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CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ “Nos termos do art.º 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com nova redacção que lhe foi dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, as actas são publicitadas na integra, mediante edital afixado durante 5 dos 10 dias subsequentes à sua aprovação, tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia externa das decisões”. ACTA N.º 024/2003 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 04-11-2003

ACTA N.º 024/2003 REUNIÃO ORDDIINNÁRIA DDE 04--11-2003figueiradigital.ficheirospt.com/cmff/actas/cm24_04-11-2003.pdf · que tem em áreas que estão, neste momento, sob a sua própria

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C Â M A R A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z

“Nos termos do art.º 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro,

com nova redacção que lhe foi dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11

de Janeiro, as actas são publicitadas na integra, mediante edital

afixado durante 5 dos 10 dias subsequentes à sua aprovação,

tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia

externa das decisões”.

AACCTTAA NN..ºº 002244//22000033 RREEUUNNIIÃÃOO OORRDDIINNÁÁRRIIAA DDEE

0044--1111--22000033

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Acta da Reunião Ordinária de 04-11-2003

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LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município

DATA 04–11-2003

A reunião iniciou-se com a presença de:

PRESIDENTE - António Baptista Duarte Silva

VEREADORES - Laurinda Natércia de Albergaria Pereira Crisanto

- António Simões Martins de Oliveira

- José Manuel Caneira Iglésias

- Ricardo Alberto Pedrosa Silva

- Rui Manuel Marinheiro Carvalheiro

- Anabela Almeida Marques e Gaspar

- Cristina Maria Oliveira e Silva Nunes Duarte de Magalhães

ABERTURA DA REUNIÃO – Quinze horas e quinze minutos, deu-se início à reunião,

sendo a mesma secretariada pelo Chefe de Divisão Administrativa, Património e

Notariado João José Silva Ramos, coadjuvado pela Chefe de Secção de Apoio à

Câmara Municipal Judite Maria Sarmento Castelhano Antunes Guedelha.

FALTAS - A Vereadora Maria Teresa Figueiredo Viana Machado.

RENÚNCIA DE MANDATO DO VEREADOR VITOR MANUEL SILVA GUEDES

O Presidente iniciou a reunião, dando conhecimento da carta que lhe foi dirigida

pelo Dr. Vítor Guedes, em 31 de Outubro findo, na qual comunica a sua renúncia ao

mandato de Vereador, para que foi eleito.

A Câmara tomou conhecimento.

TOMADA DE POSSE DA VERADORA CRISTINA MARIA OLIVEIRA E SILVA

NUNES DUARTE DE MAGALHÃES

O Presidente, em face da renúncia ao mandato do Dr. Vítor Guedes e da renúncia à

aceitação do membro imediatamente a seguir, dando cumprimento ao estipulado na

Lei, convocou a cidadã constante da lista eleita pelo Partido Social Democrata -

PPD/PSD, Srª Drª Cristina Maria Oliveira e Silva Nunes Duarte Magalhães, para o

cargo de Vereadora desta Câmara Municipal.

Seguidamente, o Chefe de Divisão Administrativa, Património e Notariado, procedeu

à leitura do Termo de Posse, tendo posteriormente a referida Vereadora assinado

o respectivo documento, ficando investida nas suas funções.

Entretanto, o Presidente desejou as boas vindas à Srª Vereadora, em seu nome

pessoal e do Executivo, agradecendo também a sua disponibilidade, por isso, está

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certo que vai ser uma excelente colaboradora, ainda por cima com o curriculum

que tem em áreas que estão, neste momento, sob a sua própria responsabilidade,

aliás, até é dito que é demais para ele. Portanto, ainda bem que vai ter a Srª

Vereadora agora, para o aliviar dessa carga, que tanto preocupa muita gente, mas

é evidente que vão continuar a trabalhar com o seu apoio, com vista a uma melhor

gestão da Câmara, em prol daquilo que os anima a todos, que é de conseguir que a

Figueira da Foz seja o Concelho que todos querem.

A Vereadora Natércia Crisanto, em nome dos Vereadores do Partido Socialista,

desejou as boas vindas à Vereadora Cristina Magalhães, assim como um bom trabalho

no exercício das suas novas funções e, sobretudo, em seu nome pessoal, uma vez

que já se conhecem há longos anos doutras lides.

A Vereadora Cristina Magalhães solicitou o uso da palavra, para agradecer ao Sr.

Presidente as ilustres palavras que referiu à cerca da sua pessoa, bem como aos

Vereadores do Partido Socialista pelas boas vindas que lhe prestaram e ainda aos

restantes membros do Executivo e um muito obrigado também a todos os presentes.

Contudo, não pode deixar de sublinhar que espera prestar a sua melhor colaboração

ao Concelho da Figueira da Foz, pois está aqui para trabalhar em equipa e pensa

que vão conseguir ultrapassar todas essas questões, que estão a emergir na nossa

Cidade.

O Presidente comunicou que nos pontos agendados para esta reunião, a Vereadora

Cristina Magalhães que, neste momento, tomou posse, irá abster-se na votação das

respectivas deliberações, uma vez que não tem conhecimento dos assuntos que vão

ser analisados.

A Câmara tomou conhecimento.

ACTA DA REUNIÃO ANTERIOR – Aprovar a acta da reunião ordinária do dia 21 de

Outubro de 2003, que havia sido previamente distribuída.

Deliberação aprovada por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da

Vereadora Cristina Magalhães.

O Presidente deu início à reunião com o período de antes da ordem do dia, em

cumprimento do artº 86º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei

nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro.

PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

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Intervenção dos Membros do Executivo

Intervenção do Sr. Presidente

1 - INCLUSÃO DE UM PONTO NA AGENDA DE TRABALHOS

O Presidente propôs que fosse incluído, por aditamento, na agenda de trabalhos

desta reunião, a fim da Câmara analisar e votar na altura própria, o seguinte

assunto:

Magenta – Associação dos Artistas pela Arte – 1ª Exposição de Artes Plásticas

“Colectiva de Natal/2003”

A Câmara tomou conhecimento e, procedendo à votação, deliberou, por maioria, com

sete votos a favor e uma abstenção, da Vereadora Cristina Magalhães, aprovar a

admissibilidade, do referido ponto.

2 - JUSTIFICAÇÃO DA FALTA DA VEREADORA MARIA TERESA

FIGUEIREDO VIANA MACHADO

O Presidente deu conhecimento que a Vereadora Teresa Machado não pode estar

presente nesta reunião, por se encontrar de férias.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por maioria, com sete votos a favor e

uma abstenção, da Vereadora Cristina Magalhães, justificar a referida falta.

Intervenção da Vereadora Natércia Crisanto

3 - PEDIDO DE ESCLARECIMENTO SOBRE A CONFERÊNCIA DE IMPRENSA E NOTÍCIAS

PUBLICADAS NOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

A Vereadora Natércia Crisanto usando da palavra disse o seguinte: “Relativamente

à conferência de imprensa que o Sr. Presidente convocou para esclarecer várias

incorrecções sobre alguns assuntos camarários, veiculadas pela Comunicação

Social, gostaria de dizer que não estamos totalmente esclarecidos, como também

lamento que tenhamos tido conhecimento desses mesmos problemas pela comunicação

social, nomeadamente, a situação de investigação da Polícia Judiciária, e os

assuntos ligados à Ponte Galante.

Em relação ao processo com o Sr. Dr. Vítor Guedes e às suas declarações, o Sr.

Presidente tentou esclarece-lo. Apesar disso, há aqui aspectos que continuam a

suscitar-nos dúvidas, tais como:- O Sr. Presidente elogia o trabalho do Sr.

Vereador, no entanto, na redistribuição dos Pelouros, retira-lhe exactamente o

pelouro de Obras Municipais, justificando que era para ficar mais próximo dos

Presidentes das Juntas de Freguesia. Portanto, pergunto se não poderia usar-se

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sistema idêntico ao praticado com o pelouro da Cultura, com acção directa do Sr.

Presidente e da Vereadora Teresa Machado. Assim, o Sr. Presidente continuaria a

ter o apoio do Vereador e estaria ligado aos Presidentes de Juntas de Freguesia.

O que também nos levanta dúvidas é o despacho, que segundo os pareceres está

legal, em que incumbe dois colaboradores de acompanharem as Obras Municipais.

Trata-se de duas pessoas não eleitas. Uma delas ao serviço da Câmara, desde o

inicio, exactamente como Chefe de Gabinete e que tem um conjunto de funções que

são especificas e que lhe reconhecemos. Relativamente a outra pessoa o caso

afigura-se-nos mais grave, pois é líder de um partido político, nomeadamente do

PSD. Recordo, também, que as verbas para as freguesias, a inscrever no Plano e

Orçamento para o ano que vem, estão a ser discutida, exactamente, por estas duas

pessoas, a quem o Sr. Presidente incumbiu competências. Portanto, deduzimos que

poderia ter sido encontrada outra forma. Temos, por exemplo, Directores de

Departamento de Obras, temos Chefes de Divisão, porque não serem estas pessoas a

fazerem essa ligação com o Sr. Presidente? Por outro lado, ao ser nomeada uma

nova Vereadora, penso que haveria a possibilidade de se fazer uma outra

redistribuição. Há trabalhos e funções que as pessoas podem exercer, porque é

que têm que ficar ligadas, exactamente, a dois aspectos fundamentais na Câmara

Municipal, como é o caso do Sector de Urbanismo e do Sector das Obras

Municipais? Gostaríamos que o Sr. Presidente nos respondesse a estas questões,

que estou a colocar”.

