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ADERÊNCIA À ATIVIDADE FÍSICA ADERÊNCIA À ATIVIDADE FÍSICA EM MULHERES SUBMETIDAS À EM MULHERES SUBMETIDAS À CIRURGIA POR CÂNCER DE MAMA CIRURGIA POR CÂNCER DE MAMA MARIA ANTONIETA SPINOSO PRADO Orientadora: Profa. Dra. Marli Villela Mamede Apoio: Ministério da Saúde - Projeto REFORSUS – Componente II Fomento, Análise, Avaliação e Disseminação de Experiências Inovadoras no SUS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO

ADERÊNCIA À ATIVIDADE FÍSICA EM MULHERES SUBMETIDAS À CIRURGIA POR CÂNCER DE MAMA MARIA ANTONIETA SPINOSO PRADO Orientadora: Profa. Dra. Marli Villela

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ADERÊNCIA À ATIVIDADE FÍSICA ADERÊNCIA À ATIVIDADE FÍSICA

EM MULHERES SUBMETIDAS À EM MULHERES SUBMETIDAS À

CIRURGIA POR CÂNCER DE MAMACIRURGIA POR CÂNCER DE MAMAMARIA ANTONIETA SPINOSO PRADO

Orientadora: Profa. Dra. Marli Villela Mamede

Apoio: Ministério da Saúde - Projeto REFORSUS – Componente II Fomento, Análise, Avaliação e Disseminação de Experiências Inovadoras no SUS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO

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Introdução

câncer de mama é o mais temido pelas

mulheres;

é o que causa mais morte por câncer em

mulheres;

tipo de tratamento será de acordo com o

estágio da doença;

mastectomia pode determinar complicações

físicas;

a equipe de saúde exerce um papel importante

na prevenção, profilaxia e tratamento de tais

complicações;

a prática da atividade física tem sido desafio

para vários pesquisadores.

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Revisão da LiteraturaA literatura tem apontado para a importância dos

exercícios na reabilitação física pós mastectomia.

Os exercícios devem iniciar após o quinto dia pós-

operatório para evitar a formação de seroma e

disfunção do ombro (DAWSON et al, 1989).

A realização de exercícios físicos musculares de ombros e braço deve ser parte integrante do planejamento desta assistência. A realização de exercícios objetiva prevenir, amenizar ou eliminar o linfedema, a dor, a limitação articular, a aderência cicatricial, a alteração da sensibilidade, as complicações pulmonares e as alterações posturais (MAMEDE ,1991).A prática de exercícios deve ser uma das medidas preventivas e curativas para a prevenção do linfedema (GRANDA,1994)

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Os exercícios corretos no pós-operatório podem ajudar a desenvolver canais linfáticos colaterais nos ombros e escápula, assumindo o trabalho dos canais danificados pela cirurgia. Eles podem funcionar como bomba nestes canais e ajudar a recuperar a força motora do braço. (PRICE & PURTELL,1997).A aderência para uma prática de exercício é difícil para muitos indivíduos saudáveis e pode ficar particularmente difícil para pacientes que experimentam intensos efeitos do tratamento (MOCK et al, 1997).LEDDY (1997), buscando identificar os incentivos e as barreiras mais importantes à atividade física em mulheres com câncer de mama, verificou que os incentivos ao exercício estão relacionados à expectativa do benefício ou recompensa e ao prazer que podem proporcionar. Quanto às barreiras elas estão relacionadas com a falta de tempo das interessadas. As mulheres têm recebido apoio limitado da equipe de saúde, e que alguns profissionais não são bem informados quanto aos benefícios como também quanto à adequação dos exercícios para as mulheres com câncer de mama.

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MEIRELLES (1998), ao testar um protocolo para

tratamento do linfedema pós-cirurgia por câncer de

mama que incluía a prática de exercícios físicos

observou dificuldades de aderência à realização rotineira

dos exercícios físicos pelo grupo de mulheres em estudo.

