tem cerca de um ano de mandato. Há tempo para colo-car em prática todas as suas pro-messas de campanha?
Nossas propostas foram construí-das para um tempo curto. Com elas, vamos sinalizar mudanças e implantar diretrizes para médio e longo prazos. O que era proposta agora é um plano de gestão. Todos os novos gestores do campus Recife vão assumir o que foi previsto.
Que marca o senhor quer impri-mir a sua gestão?
Uma aproximação com a comuni-dade, com destaque para o estudante. Queremos reestruturar o Grêmio e implantar diretorias acadêmicas para os cursos superiores. Vamos tam-bém manter um diálogo aberto com docentes e administrativos, como parte da construção das tomadas de decisões para a gestão escolar.
Ano VI · Nº 40 · Maio | Junho de 2010
5Acontece · Informativo do Instituto Federal de Pernambuco
ÉtICA E tRABAlHO DuRO
Uma relação de amor. É assim que o novo diretor-geral do campus Barreiros, professor Jorge Carvalho, define sua história com a instituição. “Tenho 28 anos de casa. Foi aqui que
Um ano deBarreiros
Novo diretor do campus Bar-reiros credita vitória no pleito à coerência de suas ações
O que a vitória representa para o senhor?
Significa mostrar que podemos fazer as coisas limpas. Nossa cam-panha foi pautada pela ética e pela honestidade. Podemos fazer as coi-sas certas. O que nos fez ganhar foi mostrar que podemos fazer o melhor fazendo corretamente.
Quais as propostas em relação aos estudantes que o senhor pre-tende colocar em prática?
Queremos dar ao estudante fer-ramentas para que ele desenvolva bem e adequadamente sua formação. Queremos que ele saia daqui um profissional, um técnico, um cida-
construí minha carreira, alicercei minha família, criei filhos”, diz ele, emocionado.
Eleito com 56,07% dos votos, Jorge garante que sua maior meta está no desenvolvimento do campus: “Sem-pre procurei contribuir enquanto professor e quando fui coordenador de curso. Agora, como diretor, meu
compromisso não só continua como é ainda maior”, diz.
Agrônomo com mestrado em Fito-patologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), ele afirma que ética e trabalho duro serão a chave de sua gestão e atribui sua vitória à coerência e sua dedica-ção ao campus.
O novo diretor
vislumbra os
estudantes como
principal alvo de
sua gestão
dão. Para isso, vamos atuar no setor pedagógico, no refeitório, no inter-nato e no semi-internato. Duas coisas serão feitas primeiro: a recuperação do internato e do semi-internato e melhoria e diversificação do cardá-pio. O estudante é nossa prioridade.
O senhor tem cerca de um ano de mandato. Há tempo para colo-car em prática todas as suas pro-messas de campanha?
O tema de nossa campanha foi 10+10 Passos Para a Construção de um Novo Tempo. Sou consciente e sei que o tempo é curto. Mas temos uma grande vantagem: nossa equipe é for-mada através de critério técnico, com
pessoas competentes e capacitadas para trabalhar na gestão. Também temos o apoio do reitor Sérgio Gau-dêncio, que é muito importante para as realizações no campus. Por isso, acredito que poderemos sim trilhar os 10+10 passos.
Que marca o senhor quer impri-mir a sua gestão?
Ética, honestidade e trabalho. A gestão vai ser toda pautada nisso. Nossa equipe será formada por pes-soas habilitadas e competentes para assumir os cargos – não houve nego-ciação quanto a isso. Nosso desejo é que o campus Barreiros figure no lugar de destaque que merece.
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Profissões
Toda empresa quer
SEguRANÇAProfissional de Segurança do Trabalho encontra mercado aquecido. IFPE proporciona formação compatível com a necessidade das empresas.
Sempre entre os mais concorridos dos vestibulares do IFPE, o curso de Segurança do Trabalho é um dos mais antigos da instituição. Voltado para a formação de profissionais que atuem na prevenção de acidentes no ambiente de trabalho, o curso cobre uma ampla variedade de assuntos. “Existem dis- ciplinas muito dis-
tintas, com f o c o
na medicina do trabalho, na comu-nicação, no direito e também nos dispositivos de segurança”, explica a coordenadora do curso no campus Ipojuca, professora Rosemeri Pontes.
