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Livro da 1ª Conferência internacional Avaliação e Tecnologias no Ensino Superior
ActivMathComp- UMA ABORDAGEM DE ENSINO DE MATEMÁTICA TIRANDO PARTIDO DO COMPUTADOR, COM AVALIAÇÃO SEMANAL ONLINE
Sandra Gaspar Martins
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa [email protected]
Vitor Duarte Teodoro
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa [email protected]
Resumo
As taxas de insucesso a Matemática no Ensino Superior são tradicionalmente muito altas. Estas Unidades Curriculares (UCs) têm muitos alunos inscritos, normalmente na casa das centenas. Em Gaspar Martins (2013) concebeu-se o ActivMathComp que é uma nova abordagem ao ensino da Análise Matemática 1 (AM1) para estudantes de engenharia, aplicando os resultados da investigação sobre o uso de computadores e da aprendizagem ativa com o objetivo de melhorar a aprendizagem. Para esta abordagem foram criados muitos mini-testes que englobam toda a matéria de AM1. Estes mini-testes são implementados online no Moodle, as respostas são de escolha múltipla, ou resposta curta, ou resposta numérica ou (raramente) resposta aberta, oferecendo, portanto, quase sempre, feedback imediato. Os mini-testes revelaram-se um fator muito importante para a efetiva aprendizagem dos alunos.
Palavras-chave: matemática, ensino superior, avaliação, quizzes, Moodle.
Abstract
The failure rates in Mathematics in Higher Education are traditionally very high. These Curricular Units (CUs) have many students enrolled, usually in the hundreds. In Gaspar Martins (2013) was conceived the ActivMathComp which is a new approach to the teaching of Mathematical Analysis 1 (AM1) for engineering students, applying the results of research on the use of computers and active learning in order to enhance learning. For this approach were created many quizzes that cover all the topics of AM1. These quizzes are implemented online in Moodle, the answers are of multiple choice, or short answer, or numeric response, or (rarely) open response, offering therefore, almost always, immediate feedback. The quizzes were a very important factor for students’ effective learning. Keywords: mathematics, higher education, assessment, quizzes, Moodle.
Introdução e revisão da literatura
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Livro da 1ª Conferência internacional Avaliação e Tecnologias no Ensino Superior
As taxas de insucesso às Unidades Curriculares (UCs) de Matemática no
Ensino Superior são tradicionalmente muito elevadas (Domingos, 2003;
Machado, 2006; A special calculus survey: preliminary report, 1987; Treisman,
1992). Estas UCs têm quase sempre muitos alunos inscritos geralmente da
ordem das centenas. Isto torna gigantesca a tarefa de corrigir testes/exames
pelo que, muitas vezes, se reduzem ao mínimo obrigatório por lei o número de
momentos de avaliação.
Muitos docentes consideram que nem todas as matérias de Matemática se
conseguem avaliar com perguntas de escolha múltipla. Que a compreensão de
certas matérias não se consegue testar usando perguntas de escolha múltipla.
Além disso, a hipótese de avaliar online gera o medo de que os alunos copiem
uns pelos outros e que portanto a avaliação não seja justa.
Estudar através de testes é uma forma eficiente de estudar. Roediger e
Karpicke (2006) descrevem uma pesquisa que incidiu sobre três grupos de
estudantes universitários a estudar pequenas partes de textos. O primeiro
grupo estudou um texto quatro vezes (EEEE), o segundo grupo estudou o texto
três vezes e em seguida fez um teste sobre esse texto (EEET) o último grupo
estudou uma vez e fez três testes (ETTT). Todos os grupos fizeram, mais
tarde, um teste para averiguar a quantidade de informações que eles foram
capazes de se lembrar. Em cada grupo, metade das pessoas fez o teste ao fim
de cinco minutos, enquanto a outra metade fez o teste após uma semana. Os
resultados após cinco minutos foram melhores para o primeiro grupo (que tinha
estudado em todos os tempos). Os resultados após uma semana foram
melhores para os alunos do terceiro grupo (que fizeram três testes). Os autores
concluíram que, para obter um conhecimento imediato, a melhor estratégia é
estudar repetidamente, no entanto, para obter um conhecimento robusto para
muito tempo, responder a testes é a forma mais eficiente de estudo.
Os mesmos autores, num outro estudo (Karpicke & Roediger, 2007) chegaram
à conclusão de que a melhor estratégia é testar não só o que não sabemos,
mas também as coisas que já sabemos (que já respondemos corretamente).
