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A S S E M B L E I A M U N I C I P A L D A
F I G U E I R A D A F O Z
AACCTTAA NN..ºº 11 //22000099
SSEESSSSÃÃOO OORRDDIINNÁÁRRIIAA
DDEE 1199--0022--22000099
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 19-02-2009
1
LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município---------------------------------
DATA - 19 de Fevereiro de 2009--------------------------------------------------
INICIO - 15h50------------------------------------------------------------------
A sessão iniciou-se com a presença de:------------------------------------------
PRESIDENTE - Vítor Frederico da Silva Figueiredo Pais.................... PPD/PSD
1º SECRETÁRIO - Joaquim José da Silva Barraca............................ PPD/PSD
2º SECRETÁRIO - Artur Ferreira Mendes.................................... PPD/PSD
MEMBROS - António Simões Martins de Oliveira. ............................ PPD/PSD
Vítor Manuel de Jesus Jorge ......................................... PS
António Francisco Guerra Padrão ................................ PPD/PSD
Rui Manuel Marinheiro Carvalheiro ................................... PS
João Manuel Pedrosa Russo ........................................... PPD/PSD
Victor Manuel Barreto Marinho da Cunha .............................. PS
Alberto Pedro Caetano .......................................... PPD/PSD
Nelson César Santos Fernandes .................................. PCP-PEV
Joaquim Manuel Jesus Carvalho Jerónimo (em substituição) ............ PS
Ilídio Almeida Figueiredo ...................................... PPD/PSD
Marina Resende Gomes da Silva ....................................... PS
Maria dos Prazeres Alves F. M. Albergaria (em substituição) ......... PS
Maria Margarida Oliveira M. Fontoura (em substituição) ......... PPD/PSD
Carlos Ângelo Ferreira Monteiro ..................................... PS
Bruno Manuel Samagaio dos Reis ................................. PPD/PSD
João Carlos Marques e Silva Paulo .......................... INDEPENDENTE
Tiago Patrício Cadima Jorge .................................... PPD/PSD
Manuel da Silva Caiano .............................................. PS
Carlos Alberto da Silveira Cruto ............................... PPD/PSD
António Francisco Baião (em substituição) ...................... PCP-PEV
Carlos Jorge Pires Lourenço .................................... PPD/PSD
Manuel Simões Mota .................................................. PS
António José Dias de Sousa .......................................... PS
PRESIDENTES DE JUNTAS DE FREGUESIA
(Alhadas) Jorge Manuel Rocha Oliveira ........................ PPD/PSD
(Alqueidão) Maria Caeiro Marques Simão ......................... PPD/PSD
(Bom Sucesso) Victor Manuel Andrade Margato ...................... PPD/PSD
(Borda do Campo) José António Carvalho Gaspar ....................... PPD/PSD
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(Brenha) Fausto Fernando Santos Loureiro ......................... PS
(Buarcos) Carlos Fernando Moço Ferreira ........................... PS
(Ferreira-a-Nova) Euclides Pagaimo de Jesus Frade .................... PPD/PSD
(Lavos) Eduardo Ramos Coronel (em substituição) ............ PPD/PSD
(Maiorca) José António Borges Ligeiro ............................. PS
(Moinhos da Gândara) Paulo Manuel Querido Rodrigues ..................... PPD/PSD
(Paião) António José das Neves França ...................... PPD/PSD
(Quiaios) José Augusto Azenha Marques .................... INDEPENDENTE
(Santana) Fernanda do Rosário Oliveira ....................... PPD/PSD
(S. Julião) Victor Manuel Silva Coelho .............................. PS
(São Pedro) Carlos Manuel Azevedo Simão .................... INDEPENDENTE
(Tavarede) Victor Manuel dos Santos Madaleno ....................... PS
(Vila Verde) João Filipe Carronda da Silva Antunes ................... PS
Após verificação do quórum, deu-se início à sessão.-----------------------------
SUBSTITUIÇÕES
Foram substituídos os seguintes membros: Antonino da Silva Oliveira por Maria
Margarida Oliveira M. Fontoura, Isabel Maria Ferreira Curado de Oliveira por
Eduardo Ramos Coronel, João Raul Henriques Sousa Moura Portugal por Joaquim
Manuel Jesus Carvalho Jerónimo, António João Teixeira Paredes por Maria dos
Prazeres Alves F. M. Albergaria, Silvina da Silva Fonseca Anadio de Queiroz por
António Francisco Baião e Isabel Maria Ferreira Curado de Oliveira por Eduardo
Ramos Coronel.------------------------------------------------------------------
JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS
Justificou a sua falta à sessão de 14 de Novembro o Membro: António Eduardo São
Pedro Almeida.------------------------------------------------------------------
Justificaram as suas faltas à sessão de 22 de Dezembro os Membros: Rui Manuel
Marinheiro Carvalheiro e António Eduardo São Pedro Almeida.---------------------
Justificaram as suas faltas à sessão os Membros: Francisco Nuno Costa de Melo
Biscaia, João Raul Henriques Sousa Moura Portugal, António João Teixeira Paredes
Silvina da Silva Fonseca Anadio de Queiroz.-------------------------------------
1- PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA
1.1 - INFORMAÇÃO DO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL E LEITURA
RESUMIDA DO EXPEDIENTE
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, interveio dizendo: “na sequência do pedido de renuncia
do mandato da deputada Cristina Paiva do PS, demos posse ao Sr. Manuel da Silva
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Caiano, em sua substituição. Dada esta informação passava a palavra ao Sr.
secretário da Assembleia.”------------------------------------------------------
PRIMEIRO SECRETÁRIO, interveio para fazer a leitura resumida da correspondência
recebida.-----------------------------------------------------------------------
1.2 – APRECIAÇÃO DA ACTA DA SESSÃO DE 22 DE DEZEMBRO DE 2008
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, disse o seguinte : “não havendo intervenções punha à
vossa votação a acta da sessão de 22 de Dezembro.”------------------------------
A Assembleia Municipal, deliberou por maioria, trinta e sete votos a favor (20
do PPD/PSD, 13 do PS, 3 dos Membros Independentes e 1 do PCP-PEV) e com quatro
abstenções (2 do PS, 1 do PPD/PSD, e 1 do PCP-PEV), aprovar a acta da sessão de
22 de Dezembro de 2008.---------------------------------------------------------
1.3 - INTERVENÇÕES DE CARÁCTER GERAL
RUI CARVALHEIRO (PS), interveio dizendo: “o objectivo da minha intervenção, é
tentar perceber como é que esta Câmara, pretende ajudar a reduzir o impacto no
concelho, da situação de crise que se anuncia para o corrente ano.--------------
Esta Câmara Municipal, consciente da situação de crise no País em geral, no
concelho em particular, que medidas tomou ou pensa tomar com os meios e as
competências que tem, para atenuar os mais graves efeitos dessa crise no seio
das famílias, do tecido social e empresarial?-----------------------------------
Foi feito o levantamento directo das novas situações de carência junto dos
organismos de segurança social, emprego e empresariais, foram recolhidos os
indicadores necessários à correcta identificação dessas novas situações de
carência? A Câmara Municipal equacionou a possibilidade da revisão de diversas
taxas e impostos, designadamente o IRS na parte que lhe diz respeito, com que
pode contribuir para atenuar a crise? A Câmara Municipal, equacionou a
necessidade de revisão do contrato de concessão com as Águas da Figueira para o
mesmo efeito, ou faz de conta que nada sucede e deixa exponenciar a asneira,
tantas vezes reclamada pelo PS? Ao nível escolar e das responsabilidades
directas e indirectas o que foi feito? Esta Câmara Municipal ainda consegue
prevenir algum caos ou já não reage a estímulos? Que tipos de parcerias,
designadamente com o Ministério da Economia, foram explorados ou pretendem ser?
Em matéria de transportes urbanos, agora que a crise não permite a utilização do
transporte particular a todos os figueirenses, quais foram os estudos
efectuados, para justificar tão extemporânea instalação precária da Central de
Camionagem no local onde está, sem que os figueirenses tenham ganho alguma coisa
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no anterior espaço ocupado pela central de camionagem? Qual o ponto de situação
na recuperação das habitações degradadas, agora que as famílias mais jovens não
conseguem comprar nem arrendar novas casas? Estas são algumas questões, muitas
mais tinha pensado em fazer, mas por enquanto reservo-me em relação às respostas
que espero obter desta Câmara Municipal.----------------------------------------
Passando ao segundo assunto que se prende com a minha intervenção, programa de
regularização extraordinário das dividas do Estado, sabemos que a Resolução do
Concelho de Ministros nº 191-A/2008, aprovou um programa de regularização
extraordinária de dividas do Estado, que visava garantir os pagamentos a
credores privados das dividas vencidas, dos serviços, neste caso dos municípios
que se candidatassem a este programa. A Câmara Municipal deu a saber que iria
aderir a este programa de regularização lançado pelo Governo, desde logo
indiciou que seria um programa com alguma precariedade, porque não vislumbrava
mais do que uma comparticipação na ordem de 1,2 milhões de euros, caso a
candidatura fosse aprovada. Sucede entretanto, por consulta do site da Internet
da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, que constatámos que a Figueira da Foz
foi contemplada e a imprensa fez eco disso, designadamente tenho à minha frente
o Diário das Beiras de ontem, com dez milhões oitocentos e vinte e quatro mil
oitocentos e treze euros. Fazendo também eco da informação que tenho à minha
frente, ainda deverá sobrar dinheiro deste montante, no que diz respeito ao
programa de dividas aos fornecedores, que a Câmara vai efectivamente efectuar a
partir deste momento ou a partir do momento em que as dividas estejam
disponíveis, ou estejam as instituições de crédito disponíveis para as
financiar. A própria lei que criou o programa de regularização de dividas é bem
clara e diz que este pagamento de dividas deve ser controlado, deve ser vigiado
e esta Assembleia Municipal acho que é o órgão adequado para antecipadamente
saber em que circunstância, ou quais os fornecedores ou quais os critérios com
que este montante de verbas vai efectivamente ser utilizado. Como é que a Câmara
vai utilizar estas verbas e quais os critérios que pensa estabelecer para a sua
utilização? Porque repito, é esta Assembleia que deve acompanhar e controlar os
prazos médios de pagamento, que a própria lei diz que deverão ser controlados e
em tempos de bens escassos, como nomeadamente em termos financeiros, acho que
todo o controle é pouco. Repito, este é o órgão por excelência para o controlar,
até porque algumas das distribuições passarão com certeza pela aprovação ou não
desta Assembleia.”--------------------------------------------------------------
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CARLOS MONTEIRO (PS), interveio dizendo: “a nossa primeira preocupação tem a ver
com o Plano de Urbanização. O PU, que custa 306 000 € de dinheiros públicos, foi
apresentado neste salão nobre, foi apresentado nas cinco freguesias urbanas, deu
lugar a uma discussão pública, os cidadãos participaram e nenhum obteve
resposta, houve reuniões com os presidentes de junta. Contudo, a questão que
neste momento se coloca, é saber o que se passa com o PU, que não mais voltou a
