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Adopcao do Sistema ECTS na Europa.
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A ADOPO DO S ISTEMA DE CRDITOS ECTS E A
REFORMA CURRICULAR DAS L ICENCIATURAS NA
FACULDADE DE C I NCIAS SOC IAIS E HUMANAS
DA UNIVERS IDADE NOVA DE L ISBOA
1. Em 1988, foi criado um programa comunitrio de transferncia de crditos
destinado a facilitar a mobilidade de estudantes da Comunidade Europeia
dentro do programa ERASMUS. A este sistema de transferncia de crditos
deu-se o nome de ECTS (European Credit Transfer System), que traduz o
volume de trabalho anual do estudante e que simultaneamente um sistema
de transferncia e de acumulao. At hoje, este sistema continua incorporado
no actual Programa Scrates/Erasmus e est adoptado em todos os programas
de mobilidade dos estudantes em mais de mil instituies de ensino superior
em toda a Europa, mas s agora as universidades portuguesas esto a
adaptar-se a este sistema. A Faculdade de Cincias Sociais e Humanas decidiu
avanar j para o novo sistema de crditos renovando todas as suas
licenciaturas. Ao mesmo tempo, aproveitando esta histrica oportunidade,
adoptou o sistema maior/minor (major/minor, na tradio anglo-americana)
como filosofia curricular fundamental. Estas duas transformaes representam
um enorme esforo de renovao do sistema das licenciaturas, que se espera
ver j implementado a partir de 2002-03. Em termos de faculdades
humansticas, de artes, letras ou cincias sociais e humanas, trata-se de uma
inovao absoluta em Portugal.
2. A partir da Declarao de Bolonha, ratificada em 1999 por 29 ministros da
Educao de diferentes pases europeus, concordou-se na necessidade de
facilitar a mobilidade dos estudantes quer para fins acadmicos quer para fins
profissionais, para o que se concordou na adopo generalizada do ECTS. A
Associao de Reitores Europeus insistiu igualmente na urgncia da criao de
um quadro de qualificaes profissionais mais legvel no espao europeu e de
um sistema comum de acreditao das licenciaturas. No se trata tanto de
promover uma uniformidade de planos curriculares, o que seria impraticvel e
inaceitvel, mas de facilitar o reconhecimento das habilitaes de graduao e
de ps-graduao, respeitando a especificidade de cada instituio e as
diferenas entre pases. So trs os grandes objectivos a alcanar a partir da
Declarao de Bolonha: a mobilidade, a empregabilidade e a competitividade.
Estes trs objectivos tm sido objecto de um largo debate em todos os pases
2
da Unio Europeia. A mobilidade depende da implementao do sistema de
crditos ECTS e do Suplemento de Diploma,[1] que j mereceram um grande
consenso. A empregabilidade uma preocupao geral de todos os pases,
mas no deve reduzir a criao de cursos a uma lgica exclusiva de emprego.
Como bem afirmam Guy Haugh e Christian Tauch, The change to a two-tier
structure does not necessarily come with in-depth reform of the underlying
curricula. The debate has now taken into account that there are various ways in
which first degrees can be "relevant to the European labour market" even
though they are not all narrowly geared towards a particular professional
occupation. (Trends in Learning Structures in Higher Education (II), Follow-
up Report to the Bologna Declaration)[2]. Uma instituio que queira afirmar-se
hoje como instituio de ensino superior de qualidade no ignorar a
importncia da competitividade dentro e fora do pas em que est inserida.
Junta-se a esta necessidade o desejo de criar cursos atractivos para a
comunidade educativa. O crescente interesse desta dimenso levou j, por
exemplo, a que se considere o facto de a Europa poder tornar-se um grande
centro de estudos bastante atractivo para estudantes da Amrica latina, que,
alis, est a seguir este processo com bastante ateno.