PANOBIANCO (1998) ao acompanhar durante três

meses mulheres pós operadas por câncer de mama a fim

de determinar os fatores contribuintes para o

aparecimento do linfedema, identificou que a grande

maioria (90,9%) das mulheres não praticava exercícios

físicos.A prática de atividade física tem um papel importante

na prevenção do câncer, pois aumenta a função imune,

tem associação com baixo peso corporal, e afeta níveis

hormonais, fatores de risco para o câncer de mama

(VOGEL, 2000).

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Quando retomamos ao nosso contexto de

trabalho, ou seja, num serviço que presta

assistência na reabilitação de mulheres

mastectomizadas permanece a seguinte

questão: Porque muitas das mulheres não

realizam os exercícios recomendados para

a sua reabilitação física? E quando os

praticam, o que as levam a fazê-lo?

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Objetivo

Verificar, em um grupo de

mulheres submetidas à cirurgia

por câncer de mama, a adesão

à atividade física, buscando

identificar as barreiras e

incentivos a esta prática.

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Referencial Teórico

Modelo de Crenças em Saúde

busca explicar o comportamento humano

quanto ao processo saúde doença.

surgiu na tentativa de explicar porque as

pessoas não se previnem corretamente contra

certas doenças ou programas de “screening”

para detecção precoce da doença

assintomática.

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As principais variáveis do modelo foram

colhidas e adaptadas da teoria psicossocial de

Kurt Lewin.

A concepção implícita é aquela em que o

indivíduo existe num espaço de vida composto

de regiões positiva e negativamente

caracterizadas (valência positiva e negativa)

além de outras relativamente neutras.

Referencial Teórico

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O Modelo de Crenças em Saúde é

composto basicamente em quatro

variáveis:

Susceptibilidade percebida

Seriedade percebida

Benefícios percebidos

Barreiras percebidas

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Os elaboradores do Modelo de Crenças em

Saúde observaram que quanto maiores os

benefícios percebidos à adoção de uma

determinada ação de saúde e menores as

barreiras percebidas à adoção da mesma,

maiores serão as chances de serem adotadas.

Outras variáveis podem afetar a percepção

individual influenciando indiretamente a ação

final. São os fatores biográficos, psicossociais

e estruturais.

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Material e Métodos Local de Estudo

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Sujeitos do estudo

A amostra constou de 30 mulheres atendidas no

REMA. Os critérios de seleção para a amostra

foram:

mulheres submetidas a cirurgia por câncer de

mama;

freqüentassem o REMA no período de março a

agosto de 2001;

terem de 3 meses a dois anos de pós

cirurgia;

após os esclarecimentos, terem lido e

assinado o Consentimento Livre e Esclarecido.

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Procedimentos para a coleta de dados1- Orientações e condução de exercícios físicos individuais e grupais no REMA e sobre os exercícios a serem realizados diariamente no domicílio.2- Coleta dos dados Na primeira etapa, instrumento com os dados de identificação e de questões relacionadas à: crenças sobre a atividade físicaimportância da realização de exercícios ao período de realização dos exercíciosdificuldades para a realização dos exercíciosfacilidades para a realização dos exercíciosNa segunda etapa foi entregue a cada participante um instrumento, tipo diário, onde foi solicitado que preenchesse diariamente durante quatro semanas, com dados sobre a realização da atividade física: data, horário, tempo e os motivos quando não realizados.

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Os dados foram analisados quantitativamente

através de freqüência. Os conteúdos das

questões abertas foram agrupados por itens

para facilitar a codificação e posteriormente

serem armazenados em um banco de dados.

O Microsoft Excel foi utilizado para o

armazenamento dos dados, posteriormente

transportados para o programa EPINFO 6, para

a consolidação e tabulação dos dados.