Mas não é só a diversidade de disciplinas que tem atraído tantos candidatos para esse curso. As opor-tunidades de emprego também são diversas. Isso porque existem leis que normatizam a constituição de comissões de prevenção de acidentes e, consequentemente, a contratação de profissionais da área, como o técnico em segurança do trabalho. “Além disso, existe um fator de pro-dutividade, as empresas têm sérios prejuízos quando seus funcionários se acidentam. Sem contar a perda humana, no caso de acidentes fatais
ou que ocasionam aposentado-rias precoces”, explica a
professora.O técnico em
Segurança
do Trabalho atua juntamente com engenheiro de segurança, organi-zando programas de prevenção e orientando a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). São repassadas para os funcionários informações sobre prevenção, utiliza-ção de equipamentos de segurança e proteção individual. Em muitos casos, esse profissional também é responsá-vel pela implementação de progra-mas de meio-ambiente e ecologia na empresa. “O curso que oferecemos cobre toda essa variedade de tarefas, formando um profissional completo”, diz Duarte.
No IFPE, o curso técnico em Segu-rança do Trabalho é oferecido no campus Recife, nas modalidades integrada e sequencial e no campus Ipojuca, na modalidade sequencial. Nessa última modalidade, a duração é de dois anos. Já no integrado, é de 5 anos.
Ano VI · Nº 40 · Maio | Junho de 2010
7Acontece · Informativo do Instituto Federal de Pernambuco
Festividades
FEStAMaio e junho são meses de festa
nos campi Belo Jardim e Vitória de Santo Antão. Não é para menos. Aniversários são sempre algo para comemorar, e ainda mais quando se completa, respectivamente, 40 e 56 anos de história.
Em Belo Jardim, nos dias 3, 4 e 5 de maio, as festividades reuniram estudantes, servidores e a popula-ção local em apresentações musicais e debates sobre temas relacionados aos cursos técnicos oferecidos pelo campus – Informática, Enfermagem, Agropecuária e Agroindústria. Não faltou reflexão e também animação. Na quarta-feira (05/05), dia do aniver-sário da unidade, a cidade parou para pular ao som do trio elétrico. Teve festa na rua Siqueira Campos, centro
no interiorda cidade, até quase 2h da manhã.
O diretor geral do campus Belo Jardim, Geraldo Vieira, comemora. “Tivemos a participação maciça tanto de alunos e professores quanto da população local”. Para ele, a alegria não é só pelo aniversário, mas pelas recentes conquistas do campus. “Com a passagem para Instituto nós crescemos muito, temos estudantes vindos até de outros estados, como Paraíba e Alagoas. E vamos ter uma licenciatura em música”, explica.
No campus Vitória, o pontapé ini-cial para as comemorações foi no dia 18 de maio, com o plantio de uma muda de Ipê Roxo, árvore nativa da Mata Atlântica. A programação con-tinuou, nas semanas seguintes, com o plantio de outras 56 mudas em
comunidades de Vitória, inauguração de uma exposição fotográfica sobre a história da instituição, abertura dos jogos internos e um chá cultural que reuniu servidores aposentados. O auge da festividade aconteceu no dia do aniversário, 2 de junho, quando o campus sediou palestras sobre ensino agrícola e apresentações musicais.
Para a diretora geral do campus Vitória, Velda Martins, assim como ocorreu em Belo Jardim, a comemo-ração de aniversário aproxima ainda mais a instituição e a população local. “As comemorações dão visibi-lidade ao campus e são uma forma de marcar a contribuição da escola na formação dos jovens. Além disso, assim se fortalece o ensino agrícola dentro do instituto”, afirma.