Novamente neste caso, é melhor responder a testes do que simplesmente
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estudar repetidamente. Pyc e Rawson (2009), verificaram que o número ideal
de testes a fazer é entre cinco e sete.
De acordo com Carneiro (2011), os testes que obrigam a fazer esforço para
relembrar e não apenas ao reconhecimento da informação, permitem uma
aprendizagem mais profunda no futuro. Isso significa que os testes de resposta
aberta, resposta curta ou resposta numérica são melhores do que testes de
escolha múltipla. Dando a resposta correta e a explicação, após o esforço de
recuperação, aumenta a eficácia do teste, não importa se o teste é de resposta
aberta ou de escolha múltipla.
Butler et al. (2008) fizeram um experiência testando cinco seções através de
quizzes em que em alguns quizzes receberam feedback imediato e noutros não
receberam feedback. Os autores concluíram que o feedback imediato é muito
importante.
De acordo com Caprotti et al. (2007) os quizzes classificados automaticamente
têm substituído os livros de exercícios resolvidos, sendo uma componente
muito valiosa em cursos de Matemática.
Resumindo: fazer testes regularmente, cumulativos, com feedback imediato, se
possível com itens de resposta aberta, aumenta a aprendizagem dos alunos.
Mini-testes no ActivMathComp
Num estudo realizado por Gaspar Martins (2013) criou-se um curso de
Cálculo/Análise Matemática numa instituição de ensino superior que recorre de
modo sistemático a um elevado número de testes online com feedback
imediato. Os testes incluem itens de escolha múltipla, resposta curta, resposta
numérica ou (raramente) resposta aberta e cobrem toda a matéria abrangida
pela UC, tendo sido integrados numa plataforma de gestão da aprendizagem
(Moodle) e realizados com uma frequência aproximadamente semanal. A
correção foi feita (quase) automaticamente pelo computador.
O curso, designado por ActivMathComp, visava combater o insucesso às
unidades curriculares de Matemática principalmente dos primeiros anos dos
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cursos de Engenharia. Entre outros princípios, o curso assume que a
aprendizagem deve ser ativa por parte dos estudantes, que os computadores
devem estar integrados nas atividades de ensino e aprendizagem e que esta
deve enfatizar a profunda compreensão dos conceitos em vez de simples
aprendizagem mecânica de regras e procedimentos.
O ActivMathComp foi implementado no Instituto Superior de Engenharia de
Lisboa onde a investigadora leciona. Para tal criámos uma turma, para além
das existentes sete turmas (519 estudantes) e divulgámos a existência desta
turma “diferente” para a qual os alunos tinham que trazer o seu próprio
computador portátil para as aulas. Os alunos interessados de entre os que
podiam assistir ao horário programado, inscreveram-se e participaram na
turma. Inscreveram-se 16 alunos na turma tendo uma aluna desistido do
Ensino Superior ao fim de pouco tempo. Em todas as turmas as aulas são
teórico-práticas.
No ActivMathComp a avaliação era a avaliação “normal” da UC, ou seja, os
alunos eram aprovados se obtivessem 9.5 valores ou mais: na média dos três
testes realizados ao longo do semestre, ou no 1º exame final ou no 2º exame
final. Só a turma experimental é que foi submetida aos mini-testes. Estes mini-
testes não contavam para passar. Só no caso de o aluno passar na avaliação
normal da UC é que se somaria à nota entre 0 e 2 valores, proporcionalmente à
média das 10 melhores notas obtidas nos mini-testes.
Os mini-testes eram respondidos no Sistema de Gestão da Aprendizagem
utilizado no Instituto – o Moodle. Eram respondidos nas aulas, por imposição
do responsável da UC, para que os alunos não copiassem uns pelos outros.
Assim, nos 20 minutos finais de 14 aulas pré-definidas os mini-testes estavam
disponíveis (abriam e fechavam automaticamente no Moodle) e os alunos
respondiam.
O objetivo dos mini-testes era mais formativo do que avaliativo; o objetivo era
de fazer com que os alunos fossem estudando gradualmente estando sempre
“a par da matéria”, para além de oferecer aos alunos e à professora feedback
relativamente às matérias em que os alunos tinham mais dificuldade; fazer com
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que os alunos tivessem consciência, antes de chegar aos testes “a sério”,
daquilo que não dominavam.
Estes mini-testes estão disponíveis para consulta em:
http://moodle.isel.pt/adec/course/view.php?id=109 e para download a fim de
serem utilizados por outros docentes na “sua” plataforma Moodle em:
http://sandragasparmartins.wordpress.com/
Para estudar a aceitação e interesse dos mini-testes incluímos algumas
questões sobre eles no questionário e nos dois focus groups que foram feitos à
turma experimental sobre o ActivMathComp. Para além disso, temos as notas
dos mini-testes e as notas das avaliações “normais” da UC.