Análise dos dados

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40 I-- 45

20%

50 I-- 60

23%

60 I-- 69

27%

36 I-- 40

7%

45 I-- 50

23%

IdadeCaracterização da amostra:

Resultados e Discussão

Distribuição das mulheres de um Núcleo de Reabilitação de mastectomizadas segundo a idade em anos. Ribeirão Preto, 2001

—X = 52,7

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Instrução

Analfabeta10%

1º incompleto30%

1º completo16,7%

2º incompleto10%

2º completo6,7%

3º completo23,3%

3º incompleto3,3%

Caracterização da amostra:

Distribuição das mulheres de um Núcleo de Reabilitação de mastectomizadas segundo o grau de instrução. Ribeirão Preto, 2001.

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Do lar

Enfermeira

Auxiliar de enfermagem

Prof. Universitária

Professora

Auxiliar de serviço

Socióloga

Condutora de transporte

Telefonista

Supervisora de vendas

18

2

2

1

1

1

1

1

1

1

OcupaçãoEstado civil

%

60,0

6,7

6,7

6,7

3,3

3,3

3,3

3,3

3,3

3,3

Solteira

Casada

Viúva

Separada

1

19

3

2

%

20,0

63,3

10,0

6,7

Caracterização da amostra:

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Tipo de cirurgia

Quadrantectomia30%

Mastectomia Radical/Modifica

da

36,7%

Nodulectomia

33,3%

Distribuição das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas segundo o tipo de cirurgia. Ribeirão Preto, 2001.

Caracterização da amostra:

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3 I-- 6

37%

6 I-- 1230%

12 I-- 1823%

18 I-- 23

10%

Tempo pós cirurgia

Caracterização da amostra:

Distribuição das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas segundo o tempo decorrido após a cirurgia, em meses. Ribeirão Preto, 2001.

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Caracterização da amostra:

Distribuição das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas segundo o tempo(meses) que freqüenta no serviço e a presença de edema. Ribeirão Preto, 2001

0 |— 3

3 |— 9

9 |— 15

15 |— 22

Total

Presença de edema (cm)

Ausente

3

2

3

2

10

1 a 3

6

4

1

3

14

3 a 5

1

1

-

-

2

5 a 6

2

2

-

-

4

Total

12

9

4

5

30

Tempo

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Percepção e conhecimento da prática da atividade física

O conhecimento sobre a percepção dos benefícios

e barreiras a respeito da prática da atividade

física pode ser um importante indicador para o

desenvolvimento de programas de reabilitação de

pacientes em risco de apresentar limitações

físicas como é o caso de mulheres

mastectomizadas, isto porque a prática da

atividade física é um hábito difícil de se

incorporar.

Neste estudo, procuramos identificar as crenças

que as mulheres têm a respeito da prática da

atividade física, bem como verificar se elas

correlacionam benefícios com sua realização.

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100% das mulheres estudadas referiram acreditar que a prática da atividade física é boa para a saúde.

Percepção e conhecimento da prática da atividade física

Promoção da saúde

Prevenção de doença

Melhora a disposição

Prevenção de linfedema

Ação curativa

Justificativas Nº

19

19

12

06

02

%

63,3

63,3

40,0

20,0

6,7

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Distribuição das respostas sobre as percepções dos benefícios da atividade física.

Percepções dos benefíciosMelhora a disposição, ânimo, energia e bem estar

Dorme Melhor

Fortalece os músculos

Evita o stress, ajuda a saúde mental

Bons para as articulações

Melhora os movimentos dos braços e ombros

Previne linfedema

Dá prazer

Nº %

30 100

28 93,3

27 90

30 100

30 100

30 100

28 93,3

27 90

Percepção e conhecimento da prática da atividade física

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Distribuição das respostas sobre as justificativas disposição, energia, ânimo e bem estar.

Justificativas

Melhora o corpo

Melhora a mente

É prazeroso

Pensa em si mesmo (auto estima/imagem corporal)

Outros

25

18

2

2

1

%

83,3

60,0

6,7

6,7

3,3

Percepção e conhecimento da prática da atividade física

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Distribuição das respostas sobre as justificativas evita o estresse, ajuda a saúde metal.