sessão de Câmara, nem tão pouco veio a esta Assembleia.-------------------------
Entretanto o Senhor Presidente utilizou a Quinta das Olaias, espaço público,
para reuniões do PSD e a partir daí nada. Não sabemos se o PU não avança porque
não servia tecnicamente e se for essa a situação lamentamos desde já que se
tenha chegado a abrir a discussão pública, ou se não avança porque o PSD não se
entende e a ser assim, é uma vergonha. Embora já não restem dúvidas de que a
crise na nossa cidade e no nosso concelho se aprofundou com as sucessivas crises
políticas que assolaram o PSD local, é lamentável que o Senhor Presidente não
tenha disponibilidade para falar com os figueirenses para explicar o porquê do
impasse.------------------------------------------------------------------------
Além da vergonha do PU, temos a do PDM, que mesmo com uma moção de aprovação
desta Assembleia Municipal, no sentido de aprovar a sua revisão, não anda, mas
desanda em suspensões pontuais que deram a aberração do Galante.----------------
Sr. Presidente, por que razão o PU antes do PDM? Por que razão, hoje nem PU nem
PDM? Infelizmente as explicações não são técnicas, nem este cenário expressa os
anseios dos figueirenses e desta Assembleia.------------------------------------
A segunda parte da minha intervenção tem a ver com a factura da água e a
recorrência deste assunto compreende-se: primeiro, quando em Janeiro os
figueirenses foram confrontados com aumentos da factura da água de
aproximadamente, 5,4%. Aumento de 5,4% que após a intervenção dos vereadores do
PS, em reunião de Câmara, se revelou tratar-se de um lapso. Felizmente os
vereadores do PS estavam atentos, mas ainda assim os aumentos são de
aproximadamente 2,3%; segundo, quando no período de um ano houve 600 000 euros
de trabalhos a mais, em obras contratadas pela Empresa Águas da Figueira, dos
quais a Câmara pagou 25%; terceiro, quando foi adoptado um novo modelo de
factura, que não possibilita ao utente ao contrário do anterior, ter a
informação de quanto pagaria, se tivesse gasto menos ou mais água; quarto,
quando actualmente a factura é incompreensível e a facturação ou está errada ou
não se compreende; quinto, quando foi assinado um contrato leonino, entre a
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Câmara e a Empresa Águas da Figueira, pelo qual em resultado da obrigatoriedade
da facturação mensal, o custo acrescido que daí advém é da responsabilidade da
autarquia. Contudo, a empresa que emite a facturação mensal faz uma leitura por
estimativa, o que curiosamente nos casos que conheço, prejudica o cliente. Em
suma, a Câmara paga o acréscimo resultante da emissão da facturação ser mensal,
a empresa faz uma leitura por estimativa e quem sai prejudicado é o utente.-----
A nossa proposta para ultrapassar a presente situação, tem por base as seguintes
medidas: primeiro, quem o pretender deixa de receber a factura em papel e tem
acesso a ela em formato electrónico; segundo, quem assim o entender paga
mensalmente um valor, calculado com base no consumo do ano anterior e ao fim de
seis meses é feita uma leitura, sendo o utente informado de como está a variar o
seu consumo, relativamente à estimativa. No fim do ano, são feitos os
respectivos acertos.------------------------------------------------------------
As duas medidas podem ser cumuláveis e atendendo a que reduz os custos da
empresa, a Câmara pode evitar o pagamento acrescido da facturação mensal. Também
o utente sai beneficiado.-------------------------------------------------------
Por fim, atendamos à tarifa de resíduos sólidos (TRS), que também está incluída
na factura da água, cuja receita reverte para a Câmara e que se destina ao
pagamento à ERSUC dos custos do tratamento dos resíduos sólidos que nós
produzimos, uns mais outros menos. Saliente-se que cada um de nós paga o mesmo
que uma grande superfície. No entanto, o que hoje está aqui em causa, é saber se
este valor que nós pagamos suporta os custos que a ERSUC cobra à Câmara. Sabemos
que a esta questão, colocada pelos vereadores do PS, o Senhor Presidente
respondeu que sim, que suportava. Então Senhor Presidente, como é que a Câmara
tem uma dívida de aproximadamente um milhão de euros à ERSUC?-------------------
Como o senhor quando lhe convém é parco em resposta, eu respondo: este valor não
é utilizado para o fim que é cobrado, mas para financiar outras actividades da
Câmara. Mais, o actual executivo do PSD está a condicionar e a hipotecar as
decisões de próximos executivos camarários.”------------------------------------
ANTÓNIO BAIÃO (PCP-PEV), interveio dizendo: “infelizmente também em matéria de
desemprego o nosso concelho tem acompanhado os números do distrito e do País:
emprego registado em 2007, 2.538 desempregados, em Dezembro de 2008, 2644. O
Centro de Emprego da Figueira da Foz, tem hoje necessidade de quase duplicar a
sua capacidade de atendimento ao número de desempregados que ali batem à porta.
Com os malabarismos da limpeza de ficheiros os trabalhadores que estão
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desempregados, deixam de contar para as estatísticas caso se encontrem em acções
de formação, mas mesmo assim chegamos ao ponto dos nossos políticos em funções
governativas e os seus acólitos nos diversos organismos, ou até mesmo os seus
seguidores regionais, já terem conseguido transformar o aumento do desemprego
numa coisa com êxito, porque dizem não se atingiram as metas que estavam
previstas.----------------------------------------------------------------------
A politica para os números, dizemos nós, como se os problemas porque passam as
pessoas, homens mulheres e sobretudo jovens que caiem no desemprego todos os
dias, muitos pela sua situação de grande precariedade, não conseguem aceder ao
subsidio de desemprego, ou os desempregados de longa duração como os das
empresas encerradas no concelho nos últimos anos, já esgotam o período de
subsidio de desemprego e encontram-se ainda à espera que lhes façam justiça,
lhes paguem o que lhes devem após as falências das empresas. Para estes e para o
conjunto das famílias que estão a viver mal, não há dinheiro. A grave situação
pode ser comprovada pelas declarações nos últimos meses, efectuadas pelos
representantes de importantes instituições de solidariedade social no concelho,
que vieram trazer as preocupações de quem tem cada vez mais famílias a bater-
lhes à porta e oriundas de classes sociais que não seriam esperadas nestas
dificuldades. A crise não é como nos querem fazer crer, vinda como ave
migratória, a crise também não vem como diziam antigamente às crianças no bico
da cegonha. Para nós deputados da CDU, as culpas de tal estado de coisas é do
modelo de organização do Estado capitalista e não liberal, esse mercado livre
que tudo regulava, permite a acumulação de riqueza para muito poucos e se baseia
no aumento da exploração de quem trabalha.--------------------------------------
Estamos preocupados e também aqui no concelho iremos mobilizar os trabalhadores
e a população em geral contra este Código do Trabalho do PS, porque achamos que
ele vai ser mais uma peça ao serviço dos maus patrões, para a retirada de
direitos de quem trabalha e já temos exemplos disso nos últimos dias no nosso
concelho. Só dois exemplos: em relação à industria, em que muitos trabalhadores
que estão subcontratados em empresas de trabalho temporário, foram os primeiros
a serem despedidos na Vidreira do Mondego, também em relação aos trabalhadores
que estão em situação de subcontratação no Casino da Figueira da Foz, que também
já foram despedidos.”-----------------------------------------------------------
VÍTOR COELHO (PS), interveio para ler um texto sobre a importância de se dispor
de uma Loja do Cidadão de segunda geração na Rua da República, documento que se
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dá por integralmente reproduzido constituindo o anexo número um à presente acta.
MARINA GOMES (PS), interveio para ler um texto sobre o Complexo da Piscina,
documento que constitui o anexo número dois à presente acta.--------------------
ANTÓNIO PADRÃO (PPD/PSD), interveio dizendo: “começaria por me referir à questão
colocada pelo Sr. deputado Rui Carvalheiro e que foi focada também pelo deputado
Municipal do PCP, António Baião. Realmente trata-se de uma situação bastante
séria, bastante complicada para o País, refiram a situação em que o País se
encontra decorrente de todo o contexto que temos conhecimento e claro Sr.
deputado Rui Carvalheiro todos deveremos fazer parte da solução. Nesse sentido e
considerando que a actual situação económico-financeira do País justifica a
tomada de medidas por parte do executivo, que de alguma forma possam contribuir
para menorizar os danos decorrentes particularmente de hipotéticas perdas de
emprego, estamos perfeitamente de acordo no que diz respeito a essa matéria. De
resto, creio que o executivo não é alheio a essa situação e tanto quanto
sabemos, brevemente serão anunciadas algumas medidas de âmbito Municipal, à
semelhança do que alguns municípios já têm feito. No entanto, devemos considerar
que esta matéria que decorre da crise económico-financeira é uma matéria
sobretudo da responsabilidade da Administração Central, seja a nível dos apoios
sociais, porque quem gere os apoios sociais é a Administração Central, não é a
Administração Local, não são os municípios. A nível da formação profissional é
gerida pela Administração Central, a gestão em particular do QREN decorre
directamente da Administração Central, como também a nível de incentivos ao
emprego. Claro que o município pode também tomar alguma medida que possa criar
condições de maior atracção, de sedução para o investimento, mas é evidente que
como o Sr. sabe, os meios mais significativos e fundamentais para o efeito, são
responsabilidade e estão nas mãos do Governo, não estão nas mãos do Município.--
O mesmo acontece também com a questão da fiscalidade. Não são as autarquias que
vão de alguma forma alterar o Regime Fiscal, para efeito de atracção de
investimento. São meios que estão na mão da Administração Central, mas temos
consciência que todos somos poucos para o efeito. No entanto, é verdade também
que cada distrito, cada concelho, encerra uma realidade diferente e seguramente
que devemos estar preventivamente atentos. É óbvio que ouvindo nós os
telejornais, lendo a imprensa, as noticias dão-nos conta de sucessivas situações
de desemprego, mas é alguma satisfação seguramente para todos nós, que até à
data em particular no nosso concelho, não existia nenhuma unidade empresarial
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que tivesse denunciado a intenção de despedimentos ou o encerramento. Num
aspecto mais positivo e no que diz respeito ao nosso concelho, importa salientar
que os investimento decorrentes da Celbi e da EDP em particular, criaram um
número muito significativo de postos de trabalho. Acresce também um novo
investimento, uma nova unidade empresarial ligada à Elis, que vai abrir muito
proximamente e que vai criar mais oitenta postos de trabalho. Mencionaria também
a retoma de actividade prevista dos estaleiros do Mondego.----------------------
A realidade actual traduzida em números, indica-nos que nos últimos três anos de
2006, 2007 e 2008, o maior nível de desemprego inscrito no Centro de Emprego da
Figueira da Foz, foi no ano de 2006, não foi nem em 2007, nem em 2008,
concretamente no ano de 2006, 2757 desempregados, no ano de 2008, 2644
desempregados.------------------------------------------------------------------
Salientar também que se registaram mais ofertas de emprego em 2008 que em 2007.