Campus Belo Jardim
Sua história tem início com um convênio entre os Governos Federal e Estadual, em 1958,
que autoriza a instalação de um colégio agrícola no município. Mas só em 1969 seu funciona-
mento é autorizado e, em 5 de maio de 1970, começam as aulas das primeiras turmas. Hoje o
Campus Belo Jardim oferece cursos técnicos em Agroindústria, Agropecuária, Enfermagem e
Informática. Seu primeiro curso superior será de Licenciatura em Música Brasileira.
Campus Vitória de Santo Antão
Nasceu como Escola de Economia Doméstica Rural, em 2 de junho de 1954. No princípio,
funcionava onde hoje fica o Centro Acadêmico de Vitória (CAV), da UFPE. De 1987 a 1989, a
unidade de ensino foi gradualmente transferida para a Propriedade Terra Preta, onde se en-
contra desde então. Atualmente, o Campus Vitória oferece os cursos técnicos de Manutenção
e Suporte em Informática, Agricultura, Agricultura Familiar, Agroindústria, Agropecuária e
Zootecnia. Seu primeiro curso superior será de Licenciatura em Química.
Recife – 23 de setembro (de 1909)
Barreiros – 05 de novembro (de 1924)
Belo Jardim – 05 de maio (de 1970)
Ipojuca – 12 de novembro (de 2007)
Pesqueira – 11 de novembro (de 1993)
Vitória – 02 de junho (de 1954)
Plantio de mudas
de Ipê-Roxo abriu
festividades do
aniversário do
campus Vitória
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Reitor: Sérgio Gaudêncio | Textos: Andréa Maciel, Carol Falcão, Cláudia Sansil, Gil Accioly, Juliana Costa e Patrícia Yara | Revisão: Verônica Rodrigues | Projeto Gráfico: Adriana Oliveira | Diagramação: Ivandro Galdino e Luzivan Silva | Jornalista Responsável: Patrícia Yara (DRT: 2807) | Reprodução: Gráfica PrintColor | Tiragem: 3000 exemplares
Destaque
Expediente
Exposição em Bienal Latinoa-mericana e interesse de reno-mado estúdio checo confir-mam talento dos estudantes em desenvolver projetos que vão além da sala de aula
A estudante Pedrina Reis sempre foi encantada por bonecas de pano. O fascínio pelo brinquedo é tanto que serviu de inspiração para um trabalho na disciplina de diagrama-ção, do curso de Design, no campus Recife. Pedrina, motivada pela tarefa de construir uma fonte e um dingbat (fonte que traz pequenas imagens associadas a letras), resolveu buscar na estética desses brinquedos a refe-rência para sua criação. “O traço, a linha bordada e, sobretudo, o botão, são os elementos principais do traba-lho”, diz a estudante.
Pedrina Reis, aluna
de Design do IFPE,
exibe, orgulhosa,
suas criações
O resultado, com o apropriado nome de “Boneca de Pano”, foi além da apresentação em sala de aula. A fonte conquistou um espaço na Bie-nal Latinoamericana de Tipografia, mais conhecida como Tipos Latinos. Mas não foram só os curadores da Bienal que se encantaram com as bonecas de Pedrina. O estúdio checo LAVMI entrou em contato com a estu-dante para comercializar seu dingbat como adesivo de parede.
Professor da disciplina, Josinaldo Barbosa, explica que no processo de criação, a sensibilidade e a criativi-dade são importantes, mas a técnica também deve ser apurada. “É preciso haver equilíbrio, para que o trabalho tenha consistência”, explica. Pedrina concorda com o professor. O traba-lho de criação de “boneca de pano” durou cerca de dois meses e incluiu uma intensa pesquisa para o reper-tório visual e iconográfico, além da manipulação no FontLab, software que converte o desenho da fonte em caracteres de texto.
A Tipos Latino é uma exposição itinerante. No Brasil, acontecerá em São Paulo, de 26 de junho a 29 de agosto. A Bienal recebeu a inscrição de 700 trabalhos (120, só do Brasil). Foram selecionados 79 projetos. Mais informações no site do evento em: http://www.tiposlatinos.com/2010.
Quer conhecer melhor a fonte“Boneca de pano”?, baixe-a gratuitamente no site www.dafont.com
INFORMAÇÕES
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