Justificativas

Relaxa o corpo

Distração/alívio de tensão

Pensar em si próprioDisposição/Melhora mente e corpo

Se a prática for rotineira

10

10

2

5

3

%

33,3

33,3

6,7

16,7

10,0

Percepção e conhecimento da prática da atividade física

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Distribuição das respostas sobre as justificativas previne o linfedema.

Justificativas

Movimenta o braço/circulação

Sente melhora

Braço fica mais leve

Experiência do REMA/ ouve falar

Outras

18

5

2

2

1

%

60,0

16,7

6,7

6,7

3,3

Percepção e conhecimento da prática da atividade física

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Distribuição das respostas sobre as justificativas é prazerosa a pratica da atividade física.

Justificativas

Bom para o corpo

Bom para a mente

Sente bem

7

13

11

%

23,3

43,4

36,7

Percepção e conhecimento da prática da atividade física

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Percepção das barreiras para a prática da atividade física

Por entendermos que a percepção de barreiras à

prática da atividade física se trata de um conjunto

de razões ou crenças pessoais que criam condições

que dificultam esta prática, procuramos neste

estudo identificá-las entre as mulheres estudadas.

Assim, fizemos um conjunto de questões cujas

respostas poderiam levar a indicadores de barreiras

percebidas por elas quanto à realização dos

exercícios físicos, prática tão importante para o

processo de reabilitação física de mulheres

mastectomizadas.

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Percepção das barreiras para a prática da atividade física

Distribuição das respostas sobre as percepções das barreiras ao exercício físico.

Percepção às

barreiras

Exige muito esforço físico

Ter força de vontade

Ter tempo

Causa cansaço

Exige recursos financeiros

Sim

Nº %

8 26,7

29 96,7

1 3,3

10 33,3

8 26,7

Não

Nº %

22 73,3

1 3,3

29 96,7

20 66,7

22 73,3

Total

Nº %

30 100

30 100

30 100

30 100

30 100

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Percepção das barreiras para a prática da atividade física

Distribuição das respostas sobre as barreiras exige esforço físico.

Justificativas

Falta de condicionamento Físico

Faz de acordo com a limitação

Sente motivação

É prazeroso

outros

Total

Sim

Nº %

8 26,7

- -

- -

- -

- -

8 26,7

Não

Nº %

- -

13 43,3

2 6,7

5 16,7

2 6,7

22 73,3

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Percepção das barreiras para a prática da atividade física

Distribuição das respostas sobre as barreiras ter força de vontade.

Justificativas

Tirar tempo para si

Para ter melhora

Falta de animo, cansaço físico

Força de vontade

Disciplina/rotina

Gostar

Estímulo de outro

Nº %

8 26,6

8 26,6

7 23,3

7 23,3

5 16,7

2 6,7

1 3,3

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Percepção das barreiras para a prática da atividade física

Distribuição das respostas sobre as barreiras ter tempo.

Justificativas

O tempo quem faz é a gente

Consciência do benefício

Obrigação para saúde

(remédio)

Nº %

20 66,7

7 24,2

4 13,3

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Motivação para a prática da atividade física

De acordo com o Modelo de Crenças em Saúde

alguns estímulos podem eliciar o processo de

tomada de decisão os quais podem ter origem

"interna" (por exemplo, um sintoma) ou "externa"

(influência da família, dos amigos, dos meios de

comunicação, etc.).

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Distribuição das justificativas dos incentivos e estímulos o que torna mais fácil a prática .

JustificativasSaber da importância/necessidade

Presença de um profissional

Música, manual

Ter incentivo (família)

Medo do linfedema

Disponibilidade de tempo

Ter cumprido com as obrigações

Gostar

Gostar-se (auto estima)

Ausência de dor

Motivação para a prática da atividade física

Nº % 11 36,7

10 33,3

3 10,0

3 10,0

2 6,7

1 3,3

1 3,3

1 3,3

1 3,3

1 3,3

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Distribuição das justificativas sobre o que dificulta a prática.