Em 2007, 1280 ofertas de emprego, em 2008, 1755. Criaram-se também mais postos
de trabalho em 2008 que em 2007. Criaram-se 129 postos de trabalho em 2008 e 727
postos de trabalho em 2007. Para concluir, a situação face ao emprego no
concelho da Figueira da Foz conserva-se relativamente estável, acompanhando
apenas tendencialmente a situação nacional, concretamente registamos mais 106
desempregados em 2008 que em 2007.----------------------------------------------
Relativamente ao conteúdo das palavras do Sr. deputado Carlos Monteiro e no
sentido da alusão que fez ao PU, eu não vou tecer grandes comentários de ordem
substantiva relativamente ao documento em si.-----------------------------------
É minha convicção que o PU será apresentado quando o executivo entenda que o
documento melhor sirva os interesses da Figueira da Foz. Muito debate houve sem
duvida, mas fique tranquilo porque quanto mais o debatermos, quantas mais
divergências e convergências protagonizarmos, seguramente que o documento mais
rico ficará e o concelho mais ganhará com isso.---------------------------------
Mas eu compreendo que o PS no que diz respeito à questão das divergências e das
convergências e do debate e da democraticidade interna já tenha vivido melhores
dias, eu compreendo que vos cause incómodo que militantes vossos com peso
histórico na vida do vosso partido, venham afirmar publicamente que se instalou
no PS um clima de medo, isso é incómodo para o Sr. deputado e para todos os
deputados do PS seguramente.----------------------------------------------------
Compreendo também Sr. deputado o seu mau estar, que seguramente que o sente,
pelo facto do vosso querido líder ter sido eleito com quase 100% dos votos.
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Encontra-se assim o PS num estado de veneração ao líder, onde o debate, as
divergências, as convergências, encontram-se privadas de autenticidade e
amordaçadas pela hierarquia. Claro que haverá sempre um bom capataz, o ministro
da propaganda que tenderá vir à televisão dar aquelas entrevistas sublimes, o
PSD não se revê nesse contexto. Não faz parte da sua história, como também Sr.
deputado não faz parte da história do PS.”--------------------------------------
RUI CARVALHEIRO (PS), disse o seguinte: “posso concluir da sua intervenção que
atribui ao Governo grande parte do sucesso ou insucesso da resolução da crise e
que se dá por satisfeito com os números do emprego no concelho. Eu posso fazer
uma analogia, os nossos vizinhos espanhóis estariam num patamar de
desenvolvimento económico muito superior ao nosso, por não ser sustentado, a
queda foi maior que a nossa. O concelho da Figueira da Foz, porque não se
encontrava num patamar de desenvolvimento económico, comercial e industrial de
referencia a nível nacional, realmente qualquer crise se sentirá menos do que
nesses concelhos, onde o desenvolvimento atingiu níveis nunca alcançados na
Figueira da Foz.----------------------------------------------------------------
As diversas perguntas que eu fiz à Câmara Municipal, tinham no fundo a intenção
de identificar previamente, antes que as tais empresas que o Sr. deputado
regozija por ainda não terem anunciado encerramentos ou despedimentos e eu tento
com esta minha intervenção de pedir à Câmara Municipal que faça o trabalho de
casa junto de entidades, designadamente as entidades do Poder Central, as
entidades do emprego, da Segurança Social que temos sedeadas na nossa cidade, a
ACIFF. Desde já apresento as minhas desculpas, se eventualmente esse trabalho
tem sido desenvolvido e eu não me tenha apercebido que a Câmara, que em momentos
de crise tão acentuada, que todos os dias nos entram pela casa dentro, tenha
desenvolvido junto destas entidades o esforço de identificação prévia, que
previne efectivamente situações que podem vir a ocorrer e ainda bem Sr. deputado
que ainda não ocorreram. O meu alerta é só esse, não é querer desresponsabilizar
o Governo, é ver se envolvo a Câmara de forma que eu não percebi que se tenha
envolvido até ao momento.”------------------------------------------------------
CARLOS MONTEIRO (PS), disse o seguinte: “queria responder ao Sr. deputado
António Padrão e começava pelo fim, porque na verdade eu concordo consigo quando
diz que não devemos pensar todos iguais, da mesma maneira, temos de ter o
pensamento diferenciado, concordo plenamente consigo. Não é este o âmbito, mas a
nível nacional, que eu enquanto membro do PS, estou muito mais satisfeito por
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haver uma percentagem significativa em torno de um líder, do que ter eleito um
líder há pouco tempo e já ninguém acreditar nele.-------------------------------
O que me preocupa veementemente, é o PSD não pensar igual quando se está a gerir
dinheiros públicos, isso é que me preocupa. O que me preocupa é o PSD querer dar
lições de democracia a uma Assembleia ou a um partido, quando nós aprovámos aqui
por unanimidade acelerar a revisão do PDM e não existir, isso é que me preocupa
muito Sr. deputado. Essas são as lições de democracia que eu gostava que o Sr.
deputado nos desse, quando se gere dinheiro publico, quando se gerem questões
publicas como o PU, porque na realidade não tem que pensar tudo igual, não vale
a pena é gastar ou investir 306 mil euros no PU e depois sem sabermos porquê e
sem qualquer explicação parar.--------------------------------------------------
Relativamente às questões sociais, eu fiquei um pouco confuso com o seu
discurso, pareceu-me um pouco contraditório, estava de acordo com o deputado da
CDU, mas pareceu-me que ficou em desacordo, porque afinal não há desemprego e
que a situação da Figueira não é preocupante.-----------------------------------
Felizmente o Sr. já vai tendo alguma informação privilegiada, referiu-nos aqui
que brevemente serão anunciadas medidas de âmbito concelhio, a seguir disse que
eram difíceis, bem difíceis é relativo, temos o IMI, temos o IRS, temos algumas
e outras. Contudo, já que o Sr. deputado tem informação privilegiada
relativamente às medidas de âmbito concelhio que vão ser tomadas, enumere-nos
duas, três, uma, porque nós na verdade não temos conhecimento de nenhuma.”------
ANTÓNIO PADRÃO (PPD/PSD), referiu o seguinte: “relativamente às medidas,
sinceramente não tenho essa informação privilegiada. Sei que o executivo está a
trabalhar nesse sentido e compete obviamente ao executivo no momento certo,
expô-las a todos nós. Uma pequena referencia, o Sr. deputado falou-me na gestão
de dinheiros públicos? Olhe, uma boa parte dos jornais que têm sido vendidos
ultimamente, têm precisamente a ver com essa matéria que é uma matéria que é
querida hoje no debate nacional, que é o que tem haver com o Governo e aquilo
que faz com os dinheiros públicos. Penso que aí não haverá muita legitimidade da
vossa parte, tendo em conta que têm assuntos tão quentes e tão pendentes para
resolver e eu não queria ir por aí de forma nenhuma.”---------------------------
NELSON FERNANDES (PCP-PEV), disse o seguinte: “a primeira questão tem a ver com
o desemprego e penso que o meu camarada na sua intervenção já mostrou que há
mais do ano passado, para este ano. A segunda questão tem haver que mesmo que
houvesse menos, enquanto houver desempregados a situação é difícil para eles.
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Nós devemos ter sempre essa preocupação e essa cautela, porque haver 11% é muito
mau mas haver 7% é mau, pelo que não temos que nos regozijar por haver um número
assim.--------------------------------------------------------------------------
A outra questão, tem haver com o problema da crise económico-financeira e nisto
vale a pena lembrar uma coisa muito simples que a mim sempre me espantou antes,
durante a discussão do défice e espanta-me agora, com a discussão da crise. É
que estas declarações de que todos devemos fazer parte da solução e de que todos
somos poucos para resolver os assuntos da crise, são declarações de
branqueamento das responsabilidades. É necessário termos em atenção que isto
permite a que os próprios responsáveis pela crise, aqueles que no Governo e nos
sucessivos Ministérios da Economia e das Finanças fizeram o défice, passados uns
anos apareçam a gritar “aqui del’rei que há défice”. Damos soluções para esses
défices e a solução foi para o povo português que teve que pagar seriamente por
causa do défice, acabou o défice e todos tínhamos já uma grande folga e estava
toda a gente a pensar como é que se ia utilizar a folga, rebentou a crise. Não
rebentou crise nenhuma foi uma bolha, aquilo vinha no ar e por diferenças de
pressão rebentou. Os mesmos que andaram a soprar a bolha durante tantos anos,
andam hoje a dizer-nos como é que nós havemos de resolver o problema e isto
inclui os economistas do pensamento único, inclui os governantes do pensamento
económico único, inclui os jornalistas do pensamento económico único e da
opinião única, mas naturalmente que há gente que não está incluída nisso. Penso
que valerá a pena termos algum cuidado, quando se diz que todos devemos fazer
parte da solução, porque nem todos fizemos parte do problema.”------------------
JOÃO CARRONDA (PS), interveio dizendo: “quero aqui debater algumas coisas que
foram levantadas pelo Dr. Padrão, porque não estou de acordo com algumas e quero
aqui deixar, a questão do desemprego na Figueira da Foz. Nós estamos a
atravessar na Figueira da Foz uma situação de sazonalidade, que tem a ver com as
grandes obras da Celbi e da Central Termoeléctrica de Lares. Estas obras
terminam este ano e mais quatro cinco meses desaparece tudo e não nos podemos
esquecer que isso é que está a empregar muita gente. Não nos podemos esquecer
também que há uma significativa população no concelho flutuante, que trabalha em
Espanha e que estão a regressar e não nos podemos esquecer que muitos desses são
recibos verdes e que de facto não são contemplados pelo desemprego.-------------
Pensamos que estamos num concelho que é um oásis no meio de uma crise mas esta
está cá. Estas obras é que estão a suportar um pouco esta ocupação de mão-de-
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 19-02-2009
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obra e na Assembleia Municipal de Junho, se calhar iremos falar de outra
maneira.------------------------------------------------------------------------
Também quero dizer que quando se diz que os grandes empresários e as grandes
unidades produtoras deste País não despedem, não é bem verdade. A Corticeira
Amorim começou por aí, já foram cento e tal, mas também não nos podemos esquecer
que no concelho da Figueira da Foz há duas empresas, tanto quanto eu sei, que
produzem significativamente para a industria automóvel que está a atravessar a
crise que todos conhecem.-------------------------------------------------------
Dr. Padrão, o Sr. como pessoa de bem que eu gosto de ouvir falar, não estará a
transmitir para fora aquilo que lhe vai dentro e que lhe vai na alma, no que diz
respeito ao PU e ao PDM. O PDM no ano de 2000, se a memória não me atraiçoa,
foram feitas visitas às freguesias entusiasmando as pessoas, empolgando as
pessoas para ausculta-las, no sentido de que o PDM fosse alterado, estamos em
2009 e nada.--------------------------------------------------------------------
Isto é o descrédito, como está a ser o descrédito do PU e falo assim porque
houve um documento da Assembleia de Freguesia que veio para aqui e tem sido
defendido por Vila Verde a alteração do PU, não nos esquecendo que Vila Verde
tem PDM e tem PU. De facto faz falta a Vila Verde e não tem a ver com
construção, tem a ver com acessibilidades, qualidade de vida, que as pessoas
precisam e o Sr. que passa lá algumas vezes, sabe o que é aquilo. Houve em
tempos alguém, penso que não tinha um sentido pejorativo, chamar “gueto” a Vila
