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ACTA Nº15 · MARIA DO CARMO (PS) – Boa noite a ... envolvia que não me permitiram dizer seja aquilo que fosse. Não podemos escolher as coisas ... no que diz respeito às

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ACTA Nº15

11 de Dezembro de 2008

SALÃO NOBRE

DA FREGUESIA

DE CASTELO BRANCO

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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Aos onze dias do mês de Dezembro do ano de dois mil e oito, pelas dezoito horas, no Salão

da Junta de Freguesia, reuniu a Assembleia de Freguesia em sessão ordinária, com a

seguinte ordem de trabalhos:

I - PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

1- A preencher nos termos do Regimento

II - PERÍODO DA ORDEM DO DIA

1- Informações do Presidente da Freguesia

2- Apreciação e Votação dos Documentos Previsionais para o Ano de 2009

Plano de Actividades e Orçamento 2009

MARIA DO CARMO (PS) – Boa noite a todos.

Considerando o facto de que o nosso Presidente da mesa da Assembleia de Freguesia, Dr.

Dias de Carvalho, não pode estar presente nesta Assembleia por motivos pessoais, em

cumprimento do nosso regimento do art.º 4.º e do n.º 3 do art.º 10.º da lei 166/99, cabe ao

1º Secretário (neste caso a mim), substituir o Presidente nas suas faltas e impedimentos,

passando a Sra. Deputada Maria Alice (PS) a 1ª Secretária.

Como a mesa da Assembleia não está constituída (precisamos de um outro membro), à

semelhança daquilo que já temos feito em sessões anteriores quando falta um elemento da

mesa e, uma vez que já esteve aqui um membro da Bancada do PSD, convidaria desta vez a

fazer parte da mesa a Sra. Deputada Maria Manuela (CDU) para nos vir ajudar a coadjuvar

os trabalhos.

Foi lida a correspondência que dizia respeito aos deputados que justificam a sua ausência

nesta Assembleia e também um pedido de suspenção de mandato da CDU, informando que

o mandatário da CDU nesta Assembleia de Freguesia a Sra. Deputada Maria Jesus Amorim,

por razões de índole pessoal e profissional e de acordo e ao abrigo do regimento e da lei

em vigor, solicita que lhe seja autorizada a suspensão do mandato em curso

temporariamente, isto é de 11 de Dezembro (inclusive) de 2008 até 30 de Setembro de

2009, fazendo-se substituir pela segunda candidata da lista da CDU à Assembleia de

Freguesia de Castelo Branco, a Sra. Maria Manuela Carvalho.

Após a Tomada de Posse de Maria Manuela Carvalho (CDU), realizou-se a chamada

verificando-se a existência de quórum, tendo faltado à sessão os Srs. Deputados: João

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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Fernandes de Barros (PSD) que justificou a falta por escrito, Júlio Ribeiro Fernandes (PS) e

Fernando Dias de Carvalho (PS), os restantes membros estavam presentes, conforme

consta da assinatura do Livro de presenças.

APROVAÇÃO DE ACTAS:

A Assembleia de Freguesia, aprovou por maioria, com uma abstenção da CDU, a Acta nº 14

correspondente à sessão de 25 de Setembro de 2008.

I – PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

1 - A preencher nos termos do Regimento

MARIA DO CARMO (PS) - Antes de dar a palavra aos membros desta Assembleia

inscritos, queria desejar a todos os presentes e respectivas famílias, um Santo e Feliz Natal,

com Amor, Saúde e muita Paz.

ANA BELO (PSD) – Sra. Presidente da mesa da Assembleia de Freguesia, Sr. Presidente da

Freguesia de Castelo Branco, meus Senhores e Senhoras, muito boa noite a todos.

Em nome da Bancada PSD, votos de um Feliz e Santo Natal para todos vós.

E, porque o Natal é tempo de todas as bençãos e do desejo global de um caminho de paz,

partilho convosco um poema singelo, para que cada um de nós se lembre que o amor é o

único sentimento que poderá salvar a humanidade.

Eu queria um Natal diferente

Um Natal com toda a gente

No presépio de Jesus

Um Natal de harmonia

De justiça e de alegria

Onde tudo fosse Luz.

Eu queria um Natal diferente

Sem armas, guerras, rancor

Onde todos fossem gente

Sem dar importância à cor

Onde tudo fosse paz

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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Onde tudo fosse Amor.

Eu queria um Natal diferente

Mas com uma condição

Que serás TU, serei Eu

A levar a Boa Nova

Do menino que nasceu

A todo o Homem, Irmão.

E assim, talvez um dia

Esteja toda a humanidade

No presépio de Belém.

Até chegar essa hora

Vamo-nos Amar sem limites

Para que não falte Ninguém!

FELIZ NATAL PARA TODOS.

LUÍS BARROSO (BE) – Muito boa noite a todos.

Quero nesta parte inicial da minha intervenção, agradecer a todos a solidariedade e as

palavras de conforto que me transmitiram aquando do inesperado falecimento da

minha filha.

Não o fiz na devida altura, pela próximidade da situação e pela emoção que me

envolvia que não me permitiram dizer seja aquilo que fosse.

Não podemos escolher as coisas que nos acontecem, mas sim a atitude a tomar perante

aquilo que nos acontece.

Aproveito também, porque não o fiz na última Assembleia de Freguesia pelas razões já

referidas, saudar a nova Deputada do PSD, a Sra. Ana Maria C. Sal Martins, fazendo

votos que desempenhe com determinação e responsabilidade o seu mandato.

Iremos hoje apreciar e votar o Plano de Actividades e o Orçamento para 2009.

Para o Bloco de Esquerda, são os documentos políticos mais importantes que nesta

Assembleia são apresentados.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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Reparamos, no entanto, que as fundamentações que o Executivo apresenta a acompanhar

os documentos, não passam mais do que um “copy-paste” dos anos anteriores. Retira

de um lado, põe do outro.

Chama-lhes num ano Introdução, noutro ano, Princípios Orientadores.

Os Princípios Estratégicos de Orientação num ano, são “promovidos” a Grandes

Opções do Plano noutro e por aí fora.

Não lhes dá o relevo e a importância que se justificaria, já que se trata das linhas

programáticas pelas quais se vai reger durante um ano e em que baseiam as escolhas

políticas do destino a dar às verbas orçamentadas.

Na senda dos anos anteriores, iremos discutir o mesmo, ou seja, é-nos apresentado

um novo Orçamento sem ter nada a ver com um Orçamento novo.

E isto porquê? De entre várias razões, escolhemos a que para nós é mais importante - a

falta de mecanismos de participação dos cidadãos nas definições de prioridades de

investimento.

O Bloco de Esquerda defende o Orçamento Participativo.

É um instrumento inovador de gestão pública que possibilitaria aos Albicastrenses serem

chamados a discutir e a apresentar projectos do seu interesse.

Ouvir opiniões, dialogar, sugerir, debater, levar-nos-ia a uma maior aproximação dos

reais problemas da Freguesia.

Este Executivo e esta Assembleia, têm ao longo destes três anos apostado no sentido

contrário, recusando e resistindo à participação cidadã, remetendo os Albicastrenses

para a situação minimalista e terceiro-mundista de um acto eleitoral de quatro em

quatro anos.

