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Gestor 2015 Aula 4

Administração Geral e Pública - igepp.com.br · 4- No presidencialismo de coalizão, o presidente assume a condição de árbitro tanto das divergências internas à aliança como

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Gestor 2015

Aula 4

PERÍODO COLONIAL:

Dificuldades para Portugal ocupar e manter o

controle político do território brasileiro;

Necessidade de algum grau de descentralização

política e administrativa;

Divisão do território em Capitanias

Hereditárias, administradas por nobres em

nome da Coroa;

A divisão em capitanias influenciou a

organização territorial brasileira.

FEDERALISMO BRASILEIRO

HISTÓRICO (1)

IMPÉRIO:

Esforços de centralização político e administrativa X

Dispersão da população e dificuldade em estabelecer

controle político sobre o território;

Pactos entre o poder central e os poderes locais (os

“coronéis”) para manter a ordem no interior do país;

A Constituição do Império reconhecia o papel político

das províncias;

As províncias elegiam assembléias com autonomia

para legislar sobre assuntos estritamente locais.

FEDERALISMO BRASILEIRO

HISTÓRICO (2)

REPÚBLICA (até 1930):

Pressão política das províncias mais desenvolvidas

(SP, MG, RS) por mais influência política;

Política dos Governadores: acordos entre as elites

regionais para dividir o poder local e nacional;

A Constituição de 1891 concedia diversas

competências aos estados;

Os estados podiam legislar sobre qualquer assunto

que não fosse atribuição exclusiva da União,

controlando inclusive o imposto sobre exportações.

FEDERALISMO BRASILEIRO

HISTÓRICO (3)

REPÚBLICA (de 1930 até 1988):

A Revolução de 1930 derrubou o “federalismo

oligárquico”;

Redução da autonomia dos estados com a

nomeação de interventores por Getúlio Vargas;

Constituições de 1934, 1937, 1946 e 1988

ampliaram as atribuições da União;

Concentração de poder e recursos pelo governo

federal e crescente sobreposição de funções, até

1988.

FEDERALISMO BRASILEIRO

HISTÓRICO (4)

EVENTOS RECENTES:

Ao final do e 1986 tiveram grande influência na

Nova República;

Efeitos sobre a Assembléiregime autoritário, os

governadores eleitos em 1982 a Constituinte de

1988, levando à descentralização de recursos

tributários;

Até 1994, grande influência dos governadores

levando ao agravamento da crise fiscal do Estado

brasileiro.

FEDERALISMO BRASILEIRO

HISTÓRICO (5)

Questão de Prova (Esaf)

Acerca das características do federalismo brasileiro

durante o período republicano, assinale a alternativa

que identifica o conjunto de assertivas corretas:

I – A Política dos Governadores surgiu como reação

ao processo de centralização política deflagrado por

Vargas.

II – A Constituição de 1891 atribuiu um significativo

conjunto de competências aos estados, inclusive

para legislar sobre o imposto de exportação.

III – A nomeação de interventores por Vargas reduziu

consideravelmente a autonomia das unidades

federadas.

Questão de Prova (Esaf)

IV – As atribuições da União vêm sendo

continuamente aumentadas desde a Constituição de

1934.

a) I e II

b) I, II e III

c) II, III, IV

d) II e IV

e) Todos os itens

C

Autora: Dra. Tânia Bacelar

A Persistência das Desigualdades Regionais Razão entre o PIB per capita das macrorregiões e o PIB per capita brasileiro (1995-2008)

Sudeste

Centro-Oeste

Sul

Norte

Nordeste

Segundo o Ipea: Ao ritmo do período examinado, o PIB per capita do Nordeste só chegará à marca de 75% do valor nacional ao redor do ano de 2074.

Desigualdades Regionais - Renda per capita 2000

Fonte: IBGE

DESIGUALDADES SÓCIO-ECONÔMICAS IDH

Desigualdade: Educação

Proporção de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais de idade

Fonte: IBGE/PNAD 2009

Ideb: Médias nos anos iniciais do ensino fundamental em 2011 (base: rede pública)

Educação Básica

DESIGUALDADES SÓCIO-ECONÔMICAS

Educação Superior Concentração de Instituições e Vagas

O Sudeste concentra 48% das instituições de ensino superior do país.