Verde. Revoltei-me na altura e disse que não, mas há alturas que aquilo em
termos de acessibilidades e de qualidade de vida dá-me a impressão que se calhar
tenho que dar razão. O Sr. hoje se passar em Vila Verde, com a construção da
Central de Ciclo Combinado em Lares, os camiões à porta da fábrica para entrarem
é indescritível e não se consegue fazer uma coisa que é uma via de acesso para a
fábrica. O PU para além das tricas porque as há, a população em geral não o
saberá tanto, sabe aquilo que sai nos jornais, mas aqueles mais interessados
sabem perfeitamente que há aqui um atraiçoar a vontades que o tinham de
implementar e algumas das pessoas estão a olhar para mim, de que como é que um
concelho pode andar para a frente com todas estas situações, com todas as
questões partidárias que há de parte a parte.-----------------------------------
Magoa-me profundamente quando se houve aqui falar no PU e se diz que está a ser
utilizado pela negativa, quando aqui denunciado está a ser utilizado pela
positiva, precisamos dele como precisamos do PDM. Aquilo que aconteceu em
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Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 19-02-2009
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relação ao PU, que se andou na pedir às pessoas uma auscultação publica, que
escrevam, dêem os seus pormenores ou não terem respostas ou não verem o PU
aprovado com aquilo tudo que tinha sido prometido, é um desacreditar completo da
classe politica que dirige o concelho da Figueira da Foz, começando pelas Juntas
de Freguesia que é para não dizerem que é só pelo outro lado e isso é que magoa,
faz falta esse documento. Quem for de fora do concelho e assistir aqui a algumas
sessões, há-de dizer como é que isto pode andar para a frente.”-----------------
ANTÓNIO PADRÃO (PPD/PSD), disse o seguinte: “Sr. deputado João Carronda eu não
falei substantivamente do PU nem do PDM. Eu falei de um aspecto decorrente da
intervenção do Sr. deputado Carlos Monteiro.------------------------------------
Estou de acordo consigo, uma boa parte do emprego que hoje se tem criado
ultimamente é de carácter sazonal, é um facto. Mas acontece também que esse
emprego tem um carácter móvel, porque deriva com frequência de empresas de
trabalho temporário, ou seja, não mexe com o nível básico de desemprego da
Figueira da Foz, hoje está aqui, amanhã pode estar noutro sitio.”---------------
JOÃO CARRONDA (PS), disse o seguinte: “Sr. Presidente como lhe disse a minha
intervenção assentava na questão do PU e do PDM e de manifestar a preocupação da
Freguesia de Vila Verde pela sua não discussão em Câmara e Assembleia e a sua
possível aprovação. Nesta minha intervenção, penso que já mostrei o desagrado da
Freguesia por ele não ter consequência, portanto daí advir um mau estar, um
desacreditar em tudo aquilo que foi motivador, que foi participativo, que levou
as pessoas a aderirem à discussão e foi aquilo que eu já manifestei, dispenso-me
de estar a repetir.”------------------------------------------------------------
JOÃO PAULO (INDEPENDENTE), interveio dizendo: “Sr. deputado António Padrão
gostei de o ouvir porque efectivamente o Sr. tem a certeza do que diz. De facto,
apesar de compreender que todos devemos ter solução para a crise, também
compreende que há uns que têm que ser mais solução do que outros, porque ao
longo destes trinta anos eu era assim pequenino e sempre ouvi dizer este País
há-de ser, ao longo destes trinta anos o que é que temos visto? Eu peço desculpa
em fazer esta ilustraçãozinha, mas temos visto um jogo de ping-pong em que um
jogador está de camisola cor de laranja e o outro de camisola cor de rosa e
então mandam a bola de um lado para o outro e assobiam para o ar e nós andamos
assim há trinta e poucos anos. Agora a questão concreta, é quem deve pagar a
crise, quem tem que dar resposta à crise não somos todos são estes, são estes é
que têm que pensar em solução concreta, são estes é que têm que ver exactamente
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 19-02-2009
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o que é que têm feito. Eu estava a ver no Canal História um programa sobre o
cavaquismo e hoje o Sr. se for tirar a fotografia de todos aqueles que
acompanharam quer o professor Cavaco Silva e governos posteriores, vai ver onde
é que eles estão, que legitimidade é que o Sr. tem para dizer que neste caso
FREEPORT ou outros, eu penso que foi isso que se quis reportar, não sei se foi,
mas presumo que tenha sido, que legitimidade tem o Sr. para dizer isso? Ouça
chamemos as coisas pelos nomes certos, mas Sr. deputado ainda bem que os
senhores pensam assim, porque afinal os senhores têm solução para a crise e
todos estamos à espera disso, os primeiros a estar à espera com certeza são os
munícipes da Figueira da Foz que há não sei quantos mandatos desta Câmara, estão
à espera que a crise dê a volta e até hoje o que é que vêem? Diga-me, o que é
que resultou destas câmaras PSD, diga-me. Diga-me duas ou três medidas assim de
fundo que sejam a vanguarda das medidas que o Sr. apregoou, ou que eventualmente
apregoa, presumo eu, nenhuma, não é?--------------------------------------------
Por isso, acho que devemos ser todos a encontrar respostas certas, mas alguns a
ser chamados por isso à responsabilidade.---------------------------------------
Sr. Presidente, há uma questão que me preocupa, aliás tenho ouvido o Sr.
Primeiro-Ministro a apregoar isso, que o Estado deve ser o primeiro a dar o
exemplo e na sequência disso, eu gostaria que a Câmara Municipal da Figueira da
Foz dissesse de uma vez por todas a todos os munícipes e que desse o exemplo, de
quando é que prevê pagar ou quando é que pagará as dividas aos fornecedores de
curto e de médio prazo. Isso penso que é uma questão que tem que dar resposta e
será uma resposta como medida de combate à crise.-------------------------------
Outra questão, que medidas tem esta Câmara previstas para durante este ano e
sabemos que é um ano eleitoral, para fazer face às franjas da sociedade
economicamente mais fragilizadas, neste caso estou-me a lembrar dos actuais
desempregados e dos novos desempregados que por aí virão, os reformados, as
famílias numerosas que muitas vezes se esquecem de falar nelas, mas
efectivamente são um problema neste País e por outro lado também Sr. Presidente
de que forma V. Exa e a sua Câmara equacionam fazer face aos exagerados preços
do custo da água, a que todos os figueirenses e todos os munícipes estão
sujeitos desde 2005, pelo menos que esta questão se tem vindo a pôr e o Sr. com
as suas respostas têm dado uma solução para o problema, mas gostaria que
dissesse novamente o que é que está a pensar fazer.”----------------------------
MANUEL CAIANO (PS), interveio dizendo: “queria alertar a Câmara, não sei se ela
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Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 19-02-2009
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tem conhecimento de algumas situações que se verificam em Marinha das Ondas, que
põem em perigo as pessoas que utilizam os passeios, como sejam tampas de caixas
pluviais partidas. Há já desde Setembro, no recinto de recreio da escola de
Marinha das Ondas do Primeiro Ciclo de Ensino Básico, cimento partido que não
tem sido reposto e é um perigo para as crianças da escola que lá brincam.-------
As ruas de acesso à Marinha das Ondas pela parte do IC1, estão totalmente
esburacadas e intransitáveis, os caminhos estão destruídos. Não seria a mim
nesta Assembleia que caberia pôr estas questões, mas sim ao responsável do
executivo da Junta, mas como já há muito tempo e tenho sido eu ou como suplente
ou na qualidade de publico que assisto a estas Assembleias, como não vejo nem o
Sr. Presidente do Executivo, nem o seu legitimo representante nesta Assembleia,
cabe-me a mim pôr estas questões. Isto é um alerta para a Câmara, já nos foi
informado que tinha lá ido um técnico para ver estas situações, mas isto foi em
Setembro ou em Dezembro, aliás que nos foi dito e até hoje nada foi feito.”-----
CARLOS MOÇO (PS), disse o seguinte: “a minha intervenção é só no sentido de
fazer uma proposta no seguimento da intervenção do Sr. deputado Carlos Monteiro,
sobre a empresa Águas da Figueira (documento que constitui o anexo número três à
presente acta).”----------------------------------------------------------------
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, disse o seguinte: “alguém quer fazer alguma
referência? Não havendo referências, eu punha desde já esta proposta à votação.”
A Assembleia Municipal, deliberou por maioria, com vinte um votos a favor (16 do
PS, 2 do PCP-PEV e 3 dos Membros Independentes), com vinte e um votos contra do
PPD/PSD e com uma abstenção do PPD/PSD, tendo o Presidente feito uso do voto de
qualidade, de acordo com o n.º 2 do artigo 89.º da Lei n.º 169/99, de 18 de
Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro e pelas declarações
de Rectificação n.º 4/2002 de 6 de Fevereiro e n.º 9/2002, de 5 de Março,
publicadas na I Série do Diário da República, reprovar a proposta apresentada
pelo PS, sobre a criação de uma comissão de acompanhamento para a execução do
contrato de concessão estabelecido entre a Câmara e a Empresa Águas da Figueira.
CARLOS MOÇO (PS), disse o seguinte: “esta proposta permitiu-me pessoalmente e
penso que também aos deputados do PS, perceber que afinal quem está a favor ou
quem estaria disponível para de uma vez por todas percebermos como é que
funcionaria a questão das Águas da Figueira.”-----------------------------------
2 – PERÍODO DA ORDEM DO DIA
2.1 – INFORMAÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA E APRECIAÇÃO DA INFORMAÇÃO
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Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 19-02-2009
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ESCRITA SOBRE A ACTIVIDADE MUNICIPAL
ANTÓNIO BAIÃO (PCP-PEV), disse o seguinte: “Sr. Presidente tomámos conhecimento
nos últimos dias através de declarações feitas na imprensa, onde manifestou
preocupações sobre as alterações verificadas no conselho de Administração da
empresa Águas da Figueira, pela saída do accionista Águas de Portugal e a
entrada de um outro accionista, AQUAPOR e afirmou até ter solicitado reunião com
a nova administração da empresa. Gostaríamos da bancada da CDU, que o Sr.
Presidente partilhasse com esta Assembleia as suas preocupações e gostaríamos de
saber se a referida reunião já se realizou, dizer-nos aqui se a mesma o deixou
mais tranquilo ou mais preocupado. Da nossa parte, queremos também reafirmar as
posições assumidas aqui nesta sede, de que continuamos a defender que a água é
de todos os munícipes e não queríamos que fosse um negócio de alguns, como todos
estes processos deixam transparecer. A qualidade dos serviços prestados e os
preços pagos, são cada vez mais desiguais em desfavor dos munícipes e por fim
queria solicitar ao Sr. Presidente da Assembleia Municipal, que pudesse ser
distribuído a cada uma das bancadas, um exemplar de um documento que aqui tenho,
que é um documento nacional acerca da questão da defesa da água publica.”-------
CARLOS MONTEIRO (PS), questionou o seguinte: “relativamente à informação escrita
do Sr. Presidente, na pág. 6, o ultimo parágrafo refere aprovar o início do
procedimento de estabelecimento de medidas preventivas para a área abrangida
pelo Parque Desportivo de Buarcos. Eu só queria que o Sr. Presidente
clarificasse, se isto tem a ver com suspensão do PDM para a zona do Parque
Desportivo de Buarcos e se tem, se não seria necessário essa suspensão vir a
esta Assembleia Municipal.”-----------------------------------------------------
NELSON FERNANDES (PCP-PEV), interveio dizendo: “era para me congratular com esta
adesão da Câmara à regularização extraordinária das dividas do Estado e se o Sr.