A esbatida preocupação deste Executivo “... em que todas as acções são dirigidas para

os nossos concidadãos..”, estou a citar, não passam da utilização de um verdadeiro

“botox” político.

Tem rechaçado os apelos do Bloco de Esquerda da descentralização, quer das

Assembleias de Freguesia quer das reuniões públicas do Executivo que teimam a não

realizar e divulgar como é obrigatório por Lei.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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O Partido Socialista, não ouve o “pulsar” da Sociedade Civil, nem os apelos de figuras

importantes da política Nacional, como é o caso do e dos Ex-Presidentes da

República, no sentido de serem criados fóruns e mecanismos de participação

intercalar das populações nas decisões que interferem com o seu dia-a-dia, opondo-

se deste modo à evolução da história, colocando-se do lado das forças conservadoras e

renegando o Socialismo que diz defender.

Neste sentido o Bloco de Esquerda apresenta uma proposta substantiva nesta

Assembleia, para que no futuro se abra uma pequena janela ao Orçamento

Participativo, que seria concretizada através da atribuição de uma rubrica orçamental

para ser debatida e decidida pelos Albicastrenses.

Como exemplo, dava a rubrica do Ensino e Educação, no que diz respeito às Escolas do

1º Ciclo do Ensino Básico e das competências que são atribuídas à Freguesia.

Os protagonistas seriam os Conselhos Executivos, as Associações de Pais, os

Professores e os próprios alunos, que decidiriam de que modo a verba seria aplicada,

que depois o Executivo operacionalizava.

Termino com mais uma proposta substantiva.

No ano de 2009 decorrerão vários actos eleitorais.

Terá este Executivo “obrigação” institucional de impulsionar uma campanha

vocacionada para os jovens da Freguesia, rubrica mais uma vez muito vaga no Plano de

Actividades e com valor Orçamental quase simbólico, no sentido de os sensibilizar para

a necessidade de uma participação cívica, como um acto de exigência da

Democracia.

As escolas serão locais preferenciais para esta campanha, utilizando, porque não, os

deputados dos Partidos representados na Assembleia da República.

A Comissão Recenceadora, presidida pelo Presidente Jorge Neves, deverá preocupar-se

e ter uma palavra a dizer.

MANUELA CARVALHO (CDU) – Exma. Sra. Presidente da Assembleia de Freguesia,

Exmo. Sr. Presidente da Junta de Freguesia, membros do Executivo, Srs. Deputados, Srs. e

Sras. da comunicação social.

Estamos já dentro da época natalicía onde o espirito de solidariedade, paz e amor é uma

constante para a maior parte da população.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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No entanto, assiste-se a uma ofensiva global que naturalmente também atinge o concelho e

a Freguesia de Castelo Branco, elevando as dificuldades da nossa população.

Apesar do grande aparato publicitário de campanhas altamente arquestradas de um país

resistente à crise, chamamos a atenção para o contínuo agravamento da situação

económica e social do país e do concelho e para a falta de investimento real e objectivo.

Também no nosso concelho do ponto de vista do sector produtivo a realidade mostra-nos

que existe um fosso real entre o que surge e aquilo que é desmembrado.

Exemplo disso são as empresas cada vez com mais dificuldades levando ao despedimento

e aos salários em atraso.

O comércio da nossa cidade encerra as portas a cada dia. Por outro lado, as condições

para com os trabalhadores ao nível das empresas são cada vez de maior precariedade e

com um elevado índice de regularização das condições de vida e do trabalho dos

trabalhadores.

A situação na qual se encontram actualmente os trabalhadores da Administração Pública,

Central e Local, são da mais completa irracionalidade no que toca ao estado de direito que

somos.

Em todos os sectores assiste-se ao desencantamento dos trabalhadores por razões

largamente difundidas e pelo objectivo que se tem elevado a luta das massas.

Pensarão, o que é que isto tem a ver com a Freguesia?

Alguma coisa. A CDU não quer deixar de lembrar todos aqueles que se encontram nestas

situações mais desfavorecidas, tendo dificuldades em encher o cabaz de Natal devido ao

desemprego, aos baixos salários e aos atrasos dos mesmos, ao aumento do custo de vida

nesta freguesia e em todas as outras.

Para eles, lembrar que não estão sózinhos, estaremos sempre do seu lado.

E como o meu camarada Ari dos Santos disse:

“Natal é em Dezembro

Mas em Maio pode ser

Natal é em Setembro

É quando um Homem quiser”.

Termino desejando que o próximo ano seja mais próspero e Feliz Natal para todos nós.

Quero acreditar que assim seja. Para pior, bem basta assim.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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JOSÉ PIRES (PS) – Boa noite a todos.

Celebrámos ontem o Sexagésimo Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do

Homem. Temos estado a celebrar durante este ano a memória de Aristides de Sousa

Mendes, que antecipou com a sua acção o direito à desobediência.

Na conjunção destas duas efemérides eu queria nesta última sessão do ano da Assembleia

de Freguesia de celebrar a desobediência, enquanto consciência da humanidade.

E neste sentido, homenagear todos aqueles que têm a coragem de desobedecer,

obedecendo apenas à sua consciência. E neste todos, incluir todos os membros dos

Partidos ou Coligações que pertencem a esta Assembleia e que aqui têm manifestado

livremente as suas ideias e os seus ideais.

Importa, apesar do que nos divide, reconhecer que é bom teimar a ideologia

desobedecendo ao convencido.

Importa, apesar de opiniões e análises diferentes, dizer que é bom teimar nas convicções

desobedecendo àqueles que pensam diferente e desejam que pensemos igual.

É por isso bom desobedecer ao comodismo, ao conformismo e ao unanimismo, porque é

bom obedecer ao direito inalienável de pensar livremente e de agir em conformidade.

Eu congratulo-me por tudo aquilo que nos tem dividido, mas tem provado que somos não

(importa as nossa origens ideológicas), capazes de afirmar aqui livremente as nossas

ideias, os nossos projectos e as nossas posições.

É por isso bom assumir a diferença e compreender que aqueles que têm a legitimidade do

voto o façam e ajam também em conformidade com a sua ideologia, os seus ideais e os

seus valores.

Desejo a todos que este fim-de-ano a que o Natal pertence, seja para todos nós o melhor

possível.

JOSÉ BERNARDINO (PS) – Boa noite a todos os presentes.

A minha intervenção de hoje é na sequência de uma entrevista que foi dada por um dos Ex.

Presidentes da Républica, neste caso o Dr. Mário Soares.

E a entrevista dizia o seguinte em relação ao Primeiro-Ministro: “Sócrates é um Primeiro-

-Ministro que vai à luta e onde tem que intervir ele actua, não manda ninguém”.

Também eu, considero-o um homem com uma grande convicção naquilo que faz e tem essa

certeza no seu espírito. E depois, é um “tipo” corajoso cívica e fisicamente, não tem medo

das coisas e enfrenta-as. É sem dúvida um atributo que eu aprecio muito. Um político tem

que ser corajoso.

Já Kennedy dizia que: “a principal qualidade de um político é a coragem”. A inteligência

todos tem, mais ou menos, mas a coragem já essa...

