Adonias Filho e sua Época

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Adonias Filho e sua Época. 1. ATITUDE NARRATIVA BÁSICA. Adonias Filho e sua Época. 2. AMBIENTE REGIONAL. Adonias Filho e sua Época. 3. PREOCUPAÇÃO CENTRAL. Adonias Filho e sua Época. 4. TEMÁTICA. Adonias Filho e sua Época. 5. LINGUAGEM. O LARGO DA PALMA – ADONIAS FILHO. - PowerPoint PPT Presentation

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  • Regionalismo de 30Regionalismo de 45Realista da a viso fotogrfica do real e a utilizao de tcnicas como a do documento, da reportagem, etc. Artstica desejo de imprimir obra uma dimenso realmente esttica. Da a recriao da realidade regional, a busca e pesquisa de novas tcnicas narrativas.

  • Regionalismo de 30Regionalismo de 45Mostragem da realidade scio-econmico-poltica regional, vista e analisada numa perspectiva scio-histrica. Busca no regional de ambientes primitivos que so recriados e tomados como smbolo da prpria realidade interior do homem. H certa identidade entre ambiente e mundo interior do homem.

  • Regionalismo de 30Regionalismo de 45Humano social. Da o carter de denncia, de contestao da realidade regional, como anuladora e destruidora do homem. Isso leva ao apelo de mudanas na prpria estrutura regional, leva conscincia da necessidade de luta por tais mudanas.Humano-psicolgica. Analisam-se os conflitos humanos. Busca-se investigar a prpria alma regional, o mundo interior do homem.Os aspectos scio-poltico-econmicos aparecem quando so causas geradoras de tais conflitos interiores. Por exemplo, possvel estabelecer uma ligao entre a estrutura latifundiria e o sentimento de solido e de desconfiana de nosso homem do interior.

  • Regionalismo de 30Regionalismo de 45Em conseqncia dos itens anteriores, os temas bsicos da gerao de 30 buscam evidenciar os aspectos falsos da estrutura regional, os desnveis da classe social, a explorao das classes dominantes no plano poltico, social e econmico. Em conseqncia dos itens anteriores, focaliza-se, sobretudo, a influncia das estruturas regionais no psiquismo humano: abordam-se os aspectos do ambiente e da estrutura social que geram e/ou simbolizam os sentimentos interiores do homem.

  • Regionalismo de 30Regionalismo de 45Decorrente da viso fotogrfica, utiliza-se a linguagem oral, regional, a linguagem cotidiana, explorando-se os aspectos mais expressivos e tentando elev-los categoria literria. Decorrente da preocupao artesanal e da busca de imprimir obra uma dimenso esttica, recria-se a linguagem regional. H, de fato, uma linguagem nova. Vocabulrio (arcasmos, latinismos, neologismos, alguns de sabor nitidamente popular) e construo nova da frase e do perodo revelam a profunda preocupao estilstica dos autores aps 45. H, em sntese, uma maior elaborao da linguagem narrativa.

  • MPQ -A MOA DOS PEZINHOS DE QUEIJO LB -O LARGO DE BRANCO AMV -AV MUITO VELHO CSN -UM CORPO SEM NOME ENF -OS ENFORCADOS PED -A PEDRA

  • A ) Com exceo de CSN, que narrada em primeira pessoa, todas as outras novelas so narradas em terceira pessoa. Em CSN, temos um narrador que testemunha dos fatos, participa deles, relata-os, mas que, em momento algum, se identifica.

  • 1. A Moa dos Pezinhos de Queijo3 pessoa, onisciente Lrica Decurso Temporal, predominantemente cronolgico

  • 2. O Largo de Branco

  • 3. Um Av Muito Velho

  • 4. Um Corpo sem Nome

  • 5. Os Enforcados

  • Pedra3 pessoa onisciente mais regionalista: o garimpo em Jacobina

  • B ) em LB, AMV e ENF, apesar de em terceira pessoa,a narrativa desenvolvida pela tica de um personagem, ou como fatos que esto sendo vividos e fatos j vividos ( LB e AVM ),ou como fatos que esto sendo vividos ( ENF). Por isso, o narrador deixa de ser onisciente, um narrador enquadrado perspectiva de um personagem central. So narrativas de terceira pessoa que se aproximam das limitaes de narrativas em primeira pessoa

  • C) Em MPQ e PED, a narrativa em terceira pessoa tem um narrador onisciente. D) ENF. tm um embasamento histrico: a sedio de 1798. E) Em PED., a narrativa se centraliza nos fatos externos. F) Em todas as novelas, mesmo em PED,onde a intensidade menor, constante a presena do DISCURSO INDIRETO LIVRE.