Presidente me esclarecia uma duvida: nos documentos que nos foram distribuídos,
a quantia é de um milhão duzentos e sessenta e sete mil oitocentos e noventa e
quatro euros, a intervenção do meu colega Rui Carvalheiro falava em dez milhões
euros que foram concedidos. Era para saber efectivamente qual é a quantia e
dizer que esta regularização extraordinária das dividas do Estado é uma boa
medida e penso que a Câmara ao aderir a ela fez muito bem, porque dinamiza a
economia do concelho.-----------------------------------------------------------
Queria também que nos informasse se esta dividida conta ou não para a capacidade
de endividamento da Câmara, eu não li a legislação sobre isto, mas presumo que é
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Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 19-02-2009
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mesmo para pagar as dividas da Câmara aos fornecedores.”------------------------
PRESIDENTE DA CÂMARA, interveio dizendo: “como é do conhecimento publico e aliás
foi aprovado em Câmara, nós concorremos a esta medida do Governo para poder
auferir de um financiamento para pagar dividas aos fornecedores. Nós
inicialmente fizemos uma interpretação errada e ainda bem que o fizemos, porque
assim o financiamento inicial que era estimado por nós e que era dos dois
milhões e duzentos mil euros, acabou por poder subir ao montante de dez milhões
e oitocentos mil, contas redondas.----------------------------------------------
Trata-se de um financiamento que tem uma bonificação muito interessante, porque
40% é contraído em condições muito especiais junto da Direcção Geral do Tesouro,
com um período de moratória não sei se é de quatro se de cinco anos, quer para
capital quer para juros e 60% vai-se ao mercado.--------------------------------
É um financiamento que tem os mesmos procedimentos, que aliás estão claramente
definidos na legislação que foi publicada para este efeito, portanto tem que ter
uma aprovação na Câmara, que já teve uma aprovação inicial, depois da negociação
com a banca e formulado o empréstimo, ele tem que ser outra vez de novo levado à
Câmara, porque houve uma alteração dos montantes em causa e depois tem que vir à
Assembleia Municipal e uma vez aprovado pela Assembleia Municipal e tal como a
legislação indica, nós temos que definir a quem e como vamos pagar e depois será
submetido a uma aprovação do Tribunal de Contas. Há aqui um seguimento muito
apertado da execução destes empréstimos. A Assembleia Municipal terá que aprovar
o financiamento e com certeza que terá naturalmente para isso o conhecimento de
todos os procedimentos que vão ser feitos.--------------------------------------
Sr. deputado João Paul, não consigo dizer-lhe o dia exacto, mas a previsão é
levar à reunião de Câmara em principio na próxima e possivelmente convocar uma
sessão extraordinária desta Assembleia, para não estarmos a perder tempo, para
ver se durante o mês de Março temos aprovado pelo lado dos órgãos autárquicos
este pedido de empréstimo, para submeter ao Tribunal de Contas. Há prazos para
isto, eu julgo que serão depois trinta dias e há uma vontade e penso que não é
só pela crise, a crise também ajudará, mas há uma vontade de todas as partes
para que rapidamente se possam saldar estas dividas, é isso que eu posso dizer
quanto a prazos.----------------------------------------------------------------
Não quero chegar ao exagero de algumas pessoas, que em tempos disseram que
enquanto houver um desempregado não podemos fazer não sei o quê, mas é evidente
que não podemos nem com certeza que estamos contentes por ter o nível
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desemprego, apesar de por enquanto na Figueira não se notar, ou não se ter
notado uma situação muito gravosa, mas existe uma situação de algum desemprego e
principalmente com certeza que existe uma preocupação, por haver um
desconhecimento da evolução económica do estado geral global e que acaba por nos
afectar a todos. Sabemos como aqui também foi dito, que apesar de nos últimos
tempos ter havido um preenchimento de emprego muito satisfatório no concelho,
mas que é transitório, porque advém de obras que estão a meses de estarem
prontas e ainda não há uma programação bem conhecida de por exemplo de quando
arranca a obra da instalação da outra Central de Ciclo Combinado, que está
prevista para o concelho. Também não temos e não podemos dar prazos seguros para
outros projectos que nós temos e que com certeza que vão concorrer para a
criação de emprego, que tem a ver com a actividade portuária e com a actividade
logística que se pretende desenvolver no nosso concelho.------------------------
Naturalmente que nos preocupa a situação na Figueira e na Câmara os serviços
sociais, que funcionam em rede com diversos organismos do concelho, com as
instituições de apoio social, com a Associação Comercial e Industrial da
Figueira da Foz estão a fazer um levantamento cuidadoso do que se está a passar,
procurar projectar algumas situações e contamos em breve, durante o próximo mês,
apresentar algumas medidas de acompanhamento e da possibilidade de atendermos a
essas situações.----------------------------------------------------------------
Gostava de dizer que obviamente não estou de acordo com aquilo que disse o Sr.
deputado Rui Carvalheiro, relativamente à questão do terminal rodoviário. É
claro que quando nós enveredámos pela solução aprovada e apresentada e posta em
prática, tinha um contexto que depois não se verificou, pelo menos não deixou de
se passar de uma situação transitória a uma situação definitiva. Esse protocolo
foi assinado e não foi executado, não por responsabilidade nossa, mas por
responsabilidade da INVESFER/REFER, onde entretanto houve uma alteração da
administração, houve também sabemos uma alteração de toda a situação e não se
pôde passar à situação definitiva. Para todos os efeitos aquilo que nós fizemos,
é dentro de um modelo que é um modelo praticado sempre que possível, que é
tentar juntar num mesmo espaço diversos tipos de transportes. Neste caso era o
transporte rodoviário e o transporte ferroviário e foi esse o objectivo e que
esse objectivo conseguisse, não da forma total como nós pretendíamos, mas de
alguma forma funciona e cria uma habituação que é aquilo que pretendemos na
articulação e ligação entre os diversos tipos de transporte publico local. Isto
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permitiu também que o antigo terminal passasse a ser utilizado para uma função
que consideramos que é do maior interesse, que é em actividades de
enriquecimentos curriculares na formação. Libertou-nos um espaço que permite o
desenvolvimento em condições muito boas dessa prática e por isso acho que a
Figueira e os munícipes não perderam nada, antes pelo contrário.----------------
Devo dizer que obviamente também não tenho grande satisfação da forma como têm
corrido os trabalhos dos planos de ordenamento territorial no concelho, por
razões que talvez não queira estar agora aqui a utilizar muito em detalhe.------
Já dei explicações publicas da muita dificuldade de conseguir trazer aquele que
inicialmente devia ser visto, porque também estou perfeitamente de acordo que
era o PDM, de procurar pelo menos trazer à aprovação o ordenamento do plano da
zona urbana, que não está terminado. Na discussão publica levantaram-se muitas
questões, questões essas que procurei dialogar e dialoguei com algumas das
partes envolvidas, designadamente com os senhores vereadores não só do executivo
mas também os não executivos e ainda não perdi totalmente a perspectiva de poder
avançar. Mas como sempre um plano deste tipo tem contras e a favor, é sempre
muito discutível, porque nunca nenhum plano de ordenamento vai conseguir
responder totalmente aos anseios de todos e vai sempre contrariar as
expectativas de alguns e tem que se ver se no seu somatório se ele é positivo ou
não, porque senão for positivo, então pode não valer a pena. Quer dizer, o plano
abriu-se à discussão publica, não há prazos para as respostas, o único prazo que
há é que 150 dias após a abertura da discussão publica, as medidas que ficaram
suspensas no plano em vigor por virtude disso caem e volta em plenitude o plano
em vigor. Mas mesmo assim não há prazos, há situações obviamente que não são
desejáveis, mas de grandes arrastamentos e compete-me a mim tomar uma decisão
que tomarei em tempo oportuno, quando sentir que esgotei para um lado ou para o
outro, as possibilidades de apresentar ou não apresentar à Câmara, o que se me
oferece sobre este assunto e portanto as coisas não estão fechadas, estão em
aberto. Não estão com a velocidade que inicialmente desejaria, mas estão dentro
daquilo que até agora me tem sido possível fazer.-------------------------------
Relativamente à questão da água, eu ouvi com atenção o que o Sr. deputado Carlos
Monteiro disse sobre a questão da facturação electrónica. É um assunto que vou
analisar, confesso que não sei responder se isto tem ou não tem qualquer
hipótese. Para já e justamente o aumento que houve, é o aumento derivado do
contrato que é a actualização em face dos parâmetros contratuais que tem a ver
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 19-02-2009
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com a inflação e não está ainda definido ou melhor, a Câmara ainda não aceitou o
encargo que vai ter com esta modificação na forma de facturação, quer dizer
foram indicados uns números e uns valores pela empresa, que até agora ainda não
demos a nossa aceitação, é uma questão que estamos a discutir.------------------
Tomei conhecimento, já também o disse em Câmara na passada segunda-feira, que as
Águas de Portugal autorizaram ou melhor, tiveram autorização governamental para
venderem a sua posição na AQUAPOR. A AQUAPOR é uma das sócias das Águas da
Figueira, os sócios das Águas da Figueira são a AQUAPOR com 40%, a AGS 40% e 20%
a EFACEC. A gestão da AQUAPOR era praticamente conduzida pelas Águas de
Portugal, ou por gestores eleitos para o efeito do universo das Águas de
Portugal e foi quer no contrato de concessão em 1998 ou 1999, quer depois na sua
renegociação, lideraram por parte das Águas da Figueira todo o processo, a
partir de certa altura e por a SOMAGUE ou principal sócia do outro grupo e pelas
diversas participações que tinha investimentos no âmbito das instalações em
alta, passou a tomar uma posição mais liderativa da gestão das Águas da Figueira
e tanto que nos últimos dois mandatos o administrador delegado das Águas da
Figueira vinha do grupo SOMAGUE, quando anteriormente vinha do grupo AQUAPOR.---
Eu notei agora e daí a minha preocupação, que ao ter havido esta transacção a um
grupo que eu desconheço, o grupo a que a AQUAPOR foi vendida é um grupo de
Braga, não há nada no contrato que limite ou obrigue a Câmara a pronunciar-se e
daí aquela preocupação do Sr. deputado da CDU.----------------------------------
Tive uma reunião com alguns dos gestores que poderão vir também a ser os futuros
gestores, mas ainda não é seguro que o sejam, porque neste momento há uma
administração de transição, onde se mantém o mesmo administrador delegado que é
o Presidente que já estava e em Março haverá uma alteração. O que já há é uma
alteração na forma de gestão, que é já ter sido nomeado um director-geral
residente e esse director-geral passa a ser o responsável máximo na empresa na
Figueira da Foz, em toda a sua área de intervenção e vai responder no futuro a
um concelho de administração, que não tem nenhum membro executivo e que não está
sedeado na Figueira. Das conversas que tive, ainda estou a aguardar o
desenvolvimento e um melhor conhecimento de quem vai estar envolvido, para além
do Director Geral que é uma pessoa que estava nas Águas do Mondego e que de
certo modo é da Figueira.-------------------------------------------------------
Sobre os resíduos sólidos, como o Sr. deputado sabe não estão consignadas as
receitas e são receitas da Câmara que não estão no compartimento especifico para
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Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 19-02-2009
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determinado pagamento. Poderá haver um outro modelo que é uma coisa que se
poderá pelo menos analisar, é se se será possível e se tem alguma vantagem, não
sei responder porque não analisei em detalhe, de haver um pagamento directo de
quem cobra a quem faz o trabalho. É uma questão que pode ter ou não ter
vantagens, tem que se analisar com cuidado, isto é, quem cobra a tarifa que é as
Águas, pagarem directamente à ERSUC. É uma possibilidade, não sei se tem
interesse confesso, mas com toda a abertura digo que vamos olhar para isso.-----
Sr. deputado Vítor Coelho, sobre isto já falámos diversas vezes, nós até fomos
dos primeiros municípios a manifestar o interesse e a diligenciar várias medidas
para trazer uma Loja do Cidadão para a Figueira da Foz. Durante bastante tempo
procurámos encontrar como o Sr. sabe bem, aliás o Sr. participou também nessas
análises e que e nós quando começámos com isto, havia uma regulamentação que foi
alterada, quer dizer, inicialmente havia uma participação maior por parte da
Administração Central do que há na actual situação, porque enquanto o que
inicialmente a Administração iria pagar um tanto por metro quadrado, que era que
correspondia a 80% da renda, hoje em dia não paga nada. E como não paga nada,
obviamente que vai privilegiar a instalação de Lojas de Cidadão em municípios
onde tenham espaço para tal, o que não acontece connosco. Nós não temos
propriedade nossa, 800m2 numa zona conveniente. Tivemos até coisas já quase que
fechadas aqui na Rua da Republica, de qualquer forma temos ainda alguma
esperança e está agendada ainda uma reunião para a semana, a ver ainda de uma
possibilidade.------------------------------------------------------------------
Srª deputada Marina, a questão da piscina tem sido discutida na Câmara e nós
tentámos até à exaustão procurar encontrar uma solução com os actuais
concessionários e procurámos até à exaustão, porque de várias diligencias que
fiz ao longo de todo este tempo, não consegui encontrar um alternativa credível
para o projecto tal como nós pensámos. Isto é, há alternativas e aliás houve até
pela subconcessão como a Sr.ª referiu, para a exploração só da piscina, mas o
nosso projecto ia para além disso, ia para a parte hoteleira e também para a
instalação de SPA, Talassoterapia. Como não conseguimos, tivemos a fazer tudo
que estava ao nosso alcance, até que chegou a um ponto em que efectivamente
também reconhecemos que não valia a pena continuar a insistir. Também não íamos
encontrar as respostas que estavam desenhadas com o concessionário e daí termos
renunciado o contrato e agora está em contencioso, está entregue pela nossa
parte a um gabinete jurídico e nesse aspecto eu não tenho e nem é conveniente
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estar a dar mais informações. Consideramos que está bem entregue e pretendemos
tomar conta do “objecto” e pelo menos passar assim que possível a uma exploração
da piscina e depois lançando um novo concurso dentro dos moldes que entretanto
se desenharão. Não sei prazos nem sei como as coisas vão correr, mas tenho a
perspectiva de conseguir ganhar, porque acho que temos toda a razão.------------
Relativamente à questão que foi colocada agora já na parte final pelo Sr.