JustificativasComodismo

Limitação física

Fazer sozinha

Falta de tempo

Esquecimento

Não saber a seqüência

Não gostar de fazer

Não poder vir ao REMA

Falta de ambiente tranqüilo

Motivação para a prática da atividade física

Nº % 8 26,7

5 16,7

3 10,0

3 10,0

1 3,3

1 3,3

1 3,3

1 3,3

1 3,3

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Distribuição das justificativas dos incentivos e estímulos ao apoio recebido.

Justificativas

Família

REMA

Amigos

Profissionais especializados

Depende só dela

Motivação para a prática da atividade física

Nº %

1860,0

1136,7

2 6,7

2 6,7

2 6,7

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A prática da atividade física

A segunda fase deste estudo teve como

finalidade verificar como se dava a adesão

das mulheres estudadas à prática da

atividade física.

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0

5

10

15

20

25

seg ter qua qui sex sáb dom

dia

de

fre

qu

ên

cia

Distribuição das médias das freqüências da atividade física realizada no período de 4 semanas, das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas, segundo os dias da semana. Ribeirão Preto, 2001.

A prática da atividade física

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0

5

10

15

20

25

1ª 2ª 3ª 4ª

Semanas

méd

ia da fr

equê

ncia

Distribuição das médias das freqüências da atividade física realizada de acordo com as semanas, das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas. Ribeirão Preto, 2001.

A prática da atividade física

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0

5

10

15

20

1ª sem 2ª sem 3ª sem 4ª sem

dia

de

fre

ên

cia Ex. de

reabilitação

Caminhada

Outros

A prática da atividade física

Distribuição das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas segundo o tipo de atividade física praticada, durante 4 semanas. Ribeirão Preto, 2001.

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0

2

4

6

8

10

12

1ª sem 2ª sem 3ª sem 4ª sem

dia

de

fre

ên

cia

REMA

Domicílio

Outros

Distribuição das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas segundo o local da atividade física praticada, durante 4 semanas. Ribeirão Preto, 2001.

A prática da atividade física

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0

2

4

6

8

10

12

14

1ª sem 2ª sem 3ª sem 4ª sem

dia

de

fre

ên

cia

manhã

tarde

noite

mais que umperíodo

ignorado

A prática da atividade física

Distribuição das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas segundo o horário da prática da atividade física, durante 4 semanas. Ribeirão Preto, 2001.

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Efeito da quimio e radio

13%

Falta de tempo21%

Queixas físicas

9%

Repouso por ordem médica

7%

Atividades sociais

21%

Falta de condições

emocionais25%

Ida ao serviço médico

4%

A prática da atividade física

Distribuição (em porcentagem) das justificativas da não realização da atividade física das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas durante 4 semanas. Ribeirão Preto, 2001.

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Analisando os dados referentes às respostas das mulheres sobre o conhecimento e percepção a respeito das repercussões da atividade física sobre a saúde foi possível identificar que aspectos positivos dessa prática ocupam uma região bastante central na dimensão cognitiva do espaço de vida desse grupo de mulheres. Isto porque quase a sua totalidade reconhece que a atividade física proporciona condição para se obter boa disposição corporal, fortalecimento muscular, boa movimentação de ombros e braços como também favorece o sono, previne estresse além de ajudar na saúde mental.

A atividade física no espaço de vida das mulheres mastectomizadas

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Fortacele os músculos

Profissional

Movimento do braço e ombro

Necessidade

Previne o estresse

Dá prazer

Manual

Previne linfedema

Família

Música

Boa disposição

Sono

A atividade física no espaço de vida das mulheres mastectomizadas

Representação topológica da atividade física no espaço de vida das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas. Ribeirão Preto, 2001.