  • G) Em MPQ e ENF, a narrativa tem um decurso temporal predominantemente cronolgico, isto : define-se um fato como presente narrativo, que desenvolvido at ao final. Mas, mesmo nestas novelas, h algumas incurses sobre o passado. Em LB , AMV e CSN, a narrao como um longo flash-back em que passado e presente se interpenetram na vivncia presente do personagem. Em CSN, menos que nas outras duas.

  • Em CSN, define-se um fato presente que detona a re-vivncia do passado, que se narra atravs das recordaes do personagem. Em AMV, todos os fatos narrados j foram vividos. No presente narrativo, o personagem, sempre calado em seu canto, sofre relembrando-os. Em CSN, os fatos presentes tm uma durao de dois meses, mas se associam, identificando-se, aos fatos vividos no passado. Em PED, a narrativa define um presente, volta ao passado e retoma o presente, mas, como vimos, sem o carter psicolgico de LB e AMV.

  • H ) As narrativas tm um carter marcantemente lrico, mas, em CSN e ENF., assumem um carter crtico maior. Em AMV, aps o caso de Terri Schiavvo, discute-se um tema que se tornou bastante atual: a eutansia.

  • H um ambiente comum em todas as novelas: o Largo da Palma, a Igreja da Palma, que so tratados com qualidades, sentimentos e aes de ser vivo ( viso animista ). Esse ambiente, quase personagem, como que d certa unidade s novelas.

  • Os ambientes diversos das vrias novelas nos mostram personagens populares, que no pertencem s elites, nem num plano intelectual, nem no plano econmico-social. Faz exceo, a famlia de Gustavo, personagem de MPQ.

    Cada novela conta com um nmero limitado de personagens.

  • Como caracterstica de Adonias Filho, a linguagem bem trabalhada. Predominam os perodos curtos, incisivos. Linguagem concisa. O que ressalta, em termos gerais, sobretudo a adequao da linguagem aos fatos narrados, ao tipo de personagens que vivem os fatos, s posturas narrativas assumidas e aos ambientes onde se passa a ao. Assim a linguagem coloquial bem mais presente em PED, pela influncia da narrativa regionalista, dos ambientes e pelo carter e situao scio-cultural dos personagens.

  • Recorrncia de determinados recursos expressivos. A explorao de tais recursos expressivos revela o tom potico que o autor imprime s narrativas.

  • b) So freqentes as metforas e comparaes que exploram os aspectos sensoriais (lembrando o Barroco e o Simbolismo ), chegando mesmo a sensaes sinestsicas.a) Uso freqente de metforas e comparaes, expressas em formas bem diversificadas.

  • c) explorao do valor sugestivo da FRASE NOMINAL, em si mesma ou associada a outros recursos expressivos, como:

    a antecipao que ressalta o valor significativo do adjetivo ;a inverso que ressalta o sentido do termo em posio especial;a enumerao nominal ou associada a uma enumerao verbal.

  • d) Enumerao assindtica, bimembre, trimembre ou polimembre, nominal ou verbal, que imprime uma cadncia ao texto, marcando o ritmo, dando-lhe uma musicalidade.

  • e) As metonmias so constantes, sobretudo aquelas que expressam o lugar para indicar as pessoas que nele vivem. f) O uso significativo dos tempos verbais, dos advrbios ou adjuntos adverbiais de tempo e lugar como indicadores do tempo narrativo.

  • g) ASSNDETO h) A juno do concreto ao abstrato i) O valor sugestivo-enftico da repetio