O Presidente respondeu o seguinte: “Srª Vereadora, na minha opinião, está

perfeitamente explicada a razão porque quis assumir esse Pelouro. Quero estar

mais próximo e participar mais directamente nas preocupações dos Presidentes de

Junta e dos problemas das suas Juntas de Freguesia. Isto é a principal e única

razão, não há outra, tudo o resto são falsas questões. Da mesma forma, dentro

das minhas atribuições, tenho pessoas que me ajudam a exercê-las, como são os

casos de um Chefe de Gabinete, uma Adjunta, e Secretárias. Agora, o que fiz, e

já o disse hoje de manhã, é que, “atrevi-me”, a clarificar como é que as coisas

vão funcionar. São tão claros os Despachos que fiz. A Srª Vereadora, que é

professora, que fala com certeza e conhece melhor a língua portuguesa do que eu,

veja o que é que lá está dito. É um apoio pura e simplesmente na questão da

coordenação, mas a responsabilidade, a decisão, é de quem tem o Pelouro, é

minha. A Srª fez uma pergunta, ou melhor, lançou, já que ia entrar uma nova

Vereadora, eu não sabia que ia entrar uma nova Vereadora, quer dizer, repare,

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primeiro, não há aqui, como não há em qualquer outra situação, nem no Governo,

situações de pedra e cal, o que há e o que a Lei diz, é que os Pelouros são do

Presidente de Câmara, como também no Governo as responsabilidades são do

Primeiro-Ministro e dos Ministros que delegam funções da melhor forma que

entendem para gerir as suas responsabilidades. Eu, aqui, limitei-me a esclarecer

a forma de funcionamento de gestão, mais nada. Portanto, a Srª Vereadora, se

ler, e arranje os juristas que quiser, venha-me dizer onde é que está alguma

incorrecção no meu acto. Não há, aqui, qualquer espécie de politização porque,

ao contrário do que é a prática normal, estou numa situação, talvez, mais

excepcional, em que sou o Presidente de Câmara e não pertenço a nenhuma

estrutura partidária. Normalmente, os Presidentes de Câmara e os Vereadores,

como é o caso dos Srs., pertencem a uma estrutura partidária e daí não vem mal

ao mundo. Quantos Presidentes de Câmara é que são Presidentes de Concelhias ou

Distritais? Quantos Ministros são Deputados? O actual Primeiro-Ministro é

Presidente do seu Partido, o anterior Primeiro-Ministro era Secretário-Geral do

seu Partido. Portanto, tudo indica que estamos aqui eleitos com o suporte dos

Partidos Políticos, não estamos aqui eleitos por um grupo de cidadãos.

Obviamente, as pessoas do partido Político são cidadãos. É habitual, e em nada

os deve inibir. Relativamente à decisão, nas obras Municipais, estou cá eu para

tratar com os Presidentes das Juntas.

Já o disse hoje de manhã que, para além de político, tenho outra prática e essa,

leva-me a esclarecer situações, que se calhar era melhor não esclarecer. Se eu

não tivesse escrito nada, se eu tivesse assumido o Pelouro, e só tivesse dito

depois às pessoas, gostaria que perguntassem se nas Freguesias, cujos

Presidentes são do Partido Socialista, como por exemplo, S. Pedro, Tavarede,

Vila Verde, se eles tem alguma dificuldade em falar comigo. Alguns deles chegam

a telefonar-me durante a noite, até em férias Srª Vereadora, não há, da minha

parte, nenhuma exclusão e tenho provas disso. Tenho provas, já neste mandato e

no passado, de olhar para as situações que interessam às populações e interessam

à Figueira da Foz, e isso desafio alguém que me venha dizer o contrário”.

A Vereadora Natércia Crisanto referiu o seguinte: “Em termos éticos pode estar

correcto mas continuamos a achar que a comparação que o Sr. Presidente fez com

os Presidentes de Câmara e com o Governo, que foram eleitos democraticamente,

faziam parte da estrutura dos Partidos, mas nós sabemos que, na prática, muitas

vezes, isso não acontece, como a situação anterior em relação ao Dr. Vítor

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Guedes. Antes de ser nomeado Vereador, sabíamos que havia uma pessoa que reunia

com as Freguesias, mas quem deve reunir é exactamente o Vereador, é exactamente

o Sr. Presidente da Câmara. Concordo que tenha uma boa relação com os

Presidentes de Juntas, não ponho isso em dúvida, do que eu duvido é que surja um

trabalho e, como o Sr. Presidente acumula muita coisa, tenha que ter realmente

estas duas pessoas, como intermediárias. Portanto, é esta a questão que

colocamos, em termos éticos, e não vamos ser ingénuos, Sr. Presidente, porque,

sabemos muito bem, se tem uma pessoa que está num determinado cargo e que é

Presidente de um Partido Político, vai exercer uma certa influência nas pessoas,

não tenhamos dúvidas”.

O Presidente retorquiu que acha que há uma grande confusão e não compreende que

a façam sem ser intencional, porque não se trata de sufrágios nenhuns. Quando

dispõe de um Adjunto, ou de um Chefe de Gabinete, para tratar de assuntos que

são da sua responsabilidade, é porque precisa de apoio.

A Vereadora Natércia Crisanto referiu que depreende que a ligação aos

Presidentes de Junta de Freguesia é feita por aqueles Srs. e, posteriormente, os

Departamentos. Aí é que coloca a questão: porque é que anteriormente não

existiam estas duas pessoas para apoiar, por exemplo, o Vereador?

O Presidente disse que não queria ofender ninguém, mas classificou a situação de

caricata e ridícula, só porque escreveu. Então, o que diziam se não tivesse

escrito e se apenas tivesse dado instruções?

A Vereadora Natércia Crisanto referiu que, por vezes, há aspectos que

desconhecem.

O Presidente recordou que, “Realmente, há esses aspectos, é evidente, mas não

têm essa veleidade, nem nunca terão, ao contrário de outras pessoas ou de outros

partidos, o que quer dizer, é que não é aceitável vir com questões éticas,

porque se há aqui ética, é o que se está agora a colocar, porque as pessoas

sabem como é que funciona. Isso é que é ética, não se ultrapassa a hierarquia,

de forma alguma, e vão ver como é que as coisas funcionam, se houver queixas cá

estarei para as resolver”.

O Vereador Rui Carvalheiro sublinhou que se está na presença de um processo de

quadratura do ciclo porque, numa Câmara com seis Vereadores, o Sr. Presidente

tem de acumular 12 pelouros. É, realmente, uma opção política, não apenas

administrativa. Portanto, o Sr. Presidente tem estado a querer branquear o que

não é branqueável.

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Referiu ainda que o Vereador Vítor Guedes saiu zangado com este Executivo e que

havia pressões, só que ainda não as identificou, provavelmente fá-lo-á a seu

devido tempo, portanto, neste momento, não faz sentido e a questão ética, que

levanta, é que o Presidente da Câmara esteja, neste momento, com um voto de

confiança de um destes assessores que foi porta voz recente de uma decisão da

comissão política que reiterou a confiança política no Presidente da Câmara.

Eticamente, isto é insustentável, por isso é que o Presidente da Concelhia,

provavelmente, não deveria estar a desempenhar funções na Câmara Municipal É o

funcionário, neste momento, que deposita confiança no Presidente da Câmara, esta

é a grande realidade. Foi dito, vem escrito no jornal, porque ele é porta voz da

Comissão Política. Portanto, eticamente isto é insustentável, no seu lugar não

sustentaria isso, mas essa é a sua opinião é a opinião do Partido Socialista,

que já foi expressa. E mais, se o Engº Vítor Guedes continuasse em funções, ter-

lhe-ia retirado da mesma forma o pelouro, que é, neste momento, o grande objecto

de discussão e se lho tinha retirado é porque logicamente, o Vereador em

questão, teria cometido alguma irregularidade. Não sabem qual foi e não sabem

porque é que alguém é privado de um pelouro sem explicação pública, pelo menos

sem explicação a esta Câmara.

Assim, o Vereador Vítor Guedes ainda não tinha apresentado a demissão e só o fez

agora, após esta distribuição de pelouros. Reconhece que a população figueirense

votou numa lista, é um facto, não retira qualquer brilhantismo à futura

Vereadora, que hoje tomou posse e à qual desejam as maiores felicidades no

desempenho das suas funções, mas, forçosamente, há uma lista ordenada da qual

constava o Dr. Vítor Guedes que, neste momento, sai num processo político que

não entendem. As principais ligações, em termos políticos, com os representantes

do Concelho, que são os Presidentes de Juntas de Freguesia, são promovidos pelo

Presidente da Concelhia do PSD que, com eles, está a trabalhar directamente. Não

põe em causa a seriedade da pessoa mas, sim, a posição política que desempenha.

No seu lugar, o Partido Socialista não sustentaria uma situação destas, é isto

que não entendem.

O Presidente, por seu lado, sublinhou que se devia colocar um bocadinho de rigor

naquilo que se afirma pois, quando se apresentam ao eleitorado, há um Presidente

de Câmara e há uma equipa. Portanto, as pessoas podem deduzir, mas, nada indicia

como é que vai ser, posteriormente, efectuada a distribuição de responsabilidades.

O Vereador Rui Carvalheiro respondeu que, por acaso, não concorda porque, em

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relação ao Vereador Saraiva Santos, toda a gente sabia qual iria ser a sua

função na Câmara.

O Presidente tomou de novo a palavra e disse: “Eu não sei o que é que toda a

gente sabia. Só estou a dizer que quando uma lista se apresenta ao eleitorado

não há, perante ele, qualquer compromisso de atribuição de funções. Esta, é uma

questão, a outra é que eu não pensaria que os Senhores, como partido concorrente

às eleições, imaginassem que nós íamos ficar com os nove Vereadores. Sim, porque

o candidato Vítor Guedes era oitavo. Provavelmente ninguém imaginaria que

pudesse acontecer e aconteceu. Agora, isto é só para dizer que não há

responsabilidade nenhuma assumida perante o eleitorado, da distribuição de

funções, para além daquelas que a Lei preconiza para o Presidente de Câmara.

Quando o Sr. Vereador, a que estamos aqui a aludir, foi convidado para entrar,

por saída de outro, foram-lhe atribuídas determinadas responsabilidades, de onde

não constavam as obras. É extraordinária, também, a importância que isto tem,

quando os Senhores falam e, mais, até a imprensa, na questão do controlo de

ilícitos. Continuei, sempre, a querer manter, neste Vereador, a Divisão

Jurídica, que não aceitou. Foi, justamente, para me ajudar, para me apoiar e

filtrar qualquer coisa que pudesse acontecer na área Jurídica. Agora, se não

quis, não o posso obrigar. Mas, as pessoas também não me podem obrigar. Eu estou

inteiramente à vontade, dentro daquilo que são os meus direitos. Os Senhores

podem contestar, com certeza, estão no vosso direito, mas, sejamos realistas e

dêmos às coisas a importância que elas têm. E não venham falar de questões de

ética, por amor de Deus, ainda por cima com as experiências do passado, que eu

não gosto nem queria estar aqui a invocar. Eu estou aqui com muita honra, com o

apoio do PSD, na tentativa de dignificar a minha acção, e acho que têm provas

disso. Alguma coisa vos é fechada dentro daquilo que é o procedimento normal,

dentro da prática normal?”