Instituições de Ensino Superior

Disponibilidade de Vagas

São Paulo: 46 vagas por 1000 habitantes

Alagoas, Ceará, Pará e Maranhão:

menos de 10 vagas por 1000 habitantes

DESIGUALDADES SÓCIO-ECONÔMICAS

Ciência, Tecnologia e Inovação Concentração dos Pedidos de Patente Aprovados

por Macrorregião (2006-2011)

2534 (71%)

909 (25%)

63 56 5 Sudeste

Sul

Nordeste

Centro-Oeste

Norte

DESIGUALDADES SÓCIO-ECONÔMICAS

Indissolubilidade do vínculo: a forma federativa

deve ser um núcleo permanente (cláusula pétrea);

Divisão constitucional de competência entre as

unidades federadas;

Participação das unidades parciais na formulação

da vontade geral;

Capacidade de auto-organização e auto-

administração dos Estado-Membros.

FEDERALISMO BRASILEIRO

CARACTERÍSTICAS (1)

A Constituição estabelece que o Brasil é uma

República Federativa, composta: pela União, pelos

estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios;

Observação: o Brasil é um dos únicos estados

federais que consideram os municípios como

unidades da federação;

Todos os entes federados possuem competências

próprias e autonomia administrativa, legislativa e

tributária.

FEDERALISMO BRASILEIRO

CARACTERÍSTICAS (2)

A respeito das relações entre os entes federados

no Brasil e das normas constitucionais que as

regem, pode-se afirmar, exceto:

a) A forma federativa de Estado é protegida por

cláusula pétrea.

b) Os municípios gozam de autonomia

administrativa e tributária, mas não são

detentores de soberania externa.

c) A legislação das políticas nacionais se dá de

forma absolutamente independente da

participação dos estados.

Questão de Prova (Esaf)

d) A divisão de competências entre os entes

federados é estabelecida no próprio corpo da

Constituição federal.

e) Os municípios são entes da federação com

capacidade de auto-organização e auto-

administração, não subordinados aos estados

ou à União.

C

Questão de Prova (Esaf)

A Constituição estabelece os impostos e taxas

exclusivas de cada ente da federação;

O ICMS, maior imposto da federação (25% da

arrecadação), é de arrecadação exclusiva dos

estados;

Impostos relacionados ao nível de atividade

econômica:

◦ ICMS e IPVA (estados);

◦ ISS e IPTU (municípios)

FEDERALISMO BRASILEIRO

Repartição de Receitas (1)

A Constituição estabelece a repartição das receitas

tributárias da União com estados e municípios;

Fundos de participação dos estados e municípios:

FPE e FPM, incidindo sobre o IR e o IPI;

Fundos Constitucionais de Financiamento, para o

Norte, Nordeste e Centro-Oeste;

A distribuição dos fundos é, em parte, proporcional

à população e inversamente proporcional à renda,

visando reduzir desequilíbrios regionais.

FEDERALISMO BRASILEIRO

Repartição de Receitas (2)

No plano vertical: o sistema de transferências

fiscais permite que a maior parte dos ganhos

relativos fossem apropriados pelos municípios;

No plano horizontal: o sistema redistribui receita

dos Estados mais desenvolvidos para os menos

desenvolvidos, mas leva a novas desigualdades;

As desigualdades limitam a possibilidade de se

distribuir competências exclusivas entre os níveis

de governo para as ações sociais.

FEDERALISMO BRASILEIRO

Repartição de Receitas (3)

Resumindo:

A Constituição favoreceu a União na

distribuição de competências;

No entanto, a Constituição favoreceu os estados

e municípios sob as óticas fiscal e tributária;

Esse favorecimento foi ainda mais significativo

para as unidades federativas mais

desenvolvidas.

Mas... A União recuperou seus recursos, via

aumentos de IOF e Contribuições!