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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Estando nós numa época de festividade, os meus votos para 2009 são exactamente que as

pessoas que estão nesta Assembleia tenham mais coragem política de vir aqui e não se

esconderem em discursos mais ou menos elaborados, mas que tenham a audácia de vir

aqui dizer e concretizar esses mesmos assuntos.

Um Santo e Feliz Natal para todos.

PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Sra. Presidente em Exercício, digníssima

mesa, Srs. membros da Assembleia de Freguesia, caros colegas do Executivo, digníssimas

funcionárias, Sras. e Srs. dos órgãos da comunicação social.

Apenas uma intervenção muito breve tendo em conta que aquilo que eventualmente

mereceria alguma resposta eu vou dá-la a seguir, nomeadamente no que foi dito pelo Sr.

deputado Luís Barroso quanto à questão do Plano de Actividades que faz parte da Ordem

do Dia.

Quero associar-me aos votos de um Bom Natal que foram aqui transmitidos, em nome do

Executivo da Junta de Freguesia desejar a todos os membros da nossa comunidade através

dos seus representantes aqui na Assembleia de Freguesia (que são os Srs. e as Sras.), um

Bom Natal para todos e um ano 2009 à altura daquilo que naturalmente todos nós

merecemos.

Todos nós conhecemos as condições em que vive o nosso mundo, não é só o nosso país,

mas vamos ter esperança, alguma força e alguma vitalidade no sentido de de tentarmos

lutar contra estas coisas más que nos vão acontecendo.

II – PERÍODO DA ORDEM DO DIA

1 – Informações do Presidente da Freguesia

Duas notas que são importantes referir: em primeiro lugar, para informar à Assembleia de

Freguesia que não conseguimos sobreviver à onda dos assaltos que proliferam aqui na

nossa cidade e, na noite de 17 para 18 do passado mês de Novembro, a Junta de Freguesia

foi assaltada. Não houve muitos estragos. Retiraram o vidro de uma janela com todo o

cuidado, entraram nas instalações e foram directamente ao cofre onde são guardados os

trocos para o serviço de expediente.

Como todos sabem, nós temos um regulamento( Norma de Controlo Interno), que obriga a

que haja depósitos diários e é isso que temos estado a fazer.

A pessoa que entrou conseguiu arrombar a porta da secretaria, a porta do móvel onde é

guardado o cofre, acabando depois por arrombar também o cofre e levando a módica

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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quantia de 62 euros e 80 cêntimos. Não mexeram em mais nada, apesar de haver alguns

telefones, telemóveis, o projector de video, etc.

É óbvio que isto leva-nos a ter algumas cautelas (já tinhamos falado acerca disto) no

sentido de instalarmos um sistema de segurança aqui nas nossas instalações, tendo em

vista evitar este tipo de acontecimentos.

A outra questão, e na sequência daquilo que já foi falado aqui no sentido de constituirmos

um júri para o “Património Vivo”, lançava novamente aqui o desafio para que logo no

princípio do ano através da Assembleia de Freguesia e também do Executivo, pudessemos

avançar para a construção do regulamento tendo em vista depois essa distinção (das

personalidades da nossa freguesia), eventualmente durante o ano de 2009.

Também para o Concurso de Fotografia, iniciativa que pertence ao Plano de Actividades

para 2009, peço a colaboração e participação da Assembleia de Freguesia, para que de

uma forma democrática clara e sem qualquer tipo de conflitos, possamos eleger um júri

que nos ajude a definir quem são os elementos que irão fazer parte destas duas

actividades.

2 – Apreciação e Votação dos Documentos Previsionias para o ano de 2009

Plano de Actividades e Orçamento 2009

PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Naturalmente que não vou ser muito exaustivo

face a algumas questões, uma vez que estão devidamente enunciadas nos documentos que

foram distribuídos.

Relativamente a este Orçamento que nós propomos para o ano 2009, uma despesa total de

593.992 euros, fruto de uma receita corrente de 485.932 euros e uma receita de capital de

108.060 euros.

Em termos de despesas tem o valor igual à receita:

- Despesas correntes 435.750 euros

- Despesas de capital 158.242 euros

A Despesa decompõe-se em:

Despesas com pessoal - 166.950 euros (28,11%)

Aquisição de bens e serviços - 174.000 euros (29,29%)

Transferências correntes - 90.100 euros (15,17%)

Aquisição de bens de capital - 143.030 euros (24,08%)

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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Em termos de receita praticamente toda ela, cerca de 77,5% provém das transferências

correntes e de capital; o restante, nomeadamente aqueles 17%, correspondentes a 101 mil

euros.

Em termos percentuais da Receita:

77,51% resulta das transferências correntes

17% (os tais 101 mil euros) das transferências de capital.

Teoricamente teve um aumento de 5% o que aconteceu com todas as Juntas de Freguesia, o

que corresponderia a um aumento do nosso Orçamento de 2008 para 2009 de 28 mil euros.

Acontece que a comparticipação que depois era enviada através da Direcção Geral das

Autarquias Locais equivalia ao valor de 31 mil euros. Ou seja, significa isto na prática, que

a Junta de Freguesia de Castelo Branco de 2008 para 2009, tem um défice de menos três

mil euros.

E portanto, só manifestar aqui o meu descontentamento (e não é por ser este governo ou

outro qualquer), mas é imoral, é anti-ético estar a mudar as regras do jogo no meio do

campeonato. Revelo aqui claramente como também já o fiz enquanto delegado da Anafre a

nível distrital nos devidos sítios, a minha revolta e o meu descontentamento por esta

situação que não se entende. E isto porque as Freguesias têm um peso muito diminuto no

Orçamento Geral do Estado que não chega a 0,2%. Acho que tal é um atentado contra as

Juntas de Freguesia e não poderia de forma nenhuma deixar passar aqui esta questão em

claro.

Resumindo e concluindo, em vez de um aumento de 28 mil euros, perdemos 3 mil euros de

um ano para o outro e isto é claramente muito mau.

Relativamente a “Princípios Orientadores do Plano” queria referir aqui uma questão que é

a seguinte: nós temos sempre trabalhado desde o início do mandato, tentando que esta

autarquia tenha um serviço de excelência através da abertura de espírito à inovação,

através de uma mudança clara de meios e de métodos de funcionamento, tentando também

promover a transparência na actuação e fazendo sempre base na eficiência, na eficácia e

na qualidade.

Ou seja, nós trabalhamos com este objectivo que a pouco e pouco vamos conseguindo que

esta seja uma autarquia de burocracia zero, onde todos os elementos, processos, tudo

aquilo que aqui entra é tratado quase de imediato na hora.

Em termos de “Linhas Estratégicas de Actuação”, naturalmente que elas são as mesmas.

Aquilo que há pouco o Sr. deputado Luís Barroso dizia que se tratava de um “copy-paste”,

eu chamar-lhe-ía continuidade e coerência. Essa continuidade é em termos de aposta no

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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investimento no apoio social, na cultura e no desporto, no aumento da qualidade dos

serviços prestados aos utentes e também na consolidação, prestígio e dignificação da

Freguesia de Castelo Branco.