Resultados e discussão
Ao conseguir fazer perguntas para avaliar todas as matérias de AM1 por
escolha múltipla, resposta curta ou numérica mostrou-se que é possível avaliar
AM1 com este tipo de testes.
Calculámos o Coeficiente de Correlação de Pierson entre a nota de cada um
dos mini-testes e a nota do respetivo teste “normal” obtendo sempre correlação
fraca ou moderada ( 0.7) e, em alguns casos até correlação negativa,
exceto entre os dois mini-testes sobre Séries e o 1ºTeste em que existe uma
forte correlação ( 0.7) .
Não sendo portanto, em geral, as notas obtidas nos mini-testes nada preditivas
das notas dos testes “normais”. A perceção da docente era de que muitas
vezes os alunos estudavam pouco para o mini-teste, percebiam que tinham
que estudar mais e faziam-no obtendo boa nota no teste “normal”; outras vezes
dava-se o inverso. Também acontecia estudarem mais ou menos para um mini-
teste simplesmente por in/disponibilidade de tempo e porque podiam investir
menos em quatro dos catorze mini-testes por eles não contarem para a nota.
O Coeficiente de Correlação de Pierson entre a média dos mini-testes e a nota
final “normal” do aluno já é indicador de uma forte correlação ( 0.7) .
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O questionário que foi feito aos alunos da turma experimental incluía alguns
itens sobre os mini-testes:
O facto dos mini-testes fornecerem pontos extra, se tivesse aprovação,
pareceu-lhe positivo?
Os mini-testes forçaram-no a não deixar "arrastar" a matéria?
Os mini-testes foram importantes na preparação para os 3 testes oficiais
de AM1?
A existência dos mini-testes foi benéfica?
Porquê?
Como resposta, os alunos assinalaram o seu grau de acordo/desacordo com
as afirmações abaixo, utilizando a escala que se indica na Tabela 1.
Tabela 1. Número de alunos da turma experimental que tinham um certo grau de acordo/desacordo com as seguintes afirmações sobre os mini-testes.
Sem Op
0
Nada
1 2 3
Médio
4 5 6
Muitíss.
7 N
Média
Dar valores extra 1 1 3 10 15 6.5
Forçar a estudar 1 5 9 15 6.5
Preparação para os testes
2 4 9 15 6.5
Benéfico 3 11 14 6.8
Em todos os itens os alunos indicaram que os mini-testes tiveram uma
influência positiva no seu desempenho.
Os comentários dos alunos ao Porquê? foram:
Mantinha-nos sempre a par da matéria e permitia-nos somar alguma
cotação à média dos testes
Porque ajudaram-me a estar mais preparada para os testes e são uma
forma de estudo.
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Acompanhamento mais próximo da matéria leccionada...
Ao sermos "obrigados" a estudar para os mini-testes, que a dada altura
aconteciam semanalmente, não deixava-mos a matéria acumular. Por
outro lado os mini-testes serviam também para detectar-mos partes da
matéria em que ainda não tinhamos a sedimentação necessária
Os mini-testes foram benéficos a obragava a ter uma preparação diária
da matéria
ajudaram a perceber onde tinha mais dificuldades e por sua vez era a
matéria que ia estudar mais em casa
"porque enquanto se estuda para os mini-testes estuda-se para os
testes gerais de AM1
pois os mini-testes eram muitos logo o contacto com a materia era
maior"
estudavamos mais frequentemente.
Ajudavam a manter-me actualizado na matéria e, claro, porque
aumentavam a nota final
Por todas as razões já apresentadas anteriormente e porque é uma
maneira de verificarmos o nosso desempenho, não só em termos de
estudo, mas em termos de concretização do que estudámos.
Fez com que nos fossemos adaptando gradualmente à matéria, e assim,
mantendo-nos sempre em
porque ajudou a acompanhar a materia e a entender melhor o que
poderia ser pedido nos testes
Embora não aprovei,mas posso dizer que assimilava melhor a matéria.
Nos dois focus groups que se realizaram abrangendo quase a totalidade dos
alunos da turma experimental quando se perguntou “Em relação aos mini-
testes… acham q é bom... mau?” quase todos os alunos acenaram com a
cabeça no sentido de ser bom.