O Vereador Rui Carvalheiro, pediu licença, e disse: “Só para acabar, eu entendo

que queira transformar numa questão administrativa, uma questão que para nós é

política e disso não abdicamos porque, efectivamente, em política o que parece

é, e é isso que nós continuamos a pensar. Esta situação é a leitura que nos

merece.

Mas, já agora, o problema que invocou, que eventualmente possa envolver a Câmara

em questões judiciais, que passa pelo foro jurídico, gostaria de lhe perguntar

se é nesse foro que a Câmara está, neste momento, com a Polícia Judiciária e com

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o Ministério Público a investigar? As questões em que a Câmara está a ser

investigada, e eu não sei quais são. Serão só do foro jurídico? Porque o Sr.

Presidente disse, hoje, na Conferência de Imprensa, que há irregularidade

cometida, por prestador de serviços à Câmara Municipal. É a Câmara que está a

ser investigada? É isso é que eu não sei e quero saber”.

O Presidente respondeu que não é, e continuou: “Eu não sei se a Câmara está a

ser investigada. No caso concreto a que nos reportamos, e que foi trazido à

praça pública, não é a Câmara que está a ser investigada, foi, pelo contrário, a

Câmara que apresentou uma queixa. Obviamente, o Sr. Vereador tem a noção que,

quando há uma investigação e quando a Câmara pede ou faz uma queixa, como lhe

queira chamar, para que determinado assunto seja investigado, estas coisas não

vêm para à praça pública. E a realidade é que as sessões de Câmara são públicas,

a lei exige que haja sessões públicas. Institui-se que, nalgumas Câmaras, neste

caso na Figueira da Foz, que apesar de não haver uma intervenção pública, todas

as sessões são públicas, como é este o caso, está aqui a imprensa. Há outras

Câmaras em que isto não acontece e, portanto, o que é que sucede? Sucede que, no

fundo, as sessões de Câmara são mini Assembleias. Agora, quando há queixas crime

tem de haver reservas porque, se não, prejudicamos a própria investigação. Só

por isso é que as coisas se processaram assim, relativamente à referida

situação. Há aqui uma grande confusão, parece uma queixa contra a Câmara, mas é

o contrário. Em tempo, o Sr. Vereador, responsável pela área, entendeu que havia

motivos para apresentar uma queixa e eu subscrevi essa proposta. Agora, isto é

abordado numa grande confusão”.

O Vereador Rui Carvalheiro referiu: “É que, curiosamente, são os jornais que nos

fazem reflectir. E porque é que estas coisas aparecem nos jornais? A primeira

vez que apareceu uma reportagem num jornal, neste mandato, foi objecto de uma

reunião extraordinária em que o Partido Socialista foi alvo das mais descaradas

despudoradas criticas que eu ainda hoje tenho dificuldade em aceitar e que,

logicamente, como “quem não se sente não é filho de boa gente”, temos que

devolver as críticas”.

O Presidente de novo: “Nós com muito raras excepções, aparecemos todos os dias

no jornal”.

O Vereador, de novo: “Pois é, e é no sentido de que a culpa no meu entender não

é nossa, mas, quer dizer, a visibilidade das funções autárquicas são estas que a

gente vê”.

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O Vereador Rui Carvalheiro continuou: “Sr. Presidente, já viu que ainda não deu

uma palavra sobre aquilo que veio a público, relativamente ao processo que ainda

não foi desmentido, sequer, relativamente à Ponte do Galante, às negociações e

às inspecções e a tudo isso. Não houve uma palavra desta Câmara, o que sabemos

lemos pelos jornais. Quer que façamos juízos de valor através deles ou quer que

façamos juízos de valor através das explicações que V. Exªs dão? Neste momento,

continuamos a ignorar o que se passou, efectivamente, porque o assunto não pode

ficar sem respostas públicas, para que o processo seja transparente. A mesma

questão relativamente ao “Processo Simplificado da Serra” e que beneficiou

alguém e não beneficiou o Concelho”.

O Presidente respondeu: “Isso diz o Senhor”.

O Vereador Rui Carvalheiro continuou: “Sr. Presidente, eu gostaria de ver, da

sua parte, uma explicação a esses artigos de jornal. É que, só alguns são

esclarecidos. Curiosamente, quando o Partido Socialista veio a terreiro, não

concordando politicamente com uma decisão, não estão em causa os dois cidadãos,

que foram nomeados, mas a questão política. Já afirmámos.

Recorda-se de ter dito que o segredo era a alma do negócio e, como tal, não nos

diziam tudo sobre a outra alteração ao PDM?. São tudo questões que ainda hoje

não conhecemos. Continuam, secretamente, a ser tratadas e a Figueira ainda nada

lucrou com o nosso voto favorável, nomeadamente com a questão da Ponte Galante.

Eu espero, bem, que não tenha sido um voto perdido.

Como veio a público, a seguir, nós questionamo-nos, será que votámos bem, será

que fomos envolvidos numa teia que a Câmara não explica? É que, somos

questionados lá fora”.

O Presidente retorquiu: “Lá fora e cá dentro”.

O Vereador Rui Carvalheiro continuou: “Mas, cá dentro estaremos disponíveis para

dar todas as respostas da forma mais transparente possível, porque é assim que

estamos na política”.

O Presidente, de novo: “Para quem não tem responsabilidades é fácil dar

respostas”.

O Vereador José Iglésias interveio dizendo: “Nós aqui somos solidariamente

responsáveis por qualquer decisão tomada pelo Executivo, contrariamente ao que

estava a dizer. Desde que não votemos contra e mesmo quando votamos contra somos

solidariamente responsáveis, desde que não se apresente uma justificação do

nosso voto. Não basta só votar contra, temos de explicar porquê. Portanto,

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qualquer coisa que se passe aqui, que seja dita, somos, plenamente responsáveis,

isso sabemos e assumimo-lo completamente.

Mas, sobre isto, eu queria dizer o seguinte: nós, de facto, não estamos

totalmente esclarecidos sobre várias questões que se têm aqui passado, políticas

e não administrativas. Com toda a sinceridade, depois da sua conferência de

imprensa, fiquei totalmente esclarecido sobre métodos administrativos,

processuais e como tudo se passou. Do que não fiquei esclarecido foi sobre a

questão política, que envolveu todo este assunto, e outras que lhe estão

subjacentes. Não fomos nós que as levantámos, até desconhecíamos as eventuais

pressões, que existem na Câmara. Foi levantada uma suspeição, que vem nos

jornais, de que há negócios muito esquisitos na Câmara. Essa é que é a questão

principal.

O Presidente questionou: “Desculpe lá, fui eu que disse que havia pressões? Como

é que eu posso esclarecer coisas que não existem? Não fui eu que disse que havia

pressões, pois não? Então pergunte a cada um aquilo que é seu direito responder.

Eu disse que havia pressões? Eu não tenho que refutar as coisas que não existem.

Desculpe lá, vamos lá falar, um bocadinho, a sério. O Sr. acha que eu tenho de

refutar coisas que não sei o que é que são?”

O Vereador José Iglésias reafirmou que, das coisas que têm vindo no jornal, no

mínimo, tem de ser dito publicamente que são falsas.

O Presidente, de novo: “Mas é uma afirmação de quem, feita por quem? Quando eu

vejo nos jornais que fulano saiu, que vai pôr uma queixa, não é verdade, quer

dizer, não tem nada a ver, são confusões. E portanto, eu tenho de estar a

explicar coisas que são terceiros que dizem e que depois são deturpadas numa

cadeia de conversas, que eu não sei quais são? É preciso que olhem para isto com

realidade, quer dizer, eu vejo aqui num jornal, acho que foi ontem, dizia que,

fulano, ia sair e ia pôr uma queixa contra a Câmara, foi isso que aconteceu? Foi

isso que o outro fulano disse? Não foi. Eu não quero estar aqui a atacar.

Obviamente, há notícias que vieram a público que eu acho que não estão

correctas, mas agora, eu ter de justificar tudo o que é vertido para a imprensa,

eu não posso, nem quero. Não posso estar a refutar aquilo que eu não sei”.

O Vereador José Iglésias, novamente: “Há uma outra questão, que nos suscita

dúvidas, se foi, hipoteticamente, dito à Polícia Judiciária que houve aqui um

ilícito. Quem era o responsável político na época em que isto se deu? Porque nós

não sabemos quais são os factos, quem são as empresas, a data em que se

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processaram esses factos. Gostaríamos de saber, para nos situar-mos,

relativamente à responsabilidade política disto. Eu gostaria de ser esclarecido”.

O Presidente respondeu que será esclarecido quando for feita a averiguação e

quando o resultado for comunicado, por quem a está a fazer.

O Vereador José Iglésias disse que, não compreendem, o facto de delegar funções

em Vereadores e depois tirá-las, redistribuindo-as. Quando isso aconteceu

aceitaram perfeitamente essa situação, apesar de não compreenderem.

O Presidente respondeu que, como se compreende, os Vereadores do PS não aceitam

que ele esteja naquele lugar.

O Vereador José Iglésias pediu desculpa, e disse que aceitam e respeitam, porque

ganhou.

A Vereadora Natércia Crisanto interveio, de seguida, dizendo que respeitam a

legalidade democrática e que não vão a esse ponto.

O Vereador José Iglésias continuou dizendo que o respeitam. Recordou uma pequena

intervenção que fez, que julga que saiu nas notícias, em que ficaram

preocupados, face às queixas permanentes que lhes chegavam, de vários

Presidentes de Junta, temendo que agora essa situação se voltasse a repetir.

Essa era uma preocupação e, para sua surpresa, verificaram, que, hoje, o

Presidente diz que queria uma proximidade maior com os Presidentes de Junta e

que estará directamente ligado a isso dizendo que é uma questão de português

“incumbir” e “delegar”, e que para si é quase a mesma coisa. Não é jurista, e

não o quer ser, porque está a interpretar isto politicamente e não do ponto de

vista jurídico e, em política, o que parece é. Ficou extremamente preocupado e

surpreendido, porque o Presidente disse que queria estar em ligação com os

Presidentes de Junta. Que diferença é que faria ter dado essas tais incumbências

a outros Vereadores, e que eles reportassem a si essa proximidade, porque, ao

fim e ao cabo, não é o Presidente que vai estar em directo com os Presidentes,

mas vai incumbir dessas funções alguns funcionários.