FEDERALISMO BRASILEIRO

Repartição de Receitas (4)

Carga tributária de 33,4% em 2014 Países Emergentes

Rússia 37,1

Brasil 33,4

Uruguai 30,1

Venezuela 28,8

China 28,5

Colômbia 28,2

África do Sul 28,0

Mexico 23,5

Chile 22,8

Índia 19,4

Médias

América Latina 29,9

G20 Emergentes 29,1

G20 Avançados 35,8

Área do Euro 46,7

G7 36,5

Ren

ún

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Tri

bu

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l

Benefícios Estimados Despesas Orçamentárias Executadas

254

94 92

256

48 70

302

Fontes: RFB, SPE/MF, STN/MF e Siafi

RENÚNCIA DE RECEITAS (em R$ Bilhões)

32

Efeitos sobre FPE e FPM por Regiões

Nordeste Sudeste Norte Sul Centro-Oeste

88,0

34,3

68,4

33,2 17,4

RENÚNCIA DE RECEITAS (em R$ Bilhões)

No modelo de repartição de receitas tributárias

definido pela Constituição federal, não se insere

o seguinte conceito:

a) As transferências constitucionais visam a

equilibrar a repartição de recursos financeiros

entre os estados.

b) As competências para arrecadação dos

tributos são repartidas constitucionalmente entre

as esferas de governo.

c) Apenas os municípios de maior renda e

desenvolvimento social não recebem recursos a

título de participação no FPM.

Questão de Prova (Esaf)

d) A centralização de atribuições na União não é

acompanhada de correspondente concentração

de recursos.

e) Apesar dos mecanismos previstos de

repartição, há grandes desigualdades na

disponibilidade de recursos na federação.

C

Questão de Prova (Esaf)

Havia tendência de os estados e municípios

transferirem os custos de suas atividades para a

União, em um ciclo de endividamento e inflação;

Encerramento do ciclo no governo FHC: eliminação

da inflação e desvalorização das dívidas públicas, o

que favoreceu os estados devedores;

A União começou a fechar o cerco sobre os “ralos” que

possibilitavam o endividamento dos estados:

empréstimos por antecipação de receitas

orçamentárias – AROs e uso dos bancos estaduais

como tomadores de empréstimos no mercado.

LRF - A LEI DE

RESPONSABILIDADE FISCAL (1)

Aprovação, em 2000, da Lei de Responsabilidade Fiscal

(LC 101), que estabeleceu normas rígidas de gestão

fiscal para todos os governos;

Obrigatoriedade de planejamento orçamentário, com

comprovação de que suas receitas são suficientes para

cobrir os gastos;

Restrição à prática da transferência dos “restos a

pagar” aos sucessores;

Limites para gastos com pessoal e endividamento, com

pesadas punições para os administradores e

governantes.

LRF - A LEI DE

RESPONSABILIDADE FISCAL (2)

Questão de Prova

Considerando as assertivas acerca da questão

do equilíbrio fiscal das contas públicas,

identifique a alternativa que agrupa os itens

corretos:

I – No início da redemocratização, os

governadores contribuíram fortemente para o

agravamento fiscal do país.

II – A LRF trouxe fortes restrições ao

endividamento público, em todas as esferas de

governo.

III – O endividamento dos bancos estaduais não

trazia impacto para as contas públicas.

Questão de Prova

IV – O advento da LRF não forçou o governo

federal a reduzir as transferências

constitucionais aos estados.

a) Todos os itens

b) I, II e III

c) I, II e IV

d) II, III e IV

e) I e IV

C

Presidencialismo forte, com Legislativo bicameral

fragmentado entre vários partidos políticos e

Judiciário independente;

Sistema federativo que reproduz a separação de

poderes nas esferas estadual e municipal, com

autonomia política;

Para governar, o Executivo realiza alianças

partidárias amplas (Presidencialismo de Coalizão),

dificultando a atuação dos partidos em nível

nacional para articular projetos políticos.

FEDERALISMO BRASILEIRO

Bases Políticas (1)

Representação desigual da população na Câmara

dos deputados, por causa dos limites mínimos e

máximos por Estado;

Influência dos governadores na política nacional,

sobretudo a partir do seu controle sobre os

Deputados Federais;

Fragmentação do sistema partidário, causando

total dependência dos governos para que haja

coordenação de atividades e políticas.

FEDERALISMO BRASILEIRO

Bases Políticas (2)

A experiência democrática brasileira desde a

promulgação da Constituição de 1988 tem sido

analisada, no que se refere à representação

política, à dinâmica parlamentar e à

governabilidade como tendente à instabilidade.

Com acento em aspectos diferentes, o foco tem

sido colocado na natureza do Presidencialismo e

na relação entre o Presidente e o Legislativo. As

afirmações a seguir referem-se a essas questões:

1- O Presidencialismo brasileiro tem

características plebiscitárias, o que gera uma

tendência a formar ministérios numerosos e

heterogêneos.