Referia ainda nesta perspectiva e no ponto seguinte:

1º - Aquilo que consideramos o cumprimento do programa eleitoral que subtemos a

sufrágio há cerca de três anos e que na nossa opinião está cumprido;

2º - Dizer que é ponto de honra para nós e na altura dissemos isso (na audição dos partidos

em termos de oposição) que atendendo a que este é um ano um pouco complexo devido a

ter três actos eleitorais, um deles para as autarquias (não está ainda devidamente marcado,

possivelmente será em Setembro ou eventualmente em Outubro), que vamos fazer ponto

de honra de que as nossas actividades vão terminar em Julho. Isto é, todo o nosso Plano de

Actividades em vez de doze terá unicamente oito meses. Em Julho terminaremos com

“Castelo Branco Freguesia em Festa 2009”. Vamos então entrar em gestão corrente e não

produzimos mais actividades, porque achamos que assim o devemos fazer.

Relativamente ao Plano de Actividades mencionar aqui algumas questões:

Em termos de Obras e Equipamentos:

- A requalificação do largo da igreja na Taberna Seca. Um processo que está de alguma

forma em curso; é uma obra completamente nova que vai dar também uma cara nova a um

sítio por excelência da nossa freguesia;

- Requalificação de arruamentos em Lentiscais e Taberna Seca;

- Continuação da recuperação dos caminhos rurais no perímetro da cidade e anexas.

Em termos de Cultura:

- As conferências mensais da Alma Azul na Galeria Clemente Mouro que já estão

calendarizadas e feitas em colaboração estreita com essa editora e a nossa freguesia. São

conferências que vão ocorrer entre Janeiro e Julho;

- “Castelo Branco, Freguesia em Festa 2009”;

- “Património Vivo”, onde vamos fazer a distinção das freguesias com base no regulamento

que vai ser elaborado em colaboração com a Assembleia de Freguesia;

- O Concurso de fotografia digital “Castelo Branco, terra de gentes e de património”.

Em termos de Desporto e Lazer:

- A prova de atletismo Alcains/Castelo Branco;

- Apoio ao torneio de futebol juvenil do Valongo;

- O programa “Acerte o Passo”, em colaboração com a Associação de Profissionais de

Educação Física;

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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- O programa “Toc’a Mexer”;

- A colaboração na “Marcha do Coração”;

- Os percursos pedestres organizados pela casa do Benfica de Castelo Branco.

Em termos de Acção Social:

- O V Convívio de Séniores da Freguesia de Castelo Branco;

- Organização de Matinés Dançantes.

Esta também é uma inovação para o próximo ano, se a conseguirmos realizar, uma vez que

o local onde o pretendíamos fazer é o Centro Artístico Albicastrense que passa nesta altura

por uma fase um pouco complicada em termos dos seus corpos dirigentes, mas julgo que

isso não irá pôr em causa esta organização.

Mensalmente, vamos organizar matinés dançantes não só para pessoas daquela que nós

chamamos não a terceira, mas a melhor idade, mas para todos aqueles que quiserem

participar nesta festa de convívio.

- A criação do Programa “Pass”, programa anual de solidariedade social de parcerias com

uma entidade de Segurança Social que queira a nossa colaboração, participação e a nossa

parceria na promoção, divulgação e também na organização de algumas actividades;

- A criação do Programa “Junto a Si”, este também é uma novidade, cujo objectivo é o

seguinte: com sabem os serviços administrativos da freguesia pretendem alguma

descentralização, alguma próximidade e ir junto das pessoas. E o que nós fizémos durante

estes três anos foi deslocar-nos semanalmente tanto à Taberna Seca como aos Lentiscais

para apoiar as pessoas.

Pois bem, vamos procurar fazer isto também aqui na cidade a pessoas de mobilidade

reduzida, a pessoas que não tenham grande possibilidade de sair de suas casas e, que

através de vários meios (ou por e-mail ou por telefone) pedem a nossa colaboração para

por exemplo, tratar de atestados de vida ou de residência ou outro tipo de serviços como o

pagamento da electricidade ou da água. Portanto, vamos organizar-nos no sentido de

irmos à casa das pessoas e poder tratar desses assuntos.

É também uma maneira de levar a autarquia às pessoas e não estar à espera que elas

venham junto de nós para usufruir dos nossos serviços.

Em termos de Ensino e Educação:

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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- Continuação do apoio às escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, não só naquilo que a lei nos

obriga em concreto, como é o caso da higiene e limpeza, mas também o pagamento das

fotocópias às escolas.

Todas as escolas do 1º Ciclo tiveram uma fotocopiadora nova durante o ano de 2008 e

estamos a pagar uma pequena percentagem (salvo erro, 0,07 euros) por cada cópia, no

sentido de assegurarmos a perfeita manutenção das máquinas.

- A atribuição do prémio anual da Freguesia de Castelo Branco ao melhor aluno da

freguesia no Instituto Politécnico de Castelo Branco;

- Atribuição de uma bolsa de estudo em colaboração com a Fundação Rotária Portuguesa

para alunos efectivamente carenciados da nossa freguesia e que estejam no ensino

secundário.

Relativamente às relações institucionais, pensamos avançar durante o ano de 2009 com o

protocolo de Geminação com Castelo Branco, a freguesia do Faial nos Açores e

eventualmente tentarmos também uma aproximação de relacionamento com outras

cidades e freguesias, embora nada esteja ainda devidamente solidificado.

Quanto ao Plano de Actividades e Orçamento têm em vosso poder os documentos, e com

esta apresentação que tocou só de leve em alguns pontos que era importante referir aqui, e

independentemente de termos dado cumprimento à Lei da Oposição (em que antes do

Orçamento ser aprovado demos a conhecer as linhas programáticas), estivemos

disponíveis para ouvir as vossas opiniões, sugestões e as vossas críticas para introduzir

neste Orçamento e foi assim que aconteceu com algumas delas.

Muito obrigado.

LUÍS BARROSO (BE) – PLANO DE ACTIVIDADES/ORÇAMENTO

Como diz o poeta “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, mas no que respeita

ao Plano de Actividades e Orçamento, eu digo, “mudam-se os anos e os números e as

rubricas são quase as mesmas”.

Excepção feita à programação mensal para a Casa do Arco do Bispo, iniciativa que há

muito se exigia, pelo que felicito o Executivo por a concretizar.

A Cultura agradece o aumento da verba de 25.000 euros em 2008, para 40.000 euros em

2009.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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Na Acção Social, tenta o Executivo fazer transparecer no seu discurso e em tudo o que é

documentos, ser uma das suas maiores preocupações, mas não vemos no Plano de

Actividades situações objectivas para a concretizar.

A verba orçada de 30.000 euros, mais 7.500 euros do que em 2008, nem dá para a

realização mediática do Convívio de Séniores da Freguesia, com todo o respeito que me

merecem os Albicastrenses que nela participam.

Ficamos atentos ao programa “JUNTO A SI”, para ver se terá este Executivo capacidade

para o concretizar no terreno. Pensamos ser um programa importante para muitos

idosos da nossa Freguesia.