O Presidente disse que o que não compreendem é que seja uma pessoa da sua

confiança política e continuou: “Mas o que eu quero aqui chamar a atenção, é o

facto de eu achar que toda esta discussão não tem sentido. Se eu não tivesse

tido, e eu repito e peço desculpa por me repetir mas realmente acho que, é de

repetir, se eu não tivesse tido uma preocupação de clarificar as relações, esta

discussão era menor, era como há dois anos ou há três, ou há seis. Agora, eu

tive, enfim, se calhar, a ideia de querer clarificar e os Srs. caem-me em cima

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por uma coisa, que é menor, é um mero acto de gestão e, obviamente, que eu quero

estar mais próximo dos Presidentes de Junta. Agora, eu também posso querer estar

mais próximo dos munícipes. Não posso estar junto deles todos, quer dizer, tenho

que ter alguém que me ajude, como têm os Ministros. È habitual ter alguém que me

ajude a organizar o trabalho, porque há falhas de funcionamento, há brigadas que

vão e não seguem os materiais para as obras, há pedidos que são feitos, uns são

atribuídos e outros não. Há muita coisa, mas isso não impede, de forma alguma,

antes pelo contrário, que eu tenha um apoio, para poder exercer melhor as minhas

funções, é habitual. Não é o pelouro das obras que me preocupa. Tenho alguma

dificuldade em compreender, como já o referi publicamente, é todo este folclore,

toda esta novela, porque acho que não tem conteúdo e acho que há outras

preocupações mais sérias e que nós temos que acompanhar melhor e aí às vezes é

que eu posso ter dificuldade”.

A Vereadora Natércia Crisanto interveio, de novo, dizendo: “Ainda relacionado

com isto, que para nós é uma questão de principio, estou à vontade porque

noutras épocas eu critiquei estas situações, de haver determinadas pessoas, uma

vez que esta Câmara tem bons funcionários e um leque muito variado”.

O Presidente respondeu, que os funcionários não estão em causa e perguntou à

Vereadora, já viu o que é que está escrito?

A Vereadora Natércia Crisanto disse que já viu e o que está em causa são funções

que deviam ser ocupadas por funcionários.

O Presidente, de novo: “A Srª Vereadora esteve cá, no Executivo anterior. Nós

estamos na linha de continuidade do Executivo anterior. Eu pergunto se viu uma

clarificação nos processos de actuação junto das Juntas, como agora. Já não

estou a falar no outro, a Srª não estava cá, estavam amigos seus. Eu pergunto-

lhe se alguma vez viu isto”.

A Vereadora Natércia Crisanto referiu o seguinte: “Por um lado há a

clarificação, por outro o meio usado. Nós não estamos a pôr em causa a

clarificação, estamos é a questionar os agentes deste trabalho, a maneira como

esta ligação vai ser feita”.

O Presidente disse: “O que é facto é que há afirmações nos jornais que dizem que

eu estou a atribuir pelouros a Vereadores não eleitos. Não sei se foram os Srs.

que disseram, se foram eles, não sei quem foi, nem quem representam”.

O Vereador Rui Carvalheiro responde que não lhe parece.

O Presidente voltou a intervir: “O Sr. do que disse à bocado parecia que a

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imprensa é uma bíblia, no termo em que a bíblia é usada. Eu tenho aqui todos os

recortes desta novela, não é muito só a partir de sábado, já não é mau, para

vermos a visibilidade e a ingratidão que este lugar tem, particularmente o de

Presidente de Câmara. Há aqui um comunicado fantástico, não sei se os Srs.

subscreveram, porque eu não consigo perceber a vossa proximidade à direcção da

concelhia local, mas acho fantástico”.

O Vereador Rui Carvalheiro continuou dizendo: “A nossa proximidade é total. O

Sr. Presidente, creio que hoje deixou aqui escapar uma frase, que se calhar vem

clarificar muita coisa, vai-se recandidatar, foi isso que eu percebi e, como

tal, pôs dois comissários políticos a trabalhar nas Juntas de Freguesia. Foi

isso que nós entendemos. É isso que justifica esse papel? Será? É a dúvida que

eu deixo”.

O Presidente sublinhou o seguinte: “Eu o que vejo é engraçado, eu, por acaso,

não conotava que os Srs., e não estou a considerar o Sr. Vereador Iglésias,

porque julgo que é independente, não os conotava aos Srs. dois Vereadores e,

aliás, a muita gente que está hoje no PS da Figueira da Foz, não os conotava com

uma linha tão ortodoxa. Eu conotava-os mais com aquela linha, sem qualquer

ofensa, que há muitos anos dizia que punha o socialismo na gaveta, era um bocado

com isso que eu conotava a liderança da concelhia do PS na Figueira da Foz. E,

portanto, a linguagem que é transcrita no comunicado que o PS fez no sábado ou

no domingo, é uma coisa que realmente me espantou. Mas, enfim, nós estamos aqui

já com uma certa idade e habituados a ver tudo. Agora, é extraordinário, porque,

sinceramente, acho que isto já está fora do tempo, principalmente pelas pessoas

que eu conheço, que eu identifico, que eu considero, até alguns, como os Srs.

sabem muito bem, por quem tenho amizade pessoal e particular, de ver assim uma

linguagem quase do PREC”.

A Vereadora Natércia Crisanto voltou a intervir dizendo que, pelo facto de

representarem uma parte do eleitorado, também têm o “eco” das pessoas, que sempre

transmitiram à Câmara.

O Presidente perguntou-lhe se não quer que ele faça contas daquilo que,

provavelmente, representam no eleitorado.

A Vereadora Natércia Crisanto respondeu: “Mas representamos e temos de ser

respeitados por isso. Repare na nossa postura nesta Câmara, nós até temos votado

propostas de que desconhecemos todo o seu fundamento, porque acreditamos, somos

pessoas sérias, de boa fé. Eu dou-lhe um exemplo. Em relação à empresa que,

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eventualmente, poderia vir para a Costa de Lavos, do Centro de Formação, que nós

desconhecíamos os pormenores e só os viemos a saber posteriormente. A nossa

postura nem é nada ortodoxa, é uma postura que despimos aqui. Nunca gostei muito

de vestir muitas “camisolas”. Represento o Partido Socialista, mas,

maioritariamente, aqui estou a defender a da Figueira da Foz, não tenhamos

dúvidas sobre isso. Agora, o Sr. Presidente, tem de compreender que estas coisas

nos levam a ter esta atitude. Com certeza que os srs. fariam o mesmo que nós, se

estivéssemos do outro lado, não tenho dúvida sobre isso. Até nos chamam brandos

demais, imagine. Até nos chamam educados demais. Já temos sofrido criticas por

causa disso.

Há duas questões que eu gostaria de pôr, mas também compreendo que há coisas que

não se dizem em público. Para começar, gostaríamos de ser informados, se a

Câmara Municipal tem mais algum processo na Judiciária. A segunda é em relação a

um passeio que aparece mencionado numa entrevista do Dr. Vitor Guedes, em que

diz que se não fosse ele, o passeio teria ido aumentar a área de construção.

Gostaríamos de saber o que se passou em relação a isso, como é que foi e se é

verdade. Também, desconhecemos isso, mas veio a público e soubemos pelo jornal”.

O Presidente, de seguida: “Relativamente a mais alguma investigação que o

Executivo tenha posto? Estamos a falar em queixas que o Executivo colocou, não

há mais nenhuma. Se há alguma queixa contra a Câmara, desconheço. Portanto, há

uma coisa, que é um facto, que não considero relevante. Ainda antes desta

reunião tive a oportunidade de esclarecer a uma das televisões, relativamente a

um assunto que os Srs. conhecem e que foi trazido à reunião de Câmara, que foi

objecto de uma apreciação do IGAT, que é a questão de um muro que foi objecto de

um relatório. O Inspector que cá esteve, entendeu que não havia matéria que

desse razão à queixosa e, por isso, o processo foi mandado arquivar. Essa

senhora não ficou satisfeita com a resposta e fez uma queixa. A Judiciária

também nos deu conhecimento que entendeu que não havia matéria para prosseguir.

Esse é o único caso de que nós temos conhecimento, se há mais, ainda nada nos

foi comunicado, até agora”.

A Vereadora Natércia Crisanto frisou que, relativamente aos despachos que o

Presidente fez, já ouve declarações do Partido Socialista e em relação à sua

postura, enquanto Vereadores, irão, realmente, ponderar e ver como é que vão ser

distribuídos os pelouros.

O Presidente, em suma, disse o seguinte: “Gostaria de dizer que parece que o

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nosso mandato acaba amanhã, mas não acaba, e o que temos vindo a fazer está

dentro daquilo que nós perspectivámos. É evidente que a conjuntura, como é

reconhecido, não foi favorável, e ainda não o é. Tivemos problemas no primeiro

ano. Não vou dizer como é que o País foi deixado e quem é que o deixou, mas são

factos reais. Portanto, tivemos uma conjuntura adversa, desde logo, pelo que

vinha do antecedente e, principalmente, também por uma indefinição que

complicou, naturalmente, a nossa gestão. Obviamente, quando há mudança de

Governo o País pára. Nós temos uma administração que se transformou ao longo dos

anos numa dependência política muito grande. Não estou a constatar um facto.

Essa situação, obviamente, teve repercussões em todos os projectos que

dependiam, muito em particular, de aprovações da Administração Central. Também

houve um facto recente, a alteração do Regimento do Regulamento das Comissões de

Coordenação Regionais, que se arrastou por muito tempo, pois só há pouco mais de

um mês ou mês e meio, é que temos de novo as comissões a funcionar.

Apesar disso, no meu entendimento, acho que temos cumprido com aquilo a que nos

propusemos fazer.

Eu não diria que é pela primeira vez, mas de há um tempo a esta parte, que não

se definia uma estratégia política no desenvolvimento industrial, logístico e

portuário, como temos agora. Já se conseguiu ultrapassar as responsabilidades

que são da Administração Central, mas o peso local tem importância. Conseguiu-se

desbloquear o estudo do projecto do Molhe Norte, que sofreu um atraso de dois

anos e meio, porque o estudo prévio só foi acabado há pouco tempo, com a

influência da autarquia. Há dois anos que se andava para reforçar os postos de

atracação na Marina. Pela primeira vez, temos uma linha regular de contentores.

Isto reflecte uma sintonia e uma estratégia articuladas de gestão, que não havia

no passado, e que nós estamos a pô-la em prática, porque entendemos que para a

parte industrial, para o desenvolvimento económico do porto, é fundamental a

participação e a animação portuária.