3. importante ressalvar a preocupao de alguns pases sobre as
consequncias mais adversas da Declarao de Bolonha que apontariam para a
obrigatoriedade da creditao nica de todos os cursos, o que no faz mais
sentido, no s porque tal nunca constituiu um objectivo prioritrio mas
tambm porque esse objectivo jamais seria compatvel com a diversidade e a
liberdade que devem existir na (re)construo dos currculos de ensino
superior e que por todos reclamada como princpio inegocivel. As
observaes de Guy Haugh e Christian Tauch parecem-nos pertinentes a este
respeito: Some fears which were initially felt from the Bologna Declaration
seem to be diminishing or even vanishing. It is now in general accepted that:
the Declaration does not challenge the diversity of systems and disciplines, but
rather to promote it and organise it; it is fully compatible with binary systems;
credit systems do not deprive universities of the possibility to organise their
curricula in a coherent way, and do not oblige them to accept without
discrimination all credits which students would like to transfer; there are
various ways in which degrees can be relevant to the labour market and the
need is for a diversity of first degrees opening possibilities in the labour market
and/or the way to various types of postgraduate studies. Os estudantes
europeus tambm esto atentos a este processo e, numa declarao conjunta,
chamaram igualmente a ateno para aquilo que os compromissos de Bolonha
3
verdadeiramente significam: The Bologna Declaration focuses on
qualifications and not on content or academic degrees. The Bologna process
aims at creating convergence and, thus, is not a path towards the
standardisation or harmonisation of European higher education. This also
means we are not talking about the creation of a new category of European
degrees/qualifications but of the setting up of a common reference for existing
degrees/qualifications. We would like to call it making the structures
somewhat alike.[3] O sistema ECTS igualmente facilitador da mobilidade
interna, como conclui, alis, o segundo relatrio de Guy Haugh e Christian
Tauch, Towards a European higher education area: survey of change and
reforms from Bologna to Prague Part II: In a number of countries the
development of ECTS is also encouraged as a tool facilitating internal mobility,
i.e. mobility between institutions and/or sectors of higher education in the
same country. This has been mentioned by several countries with a federal-
type structure in education (Germany, Spain, Switzerland) but also by e.g.
Slovakia.[4]
4. Em Maro de 2001, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas
redige uma proposta de lei, cujos primeiros artigos determinam a adopo do
ECTS na organizao curricular nacional: 1 - As instituies universitrias
devero organizar os cursos nela leccionados em conformidade com o sistema
de unidades de crdito previsto no presente diploma. 2, 1) Cada ano lectivo
corresponde a 60 unidades de crdito, que podero ser repartidas de forma
equitativa por perodos trimestrais ou semestrais. 2) Na determinao do
nmero de unidades de crdito equivalente a cada unidade curricular, sero
tidos em considerao o nmero e tipo de horas lectivas, bem como o tipo e
volume de trabalho a desenvolver fora dos perodos lectivos. Estes princpios
de organizao curricular foram tidos em considerao na presente reforma da
FCSH, que aceitou o princpio de que uma licenciatura (com esta ou outra
designao) no poder ter menos de quatro anos de formao. De notar
ainda que o ltimo artigo daquela proposta de diploma legal sugerido pelo
CRUP anula qualquer possibilidade de se manter o actual sistema de crditos
nacionais, revogando-se o diploma de 1980 que institua esse sistema: Com a
entrada em vigor do presente diploma expressamente revogado o Decreto-
Lei n 173/80, de 29 de Maio, bem como quaisquer outras normas que o
desenvolvam ou apliquem. Esta consagrao do ECTS est tambm bem
expressa nos relatrios da Comisso Europeia de Educao sobre o programa
SCRATES, desde a sua implementao: Within its remit established by the
Treaty, the SOCRATES programme has continued and strengthened the
4
implementation of the ECTS for awarding and transferring university course
units. The number of higher education establishments (faculties or
departments) using the ECTS system rose from 145 in 1989 to over 1 200 (5
000 faculties or departments) in 1999. This figure covers approximately half the
Erasmus students. The ECTS system is henceforth part of the institutional policy
of establishments and is set to spread further in the near future. (Final
Commission Report on the Implementation of the SOCRATES programme,
1995-1999). Existe j uma disposio governamental que aponta o caminho da
harmonizao do ensino superior portugus com os padres europeus. Assim,
na proposta de lei n 104/VIII, inscrita nas Grandes opes do Plano para 2002
(Dirio da Assembleia da Repblica - II Srie A - Nmero 6, Suplemento, de 15
de Outubro de 2001), declara-se: No mbito do Ensino Superior, o Processo
de Bolonha, subscrito por Portugal, vai implicar uma progressiva harmonizao
deste grau de Ensino nos pases da Unio Europeia. Este processo
conjuntamente com a aposta na qualidade e na consolidao do sistema do
Ensino Superior vai determinar a orientao poltica para 2002:
incio do processo de harmonizao - criao de um nico grau inicial,
acabando com a dualidade bacharelato / licenciatura; (...)