Questão de Prova (Esaf)

2- A relação entre Presidente e Legislativo faz com que se diga que há um Presidencialismo de coalizão. Isso internaliza divergências, que o presidente é obrigado a arbitrar, entre partidos, interesses regionais transpartidários, afetando relações entre bancadas e governos estaduais.

3- A amplitude das coalizões de governo tem outras causas, além da falta de maioria parlamentar. Entre eles o federalismo, o bicameralismo e o pluripartidarismo amplo.

4- No presidencialismo de coalizão, o presidente assume a condição de árbitro tanto das divergências internas à aliança como das forças políticas regionais nela representadas.

Questão de Prova (Esaf)

5- Apesar das características plebiscitárias de sua eleição e da condição de árbitro em relação às forças que compõem sua base parlamentar, o presidente, ao exercer o cargo sob constante risco de desintegração dessa base, tem seu poder e sua autoridade fragilizados.

Em relação a essas afirmações pode-se dizer que:

a) estão todas incorretas.

b) apenas a nº 1 está correta.

c) apenas a nº 2 está correta.

d) apenas a nº 3 está correta.

e) estão todas corretas.

E

Questão de Prova (Esaf)

Coordenação Federativa

Questões do Brasil

Segundo Abrucio, a questão é especial no Brasil,

devido a:

• “Explicitação dos Municípios como partícipes da

Federação, formando três níveis de governo.”

• “Vasta extensão territorial, que torna a

descentralização uma necessidade imperiosa para

assegurar a prestação de serviços em todo o país.”

• “Desigualdades regionais, que tornam diferentes as

necessidades da população ao longo do território,

enquanto governos locais também dispõem de

diferentes condições para atender às demandas.”

Questão de Prova - Esaf

(Esaf/2009) No atual contexto, uma coordenação

adequada de ações intergovernamentais implica

reconhecer os seguintes pressupostos como

verdadeiros, exceto:

a) a efetividade das políticas públicas depende do

entrosamento entre os níveis de governo, uma vez

que, para o sucesso de suas ações, os entes locais

precisam de colaboração horizontal e vertical.

b) a existência de recursos financeiros e de normas

para a sua descentralização, aliada a uma boa gestão

financeira e a um controle formal, é suficiente para a

coordenação e a promoção do equilíbrio nas relações

entre níveis de governo.

Questão de Prova - Esaf

c) no mais das vezes, a cooperação federativa é frágil

e há poucos incentivos institucionais a seu favor. Por

conta disso, nas áreas em que as relações

intergovernamentais são mais azeitadas, as políticas

geralmente são mais bem-sucedidas, e vice-versa.

d) a autonomia dos entes federativos, aliada a um

vasto rol de competências compartilhadas, possibilita

que, frente a uma omissão do poder público, a

população permaneça sem uma ação governamental e

não saiba de quem cobrar: se do governo municipal,

estadual ou federal.

Questão de Prova - Esaf

e) instrumento de cooperação mais usado pelos entes

federativos, os convênios, por terem seus termos

estabelecidos pela esfera de governo superior, mais se

assemelham a um contrato de adesão e menos a um

acordo negociado entre as partes.

B

Questão de Prova - Esaf

(Esaf/2009) A Constituição de 1988 caracteriza-se por

uma orientação geral no sentido da descentralização

das políticas sociais, tais como educação, saúde,

habitação e saneamento. Os enunciados a seguir

referem-se às razões para isso:

1. os governos locais estão mais próximos da

população e isso facilita o planejamento, a

implementação e o controle social em relação a essas

políticas.

2. devido à heterogeneidade do País, as políticas

sociais devem ser diferenciadas e não uniformes e

centralizadas.

Questão de Prova - Esaf

3. a descentralização obriga os governos subnacionais

a dedicarem maior atenção às políticas sociais.

4. a descentralização reduz os custos com uma

estrutura administrativa central sem flexibilidade e

distante da população a que se destinam as políticas.

Desses enunciados:

a) todos são falsos.

b) todos são verdadeiros.

c) apenas o 1 é verdadeiro.

d) apenas o 2 é verdadeiro.

e) apenas o 4 é verdadeiro.