Também a nível turístico, como sabem, foi hoje decidida a obra da reabilitação

da Piscina de Mar, a Estalagem e a Talassoterapia. É uma obra de investimento

para a Figueira, tanto na época de Verão, como também fora da época, no montante

de quatro milhões de euros. Foi reaberto o processo da Lagoa da Vela que estava

parado. A reabilitação da Serra da Boa Viagem, o CAE, a Biblioteca, que foi

renovada sendo inaugurada nos próximos 15 dias, o concurso para o Museu do Sal,

que vai ser aprovado hoje. O Protocolo com a Universidade de Coimbra, para se

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fazer o ordenamento da zona do salgado. Portanto, há aqui toda uma série de

acções, que eu poderia, obviamente, escalpelizar. No entanto, não é isto que a

tal imprensa diz, mas é isto que nós estamos a fazer e, em muitos casos, com a

vossa colaboração, isso está fora de questão. Por outro lado, em termos de

relevância política, eu acho que nunca houve tanta como agora. Os Srs. já viram

que, desde que nós estamos em funções, o Sr. Presidente da República já esteve

três vezes na Figueira da Foz em visitas oficiais. Isto acontecia assim? O que

eu queria dizer, e que me confrange, é que lutei muito para conseguir trazer

para cá a Cimeira Ibérica e, é evidente, que me afecta mais particularmente,

dado o meu envolvimento, ver que, afinal, algumas pessoas parecem estar mais

preocupadas com outros aspectos, porque a visibilidade, os resultados que possam

advir da Colónia Espanhola, para a Figueira, pode incomodar a tranquilidade dos

figueirenses. Mais importante, em termos turísticos, para a Figueira da Foz, é

que é aquela comunidade que deixa mais valor acrescentado, não só pelo tempo de

maior permanência das famílias espanholas, mas também porque vêm de carro,

porque alugam casas durante muito mais tempo, porque usam mais os restaurantes.

Por tudo isto, e que é tão evidente, confrange, as pessoas acharem que isto é

retumbante. Já tinha tido uma experiência, quando estive no Ministério da

Agricultura, também fiz aqui uma reunião com o meu colega espanhol. Não sei se

ainda hoje é assim mas, no meu tempo, nós fazíamos duas reuniões, cimeiras ao

nível da agricultura e pescas, uma vez em Espanha outra em Portugal e,

geralmente, na cidade de onde o Ministro era oriundo. O Presidente da Câmara, na

altura, nem sequer se dignou a almoçar ou jantar connosco. Portanto, eu já tinha

um bocado esta experiência frustrante. Pensei que, agora, houvesse uma melhor

compreensão mas, de facto, lamento dizer, não tem sido muito compensadora. Nós

temos, neste momento, como os Srs. sabem, alguns investimentos que são

importantes, eu diria até talvez em termos da criação de postos de trabalhos de

investimento local, como é o caso do projecto da Central de Ciclo Combinado,

cujo promotor é uma empresa espanhola e, pelo qual, temos o maior interesse.

Como já aqui foi referido, para a realização da Cimeira vão haver dificuldades

no alojamento. Vamos ter cerca de 100 jornalistas, cerca de metade de cada um

dos países. Isto dá à Figueira da Foz, neste momento, uma projecção que não sei

se alguma vez teve. Para terminar, não estou satisfeito, porque não posso estar.

É normal que os Autarcas estejam com o PIDAC, mas, apesar de tudo, para a

Figueira da Foz, acho que o Distrito de Coimbra, no seu geral, foi penalizado,

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mas a Figueira da Foz, apesar de tudo, foi o Concelho menos prejudicado, e digo

isto, porque o li no “Jornal Independente”, que não é, propriamente, um jornal

que nos favoreça. Na conjuntura actual, não por influências deste ou daquele, os

projectos principais, e que são neste momento os portuários, mantêm a sua

inscrição no PIDAC e, relativamente a esses, nós estamos muito atentos e a ver

se, a partir de agora, não há mais atrasos, porque é fundamental fazer esses

investimentos para o desenvolvimento de tudo o que nós queremos para a área

portuária”.

O Vereador Rui Carvalheiro usando da palavra, referiu o seguinte: "O Sr.

Presidente revelou aqui alguma mágoa, quanto à falta de reconhecimento público

pela Cimeira Ibérica que se vai realizar aqui na Figueira da Foz, mas suponho

que não se estava a referir ao Partido Socialista e a nenhum dos Vereadores da

Oposição, pois temos realmente de apreciar essa circunstância. Ainda não vimos

as forças políticas, nomeadamente numa conjugação de esforços a nível da Zona

Centro, baterem-se pelo TGV ou por qualquer ligação a Espanha, que favoreça a

Região Centro. Acho que é um aspecto em que o lobbi Lisboeta tem estado calado,

e parece levarem a deles avante, em consonância com os desejos espanhóis. Nesse

sentido, gostava de ver também Câmaras a nível da Zona Centro, designadamente a

da Figueira da Foz, baterem-se por uma situação que favoreça a nossa região, que

é sempre a eterna esquecida, em matéria de distribuição de mais valias para o

futuro, a longo prazo, sendo uma das zonas que contém maior bolsa de pobreza do

País, quando analisadas em qualquer estatística internacional. Portanto, tenho

alguma esperança de que ainda se consiga inverter aquilo que já parece público,

de que Lisboa vai levar avante o seu projecto e, mais uma vez, o País fica

lesado nas zonas que, efectivamente, precisavam de desenvolvimento e vai render-

se ao desejo dos espanhóis. Cá estamos para ver.

Relativamente ao PIDAC, existe um aspecto que me preocupa, aliás, dois em

concreto, para não dizer três. Em matéria de acessibilidades fomos, Partido

Socialista, sempre criticados e acusados pela falta de desenvolvimento da

Figueira da Foz, porque não olhámos para elas com o cuidado que mereciam mas, o

que é certo, é que, vai para dois anos, estamos à espera da concretização de

muitas acessibilidades, designadamente, a ligação Leiria/Mira, que continuamos

sem saber o porquê de não avançar. Neste PIDAC, não é liquido que o

prolongamento do molho Norte seja uma realidade. Aquilo que já foi anunciado,

como um projecto irreversível, era a Ponte dos Arcos, que também representa um

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ponto de estrangulamento. Não é liquido que esteja na agenda e, cada Verão que

chega, com a Ponte naquele estado, é, efectivamente, uma preocupação.

Quanto ao Galo d‘Ouro, obra que também consta do PIDAC, mas com uma verba

insignificante, o que significa que não vai ser nada feito no ano de 2004.

Portanto, em matéria de acessibilidades, temos a sensação de que devemos

devolver as acusações de que fomos vítimas no passado. O Sr. Presidente começou

por dizer que a conjuntura não era favorável pelo que vinha detrás e eu fico sem

saber onde é que queria chegar. Não sei se era à Câmara anterior ou ao Governo

anterior porque, fundamentalmente, a Câmara herdou, acho, os projectos em que

houve repercussão, não disse quais. Por isso é que fiquei na dúvida se houve

repercussão em todos os projectos, porque vinham detrás. Contudo, recordo que o

Porto, ao qual o Sr. Presidente deu particular ênfase e que, neste momento,

apoia o seu desenvolvimento estratégico, ao fim e ao cabo foi um grande

investimento que o Partido Socialista sempre legitimou para a Figueira da Foz.

Choca-nos que se tivesse protelado tanto, no tempo, essa situação. Não temos

qualquer dúvida que aquela demora foi preciosa, mas de quem foi a culpa? A culpa

não foi nossa, quiseram fazer uma reformulação muito grande, da qual ainda não

vimos frutos".

O Presidente interveio referindo, em suma, o seguinte: "O Sr. Vereador está a

ver a diferença de atitude entre nós? Eu levantei uma questão que, de facto, é

de responsabilidade recente. Não estive aqui a dizer nada que as pessoas já não

saibam, que a conjuntura que herdámos foi a que, naturalmente, veio do

desequilíbrio financeiro da gestão anterior. Obviamente no primeiro ano tivemos

seis meses sem Governo, porque o "seu" Primeiro Ministro, António Guterres, se

demitiu, mas eu não quis falar sobre isso".

O Vereador Rui Carvalheiro disse o seguinte: "Já sabemos Sr. Presidente, não se

preocupe, depois na altura falaremos, nós vamos herdar desemprego, mais ano

menos ano. Mas, para concluir, gostaria apenas de lhe perguntar, sobre as verbas

de IRC e IRS que, efectivamente, foram cobradas através do "perdão fiscal". Até

que ponto é que esta Câmara e outras, ou este Governo vão fazer a distribuição e

compensação devida desses impostos cobrados através desse perdão pois já

percebemos que não vai haver distribuição dessas verbas, não se cumprindo,

assim, a Lei das Finanças Locais. Para se cumprir a lei, não podemos esquecer,

que segundo a Lei das Finanças Locais, tem que haver redistribuição pelas

Autarquias".

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O Presidente respondeu às questões colocadas pelo Vereador Rui Carvalheiro,

relativamente ao PIDAC e às acessibilidades, dizendo o seguinte: "Em relação ao

Molho Norte, seguindo a sua ordem de ideias, o financiamento está garantido. Não

houve qualquer corte, nesse programa. O que está feito é um desvio porque, neste

momento, está em curso o estudo do impacto ambiental e só depois deste realizado

é que se pode elaborar o projecto. É óbvio que a obra já devia estar

praticamente feita e só pode começar em 2005, mas está considerado na

programação financeira plurianual, não foi retirada. As verbas que estão

inscritas para 2004 e 2005 são para a obra ficar concluída. Portanto, não há, da

nossa parte, qualquer dúvida sobre a sua execução, existe um atraso de uns

meses, mas é normal neste tipo de estudos.

Relativamente à Ponte dos Arcos, o valor da sua reparação nunca esteve inscrita

no PIDAC individualizado, para a Figueira da Foz, mas num bolo global das obras

do Instituto de Estradas. No entanto, a Câmara conseguiu que fosse feito o

projecto, que está em curso, e que vai ficar pronto até ao fim do ano, prevendo-

se para 2004 o inicio dos trabalhos.