diversificao da oferta ps-graduada e de estgios de insero
profissional de forma a responder s necessidades, no s do Ensino
Superior e da investigao, mas tambm do sector empresarial, para o
que se preconiza a criao de parcerias;
prosseguimento da flexibilizao da governao, organizao e gesto
das instituies que possibilitem responder aos novos contextos do
ensino superior;(...)
prosseguimento do aumento de vagas nos cursos nas reas da sade e
das artes;
aprofundamento da avaliao do ensino superior, nomeadamente,
atravs do aproveitamento dos resultados recorrentes do primeiro ciclo
de avaliao e de continuao do segundo ciclo de avaliao,
abrangendo a totalidade das instituies (subsistemas universitrio,
politcnico, pblico e privado e cooperativo).
Fica, portanto, claro que a aposta numa reestruturao da creditao de
acordo com os princpios do sistema ECTS contribui decisivamente para o xito
da internacionalizao de qualquer plano de estudos. Aceitando este desafio e
5
acreditando nestas perspectivas de futuro, a FCSH definiu os seguintes
objectivos gerais para a sua reforma curricular:
Passar de um sistema mais fechado de licenciaturas tendencialmente
sem liberdade de escolha (faculty-oriented) para um sistema mais
aberto, de amplas escolhas (student-oriented), significando uma
maior interveno do estudante na escolha do seu percurso de
formao dentro do maior ou menor leque de possibilidades que lhe
oferecido.
Abandono da concepo linear, rgida, fechada e departamental de
cada licenciatura, substituindo-a pelo princpio da abertura,
flexibilidade e comunicabilidade interdepartamental de percursos.
Introduo do sistema maior/minor no quadro de uma rede de
possibilidades de articulao interdisciplinar oferecidas
facultativamente aos estudantes.
Valorizao de um paradigma que favorea a participao activa e
crtica do estudante (baseado numa pedagogia da investigao), em
detrimento do paradigma do ensino magistral e enciclopdico
(baseado na transmisso de conhecimentos).
5. O Conselho Cientfico da FCSH considerou que esta reestruturao das
licenciaturas tem o objectivo de permitir que os futuros licenciados da FCSH
possam desenhar percursos acadmicos polivalentes, assentes nas
potencialidades oferecidas pelos novos planos curriculares, e que estejam em
maior conformidade com as actuais exigncias dos mercados de trabalho em
que viro a actuar. As sadas profissionais dos licenciados das reas cientficas
das Cincias Sociais e Humanas obrigam a que estes se apresentem dotados
de conhecimentos instrumentais orientados para a flexibilidade e para a
articulao de carreiras, elas prprias sujeitas a reconverso. Sem negar a
vantagem estratgica para a nossa Faculdade de conservar linhas
profissionalizantes na rea do ensino e recordando os trs grandes objectivos
da Declarao de Bolonha (a mobilidade, a empregabilidade e a
competitividade, o desafio o de formar indivduos preparados
profissionalmente para as exigncias das sociedades contemporneas. A
Universidade assim entendida como espao de formao permanente e
interdisciplinar, porque permite em cada nvel de formao conjugar vrios
domnios do conhecimento cientfico e cultural, porque permite, de forma
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sequenciada ou espaada, uma actualizao de conhecimentos nos diferentes
graus de ensino ou nos diferentes diplomas disponibilizados pela instituio.