As preocupações ambientais foram completamente banidas, mais uma vez, deste Plano

de Actividades. Nem uma pequena medida pedagógica nele consta. Os Membros

deste Executivo acreditam que não há só uma Terra.

Ficamos esperançados que a recolha que foi feita no terreno sobre usos e costumes das

anexas da Taberna Seca e Lentiscais, que deram origem às respectivas Monografias,

sejam disponibilizadas ao público rapidamente, pois é um contributo importante na

defesa e divulgação do património da nossa Freguesia.

Relativamente ao Orçamento, gostaria que o Sr. Presidente me esclarecesse do seguinte:

Receitas:

Transferências Correntes – 32.000 euros do Município de Castelo Branco –

Pagamento das pessoas das mesas nas eleições?

Transferências de Capital – 101.000 euros do Município de Castelo Branco –

Obras?

Despesas:

Despesas com o Pessoal – Titulares de Órgãos de Soberania – 37.100 euros

Em 2008 – 21.500 euros;

Gratificações – 30.000 euros

Em 2008 – 11. 100 euros;

Viadutos – 100.000 euros - Serão as obras da Taberna Seca?

Em 2008 – 15.000 euros;

Parques e Jardins – 27.000 euros - Não há correspondência no Plano de

Actividades

Em 2008 – 4.000 euros.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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A maioria do Partido Socialista desta Assembleia vai viabilizar O Plano de Actividades e

o Orçamento para 2009, pelo que não estará em causa o voto do Bloco de Esquerda.

Como não irei intervir mais nesta Assembleia, quero desejar a todos VOTOS DE BOAS

FESTAS.

CARLOS ALMEIDA (PSD) – Boa noite Exma. Sra Presidente em exercício de funções,

Exmo. Sr. Presidente da Junta de Freguesia e restante Executivo, caros Deputados e ilustres

membros da comunicação social.

Foram-nos apresentados dois documentos: o Plano de Actividades e o Orçamento para

2009, que são documentos estruturantes e que necessariamente exigem de nós uma

atenção especial e alguma reflexão.

O PSD tem procurado ter uma atitude positiva, construtiva e é neste sentido que devem ser

interpretados os contributos que nós, em sede própria e em altura própria apresentámos

junto do Executivo da Junta de Freguesia. E gostaria exactamente de começar por realçar

aqueles que me parecem ser os aspectos mais conseguidos e mais positivos destes dois

documentos. Desde logo e porque já começa a ser timbre, a apresentação deste

documento é de tal forma realçada, que aparece como um aspecto quase estratégico dos

documentos. Denota indiscutivelmente preocupação, sobretudo em termos gráficos. Isso

foi bem visível inclusivamente na construção de PowerPoint a que nós assistimos.

O Plano de Actividades permite-nos fazer uma leitura relativamente fácil e clara. As ideias

estão bastante bem arrumadas.

Finalmente, ainda dentro destes aspectos mais conseguidos, destacar duas ou três

iniciativas que estão previstas no Plano de Actividades e que me parecem a todos os

títulos, iniciativas interessantes e que seguramente nós iremos acompanhar com algum

cuidado.

Fica aqui também o meu reconhecimento e a minha felicitação para com o Executivo.

Mas necessariamente terei que tecer algumas considerações e críticas. Procurarei que

estas não sejam gratuitas e neste sentido vou tentar fundamentar obviamente com os

números.

Caso seja demasiado exaustivo, peço já as minhas desculpas antecipadamente.

Começando pelo Plano de Actividades, aquilo que se constata de uma leitura mais atenta

é que nem sempre as intenções manifestadas neste Plano são traduzidas na prática, isto é,

no Orçamento. E deixava a título de exemplo:

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

16

Na pág. 7, é referido que os apoios financeiros vão manter-se ao nível médio dos

anos anteriores.

Ora vejamos:

Rubrica 04.07

- Em 2008 foram atribuídos 71.500 euros;

- Em 2009 estão previstos 70.000 euros.

Rubrica 08.07

- Em 2008 foram atribuídos 18.600 euros;

- Em 2009 estão previstos 15.212 euros.

Quer numa, quer noutra, há indiscutivelmente uma redução.

O Capítulo 3 “Linhas Estratégicas de Actuação (pág.10), faz alusão às propostas

efectuadas pelo PSD (aliás, o único Partido a fazê-lo).

Constatamos que o Executivo acaba por entrar no chamado políticamente correcto, não nos

rejeita qualquer proposta, mas também não o assume. E aquilo que fica dito é que irá ser

analisado a sua exequibilidade. Acreditamos convictamente na bondade e na virtude das

nossas propostas.

Mas mais uma vez verificamos que uma das propostas que tínhamos feito no sentido de

aumentar a comparticipação financeira para com as associações não foi respeitada. E

fizemos esta proposta com base no conhecimento que temos destas instituições, mas

sobretudo no momento de grande dificuldade que algumas delas estão a passar. E neste

sentido mereceria uma atenção mais especial.

Finalmente, o último reparo relativamente ao Plano de Actividades tem a ver com as

“Grandes Opções do Plano” (pág. 11).

Aqui não é estabelecida qualquer ligação como seria suposto com as Provisões

Orçamentais. Fala-se de algumas intenções às quais obviamente nos teríamos que associar,

mas são intenções genéricas, nomeadamente quando se fala em parcerias.

Era interessante saber com quem vão ser estabelecidas essas parcerias, e que contactos já

foram efectuados. Que equipamentos são aqueles a que se referem quando falam em

crianças, jovens e idosos?

Relativamente ao Orçamento constatamos que:

O aumento de receitas correntes de 2008 para 2009 foi praticamente todo absorvido

pelo aumento das despesas com pessoal;

O aumento das receitas foi de 57.664 euros, mas o valor que foi absorvido com o aumento

da despesa com pessoal é de 42.362 euros.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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As despesas com pessoal passaram de 124.588 euros (2008) para 166.950 euros

(2009). Há aqui um aumento fantástico de 33%;

Aparece no Orçamento de 2009 uma rubrica nova relativamente ao anterior,

01.02.01 “Gratificações variáveis ou eventuais”.

Não é uma verba qualquer. É expressiva tendo sido devidamente justificada, mas ainda

assim estamos a falar de 30.000 euros.

Se necessário fosse encontrar mais algum argumento para demonstrar este peso que eu

considero excessivo com o pessoal, ele aqui fica: este é um Orçamento típico de Ano

Eleitoral.

Como é que podemos demonstrar isto?

1 - A Câmara Municipal de Castelo Branco nestes anos todos que levamos de mandato,

nunca contribuiu de forma substantiva (nem pouco mais ou menos) para o Orçamento da

Junta de Freguesia. Todavia, aquilo que está previsto transferir em 2009 é a notável quantia

de 133.000 euros; 32.000 euros na rubrica (06.05) e 101.000 euros na rubrica (10.05). Não

há qualquer tipo de antecedentes nesta matéria. Trata-se sem dúvida de uma coincidência

feliz num ano eleitoral.

2 – Relativamente ao ano de 2008, verificam-se também aumentos notáveis particularmente

em duas rubricas: na Acção Social e na Cultura. Em qualquer dos casos aumentos

superiores a 25%.