No que respeita ás acessibilidades, o Vereador Rui Carvalheiro sabe que, neste

momento, já foi adjudicada a ligação ao IC8, de Pombal até ao nó da Marinha das

Ondas, que era prioritária, tendo já sido o contrato assinado. Depois será a

ligação Leiria/Mira, cujo projecto está atrasado e não vai estar pronto nos

próximos dois anos, como se ambicionava. Mas, esperam que a ligação ao IC8 seja

uma realidade, porque essa obra é prioritária para ficarem ligados à A1, tanto a

norte, como a sul. Agora, passados todos estes anos, com certeza que existem

responsabilidades, provavelmente de toda a gente. A maioria, se calhar, nem é

deste Executivo, uma vez que este assunto é, puramente, da Administração

Central. Mas, os Autarcas da Região continuam a pressionar tanto a Administração

Central como os próprios Ministros, nesse sentido.

Sobre o TGV, gostaria, para já, que o comboio para Coimbra funcionasse melhor. É

nisso que apostamos apesar dos projectos principais se manterem. Mas quando a

Câmara se manifesta, a dizer que não está muito satisfeita, dizem-nos que até

somos privilegiados. Portanto, da nossa parte, não vale a pena dizer mais nada.

Obviamente, queremos sempre mais, pois temos outros projectos que gostávamos de

ver inscritos e, com certeza, muitos deles ainda vão ser realizados”.

A Câmara tomou conhecimento.

4 - ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO CENTRO DE ARTES E ESPECTÁCULOS

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A Vereadora Natércia Crisanto interveio dizendo que tomou conhecimento, na

comunicação social, da realização de uma Assembleia Geral dos Amigos do Centro

de Artes e Espectáculos, na Câmara Municipal, pelo que gostava de saber se essas

pessoas foram convidadas para o efeito.

Relativamente a este assunto, o Presidente informou que foi assinada a escritura

de constituição da Associação dos Amigos do CAEPSL, acto que decorreu no Salão

Nobre desta Câmara Municipal com a presença da maioria dos seus associados,

tendo, nesta primeira fase, aderido à referida Associação algumas empresas e

diversos particulares, como por exemplo os Professores Manuel Porto, Marçal

Grilo e Fernandes Tomás, bem como alguns figueirenses, a titulo individual.

Acrescentou ainda que está prevista uma Assembleia Geral, para o próximo mês de

Dezembro, na qual, para além de se contar com a adesão de outras empresas, ele

próprio irá apresentar uma proposta para que todos os Vereadores adiram à

Associação.

Quanto aos objectivos da Associação, supõe que a Srª Vereadora já os conhece e

são fundamentalmente: dar apoio, no sentido consultivo, em especial às pessoas a

título individual e, relativamente às empresas, tentar levar a cabo algumas

actividades. No entanto, era importante que, para além da parte cultural e de

espectáculo, se começassem a afirmar mais actividades, até porque verificaram

que, por o CAE pertencer à Câmara, as empresas acham que é serviço público e,

por isso, não tem dificuldades. Contudo, teriam todo o interesse e necessidade

de se afirmarem nesse sector, principalmente numa altura em que também o espaço

oferecido não tem concorrência de qualidade, na zona, o que, dentro de alguns

anos, é capaz de já não acontecer. Nesse sentido, vai propor uma reorganização

da gestão, não na parte dos espectáculos e de arte, porque nessa matéria julga

que se está a responder, dentro das possibilidades, apesar dos elevados

encargos. Assim é necessário criar outra dinâmica, contando para isso com a

indispensável ajuda das entidades que integram a Associação. Agora, na próxima

Assembleia Geral, a intenção é que haja uma maior abertura para os figueirenses

aderirem.

A Câmara tomou conhecimento.

ORDEM DO DIA

1 – GABINETE DA PRESIDÊNCIA

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1.1 – PROJECTO DE CARTOGRAFIA DIGITAL PARA O ARQUIPÉLAGO DE CABO-VERDE

Foi presente o ofício nº 448-DL, de 16 de Outubro findo, da Associação Nacional

de Municípios Portugueses, no qual vem sensibilizar esta Câmara Municipal para

apoiar o Projecto de Cartografia Digital para o Arquipélago de Cabo Verde.

Os Municípios Cabo-Verdianos consideram esta acção de extrema importância para a

gestão e ordenamento do território, tendo por objectivo, a produção de

cartografia e ortofotomapas digitais à escala de 1:10.000 de todo o arquipélago

e de 1:2.000 nas áreas urbanas.

Para o efeito vem solicitar a reapreciação desta questão contribuindo com uma

subvenção no montante de 2.525,00 € (dois mil quinhentos e vinte e cinco euros),

para a viabilização do projecto, já em execução, podendo este montante ser pago

em duas tranches sendo a primeira agora e a segunda na próxima anuidade.

A Câmara deliberou, por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da

Vereadora Cristina Magalhães, conceder o apoio no valor de 2.525,00 (dois mil

quinhentos e vinte e cinco euros), para o Projecto de Cartografia Digital para o

Arquipélago de Cabo Verde.

1.2 – REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL – ALTERAÇÃO AO ARTIGO 12º (PERÍODO

DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO)

Pelo Chefe de Gabinete, Lídio Lopes, foi presente a proposta de alteração do

artº 12º do Regimento da Câmara Municipal (Período de Intervenção do Público),

dado que esta Câmara Municipal criou outros mecanismos de contacto entre o

Munícipe e a Autarquia, nomeadamente através do contacto informático (e-mail) e

atendendo a que se obriga o interessado a solicitar por escrito, na Secção de

Atendimento ao Público, ou então através da linha telefónica directa e também

por se considerar de utilidade da junção das normas existentes, num só artigo do

Regimento da Câmara Municipal, cujo documento se dá aqui como integralmente

reproduzido constituindo o anexo número um à presente acta.

A Câmara deliberou, por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da

Vereadora Cristina Magalhães, aprovar a alteração do artº 12º(período de

intervenção do público), do Regimento da Câmara Municipal.

5 - DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, JURÍDICO E RECURSOS HUMANOS

5.2 – DIVISÃO JURÍDICA

5.2.1 – PROCESSO DISCIPLINAR – MARIA DE LURDES DOS SANTOS BATISTA

SUSPENSÃO PROVISÓRIA DE EFICÁCIA

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Na sequência da deliberação de Câmara de 7 de Outubro do corrente ano (ponto

5.2.3 da respectiva acta), foi novamente presente o processo em epígrafe,

acompanhado de cópia do Incidente da Suspensão da Eficácia do Acto, apenso ao

mesmo, interposto pela funcionária ao Tribunal Administrativo de Circulo de

Coimbra, com o registo de entrada nº 10871, em 22 de Outubro do mês último.

Face à notificação do T.A.C.C., registada sob o nº 29504, em 28 de Outubro de

2003 e nos termos do nº 1 do artº 80º da L.P.T.A., a Câmara suspendeu

provisoriamente a pena aplicada à funcionária, com efeitos a partir do dia

seguinte ao da referida notificação (29/10/2003).

A Câmara tomou conhecimento.

6 - DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E FINANÇAS

6.1 - DIVISÃO FINANCEIRA

6.1.1 – PROCESSOS PARA CONHECIMENTO

Foram presentes as relações dos despachos proferidos no uso da competência

prevista no artº 64º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com a nova redacção

que lhe foi dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e delegada no

Presidente da Câmara em reunião de 08 de Janeiro de 2002, que passa a constituir

o anexo número dois à presente acta.

A Câmara tomou conhecimento.

6.1.2 – FERNANDA MARIA CABRAL SOUSA DANIEL – MERCADO MUNICIPAL ENGº

SILVA – REVERSÃO DOS MÓDULOS 36 E 38 DO SECTOR II, PARA A

CÂMARA MUNICIPAL, POR FALTA DE COMPARÊNCIA DO CONCESSIONÁRIO

Por despacho do Vereador Martins de Oliveira de 24 de Outubro de 2003, foi

presente o processo em epígrafe, no sentido de dar conhecimento à Câmara da

situação actual dos módulos 36 e 38 do sector II, do Mercado Municipal Engº

Silva.

A Secção de Taxas e Licenças, em 23 de Outubro do corrente ano, informa o

seguinte:

1 – Em 02 de Setembro, Fernanda Maria Cabral de Sousa Daniel, titular dos

módulos 36 e 38 – sector II, do referido mercado, solicitou, autorização para

encerrar os mesmos;

2 - O Encarregado dos Mercados, na mesma data, comunica que a referida

concessionária se encontra ausente, à cerca de dois meses, e que o módulo 38

estava ocupado por outra pessoa, suscitando, assim, sinais de subaluguer por

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parte da titular;

3 – Conforme prevê o artº 16º do Regulamento dos Mercados Municipais, “presumem-

se abandonadas as lojas cujos ocupantes não exerçam nelas a sua actividade

durante 45 dias úteis seguidos...”, devendo, assim, os referidos módulos passar

para a posse da Câmara Municipal.

A Câmara tomou conhecimento.

6.1.3 – AMÉLIA REGINA FERNANDES RIBEIRO – EMISSÃO DA LICENÇA ESPECIAL

DE RUÍDO Nº 62/03 – RATIFICAÇÃO DO DESPACHO DO VEREADOR MARTINS

DE OLIVEIRA

Foi presente o processo em epígrafe, para ratificação do despacho do Vereador

Martins de Oliveira, emitido em 23 de Outubro de 2003, que recaiu sobre o

requerimento registado sob o nº 29033, de 22 do referido mês, apresentado por

Amélia Regina Fernandes Ribeiro, tendo-lhe sido concedido o alvará de licença

especial de ruído nº 62/2003, ao abrigo do disposto no nº 2 do artº 9º do

Regulamento Geral do Ruído, aprovado pelo Decreto-Lei nº 292/2000, de 14 de

Novembro, com a nova redacção introduzida pelo Decreto-Lei nº 259/2002, de 23 de

Novembro, que lhe permite proceder ao lançamento de fogo de artifício junto ao

Restaurante “O Peleiro”, sito no Largo do Alvideiro, Freguesia de Paião, deste

Município, no dia 25 de Outubro do corrente ano, no período previsível das 21:00

às 22:00 horas.

A Câmara deliberou, por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da

Vereadora Cristina Magalhães, ratificar o despacho do Vereador Martins de

Oliveira, emitido em 23 de Outubro de 2003, que autoriza ao lançamento de fogo

de artifício junto ao Restaurante “O Peleiro”, sito no Largo do Alvideiro,

Freguesia de Paião, deste Município, no dia 25 de Outubro do corrente ano, no

período previsível das 21:00 às 22:00 horas.