B

Questão de Prova - Esaf

(Esaf/2009) Uma das questões mais complexas na

organização dos estados nacionais é a definição de um

modelo adequado a cada país, considerando os vários

matizes existentes entre unitarismo e federalismo. No

Brasil, o modelo variou entre esses dois pólos desde a

Independência. Os seguintes enunciados referem-se a

essa questão:

1. durante o regime militar, principalmente a partir

da Constituição de 1967, ocorreu um processo de

centralização do poder e dos recursos.

Questão de Prova - Esaf

2. a crise econômica dos anos 1970/80 e os anseios de

redemocratização contribuíram para que a

Constituição de 1988 e a legislação posterior

revertessem a situação no sentido da

descentralização.

3. o chamado “pacto federativo” brasileiro, por não

ter sido fruto de um projeto abrangente, e sim da

composição de forças no Parlamento, se caracteriza

pela existência de distorções e conflitos que deram

origem à necessidade de uma reforma tributária e

política.

Questão de Prova - Esaf

4. uma especificidade da federação brasileira atual é a

importância dos municípios como unidades

federativas, ao lado dos estados.

Desses enunciados:

a) todos são falsos.

b) todos são verdadeiros.

c) apenas o 1 é verdadeiro.

d) apenas o 2 é verdadeiro.

e) apenas o 4 é falso.

B

REFERENCIAL PARA AVALIAÇÃO DE GOVERNANÇA EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Estrutura Conceitual e Analítica de Governança em Políticas Públicas

Componentes

Boas Práticas

GOVERNANÇA EM POLÍTICAS PÚBLICAS

1. Institucionalização

2. Planos e Objetivos

3. Participação

4. Capacidade Organizacional e Recursos

5. Coerência e Coordenação

6. Monitoramento e Avaliação

7. Gestão de Riscos e Controles Internos

8. Accountability

COMPONENTES

GOVERNANÇA EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Componente 1

Institucionalização

GOVERNANÇA PÚBLICA

Aspectos que definem a

existência da política

pública, relacionados a

normatização, padrões,

atores envolvidos,

procedimentos e

competências que

possibilitam o alcance

dos objetivos.

GOVERNANÇA EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Componente 2

Planos e Objetivos

GOVERNANÇA PÚBLICA

A política pública deve

orientar-se por uma

formulação que defina sua

lógica de intervenção e por

planos que permitam

operacionalizar as ações

necessárias, delineados em

função das diretrizes,

objetivos e metas propostas.

GOVERNANÇA EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Componente 3

Participação

GOVERNANÇA PÚBLICA

A participação nos

processos decisórios

agrega mais legitimidade e

maior quantidade e

qualidade de informações à

política pública, além de

estimular o senso de

pertencimento e de

responsabilidade coletiva.

GOVERNANÇA EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Componente 4

Capacidade Organizacional

e Recursos

GOVERNANÇA PÚBLICA

Deve haver estruturas, processos e

recursos apropriados para executar

as atividades planejadas, assegurar

a defesa dos valores públicos,

supervisionar as ações

descentralizadas, monitorar os

resultados e realimentar o processo

decisório.

GOVERNANÇA EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Componente 5

Coordenação e Coerência

GOVERNANÇA PÚBLICA

A obtenção de resultados

exige, cada vez mais, que os

governos sustentem

abordagens colaborativas

para atingir as metas, evitando

fragmentação da missão,

sobreposição de programas e

incoerência da ação

governamental como um todo.

GOVERNANÇA EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Componente 6

Monitoramento e Avaliação

GOVERNANÇA PÚBLICA

Os indivíduos e instituições

que atuam em uma política

pública precisam aprender

sobre suas ações, para

aprimorar a qualidade das

decisões que serão tomadas

e também para assegurar a

accountability democrática.

GOVERNANÇA EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Componente 7

Gestão de Riscos e

Controle Interno

GOVERNANÇA PÚBLICA

Os riscos de toda política pública devem

ser identificados e avaliados durante o seu

desenho. Além disso, os responsáveis pela

implementação pública devem ter

condições de dar respostas efetivas e

tempestivas aos riscos capazes de afetar o

alcance dos objetivos programados.

GOVERNANÇA EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Componente 8

Accountability

GOVERNANÇA PÚBLICA

Accountability envolve

transparência, responsabilização,

comunicação e prestação

sistemática de contas.

Os responsáveis pela política

pública devem assegurar a

análise e o escrutínio do comportamento e do

desempenho dos diversos atores responsáveis

pela implementação.