No entanto, os 30.000 euros que são previstos para a acção social, rubrica (02.02.25.01) são

canalizados na sua totalidade para o V Encontro de Séniores da Freguesia, que

comparativamente com o ano anterior tem um aumento de 100%.

Os 40.000 euros previstos para a Cultura, rubrica (02.02.25.02), são canalizados na sua

totalidade para “Castelo Branco Freguesia em Festa 2009”.

Que questões estruturais ficam deste Plano de Actividades e deste Orçamento?

O que é que fica para o futuro, quais são as ideias força, o que é que deve realmente

merecer aqui a nossa reflexão?

a) Num ano eleitoral em que o Orçamento da Junta de Freguesia aparece empolado em

133.000 euros (fruto das tais transferências do Município) ainda assim 44% do Orçamento

desta Instituição é para justificar a sua própria existência. O serviço que a Junta de

Freguesia possa prestar é seguramente um serviço que fica demasiado caro ao

contribuinte;

b) O valor que é gerido após as despesas com pessoal, aquisição de bens e serviços e

transferências para as Associações, Clubes e Agrupamentos de Escolas é verdadeiramente

residual;

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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c) Vivemos momentos de particular dificuldade. Isto é perceptível no nosso dia-a-dia.

Como é possível aceitar neste contexto de dificuldade, um aumento na despesa da Cultura

que é integralmente canalizado para Castelo Branco Freguesia em Festa 2009, que terá um

aumento na despesa de 270%, quando comparado com 2008?

Que conceito de Cultura é este?

É este o tipo de gestão que queremos fazer?

d) As preocupações de carácter social não são património exclusivo de ninguém. E muito

menos de alguns partidos, sejam eles de Direita ou de Esquerda.

Neste contexto teremos que ter algum cuidado na forma como abordamos as questões

sociais, porque quando o fazemos há sempre o risco de entrarmos pela via demagógica e

não é essa de todo a minha intenção.

Mas permitam-me que mostre este título (“A Pobreza Envergonhada”) de um jornal e ao

qual nós necessariamente não podemos ficar de todo indiferentes porque interpela as

nossa consciências.

Confesso a minha surpresa pelas prioridades que foram definidas pelo actual Executivo da

Junta de Freguesia no que concerne à Acção Social.

Conheço alguns deles pessoalmente, sei que são pessoas tal como eu, atentas a estas

coisas, que têm uma consciência social (não tenho a mais pequena dúvida sobre isso), mas

a verdade é que ela não se reflecte no Orçamento de 2009.

Temos um número de pobres que aumenta e não é só nível nacional. Também acontece em

Castelo Branco, como nos dava conta este título de jornal.

“A pobreza envergonhada” aumenta e todos nós temos conhecimento disso. Infelizmente,

é a própria sociedade civil que se está a mobilizar para fazer face às carências que se vão

registando, inclusivamente nos Bancos Alimentares.

E perante isto que resposta é que temos? Uma verba de 30.000 euros, que são canalizados

para um evento de almoço de idosos, onde as pessoas podem ir mesmo sem um critério de

admissão.

Apoio aos idosos sim, mas para os mais necessitados.

Mediante esta minha explanação, obviamente que o nosso sentido de voto só pode ser

numa direcção, ou seja, votamos contra este Orçamento que nos foi apresentado para o ano

de 2009.

MANUELA CARVALHO (CDU) – Não vim aqui para criticar por não fazer, mas sim pelo

que poderíamos fazer e não é feito, devido à dificuldade na atribuição por quem de direito,

de competências e das respectivas verbas para a Junta de Freguesia.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

19

Todos nós que aqui estamos gostaríamos que as coisas fossem diferentes e queríamos mais

e melhor para a nossa freguesia. E tenho a certeza que iríamos conseguir, mas com estas

limitações o resultado está à vista.

Mais um ano onde vamos estar limitados a pouco mais que tarefas administrativas, à

atribuição, à participação através de protocolos ou não em algumas iniciativas e algumas

intervenções nas anexas. É muito pouco para uma freguesia tão importante como a nossa.

Não estamos contra nem colocamos dúvidas no aspecto ou nas contas, aliás, é visível para

todos nós o seu melhoramento.

Consideramos que é pouco para as necessidades existentes e para o que deve ser a função

de uma Junta de Freguesia.

Não podemos votar favoravelmente por tudo isto. Seria admitir que nada poderia ser

mudado e aceitar as limitações que nos estão a ser impostas. Daí a nossa abstenção.

JOSÉ PIRES (PS) – É normal que pensando diferente e sendo esse pensamento originário

de perspectivas diferentes de organização das autarquias, que as conclusões tenham que

ser necessariamente diferentes.

Contudo, importa dizer que olhando para o percurso do trabalho da Junta de Freguesia

nestes anos e olhando para o seu Plano de Actividades e para a proposta de Orçamento

que nos faz, chegamos à conclusão que esta é uma freguesia que pensa em consonância,

coisa que frequentemente é acusada de fazer no que diz respeito à Câmara Municipal, mas

que age com independência e que também é acusada de o fazer por não ter um cordão

umbilical de acção permanentemente repetitiva das acções da Câmara Municipal.

Olhando para este Plano de Actividades e para o Orçamento que o sustenta e de algumas

palavras que podem ser bonitas, mas que têm um significado no próprio contexto daquilo

que nos é apresentado, ou seja, a eficiência, eficácia, excelência e qualidade, concluímos

que nestes anos tem sido possível gerir bem o processo e a questão da boa gestão dos

procedimentos é o meio caminho para a compreenção da eficiência.

Por outro lado, é impossível apontar a esta autarquia o incumprimento dos objectivos sem

resultados. Porque a oposição é exactamente esta: cumpriram-se os objectivos e com

resultados.

Também aqui este trabalho se apróxima da outra palavra que é a eficácia.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

20

É inquestionável a capacidade desta autarquia para reduzir a burocracia, simplificar o

acesso e para generalizar oportunidades com qualidade. Contudo, a própria autarquia tem

consciência que não conseguiu chegar à excelência, mas procura aproximar-se dela.

E esta é de facto uma autarquia com preocupações sociais e encontramos na proposta

deste ano uma coerência sucessiva de preposição de programas e de acções que

correspondem a actos como, por exemplo, os programas “Pass” e “Junto a Si”.

São dois programas que tentam aproximar-se daquilo que são as capacidades, as

actividades, os desenvolvimentos feitos por organizações da comunidade geradas pelo

exercício da cidadania e que se aproximam do trabalho com pessoas de necessidades

especiais, o trabalho com idosos e jovens... E principalmente no que diz respeito ao

programa “Junto a Si” que procura ainda estar mais próximo dos fregueses que vivem na

nossa freguesia.

Dir-me-ão, se isto não será a já tão repetida proposta de se criar um “Provedor do

Freguês”. É verdade, mas é mais do que isso. A maneira como este programa (“Junto a Si”)

se estrutura, como é proposto e se organiza, consegue aproximar-se e compreender as

principais dificuldades e agir para as resolver. Um programa que procura estar próximo

para estar informado dos problemas e das necessidades existentes.

Portanto, é mais que um provedor. Age em conformidade com aquilo que ele próprio

descortina, compreende, encontra e descobre na própria comunidade.