deputado Carlos Monteiro, queria dizer o seguinte: não há nenhuma alteração,
quer dizer nós enveredámos por esta solução das medidas preventivas. Há aqui a
possibilidade ao abrigo de uma nova legislação não ter que ir para ratificação,
ainda não se sabe se tem ou não que ter ratificação governamental e por isso é
que este procedimento pode ser mais rápido. Depois, em face desse parecer, vai
de novo à Câmara e da Câmara vem à Assembleia, portanto é à partida teoricamente
um procedimento mais expedito do que uma suspensão do PDM, porque como o Sr.
está recordado, tivemos uma experiência muito má com dois processos de suspensão
do PDM: um acabou por não dar nada que foi o da Quinta de Foja e outro com a
própria Plataforma Logística, que só entrou em discussão publica, passados
praticamente dois anos da aprovação aqui na Assembleia Municipal e portanto não
nos dá conforto nenhum este processo.”------------------------------------------
RUI CARVALHEIRO (PS), disse o seguinte: “ia começar pela questão principal, que
é o programa de regularização da divida que foi concedido à Figueira da Foz e a
situação é tão simplesmente, é para ficar claro aqui e agora, de que estamos a
falar da regularização das dividas certas, liquidas, exigíveis e vencidas e não
estamos a falar das dividas de médio e longo prazo. Havendo a possibilidade da
Câmara Municipal se candidatar a esse novo pacote de financiamento, eu pergunto
se a Câmara já está a trabalhar no assunto, uma vez que a resolução do Conselho
de Ministros para isso aponta e aguardamos expectantes, aquilo que a Câmara nos
vai propor quanto à prioridade de satisfação das dividas vencidas efectivamente
e dos serviços prestados a esta Câmara Municipal.-------------------------------
Quanto às questões que lhe coloquei, congratulo-me em saber que a Câmara está a
trabalhar em rede com os diversos organismos, para identificar as carências do
concelho e aguardamos também expectantes que essa conclusão seja a mais rápida
possível.-----------------------------------------------------------------------
Quanto à questão dos transportes urbanos que eu lhe coloquei, respondeu-me
endossando à REFER a responsabilidade da não conclusão ou da não consecução do
objectivo de deslocalização da central de camionagem em termos provisórios,
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bastante provisórios, mesmo com as carências todas mais do que identificadas e a
questão que eu lhe coloquei no fundo é o que é que os figueirenses tinham ganho
com essa mudança, designadamente no espaço onde estavam antes. Um município que
investiu tanto num centro de formação profissional, que o ganho foi um espaço de
formação suponho que privado, suponho que não era esse o objectivo que motivou
tão rápida deslocalização da Central de Camionagem, na situação precária em que
ocorreu para junto da REFER. Se era um elemento de pressão junto da REFER, para
que efectivamente a Central Multimodal fosse desenvolvida de forma mais célere,
o que é que a Câmara já fez junto da REFER durante todo este tempo, para
pressionar, porque apenas a mudança só por si naturalmente não iria ter esse
desidrato. São questões que me parece que ficaram por responder e eu quando
perguntei em matéria de transportes urbanos, é que efectivamente esta cidade,
com esta deslocalização da Central de Camionagem, deixando de estar no coração
da Zona Urbana para estar na periferia, necessita forçosamente de uma
articulação com o transporte urbano propriamente dito e era essa a minha
questão, porque não tive qualquer resposta e é um dos aspectos onde não vejo
dinâmica nenhuma nesta Câmara Municipal de há muitos anos, desde o tempo do
Farreca Rodrigues, que era a empresa que eventualmente mais dinamizou no passado
o transporte urbano nesta cidade.-----------------------------------------------
Outro aspecto que coloquei, foi quanto à possibilidade da Câmara equacionar a
revisão de taxas e de impostos se se justificar. Fico expectante uma vez mais às
respostas que a Câmara irá dar no futuro, compreendo que esta resposta também
tivesse ficado por dar.---------------------------------------------------------
Quanto ao tipo de parcerias, nomeadamente com o Ministério da Economia, também
não obtive resposta, não sei se estão a trabalhar com isso, mas sei que o
Ministério da Economia tem programas para estabelecer com outras entidades.-----
Em relação às habitações degradadas, também foi um dos aspectos que eu coloquei,
porque é um facto que tendo sido um programa desenvolvido no passado, eu
confesso que desde que abandonei as funções que tive na Câmara Municipal no
passado, deixei de ter informação de como é que esse programa de recuperação
está a decorrer e até que ponto é que efectivamente os jovens que eram uma das
expectativas, passariam a ter acesso à habitação, de forma e ao mesmo tempo
dinamizando a zona urbana. Não sei se foram recuperadas muitas se poucas se
nenhumas das habitações da zona urbana, era no fundo isso que eu tentava
questionar quando coloquei a pergunta, porque sei que hoje é difícil, o mercado
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de arrendamento infelizmente nesta terra, também à semelhança do País tende em
não arrancar, porque é que há tanta habitação fechada e não há um programa, não
vejo nenhuma entidade, mesmo a própria Câmara Municipal a dinamizar o mercado de
arrendamento com tanta habitação encerrada.-------------------------------------
Só ia concluir com a questão da piscina, porque já há muito tempo que não ouvia
falar na talassoterapia e realmente recordo o dia em que foi inaugurada aquela
piscina Municipal com pompa e circunstância, que eu pensava que ia ficar ao
serviço dos figueirenses e não me parece que uma sede do concelho que se calhar
é das poucas deste País que não tem uma piscina Municipal, tinha ali uma
excelente oportunidade de dar aos figueirenses uma perfeita utilização daquele
espaço e nem esse engenho foi capaz de ter e manteve aquele espaço apenas
disponível para alguma elite.”--------------------------------------------------
NELSON FERNANDES (PCP-PEV), disse o seguinte: “é para dizer ao Sr. Presidente da
Câmara, que nem todas as suspensões do PDM correram mal, aquela da Ponte do
Galante até correu bem. O Sr. Presidente não me respondeu certamente por lapso,
que era se a verba relativamente à regularização extraordinária do Estado, se
conta ou não para o endividamento da Câmara.------------------------------------
Em relação à água, nós fomos informados aqui à tempo pela Mesa da Assembleia
Municipal, de que teria havido uma acção inspectiva às Águas da Figueira e
gostaríamos de saber se já há resultados dessa acção ou não.”-------------------
PRESIDENTE DA CÂMARA, disse o seguinte: “dividas a fornecedores não contam para
o endividamento.----------------------------------------------------------------
Sr. deputado Rui Carvalheiro, as coisas estão publicadas, sabe-se o que é que se
faz ou o que é que se tem que fazer. Depois isto passa pelas contas e portanto
já que o Sr. está tão preocupado, são as contas vinte e dois, duzentos e
cinquenta e dois, duzentos e sessenta e um, duzentos e sessenta e cinco,
duzentos e sessenta e seis e duzentos e sessenta e sete do POCAL. Mais ainda,
agora depois que subtrair alguns valores das contas trinta e um, sessenta e
dois, quarenta e dois, quatrocentos e quarenta e dois, quatrocentos e quarenta e
cinco e quarenta e cinco do POCAL. Está perfeitamente tudo definido, nós não
vamos meter aqui nenhuma conta, eu não vou meter aqui nenhum almoço nem nenhum
investimento que vou fazer e que são contas vencidas. O Sr. com certeza, ainda
por cima como bom funcionário da Administração Pública, tem confiança na
Direcção-Geral do Tesouro, que não vai dar “dinheiro”, porque não dá, não vai
pelo menos pôr dinheiro à disposição, sem controlar quais são os destinos deste
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dinheiro e como é que eles são aplicados. Nesse aspecto, aliás como em tudo, nas
contas municipais temos o controle do Tribunal de Contas, desta própria
Assembleia portanto aí acho que pode estar descansado.--------------------------
Agora claro que eu estou, primeiro nós não fazemos pressão sobre ninguém, não
fazemos pressão nenhuma nem nunca fizemos pressão sobre a REFER, só que a
INVESFER é que nos veio convidar para este projecto, não fomos nós, não fui eu
que me lembrei, olha vou falar com a INVESFER para a gente fazer uma estação de
camionagem, eles é que vieram ter connosco, porque era uma altura em que o Sr.