6. Um dos mais importantes princpios orientadores desta reforma curricular
a organizao da primeira graduao em licenciatura de quatro anos de
durao. Este princpio decorre no s das recomendaes europeias para
reduo gradual da durao da formao inicial, mas tambm importante
verificar que, na sociedade de hoje, as formaes de longa durao no so
mais competitivas nem respondem aos efeitos da globalizao do ensino
superior. Todas as resolues da Comisso Europeia apontam neste sentido,
sendo de destacar que na recente Conveno de Lisboa se reforou a
necessidade de adopo de um sistema comum de transferncia de crditos
dentro de uma certa equidade de graus acadmicos. Pedro Lourtie, relator
portugus da Conveno, chamou desde logo a ateno para o caminho a
seguir: O reconhecimento internacional das qualificaes ou perodos de
estudo realizado em instituies de ensino superior europeias, requer que se
consiga aplicar o reconhecimento mtuo dentro do Espao Europeu (o
conjunto dos pases signatrios da Declarao de Bolonha) e, por maioria de
razo, dentro de cada pas. A Conveno de Lisboa fornece uma base para o
processo de reconhecimento de qualificaes relativas ao ensino superior
(qualificaes de acesso, perodos de estudo e qualificaes finais). No
entanto, esta conveno, sendo importante no plano dos princpios e dos
procedimentos, no quadro actual, fica aqum dos objectivos especficos
estabelecidos pela Declarao de Bolonha. Um passo concreto para o
reconhecimento sistemtico de qualificaes e perodos de estudos ser a
utilizao generalizada de uma unidade de estudo elementar coerente, tal
como num sistema de acumulao e transferncia de crditos.[5] Neste mesmo
sentido se pronunciou o CRUP, em parecer de 17-4-2001, recomendando que
em Portugal se adopte a seguinte organizao dos graus acadmicos iniciais:
O primeiro ciclo constitudo pelo grau de licenciado (L4) ao fim de quatro
anos, com formao de banda larga, mas admitindo no ltimo ano opes que
podem desde j conduzir a alguma especializao. Para alguns cursos, com
especificidade no que se refere exigncia de qualificaes para o exerccio
profissional, a licenciatura poder durar cinco anos, admitindo-se que no
ltimo ano, possa assumir a figura de uma ps-graduao complementar de
formao (PGC) (...). Esta recomendao ajusta-se reforma curricular
promovida pela FCSH, que organiza os seus planos curriculares em
licenciaturas de quatro anos, com a possibilidade de acrscimo de uma ps-
graduao profissional de um ano para os cursos de formao inicial de
7
professores, por exemplo. Este tipo de formao profissionalizante no foi
negligenciada, uma vez que todos os cursos vocacionados para a docncia nos
Ensinos Bsico e Secundrio foram revistos e reestruturados.
7. A reforma curricular geral tem sempre como estrutura de base um curso
maior, que corresponde a 180 crditos ECTS, e a escolha de um outro curso
minor ou uma rea opcional, com o valor total de 60 crditos ECTS. O
cruzamento de saberes permite que um estudante se inscreva no maior em
Histria, por exemplo, e num minor em Cincias da Comunicao. As
combinaes de cursos so variadas. Numa segunda fase, toda a Universidade
pode beneficiar com este sistema de crditos e com o princpio da majorao
dos cursos, porque se permite a mobilidade entre cursos de reas cientficas
diferentes. Por exemplo, no futuro nada impedir um estudante de Direito de
completar o seu curso maior com um curso minor na rea das cincias sociais e
humanas e vice-versa. Na rea das lnguas estrangeiras, a enorme flexibilidade
do novo sistema permite a combinao de trs lnguas, um tipo de licenciatura
muito apetecido pelo mercado internacional e que no existia at ao momento
em Portugal. A diversificao das combinaes curriculares refora ao mesmo
tempo a necessidade de o estudante se tornar verdadeiramente o responsvel
maior pela sua formao inicial.