De elogiar também a parceria a desenvolver entre a Junta de Freguesia e a Alma Azul, uma

actividade de intervenção cultural (para a qual eu chamo a atenção) e que estabelece um

novo quadro ao nível da intervenção cultural na comunidade Albicastrense que enriquece

a cultura politécnica ou a agenda cultural da Câmara Municipal ou do Conservatório.

A capacidade de agir ao nível das actividades de desporto e lazer, nos programas “Acerta

o Passo”, “Toc’a mexer”, e “Marcha do Coração”, nos torneios realizados para jovens

através das associações desportivas da nossa cidade. E eu pergunto se isto não é uma

intervenção coerente, continuada, que cumpre objectivos e atinge resultados?

Dar continuidade de apoio em parcerias é tão simplesmente isto – implicar e possibilitar a

manutenção das actividades. Sem este apoio e esta proximidade, provavelmente algumas

destas actividades já teriam desaparecido da nossa comunidade.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

21

Neste sentido, caminhamos para a questão dos números e principalmente para aquele que

foi o foco central da intervenção anterior: o Orçamento e o problema da transferência das

verbas da Câmara Municipal.

Essa questão tem a ver com eleitoralismo.

O falar em eleitoralismo é já por si próprio, como sabe, eleitoralismo.

A oposição fala dele para promover o seu próprio passo e mostrar-se também nessa

perspectiva.

Estamos atentos, porque isso é eleitoralismo. O estar atento e dizê-lo é também sê-lo.

Contudo, não deixa de ser engraçado esta contradição. Andamos aqui a alguns anos a

ouvir “bater” na Junta de Freguesia, por não ter conseguido que a Câmara Municipal

fizesse as transferências a que se obrigava. Explicações foram dadas, tinham alguma

lógica, mas não foram aceites. E fomos sempre acusados de o não conseguirmos.

Agora é eleitoralismo, quando se consegue. É interessantíssimo, mas isto faz parte da

cultura, da nossa cultura popular que é “estar preso por não ter cão e, neste caso, estar

preso também por o ter”.

Finalmente, nós assumimos a viabilização dos documentos que aqui estão em presença,

não por obediência cega, mas por coerência. Até porque em sede, sítio e tempo próprios

tivemos oportunidade de os discutir e para eles contribuir, e de saber que algumas das

propostas individuais que fizémos foram entendidas em coerência por quem teve que

elaborar o plano final e nem sequer foram consideradas, assim como tantas outras... mas

isso já tem a ver com quem dirige a autarquia.

Portanto, votaremos necessariamente a favor.

PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA - ESCLARECEU AS SOLICITAÇÕES QUE LHE

FORAM PEDIDAS

Senhor deputado Luís Barroso, independentemente da sua opinião “copy-paste”, eu acho

que isso se chama coerência e continuidade naquilo que propusemos no início. Não se trata

de um botox político, mas talvez de um lifting estratégico, mais correctamente.

Em termos de cultura e de acção social, queria dizer que assumimos com todo o gosto e

responsabilidade todas as propostas que fizemos. Não há nenhuma actividade que esteja

nos nossos planos que não tenhamos concretizado.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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As transferências correntes de 32 mil euros, destinam-se pura e simplesmente a pagar as

verbas para os membros das mesas. Para o ano temos três eleições e são pagas. A Câmara

Municipal transfere para a Junta de Freguesia a verba para esse efeito.

Os 101 mil euros dizem respeito à obra da Taberna Seca, mais especificamente à

requalificação do largo da igreja, que pode acontecer (ainda não está bem definido) ser a

Câmara Municipal a fazer essa obra e se assim for, não transfere os 101 mil euros. Mas o

que é facto é que a obra vai fazer-se.

Quanto à despesa com pessoal, titulares de ógãos de soberania, eu já disse aqui que

durante o ano de 2007 e parte de 2008, não recebi remuneração a tempo inteiro porque

desempenhava funções privadas.

A partir de Março ou Abril, deixei de o fazer passando a receber a tempo inteiro. Daí o

aumento de alguma forma desta verba. Para além de que decidimos renovar o contrato a

uma funcionária para continuar a prestar os bons serviços administrativos e ao mesmo

tempo conseguirmos que a Casa do Arco do Bispo também funcionasse aos sábados.

Relativamente aos viadutos, o aumento é apenas este: a requalificação da Taberna Seca.

Em relação aos parques e jardins, está nesta altura em equação a possibilidade de

arranjarmos um processo de concessão a uma empresa privada para fazer a recuperação

dos parques infantis. Já realizámos alguns contactos com empresas e ficámos com a ideia

que isto rondará os 25 mil euros.

No que diz respeito à intervenção do Sr. Deputado Carlos Almeida, felicito-o por ter

“esmiuçado” o Plano de Actividades e Orçamento, embora com uma grande carga de

demagogia.

Em primeiro lugar, comparticipação financeira nas Associações que passam por grandes

dificuldades, mas por isso todos nós passamos... Já há pouco tive oportunidade de dizer

que do ano 2008 para 2009, temos menos 3 mil euros.

O que temos tentado fazer é sempre uma gestão rigorosa de todos os meios financeiros

que temos à nossa disposição no sentido de conseguirmos cumprir os nossos objectivos.

Como já aqui foi falado pelo Sr. Deputado José Pires, não há eleitoralismo nenhum face ao

aumento da verba da Câmara Municipal e eu já expliquei a que isso é devido: três actos

eleitorais (30 mil euros) e os 100 mil euros para esta obra da Taberna Seca. Apenas e só

isto.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

23

Relativamente ao facto de dizer que houve aqui um aumento de 270%, é mais demagogia e

ocultar a verdade.

Na questão cultural este valor não se destina exclusivamente (e isso foi aqui mostrado) à

Freguesia em Festa, mas também às Conferências mensais da Alma Azul na Galeria

Clemente Mouro, “Castelo Branco Freguesia em Festa 09”, Património Vivo e ao Concurso

de Fotografia”. Há aqui quatro grandes actividades que estão explicitamente no

Orçamento, para além de outras que não estão assinaladas e que depois também se

enquadram aqui.

Portanto, não é verdade que haja um aumento de 270% exclusivamente para este tipo de

actividade.

Pode não concordar com ela, de qualquer forma é uma actividade que nós achamos ser

importante, que ajuda a recentrar o centro da cidade e acima de tudo anima o Verão. E tal

como foi dito aqui, nenhuma entidade a nível do concelho a consegue fazer.

Registo também alguma demagogia sua no que diz respeito às carências e às

preocupações sociais.

A Junta de Freguesia não pode dar dinheiro às pessoas (leia quais são as competências da

J.F), nós não podemos fazer mais do que aquilo que temos feito relativamente ao apoio

social.

Nós apoiamos a Cáritas, a Sociedade Vicentina de S. Vicente de Paulo, o Rotary Clube,

Lions Clube, o Banco Alimentar contra a fome, enfim, todo o tipo de apoio que nos é

permitido. Directamente não podemos fazer mais nada.