6.1.4 – GRUPO CARAS DIREITAS – EMISSÃO DA LICENÇA ESPECIAL DE RUÍDO Nº

62/03 - RATIFICAÇÃO DO DESPACHO DO VEREADOR MARTINS DE OLIVEIRA

Foi presente o processo em epígrafe, para ratificação do despacho do Vereador

Martins de Oliveira, emitido em 23 de Outubro de 2003, que recaiu sobre o

requerimento registado sob o nº 29166, de 23 do referido mês, apresentado por

José António Xavier Gaspar – Presidente do Grupo Caras Direitas, tendo-lhe sido

concedido o alvará de licença especial de ruído nº 63/2003, ao abrigo do

disposto no nº 2 do artº 9º do Regulamento Geral do Ruído, aprovado pelo

Decreto-Lei nº 292/2000, de 14 de Novembro, com a nova redacção introduzida pelo

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Decreto-Lei nº 259/2002, de 23 de Novembro, que lhe permite proceder à emissão

de música ao vivo relativa ao evento “De Caras com Samba” (Encontro Nacional de

Escolas de Samba), no Gimnodesportivo Caras Direitas e as suas imediações, no

dia 25 de Outubro do corrente ano, no período previsível das 21:30 às 01:00

horas.

A Câmara deliberou, por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da

Vereadora Cristina Magalhães, ratificar o despacho do Vereador Martins de

Oliveira, emitido em 23 de Outubro de 2003, que autoriza à emissão de música ao

vivo relativa ao evento “De Caras com Samba” (Encontro Nacional de Escolas de

Samba), no Gimnodesportivo Caras Direitas e suas imediações, no dia 25 de

Outubro do corrente ano, no período previsível das 21:30 às 01:00 horas.

6.1.5 – AUTOMÓVEL CLUBE DE PORTUGAL – RAID FIGUEIRA DA FOZ/LISBOA –

RATIFICAÇÃO DO DESPACHO DO VEREADOR MARTINS DE OLIVEIRA, PARA

A REALIZAÇÃO DA PROVA E ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS

Foi presente o pedido da Comissão Organizadora do Raid Figueira da Foz/Lisboa,

recebido, via mail, em 22 de Outubro, pelo qual solicitam a isenção de taxas na

emissão da licença da prova.

Por despacho do Vereador Martins de Oliveira, de 23 de Outubro do corrente ano,

foi autorizada a realização do referido evento, bem como a isenção das taxas

respectivas.

A Câmara deliberou, por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da

Vereadora Cristina Magalhães, ratificar o despacho do Vereador Martins de

Oliveira, de 23 de Outubro de 2003, pelo qual autorizou a realização do Raid

Figueira da Foz/Lisboa, bem como a isenção do pagamento de taxas.

6.1.6 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA

Foi presente o Resumo Diário da Tesouraria do dia três do corrente mês,

verificando-se que apresenta um saldo disponível de 7.103.716,56 € (sete milhões

cento e três mil setecentos e dezasseis euros e cinquenta e seis cêntimos).

A Câmara tomou conhecimento.

7 - DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA

7.1 – DIVISÃO DE PLANOS E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

7.1.1 - PROCESSO D-1.7/28.4 - PLANO DE PORMENOR DO CENTRO DE

DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO DA COSTA DE LAVOS – PROPOSTA DE

ANULAÇÃO DE ADJUDICAÇÃO

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Foi presente uma informação da Divisão de Planos e Ordenamento do Território,

datada de 29/10/2003, em que, de acordo com orientação superior, e com o

fundamento na redefinição de algumas áreas estratégicas de desenvolvimento do

concelho, do actual executivo, razão justificativa da defesa do interesse

público, propõe:

1 – Que seja autorizado o pagamento de 5.989,31 € (cinco mil novecentos e

oitenta e nove euros e trinta e um cêntimos, referente aos encargos da empresa

constantes do documento anexo;

2 – Que ao abrigo da alínea b) do nº 1 do artº 58º do Decreto-Lei nº 197/99, de

8 de Junho, seja deliberada a anulação do procedimento “Plano de Pormenor do

Centro de Desenvolvimento Comunitário da Costa de Lavos”, e consequente

libertação da garantia bancária;

3 – Que em caso de decisão de anulação do procedimento proposto, esta seja

publicitada nos termos em que foi publicitada a sua abertura, ou seja, o Diário

da República – II Série, Expresso e Público, conforme o nº 3 do artigo 58º do

referido diploma;

4 – Que sejam notificados os concorrentes que apresentaram proposta, da decisão

de anulação e seus fundamentos, de acordo com o nº 4 do mesmo artigo 58º.

A Câmara, após análise e discussão do assunto, procedeu à votação e deliberou,

por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da Vereadora Cristina

Magalhães, com base na legislação aplicável, aprovar a proposta apresentada pela

Divisão de Planos e Ordenamento do Território e com a qual concordou o Director

do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística.

Deliberação aprovada em minuta.

7.1.2 – PROCESSOS PARA CONHECIMENTO

Foi presente a relação que constitui o anexo número três à presente acta, donde

constam os processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do

nº 3 do artº 65º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro e delegada no Presidente da

Câmara em reunião de 08 de Janeiro de 2002.

PROCESSOS DE LOTEAMENTOS:

- Deferidos – 6 (seis)

A Câmara tomou conhecimento.

7.3 – DIVISÃO DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DO URBANISMO

7.3.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO

Foi presente a relação que constitui o anexo número quatro à presente acta,

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donde constam os processos a seguir mencionados e que foram despachados ao

abrigo do nº 3 do artº 65º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro e delegada no

Presidente da Câmara em reunião de 08 de Janeiro de 2002.

PROCESSOS DE OBRAS:

- Deferidos – 163 (cento e sessenta e três)

- Indeferidos – 9 (nove)

A Câmara tomou conhecimento.

8 – DEPARTAMENTO DE OBRAS MUNICIPAIS

8.3 - DIVISÃO DE OBRAS DE EMPREITADAS E SANEAMENTO

8.3.1 - REDE DE SANEAMENTO DE FERREIRA-A-NOVA, MOINHOS DA GÂNDARA

E SANTANA - ADJUDICAÇÃO, APROVAÇÃO DA PLURIANUALIDADE DA OBRA

E DA MINUTA DO CONTRATO

Na sequência da deliberação de 20 de Agosto de 2002 (ponto 7.3.11 da respectiva

acta), foi novamente presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação

prestada pela Divisão Financeira e do Relatório de Mérito Final, com vista à

adjudicação da referida empreitada.

A Câmara, depois de analisado e discutido o assunto, deliberou, por maioria, com

sete votos a favor e uma abstenção, da Vereadora Cristina Magalhães:

1 - Adjudicar a empreitada referente à Rede de Saneamento de Ferreira-a-Nova,

Moinhos da Gândara e Santana, ao Consórcio Guilherme Varino & Filhos, Ldª/JAOP,

pelo valor de 2.057.422,39 € (dois milhões, cinquenta e sete mil quatrocentos e

vinte e dois euros e trinta e nove cêntimos), mais IVA;

2 - Aprovar a plurianualidade da prestação de serviço com os seguintes encargos

financeiros:

2003 -------------------------------------------------------------------500,00 €

2004 -------------------------------------------------------------2.159.793,51 €

Estes valores já contém IVA.

Mais foi deliberado aprovar a minuta de contrato.

Deliberação aprovada em minuta.

8.3.2 – NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO SAL - ABERTURA DE CONCURSO PÚBLICO

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação datada de 3 de

Novembro corrente, prestada pelo Departamento de Obras Municipais, anexando os

elementos necessários, com vista à abertura de Concurso Público, para execução

da respectiva empreitada.

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Dado que o prazo de execução é de 5 meses, a obra deve ser considerada

plurianual com a seguinte proposta de encargos:

2003 -------------------------------------------------------------------240,00 €

2004 ---------------------------------------------------------------487.975,73 €

Estes valores já incluem IVA.

A Vereadora Natércia Crisanto por ter dúvidas, solicitou que lhe fosse dados

alguns esclarecimentos sobre o projecto em epígrafe, tendo o Presidente

esclarecido que a traça que se pretende seguir é dos palheiros da zona, não tem

telhado, mas há a intenção de se colocar um terraço para esplanada.

A Câmara deliberou, por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da

Vereadora Cristina Magalhães, aprovar o respectivo Programa de Concurso, Caderno

de Encargos, que o acompanhavam e abrir Concurso Público, para o Núcleo

Museológico do Sal.

Mais foi deliberado aprovar as Comissões de Acompanhamento propostas naquela

informação.

Deliberação aprovada em minuta.

8.3.3 - ALARGAMENTO DO PONTÃO DE ARNEIRO DE FORA - BISCAINHAS

- MAIORCA - LIBERTAÇÃO DE GARANTIA BANCÁRIA

Foi presente o auto de vistoria referente à obra em epígrafe, elaborado pelo

Departamento de Obras Municipais, em 15 de Setembro último, para efeitos de

extinção de caução, conforme determina o ponto 2, do art.º 210º, do Decreto-Lei

nº 405/93, de 10 de Dezembro, do qual consta que os trabalhos foram executados

pela Firma Agostinho Dias, Ldª., de acordo com as condições do contrato.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por maioria, com sete votos a favor e

uma abstenção, da Vereadora Cristina Magalhães, autorizar a extinção da caução

referente ao alargamento do Pontão de Arneiro de Fora, Biscainhas, Maiorca, nos

termos do Diploma legal em vigor.

8.5 – DIVISÃO ADMINISTRATIVA

8.5.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO

Foi presente a relação que constitui o anexo número cinco à presente acta, donde

constam os processos que foram despachados ao abrigo da delegação de

competências previstas nos nºs 2 e 3 do artº 69º da Lei nº 169/99, de 18 de

Setembro, conjugado com a alínea j) do nº 2 do seu artº 68º.

A Câmara tomou conhecimento.

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9 - DEPARTAMENTO DE CULTURA, EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL

9.3 – DIVISÃO DE JUVENTUDE, DESPORTO E COLECTIVIDADES

9.3.1 – UNIÃO FOOT-BALL DE BUARCOS – OBRAS DE BENEFICIAÇÃO

NO TEATRO TRINDADE - APOIO FINANCEIRO

Pela Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi apresentada a informação

nº 292/02, de 12 de Dezembro, dando conhecimento que a União Foot-Ball de Buarcos,

por ofício de 29 de Novembro de 2002, participou que, durante esse ano, foram

realizadas obras de restauração da fachada do Teatro Trindade, de beneficiação do

Hall de Entrada e do Bar, bem como adquiridos móveis, tapetes e equipamentos de

som.