deve saber, que criaram uma empresa a REFER, que se chama INVESFER, para no
fundo dar um destino comercial às estações, seja estações em estacionamento, ou
estações já desactivadas e dentro desse programa olharam para a Figueira da Foz
e contactaram-nos no sentido de ver do nosso interesse em desenvolver um
projecto em conjunto, que passava na transformação da propriedade deles na
estação, para criar outro tipo de actividades, designadamente um centro
multimodal de transportes e foi nesse sentido que assinámos um protocolo. Eu
tenho um protocolo assinado que dizia o que é se fazia, o que é que eles
disponibilizavam e o que é que nós tínhamos que fazer e era um protocolo válido
por cinco anos, porque a partir do terminus desse protocolo, estava
perspectivado que arrancariam já as obras definitivas para essa central. A
INVESFER entretanto mudou e congelou vários desses projectos que tinha em curso,
avançou e completou o projecto que tinha em Viana do Castelo e o de Aveiro, são
os dois que eu conheço, mas os outros estão em compasso de espera. A REFER
continua a dizer que tem interesse em desenvolver na Figueira da Foz um centro
multimodal, agora não tem é neste momento a capacidade de se comprometer com
programa para esse efeito.------------------------------------------------------
De qualquer forma, não me parece que as instalações sejam assim tão fracas como
o Sr. diz e além disso continuo a considerar que ter um terminal de camionagem
junto do terminal ferroviário, é a solução correcta. É evidente que eu não sou
especialista em transportes, o Sr. é que é, mas eu julgo que é aquilo que eu
vejo na maior parte das cidades ditas europeias. Agora que não correu nos prazos
que a gente pretendia, não correu.----------------------------------------------
A questão da piscina, eu já não me recordo se quando foi inaugurada a piscina se
havia a intenção, porque de facto havia um projecto nas conversações que foram
feitas pelo executivo Municipal que me antecedeu e a Figueira Praia que era a
proprietária da piscina e havia já um projecto para uma talassoterapia, também
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para algum aproveitamento hoteleiro. Depois foi modificado mas que nunca foi
completado e por isso é que estão no meu entender em falta os actuais
concessionários. Não somos de opinião que a piscina-mar tenha as características
para ser uma piscina dita Municipal, porque tinha que ter outras condições,
tinha que ser coberta. Nós entendemos que a piscina-mar é uma piscina
essencialmente turística até pela localização que tem. Temos duas piscinas
municipais, uma na zona sul e outra na zona norte, para além das outras cinco
que temos em várias freguesias do concelho. Se calhar somos dos concelhos que
tem mais piscinas por metro quadrado ou por habitante, mas aqui o que tem sido
utilizado ou que espera que possa ter alguma utilização desse género, será a
futura piscina do Ginásio. Recordo que em Viseu, as piscinas que são ditas
municipais, foram construídas por um particular e são exploradas para o
município por um particular.”---------------------------------------------------
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, disse o seguinte: “a auditoria da Inspecção Geral de
Finanças ao município da Figueira da Foz e à empresa Águas da Figueira S.A, teve
o seu inicio a 22 de Outubro e continua neste momento em curso.”----------------
RUI CARVALHEIRO (PS), acrescentou o seguinte: “quanto à minha duvida ela era de
boa fé e parece-me que a resposta nomeadamente com os números avulso que me deu,
não foi assim tão de boa fé quanto isso. Logicamente, com os números eu não
identifico e a minha duvida é de boa fé, exactamente porque eu tenho a resolução
do Conselho de Ministros à frente e no número um fala no programa, dizendo que
visa garantir os pagamentos a credores privados das dividas vencidas, no número
oito diz criar uma segunda fase de candidaturas de acesso à linha de
financiamento de médio e longo prazo, a conceder aos municípios para pagamento
das dividas a fornecedores que se desenvolve nos termos da lei. Era esta a minha
duvida, se este programa dos onze milhões tem a ver com o número um ou tem a ver
com o número oito e é colocada de boa fé e era só essa a resposta que eu
pretendia e não os números avulso que me deu, que logicamente poderei e dar-me-
ei ao trabalho de verificar posteriormente, mas de momento não me esclarece
absolutamente nada.-------------------------------------------------------------
Quanto à piscina impõe-se a pergunta, ela vai funcionar este verão? Será que
mesmo no verão os figueirenses não têm direito a aceder àquele espaço onde a
Câmara investiu tanto dinheiro? Será que as características que evocou aí com
alguma hesitação, impedem os figueirenses de um modo geral, de frequentar aquele
espaço são assim tão gravosas, o que é que impede realmente, será que o turismo
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sai prejudicado se o comum dos figueirenses frequentar aquele espaço? São
perguntas que realmente a sua resposta não me convence e eu deixo no ar para
resposta futura.”---------------------------------------------------------------
PRESIDENTE DA CÂMARA, disse o seguinte: “as dividas são as dividas vencidas. E
peço desculpa eu acho que já tinha dito.----------------------------------------
É evidente que os figueirenses até devem usar, é pena é não usarem mais a
piscina. Quando eu falo em piscina Municipal, se o Sr. entende como piscina
Municipal ser propriedade do município, se é só isso que isso quer dizer para si
uma piscina Municipal, então por exemplo a piscina de Quiaios é uma piscina
Municipal. Para mim uma piscina Municipal é uma piscina coberta aquecida para se
ter aulas, formação, é uma piscina como é a das Alhadas ou do Paião, pode ser é
muito maior ou mais pequena, mas quer dizer é uma piscina desse género e é só
nesse sentido Sr. deputado. Com certeza quem nos dera a nós que todos
utilizassem a piscina. Num dos projectos havia a intenção de ter uma cobertura
amovível, justamente para dar um maior período de utilização. É um tipo de
equipamento pela sua localização, que deve e pode ser aproveitado com todas as
valências para essencialmente ser uma exploração turística.---------------------
Sobre os problemas sociais sobre o que se vai fazer, eu não respondi mais porque
é justamente nisso que estamos a trabalhar e enquanto não tivermos as coisas
mais trabalhadas, não tenho respostas para lhe dar.”----------------------------
2.2 – REVISÃO DO REGULAMENTO PARA A CEDÊNCIA DE LOTES DE TERRENO DO
DESIGNADO PARQUE INDUSTRIAL DA FIGUEIRA DA FOZ
Foi presente o processo mencionado em epígrafe, o qual foi aprovado em reunião
de Câmara de 19 de Janeiro de 2009.---------------------------------------------
NELSON FERNANDES (PCP-PEV), interveio dizendo: “este regulamento vem no fundo
resolver o problema que já veio aqui antes por duas vezes, relativamente à Resin
e destina-se a um caso particular e a alargar as facilidades do não cumprimento
das normas do regulamento anterior, a todas no futuro e nós não estamos muito de
acordo com isto. Pensamos e dissemo-lo aqui na discussão relativamente à United
Resin, que aquilo que é dos bancos, compete aos bancos, aquilo que compete às
empresas compete às empresas, aquilo que compete à Câmara compete à Câmara e por
isso pensamos que este regulamento não devia ser aprovado.----------------------
Independentemente disso, o próprio regulamento em si é um bocado contraditório:
por exemplo no artº 15º, diz que na cedência dos lotes, é da responsabilidade do
adquirente todo o investimento necessário ao projecto, o nº 6 diz que o valor da
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transmissão terá que ser liquidado até à celebração da escritura publica no caso
de cedência em propriedade plena, sendo por conta dos adquirentes todos os
encargos decorrentes das cedência de lotes individuais incluindo emolumentos,
custas e impostos e naturalmente que o financiamento e as condições de venda
também são da responsabilidade dos adquirentes.---------------------------------
A Câmara cria com o artº 19º, um conjunto de situações excepcionais, que lhe
permite alterar tudo aquilo que o regulamento diz, nomeadamente os prazos para
as condições de pagamento e substituir os ónus de reversão etc.. Por outro lado,
penso que neste artº 19º, o ponto c), prorrogação do prazo para inicio da
actividade é contraditório com o número 6 do artº 16º, porque este número 6 do
artº 16º diz que o inicio de laboração da actividade da empresa, terá
imperativamente lugar no prazo máximo de três anos, contados da data da
celebração de escritura, incluindo prorrogações. Esta alínea c), diz que a
Câmara pode prorrogar ou tem a possibilidade de prorrogar o prazo para inicio da
actividade. Com a documentação que nos foi fornecida, nós não temos noticia de
que mais nenhuma empresa tenha levantado os problemas que a United Resin
levantou e não vemos nenhuma necessidade de que a Câmara se substitua aos
bancos, no sentido de proporcionar aos adquirentes dos terrenos da Zona
Industrial, condições que só os bancos devem fornecer.”-------------------------
PRESIDENTE DA CÂMARA, disse o seguinte: “há que ter em atenção que nós estamos
numa actividade empresarial e por isso é uma actividade concorrencial e até
muitas vezes temos sido acusados de não dar condições vantajosas para a
instalação de empresas neste Parque Industrial. Isto ainda por cima agora,
agrava-se com a actual situação, em que há dificuldades financeiras e de outro
tipo ou maiores exigências para a contratação de financiamento. Por isso, nós
temos que ter mais flexidade para as respostas a dar, porque somos um organismo
publico que tem a rigidez que têm os organismos públicos, mas estamos a
trabalhar numa actividade empresarial e temos de procurar na medida do possível
conjugar estas duas situações.--------------------------------------------------
Isto são aqui situações excepcionais e eu recordo que estas alterações ao
regulamento, de certo modo são no seguimento de nós termos vindo aqui a
apresentar por diversas vezes excepções ao regulamento e foi-nos até pedido por
uma das bancadas aqui desta Assembleia que sim senhora, compreendiam e aprovavam
a decisão da Câmara, que de uma vez por todas fossemos mais longe e
introduzíssemos um regulamento que não fosse preciso estar sempre a pôr aqui
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
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excepções. Até me lembro muito bem do Sr. deputado que apresentou esta proposta
e foi isso que aconteceu, para além obviamente de actualização e um melhoramento
geral dos termos de apresentação do regulamento. Não foi só a United Resins,
tivemos agora ainda recentemente uma empresa que foi das primeiras empresas a
funcionar, já quando a gestão do parque voltou para a Câmara e que também tinha
necessidade de contratar um empréstimo e tal como estava o regulamento, o banco
não lho concedia, porque nenhuma situação pode ser aprovada, ou melhor posta em
prática, sem ser com a aprovação da Câmara. De qualquer forma, temos sempre a
Câmara a decidir sobre uma proposta que seja para uma situação destas do artigo
19º e por isso, acho que é para ser mais expedito, porque enquanto que a Câmara
se reúne pelo menos duas vezes por mês, a Assembleia reúne-se não sei se é seis
vezes se é cinco por ano, o que pode dificultar uma operação, como foi agora o
ultimo caso mais recente, que se se estivesse à espera da Assembleia, a empresa
perdia as condições de financiamento, não quer dizer que perdesse o
financiamento, mas depois já tinha que renegociar, o que seria mais gravoso para
a empresa e possivelmente não tinha interesse ou viabilidade.-------------------
Uma vez que estamos no mercado empresarial concorrencial, nós temos que ter