Não temos qualquer tipo de responsabilidade nessa questão. E até lhe digo mais, quem é

responsável e quem deveria actuar e agir nesse aspecto é a Segurança Social. Muitas vezes

nós substituímos esta entidade na resolução de problemas que não constam no Plano de

Actividades. Mas nós é que estamos aqui diariamente e sabemos quais são as carências, as

preocupações e as dificuldades das pessoas que aqui vêm. E acredite que, muitas vezes,

até dinheiro do nosso bolso pomos para ajudar as pessoas no pagamento da electricidade,

as receitas da farmácia, etc.. Naturalmente que esta questão não está explícita no Plano de

Actividades, contudo, nós fazêmo-la.

Rejeitamos por isso a demagogia das suas palavras, no sentido de dizer que ao fazermos

este convívio de idosos não fazemos mais nada e isto é manifestamente pouco. Realizamos

este convívio porque achamos que o devemos fazer, aliás, a própria oposição é sempre

convidada para estar presente. E registamos as palavras que foram ditas na Assembleia de

Freguesia logo a seguir à realização deste convívio, em que foram tudo elogios para aquela

actividade.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

24

Naturalmente que se pode dizer que haverá pessoas que vão a esse convívio que têm outro

tipo de condições económicas e de subsistência e que não deveriam lá estar. Na altura

comprometemo-nos a analisar isso e não está posta de parte essa circunstância.

Resumindo e concluindo, dir-lhe-ía que, após ouvir todas as opiniões e críticas por parte

dos partidos políticos, mantemos todo este Plano de Actividades. Isto revela coerência,

constância, e denuncia acima de tudo responsabilidade no sentido de fazermos cumprir um

programa que foi sufragado nas eleições e relativamente ao qual, a pouco e pouco, de

forma gradual, temos vindo a transpô-lo para o terreno com muito orgulho.

Esta questão que nós referimos e que também foi abordada aqui pelo Sr. Deputado José

Pires, no sentido da excelência e da qualidade, dir-lhe-ía que esta Junta de Freguesia, três

anos depois, não tem rigorosamente nada a ver com a anterior.

Esta é uma Junta de Freguesia moderna, actual e que procura na medida das suas parcas

possibilidades (repito que temos receitas manifestamente insuficientes), mas

independentemente disso, temos procurado rentabilizar e aplicar correctamente todos os

meios financeiros que são postos ao nosso dispor e fazêmo-lo com muito orgulho e

satisfação.

Muito obrigado.

CARLOS ALMEIDA (PSD) – PEDIDO DE ESCLARECIMENTO

Necessariamente vou ter que clarificar a minha intervenção e também repor a verdade dos

factos.

A nossa capacidade de argumentação, obviamente que difere de pessoa para pessoa e nós

podemos muitas das vezes estar um pouco mais inspirados e conseguir arranjar

argumentos mais plausíveis e outras vezes não tanto.

Mas há uma questão incontornável que é os números. Estes são o que são e, se

eventualmente eu fui induzido em erro, e por sua vez, induzi todos os presentes em erro,

eu desde já quero penitenciar-me e apresentar as minhas mais sinceras desculpas.

Mas também que fique claro que, se eu fui e induzi alguém em erro, foi com base nos

documentos que o Executivo me facultou. Tenho aqui comigo as Grandes Opções do Plano

de 2008 e 2009, não estou a fazer demagogia, apenas me limito a ler o que aqui consta.

A dada altura fala-se do “V Encontro de Idosos” e o valor que está aqui sem qualquer

explicação é de 30 mil euros; se eu for às Grandes Opções do Plano de 2008, o valor que lá

está inserido são 12 mil euros.

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

25

Se o Sr. Presidente da Junta de Freguesia me esclarece agora que os 30 mil euros não vão

ser gastos na sua íntegra neste encontro de idosos, eu ficarei esclarecido. Mas não é isso

que é dito aqui.

Do mesmo modo, terei que fazer uso dos mesmos termos relativamente ao “Castelo Branco

Freguesia em Festa 2009”.

Nas Grandes Opções do Plano de 2008, o valor que lá constava era de 15 mil euros; neste

mesmo Plano de 2009, o valor inserido é de 40 mil euros.

Há ou não aqui um aumento de 270%? Sem dúvida alguma que há. Agora, se me quiserem

dar explicações adicionais eu estou inteiramente receptivo a ouvi-las.

Obviamente que se cometi algum erro fui induzido pelos documentos que o Executivo me

facultou.

Vai também perdoar-me, mas em momento algum disse que a acção social da Junta de

Freguesia se limitava exclusivamente (desafio-o a ver as minhas afirmações, estão

registadas) ao V Encontro de Idosos. Aquilo que eu questionei aqui, foi um aumento

desmesurado na comparticipação quando comparativamente com o ano de 2008 e levantei

uma questão que, no meu ponto de vista, é pertinente. Estamos a gastar um valor que o PSD

considera exorbitante; é uma iniciativa onde muitas pessoas vão, mas que não têm

qualquer espécie de carência ou dificuldade.

Este é o nosso sentido social das coisas.

Muito obrigado.

LUÍS BARROSO (BE) – PEDIDO DE ESCLARECIMENTO

Peço desculpa, mas possivelmente não fui bem entendido quando fiz referência ao “copy-

paste” dos anos anteriores, em que eu digo que se retira de um lado e coloca-se noutro.

Ou seja, aquilo a que num ano o Sr. Presidente classifica de Introdução, no ano seguinte

passa a Princípios Orientadores.

É a esta arrumação que o Sr. Presidente dá aos Planos de Actividades (em que isto passa de

uns anos para os outros) que eu me refiro quando falo em “copy-paste”.

PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA – Respondendo ao Sr. Deputado Carlos

Almeida, queria só dizer-lhe o seguinte: o que acontece é que o Sr. Deputado foi analisar

este nosso Plano de Actividades tendo como base as actividades mais relevantes que não

estão (e aí tem alguma razão) de acordo com o Orçamento. Se calhar deveria aparecer aqui

o V Encontro de Idosos não com este valor de 30 mil euros, mas de 20 mil euros. Há aqui

Assembleia de Freguesia de Castelo Branco

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um lapso, porque efectivamente não há uniformidade de correspondência entre as

actividades mais relevantes e a questão do Orçamento. Mais uma vez repito, que estes

valores em relação à cultura não se destinam exclusivamente para o “Castelo Branco

Freguesia em Festa 2009”, nem o valor da acção social se destina únicamente ao V

Encontro de Idosos.

A mesa propôs à votação o ponto 2 - Apreciação e Votação dos Documentos

Previsionais para o Ano de 2009.

Plano de Actividades e Orçamento 2009.

Os documentos em questão foram aprovados por maioria, com 9 votos a favor (PS), 5 votos

contra (PSD) e 2 abstenções (CDU e BE).

Nada mais havendo a tratar, a Presidente da Assembleia de Freguesia dá por encerrada a

sessão pelas 19H45, da qual se lavrou a presente acta, que depois de lida e aprovada vai

ser assinada pelos elementos da mesa nos termos da Lei.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

(Fernando Dias de Carvalho)

A 1.ª SECRETÁRIA A 2ª. SECRETÁRIA

(M.ª do Carmo A. Nunes Andrade) (M.ª Alice Alves Martins F. da Silva)