Assim, o valor das despesas efectuadas totalizou 5.590,00 €, cujo pagamento foi

assumido na íntegra pela Direcção daquela Colectividade.

No entanto, dada a necessidade de se continuar com essas obras de conservação e

de remodelação do referido Teatro, vem solicitar a esta Câmara Municipal um apoio

financeiro, para minorar os custos resultantes das mesmas.

Os Serviços mencionam os apoios concedidos pela Autarquia à União Foot-Ball de

Buarcos, nos anos de 1999 a 2002 e quais os seus objectivos.

A Chefe da mesma Divisão prestou parecer de concordância à presente informação,

colocando o assunto à consideração do competente Vereador.

Relativamente à questão em apreço, o Presidente submeteu à votação a proposta do

Vereador Martins de Oliveira, de conceder o apoio financeiro de 5.000,00 € (cinco

mil euros), à União Foot-Ball de Buarcos.

A Câmara deliberou, por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da Verea-

dora Cristina Magalhães, aprovar a proposta do referido Vereador.

9.3.2 – ASSEMBLEIA FIGUEIRENSE – OBRAS DE CONSERVAÇÃO DA SEDE

E RESTAURO DA SALA DE TEATRO – APOIO FINANCEIRO

Foi presente a informação nº 21/03, elaborada em 25 de Fevereiro, pela Divisão de

Juventude, Desporto e Colectividades, comunicando que esta Câmara deliberou, em

sua reunião de 26 de Fevereiro do ano findo, classificar o Edifício da Assembleia

Figueirense, como Imóvel de Interesse Municipal, devido à importância cultural e

patrimonial do mesmo.

Assim, atendendo a que a actual Direcção pretende proceder a obras de conservação

do edifício, bem como de restauro da sua Sala de Teatro, solicita à Autarquia um

apoio financeiro, para o pagamento dos seguintes trabalhos e materiais: montagem

do palco (1.596,00 €); madeiras (1.000,00 €); mão de obra (2.480,00 €); pintura

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da sala de teatro (3.925,00 €); restauro de candeeiros (2.740,00 €) e pintura da

fachada exterior, lado Sul (9.475,00 €), cujo total das despesas a efectuar é de

21.216,00 €.

Na sequência do pretendido pelo Vereador Martins de Oliveira, os Serviços indicam

quais os apoios atribuídos à Assembleia Figueirense por esta Câmara Municipal, em

relação aos anos de 2000 a 2002, bem como a sua finalidade.

A Chefe da citada Divisão concordou com a informação anterior, submetendo a mesma

à apreciação do respectivo Vereador.

A Câmara, sob proposta do Vereador Martins de Oliveira, deliberou, por maioria,

com sete votos a favor e uma abstenção, da Vereadora Cristina Magalhães, conceder

à Assembleia Figueirense, o apoio financeiro de 10.000,00 € (dez mil euros), para

as obras de conservação do próprio Edifício.

9.3.3 – GRUPO RECREATIVO DA SERRA DA BOA VIAGEM – OBRAS DE

BENEFICIAÇÃO NA SEDE - APOIO FINANCEIRO

A Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, apresentou a informação nº

24/03, de 7 de Março, referindo que o Grupo Recreativo da Serra da Boa Viagem,

realizou obras de beneficiação na sua Sede.

Mais acrescenta que a Colectividade comunicou que, no final de 2001, na sequência

dos trabalhos de reparação do telhado e respectivo vigamento, verificou-se ser

necessário proceder a um reforço de toda a estrutura (substituição do material

das paredes mestras e criação de um anel de cimento armado). Assim, devido a tal

facto, aumentou consideravelmente o custo inicial da obra, pelo que aquele Grupo,

até ao momento, já despendeu cerca de 15.000,00 € (com recursos económicos que

possuía e donativos de sócios).

Nesse sentido, vem solicitar à Câmara Municipal um apoio financeiro, com vista a

suportar o restante encargo com as obras a efectuar na Sede da Colectividade, em

que o orçamento previsto se traduz numa despesa total de 30.746,82 €.

Contudo, os Serviços referem os apoios que foram concedidos por esta Autarquia

ao Grupo Recreativo da Serra da Boa Viagem, relativamente aos anos de 1999 a 2002,

assim como o fim a que se destinaram.

A informação antes indicada mereceu concordância da respectiva Chefe de Divisão,

que a submeteu à consideração do Vereador Martins de Oliveira.

Sobre este assunto, o referido Vereador propôs a comparticipação financeira de

7.500,00 € (sete mil e quinhentos euros).

A Câmara deliberou, por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da

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Vereadora Cristina Magalhães, aprovar a proposta do Vereador Martins de Oliveira.

9.3.4 – CLUBE DESPORTIVO E AMIZADE DO SALTADOURO - CONCLUSÃO

DAS OBRAS DA SEDE – APOIO FINANCEIRO

Foi apresentada a informação nº 15/03, datada de 11 de Fevereiro, da Divisão de

Juventude, Desporto e Colectividades, dando conhecimento que o Clube Desportivo

e Amizade do Saltadouro, através do ofício de 4 do mesmo mês, transmitiu que os

custos das obras de construção da sua Sede Social e Centro Cultural e Recreativo

do Saltadouro, têm sido assumidos pelos associados e amigos da Colectividade. No

entanto, os apoios financeiros que foram atribuídos por esta Câmara Municipal,

até ao momento, representam sete por cento do investimento total já efectuado.

Assim, e dada a necessidade de concluir as obras da referida Sede, nomeadamente,

o piso do palco e do salão, a teia e passadeira de cenários, a biblioteca e casas

de banho, bem como de adquirir mobiliário e equipamento de som e luz, solicitam

à Autarquia um apoio financeiro, destinado ao pagamento das obras e materiais

mencionados, cujo total das despesas é de 40.445,00 €.

Na sequência do pedido, os Serviços indicam os apoios concedidos àquele Clube

Desportivo pela Câmara Municipal, nos anos de 1999 a 2002 e quais as finalidades

dos mesmos.

A Chefe da citada Divisão colocou à consideração do Vereador Martins de Oliveira,

a atribuição do apoio financeiro (despesa de capital), à Colectividade em causa,

para a conclusão das obras da Sede Social.

A Câmara deliberou, por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da

Vereadora Cristina Magalhães, conceder o apoio financeiro no valor de 10.000,00 €

(dez mil euros), ao Clube Desportivo e Amizade do Saltadouro, tendo em vista o

fim a que se destina, cuja proposta foi apresentada pelo Vereador Martins de

Oliveira.

9.3.5 – SOCIEDADE FILARMÓNICA PAIONENSE – OBRAS DE BENEFICIAÇÃO

A REALIZAR NA SEDE – APOIO FINANCEIRO

Pela Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi elaborada a informação

nº 108/03, em 12 de Junho, comunicando que a Sociedade Filarmónica Paionense, por

ofício de 28 de Maio último, participou que se torna urgente a substituição do

telhado e de parte do vigamento da sua Sede, dado o elevado estado de degradação

em que se encontra.

Assim, a Colectividade vem solicitar a esta Câmara Municipal um apoio financeiro,

para suportar o encargo com as referidas obras, uma vez que a despesa a efectuar

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CÂMARA MUNICIPAL

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é de 27.500,00 €, conforme consta do orçamento anexo ao processo, e por não ter

disponibilidade económica para assumir o custo total daquela reparação.

Os respectivos Serviços mencionam os apoios que esta Autarquia concedeu àquela

Sociedade Filarmónica, em relação aos anos de 1999 a 2003 e qual o motivo da sua

atribuição.

A Chefe da mesma Divisão prestou parecer de concordância à presente informação,

submetendo-a à apreciação do competente Vereador.

O Vereador Martins de Oliveira propôs que fosse concedido o apoio financeiro de

7.500,00 € (sete mil e quinhentos euros), para as obras de beneficiação na Sede

da Colectividade em apreço.

A Câmara deliberou, por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da Verea-

dora Cristina Magalhães, aprovar a proposta do Vereador Martins de Oliveira.

9.3.6 – MAGENTA – ASSOCIAÇÃO DOS ARTISTAS PELA ARTE – 1ª EXPOSIÇÃO

DE ARTES PLÁSTICAS “COLECTIVA DE NATAL/2003”

Foi presente a carta da MAGENTA – Associação dos Artistas pela Arte, datada de 31

de Outubro findo, informando que pretende levar a efeito a 1ª Exposição de Artes

Plásticas “COLECTIVA DE NATAL/2003”, na Rua da Liberdade (antigas instalações da

Toyota), entre os dias 6 e 21 de Dezembro próximo.

Nesse sentido, vem solicitar a participação desta Câmara Municipal, com a verba

de 750,00 €, para a feitura do catálogo e respectivos convites.

Mais acrescenta que, para o referido evento, já foram solicitados apoios de valor

aproximado, nomeadamente, à Figueira Grande Turismo, com a cedência de pessoal

para o acompanhamento necessário da Exposição; à Sodicentro de Coimbra, através

da utilização das suas instalações, a título gratuito, e ainda à Pastelaria Flor

de Canela, sita nesta Cidade, que contribuirá com o beberete.

Sobre este assunto, o Presidente referiu que, como é sabido, a Câmara protocolou

com a Associação Magenta, ceder-lhes espaços para utilizarem na sua actividade.

E, portanto, entendem que é de propor a aprovação do pedido de atribuição daquela

verba. Assim, submeteu à votação essa proposta.

A Câmara deliberou, por maioria, com sete votos a favor e uma abstenção, da Verea-

dora Cristina Magalhães, conceder à MAGENTA – Associação dos Artistas pela Arte,

o apoio financeiro de 750,00 € (setecentos e cinquenta euros), para a execução do

catálogo e respectivos convites, relativamente à Exposição antes designada.

E não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Presidente declarada encerrada a

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CÂMARA MUNICIPAL

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reunião eram dezassete horas e quinze minutos, da qual, para constar, se lavrou

a presente acta, que será previamente distribuída a todos os membros da Câmara

Municipal para posterior aprovação e que vai ser assinada pelo Presidente e pelo

Secretário, nos termos da Lei.