minimamente uma resposta mais adequada e por isso é que apresentámos este
regulamento, mas o que eu acho que está inteiramente defendido é que a Câmara é
que decide.”--------------------------------------------------------------------
NELSON FERNANDES (PCP-PEV), disse o seguinte: “é só para dizer que o conjunto de
acusações a que o Sr. Presidente se referiu, sobre o facto da Câmara não dar
condições vantajosas, não partiu da nossa bancada, porque nós de facto não
dissemos nada disso.------------------------------------------------------------
O que está a acontecer na nossa opinião com este regulamento, é que a Câmara se
está a desarmar, face aos adquirentes que não venham a cumprir com o
regulamento.--------------------------------------------------------------------
Quanto ao número, eu recordo-me de duas situações e eram da mesma empresa, a
United Resins, não me recordo de mais, mas naturalmente que a partir do momento
em que se abre uma excepção, aí nós abrimos aqui um “dique” que depois há-de ter
de facto uma boa corrente. É só isso.”------------------------------------------
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, disse o seguinte: “não havendo mais intervenções sobre
o ponto passava de imediato à votação.”-----------------------------------------
A Assembleia Municipal, deliberou, por maioria com vinte e oito votos a favor
(17 do PPD/PSD, 10 do PS e 1 do Membro Independente), com dois votos contra do
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PCP-PEV e com duas abstenções (1 do PS e 1 do Membro Independente), aprovar o
Regulamento para a Cedência de Lotes de Terreno do designado Parque Industrial
da Figueira da Foz.-------------------------------------------------------------
2.3 – PROCESSO N.º 378/05 – IRMÃOS NORINHO, LDA – ALHADAS – PEDIDO DE
CERTIDÃO DE INTERESSE PÚBLICO
Foi presente o processo mencionado em epígrafe, o qual foi aprovado em reunião
de Câmara de 2 de Fevereiro de 2009.--------------------------------------------
NELSON FERNANDES (PCP-PEV), interveio dizendo: “nós andamos a reclamar aqui há
muitos anos, que sobretudo ao nível das freguesias, deveria haver alterações do
Plano Director Municipal, no sentido de se poder construir e considerou-se
sempre impossível que isso pudesse acontecer. Até hoje não acontece, este
processo mostra que afinal pode-se construir, depende sempre dos caminhos e das
voltas que se derem para se poderem fazer as coisas. Isto que aqui está, é no
fundo uma alteração do Plano Director Municipal e não é apresentado como isso.--
Confesso que não percebo, como é que vamos dar certidão de interesse publico à
construção, ou à ampliação de um armazém de venda de produtos alimentares. Se
isto para a Câmara onde até votaram por unanimidade está bem fundamentado, eu
não sei quantos é que não vão ter daqui para o futuro, porque eu vou guardar
isto religiosamente e quando alguém de Lavos, de Maiorca, de Marinha das Ondas,
ou de Santana me perguntar como é que pode construir, tem que ler isto e então
já sabe.”-----------------------------------------------------------------------
PRESIDENTE DA CÂMARA, interveio dizendo: “não se trata de uma construção, está
tudo no PDM, o que é que se pode e o que é não se pode fazer.-------------------
Trata-se de uma instalação de transformação frigorifica e como tal está ligada à
actividade agrícola e pode desde que autorizada, ter uma expansão até quinhentos
metros quadrados, mas é preciso que possa ser reconhecido o interesse publico
pela autarquia, para que isso possa ser feito. É uma situação que está prevista,
isto não pode ser para uma utilização particular, tem que haver uma justificação
que se entenda que vale a pena deixar fazer isto. Para instruir este processo de
desafectação da reserva agrícola, é preciso que haja por parte da autarquia o
reconhecimento do interesse publico e agora compete ao Ministério da
Agricultura, analisar se considera se é de aceitar ou não este pedido da Câmara
face à argumentação que nós temos.----------------------------------------------
Aquilo que é feito está perfeitamente de acordo com o regulamento do Plano
Director Municipal, que nos seus artigos que estão juntos da proposta do
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
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requerimento feito pelo preponente, tem lá a regulamentação do PDM em vigor que
permite isto.-------------------------------------------------------------------
A Câmara acha que é de interesse publico neste caso, porque cria postos de
trabalho, porque o pedido é apresentado directamente pelo preponente e agora
compete à entidade agrícola deferir ou indeferir.”------------------------------
JOÃO PAULO (INDEPENDENTE), disse o seguinte: “Sr. Presidente da Câmara, gostava
que o Sr. salientasse concretamente quais são as razões que levam a atribuir
interesse publico a este tipo de projecto.”-------------------------------------
PRESIDENTE DA CÂMARA, respondeu dizendo: “está aqui dito na deliberação de
Câmara, tendo em consideração que a requerente pretende a manutenção dos postos
de trabalho actualmente existentes, os sócios e mais três empregados, bem como a
criação de nove postos de trabalho num certo prazo e o escoamento de produtos da
região, o Chefe da Divisão com competências subdelegadas, concordou com a
informação técnica remetendo o pedido à consideração superior, tendo em conta a
informação nelas constantes e isto foi atendido e aprovado pela Câmara
Municipal, está cá a informação técnica.”---------------------------------------
JOÃO PAULO (INDEPENDENTE), questionou o seguinte: “os postos de trabalho são
temporários, são permanentes qual foi o critério que levou efectivamente a essa
decisão?”-----------------------------------------------------------------------
PRESIDENTE DA CÂMARA, referiu o seguinte: “nós entendemos que são permanentes,
isto é, pretende-se fazer uma expansão e nós temos de ter confiança, aliás isto
é uma empresa que já trabalha na Figueira da Foz.”------------------------------
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, não havendo mais intervenções colocou o ponto à
votação.------------------------------------------------------------------------
A Assembleia Municipal, deliberou por maioria, com vinte e oito votos a favor
(17 do PPD/PSD, 10 do PS e 1 do Membro Independente) e com três abstenções (2 do
PCP-PEV e 1 do Membro Independente), aprovar o reconhecimento de interesse
público para a ampliação das instalações da empresa Irmãos Norinho, Lda.,
atendendo ao disposto na alínea d) do artigo 9º, do Decreto-Lei n.º 169/89, de
14 de Junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 274/92, de 12
de Dezembro.--------------------------------------------------------------------
3 – PERÍODO DA INTERVENÇÃO DO PÚBLICO
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, disse o seguinte: “estão inscritos dois munícipes e
como é regulamentar, cada um tem cinco minutos para fazer a sua intervenção.”---
MUNÍCIPE, VITAL CASIMIRO, interveio para ler um texto sobre questões
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Acta nº 1 da Sessão Ordinária de 19-02-2009
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relacionadas com as Águas da Figueira e seus serviços, documento que se dá por
integralmente reproduzido constituindo o anexo número quatro à presente acta.---
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, disse o seguinte: “muito obrigado pela sua
intervenção, nós vamos tomar, pedia ao Sr. David Pereira Carvalho para fazer a
sua intervenção.”---------------------------------------------------------------
MUNÍCIPE, DAVID CARVALHO, interveio dizendo: “como membro da comissão ADOC de
Santo Amaro da Boiça, venho referir algumas das verdades que nos assistem e
derrotando as mentiras que sobre nós estão caindo e que as querem fazer
prevalecer, porque a mentira permanece e as nossas verdades não servem de nada,
porque têm um compromisso de honra de palavra e de vergonha para quem a tem, se
quem foi a Stº da Boiça em 1995 mandar-nos ligar os nossos ramais prediais no
prazo de 180 dias que nada pagariam mas que pagariam sim aqueles que não
ligassem nessa data, ou então novas obras que se fizessem estariam sujeitas à
taxa que na altura estivesse em vigor.------------------------------------------
No entanto as pessoas esqueceram-se que nós temos boa memória, eu então graças a
Deus não é preciso escrever, há uma coisa é que fizeram da gente mentirosos,
caloteiros, tudo o que está escrito nos papéis e há então uma que está
sublinhada num documento feito pela Câmara Municipal de que o 1995 esqueceu, não
esqueceu, está em vigor, para a gente está sempre em vigor, ameaçam-nos com
questões judiciais, pois já respondemos a isso tudo apelando até e pedindo que
vamos realmente para o Tribunal, para que esta pouca vergonha acabe, porque não
há direito de uma coisa destas, será que no tempo do Sr. Aguiar de Carvalho esse
homem era algum bandido? Não era, era uma pessoa de bem, os senhores que foram
fazer a entrega eram pessoas de bem encarregues de irem fazer uma entrega de uma
obra que tinha acabado de ser feita.--------------------------------------------
Passados quatro anos há a ETAR, a ETAR está a funcionar num terreno que era
nosso, do povo de Santo Amaro, isto aqui é que a Câmara deve de ir buscar este
dinheiro já que não sabem eu explico-vos e lembro-vos, eu estou a avivar a
memória das pessoas, compraram então um terreno ao Sr. José Gonçalves para fazer
a ETAR, o dito terreno manifestou-se incompetente para o efeito, o que é que
acontece? O Sr. Fernando Filipe com o Sr. Presidente da Junta, propuseram o
terreno aonde está agora a ETAR a trabalhar que era o referido terreno que era
da população de Santo Amaro. Como era pequeno foi o Sr. Fernando Filipe e o Sr.
Joaquim de Zorro Simplício antigos empregados da Quinta de Foja e de grande
reputação, perante os directores da quinta e foram-lhe pedir mais uma parcela de
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
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terreno pegada com a que já lá estava. Com autorização dos donos da quinta
cedemos o terreno o qual foi entregue para fazer a referida ETAR. Quando foi a
inauguração da ETAR passado pouco tempo, eu não fui a essa reunião mas tenho
provas por escrito, no entanto começaram a dizer porque não emitiram qualquer
papel nem qualquer factura que iam pagar cerca de quarenta contos pronto, mas é
claro era a Junta de Freguesia que ia começar a fazer as listas, era a Junta de
Freguesia que tinha portanto por incumbência de fazer listas das pessoas que
fossem pagar, mas é claro pagar mas era preciso um papel, era preciso uma
factura, isso não existiu, essas listas ainda estão feitas mas nunca foram
elaboradas e nem nunca foram para pagamento. No entanto aquilo assim ficou,
ficou apagado.------------------------------------------------------------------
Agora em Dezembro de 2007 vêm então as referidas cartas a meter medo às pessoas,
muitos até foram pagar com medo, não é? Eu não tenho medo que ninguém me prenda
porque eu não cometi erro, nem erro nem delito a ninguém, estou a dizer
verdades, no entanto o que é que agora acontece? Vamos pagar? Não pagamos só em
tribunal. Pronto é esta a nossa decisão, a nossa decisão é tribunal.”-----------
A Assembleia Municipal, deliberou por unanimidade, aprovar a acta em minuta.----
E não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Presidente da Assembleia
Municipal declarada encerrada a sessão eram dezoito horas e quarenta e cinco
minutos, da qual, para constar, se lavrou a presente acta, que será previamente
distribuída a todos os membros da Assembleia Municipal para posterior aprovação
e que vai ser assinada pelo Presidente e pelo Secretário, nos termos da Lei.----