Cursos Maior
Antropologia
Cincias da Comunicao
Cincias Musicais
Estudos Literrios e Comparados
Estudos Portugueses e Alemes
Estudos Alemes
Estudos Ingleses e Alemes
Estudos Ingleses, Norte-Americanos e Anglo-Portugueses
Estudos Portugueses e Ingleses
Estudos Portugueses e Espanhis
Estudos Franceses e Espanhis
Estudos Portugueses (Lngua e Literatura)
Estudos Portugueses (Cultura)
Estudos Portugueses e Clssicos
Estudos Portugueses e Franceses
Geografia e Planeamento Regional
8
Histria
Histria da Arte
Cincia Poltica
Relaes Internacionais
Lingustica
Sociologia
Cursos minor
Antropologia
Arte Portuguesa
Cincias da Comunicao
Cincias Musicais
Cincia Poltica
Comunicao, Arte e Cultura
Estudos Alemes
Estudos Clssicos
Estudos Franceses
Estudos Hispnicos
Estudos Ingleses, Norte-Americanos e Anglo-Portugueses
Estudos Literrios e Comparados
Estudos de Populao e Desenvolvimento
Estudos Portugueses
Formao Educacional Geral e Didcticas Especficas (Cincias Musicais)
Formao Educacional Geral e Didcticas Especficas (L.L.M. - Estudos
Portugueses e Alemes)
Formao Educacional Geral e Didcticas Especficas (L.L.M. - Estudos
Portugueses e Ingleses)
Formao Educacional Geral e Didcticas Especficas (L.L.M. - Estudos
Portugueses e Franceses)
Formao Educacional Geral e Didcticas Especficas (L.L.M. - Estudos
Portugueses e Espanhis)
Formao Educacional Geral e Didcticas Especficas (L.L.M. - Estudos
Ingleses e Alemes)
Formao Educacional Geral e Didcticas Especficas (L.L.M. - Estudos
Portugueses)
Formao Educacional Geral e Didcticas Especficas (Filosofia)
9
Formao Educacional Geral e Didcticas Especficas (Geografia)
Formao Educacional Geral e Didcticas Especficas (Histria)
Formao Educacional Geral e Didcticas Especficas (Lingustica)
Filosofia
Geografia
Histria
Histria de Portugal
Histria da Arte
Histria e Teoria das Ideias
Lingustica Geral
Lingustica para as Cincias Sociais e Humanas
Literatura Tradicional e Patrimnio Cultural
Literatura Portuguesa
Relaes Internacionais
Sociologia
Traduo
[1] O conceito de Suplemento de Diploma, a par do conceito de Europasse, constituem referncias fundamentais que resultam j da aplicao dos princpios da Declarao de Bolonha. No Seminrio Internacional de Leiria, definiram-se do seguinte modo os dois conceitos: The Diploma Supplement is a device to provide information on the nature, level, content, context and status of individual qualifications - in order facilitate their fair recognition. Europass is a system for recording work-based periods of study abroad.(Credit Accumulation and Transfer Systems, Leiria, 24-25 de Novembro de 2000). Disponvel em: http://www.esib.org/prague/documents/bp-credits_ats.htm. Originalmente, o Suplemento de Diploma resultou de um entendimento entre os pases membros da Unio Europeia relativamente ao processo de reconhecimento administrativo dos diplomas. Decidiu-se ento que A finalidade deste Suplemento fornecer dados independentes suficientes para promover a transparncia internacional e um reconhecimento justo, acadmico e profissional, das qualificaes (diplomas, graus, certificados, etc.). O Suplemento foi concebido para proporcionar uma descrio da natureza, nvel, contexto, contedo e estatuto dos estudos efectuados e devidamente concludos pelo indivduo mencionado no diploma ou certificado original, ao qual o Suplemento apenso. Este ltimo deve ser isento de quaisquer juzos de valor, declaraes de equivalncia ou sugestes sobre reconhecimento. Devem ser preenchidas as oito seces. O no preenchimento de alguma destas seces dever ser justificado.(http://europa. eu.int/comm/education/ recognition/dspo.pdf)
[2] Disponvel em:
[3] The National Union of Students in Europe. Documento preparado pelo Committee on Prague 2001, Board Meeting 38, April 2000, Vilnius, Lithuania. Disponvel em:
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[4] Disponvel em:
[5] Pedro Lourtie, A Declarao de Bolonha, in
Carlos Ceia
A reforma curricular da FCSH e o futuro dos cursos de LLM, Dia dos Cursos de Letras e Cincias Humanas, Conselho de Cursos de Letras e Cincias Humanas, Universidade do Minho, Braga, 30 de Outubro de 2002. Verso definitiva: "A Adopo do Sistema de Crditos ECTS e a reforma curricular das licenciaturas na Faculdade de Cincias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa",
Publicado em Revista do SNESup, n 4, 2002.