Força de vontade

Comodismo

Exige esforço físico

Limitação física

Exige recurso financeiros

Falta de tempo

Fazer sozinha

Causa cansaço

Forças motivadoras

Forças frenadoras

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A atividade física no espaço de vida das mulheres mastectomizadasRepresentação topológica da atividade física no espaço de vida das mulheres de um núcleo de reabilitação mastectomizadas ao longo das 4 semanas. Ribeirão Preto, 2001.

Legenda:

1ª semana 3ª semana

2ª semana 4ª semana

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A atividade física no espaço de vida das mulheres mastectomizadas

Representação topológica da atividade física no espaço de vida das mulheres de um núcleo de reabilitação mastectomizadas segundo a ocupação. Ribeirão Preto, 2001.

Legenda:

Trabalho dentro do lar

Trabalho fora do lar

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A atividade física no espaço de vida das mulheres mastectomizadas

I

Representação topológica da atividade física no espaço de vida das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas segundo a idade (anos). Ribeirão Preto, 2001.

Legenda:

36 a 40 50 a 60

40 a 45 60 a 69

45 a 50

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A atividade física no espaço de vida das mulheres mastectomizadas

I

Representação topológica da atividade física no espaço de vida das mulheres das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas segundo o tempo de cirurgia. Ribeirão Preto, 2001.

3 a 6 meses de cirurgia 13 a 18 meses de cirurgia

7 a 12 meses de cirurgia 19 a 23 meses de cirurgia

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A atividade física no espaço de vida das mulheres mastectomizadasRepresentação topológica da atividade física no espaço de vida das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas ao longo da semana. Ribeirão Preto, 2001

Segunda-feira Quarta-feira Sexta-feira

Terça-feira Quinta-feira Sábado

Domingo

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Fortacele os músculos

Profissional

Movimento do braço e ombro

Necessidade

Previne o estresse

Dá prazer

Manual

Previne linfedema

Família

Música

Boa disposição

Sono

A atividade física no espaço de vida das mulheres mastectomizadas

Representação topológica da atividade física no espaço de vida das mulheres de um núcleo de reabilitação de mastectomizadas. Ribeirão Preto, 2001.

Falta de condições emocionais

Atividades sociais

Queixas

físicas

Radioterapia quimioterapia

Falta de tempo

Forças motivadoras

Forças frenadoras

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Podemos concluir, para esse grupo de mulheres

submetidas à cirurgia por câncer de mama, que: 96,7% das mulheres realizaram a atividade física

ao longo das quatro semanas; o tipo de atividade física realizada foi exercícios

de reabilitação e caminhada; 84,5% realizaram a atividade física 3 vezes ou

mais por semana; média de tempo 45,8 minutos; a quarta feira foi o dia que teve o maior número

de mulheres (77,6%) realizando a atividade física ;

Conclusões

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as barreiras percebidas para a prática da

atividade física foram:

falta de condições emocionais (25%);

as atividades sociais, (21%);

falta de tempo, (21%);

efeitos colaterais da quimioterapia e da

radioterapia (13%);

queixas físicas (9%);

Conclusões

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os incentivos para a prática foram:

melhora a disposição, ânimo, energia e bem-estar,

bons para as articulações, melhora movimento dos

braços e ombros e ajuda a saúde mental (100%);

previne o linfedema, dorme melhor (93,3%);

fortalece os músculos, dá prazer (90%);

o conhecimento sobre a importância e a

necessidade dos exercícios físicos (36,7%);

presença de um profissional (36,7%);

suporte dos familiares (60%).

Conclusões

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FimObrigada pela atenção!

Portanto, arriscamos aqui a dizer que o estímulo a participação das mulheres em grupos especializados de suporte na reabilitação de mastectomizadas possibilita o desenvolvimento de um estado psicológico positivo no espaço de suas vidas, propiciando uma atmosfera favorável a adesão da atividade física na sua realidade objetiva.