Uns alunos referiram:
Os mini-testes ajudam/obrigam as pessoas a estudar... para os alunos os mini-
testes da matéria servem para obrigar as pessoas a estudar, é uma maneira de
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ver se se percebe ou não a matéria... os teste que têm piores notas são os
que temos que estudar mais para o teste global... e pronto...
E mesmo a questão dos mini-testes acho que é uma mais valia que nós ao
longo do semestre…Não tem nada a ver...é totalmente diferente... eu falo por
mim ... eu quase que chegava ao teste e quase n precisava de estudar ...
durante o semestre ia estudando para o mini-teste... Chegava ao teste e era
quase só fazer uns exercícios da tarefa. N era preciso estar a estudar,
ali.....[outro aluno:] Esse estudo já tinha sido feito... [de novo o primeiro aluno:]
esse estudo tinha sido feito ao longo do semestre...se não tivéssemos os mini-
testes que nos obriguem a estudar se calhar já nos desleixamos mais um
bocadinho.... deixamos para o fim...
Em relação ao ActivMathComp, dos sete alunos aprovados que responderam à
pergunta “De TUDO o que vimos atrás, o que é que considera que teve maior
impacto no seu sucesso/insucesso? (Indique pelo menos 5 itens.)” cinco
incluíram os mini-testes na sua resposta.
Conclusões
Os 14 mini-testes criados para o ActivMathComp revelaram-se importantes no
ensino/aprendizagem de Cálculo/Análise Matemática 1 (AM1). Não
propriamente como momentos de avaliação mas como uma forma de levar os
alunos a estudar regularmente, não deixando acumular muita matéria e
contribuindo também para ajudar cada aluno a identificar os temas que ainda
não domina.
A existência de mini-testes sobre toda a matéria de AM1 prova que todos os
temas desta unidade curricular podem ser avaliados usando perguntas de
escolha múltipla, resposta curta ou resposta numérica. Este tipo de testes tem
a vantagem de não obrigar o professor a gastar tempo com a sua correção pois
esta é feita automaticamente.
Estes mini-testes foram aplicados na aula, mas caso isso não seja possível
devido a não ser (ainda) possível “obrigar” os alunos a possuir um portátil (ou
outro dispositivo) sugerimos que os testes estejam disponíveis online, que se
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permita ao aluno repetir o teste quantas vezes quiser, sem ser penalizado, num
certo período de tempo e que se lembre ao aluno que o principal interesse do
teste é o aluno praticar e obter feedback relativo ao seu desempenho. O que
nos parece é que, deste modo, o aluno vai fazendo e refazendo até que todas
as respostas estejam corretas mas isso não é mau pois o aluno aprende,
passará e obtém a recompensa de ter mais dois valores pelo trabalho/cuidado
que teve em responder aos testes. Algum aluno que só copie pelos colegas
muito provavelmente não obterá aprovação e portanto não receberá a
“recompensa” dos 2 valores.
REFERÊNCIAS
Butler, M., Pyzdrowski, L., Goodykoontz, A., & Walker, V. (2008). The Effects of Feedback on Online Quizzes. International Journal for Technology in Mathematics Education, 15(4), 131-136.
Caprotti, O., Seppala, M., & Xambó, S. (2007). Novel Aspects of the Use of ICT in Mathematics Education. Innovations in E-learning, Instruction Technology, Assessment, and Engineering Education, 295-299.
Carneiro, P. (2011). Promovendo a aprendizagem através dos testes Em causa: Aprender a aprender. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Domingos, A. (2003). Compreensão de concetos matemáticos avançados- a matemática no início do superior. PhD, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.
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Karpicke, J. D., & Roediger, H. L. (2007). Repeated retrieval during learning is the key to long-term retention. Journal of Memory and Language, 57, 151-162.
Machado, E. (2006). Os computadores na facilitação da aprendizagem: estudo tomando o conceito de função. PhD, Universidade do Minho.
Pyc, M. A., & Rawson, K. A. (2009). Testing the retrieval effort hypothesis: Does greater difficulty correctly recalling information lead to higher levels of memory? Journal of Memory and Language, 60(4), 437-447. doi: 10.1016/j.jml.2009.01.004
Roediger, H. L., & Karpicke, J. D. (2006). Test enhanced learning: Taking memory tests improves long-term retention. Psychological Science, 17, 249-255.
A special calculus survey: preliminary report. (1987). (Vol. 8). Washington, DC: Mathematical Association of America.
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Livro da 1ª Conferência internacional Avaliação e Tecnologias no Ensino Superior
Treisman, U. (1992). Studying students studying calculus: A look at the lives of minority mathematics students in college. The college mathematics journal, 23(5), 362-373.